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801) 802) Direito Processual Penal para OAB Exame 41 - 2024 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3gm18 Ordenação: Por Matéria e Assunto (data) www.tecconcursos.com.br/questoes/2782501 FGV - JE TJSC/TJ SC/2024 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Márcio, com extensa folha de antecedentes criminais, foi denunciado pelo Ministério Público em razão da prática do crime de constituir organização criminosa e de vários crimes de estelionato, tendo sido requerida a sua prisão preventiva. Contudo, não foi encontrado para ser citado, tendo o juiz determinado a sua citação por edital. Após a citação editalícia, Márcio não compareceu em juízo, mas constituiu advogado nos autos. Nessa hipótese, é correto afirmar que: a) serão suspensos o curso do processo e do prazo prescricional, e o juiz poderá decretar a prisão preventiva de Márcio; b) não será suspenso o curso do processo, mas apenas do prazo prescricional, e o juiz não poderá decretar a prisão preventiva de Márcio; c) não serão suspensos o curso do processo e do prazo prescricional, e o juiz poderá decretar a prisão preventiva de Márcio; d) será suspenso o curso do processo e interrompido o prazo prescricional, e o juiz poderá decretar a prisão preventiva de Márcio; e) serão interrompidos o curso do processo e do prazo prescricional, e o juiz não poderá decretar a prisão preventiva de Márcio. www.tecconcursos.com.br/questoes/2412548 FGV - JE TJMS/TJ MS/2023 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Pablo e Juan foram denunciados pelo Ministério Público pela prática do crime de integrar organização criminosa (Art. 2º da Lei nº 12.850/2013). O juiz recebeu a denúncia e determinou a citação dos acusados. Pablo foi localizado no Paraguai, em local sabido, e expedida carta rogatória para a sua citação, e Juan foi citado por edital, não compareceu, mas constituiu advogado nos autos. Relativamente ao curso do processo e do prazo prescricional dos referidos acusados, é correto afirmar que: a) serão o curso do processo e da prescrição suspensos em relação a Pablo, até o cumprimento da rogatória, e não será suspenso o curso da prescrição em relação a Juan; b) será o curso da prescrição suspenso em relação a Pablo, até o cumprimento da rogatória, e não serão suspensos o curso do processo e da prescrição em relação a Juan; c) serão o curso do processo e da prescrição suspensos em relação a Pablo, até o cumprimento da rogatória, e não será interrompido o curso da prescrição em relação a Juan; d) será o curso da prescrição interrompido em relação a Pablo, independentemente do cumprimento da rogatória, e serão o curso do processo e da prescrição suspensos em relação a Juan; https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3gm18 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2782501 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2412548 803) 804) e) serão o curso da prescrição e do processo interrompidos em relação a Pablo, independentemente do cumprimento da rogatória, e não será suspenso o curso da prescrição em relação a Juan. www.tecconcursos.com.br/questoes/2490753 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Luciane ajuizou na Vara Criminal da Comarca de Romã (ES) uma ação penal privada contra Jorge (guarda municipal daquele município) por crime de injúria (Art. 140, caput, do CP). Antes de oferecer a queixa-crime, Luciane propôs uma ação cível de indenização contra Jorge e não conseguiu citá-lo pessoalmente em sua residência, sita no próprio Município de Romã (ES), tendo em vista que o oficial de justiça certificou que esteve em duas oportunidades na casa de Jorge e não o localizou. Luciane foi informada por vizinhos que Jorge estava temporariamente residindo com sua mãe na cidade vizinha de Oeiras (ES), onde ela já havia passado um final de semana. Em se tratando de infração penal de menor potencial ofensivo, você, como advogado(a) da querelante, deverá, na ação penal privada, requerer a citação de Jorge a) por intermédio do seu chefe de serviço, em razão de Jorge ser guarda municipal, expedindo-se ofício ao comandante da Guarda Municipal. b) por hora certa, haja vista que Jorge estava se ocultando para não ser encontrado. c) por carta precatória, visto que Jorge está residindo temporariamente fora da jurisdição do juiz processante, considerando que a querelante tinha conhecimento do endereço da mãe do querelado na Comarca de Oeiras (ES). d) por correspondência com aviso de recebimento em mão própria, considerando que a querelante tinha conhecimento do endereço da mãe do querelado na Comarca de Oeiras (ES). www.tecconcursos.com.br/questoes/2520250 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) O juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca XYZ recebeu a denúncia oferecida em face de João, pela suposta prática do crime de roubo. O magistrado determinou, ainda, que o oficial de justiça desse conhecimento da existência do processo ao acusado. Assim sendo, o oficial de justiça verifica, observando todas as formalidades legais, que o réu se oculta para não tomar ciência dos fatos. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) não caberá a citação por edital, a qual só é admissível quando o acusado não comparece, tampouco constitui advogado; b) não caberá a intimação por hora certa, por ausência de previsão legal no processo penal; c) caberá a intimação por hora certa; d) caberá a citação por hora certa; e) caberá a citação por edital. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490753 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2520250 805) 806) www.tecconcursos.com.br/questoes/2597935 FGV - DP RJ/DPE RJ/2023 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Guilherme responde pelo crime de furto simples (Art. 155 do CP; pena: reclusão de um a quatro anos, e multa). Denunciado, foi expedido mandado de citação para sua residência, na favela da Maré. O mandado de citação voltou negativo em razão da periculosidade, afirmando o oficial de justiça que o local é dominado pelo tráfico, havendo homens ostensivamente armados que impediram seu acesso ao endereço. Narra que buscou apoio da associação de moradores, sem êxito, e que, por essa razão, certificou que enviou para o número que constava do mandado como sendo de Guilherme a citação e o recebedor teria procedido à leitura. Nesse cenário, é correto afirmar que: a) a citação é nula, pois não há previsão no ordenamento jurídico para a citação por meio remoto. No processo penal, forma é garantia; b) a citação é nula, pois não foram observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça para perfeita identificação do citando e, por consequência, o juiz deverá determinar a citação por edital do acusado, suspendendo-se o processo e o prazo prescricional pelo prazo da pena mínima prevista em abstrato, o qual voltará a correr de forma automática; c) em razão da certidão negativa pela periculosidade, o magistrado deverá citar o réu por edital e poderá decretar sua prisão preventiva como forma de garantir sua localização, bem como determinar a produção de provas consideradas urgentes, desde que intimada a Defensoria Pública para apresentação da resposta à acusação; d) a citação será válida se o oficial de justiça conseguir identificar o interlocutor com quem travou diálogo através de aplicativo de mensagem. Para tanto, deverá indicar o número de telefone, a confirmação escrita do recebimento do mandado e apresentar a foto do citando. Feito isso, a defesa só poderá alegar a nulidade da citação se provar prejuízo ao réu, como sua ausência em audiência; e) a citação, embora não tenha observado a melhor técnica, será válida caso o réu compareça à Defensoria Pública e apresente sua defesa prévia. Posteriormente, se faltar à audiência de instrução e julgamento, ojuiz deverá decretar sua revelia e determinar sua prisão, pois, ciente da Audiência de Instrução e Julgamento, não compareceu ao ato. A defesa técnica, porém, deve ser sempre intimada dos atos processuais subsequentes, observando-se a prerrogativa da intimação pessoal e do prazo em dobro para manifestação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2709655 FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Aquiles e Hermes foram denunciados pelo Ministério Público pela prática do crime de estelionato praticado em concurso de agentes. Recebida a denúncia, foi determinada a citação dos acusados, sendo Aquiles localizado na Turquia, em lugar sabido, e expedida carta rogatória para a sua citação, e Hermes citado por edital, não tendo este comparecido nem constituído advogado. Diante desse cenário, é correto afirmar que o(s) curso(s) do(a): a) processo será suspenso em relação a Aquiles até o cumprimento da carta rogatória e o curso da prescrição será interrompido em relação a Hermes; b) processo e do prazo prescricional serão suspensos em relação a Hermes e o curso da prescrição será suspenso em relação a Aquiles até o cumprimento da carta rogatória; c) processo será suspenso em relação a Aquiles até o cumprimento da carta rogatória e o curso do prazo prescricional será interrompido em relação a Hermes; d) prescrição será interrompido em relação a Aquiles até o cumprimento da carta rogatória e o curso do processo será interrompido em relação a Hermes; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2597935 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2709655 807) 808) 809) e) processo e do prazo prescricional serão interrompidos em relação a Aquiles e a Hermes. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865548 FGV - JE TJAP/TJ AP/2022 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) A intimação de réu solto assistido pela Defensoria Pública ou patrocinado por advogado dativo, quanto à sentença penal condenatória, deve ocorrer: a) por publicação no órgão da imprensa oficial; b) por meio eletrônico; c) pessoalmente; d) na pessoa do seu patrono; e) em audiência. www.tecconcursos.com.br/questoes/1887557 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) José, primário e de bons antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de receptação simples (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Após ser certificado que o denunciado estava em local incerto e não sabido, foi publicado edital com objetivo de citá-lo. Mesmo após passado o prazo do edital, José não compareceu em juízo nem constituiu advogado. O magistrado, informado sobre o fato, determinou a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. Na mesma decisão, decretou a prisão preventiva de José, exatamente por ele não ter sido localizado para citação, além da produção de duas provas, antecipadamente: oitiva de Maria, senhora de 90 anos de idade, que se encontrava internada e com risco de falecer, e da vítima, Bruno, jovem de 22 anos, sob o fundamento de que o decurso do tempo poderia prejudicar essa oitiva e gerar esquecimento. José, dez dias após a decisão, veio a tomar conhecimento dos fatos e entrou em contato com seu advogado. Considerando apenas as informações expostas, o advogado de José deverá buscar o reconhecimento de que a) a suspensão do processo após citação por edital foi legal, mas não a suspensão do prazo prescricional, já que o magistrado determinou a produção antecipada de provas. b) o magistrado poderia ter determinado a produção antecipada de provas em relação à Maria, mas não em relação à oitiva de Bruno, sendo, ainda, inadequada a decretação da prisão preventiva. c) a prisão foi decretada de maneira inadequada, mas a determinação da oitiva de Maria e de Bruno de maneira antecipada foi correta. d) não poderiam ser produzidas quaisquer provas antecipadas, já que o processo encontrava-se suspenso, apesar de legal a decretação da prisão preventiva. www.tecconcursos.com.br/questoes/2097801 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Joel está sendo processado por crime de estelionato na Vara Criminal da Comarca de Estoril. Na peça de resposta à acusação, o Dr. Roberto, advogado de Joel, arrolou 03 (três) testemunhas. Dentre elas, estava Olinto Silva, residente na Comarca de Vieiras. O juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril determinou a expedição de carta precatória ao juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras com a finalidade de ser ouvido Olinto Silva, notificando o Promotor de Justiça e o Defensor Público. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865548 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887557 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2097801 810) 811) Na Vara Criminal da Comarca de Vieiras, o juiz designou a audiência para oitiva de Olinto Silva, notificando somente o Ministério Público, não obstante haver Defensor Público na comarca. Realizada a oitiva de Olinto Silva, a deprecata foi devolvida ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril. Recebida a carta precatória, o Dr. Roberto tomou ciência do seu cumprimento. Assinale a opção que apresenta a providência que o advogado de Joel deve tomar em sua defesa. a) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril a declaração de nulidade da audiência de oitiva de Olinto Silva, que se deu na Vara Criminal da Comarca de Vieiras, por ter sido realizado aquele ato processual sem a intimação do Defensor Público. b) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras a declaração de nulidade da audiência de oitiva de Olinto Silva, em razão de ter ocorrido aquele ato processual sem que tenha sido intimado como advogado de Joel. c) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras a declaração de nulidade da audiência de oitiva de Olinto Silva, em razão de ter ocorrido aquele ato processual sem que tenha sido intimado o Defensor Público. d) Requerer ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Estoril a declaração de nulidade do processo a partir da expedição da carta precatória ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Vieiras, como também a dos atos que dela diretamente dependessem ou fossem consequência, haja vista que, como advogado de Joel, não foi intimado da remessa da referida carta ao juízo deprecado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101265 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Sobre os atos de comunicação processuais, é correto afirmar que: a) a intimação do Ministério Público será sempre pessoal, com a oposição da manifestação processual nos autos; b) o defensor dativo deve ser intimado pessoalmente, não sendo admitida sua intimação pela imprensa; c) o advogado do querelante ou do assistente de acusação deve ser intimado pessoalmente; d) o defensor constituído deverá ser intimado pessoalmente, não sendo admitida sua intimação pela imprensa; e) a intimação deverá ser feita por oficial de Justiça, sendo vedada sua realização por outro auxiliar da Justiça. www.tecconcursos.com.br/questoes/2216349 FGV - JE TJPE/TJ PE/2022 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Luigi e Mário foram denunciados pelo crime de furto qualificado pelo concurso de agentes. Recebida a denúncia, foi determinada pelo juiz a citação dos acusados, tendo Luigi sido localizado na Itália, em lugar sabido, e expedida carta rogatória para a sua citação, e Mário citado por edital, não tendo este comparecido nem constituído advogado. Quanto à situação dos cursos do processo e do prazo prescricional em relação aos acusados, é correto afirmar que: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101265 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216349 812) 813) a) os cursos do processo e do prazo prescricional serão suspensosem relação a Mário e o curso da prescrição será suspenso em relação a Luigi até o cumprimento da rogatória; b) os cursos do processo e do prazo prescricional serão suspensos em relação a Mário e Luigi; c) o curso da prescrição será suspenso em relação a Mário e o curso do processo será suspenso em relação a Luigi até o cumprimento da rogatória; d) o curso do processo será suspenso em relação a Mário e Luigi, mas o curso do prazo prescricional será interrompido somente em relação a Mário; e) o curso do processo será suspenso em relação a Luigi até o cumprimento da rogatória e o curso da prescrição será interrompido em relação a Mário. www.tecconcursos.com.br/questoes/2235575 FGV - Proc (AGE MG)/AGE MG/2022 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Logo após receber denúncia do Ministério Público, o juiz determina a citação pessoal do acusado, a ser cumprida por oficial de justiça. O oficial de justiça foi três vezes ao endereço constante dos autos, em dias da semana e horários diversos (pela manhã, à tarde ou à noite), e o réu não foi encontrado no local. A esposa do réu atendeu o oficial de justiça todas as vezes, sempre afirmando que seu marido não estava em casa. O oficial de justiça, então, certifica que o réu está se ocultando para não ser citado e restitui o mandado de citação ao juiz. Assinale a opção que indica, no caso narrado, como deverá ser feita a citação do réu. a) O juiz deve determinar que a citação se faça por hora certa. b) O juiz deve determinar que a citação se faça por edital. c) O juiz deve diligenciar para encontrar outro endereço em que o réu possa ser encontrado. d) O juiz deve determinar que a citação se faça por carta registrada. e) O juiz deve determinar a revelia do réu. www.tecconcursos.com.br/questoes/1739461 FGV - JE TJPR/TJ PR/2021 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Sobre a possibilidade de citação por meio de aplicativo de mensagens, em meio ao contexto de pandemia, é correto afirmar que: a) não é possível, em razão de impedimento de ordem formal, haja vista a competência privativa da União para legislar sobre processo; b) é excepcionalmente possível, desde que o Tribunal tenha expedido norma para regulamentar a citação eletrônica em situações determinadas; c) não é possível, em razão de impedimento de ordem material, por ausência de previsão legal e possível malferimento do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa; d) é excepcionalmente possível, desde que adotados os cuidados para se comprovar a autenticidade do número telefônico contatado e a identidade do destinatário das mensagens; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2235575 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1739461 814) 815) e) não é possível, ainda que atingida sua finalidade e demonstrada a ciência inequívoca do réu, em razão do rigor das formas no processo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1139546 FGV - OJE (TJ RS)/TJ RS/2020 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Ao receber denúncia oferecida contra Carlos, acusado de praticar crime de roubo com aumento de pena decorrente do emprego de arma de fogo, o juiz, atendendo ao requerimento do Ministério Público, decretou a sua prisão preventiva e determinou a sua citação pessoal no endereço que constava dos autos, e que tinha sido fornecido pelo réu por ocasião de seu depoimento no inquérito policial. Ao cumprir os mandados de citação e de prisão, o oficial de justiça certificou que Carlos encontrava-se em local incerto e não sabido. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que: a) cabe ao juiz determinar a citação editalícia de Carlos, ainda que ele tenha constituído advogado nos autos; b) cabe a citação por hora certa; c) cabe a citação mediante entrega da contrafé a um parente que resida no mesmo endereço do réu; d) a citação por hora certa não autoriza a continuidade do processo, que deverá ficar suspenso até que a citação pessoal seja efetivada; e) ainda que exista mais de um endereço de Carlos nos autos do inquérito policial, a citação editalícia será válida se o réu for procurado somente no endereço em que declarou residir. www.tecconcursos.com.br/questoes/1067783 FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, sendo deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de custódia. O denunciado foi citado e apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo por responder a outras ações penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter sido prestada por Bruno ao juízo. Considerando apenas as informações expostas, após todas as diligências realizadas pelo Ministério Público, o magistrado: a) poderá decretar a revelia do réu, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a autoria e materialidade do crime, mas Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para eventuais próximas audiências; b) poderá decretar a revelia do réu, que não gera presunção de veracidade dos fatos imputados, devendo Bruno continuar sendo intimado dos demais atos processuais que venham a ocorrer; c) não poderá decretar a revelia do réu, devendo a instrução prosseguir até o momento do interrogatório, quando a presença do acusado é indispensável; d) não poderá decretar a revelia do réu, devendo o processo, imediatamente, ficar suspenso, assim como o curso do prazo prescricional; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1139546 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1067783 816) 817) e) poderá decretar a revelia do réu, gerando presunção de veracidade dos fatos imputados. www.tecconcursos.com.br/questoes/616742 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Caio, Oficial de Justiça, foi cumprir mandado de citação na residência de Lauro, comparecendo ao local 3 vezes e certificando, após informações obtidas com vizinhos, que o denunciado estava se ocultando para não ser citado. Além disso, Caio compareceu a todos os endereços de Raul constantes nos autos da ação penal onde figura como acusado, certificando que ele se encontrava em local incerto e não sabido. Após a certidão, contudo, descobre que Raul estava preso na mesma unidade da federação do juiz processante em razão de prisão preventiva decretada em diferente processo. Por fim, Caio foi cumprir mandado de citação na residência de Flávio, mas houve equívoco, já que este estava preso preventivamente em razão de decisão proferida nos mesmos autos em que foi expedido o mencionado mandado. Com base apenas nas informações narradas, após as informações de Caio, a citação de Lauro, Raul e Flávio deverá ocorrer, respectivamente, na(s) modalidade(s) de citação: a) pessoal, em relação aos três denunciados; b) com hora certa, citação por edital e citação pessoal; c) por edital, citação por edital e citação pessoal; d) com hora certa, citação pessoal e citação pessoal; e) por edital, citação pessoal e citação pessoal. www.tecconcursos.com.br/questoes/638300 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) O Ministério Público denunciou João, José e Jorge pela prática de determinado crime. Após recebimento da denúncia, Joãoe José foram regularmente citados pelo Oficial de Justiça Caio. Jorge, entretanto, não foi localizado para citação, determinando o juiz o desmembramento do processo em relação a ele. Logo em seguida, entrou em vigor lei de conteúdo exclusivamente processual prejudicial ao réu, prevendo nova forma de citação. No dia seguinte à entrada em vigor da nova lei, no processo de João e José foi designada a realização de audiência de instrução e julgamento, enquanto foi localizado novo endereço para citação de Jorge no processo desmembrado, determinando o magistrado a citação nesse endereço. Considerando as informações narradas, o Oficial de Justiça Caio deverá realizar a citação de Jorge observando os termos da: a) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, devendo a citação de João e José ser renovada com base na lei que vigia na data dos fatos, pois a ação ainda está em curso; b) norma em vigor quando da prática delitiva, pois, em que pese a lei processual prejudicial possa retroagir para atingir fatos anteriores, já havia denúncia em face de Jorge; c) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, devendo a citação de João e José ser renovada com base na nova lei, pois a ação ainda está em curso; d) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, mas a citação de João e José não precisa ser renovada; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616742 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/638300 818) 819) e) norma em vigor quando da prática delitiva, pois a lei não pode retroagir para prejudicar o acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/669243 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Caio foi denunciado pela prática