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/// LITERATURA
QUINHENTISMO BRASILEIRO
DIEGO DIAS
@prof.diegodias
/// DICA DE LEITURA DA SEMANA
Leitura e 
conhecimento 
literário
Conhecimento 
de mundo
Bagagem 
cultural
• Êxito na prova de Linguagens
• Repertório para Redação
/// INTRODUÇÃO ÀS ESCOLAS LITERÁRIAS
/// EM CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA
• Mapas da época das 
Grandes Navegações:
• Imaginário do homem 
europeu: 
• Criaturas maravilhosas 
(peixes enormes, 
sereias, serpentes, 
monstros marinhos)
• Símbolos do 
desconhecido, do 
fascínio e do medo
/// QUINHENTISMO
Quinhentismo → Escola literária brasileira?
O que se percebe, é a existência de uma literatura feita no Brasil, o que não 
necessariamente garante a existência de uma literatura que possa ser 
denominada brasileira.
/// MODALIDADES DO QUINHENTISMO NO BRASIL
LITERATURA INFORMATIVA
Compreende basicamente os relatos de 
viagem e as crônicas sobre a terra 
“descoberta”.
LITERATURA JESUÍTICA
Compreende os textos escritos pelos 
religiosos, cujo principal objetivo era a 
propagação da fé católica.
Período fortemente marcado 
por descobertas (expansão 
rumo ao Novo Mundo)  
Necessidade de que todas as 
novidades fossem catalogadas, 
registradas, repassadas.
Surge uma literatura cujo 
principal objetivo era 
descrever e informar aspectos 
do Novo Mundo, 
principalmente de sua fauna, 
flora e de seus habitantes.
Perfil dos autores: 
- aventureiros
- navegadores 
- religiosos 
- escrivães 
- historiadores
/// QUINHENTISMO: LITERATURA INFORMATIVA
Conteúdo: Predileção pela descrição da exuberância das terras recém-
descobertas, que são constantemente tratadas como um “Éden terrestre”.
Forma: Descrições ricas em comparações e adjetivos. 
A leitura fomentava o exercício da imaginação.
/// QUINHENTISMO: LITERATURA INFORMATIVA
Aporte histórico: A literatura 
informativa ajuda a recompor dados 
referentes ao Período Colonial da 
História do Brasil com base em uma 
única perspectiva: a dos colonizadores.
/// QUINHENTISMO: LITERATURA INFORMATIVA
A literatura jesuítica ou 
literatura de catequese 
compreende os textos 
produzidos pelos jesuítas 
com o objetivo de converter 
os índios brasileiros.
Jesuítas  Além da 
catequese dos indígenas, os 
religiosos ficaram 
responsáveis pela educação, 
fundando escolas em 
diversas regiões.
/// QUINHENTISMO: LITERATURA JESUÍTICA
Principal autor: José de Anchieta  
textos com finalidade pedagógica: 
poemas líricos e peças de teatro 
voltados para a catequização dos 
índios.
Grande estudioso do tupi-guarani  
elaboração da primeira gramática 
brasileira.
/// QUINHENTISMO: LITERATURA JESUÍTICA
• Auto usando três línguas: tupi, espanhol e 
português  facilita a propagação da 
obra.
• As falas em tupi são associadas ao 
demônio e as falas em português são 
associadas ao anjo  Reafirmação da 
língua portuguesa e, consequentemente, 
de sua cultura como superior.
• Dominação cultural.
/// QUINHENTISMO: LITERATURA JESUÍTICA
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos 
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o 
tema "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no 
Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos 
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, 
argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
/// DIÁLOGOS LITERÁRIOS...
“ÍNDIOS – LEGIÃO URBANA”
Quem me dera, ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Quem me dera, ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera, ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
/// QUESTÃO 1
Quem me dera, ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera, ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Quem me dera, ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
É só maldade, então, deixar um Deus tão triste
/// QUESTÃO 1
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir
Nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Quem me dera, ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
Acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera, ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos: Obrigado
/// QUESTÃO 1
Quem me dera, ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir
Nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui
Índios. Legião Urbana
/// QUESTÃO 1
A canção “Índios”, da banda Legião Urbana é uma referência subentendida 
ao período literário conhecido como
a) Quinhentismo.
b) Barroco.
c) Arcadismo.
d) Romantismo
e) Realismo.
/// QUESTÃO 1
De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo 
sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, 
não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. 
Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa 
alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito 
bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que 
será salvar esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. 
História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
/// QUESTÃO 2
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para 
a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo:
a) valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.
b) descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade portuguesa.
c) transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico 
existente.
d) realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a superioridade 
europeia.
e) criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência 
de trabalho.
/// QUESTÃO 2
TEXTO I
Andaram na praia, quando 
saímos, oito ou dez deles; e daí a 
pouco começaram a vir mais. E 
parece-me que viriam, este dia, à 
praia, quatrocentos ou quatrocentos 
e cinquenta. Alguns deles traziam 
arcos e flechas, que todos trocaram 
por carapuças ou por qualquer coisa 
que lhes davam. […] Andavam todos 
tão bem-dispostos, tão bem feitos e 
galantes com suas tinturas que 
muito agradavam.
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de 
Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 
(fragmento).
/// QUESTÃO 3
Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a 
obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos 
textos, constata-se que
a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações 
artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a 
estética literária.
b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande 
significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma 
linguagem moderna.
c) a carta, como testemunho histórico-político,mostra o olhar do colonizador 
sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação 
dos nativos.
d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não verbal 
—, cumprem a mesma função social e artística.
e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, 
produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a colonização.
/// QUESTÃO 3
@prof.diegodias
/// 2024 É O NOSSO ANO!
1. A
2. A
3. C
/// GABARITO
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