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1 
 
 
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Lista de Questões: Diversidade e Inclusão 
Professor Renato Lacerda 
 
 
 
1. (CESGRANRIO/IPEA/2024) A democracia está intimamente relacionada à ideia de soberania 
popular e de autogoverno e, por conseguinte, de que todos participem da produção das leis que 
regerão a comunidade, diretamente ou através de seus representantes. A democracia, contudo, 
não se reduz ao princípio majoritário. Para que se tenha verdadeiramente uma democracia, não 
basta assegurar a prevalência da vontade de determinada maioria. É preciso assegurar, 
igualmente, que o conjunto mais amplo de pessoas possa participar do processo de formação de 
tal vontade majoritária. Nessa medida, o respeito a direitos fundamentais constitui uma pré-
condição para a própria existência do processo democrático. Onde não há direitos políticos iguais 
para todos os cidadãos, livre circulação da informação ou liberdade de expressão, não haverá 
democracia, ainda que se respeite um processo de deliberação majoritária. 
 
MELLO, P. Proteção à vulnerabilidade na jurisprudência do supremo tribunal federal: a defesa da população LGBTI+. Revista da AGU, 
Brasília, DF, v. 19, n. 1, p. 21, jan.-mar. 2020. Disponível em: https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/AGU/article/view/2631. Acesso em: 
27 dez. 2023. Adaptado. 
Considerando-se a proteção dos direitos de grupos minoritários e vulneráveis, e em consonância 
com as ideias expostas acima, a relação entre democracia e vulnerabilidade 
a) supõe a viabilização de políticas públicas de proteção a grupos vulneráveis, as quais devem 
desconsiderar como critérios válidos a identidade de gênero, etnia, raça ou cor, no momento de 
sua implantação. 
b) reitera que a vulnerabilidade, em maior ou menor grau, é uma condição presente em todas as 
pessoas, sendo, portanto, falsa a premissa de que, em regimes democráticos, existam grupos de 
pessoas que ostentem uma condição de maior debilidade ou de menor capacidade de 
autodefesa diante de determinadas violências. 
c) implica respeito e reconhecimento à existência de grupos vulneráveis, isto é, pessoas que, de 
modo geral, têm maior dificuldade de se fazer representar nas instâncias de decisão política. 
d) baseia-se no conceito de minoria enquanto grupo numericamente inferior de pessoas que 
possuem uma identidade distinta daquela que é tida como a identidade dominante, de forma 
que os negros não se encaixariam naquilo que em geral se entende por minorias vulnerabilizadas. 
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e) reduz-se, de toda forma, ao princípio majoritário, isto é, para que se tenha verdadeiramente 
uma democracia, basta assegurar a prevalência da vontade de determinada maioria, de forma 
que a proteção de grupos minoritários esteja necessariamente a ela submetida. 
2. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2023) No início do mês de setembro de 2023, um jornal de grande 
circulação no país anunciava o seguinte: 
Um dos eventos mais aguardados pelo empresariado brasileiro [...] ocorre em meados de 
setembro em Nova York (EUA) e já conta com empresários como Luiza Trajano (Magazine Luiza), 
Suelma Rosa (Unilever), Alexandra Pain (C6 Bank) e Reynaldo Goto (BRF). Promovido pelo Pacto 
da ONU, o evento é disputado porque atrai notáveis pensadores para discutir como a iniciativa 
das próprias empresas tem peso para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
(ODS), metas da Agenda 2030, que prevê, por exemplo, redução de gases estufa e inclusão de 
minorias. 
SUSTENTABILIDADE reúne empresários em evento da ONU. Folha de S. Paulo. Coluna Painel S. A. 4 set. 2023. Disponível em: 
https://www1. folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2023/09/sustentabilidade-reune-empresarios-em-evento-da-onu.shtml. Acesso em: 7 
set. 2023. 
Considerando-se que uma gestão ambiental eficiente nas organizações — incluindo a iniciativa 
privada — é fundamental para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 
constata-se que as diretrizes de governança corporativa devem 
a)promover iniciativas de desenvolvimento econômico em países em desenvolvimento, buscando 
contribuir para a geração de riquezas, a despeito de uma distribuição de renda mais equânime, 
entendendo como secundários, portanto, o consumo e as produções responsáveis e a redução 
das desigualdades. 
b) apartar e distinguir diferentes temas no campo do desenvolvimento sustentável, para, com isso, 
garantir que políticas e iniciativas de erradicação da pobreza e de redução das desigualdades 
sejam consideradas de forma isolada e desligadas de ações contra a mudança global do clima, 
e a proteção das vidas marinha e terrestre. 
c) defender e difundir a ideologia de gênero, impor obstáculos ao desenvolvimento econômico 
(ao promover o trabalho decente) e interditar permanentemente o uso de combustíveis fósseis em 
todo o planeta, já no ano de 2025. 
d) estimular iniciativas de proteção às vidas na terra e nas águas do planeta, sensibilizar as 
populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento para o consumo e a produção 
consciente de bens e serviços, e estimular o crescimento econômico desigual e o acesso restrito a 
serviços de saúde e educação. 
e) estar atentas — em especial levando-se em conta seus princípios de transparência e 
responsabilidade social — à viabilidade econômico-financeira do negócio na mesma medida em 
que gerenciam adequadamente os riscos relativos às suas externalidades negativas e os aspectos 
sócio- trabalhistas do empreendimento, como valorização da diversidade, incluindo gênero, raça, 
cultura e orientação sexual. 
3. (NC UFPR/FUNPAR/2022) Os problemas de diversidade e pluralismo colocados em pauta pelas 
sociedades multiculturais, a partir da década de 1980, obrigaram-nos a uma nova reflexão sobre 
o reconhecimento universalista proposto pela Modernidade. Os movimentos sociais organizados 
por homossexuais, negros, mulheres, entre outros grupos, passaram a reivindicar a efetiva 
realização da igualdade de oportunidades e o fim dos princípios discriminatórios. Deu-se, então, o 
estabelecimento de políticas públicas que ficaram conhecidas como políticas de ação afirmativa. 
 
(O’DONNEL, Julia et al. Tempos modernos, tempos de sociologia. Rio de Janeiro: Editora do Brasil, 2018.) 
 
Com base na argumentação das autoras, pode-se afirmar que: 
a) em termos práticos, a defesa desse novo tipo de reconhecimento social estimula diferentes 
ações de inclusão social, com exceção da “política de cotas”. 
b) as políticas de ação afirmativa constituem uma estratégia ideológica pouco eficaz, 
correspondendo a uma agenda globalista. 
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c) movimentos sociais organizados por homossexuais, negros e negras (entre outras minorias) estão 
hiper- representados na sociedade em virtude das recentes políticas públicas de ação afirmativa, 
gerando grandes distorções e privilégios para estes grupos favorecidos. 
d) é necessário amplo debate sobre os temas da diversidade e representação social, atitude 
imperativa para atualização de categorias fundamentadas em pressupostos pré-modernistas. 
e) ações afirmativas se baseiam em um pressuposto que leva em conta as condições desiguais 
de determinados grupos sociais para acesso às oportunidades sociais. 
4. (CONSULPLAN/Pref. Orlândia/2023) No ordenamento jurídico brasileiro, a garantia à população 
negra da efetivação da igualdade de oportunidades é viabilizadamediante o estabelecimento 
de ações afirmativas. Estas ações tratam de iniciativas 
a) que visam acabar com o preconceito racial. 
b) contidas exclusivamente no Estatuto da Igualdade Racial, para a população negra. 
c) presentes em programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada 
para a correção das desigualdades raciais. 
d) delimitadas, no caso brasileiro, à garantia da concessão de cotas de vagas em concursos 
públicos e no ingresso em instituições de ensino superior. 
5. (IDECAN/PM-CE/2023) Acerca do racismo e das práticas preconceituosas, analise os itens 
abaixo: 
I. Discriminar brasileiros que vivem na região Nordeste não é considerado crime no Brasil, 
mas configura conduta racista passível de responsabilização cível. 
II. Para que a xenofobia seja considerada crime de preconceito, é necessária que seja 
praticada contra estrangeiros. 
III. Como a liberdade de expressão não é absoluta no Brasil, ela, em regra, não impedirá a 
responsabilização criminal das pessoas que emitem opiniões xenófobas nas redes sociais. 
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas III. 
d) apenas I e II. 
e) I, II e III. 
6. (CESGRANRIO/IPEA/2024) Considere o texto sobre a Lei Júlio Lancellotti. 
A Lei 14.489, de 2022, é designada Lei Padre Júlio Lancellotti por uma referência ao religioso que, 
desde 1986, promove trabalhos sociais na cidade de São Paulo. Coordenador de uma pastoral, 
Lancellotti usou uma marreta para remover pedras pontiagudas instaladas sob um viaduto pela 
prefeitura da capital paulista. O gesto já foi repetido em outras ocasiões pelo padre, que usa sua 
página numa rede social para denunciar a arquitetura hostil em outras cidades. Essa lei altera o 
Estatuto da Cidade para estabelecer entre suas diretrizes a “promoção de conforto, abrigo, 
descanso, bem-estar e acessibilidade na fruição de espaços livres de uso público, seu mobiliário e 
interfaces com espaços de uso privado”. 
Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/12/22/lei-padre-julio-lancellotti-que-proibe-arquitetura-hostil-e-
promulgada. Acesso em: 20 nov. 2023. Adaptado. 
Essa recente lei tem como propósito principal evitar a 
a) especulação imobiliária, discriminando os materiais de construção adequados para os espaços 
públicos. 
b) prescrição do Estatuto da Cidade, garantindo a fruição de espaços públicos urbanos livres de 
arquitetura hostil. 
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c) exclusão social de grupos vulneráveis, garantindo a acessibilidade de pessoas em situação de 
rua aos espaços públicos. 
d) permanência de grupos sociais minoritários nos espaços públicos, indicando a prática de uma 
arquitetura menos hostil. 
e) utilização popular indiscriminada de praças, calçadas, viadutos e jardins, restringindo o 
vandalismo nos espaços públicos. 
7. (IDECAN/PM-CE/2023) “Discriminação racial é qualquer distinção, exclusão ou restrição 
baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o 
efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de 
direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou 
em qualquer outro domínio da vida pública.” Convenção Internacional sobre a Eliminação de 
todas as Formas de Discriminação Racial de 1965. 
Nessa temática, analise as proposições abaixo e responda o que se pede. 
I. A escravidão dos africanos no Brasil se constitui a partir da ideologia racista, de 
superioridade de uma raça sobre as demais, e continua sendo reproduzida no pós abolição. 
II. O racismo e as desigualdades raciais no Brasil fazem parte da formação histórica, das 
dinâmicas da sociedade e de suas estruturas que atuam na produção e manutenção de 
hierarquias, possibilidades e lugares sociais. 
III. Racismo institucional é, portanto, qualquer sistema estrutural de desigualdade que se 
baseia na raça, que somente pode ocorrer em instituições públicas, tais como, órgãos 
públicos governamentais, descrito como o acesso desigual por conta do pertencimento 
racial a bens, serviços e oportunidades, sendo normativo, mesmo sem ser legalizado. 
IV. a raça não é uma condição biológica, mas uma condição social e cultural, criada, 
reiterada e desenvolvida na trama das relações sociais, envolvendo jogos de forças sociais 
e progressos de dominação e apropriação. 
Após analisar as assertivas acima, marque a alternativa certa: 
a) I e II estão errados 
b) II e III estão corretos 
c) III e IV estão errados 
d) I e IV estão corretos 
e) II e IV estão errados 
8. (FUNDATEC/IFC/2023) Em consonância com a publicação “Relações Raciais: Referências 
Técnicas para atuação de psicólogas/os” (CFP, 2017), em que se evidencia a pesquisa publicada 
no Relatório Anual das desigualdades Raciais no Brasil (2007, 2008), na qual se constatou que os 
brasileiros brancos viviam em “um país” com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio 
equivalente a 44ª melhor posição do mundo, enquanto que os brasileiros negros viviam “em um 
Brasil” onde o IDH médio é equivalente ao 104º lugar (p. 49). Assim, as Referências Técnicas sobre 
as relações raciais relacionam tais dados a uma prática que: 
“(..) pode ser considerada a principal responsável pelas violações de direitos dos grupos raciais 
subalternizados. Efetivada em estruturas públicas e privadas do país, essa prática é marcada pelo 
tratamento diferenciado, desigual. Indica, pois, a falha do Estado em prover assistência igualitária 
aos diferentes grupos sociais” (p. 48). 
Como essa prática é denominada? 
a) Branqueamento. 
b) Racismo pessoal ou internalizado. 
c) Racismo Institucional. 
d) Racismo interpessoal ou intersubjetivo. 
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e) Teorias racialistas. 
9. (SUSTENTE/DPE-PE/2023) “Na construção da sociedade brasileira, o racismo é o cimento. Ele é o 
elemento que sustenta a estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira.” 
https://brasildedireitos.org.br/atualidades/o-que-racismo-estrutural 
O racismo tem classificações diferentes, conforme a forma em que acontece. Analise as 
afirmativas. 
I.Acontece quando a discriminação racial é normalizada e faz parte das estruturas da 
sociedade, nas relações sociais, econômicas, culturais e políticas. Nesses casos, mesmo que 
pessoas ou instituições sejam punidas por atos racistas, a responsabilização não reduz as 
desigualdades. 
II.Acontece quando as instituições públicas ou privadas agem de maneira racista, 
concedendo privilégios a determinados grupos sociais e desvantagens para outros. 
III.Se refere a atitudes de discriminação e preconceitos raciais praticadas por indivíduos 
contra indivíduos. 
É característica do racismo estrutural o indicado na(s) afirmativa(s): 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I e II. 
e) I e III. 
10. (FUNDATEC/PROCERGS/2023) Para Fornaziera et al. (2022), deve-se discutir o racismo como 
constitutivo e ineliminável da questão social no Brasil, reafirmando a necessidade desse debate 
no âmbito da formação e do trabalho profissional de assistentes sociais. Sobre a temática, 
assinale a alternativa correta. 
a) Qualquer análise que se proponha crítica, séria e em uma perspectiva de totalidade histórica 
pode ser feita descolada das particularidades sócio-históricas brasileiras. 
b) Não podemos perder de vista que as desigualdades sociais e de classe, no Brasil, são 
estruturadas e mediadassomente pelas desigualdades raciais. 
c) Compreender criticamente a realidade na qual intervimos como assistentes sociais pressupõe 
apreendermos os fundamentos da produção social dessa desigualdade, que assenta raízes no 
processo de construção social da noção de raça e, a partir disso, instaurou-se uma divisão social 
do trabalho, sendo a estratégia utilizada para dinamizar o processo de acumulação e 
desenvolvimento capitalista na Europa. 
d) O racismo e o sexismo são nexos estruturantes das desigualdades de classe no Brasil, haja vista 
nossa formação sócio-histórica calcada no escravismo colonial, no racismo e no 
heteropatriarcado. São as populações socialmente racializadas, em especial os homens, que 
sofrem diretamente os rebatimentos de todas essas assimetrias. 
e) O racismo é peça indispensável para o capitalismo, pois é o elemento que une a máquina de 
exploração e dominação do capital sobre os corpos racializados e também o sustentáculo de 
profundas iniquidades históricas vivenciadas pela maioria da população no país, que é 
constituída de negros e negras. 
11. (CEBRASPE - adaptada/MPE-SC/2023) Analise as assertivas abaixo quanto à questão étnico-
racial: 
I - Negar ou obstar emprego em empresa privada, em razão da raça do candidato à vaga, 
constitui racismo institucional. 
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II - O racismo recreativo consiste em ofensas raciais proferidas supostamente como piadas ou 
brincadeiras, em contexto de descontração, diversão ou recreação. 
III - Anúncio de emprego para empregada doméstica, em jornal de grande circulação, que 
contenha como item desejável “pele clara e boa aparência” é considerado uma manifestação 
de racismo ambiental. 
IV - Ações afirmativas são políticas públicas que têm por objetivo endossar discriminações étnicas, 
raciais, religiosas, de gênero, de classe, entre outras, a favor de grupos que sofreram ou sofrem 
exclusão socioeconômica, sendo exemplo de ação afirmativa, nesse sentido, a atual política de 
cotas raciais para ingresso em universidades públicas brasileiras. 
No que se refere às assertivas, é correto dizer que 
a) todas estão corretas 
b) todas estão erradas 
c) I e II estão corretas 
d) I, II e IV estão corretas 
e) I, II e III estão corretas 
12. (FGV/FHEMIG/2023) A pauta socioambiental está nas mesas de debates e expressões como 
injustiça ambiental ganham mais espaço nos diálogos. Elas sinalizam a dificuldade de promover 
adaptação às mudanças climáticas. No Brasil, esse debate teve impulsos recentes: a tragédia no 
Litoral Norte de São Paulo, durante o Carnaval de 2023, quando um temporal histórico deixou 
rastro de mais de 60 mortos e quase duas mil pessoas desabrigadas, em uma região que fora 
negligenciada quanto aos riscos de deslizamentos; e uma enchente histórica que deixou cidades 
do Acre isoladas e moradores sem acesso aos serviços básicos, em março do mesmo ano. 
“Programas ambientais precisam levar em conta racismo ambiental e justiça climática”, in https://www.jota.info/ (Adaptado) 
Com base no trecho e nos exemplos de desastres socioambientais citados, assinale a afirmativa 
que interpreta corretamente o sentido da expressão injustiça ambiental. 
a) Os eventos extremos afetam mais as populações historicamente excluídas. 
b) A vulnerabilidade social, na avaliação dos impactos de desastres ambientais, é uma variável 
indiferente. 
c) Os agentes ambientais e climáticos extremos afetam igualmente toda a população da região 
por eles acometida. 
d) Os fenômenos naturais penalizam mais os grupos que vivem em áreas rurais do que os que 
vivem em regiões urbanas. 
e) As populações marginalizadas são as principais causadoras dos impactos desastrosos da crise 
climática. 
13. (FUNDEP/Pref. Uberlândia/2023) “A crise climática é também humanitária e tem impacto direto 
na vida das populações negras, quilombolas e indígenas! [...] Uma vez que os mais ricos ocupam 
zonas arborizadas e cuidadas, [...] para os mais pobres é perversamente destinado ocupar as 
áreas marcadas por constantes deslizamentos e alagamentos no período chuvoso, escancarando 
o racismo ambiental presente na cidade (Recife), que culminou nas mais de 130 mortes ano 
passado (2022) [...].” 
Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/opiniao/2023/06/05/por-que-a-questao-das- 
mudancas-climaticas-tem-preocupado-a-juventude.htm. Acesso em: 5 jun. 2023. 
A afirmativa de que “a crise climática é também humanitária”, conforme apresentado na matéria, 
indica que 
a) a crise climática afeta as populações mais pobres, livrando as mais ricas, que ocupam espaços 
salutares. 
b) a distribuição dos locais de habitação nas cidades leva em conta o perfil racial dos habitantes. 
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c) as formas de ocupação das cidades têm relação direta com as condições materiais de 
existência de seus habitantes. 
d) os desastres que afetam os mais pobres são derivados de escolhas incorretas para os locais de 
moradia. 
14. (FGV/CM Fortaleza/2024) A Constituição Federal dispõe que a prática do racismo constitui 
crime inafiançável e imprescritível. Sobre as diversas formas de racismo, analise os itens a seguir: 
I. Racismo institucional; 
II. Racismo religioso; 
III. Racismo reverso; 
IV. Racismo ambiental. 
Constitui tipo de racismo o que se apresenta em 
a) I, III e IV, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) I, II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
15. (FGV/CD/2024) No Brasil, racismo estrutura as desigualdades 
Não há país democrático quando não há direitos humanos para mais da metade da população. 
Nunca é demais enfatizar o peso, o papel preponderante do racismo na estruturação das imensas 
desigualdades existentes neste país, que, aliás, se destaca mundialmente nesse quesito. 
(Trecho de artigo de Cida Bento, em parceria com o jornalista Flávio Carrança, da Comissão de 
Jornalistas pela Igualdade Racial - SP, para o Jornal Folha de São Paulo, 30/08/2023.) 
Sobre a pauta racial é correto afirmar que 
a) a Convenção Interamericana contra o Racismo, Discriminação Racial e Formas correlatas de 
intolerância não tem status formal de emenda à Constituição nº 405. 
b) não podemos considerar como discriminação odiosa as medidas especiais ou ações 
afirmativas que têm como objetivo assegurar a igualdade material para pessoas pertencentes à 
um grupo específico. 
c) o racismo ambiental é um conceito que não merece respaldo pela doutrina já que desastres e 
catástrofes ambientais são imprevisíveis e afetam da mesma maneira os cidadãos. 
d) a Convenção de Durban trouxe avanços sobre as formas de intolerância latu sensu. 
e) a violência obstétrica e apresenta na mesma proporção entre mulheres negras e brancas. 
16. (CESGRANRIO/BANRISUL/2023) Um militante político atua em vários movimentos buscando a 
igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, independentemente da origem social ou 
de qualquer outro critério que não considere o mérito pessoal e as qualificações para atuar em 
qualquer cargo, emprego ou função. Para reforçar seus projetos, organiza um núcleo no setor 
bancário, responsável por identificar oportunidades de inserção da comunidade negra no 
mercado financeiro. Nos termos da Lei Federal nº 12.288, de 20 de julho de 2010, os programas e 
medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das 
desigualdades raciaise para a promoção da igualdade de oportunidades são considerados 
ações 
a) Discriminatórias 
b) Alocativas 
c) Afirmativas 
d) Preferenciais 
e) libertárias 
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17. (CESGRANRIO/IPEA/2024) 
 
