Tratamento da Misofonia

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Tratamento da misofonia
Departamento de Psiquiatria e Ciências do Comportamento, Duke University, DUMC, 6400 Pratt Street, North Pavilion, 6th Floor, Room 6043, Durham,
PONTOS CHAVE
NC 27705, EUA; Departamento de Psicologia e Neurociências, Duke University, Durham, NC, EUA
PALAVRAS-CHAVE
https://doi.org/10.1016/j.ypsc.2023.03.009 
2667-3827/23/ © 2023 Elsevier Inc. Todos os direitos reservados.
AVANÇOS EM PSIQUIATRIA E SAÚDE COMPORTAMENTAL
Avanços em Psiquiatria e Saúde Comportamental 3 (2023) 33–41
ser conceituado como consistente com congelamento (por exemplo, 
hipervigilância), fuga (por exemplo, comportamento de fuga ou evitação) e
originam-se de características faciais (por exemplo, ruídos nasais, pigarro)
condição não está exclusivamente associada à experiência afetiva de 
ódio ou antipatia, nem os sinais auditivos
Indivíduos com níveis prejudicais de misofonia
33
podem ser rotulados como “gatilhos”, que são sons comumente 
repetitivos produzidos por outras pessoas. Acionamento primário termo misofonia há mais de 20 anos [9]. O termo se traduz em ódio ou 
antipatia (miso) pelo som (fonia).
associada a uma ampla variedade de problemas de saúde mental
ativação do sistema (por exemplo, aumento da frequência cardíaca e da pele
sinais associados que causam problemas psicológicos significativos
associado a sintomas de misofonia [2,3].
ou fontes orais (por exemplo, estalar os lábios, mastigar, beber).
os únicos estímulos que podem funcionar como gatilhos. O primeiro
Neurociência).
os sintomas podem ter fortes respostas emocionais multimodais a 
contextos nos quais os sinais desencadeadores são antecipados ou 
encontrados. Por exemplo, respostas comuns
ansiedade, nojo) [6,7] e padrões comportamentais que podem
M. Zachary Rosenthal, PhDa,b,*, Yanyan Shan, MAa,b, Jacqueline Trumbull, MAa,b
e diferente de como a maioria dos outros poderia reagir [1].
de pistas e contextos (por exemplo, o mesmo som pode ter
estímulos na misofonia com mais frequência (mas nem sempre)
No entanto, esta tradução literal é enganosa, pois o
com cerca de 25% deles publicados no último
[1–3]. A maioria dos estudos utilizou o autorrelato
comportamentos de luta (por exemplo, comportamento verbal interpessoalmente agressivo
sofrimento e interferência no funcionamento social, ocupacional ou 
acadêmico [1]. Estímulos aversivos neste contexto
Jastreboff e Jastreboff são creditados por cunhar o
Revisões recentes sugerem que a misofonia pode ser
*Autor para correspondência, endereço de e-mail: mark.rosenthal@duke.edu
A misofonia foi recentemente definida como um transtorno 
caracterizado pela intolerância a estímulos auditivos específicos e
efeitos diferentes quando produzidos por pessoas específicas)
ano na primeira seção especial de uma revista científica revisada por 
pares dedicada à misofonia (Frontiers in
condutância) [5], afeto negativo (por exemplo, irritação, raiva,
comportamento) [8]. Essas respostas são altamente angustiantes
No entanto, existem diferenças individuais nos tipos
estudos piloto que examinam diretamente a misofonia foram publicados 
há apenas 9 anos [5,10]. Desde então, mais de 60 estudos empíricos 
publicados investigaram a misofonia,
incluem nervos centrais (por exemplo, ínsula) [4] e periféricos
b
a
Apresenta a misofonia e analisa estudos publicados sobre tratamento psicoterapêutico.
Descreve uma estratégia multidisciplinar para o tratamento.
Tratamento multidisciplinar
Misofonia Tratamento Psicoterapia Protocolo unificado Terapia baseada em processos
e terapia baseada em processos).
Sugere uma agenda para pesquisas futuras e desenvolvimento de tratamentos.
