Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

AÇÕES LOCATÍCIAS
PETIÇÃO INICIAL
LOCAÇÕES – PETIÇÃO INICIAL
PETIÇÃO INICIAL - CONCEITOS
Ato judicial da parte autora com a finalidade de provocar a jurisdição acerca de um pedido, isto é, a pretensão 
resistida.
É a peça que estabelece a relação jurídico-processual entre o autor e o juiz, gerando o direito de resposta ao pedido 
imediato formulado, nem que seja para indeferi-la de plano, por ausência de um ou mais requisitos formais essenciais 
(Carlos Eduardo Ferraz de Matos Barroso).
PETIÇÃO INICIAL - REQUISITOS
Também denominada de exordial e vestibular é ato formal e exige requisitos predeterminados em lei (319):
GERAIS
Juiz ou Tribunal que é dirigida – Importante função, pois delimita a jurisdição e aciona o órgão competente para 
julgamento da demanda, (Tribunal – Competência originaria);
Nomes, prenomes etc. – Serve para fixar aquele que vai sofrer os efeitos da sentença;
Fatos e fundamentos jurídicos do pedido – Causa de pedir próxima e remota;
Pedido com suas especificações – Na essência têm-se dois pedidos o imediato (sentença esperada), e o mediato 
(direito material);
Valor da causa – Importante para estabelecimento de custas judiciais, competência e fixação de verba de 
sucumbência;
Provas – Obrigação do autor de demonstrar como pretende provar os fatos alegados ao Poder Judiciário;
Opção pela realização de audiência de conciliação – Providência destinada a atender ao novo prisma do CPC, pela 
LOCAÇÕES – PETIÇÃO INICIAL
ESPECIAIS
Documentos indispensáveis para a propositura da ação.
EMENDAS 
Caso os requisitos não forem verificados o magistrado exigira sua 
complementação no prazo de 15 dias (321), visto que suas lacunas podem 
dificultar o andamento regular do feito e o julgamento do mérito. 
INDEFERIMENTO PETIÇÃO INICIAL – ARTIGO 330
Tal instituto possibilita ao magistrado afastar petição que apresenta vícios 
incontornáveis para solução da lide.
Desta decisão cabe apelação, conforme disposto no artigo 331 do novo CPC.
CONTESTAÇÃO
LOCAÇÕES – CONTESTAÇÃO
ATUAÇÃO DO RÉU 
O direito de defesa é inerente à natureza, como um todo. 
O direito apenas reproduz no campo processual essa eterna batalha entre o pedir e 
resistir.
NO CAMPO PROCESSUAL CIVIL ESTÃO REPRODUZIDAS AS TRÊS HIPÓTESES
a) Inércia – Verifica-se pelo não interesse em demandar, também denominada 
contumácia. VIDE ARTIGO 344 E SEGUINTES.
b) resposta– Se verifica em duas frentes (contestação e reconvenção), também pode 
denunciar à lide (125), chamar ao processo (130), incorreção do valor dado à causa 
(337, III), dentre outros – VIDE ARTIGOS 337 E 343. As antigas exceções estão 
dispostas como preliminares da contestação (337, II). 
c) reconhecimento do pedido do autor – Não é atitude comum, pelo simples fato da 
lide ser inerente ao ser humano. Neste caso haverá extinção do processo com resolução 
do mérito - ARTIGO 487, “a”.
LOCAÇÕES – CONTESTAÇÃO
PRINCÍPIOS 
I – Concentração – Toda a matéria de defesa deve ser alegada na contestação, pena 
de preclusão – artigo 336.
II – Eventualidade – Toda a matéria de defesa deve ser alegada na contestação, pois o 
juiz pode conhecer de uma sem conhecer das demais (preliminar-mérito).
III – Isonomia – Princípio constitucional.
IV – Impugnação especificada – Culmina na obrigatoriedade de impugnar, ponto a 
ponto da exordial, pois aqueles não enfrentados são tidos como verídicos – VIDE 
ARTIGO 341. 
V – Contraditório – Possibilidade real de reação pelo binômio: ciência e resistência. 
VIDE ARTIGO 5º LV DA CF.
VI – Ampla defesa – Volta-se a oferta de meios adequados para uma defesa com o 
mesmo aparato processual da inicial. VIDE ARTIGO 5º LV DA CF.
DESPEJO
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 5º Seja qual for o fundamento do término da 
locação, a ação do locador para reaver o imóvel 
é a de despejo.
LOCAÇÕES – DESPEJO
DISPOSIÇÃO GERAIS DAS AÇÕES LOCATÍCIAS
Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 1º, nas ações de 
despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de 
aluguel e renovatórias de locação, observar - se - á o seguinte:
I - os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela 
superveniência delas;
II - é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, 
salvo se outro houver sido eleito no contrato;
III - o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese do inciso 
II do art. 47, a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento;
IV - desde que autorizado no contrato, a citação, intimação ou notificação far-se-á 
mediante correspondência com aviso de recebimento, ou, tratando - se de pessoa 
jurídica ou firma individual, também mediante telex ou fac-símile , ou, ainda, sendo 
necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil;
V - os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 59. Com as modificações constantes deste capítulo, as ações de despejo terão o rito 
ordinário.
§ 1º Conceder-se- á liminar para desocupação em quinze dias, independentemente 
da audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor 
equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento 
exclusivo:
I - o descumprimento do mútuo acordo (art. 9º, inciso I), celebrado por escrito e assinado 
pelas partes e por duas testemunhas, no qual tenha sido ajustado o prazo mínimo de 
seis meses para desocupação, contado da assinatura do instrumento;
II - o disposto no inciso II do art. 47, havendo prova escrita da rescisão do contrato de 
trabalho ou sendo ela demonstrada em audiência prévia;
III - o término do prazo da locação para temporada, tendo sido proposta a ação de 
despejo em até trinta dias após o vencimento do contrato;
IV - a morte do locatário sem deixar sucessor legítimo na locação, de acordo com o 
referido no inciso I do art. 11, permanecendo no imóvel pessoas não autorizadas por lei;
V - a permanência do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o 
locatário.
