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LÍNGUA PORTUGUESA 
Prof.: THIAGO CUNHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL 
As frases produzem significados diferentes de acordo com o 
contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, 
necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes 
que compõem o texto. 
Além disso, é fundamental apreender as informações 
apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele 
remete. Esse procedimento justifica-se por um texto ser 
sempre produto de uma postura ideológica do autor diante 
de uma temática qualquer. 
Como ler e entender bem um texto? 
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a 
informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A 
primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o 
primeiro contato com o novo texto. Dessa leitura, extraem-se 
informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o 
próximo nível de leitura. Durante a interpretação 
propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, 
passagens importantes, bem como usar uma palavra para 
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de 
procedimento aguça a memória visual, favorecendo o 
entendimento. 
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação 
seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a 
captação da essência do texto, a fim de responder às 
interpretações que a banca considerou como pertinentes. 
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação 
daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e 
manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se 
não houver esta visão global dos momentos literários e dos 
escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui 
não se podem dispensar as dicas que aparecem na 
referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor. 
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e 
opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de 
palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. 
que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, 
em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais 
adequado", isto é, o que responde melhor ao 
questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode 
estar certa para responder à pergunta, mas não ser a 
adotada como gabarito pela banca examinadora por haver 
uma outra alternativa mais completa. 
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um 
fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. 
Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que 
aparentemente pareça ser perda de tempo. A 
descontextualizarão de palavras ou frases, certas vezes, 
são também um recurso para instaurar a dúvida no 
candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia 
do sentido global proposto pelo autor, dessa maneira a 
resposta será mais consciente e segura. 
Exercícios de interpretação textual 
Texto CB2A1 
O mundo vegetal não é um silêncio absoluto, só quebrado 
pela ação do vento nas folhas ou de abelhas zumbindo 
próximas. Plantas com “sede” ou “feridas” podem murchar e 
empalidecer, mas agora sabemos que elas também emitem 
sons quando passam por situações de estresse. 
Nessas ocasiões, elas podem produzir muitos estalos em 
staccato (notas muito curtas), aos quais as criaturas 
próximas podem responder. É o que aponta um novo 
estudo. “Quando essas plantas estão em boa forma, elas 
emitem menos de um som por hora, mas quando 
estressadas emitem muito mais, às vezes de 30 a 50 por 
hora”, afirma o professor Lilach Hadany, biólogo 
evolucionista da Universidade de Tel Aviv. 
 
De 40 a 80 kHz, esses sons são muito agudos para o ouvido 
humano, que atua numa faixa de cerca de 20 kHz. Mas 
insetos como mariposas e pequenos mamíferos, incluindo-
se ratos, podem detectar essas frequências, o que levanta a 
possibilidade de que os ruídos possam influenciar seu 
comportamento, ou seja, os sons ultrassônicos emitidos 
pelas plantas podem ajudar a moldar seus ecossistemas. 
 
“Eles [os sons] são potencialmente importantes porque 
outros organismos talvez tenham evoluído para ouvir esses 
sons e interpretá-los”, acrescenta Hadany. Essas emissões 
sonoras podem, por exemplo, ser úteis para criaturas 
próximas, talvez chamando a atenção de animais para 
plantas que lhes sirvam de alimento ou para locais onde 
insetos devam depositar seus ovos. 
 
Não está claro o que cria os sons, mas suspeita-se de um 
processo chamado cavitação, em que as colunas de água 
em caules de plantas desidratadas se quebram, gerando 
bolhas de ar. Alexandre Carvalho. Internet: (com 
adaptações). 
EXERCÍCIOS 01 
01. De acordo com as ideias do texto CB2A1, o mundo 
vegetal não é um silêncio absoluto porque 
A) plantas com ‘sede’ ou ‘feridas’ podem murchar e 
empalidecer. 
B) as plantas também emitem sons quando passam por 
situações de estresse. 
C) insetos como mariposas e pequenos mamíferos, 
incluindo-se ratos, podem detectar ruídos. 
D) emissões sonoras podem ser úteis para criaturas 
próximas a plantas. 
E) os sons ultrassônicos emitidos pelas plantas podem 
ajudar a moldar seus ecossistemas. 
 
Texto CB1A1-I 
 Mais da metade da população mundial (55%) reside em 
áreas urbanas, e essa proporção pode se aproximar de 70% 
até 2050. Na América Latina, uma das regiões mais 
urbanizadas do mundo, estima-se que mais de 500 milhões 
de pessoas, ou 80% da população da região, viva em 
cidades. 
No Brasil, os deslocamentos populacionais caracterizados 
pela migração do campo para a cidade foram significativos 
entre 1960 e 1980, delineando um processo de 
intensificação da urbanização. Segundo dados do Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004, 
82,7% da população brasileira já vivia em centros urbanos e 
em 2014 o percentual era de 85,1%. Segundo pesquisa do 
IBGE, em 2016, as menores taxas de urbanização foram 
observadas no Maranhão, no Piauí, no Pará e em Sergipe 
(variando de 59,2% a 71,7%), e as maiores, no Rio de 
Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e em Goiás, 
unidades federativas que concentraram quase a totalidade 
de sua população em áreas urbanas (variando de 91,6 a 
97,4%). 
Em sua diversidade, o Brasil, com suas megacidades e um 
enorme contingente de cidades pequenas e médias, de 
crescimento rápido e heterogêneas no que tange aos 
ambientes físicos, econômicos e sociais, é profundamente 
marcado por iniquidades sociais, de saúde e de ameaça ao 
meio ambiente. Internet: (com adaptações). 
 
 
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02. Segundo as informações do texto CB1A1-I, a América 
Latina 
A) é composta exclusivamente de populações urbanas. 
B) tem população equivalente a 500 milhões de pessoas. 
C) é uma das regiões mais urbanizadas do mundo. 
D) concentra mais da metade da população mundial. 
E) apresenta metade da população urbana. 
 
Texto 2A1-I 
As cidades são como os seres humanos: têm um corpo e 
têm uma alma. Talvez muitas almas, porque o corpo é um 
albergue onde moram muitas almas, todas diferentes em 
ideias e sentimentos, todas com a mesma cara. O corpo das 
cidades são as ruas, as praças, os carros, as lojas, os 
bancos, os escritórios, as fábricas, as coisas materiais. A 
alma, ao contrário, são os pensamentos e os sentimentos 
dos que nela moram. Há corpos perfeitos com almas feias e 
são como um violino Stradivarius em mãos de quem não 
gosta de música e não sabe tocar. Mas pode acontecer o 
contrário: um corpo tosco com alma bonita. Aí é como 
acontecia com as rabecas do querido Gramanni. 
 
Rabecas são violinos rústicos fabricados por artesãos 
desconhecidos. Mas o Gramanni era capaz de tocar Bach 
nas suas rabecas... O mesmo vale para as cidades: cidades 
bonitas por fora e com almas feias, cidades rústicas por fora 
com almas bonitas. Onde se podem encontrar as almas das 
cidades? Eu as encontro bonitas nas feiras, nas bancas de 
legumes e frutas, no mercadão, no sacolão. Esses são 
lugares onde acontecem reencontros felizes. Também na 
feira de artesanato, nos jardins onde hácrianças, nos 
concertos... Mas elas aparecem assustadoras nas torcidas 
de futebol e no tráfego... Ah, o tráfego! É nele que a alma da 
cidade aparece mais nua. 
Pensei nisso na semana que passei em Portugal. Lembrei-
me que há lugares onde os motoristas sabem que o 
pedestre tem sempre a preferência. Eles param para que o 
pedestre passe. Um amigo me contou de sua experiência 
em Munique: desceu da calçada, pôs os pés no asfalto e, 
para seu espanto, viu que todos os carros pararam para que 
ele atravessasse a rua. Sempre que paro meu carro para 
que o pedestre passe, percebo a surpresa no seu rosto. Não 
acredita. É preciso que eu faça um gesto com a mão para 
que ele se atreva. Não é incomum ver um motorista acelerar 
o carro ao ver um pedestre atravessando a rua. Disseram-
me que existe mesmo um video game cuja sensação está 
em atropelar os pedestres. As cidades voltarão a ser bonitas 
quando os motoristas compreenderem que o natural é andar 
a pé. Os pedestres devem ter sempre a preferência. 
 Rubem Alves. Cidades. In: Ostra feliz não faz pérola. São 
Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008 (com adaptações). 
 
03. Assinale a opção correta de acordo com as ideias do 
texto 2A1-I. 
A) O corpo da cidade constitui-se dos pensamentos e dos 
sentimentos das pessoas que nela vivem. 
B) A alma da cidade constitui-se das ruas, das casas e do 
tráfego de carros e de pedestres. 
C) Muitos motoristas aceleram o carro ao verem um 
pedestre atravessar a rua. 
D) As cidades ficarão mais bonitas quando os pedestres 
perceberem que é preciso respeitar os motoristas. 
E) As urbaniações não apresentam metáforas com outros 
aspecto 
 
 
 
 
 
Texto CG1A2-I 
 Em épocas remotas, as mulheres se sentavam na proa das 
canoas e os homens, na popa. As mulheres caçavam e 
pescavam. Elas saíam das aldeias e voltavam quando 
podiam ou queriam. Os homens montavam as choças, 
preparavam a comida, mantinham acesas as fogueiras 
contra o frio, cuidavam dos filhos e curtiam as peles de 
abrigo. Assim era a vida entre os índios onas e os yaganes, 
na Terra do Fogo, até que um dia os homens mataram todas 
as mulheres e puseram as máscaras que as mulheres 
tinham inventado para aterrorizá-los. Somente as meninas 
recém-nascidas se salvaram do extermínio. Enquanto elas 
cresciam, os assassinos lhes diziam e repetiam que servir 
aos homens era seu destino. Elas acreditaram. Também 
acreditaram suas filhas e as filhas de suas filhas. Eduardo 
Galeano. A autoridade. In: Mulheres. Internet: (com 
adaptações). 
04. Segundo o texto CG1A2-I, nas citadas comunidades 
indígenas, as mulheres 
A) rejeitavam os homens. B) exploravam os homens. 
C) coagiam os homens. D) assustavam os homens. 
E) Respeitavam os homens 
 
Texto CB1A7 
 Quando está triste, coxeia. É assim desde o começo, 
quando deu os primeiros passos agarrado ao armário 
branco da casa de seus pais. Começou a andar direito e 
assim prosseguiu o caminho habitual dos homens, mas 
sempre que alguma coisa correu menos bem (uma bolacha 
que lhe foi recusada, uma sopa que o forçaram a sorver, um 
grito que ouviu a meio do dia, um beijo que lhe foi deixado 
em suspensão) ele perdeu a força numa das pernas. Hoje, 
varado de saudade da ex-mulher, caminha sozinho e coxo 
pelas ruas escuras da aldeia. Não se preocupa nem um 
pouco com a chuva que o encharca da cabeça aos pés, 
nem com o frio. Leva sim a mão à perna direita como quem 
tenta trazê-la à razão. 
 
