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ALTERAÇÕES COGNITIVAS FISIOLÓGICAS E PATOLÓGICAS EM IDOSOS E SUAS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO
DEFINIÇÃO: É considerado uma condição onde ocorre alteração do cognitivo, ocorrendo alteração da memória, raciocínio, linguagem, tomada de decisões, podendo ocorrer pelo envelhecimento natural ou problemas associados.
FISIOPATOLOGIA
SENESCÊNCIA: O envelhecimento natural do cérebro pode resultar em algumas alterações cognitivas fisiológicas, como diminuição da velocidade de processamento, diminuição da memória de trabalho e dificuldades na atenção sustentada. Essas mudanças são consideradas parte do envelhecimento normal.
SENILIDADE: É o processo de envelhecimento patológico, como Alzheimer, Parkinson, dentre outras.
ALTERAÇÕES COGNITIVAS FISIOLÓGICAS E PATOLÓGICAS
Alteração cognitiva fisiológica
Declínio da Velocidade de Processamento: À medida que as pessoas envelhecem, tendem a uma diminuição na velocidade com que processam informações e realizam tarefas cognitivas, como raciocínio rápido ou resolução de problemas.
Declínio da Memória de Trabalho: A memória de trabalho, que envolve a retenção temporária de informações, pode diminuir com a idade, tornando mais difícil manter várias informações em mente simultaneamente.
Declínio na Memória Episódica: A memória episódica, que se refere à capacidade de lembrar eventos específicos e experiências pessoais, pode diminuir com o tempo. As pessoas mais velhas podem ter dificuldade em lembrar detalhes específicos de eventos passados.
Dificuldade em Atenção Sustentada: Manter a atenção por longos períodos de tempo pode se tornar mais desafiador à medida que envelhecemos, o que pode afetar a capacidade de realizar tarefas que exigem foco constante.
Alterações na Linguagem: Algumas pessoas mais velhas podem notar mudanças na linguagem, como uma diminuição na fluência verbal ou dificuldades em encontrar palavras.
Declínio na Flexibilidade Cognitiva: A flexibilidade cognitiva, que envolve a capacidade de se adaptar a novas situações e mudar de pensamento rapidamente, pode diminuir em idosos.
Alterações Cognitivas Patológicas em Idosos:
Doença de Alzheimer: Esta é uma das formas mais comuns de demência em idosos. A doença de Alzheimer causa um declínio progressivo da memória, pensamento e habilidades cognitivas, geralmente resultando em perda de independência.
Demência Vascular: A demência vascular ocorre quando há danos nos vasos sanguíneos do cérebro, muitas vezes devido a condições como acidente vascular cerebral ou hipertensão arterial. Isso pode levar a problemas cognitivos, incluindo dificuldades de memória e raciocínio.
Doença de Parkinson: A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que pode afetar a função cognitiva, levando a problemas de atenção, memória e funções executivas.
Transtornos Mentais: Transtornos mentais, como a depressão e a ansiedade, são mais comuns em idosos e podem afetar significativamente a função cognitiva.
CONSIDERAÇÕES RELACIONADAS A COGNIÇÃO:
Transtornos Cognitivos Leves (TCL): Os TCL representam um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e as formas mais graves de demência, como a doença de Alzheimer. Pessoas com TCL podem apresentar dificuldades cognitivas sutis, como problemas de memória, mas essas dificuldades não afetam significativamente suas atividades diárias.
Comprometimento Cognitivo Relacionado à Idade (CCRI): O CCRI é uma condição em que os idosos podem experimentar algumas dificuldades cognitivas, mas essas dificuldades não são graves o suficiente para serem diagnosticadas como demência ou TCL. É uma categoria de diagnóstico usada quando há preocupações com a cognição, mas os sintomas não atendem aos critérios para demência.
Fatores de Risco Modificáveis: Além das alterações cognitivas naturais e das condições patológicas, existem fatores de risco modificáveis que podem influenciar a saúde cognitiva em idosos. Estes incluem hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e má alimentação. O controle desses fatores de risco pode ajudar a prevenir ou retardar o declínio cognitivo em idosos.
Isolamento Social: O isolamento social e a solidão também podem ter um impacto negativo na saúde cognitiva dos idosos. A interação social e o engajamento em atividades sociais e mentais estimulantes são importantes para manter a cognição saudável.
Polimedicação/polifarmácia: Muitos idosos tomam múltiplos medicamentos para tratar condições médicas crônicas, e a interação entre esses medicamentos pode afetar a função cognitiva. É importante que os profissionais de saúde monitorem de perto a medicação de seus pacientes idosos para evitar interações adversas.
Abuso de Substâncias: O abuso de substâncias, incluindo álcool e drogas, pode prejudicar significativamente a função cognitiva em idosos. O uso excessivo ou inadequado de medicamentos também pode ser problemático.
Intervenções Cognitivas: Intervenções cognitivas, como treinamento cerebral, terapia ocupacional e atividades que estimulam o cérebro, podem ajudar a preservar ou melhorar a função cognitiva em idosos.
FATORES DE RISCO
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico médico: Através de exames e acompanhamento médico, como RM, Tomo, avaliação do estado mental.
Diagnóstico fisioterapêutico: através de testes específicos que é solicitado ao próprio paciente ou até mesmo a um familiar que conviva com o mesmo.
IMPACTO DAS ALTERAÇÕES COGNITIVAS NA SOCIEDADE
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
ATUALIDADES
Foi realizado um estudo com 47.811 adultos.
ALEM DE TRAZER RISCO DE SOBREPESO E OBESIDADE
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