Descreve a aplicação de duas psicoterapias transdiagnósticas com evidências emergentes em misofonia (Protocolo Unificado
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https://doi.org/10.1016/j.ypsc.2023.03.009
mailto:mark.rosenthal@duke.edu
Modelo Multidisciplinar: Ocupacional
Modelo Multidisciplinar: Audiologia
Terapia
caracterizar manual diagnóstico e estatístico de mental
preencher todos os critérios para um transtorno psiquiátrico atual.
Dois estudos recentes utilizaram análises psiquiátricas estruturadas
treinamento comportamental para mudar padrões de resposta a 
contextos e pistas desencadeantes, e foi relatado pelos desenvolvedores 
como sendo altamente eficaz em um ambiente clínico.
funcionamento da integração. Os tratamentos podem identificar e
Como a misofonia pode ocorrer no contexto de uma resposta excessiva 
multissensorial, pode ser valioso incluir
indicaram que os transtornos de ansiedade eram os mais comuns
diminuir (por exemplo, cancelamento de ruído), mascarar (por exemplo, estática
sintomas depressivos, dificuldades de regulação emocional, 
instabilidade afetiva, sensibilidade à ansiedade, alguns
os sintomas da misofonia não parecem ser exclusivamente
As descobertas de Jager e colegas [14] sugerem
efetivamente. A terapia ocupacional inclui tratamentos
ders (10,1%), transtornos de ansiedade (9%), TDAH (5,4%),
para tratamento em uma clínica em Amsterdã foram entrevistados
ser um problema na intersecção de vários aspectos clínicos
34
para o tratamento da misofonia.
todos os critérios para um transtorno de ansiedade atual ou vitalício
vêm de observações clínicas relatadas por Jastreboff
do que aqueles sem misofonia para relatar uma vida inteira
alimentação (18%) ou transtornos de personalidade (13%).
é definida como uma condição de intolerância sonora. Porque
Os transtornos atuais mais comuns foram transtornos de humor
intervir sobre as barreiras ambientais ao processamento sensorial 
adaptativo ou treinar novas reações adaptativas para
transtornos (DSM-5) transtornos usando diagnóstico estruturado
misofonia pode precisar ser diferenciada da hiperacusia, os 
audiologistas podem ser úteis na avaliação e
entrevistas diagnósticas como uma abordagem mais rigorosa para
Não existe um tratamento padrão-ouro baseado em evidências para
terapeutas ocupacionais em uma abordagem multidisciplinar de 
avaliação e tratamento. Terapia ocupacional
tipo de problema de saúde mental atual (56,9%). Além disso, foram 
observadas altas taxas de história de transtornos psiquiátricos ao 
longo da vida, incluindo diagnósticos de qualquer
ruído marrom ou branco) e alterar as respostas à entrada auditiva. 
Embora estas intervenções não tenham
sintomas de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC),
relacionado a qualquer transtorno psiquiátrico específico. De acordo,
que a maioria dos adultos que procuram tratamento ambulatorial para 
misofonia em Amsterdã podem não ter um transtorno psiquiátrico 
atual. Em contraste, Rosenthal e colegas [8]
projetado para ajudar a melhorar o processamento sensorial central
usando a Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional
campos, um modelo de tratamento multidisciplinar pode ser
e transtornos de personalidade (5%).
Rosenthal, Shan, Trumbull
história de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
história de qualquer ansiedade ou transtorno de humor. Um consistente
e Jastreboff, que foi pioneiro na adaptação deNo que diz respeito ao tratamento, os fonoaudiólogos podem trabalhar com
metodologias e descobriram que a gravidade dos sintomas da 
misofonia está positivamente correlacionada transdiagnosticamente
pistas sensoriais emocionalmente evocativas. Como abordagens
entrevistas em uma amostra comunitária recrutada nacionalmente
enfatizar a melhoria do funcionamento em domínios-chave da vida. 