E pela primeira vez em quarenta anos repara: a dor não vem 
do joelho nem do pé, nem sequer vem do osso epicôndilo 
medial. É o nervo ciático que lhe dói. Atravessa-lhe a perna 
inteira mas insiste mesmo é na coxa. A mesma sob a qual 
todos aqueles que lhe fizeram promessas colocaram a mão, 
mas logo em velocidade a retiraram. Continua então o seu 
caminho pela aldeia, agarrado aos muros brancos, sem 
grande epifania, só mais dorido que o habitual. Coxeia, 
porque quando está triste ele coxeia. 
Matilde Campilho. In: Flecha. São Paulo: Editora 34, 2022. 
 
05. Por suas características, o texto CB1A7 se enquadra no 
gênero 
A) diário pessoal. B) reportagem. C) conto. 
D) biografia. E) charge. 
 
Texto CG2A1-I 1 
A tecnologia, especialmente a Internet, exerce grande 
influência em vários segmentos do nosso dia a dia. Você já 
reparou que hoje assistimos a filmes e ouvimos músicas via 
computador e celulares com sistema operacional? Esses 
exemplos são só alguns que sofrem influência das novas 
tecnologias de informação e comunicação e que refletem no 
modo como consumimos entretenimento. A praticidade que 
as lojas virtuais oferecem para quem quer adquirir um 
produto é outro exemplo. Graças ao comércio eletrônico, 
bastam alguns cliques no mouse para você efetuar a sua 
compra. 
 
 
 
 
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O trânsito também é influenciado diariamente pelas novas 
tecnologias. O modo como trabalham as oficinas, como 
ensinam os centros de instrução de condutores e até como 
atua a legislação na fiscalização das infrações tem relação 
com os recursos proporcionados pelas ferramentas 
tecnológicas. 
Graças a programas de computador avançados, a educação 
no trânsito passou por alguns avanços, como, por exemplo, 
a criação de um sistema de escola online, que traz controle 
de frequência, grade de conteúdo e disponibilidade de 
atividades e tarefas para alunos. Há, também, simuladores 
que atuam para aperfeiçoar a prática dos alunos na direção 
de um veículo. 
 
Quem reside nas grandes cidades brasileiras sabe que é 
possível perder horas preciosas do dia em engarrafamentos 
intermináveis. O fato é que, quanto maior a cidade, melhor 
deve ser o planejamento urbano. Assim, algumas 
ferramentas da tecnologia podem dar uma mãozinha: 
controle de semáforos por meio de sensores que percebem 
a presença de veículos e regulam o funcionamento do 
semáforo conforme o fluxo de tráfego, de forma a evitar o 
acúmulo de carros; monitoramento remoto por câmeras de 
alta resolução com capacidade de captar infrações às leis 
de trânsito, tais como não utilização de cinto de segurança, 
estacionamento em local indevido e excesso de velocidade; 
análises de tráfego (por exemplo, ruas onde passam mais 
veículos de carga, horários em que determinada via 
apresenta maior fluxo de veículos etc.). 
 
Seja para a educação de pedestres e motoristas, seja para 
quem quer iniciar um investimento no ramo automotivo, as 
ferramentas tecnológicas atuais estão aí para trazer mais 
facilidade. Portanto, se você é (ou pretende se tornar) um 
profissional que atua nesse segmento, deve, sempre, estar 
atualizado com as novidades tecnológicas criadas para essa 
área. 
 
06. O tema central do texto CG2A1-I é 
A) a criação de um novo segmento profissional. 
B) a possibilidade de educar pedestres e motoristas para o 
trânsito. 
C)a influência das ferramentas tecnológicas em várias 
atividades humanas, inclusive no tráfego. 
D) a substituição dos meios de comunicação tradicionais 
pelas tecnologias da informação e comunicação. 
E) a forma como se deve lidar com o trânsito nas grandes 
cidades brasileiras. 
 
07. De acordo com o texto CG2A1-I, o urbanismo 
A) atenua a necessidade de aparatos tecnológicos. 
B) corrobora para uma melhor organização dos horários das 
pessoas. 
C) acentua a necessidade da inovação tecnológica. 
D) se iguala ao processo das zonas rurais em busca da 
tecnologia. 
E) reduz o impacto da tecnologia em razão da proporção 
habitacional. 
 
08. No texto CG2A1-I, a expressão “dar uma mãozinha” 
(R.27) é 
A) popular e significa ajudar. 
B) literal e significa oferecer ajuda. 
C) popular e significa avaliar as próprias ações. 
D) figurada e significa passar de uma pessoa a outra. 
E) figurada e significa adquirir uma habilidade específica. 
 
 
 
O acúmulo de compromissos preenche horários livres, adia 
o lazer e a vida social, dando a impressão de que o tempopassa cada vez mais rápido 
O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as 
obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez mais 
curto? Por que não se tem mais tempo para nada? 
O estilo de vida atarefada e a dificuldade de conciliar 
compromissos profissionais com relações sociais dão uma 
nítida impressão de que o tempo voa. 
Dentre os principais motivos para que isso aconteça está o 
aumento de tarefas e obrigações que as pessoas se 
envolvem nos dias de hoje. Cria-se, assim, uma sensação 
pessoal de que há cada vez menos tempo para si. Florival 
Scheroki, doutor em Psicologia Experimental pela 
Universidade de São Paulo e psicólogo clínico, explica: “Há 
realmente essa impressão de que o tempo se acelerou. Na 
realidade, é uma percepção que as pessoas têm que não 
cabe, no tempo disponível, tudo aquilo que elas têm que 
fazer”. 
O psicólogo complementa: “Isso tudo acontece pelo estilo de 
vida que temos hoje. Uma mãe de família sai às 7 horas da 
manhã para deixar as crianças na escola. Se sai às 7h15, 
ela não cumpre o horário de entrada no trabalho, às 8 horas. 
Parece que não temos mais intervalos”. Maria Helena Oliva 
Augusto, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e 
Ciências Humanas, concorda: “É como se o ritmo do tempo 
se acelerasse. Na verdade, a percepção temporal muda por 
conta dos inúmeros compromissos que estão presentes no 
cotidiano, que fazem não se dar conta de perceber o tempo 
de maneira mais tranquila”. Sobre o assunto, Luiz Silveira 
MennaBarreto, professor especializado em cronobiologia da 
Escola de Artes, Ciências e Humanidades, coloca que, na 
sociedade contemporânea, as cobranças são cada vez mais 
intensas e frequentes, o que produz uma sensação crônica 
de falta de tempo. As demandas exigem que as pessoas 
tenham inúmeras habilidades e qualificações acadêmicas, 
tomando boa parte do tempo que poderia ser destinado ao 
lazer. Scheroki completa: “Por que hoje é assim e antes não 
era? Hoje temos várias tarefas que não tínhamos. Temos 
que saber inglês, francês, jogar tênis, trabalhar… As 
pessoas tentam alocar dentro do tempo mais ações do que 
cabem nele”. [...] 
A professora Maria Helena destaca: “A percepção de 
aceleração do tempo é uma coisa angustiante. É possível se 
dar conta disso pela quantidade de pessoas ansiosas, 
depressivas e estressadas que se encontra. Elas percebem 
o tempo passando rapidamente e, por isso, tem pressa de 
viver intensamente. Isso acaba criando situações de tensão 
muito grandes”.[...] 
O psicólogo acredita que os principais prejuízos de uma vida 
atarefada é sentido nas relações com amigos ou familiares. 
Na hora de escolher entre uma obrigação profissional ou 
uma interação social, as pessoas acabam priorizando o 
trabalho: “Nós somos nossas relações sociais, nós 
acontecemos a partir delas. Se elas acabam sendo 
comprometidas, comprometem toda a nossa vida. A vida é 
composta pelas nossas ações no tempo e cada vez menos 
a gente tem autonomia sobre ela”. 
Para o professor Menna-Barreto, o ideal é buscar 
alternativas de trabalho ou estudo em horários mais 
compatíveis com uma vida saudável. “Exercício físico, 
relações sociais e familiares ricas e alimentação saudável 
também ajudam, mas a raiz do problema reside no trabalho 
excessivo”, completa.[...] 
 
 
 
 
 
 
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09. Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 1. 
(A) Trata-se de um texto narrativo, que busca contar, em 
ordem cronológica, fatos e acontecimentos cotidianos. 
(B) O tema central do texto é o prejuízo causado pelo 
trabalho na vida das pessoas. 
(C) De acordo com o texto, o tempo tem passado cada vez 
mais rápido. Por isso, atualmente, os dias são mais curtos. 
(D) Segundo Florival Scheroki, as relações interpessoais 
são as mais afetadas pelos inúmeros compromissos da vida 
moderna. 
EXIGÊNCIAS DA VIDA MODERNA 
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por 
causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma 
laranja pela vitamina C. 
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a 
diabetes. 
 
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. 
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. 
 
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos 
(que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, 
ajudam a digestão). 
 
Cada dia uma Aspirina, previne infarto. 
 
Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco 
estabiliza o sistema nervoso. 
 
Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, 
mas faz bem. 
 
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao 
mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. 
 
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. 
Fibra suficiente para fazer um pulôver. 
 
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves 
diariamente. 
 
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes 
cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do 
dia… E não esqueça de escovar os dentes depois de 
comer. 
 
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, 
da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver 
dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a 
língua e bochechar com Plax. 
 
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para 
colocar um equipamento de som, porque entre a água, a 
fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. 
 
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito 
por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram 
três, desde que você não pegue trânsito. 
 
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV 
por dia. Menos você, porque todos os dias você vai 
caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, 
após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a 
meia hora vira uma). 
 
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma 
planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar 
em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando. 
 
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três 
jornais por dia para comparar as informações. 
 
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se 
cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a 
sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo 
tântrico. 
 
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar 
roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de 
estimação. 
 
Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que 
me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! 
 
Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim 
você toma água e escova os dentes. 
 
Chame os amigos junto com os seus pais. 
 
Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua 
mulher… na sua cama. 
 
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um 
Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite 
de magnésio. 
 
Agora tenho que ir. 
 
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, 
tenho que ir ao banheiro. E já que vou, levo um jornal… 
Tchau! 
 
Viva a vida com bom humor!!! 
 
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. 
Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/ 
Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.) 
 
10.No texto, o cronista trata de um tema contemporâneo que
 diz respeito, sobretudo, à(ao) 
A) preocupação com dietas impossíveis de serem seguidas. 
B) desperdício de tempo com complexos hábitos de higiene.
 
C) excesso de tarefas que a vida moderna impõe às pessoa
s. 
D) falta de tempo para execução das habituais tarefas domé
sticas. 
E) esclarecimento acerca dos problemas políticos, humanos 
e sociais. 
 
 
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Uma pesquisa encomendada pela entidade Parceria Contra 
as Drogas entrevistou 700 pessoas, entre 13 e 21 anos, de 
cinco cidades há três anos e obteve os seguintes 
resultados: 
11. De acordo com os dados representadosno gráfico, 
pode-se dizer que: 
A) a descoberta do novo sempre atraiu o homem a 
aventuras cujas consequências, muitas vezes, são 
desconsideradas em virtude do prazer do desconhecido, 
sendo esse o motivo para que de noventa a cem jovens 
recorram às drogas; 
B) como todo ser em formação, a maior parte dos jovens 
procura uma maneira de se afirmar em seu grupo, 
recorrendo, para isso, ao uso de psicotrópicos; 
C) não é verdadeira a argumentação de que o maior 
contingente de jovens, rebeldes por natureza, procura nas 
drogas formas de transgredir normas sociais; 
D) a orientação familiar não seria uma das primeiras 
providências no combate ao vício, uma vez que não está na 
família a causa principal de o jovem se envolver com 
drogas; 
E) são de toda ordem as causas que levam o jovem ao 
consumo de drogas; com exceção dos problemas com a 
família, essa diversidade, somada, representa mais de 3/4 
do total de entrevistados. 
 
Texto 
“Uma flor nasceu na rua! 
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de 
[aço do tráfego. 
Uma flor ainda desbotada 
Ilude a polícia, rompe o asfalto. 
Façam completo silêncio, paralisem os 
[negócios, 
Garanto que uma flor nasceu. 
Sua cor não se percebe. 
Suas pétalas não se abrem. 
Seu nome não está nos livros. 
É feia. Mas é realmente uma flor. 
Sento-me no chão da capital do país às 
[cinco horas da tarde 
e lentamente passo a mão nessa forma 
[insegura. 
[…] 
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.” 
Carlos Drummond de Andrade 
 
12. O texto sugere que: 
A) as plantas não devem ser cultivadas nos centros 
urbanos. 
B) a flor nasce sem as marcas da urbanidade. 
C) a capacidade de resistência possibilita o inusitado 
surgimento da flor. 
D) nada pode interferir no fluxo da vida urbana. 
E) o fluxo da urbanização é intenso. 
 
Da corrupção à crise 
 
A corrupção domina o Mundo. Esta é a conclusão amarga 
que resulta da análise dos indicadores de percepção da 
corrupção divulgados ontem pela Transparência 
Internacional.Cerca de 75 por cento dos países obtêm nota 
negativa, numa escala que vai de zero (os mais corruptos) a 
dez (os países mais “limpos”). A propagação da corrupção 
não tem limites e ultrapassa todas as fronteiras. De Angola, 
que apresenta um score de 1,9, à Venezuela, de Chávez, 
que obtém a pior classificação do continente americano 
(2,0), passando pela Rússia (2,1) ou até pela Grécia (3,5). 
Em termos globais, é evidente a relação direta entre a 
pobreza e a corrupção, o que torna esta epidemia ainda 
mais grave. Este fenômeno será até o fator que gera maior 
pobreza, já que é através dos seus mecanismos que se 
canalizam os recursos de todos para os bolsos de alguns. 
Talvez o verdadeiro combate à fome tenha sucesso quando 
as Nações Unidas trocarem os programas de apoio 
alimentar por estratégias efetivas de combate à fraude. 
 
E em Portugal? Por cá, o panorama é desolador. Só na 
última década, desceu dez posições no “ranking”. Em 
termos do espaço europeu ocidental, Portugal ocupa a 19.ª 
posição, em 30, apenas à frente de Itália, Grécia, Malta e 
países do antigo bloco do Leste.Esta posição é afinal o 
corolário lógico dum sistema que parece querer proteger a 
corrupção. E que tem como primeiro responsável um 
Parlamento que produz legislação confusa, cheia de regras, 
repleta de exceções e que permite, a quem as aplica, um 
enorme poder discricionário, fonte de todo o compadrio. 
 Este cenário só poderia piorar com um sistema de justiça 
que se revela absolutamente incapaz no combate a este 
flagelo. 
 
Também em Portugal a corrupção gera pobreza, através da 
transferência dos bens coletivos para os mais poderosos, 
permitindo que os ricos sejam cada vez mais ricos e os 
pobres cada vez mais desgraçados. Talvez por cá, como no 
Mundo, a melhor 
forma de combater a crise seja começar por travar um 
combate, sem tréguas, à corrupção. 
(Texto de Paulo Morais, 
Jornal de Notícias 
[Portugal], 27.10.2010, 
com adaptações. Obtido pelo site 
http://jn.sapo.pt/Opiniao.) 
13. De acordo com o autor, a corrupção 
A) atinge, na grande maioria, países mais novos e, por conta 
disso, de vida mais precária. 
B) é um mal que assola o mundo e, em Portugal, tem 
espaço nas práticas parlamentares. 
C) tem um cenário melhor em Portugal, devido às ações 
prudentes do Parlamento. 
D) está sob controle na Europa ocidental, mas assola os 
países do leste europeu e a América. 
 
 
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E) é aravada em países da América e sofre forte queda na 
 
Europa. 
 
14. Lendo a charge , conclui-se: 
A) O selvagem da charge não é o índio, mas sim a 
respeitável autoridade brasileira que não favorece a 
igualdade e o respeito 
B) Os índios continuavam lutando entre si. 
C) O índio da charge é mais autêntico porque não usa tênis 
Nike e veste calça comprida. 
D) O objetivo é registrar a política favorável do Congresso 
Nacional às causas indígenas. 
E) O processo de colonização perdeu seu teor de 
exploração. 
 
 
 
15. Com referência a aspectos linguísticos do texto acima, 
assinale a alternativa correta. 
A) A flexão dos verbos no segundo período do texto indica 
uma característica marcante dos textos publicitários, que é a 
interpelação direta do interlocutor por meio do emprego do 
modo imperativo. 
B) A flexão dos verbos no segundo período do texto indica 
uma característica marcante dos textos publicitários, que é a 
interpelação indireta do interlocutor por meio do emprego do 
modo imperativo. 
C) Todo texto apresenta suas particularidades, entretanto a 
principal fonte é a informação. 
D) O afastamento e o distanciamento do texto com seu leitor 
corroboram a marca e a afirmação dos textos publicitários. 
Ingrid Luiza 
Já faz um tempo que as dietas com baixo teor de 
carboidratos, as chamadas dietas low carb, estão na moda. 
Elas consistem em, basicamente, uma ingestão cada vez 
menor de alimentos ricos em carboidratos (como arroz, pão 
e macarrão). Para compensar, deve-se aumentar as 
proteínas (carne, ovo) e as gorduras “boas” (castanha, 
azeite, salmão, sardinha etc.) no cardápio. Sob a promessa 
de resultados rápidos — questão de semanas — muitas 
celebridades, como Adriana Lima e Jennifer Lopez, são 
adeptas da dieta. Mas reduzir o carboidrato assim pode 
trazer consequências graves no futuro. 
Segundo um novo estudo liderado pelo National Institute of 
Health (NIH), dos EUA, taxas de carboidrato tanto altas 
quanto baixas foram associadas ao aumento da 
mortalidade. Além disso, quem substitui o carboidrato por 
proteína animal tem longevidade menor do que quem faz a 
troca por proteína vegetal. 
 Essas conclusões são baseadas em uma pesquisa nos 
EUA que durou 25 anos e usou os dados de mais de 15 mil 
participantes. Todos eles preencheram questionários sobre 
os alimentos e bebidas que consumiam todo dia, 
enumerando quantidade e tamanho das porções. A partir 
disso, os pesquisadores estimaram a proporção de calorias 
provenientes de carboidratos, gorduras e proteínas. 
Os resultados mostraram que uma ingestão moderada de 
carboidrato representou um risco menor de morte quando 
comparado com ingestões baixas e altas. Em números, 
pessoas com 50 anos que apresentavam consumo 
moderado de carboidrato devem viver em média 33 anos a 
mais. Já os cinquentões que têm consumo baixo de carbo 
vivem mais 29 anos. Os cientistas compararam suas 
conclusões com estudos anteriores gigantes, que incluíram 
mais de 20 países e 400 mil pessoas, e os resultados 
encontrados foram os mesmos. 
Essa nova pesquisa examinou a relação da taxa de 
mortalidade com o consumo de carboidratos, o que é algo 
novo.“Estas descobertas reúnem várias vertentes que têm 
sido controversas. Muito ou pouco carboidrato pode ser 
prejudicial, mas o que mais conta é o tipo de gordura, 
proteína e carboidrato consumido”, diz Walter Willett, co-
autor do estudo. 
Os pesquisadores constataram que proteínas e gorduras 
vegetais são melhores que equivalentesanimais no quesito 
longevidade. Comer mais carnes (bovina, de porco, de 
frango e de cordeiro) e queijo estava relacionado a um risco 
maior de morte, quando comparado a opções como legumes 
e nozes. Ou seja, selecionar apenas o nutriente (carbo, 
proteína, gordura) não é o suficiente, é preciso se preocupar 
com sua origem. 
“Nossos dados sugerem que dietas de baixo carboidrato 
com produtos animais, que são predominantes na América 
do Norte e na Europa, podem estar associadas a um menor 
tempo de vida e devem ser desencorajadas”, diz Sara 
Seidelmann, autora do estudo. “Se, em vez disso, alguém 
escolhe seguir uma dieta com poucos carboidratos, trocá-los 
por mais gorduras e proteínas vegetais pode realmente 
promover um envelhecimento saudável a longo prazo”. 
 