LOCAÇÕES – DESPEJO
VI – o disposto no inciso IV do art. 9o, havendo a necessidade de se produzir reparações 
urgentes no imóvel, determinadas pelo poder público, que não possam ser normalmente 
executadas com a permanência do locatário, ou, podendo, ele se recuse a consenti-las;
VII – o término do prazo notificatório previsto no parágrafo único do art. 40, sem 
apresentação de nova garantia apta a manter a segurança inaugural do contrato;
VIII – o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta a ação em até 
30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de notificação comunicando o intento de 
retomada;
IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o 
contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido 
contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente 
de motivo.
2º Qualquer que seja o fundamento da ação dar - se - á ciência do pedido aos 
sublocatários, que poderão intervir no processo como assistentes.
§ 3o No caso do inciso IX do § 1o deste artigo, poderá o locatário evitar a rescisão da 
locação e elidir a liminar de desocupação se, dentro dos 15 (quinze) dias concedidos 
para a desocupação do imóvel e independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial 
que contemple a totalidade dos valores devidos, na forma prevista no inciso II do art. 62.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 60. Nas ações de despejo fundadas no inciso IV do art. 9º, inciso IV do art. 47 e inciso II do art. 53, a petição inicial 
deverá ser instruída com prova da propriedade do imóvel ou do compromisso registrado.
IV - para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário 
no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti - las.
IV - se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadaspelo Poder Público, que aumentem a área construída, em, 
no mínimo, vinte por cento ou, se o imóvel for destinado a exploração de hotel ou pensão, em cinqüenta por cento;
II - se o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter irrevogável e imitido na posse, com título registrado, que haja quitado o 
preço da promessa ou que, não o tendo feito, seja autorizado pelo proprietário, pedir o imóvel para demolição, edificação, licenciada ou reforma que venha a 
resultar em aumento mínimo de cinquenta por cento da área útil.
Art. 61 Nas ações fundadas no § 2º do art. 46 e nos incisos III e IV do art. 47, se o locatário, no prazo da contestação, 
manifestar sua concordância com a desocupação do imóvel, o juiz acolherá o pedido fixando prazo de seis meses para 
a desocupação, contados da citação, impondo ao vencido a responsabilidade pelas custas e honorários advocatícios 
de vinte por cento sobre o valor dado à causa. Se a desocupação ocorrer dentro do prazo fixado, o réu ficará isento 
dessa responsabilidade; caso contrário, será expedido mandado de despejo.
§ 2º Ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de trinta 
dias para desocupação
II - se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de ascendente ou 
descendente que não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio;
IV - se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadas pelo Poder 
Público, que aumentem a área construída, em, no mínimo, vinte por cento ou, se o imóvel for destinado a 
exploração de hotel ou pensão, em cinqüenta por cento;
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios 
da 
locação, de aluguel provisório, de diferenças de aluguéis, ou somente de quaisquer dos 
acessórios
da locação, observar-se-á o seguinte:
I – o pedido de rescisão da locação poderá ser cumulado com o pedido de cobrança dos 
aluguéis e acessórios da locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder 
ao pedido de rescisão e o locatário e os fiadores para responderem ao pedido de 
cobrança, devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo discriminado do valor do 
débito;
II – o locatário e o fiador poderão evitar a rescisão da locação efetuando, no prazo de 
15 (quinze) dias, contado da citação, o pagamento do débito atualizado, 
independentemente de cálculo e mediante depósito judicial, incluídos:
a) os aluguéis e acessórios da locação que vencerem até a sua efetivação;
b) as multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis;
c) os juros de mora;
d) as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o 
montante devido, se do contrato não constar disposição diversa;
LOCAÇÕES – DESPEJO
III – efetuada a purga da mora, se o locador alegar que a oferta não é integral, 
justificando a diferença, o locatário poderá complementar o depósito no prazo de 10 
(dez) dias, contado da intimação, que poderá ser dirigida ao locatário ou diretamente ao 
patrono deste, por carta ou publicação no órgão oficial, a requerimento do locador;
IV – não sendo integralmente complementado o depósito, o pedido de rescisão 
prosseguirá pela diferença, podendo o locador levantar a quantia depositada;
V - os aluguéis que forem vencendo até a sentença deverão ser depositados à 
disposição do juízo, nos respectivos vencimentos, podendo o locador levantá - los desde 
que incontroversos;
VI - havendo cumulação dos pedidos de rescisão da locação e cobrança dos aluguéis, a 
execução desta pode ter início antes da desocupação do imóvel, caso ambos tenham 
sido acolhidos.
Parágrafo único. Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já houver utilizado 
essa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores à propositura da 
ação.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 63. Julgada procedente a ação de despejo, o juiz determinará a expedição de mandado de 
despejo, que conterá o prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação voluntária, ressalvado o disposto 
nos parágrafos seguintes.
§ 1º O prazo será de quinze dias se:
a) entre a citação e a sentença de primeira instância houverem decorrido mais de quatro meses; 
ou
b) o despejo houver sido decretado com fundamento no art. 9o ou no § 2o do art. 46.
§ 2° Tratando-se de estabelecimento de ensino autorizado e fiscalizado pelo Poder Público, 
respeitado o prazo mínimo de seis meses e o máximo de um ano, o juiz disporá de modo que a 
desocupação coincida com o período de férias escolares.
§ 3º Tratando-se de hospitais, repartições públicas, unidades sanitárias oficiais, asilos, 
estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por 
entidades religiosas devidamente registradas, e o despejo for decretado com fundamento no inciso IV 
do art. 9º ou no inciso II do art. 53, o prazo será de um ano, exceto no caso em que entre a citação e 
a sentença de primeira instância houver decorrido mais de um ano, hipótese em que o prazo será de 
seis meses.
