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573 Desenvolvimento Humano contenção de custo a um sendo fator subjacente minente somente para proporciona o moribundo mas diagnóstico, Os erro no uma potencial argumentos disponibilidade clínicos de incluem a de prognóstico incorreto e a futura crença de de novos para a e menos terminal estres Os argumentos do médico como legais aquele contra que o suicídio cura, além assistido de que não incluem ajudar ser possível alguém a garantir a morrer salvaguardas é incompatível ade- menores taxas de com processos legais quando membros preocupação com da a família execução vida (APA Online, 2001). e médicos (Martin discordam sobre o poder de ento as Como medicamentos autoadministrados nem sponíveis durante uma diretivas sempre assistido pelo médico levaria à alguns oponentes afir ativa (Perkins, 2007) es são tomadas no contexto Os 2000). doentes passo na terminais, descida mas ao abismo, também advertem alguns, seria a eutanásia (Groenewoud involuntária et para os para outros, de como res e facilitadores qualidade vida é percebida cuja como pessoas com necessidades reduzida. Os & especiais, morrer costumam estar temporariamente deprimidas e poderiam oponentes mudar alegam de que ideia pessoas com trata- que querem ou cuidados paliativos (APA Working Group on Assisted Suicide and End-of-Life Decisions, um médico ou outra pes- mento Butler, 1996; Quill et al., 1997). 2005; prescrevendo ou obtendo da ajuda médica para morrer Desde ente refere-se a situações Legalização Corte dos Estados Unidos deixou a regulamentação da ajuda quando, médica por para unanimidade, morrer a cargo a Su- 1997, fim à vida. tema de debate prema estados da federação, medidas para legalizar essa prática para os doentes terminais têm sido introduzidas uma lei dessa natureza, a Lei da Morte com Dignidade (DWDA, na sigla o primeiro em inglês). estado Em a em vários estados (ver Seção Pesquisa em Ação). Oregon foi Em setembro de 1996, em que o por um australiano de 66 anos com própria pessoa que quer aprovar habitantes desse estado votaram por deixar pacientes mentalmente competentes, já câncer de próstata em estágio formados 1994, por dois médicos de que têm menos de seis meses de vida, solicitar uma prescrição letal foi a primeira pessoa os dos Estados Unidos sólidas salvaguardas garantindo que o pedido é sério e voluntário, e que todas as alternativas a morrer legalmente por Jersey e Maine) e com foram consideradas. assistido. Physicians (Sulmasy & ation, 2018) se Como tem sido a experiência sob a lei de Oregon? A legalização do suicídio assistido tem le algo contrário ao ju- resultado em melhorias nos cuidados paliativos e aumento no número de mortes que ocorrem em gical Association não casa não no hospital (88,6%). De 1998 a 2018, 1.459 pacientes terminais tiraram a própria vida, assistido (American 168 deles em 2018. As preocupações mencionadas com mais frequência pelos pacientes que requi- 47% são a favor de sitaram e utilizaram as prescrições letais foram perda de autonomia (91,7%), menor capacidade de participar de atividades que tornam a vida agradável (90,5%) e perda da dignidade (66,7%). A idade Você acha que da autonomia mediana no momento da morte era de 74 anos, e a maioria dos que escolheram dar fim à própria assistido deveria ser to de controlar sua vida era branca, com alta escolaridade, em instalações de assistência ao doente terminal e com legalizado? Em caso afirmativo, icídio assistido atri- alguma forma de seguro-saúde (Oregon Health Authority, 2019). quais as salvaguardas a serem está morrendo. A eutanásia ativa continua sendo ilegal nos Estados Unidos, mas não na Holanda, onde, em providenciadas? Suas respostas edidas necessárias 2002, foi aprovada uma lei permitindo a eutanásia voluntária para pacientes em estado de sofrimen- seriam as mesmas ou diferentes médico, que toma insuportável e incurável. Nesses casos, os médicos podem agora injetar uma dose letal suicídio assistido, demedicamento. Estima-se que algo entre 1,8 e 2,9% das mortes na Holanda resultem de eutanásia para a ativa voluntária? Você vê uma ra o paciente que assistido (Steck, Egger, Maessen, Reisch, & Zwahlen, 2013). mediante Atualmente, a eutanásia ou o suicídio assistido pelo médico também são permitidos na Bél- distinção ética entre a gica, Luxemburgo, Colômbia e Canadá, com apoio crescente do público na Europa Ocidental, e a supersedação são a favor da mas em queda na Europa Central e Oriental. Em nenhum lugar, incluindo os Estados Unidos, os do paciente terminal? eutanásia invo- dados indicam que pacientes vulneráveis, como pessoas com deficiência, tenham recebido suicí- orre, mas quem dio assistido pelo médico ou eutanásia com mais frequência do que a população geral (Radbruch um respirador, 2016). medicamentos ponível, redu- Decisões sobre o fim da vida e atitudes culturais É difícil comparar a experiência da 0 escritor Aldous róprio destino Holanda, que tem uma população homogênea e uma assistência médica universal, com a de Huxley, mais conhecido pelo outros países grandes e diversificados. O apoio ao suicídio assistido pelo médico (SAM) varia romance Admirável (1) a cren- m a proteção bastante nos Estados Unidos, de 47 a 69%, e permanece basicamente inalterado desde a década Mundo Novo, morreu sob efeito Menos de 20% dos médicos norte-americanos informavam ter recebido solicitações de autonomia estigmati- SAM de 5% as atenderam. Mesmo em estados como Oregon e Washington, onde tais de uma injeção intramuscular solicitações de LSD que the foi aplicada a escolher são legais, menos de 1% dos médicos faz prescrições desse tipo todos os anos (Ema- 2016). A maioria dos norte-americanos 84% aproximadamente apoia direito do pela esposa a pedido dele.