 
 
 
 
 
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16. Segundo o texto, deve-se 
A) consumir mais carboidrato. 
B) substituir a proteína pelo carboidrato. 
C) abolir a gordura animal. 
D) privilegiar a proteína vegetal. 
E) resgatar o carboitrado. 
REVISÃO 
 
17. Na tira de Ziraldo, os personagens mudam de atitude do 
primeiro quadrinho para o segundo. Pelo terceiro quadrinho, 
pode-se deduzir o que não está escrito: um pensamento 
teria provocado a mudança. Esse pensamento poderá ser 
traduzido como: 
“E se os caras dentro do espelho... 
A) ...estivessem rindo deles?” 
B) ...fossem reais e eles o reflexo?” 
C) ... pudessem trocar de lugar com eles?” 
D) ... duvidassem da realidade do mundo?” 
E) ... “ tivessem certeza de onde stão?” 
Coordenação e subordinação 
Nas orações coordenadas, por exemplo, não há relação 
sintática entre elas e, por isso, são orações independentes. 
Já as orações subordinadas recebem esse nome pois uma 
está subordinada à outra. Desse modo, elas dependem 
umas das outras para ter sentido completo e, portanto, 
possuem uma relação sintática. 
Confira abaixo, as explicações sobre cada uma delas, as 
classificações das orações e muitos exemplos de orações 
coordenadas e subordinadas. 
O que são orações coordenadas? 
As orações coordenadas são orações independentes que 
já possuem sozinhas um significado completo. Dessa forma, 
não existe uma relação sintática entre elas. 
Tipos de orações coordenadas 
Esse tipo de oração é classificada de duas maneiras: as 
orações coordenadas sindéticas e assindéticas. 
Oração coordenada sindética 
Nas orações coordenadas sindéticas, há uma conjunção 
coordenativa que conecta as palavras ou termos das frases 
e, dependendo da conjunção utilizada, elas pode ser 
de cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, 
conclusivas e explicativas. 
1. Oração coordenada sindética aditiva 
As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas em 
que o uso das conjunções (ou locuções conjuntivas) 
transmite a ideia de adição. As conjunções aditivas são: e, 
nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim, etc. 
Exemplos: 
Fomos para a escola e fizemos o exame final. 
• Oração 1: Fomos para a escola 
• Oração 2: fizemos o exame final 
Joelma adora pescar, mas também gosta muito de navegar. 
• Oração 1: Joelma adora pescar 
• Oração 2: gosta muito de navegar 
Com os exemplos, podemos perceber que esse tipo de 
conjunção adiciona informações ao que foi dito 
anteriormente. Além disso, é importante perceber que as 
orações acima, quando separadas, são independentes, uma 
vez que possuem um sentido completo. 
2. Oração coordenada sindética adversativa 
As orações coordenadas sindéticas adversativas são 
aquelas que transmitem, por meio das conjunções 
utilizadas, uma ideia de oposição ou de contraste. As 
conjunções adversativas são: mas, contudo, todavia, 
entretanto, porém, no entanto, etc. 
Exemplos: 
Pedro Henrique estuda muito, porém não passa no 
vestibular. 
• Oração 1: Pedro Henrique estuda muito 
• Oração 2: não passa no vestibular 
Daiana combinou com os amigos de ir à festa, no entanto, 
estava chovendo muito naquela noite. 
• Oração 1: Daiana combinou com os amigos de ir à 
festa 
• Oração 2: estava chovendo muito naquela noite 
Note que as conjunções utilizadas nas orações acima 
transmitem a ideia de oposição ao que foi dito 
anteriormente. Além disso, as frases são independentes, 
uma vez que, se separadas, possuem um sentido completo. 
3. Oração coordenada sindética alternativa 
Nas orações coordenadas sindéticas alternativas, as 
conjunções enfatizam uma escolha dentre as opções 
existentes. As conjunções alternativas utilizadas são: ou, 
ou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja, etc. 
Exemplos: 
Manuela ora quer comer hambúrguer, ora quer comer pizza. 
• Oração 1: Manuela ora quer comer hambúrguer 
• Oração 2: ora quer comer pizza 
Faça o que sua mãe manda ou ficará de castigo o resto do 
dia. 
• Oração 1: Faça o que sua mãe manda 
• Oração 2: ficará de castigo o resto do dia 
Em ambos os exemplos, as orações são independentes, e 
as conjunções utilizadas indicam opções e, por isso, são 
chamadas de alternativas. 
4. Oração coordenada sindética conclusiva 
As orações coordenadas sindéticas conclusivas 
expressam conclusões e, por isso, fazem uso das 
conjunções (ou locuções) conclusivas: logo, assim, portanto, 
por fim, por conseguinte, pois, então, consequentemente, 
etc. 
Exemplos: 
Não gostamos do restaurante, portanto não iremos mais lá. 
• Oração 1: Não gostamos do restaurante 
• Oração 2: não iremos mais lá 
Alice não realizou a prova, assim fará a substitutiva no final 
do ano. 
• Oração 1: Alice não realizou a prova 
• Oração 2: fará a substitutiva no final do ano 
Nos exemplos, as palavras em destaque são conjunções 
conclusivas que transmitem a ideia de conclusão sobre algo 
que foi mencionado na oração principal. 
5. Oração coordenada sindética explicativa 
Nas orações coordenadas sindéticas explicativas, as 
conjunções ou locuções que ligam as orações expressam 
uma explicação. São elas: isto é, ou seja, a saber, na 
verdade, porque, que, pois, etc. 
Exemplos: 
Marina não queria falar, ou seja, ela estava de mau humor. 
• Oração 1: Marina não queria falar 
 
 
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• Oração 2: ela estava de mau humor 
Pedro não foi ao jogo de futebol porque estava cansado. 
• Oração 1: Pedro não foi ao jogo de futebol 
• Oração 2: estava cansado 
Os exemplos mostram que com o uso das conjunções 
explicativas, as orações independentes se unem com o 
intuito de explicar sobre o que foi dito anteriormente. 
. 
Orações Subordinadas Adverbiais 
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que 
exercem a função de advérbio funcionando como adjunto 
adverbial. 
As orações desse tipo são iniciadas por uma conjunção ou 
locução subordinativa, as quais têm a função de conectar as 
orações (principal e subordinada). 
Assim, dependendo do termo utilizados são classificadas 
em nove tipos: causais, comparativas, concessivas, 
condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais, 
proporcionais. 
1. Oração subordinada adverbial causal 
As orações subordinadas adverbiais causais exprimem 
a causa ou motivo que a oração principal faz referência. As 
conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas 
são: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma 
vez que, já que, desde que, etc. 
Exemplos: 
Não fomos à praia já que estava chovendo muito. 
• Oração principal: Não fomos à praia 
• Oração subordinada: já que estava chovendo muito 
Não vou estudar hoje porque estou com dor de cabeça. 
• Oração principal: Não vou estudar hoje 
• Oração subordinada: porque estou com dor de 
cabeça 
As orações subordinadas exemplificadas acima, destacam o 
motivo que a oração principal faz referência. As conjunções 
integrantes que expressam isso são: "já que" e "porque". 
2. Oração subordinada adverbial comparativa 
As orações subordinadas adverbiais comparativas 
expressam comparação entre as orações principal e 
subordinada.As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas 
são: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, 
como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que 
(combinado com menos ou mais), etc. 
Exemplos: 
Minha mãe está muito nervosa como eu estava antes. 
• Oração principal: Minha mãe está muito nervosa 
• Oração subordinada: como eu estava antes 
Ela não estudou para a prova o tanto quanto deveria. 
• Oração principal: Ela não estudou para a prova 
• Oração subordinada: o tanto quanto deveria 
Nos exemplos acima, as orações subordinadas fazem uma 
comparação utilizando as conjunções integrantes: "como" e 
"tanto quanto". 
3. Oração subordinada adverbial concessiva 
As orações subordinadas adverbiais concessivas 
expressam concessão ou permissão em relação à oração 
principal. Dessa forma, elas apresentam uma ideia contrária 
ou oposta. 
As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas 
nessas orações são: embora, conquanto, por mais que, 
posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo 
que, em que pese, etc. 
Exemplos: 
Embora não queira, vou lhe fazer o jantar. 
• Oração principal: vou lhe fazer o jantar 
• Oração subordinada: Embora não queira 
Mesmo que goste da sandália, não vou comprar. 
• Oração principal: não vou comprar 
• Oração subordinada: Mesmo que goste da sandália 
Acima, podemos ver que a conjunção "embora" e a locução 
concessiva "mesmo que" presentes nas orações 
subordinadas expressam uma ideia oposta em relação às 
orações principais. 
4. Oração subordinada adverbial condicional 
As orações subordinadas adverbiais condicionais 
expressam condição. As conjunções ou locuções 
integrantes adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto 
que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem 
que, etc. 
Exemplos: 
Se estiver chovendo, não iremos ao evento. 
• Oração principal: não iremos ao evento 
• Oração subordinada: Se estiver chovendo 
Caso ele não esteja na escola, irei visitá-lo. 
• Oração principal: irei visitá-lo 
• Oração subordinada: Caso ele não esteja na escola 
As orações subordinadas dos exemplos acima, exprimem 
uma condição por meio do uso das conjunções integrantes 
utilizadas: "se" e "caso". 
5. Oração subordinada adverbial conformativa 
As orações subordinadas adverbiais conformativas 
expressam conformidade em relação ao que foi expresso 
na oração principal. As conjunções integrantes adverbiais 
utilizadas são: conforme, segundo, como, consoante, de 
acordo, etc. 
Exemplos: 
Segundo as regras impostas pelo governo, a quarentena 
deverá ser respeitada. 
• Oração principal: a quarentena deverá ser 
respeitada 
• Oração subordinada: Segundo as regras impostas 
pelo governo 
Farei a massa do pão consoante os ensinamentos da 
minha mãe. 
• Oração principal: Farei a receita de pão 
• Oração subordinada: consoante os ensinamentos 
da minha mãe 
Conforme os exemplos acima, as orações subordinadas 
expressam conformidade sobre a oração principal 
enfatizada pelas conjunções utilizadas: "segundo" e 
"consoante". 
6. Oração subordinada adverbial consecutiva 
As orações subordinadas adverbiais consecutivas 
expressam consequência. As locuções conjuntivas 
integrantes adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte 
que, sem que, de forma que, de jeito que, etc. 
Exemplos: 
A palestra foi ruim, de forma que não entendemos nada. 
• Oração principal: A palestra foi ruim 
• Oração subordinada: de forma que não 
entendemos nada 
Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou 
concretizando-os. 
• Oração principal: Nunca abandonou seus sonhos 
• Oração subordinada: de sorte que acabou 
concretizando-os 
Em ambos os exemplos, as orações subordinadas 
exprimem as consequências expressas na orações 
principais. Para isso, as locuções conjuntivas utilizadas 
foram: "de modo que", "de sorte que". 
 