Como os terapeutas ocupacionais são os especialistas em 
processamento sensorial na área da saúde, eles podem
a avaliação da misofonia e problemas mentais associados
misofonia, e não é um distúrbio da competência
planejamento do tratamento. Por exemplo, os audiologistas utilizam 
medidas avaliativas para avaliar os limiares de sensibilidade e podem
é prematuro concluir que qualquer tratamento específico
ansiedade (73%), humor (61%), obsessivo-compulsivo
perfeccionismo e dor somática [11–19]. Adicionalmente,
foram testados empiricamente usando ensaios randomizados para
de valor. Por exemplo, os audiologistas podem ser importantes
indicam que adultos nos Estados Unidos com alta
através de intervenções destinadas a melhorar a sensibilidade
Rosenthal e colegas [8] conduziram o primeiro estudo
[21], uma entrevista estruturada avaliando 15 problemas psiquiátricos 
atuais (Jager e colegas, 2020a) [14]. Os resultados indicaram que a 
maioria (72%) dos participantes não
(TDAH), TOC, transtorno bipolar, transtorno por uso de substâncias, 
transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de conversão 
[17,20].
interpretação dos resultados em todos os estudos é que maior
Terapia de reciclagem de zumbido para pacientes com misofonia e 
relatam altas taxas de sucesso em ensaios não controlados [22]. Esta 
abordagem utiliza terapia sonora e
pacientes para determinar os prós e os contras do uso de terapias 
baseadas em som. Essas abordagens usam dispositivos controlados 
pelo paciente, colocados discretamente no canal auditivo
com, por exemplo, neuroticismo, sintomas de ansiedade,
de 207 adultos com sintomas elevados de misofonia. Resultados
usado por fonoaudiólogos, não há estudos randomizados
oferecer estratégias de enfrentamento úteis para gerenciar a misofonia
discernir se alguém é hipersensível a estímulos auditivos.
de qualquer disciplina clínica específica. Porque parece
problemas de saúde. Num estudo, 575 adultos apresentando
protocolo para qualquer transtorno psiquiátrico específico é melhor
(27%), uso de substâncias (26%), relacionado a trauma (24%),
tratamento da misofonia, apoio promissor tem
adultos com misofonia podem ser significativamente mais propensos
na avaliação e tratamento da misofonia, uma vez que
os sintomas da misofonia podem ter maior probabilidade de ocorrer
TRATAMENTO DA MISOFONIA
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ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
TESTE ABERTO
de transtornos psiquiátricos variados e debilitantes [8] e
Finalmente, Jager e colegas [37] usaram um ensaio aberto
a prática deliberada de ouvir sons em uma hierarquia individual. Em 
vez de visar a habituação ao sofrimento psicológico quando exposto a 
gatilhos, o
intervenções terapêuticas com misofonia. No entanto, estes
tratamentos para avaliar melhor.
são pontos de partida úteis para o desenvolvimento do tratamento
um ou vários indivíduos.
Jager e colegas [39] conduziram o único ensaio clínico randomizado 
para misofonia (Tabela 2). Usando
Redução média de 20% (com uma estimativa de tamanho de efeito grande
participante para manipular sons de gatilho) e (4) exercícios de 
relaxamento. Como esta intervenção ocorre em um
para qualquer intervenção específica.
[25,26,29,30,33,35], exposição e prevenção de respostas [23–26,30–
32,34], comunicação interpessoal
com misofonia pode apresentar tratamento sem
que sem habituação a certos sons, inibitórios
sintomas em uma medida de autorrelato de misofonia.
Tratamento da misofonia
48% dos participantes melhoraram a avaliação clínica de
destes ensaios abertos, nenhuma conclusão definitiva pode ser
recebeu 12 sessões de terapia de exposição antes ou depois
associações entre estímulos neutros/positivos que têm
avaliar a eficácia da terapia de dessensibilização e reprocessamento 
dos movimentos oculares (EMDR) no tratamento da misofonia em oito 
participantes. Relacionado à misofonia
de marca (por exemplo, terapia de aceitação e compromisso;
e fornecer orientação aos médicos na ausência de
uma necessidade associada de profissionais de saúde mental
A abordagem de aprendizagem inibitória à exposição aumenta a 
motivação do paciente para abordar pistas e contextos desencadeantes, 
alterando as características dessas pistas ou seus
intervenções têm uma longa história de serem usadas para
Exemplos de intervenções sem marca incluem
A maioria das publicações que descrevem possíveis psicoterapias
de d 5 1,14) em sintomas de misofonia em uma medida de autorrelato 
de misofonia. Não foram observadas alterações estatisticamente 
significativas no sofrimento psíquico
grupo, validação e apoio de outros pacientes
habilidades [24,32,33], habilidades de controle de atenção [24,30,34],
procedimentos de exposição baseados na aprendizagem podem ser 
uma forma promissora de aumentar o controle percebido sobre emoções
O tratamento incluiu quatro componentes principais: (1)
35
treinamento em gerenciamento de estresse [36]. O procedimento de 
exposição utilizou um modelo de aprendizagem inibitória, enfatizando
transtornos psiquiátricos concomitantes. Por outro lado,
resultado, e 30% relataram uma redução significativa no
ACT) e intervenções sem marca da família
extraídos desses estudos sobre a eficácia do tratamento,
memórias emocionalmente perturbadoras foram abordadas com
ficar emparelhado com experiências emocionais negativas,
um claro padrão ouro de atendimento. No entanto, estes casos
estar envolvido no tratamento deste distúrbio. Dessa forma, 
recomendações de avaliação e tratamento
Algumas observações clínicas iniciais [22] e o grande
respostas a eles em um esforço para mudar as expectativas,
melhorar o processamento sensorial e, como tal, pode valer a pena
reestruturação cognitiva [23,24,26,30–32,35], exercícios de relaxamento 
[26,28,32,35], contra-condicionamento
para a misofonia foram pequenos estudos de caso (Tabela 1)
também pode ser um componente importante deste tratamento.