§ 4° A sentença que decretar o despejo fixará o valor da caução para o caso de ser executada 
provisoriamente.
LOCAÇÕES – DESPEJO
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE ITAPEVI – SP.
..........., por seus procuradores (doc. anexo), vêm, respeitosamente, 
perante Vossa Excelência, aforar a presente
AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C COBRANÇA DE ALUGUEL E 
ENCARGOS COM PEDIDO DE LIMINAR
em face de ..............., que faz com supedâneo na Lei n. 8245/91 e pelas razões de fato e de 
direito que, a seguir, articuladamente, passam a aduzir.
Os autores locaram aos réus, para fins não residenciais, a partir de 15 de 
dezembro de 2016, o imóvel da rua Dr. José, 161 a 163, Bairro Jardim, mediante contrato 
escrito (doc. anexo), pelo prazo de 36 (trinta e seis) meses e aluguel inicial de R$ 3.000,00 (três 
mil reais), cabendo, ainda, aos locatários, o pagamento dos encargos descritos no contrato. 
LOCAÇÕES – DESPEJO
Ocorre que os réus estão em mora desde maio de 2014, sendo certo que a parcela de maio foi paga em 24 de junho de 2014, apena
no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), remanescendo R$ 500,00 (quinhentos reais).
Deste modo, os réus são devedores do valor linear de 30.000,00 (trinta mil reais), sendo sete parcelas 
de R$ 2.500,00 (entre junho de 2014 a dezembro 2014), que totalizam R$ 17.500,00, bem como quatro parcelas de R$ 3.000,00 (entre
janeiro de 2015 a abril de 2015), que totalizam R$ 12.000,00 (doze mil reais), acrescidos do valor de R$ 500,00 (remanescente do mês 
de maio de 2014).
O débito atual é de R$ 30.185,55, conforme discriminação em planilha anexa (doc. anexo).
MÊS ANO VALOR IGPM VALOR FINAL
JUNHO 2014 2.500 0,74% 2.518,50
Segue abaixo planilha com a aplicação da multa de 10% (dez por cento), prevista contratualmente (parágrafo segundo da Cláusula 
6ª):
APLICAÇÃO DA MORA DE 10%
500,65 10% 50,07
2.518,50 10% 251,85
3018,37
LOCAÇÕES – DESPEJO
FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A nova redação do artigo 59, §1º, IX da Lei 8.245/91 é taxativa:
“Art. 59 Com as modificações constantes deste Capítulo, as ações de despejo terão o rito ordinário.
§1º Conceder-se-á liminar para desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte 
contrária e desde que prestada caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem 
por fundamento exclusivo:
(...)
IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido 
de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido 
de exoneração dela, independentemente de motivo.”
Excelência escuda-se essa ação nesse dispositivo, isto é, os locatários estão em mora com o aluguel e 
acessórios da locação!
MEDIDA LIMINAR
Diante dos fatos acima narrados os demandantesfazem jus ao deferimento de medida liminar, inaudita altera 
pars, determinando-se que os réus desocupem o imóvel objeto desta ação ou purguem sua mora 
integralmente, no prazo quinze dias, pena de não o fazendo, ser compelida a fazê-lo de forma coercitiva, nos 
termos da lei.
LOCAÇÕES – DESPEJO
CITAÇÃO E PEDIDO
Posto isto, requer os autores:
a) deferir liminarmente inaudita altera pars, o despejo dos réus, determinando a expedição do 
mandado de despejo para que os mesmos desocupem o imóvel objeto desta ação ou purguem 
sua mora integralmente, no prazo quinze dias, deixando-o em perfeito estado de conservação 
e limpeza, com todas as benfeitorias eventualmente nele introduzidas, uma vez foram 
incorporadas ao imóvel (Cláusulas 8ª, parágrafo único), pena de não o fazendo, serem 
compelidos a fazê-lo de forma coercitiva, nos termos da Lei;
b) após o deferimento da liminar aqui pleiteada mandar citar os réus no endereço constante do 
preâmbulo desta, para (i) querendo evitar a rescisão da locação, purgar a mora, depositando 
em juízo a quantia de R$33.203,92 (trinta e três mil duzentos e três reais e noventa e dois 
centavos), referente aos aluguéis e encargos (doc.anexo), a ser devidamente atualizado e 
acrescido das custas e despesas pagas, além dos aluguéis e encargos que se vencerem até a 
efetiva purgação da mora, com o depósito total do débito, (ii) ou vir responder aos termos 
desta ação, contestando-a, se quiserem, devendo, a final, ser julgada inteiramente procedente, 
com o despejo dos locatários e eventuais ocupantes, e consequentemente, decretada a 
rescisão do contrato de locação em questão, com a condenação dos réus no pagamento dos 
alugueres objeto desta ação e daqueles que se vencerem até prolação da sentença, tudo 
sempre com condenação da demandada no pagamento das custas judiciais e dos honorários 
de 20% sobre o montante devido, custas e honorários esses que deverão ser corrigidos 
monetariamente e executados nestes próprios.
LOCAÇÕES – DESPEJO
PROVAS
Requer provar o alegado por todos os meios 
de prova em direito admitidos, especialmente por 
documentos, oitiva de testemunhas oportunamente 
arroladas, além do depoimento pessoal da Ré, que desde já 
se requer, pena de confissão.
VALOR DA CAUSA. 
Dá-se à causa, o valor de R$33.203,92 (trinta e 
três mil duzentos e três reais e noventa e dois centavos).
LOCAÇÕES – DESPEJO
PROVAS
Requer provar o alegado por todos os meios 
de prova em direito admitidos, especialmente por 
documentos, oitiva de testemunhas oportunamente 
arroladas, além do depoimento pessoal da Ré, que desde já 
se requer, pena de confissão.
VALOR DA CAUSA. 