 
 
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7. Oração subordinada adverbial final 
As orações subordinadas adverbiais finais 
expressam finalidade. As conjunções e locuções 
integrantes adverbiais utilizadas nesse caso são: a fim de 
que, para que, que, porque, etc. 
Exemplos: 
Nós estamos na faculdade para que possamos aprender 
mais. 
• Oração principal: Nós estamos na faculdade 
• Oração subordinada: para que possamos aprender 
mais 
O atleta treinou dias a fim de que atingisse a melhor 
pontuação na prova final. 
• Oração principal: O atleta treinou dias 
• Oração subordinada: a fim de que atingisse a 
melhor pontuação na prova final 
As orações subordinadas acima, utilizaram as locuções 
conjuntivas ("para que" e "a fim de que") com o intuito de 
indicar a finalidade de algo que foi mencionado na oração 
principal. 
8. Oração subordinada adverbial temporal 
As orações subordinadas adverbiais temporais expressam 
circunstância de tempo. As conjunções e locuções 
integrantes adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, 
desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que, 
depois que, logo que, etc. 
Exemplos: 
Você ficará famoso quando publicar seu livro. 
• Oração principal: Você ficará famoso 
• Oração subordinada: quando publicar seu livro 
Eu ficarei mais feliz assim que souber a nota final do 
exame. 
• Oração principal: Eu ficarei mais feliz 
• Oração subordinada: assim que souber a nota final 
do exame 
Com o uso da conjunção "quando" e da locução conjuntiva 
"assim que", as orações subordinadas dos exemplos 
indicam circunstâncias temporais. 
9. Oração subordinada adverbial proporcional 
As orações subordinadas adverbiais proporcionais 
expressam proporcionalidade. As locuções conjuntivas 
integrantes adverbiais utilizadas são: à proporção que, à 
medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto 
mais, quanto menos, etc. 
Exemplos: 
A chuva piorava à medida que o furacão chegava mais 
perto. 
• Oração principal: A chuva piorava 
• Oração subordinada: à medida que o furacão 
chegava mais perto 
Quanto mais se esforçava no treino, mais feliz ficava. 
• Oração principal: mais feliz ficava 
• Oração subordinada: Quanto mais se esforçava no 
treino 
As locuções conjuntivas integrantes dos exemplos ("à 
medida que" e "quanto mais") enfatizam a proporção 
expressa na oração principal. 
GABARITO HERTZ – EXERCÍCIOS 01 
01.B 02.C 03.C 04.D 05.C 06.C 
07.C 08.A 09.D 10.C 11.C 12.C 
13.B 14.A 15.A 16.D 
 
 
 
 
 
Coordenação e subordinação (exercícios) 
Texto CG2A1AAA 
Ao longo das últimas décadas, o Brasil consolidou uma 
consciência social do direito à educação na infância, mas 
ainda não construiu uma cultura do direito à educação ao 
longo de toda a vida. Assim, é comum que pais com baixa 
escolaridade lutem para que os filhos tenham acesso a um 
ensino de qualidade, sem reivindicar para si mesmos o 
direito que lhes foi violado. Entretanto, não é raro que 
pessoas com escolaridade elevada permaneçam alheias ao 
fato de que estão cercadas por adultos que a pobreza e o 
trabalho precoce afastaram da escola, ou que têm precário 
manejo da leitura, da escrita e do cálculo matemático. 
EXERCÍCIOS 02 
1. A coerência e o sentido do texto CG2A1AAA seriam 
mantidos se a conjunção “mas” fosse substituída por 
A) embora. B) logo. C) porque. D) todavia. E) portanto. 
Texto CG1A1-I 
Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de 
seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou 
principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o 
próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um 
gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a 
tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra 
todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais 
alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a 
primeira quinzena de abril. 
 
Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação 
do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer 
bonito, depois de tantos mesesde desesperança, os 
compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. 
O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o 
“Constellation” da Panair voava por cima do colchão 
compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma 
vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde 
tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos 
prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do 
Quixadá. 
Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram 
nado, os rios subiram de barreira a barreira. 
Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já 
se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o 
gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez 
feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão 
aguenta, provavelmente. Nada mais. Rachel de Queiroz. 
Choveu! (com adaptações). 
 
2. Entende-se do penúltimo parágrafo do texto CG1A1-I que 
o segundo período expressa, em relação ao primeiro, uma 
ideia de 
A) finalidade. B) causa. C) consequência. 
D) conclusão. E) explicação. 
3. No trecho “Também na feira de artesanato, nos jardins 
onde há crianças, nos concertos... Mas elas aparecem 
assustadoras nas torcidas de futebol e no tráfego”, do texto 
2A1-I, as palavras “Também” e “Mas” introduzem, 
respectivamente, ideia de 
A) explicação e consequência. 
B) inclusão e adversidade. 
C) proporção e conclusão. 
D) consequência e finalidade. 
E) tempo e causa 
 
 
 
 
 
 
 
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4 No que se refere à equivalência e à transformação de 
estruturas do texto, assinale a alternativa que reescreve o 
período “Se oficializado pela medicina, o órgão pode ser 
considerado o maior do corpo humano (título que hoje é da 
pele).” (linhas de 9 a 11), mantendo a coerência e a coesão 
da informação. 
A) Conforme oficializado pela medicina, o órgão é 
considerado o maior do corpo humano (título que hoje é da 
pele). 
B) Embora oficializado pela medicina, o órgão será 
considerado o maior do corpo humano (título que hoje é da 
pele). 
C) Contanto que seja oficializado pela medicina, o órgão 
poderá ser considerado o maior do corpo humano (título que 
hoje é da pele). 
D) Mesmo que seja oficializado pela medicina, considera-se 
que ele é o maior órgão do corpo humano (título que hoje é 
da pele). 
E) Ainda que seja oficializado pela medicina, considera-se 
que ele é o maior órgão do corpo humano (título que hoje é 
da pele). 
5. Como conjunção subordinativa, a palavra “quando” pode 
ter diferentes classificações, de acordo com o sentido 
atribuído no período em que foi empregada. Em “Quando 
completou três anos de idade, em 1922, Rosa Helena 
Schorling, conhecida como Rosita, ganhou de presente um 
velocípede de madeira construído pelo pai.” (1º§) a 
conjunção “quando” indica o mesmo sentido reconhecido 
em: 
A) Os planos serão reformulados antes que tudo esteja 
perdido. 
B) Os problemas atuais eram previstos; logo, não haverá 
pânico. 
C) Se houvesse clareza em suas ideias, muitos problemas 
seriam evitados. 
D) Coloquemos em prática o plano emergencial porque a 
situação assim 
E) O plano é emergencial, portanto deve ser prioridade. 
6 Considerando-se as relações semântico-discursivas nos 
trechos em negrito, indique a alternativa em que a relação 
expressa nos parênteses está correta: 
(A) “Eles podiam não saber, mas já estavam se 
resguardando da melhor forma contra sífilis, gonorreia e 
afins, ainda que usando materiais nada higiênicos.” 
(relação de concessão) 
(B) “Apesar de tantos pontos a favor – e tanta informação 
correndo solta por aí -, o preservativo vem sendo deixado de 
lado em território nacional.” (relação de causalidade) 
(C) “Já que os adolescentes não parecem dar a devida 
importância ao preservativo, chegando inclusive a pensar 
que as DSTs são facilmente remediáveis (...)” (relação de 
temporalidade) 
(D) “Isso explicaria por que aqueles que não foram 
bombardeados com essas informações na sua juventude 
não lhe dão tanto valor hoje em dia.” (relação de finalidade) 
(E) “Quando não havia acesso a esses medicamentos, 
os homens tinham menos relações ou faziam sexo sem 
penetração, diminuindo o risco de contrair doenças” (relação 
de conclusão). 
7. O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo que a 
internet é incrível para a comunicação entre pessoas e 
grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe 
de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre 
pessoas e grupos diferentes.” é uma oração: 
A) coordenada sindética aditiva. 
B) coordenada sindética adversativa. 
C) coordenada sindética conclusiva. 
D) coordenada assindética. 
E) coordenada sindética explicativa. 
 
8. Assinale a alternativa correta em relação às expressões 
ou aos termos destacados. 
A) Em “[...] apesar de terem nascido no mesmo ano [...]”, a 
expressão em destaque inicia uma oração coordenada 
adversativa. 
B) Em “[...] afirmam que a idade biológica é como a 
psicológica [...]”, o termo em destaque inicia uma oração 
subordinada temporal 
C) Em “[...] Para saber tudo isso, só é necessária uma 
amostra de sangue.”, o termo em destaque inicia uma 
oração subordinada proporcional 
D) Em “[...] tal qual Alzheimer e câncer.”, o termo em 
destaque inicia uma oração subordinada adverbial 
comparativa. 
E) Em “[...] Quando se revelou o dado da pesquisa .”, o 
termo em destaque inicia uma oração subordinada adverbial 
comparativa. 
9. Seriam mantidas a correção gramatical e a coerência do 
texto CG2A1-I se o termo “Portanto” fosse substituído por 
A) Conquanto. B) Contanto. C) Logo. 
D) No entanto. E) Outrossim. 
10. A oração “para que os filhos tenham acesso a um ensino 
de qualidade” (R. expressa circunstância de 
A) finalidade. B) causa. C) modo. 
D) proporção. E) concessão 
11. As pessoas, que nos maltratam, devem ser ignoradas, 
mesmo que essa atitude seja difícil. 
Para que a oração grifada conserve seu sentido original, ela 
poderia ser redigida da seguinte forma: 
A) ... desde que essa atitude seja difícil. 
B) ... porque essa atitude é difícil. 
C) ... a menos que essa atitude seja difícil. 
D) ... ainda que essa atitude seja difícil 
E) ... contanto que essa atitude seja difícil. 
12. O “se” (grifado), no enunciado “se tivéssemos ficado no 
campo, com os camponeses de Millet.” , apresenta 
semelhante função e sentido em 
A) “Somos, portanto, especialmente sensíveis ao fim do dia, 
cujo espetáculo acarreta consigo a lembrança dolorosa do 
fim de nossa jornada, que se aproxima.” 
 B) “A modernidade se define pela viagem,...”. 
C) “...e também a hora que fere de amor o novo viajante, se 
ele ouve de longe um sino que parece chorar o dia em que 
está morrendo.” 
D) “Pelo gênio de Dante, o desejo dos navegantes não é, 
como se esperaria, o anseio de novas terras no horizonte de 
sua viagem.” 
E) “Sobre que perdas se funda a subjetividade moderna...”. 
13. O “se” (grifado), no enunciado “se tivéssemos ficado no 
campo, com os camponeses de Millet.” , apresenta 
semelhante função e sentido em 
A) “Somos, portanto, especialmente sensíveis ao fim do dia, 
cujo espetáculo acarreta consigo a lembrança dolorosa do 
fim de nossa jornada, que se aproxima.” 
B) “A modernidade se define pela viagem,...”. 
C) “...e também a hora que fere de amor o novo viajante, se 
ele ouve de longe um sino que parece chorar o dia em que 
está morrendo.” 
D) “Pelo gênio de Dante, o desejo dos navegantes não é, 
como se esperaria, o anseio de novas terras no horizonte de 
sua viagem.” 
E) “Sobre que perdas se funda a subjetividade moderna...”. 
 