de crime de organização criminosa, não sendo localizado para citação. Realizadas diversas diligências, o denunciado não foi encontrado, mas foi identificado o endereço de seus familiares. Após ser certificado de que Caio se encontrava em local incerto e não sabido, de acordo com o Código de Processo Penal e o Superior Tribunal de Justiça, caberá ao oficial de justiça realizar a citação: a) com hora certa, mas para tanto deverá o oficial de justiça diligenciar três vezes no endereço dos familiares de Caio, para que o não comparecimento desse em juízo justifique a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional; b) por edital, e, caso haja suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, o período de suspensão desse prazo será regulado pelo tempo abstratamente fixado para o delito prescrever de acordo com a pena máxima cominada; c) por edital, e, caso haja suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, não poderá o juiz determinar a produção antecipada de provas, uma vez que se presume que o denunciado não tenha conhecimento da acusação; d) com hora certa, não havendo que se falar em suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, caso o acusado não compareça aos autos; e) por edital, e, caso não compareça, ainda que constitua advogado nos autos, o processo ficará suspenso, bem como o curso do prazo prescricional. www.tecconcursos.com.br/questoes/689084 FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Matheus, deputado estadual, foi informado que foi arrolado como testemunha de defesa em determinada ação penal onde se investiga a prática do crime de organização criminosa. Veio a saber, ainda, através do advogado do réu, que haverá expedição de carta precatória para oitiva de uma testemunha de acusação, já que ela residiria fora da comarca do juízo processante. Diante disso, Matheus solicita esclarecimentos sobre o momento e a forma de sua oitiva, em especial diante da expedição de carta precatória para oitiva de testemunha de acusação, ressaltando que teme por sua integridade física, que não é amigo do réu e que os fatos de que tem conhecimento não estão relacionados ao exercício do mandato. Considerando apenas as informações narradas, deverá ser esclarecido que a) havendo temor por parte de Matheus em prestar declarações na presença do acusado, a primeira medida a ser adotada é a retirada do réu da sala de audiência e, somente na impossibilidade, realização do ato por videoconferência. b) Matheus, por ser deputado estadual, tem preferência para ser a primeira testemunha ouvida na audiência de instrução e julgamento, não podendo, porém, previamente ajustar com o magistrado o dia e hora da oitiva, diferente do que ocorre com governadores. c) Matheus, por ser deputado estadual, poderá prestar declarações, na condição de testemunha, por escrito, indicando informações sobre os fatos indagados e opiniões pessoais. d) havendo intimação da defesa sobre a expedição da carta precatória para oitiva da testemunha, torna-se dispensável a intimação sobre a data da realização da audiência no juízo deprecado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669243 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/689084 820) 821) e) a expedição de carta precatória para oitiva de testemunha de acusação suspende o andamento da ação penal, impedindo a oitiva das testemunhas de defesa. www.tecconcursos.com.br/questoes/349520 FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Analise as seguintes situações: I – João mora em Barra Mansa, mas será testemunha em processo criminal que corre na Vara Criminal de Queimados, sendo que já se manifestou no sentido de que prefere ser ouvido no próprio juízo onde corre o processo. II – Claudio está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, e deverá ser citado para responder a nova ação penal que corre perante uma das Varas Criminais de Bangu. III – Oficial de justiça comparece três vezes à casa de Francisco para citá-lo em processo criminal, mas, apesar de confirmado o endereço, nunca o encontra, certificando que o acusado está se ocultando para não ser citado. Os atos de comunicação de João, Claudio e Francisco deverão ser realizados, respectivamente, da seguinte forma: a) intimação por carta precatória, citação pessoal por oficial de justiça e citação por hora certa; b) intimação por carta precatória, citação pessoal por oficial de justiça e citação por edital; c) intimação por edital, citação pessoal por oficial de justiça e citação por hora certa; d) intimação por carta precatória, citação por edital e citação por edital; e) intimação por edital, citação pessoal por oficial de justiça e citação por edital. www.tecconcursos.com.br/questoes/383543 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Matheus, não plenamente identificado, a partir de inquérito policial que apurava a prática de crime de estupro. O endereço constante do inquérito foi diligenciado para citação do réu, mas foi informado que este estava em local incerto e não sabido. Diante disso, foi publicado edital para sua citação. Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta. a) É válido o edital que identifica o réu por suas características, ainda que desconhecida sua qualificação completa. b) O réu que, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado poderá ter seu processo e o curso do prazo prescricional suspensos por tempo indefinido. c) Ainda que Matheus esteja preso na mesma unidade da Federação em que foi oferecida a denúncia, a citação por edital será válida. d) Não existe citação por hora certa no âmbito do Processo Penal brasileiro. www.tecconcursos.com.br/questoes/237356 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/349520 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/383543 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/237356 822) 823) 824) FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Felipe foireconhecido em sede policial por meio de fotografia como o autor de um crime de roubo. O inquérito policial seguiu seus trâmites de forma regular e o Ministério Público decidiu denunciar o indiciado. O oficial de justiça procurou em todos os endereços constantes nos autos, mas a citação pessoal ou por hora certa foram impossíveis. Assim, o juiz decidiu pela citação por edital. Marcela, irmã de Felipe, ao passar pelo fórum leu a citação por edital e procurou um advogado para tomar ciência das consequências de tal citação, pois ela também não sabe do paradeiro do irmão. Diante da situação descrita, acerca da orientação a ser dada pelo advogado, assinale a afirmativa correta. a) Felipe deve comparecer em juízo, sob pena de ser processado e condenado sem que seja dada oportunidade para a sua defesa. b) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo decretada a sua prisão preventiva de forma automática. c) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo determinada a produção antecipada de provas de forma automática, diante do risco do desaparecimento das provas pelo decurso do tempo. d) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos e, se for urgente, o juiz determinará a produção antecipada de provas, podendo decretar a prisão preventiva se presentes os requisitos expressos no artigo 312, do CPP. www.tecconcursos.com.br/questoes/1643537 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) A respeito dos meios de prova e das citações e intimações no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. a) O exame de corpo de delito e outras perícias devem ser feitos, necessariamente, por dois peritos oficiais ou, na impossibilidade de estes o fazerem, por duas pessoas idôneas assim consideradas pelo juiz. b) Tratando-se de processo penal, é absoluta a nulidade por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha. c) O procedimento de acareação, objeto de severas críticas por violar o princípio da dignidade da pessoa humana, foi extinto pela recente reforma do CPP. d) O oficial de justiça, ao verificar que o réu se oculta para não ser citado, deve certificar a ocorrência e proceder à citação com hora certa, na forma estabelecida no CPC. www.tecconcursos.com.br/questoes/1644330 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) No que se refere a citações e intimações, assinale a opção correta. a) Tratando-se de processo penal, não se admite a citação de acusado por edital. b) O réu preso deve ser citado pessoalmente. c) É inadmissível no processo penal a citação por hora certa. d) Tratando-se de processo penal, a citação inicial deve ser feita pelo correio. www.tecconcursos.com.br/questoes/1645454 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643537 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644330 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1645454 825) 826) 827) 828) Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Assinale a opção correta acerca da citação. a) São formas de citação do réu no processo penal e no civil: por mandado, por edital e por hora certa. b) O processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos no caso do réu que, citado por edital, não comparecer ao interrogatório nem constituir advogado. c) O processo prosseguirá sem a presença do réu que se oculta para não ser citado, desde que certificado pelo oficial de justiça. d) Nos processos penal e civil, é efeito da citação válida a interrupção da prescrição. www.tecconcursos.com.br/questoes/2387091 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) A intimação da sentença deve ser feita ao réu a) pelo correio, se estiver preso. b) pessoalmente, ou a seus familiares, quando estiver solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança. c) mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado e assim o certificar o oficial de justiça. d) por qualquer meio idôneo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2397097 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Assinale a opção incorreta acerca da citação no processo penal. a) Inexiste nulidade na citação feita por edital quando o réu, procurado reiteradas vezes nos endereços fornecidos, não é encontrado. b) A circunstância de a citação ter ocorrido no próprio dia do interrogatório judicial constitui, por si só, ato capaz de infirmar a validade formal do processo penal de conhecimento. c) Residindo o réu em comarca diversa daquela em que o juiz processante exerce sua jurisdição, a citação do acusado deve ser realizada por carta precatória. d) A menção do juízo perante o qual o citando deve comparecer, com o respectivo endereço, o dia e a hora marcados para o interrogatório são dados considerados imprescindíveis para a validade da citação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479101 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Assinale a afirmativa correta. Em um processo que tramita corretamente perante o 1º Juizado Especial Criminal da Comarca de Anápolis, Goiás, não sendo o Acusado encontrado para ser citado, o procedimento a ser seguido, segundo a lei específica (no 9.099/95), é: a) O processo é remetido a uma das Varas Criminais da Comarca de Anápolis, Goiás, para que seja, então, o processo regido pelo rito do Código de Processo Penal Brasileiro, quando será o Acusado citado por edital. b) Será o Acusado citado por edital no próprio Juizado Especial Criminal. c) Decreta-se a revelia do Acusado no próprio Juizado Especial Criminal e suspende-se o curso do processo da Ação Penal. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2387091 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2397097 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479101 829) 830) 831) 832) d) O Juiz do Juizado Especial nomeia Defensor para o Acusado, e continua o processo naquele mesmo Juizado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479313 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Em que condições o juiz determina, no processo penal brasileiro, que o acusado seja citado por hora certa? a) Quando o acusado se oculta para não ser citado. b) Não existe citação por hora certa no processo penal brasileiro. c) Quando o acusado reside em lugar de difícil acesso. d) Quando o acusado foi requisitado e não foi apresentado em dia e hora designados. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479334 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Considera-se ficta a citação feita por: a) Carta rogatória; b) Carta precatória; c) Mandado judicial; d) Edital. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479503 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Em que condições o Juiz determina, no processo penal, que o Acusado seja citado por hora certa? a) quando o Acusado se oculta para não ser citado. b) quando o Acusado foi requisitado e não foi apresentado em dia e hora designados. c) quando o Acusado reside em lugar de difícil acesso. d) não existe condição de ocorrer citação por hora certa no processo penal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474310 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Se João, acusado de crime de homicídio qualificado, sendo citado por edital, não comparece,o juiz deve a) suspender o processo e decretar a prisão preventiva para garantir o comparecimento do acusado. b) suspender o processo e decretar, se for o caso, a prisão preventiva. c) prosseguir no processo até a decisão de pronúncia e, após esta, suspender o processo, decretando a prisão preventiva, se for o caso. d) prosseguir no processo até a decisão de pronúncia e, após esta, suspender o processo, decretando a prisão preventiva para garantir a presença do acusado no julgamento em plenário. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474314 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479313 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479334 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479503 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474310 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474314 833) 834) 835) 836) 837) Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Estando o acusado no estrangeiro em lugar sabido, será citado mediante a) carta precatória, suspendendo-se o curso da prescrição, até o seu cumprimento. b) carta rogatória, suspendendo-se o curso da prescrição, até o seu cumprimento. c) carta rogatória, não se suspendendo o curso da prescrição, até o seu cumprimento. d) carta precatória, não se suspendendo o curso da prescrição, até o seu cumprimento. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476525 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Estando o acusado no estrangeiro, será ele citado por a) edital, ainda que esteja em lugar sabido. b) carta rogatória, se estiver em lugar sabido. c) carta de ordem, se estiver em lugar sabido. d) carta precatória, se estiver em lugar sabido. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476986 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Sobre a intimação da sentença, exato é afirmar que a) será feita ao réu pessoalmente, sempre. b) será feita sempre e somente ao defensor. c) será feita mediante edital se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça. d) quando feita por edital, será realizada com prazo de 5 dias. www.tecconcursos.com.br/questoes/2434518 VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Deve ser pessoal a intimação do a) defensor nomeado e do Ministério Público. b) Ministério Público e do defensor constituído. c) advogado do querelante e do defensor nomeado. d) assistente de acusação e do defensor constituído. www.tecconcursos.com.br/questoes/2472402 VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Se em procedimento criminal o acusado for citado por edital, poderá ocorrer a seguinte hipótese: a) este não comparece e constitui advogado. b) este comparece, e não tendo condições de constituir um advogado, o juiz suspenderá o processo e o curso do prazo prescricional. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476525 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476986 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2434518 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472402 838) 839) 840) c) este não comparece e não constitui advogado, ficando suspensos o processo e o curso do prazo decadencial. d) este não comparece e constitui advogado, ficando suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. www.tecconcursos.com.br/questoes/2472407 VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Assinale a altertativa correta, na hipótese de a testemunha morar fora da jurisdição do Magistrado. a) Será inquirida pelo juiz processante, impreterivelmente, em dia e hora designados para esse fim. b) Será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta rogatória. c) A carta precatória expedida para a oitiva de testemunha não suspenderá a instrução criminal. d) A carta precatória expedida para a oitiva de testemunha suspenderá a instrução criminal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474071 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Manoel está preso em presídio do mesmo Estado Federado, mas distante 500 quilômetros da sede do juízo condenatório. Diante disto, pode-se afirmar que: a) a intimação da sentença pode ser feita ao réu, ou ao seu defensor, não havendo necessidade de cumulação de intimações. b) a intimação da sentença deverá ser feita na pessoa do defensor do réu, em razão da distância do presídio onde ele se encontra preso. c) a intimação da sentença deverá ser feita pessoalmente ao réu. d) em razão do princípio da celeridade processual, o réu pode optar por não ser intimado da sentença. Neste caso, apenas seu defensor será dela intimado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2457725 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999 Direito Processual Penal - Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP) Um indivíduo brasileiro, residente no Canadá, com endereço completo constante dos autos, foi denunciado pela prática de "tráfico ilícito de entorpecentes". Citado por edital, com prazo de trinta dias, não atendeu ao chamamento, porém constituiu defensor. Em alegações finais, o Ministério Público pediu a sua condenação e, por força dela, a expedição de mandado de prisão. A defesa, por sua vez, alegou, em preliminar, a nulidade processual a partir da citação, argumentando que esta deveria ter sido feita por carta rogatória. Ao prolatar a sentença, o Magistrado deverá a) rejeitar a preliminar argüida pela defesa, pois o acusado foi citado conforme determina a lei processual. b) rejeitar a preliminar argüida pela defesa, como pretendido pelo Ministério Público. c) acatar a preliminar e anular os autos a partir da citação, pois o acusado deveria ter sido citado mediante carta precatória. d) acatar a preliminar e anular os autos a partir da citação, pois o acusado deveria ter sido citado mediante carta rogatória. www.tecconcursos.com.br/questoes/2727703 FGV - Proc Leg (CM SP)/CM SP/2024 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472407 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474071 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457725 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2727703 841) 842) 843) Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) Tício responde a um processo penal, pela suposta prática do crime de roubo simples. A denúncia narra, em síntese, que o acusado teria subtraído o patrimônio de Mévio, com o emprego de grave ameaça, consubstanciada em palavras de ordem. Nada obstante, no curso da instrução processual, a vítima, ao ser ouvida em juízo, afirma que, na verdade, a grave ameaça decorreu da utilização de uma arma de fogo, que se caracteriza como majorante do delito sob comento. Nesse contexto, ao final da audiência, o membro do Ministério Público requer que o juiz lhe conceda prazo para analisar possível aditamento à denúncia. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a) se o Ministério Público aditar a denúncia, proceder-se-á à oitiva do defensor do acusado no prazo de três dias e, admitido o aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e julgamento. b) não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, poderá o juiz, ao sentenciar o feito, considerar a correta definição jurídica dos fatos, verificada a partir dos elementos que surgiram durante a instrução processual. c) havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até três testemunhas, no prazo de cinco dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. d) o aditamento à denúncia deve ser feito no prazode dez dias, reduzindo-se a termo quando feito, oralmente, na própria audiência. e) se o Ministério Público aditar a denúncia e, em sendo recebido o aditamento, caberá a interposição do recurso em sentido estrito. www.tecconcursos.com.br/questoes/2782502 FGV - JE TJSC/TJ SC/2024 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) O Ministério Público denunciou Fabrício pela prática do crime de furto qualificado pela fraude. Após regular instrução, o juiz, ao prolatar a sentença, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, atribuiu-lhe definição jurídica diversa, entendendo cuidar-se do crime de estelionato, e instou o Ministério Público a manifestar-se sobre o cabimento de suspensão condicional do processo ao acusado. Contudo, o Ministério Público, que não recorreu da sentença, recusou-se a oferecer ao acusado a suspensão condicional do processo, pois insistiu na capitulação originária constante da denúncia. Diante dessa situação, é correto afirmar que o juiz: a) não pode, em razão do princípio acusatório, atribuir ao fato definição jurídica diversa, não podendo instar o Ministério Público a se manifestar sobre a suspensão condicional do processo; b) pode atribuir ao fato definição jurídica diversa e, diante da recusa do Ministério Público em propor a suspensão condicional do processo, deverá remeter os autos ao procurador-geral de Justiça; c) não pode, em razão do princípio acusatório, atribuir ao fato definição jurídica diversa, mas poderá oferecer de ofício ao acusado a suspensão condicional do processo; d) pode atribuir ao fato definição jurídica diversa, e poderá oferecer de ofício ao acusado a suspensão condicional do processo; e) não pode, em razão do princípio acusatório, atribuir ao fato definição jurídica diversa, mas, diante da recusa em propor a suspensão condicional do processo, deverá remeter os autos ao procurador- geral de justiça. www.tecconcursos.com.br/questoes/704242 IAUPE - Of (PM PE)/PM PE/Aspirante/2018 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) Acerca do processo comum previsto no Código de Processo Penal, analise as assertivas a seguir: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2782502 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/704242 844) 845) I. O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo. II. O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. III. O procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. IV. O procedimento será sumaríssimo para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. Estão CORRETAS a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. www.tecconcursos.com.br/questoes/1742047 EJUD PI - Estag (TJ PI)/TJ PI/Direito/2018 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) Em relação ao processo comum, previsto no Código de Processo Penal, todas as assertivas estão corretas, EXCETO: a) O procedimento será comum ou especial. b) O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo. c) Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. d) O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 15 (quinze) dias para proferir a sentença. e) Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. www.tecconcursos.com.br/questoes/778401 Legalle - Estag (MPE GO)/MPE GO/2017 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) Com base no Decreto-Lei nº 3.689, analise as afirmativas relacionadas aos procedimentos comuns inerentes à instrução criminal de processo comum, e assinale V para a(s) verdadeira(s) ou F para a(s) falsa(s). ( ) O procedimento comum será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a oito anos de pena privativa de liberdade. ( ) O procedimento comum será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada inferior a oito anos de pena privativa de liberdade. ( ) O procedimento comum será sumaríssimo para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1742047 