Dá-se à causa, o valor de R$33.203,92 (trinta e 
três mil duzentos e três reais e noventa e dois centavos).
LOCAÇÕES – DESPEJO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
ITAPEVI – SP.
PROCESSO 
e OUTRO, já qualificados, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, 
nos autos da AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C COBRANÇA DE ALUGUEL 
E ENCARGOS COM PEDIDO DE LIMINAR que tramita em face de e OUTRO, expor e requerer o 
quanto segue.
Tendo em vista o cumprimento do mandado de imissão na posse do imóvel 
locado, requer os autores que o processo prossiga unicamente em face dos pedidos de: 1)
declaração da rescisão do contrato de locação objeto da demanda; 2) condenação dos réus no 
pagamento dos alugueres objeto desta ação e daqueles que se vencerem até prolação da sentença, 
tudo sempre com condenação dos demandados no pagamento das custas judiciais e dos honorários 
de 20% sobre o montante devido, custas e honorários esses que deverão ser corrigidos 
monetariamente e executados nestes próprios.
Termos em que, pedem deferimento.
LOCAÇÕES – DESPEJO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE ITAPEVI – SP.
PROCESSO URGENTE
e OUTRO, já qualificados, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos 
da AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C COBRANÇA DE 
ALUGUEL E ENCARGOS COM PEDIDO DE LIMINAR que tramita em face de e 
OUTRO, expor e requerer o quanto segue.
Chegou ao conhecimento dos requerentes que o imóvel objeto da 
presente ação de despejo encontra-se vazio e com placa de “Mudou-se”. 
Posto isto, vem os autores requerer a expedição de Mandado de 
Constatação e Imissão de Posse, COM URGÊNCIA, tendo em vista que o imóvel está à 
mercê de invasões e depredações.
Termos em que, pedem deferimento.
LOCAÇÕES – DESPEJO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. XXXª VARA CÍVEL DO FORO 
XXXXXXXXXXXXXXX.
Processo nº 
, por seus advogados e procuradores devidamente qualificados no mandato 
acostado aos autos da AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADA COM COBRANÇA DE 
ALUGUERES que ajuíza em face de XXXXXXXXXXXXX, vêm, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, 
tendo em vista o r. despacho de fls, expor e requerer o que segue:
Consoante determinação expressa deste DD. Juízo, bem como disposição 
legal trazida pelo art. 62, inc II e alíneas da Lei 8.245 de 1991, expor que esta parte tem pleno interesse na 
manutenção do locação vigente, assim procurando evitar sua rescisão, vem a presença de Vossa Excelência efetuar o 
pagamento dos valores que entende serem suficientes e justos para adimplemento da obrigação pleiteada, conforme 
segue:
1. R$ XXXXXXXX (XXXXX), conforme comprovante de guia de deposito 
anexa (doc 01), para purgação da Mora do Débito da presente demanda;
LOCAÇÕES – DESPEJO
2. R$ XXXXXXXXX (XXXXXXXX), montante esse relativo ao aluguel da 
mês corrente, cujo vencimento deu-se em XX/XX/XXXX (doc 02).
Assim, constiuindo-se da mais plena proteção jurídica em face do 
contrato de locação vigente e exercitando seu direito de posse e uso do imóvel objeto da presente, requer se 
digne Vossa Excelência, a aceitar os valores depositados como adimplemento total da obrigação existente –
purgação da mora - devendo assim ser mantida a locação existente em curso, com suas cláusulas que 
seguem inalteradas.
Por ocorrência da satisfação integral do pleito efetivado na peça inicial, 
uma vez que se encontram depositados nos autos os valores pleiteados. Requer, outrossim, seja a presente 
demanda extinta com julgamento do mérito, com fundamento no artigo 269, II, do Código de Processo Civil.
Termos em que,
pede deferimento.
LOCAÇÕES – DESPEJO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO 
REGIONAL I – SANTANA. 
PROCESSO N.º AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO 
, por seu advogado e bastante procurador que a presente subscreve (docs. anexos), nos 
autos supra, que lhe promove E OUTRO, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
apresentar, tempestivamente sua CONTESTAÇÃO, consubstanciado nos motivos de fato e razões de 
direito que a seguir expõe.
DOS FATOS
Trata-se de ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de aluguéis 
e encargos. O pedido final monta o valor de R$.41.800,16 (quarenta e um mil, oitocentos 
reais e dezesseis centavos). 
LOCAÇÕES – DESPEJO
MÉRITO
A pessoa jurídica ré vem informar à V. Exa. que já desocupou o imóvel.
Noticia, ainda, que tentou por várias oportunidades entregar as chaves aos autores e o 
filho deste o Sr. e seus advogados, mas estes se recusaram a receber. 
A empresa ré já estava providenciando a competente ação de consignação de chaves 
quando tomou conhecimento da presente ação de despejo.
Desse modo, requer à V. Exa. se digne deferir, imediatamente, a entrega das chaves 
do imóvel em juízo, bem como seja considerado como termo final do contrato o dia 1º de 
setembro de 2015, data em que a empresa ré tentou efetuar a entrega das chaves.
A proposta base na ocasião da tentativa da entrega das chaves seria a entrega de 
equipamentos de propriedade do Auto Posto em dação em pagamento da multa contratual, pois os 
alugueres ainda não estavam inadimplidos, nem mesmo havia mora neste sentido.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Insta destacar, ainda, a esse D. Juízo que a empresa ré deixoude 
realizar o trespasse do estabelecimento empresarial por duas oportunidades, em razão da inercia dos 
autores em dar a resposta sobre a proposta de acordo em epígrafe.
Posto isto, requer seja declarado extinto o processo por perda do 
objeto da ação, porquanto:
o pedido de despejo vai perder seu objeto com o depósito das chaves em juízo, após 
autorização judicial;
os valores elencados no exordial não se sustentam posto que a mora não foi do réu, mas sim 
dos autores que ficaram inertes aos vários pedidos de composição e entrega administrativa 
das chaves do prédio locado, causando, ainda, prejuízos aos representantes legais do Auto 
Posto que não conseguiram a realização do trespasse do estabelecimento empresarial por 
culpa dos demandantes.