 
 
 
 
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14 No trecho “Apesar de séculos de relatos 
impressionantes, como os de Marcelo, a paranormalidade 
ainda é um mistériocientífico.” , a locução conjuntiva apesar 
de expressa a ideia de 
A) concessão. B) causa. C) tempo. 
D) condição. E) finalidade. 
15 No enunciado “Mas não, o julgamento não é político, 
embora envolva políticos.” , a relação concessiva entre os 
argumentos refuta o caráter político do julgamento do 
mensalão. Considerando-se a organização sintático-
semântica do enunciado, uma outra construção equivalente 
a essa seria: 
A) Mas não, o julgamento não é político, mas envolve 
políticos. 
B) Mas não, o julgamento não é político, todavia envolve 
políticos. 
C) Mas não, o julgamento não é político, contudo envolve 
políticos. 
D) Mas não, o julgamento não é político, entretanto envolve 
políticos. 
E) Mas não, o julgamento não é político, apesar de envolver 
políticos. 
A não-aceitação 
Desde que começou a envelhecer realmente começou a 
querer ficar em casa. Parece-me que achava feio passear 
quando não se era mais jovem: o ar tão limpo, o corpo sujo 
de gordura e rugas. Sobretudo a claridade do mar como 
desnuda. Não era para os outros que era feio ela passear, 
todos admitem que os outros sejam velhos. 
 
Mas para si mesma. Que ânsia, que cuidado com o corpo 
perdido, o espírito aflito nos olhos, ah, mas as pupilas essas 
límpidas. Outra coisa: antigamente no seu rosto não se via 
o que ela pensava, era só aquela face destacada, em oferta. 
Agora, quando se vê sem querer ao espelho, quase grita 
horrorizada: mas eu não estava pensando nisso! Embora 
fosse impossível e inútil dizer em que rosto parecia pensar, 
e também impossível e inútil dizer no que ela mesma 
pensava. Ao redor as coisas frescas, uma história para a 
frente, e o vento, o vento... Enquanto seu ventre crescia e 
as pernas engrossavam, e os cabelos se haviam 
acomodado num penteado natural e modesto que se 
formara sozinho. 
(Lispector, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 1984. p. 291) 
16. O termo “embora” em “Embora fosse impossível” pode 
ser substituído sem prejuízo de sentido por: 
A) Contanto que. B) Desde que. C) Conforme. 
D) Ainda que. E) Se. 
GABARITO HERTZ – EXERCÍCIOS 02 
01.D 02.C 03.B 04.C 05.A 06.A 
07.B 08.D 09.C 10.A 11.D 12.C 
13.C 14.A 15.E 16. D 
PONTUAÇÃO 
Para que servem os sinais de pontuação? No geral, para 
representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e 
ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de 
exclamação e de interrogação, por exemplo. 
Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de 
pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, 
intenções e anseios. 
Vejamos aqui alguns empregos: 
1. Vírgula (,) 
É usada para: 
a) separar termos que possuem mesma função sintática na 
oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, 
dormiu. 
Nessa oração, a vírgula separa os verbos. 
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que 
se dizer! 
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio 
assistir à reunião. 
d) isolar termos antecipados, como complemento ou 
adjunto: 
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti 
quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de 
complemento verbal) 
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos 
sair! (antecipação de adjunto adverbial) 
e) separar expressões explicativas, conjunções e 
conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, 
porém, mas, no entanto, assim, etc. 
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de 
janeiro de 2009. 
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você 
indicou para mim, é muito mais do que esperava. 
 
2. Pontos 
2.1 - Ponto-final (.) 
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total: 
a) Não quero dizer nada. 
b) Eu amo minha família. 
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs. 
 
2.2 - Ponto de Interrogação (?) 
O ponto de interrogação é usado para: 
a) Formular perguntas diretas: 
Você quer ir conosco ao cinema? 
Desejam participar da festa de confraternização? 
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de 
expectativa diante de uma determinada situação: 
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de 
indignação) 
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que 
mereço tudo isso? (surpresa) 
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? 
Será a mesma que imagino? (expectativa) 
 
2. 3 – Ponto de Exclamação (!) 
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes 
circunstâncias: 
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, 
tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, 
espanto: 
 
Iremos viajar! (entusiasmo) 
Foi ele o vencedor! (surpresa) 
Por favor, não me deixe aqui! (súplica) 
Que horror! Não esperava tal atitude. (espanto) 
Seja rápido! (ordem) 
 
b) Depois de vocativos e algumas interjeições: 
Ui! que susto você me deu. (interjeição) 
Foi você mesmo, garoto! (vocativo) 
c) Nas frases que exprimem desejo: 
Oh, Deus, ajude-me! 
 
Observações dignas de nota: 
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo 
tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de 
interrogação e exclamação é permitido. Observe: 
Que que eu posso fazer agora?! 
 
* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou 
qualquer outro sentimento, não há problema algum em 
repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note: 
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo. 
 
 
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3. Ponto e vírgula (;) 
É usado para: 
a) separar itens enumerados: 
A Matemática se divide em: 
- geometria; 
- álgebra; 
- trigonometria; 
- financeira. 
 
b) separar um período que já se encontra dividido por 
vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou 
por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão. 
 
4. Dois-pontos (:) 
É usado quando: 
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala: 
Ele respondeu: não, muito obrigado! 
b) se quer indicar uma enumeração: 
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas 
estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à 
professora. 
5. Aspas (“”) 
São usadas para indicar: 
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de 
Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 
anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do 
Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09) 
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode 
com a propaganda de “outdoor”. 
6. Reticências (...) 
São usadas para indicar supressão de um trecho, 
interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava 
falando: 
 
(...) Onde está ela, Amor, a nossa casa, 
O bem que neste mundo mais invejo? 
O brando ninho aonde o nosso beijo 
Será mais puro e doce que uma asa? (...) 
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade... 
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal... 
 
7. Parênteses ( ) 
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito 
ou para fazer simples indicações. 
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece 
repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas). 
8. Travessão (–) 
O travessão é indicado para: 
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo: 
- Quais ideias você tem para revelar? 
- Não sei se serão bem-vindas. 
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo 
para a elaboração deste projeto. 
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as 
funções da vírgula e dos parênteses: 
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – 
que tudo irá dar certo. 
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser 
arriscado. 
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou 
palavra: 
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma 
pessoa bastante esforçada. 
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando– 
meu melhor amigo. 
Quando surgiu a preocupação ética no homem? Em que 
momento da sua história sentiu o ser humano a 
necessidade de estabelecer regras definindo o certo e o 
errado? O que o levou a reconhecer a importância e 
indispensabilidade da fixação de normas e padrões 
valorativos a serem seguidos por todos? Estas indagações, 
possivelmente existentes desde que o homem começou a 
pensar, têm ocupado o tempo e o esforço de elaboração 
dos filósofos ao longo dos séculos. O fato é que, desde os 
seus primórdios, as coletividades humanas não apenas 
pactuaram normas de convivência social, mas também 
foram corporificando um conjunto de conceitos e princípios 
orientadores da conduta no que tange ao campo ético-
moral. 
Ivan de Araújo Moura Fé. Desafios éticos. Brasília: Conselho 
Federal de Medicina, 1993, p. 9 (com adaptações) 
EXERCÍCIOS 03 
1. Quanto aos usos dos sinais de pontuação no texto, 
mantêm-se a correção gramatical e a coerência textual, 
A) substituindo-se os dois primeiros sinais de interrogação 
por sinais de exclamação. 
B) inserindo-se vírgula logo após “sentiu”. 
C) inserindo-se vírgula logo após “regras”. 
D) retirando-se a vírgula logo após “indagações”. 
(E) substituindo-se a vírgula logo após “que” pelo sinal de 
dois-pontos. 
2. No trecho No Natal e nos dias seguintes, as pessoas 
queridas se tornam mais próximas. (...)”, o emprego da 
vírgula justifica-se por 
A) Separar elementos de mesma função sintática ligados 
pelo conectivo E. 
B) Separar termos que se relacionam diretamente na frase. 
C) Destacar as formas de chamamento. 
D) Separar oração subordinada adverbial anteposta à 
oração principal. 
E) Separar adjunto adverbial antecipado. 
 
3. No período “Ó mulheres ciumentas, quando vão fazer as 
pazes com a sua autoestima?”, a vírgula foi empregada para 
separar 
A) termos coordenados. B) expressão explicativa. 
C) o sujeito do predicado. D) o vocativo. 
E) o aposto. 
4. No enunciado: “há transformações já em curso que serão 
cada vez mais interessantes de acompanhar: os livros 
infantis para tablets têm um longo e lindo caminho a 
percorrer” (§ 5), o sinal de dois-pontos anuncia: 
A) síntese provisória. 
B) exemplificação esclarecedora. C) retificação importante. 
D) conclusão parcial; E) discurso citado. 
 