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Racismo Estrutural e Segurança Pública: caminhos para a garantia do direito às vidas 
negras. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023. Nota Técnica, 20 nov. 2023. Disponível em: https:// 
forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/11/nota-tecnica-desigualdade-racial-2023.pdf. Acesso em: 27 dez. 2023. 
Adaptado. 
De acordo com dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou 
4.944 ocorrências de crimes resultantes do racismo em 2022. Esse valor é 35% maior em relação a 
2021, o que indica a necessidade de medidas que possam reverter a tendência de crescimento 
desses crimes, como indicado na conferência mundial contra o racismo, discriminação racial, 
xenofobia e intolerância correlata, ocorrida em 2001, em Durban na África do Sul. Os conteúdos 
da declaração e do programa de ação aprovados nessa conferência reconhecem. 
a) a identidade étnica, cultural, linguística e religiosa dos africanos e afrodescendentes como 
passível de homogeneização cultural, e afirmam que as pessoas pertencentes a tais grupos devem 
ser tratadas de modo diferenciado para gozarem dos seus direitos humanos e liberdades 
fundamentais, livres de racismo e discriminação racial. 
b) a doutrina de superioridade racial como cientificamente falsa, moralmente condenável e 
socialmente injusta e perigosa, e afirmam que devem ser consideradas apenas se, juntamente 
com teorias que determinam a existência de raças humanas distintas, apontar suas peculiaridades 
e necessidades específicas. 
c) a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância correlata que ocorrem com base na raça, 
cor, descendência, origem nacional ou étnica, e afirmam que elas independem de múltiplas 
formas de discriminação calcadas em outros aspectos, como sexo, língua, religião, opinião política 
ou de origem social, propriedade, nascimento e outros. 
d) a religião e as crenças como contribuições para a promoção da dignidade e dos valores 
inerentes à pessoa humana, e afirmam a necessidade de adaptação das crenças religiosas 
relativas à origem racial ou étnica dos africanos e afrodescendentes para evitar discriminação 
racial, intolerância religiosa, atos hostis e de violência. 
e) o valor e a diversidade da herança cultural dos africanos e afrodescendentes, e afirmam a 
importância e a necessidade de que seja assegurada sua total integração à vida social, 
econômica e política, visando a facilitar sua plena participação em todos os níveis dos processos 
de tomada de decisão. 
18. (CESGRANRIO/IPEA/2024) O Atlas da Violência é um documento que busca retratar a violência 
no Brasil principalmente a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e 
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos do Ministério da Saúde. Os 
dados referentes ao ano de 2021 e divulgados em 2023 mostram que na contramão da diminuição 
de homicídios no país, em se tratando dos grupos sociais politicamente minoritários, o período 
recente foi marcado pelo recrudescimento da violência letal contra negros, indígenas e mulheres. 
[...] Entre 2012 e 2021, a taxa de homicídios de mulheres mortas dentro da residência cresceu 4,72%, 
ao passo que a taxa de mulheres vítimas de homicídio fora da residência teve queda de 31,1%. 
[...] Por fim, é importante salientar o recrudescimento recente da desigualdade na letalidade entre 
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mulheres negras e não negras. A taxa de mortalidade por homicídio de mulheres negras foi de 4,3 
por 100 mil mulheres negras, e a taxa entre não negras foi de 2,4 por 100 mil, ou seja, mulheres 
negras morrem 1,8 vezes mais do que as não negras por homicídio. Entre 2020 e 2021, enquanto a 
taxa de homicídios para mulheres negras cresceu 0,5%, entre as mulheres não negras houve 
redução de 2,8%. 
CERQUEIRA, Daniel; BUENO, Samira (coord.). Atlas da violência 2023. Brasília, DF: Ipea; FBSP, 2023, p. 4; 9-10. DOI: 
https://dx.doi.org/10.38116/ riatlasdaviolencia2023. Sumário Executivo. Disponível em: 
https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/12614/1/Livro_RI_Atlas_da_ Violencia_2023_sumario_executivo.pdf. Acesso em: 29 dez. 
2023. Adaptado. 
A partir dos dados do texto, observa-se que a(o) 
a) violência generalizada, no Brasil, é um problema endêmico, que vitimiza de forma equivalente 
vários setores da sociedade, de forma que homens e mulheres, negros e não negros, 
sistematicamente padecem de seus efeitos. 
b) violência de gênero segue sendo um grande problema no país, ainda que os assassinatos de 
mulheres ocorridos em suas residências, isto é, perpetrados, em sua maioria, por companheiros ou 
familiares, tenha decrescido de forma significativa nos últimos anos. 
c) democracia racial, isto é, o estado de plena igualdade entre as pessoas, independentemente 
de raça, cor ou etnia, fica evidenciada nos dados do texto, na medida em que não se vê um viés 
de raça no aumento da vitimização de pessoas no Brasil. 
d) diminuição de homicídios no país teve efeitos nos grupos sociais politicamente minoritários, que 
se beneficiaram, no período recente, pela queda da violência letal contra negros, indígenas e 
mulheres. 
e) risco aumentado de pessoas negras, se comparado a pessoas não negras, sofrerem violência, 
relaciona-se com o processo histórico brasileiro, que, marcado pelo colonialismo e a escravidão, 
concorreu para a deletéria naturalização da exclusão social, da discriminação e da 
subalternidade dos negros na sociedade em nosso país. 
19. (RENATO LACERDA/CNU/2024) Obra consagrada por tratar de questões raciais e populares no 
século XIX, a tela A Redenção de Cam, de Modesto Brocos (1852-1936), ainda hoje suscita 
polêmicas, sobretudo no que se refere a sua recorrente utilização como ilustração em teses 
favoráveis ao branqueamento da população brasileira. 
 
Analisando a obra e os temas a ela correlatos no que se refere às questões raciais, é possível 
destacar discussões contemporâneas como: 
a) A exclusão social de minorias étnicas em contextos urbanos, como manifestada nas políticas 
de gentrificação que impactam comunidades tradicionais. 
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b) O êxito das políticas públicas atuais em promover a igualdade racial, refletida na 
implementação de ações afirmativas como cotas em universidades públicas e concursos 
públicos. 
c) A representação de mulheres negras em posições de liderança política, comparando com o 
papel histórico das mulheres durante o período escravocrata no Brasil. 
d) O debate sobre a identidade nacional e o multiculturalismo, considerando a diversidade étnica 
e cultural na formação da sociedade brasileira. 
e) A influência das teorias eugenistas nas ciências sociais contemporâneas, especialmente em 
áreas como políticas públicas e ciência política. 
20. (CESGRANRIO/SEEC-RN/2024) Nas condições econômicas e sociais favoráveis ao masoquismo 
e ao sadismo criadas pela colonização portuguesa - colonização,a princípio, de homens quase 
sem mulher - e no sistema escravocrata de organização agrária do Brasil; na divisão da sociedade 
em senhores todo-poderosos e em escravos passivos é que se devem procurar as causas principais 
do abuso de negros por brancos, através de formas sadistas de amor que tanto se acentuaram 
entre nós; e em geral atribuídas à luxúria africana. 
 
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1994. p. 321. 
O texto acima auxilia na desconstrução de uma ideia, comumente atribuída à obra de Gilberto 
Freyre, e que é apontada por muitos como o mito da(o) 
a) democracia política 
b) democracia racial 
c) harmonia cultural 
d) equilíbrio de antagonismos 
e) antagonismo de contrastes 
21. (CESGRANRIO/SEAD-AM/2005) O reconhecimento social do Brasil como um país de 
democracia racial é: 
a) consensual, pois todos defendem que há igual nível de cidadania entre brancos e 
negros/pardos. 
b) consensual, dado que nenhuma esfera de governo reconhece as desigualdades existentes. 
c) polêmico, porém nada é feito para mudar tais desigualdades. 
d) polêmico, com discurso antirracista do governo federal e a inclusão de algumas ações de 
políticas afirmativas. 
e) inteiramente rejeitado, com ampla consciência das desigualdades raciais/étnicas e adoção 
ampla de políticas afirmativas. 
22. (CESGRANRIO/SEDUC-SP/2010) Cida, uma mulher negra, é contratada para cuidar de 
Estela,uma velha de 80 anos, que mora sozinha e é extremamente racista. Estela, a patroa, 
começa tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. A relação entre elas fica bastante 
tumultuada, mostrando rivalidade entre as duas por causa da cor da pele. Cida atura a tudo em 
silêncio e com humildade, por precisar do dinheiro. Um dia ela decide se vingar de Estela usando 
o próprio jogo de xadrez, com o qual Estela mostrava sua discriminação, preconceito racial e 
diversidade cultural e, não raro, dizia: 
“Presta muita atenção, neguinha, porque só vou te ensinar uma vez. O objetivo desse jogo é tomar 
o rei do adversário, que é a peça principal. As peças que valem menos são essas daqui,o peão. 
Peão é a mesma coisa que empregada doméstica,não vale nada.” 
Seu preconceito se expressava simbolicamente até na escolha das pedras: brancas para ela e 
pretas para Estela. 
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(O Xadrez das Cores. Filme de Ficção de Schiavon, 2004, 22min.). 
Tendo como referência o texto, assinale a alternativa que esclarece a noção de racismo como 
uma doutrina que 
a) prega a existência de raças humanas, com diferentes qualidades e habilidades, estabelecendo 
uma hierarquia entre elas com base em qualidades morais, psicológicas, físicas e intelectuais. 
b) prega a existência de raças humanas com as mesmas qualidades e habilidades, ordenadas de 
forma a garantir a igualdade entre as pessoas. 
c) afirma a existência de uma democracia racial. 
d) reconhece a existência de diferentes qualidades morais, psicológicas, físicas e intelectuais entre 
as raças. 
e) discute as minorias étnicas nas representações de classe social. 
23. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) 
Sabe-se que, no Brasil, há um racismo 
camuflado, o que é uma mentalidade tão 
perigosa quanto aquela que é assumida e 
declarada. O racismo camuflado é traiçoeiro 
e pode se manifestar tanto nos regimes 
autoritários quanto nas democracias. 
 De forma geral, no Brasil, as desigualdades 
sociais diminuíram, mas persistem as 
disparidades raciais. Por exemplo, pelos 
dados do IBGE, em 2008, 20,8% de estudantes 
brancos de 18 a 25 anos estavam 
matriculados no ensino superior, enquanto os 
negros eram apenas 7,7%. 
A associação das informações entre os quadros acima, considerando o ponto de vista 
antropológico e social, aponta para a conclusão de que, no Brasil, 
a) a índole do brasileiro eliminou a discriminação racial. 
b) em todos os segmentos sociais, há igualdade de oportunidades. 
c) a propalada democracia racial, no país, confirma o sucesso da mestiçagem. 
d) o mito da democracia racial é uma realidade associada às desigualdades sociais. 
e) as ações afirmativas contra o racismo não trazem mudanças na redução de desigualdades. 
24. (CESGRANRIO/EPE/2010) É dramática a situação das comunidades quilombolas brasileiras. 
[...] Para resgatar a dívida histórica da nação com essas comunidades e garantir para as presentes 
e futuras gerações a preservação da sua cultura, a Constituição assegurou aos remanescentes 
dos quilombos o direito à propriedade das terras que ocupam (art. 68 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias). [...] As forças hegemônicas têm conseguido sabotar a aplicação da 
Constituição nesse tema. [...] No Supremo Tribunal Federal (STF) está em julgamento uma Ação 
Direta de Inconstitucionalidade, [...] que, se acolhida, poderá agravar ainda mais o quadro. A 
ação questiona o Decreto 4887/03, que disciplinou o procedimento de reconhecimento das terras 
quilombolas. [...] O quadro é desalentador. A Constituição rompeu com a invisibilidade dos 
quilombolas, [...] mas só isso não basta. 
SARMENTO, Daniel. Os Deserdados. Jornal O Globo, 29 dez. 2013, p.18. 
A partir do texto, considerando que o rompimento com a invisibilidade dos quilombolas não basta 
para assegurar a cidadania plena a esses deserdados da terra, é fundamental que o(s) 
a) Supremo Tribunal Federal considere inconstitucional o Decreto 4.887/03. 
b) executivo crie instrumentos para inibir os avanços na legislação sobre o tema. 
c) quilombolas criem condições de luta pela terra por meio de invasões. 
d) poderes do Estado atuem para concretizar os direitos já estabelecidos em lei. 
e) parlamentares legislem contra a legalidade dos direitos das minorias étnicas do país. 
25. (CESGRANRIO/IPEA/2024) Considere o texto a seguir sobre a situação dos quilombolas. 
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A Constituição Federal de 1988 estabelece o direito à propriedade aos remanescentes das 
comunidades de quilombos que ocupem suas terras, cabendo ao Estado o dever de emissão dos 
títulos de propriedade. Essas terras ficaram conhecidas como Territórios Remanescentes de 
Comunidades Quilombolas. [...] De fato, apenas em 2003, o processo de identificação, 
reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes 
das comunidades dos quilombos foi regulamentado, tendo como órgão responsável na esfera 
federal o Incra. 
 
GONÇALVES, G. Acesso à água de famílias quilombolas inscritas no cadúnico e aspectos associados. Dissertação de Mestrado. 
Brasília: Ipea, 2021. p. 6. Adaptado. 
 
Pela primeira vez na história, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) investigou 
integrantes dos povos e comunidades tradicionais. De acordo com dados do Censo 2022, a 
população quilombola do país é de 1,32 milhão de pessoas, ou 0,65% do total de habitantes do 
país. 
 