A um giro, os autores não demonstraram como realizaram a 
atualização dos valores das locações, estabelecido na última ação renovatória, o que fulmina de 
morte a higidez desse crédito, que fica completamente impugnado para todos os fins e efeitos de 
direito.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Entretanto, apenas por amor ao debate e apego ao direito, caso remanesçam 
créditos aos locadores nesta demanda, o réu propõe sua liquidação com a dação em pagamento dos equipamentos 
que ainda permanecem no posto, em especial: bombas Gilbarco, Tele Med Veeder, Calibrador de pneus, filtro de 
diesel, filtro coalecedor, Tanque 1.000 litros, tanques coleta d’água de inox, bomba de transferência de produtos nos 
tanques e móveis diversos.
Caso contrário, requer o réu a autorização judicial de V.Exa. para 
levantamento dos bens que ainda permanecem no imóvel, por ser medida de direito e justiça.
Posto isto, requer se digne V.Exa.:
autorizar a entrega das chaves em juízo, posto que o prédio já está desocupado pelo réu;
declarar por sentença inexistente o crédito dos valores locatícios e seus acessórios, pela inércia dos autores em 
receber as chaves e por ter causado prejuízos materiais aos réus por essa conduta, julgando TOTALMENTE 
IMPROCEDENTE a presente demanda, e por consequência todos os pedidos elencados na exordial, condenando os 
autores ao pagamento das verbas sucumbenciais além das custas e despesas do processo;
autorizar o réu a proceder a retirada dos bens deixados no imóvel locado. 
Protesta-se por todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive por 
depoimentos pessoais, juntada posterior de documentos, pericias técnicas, oitivas de testemunhas e outras provas que 
se fizerem necessárias.
LOCAÇÕES – DESPEJO
SÚMULAS STF
SÚMULA 65 
A cláusula de aluguel progressivo anterior à L. 3.494, de 19.12.58, continua em vigor em caso 
de prorrogação legal ou convencional da locação. 
SÚMULA 123 
Sendo a locação regida pelo D. 24.150, de 20.4.34, o locatário não tem direito à purgação da 
mora prevista na L. 1.300, de 28.12.50. 
SÚMULA 171 
Não se admite, na locação em curso, de prazo determinado, a majoração de encargos a que se 
refere a L. 3.844, de 15.12.60. 
SÚMULA 172 
Não se admite, na locação em curso, de prazo determinado, o reajustamento de aluguel a que 
se refere a L. 3.085, de 29.12.56. 
SÚMULA 178 
Não excederá de cinco anos a renovação judicial de contrato de locação, fundada no D. 24.150, 
de 20.4.34. 
LOCAÇÕES – DESPEJO
SÚMULA 370 
Julgada improcedente a ação renovatória da locação, terá o locatário, para desocupar o imóvel, o prazo de seis meses, 
acrescido de tantos meses quantos forem os anos da ocupação, até o limite total de dezoito meses. 
SÚMULA 375 
Não renovada a locação regida pelo D. 24.150, de 20.4.34, aplica-se o direito comum e não a legislação especial do 
inquilinato. 
SÚMULA 376 
Na renovação de locação, regida pelo D. 24.150, de 20.4.34, o prazo do nôvo contrato conta-se da transcrição da decisão 
exequenda no Registro de Títulos e Documentos; começa, porém, da terminação do contrato anterior, se esta tiver 
ocorrido antes do registro. 
SÚMULA 411 
O locatário autorizado a ceder a locação pode sublocar o imóvel. 
SÚMULA 442 
A inscrição do contrato de locação no Registro de Imóveis, para a validade da cláusula de vigência contra o adquirente 
do imóvel, ou perante terceiros, dispensa a transcrição no Registro de Títulos e Documentos. 
SÚMULA 481 
Se a locação compreende, além do imóvel, fundo de comércio, com instalações e pertences, como no caso de teatros, 
cinemas e hotéis, não se aplicam ao retomante as restrições do art. 8º, e, parágrafo único, do Decreto nº. 24.150, de 
20.4.34. 
SÚMULA 482 
O locatário, que não fôr sucessor ou cessionário do que o precedeu na locação, não pode somar os prazos concedidos 
a este, para pedir a renovação do contrato, nos termos do Decreto nº 24.150. 
LOCAÇÕES – DESPEJO
SUMULAS STJ
Súmula 214
O fiador na locação não responde por obrigações resultantes de
aditamento ao qual não anuiu.
Súmula 335
Nos contratos de locação, é válida a cláusula de renúncia à
indenização das benfeitorias e ao direito de retenção.
Súmula 486
É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja
locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja
revertida para a subsistência ou a moradia da sua família.
Súmula 549
É válida a penhora de bem de família pertencente a fiador de
contrato de locação.
LOCAÇÕES – DESPEJO
FIADOR
Renuncia ao benefício de ordem
Art. 794. O fiador, quando executado, tem o 
direito de exigir que primeiro sejam executados 
os bens do devedor situados na mesma 
comarca, livres e desembargados, indicando-os 
pormenorizadamente à penhora.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 513. O cumprimento da sentença será feito 
segundo as regras deste Título, observando-se, no que 
couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto 
no Livro II da Parte Especial deste Código.
§ 1o O cumprimento da sentença que reconhece o dever 
de pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a 
requerimento do exequente.
§ 2o O devedor será intimado para cumprir a sentença:
§ 5o O cumprimento da sentença não poderá ser 
promovido em face do fiador, do coobrigado ou do 
corresponsável que não tiver participado da fase de 
conhecimento.