"A participação da renda pessoal na distribuição da renda 
nacional deve ser aumentada, e a participação da 
remuneração do trabalho na distribuição primária também 
deve ser elevada", diz o comunicado de ontem. 
5. Em relação à vírgula antes da palavra E no período 
acima, é correto afirmar que está 
(A) incorreta, pois não pode haver vírgula se houver a 
palavra E. 
(B) correta, pois há mudança de sujeito nas orações. 
(C) incorreta, pois só estaria correta se houvesse uma 
vírgula após a palavra primária. 
(D) correta, por se tratar de caso de polissíndeto. 
(E) correta pois isola o vocativo. 
6 Em Na Argentina a proporção de imigrantes no conjunto 
da população alcança 6% e nos Estados Unidos, 14%. 
(linhas 34 e 35), a vírgula foi empregada para 
A) indicar a ocorrência de aposto. 
B) separar o vocativo do restante do enunciado. 
C) indicar a ocorrência de elipse. 
D) separar adjunto adverbial deslocado 
E) separar local de data. 
 
 
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7. A respeito do uso da vírgula no trecho “Gastrite, torcicolo, 
enxaqueca, aftas, espinhas monstruosas.”, assinale a 
alternativa correta. 
A) A vírgula foi utilizada para isolar aposto explicativo. 
B) A vírgula foi utilizada para separar a oração subordinada 
adverbial. 
C) Nas duas primeiras ocorrências, a vírgula separa termos 
que têm a mesma função sintática; já nas demais 
ocorrências, separa aposto explicativo e vovativo. 
D) A vírgula foi utilizada para separar termos que têm a 
mesma função. 
E) A vírgula foi utilizada de forma opcional. 
 
8. Do período: “E a orelha crescia, era cortada e crescia, e 
os açougueiros trabalhavam.”, pode-se afirmar corretamente 
que: 
A) há inadequações no uso da vírgula. 
B) a mudança do sujeito justifica a segunda vírgula. 
C) a primeira vírgula marca antecipação de termo. 
D) a segunda vírgula está inadequada. 
E) o aposto justifica o uso das vírgulas. 
 
9. Em “Se passasse para 21,a taxa cairia 12%”, a vírgula foi 
empregada para separar 
A) aposto. 
B) orações coordenadas. 
C) oração adverbial antecipada ao sujeito e oração 
principal. 
D) termos de mesmo valor sintático. 
E) data. 
GABARITO HERTZ – EXERCÍCIOS 03 
01.C 02.E 03.D 04.B 05.B 06.C 
07.D 08.B 09.C 
 
 
Saiba tudo sobre concordância verbal e nominal e não tenha 
mais problemas! 
De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o 
nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar 
em gênero e número de acordo com o substantivo a que se 
refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em 
número e pessoa de acordo com o seu sujeito 
(concordância verbal). Há, não obstante, casos especiais 
que se prestam a dúvidas”. 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com 
seu sujeito. 
a) Sujeito Simples 
Regra Geral 
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em 
número e pessoa. Veja os exemplos: 
A orquestra tocou uma valsa longa. 
3ª p. Singular 3ª p. Singular 
Os pares que rodeavam a nós dançavam bem. 
3ª p. Plural 3ª p. Plural 
Casos Particulares 
Há muitos casos em que o sujeito simples é constituído de 
formas que fazem o falante hesitar no momento de 
estabelecer a concordância com o verbo. Às vezes, a 
concordância puramente gramatical é contaminada pelo 
significado de expressões que nos transmitem noção de 
plural, apesar de terem forma de singular ou vice-versa. Por 
isso, convém analisar com cuidado os casos a seguir. 
1) Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a 
concordância se faz no plural: 
Exemplos: 
Pai e filho conversavam longamente. 
 Sujeito 
Pais e filhos devem conversar com frequência. 
 Sujeito 
2) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, 
passa a existir uma nova possibilidade de concordância: 
em vez de concordar no plural com a totalidade do 
sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o 
núcleo do sujeito mais próximo. Convém insistir que 
isso é uma opção, e não uma obrigação. 
Por Exemplo: 
 Faltaram coragem e competência. 
 Faltou coragem e competência. 
 
3) Quando o sujeito composto é formado por núcleos 
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar no plural 
ou no singular. 
Por Exemplo: 
Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento. 
 
4) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva 
(parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria 
de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um 
substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no 
singular ou no plural. 
Por Exemplo: 
A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia. 
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram 
nenhuma proposta interessante. 
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos 
coletivos, quando especificados: 
Por Exemplo: 
Um bando de vândalos destruiu / destruíram o 
monumento. 
 
Exemplos: 
Os Estados Unidos determinam o fluxo da atividade 
econômica do mundo. 
Alagoas impressiona pela beleza das praias e pela pobreza 
da população. 
As Minas Gerais são inesquecíveis. 
Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira. 
Os Sertões imortalizaram Euclides da Cunha. 
 
5) Quando o sujeito é formado por uma expressão que 
indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve 
concordar com o substantivo. 
Exemplos: 
25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação. 
85% dos entrevistados não aprovam a administração do 
prefeito. 
1% do eleitorado aceita a mudança. 
1% dos alunos faltaram à prova. 
Quando a expressão que indica porcentagem não é seguidade substantivo, o verbo deve concordar com o número. 
Veja: 
25% querem a mudança. 
1% conhece o assunto. 
 
 
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6) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum 
sujeito, são usados sempre na 3ª pessoa do singular. São 
verbos impessoais: 
Haver no sentido de existir; 
Fazer indicando tempo; 
Aqueles que indicam fenômenos da natureza. 
Exemplos: 
Havia muitas garotas na festa. 
Faz dois meses que não vejo meu pai. 
Chovia ontem à tarde. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
A concordância nominal se baseia na relação entre um 
substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as 
palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, 
adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e 
particípios). Basicamente, ocupa-se da relação entre 
nomes. 
Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como 
núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, como adjunto 
adnominal. 
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as 
seguintes regras gerais: 
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se 
refere a um único substantivo. 
Por Exemplo: 
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia. 
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a 
concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão 
nos seguintes casos: 
a) Adjetivo anteposto aos substantivos: 
- O adjetivo concorda em gênero e número com o 
substantivo mais próximo. 
Por Exemplo: 
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. 
Encontramos caída a roupa e os prendedores. 
Encontramos caído o prendedor e a roupa. 
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de 
parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural. 
Por Exemplo: 
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar. 
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. 
b) Adjetivo posposto aos substantivos: 
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou 
com todos eles (assumindo forma masculino plural se 
houver substantivo feminino e masculino). 
Exemplos: 
A indústria oferece localização e atendimento perfeito. 
A indústria oferece atendimento e localização perfeita. 
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos. 
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. 
 
3) A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função 
adjetiva e concorda normalmente com o nome a que se 
refere. 
Por Exemplo: 
Cristina saiu só. 
Cristina e Débora saíram sós. 
 
4)Casos Particulares 
É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É 
permitido 
a) Essas expressões, formadas por um verbo mais um 
adjetivo, ficam invariáveis se o substantivo a que se referem 
possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo). 
Exemplos: 
É proibido entrada de crianças. 
Em certos momentos, é necessário atenção. 
No verão, melancia é bom. 
É preciso cidadania. 
Não é permitido saída pelas portas laterais. 
b) Quando o sujeito dessas expressões estiver determinado 
por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo como o 
adjetivo concordam com ele. 
Exemplos: 
É proibida a entrada de crianças. 
Esta salada é ótima. 
A educação é necessária. 
São precisas várias medidas na educação. 
Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Quite 
c)Essas palavras adjetivas concordam em gênero e número 
com o substantivo ou pronome a que se referem. Observe: 
Seguem anexas as documentações requeridas. 
A menina agradeceu: - Muito obrigada. 
Seguem inclusos os papéis solicitados. 
Já lhe paguei o que estava devendo: estamos quites. 
Bastante - Caro - Barato - Longe 
d)Essas palavras são invariáveis quando funcionam como 
advérbios. Concordam com o nome a que se referem 
quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou 
numerais. 
Exemplos: 
As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio) 
Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. 
(pronome adjetivo) 
Nunca pensei que o estudo fosse tão caro. (advérbio) 
As casas estão caras. (adjetivo) 
Achei barato este casaco.(advérbio) 
Hoje as frutas estão baratas. (adjetivo) 
"Vais ficando longe de mim como o sono, nas alvoradas." 
(Cecília Meireles) (advérbio) 
"Levai-me a esses longes verdes, cavalos de vento!" 
(Cecília Meireles). (adjetivo) 
Meio - Meia 
e) A palavra "meio", quando empregada como adjetivo, 
concorda normalmente com o nome a que se refere. 
Por Exemplo: 
Pedi meia cerveja e meia porção de polentas. 
f) Quando empregada como advérbio (modificando um 
adjetivo) permanece invariável. 
Por Exemplo: 
A noiva está meio nervosa. 
Alerta – Menos 
g)Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem 
sempre invariáveis. 
Por Exemplo: 
Os escoteiros estão sempre alerta. 
Carolina tem menos bonecas que sua amiga. 
EXERCÍCIOS 04 DE CONCORDÂNCIA NOMINAL 
A renda gerada pelo país apresenta bastante opções na 
linha de produção, mas não é forte sem a manifestação do 
modelo fianceiro que precisa valorizar o trabalhador, pois 
economia e trabalho dignos são obrigações. 
1. Em relação ao trecho:, assinale a alternativa 
correta. 
a) O trecho apresenta dois desvios gramaticais que se 
encontram nas palavras BASTANTE e DIGNOS. 
b) Não há desvio de concordância no trecho. 
c) O termo DIGNOS está de acordo com as regras de 
concordância nominal estabelecidas pela norma culta. 
d) O termo DIGNOS não segue os padrões 
gramaticais. 
e) A concordância foi mantida de acordo com as 
regras gramticais da língua. 
 