A elaboração de uma política pública voltada à comunidade quilombola deve incorporar o 
seguinte dado socioespacial: 
a) todas as unidades federadas contêm territórios quilombolas. 
b) a maioria da população quilombola reside em terras tituladas. 
c) o Nordeste concentra mais da metade do total de quilombolas. 
d) a maioria quilombola vive em territórios oficialmente delimitados. 
e) o Norte detém a maioria de quilombolas em territórios delimitados. 
26. (CESGRANRIO/EPE/2012) Há um processo que, na prática, se reflete na monoculturização 
ambiental e social do espaço,e que pode ser gerado quando o Estado se alia aos segmentos do 
capital contra grupos, como, por exemplo, os dos quilombolas e os dos indígenas. 
Tal processo é denominado 
a) acumulação de capital 
b) acumulação por espoliação 
c) mão invisível 
d) mais-valia 
e) mais-valia discriminatória 
27. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2012) No Brasil, os povos e as comunidades tradicionais 
correspondem aos grupos culturalmente diferenciados, que possuem formas próprias de 
organização social e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução 
cultural, social, religiosa, ancestral e econômica. 
As populações tradicionais, cujo estilo de vida é baseado em atividades de pesca, na faixa 
litorânea do sudeste e sul do Brasil, compostas principalmente por mestiços de indígenas e 
colonizadores europeus, são denominadas 
a) caboclos 
b) caipiras 
c) caiçaras 
d) varjeiros 
e) quilombolas 
28. (CESGRANRIO/EPE/2014) Além das populações indígenas e dos quilombolas, há, no Brasil, uma 
diversidade enorme de povos tradicionais. Observe as características de dois deles nos quadros 
abaixo. 
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Quadro I 
- Comunidades formadas pela miscigenação dos colonizadores portugueses com os indígenas 
que viviam à beira-mar, no Sudeste e no Sul. 
- São povos do litoral que vivem entre o mar e a floresta, alimentam-se da pesca artesanal , do 
plantio de algumas espécies vegetais e do extrativismo. 
- Atualmente, a população está perdendo sua identidade e cultura, principalmente pelo turismo 
e a especulação imobiliária. 
 
Quadro II 
- São descendentes de portugueses e se estabeleceram no litoral de Santa Catarina e do Rio 
Grande do Sul, a partir de meados do século XVIII. 
- Desenvolveram traços culturais próprios, resultados da miscigenação com negros e índios. 
- Ao se fixarem, começaram a combinar a pesca e a agricultura como modo de vida. 
- Desenvolveram a pesca de baleias, que passou a ser importante suporte da economia do litoral 
do sul do Brasil 
 As informações apresentadas nos Quadros I e II correspondem, respectivamente, aos 
a) caiçaras e aos açorianos 
b) povos de terreiro e aos cipozeiros 
c) apanhadores de flor e aos jangadeiros 
d) faxinalezes e aos marisqueiros 
e) geraizeiros e aos caipiras 
29. (CESGRANRIO/SEDUC-TO/2009) O contato entre indígenas e europeus durante a colonização 
da América tem sido recentemente alvo de novas abordagens historiográficas. De acordo com a 
pesquisadora Maria Regina Celestino, 
 
“Em nossos dias, as novas propostas teóricas da antropologia e da história, disciplinas que ao se 
aproximarem desenvolvem e ampliam a noção de cultura, têm permitido uma outra 
compreensão das relações de contato entre índios e europeus, de suas experiências no interior 
dos aldeamentos e, consequentemente, da própria história indígena do Brasil.” 
 
CELESTINO, Maria Regina. Identidades étnicas e culturais: 
novas perspectivas para a história, In: Martha Abreu e Rachel 
Soihet (orgs.). Ensino de história: temática, conceitos e 
metodologia. Rio de Janeiro. Casa da Palavra. 2002. p. 28. 
 
Considerando essa perspectiva, a política portuguesa de formação das aldeias resultou em 
a) relativa integração dos indígenas à sociedade colonial. 
b) total independência e controle dos índios sobre seus territórios. 
c) extermínio dos povos nativos pelos jesuítas. 
d) política dirigida ao esvaziamento das comunidades quilombolas. 
e) estímulo da Coroa às atividades bandeirantes. 
30. (CESGRANRIO/UNEMAT/2024) No Brasil, a violação dos direitos humanos se expressa por meio 
de homicídios, chacinas, sequestros e desaparecimentos, atingindo integrantes de movimentos 
dos trabalhadores sem-terra, sem-teto, crianças, adolescentes, mulheres, negros, travestis, 
transgêneros, quilombolas, indígenas, ou seja, por vários tipos de violências. Com isso, crescem os 
movimentos que lutam contra todas as formas de exploração, dominação, opressão e 
discriminação. Sob a perspectiva do projeto ético-político vigente, o debate sobre os direitos 
humanos deve 
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a) conceber o homem como um ser universal abstrato e portador de direitos destituídos de seus 
condicionantes históricos. 
b) considerar que a constituição dos direitos é determinada por uma essência metafísica ou 
natural que transcende a história. 
c) encarar os direitos como naturais e com particularidades históricas imunes às determinações de 
classe. 
d) compreender os direitos como parte de uma essência humana universal, imutável e 
predeterminada à história. 
e) tomar os direitos como valor ético-político e forma histórica de realização de valores e 
necessidades. 
 
31. (CESGRANRIO/EPE/2014) A questão indígena é, historicamente, um problema de Estado. 
Guerra, escravização, confinamento territorial, miscigenação forçada, aculturação, tutela de 
direitos. Formas com que os estados nacionais foram lidando com o seu problema. Inimigos da 
Coroa, desprovidos de alma, traidores do imperador, óbices aos objetivos nacionais permanentes, 
ameaça à integridade do território e à soberania do Brasil. Todas essas qualificações e muitas 
outras foram atribuídas pelo Estado aos índios. 
SANTILLI, Márcio. Os Brasileiros e os Índios. São Paulo: Senac, 2000, p.11-12. 
De acordo com o texto, no Brasil, a relação com os índios, além de ser um problema de Estado, é 
também um problema na relação com a(o) 
a) sociedade nacional 
b) atuação da política local 
c) diversidade cultural regional 
d) complexidade na identidade continental 
e) desempenho econômico dos estados 
32. (FGV/Pref.SP/2023) “Qualquer pessoa familiarizada com os manuais de sociologia clássica é 
capaz de recitar de cor os pensadores canônicos apontados como os pais fundadores das 
ciências sociais. Os autores que compõem esse cânone, apesar de pequenas variações, têm uma 
característica comum: todos são homens”. 
Adaptado de DAFLON & SORJ (org.s). Clássicas do pensamento social: mulheres e feminismos no século XIX. RJ: Rosa dos Tempos, 
2021, p. 9. 
Para as autoras, a ausência de mulheres entre os pensadores que delimitaram o campo teórico 
da teoria social no século XIX deve ser explicada: 
a) pela subordinação e opressão das mulheres na sociedade patriarcal, impedindo-as de se 
apropriarem dos meios necessários para produzir teoria social. 
b) pelo desinteresse feminino por temas epistemológicos relativos às grandes transformações 
socioeconômicas, preferindo temas da vida privada. 
c) pela posição subalterna ocupada pelas mulheres na sociedade, confinando-as ao lar, à função 
de esposa e mãe e ao trabalho precarizado. 
d) pelo modo como as ciências sociais foram institucionalizadas por sociólogos homens, elegendo 
autores e temas que excluíram investigações ligadas à questão de gênero. 
e) pela dificuldade de investigar a produção intelectual feminina, estando ausente dos arquivos 
públicos que privilegiavam testemunhos oficiais. 
33. (IBFC/SEC-BA/2023) A contínua elevação dos índices de violência contra a mulher e a privação 
de direitos legais demonstram que ainda é grande a necessidade de uma política pública de 
igualdade de gênero no Brasil que trate de forma desigual aos desiguais, na medida de suas 
desigualdades. Leia as afirmações abaixo: 
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I. “Pobreza menstrual” é um conceito que compreende desde a falta de absorventes 
higiênicos, até a falta de conhecimento sobre o ciclo menstrual e de infraestrutura sanitária 
necessária à higiene íntima. 
II. Um dos pilares dos Movimentos pela Igualdade de Gênero em todo o mundo é a 
reinvindicação por isonomia salarial. No Brasil, apesar da garantia de igualdade estar 
disposto em lei desde 1952 ainda se verifica, em 2022, que mulheres recebem, em média, 
22% à menos do que os homens. 
III. A população LGBTQIA+ têm sido historicamente vítima de discriminação estrutural, 
estigmatização, violência e violação de seus direitos fundamentais. Com o intuito de 
minimizar o constrangimento e possibilitar o direito à construção de identidade, o uso do 
Nome Social está garantido em lei desde 2016. 
Assinale a alternativa que não apresenta o entendimento correto sobre política pública de 
igualdade de gênero. 
a) Políticas públicas de igualdade de gênero devem possuir capacidade para enfrentar a injustiça 
socioeconômica, expressada na distribuição injusta de bens e recursos 
b) Políticas públicas de igualdade de gênero devem combater as injustiças legais e culturais que 
se manifestam no domínio social 
c) Políticas públicas de igualdade de gênero devem promover proporcionalidade representativa 
nos órgãos legislativos e normativos 
d) A elaboração de políticas públicas de igualdade de gênero deve garantir a ampla 
participação popular na identificação e definição dos problemas, na formulação, na 
implementação e na avaliação das políticas implantadas 
e) Políticas públicas de igualdade de gênero devem garantir a igualdade total entre homens e 
mulheres no que diz respeito aos aspectos da vida cotidiana, do tratamento legal e profissional 
34. (CESGRANRIO/PREF.MANAUS/2004) A professora Vânia costuma circular pela escola com seus 
alunos distribuídos em duas filas: uma de meninos e outra, de meninas. Em sala de aula, quando 
realiza um jogo didático, a competição se faz também entre meninas e meninos. Quando precisa 
dar um exemplo prático sobre algum conteúdo, se for um aspecto que evoque fragilidade e 
ternura, vale-se de situações da vida das meninas; se evocar vigor e agressividade, utiliza-se de 
situações que acredita serem do universo dos meninos. 
 
Práticas cotidianas comuns, como as descritas no caso acima, ilustram um tipo de discussão sobre 
o currículo que questiona a forma como as diferenças de gênero são tratadas na escola. 
Esta discussão, caracteristicamente crítica, aponta que o currículo escolar vivido desta forma: 
a) desfaz as práticas e concepções sexistas e competitivas, enfatizando a necessária igualdade 
entre os gêneros. 
b) estimula que os alunos explicitem suas dúvidas acerca da sexualidade e expõe o debate sobre 
as diferentes opções neste campo. 
c) constrói destinos sociais e produz identidades de gênero marcadas por diferenciação 
hierárquica, pouco contribuindo para a formação de vínculos de solidariedade. 
d) respeita a pluralidade cultural e evita a exclusão de alunos dos ambientes onde forçosamente 
seriam discriminados. 
e) demonstra que os problemas sociais advindos das diferenciações de gênero já foram superados 
no interior da escola, a partir da introdução de um currículo crítico. 
35. (FGV/Pref. SP/2023) Segundo a filósofa Judith Butler, o gênero é performático. 
 
“Esses atos, gestos e realizações são performativos no sentido de que a essência ou a identidade 
que pretendem afirmar são invenções fabricadas e preservadas mediante signos corpóreos e 
outros meios discursivos. O fato de que o corpo com gênero seja performativo mostra que não tem 
uma posição ontológica distinta dos diversos atos que conformam sua realidade”. 
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Adaptado de BUTLER, J. El género en disputa. El feminismo y la subversión de la identidad. Barcelona: Paidós, 2007, p. 266. 
Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir a respeito do conceito de “performatividade 
de gênero” e assinale F para a falsa e V para a verdadeira. 
 
( ) Questiona a suposição de existir uma essência para os gêneros e refuta a adoção de 
modelos substancialistas de identidade. 
( ) Sustenta a edificação do gênero mediante a repetição de atos regulados por uma 
normatividade que pressupõe uma continuidade entre gênero, sexo e desejo. 
( ) Afirma que homens e mulheres se comportam de modo específico em função de sua 
natureza masculina e feminina, para marcar a própria subjetividade por gestos, falas e 
comportamentos. 
Assinale a opção que indica a sequência correta, na ordem apresentada. 
a) V – V – F. 
b) V – F – V. 
c) F – V – V. 
d) F – V – F. 
e) V – V – V. 
36. (AOCP/SED-MS/2022) Judith Butler é reconhecida como uma das mais importantes autoras 
sobre os estudos de gênero. Assinale a alternativa que corresponde às proposições teóricas dessa 
autora. 
a) A ideia de performatividade de gênero. 
b) A ideia do ciborgue, uma criatura pós-gênero. 
c) A ideia do contrato heterossexual. 
d) A ideia de mulheres redefinindo a diferença. 
e) A ideia do espírito da autodefinição. 
37. (FGV/CSJT/2023) Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 
(Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo 
trimestre de 2022, enquanto os homens não negros (= brancos + amarelos + indígenas) receberam 
a remuneração mensal média de R$ 3.708,00, as mulheres não negras (= brancas + amarelas + 
indígenas) receberam R$ 2.774,00, os homens negros (= negros + pardos) receberam R$ 2.142,00 e 
as mulheres negras (= negras + pardas), R$ 1.715,00. 
Com base nesses dados, é correto afirmar que: 
a) a igualdade salarial entre homens e mulheres não é objeto de convenções internacionais de 
direitos humanos; 
b) as diferenças de remuneração são resultantes de escolhas pessoais quanto aos estudos e à 
profissão escolhida ao longo das gerações e, por isso, não importam aos direitos humanos sociais; 
c) as desigualdades no mercado de trabalho vão se diluir com o decorrer do tempo em razão do 
princípio da igualdade formal e, por isso, não há necessidade de outros mecanismos jurídicos para 
enfrentá-las; 
d) as diferenças de remuneração apenas refletem o número de horas trabalhadas por integrantes 
de cada grupo social, o que demonstra o mérito de cada um, afastando a legitimidade de 
políticas especiais e ações afirmativas; 
e) a desigualdade salarial pode ser melhor compreendida a partir do conceito da discriminação 
múltipla ou agravada, que encontra fundamento na Convenção Interamericana contra o 
Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. 
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38. (CESGRANRIO/SEDUC-TO/2009) Em uma conversa, uma mãe reproduziu para sua filha uma 
frase célebre da filósofa francesa Simone de Beauvoir: — Filha, “ninguém nasce mulher: torna-se 
mulher”. Estudiosos do conceito de gênero, ao ouvirem a fala da mãe, apresentaram as reflexões 
abaixo. 
I - O pensamento de Beauvoir é um reflexo dos estudos de gênero empreendidos pela 
fenomenologia ao final do século XIX. 
II - A frase é produto de um inventário, empreendido pelos humanos, a respeito da história das 
relações de produção e distribuição nas sociedades, manifestada na forma da luta de classes. 
III - Por meio da autora os princípios do existencialismoforam aplicados à experiência de vida da 
mulher, dando relevo ao feminismo. 
É(São) condizente(s) com os estudos do conceito de gênero a(s) reflexão(ões): 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
39. (CESGRANRIO/IPEA/2024) O feminismo dos anos 80 se centra no tema da diversidade entre 
as mulheres. Esse feminismo se caracteriza por criticar o uso monolítico da categoria “mulher” e se 
centra nas implicações práticas e teóricas da diversidade de situações em que vivem as mulheres. 
Essa diversidade afeta as variáveis que interatuam com a de gênero, tais como país, etnia e 
preferência sexual. 
GARCIA, C. C. Breve história do feminismo. São Paulo: Claridade, 2011. p. 94. 
 A interseccionalidade aludida no trecho acima caracteriza a(o) 
a) chamada “primeira onda” do feminismo, com reivindicações como direito ao trabalho, ao voto 
e à ocupação de cargos públicos. 
b) dita “segunda onda” do feminismo, com a ideia central de que a condição feminina é cultural 
e não natural. 
c) referida “terceira onda” do feminismo, que busca abranger um olhar multicultural para os vários 
modos de pertencer à condição feminina. 
d) feminismo liberal de Betty Friedan, com seu diagnóstico do mal-estar ocasionado às mulheres 
pela “mística feminina”. 
e) momento de falência da militância feminista, que perde relevância nas dinâmicas políticas 
contemporâneas. 
40. (CESGRANRIO/IBGE/2013) As geografias feministas buscam superar os marcos da exclusão das 
mulheres dos altos escalões da disciplina geográfica organizada e da agenda de pesquisa que 
durante longo tempo ignorou a existência dessas geografias. A teoria feminista e a geografia 
feminista cresceram juntas. Um dos tipos de feminismos incorporado à geografia está centrado 
em concepções neopositivistas da objetividade as quais eliminam, supostamente, interesses 
sociais, valores e emoções de suas considerações, bem como se alinha a teorias produzidas por 
um observador racional e que são universalmente aplicáveis. Muitas das vezes, tal feminismo é 
criticado como uma ideologia burguesa. 
PEET, R. Modern geographical thought. Oxford: Blackwell, 2006, p. 247 e 251. Adaptado. 
No texto acima, menciona-se o seguinte tipo de feminismo: 
a) Liberal 
b) Radical 
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c) Marxista 
d) Socialista 
e) Pós-moderno 
41. (INEP/ENEM/2015) Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, 
econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da 
civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o 
feminino. 
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. 
 Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um 
movimento social que teve como marca o(a) 
a) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência sexual. 
b) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla jornada de trabalho. 
c) organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero. 
d) oposição de grupos religiosos para impedir os casamentos homoafetivos. 
e) estabelecimento de políticas governamentais para promover ações afirmativas. 
42. (IAUPE/Pref. SJCG/2023) Heleieth Iara Bongiovani Saffioti foi uma socióloga marxista, professora, 
estudiosa da violência de gênero e militante feminista brasileira. Escreveu diversas obras sobre 
gênero, classe, violência e relações de poder na sociedade capitalista. Uma de suas obras 
bastante difundida, intitulada “Gênero, Patriarcado e Violência” discorre sobre as violências 
perpetradas contra as mulheres no Brasil, realizando algumas análises conceituais. Nesse sentido, 
analise as afirmativas abaixo quanto aos conceitos/categorias gênero, sexismo e patriarcado, de 
acordo com a autora: 
I. O sexismo não é somente uma ideologia; reflete, também, uma estrutura de poder, cuja 
distribuição é muito desigual, em detrimento das mulheres. 
II. O conceito de gênero explicita, em sua totalidade, as igualdades entre homens e 
mulheres. 
III. Cada feminista enfatiza determinado aspecto do gênero, havendo um campo, ainda 
que limitado, de consenso: o gênero é a construção social do masculino e do feminino. 
IV. O patriarcado refere-se a milênios da história mais próxima, nos quais se implantou uma 
hierarquia entre homens e mulheres, com primazia masculina. 
Está CORRETO o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, III e IV, apenas. 
c) III e IV, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
43. (UFPA/FAPESPA/2014) Em sociologia, entende-se por relações de gênero as interações 
socialmente padronizadas entre homens e mulheres como reflexo das diferentes posições de 
status, poder e prestígio na sociedade. Sobre as relações de gênero, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a) As diferenças entre homens e mulheres manifestam-se no plano social como característica de 
predisposições genéticas, o que se reflete, por exemplo, no mercado de trabalho em que há 
grande desigualdade de renda entre mulheres e homens. 
b) O desenvolvimento psicológico das mulheres e as condições sociais em que são socializadas 
favorecem a integração ao seu sexo. 
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c) A violência masculina contra as mulheres tende a ser alta quando os homens são socialmente 
menos poderosos do que as mulheres e baixa quando existe maior igualdade. 
d) Com as conquistas recentes pelo movimento feminista, as mulheres deixaram de ser vítimas de 
preconceitos e discriminações reforçadas por papéis de gênero culturalmente estabelecidos. 
e) As responsabilidades desproporcionais assumidas pelas mulheres, na esfera doméstica, e a 
concentração das mesmas em ocupações com baixa remuneração influencia diretamente na 
desigualdade de renda entre homens e mulheres. 
 
