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AO JUÍZO DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA-ES
PROCESSO N°:
BANCO XXG, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n° ..., endereço, representada por seu Presidente, nacionalidade, profissão, estado civil, , inscrito no CPF e no RG, endereço eletrônico, residência e domicilio, vem a presença de Exa., por seu advogado (procuração anexa), OAB, endereço eletrônico, com endereço profissional em Rua, n°, bairro, cidade, Estado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, nos termos do art. 1009 e seguintes do Código de Processo Civil, apresentar o:  
RECURSO DE APELAÇÃO
Em razão do inconformismo perante a sentença que julgou procedentes os pedidos, condenando o Banco XXG a restituir o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e a arcar com as custas processuais e os honorários sucumbenciais em 10% do valor da condenação.
Neste sentido, requer-se a imediata intimação do recorrido para, querendo, oferecer as contrarrazões e, ato continuo, sejam os autos, com as razões anexas, remetidos ao juízo ad quem independentemente de admissibilidade, conforme §3° do art. 1.010 do CPC.
Termos em que pede deferimento.
Local, 24/05/2021
___________________________
Advogado
Oab/UF n° 
AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO-ES
Apelante: Banco XXG
Apelado: Acácia
Processo de origem n° 001234 da 1ª Vara Cível de Vitória/ES
RAZÕES RECURSAIS
I - DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso de apelação fora interposto tempestivamente no último dia do prazo para interposição, no dia 24/05/2021, a contar da prolação da sentença em 03/05/2021, à luz do § 5 do art. 1.003 do CPC. 
II - DO PREPARO 
Informa que junta em anexo a devida comprovação do recolhimento do preparo recursal.
III - DOS FATOS
O BANCO XXG celebrou contrato de empréstimo com a senhora Acácia no valor de R$ 480.000,00, no qual quitaria em 48 parcelas de R$ 10.000,00. O objeto do contrato foi um apartamento avaliado em R$ 420.000,00, o qual foi concedido em garantia mediante alienação fiduciária.
Acácia pagou as 12 primeiras parcelas, totalizando R$ 120.000,00 e depois parou de realizar os pagamentos. Desta maneira, foi iniciada o procedimento de execução extrajudiciária da garantia fiduciária, conforme previsto na Lei n° 9.514/97.
Acácia foi intimada e não purgou a mora. Assim, o imóvel foi a leilão duas vezes. Não havendo propostas para sua aquisição, houve a consolidação da propriedade do imóvel à quitação do contrato de financiamento.
Não aceitando a situação, Acácia ajuizou a presente demanda judicial alegando que, somado os valores do imóvel e das parcelas pagas, o apelante teria recebido R$ 540.000,00, mis do que o valor concedido a título de empréstimo. Assim, a apelada formulou pedido condenatório pretendendo receber a diferença de R$ 60.000,00. Além disso, a apelada pediu a concessão de benefícios da justiça gratuita, pois não teria condições de arcar com as custas processuais e honorários sucumbenciais. Porém, a apelada possui 4 imóveis e participação societárias em 3 empresas. Logo, detém condição financeira para arcar com as custas do processo. Além disso, requereu a improcedência da ação com fundamento na Lei n° 9.514/97.
Contudo, nenhuma das alegações do apelante foram acolhidas, sendo ainda concedido o benefício da justiça gratuita para a apelada e o MM Juízo a quo julgou procedentes os pedidos de Acácia, condenando o apelante a restituir o valor de R$ 60.000,00 e arcar com as custas processuais e os honorários sucumbências de 10% do valor da condenação.
Diante o exposto, por não concordar com a decisão, vem a apelante pleiterar a sua reforma apresentando os argumentos de fato e de direito a seguir
IV - DA REVOÇÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
Conforme já demonstrado, a apelada possui 4 imóveis e participação societária em 3 empresas. Logo, detém condições para arcar com as custas judiciais sem que prejudique o seu sustento ou o de sua família. Desta maneira, a concessão do beneficia deve ser revogado.
V - DO DIREITO
É importante destacar que o Banco XXG seguiu estritamente o procedimento previsto nos artigos 26 e 27 da Lei n° 9.514/1997. 
Diante de uma dívida vencida e não paga, a senhora Acácia foi intimada para pagar e não o fez. Assim, conforme o art. 26 da Lei n° 9.514/97, a propriedade do imóvel foi consolidada em nome do apelante.
Posteriormente, o imóvel foi levado a leilão público em duas ocasiões, mas não houve propostas para a sua aquisição que atendem os requisitos do artigo 27, §2° da Lei n° 9.514/97. Sendo assim, conforme o art. 27, §5° da Lei n° 9.514/97, a dívida é considerada extinta e o prazo de 5 dias a contar da data do segundo lei, o apelante deu a quitação da dívida para a apelada, mediante termo próprio.
Logo, não há que se falar em restituição de qualquer valor como pleiteado pela apelante, devendo o pedido ser julgado totalmente improcedente.
VI – DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, REQUER:
a. Seja o recurso reconhecido e haja reforma da decisão interlocutória que deferiu o benefício da justiça gratuita, condenando a apelada a arcar com todas as despesas processuais que houver;
b. Seja dada total provimento ao presente recurso, reformando a sentença e julgando improcedentes os pedidos formulados pela apelada;
c. Condenação da apelada às custas e honorários advocatícios majorados para a fase recursos em conformidade com o art. 85, §11 do CPC
Termos em que pede o deferimento.
Local, 24/05/2021
 ___________________________
Advogado
Oab/UF n°

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