ou comprometimento no funcionamento no resultado secundário
desvio de atenção dos estímulos desencadeantes, (2)
Três ensaios abertos foram realizados para tratar a misofonia [36–38]. 
Schröder e colegas [38] conduziram um ensaio não controlado 
envolvendo 90 adultos com
e treinamento em gerenciamento de pais [26,32]. Estudos de caso
há um corpo crescente de pesquisas e observações clínicas apontando 
para a misofonia ocorrendo no contexto
reações aos gatilhos da misofonia.
expectativas alteradas para os sons alvo junto com
ensaios controlados que avaliam a eficácia da terapia ocupacional
de terapias cognitivo-comportamentais (TCC), e os autores relataram 
descrições de tratamento bem-sucedido em
embora estes sejam estudos valiosos que apontam para possíveis
EMDR em média 2,6 sessõescom duração de 60 a 90 minutos. Os 
participantes relataram um resultado estatisticamente significativo
(3) exercícios de manipulação de estímulos (permitindo o
de profissionais de saúde mental são indicados em um modelo 
multidisciplinar de atendimento à misofonia.
estudos não fornecem evidências convincentes de eficácia
[27,28], estratégias de aceitação e tolerância ao sofrimento
estudo de Jager e colegas [14] indicam que adultos
considerando para aqueles com misofonia.
aumentar a flexibilidade psicológica, melhorar as ações valorizadas e 
aumentar a percepção de controle sobre as reações aos sinais 
misofônicos. Este estudo demonstra
[23–35]. Esses tratamentos foram realizados principalmente com
medidas. Devido ao projeto experimental não controlado
Frank e McKay relataram que 18 participantes
contra-condicionamento para interromper o condicionamento clássico
misofonia, mostrando-se promissor para uma abordagem cognitivo-
comportamental usando terapia de grupo breve. Neste julgamento,
Estudos de Tratamento
Modelo Multidisciplinar: Saúde Mental
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R
osenthal, S
han, T
rum
bull
36
2015(b)
OO
21 Feminino Nenhum
Habilidades
AMISO33%
2018
MPRS67%
16 Social feminino
N / D
Tratamento
OO O
17 Feminino Nenhum
fobia,
N / D
N / D
11 Feminino Nenhum
ansiedade
MQ27
Aceitação
AMISO12
terapia comportamental dialética; EASE, aceitação experiencial e engajamento de estímulo; ERP, prevenção de exposição e reação; MAQ, questionário de avaliação da misofonia; MAS, escala de ativação da misofonia; MPRS, escala 
de resposta psicológica à misofonia; MQ, questionário de misofonia; MSS, escala de gravidade da misofonia; NA, não aplicável; NRT, repadronização neural
Dozier [28],
Schneider
MAS6
AMISO9
Ó
Müller [32],
MAS67%
AMISO15
2015(a)
Abreviaturas: ACT, terapia de aceitação e compromisso; TDAH, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade; AMISO, Escala de Misofonia de Amsterdã; TCC, terapia cognitivo-comportamental; DBT,