44. (INEP/ENEM/2022) 
 
O ápice da ilustração se traduz por uma conduta social caracterizada pela 
a) cultura do cancelamento. 
b) prática do feminicídio. 
c) postura negacionista. 
d) ação involuntária. 
e) defesa da honra. 
45. (FGV/SEDUC-TO/2023) Um docente propõe abordar sociologicamente o estudo do movimento 
feminista a partir da análise da Marcha das Vadias, um protesto feminista que ocorre em várias 
cidades do mundo desde 2011. Ele foi criado em Toronto, em resposta à declaração de um policial 
de que as mulheres poderiam evitar ser estupradas se não se vestissem como sluts (vagabundas). 
Já em 2012, 23 cidades, de todas as regiões do Brasil organizaram marchas usando ferramentas 
como Facebook, Twitter, Youtube, blogs e e-mails. 
Com base no fenômeno da Marcha das Vadias, analise as afirmativas a seguir a respeito do corpo, 
da identidade e do ativismo feminista contemporâneo. 
I. O movimento defende o fim da violência sexual e da culpabilização da vítima, reafirmando 
a liberdade e a autonomia das mulheres sobre seus corpos. 
II. O corpo é objeto de reivindicação e é também o principal instrumento de protesto, uma 
vez que as manifestantes usam roupas sensuais e topless para expressar empoderamento. 
III. O feminismo não se define exclusivamente pela identidade sexual e biológica da mulher, 
por isso a marcha conta com público LGBT e homens envolvidos no debate sobre gênero. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
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46. (FGV/CM Taubaté/2022) “O que ela na verdade quer dizer é que...”. Cena de campanha da 
Gilette sobre mansplaining: quando um homem explica algo que foi dito por uma mulher, 
assumindo que ela não é capaz de dissertar sobre o assunto. 
Em 2019, a marca de aparelhos de barbear Gilette divulgou um novo vídeo publicitário em que 
fazia referência ao seu slogan clássico, The Best a Man Can Get (O melhor que um homem pode 
ter), reformulando-o em uma indagação: Is this the best a man can get? (É isto o melhor que um 
homem pode ser?). Enquanto a primeira campanha fortalecia os ideais de uma certa 
masculinidade – ter êxito no esporte e na carreira e formar uma família heterossexual –, a de 2019 
retratou cenas de um mundo masculino intoxicado por violências: sexismo no ambiente de 
trabalho, assédio sexual e bullying, por exemplo. 
Com base no debate sobre masculinidade proposto pela campanha da Gilette, avalie as 
afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa. 
( ) A campanha aborda criticamente qualidades tradicionalmente valorizadas nos homens, 
como a resolução de conflitos pela força e a não demonstração de fragilidades. 
( ) A campanha reconhece que as masculinidades são construídas com base em normas 
culturais, sociais e contextuais e que, portanto, podem ser mudadas. 
( ) A campanha reflete a tendência de associar marcas a causas do ativismo social, de modo 
a forjar uma identidade entre o produto e um setor de consumidores. 
As afirmativas são, respectivamente, 
a) V, V e F. 
b) V, F e V. 
c) F, V e V. 
d) F, F e V. 
e) V, V e V. 
 
47. (FGV/SES-MT/2024) Fany está noiva de Gustavo, mas seus familiares são contrários ao 
relacionamento porque percebem que o rapaz manipula e distorce informações, de forma a 
negar os acontecimentos que a moça sabe que existiram, levando-a a duvidar de si mesma, de 
sua memória, da sua percepção e até da sua sanidade. 
 
Os comportamentos de Gustavo são sugestivos de 
a) Síndrome de Burnout. 
b) Gaming disorder. 
c) Gaslighting. 
e) Violência patrimonial. 
 
48. (INSTITUO ACESSO/SEDUC-AM/2018) Leia o texto, avalie as afirmações e assinale a alternativa 
correta. 
A questão de Gênero é um tema emergente de fundamental importância para a Sociologia. Mas 
se percebe que esse tema ainda não se tornou hegemônico na sociedade e na escola. 
Historicamente, o espaço público foi restrito aos homens como cidadãos, tendo sido as mulheres 
excluídas durante muitos séculos, confinadas ao mundo doméstico. A oposição "rua x casa" é 
particularmente interessante para percebermos como os gêneros masculino e feminino estão 
associados a cada uma dessas instâncias, conformando a divisão entre o mundo da produção 
(masculino) e o da reprodução (feminino). E pensar nos valores que estão vinculados a cada uma 
destas designações é fundamental para as discussões sobre gênero. Décadas passadas, o 
mercado de trabalho era um espaço de hegemonia masculina. Mas os estudos indicam que essa 
realidade mudou bastante, sendo que ainda distante do que se espera de um mundo melhor para 
todos. 
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Diante do exposto, analise os trechos abaixo e assinale a alternativa que não condiz com as 
afirmações do texto. 
a) Na atualidade há uma alteração na concepção de espaço público e privado, as mulheres não 
são vistas de forma preconceituosa porque saem para trabalhar... A rua não é mais um espaço 
majoritariamente masculino. Contudo o espaço do mundo do trabalho ainda tem uma 
perspectiva hegemonicamente masculina. 
b) As mulheres passaram a organizar melhor o fluxo da vida cotidiana familiar e a ter novas 
aspirações restritas à vida doméstica e ao cuidado com a prole. Hoje, todas as mulheres, sem 
exceção, exercem esses direitos e usufruem dessas mudanças, pois possuem autonomias 
financeiras e/ou culturais. 
c) Hoje a presença das mulheres no mercado é expressiva e há também um contingente 
significativo de mulheres que sustentam a casa, os filhos e, às vezes, também os maridos, embora 
sofram muitas discriminações se comparadas aos homens. 
d) As mulheres são responsáveis pela reprodução e devido essa transformação do corpo da 
mulher, muitas vezes esse fato restringiu seu campo de ação aos espaços domésticos, exercendo 
uma considerável influência na divisão sexual do trabalho e na estruturação dos lugares sociais 
ocupados por homens e mulheres. 
e) O contexto social e político tem se alterado desde o surgimento da pílula anticoncepcional na 
segunda metade do século XX com esse fato às mulheres passaram a controlar sua reprodução e 
fazerem da maternidade algo não necessariamente compulsório. A pílula viabilizou dissociar a 
atividade sexual da reprodução, com muitas transformações sociais daí decorrentes... 
49. (FGV/CVM/2024) Uma profissional branca, de 33 anos, após 5 anos de empresa, ao longo dos 
quais conciliou a carreira com o nascimento de seu filho, recebeu sua quarta progressão 
horizontal. A ela foi oferecida a oportunidade de enriquecimento de tarefas e incorporação de 
novos desafios, em um novo setor, em uma posição de mesmo nível decisório e remuneratório. 
Mesmo diante da oportunidade, a profissional mostrou-se muito frustrada por possuir, ao longo do 
período, indicadores de desempenho similares aos de um colega (homem branco) que ingressou 
no mesmo concurso público que ela. A esse colega foi oferecida uma progressão vertical, para o 
cargo de gerência do setor em que hoje atuam. A situação de promoção descrita envolve um 
tipo de discriminação de gênero explicado pelo conceito de: 
a) abuso psicológico; 
b) interseccionalidade; 
c) objetificação; 
d) sororidade; 
e) teto de vidro. 
50. (VUNESP/PM-SP/2022) Bancada feminina do Senado brasileiro conquista direito a banheiro 
feminino no Plenário. A conquista se deu graças à reivindicação das senadoras, que 
questionavam há anos o tratamento desigual. Até dezembro de 2015, o banheiro das 
parlamentares era o do restaurante anexo ao Plenário, disponível desde 1979, quando foi eleita a 
primeira senadora, Eunice Michilis. Para a procuradora Vanessa Grazziotin, a construção do 
banheiro “muda a estrutura física da Casa para que receba melhor as mulheres”. 
(www.senado.leg.br, 06.01.2016. Adaptado.) 
 A ausência do banheiro feminino no Senado até 2016 pode ser considerada um reflexo 
a) da transformação sociocultural. 
b) da prática de violência simbólica. 
c) da mudança na composição do Poder Legislativo. 
d) da contínua construção da cidadania. 
e) da apatia política dos brasileiros. 
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51. (CONSULPLAN/SEAS-RO/2023) Violência contra mulheres: A desigualdade de gênero é a base 
de onde todas as formas de violência e privação contra mulheres estruturam-se, legitimam-se e 
perpetuam-se. 
(Euler Ribeiro – 10/10/2022 às 22:43) 
“Violência contra a mulher” foi expressão cunhada pelo movimento social feminista há pouco 
mais de vinte anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil está em quinto 
lugar na posição de homicídios de mulheres numa lista de 83 países, com 4,8 homicídios por 100 
mil mulheres, estando abaixo apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia. A expressão 
refere-se a situações tão diversas como a violênciafísica, sexual e psicológica cometida por 
parceiros íntimos, o estupro, o abuso sexual de meninas, o assédio sexual no local de trabalho, a 
violência contra a homossexualidade, o tráfico de mulheres, o turismo sexual, a violência étnica e 
racial, a violência cometida pelo Estado, por ação ou omissão, a mutilação genital feminina, a 
violência e os assassinatos ligados ao dote, o estupro em massa nas guerras e conflitos armados. 
(Disponível em: https://emtempo.com.br/98956/opiniao/violencia-contra-mulheres/.) 
Quando se fala em violência, não apenas contra a mulher, mas qualquer tipo de violência, temos 
que ter em mente que não nos referimos apenas aos aspectos físicos da situação. Pierre Bourdieu, 
considerado um grande pensador das ciências humanas do século XX, filósofo por formação, 
desenvolveu importantes trabalhos de etnologia, no campo da antropologia, e conceitos de 
profunda relevância no campo da sociologia; ele relata sobre a “violência simbólica”, ou seja: 
a) Violência cometida pelo Estado, por ação ou omissão e que, na verdade, não deve ser 
considerada como tal. 
b) Àquela ligada especificamente às questões socioculturais de gênero tão em pauta na 
sociedade contemporânea. 
c) Corresponde ao poder de impor um processo de submissão pelo qual os dominados percebem 
a hierarquia social como legítima e natural. 
d) Uma expressão que se refere a situações diversas como a violência física, sexual e psicológica 
cometida por parceiros íntimos, sem tanta repercussão social. 
e) Tipo de violência que desestrutura os signos culturais de uma sociedade, a ponto de fazer com 
que seus membros percam a referência imposta pela coletividade. 
(CEBRASPE/SEDUC-AL/2021) Desigualdades no plural. Porque nosso sistema concentra poder 
político e tudo aquilo que é produzido pela sociedade nas mãos de grupos pequenos, e bem 
determinados, de acordo com as combinações dos marcadores sociais como gênero, raça e 
classe. Em um mundo cada vez mais urbanizado, as cidades são um dos principais produtos das 
nossas sociedades. Sua distribuição, contudo, é segregada e extremamente desigual, e faz com 
que as pessoas vivenciem o cotidiano de formas muito diferentes, principalmente no contexto de 
pandemia. 
Internet: <www.nexojornal.com.br>. 
Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando os aspectos a ele pertinentes, 
julgue o item a seguir. 
52. As mulheres, por possuírem um status social inferior na organização social atual, estão mais 
suscetíveis a violências. Esse quadro foi agravado durante a pandemia, quando houve um 
aumento da violência doméstica sofrida pelas mulheres. 
53. A violência de gênero reflete, sobretudo, a fragilidade das mulheres na sociedade. 
54. O feminicídio se apresenta como uma tipificação dessa forma específica de violência, 
qualificada a partir do gênero de quem a sofre. 
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55. (UNEB/CBM-MA/2019) Nos últimos anos muito tem se falado sobre o feminicídio. A imensa 
quantidade de crimes cometidos contra as mulheres justificou a implantação da lei 13.104/15. 
Sobre esse tema, está correta a alternativa: 
a) Hoje verificamos que a Lei supriu as necessárias de políticas públicas que promovam a 
igualdade de gênero por meio da educação e da valorização da mulher, reduzindo o numero de 
crimes. 
b) O Mapa da Violência, de 2018, aponta que o aumento de ocorrência de faminicídios no Brasil 
se deveu a implantação da Lei e seu discurso misogino. 
c) Como afirmam algumas teorias feministas a mídia é a grande responsável pelo aumento do 
feminicídio. 
d) A manutenção da violência contra a mulher está baseada na cultura patriarcal e ao ódio 
contra as mulheres ainda transfixa pela sociedade brasileira, em 2019. 
e) Dados do IBGE e do Mapa da Violência, de 2018, afirmam que o numero de os crimes cometidos 
contra as mulheres no Brasil faz do país o menos violento do mundo. 
56. (CESGRANRIO/IPEA/2024) Os dados levantados pela 10a edição da pesquisa Violência 
Doméstica e Familiar contra a Mulher demonstram que 30% das mulheres do país já sofreram algum 
tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem. Estima-se que mais de 25,4 
milhões de brasileiras já tenham sofrido violência doméstica provocada por homem em algum 
momento da vida. 
Constitui violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no 
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial em vários âmbitos, sendo um deles o âmbito da 
a) comunidade, mediante violência cometida, perpetrada ou tolerada, estritamente, pelo Estado 
ou seus agentes, onde quer que ocorra. 
b) unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com 
ou sem vínculo familiar, excluindo-se aquelas esporadicamente agregadas. 
c) família, compreendida como a comunidade formada, exclusivamente, por indivíduos que são 
aparentados e unidos por laços naturais e consanguíneos. 
d) relação íntima de afeto, qualquer que seja, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com 
a ofendida, independentemente de coabitação. 
e) relação pessoal que, dependendo da orientação sexual da vítima, lhe constranja a manter 
conduta e/ou praticar atos sem a sua vontade expressa. 
57. (DES/IFSUL/2018) Leia o trecho da música: 
 
Bruto, Rústico e Sistemático 
 
Tudo que dá na TV minha muiéquéfazê 
Não mede as consequências 
Fez um tar de topless 
Quando vi me deu um stress 
Perdi minha paciência 
Por mim faltaram respeito 
Na muié eu dei um jeito 
Corretivo do meu modo 
No quarto deixei trancada 
Quinze dias aprisionada... 
 