LOCAÇÕES – DESPEJO
Art. 779. A execução pode ser promovida 
contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título 
executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do 
devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o 
consentimento do credor, a obrigação resultante 
do título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título 
extrajudicial;
RENOVATÓRIA
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Art. 71. Além dos demais requisitos exigidos no art. 282 do Código de Processo Civil, a petição 
inicial da ação renovatória deverá ser instruída com:
I - prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;
II - prova do exato cumprimento do contrato em curso;
III - prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo pagamento lhe 
incumbia;
IV - indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;
V – indicação do fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for o mesmo, com 
indicação do nome ou denominação completa, número de sua inscrição no Ministério da 
Fazenda, endereço e, tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o estado civil, a profissão e 
o número da carteira de identidade, comprovando, desde logo, mesmo que não haja alteração do 
fiador, a atual idoneidade financeira;
VI - prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovação aceita os encargos da 
fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;
VII - prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtude de título oponível ao 
proprietário.
Parágrafo único. Proposta a ação pelo sublocatário do imóvel ou de parte dele, serão citados o 
sublocador e o locador, como litisconsortes, salvo se, em virtude de locação originária ou 
renovada, o sublocador dispuser de prazo que admita renovar a sublocação; na primeira 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm#art282
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Art. 71. Além dos demaisrequisitos exigidos no art. 282 do Código de Processo Civil, a petição 
inicial da ação renovatória deverá ser instruída com:
I - prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;
II - prova do exato cumprimento do contrato em curso;
III - prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo pagamento lhe 
incumbia;
IV - indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;
V – indicação do fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for o mesmo, com 
indicação do nome ou denominação completa, número de sua inscrição no Ministério da 
Fazenda, endereço e, tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o estado civil, a profissão e 
o número da carteira de identidade, comprovando, desde logo, mesmo que não haja alteração do 
fiador, a atual idoneidade financeira;
VI - prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovação aceita os encargos da 
fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;
VII - prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtude de título oponível ao 
proprietário.
Parágrafo único. Proposta a ação pelo sublocatário do imóvel ou de parte dele, serão citados o 
sublocador e o locador, como litisconsortes, salvo se, em virtude de locação originária ou 
renovada, o sublocador dispuser de prazo que admita renovar a sublocação; na primeira 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm#art282
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DO FORO REGIONAL DE 
SANTANA – SP.
(docs. anexos), por intermédio do seu procurador devidamente constituído (doc. anexo), vem, 
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 51 e seguintes, artigo 58, 
71 e seguintes da Lei 8.245/91, propor a presente
AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO COMERCIAL
em face de, consubstanciado nas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I - FATOS
O autor recebeu em locação comercial o imóvel descrito no anexo instrumento de locação (docs. 
anexos), firmado originariamente em 27 de setembro de 2.001, consistente em imóvel 
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Nos termos do aludido contrato, a locação originariamente passou a vigorar a partir de 01 de 
outubro de 2.001, por prazo determinado de 5 (cinco) anos, com término previsto para o dia 30 de 
setembro de 2.006.
Por força de decisão judicial, transitada em julgado, proferida pela 4ª Vara Cível desse 
Fórum Regional em ação renovatória de locação (Processo nº 001.06.106226-2), referido 
contrato foi prorrogado nas mesmas condições anteriores e por igual prazo, ou seja, 5 (cinco) 
anos, com inicio em 01 de outubro de 2006 e término previsto para 30 de setembro de 2011 
(docs. anexos).
O imóvel foi edificado e adaptado para destinar-se exclusivamente à exploração do comércio de 
venda de produtos derivados de petróleo e demais atividades afins, conforme previsto na cláusula 5ª.
No decorrer do contrato o imóvel foi mantido, pelo autor, modernizado e identificado pelo “lay out” 
e imagens características da bandeira “BR”, em decorrência dos contratos de licença de uso da 
marca e promessa de compra e venda mercantil, firmados com a Petrobrás Distribuidora S/A, os 
quais encontram-se em vigor, inclusive com cláusulas penais pelo descumprimento dos mesmos.
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
A exploração e refino do petróleo até regulamentação da lei ordinária configura-se em 
monopólio estatal conferido a Petróleo Brasileiro S/A, sendo certo que a distribuição e revenda 
são rigidamente controladas através de portarias, resoluções, decretos e leis em especial da 
A.N.P (Agência Nacional do Petróleo), que por sua vez substituiu o antigo Departamento 
Nacional de Combustíveis.
De se ressaltar que o autor realizou e realiza manutenção e atualização do imóvel por ele 
recebido em locação, mantendo, inclusive, vigente seguro (docs. anexos), prestando 
ininterruptamente assistência técnica aos equipamentos, substituindo-os quando necessário, 
modernizando-os e informartizando-os, bem como promovendo todas as adequações, 
investimentos e reformas necessárias no respectivo imóvel (docs. anexos). 
Como se denota, o autor sempre cumpriu fielmente com todas as obrigações exsurgentes 
do contrato, sendo certo, ainda, que como determina a lei, vem exercendo ininterruptamente
o mesmo ramo de atividade e comércio por mais de 3 (três) anos consecutivos, ou seja, posto 
de serviços e abastecimento de veículos automotores, preenchendo, pois, os requisitos do 
artigo 51, I, II e III, e 71 da lei 8.245/91 (docs. anexos).
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Com o intuito de demonstrar a boa fé e a firme intenção na 
renovação, por parte do autor, este propõe, conforme determina o 
artigo 71, IV, adequações do mesmo à nova realidade mercadológica 
da atividade, mantidas as principais condições do contrato atualmente 
em vigor entre as partes, notadamente prazos de vigência, índices e 
periodicidade de correção e valor dos alugueres.
Assim, o autor propõe a manutenção do valor de R$ 5.775,02 
(Cinco mil, setecentos e setenta e cinco reais e dois centavos) a título 
de alugueres pagos atualmente, encontrando-se em observância aos 
valores das locações de imóveis na região explorada e, ainda, em 
conformidade com o laudo de avaliação do perito judicial nomeado nos 
autos do processo anterior (doc. anexo). 
