O diagnóstico diferencial em avaliação psicológica consiste no processo sistemático de distinção entre diferentes transtornos que compartilham sintomas semelhantes. Essa prática é essencial para evitar erros diagnósticos, especialmente em quadros clínicos em que os sinais de sofrimento psíquico se sobrepõem. Em casos de transtornos de humor, por exemplo, é comum que sintomas como irritabilidade, alteração do sono, dificuldades de concentração e isolamento social apareçam tanto em quadros depressivos quanto em transtornos de ansiedade ou transtornos de personalidade. Por isso, é fundamental que o psicólogo utilize não apenas os instrumentos padronizados, mas também considere as entrevistas clínicas, o histórico de vida do sujeito, o contexto sociocultural e os fatores de risco associados. A avaliação criteriosa possibilita ao psicólogo não apenas reconhecer padrões clínicos, mas também diferenciar condições com manifestações fenotípicas semelhantes, contribuindo para a escolha de intervenções mais precisas e eficazes, além de colaborar com outros profissionais envolvidos no processo diagnóstico. Considerando o processo de diagnóstico diferencial na avaliação psicológica, qual conduta mais adequada? Considerando o contexto, assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. Considerar a sobreposição de sintomas entre transtornos e utilizar múltiplas fontes de informação, incluindo histórico pessoal, entrevistas clínicas e testes psicológicos. b. Focar a análise nos resultados de testes objetivos, sem considerar o histórico de vida do sujeito, para garantir neutralidade e padronização. c. Reduzir a avaliação à aplicação de instrumentos quantitativos, minimizando a interferência da interpretação clínica subjetiva. d. Estabelecer o diagnóstico o mais rapidamente possível, a fim de encaminhar o paciente com agilidade para o tratamento especializado. e. Basear o diagnóstico principalmente na queixa inicial apresentada pelo paciente, priorizando a escuta subjetiva e evitando protocolos estruturados.