(composição: João Carreiro e Capataz) 
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Considerando as constatações sociológicas sobre as relações de gênero, qual é a afirmação que 
mais se aproxima do trecho da música? 
a) As diferenças de gênero são reforçadas por diferentes expectativas implícitas na socialização 
de homens e mulheres. 
b) As expectativas de gênero estão atreladas às necessidades da sociedade de consumo. 
c) A violência contra a mulher é uma consequência das desigualdades de gênero. 
d) A objetificação da mulher é uma expressão das desigualdades de gênero. 
(CEBRASPE/SEDUC-AL/2018) Ainda existe uma resistência muito grande no sistema de justiça em 
incorporar o paradigma da Lei Maria da Penha. Persiste uma construção da imagem das vítimas. 
O comportamento delas é submetido a um escrutínio moral no tribunal do júri. Por outro lado, há 
uma tendência à desumanização do autor dos crimes — que pode ter tido “um lapso”, “uma forte 
emoção”, ou pode ter bebido ou usado drogas, ou ser efetivamente um pervertido sexual, alguém 
que tem um comportamento monstruoso. Nunca o criminoso é o homem racional para quem a 
lei é dirigida. E isso oculta o conteúdo político da discussão sobre a desigualdade de gênero na 
sociedade. O discurso que é feito é sempre o de que aquele caso é pontual, uma tragédia 
individual, e não um episódio que é recorrente na sociedade. 
Fernanda Matsuda. A violência doméstica fatal: o problema 
do feminicídio íntimo no Brasil. Cejus/FGV, 2014. 
Internet: <www.agenciapatriciagalvao.org.br> (com adaptações). 
 
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte a respeito de gênero e 
violência. 
58. Constitui objetivo do estudo das questões de gênero nas aulas de sociologia evidenciar aos 
alunos as desigualdades sociais que sedisfarçam em diferenças biológicas. 
59. (VUNESP/PM-SP/2023) A prevenção da violência contra a mulher será incluída nos currículos 
da educação básica. É o que determina a Lei 14 164/21, que cria a Semana Escolar de Combate 
à Violência contra a Mulher em instituições de ensino básico. A semana promoverá o 
conhecimento da legislação, a fim de abordar os mecanismos de assistência à mulher em 
situação de violência, as medidas protetivas e os meios para o registro de denúncias. 
 
(“Nova lei inclui combate à violência contra a mulher no currículo escolar”. 
www12.senado.leg.br, 11.06.2021. Adaptado.) 
 
A aprovação da lei abordada no excerto expressa 
a) a inexistência da organização de um currículo escolar em nível nacional. 
b) a forma como o legislativo culpa as mulheres pelas agressões que sofrem. 
c) a confiança na escola como aliada no enfrentamento da violência de gênero. 
d) a ausência de legislação brasileira que trata da violência doméstica. 
e) a evidência da escola como principal local de ataques contra as mulheres. 
60. (FGV/CD/2023) No campo da representação política, a desigualdade material e simbólica de 
gênero continua desanimadora. Em 2023, apenas 26,8% dos assentos em parlamentos nacionais, 
em todo o mundo, são atualmente ocupados por mulheres. Essa disparidade na representação 
política reflete desafios persistentes em relação à igualdade de gênero e à participação das 
mulheres nas esferas de poder. No Brasil, a situação é ainda mais aguda: as mulheres ocupam 
apenas 17,5% das cadeiras na Câmara dos Deputados e 18,5% dos assentos no Senado Federal, 
ficando na 132ª posição – de um total de 185 países – no Monthly ranking of women in national 
parliaments. 
PERLIN, Giovana Dal Bianco e FERREIRA, Cristiano. Dinheiro, ideologia e gênero: o papel das cotas de financiamento nas eleições de 
2022. (Adaptado). 
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A respeito das iniciativas brasileiras para tornar mais equitativa a relação entre gênero, poder e 
representação política, analise as afirmativas a seguir: 
I. Nos anos 1990, para reduzir a sub-representação feminina, criou-se uma legislação que 
premiava os partidos que aderissem a um programa de cotas, estipulando um percentual 
de candidaturas de mulheres nas eleições. 
II. Em 2009, tornou-se obrigatório o preenchimento de 30% e o máximo de 70% para 
candidaturas de cada sexo nas listas eleitorais dos partidos, com penalidades e sanções 
econômicas em caso de descumprimento da normativa. 
III. Em 2018, estabeleceu-se que a distribuição de recursos do Fundo Partidário para financiar 
as campanhas eleitorais de candidatas mulheres deve ser feita na exata proporção das 
candidaturas de ambos os sexos, respeitado a percentagem mínima de candidatas 
mulheres prevista por lei. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
61. (UNESP/VUNESP/2022) Nenhum grupo de mulheres brancas conheceu melhor a diferença entre 
seu próprio status e o status das mulheres negras do que o grupo de mulheres brancas 
politicamente conscientes e ativistas na luta pelos direitos civis. Ainda assim, várias dessas mulheres 
deslocaram-se das lutas pelos direitos civis para as lutas pela libertação da mulher e lideraram um 
movimento feminista em que suprimiram e negaram a consciência sobre as diferenças que viram 
e ouviram. Elas entraram para o movimento feminista apagando e negando a diferença, sem 
pensar em raça e gênero juntos, mas eliminando raça do cenário. 
(bell hooks. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras, 2018. Adaptado.) 
Ao abordar aspectos do Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos da década de 1960, o 
excerto 
a) aponta o insucesso das reivindicações de igualdade de raça e gênero e a persistência de 
padrões históricos de desigualdade na sociedade norte-americana. 
b) lamenta a ausência de uma história de mobilizações feministas e negras e de uma disposição 
das mulheres brancas para atuar em defesa das conquistas de direitos sociais. 
c) identifica a ocorrência em paralelo de ações afirmativas das mulheres e dos negros e a falta 
de conexão entre esses dois campos de reivindicação de direitos. 
d) caracteriza a mudança radical por que passou a sociedade norte-americana no período e o 
nascimento de interconexões entre os movimentos negro e feminista. 
e) enfatiza a importância da estratégia política do ativismo feminista e sua influência sobre as 
mobilizações posteriores de reivindicação de direitos da população negra. 
62. (IDECAN/PM-CE/2023) “Reconhecemos a necessidade de se adotarem medidas especiais ou 
medidas positivas em favor das vítimas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância 
correlata, com o intuito de promover sua plena integração na sociedade. As medidas para uma 
ação efetiva, inclusive as medidas sociais, devem visar corrigir as condições que impedem o gozo 
dos direitos e a introdução de medidas especiais para incentivar a participação igualitária de 
todos os grupos raciais, culturais, linguísticos e religiosos em todos os setores da sociedade, 
colocando a todos em igualdade de condições.” Declaração de Durban, 2001. 
Nessa linha de raciocínio, marque a alternativa correta. 
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a) As relações de gênero estruturam a vida social e política das mulheres, resumindo-se a 
categoria analítica, contudo, não regulando somente a relação entre homem-mulher mais 
também homem-homem e mulher-mulher. 
b) As desigualdades gênero e raciais se assemelham, pois estão pautadas nas relações sociais e 
estruturadas pelas relações de poder entre pessoas, de acordo com as representações na 
sociedade. Gênero, assim como raça, é uma categoria social. 
c) Para analisar as relações de gênero, desnecessário articulá-las a outras categorias analíticas, 
estruturantes e históricas vez que elas não podem ajudar a compreender a opressão, a exemplo 
da raça e da classe social. 
d) A divisão sexual do trabalho é um importante marcador que produz e reproduz as 
desigualdades de gênero historicamente, definindo o que é trabalho de mulher, competência de 
mulher e lugar de mulher. No entanto, ela incide igualmente entre as mulheres, pois se dá de forma 
racializada e atende as dinâmicas de classe. 
e) Em média, as mulheres têm menos tempo de educação formal do que os homens, passando a 
ser minoria entre as pessoas matriculadas no ensino superior. 
63. (INEP/ENEM/2022) Pensar o corpo como algo produzido pela cultura é, simultaneamente, um 
desafio e uma necessidade. Um desafio porque rompe, de certa forma, com o olhar naturalista 
sobre o qual muitas vezes o corpo é observado, explicado, classificado e tratado. Uma 
necessidade porque, ao desnaturalizá-lo, revela, sobretudo, que o corpo é histórico. Isto é, mais 
do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo é uma construção 
sobre a qual são conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espaços, conjunturas 
econômicas, grupos sociais e étnicos. 
LOURO, G. L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S. V. (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: 
Vozes, 2013 (adaptado). 
A que valor da contemporaneidade o entendimento sobre o corpo expresso no texto é correlato? 
a) Individualidade. 
b) Fraternidade. 
c) Diversidade. 
d) Igualdade. 
e) Liberdade. 
64. (CESGRANRIO/TJ-RO/2008) Ao abordar o tema da adoçãoem famílias homoafetivas, Maria 
Cristina d’Ávila de Castro afirma que “... a visibilidade que vem adquirindo a homoafetividade tem 
levado cada vez mais pessoas a assumirem a sua verdadeira orientação sexual. Gays e lésbicas 
buscam a realização do sonho de estruturarem uma família com a presença de filhos, e é 
frequente crianças e adolescentes viverem em lares homoafetivos.” (Castro, 2008:25). 
A razão para que a sociedade brasileira não dê reconhecimento legal a famílias homoafetivas 
está calcada nos seguintes aspectos: 
I - crença generalizada de que essa configuração familiar poderá ser prejudicial ao 
desenvolvimento “normal” das crianças; 
II - apreensão quanto à possibilidade de a criança ser alvo de repúdio no meio que freqüenta, ou 
ser vítima de escárnio por parte de colegas e vizinhos; 
III - problemas de ordem social, jurídica e política que se manifestam em todas as situações de 
mudança na instituição familiar; 
IV - confusão que se estabelece entre a sexualidade e a função parental, como se a orientação 
sexual das figuras parentais fosse determinante na orientação sexual dos filhos. 
Estão corretos os aspectos 
a) I e II, apenas. 
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b) I e IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
65. (QUADRIX/CRA-BA/2021) A dimensão primária da diversidade é a que trata das características 
em que o indivíduo possui pequeno ou nenhum controle, mas que influenciam fortemente as 
atitudes, expectativas e suposições sobre os outros, tais como gênero, idade e orientação sexual. 
66. (FGV/Pref. Paulínea/2021) A respeito do conceito de identidade de gênero, leia os 
depoimentos a seguir. 
 
I - Eu acredito que esses esforços para definir a família em sua forma restrita, heterossexual e 
matrimonial, para fazer com que crianças sejam derivadas biológica ou legalmente do casal 
heterossexual, é uma tentativa de frear movimentos sociais e novas formas de parentesco 
que estão lentamente se tornando a norma. Tais definições estabelecem obstáculos para 
que todo tipo de pessoa, casada ou solteira, hétero, gay, lésbica, bissexual ou trans consiga 
estabelecer laços íntimos dentro dos termos da lei. 
 
Judith Butler (filósofa). 
 
II - A expressões gênero ou orientação sexual referem-se a uma ideologia que procura 
encobrir o fato de que os seres humanos se dividem em dois sexos. Segundo essa corrente 
ideológica, as diferenças entre homem e mulher não correspondem a uma natureza fixa, 
mas são resultado de uma construção social. Os que adotam o termo gênero não estão 
querendo combater a discriminação, mas sim desconstruir a família. 
 
Dom Fernando Arêas Rifan (Bispo). 
 
Com base nos depoimentos, assinale a afirmativa correta. 
a) No texto I, identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico são diferentes. 
b) Nos textos I e II, o cérebro e os genitais têm funcionamentos distintos na construção da 
identidade. 
c) No texto II, o sexo se refere ao aspecto fisiológico, enquanto o gênero está ligado a aspectos 
culturais, sociais e históricos. 
e) Nos textos I e II, identidade de gênero é o padrão de comportamento masculino e feminino 
esperado pela sociedade. 
e) No texto I, gênero e sexo são modos de classificar homens, mulheres e hermafroditas, com base 
na genitália. 
67. (CEV/UECE/2019) Chama-se “Diversidade Sexual” as infinitas formas de vivência e expressão 
da sexualidade humana. 
Disponível em: https://lgbtseniores.wordpress.com/2017/08/29/afi nal-o-que-e-diversidade-sexual/. 
Acesso em 07.07.2019. 
Considerando o enunciado acima, é correto afirmar que 
a) de acordo com o conceito de diversidade sexual, existem três tipos de orientação sexual: o 
heterossexual, o homossexual e o bissexual, sendo natural apenas o padrão heterossexual. 
b) a sexualidade humana é formada por uma múltipla combinação de fatores biológicos, 
psicológicos e sociais, e compõe-se por três elementos: sexo biológico, orientação sexual e 
identidade de gênero. 
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c) orientação sexual é a atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa manifesta em relação a 
outra, a quem se direciona, opcionalmente, para o sexo oposto. 
d) a homossexualidade é considerada como patologia pela Organização Mundial da Saúde, que 
ainda a considera como doença, um distúrbio e uma perversão. 
68. (CEV/UECE/2019) No Brasil atual, o chamado “Movimento Escola Sem Partido” procura 
erradicar, por meio de mecanismos legais (projetos de lei), temáticas referentes ao conceito de 
“gênero” aplicadas ao ensino de crianças e jovens. Esse movimento se pauta por valores religiosos, 
tradicionais e de fundo patriarcal na defesa das relações heterossexuais, entendidas como 
sagradas e as únicas moralmente corretas. Diferentemente, as Ciências Sociais demonstram como 
o “gênero” é constituído por aspectos socioculturais, históricos e psicológicos diversos. Em termos 
simples, “ser homem”, “ser mulher” ou “ser transgênero” depende da cultura e da subjetividade 
individual. Além disso, desde o início do século XXI, entidades como a Organização das Nações 
Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) têm aprovado resoluções diretivas 
para que se considere a “identidade de gênero” e a “orientação sexual” como parte dos Direitos 
Humanos (REIS e EGGERT, 2017). 
REIS, T. e EGGERT, E., Ideologia de Gênero: uma falácia construída sobre os planos de educação brasileiros, Educação e Sociedade, 
vol. 38, nº 138, janeiro-março 2017. 
 
Tomando como referência o entendimento acima, é correto concluir que 
a) o Movimento Escola Sem Partido defende a “ideologia de gênero” e orienta que os gêneros 
masculino e feminino são uma construção sociocultural. 
b) grupos feministas e os LGBTI concordam com o “Escola Sem Partido” quanto à valorização da 
autonomia das pessoas sobre seus corpos e sua sexualidade. 
c) as diretrizes institucionais a favor da promoção da diversidade sexual atendem princípios 
próprios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
d) o Movimento Escola Sem Partido é fruto de um discurso religioso favorável ao entendimento do 
termo “gênero” como conceito próprio da cultura. 
69. (DES/IFSUL/2019) Leia o trecho a seguir: 
“As estatísticas de gênero devem refletir, segundo informações do Manual de Gênero da Divisão 
de Estatísticas das Nações Unidas (United Nations Statistics Division - UNSD), as questões 
relacionadas aos aspectos da vida de mulheres e homens, incluindo as suas necessidades 
específicas, oportunidades ou contribuições para a sociedade. Em todas as sociedades existem 
diferenças entre o que é esperado, permitido e valorizado em uma mulher e o que é esperado, 
permitido e valorizado em um homem. Estas diferenças têm um impacto específico sobre mulheres 
e homens em todas as fases da vida, e podem determinar, por exemplo, diferenças na saúde, 
educação, trabalho, vida familiar e no bem-estar geral de cada um.” 
Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf Acesso em: 07 mar. 2019. 
 A partir dos estudos sobre gênero, é INCORRETO afirmar que 
a) gênero, para a sociologia, é utilizado para classificar o masculino e o feminino fundamentado 
numa construção sociale não em princípios biológicos. 
b)transgênero designa uma orientação sexual e um gênero específico que altera característica 
distinta do nascimento. 
c) identidade de gênero é um conjunto de características que orienta a relação de um indivíduo 
com o masculino ou o feminino. 
d) um exemplo de relações de dominação baseado em gênero é o patriarcado. 
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70. (FGV/Pref. SP/2023) A palavra queer, cujo sentido original era bizarro, excêntrico, estranho, 
passou a designar depreciativamente os homossexuais a partir do século XIX. Nos anos 1980, 
porém, a palavra foi ressignificada positivamente por grupos e ativistas LGBT+. 
 