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Uma vez preenchida a condição do inciso IV do artigo 71, com a oferta 
supra, o autor indica como fiadores os Srs. que concordam e aceitam 
figurar na qualidade de fiadores com todos os encargos daí 
advindos, bem como possuem idoneidade financeira, conforme 
declaração e cópias das escrituras e demais documentos anexos.
O autor anexa à presente, ainda, comprovação de preenchimento 
das condições da ação e do exercício ininterrupto do fundo de 
comércio comum, no último triênio, protestando, desde já, pela 
complementação no decorrer da instrução caso seja necessário (docs. 
anexos). 
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Por oportuno, esclarece, o autor, que conquistou uma vasta clientela pela 
excelente prestação de serviços nestes anos ininterruptos de exercício das 
atividades previstas em seu contrato social.
No tocante aos alugueres, o autor esclarece que os mesmos estão sendo 
pagos pontualmente, conforme combinado com os locadores, ora réus, através 
de depósito/transferência em conta corrente de depósito, conforme 
comprovam os demonstrativos anexos à presente (docs. anexos).
Os impostos devidos também estão sendo pagos regularmente, conforme 
demonstram documentos anexos (docs. anexos).
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
II - PEDIDOS
A procedência do pedido, sem dúvida há de ser 
decretada, pois estão atendidas as exigências legais, 
como se conclui da documentação ofertada, mormente 
quanto ao cumprimento das obrigações contratuais, 
pagamentos pontuais de alugueres, impostos, taxas, quer 
no aspecto do direito substantivo, quer no adjetivo, 
restando, também o pleito judicializado no semestre que 
antecede ao término do contrato.
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Posto isto, é a presente para requerer se digne V. Exa. julgar a ação 
totalmente procedente, declarando a renovação judicial do contrato de locação 
existente entre as partes, por novo período de 5 (cinco) anos a contar de 01 de 
outubro de 2.011 e término em 30 de setembro de 2016 , com o valor mensal 
de alugueres no importe R$ 5.775,02 (Cinco mil, setecentos e setenta e cinco 
reais e dois centavos), observados os índices e periodicidade de correção 
previstos no contrato original.
De outro lado, além da procedência do pedido formulado, requer o autor, 
outrossim, a condenação dos réus nas verbas da sucumbência e demais 
consectários legais, na hipótese de resistência.
Requer-se, ainda, a citação dos réus para, querendo, contestar a ação, 
sob pena de confissão e revelia, quando o pedido deverá ser julgado 
procedente, decretando-se a renovação forçada do contrato, pornovo período 
de 5 (cinco) anos.
LOCAÇÕES – RENOVATÓRIA
Protesta, outrossim, caso V. Exa. entenda necessário, sejam os fiadores do contrato de locação 
original cientificados da presente demanda, para todos os fins e efeitos de direito.
Protesta, finalmente, provar o alegado, por todos os meios de prova 
admitidos em juízo, não só pelos documentos acostados aos autos, mais ainda por outros que poderá 
juntar ao processo, provas periciais que desde já se requer, inquirição de testemunhas, depoimento 
pessoal dos réus, que fica desde já também expressamente requerido, sem prejuízo da produção de 
outras provas que se façam necessárias.
Dá-se à causa para fins fiscais o importe de R$ 69.300,24 (sessenta e 
nove mil, trezentos reais e vinte e quatro centavos), correspondentes a 12 vezes o último aluguel 
pago, nos termos da lei vigente. 
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
São Paulo
REVISIONAL
LOCAÇÕES – REVISIONAL
Art. 19. Não havendo acordo, o 
locador ou locatário, após três 
anos de vigência do contrato ou do 
acordo anteriormente realizado, 
poderão pedir revisão judicial do 
aluguel, a fim de ajustá-lo ao preço 
de mercado.
LOCAÇÕES – REVISIONAL
Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumaríssimo, observar-se-á o seguinte: 
I - além dos requisitos exigidos pelo CPC, a petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida; 
II - ao designar a audiência de instrução e julgamento, o juiz, se houver pedido e com base nos elementos fornecidos pelo autor 
ou nos que indicar, fixará aluguel provisório, não excedente a oitenta por cento do pedido, que será devido desde a citação; 
III - sem prejuízo da contestação e até a audiência, o réu poderá pedir seja revisto o aluguel provisório, fornecendo os elementos 
para tanto; 
IV - na audiência de instrução e julgamento, apresentada a contestação, que deverá conter contraproposta se houver 
discordância quanto ao valor pretendido, o juiz tentará a conciliação e, não sendo esta possível, suspenderá o ato para a 
realização de perícia, se necessária, designando, desde logo, audiência em continuação. 
1° Não caberá ação revisional na pendência de prazo para desocupação do imóvel (arts. 46, parágrafo 2° e 57), ou quando tenha 
sido este estipulado amigável ou judicialmente. 
2° No curso da ação de revisão, o aluguel provisório será reajustado na periodicidade pactuada ou na fixada em lei. 
Art. 69. O aluguel fixado na sentença retroage à citação, e as diferenças devidas durante a ação de revisão, descontados os 
alugueres provisórios satisfeitos, serão pagas corrigidas, exigíveis a partir do trânsito em julgado da decisão que fixar o novo
aluguel. 
1° Se pedido pelo locador, ou sublocador, a sentença poderá estabelecer periodicidade de reajustamento do aluguel diversa 
daquela prevista no contrato revisando, bem como adotar outro indexador para reajustamento do aluguel. 
2° A execução das diferenças será feita nos autos da ação de revisão. 
Art. 70. Na ação de revisão do aluguel, o juiz poderá homologar acordo de desocupação, que será executado mediante 
expedição de mandado de despejo.