 
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2. O termo BASTANTE 
a) Exerce função adjetiva, concordando com o nome a 
que se refere. 
b) Por ser invariável está de acordo com a norma 
culta. 
c) Exerce função adjetiva, concorda com o nome a 
que se refere, porém é um advérbio no trecho apresentado. 
d) Trata-se de um pronome adjetivo que deveria ser 
flexionado no trecho. 
e) Está de acordo com as regras de concordância 
estabelecidas pela norma culta. 
3. Elas _____ providenciaram os atestados, que enviaram 
_____ às procurações, como instrumentos _____ para os 
fins colimados. 
A) mesmas, anexos, bastantes 
B) mesmo, anexo, bastante 
C) mesmas, anexo, bastante 
D) mesmo, anexos, bastante 
E) mesmas, anexos, bastante 
4. Observe a concordância: 
1) Entrada proibida. 
2) É proibido entrada. 
3) A entrada é proibida. 
4) Entrada é proibido. 
5) Para quem a entrada é proibido? 
A) A número 5 está errada. B) A 4 e a 5 estão erradas. 
C) A 2 está errada. D) Todas estão certas. 
E) A 2 e a 5 estão erradas. 
5. Assinale a alternativa que preenche de forma adequada e 
correta as lacunas nas frases abaixo, respectivamente. 
I - Seguem _____ às cartas minhas poesias para você. 
II - Polvo e lula _____ serão servidos no jantar. 
III - Para a matrícula, é _____ a documentação pedida. 
A) anexa - frescos - necessária 
B) anexas - fresca - necessária 
C) anexos - frescos - necessários 
D) anexas - frescas - necessária 
E) anexas - fresco - necessária 
6.Assinale a alternativa que obedece às regras de 
concordância nominal estabelecidas pela norma culta. 
A) Era meio-dia e meio quando o prefeito chegou para 
inaugurar a ciclovia. 
B) Calvin voltou para casa com as mãos e o rosto sujas, 
pois caiu várias vezes da bicicleta. 
C) Em grandes cidades é proibido a circulação de bicicletas 
por vias expressas. 
D) A ciclista está meio temerosa de andar de bicicleta pelas 
ruas de São Paulo. 
E) O ciclismo não pode ser considerado bastante vezes 
como banal. 
7.Assinale a sequência que completa estes períodos: 
I. Ela _________ disse que não iria. 
II. Vão ________ os livros. 
III. A moça estava _________ aborrecida. 
IV. É _________ muita atenção para atravessar a rua. 
A) mesmo - anexos - meia - necessário. 
B) mesma - anexos - meio - necessária. 
C) mesmo - anexo - meio – necessário. 
D) mesma - anexos - meio – necessário. 
E) mesma - anexos - meia - necessário. 
8.Assinale a alternativa que obedece às regras de 
concordância nominal estabelecidas pelanorma culta. 
8. Na ordem, preenchem corretamente as lacunas: 
1. Justiça entre os homens é ... 
2. É ... a entrada de pessoas estranhas. 
3. A água gelada sempre é ... 
A) necessário, proibida, gostosa. 
B) necessária, proibida, gostoso. 
C) necessário, proibida, gostoso. 
D) necessária, proibido, gostoso. 
E) necessário, proibido, gostosa. 
9. Ainda ______ furiosa, mas com _________ violência, 
proferia injúrias ____________ para escandalizar os mais 
arrojados. 
A) meia, menas, bastantes B) meia, menos, bastante 
C) meio, menos, bastante D) meio, menos, bastantes 
E) meio, menas, bastantes 
10. Assinale a alternativa em que, pluralizando-se a frase, 
as palavras destacadas permanecem invariáveis: 
A) Este é o meio mais exato para você resolver o problema: 
estude só. 
B) Meia palavra, meio tom – índice de sua sensatez. 
C) Estava só naquela ocasião; acreditei, pois em 
sua meia promessa. 
D) Só estudei o elementar, o que me 
deixa meio apreensivo. 
E) Passei muito inverno só. 
GABARITO HERTZ – EXERCÍCIOS 04 
01.C 02.D 03.A 04.A 05.B 06.D 
07.B 08.A 09.D 10.D 
 
EXERCÍCIOS 05 DE CONCORDÂNCIA VERBAL 
Texto CG1A1 
O sítio Arara Vermelha, também conhecido como Pedra do 
Sol, é um abrigo sob rocha com um conjunto diversificado 
de gravuras rupestres (marcas realizadas por pessoas nas 
superfícies das rochas com ferramentas feitas de pedra 
retirada de matéria rochosa), em que predominam temáticas 
abstrato-geométricas, sendo as zoomorfas (formas de 
animais) e as antropomorfas (formas humanas) encontradas 
em menor quantidade. O sítio é uma importante fonte de 
estudo para a arqueologia amazônica por ser um dos 
poucos locais conhecidos na região onde há gravuras em 
abrigo, associadas a um depósito sedimentar com alto 
potencial arqueológico e bem preservado. Internet: (com 
adaptações) 
1. A correção gramatical e o sentido do texto CG1A1-I 
seriam mantidos caso a forma verbal “há”, em “há gravuras 
em abrigo”, fosse substituída por 
A) podem haver. B) tinham. C) existiu. 
D) existem. E) existiram. 
Texto CG1A1-II 
Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n.º 
13.709/2018), dados pessoais são informações que podem 
identificar alguém. Dentro desse conceito, foi criada uma 
categoria chamada de “dado sensível”, que diz respeito a 
informações sobre origem racial ou étnica, convicções 
religiosas, opiniões políticas, saúde ou vida sexual. 
Registros como esses, a partir da vigência da lei, passam a 
ter nível maior de proteção, para evitar formas de 
discriminação. Todas as atividades realizadas no país e 
todas as pessoas que estão no Brasil estão sujeitas à lei. A 
norma vale para coletas operadas em outro país, desde que 
estejam relacionadas a bens ou serviços ofertados a 
brasileiros. Mas há exceções, como a obtenção de 
informações pelo Estado para a segurança pública. 
Ao coletar um dado, as empresas deverão informar a 
finalidade da coleta. Se o usuário aceitar repassar suas 
informações, o que pode acontecer, por exemplo, quando 
ele concorda com termos e condições de um aplicativo, as 
companhias passam a ter o direito de tratar os dados 
(respeitada a finalidade específica), desde que em 
conformidade com a legislação. A lei prevê uma série de 
obrigações, como a garantia da segurança das informações 
e a notificação do titular em caso de um incidente de 
 
 
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segurança. A norma permite a reutilização dos dados por 
empresas ou órgãos públicos, em caso de “legítimo 
interesse”. 
Por outro lado, o titular ganhou uma série de direitos. Ele 
pode, por exemplo, solicitar à empresa os dados que ela 
tem sobre ele, a quem foram repassados (em situações 
como a de reutilização por “legítimo interesse”) e para qual 
finalidade. Caso os registros estejam incorretos, ele poderá 
cobrar a correção. Em determinados casos, o titular terá o 
direito de se opor a um tratamento. A lei também prevê a 
revisão de decisões automatizadas tomadas com base no 
tratamento de dados, como as notas de crédito ou os perfis 
de consumo. 
2. Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original 
do texto CG1A1-II, a forma verbal “há” poderia ser 
substituída por 
A) existem. 
B) existe. 
C) ocorre. 
D) têm. 
E) tem 
3. Assinale a alternativa cujos verbos substituem, correta, 
respectivamente e sem prejuízo para o sentido do texto, os 
termos em destaque: 
Há vários modelos de e-bikes disponíveis no mercado e há 
meses que algumas metrópoles já vêm se adaptando a esse 
novo meio de transporte. 
(A) Tem ... fazem (B) Existem ... fazem 
(C) Existem ... faz (D) Existe ... faz 
(E) Existe... fazem 
4. Ao substituir 92% por 1% em "(...) 92% conseguiram 
alguma redução na dor (...)", a re-escrita do excerto ficaria 
correta estrutural e semanticamente em. 
A) 1% conseguiram alguma redução na dor. 
B) 1% conseguiu alguma redução na dor. 
C) 1% conseguiu redução alguma na dor. 
D) 1 % conseguiram redução alguma na dor. 
5 De acordo com a norma culta, existe outra possibilidade 
de concordância verbal em 
A) O governo federal já deixou bem claro que a prioridade 
da educação será o ensino básico (linha 1). 
B) De acordo com o artigo 206 da Constituição, as u 
niversidades públicas são gratuitas, não podem cobrar 
mensalidades (linhas 5 e 6). 
C) “A maioria dos estudantes dessas universidades vem de 
escolas pa rticulares, pod eriam paga r a mensalidade”, 
avalia Marcelo Becerra, especialista líder em Educação do 
Banco Mundial (linhas 16 e 17). 
D) Em diferentes países, universidades cobram 
mensalidades de estudantes que podem pagar e oferecem 
bolsas de estudos ou políticas de financiamento para 
aqueles que não têm condições (linhas 23 e 24). 
E) Há excelentes defensores de ideias em cada lado da 
polêmica (linha 37). 
6. O verbo entre parênteses no final de cada frase deverá 
ser corretamente flexionado no singular para preencher a 
lacuna da frase: 
A) Artistas italianos, já desde o final do século XIX, ...... à 
fabricação de vitrais em São Paulo. (dedicar-se) 
B) Os magníficos vitrais do Mercado Municipal ...... a força 
do trabalho e o progresso de São Paulo. (atestar) 
C) A história dos vitrais em São Paulo se ...... grandemente 
com o desenvolvimento econômico da cidade. (relacionar) 
D) Grande parte dos profissionais ...... para embelezar a 
cidade. (trabalhar) 
E) O material e o acervo do século XX em São Paulo se ...... 
em grande parte devido à onda de demolições. (perder) 
7. No que respeita às regras de concordância, está correta a 
seguinte frase: 
A) O casal, Sr. Luís e D. Ana, dedicou dez anos ao serviço 
voluntário. 
B) Espero que as crianças sejam tratada da melhor maneira. 
C) Fazem oito meses que frequentamos o curso para 
voluntários. 
D) Fui eu que organizou a palestra sobre segurança 
hospitalar. 
E) Haviam reuniões e palestras sobre refinanciemento. 
Observe os verbos destacados nos fragmentos a seguir. 
1. “entretanto no íntimo do seu caráter se HAVIAM 
insensivelmente enraizado certos hábitos de orgulho” 
2. “Em localidade pequena, de simples boticário a médico 
não HÁ mais que um passo.” 
8. Com base nas regras de concordância da norma padrão, 
sobre os verbos destacados, é possível afirmar, 
corretamente que: 
A) no fragmento 2, o verbo concorda com o sujeito ao qual 
se refere. 
B) mesmo que o fragmento 2 fosse flexionado no plural, 
verbo o permaneceria no singular. 
C) a concordância, no fragmento 1, foi realizada à vista do 
objeto direto. 
D) em ambos fragmentos, os verbos destacados, por serem 
auxiliares, deveriam permanecer no singular. 
D) Há verbos impessoais em todos os fragmentos. 
GABARITO HERTZ – EXERCÍCIOS 05 
01.D 02.A 03.C 04.B 05.C 06.C 
07.A 08.B

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