Com essa transformação de sentido, o termo começou a ser usado no sintagma “teoria queer” 
para indicar 
a) a classificação dos indivíduos em categorias universais como “homossexual” ou "heterossexual". 
b) o conceito clássico de gênero, que distingue o “heterossexual” socialmente aceito do 
“anômalo” (queer). 
c) o espectro amplo de identidades sexuais e políticas não normativas e de gênero. 
d) a segmentação das identidades sociais em função do sexo, ao invés dos critérios de classe 
social ou de etnia. 
e) o binarismo que fundamenta as hierarquias sociais e as relações de poder no passado e no 
presente. 
71. (INEP/ENEM/2015) O reconhecimento da união homoafetiva levou o debate à esfera pública, 
dividindo opiniões. Apesar da grande repercussão gerada pela mídia, a população ainda não se 
faz suficientemente esclarecida, confundindo o conceito de união estável com casamento. 
Apesar de ter sido legitimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o reconhecimento da união 
homoafetiva é fruto do protagonismo dos movimentos sociais como um todo. 
ARÊDES, N.; SOUZA, I.; FERREIRA, E. Disponível em: http://reporterpontocom.wordpress.com. 
Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado). 
As decisões em favor das minorias, tomadas pelo Poder Judiciário, foram possíveis pela 
organização desses grupos. Ainda que não sejam assimiladas por toda a população, essas 
mudanças 
a) contribuem para a manutenção da ordem social. 
b) reconhecem a legitimidade desses pleitos. 
c) dependem da iniciativa do Poder Legislativo Federal. 
d) resultam na celebração de um consenso político. 
e) excedem o princípio da isonomia jurídica. 
72. (CESGRANRIO/IPEA/2024) Considere o texto referente à comunidade LGBT. 
A Constituição Federal elenca em seu artigo 3o os objetivos fundamentais da República 
Federativa do Brasil. Entre eles, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. No entanto, o Brasil é considerado um dos 
países que mais discrimina e mata pessoas LGBT no mundo. Relatório da Associação Internacional 
de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais, ILGA, aponta que o país é o primeiro 
lugar nas Américas em quantidade de homicídios de pessoas LGBT. Também é o líder em 
assassinato de pessoas trans no mundo. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, GGB, a cada 19 
horas, uma pessoa LGBT é morta no Brasil. Conforme a Rede Trans Brasil, a cada 26 horas, 
aproximadamente, uma pessoa trans é assassinada. A expectativa de vida dessas pessoas é de 
35 anos. 
Disponível em: https://editoraforum.com.br/noticias/7-direitos-lgbtqia-para-conhecer-e-respeitar/. Acesso em: 01 dez. 2023. 
Adaptado. 
Nesse contexto, com relação à luta por direitos dessa comunidade, 
a) a adoção de crianças por casais homoafetivos permanece proibida em todo o país. 
b) a homofobia é considerada um crime passível de prisão, e a transfobia uma contravenção. 
c) o Supremo Tribunal Federal reconheceu o uso do nome social restrito a trabalhadores do setor 
privado. 
d) o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo. 
e) as presidiárias transexuais femininas permanecem restritas aos presídios masculinos. 
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73. (CESGRANRIO/IBGE/2013) Em certo país, a participação na população total do grupo formado 
pelas pessoas maiores de 60 anos e pelas menores de 15 anos diminuiu durante um certo período. 
Tal fato tem uma influência sobre o crescimento da economia, sendo conhecido como 
a) efeito Pigou 
b) divisor demográfico 
c) externalidade demográfica 
d) bônus demográfico 
e) aumento da dependência 
74. (CESGRANRIO/IPEA/2024) Considere o gráfico sobre a demografia no Brasil., 
 
A análise do comportamento demográfico, no período 2020-2025, conduz à seguinte conclusão: 
a) o crescimento vegetativo está em elevação, decorrente da alta fecundidade. 
b) o bônus demográfico está em pleno curso, face às condições históricas. 
c) o saldo migratório está em estagnação, em virtude das crises econômicas. 
d) a taxa de natalidade está em alta, devido à urbanização acelerada. 
e) a taxa de mortalidade está em declínio, com o fim da pandemia de Covid-19. 
76. (COPEVE/UFMG/2015) “Os idosos constituem um recurso considerável para as famílias e 
comunidades em que se situam e não devem ser desconsiderados inclusive no mercado de 
trabalho formal e informal, pois são um repositório de conhecimentos e experiência” (COSENZA e 
MALLOY-DINIZ, 2013, p. 438). 
Em relação a essa assertiva, é CORRETO afirmar que 
a) o preconceito etário, ou “ageísmo”, é uma barreira à implementação das mudanças e limita 
os idosos aos serviços, à educação e ao trabalho. 
b) são critérios para o envelhecimento bem-sucedido, conforme Rowe e Kahn (1997): ausência de 
doença, incapacidade e fatores de risco (ex: obesidade e hipertensão); a manutenção da alta 
capacidade física e cognitiva; a diminuição de atividades produtivas e de engajamento social. 
c) deve ser evitada a interação intergeracional na aprendizagem ao longo da vida. 
d) as pessoas envelhecem de forma diversa e não sofrem influência dos hábitos de vida e dos 
fatores econômicos e psicossociais. 
77. (COCP/IFMT/2023) O etarismo corresponde à discriminação por idade contra indivíduos ou 
grupos etários com base em estereótipos. [...] 
 
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A ofensa também é conhecida como idadismo ou ageísmo (do inglês: aging), ou seja, é o 
preconceito com relação à idade, definido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) 
como aquele que “surge quando a idade é usada para categorizar e dividir as pessoas por 
atributos que causam danos, desvantagens ou injustiças, e minam a solidariedade 
intergeracional”, afirma Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, mestre em 
Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
Disponível em: https:/Avww.terra.com.br/nos/etarismo-ou-velhofobia-em-universidade-entenda-o-que-e-esse-tipo-de-discriminaca. 
Adaptado. Acesso em: 14 mar. 2023. 
Acerca do conceito de etarismo contido no texto, analise as assertivas: 
 
I. O etarismo ocorre apenas em relação a pessoas idosas. 
II. O etarismo é um preconceito que não ocorre em relação a faixas etárias. 
III. Estereótipos em relação à idade de um indivíduo ou de grupos de determinada faixa 
etária baseiam o etarismo. 
IV. A interação entre membros de diferentes gerações é prejudicada pelo etarismo. 
 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e IV. 
b) II,III e IV. 
c) I, II e III. 
d) III e IV. 
e) Todas estão incorretas. 
78. (FGV/MPE-SP/2023) A legislação brasileira busca assegurar e promover o exercício dos direitos 
e das liberdades fundamentais pela pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e ao 
exercício pleno da cidadania. Hugo é um rapaz de 28 anos, com paralisia cerebral, graduado em 
Ciência da Computação. Sobre a inserção de Hugo no mercado de trabalho, pode-se afirmar 
que 
a) constitui crime negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção a Hugo em razão de sua 
deficiência. 
b) Hugo tem direito a tratamento diferenciado focado no capacitismo e em suas aptidões 
profissionais. 
c) Hugo tem direito à remuneração compensatória na forma de adicional por insalubridade ou 
invalidez. 
d) Hugo só poderá se candidatar à vaga em empresa que apresente condições de acessibilidade 
e inclusão. 
e) será garantido o acesso de Hugo à tecnologia assistiva e à reabilitação física no próprio 
ambiente de trabalho. 
79. (CESGRANRIO/BB/2023) Um deficiente visual foi contratado por determinada instituição 
financeira para realizar serviços administrativos. Para realizar suas tarefas com eficiência, indagou 
sobre a existência de equipamentos e de metodologia adequados para o seu trabalho. 
Nos termos da Lei no 13.146, de 06 de julho de 2015, equipamentos e metodologia relacionados à 
atividade e à participação da pessoa com deficiência constituem 
a) assistência laboral 
b) incentivos trabalhistas 
c) tecnologia assistiva 
d) bens necessários 
e) organização indicada 
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80. (CESGRANRIO/SEDUC-TO/2008) No Brasil, uma das políticas de Estado que vêm sendo 
discutidas de forma ampla e polêmica na sociedade diz respeito à questão racial na educação, 
gerando a Lei no 10.639/03. R 
ecentemente, em março de 2008, esta lei foi modificada, recebendo um acréscimo, e se 
transformando na Lei no 11.645/08. Além da valorização das culturas de origem africana, esta lei 
visa à inclusão do(a) 
a) combate ao preconceito quanto ao gênero nos Temas Transversais dos PCN. 
b) estatuto contra a homofobia nos estabelecimentos de ensino. 
c) educação para a paz nas práticas escolares. 
d) temática da terceira idade nos currículos escolares. 
e) história dos povos indígenas nos currículos escolares. 
 