TCC
OO 14 Feminino TOC, TDM,
Ó
MAQ75%
Condicionamento
AMISO14 AMISO8 AMISO57%
AMISO3
Cowan
Reduzir
MSS7
[29], 2017
Ó
N / D
AMISO13
N / D
[31], 2015
Avaliação de misofonia
AMISO4
Dozier [27],
MAQ139%
AMISO10 AMISO5 AMISO50%
Kamody
Ó
Ó
Paternidade
AMISO6
NRT
2018
Sintoma
Ó
MQ37
DBT
Reestruturação
24
MAQ13
AMISO42%
N / D
OO O
MSS20%
MAQ51
AMISOS10
2016
TCC
MAQ25
6
Ó
MAQ41 MAQ9 MAQ78%
Altýnöz
MPRS2
Ó
Estratégias
Ó
MAQ25
14 Feminino Nenhum
16
McGuire
Cognitivo
MAQ76%
Ó
MQ19%
7I135G AMISO22
30
19 Feminino Nenhum 6
Ó
MSS5
MQ78%
Bernstein
14 Feminino NA
MSS42%
MAQ 71%
MAS2
MAQ18
Estudos de caso de tratamento de misofonia
12 Feminino NA
Ó
Reid [34],
10
AMISOS10
Treinamento
Ó
2021
Ó
Atenção
MAQ3
sessões
10 OCSD feminino
MQ31
Ó
Ó
TCC
MQ33%
AMISO 55%
TCC
MSS12
Idade Gênero Comorbidade
10
NRT
TCC
Ó
Ó
AMISO70%
Estudos
[33], 2022
Lewis [30],
Interpessoal
6
14
AMISO9
AGIR
AMISO17 AMISO7 AMISO59%
O-O-O
ERP de tolerância
AMISO17
Ó
N / D
4 casos, NA
# de
MQ55
14
Ó
17 Masculino Nenhum
N / D
MQ6
MSS4
Petersen
MAQ16
48 Feminino NA
Contra-e angústia
MAQ12
[35], 2017
AMISO11
TABELA 1
AMISO31%
Exercícios
MAQ13
MAQ49 MAQ13 MAQ73%
2021
18 Feminino NA
10
TDAH
Ao controle
Ó
4
MAQ54
MQ25
Postagem de linha de base
FACILIDADE 
[1] [25], 2022
AMISO10
N / D
TCC
ACIMA
DBT e
MPRS6
MAQ48%
[24], 2013
AGIR
18
Dover [26],
AMISO64%
AMISO20%
Relaxamento
técnica; TOC, transtorno obsessivo-compulsivo; TOC, transtorno do espectro obsessivo-compulsivo; 7I135G, 7 sessões individuais e 35 sessões em grupo.
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reprocessamento
36 NA
Inibitório
Reestruturação
e
12
2020
Ó
Tratamento
Eixo II
Grupo-CBT OO O
Condicionamento
MESA 2
N / D
[38], 2017
amigos
Sintoma
8
Ensaio Clínico Randomizado
10
Aprendizado
Relaxamento
AMISOS-R 32%Ó
18
Participantes Idade Comorbidade Nº de sessões
Ó
Atenção
Ensaios abertos e ensaios clínicos randomizados de tratamento de misofonia
Franco [36],
2.6
27
EMDR
AMISOS-R 33%
Reduzir
Grupo-CBT O OO O
35 50% Eixo I,Jager [37],
Exercícios
Abreviaturas: AMISES-R, escala de misofonia de Amsterdã – revisada; TCC, terapia cognitivo-comportamental; EMDR, dessensibilização e reprocessamento dos movimentos oculares; NA, não aplicável.
Psicoeducação
Testes abertos
35 56%
Controle ERP
AMISOS-R 20%
90
2019
Cognitivo
31 NA
Dessensibilização
Ó
Estudos
Jager [39],
60%
Contador-
2021
para família e
12
Schröder
Manipulação 
de estímulo Outros
T
ratam
ento da m
isofonia
37
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Terapia Baseada em Processos (PBT)Protocolo Unificado
se é apropriado usar um protocolo de psicoterapia de marca específica 
projetado para um diagnóstico específico.
misofonia em jovens e adultos.
componentes de intervenção ativa. Estudos adicionais são
transtornos”, incluindo ansiedade e transtornos de humor [40].