LOCAÇÕES – REVISIONAL
............., brasileiro, casado, profissão, residente e domiciliado à .........................................., por seu advogado, mandato incluso, com 
fundamento na Lei 8.245/91, vem propor a presente AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUÉIS contra ..............., pelos fatos e fundamentos 
seguintes:
I. O imóvel objeto desta ação, de propriedade/posse do demandante, localizado na ..........................................., encontra-se alugado 
por força do contrato anexo, na modalidade residencial, para o demandado, pelo valor atual de R$ 1000,00 (um reais) mensais.
II. Durante todo o decorrer da locação o valor de locação não foi reajustado, salvo aqueles decorrentes de atualização monetária do 
valor mensal acordado. 
III. O valor de mercado da locação do imóvel objeto da presente ação, conforme comprova-se pelos laudos de avaliações, em anexo, é de R$ 
1000,00 (um mil reais), mensais.
IV. O autor debalde seus esforços tentou junto ao réu atualizar o valor da locação mediante composição, contudo sem exito.
V. Pretende, em decorrência, o autor a revisão da locação, nos termos da lei de locações, para R$ 1500,00 (um mil e quinhentos 
reais) mensais, ou no valor que definir a perícia judicial, se for o caso.
Posto isto, requer se digne Vossa Excelência determinar a citação do réu para comparecer à audiência designada, apresentando 
contestação, querendo, sob pena de revelia, e acompanhando a presente ação em todos os seus termos, até final sentença, que, 
julgando procedente o pedido, fixará o novo valor do aluguel, retroativo à data da citação, além de condená-lo nos ônus da sucumbência.
Requer ainda, considerados os laudos em anexo, sejam fixados desde já os Aluguéis Provisórios no valor R$ 1.200,00 (um mil e 
duzentos reas), mensais, e que deverão vigorar a partir da citação do demandado.
Protestando e desde já requerendo a produção de provas em direito admitidas, especialmente pericial, dá-se à causa o valor de R$ 
12000,00 (doze mil reais). 
CONSIGNAÇÃO EM 
PAGAMENTO
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
Instituto jurídico posto à disposição do devedor para que ele, ante o obstáculo 
ao recebimento criado pelo credor ou por quaisquer outras circunstâncias 
impeditivas ao pagamento, exerça, por depósito judicial da coisa devida, o 
direito de pagar, libertando-se do liame obrigacional.
NATUREZA JURÍDICA
A consignação por ser um depósito em juízo do objeto da prestação, tem sua 
natureza tida como mista ou híbrida, pois o instituto jurídico ao mesmo tempo 
em que é um meio de execução da obrigação, participa do Direito Processual 
Civil. – ARTIGO 334
REQUISITOS DA VALIDADE DO PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO
Diz o artigo 336 que a consignação para valer como pagamento, deve 
preencher todos os requisitos de validez deste, tendo em vista as pessoas, o 
objeto, o modo e o tempo.
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL I – SANTANA.
MICROGEAR INDÚSTRIA E COMERCIO DE PEÇAS LTDA, empresa regularmente inscrita no CNPJ/MF 
sob n. 63.073.670/0001-58, com sede na Rua Barão de São Luís, 70, Jardim Primavera, São Paulo, Capital, CEP 
02756-090, por seu advogado infra-assinado (docs. 1 a 4), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
propor a presente 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
em face do ESPÓLIO DE LYDIA IANICELLI FRANCISCO, na pessoa de sua inventariante Mércia Francisco (doc. 5 e 
7), Avenida Parada Pinto, 737, Bloco D, apartamento 84, São Paulo, Capital, CEP 02611-003, pelos fundamentos de 
fato e de direito a seguir aduzidos.
O autor tem por objeto o comércio e indústria, mecânica em geral, importação e exportação, fabricação 
de peças, acessórios e afins, prestação de serviço em comércio, consertos e usinagens para terceiros, tendo iniciado 
suas atividades em 5 de abril de 1971, conforme comprovam os contratos sociais ora juntados.
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Em 19 de novembro de 2015, o autor firmou contrato de locação com a ré de imóvel para fins não residenciais, que foi levado a averbação na 
matrícula do imóvel, conforme documento anexo.
Ocorre que a empresa autora tem mantido vários contatos com o inventariante para pagamento das locações e com alguns 
dos herdeiros da falecida, para realização do pagamento das parcelas dos alugueres, sem sucesso.
As evasivas foram as mais diversas, desde a completa inércia e desatenção até mesmo o requerimento de valores superiores 
ao quanto estabelecido no contrato.
No dia 4 de novembro de 2009, o autor na pessoa do seu representante legal, enviou e-mail aos herdeiros para regularização 
da situação, mais uma vez sem êxito (doc. 9).
Portanto, caracterizada a mora do credor, no caso em litígio, com previsãolegal no código civil artigo 335
Tendo em vista as especiais circunstâncias o autor optou por não realizar a consignação bancária, mas promover a presente 
demanda com vistas a se desonerar da obrigação prevista em seu contrato social consolidado.
O autor se vale também de dispositivos contidos na Lei de Locações, notadamente o artigo 67 e seguintes. 
Tendo em vista que serão trinta parcelas a serem depositadas, conforme disposto no contrato, o autor às fará nestes autos, 
nos exatos termos da lei.
Presentes as condições da ação, isto é, legitimidade de parte, interesse e possibilidade jurídica do pedido, passa o autor a 
elencar a esse digníssimo juízo seus pedidos: 1) o depósito da quantia devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do 
deferimento; 2) autorização para continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, 
desde que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do vencimento; 3) a citação do réu a ser realizada por 
intermédio de oficial de justiça, na pessoa do representante legal do espólio, para levantar o depósito ou oferecer resposta.
Para demonstrar o alegado, além das provas documentais ora juntadas e testemunhais que serão produzidas, requer o autor a 
prerrogativa de utilizar-se de todas as provas em direito admitidas, em especial a juntada de novos documentos, nos casos previstos em lei.

Mais conteúdos dessa disciplina