81. (CEBRASPE/TJ-SC/2023) De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, barreiras são 
qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação 
social da pessoa com deficiência, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à 
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à 
informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros. Para fins desse estatuto, 
as barreiras existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso 
coletivo são denominadas 
a) tecnológicas. 
b) urbanísticas. 
c) arquitetônicas. 
d) capacitistas. 
e) atitudinais. 
82. (FGV/SEDUC-TO/2023) O Estatuto da Pessoa com Deficiência considera as barreiras que limitam 
ou impedem a participação social da pessoa, além do exercício dos seus direitos à acessibilidade, 
à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, entre outros. 
Relacione os tipos de barreiras listados a seguir às suas respectivas características. 
1. Urbanísticas 
2. Arquitetônicas 
3. Atitudinais 
4. Comunicações e Informações 
( ) Qualquer obstáculo, atitude ou comportamento que impossibilite a expressão ou recebimento 
de mensagens. 
( ) Existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo. 
( ) Atitudes ou comportamentos que impedem ou prejudiquem a participação social da pessoa 
com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. 
( ) Existentes nos edifícios públicos e privados. 
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada. 
a) 1 – 2 – 3 – 4. 
b) 2 – 1 – 4 – 3. 
c) 4 – 1 – 3 – 2. 
d) 2 – 1 – 3 – 4. 
e) 2 – 3 – 4 – 1. 
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83. (CESGRANRIO/BANRISUL/2023) Um bancário exerce suas funções regularmente em agência 
localizada em município de pequeno porte no Estado K. A agência está localizada em prédio 
adequado, construído segundo as modernas exigências da engenharia, com rampas de acesso 
e elevadores especiais. Em determinado momento, esse bancário é acometido por doença e 
perde parte dos seus movimentos, sendo que, concomitantemente, é promovido a gerente e 
transferido para município de médio porte. Ao assumir o novo posto, verifica que o prédio 
ocupado pela agência não possui qualquer mecanismo previsto em lei para assegurar o 
desempenho de pessoas com deficiência. Nos termos da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, toda 
forma de distinção, restrição ou exclusão, que tenha o efeito de prejudicar, impedir ou anular o 
reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com 
deficiência é considerada 
a) omissão 
b) quantificação 
c) valoração 
d) colaboração 
e) discriminação 
84. (VUNESP/CAMPREV/2023) A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 
13.146/2015) destina-se a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos 
direitos e das liberdades fundamentais desse segmento. Determina essa Lei que a pessoa com 
deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, 
tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. Conforme o artigo 5o 
(parágrafo único), para os fins da proteção mencionada, a criança, o adolescente, a mulher e o 
idoso, com deficiência, são considerados especialmente 
a) aptos. 
b) sensíveis. 
c) interessados. 
d) potentes. 
e) vulneráveis. 
85. (CESGRANRIO/BB/2023) Duas amigas pleiteiam vaga em instituição financeira que inaugurou 
processo seletivo para jovens profissionais de nível superior. Após receber as duas inscrições, o 
responsável pela seleção verificou que ambas possuíam necessidades especiais e lhes ofereceu 
parâmetros mais singelos de avaliação. As amigas, no entanto, recusaram a oferta e optaram por 
participar do evento nas mesmas condições dos demais pleiteantes. Nos termos da Lei 
no 13.146/2015, 
a) a discriminação das pessoas com deficiência para participar de seleção com parâmetros 
gerais está vedada. 
b) a seleção de ampla concorrência somente admite pessoas com deficiência, caso autorizada 
por comitê interno especial. 
c) a instituição financeira deve solicitar à autoridade judiciária competente autorização para a 
seleção envolvendo pessoas com deficiência. 
d) as pessoas com deficiência não estão obrigadas à fruição dos benefícios decorrentes de ação 
afirmativa. 
e) o responsável pela seleção deve aplicar avaliação própria para os portadores de deficiência, 
compulsoriamente. 
86. (FCC/DPE-SP/2023) Acerca de racismo e homotransfobia, o Supremo Tribunal Federal entende 
que 
a) é constitucional a lei estadual que veda a realização de sacrifícios de animais em rituais de 
religiões de matriz africana, uma vez que tais práticas configuram submissão de animais a atos de 
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crueldade, cuja natureza perversa não permite sejam eles qualificados como manifestação 
religiosa. 
b) o direito à liberdade religiosa não é alcançado, nem restringido ou limitado, pela criminalização 
da homotransfobia, não havendo que se falar em discurso de ódio quando a opinião se reveste 
de liberdade de pensamento durante cultos, missas ou outras liturgias. 
c) é constitucional o uso de ações afirmativas étnico-raciais na seleção para ingresso no ensino 
superior público ou para incentivo a candidaturas de pessoas negras para cargos eletivos, sendo 
obrigatório que as metodologias de seleção levem em consideração critérios étnico-raciais e 
socioeconômicos. 
d) a pessoa transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua 
classificação de gênero no registro civil, independentemente de cirurgia de redesignação, sendo 
vedada a expedição de certidão de inteiro teor, em qualquer situação, que permita a 
constatação de que houve a alteração de prenome e gênero. 
e) é lícito a um hospital recusar a doação de sangue de um homem que relata ter habitualmente 
relações sexuais com outros homens sem proteção, ainda que não se possa tratar os homens que 
fazem sexo com outros homens e/ou suas parceiras como sujeitos perigosos, inferiores, restringindo 
deles a possibilidade de serem como são e de serem solidários. 
87. (CESGRANRIO/SEDUC-SP/2010) “Na indústria da música brasileira, a prática de uma gravadora 
pagar dinheiro para a transmissão de músicas em uma rádio (ou TV) é chamada jabaculê, ou 
jabá. Em alguns países esta prática só é permitida quando a rádio explicitamente indica que a 
transmissão é patrocinada. No Brasil há um projeto de lei para que esta mesma restrição seja 
efetivada, no entanto a prática do jabá é responsável por boa parte do faturamento das 
emissoras de rádio”. 
Wikipedia, Suborno. 
Esta informação 
a) não deve ser considerada, por proceder de fonte duvidosa. 
b) mostra o quanto a diversidade da indústria cultural é alcançada com sua comercialização. 
c) mostra que a diversidade cultural é ameaçada tanto pela comercialização como pela não 
regulamentação. 
d) mostra que a diversidade cultural é ameaçada tanto pela comercialização como pela 
regulamentação. 
e) mostra que a indústria cultural é ameaçada tanto pela comercialização como pela 
regulamentação. 
88. (CESGRANRIO/Pref. Manaus/2004) O professor Antônio iniciou uma unidade de trabalho com 
seus alunos sobre a religiosidade do povo brasileiro, enfocando aspectos presentes na cultura 
cabocla da Amazônia. O papel dos Pajés, a fé nos santos católicos e nas entidades espirituais que 
povoam rios e matas tornaram-se objetos de estudos, realizados na perspectiva da fenomenologia 
da religião. 
Uma vez partindo das tradições culturais e religiosas do povo amazonense, o professor Antônio 
reconhece que as tradições religiosas são elementos indissociáveis das culturas. 
Nesta perspectiva, pode-se afirmar que a(s): 
a) religião acontece dentro de um universo cultural, ora influenciando, ora sendo influenciada 
pela cultura, fazendo com que só seja possível contemplar o mundo segundo as lentes da própria 
cultura ou da própria religião. 
b) religiões são uma produção cultural humana que corresponde a uma neurose obsessiva 
universal que precisa ser tratada através de um Ensino Religioso que promova a libertação dessas 
práticas alienantes. 
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c) religiões são o mais antigo sistema simbólico de desagregação de pessoas numa mesma 
cultura, o que implica compreendê-las como expressão cultural inferior que precisa ser 
suplantada, tendo em vista a paz universal. 
d) diferentes religiões se submetem à diversidade cultural, pois várias culturas não apresentam 
expressão religiosa, o que comprova a não-universalidade do fenômeno religioso. 
e) culturas estão submetidas às religiões, que delineiam exclusivamente o comportamento 
humano em qualquer tempo e lugar, sendo esta uma realidade constatada pela antropologia 
desde os primórdios da humanidade. 
89. (CESGRANRIO/UNEMAT/2024) Portugal sem plano definido para devolver bens culturais 
Governo de Portugal ainda não inventariou o espólio cultural dos países africanos patente há 
décadas nos museus portugueses, nem definiu um plano para os restituir. Rei do Bailundo vai pedir 
a Lisboa a devolução de bens. 
Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/portugal-sem-plano-definido-para-devolver-bens-culturais/a-67487810. Acesso em: 20 
nov. 2023. 
De um modo geral, os objetos cujo retorno é reivindicado foram musealizados, isto é, estão 
desterritorializados e encontram-se sob a guarda de uma instituição museológica. Tais objetos 
reclamados não necessariamente adquiriram um traço diaspórico no momento em que foram 
adquiridos. [...] É, portanto, no entrelaçamento de diversos processos de patrimonialização que se 
pode pensar a restituição na chave da reparação. 
CHUVA, M. Restituição e reparação: refletindo sobre patrimônios em diáspora. In: NOGUEIRA, A. G. R. (org.) Patrimônio, resistência e 
direitos: histórias entre trajetórias e perspectivas em rede. Espírito Santo: Milfontes, 2022. p. 348. 
A restituição e a repatriação dos objetos são processos diretamente vinculados aos debates sobre 
diversidade cultural e patrimônio diaspórico. Dessa forma, conclui-se que 
a) diáspora de tais objetos é uma construção das lutas decoloniais, e não como algo dado desde 
o momento em que foram retirados dos seus locais de origem. 
b) repatriação de patrimônio diaspórico é a forma reivindicada por nações ou grupos 
subnacionais, e a restituição é reivindicada apenas por nações. 
c) repatriação e restituição de patrimônios diaspóricos é um consenso na comunidade 
internacional, sendo que um dos argumentos comuns aos museus que detêm a guarda dos 
objetos é que, em geral, os países dos quais as peças vieram têm condições de expô-las da melhor 
maneira. 
d) repatriação ou restituição dos objetos apresenta a mesma situação de patrimonialização no 
momento de sua reivindicação, visando recompor valores que são, em geral, fruto das mesmas 
comunidades de sentido presentes no interior das nações. 
e) objetos tornam-se patrimônios em diáspora na medida em que no processo de aquisição pelos 
museus permanecem integrados em seus territórios. 
90. (CESGRANRIO/UNEMAT/2024) Considere os trechos a seguir. 
A diversidade “é a representação, em um determinado sistema social, da multiplicidade de 
diferenças e similaridades que existem entre os indivíduos ou os grupos que os representam. [Esta 
noção] está, portanto, associada aos conceitos de pluralidade (...), multiplicidade ou 
heterogeneidade, dizendo respeito à miríade de ideias, características ou elementos distintos que 
distinguem os indivíduos sobre um determinado assunto, contexto ou ambiente. É (...) um vocábulo 
‘incorrigivelmente plural’ e (...) incontornavelmente associado à multiplicidade de identificações 
culturais de cada grupo social”. 
Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/39632/98931. Acesso em: 23 nov. 2023. 
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A proteção e a promoção da diversidade das expressões culturais pressupõem o reconhecimento 
da igual dignidade e o respeito por todas as culturas, incluindo as das pessoas pertencentes a 
minorias e as dos povos indígenas. 
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Convencao_protecao_promocao_diversidade_das_expressoes_culturais_2005.pdf. Acesso em: 23 nov. 2023. 
No que tange aos museus, a promoção da diversidade cultural é um dos seus propósitos na 
contemporaneidade. No escopo desse debate e no que se refere aos povos indígenas, conclui-
se que 
a) a colaboração é um dos caminhos para a indigenização dos museus, porém ela não se 
caracteriza como elemento metodológico nos museus tradicionais, posto que os indígenas vêm 
reivindicando e participando de ações e de debates museológicos no Brasil e no mundo. 
b) a expressão indigenização dos museus refere-se ao movimento indígena que consiste na 
conquista da cena museológica pelos indígenas e nos processos ativados pela atuação desses 
grupos nos museus, estando associada à expressão hibridização, processo que conjugaria a soma 
de museus dominantes aos conteúdos indígenas. 
c) o entendimento de que os povos indígenas defendem a necessidade de desconstruir visões 
estereotipadas e de que mantêm o interesse de produzir conhecimentos sobre si próprios e de 
apresentar suas narrativas sobre o passado e sobre as suas culturas é indispensável. 
d) a objetificação dos indígenas, o conhecimento e a incorporação de seus interesses e, a partir 
disso, a construção, individual de oportunidades para que sejam agentes e curadores de suas 
próprias memórias em museus são absolutamente necessários. 
e) as transformações no universo museal ocorreram a partir dos anos de 1940 e 1950, 
primeiramente na Inglaterra e, depois, em outros países de colonização inglesa, e foram 
articuladas a movimentos sociais em defesa dos direitos culturais de grupos minoritários, 
principalmente, negros e indígenas. 
91. (CESGRANRIO/MEC/2009) A Declaração de Nova Delhi, de 16 de dezembro de 1993, da qual 
o Brasil é signatário, reconhece que: “a educação é o instrumento preeminente da promoção dos 
valores humanos universais, da qualidade dos recursos humanos e do respeito pela diversidade 
cultural, e os conteúdos e métodos da educação precisam ser desenvolvidos para servir às 
necessidades básicas de aprendizagem dos indivíduos e das sociedades, proporcionando-lhes o 
poder de enfrentar seus problemas mais urgentes (...) e permitindo que assumam seu papel por 
direito na construção de sociedades democráticas e no enriquecimento de sua herança cultural”. 
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996, p. 111. 
Dessa afirmação decorre que o(s) 
a) Estado tem obrigação de garantir educação para todos. 
b) currículo deve ser o mesmo em todo o território brasileiro. 
c) professor deve ser portador de uma cultura diversificada. 
d) foco principal da educação no Brasil deve ser a melhoria das condições de vida. 
e) conteúdos programáticos devem atender à diversidade cultural brasileira. 
92. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2023) No Brasil, ainda é muito desafiador elaborar, implantar e 
cumprir as políticas públicas inclusivas para a educação. Uma política nacional para a inclusão 
deve considerar a 
a) dignidade humana, sem que haja segregação ou distinção entre as crianças e os jovens e 
adultos nas escolas. 
b) diferença existente entre as pessoas, para enaltecer a homogeneização de atitudes. 
c) diversidade cultural como um conteúdo acessório do currículo, que deve ser ensinado e 
perpetuado nas escolas. 
d) padronização de ações dos sujeitos afetos pelo processo educacional. 
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e) experiência humana como fator inibidor das potências capazes de ser reveladas no cotidiano 
escolar. 
93. (CESGRANRIO/ALE-TO/2005) Diante da realidade social, marcada tanto pela diversidade 
cultural quanto pela imensa quantidade dos que são excluídos das possibilidades de conquistar 
mínimas condições de vida com dignidade, apresentam-se, hoje, processos educativos em uma 
perspectiva intercultural, que tem como critérios básicos: 
a) valorização das diferenças culturais e reconhecimento do direito à educação como direito de 
todos. 
b) atenção prioritária aos grupos étnicos e mudanças curriculares que sobreponham narrativas de 
etnias subjugadas. 
c) realização de atividades desenvolvidas em áreas curriculares específicas e transformação da 
cultura institucional. 
d) introdução de políticas afirmativas na gestão da educação pública e manutenção da cultura 
hegemônica. 
e) desenvolvimento de políticas educacionais etnocêntricas e atenção às diferentes identidades. 
94. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) A convivência de pessoas de diferentes religiões é uma 
característica da diversidade cultural da realidade brasileira. Em respeito a isso, o psicólogo deve 
sustentar diante da equipe multidisciplinar e dos usuários do serviço hospitalar que 
a) a qualidade e a eficácia dos serviços prestados são independentes da consideração de 
questões pertinentes à relação do paciente com a espiritualidade. 
b) a naturalização do funcionamento do organismo, ao promover a impessoalidade, facilita lidar 
com a inevitável intrusão dos cuidados médicos. 
c) o funcionamento do corpo é laico e que o hospital é um lugar onde esse corpo deve ser tratado 
de forma técnica e independente das crenças de pacientes e profissionais. 
d) o respeito ao diferente valor dado à privacidade, à alimentação, à sexualidade e aos rituais 
em cada fé favorece o restabelecimento da saúde. 
e) as questões de foro íntimo precisam se manter privadas, uma vez que as rotinas do hospital não 
poderiam ser adaptadas às peculiaridades de cada credo. 
95. (CESGRANRIO/CMB/2005) Sexo, raça, preferência sexual, nacionalidade, idade são alguns dos 
elementos que compõem a diversidade cultural presente nas organizações, e são fontes, na 
maioria das vezes, de preconceitos e conflitos que dificultam a integração e produção 
organizacional. Segundo Torres & Pérez-Neha, in Zanelli et alli (2002), para enfrentar este desafio é 
necessária a adoção de programas e estratégias organizacionais que estimulem a tolerância e: 
a) valorizem as diferenças. 
b) promovam a igualdade. 
c) respeitem os mais fracos. 
d) eliminem as hierarquias. 
e) punam os preconceitos. 
96. (FUNPAR/Pref. Tamandaré/2024) De acordo com um relatório da Organização Mundial da 
Saúde (OMS) de 2021, uma em cada duas pessoas é etarista, ou seja, tem preconceito contra os 
mais velhos. Um levantamento feito pela Universidade de Michigan corrobora a tese, ao informar 
que 80% das pessoas acima dos 50 anos já experimentaram algum tipo de ageísmo, outra 
expressão para esse tipo de preconceito. 
Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2023/08/22/e-possivel-educar-as-pessoas-
contra-o-etarismo.ghtml. 
Adaptado. 
Com base no trecho, as expressões “etarismo”, “preconceito contra os mais velhos” e “ageísmo”: 
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a) são nomes dados às pessoas idosas. 
b) foram criadas pela OMS, em 2021. 
c) significam o mesmo tipo de preconceito. 
d) são usadas por 80% das pessoas. 
e) são usadas pelas pessoas com mais de 50 anos. 
97. (RENATO LACERDA/CNU/2024) O Projeto de Lei 504/2020, de autoria da deputada estadual 
Marta Costa (PSD), propõe proibir publicidade que faça alusão à orientação e diversidade sexual 
relacionadas a crianças no Estado de São Paulo. Em síntese, o PL pretende proibir propagandas 
em qualquer veículo de mídia ou comunicação que “contenha alusão a preferências sexuais e 
movimentos sobre diversidade sexual relacionado a crianças”. No texto, a parlamentar estipula 
multae fechamento do estabelecimento que contenha essas referências. Se aprovado, fica 
proibida qualquer propaganda que faça alusão ao tema. Como exemplo mais prático, ficaria 
proibida qualquer propaganda ou publicidade com pessoas ou famílias LGBTQIA+ no estado de 
São Paulo. O projeto gerou grande mobilização na internet, com oposição de marcas como 
Ambev e Coca-Cola e de grandes agências de publicidade. A deputada Erica Malunguinho 
(PSol), a primeira transsexual na Assembleia Legislativa de São Paulo, liderou a oposição ao projeto, 
utilizando suas redes sociais para informar e mobilizar a população. A emenda de Malunguinho, 
apoiada por 32 deputados e pela sociedade civil através de campanhas de e-mail, foi aprovada, 
demonstrando o impacto da participação social e da comunicação na política. 
No que se refere à diversidade de sexo, gênero e sexualidade, é incorreto dizer que 
a) a proposta da deputada estadual Marta Costa vai de encontro aos Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) no 
que se refere à inclusão, igualdade e não discriminação. 
b) a expressão “preferências sexuais” não é amplamente reconhecida ou utilizada em contextos 
científicos ou acadêmicos, pois o adequado é “orientação sexual”, que se refere à atração 
romântica e sexual de uma pessoa por outras, que inclui categorias como heterossexualidade, 
homossexualidade, bissexualidade e pansexualidade. 
c) contra o PL podem ser evocados os princípios da liberdade de expressão e da dignidade da 
pessoa humana, bem como o princípio da igualdade e da não discriminação, que se estende às 
questões de identidade de gênero e orientação sexual. 
d) segundo a Constituição Federal, a produção e a programação das emissoras de rádio e 
televisão devem atender aos valores éticos e sociais da família, conceito jurídico que, a partir do 
entendimento mais moderno da Suprema Corte, corrobora com as motivações da deputada 
Marta Costa contra a ideologia de gênero. 
e) o Projeto de Lei 504/2020 não é uma iniciativa isolada e dentre outros fatores, decorre da maior 
visibilidade, do reconhecimento de direitos e da crescente inclusão da comunidade LGBTQIAP+, 
uma espécie de reação contrária de grupos religiosos e conservadores com grande 
representatividade no cenário político contemporâneo. 
98. (RENATO LACERDA/CNU/2024) De acordo com o Censo da População em Situação de Rua de 
2020 realizado pela Prefeitura de São Paulo, o número de pessoas vivendo nas ruas aumentou 60% 
em relação a 2015. As principais causas apontadas incluem o desemprego, a falta de moradia 
acessível e a fragilidade das redes de apoio social. A despeito destes dados, a Câmara Municipal 
de São Paulo aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que estabelece multa de R$ 17 
mil para quem não cumprir os requisitos ao doar alimentos a pessoas em situação de rua na 
capital. Tanto pessoas físicas quanto ONGs e entidades devem seguir uma série de regras para 
doar alimentos, que mobiliza a burocracia estatal e seus serviços, gerando entraves e custos 
públicos. Para pessoas físicas, por exemplo, é preciso limpar a área onde ocorrerá a distribuição 
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dos alimentos e fornecer tendas, mesas, cadeiras, talheres, guardanapos e outras ferramentas 
necessárias para a alimentação segura e obter autorização da Secretaria Municipal de 
Subprefeituras, bem como da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social 
(SMADS). Por fim, todos os voluntários presentes na ação devem ser cadastrados junto à SMADS. 
No que se refere aos desafios da inclusão de pessoas em situação de rua, é correto dizer que 
a) A arquitetura hostil e a aporofobia são exemplos de práticas e atitudes que dificultam ainda 
mais a vida das pessoas em situação de rua, ao invés de resolver o problema de maneira estrutural. 
b) A gentrificação tem sido um processo benéfico para pessoas em situação de rua, pois resulta 
na revitalização de áreas urbanas e na criação de novas oportunidades de emprego. 
c) A exigência de equipamentos e autorizações específicas para a distribuição de alimentos, 
como tendas, mesas e talheres, é uma medida que facilita a inclusão social e o acesso a serviços 
básicos por parte das pessoas em situação de rua. 
d) As iniciativas do Padre Júlio Lancelotti, que promovem a distribuição de alimentos e apoio às 
pessoas em situação de rua, estão em total conformidade com as exigências do projeto de lei e 
não enfrentam nenhum obstáculo político. 
e) O aumento da população em situação de rua está diretamente relacionado ao crescimento 
econômico da cidade, que atrai mais pessoas em busca de oportunidades, resultando em um 
aumento natural dessa população. 
99. (RENATO LACERDA/CNU/2024) O Estado possui os meios legítimos para o uso da força, tendo 
dela o seu monopólio. Contudo, mesmo o Estado, na figura de seus representantes, pode 
manifestar abusos e ações desproporcionais e desarrazoadas, que na maior parte das vezes 
acentua preconceitos e discriminações históricas. Em outras vezes, o uso da força ao assombro da 
democracia, por regimes de exceção que afastam os direitos humanos e caçam as liberdades 
em suas mais diversas formas. 
No que se refere à memória, violência de Estado e autoritarismo, é correto dizer que: 
a) A criação do Memorial da Anistia é um consenso político dos governos atuais por representar 
um marco na preservação da memória histórica e na busca por justiça para as vítimas do regime 
militar, contribuindo para a conscientização sobre os direitos humanos e a importância da 
verdade histórica. 
b) A Lei de Anistia facilitou a punição de torturadores e outros agentes do Estado responsáveis por 
violações durante o regime militar, promovendo a reconciliação nacional e a reparação das 
vítimas. 
c) A violência de Estado impacta de forma equitativa todas as camadas sociais, 
independentemente de raça ou classe social, refletindo um problema estrutural e não 
discriminatório nas práticas policiais brasileiras. 
d) As comunidades pobres e de maioria negra são as mais afetadas pela violência de Estado, 
sofrendo com a militarização das favelas e a aplicação seletiva da lei, conforme evidenciado pelo 
aumento das mortes por intervenção policial. 
e) A memória histórica tem pouco impacto na prevenção de violações de direitos humanos, sendo 
mais eficaz a aplicação de políticas de segurança pública baseadas na repressão e no controle 
rigoroso de favelas e regiões dominadas pelo narcotráfico. 
100. (RENATO LACERDA/CNU/2024) A despeito de o Brasil ainda ser um dos países mais desiguais 
do mundo, ou talvez por causa disso, o combate às desigualdades aos poucos tem se firmado 
como um valor caro ao brasileiro, valor que – ouso dizer – se consolidou ao longo dos trinta anos 
que se seguiram à promulgação da Constituição Federal de 1988 (CF/1988). Ecoando um dos 
princípios do Estado moderno, a Carta Magna assinala a igualdade como um dos propósitos do 
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Estado democrático e um dos valores supremos da sociedade que se deseja para o Brasil. 
Portanto, a atual Constituição cria as condições para que o combate às desigualdades seja 
encarado como objeto de políticas de Estado no Brasil – apesar de os indicadores internos de 
desigualdade somente terem começado a cair anos após a promulgação da Carta. 
PINHEIRO, M.M.S. Desenvolvimento, planejamento e combate às desigualdadesno Brasil: notas sobre o papel das instituições a 
partir das contribuições teóricas de Celso Furtado e Amartya Sen. In: MAGALHÃES, L.C.G; PINHEIRO, M.M.S. Instituições e 
desenvolvimento no Brasil: diagnósticos e uma agenda de pesquisa para políticas públicas. Rio de Janeiro: Ipea, 2020. 
Quanto à diversidade e inclusão da sociedade, bem como quanto ao papel do Estado para 
reduzir as desigualdades e eliminar a discriminação, não se pode dizer que 
a) há sérios problemas distributivos relacionados a desvantagens pessoais (baixa renda, baixo nível 
de alfabetização, condições de saúde precárias, baixa autoestima etc.) que se reforçam 
mutuamente, criando a tendência de que certos grupos permaneçam excluídos dos principais 
benefícios dos mercados e do crescimento econômico em geral. 
b) na Constituição brasileira, a igualdade é assinalada como um dos propósitos do Estado e um 
dos valores supremos da sociedade almejada pelo povo, o que no plano interno ressalta a 
redução das desigualdades tanto sociais quanto regionais e, no plano externo, a igualdade entre 
os Estados como objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. 
c) uma das facetas da igualdade de direitos de cidadania na Constituição (vida, liberdade, 
segurança e propriedade) é o sufrágio universal, tendo o mesmo valor os votos de cada cidadão 
e, no mesmo diapasão, a “sociedade conjugal”, base da família, que atribui direitos e deveres 
iguais ao homem e à mulher. 
d) a Constituição prescreve a articulação da ação administrativa da União no espaço 
geoeconômico e social brasileiro com vistas ao desenvolvimento e à redução das desigualdades 
regionais, o que é uma das funções do orçamento público. 
e) a ideia de desigualdade social e regional é desdobrada na Constituição em seus aspectos 
(renda, riqueza, resultados, oportunidades e outros), com claras distinções entre igualdade, 
equidade, homogeneidade e universalidade, ressaltando as diferenças entre desigualdade, 
inequidade, heterogeneidade e diversidade. 
101. (RENATO LACERDA/CNU/2024) O Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do governo federal 
estabelece diretrizes para o desenvolvimento do país nos próximos quatro anos. No contexto da 
inclusão social, o PPA tem como objetivo fortalecer a equidade de gênero, raça, etnia e garantir 
a inclusão de idosos e pessoas com deficiência. Além disso, o PPA inova ao definir indicadores-
chave nacionais e metas, permitindo que o progresso seja acompanhado com transparência pela 
população. A visão de futuro expressa no PPA é a seguinte: 
“Um país democrático, justo, desenvolvido e ambientalmente sustentável, onde todas as pessoas 
vivam com qualidade, dignidade e respeito às diversidades.” 
No que se refere aos desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados e minorias, 
analise 
I – Ao propor como objetivos específicos do Programa de Atenção Especializada à Saúde a 
ampliação da oferta de Serviços de Reabilitação às Pessoas com Deficiência, no âmbito da 
atenção especializada do SUS, com vista à redução das desigualdades regionais e dos vazios 
assistenciais, o governo destaca a transversalidade de suas políticas públicas na agenda da 
diversidade. 
II – De acordo com dados oficiais que subsidiaram a formulação do PPA, nota-se que a situação 
é ainda mais desfavorável para mulheres negras, que possuem mais dificuldades de inserção no 
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mercado de trabalho, o que se confirma pela taxa de desemprego de 13,9% em 2022, a mais alta 
entre os grupos, evidenciando a intersetorialidade da exclusão nos problemas de raça e gênero. 
III – O Programa Nacional de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua tem como 
objetivo geral desenvolver ações voltadas para a implementação de polícas públicas e projetos 
intersetoriais e transversais, pois a problemática vai além das questões habitacionais e de renda, 
envolvendo ainda indicadores sociais de educação, saúde e emprego. 
Quanto às assertivas, é correto dizer: 
a) Todas estão erradas. 
b) Todas estão corretas. 
c) Apenas a II está errada. 
d) Apenas a I e a II estão erradas. 
e) Apenas a II e a III estão erradas. 
 