respostas para disparar sons [47].
sensações físicas elevadas quando exposto ao gatilho
avaliação apresenta análises funcionais para identificar padrões 
adaptativos e mal adaptativos e padrões baseados em medição
conduzindo testes abertos preliminares e desenvolvendo um
32% após 3 meses de TCC (uma grande estimativa do tamanho do efeito
em vários estudos [41,43]. Esse sucesso pode ser devido
evitação, aumentando a tolerância às emoções relacionadas
Conforme descrito, os primeiros estudos sugerem que a misofonia (a) não é
que os componentes das TCCs (por exemplo, reestruturação cognitiva,
em formato de terapia de grupo ou em lista de espera. Participantes
38
que a UP pode ser uma abordagem útil a considerar.
o tratamento é útil. Os pacientes também relataram que
sintomas de misofonia 1 ano depois, sugerindo que os efeitos da 
TCC se mantiveram ao longo do tempo.
estrutura [48]. Na PBT, os terapeutas aproveitam processos terapêuticos 
baseados em evidências que são comuns em todos os países.
incluiu concentração na tarefa, redução da excitação, positivo
Embora um estudo de caso recente tenha examinado a UP como uma
sons [13,42]. Os módulos principais do UP têm como alvo estes
Embora não testadas, as psicoterapias transdiagnósticas
necessário comparar este protocolo com condições de controle 
confiáveis, apresentando fatores não específicos, como psicoeducação, 
tempo e atenção do terapeuta, validação,
O UP é um tratamento baseado em habilidades de 16 semanas que
cuidados usando medidas quantitativas qualitativas e psicometricamente 
validadas de funcionamento e mudança
Embora modelos manualizados de psicoterapia, como
manual usando o UP para tratar adultos com misofonia.
de d5 1,97). Foi observada melhora clínica em
as altas taxas de co-ocorrência entre transtornos emocionais, com 
ansiedade e transtornos depressivos tendo taxas de co-ocorrência ao 
longo da vida tão altas quanto 75% [43]. Como
sensações físicas e exposições emocionais [41]. Pacientes com 
misofonia podem ser caracterizados por problemas de reatividade 
emocional, acesso limitado a
exposição e contra-condicionamento, exercícios de relaxamento, 
comunicação interpessoal e habilidades baseadas na aceitação) podem 
ser razoáveis para os médicos
foram avaliados no início do estudo, 3 meses (apósa TCC ou
Rosenthal, Shan, Trumbull
Este ensaio randomizado é a evidência mais clara que apoia o uso 
de qualquer tratamento específico para misofonia.
melhor explicado por qualquer transtorno psiquiátrico, (b) está associado 
a vários problemas psicológicos transdiagnósticos e (c) estudos piloto 
desenvolvendo estudos promissores
terapias (por exemplo, forte aliança terapêutica, empatia, apoio, 
aprimoramento motivacional) e procedimentos específicos usados em 
protocolos para vários diagnósticos e
aprendendo sobre seus próprios mecanismos de enfrentamento inúteis
possível tratamento de adolescentes com misofonia
afetam a rotulagem e a manipulação de estímulos. Através de tudo
processos. A abordagem transdiagnóstica da UP tem
pode ser uma alternativa flexível e pragmática. O Unificado
consiste em cinco módulos principais: consciência emocional consciente,
e/ou suporte. No entanto, as conclusões deste ensaio
um desenho cruzado, adultos com misofonia (N 5 54)
o UP pode ser útil, outra abordagem candidata
37% do grupo de TCC em comparação com 0% no grupo de espera
Dos oito participantes tratados com UP, nenhum abandonou
lista de espera), 6 meses (após a transição) e entre
exemplos de eficácia, o UP demonstrou melhorias na ansiedade [41], 
TOCs [44] e desregulação
estratégias de regulação emocional e intolerância de
os tratamentos usaram várias intervenções da família das TCCs. 