102. (RENATO LACERDA/CNU/2024) Considere os versos da música abaixo, de composição de 
Lúcio Barbosa dos Santos, consagrada pela interpretação de Zé Ramalho, cantor, compositor e 
poeta brasileiro nascido na cidade de Brejo da Cruz, localizada na Paraíba, em 1949. 
 Cidadão 
 
 
'Tá vendo aquele edifício, moço? 
Ajudei a levantar 
Foi um tempo de aflição 
Era quatro condução 
Duas pra ir, duas pra voltar 
 
Hoje depois dele pronto 
Olho pra cima e fico tonto 
Mas me vem um cidadão 
E me diz, desconfiado 
Tu 'tá aí admirado 
Ou 'tá querendo roubar? 
 
Meu domingo 'tá perdido 
Vou pra casa entristecido 
Dá vontade de beber 
E pra aumentar o meu tédio 
Eu nem posso olhar pro prédio 
Que eu ajudei a fazer 
 
'Tá vendo aquele colégio, moço? 
Eu também trabalhei lá 
Lá eu quase me arrebento 
Fiz a massa, pus cimento 
Ajudei a rebocar 
Minha filha inocente 
Vem pra mim toda contente 
Pai, vou me matricular 
Mas me diz um cidadão 
Criança de pé no chão 
Aqui não pode estudar 
 
Essa dor doeu mais forte 
Por que é que eu deixei o norte? 
Eu me pus a me dizer 
Lá a seca castigava 
Mas o pouco que eu plantava 
Tinha direito a comer 
 
'Tá vendo aquela igreja, moço? 
Onde o padre diz amém 
Pus o sino e o badalo 
Enchi minha mão de calo 
Lá eu trabalhei também 
 
Lá foi que valeu a pena 
Tem quermesse, tem novena 
E o padre me deixa entrar 
Foi lá que Cristo me disse 
 
Rapaz deixe de tolice 
Não se deixe amedrontar 
Fui eu quem criou a terra 
Enchi o rio, fiz a serra 
Não deixei nada faltar 
 
Hoje o homem criou asa 
E na maioria das casas 
Eu também não posso entrar 
Fui eu quem criou a terra 
Enchi o rio, fiz a serra 
Não deixei nada faltar 
Hoje o homem criou asas 
E na maioria das casas 
Eu também não posso entrar 
 
Composição: Lucio Barbosa Dos Santos 
Intérprete: Zé Ramalho 
Considerada a diversidade brasileira, bem como os desafios sociopolíticos da integração 
nacional, inclusão e diminuição das desigualdades inter-regionais, identifique a alternativa 
correta: 
a) Dissociada do elitismo, a xenofobia brasileira tem raízes históricas e culturais, que reconfigurarem 
os espaços urbanos, definem quais são as formas mais eruditas da manifestação artística, limitando 
seu eixo de produção ao eixo Rio – São Paulo. 
b) As diferenças inter-regionais brasileiras são suavizadas pela promoção de políticas públicas 
inclusivas, com grande aceitação da força de trabalho migratória, o que ressalta o efeito sinérgico 
da solidariedade das elites urbanas, que recebem sem óbice os trabalhadores da região nordeste. 
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c) O estereótipo do “paraíba” evidencia e acentua o caráter discriminatório das elites urbanas, 
que enxerga os nordestinos como uma ameaça à estabilidade econômica e socialdas 
comunidades receptoras, o que tem pouca ou nenhuma relação com os governos central e local. 
d) Combater a xenofobia requer não apenas a conscientização sobre suas causas e 
manifestações, mas também políticas públicas e ações educativas que promovam a tolerância, 
o respeito à diversidade e a inclusão social, sem que se desconsiderem as intervenções locais do 
governo federal para a geração de desenvolvimento econômico e social. 
e) O preconceito e a discriminação contra nordestinos combinam fatores históricos e 
socioeconômicos, com pouca influência de fatores culturais, dada a ampla aceitação e 
valorização da cultura nordestina. 
103. (RENATO LACERDA/CNU/2024) Governos vêm e vão. Com eles e sua ideologia, ao chegarem, 
reconfiguram-se as arenas política e os espaços de discussão, com pautas, prerrogativas e 
privilégios de certos grupos em detrimento de outros. Não raro, vê-se a sucessão de governos que 
negligenciam o impacto ideológico de suas filiações partidárias nos direitos humanos, ainda que 
internacionalmente consagrados, mesmo sendo o Brasil signatário destes direitos no plano 
internacional. Nesse contexto, minorias desprivilegiadas historicamente sofrem de certa asfixia 
política, com perda de voz e representatividade e com sérias afrontas a direitos até então 
tutelados. Importante dizer que tais direitos constam na Constituição segundo premissas de uma 
democracia que é legal e política, mas que está muito longe de ser uma democracia social. 
Considerando a importância da institucionalização das políticas públicas de direitos humanos e 
sua na proteção da diversidade e inclusão social, marque a alternativa correta 
a) A institucionalização das políticas públicas como políticas de governo garante a efetividade 
dos direitos humanos em favor de minorias e grupos vulnerabilizados a exemplo dos indígenas, dos 
negros, das pessoas com deficiência e dos membros da comunidade LGTIAP+. 
b) A proteção dos direitos das comunidades remanescentes dos quilombos foi reconhecida pela 
Constituição Federal, além de outras legislações específicas, que visam garantir a titulação de 
suas terras e o reconhecimento definitivo de sua posse e propriedade, o que ocorre sem óbice de 
empresas agropecuárias, mineradoras e especuladores imobiliários. 
c) Para que uma política pública tenha mais força, resistindo às mudanças ideológicas da 
transição do poder, é necessário que ela se institucionalize como política de Estado, o que requer 
tanto a transversalidade de uma determinada política pública em várias áreas ou setores 
governamentais quanto a intersetorialidade, cooperação e articulação entre diferentes setores 
do governo e da sociedade. 
d) Ações afirmativas são políticas públicas permanentes, orientas à diminuição das desigualdades 
historicamente estabelecidas nas estruturas da sociedade. 
e) As políticas públicas e as ações afirmativas sofrem pouca influência das elites religiosas 
brasileiras, uma vez que a laicidade do Estado é garantida pela própria Constituição Federal. 
104. (RENATO LACERDA/CNU/2024) “Não se nasce mulher: torna-se mulher” – esta célebre frase é 
uma síntese do pensamento de Beauvoir sobre a construção social do gênero e a condição da 
mulher na sociedade. Ao afirmar que "não se nasce mulher", Beauvoir está rejeitando a ideia de 
que a identidade feminina é determinada apenas pela biologia ou pela natureza. Em vez disso, 
ela argumenta que a feminilidade é moldada por normas sociais, valores culturais e expectativas 
impostas às mulheres desde o nascimento. 
Para além das questões de gênero, analisadas pela dicotomia entre o feminino e o masculino, 
diversas outras nuanças e aspectos são discutidos pela sociedade contemporânea. Quanto ao 
tema de sexo, gênero e sexualidade, aponte a alternativa correta: 
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a) A inserção de letras e o caráter aberto da sigla que representa as comunidades LGBTQIAP+ tem 
relação com a necessidade de inclusão e representatividade de pessoas ou grupos que são 
tradicionalmente invisibilizados e vulnerabilizados, de modo que seu caráter extensivo, além de 
simbólico, reconhece o amplo espectro das questões da identidade de gênero, apartas da 
orientação sexual. 
b) A opção sexual refere-se ao padrão de atração emocional, afetiva e sexual de uma pessoa 
em relação a outras, o que é preponderante em sua identidade e pode se manifestar de diversas 
maneiras, a exemplo das mulheres e dos homens trans. 
c) Além das categorias binárias tradicionais de homem e mulher, há uma ampla gama de 
identidades de gênero, incluindo não-binário, gênero fluido, agênero, bigênero, cisgênero e 
transgênero, que identifica a percepção subjetiva de uma pessoa sobre seu próprio gênero. 
d) A garantia dos direitos das comunidades LGBTQIAP+ não sofre influência do governo, pois são 
preocupação do Estado, que garante o cumprimento da Constituição, afastando a possibilidade 
de políticas públicas discriminatórias. 
E) O Estado garante a igualdade e a inclusão de pessoas trans no contexto social, seja quanto à 
sua integridade de sua vida, quanto à vida com dignidade, com acesso ao sistema único de 
saúde e ao mercado de trabalho. 
105. (RENATO LACERDA/CNU/2024) A pesquisa “Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e 
nascimento” fez um estudo em 2014 coordenado pela FIOCRUZ, que investigou as práticas de 
parto e nascimento no Brasil. Embora o estudo não se concentre especificamente na violência 
obstétrica, os resultados destacam desigualdades no acesso a cuidados de saúde materna entre 
diferentes grupos raciais e étnicos. De acordo com os dados do estudo, mulheres negras e 
indígenas têm maior probabilidade de passar por intervenções médicas desnecessárias durante o 
parto, como cesarianas desnecessárias e episiotomias, em comparação com mulheres brancas. 
Além disso, mulheres negras relataram experiências mais negativas durante o parto, incluindo falta 
de respeito, discriminação e violência obstétrica. 
Considerando as questões de gênero e raça, bem como as formas estruturais da discriminação e 
afronta a direitos fundamentais, o conceito que se aplica para o agravamento da exclusão de 
grupos vulnerabilizados pelo efeito cumulativo é o a 
a) interseccionalidade 
b) transversalidade 
c) interseccionalidade 
d) complementariedade 
e) subsidiariedade 
106. (FCC/DPE-SP/2023) Considere o texto abaixo: 
Enquanto categoria de resistência, a amefricanidade nasce como uma tentativa de oferecer 
caminhos para pensar e intervir de forma imbricada sobre todas as formas de opressão. Congrega 
disputas que decorrem dos atravessamentos que o racismo, sexismo, cis-heterossexualidade 
compulsória, capitalismo, cristianismo, capacitismo e imperialismo impõem aos corpos e 
experiências moídos pela colonialidade. 
(PIRES, Thula. Direitos humanos e Améfrica Ladina: por uma crítica amefricana ao colonialismo jurídico, 2019) 
A construção dos direitos humanos a partir da categoria da “amefricanidade”, abordada no 
texto, consiste numa 
a) crítica ao eurocentrismo dos direitos humanos que busca dar visibilidade ao sistema africano 
de proteção e à experiência negra transnacional. 
b) racialização do debate sobre os direitos humanos a partir de uma nova linguagem, que visa 
incluir formalmente pessoas e experiências negras nas grandes declarações de direitos humanos. 
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c) crítica ao discurso hegemônico dos direitoshumanos, baseado na afirmação da universalidade 
do sujeito de direito forjada pela exclusão material subjetiva e epistêmica dos povos 
subalternizados. 
d) releitura dos direitos humanos, buscando a inclusão de categorias referentes a opressões nos 
tratados produzidos atualmente na América Latina e na África. 
e) crítica à colonialidade do poder jurídico, buscando a inclusão dos povos subalternizados no 
sistema universal de direitos humanos. 
107. (FGV/Paulínea/2021) Ageísmo se refere aos estereótipos, aos preconceitos e à discriminação 
dirigidos às pessoas, com base em sua idade. Sobre o ageísmo, é correto afirmar que 
a) é um fenômeno somente presente nas relações interpessoais. 
b) pode ser institucional, interpessoal ou autodirigido. 
c) a interação entre ageísmo, racismo e sexismo suaviza o impacto no bem-estar dos indivíduos. 
d) o contato intergeracional não reduz o risco do estabelecimento de ageísmo. 
e) ser mais velho, ser dependente de cuidados ou ter uma expectativa de vida saudável menor, 
reduz o risco de ser alvo de ageísmo. 
108. (VUNESP/PM-SP/2019) Ainda que as transformações demográficas tenham cada vez mais 
repercutido no aumento da proporção e do número de idosos na sociedade de maneira global, 
se observa que certos estereótipos com relação à velhice seguem prevalecendo como visões 
parciais e confusas dessa etapa da vida. Um conjunto de atitudes, em geral negativas e que se 
expressam de diferentes maneiras, no que diz respeito ao envelhecimento, ainda que nem sempre 
de modo intencional, caracteriza a gerofobia (do grego gero = velho ou idoso fobos = temor, 
medo), a qual, atrás do rascismo e sexismo, é a terceira forma mais comum de discriminação. O 
termo se refere a visões e atitudes depreciativas para com os idosos, a exemplo da discriminação 
pela idade ou da imposição da perda de protagonismo, que se observa a partir de uma lógica 
marginalizadora, respaldada socialmente na “ditadura” da idade. 
(Neilson Santos Meneses. Gerofobia. Universidade Federal de Sergipe. Disponível em: http://www.ufs.br/conteudo/20100-gerofobia. 
Adaptado) 
Em conformidade com o texto, podemos perceber que diversas formas de preconceito – como 
gerofobia, racismo e sexismo – contribuem para a desumanização e coisificação do outro. Desse 
modo, conclui-se que 
a) as atitudes que expressam preconceitos são intencionais e podem ser revertidas ao coisificar o 
outro. 
b) os processos de coisificação do outro ocorrem como resultado de atitudes positivas de respeito 
pela diferença. 
c) a perda de protagonismo das pessoas discriminadas é superada por meio de processos de 
desumanização. 
d) os preconceitos em geral se baseiam em uma lógica de marginalização e coisificação do outro. 
e) os estereótipos que servem de base a atitudes preconceituosas adotam uma lógica de 
humanização do outro. 
109. (VUNESP/Pref. Taubaté/2024) De acordo com uma análise elaborada pela Organização 
Mundial de Saúde, realizada com mais de 83 mil pessoas em 57 países, o preconceito em razão 
da idade é fenômeno universal e transcultural, sendo que a maioria das pessoas desconhecem os 
estereótipos subconscientes que possuem em relação às pessoas idosas. No trabalho com famílias 
de diferentes faixas etárias, esse dado é relevante. Denomina-se preconceito em relação à idade: 
a) Antissemitismo. 
b) Capacitismo. 
c) Homofobia. 
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d) Xenofobia. 
e) Ageísmo. 
110. (IBADE/Pref. Vila Velha/2020) A figura a seguir revela a estrutura etária brasileira, segundo 
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a partir da construção de pirâmides 
etárias absolutas. Analisando os gráficos, observamos uma tendência de ampliação do número 
de pessoas idosas (com 60 anos ou mais), alterando o formato da pirâmide etária em relação ao 
ano de 1980, com alargamento do topo e estreitamento da base. A estimativa do IBGE é de que 
em 2060, aproximadamente 1/3 da população brasileira será de pessoas idosas. Sendo assim, 
torna-se necessário pensar em estratégias para promover um envelhecimento ativo, saudável, 
cidadão e sustentável da população brasileira. Nesse sentido, foi instituída a Estratégia Brasil Amigo 
da Pessoa Idosa, por meio do Decreto nº 9.328, de 3 de abril de 2018. 
 
I. Oferta de oportunidades para a convivência das pessoas idosas com pessoas de diferentes 
idades, como forma de evitar o isolamento social. 
II. Ambientes físicos e relacionais mais favoráveis ao envelhecimento, livres de barreiras 
arquitetônicas e urbanísticas e de discriminação por idade. 
III. Combate ao abuso financeiro, psicológico ou físico e à violência contra a pessoa idosa. 
IV. Eliminação da perda de autonomia e de dependência. 
V. Erradicação de fragilidades e doenças crônicas, alcançada por ações de promoção da 
saúde e do bem-estar; 
VI. Superação total de vulnerabilidades e de desigualdades sociais. 
Baseando-se nessa estratégia, assinale a seguir a alternativa que apresenta apenas os resultados 
esperados por ela: 
a) I, II e III. 
b) I, IV e V. 
c) II, III e IV. 
d) II, IV e V. 
e) I, III e IV. 
Gabarito 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C E E C C C D C A E C A C D D C E E A B 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
D A D D C B C A A E A D D C A A E C C A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C B E B E E C B E B C C E C D D C C C D 
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61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
C B C E C A B C B C B D D B A A D A C E 
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 
B C E E D E C A A C E A A D A C D A D E 
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 
C D C C A C B D E A 
 
 
 
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