Assim, ao considerar quais abordagens de tratamento avaliar 
cientificamente, não está claro
consideram e precisam de estudos futuros como tratamentos de
No entanto, deve-se notar que a condição de comparação foi um 
controle de lista de espera não cego, sem qualquer
e avaliado para uso com uma ampla gama de “emocionais
problemas (por exemplo, a lista de intervenções na Tabela 1). PBT
foi importante, assim como o uso aprimorado de habilidades para
[46], são necessários ensaios clínicos controlados antes que se possam 
tirar conclusões sobre a eficácia da UP para a misofonia. Nossa própria 
equipe de pesquisa está atualmente
participantes, os sintomas de misofonia foram reduzidos por
O Protocolo (UP) é um candidato razoável a ser considerado pela 
psicoterapia transdiagnóstica, pois foi desenvolvido
eficácia demonstrada contra tratamentos de distúrbio único
flexibilidade cognitiva, identificando e mudando emoções
foram designados aleatoriamente para 3 meses de TCC semanal
e, coletivamente, as conclusões combinadas dos estudos de caso 
preliminares e dos ensaios abertos indicam em grande parte
que é transdiagnóstico e altamente flexível é o PBT
fora do tratamento, e todos relataram que encontraram
grupo de lista. Aqueles que responderam à TCC no pós-tratamento não 
demonstraram alterações significativas na
meses 15 e 18 (acompanhamento de 1 ano). Grupos de TCC
raiva em uma variedade de apresentações clínicas [45]. Pacientes com 
misofonia podem ter altas taxas de problemas de saúde mental 
concomitantes [8,14], sugerindo
PSICOTERAPIA
ABORDAGENS TRANSDIAGNOSTICAS PARA
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DESENVOLVIMENTO
AGENDA DE PESQUISA PARA TRATAMENTO
ser útil, é necessária investigação multidisciplinar. Esse
as condições de saúde precisam ser elucidadas empiricamente usando 
abordagens experimentais e estatísticas criteriosas.
alvo priorizado, o paciente seleciona o próximo alvo mais priorizado para 
abordar e o processo se repete até
de processos de mudança relacionados. Isso permite uma ênfase
é essencial que os pesquisadores utilizem métodos de amostragem
necessitando de psicoeducação fundamental e apoio em
não responsivo, randomizando os participantes para níveis mais altos
como participantes. Pode ser que estes factores demográficos
e o paciente escolhe aquele que está mais disposto
Outra abordagem recomendada para o desenvolvimento do tratamento é 
a utilização de modelos digitais de cuidados baseados na saúde.
possíveis pistas misofônicas), cognição (por exemplo, atribuição para quem e como essas abordagens podem ser úteis.
tratamento é recomendado como estratégia geral, há
se esta abordagem é eficaz para a misofonia.
são padrões problemáticos antes, durante ou depois de serem
Tratamento da misofonia
na misofonia, será importante fazê-lo usando
estudos exploraram etnia, raça ou multiculturalidade
é administrada, o paciente aplica a intervenção em
padrões específicos pessoalmente relevantes, os padrões problemáticos 
são priorizados de forma colaborativa para mudanças direcionadas.
têm amplo conhecimento sobre misofonia. Esse
Estudos que identifiquem mecanismos neurocomportamentais subjacentes 
à misofonia são necessários para desenvolver intervenções ideais que 
visem fatores biológicos, sociais ou sociais precisos.
poderia incluir testes diretos de tal abordagem
que incluem diversos participantes.
os pacientes estão satisfeitos por terem alcançado os objetivos do tratamento.
nos pontos fortes e na capacitação do paciente, com pressupostos de 
mudança não linear levando a mudanças iterativas e flexíveis em metas 
e procedimentos terapêuticos
como entender e gerenciar a misofonia. Particularmente para cuidadores 
e aqueles com menos
abordagens de tratamento de recursos.
alinhar com o acesso ao conhecimento sobre misofonia ou
e capaz de fazer (por exemplo, para reduzir a excitação fisiológica
Isto poderia incluir, por exemplo, intervenções utilizando telemóveis com 
aplicações de apoio à misofonia para rastrear,
estilos, desesperança), comportamento (por exemplo, evitação, fuga),
medidas. Processos que são exclusivos da misofonia
desencadeada através de atribuições atencionais (por exemplo, 
hipervigilância), cognitivas (por exemplo, atribuições internas, estáveis e 
globais), fisiológicas (por exemplo, excitação simpática), sociais (por exemplo, verbal
39
sua vida diária, e medidas são tomadas para determinar o
não há estudos testando empiricamente essa abordagem. Para
estudos multimétodos com objetivos laboratoriais
falta geral de conscientização pública sobre a misofonia
considerações relacionadas à misofonia. Para entender
Até o momento, a maioria dos estudos que investigam a misofonia têm
A seguir, procedimentos terapêuticos conhecidos empiricamente
processos de mudança comportamental. Os alvos dos candidatos incluem
em comparação com o tratamento usual ou intervenções específicas da 
disciplina. Isso também pode incluir o uso de designs adaptativos
prejudicando as apresentações de misofonia, pode ser que a 
psicoeducação e o apoio possam servir como um importante,
PBT é uma abordagem que nosso grupo está testando atualmente
durante todo o tratamento.
processos sociais (por exemplo, agressão indireta) e emocionais (por 
exemplo, sensibilidade, reatividade). À medida que os pesquisadores procuram
quando acionado, o paciente poderia escolher qualquer protocolo
motivação para participar de pesquisas. No entanto, alguns
confrontos) ou outros comportamentos (por exemplo, evitação ou
determinar para quem, como e por que este modelo pode
e aqueles compartilhados com outras intolerâncias sonoras ou mentais
efeitos da intervenção. Quando seavança num
processos. Além disso, os alvos para tratamento são selecionados 
colaborativamente em uma sequência que seja aceitável para os pacientes 
e destinada a impactar outros alvos em uma rede.
frequentemente se traduz em pacientes e entes queridos
a natureza e as características da misofonia para todas as pessoas,
incluía mulheres desproporcionalmente brancas e educadas
padrões direcionados ao impacto são oferecidos pelo terapeuta,
que começam com menos recursos e, para aqueles que estão
dificuldades com atenção (por exemplo, hipervigilância em relação
componente de baixo custo e escalonável de uma abordagem geral de 
tratamento. Estudos são necessários para examinar se,
Embora seja um modelo multidisciplinar de avaliações e
Ao usar PBT para misofonia, o terapeuta e o paciente determinam, 
por meio de análises funcionais, que há
para misofonia, com um manual em desenvolvimento iterativo baseado 
no feedback do paciente. Como tal, não se sabe
É incomum que os prestadores de serviços clínicos ou o público leigo
estudos que utilizam metodologias de amostragem com abordagens mais 
representativas não relataram diferenças de gênero nos sintomas de 
misofonia [49]. Da mesma forma, não
conhecido por reduzir a excitação simpática). A intervenção
comportamento de fuga) níveis de funcionamento. Depois de discernir
descobrir processos de mudança biopsicossociais subjacentes
Psicoeducação e Apoio
Saúde Digital
Modelos de Tratamento Multidisciplinar
Pesquisa Global com Diversos Participantes
Estudos Mecanísticos Translacionais
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Não há cura, medicamentos baseados em evidências ou
Os quadros que aproveitam o processo de mudança baseado em 
evidências podem ser úteis para adaptar as intervenções ao indivíduo 
(por exemplo, PBT), embora exijam uma avaliação mais aprofundada.
tratamento com uma estratégia multidisciplinar de avaliações e 
recomendações de tratamento em audiologia, terapia ocupacional 
e saúde mental
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e, em alguns casos, fornecer feedback em tempo real e
Regulação Emocional.
40
intervenções personalizadas com base na entrada do usuário e da máquina
Rosenthal, Shan, Trumbull
aprendizado. Essas plataformas podem fornecer conteúdo envolvente e
ambientes virtuais ou com realidade aumentada poderiam
visar diretamente os alvos mecanicistas de mudança subjacentes
2022;16:841816.
comportamento, reenquadramento cognitivo ou desfusão). Além disso,
medicação psicotrópica ou psicoterapia.
Os autores não têm nada a revelar.
abordagens de saúde digital que treinam novas habilidades de enfrentamento em
educar, apoiar e fornecer intervenções específicas em tempo real 
visando processos de mudança mecanicistas subjacentes
experiências envolventes que podem ser mais desejáveis para
O financiamento para este trabalho foi fornecido por apoiadores 
anônimos do Duke Center for Misophonia e
(por exemplo, hipervigilância atencional, reatividade emocional, 
agressão interpessoal indireta, abordagem ou evitação
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FINANCIAMENTO
PONTOS DE ATENDIMENTO CLÍNICOS
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