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/778401 846) 847) Qual é a sequência correta? a) F; F; F. b) F; F; V. c) F; V; V. d) V; V; F. e) V; V: V. www.tecconcursos.com.br/questoes/622328 NUCEPE UESPI - Del Pol (PC PI)/PC PI/2014 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) Segundo Aury Lopes Junior, “A palavra processo vem do verbo procedere, significando avançar, caminhar em direção a um fim [...]” e POR ISSO envolve a ideia de temporalidade, de um desenvolvimento temporal desde um ponto inicial até alcançar- se o ponto desejado. Analisando a relação proposta entre as duas assertivas acima, assinale a opção CORRETA. a) As duas assertivas são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. b) As duas assertivas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. c) A primeira assertiva é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa. d) A primeira assertiva é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira. e) As duas assertivas são proposições falsas. www.tecconcursos.com.br/questoes/509762 Com. Exam. (MPE SC) - PJ (MPE SC)/MPE SC/2011 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) I - Se o juiz verificar a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de circunstância elementar não contida, explícita ou implicitamente na denúncia ou na queixa, baixará o processo a fim de que a defesa fale e, se quiser, produza prova, não havendo necessidade de aditamento da exordial acusatória, providência imprescindível, porém, quando a nova definição jurídica importar na aplicação de pena mais grave. II - Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. III - O procedimento comum será ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada, seja de reclusão ou detenção, for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/622328 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/509762 848) 849) IV - Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. V - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, devendo o juiz decretar a prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal. a) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. b) Apenas as assertivas IV e V estão corretas. c) Apenas as assertivas I, III e V estão corretas. d) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. e) Todas as assertivas estão corretas. www.tecconcursos.com.br/questoes/1350347 CEBRASPE (CESPE) - AJ 02 (TJ ES)/TJ ES/Apoio Especializado/Comissário da Infância e da Juventude/2011 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário(art. 394 do CPP) Julgue o item seguinte, referente a prisões, liberdade provisória e procedimentos processuais penais. O procedimento comum será ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a quatro anos de pena privativa de liberdade; ou sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/525587 FUNDEP - JE TJMG/TJ MG/2009 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) Em se tratando de procedimento de rito ordinário ou sumário é INCORRETO afirmar: a) A denúncia alternativa oferecida, apresentando duas versões contra o mesmo réu, deixando que uma delas prevaleça ao final, não pode ser considerada inepta para fins de sua rejeição liminar. b) Verificado que o réu se oculta para não ser citado, o Oficial de Justiça certificará a ocorrência e procederá a citação com hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil. c) O Magistrado que presidiu a instrução\audiência, torna-se vinculado ao feito, devendo proferir a sentença, em homenagem ao princípio da identidade física do Juiz. d) Recebida a denúncia e ofertada a resposta aos termos da acusação, sendo o Réu inimputável, o Juiz não poderá absolvê-lo sumariamente, ainda que verificada a existência manifesta de causa excludente de culpabilidade. www.tecconcursos.com.br/questoes/53944 CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/1997 Direito Processual Penal - Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1350347 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/525587 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/53944 850) 851) 852) 853) A respeito da prisão preventiva, julgue o item seguinte. Por estar ausente o fumus boni iuris, inerente a toda prisão cautelar, não pode o juiz manter a prisão preventiva do réu quando prolata sentença absolutória. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2563669 FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Luís foi denunciado pelo Ministério Público em razão da prática do delito de roubo agravado pelo uso de arma. Contudo, a denúncia não expôs a conduta criminosa de Luís com todas as suas circunstâncias, tampouco especificou a arma utilizada para o cometimento do delito. Diante desse cenário, é correto afirmar que a denúncia deve ser: a) recebida pelo juiz, devendo o Ministério Público emendá-la após a instrução; b) rejeitada parcialmente, podendo o juiz emendá-la na decisão de recebimento; c) recebida pelo juiz, devendo o Ministério Público emendá-la logo após a resposta do acusado; d) rejeitada liminarmente pelo juiz, em razão de sua manifesta inépcia; e) rejeitada parcialmente, podendo o juiz emendá-la quando da prolação da sentença. www.tecconcursos.com.br/questoes/2121898 FGV - JE TJSC/TJ SC/2022 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Nos casos submetidos ao procedimento comum ordinário, em relação ao juízo de admissibilidade da imputação, é correto afirmar que: a) em razão da impugnação por resposta à acusação, a fundamentação de recebimento deverá ser exaustiva; b) em razão da impugnação por resposta à acusação, a fundamentação de recebimento deverá ser exauriente; c) no momento do recebimento da denúncia, o standard probatório é menos rigoroso; d) o juízo progressivo de admissibilidade da imputação dispensa fundamentação, ainda que superficial; e) a ratificação do recebimento da denúncia dispensa fundamentação suficiente para rejeitar as teses defensivas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2121901 FGV - JE TJSC/TJ SC/2022 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) De acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes nos Tribunais Superiores, no tocante ao exercício da ação penal, suas condições e o respectivo controle jurisdicional, é correto afirmar que: a) não poderá o Ministério Público desistir da ação penal, mas poderá opinar pela absolvição do acusado, devendo o juiz acatar o pronunciamento ministerial; b) possuem as pessoas jurídicas de direito público legitimidade para exercer a ação penal privada subsidiária da pública, ainda que não se configurem como parte ofendida pelo delito; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2563669 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121898 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121901 854) 855) 856) c) poderá a queixa, na ação de iniciativa privada, ser dada por procurador com poderes especiais, sem a necessidade de menção ao fato criminoso na procuração; d) a participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal acarreta seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia; e) não poderá o juiz, de ofício, fora dos casos de absolvição sumária, rever a decisão que recebeu a denúncia para rejeitá-la. www.tecconcursos.com.br/questoes/2121902 FGV - JE TJSC/TJ SC/2022 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) A justa causa é exigência legal para o recebimento da denúncia, instauração e processamento da ação penal, nos termos do Art. 395, inciso III, do Código de Processo Penal, e consubstancia-se pela somatória dos três seguintes componentes essenciais: a) tipicidade, punibilidade e viabilidade; b) tipicidade, ilicitude e culpabilidade; c) previsibilidade, culpabilidade e viabilidade; d) imputabilidade, punibilidade e proporcionalidade; e) imputabilidade, punibilidade e viabilidade. www.tecconcursos.com.br/questoes/2223083 FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2022 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Sobre a admissibilidade da denúncia, assinale a afirmativa correta. a) A denúncia deve ser rejeitada se não houver elementos de informação conclusivos sobre a autoria do delito. b) A ausência de pressuposto processual resulta no reconhecimento da inépcia da denúncia. c) O ofendido tem legitimidade para exercer o direito de queixa se, tratando-se de delito de ação penal pública, o Ministério Público não oferecer denúncia no prazo legal. d) O juiz deve rejeitar a denúncia se entender que os fatos merecem classificação diversa daquela adotada pelo Ministério Público. e) O STF depende da autorização do Senado para decidir sobre a admissibilidade de denúncia oferecida contra senador. www.tecconcursos.com.br/questoes/1717363 Instituto AOCP - Ag (ITEP RN)/ITEP RN/Técnico Forense/2021 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Conforme o Código de Processo Penal, nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de a) cinco dias. b) oito dias. c) dez dias. d) quinze dias. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121902 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223083 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1717363 857) 858) 859) e) vinte dias. www.tecconcursos.com.br/questoes/1727891 FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Murilo foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal seguida de morte. Após o recebimento da denúncia, o advogado de Murilo foi intimado para apresentar resposta à acusação, oportunidade em que apresentou diversas teses defensivas, dentre as quais: inépcia da denúncia, total inimputabilidade do acusado em razão de doença mental, que o crime estava prescrito, que o réu estava em manifesto estado de necessidade e, por fim, insuficiência probatória. Considerando apenas o exposto, de acordo com o previsto no Código de Processo Penal para o procedimento comum ordinário, assinale a(s) tese(s) defensiva(s) apresentadas pela defesa de Murilo que poderão ensejar sua imediata absolvição sumária. a)Prescrição, apenas. b) Inimputabilidade e prescrição. c) Prescrição e manifesto estado de necessidade. d) Inépcia da denúncia, insuficiência probatória e manifesto estado de necessidade. e) Inépcia da denúncia, manifesto estado de necessidade e prescrição. www.tecconcursos.com.br/questoes/1789574 FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021 Direito Processual Penal - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Procedimento Comum Ordinário ou Sumário No que pertine ao procedimento comum ordinário, fixado no Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) é possível a realização do juízo desclassificatório prévio, quando a classificação jurídica do crime repercute na definição da competência; b) a reação defensiva à imputação, no procedimento comum ordinário, ocorre por meio da apresentação da resposta preliminar; c) no caso de réu detentor de foro por prerrogativa de função, o procedimento comum ordinário será aplicado na competência originária; d) a não localização do réu para citação importa em deslocamento para o juízo criminal comum e aplicação do procedimento próprio; e) agravantes e atenuantes devem ser calculadas no cômputo da pena mínima e da pena máxima, para fins de definição do procedimento a ser aplicado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1122430 CEBRASPE (CESPE) - AuxJ (TJ PA)/TJ PA/"Sem Área"/2020 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) A respeito de acusado e defensor, assinale a opção correta. I O juiz deverá nomear defensor ao réu quando, citado, não apresentar resposta à acusação ou não constituir defensor. II O defensor poderá ser dispensado, desde que haja manifestação expressa do acusado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1727891 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1789574 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1122430 860) 861) 862) III O defensor dativo não será remunerado, salvo quando o juízo observar que o réu não for pobre, ao qual serão arbitrados os honorários. Assinale a opção correta. a) Apenas o item I está certo. b) Apenas o item II está certo. c) Apenas os itens I e III estão certos. d) Apenas os itens II e III estão certos. e) Todos os itens estão certos. www.tecconcursos.com.br/questoes/766813 Com. Exam. (MPE PR) - PJ (MPE PR)/MPE PR/2019 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Sobre absolvição sumária no procedimento comum, segundo o Código de Processo Penal, esta é possível: a) Se a denúncia for inepta ou houver existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. b) Se o fato narrado evidentemente não constitui crime ou estiver extinta a punibilidade do agente. c) Se existir manifesta causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade penal decorrente de ser o agente menor de dezoito anos, quando deverá o feito ser remetido ao juizado competente. d) Se faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal. e) Se existir dúvida sobre a materialidade do fato ou autoria do réu (“ in dubio pro reo”). www.tecconcursos.com.br/questoes/667381 FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) No procedimento comum ordinário, após o recebimento da denúncia e oferecimento de resposta à acusação pela defesa, admite-se que o juiz absolva sumariamente o denunciado. De acordo com o Código de Processo Penal, são causas de absolvição sumária: a) dúvida sobre a autoria delitiva; b) manifesta e evidente semi-imputabilidade do agente; c) manifesta e evidente inimputabilidade mental do agente; d) dúvida sobre existência do fato; e) manifesta e evidente legítima defesa. www.tecconcursos.com.br/questoes/505558 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) No dia 31 de dezembro de 2015, Leandro encontra, em uma boate, Luciana, com quem mantivera uma relação íntima de afeto, na companhia de duas amigas, Carla e Regina. Já alterado em razão da ingestão de bebida alcoólica, Leandro, com ciúmes de Luciana, inicia com esta https://www.tecconcursos.com.br/questoes/766813 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/667381 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/505558 863) 864) uma discussão e desfere socos em sua face. Carla e Regina vêm em defesa da amiga, mas, descontrolado, Leandro também agride as amigas, causando lesões corporais leves nas três. Diante da confusão, Leandro e Luciana são encaminhados a uma delegacia, enquanto as demais vítimas decidem ir para suas casas. Após exame de corpo de delito confirmando as lesões leves, Luciana é ouvida e afirma expressamente que não tem interesse em ver Leandro responsabilizado criminalmente. Em relação às demais lesadas, não tiveram interesse em ser ouvidas em momento algum das investigações, mas as testemunhas confirmaram as agressões. Diante disso, o Ministério Público, em 05 de julho de 2016, oferece denúncia em face de Leandro, imputando-lhe a prática de três crimes de lesão corporal leve. Considerando apenas as informações narradas, o(a) advogado(a) de Leandro a) não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação a nenhum dos três crimes. b) poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas não quanto aos delitos praticados contra Carla e Regina. c) poderá buscar a rejeição da denúncia em relação aos três crimes. d) não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas poderá pleitear a imediata rejeição quanto aos delitos praticados contra Carla e Regina. www.tecconcursos.com.br/questoes/383464 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal seguida de morte. Após o recebimento da denúncia, Guilherme é devidamente citado. Em conversa com sua defesa técnica, Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em estado de necessidade. Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à acusação, deverá requerer a a) rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material. b) absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material. c) absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material. d) impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material. www.tecconcursos.com.br/questoes/239828 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) O juiz não pode absolver sumariamente o réu, quando entender demonstrada de forma manifesta a) a existência de causa excludente de ilicitude. b) a ocorrência de causa extintiva de punibilidade. c) a inimputabilidade do acusado. d) a atipicidade da conduta atribuída. www.tecconcursos.com.br/questoes/120110 CEBRASPE (CESPE) - JF TRF2/TRF 2/2011 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/383464 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239828 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/120110 865) 866) 867) No que se refere aos ritos e a outros elementos pertinentes ao direito processual penal, assinale a opção correta. a) Caso ocorra a citação por hora certa, cujo objetivo fundamental é evitar a ocultação do acusado, serão adotados os procedimentos previstos no Código de Processo Civil para o ato citatório e, caso não haja comparecimento do réu em juízo nem constituição de advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva; há divergência nos tribunais superiores acerca do prazo de suspensão do processo. b) No procedimento em que se admite a defesa preliminar ou resposta à acusação, o conteúdo da argumentação pode ser amplo ou reservar-se às preliminares, com apresentação de documentos e justificações, especificação de provas, indicação de testemunhas e todas as exceções na peça processual.Caso não seja apresentada defesa preliminar de réu citado, deve o juiz nomear advogado dativo ou encaminhar os autos à defensoria pública para resposta, sob pena de nulidade do processo, por ofensa ao devido processo legal. c) A apresentação da defesa preliminar ou resposta à acusação, no procedimento comum ordinário, acompanhada de documentos, objetos e alegações que possam ensejar a absolvição sumária, impõe a intimação do órgão de acusação, de modo a atender ao princípio do contraditório e não obstar, de forma prematura, o prosseguimento da ação penal com sentença de mérito, ação cujo dominus litis é o MP. d) No procedimento comum ordinário e sumário, considera-se a pena máxima cominada ao crime para a definição do rito e, após o recebimento da denúncia e citação do réu, abre-se a indispensável oportunidade para defesa preliminar ou resposta à acusação, na forma escrita. Caso o réu seja citado por edital, o prazo para resposta terá início com a apresentação pessoal em juízo ou com o comparecimento do defensor constituído. e) Recentes alterações legislativas permitiram o julgamento antecipado do processo criminal e facultaram ao juiz absolver sumariamente o réu, caso presentes, de forma manifesta, os elementos excludentes da ilicitude do fato, da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade, se o fato narrado evidentemente não constituir crime, ou, ainda, quando esteja extinta a punibilidade do agente, como, por exemplo, pela perspectiva de prescrição. www.tecconcursos.com.br/questoes/74540 CEBRASPE (CESPE) - Ana MPU/MPU/Processual/2010 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Julgue o item, referente a direito processual penal. Na atual sistemática processual penal, a absolvição sumária e a rejeição da denúncia têm como finalidade a extinção, de forma antecipada, do processo: no primeiro caso, ocorre o exame do mérito da questão, obstando-se a propositura de nova ação penal acerca dos mesmos fatos; no segundo, enseja-se a declaração de desconformidade com os aspectos formais indispensáveis à propositura da ação penal e, supridas as exigências legais, poderá a ação ser intentada novamente. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2478881 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Considerando a redação atual do CPP, assinale a opção correta no que diz respeito ao processo ordinário. a) O acusado será citado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. b) O acusado será citado para apresentar defesa prévia, no prazo de 3 dias. c) O acusado será citado para comparecer a audiência de introdução, debates e julgamento. d) O acusado será citado para comparecer a audiência de interrogatório. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/74540 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478881 868) 869) 870) 871) www.tecconcursos.com.br/questoes/408532 UEG - Esc Pol (PC GO)/PC GO/2008 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Sobre o procedimento comum ordinário, é CORRETO afirmar: a) oferecida a denúncia, o juiz, em caso de sua não rejeição liminar, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para interrogatório. b) o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar a existência manifesta de causa excludente de culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. c) ao final da audiência de instrução e julgamento, produzidas as provas, poderão ser requeridas diligências pelo Ministério Público e pelo acusado, mas o magistrado não poderá determiná-las de ofício. d) após o interrogatório, o acusado será intimado para apresentar resposta à acusação, em que poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas e arrolar testemunhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/396433 FCC - AJ TRE SE/TRE SE/Judiciária/2007 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Sobre o juízo de prelibação, é correto dizer que ele ocorre no despacho de a) reforma da decisão recorrida no recurso em sentido estrito. b) vista ao Ministério Público. c) recebimento da denúncia. d) revogação da medida de segurança. e) inclusão ou exclusão de jurado da lista geral. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474202 FCC - Sec OAB SP/OAB/2005 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) Em relação ao procedimento ordinário dos crimes punidos com reclusão é INCORRETO afirmar que, após a) as alegações finais, que devem ser escritas, os autos vão ao juiz para proferir sentença. b) o juiz receber a denúncia ou queixa, o acusado deve ser citado e intimado para o interrogatório. c) a inquirição das testemunhas, as partes terão oportunidade de requererem diligências. d) a defesa prévia, são ouvidas, em um mesmo ato, as testemunhas de acusação e de defesa. www.tecconcursos.com.br/questoes/2457722 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999 Direito Processual Penal - Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP) João José foi pronunciado como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, inciso I do Código Penal, por ter matado Osnei Alves, por motivo torpe. A decisão passou em julgado e o representante do Ministério Público ofereceu o libelo acusatório. O Magistrado, rejeitando o libelo por falta de requisitos legais, deverá https://www.tecconcursos.com.br/questoes/408532 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/396433 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474202 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457722 872) 873) a) devolvê-lo ao órgão do Ministério Público para oferecimento de outro libelo, no prazo de 24 horas. b) impronunciar o réu. c) absolver sumariamente o réu. d) devolvê-lo ao órgão do Ministério Público para apresentação de outro libelo, no prazo de 48 horas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2771286 FGV - Psico Pol (PC SC)/PC SC/2024 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Tício, ao argumento de que este, no dia 11 de novembro de 2023, praticou o crime de tráfico de drogas. Ao tomar ciência dos fatos, o denunciado contratou Matheus, advogado, para patrocinar os seus interesses no âmbito da persecução penal. Por ocasião da audiência de instrução e julgamento, Tício foi interrogado. Na sequência, foram ouvidos os policiais militares, testemunhas de acusação, que o capturaram em flagrante. Por fim, procedeu-se à oitiva de testemunhas de defesa. Nesse cenário, considerando o entendimento doutrinário e jurisprudencial dominantes, é correto afirmar que o juiz agiu a) corretamente, porquanto a instrução processual é ato processual presidido pelo Magistrado, cabendo ao último definir a ordem de inquirição das testemunhas e do acusado, de forma a prestigiar os princípios constitucionais da razoável duração do processo e da eficiência. b) incorretamente, porquanto a instrução processual deve ser iniciada com a oitiva das testemunhas de defesa e da acusação, respectivamente, passando-se, na sequência, ao interrogatório do acusado. c) incorretamente, porquanto a instrução processual deve ser iniciada com a oitiva das testemunhas de acusação e da defesa, respectivamente, passando-se, na sequência, ao interrogatório do acusado. d) corretamente, porquanto a instrução processual deve ser iniciada com o interrogatório do acusado, passando-se, na sequência, à oitiva das testemunhas da acusação e da defesa, respectivamente. e) incorretamente, porquanto a instrução processual deve ser iniciada com o interrogatório do acusado, passando-se, na sequência, à oitiva das testemunhas da defesa e da acusação, respectivamente. www.tecconcursos.com.br/questoes/2469901 FGV - TJ RN/TJ RN/Judiciária/2023 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Na data designada para a audiência de instrução e julgamento, em processo penal em que se imputa ao acusado a suposta prática do crime de furto qualificado, compareceram duas vítimas, duas testemunhas de acusação,uma testemunha de defesa e o réu. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, a prova oral colhida em audiência seguirá a seguinte ordem: a) interrogatório; vítimas; testemunhas de acusação; e testemunha de defesa; b) interrogatório; testemunhas de acusação; testemunha de defesa; e vítimas; c) vítimas; testemunhas de acusação; testemunha de defesa; e interrogatório; d) testemunhas de acusação; testemunha de defesa; vítimas; e interrogatório; e) testemunha de defesa; testemunhas de acusação; vítimas; e interrogatório. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2771286 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2469901 874) 875) 876) www.tecconcursos.com.br/questoes/2519212 FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de João, pela suposta prática do crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo, observando-se o procedimento comum ordinário. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) o Ministério Público e a defesa técnica, em alegações finais orais, terão o prazo de quinze minutos, prorrogáveis por mais dez minutos; b) o juiz, finda a instrução processual, proferirá sentença oral, não podendo se estender por mais de trinta minutos; c) o juiz iniciará a inquirição das testemunhas, passando a palavra, em seguida, à parte que as arrolou; d) o juiz poderá indeferir as provas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias; e) o Ministério Público e a defesa técnica poderão arrolar, cada qual, cinco testemunhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/1928346 FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Três policiais militares efetuaram a prisão em flagrante de Tadeu em razão da prática do crime de extorsão, previsto no Art. 158 do Código Penal. Concluído o inquérito policial, Tadeu foi acusado pelo Ministério Público e a denúncia recebida, observando-se o rito comum ordinário, aplicável no caso. Após a apresentação de resposta pelo acusado, não houve absolvição sumária e o juiz designou audiência de instrução e julgamento. Os policiais militares que efetuaram a prisão foram arrolados como testemunhas de acusação pelo Ministério Público. No dia da audiência, estavam presentes a vítima, os policiais, as testemunhas de defesa e o acusado. A partir dos dados apresentados, é correto dizer, de acordo com o Código de Processo Penal, que a) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento de modo separado, após o interrogatório do acusado. b) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento de modo separado, após as testemunhas de defesa. c) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento de modo separado, após a tomada das declarações do ofendido e antes de serem colhidos os depoimentos das testemunhas de defesa. d) os policiais militares que efetuaram a prisão são proibidos de depor, por expressa previsão do Código de Processo Penal. e) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento juntos e ao mesmo tempo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2014154 FGV - Ana MP (MPE GO)/MPE GO/Analista Jurídico/2022 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Tarcísio foi denunciado pela prática do crime de falsificação de documento público, crime punido com pena privativa de liberdade máxima de seis anos de reclusão. A denúncia foi recebida, o acusado https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519212 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1928346 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2014154 877) citado e oferecida resposta à acusação. Ambas as partes arrolaram testemunhas e houve requerimento de oitiva dos peritos. Não ocorrendo a absolvição sumária, o juiz competente designou audiência de instrução e julgamento. De acordo com os dados apresentados, aponte a alternativa correta acerca do procedimento em questão. a) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas, nesta ordem, as testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, observando-se o sistema de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o acusado interrogado. b) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas, nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, sendo as perguntas requeridas pelas partes ao juiz, que as formula diretamente. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o acusado interrogado. c) Aplicável, na hipótese, o rito especial dos crimes contra a fé pública. Por esse procedimento, as provas devem ser produzidas em uma só audiência, sendo o acusado interrogado para depois serem tomados os depoimentos das testemunhas de acusação e de defesa, nesta ordem e, por fim, ouvidos os peritos. d) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas, nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o acusado interrogado. e) Aplicável, na hipótese, o rito comum sumário. Por esse procedimento, as provas devem ser produzidas em uma só audiência a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas, nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o acusado interrogado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1804801 FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) O Ministério Público do Estado do Ceará ofereceu denúncia em face de Douglas, imputando-lhe a prática do crime de receptação, infração prevista no Art. 180 do Código Penal e punida com pena de reclusão de um a quatro anos e multa. À época da prática delitiva, Douglas possuía condenação anterior, transitada em julgado, pela prática do crime de extorsão. Por esse motivo, não foram feitas propostas de acordo de não persecução ou de suspensão condicional do processo. Ao receber a denúncia, o juiz determinou a citação de Douglas. De acordo com os dados apresentados no enunciado, é correto dizer que, ao oferecer resposta à acusação, a) o denunciado poderá arrolar até 5 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum sumário. b) o denunciado poderá arrolar até 8 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum sumário. c) o denunciado poderá arrolar até 5 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum ordinário. d) o denunciado poderá arrolar até 8 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum ordinário. e) o denunciado poderá arrolar até 6 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum ordinário. www.tecconcursos.com.br/questoes/1851359 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1804801 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1851359 878) 879) 880) CEBRASPE (CESPE) - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/"Sem Especialidade"/2021 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Na audiência do processo comum ordinário, o último ato da instrução criminal é a) a acareação. b) a inquirição das testemunhas da acusação. c) a inquirição das testemunhas da defesa. d) a tomada de declarações do ofendido. e) o interrogatório do réu. www.tecconcursos.com.br/questoes/1037281 FCC - JE TJAL/TJ AL/2019 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) No procedimento comum, a) o Juiz, se não rejeitar liminarmentea denúncia ou a queixa, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de dez dias, se ordinário, ou de cinco, se sumário. b) produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução e, realizada a diligência determinada, as partes apresentarão, no prazo sucessivo de cinco dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de dez dias, o Juiz proferirá a sentença. c) apresentada ou não a resposta no prazo legal, o Juiz, de imediato, ratificando o recebimento da denúncia ou da queixa, designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. d) a audiência de instrução e julgamento deve ser realizada no prazo máximo de noventa dias, se ordinário, ou sessenta dias, se sumário, procedendo-se à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado as ouvidas por carta precatória, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. e) a acusação e a defesa poderão arrolar até oito testemunhas, se ordinário o procedimento, não se compreendendo nesse número as que não prestem compromisso e as referidas, defeso ao Juiz, por expressa previsão legal, ouvir aquela que a parte houver manifestado desistência de inquirição. www.tecconcursos.com.br/questoes/616842 FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Perante a 1ª Vara Criminal de determinada comarca de Tribunal de Justiça, corre processo em que se investiga a prática de crimes gravíssimos de organização criminosa e tráfico de drogas, sendo, inclusive, investigados grandes empresários do Estado. Considerando o fato de que o juiz titular do órgão estaria afastado de licença médica há muitos anos, diversos juízes participaram do feito: João proferiu decisões autorizando medidas cautelares antes mesmo da denúncia; Jorge foi o responsável pelo recebimento da denúncia e por analisar o teor das respostas à acusação apresentadas pela defesa; José participou da audiência de instrução e interrogatório dos réus. Após apresentação das alegações finais, diante da complexidade do processo e dos inúmeros volumes, o Tribunal de Justiça decidiu criar uma 5ª Vara Criminal especificamente para julgamento desse processo, impedindo que a 1ª Vara Criminal tivesse https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1037281 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616842 881) 882) seu processamento dificultado pela dedicação do magistrado que lá atuava à sentença que deveria ser produzida. Com a sentença publicada, a 5ª Vara Criminal seria extinta. Com base na situação exposta, a criação da 5ª Vara Criminal com o objetivo de proferir sentença no processo complexo: a) é válida, mas não poderá ela ser extinta logo após a sentença ser publicada em razão da possibilidade de recursos; b) não é válida, cabendo a João proferir a sentença em razão do princípio da identidade física do juiz; c) é válida, podendo ela ser extinta logo após a publicação da sentença, nos termos previstos no ato do Tribunal de Justiça; d) não é válida, cabendo a Jorge proferir a sentença em razão do princípio da identidade física do juiz; e) não é válida, cabendo a José proferir a sentença em razão do princípio da identidade física do juiz. www.tecconcursos.com.br/questoes/667380 FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Lucas foi denunciado pela prática de crime de furto qualificado. Durante o procedimento comum ordinário, arrolou, em resposta à acusação, sua esposa para ser ouvida em audiência de instrução e julgamento, apesar de várias pessoas terem conhecimento sobre os fatos. Considerando as informações narradas, sobre o tema Prova, é correto afirmar que a esposa de Lucas: a) é proibida de depor em razão da função, ministério, ofício ou profissão, somente sendo autorizada sua oitiva se assim quiser e houver autorização do denunciado; b) deverá ser ouvida na condição de informante, prestando compromisso legal de dizer a verdade; c) responderá às perguntas formuladas direta e inicialmente pelo juiz, podendo as partes complementá-las; d) será ouvida, em audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do réu e oitiva das testemunhas de acusação; e) não será computada para fins do limite de 08 testemunhas do procedimento comum ordinário. www.tecconcursos.com.br/questoes/560860 FUNDEP - PJ (MPE MG)/MPE MG/2017 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Considerando que no plenário do Tribunal do Júri o Ministério Público desistiu de ouvir testemunha gravada com a cláusula da imprescindibilidade e arrolada exclusivamente por ele, sendo a dispensa homologada pelo Juízo, assinale a alternativa CORRETA: a) A discordância da defesa registrada em ata faz incidir nulidade absoluta em virtude do interesse público e do princípio da comunhão na produção da prova. b) O silêncio imediato e a insurgência da defesa somente em sede de recurso desafia o princípio do duty to mitigate the loss. c) A produção probatória se destina à reconstituição de um fato pretérito e a dispensa de testemunha compromete a paridade de armas. d) A possibilidade de dispensa unilateral da testemunha é corolário do sistema acusatório, ressalvado o interesse do Juízo na oitiva. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/667380 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/560860 883) 884) www.tecconcursos.com.br/questoes/383545 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Hugo foi denunciado pela prática de um crime de furto qualificado praticado contra Rosa. Na audiência de instrução e julgamento, Rosa confirmou a autoria delitiva, mas apresentou versão repleta de contradições, inovando ao afirmar que estava junto com Lúcia quando foi vítima do crime. O Ministério Público ouve os policiais que participaram apenas, posteriormente, da prisão de Hugo e não deseja ouvir novas testemunhas. A defesa requer a oitiva de Lúcia, mencionada por Rosa em seu testemunho, já que antes não tinha conhecimento sobre a mesma, mas o juiz indefere afirmando que o advogado já havia arrolado o número máximo de testemunhas em sua resposta à acusação. Diante dessa situação, o advogado de Hugo deve alegar que a) as testemunhas referidas não devem ser computadas para fins do número máximo de testemunhas a serem ouvidas. b) o Código de Processo Penal não traz número máximo de testemunhas de defesa, pois previsão em contrário violaria o princípio da ampla defesa. c) as testemunhas referidas não podem prestar compromisso de dizer a verdade. d) o testemunho de Rosa, ao inovar os fatos, deve ser considerado prova ilícita, de modo a ser desentranhado dos autos. www.tecconcursos.com.br/questoes/300298 FCC - JE TJAL/TJ AL/2015 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Considere as seguintes assertivas: I. Umas das diferenças previstas no Código de Processo Penal entre o rito ordinário e o sumário é a previsão do prazo para a realização da audiência de instrução e julgamento. II. O Ministério Público, o querelante, o assistente e o acusado poderão requerer diligências, desde que tal necessidade decorra de circunstâncias e fatos apurados na instrução. III. O prazo para alegações finais após o deferimento de diligências será de 3 dias. IV. Adotando o procedimento do júri o método de inquirição direta, acusação e defesa, mas não os jurados, poderão perguntar diretamente às testemunhas. V. Conforme o STJ, a resposta preliminar prevista no artigo 514 do Código de Processo Penal para o julgamento de crimes praticados por funcionáriospúblicos é corolário da ampla defesa e não pode ser afastada. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e V. b) I, III e V. c) III e IV. d) I, II, IV. e) II, IV e V. www.tecconcursos.com.br/questoes/403463 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/383545 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/300298 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/403463 885) 886) 887) 888) VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2014 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Em processo que tramita pelo rito comum ordinário, que conta com 3 (três) acusados e um assistente do Ministé-rio Público que faz uso da palavra, o tempo reservado ao defensor de cada acusado nos debates orais, como regra, em minutos, é de a) 30 (trinta). b) 10 (dez). c) 15 (quinze). d) 20 (vinte). www.tecconcursos.com.br/questoes/530184 CEBRASPE (CESPE) - JE TJAC/TJ AC/2012 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Com base no que dispõe o CPP sobre procedimentos criminais, assinale a opção correta. a) No processo comum, o acusado pode ser absolvido sumariamente caso haja manifesta causa excludente da culpabilidade, como, por exemplo, a inimputabilidade. b) A denúncia deve ser rejeitada em caso de manifesta causa excludente da ilicitude do fato, como, por exemplo, legítima defesa própria. c) O procedimento de instrução preliminar ou de formação de culpa do tribunal do júri deve, estando o réu preso, ser concluído em até cento e vinte dias. d) Durante os debates, no procedimento do tribunal do júri, as partes podem fazer referência aos fundamentos da decisão de pronúncia, cabendo ao juiz presidente esclarecer aos jurados que eles não estão a ela vinculados. e) É permitido ao MP, ao assistente, ao querelante e ao defensor, nessa ordem, formular perguntas diretamente ao acusado; os jurados, por sua vez, devem formular perguntas por intermédio do juiz. www.tecconcursos.com.br/questoes/541214 FCC - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/"Sem Especialidade"/2012 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) No procedimento comum ordinário, a acusação e a defesa poderão arrolar cada qual até a) dez testemunhas. b) três testemunhas. c) oito testemunhas. d) cinco testemunhas. e) seis testemunhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/243546 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/530184 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/541214 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243546 889) 890) 891) a) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova de acusação. b) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta. c) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. d) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa. www.tecconcursos.com.br/questoes/1644328 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Assinale a opção correta quanto ao procedimento comum previsto no CPP. a) Conforme a complexidade do caso, após a audiência de instrução e julgamento, poderá o juiz conceder às partes prazo de cinco dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. b) Caso a denúncia ou a queixa sejam manifestamente ineptas ou falte justa causa para a ação penal, deverá o réu ser absolvido sumariamente. c) O juiz decidirá se realiza o interrogatório por videoconferência em razão de pedido do MP, não precisando fundamentar sua decisão. d) Na audiência de instrução e julgamento, deverá proceder-se à tomada das declarações do ofendido e do réu, designando-se nova data para a inquirição das testemunhas e dos peritos. www.tecconcursos.com.br/questoes/1371016 CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM CE)/PM CE/2008 Direito Processual Penal - Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP) Acerca de direito processual penal, julgue o item seguinte. No interrogatório, que só pode ser feito no início do processo, o acusado tem o direito de permanecer calado, e o seu silêncio não pode ser interpretado contra sua defesa. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2853498 FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área XXII/2024 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) No que diz respeito à sentença no processo penal, assinale a afirmativa correta. a) A sentença deverá conter apenas os motivos de fato e de direito que fundamentam a decisão, dispensando-se a identificação das partes, a exposição dos argumentos suscitados e dos artigos de lei aplicáveis. b) Sob pena de nulidade por violação ao dever de imparcialidade, é vedado ao juiz atribuir definição jurídica diversa ao fato descrito na denúncia ou queixa. c) É legalmente cabível o pedido para que o juiz declare a sentença com o objetivo de sanar eventual obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. d) Uma vez encerrada a instrução probatória, o Ministério Público não poderá aditar a denúncia ou queixa, ainda que entenda cabível nova definição jurídica do fato descrito na denúncia. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644328 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1371016 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2853498 892) 893) e) Nos crimes de ação pública, o juiz não poderá proferir sentença condenatória se o Ministério Público opinou pela absolvição, podendo, no entanto, aplicar medida de segurança. www.tecconcursos.com.br/questoes/2469903 FGV - TJ RN/TJ RN/Judiciária/2023 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de João, pela suposta prática do crime de estupro. Finda a instrução processual, os autos vão conclusos para a sentença, ocasião em que o juiz entende, com base nos fatos descritos na denúncia, que não houve o crime de estupro, mas sim o delito de estupro de vulnerável, de natureza mais gravosa. Nesse cenário, à luz das disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz: a) deverá instar o Ministério Público a aditar a denúncia, considerando que o último é o titular privativo da ação penal pública. Em caso de inércia do Ministério Público, o juiz poderá proferir sentença com base na definição jurídica que entende adequada; b) deverá instar o Ministério Público a aditar a denúncia, considerando que o último é o titular privativo da ação penal pública. Em caso de inércia do Ministério Público, o juiz poderá remeter os autos ao procurador-geral de Justiça; c) poderá atribuir aos fatos definição jurídica diversa, mesmo que tenha de aplicar pena mais grave, desde que reabra a instrução criminal e permita que as partes exerçam o contraditório e a ampla defesa sobre a nova tipificação; d) poderá atribuir aos fatos definição jurídica diversa, mesmo que tenha de aplicar pena mais grave e independentemente da reabertura da instrução criminal, desde que haja concordância expressa da acusação e da defesa; e) poderá atribuir aos fatos definição jurídica diversa, mesmo que tenha de aplicar penamais grave e independentemente da reabertura da instrução criminal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519215 FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) O Ministério Público moveu ação penal em face de Tício, pela suposta prática do crime de estelionato. Com a vinda dos autos para a prolação da sentença, o juiz verifica, à luz dos fatos descritos na denúncia, que, na verdade, restou caracterizado o delito de furto qualificado pela fraude. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz: a) deverá realizar nova instrução processual, informando as partes sobre a capitulação jurídica adequada, para que haja o exercício do contraditório e da ampla defesa; b) poderá condenar Tício pelo crime de furto qualificado pela fraude, discordando da capitulação jurídica atribuída aos fatos pelo Ministério Público; c) poderá instar o Ministério Público a aditar a denúncia, no prazo de cinco dias, para corrigir a capitulação jurídica atribuída aos fatos; d) deverá proferir sentença e absolver o acusado, considerando o erro de capitulação jurídica por parte do Ministério Público; e) não poderá condenar Tício pelo crime de furto qualificado pela fraude, sob pena de ofensa ao princípio acusatório. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2469903 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519215 894) 895) www.tecconcursos.com.br/questoes/2597912 FGV - DP RJ/DPE RJ/2023 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Gustavo e Juliana, cidadãos em situação de rua, dormindo todas as noites nas calçadas e debaixo de marquises, em determinada data, acabam mantendo relações sexuais no período noturno, mesmo cientes do risco de serem flagrados por algum transeunte. O ato sexual acaba sendo percebido por Flávia, que passava pelo local e que, imediatamente, aciona a guarda municipal. Gustavo e Juliana então são conduzidos para a Delegacia de Polícia onde é lavrado o termo circunstanciado classificando o fato no Art. 233 do Código Penal (“Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa”). Gustavo e Juliana acabam sendo liberados pela autoridade policial, após firmarem compromisso de comparecer ao juízo, nos moldes do Art. 69, parágrafo único, da Lei nº 9.099/1995. Designada audiência preliminar, não foi possível a proposta de transação penal, posto que Gustavo e Juliana já tinham aceitado, há menos de três anos, o mesmo direito (Art. 72 e 76, §2º, inciso II, da Lei nº 9.099/1995). Em data subsequente foi realizada audiência de instrução e julgamento (Art. 79 da Lei nº 9.099/1995), quando, após apresentação de defesa preliminar pelo defensor público, houve a oitiva das testemunhas de acusação e posterior interrogatório de Gustavo e Juliana. Em ato contínuo, o Ministério Público, em sua derradeira fala, pede a condenação de ambos. Aberta oportunidade de manifestação para a defesa técnica, diante de uma visão garantista do direito penal, deverá o defensor público, como tese principal, sustentar: a) erro de proibição indireto inescusável como causa excludente da culpabilidade e, portanto, Gustavo e Juliana deverão ser absolvidos nos moldes do Art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal; b) delito putativo por erro de proibição que afasta a tipicidade e, portanto, Gustavo e Juliana deverão ser absolvidos nos moldes do Art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal; c) a corresponsabilidade do Estado como causa supralegal excludente da culpabilidade e, portanto, Gustavo e Juliana deverão ser absolvidos nos moldes do Art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal; d) o erro de tipo essencial invencível (Art. 20, caput, do Código Penal) como causa excludente da tipicidade e, portanto, Gustavo e Juliana deverão ser absolvidos nos moldes do Art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal; e) o erro de proibição direto invencível como causa excludente da culpabilidade e, portanto, Gustavo e Juliana deverão ser absolvidos nos moldes do Art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2727309 FGV - TJ (TJ SE)/TJ SE/Administrativa/Judiciária/2023 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) João, preso preventivamente, responde, em juízo, pela suposta prática dos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, em concurso material. Finda a instrução processual e após a apresentação de alegações finais pelo Ministério Público e pela defesa técnica, o juiz prolata sentença condenatória, nos exatos termos da denúncia. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, a intimação da sentença será feita: a) ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído; b) ao defensor constituído pelo réu; c) ao réu, pessoalmente; d) ao réu, por hora certa; e) mediante edital. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2597912 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2727309 896) 897) www.tecconcursos.com.br/questoes/1924997 FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Em momento anterior à publicação da Lei nº 14.133/2021, determinado agente foi denunciado pela modificação de ato convocatório de licitação, o que possibilitou a concessão de vantagens financeiras indevidas à construtora específica. O Ministério Público capitulou no Art. 90 da Lei nº 8.666/1993 (“Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação”). Ao longo da instrução, a conduta imputada foi devidamente comprovada como narrada, sendo certo que, em determinado momento antes do seu encerramento, entrou em vigor a Lei nº 14.133/2021. Procedendo à comparação, quando da prolação da sentença, o juiz identificou que a capitulação do Parquet deveria ser atualizada para o Art. 337-F do Código Penal (“Frustrar ou fraudar, com o intuito de obter para si ou para outrem vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação, o caráter competitivo do processo licitatório”). No entanto, se convenceu de que a conduta narrada deveria ter nova capitulação, consistente no delito do Art. 337-H (“Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do contratado, durante a execução dos contratos celebrados com a Administração Pública, sem autorização em lei, no edital da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade”), conduta que já tinha previsão no revogado Art. 92 da Lei nº 8.666/1993. Diante de tal cenário e adotando-se a premissa de que o Ministério Público cumpriu seu ônus probatório, o juiz deverá proceder à: a) absolvição, diante da impossibilidade de atuação do juiz sem aditamento espontâneo pelo Ministério Público; b) condenação, corrigindo a capitulação com o Art. 383 do Código de Processo Penal, diante da continuidade típico-normativa; c) absolvição, diante da expressa revogação da norma incriminadora pela Lei nº 14.133/2021; d) condenação, corrigindo a capitulação com o Art. 384 do Código de Processo Penal, diante da continuidade típico-normativa; e) absolvição, diante do erro na imputação original e a impossibilidade de o juiz julgar ultra petita. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925530 FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Alfredo, importante empresário do ramo de fabricação de joias e exportação de pedras preciosas, de forma reiterada, livre e consciente, realizou operações comerciais sem o recolhimento dos tributos pertinentes, sob orientação de seu contador, Pedro.Com o avanço das investigações contra seu império e tomando conhecimento de que seria expedido um mandado de prisão preventiva em seu desfavor, Alfredo ingere chá de uma substância desconhecida, encenando a própria morte, a fim de livrar-se das acusações. Sob sua orientação também é forjado atestado de óbito, que é juntado aos autos do inquérito policial. Alfredo se utiliza do mesmo falsificador para obter nova cédula de identidade, rumando para cidade do interior. Localizado pela polícia enquanto tomava café em uma padaria, é conduzido à presença da autoridade policial, apresentando o documento de identificação com nome falso. Com base no exposto, é correto afirmar que: a) o reconhecimento da extinção da punibilidade pela morte do agente no curso do processo desafia, em qualquer hipótese, recurso de apelação; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1924997 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925530 898) 899) b) por força do princípio do nemo tenetur se detegere, a apresentação de dados inverídicos à autoridade policial é equiparada ao exercício do direito de defesa, não sendo obrigado o investigado a produzir elementos contra si, inclusive quanto aos seus dados de qualificação; c) o arquivamento fundado na extinção de punibilidade do investigado não pode ser revisto em razão de prova nova, produzindo coisa julgada material, ainda que baseado em certidão de óbito falsificada; d) a descoberta da falsidade da certidão de óbito gera a retomada do processo na fase em que estiver, não gerando coisa julgada em sentido estrito a decisão que reconhece a extinção da punibilidade nessa hipótese; e) o oferecimento de denúncia contra Alfredo e Pedro pela fabricação de documentos obriga o órgão ministerial ao ajuizamento de ação penal também contra o responsável pela execução da fraude, em razão do princípio da indivisibilidade da ação penal pública, que importa em litisconsórcio passivo necessário de todos os autores e partícipes da infração penal, sob pena de rejeição da peça acusatória. www.tecconcursos.com.br/questoes/1940528 FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Em relação ao juízo de admissibilidade da imputação, é correto afirmar que o magistrado a) pode determinar a emenda da inicial, fixando prazo, sob pena de rejeição. b) pode decotar as causas de aumento de penal manifestamente improcedentes. c) deve rejeitar a inicial de forma integral, caso verifique qualquer incongruência. d) deve deixar de receber a inicial de forma integral, caso verifique qualquer incongruência. e) deve receber a denúncia de forma integral e decidir eventual incongruência quando da análise do mérito. www.tecconcursos.com.br/questoes/2211903 FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Relativamente à sentença penal, é correto afirmar que: a) o relatório é dispensável em caso de sentença condenatória no procedimento comum ordinário; b) é vedado ao juiz dar aos fatos definição jurídica diversa daquela constante da denúncia; c) a fundamentação é dispensável no rito dos Juizados Especiais Criminais previsto na Lei nº 9.099/1995; d) o juiz não poderá proferir sentença condenatória se o Ministério Público tiver opinado pela absolvição; e) o juiz deverá, na sentença condenatória, fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. www.tecconcursos.com.br/questoes/1630905 FGV - DP RJ/DPE RJ/2021 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940528 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211903 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1630905 900) 901) 902) “Chega um momento em que o litígio é resolvido definitivamente, sem possibilidade de ser novamente proposto à consideração de qualquer juiz e a decisão se torna imutável. Desde então deve-se dizer que a coisa está julgada (res iudicata est)”. (TORNAGHI, Hélio. Instituições de Processo Penal. Vol. I. Rio de Janeiro: Forense, 1959, p. 447). Em relação aos efeitos da coisa julgada penal, é correto afirmar que: a) a decisão absolutória transitada em julgado impede nova discussão processual sobre os mesmos fatos, havendo a possibilidade, no entanto, de decretação de medidas cautelares pessoais, contra a mesma pessoa, em relação aos mesmos fatos; b) ainda que o conteúdo decisório esteja adstrito aos fatos imputados, será possível, no processo penal brasileiro, haver momento distinto para a coisa julgada correspondente à mesma acusação; c) objetivando o reconhecimento da atipicidade da conduta, que reflete efeitos extrapenais, será possível ajuizamento de revisão criminal para rediscutir decisão que absolveu o acusado por ausência de provas suficientes para a condenação; d) em decorrência da extensão dos limites subjetivos da coisa julgada, caso haja absolvição por ausência de provas quanto à responsabilidade do autor imediato, a decisão aproveitará o autor mediato, ainda que o processo contra ele esteja suspenso; e) na hipótese de concurso de pessoas, a decisão concessiva de habeas corpus impetrado por um dos réus, quando não fundada em motivos de caráter exclusivamente pessoal, impede o aproveitamento dos efeitos para o outro réu, já que não se trata de decisão em sede de recurso. www.tecconcursos.com.br/questoes/1787610 FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Após instrução probatória e apresentação de alegações finais pelas partes, no momento de proferir sentença, o magistrado competente entendeu que a conduta narrada na denúncia e provada melhor se adequaria à capitulação jurídica diversa daquela que constava na inicial acusatória. Com base nas informações expostas, é correto afirmar que o magistrado: a) não poderá condenar o réu por crime diverso do que consta na inicial sem que haja correção da capitulação por parte do Ministério Público, exigindo-se nova instrução probatória, ainda que não alterados os fatos; b) não poderá condenar o réu por crime diverso do que consta na inicial em razão do princípio da correlação, bem como não poderá ocorrer aditamento da denúncia por parte do Ministério Público; c) poderá condenar o réu como incurso nas sanções penais do crime que entende ter sido efetivamente praticado, ainda que mais grave, desde que considere os fatos descritos na denúncia; d) poderá condenar o réu pela prática de crime diverso do imputado na denúncia, considerando os fatos descritos na inicial, desde que o novo delito seja de menor ou igual gravidade; e) poderá condenar o réu por crime diferente do imputado, desde que haja aditamento da denúncia, sendo desnecessária nova instrução probatória ou oitiva da defesa. www.tecconcursos.com.br/questoes/1139552 FGV - OJE (TJ RS)/TJ RS/2020 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Quanto à intimação da sentença, é correto afirmar que: a) se dará mediante edital, no caso de infração afiançável, ainda que o réu tenha constituído advogado e este tenha sido intimado; b) é presumida quando o réu constitui advogado particular; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1787610 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1139552 903) 904) 905) c) a do Ministério Público se dará mediante mandado a ser cumprido por oficial de justiça; d) quando o réu constituir defensor, se dará na pessoa deste; e) será pessoal, no caso de réu preso. www.tecconcursos.com.br/questoes/1471872 FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Luis foi denunciado pela prática do crime de estupro de vulnerável (Art. 217-A do Código Penal), constando da denúncia que “Luis, mediante violência, praticou conjunção carnal com Bianca, adolescente de 14 anos de idade”. Durante a instrução,todos os fatos narrados restaram confirmados, inclusive que a vítima já tinha 14 anos quando do ato sexual mediante violência. O Ministério Público, no momento das alegações finais, apenas requereu a condenação nos termos da denúncia. A defesa, por sua vez, pediu a absolvição. Considerando apenas as informações narradas, o magistrado, no momento da sentença: a) poderá condenar o réu pelo crime de estupro qualificado pela idade da vítima (Art. 213, §1º do CP), independentemente de aditamento, aplicando-se o instituto da emendatio libelli; b) poderá condenar o réu pelo crime de estupro qualificado pela idade da vítima (Art. 213, §1º do CP), independentemente de aditamento, aplicando-se o instituto da mutatio libelli; c) deverá encaminhar os autos ao Ministério Público para que realize o aditamento da denúncia, aplicando-se o instituto da emendatio libelli; d) deverá encaminhar os autos ao Ministério Público para que realize o aditamento da denúncia, aplicando-se o instituto da mutatio libelli; e) deverá absolver Luis, considerando que a vítima era maior de 14 anos na data dos fatos. www.tecconcursos.com.br/questoes/923067 CEBRASPE (CESPE) - DP DF/DP DF/2019 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) O Estado exerce sua pretensão punitiva a partir do ingresso da ação penal, garantindo-se ao acusado o devido e justo processo legal. Acerca do processo penal, julgue o item a seguir. Sentença penal concessiva de perdão judicial é classificada como suicida, em razão dos seus efeitos autofágicos. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/616523 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) David, reincidente, foi denunciado pela prática de crime de furto qualificado. No curso da instrução, uma testemunha afirma que David tinha a posse regular e anterior daquele bem que teria sido subtraído, razão pela qual o Ministério Público, ao final da produção probatória, adita a denúncia, altera os fatos narrados e imputa ao réu a prática do crime de apropriação indébita. Após ratificação das provas, o Ministério Público apresentou alegações finais, requerendo a condenação do réu nas sanções do delito de https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1471872 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/923067 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616523 906) 907) apropriação indébita. O magistrado, porém, ao analisar as provas, conclui que, na verdade, o crime praticado foi de furto qualificado, conforme descrito na denúncia antes do aditamento. Diante da hipótese narrada, o juiz, de imediato: a) poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, aplicando o instituto da mutatio libelli; b) poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, aplicando o instituto da emendatio libelli; c) não poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, pois o Ministério Público aditou a denúncia, de modo que ocorreu mutatio libelli; d) não poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, pois o Ministério Público aditou a denúncia, de modo que ocorreu emendatio libelli; e) poderá encaminhar os autos ao Ministério Público, determinando que ele realize aditamento da denúncia no prazo de 05 dias, sob pena de conferir nova capitulação jurídica. www.tecconcursos.com.br/questoes/638309 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Após a instrução probatória e a apresentação de alegações finais pelas partes, caberá ao magistrado proferir sentença, observando as disposições previstas no Código de Processo Penal. De acordo com as disposições legais sobre o tema, é correto afirmar que: a) o juiz, entendendo que deve ser mantida a prisão do réu, não precisará justificar tal manutenção por ocasião da sentença; mas, caso conceda a liberdade, deverá justificar; b) o juiz não poderá fixar o valor da indenização por ocasião da sentença, ainda que haja requerimento do ofendido, dependendo de ação civil ex delicto; c) o tempo de prisão provisória será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade; d) a intimação do assistente de acusação será necessariamente pessoal, não podendo ocorrer por meio de seu advogado; e) o réu somente poderá ser intimado da sentença condenatória pessoalmente se estiver preso. www.tecconcursos.com.br/questoes/669253 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Kaique, primário e de bons antecedentes, sem qualquer outra anotação em sua folha de antecedentes criminais, foi denunciado pela prática do crime de furto qualificado (pena: 2 a 8 anos de reclusão e multa). No momento da sentença, entendendo que não estava provada a qualificadora, mas tão só a subtração da coisa alheia, o que configuraria o crime de furto simples (pena: 1 a 4 anos de reclusão e multa), ao magistrado caberá: a) encaminhar os autos ao Ministério Público para avaliar possibilidade de oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/638309 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669253 908) 909) b) absolver o acusado, não sendo possível a condenação pelo crime de furto simples em razão da violação ao princípio da correlação; c) encaminhar os autos ao Ministério Público para avaliar possibilidade de oferecimento de proposta de transação penal; d) proferir, de imediato, sentença condenatória em relação ao crime de furto simples, aplicando o instituto da mutatio libelli; e) proferir, de imediato, sentença condenatória em relação ao crime de furto simples, aplicando o instituto da emendatio libelli. www.tecconcursos.com.br/questoes/705358 FGV - Cons Leg (ALERO)/ALERO/Assessoramento Legislativo/2018 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) No curso de ação penal onde se imputa a prática de crime de roubo majorado, durante a oitiva das testemunhas de defesa, ocasião em que se identifica que a principal tese defensiva é de negativa de autoria, o juiz verifica que, possivelmente, o réu seria inimputável. Suspenso o processo antes do interrogatório e de encerrar a prova, realizado laudo pericial, é constatada a total inimputabilidade do agente na data dos fatos. Diante da constatação, juntado o laudo, caberá ao juiz: a) de imediato, absolver impropriamente o réu, aplicando medida de segurança, o que não gera reincidência; b) caso constatada a autoria e materialidade após instrução, condenar o réu, aplicando medida de segurança e pena privativa de liberdade c) caso constatada a autoria e materialidade após instrução, absolver impropriamente o réu, aplicando apenas pena privativa de liberdade com causa de redução de pena; d) caso constatada a autoria e materialidade após instrução, absolver impropriamente o réu, aplicando apenas medida de segurança; e) de imediato, condenar o réu, aplicando medida de segurança, o que gera reincidência. www.tecconcursos.com.br/questoes/1641854 CONSULTEC - Est (DPE RJ)/DPE RJ/2018 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Eliana, nascida em 19 de dezembro de 1970, teve seu celular, jóias e uma quantia em dinheiro subtraída por seu filho, João Ricardo, que se encontrava parcialmente drogado e precisava do dinheiro para usar mais drogas. Não suportando mais tal conduta, uma vez que não era a primeira vez que tal fato ocorrera, representou na Delegacia Policial, tendo sido João preso em flagrante delito ainda na posse dos objetos subtraídos. João acabou denunciado pelo crime de furto. Em alegações finais qual seria a tese principal a ser utilizada em favor de João: a) Absolvição de João pela atipicidade do delito em razão do princípio da insignificância b) Absolvição de João na forma do art. 386, VI do CPP, face a escusaabsolutória prevista no art. 181 do CP c) Redução da pena em razão da semiimputabilidade; d) Aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 14, II do CP. ( tentativa) www.tecconcursos.com.br/questoes/350293 FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/705358 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1641854 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/350293 910) 911) 912) Ministério Público ofereceu denúncia em face de José pela prática do crime de apropriação indébita. Encerrada a instrução, entende o promotor que José empregou fraude em momento pretérito ao crime, de modo que a posse do bem em momento algum foi lícita. Em razão disso, realiza aditamento à denúncia para modificar os fatos narrados e imputar o crime de estelionato. O aditamento é recebido e novas provas são produzidas. Após o promotor pedir a condenação de acordo com o aditamento, e a defesa, a absolvição, o magistrado condena José nos termos da imputação originária, que é menos grave. Diante do exposto, é correto afirmar, de acordo com o Código de Processo Penal, que, com o aditamento do Ministério Público, foi aplicado o instituto da: a) mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação originária; b) emendatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação originária; c) mutatio libelli, podendo o magistrado condenar José na imputação originária; d) emendatio libelli, podendo o magistrado condenar José na imputação originária; e) emendatio libelli, devendo o juiz submeter a questão ao Procurador Geral de Justiça, entendendo que o crime praticado não foi o de estelionato. www.tecconcursos.com.br/questoes/236618 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Wilson está sendo regularmente processado pela prática do crime de furto. Durante a instrução criminal, entretanto, as testemunhas foram uníssonas ao afirmar que, para a subtração, Wilson utilizou- se de grave ameaça, exercida por meio de uma faca. A partir do caso narrado, assinale a opção correta. a) A hipótese é de emendatio libelli e o juiz deve absolver o réu relativamente ao crime que lhe foi imputado. b) Não haverá necessidade de aditamento da inicial acusatória, haja vista o fato de que as alegações finais orais acontecem após a oitiva das testemunhas e, com isso, respeitam-se os princípios do contraditório e da ampla defesa. c) A hipótese é de mutatio libelli e, nos termos da lei, o Ministério Público deverá fazer o respectivo aditamento. d) Caso o magistrado entenda que deve ocorrer o aditamento da inicial acusatória, se o promotor de justiça e, recusar-se a fazê-lo, o juiz estará obrigado a absolver o réu da imputação que lhe foi originalmente atribuída. www.tecconcursos.com.br/questoes/237368 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) João foi denunciado pela prática de crime de furto simples. Na denúncia, o Ministério Público apenas narrou que houve a subtração do cordão da vítima, indicando hora e local. Na audiência de instrução e julgamento, a vítima narrou que João empurrou-a em direção ao chão dizendo que se gritasse “o bicho ia pegar”, arrancando, em seguida, o seu cordão. Diante da narrativa da violência e da grave ameaça, o juiz fica convencido de que houve crime de roubo e não de furto. Sobre o caso apresentado, de acordo com o Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta. a) O juiz na sentença poderá condenar João pelo crime de roubo, com base no artigo 383 do CPP, que assim dispõe: “O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave”. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/236618 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/237368 913) 914) 915) b) Encerrada a instrução probatória, o Ministério Público deverá aditar a denúncia em 5 (cinco) dias. Se o Ministério Público ficar inerte, o juiz deve aplicar o artigo 28 do CPP. c) Encerrada a instrução probatória, o Ministério Público deverá aditar a denúncia em 5 (cinco) dias. Se o Ministério Público ficar inerte, o juiz poderá condenar João pelo crime de roubo, tendo em vista que a vítima narrou a agressão em juízo. d) O juiz poderá condenar João pelo crime de roubo, independentemente de qualquer providência, em homenagem ao princípio da verdade real. www.tecconcursos.com.br/questoes/248197 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) João Paulo, primário e de bons antecedentes, foi denunciado pela prática de homicídio qualificado por motivo fútil (Art. 121, § 2º, II, do Código Penal). Logo após o recebimento da denúncia, o magistrado, acatando o pedido realizado pelo Ministério Público, decretou a prisão preventiva do acusado, já que havia documentação comprobatória de que o réu estava fugindo do país, a fim de se furtar de uma possível sentença condenatória ao final do processo. O processo transcorreu normalmente, tendo ao réu sido assegurados todos os seus direitos legais. Após cinco anos de prisão provisória, foi marcada a audiência no Plenário do Júri. Os jurados, por unanimidade, consideraram o réu culpado pela prática do homicídio supramencionado. O Juiz Presidente então passou à aplicação da pena e, ao término do cálculo no rito tri-fásico, obteve a pena de 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Sobre a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. a) Somente o juiz da Vara de Execuções Penais poderá realizar o cômputo do tempo de prisão provisória para fins de determinação do regime inicial de cumprimento de pena. b) O magistrado sentenciante deverá computar o tempo de prisão provisória para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade. c) O condenado deverá iniciar seu cumprimento de pena no regime inicial fechado e, passado o prazo de 1/6, poderá requerer ao juízo de execução a progressão para o regime mais benéfico, desde que preencha os demais requisitos legais. d) O condenado deverá iniciar seu cumprimento de pena no regime inicial fechado e, passado o prazo de 1/6, poderá requerer ao juízo sentenciante a progressão para o regime mais benéfico, desde que preencha os demais requisitos legais. www.tecconcursos.com.br/questoes/508541 Com. Exam. (MPE SC) - PJ (MPE SC)/MPE SC/2013 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Segundo o Código de Processo Penal, o juiz, ao proferir sentença condenatória, ficará valor máximo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/239829 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Com relação aos artigos 383 e 384 do Código de Processo Penal, assinale a afirmativa incorreta. a) Se, no curso da instrução processual, vier aos autos prova de circunstância elementar, não contida explícita ou implicitamente na denúncia, de crime menos grave, não será necessário ao Ministério Público aditar a inicial, podendo o juiz proferir sentença condenatória. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/248197 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/508541 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239829 916) 917) 918) b) Se, encerrada a instrução processual, o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, verificar tratar-se de delito diverso do classificado na inicial, poderá proferir sentença condenatória, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. c) Se, no curso da instrução processual, vier aos autos prova de circunstância elementar, não contida explícita ou implicitamente na denúncia, de crime mais grave, o Ministério Público deverá aditar ainicial. d) Se, encerrada a instrução processual, o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, verificar tratar-se de delito diverso do indicado na inicial, em relação ao qual caiba a suspensão condicional do processo, deverá abrir vista ao Ministério Público para que se manifeste sobre o oferecimento do sursis processual. www.tecconcursos.com.br/questoes/243559 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) João foi denunciado pela prática do crime de furto (CP, art. 155), pois segundo narra a denúncia ele subtraiu colar de pedras preciosas da vítima. No decorrer da instrução processual, a testemunha Antônio relata fato não narrado na denúncia: a subtração do objeto furtado se deu mediante “encontrão” dado por João no corpo da vítima. Na fase de sentença, sem antes tomar qualquer providência, o Juiz decide, com base no sobredito testemunho de Antônio, condenar João nas penas do crime de roubo (CP, art. 157), por entender que o “encontrão” relatado caracteriza emprego de violência contra a vítima. A sentença condenatória transita em julgado para o Ministério Público. O Tribunal, ao julgar apelo de João com fundamento exclusivo na insuficiência da prova para a condenação, deve: a) anular a sentença. b) manter a condenação pela prática do crime de roubo. c) abrir vista ao Ministério Público para aditamento da denúncia. d) absolver o acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/420580 FCC - Ass (MPE RS)/MPE RS/Direito/2008 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) A regra que possibilita ao juiz, por ocasião da sentença, estando o fato descrito implicitamente na denúncia ou na queixa, dar-lhe qualificação legal diversa, corrigindo a tipificação constante da inicial, denomina-se a) emendatio libelli. b) mutatio libelli sem aditamento. c) mutatio libelli com aditamento. d) reformatio in mellius. e) reformatio in pejus indireta. www.tecconcursos.com.br/questoes/525256 FUNDEP - JE TJMG/TJ MG/2008 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) INSTRUÇÃO: Na questão, assinale a alternativa CORRETA. O Juiz que, ao proferir a sentença, constata que o fato delituoso descrito na denúncia foi incorretamente capitulado: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243559 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/420580 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/525256 919) 920) 921) a) poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da denúncia, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. b) não poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da denúncia, por implicar violação ao princípio do contraditório. c) se reconhecer a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de circunstância elementar, não contida, explícita ou implicitamente, na denúncia, remeterá os autos ao Ministério Público ou cópia das peças a ela relativas, a fim de que ofereça nova denúncia. d) poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da denúncia, desde que isso não importe em aplicação de pena mais grave www.tecconcursos.com.br/questoes/2477613 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Segundo o CPP, não faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em a) estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico. b) estado de necessidade. c) legítima defesa. d) estrito cumprimento de dever legal. www.tecconcursos.com.br/questoes/427030 TJ PR (Ban. Exam.) - AJ (TJ PR)/TJ PR/Assessor Jurídico/2007 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Assinale a alternativa INCORRETA. a) Não se aplicam à segunda instância o art. 384 e o parágrafo único do Código de Processo Penal que possibilitam dar nova definição jurídica ao fato delituoso em virtude de circunstância elementar não contida, explícita ou implicitamente, na denuncia ou queixa. b) O juiz pode reconhecer, na sentença, definição jurídica do fato diversa daquela que figura na denúncia, desde que não implique em alteração a respeito do fato descrito nesta. c) O aditamento chamado impróprio é aquele que visa o acréscimo verdadeiro de fatos não contidos inicialmente na peça inaugural ou de sujeitos que, embora co-autores ou partícipes na empreitada criminosa, não figuram na denúncia nem havia provas no caderno investigatório sobre suas participações. d) A recusa em oferecer aditamento à denúncia é passível de aplicação extensiva do art. 28 do Código de Processo Penal, remetendo-se o feito à apreciação do Procurador-Geral de Justiça. www.tecconcursos.com.br/questoes/2338799 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Assinale a opção correta acerca do processo penal. a) No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus aproveitará aos outros, mesmo se fundado em motivos de caráter exclusivamente pessoal. b) Dispondo a sentença condenatória — transitada em julgado para a acusação — que o réu pode recorrer em liberdade, condicionando a execução da pena ao trânsito em julgado, não pode o tribunal a quo, em apelação exclusiva da defesa, piorar a situação do condenado, para determinar a imediata execução da reprimenda, pois isso caracteriza reformatio in pejus. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477613 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/427030 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338799 922) 923) 924) 925) c) O ato que determina a expedição de mandado de prisão — proveniente de tribunal (do relator de apelação, por exemplo) — dispensa fundamentação. d) Há que se falar em piora na situação do condenado por acórdão que, ao reduzir o quantum da condenação, determina seu imediato cumprimento, em oposição à sentença que determinara que tal só ocorresse após o trânsito em julgado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476709 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) A sentença penal absolutória transitada em julgado, proferida por juiz incompetente, é a) nula. b) válida. c) anulável. d) inexistente. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479679 FCC - Sec OAB SP/OAB/2007 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Segundo o Código de Processo Penal, o Juiz, na sentença, a) poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da queixa ou da denúncia, se não for aplicar pena mais grave. b) poderá condenar, nos crimes de ação pública, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição. c) não poderá, em caso de absolvição, aplicar medida de segurança. d) não poderá reconhecer agravante que não tenha sido alegada. www.tecconcursos.com.br/questoes/59925 CEBRASPE (CESPE) - Adv (AGU)/AGU/2006 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Relativamente à extinção da punibilidade e aos crimes de imprensa e contra o sistema financeiro nacional, julgue o item a seguir. O perdão judicial opera a extinção da punibilidade e, de acordo com o STJ, a sentença que o concede tem natureza declaratória, não persistindo nenhum dos efeitos secundários da condenação, entre os quais a responsabilidade pelas custas e a inclusão do nome no rol dos culpados. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2475631 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Se o juiz reconhecer a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de circunstância elementar, não contida, explícita ou implicitamente, na denúncia ou queixa, e que implique aplicação de pena mais grave, a) baixará o processo, a fim de que a defesa, no prazo de 8 dias,fale e, se quiser, produza prova, podendo ser ouvidas até três testemunhas. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476709 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479679 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/59925 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475631 926) 927) 928) 929) b) baixará o processo, a fim de que a defesa, no prazo de 8 dias, fale e, se quiser, produza prova, podendo ser ouvidas até cinco testemunhas. c) baixará o processo, a fim de que o Ministério Público possa aditar a denúncia, abrindo-se, em seguida, o prazo de 3 dias à defesa, que poderá oferecer prova, arrolando até três testemunhas. d) baixará o processo, a fim de que o Ministério Público possa aditar a denúncia, abrindo-se, em seguida, o prazo de 3 dias à defesa, que poderá oferecer prova, arrolando até cinco testemunhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479324 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Assinales a alternativa correta. A sentença penal absolutória imprópria é aquela que: a) embora absolva o acusado, aplica-lhe medida de segurança; b) absolve o acusado por reconhecer, categoricamente, a inexistência material do fato; c) absolve o acusado por reconhecer ter ele agido acobertado por uma causa excludente de ilicitude; d) impronuncia o acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2449909 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Quanto à publicação da sentença, é incorreto afirmar que a) será em mão do escrivão do cartório judicial da vara criminal. b) a publicação torna desnecessária a intimação pessoal do acusado. c) a publicação pode ser feita integral ou parcialmente. d) após a publicação será efetuada a intimação das partes. www.tecconcursos.com.br/questoes/2449910 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) A ausência de condição de punibilidade em razão da semiimputabilidade, não sendo o caso de medida de segurança, relativamente à decisão final do processo-crime, implica a) sentença terminativa de mérito. b) sentença absolutória imprópria. c) sentença condenatória. d) sentença interlocutória simples. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479524 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) É correto afirmar: a) A sentença penal condenatória prescinde de relatório com exposição sucinta da acusação e da defesa. b) A sentença penal condenatória prescinde de fundamentação quando versar o processo sobre tráfico de entorpecentes. c) A sentença penal absolutória prescinde de fundamentação quando versar sobre tráfico de entorpecentes. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479324 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2449909 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2449910 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479524 930) 931) 932) 933) d) É necessário à sentença penal condenatória que indique os artigos de lei aplicados. www.tecconcursos.com.br/questoes/2407102 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB ES/OAB/2004 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Com relação à sentença penal, assinale a opção incorreta. a) Não se aplica à sentença penal o princípio da correlação, segundo o qual deve haver congruência entre o fato descrito na petição inicial e o fato pelo qual o réu é condenado. b) No momento da prolação da sentença, o juiz pode dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da queixa ou da denúncia, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave, ocorrendo então a emendatio libelli. c) Ocorre a mutatio libelli quando, no momento da sentença, o juiz reconhece a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de circunstância elementar, não contida, explícita ou implicitamente, na denúncia ou na queixa. Nesse caso, o juiz deverá baixar o processo, a fim de que a defesa, no prazo de 8 dias, fale e, se quiser, produza prova, podendo ser ouvidas até três testemunhas. d) O réu pode apelar da sentença que o absolveu, a fim de que mude o fundamento legal de sua absolvição. www.tecconcursos.com.br/questoes/2441714 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2004 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) O art. 386 do CPP trata dos casos de absolvição do réu. Assinale a assertiva correta. a) O juiz absolverá o réu desde que não exista prova suficiente para a condenação. b) O juiz absolverá o réu se ocorrer qualquer causa de extinção de punibilidade. c) O juiz deverá absolver o réu quando o fato for típico, antijurídico e culpável. d) O juiz não poderá absolver o réu se o defensor não fundamentar adequadamente o pedido de absolvição. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474304 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) A doutrina denomina de sentença absolutória imprópria aquela em que o juiz absolve a) sumariamente em processo de júri. b) e aplica medida de segurança. c) por insuficiência de prova. d) porque o fato é atípico. www.tecconcursos.com.br/questoes/362578 COPERVE UFSC - Sec OAB SC/OAB/2003 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) De acordo com o Código de Processo Penal, poderá o juiz proferir sentença condenatória ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição? a) Não, pois estaria julgando de forma ultra petita. b) Não, por expressa previsão legal. c) Sim, somente nos casos de ação penal de iniciativa privada. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2407102 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2441714 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474304 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/362578 934) 935) 936) d) Sim, por expressa previsão legal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2434520 VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) Sentença absolutória imprópria é aquela em que o réu é a) condenado, mas recebe perdão judicial. b) absolvido em primeira instância e, provido recurso do Ministério Público, condenado pelo Tribunal. c) condenado, mas depois tem reconhecida a prescrição da pretensão punitiva. d) absolvido, mas recebe medida de segurança. www.tecconcursos.com.br/questoes/2466666 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP) O representante do Ministério Público denuncia Horácio Jovem pela prática de crime de furto. Ocorre que, após a realização da instrução criminal e em decorrência da prova contida nos autos do processo, o juiz constata a possibilidade de nova definição jurídica do fato, posto que restou demonstrado que o acusado não havia subtraído a res, mas tinha precedentemente sua posse lícita. Após tal constatação, o magistrado profere, de imediato, a decisão definitiva, condenando o acusado pela prática de crime de apropriação indébita, cuja pena cominada é a mesma do delito de furto. Diante do exposto, o juiz a) procedeu corretamente ao proferir, de imediato, o decreto condenatório, por ser hipótese de mutatio libelli. b) agiu corretamente ao lançar, de imediato, o decreto condenatório, por ser hipótese de emendato libelli. c) deveria, antes de prolatar a sentença, determinar a baixa dos autos do processo à defesa. d) deveria, antes de exarar a sentença, determinar a baixa dos autos do processo ao Promotor de Justiça para aditamento da inicial. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101255 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) Quanto à primeira fase do procedimento dos crimes dolosos contra a vida, corresponde à diferença fundamental para o procedimento comum sumário: a) a previsão de resposta à acusação; b)a ausência de réplica após a resposta; c) o menor prazo para realização de audiência de instrução e julgamento (AIJ); d) o ato decisório final proferido oralmente; e) o juízo progressivo de admissibilidade da imputação. www.tecconcursos.com.br/questoes/1641992 CONSULTEC - Est (DPE RJ)/DPE RJ/2021 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2434520 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2466666 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101255 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1641992 937) 938) 939) Marque a assertiva INCORRETA acerca da Teoria Geral do Procedimento: a) Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposição legal em contrário. b) O procedimento ordinário aplica-se aos processos que têm como objeto crime doloso contra a vida. c) O procedimento sumaríssimo aplica-se aos processos que têm como objeto infração penal de menor potencialmente ofensivo. d) O procedimento sumário aplica-se aos processos que têm como objeto crime cuja pena máxima cominada é inferior a quatro anos. e) O procedimento comum pode ser ordinário, sumário ou sumaríssimo. www.tecconcursos.com.br/questoes/279047 VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/2015 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, de acordo com o art. 538 do CPP, o rito adotado será a) o ordinário. b) o sumário. c) livremente estabelecido pelo juiz. d) o sumaríssimo. e) o especial. www.tecconcursos.com.br/questoes/74584 FCC - DP SP/DPE SP/2012 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) Analise as assertivas abaixo. I. Comprovada a inimputabilidade do acusado em resposta à acusação, deverá o juiz absolvê-lo sumariamente em razão da presença de causa excludente da culpabilidade. II. A ausência de previsão expressa da possibilidade de conversão das alegações finais orais em memoriais no rito sumário não impede que o juiz conceda às partes o prazo de cinco dias para a juntada de memoriais. III. O princípio da correlação impede que o juiz prolate sentença condenatória em descompasso com a classificação jurídica dada pelo acusador na imputação. IV. A ausência de pedido formal da acusação impede que o julgador fixe o valor mínimo para a reparação dos danos sofridos pelo ofendido, em razão da incidência do princípio do contraditório e da ampla defesa. Está correto APENAS o que se afirma em a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. e) II, III e IV. www.tecconcursos.com.br/questoes/610363 IESES - NeR (TJ RN)/TJ RN/Ingresso/2012 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/279047 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/74584 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/610363 940) 941) 942) Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) É certo afirmar: I. O mandado de prisão será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade; designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos, mencionará a infração penal que motivar a prisão, declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração e será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução. II. Tratando-se de procedimento sumaríssimo, no caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. III. Na instrução do procedimento sumário, poderão ser inquiridas até 3 (três) testemunhas arroladas pela acusação e 3 (três) pela defesa. IV. O procedimento a ser aplicado será o ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. Analisando as proposições, pode-se afirmar: a) Somente as proposições II e III estão corretas. b) Somente as proposições I e III estão corretas. c) Somente as proposições II e IV estão corretas. d) Somente as proposições I e IV estão corretas. www.tecconcursos.com.br/questoes/459888 FUNDEP - NeR (TJ MG)/TJ MG/Remoção/2011 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) Sobre a adequação do rito processual à instrução criminal respectiva, assinale a alternativa CORRETA. a) Processo sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. b) Processo ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. c) Processo especial, para aplicação subsidiária aos procedimentos ordinário, sumário e sumaríssimo. d) Processo sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. www.tecconcursos.com.br/questoes/243128 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) Em relação aos procedimentos previstos atualmente no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. a) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e designará dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido por defensor. b) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e designará dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido por defensor. c) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. d) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/459888 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243128 943) 944) 945) www.tecconcursos.com.br/questoes/532658 CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC PB)/PC PB/2009 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) No que concerne ao processo comum, assinale a opção correta. a) A falta de justa causa para o exercício da ação penal, considerada por muitos doutrinadores como a quarta condição da ação, não é hábil a ensejar a rejeição da denúncia por parte do juiz. Isso porque, sendo o MP o titular da ação penal pública, não é dado ao magistrado analisar a viabilidade da denúncia sob o aspecto da justa causa, nesse momento processual. b) Nos crimes de ação penal pública incondicionada, após o oferecimento da denúncia, o juiz a recebe e ordena a citação do acusado para ser interrogado, no prazo máximo de dez dias, em se tratando de réu preso. c) A absolvição sumária é instituto exclusivo do procedimento do júri, cabendo nas hipóteses de existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato ou da culpabilidade ou punibilidade do agente. d) Finda a instrução, as partes têm o prazo de 24 horas para requererem diligências que reputem imprescindíveis ao deslinde da causa. e) Vigora no processo penal o princípio da identidade física do juiz, segundo o qual o juiz que presidiu a instrução deve proferir a sentença. www.tecconcursos.com.br/questoes/429746 TJ PR (Ban. Exam.) - Tec Jud (TJ PR)/TJ PR/Auxiliar de Cartório/2008 Direito Processual Penal - Do Procedimento Comum Sumário (arts. 531 a 538 do CPP) João foi preso em flagrante por ter cometido lesões corporais leves contra sua ex-companheira. Em face do crime a ele imputado: a) não terá direito à fiança, por se tratar de violência doméstica; b) terá direito ao benefício da suspensão condicional do processo, pois a pena mínima é inferior a um ano; c) o processo seguirá o rito sumário; d) se condenado, o regime prisional será o inicialmente fechado; www.tecconcursos.com.br/questoes/922274CEBRASPE (CESPE) - Proc Mun (Boa Vista)/Pref Boa Vista/2019 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) José, de sessenta e nove anos de idade, fiscal de vigilância sanitária municipal, viúvo e único responsável pelos cuidados de seu filho, de onze anos de idade, foi denunciado à polícia por comerciantes que alegavam que o referido fiscal lhes solicitava dinheiro para que não fossem por ele autuados por infração à legislação sanitária. Durante investigação conduzida por autoridade policial em razão dessa denúncia, foi deferida judicialmente interceptação da comunicação telefônica de José. Nesse ato, evidenciou-se, em uma degravação, que José havia solicitado certa quantia em dinheiro a um comerciante, Pedro, para não interditar seu estabelecimento comercial, e que José havia combinado encontrar-se com Pedro para realizarem essa transação financeira. Na interceptação, foram captadas, ainda, conversas em que José e outros quatro fiscais não identificados discutiam a forma de solicitar dinheiro a comerciantes, em troca de não autuá-los, e a repartição do dinheiro que seria obtido com isso. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/532658 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/429746 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/922274 946) 947) No dia combinado, Pedro encontrou-se com José, e, pouco antes de entregar-lhe o dinheiro que carregava consigo, policiais que haviam instalado escuta ambiental na sala do fiscal mediante autorização judicial prévia deram voz de prisão em flagrante a José, conduzindo-o, em seguida, à presença da autoridade policial. Em revista pessoal, foi constatado que José portava três cigarros de maconha. Questionado, o fiscal afirmou ter comprado os cigarros de um estrangeiro que trazia os entorpecentes de seu país para o Brasil e os revendia perto da residência de José. A autoridade policial deu andamento aos procedimentos, redigiu o relatório final do inquérito policial e o encaminhou à autoridade competente. Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente. O juiz poderá receber denúncia oferecida pelo Ministério Público e dispensar a notificação prévia de José para que este apresente resposta preliminar, embora ele seja servidor público, sem que esse ato configure nulidade absoluta. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/997149 FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) José, funcionário público, foi denunciado pela prática do crime de peculato após análise pelo Ministério Público de procedimento administrativo disciplinar em que foi imposta sanção ao acusado. Encaminhados os autos à autoridade judicial para análise da inicial acusatória, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) o acusado, após o recebimento da denúncia, será notificado para apresentação de resposta preliminar, ocasião em que deverá ser apresentado rol de testemunhas de defesa, mas não caberá instrução com documentos e justificações; b) o rito comum ordinário, com recebimento da denúncia e citação imediata do acusado, deverá ser observado, já que não existe previsão legal de procedimento especial para crimes próprios praticados por funcionários públicos; c) o oferecimento de denúncia não foi válido, tendo em vista que era indispensável a prévia existência de inquérito policial para acompanhar a exordial acusatória; d) a análise do recebimento ou não da denúncia somente será realizada após notificação do acusado para apresentação de defesa preliminar no prazo de 15 (quinze) dias; e) o acusado, considerando a exigência de notificação para apresentação de defesa preliminar, no prazo de 10 (dez) dias, não precisará ser formalmente citado. www.tecconcursos.com.br/questoes/669167 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Caio, funcionário público do Tribunal de Justiça, foi denunciado pela suposta prática do crime de corrupção, após prisão em flagrante no momento em que solicitava vantagem indevida para prática de ato de ofício. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/997149 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669167 948) 949) Sobre o procedimento aplicável à ação penal em que Caio figura como denunciado, é correto afirmar que: a) a defesa técnica de Caio somente poderá ser intimada após o recebimento da denúncia para apresentar defesa, ocasião em que deverá apresentar teses, provas que pretenda produzir e exceções; b) a resposta preliminar é indispensável, mesmo que a denúncia seja amparada em inquérito policial, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça; c) a resposta preliminar poderá indicar as provas que a defesa pretenda produzir, mas não poderá ela mesma ser instruída com documentos e justificações; d) a defesa técnica de Caio deverá ser notificada, antes do recebimento da denúncia, para oferecer defesa no prazo de 15 dias; e) o juiz, nesse procedimento especial, não poderá rejeitar a denúncia se convencido da inexistência do crime. www.tecconcursos.com.br/questoes/455076 CEBRASPE (CESPE) - Of (PM DF)/PM DF/Administração/2010 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Quanto ao direito processual penal, julgue o item. O rito para julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos é o ordinário, que prevê a citação do funcionário para apresentação da resposta escrita no prazo de dez dias. Nessa resposta, podem ser arguidas preliminares, e o funcionário pode alegar tudo o que interessa à sua defesa, assim como pode oferecer documentos e justificações e especificar as provas pretendidas. Após a resposta, o juiz pode absolver sumariamente o acusado, se presentes as hipóteses legais. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/943256 FAFIPA - Adv (CM P do Norte)/CM Paraíso do Norte/2009 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) A respeito do processo e julgamento dos crimes praticados por funcionários públicos, assinale a alternativa INCORRETA: a) Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas. b) Nos crimes inafiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de dez dias. c) Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser- lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar. d) d), durante o prazo concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor. e) O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/455076 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/943256 950) 951) 952) www.tecconcursos.com.br/questoes/729830 VUNESP - AJ (TJ MT)/TJ MT/Administrativa/Administração/2008 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Na hipótese do processo e do julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, o juiz rejeitará a denúncia quando I. estiver seguro da inexistência do crime; II. estiver certo da improcedência da ação penal; III. tiver dúvidas quanto a autoria do crime. Pode-se afirmar que a) Ie II estão corretos. b) I e III estão corretos. c) II e III estão corretos. d) I, II e III estão corretos. e) I, II e III estão incorretos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479102 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Assinale a opção correta acerca do processo penal. a) No que se refere ao processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, é desnecessária a resposta preliminar na ação penal instruída por inquérito policial. b) A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. c) A reincidência penal pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial. d) Viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. www.tecconcursos.com.br/questoes/151486 FCC - Of Just (TJ PE)/TJ PE/Direito/2007 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) A notificação do acusado para, nos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários públicos, responder por escrito dentro do prazo de 15 dias a) deve ser feita antes do recebimento ou rejeição da denúncia ou queixa. b) dispensa citação deste para interrogatório. c) só pode ter lugar após o recebimento da denúncia e antes do interrogatório. d) é desnecessária se o réu tiver constituído advogado nos autos. e) ocorrerá no ato do seu interrogatório. www.tecconcursos.com.br/questoes/87885 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/729830 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479102 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/151486 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/87885 953) 954) 955) 956) CEBRASPE (CESPE) - AJ TRE TO/TRE TO/Administrativa/"Sem Especialidade"/2005 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Assinale a opção correta, à luz do Direito Processual Penal. a) É cabível habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. b) No processo dos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários públicos, antes de o juiz receber a denúncia, o réu será notificado para manifestar-se sobre a acusação. c) A prisão em flagrante depende de ordem escrita do juiz competente para ser efetivada. d) É cabível a prisão preventiva quando se tratar de prática de crimes dolosos ou culposos contra a vida. e) As provas colhidas no inquérito policial podem servir de fundamento único de sentença penal condenatória, pois aquele, como procedimento administrativo inquisitório, é regido pelo princípio do contraditório. www.tecconcursos.com.br/questoes/158143 CEBRASPE (CESPE) - DP SE/DPE SE/2005 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Julgue o item que se segue, relativo a efeitos da sentença penal, ação civil e processos em espécie. Nos casos de crimes afiançáveis de responsabilidade do funcionário público, a legislação processual penal prevê o contraditório antes do recebimento da denúncia ou da queixa, com a apresentação do que se denomina defesa preliminar. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2474203 FCC - Sec OAB SP/OAB/2005 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Em qual dos procedimentos abaixo, é prevista defesa após a denúncia e antes de o juiz recebê-la? a) Dos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários públicos. b) Sumário dos crimes punidos com detenção. c) Dos crimes contra a propriedade imaterial. d) Dos crimes falimentares. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476710 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) Assinale a alternativa que contém procedimentos nos quais se prevê a defesa do acusado antes do recebimento da denúncia. a) Procedimento dos crimes punidos com reclusão e procedimento sumaríssimo do Juizado Especial Criminal. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/158143 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474203 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476710 957) 958) 959) b) Procedimento dos crimes afiançáveis cometidos por funcionários públicos e procedimento ordinário dos crimes punidos com reclusão. c) Procedimento dos crimes afiançáveis cometidos por funcionários públicos e procedimento sumaríssimo do Juizado Especial Criminal. d) Procedimento sumário dos crimes punidos com detenção e procedimento sumaríssimo do Juizado Especial Criminal. www.tecconcursos.com.br/questoes/48949 CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2000 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) X, funcionário público, mediante prévio concerto de vontades e unidade de desígnios com Y, advogado, apropriou-se da importância de R$ 100.000,00, que havia recebido e da qual tinha a posse em razão do ofício e de mandamento legal. Em face disso, a autoridade policial instaurou inquérito policial, com base no qual o Ministério Público apresentou denúncia, que foi recebida de pronto pelo magistrado competente. Julgue o item a seguir, relativo à situação hipotética apresentada. Em face do concurso de pessoas, além de X, Y deveria ser notificar para apresentar resposta prévia, dentro do prazo de quinze dias. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2473002 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos (arts. 513 a 518 do CPP) A defesa preliminar, prevista no procedimento para a apuração de crimes de responsabilidade dos funcionários públicos a) será cabível se o crime for apenado com reclusão, cuja pena mínima não seja superior a dois anos, e com detenção. b) é obrigatória, devendo ser oferecida três dias após o interrogatório. c) será cabível nos crimes apenados com reclusão, independentemente da pena mínima imposta, e com detenção. d) deixou de ser aplicada com o advento da Constituição Federal de 1988, que não recepcionou referido procedimento. www.tecconcursos.com.br/questoes/1103674 Com. Exam. (MPE GO) - PJ (MPE GO)/MPE GO/2019 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) Acerca do processo e do julgamento dos crimes de calúnia e injúria, de competência do juiz singular, é incorreto afirmar: a) Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem, fazendo- as comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não se lavrando termo. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/48949 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2473002 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1103674 960) 961) 962) b) Se depois de ouvir o querelante e o querelado, o juiz achar provável a reconciliação, promoverá entendimento entre eles, na sua presença. c) No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante o termo da desistência e decorrido o prazo de 5 (cinco) dias sem retratação, a queixa será arquivada. d) Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de dois dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal. www.tecconcursos.com.br/questoes/523731 VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2017 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523do CPP) A legitimidade para a propositura de ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções é a) exclusiva do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido. b) concorrente do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido. c) concorrente do ofendido, mediante representação, e do Ministério Público, mediante ação pública incondicionada. d) exclusiva do ofendido, mediante queixa. www.tecconcursos.com.br/questoes/197967 VUNESP - NeR (TJ SP)/TJ SP/Remoção/2009 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) No que concerne à legitimidade para a propositura de ação penal nos crimes contra a honra cometidos contra funcionário público em razão da função, tem-se que a) é concorrente entre o ofendido, mediante queixa, e o Ministério Público, condicionada à representação do ofendido. b) é exclusiva do Ministério Público, mediante ação penal pública incondicionada. c) é apenas privativa do ofendido, mediante queixa. d) é apenas privativa do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido. www.tecconcursos.com.br/questoes/1643538 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) Acerca das normas aplicáveis ao processo e ao julgamento dos crimes de calúnia e injúria, previstas no CPP, assinale a opção correta. a) O juiz, antes de receber a queixa, oferece às partes oportunidade para se reconciliarem, fazendo- as comparecer em juízo para serem ouvidas, separadamente, na presença, obrigatória, dos seus advogados, lavrando-se o termo respectivo. b) No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante termo de desistência da queixa, esta será suspensa pelo prazo de dois anos, e o juiz fixará as condições a serem respeitadas pelo querelado para que se opere a extinção da punibilidade após o decurso do referido prazo. c) É pública incondicionada a ação penal por crime contra a honra de funcionário público em razão do exercício de suas funções. d) Caso seja oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, poderá o querelante contestar a exceção, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/523731 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/197967 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643538 963) 964) 965) www.tecconcursos.com.br/questoes/561235 IESES - JE TJMA/TJ MA/2008 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) Assinale a alternativa correta: a) Em se tratando de crimes militares, é sempre pública a iniciativa da ação penal, podendo esta, no entanto, ser incondicionada ou condicionada ao oferecimento de representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça. b) Em se tratando de crime contra a honra de funcionário púbico no exercício de suas funções, é concorrente para a propositura da ação penal a legitimidade do Ministério Público, mediante representação do ofendido, e deste diretamente, através do oferecimento de queixa, podendo, assim, a ação penal iniciar-se tanto por iniciativa privada, como pública condicionada à representação. c) É de competência da Justiça Comum Federal o processo e julgamento das contravenções penais perpetradas em detrimento de bens, serviços e interesses da União. d) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial caberá recurso em sentido estrito perante o Juízo de Direito competente para eventual conhecimento da ação penal respectiva. www.tecconcursos.com.br/questoes/89063 CEBRASPE (CESPE) - Def PF/DPU/2007 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) A respeito dos procedimentos, julgue o seguinte item. Com relação ao processo e julgamento dos crimes de calúnia e injúria, de competência do juiz singular, o pedido de explicações deve ser ajuizado no juízo cível e tem natureza jurídica de medida preliminar, obrigatória à propositura da ação penal. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/89752 CEBRASPE (CESPE) - Def PF/DPU/2001 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) Durante uma audiência, Jairo, testemunha arrolada por uma das partes litigantes, ao ser inquirido pelo promotor de justiça que oficiava no processo, disse, agindo com animus injuriandi: “Não posso deixar-me ver em sua companhia, porque não sou um ladrão.” Ofendido, o promotor de justiça constituiu um advogado e, sem o pedido prévio de explicações, ingressou com uma queixa-crime contra Jairo. Antes de receber a queixa, o juiz determinou a notificação do imputado para a audiência de conciliação. Contra o despacho do magistrado designando a audiência, Jairo impetrou uma ordem de habeas corpus, alegando constrangimento ilegal, e não compareceu ao ato processual. Não ocorrendo reconciliação, o juiz recebeu a queixa-crime e determinou a citação do querelado, que compareceu e foi interrogado. Na defesa prévia, o querelado apresentou a exceção da verdade. Diante da situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. Nos crimes contra a honra, o pedido de explicações é medida preparatória obrigatória da ação penal privada. Certo Errado https://www.tecconcursos.com.br/questoes/561235 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/89063 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/89752 966) 967) www.tecconcursos.com.br/questoes/2473043 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Honra (arts. 519 a 523 do CPP) João, testemunha de crime contra os costumes, por ser tímido e envergonhado, traz seu depoimento por escrito e entrega ao juiz no momento de sua oitiva. Na hipótese, a) desde que a testemunha assine embaixo do subscrito por ela, declarando solenemente em audiência que aquilo corresponde à verdade, é aceitável tal depoimento. b) o depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, não sendo vedada a breve consulta a apontamentos. c) o juiz somente poderá aceitar tal depoimento se notar realmente ser impossível deduzilo verbalmente. d) levando-se em consideração o princípio da celeridade processual, é possível tal procedimento sempre que o juiz autorizar. www.tecconcursos.com.br/questoes/2778087 FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2024 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial (arts. 524 a 530 do CPP) João, Delegado de Polícia, recebe denúncia anônima no sentido de que na Rua XYZ, próximo ao número 123, haveria um grande depósito, contendo, em seu interior, centenas de discos clássicos que consistem em reproduções totais de obras artísticas de profissional brasileiro consagrado pela crítica especializada. Com efeito, após apurar a verossimilhança do alegado, a autoridade policial obtém, em juízo, mandado de busca e apreensão, vindo a constatar, in loco, que as informações recebidas eram fidedignas. Sobre a hipótese narrada, considerando as disposições do Código de Processo Penal e o entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre o processo e julgamento dos crimes contra a propriedade imaterial, assinale a afirmativa correta. a) A autoridade policial procederá à apreensão dos bens ilicitamente reproduzidos, em sua totalidade, juntamente com os equipamentos, suportes e materiais que possibilitaram a sua existência, desde que sejam bens cujo fabrico constitua fato ilícito. b) Ressalvada a possibilidade de se preservar o corpo de delito, o juiz poderá determinar, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público ou do ofendido, a destruição dos bens apreendidos, desde que não haja impugnação quanto à sua ilicitude. c) No caso de haver o crime deixado vestígio, a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito, vedando-se a realização de perícia do produto apreendido por amostragem.d) Na ocasião da apreensão será lavrado termo, assinado por três ou mais testemunhas, com a descrição de todos os bens apreendidos e as informações sobre suas origens, o qual deverá integrar o inquérito policial ou o processo. e) Após a apreensão, será realizada, por perito oficial, ou, na falta deste, por pessoa tecnicamente habilitada, perícia sobre todos os bens apreendidos e elaborado o laudo que deverá integrar o inquérito policial ou o processo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2053167 FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Área Fim/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial (arts. 524 a 530 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2473043 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2778087 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2053167 968) 969) Sobre o procedimento especial dos crimes de propriedade imaterial, considere as afirmativas a seguir: I. Há dois procedimentos especiais para os crimes contra a propriedade imaterial previstos no Código de Processo Penal: procedimento especial dos crimes de ação penal privada e procedimento especial dos crimes de ação penal pública. II. Nos crimes de ação penal de iniciativa privada, há previsão legal de medida prévia, consistente em busca e apreensão e elaboração de laudo pericial, que deverá ser homologado pelo órgão julgador. III. Havendo indeferimento, pelo juiz, do pedido de busca e apreensão, nas ações penais de iniciativa privada, caberá recurso de apelação. Está correto o que se afirma em: a) somente I; b) somente II; c) somente III; d) somente I e II; e) I, II e III. www.tecconcursos.com.br/questoes/1663826 Com. Exam. (MPDFT) - PJ (MPDFT)/MPDFT/2021 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial (arts. 524 a 530 do CPP) Considere as assertivas abaixo: I. A renúncia ao exercício da ação penal privada consiste na abdicação do direito de sua propositura e depende de aceitação pela parte adversa. II. O princípio da indivisibilidade da ação penal privada não se aplica à ação penal pública incondicionada, pois nesta é permitido o aditamento ou até o posterior oferecimento de outra denúncia pelo Ministério Público. III. No processo e julgamento dos crimes contra a propriedade imaterial, no caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito. A partir do que fora exposto, é possível dizer: a) As assertivas I, II e III estão corretas. b) As assertivas I e III estão corretas. c) As assertivas I, II e III estão incorretas. d) As assertivas I e II estão corretas. e) As assertivas II e III estão corretas. www.tecconcursos.com.br/questoes/982277 Com. Exam. (MPE SC) - PJ (MPE SC)/MPE SC/2019 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial (arts. 524 a 530 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1663826 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/982277 970) 971) 972) No processo e julgamento dos crimes contra a propriedade imaterial quando os crimes forem de ação privativa do ofendido, não será admitida queixa com fundamento em apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 15 (quinze) dias, após a homologação do laudo. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/457475 FUNDEP - DP MG/DPE MG/2014 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial (arts. 524 a 530 do CPP) A respeito da ação penal e temas afins, analise as afirmativas a seguir. I. Na ação penal privada subsidiária da pública, haverá perempção quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo em que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais dentre outras hipóteses. II. Se o ofendido for menor de 18 anos, mentalmente enfermo ou tiver retardo mental e não houver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial nomeado no juízo cível competente. III. Segundo o código de processo penal, nos crimes contra a propriedade imaterial, no caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito. IV. De acordo com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprimindo a nomeação de defensor dativo. Estão CORRETAS as afirmativas a) I, II, III e IV. b) I e IV apenas. c) III e IV apenas. d) I e II apenas. www.tecconcursos.com.br/questoes/1136316 DEPSEC UNIFAP - Del Pol (PC AP)/PC AP/2006 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial (arts. 524 a 530 do CPP) Analise as assertivas e assinale a alternativa correta: I – Nos crimes contra a propriedade imaterial, cuja ação seja pública condicionada ou incondicionada, pode a autoridade policial agir de ofício, apreendendo o material ilicitamente produzido. II – Nesses mesmos crimes, os acusados serão os fiéis depositários de todos os bens apreendidos, devendo colocá-los à disposição do juiz quando do ajuizamento da ação. III – O procedimento sumário só se aplica aos crimes apenados com detenção e aos punidos com reclusão, estes praticados sem violência ou grave ameaça contra pessoa. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/457475 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1136316 973) 974) a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III. d) Estão corretas apenas as alternativas I e II. e) Estão corretas apenas as alternativas I e III. www.tecconcursos.com.br/questoes/2778023 FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2024 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) José e Mário, patrocinados pela Defensoria Pública, respondem, em juízo, pela suposta prática do crime de homicídio triplamente qualificado. Finda a instrução probatória na primeira fase do procedimento bifásico inerente ao Tribunal do Júri, o juiz concederá a palavra à acusação e, em seguida, à defesa para que apresentem alegações finais orais. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o Ministério Público e a Defensoria Pública terão a palavra pelo prazo de a) vinte minutos, prorrogáveis por mais quinze minutos, sendo certo que, mesmo havendo mais de um réu, o tempo previsto para a acusação e a defesa de cada um deles será contado globalmente. b) quinze minutos, prorrogáveis por mais dez minutos, sendo certo que, mesmo havendo mais de um réu, o tempo previsto para a acusação e a defesa de cada um deles será contado globalmente. c) trinta minutos, prorrogáveis por mais quinze minutos, sendo certo que, por haver mais de um réu, o tempo previsto para a acusação e a defesa de cada um deles será individual. d) vinte minutos, prorrogáveis por mais dez minutos, sendo certo que, por haver mais de um réu, o tempo previsto para a acusação e a defesa de cada um deles será individual. e) quinze minutos, prorrogáveis por mais dez minutos, sendo certo que, por haver mais de um réu, o tempo previsto para a acusação e a defesa de cada um deles será individual. www.tecconcursos.com.br/questoes/2778037 FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2024 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) José responde, em juízo, pela prática dos crimes de homicídio qualificado (feminicídio) e de descumprimento de medida protetiva – conexos –, em concurso material. Finda a instrução probatória na primeira fase do procedimento bifásico inerente ao Tribunal do Júri, há a apresentação de alegações finais orais pelo Ministério Público e pela defesa técnica. O Parquet, requer, em síntese,a pronúncia do acusado. A defesa, por sua vez, traz à baila a tese de insuficiência probatória e, subsidiariamente, alega, e comprova, a inimputabilidade do acusado, o qual, ao tempo da ação, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito dos fatos, em razão de doença mental grave. À luz do acervo probatório produzido, o juiz, titular de Vara Criminal com competência exclusiva de Tribunal do Júri, se convence que há prova da existência dos fatos e indícios suficientes de autoria, malgrado a inimputabilidade do réu seja cabal. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz deverá a) absolver sumariamente o acusado José em relação ao homicídio qualificado e declinar da competência para o julgamento do crime de descumprimento de medida protetiva. b) pronunciar o acusado José em relação ao homicídio qualificado e absolvê-lo sumariamente no que se refere ao crime de descumprimento de medida protetiva. c) absolver sumariamente o acusado José em relação ao homicídio qualificado e ao crime de descumprimento de medida protetiva. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2778023 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2778037 975) 976) d) impronunciar o acusado José em relação ao homicídio qualificado e ao crime de descumprimento de medida protetiva. e) pronunciar o acusado José em relação ao homicídio qualificado e ao crime de descumprimento de medida protetiva. www.tecconcursos.com.br/questoes/2851305 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2024 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Roberto Jorge, após regular pronúncia, foi levado a Júri, ocasião em que foi mantido algemado durante toda a sessão de julgamento, com a justificativa de ser pessoa de índole perigosa, já que responde à acusação por crime doloso contra a vida. A defesa técnica impugnou, sem sucesso, a determinação do Juízo. O Ministério Público, em plenário, postulou a condenação do acusado, asseverando que sua periculosidade fica comprovada pela necessidade do uso de algemas durante o julgamento. Roberto Jorge foi condenado pelo Conselho de Sentença, tendo sido aplicada pena privativa de liberdade de 15 (quinze) anos de reclusão. Você, como advogado(a) de Roberto Jorge, interpôs apelação criminal. Assinale a afirmativa que apresenta, corretamente, o objetivo da sua demanda. a) Postular a reforma da sentença, com a absolvição do acusado, pois este foi prejudicado no julgamento em razão do uso artbitrário de algemas. b) Arguir a nulidade posterior à pronúncia, em razão da manutenção do réu algemado, sem necessidade concreta, e da referência a este fato pelo órgão do Ministério Público. c) Arguir a nulidade da sessão de julgamento, em razão da manutenção do réu algemado; a manifestação do Ministério Público, contudo, não é vedada pela lei processual. d) Postular a redução das penas aplicadas pelo Juiz-Presidente, pois o uso de algemas e sua menção como argumento de autoridade não caracterizam nenhuma nulidade. www.tecconcursos.com.br/questoes/2460728 FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) João foi denunciado pela suposta prática do crime de homicídio qualificado, na modalidade consumada. Finda a instrução processual, na primeira fase do procedimento bifásico, os autos vão conclusos para o juiz sentenciar o feito. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz: a) pronunciará o acusado, se convencido da materialidade dos fatos e da existência de indícios suficientes de autoria, devendo indicar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado, as qualificadoras, as causas de aumento e de diminuição de pena; b) pronunciará o acusado, se presentes indícios da materialidade dos fatos e da autoria, devendo indicar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado, as qualificadoras, as causas de aumento e de diminuição de pena; c) desclassificará a conduta, se concluir que não há, no caso concreto, a prática de crime doloso contra a vida e, não sendo competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja; d) absolverá sumariamente o acusado, caso verifique a ausência de prova da materialidade delitiva ou de indícios suficientes de autoria; e) impronunciará o acusado, quando demonstrada, desde logo, causa de isenção de pena. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2851305 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2460728 977) 978) 979) www.tecconcursos.com.br/questoes/2469895 FGV - TJ RN/TJ RN/Judiciária/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Após a 1ª fase do procedimento bifásico inerente ao Tribunal do Júri, o juiz entende que, muito embora exista, no caso concreto, prova da materialidade delitiva, ausentes estão indícios suficientes de autoria. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz proferiu a seguinte decisão judicial: a) absolvição sumária; b) desclassificação; c) desaforamento; d) impronúncia; e) pronúncia. www.tecconcursos.com.br/questoes/2555080 FGV - Ana (DPE RS)/DPE RS/Jurídica/Processual/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) João foi pronunciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado. A sessão plenária do Tribunal do Júri transcorreu de forma adequada, com a observância de todos os regramentos constitucionais e legais. Na quesitação, os jurados reconheceram a materialidade delitiva e a autoria. Em seguida, o Conselho de Sentença, por maioria, desclassificou o delito, com fulcro na tese defensiva de que teria ocorrido o crime de resistência. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz: a) dará prosseguimento à quesitação, considerando que a desclassificação, operada na 2ª fase do procedimento bifásico inerente ao Tribunal do Júri, não tem o condão de deslocar a competência para o processo e julgamento do feito; b) encerrará a quesitação e, se for competente, proferirá sentença, não podendo o acusado se beneficiar da suspensão condicional do processo, considerando a incidência do fenômeno processual da preclusão; c) dará prosseguimento à quesitação, considerando que o Conselho de Sentença reconheceu a sua própria competência, com a votação positiva aos quesitos da materialidade e da autoria; d) encerrará a quesitação e, se for competente, proferirá sentença, salvo se preenchidos, no caso concreto, os requisitos previstos em lei para a incidência da suspensão condicional do processo; e) encerrará a quesitação e encaminhará os autos ao juízo tabelar, considerando que, ao presidir a sessão plenária, tornou-se suspeito para sentenciar o processo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2597925 FGV - DP RJ/DPE RJ/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) José, ex-marido de Maria, durante o relacionamento conjugal, teve uma filha chamada Zefinha. Após a separação, se instaurou permanente conflito entre ambos, em razão do não pagamento de https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2469895 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2555080 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2597925 980) pensão alimentícia por parte de José. No dia 24/12/2019, José encontrou Zefinha, à época com 5 anos de idade, e foi cumprimentá-la afetuosamente e desejar feliz natal. Maria, visualizando a cena a uns 200m, reverberou “Vagabundo, safado, bêbado, sem vergonha! Não paga o que deve e quer dar uma de pai! Pai é quem cria.” José, encolerizado, armou-se com pedregulho que achou na rua e arremessou, de onde estava, na direção de Maria. Nesse mesmo instante, inesperadamente, Zefinha passou correndo na frente, sendo atingida pelo projétil na cabeça eindo a óbito no local. José foi preso em flagrante e denunciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado consumado, por motivo fútil, e feminicídio (Art. 121 §2º, II e VI, do Código Penal). Pronunciado, foi realizada a sessão do Tribunal do Júri em 20/06/2023. O Ministério Público sustentou pela condenação nos termos da denúncia, enquanto a Defensoria Pública defendeu pela absolvição por clemência, afirmando que as consequências da infração atingiram o réu de forma tão grave que a sanção penal se torna desnecessária; subsidiariamente, requereu pela desclassificação pela ausência de animus necandi para homicídio culposo, por último, exortou pela quesitação do privilégio do Art. 121, §1º, do Código Penal pela injusta provocação da vítima. Diante dessa situação-problema, é correto afirmar, nos termos da legislação vigente e da jurisprudência pátria, que: a) não cabe absolvição por clemência em casos de feminicídio por força da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 779, que vetou argumentos de legítima defesa da honra; b) o juiz singular inverterá a ordem da quesitação, porquanto a tese absolutória sustentada pela defesa em plenário deve ser apreciada antes do quesito desclassificatório, sob pena de ser malferida a garantia fundamental da plenitude de defesa; c) não cabe a quesitação do privilégio, pois a vítima atingida não foi a responsável pela injusta provocação, não sendo aplicável a previsão legal quanto ao erro sobre a pessoa (Art. 20, §3º, do Código Penal); d) o juiz singular, em caso de desclassificação, não poderá aplicar a previsão do Art. 121, §5º, do Código Penal (perdão judicial), pois o conselho de sentença não absolveu José, estando o juiz- presidente adstrito à aplicação da dosimetria da pena; e) não cabe ao juiz singular, em nenhuma hipótese, alterar a ordem da quesitação, descrita no Art. 483 do Código de Processo Penal, na seguinte sequência: a materialidade do fato, a autoria ou participação, e se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa. www.tecconcursos.com.br/questoes/2675983 FGV - JE TJPR/TJ PR/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Rômulo foi processado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio doloso qualificado praticado contra Remo, sendo aquele submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. Durante seu interrogatório em juízo, Rômulo permaneceu em silêncio e não respondeu às perguntas que lhe foram formuladas. Já a viúva de Remo, por intermédio de seu advogado, foi admitida como assistente de acusação, tendo participado dos debates. Diante desse cenário, é correto afirmar que, durante os debates: a) o Ministério Público poderá fazer referência ao silêncio do acusado em seu interrogatório como argumento de autoridade em prejuízo deste, sem que disso resulte nulidade; b) o assistente de acusação poderá fazer referência à decisão de pronúncia como argumento de autoridade que prejudique o acusado, sem que disso resulte nulidade; c) o Ministério Público não poderá, sob pena de nulidade, fazer referência à determinação do uso de algemas pelo acusado como argumento de autoridade em prejuízo deste; d) o assistente de acusação poderá exibir objeto que tiver sido juntado aos autos com antecedência de 24 horas, sem que disso resulte nulidade; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2675983 981) 982) 983) e) o Ministério Público e o assistente de acusação não poderão, sob pena de nulidade, fazer referência aos depoimentos constantes dos autos que sejam prejudiciais ao acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2694967 FGV - JE TJGO/TJ GO/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Relativamente às regras e ao procedimento para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida no Tribunal do Júri, é correto afirmar que: a) os jurados, em razão da incomunicabilidade, não poderão formular perguntas ao acusado, ao ofendido e às testemunhas; b) nos debates, a defesa poderá ir à réplica e a acusação ir à tréplica, sendo possível a reinquirição de testemunhas já ouvidas; c) a acusação poderá fazer referência ao silêncio do acusado como argumento de autoridade em prejuízo deste, sem que isso implique nulidade; d) durante o julgamento não será permitida a leitura de documento que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência de três dias úteis, dando-se ciência à outra parte; e) para a inquirição das testemunhas arroladas pela defesa, o defensor do acusado formulará as perguntas após o Ministério Público e o assistente. www.tecconcursos.com.br/questoes/2727304 FGV - TJ (TJ SE)/TJ SE/Administrativa/Judiciária/2023 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) O juiz titular da 1ª Vara Criminal da Comarca XYZ, ao palestrar na Ordem dos Advogados do Brasil, tece comentários sobre a isenção do serviço do júri. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, a hipótese de isenção do serviço do júri corresponde a: a) membros da Procuradoria Estadual; b) maiores de 60 anos de idade; c) militares em serviço inativo; d) secretários municipais; e) vereadores. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865354 FGV - DP MS/DPE MS/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Em determinada comarca, ao proceder à sessão de julgamento de um crime doloso contra a vida, o juiz presidente se viu forçado a dissolver o Conselho e designar novo dia para o ato, haja vista o advogado constituído ter se apresentado muito embriagado em plenário. Na nova data, tendo comparecido o mesmo patrono constituído pelo réu, o juiz presidente, ao perceber que o causídico dormia ao longo da sustentação feita pelo Ministério Público, fez incidir a regra do Art. 497 do CPP, dissolvendo o Conselho e nomeando a Defensoria Pública para representar o acusado, por considerá-lo indefeso. O juiz presidente agiu: a) corretamente, pois a função de proteção que emana do direito de defesa legitima plenamente a conduta judicial; b) erroneamente, pois, com as alterações da Lei nº 13.964/2019, o juiz deveria aguardar a provocação do Ministério Público; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2694967 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2727304 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865354 984) 985) c) corretamente, pois o dispositivo resguarda a eficácia vertical do direito de defesa; d) erroneamente, pois a nomeação de novo defensor deve ser precedida de consulta ao acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865552 FGV - JE TJAP/TJ AP/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Em relação ao procedimento dos crimes dolosos contra a vida, é correto afirmar que é: a) inadmissível a pronúncia do réu, sem qualquer lastro probatório produzido em juízo, fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na fase inquisitorial; b) admissível a pronúncia do réu, sem qualquer lastro probatório produzido em juízo, fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na fase inquisitorial; c) inadmissível a pronúncia do réu, com lastro probatório produzido em juízo, fundamentada supletivamente em elementos informativos colhidos na fase inquisitorial; d) admissível a pronúncia do réu, sem qualquer lastro probatório produzido em juízo, desde que haja pedido de produção de provas em plenário; e) inadmissível a pronúncia do réu, com lastro probatório produzido em juízo, sem que haja a reprodução perante o Conselho de Sentença. www.tecconcursos.com.br/questoes/1887569 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Ao término da instrução criminal no processo em que Irineu foi denunciado pelo crime de homicídio doloso consumado que vitimou Alberto, o advogadode Irineu teve a palavra em audiência para fazer suas alegações finais (juízo de admissibilidade da acusação). No curso do inquérito policial o Delegado de Polícia representou ao juízo competente pelo incidente de insanidade mental, cujo laudo afirmou que, na data em que o crime foi praticado, Irineu era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. Ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia, Roberta, cliente que estava no bar em que aconteceu o crime, declarou que Irineu tinha traços semelhantes àqueles da pessoa que efetuou o disparo de arma de fogo, mas não poderia afirmar com certeza a autoria. No mesmo sentido foi o depoimento de Laércio, que era garçom daquele estabelecimento comercial. Rui, que estava no caixa do bar, e Ana, a gerente, disseram não ter condições de reconhecer o réu. Irineu sempre negou a autoria do homicídio. Você, como advogado(a) de defesa de Irineu, em alegações finais, deve sustentar a tese de a) nulidade do processo desde a decisão que determinou o exame de insanidade mental, pois o Delegado de Polícia não poderia representar pelo incidente de insanidade mental, por não ter qualidade de parte. b) absolvição sumária, em razão do laudo do exame de insanidade mental ter afirmado que Irineu era absolutamente incapaz, por doença mental, sem condições, à época, de entender o caráter ilícito do fato. c) impronúncia de Irineu, posto que a prova testemunhal não revelou a existência de indícios suficientes de autoria. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865552 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887569 986) 987) 988) d) despronúncia, em razão das declarações de Rui e Ana, que não reconheceram Irineu como autor do disparo de arma de fogo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925535 FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Acerca da decisão de pronúncia no procedimento do Tribunal do Júri, é correto afirmar que: a) no procedimento especial dos crimes dolosos contra a vida, não é admitida assistência à acusação; b) sendo o réu absolvido sumariamente pela inexistência do fato, ou por restar provado não ser ele o autor ou partícipe do fato, caberá recurso de apelação; c) a decisão de impronúncia gera coisa julgada material e impede a submissão futura do acusado ao Tribunal Popular, mesmo quando fundada em prova nova; d) a inimputabilidade reconhecida pelo juízo sumariante, por se tratar de causa que exclui a culpabilidade, enseja obrigatoriamente a absolvição sumária do réu, ainda que não seja a única tese de defesa; e) a decisão de pronúncia depende tão somente de indícios quanto à materialidade do fato e de autoria ou participação e, por essa razão, não precisa ser fundamentada, cabendo ao Conselho de Sentença, por íntima convicção, julgar autoria e materialidade de forma definitiva, bem como definir pena. www.tecconcursos.com.br/questoes/2052425 FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Nos julgamentos dos crimes dolosos contra a vida em que o réu estiver solto, sua presença em plenário é: a) obrigatória, sob pena de redesignação do ato para o primeiro dia desimpedido; b) facultativa, não devendo o julgamento ser adiado pelo seu não comparecimento; c) obrigatória, sob pena de redesignação do ato para a primeira oportunidade, dentro de dez dias; d) facultativa, devendo o juiz consultar o interesse do réu em comparecer; e) obrigatória, sob pena de condução coercitiva, caso não seja apresentada justificativa. www.tecconcursos.com.br/questoes/2052426 FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925535 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052425 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052426 989) 990) O desaforamento poderá ser realizado mediante: a) requisição do juiz competente ou do Ministério Público, ou representação do assistente, do querelante ou do acusado; b) requisição do juiz competente, requerimento do Ministério Público, ou representação do assistente, do querelante ou do acusado; c) requisição do juiz competente, ou representação do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado; d) requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado, ou representação do juiz competente; e) requisição do Ministério Público, ou requerimento do assistente, do querelante ou do acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2052427 FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) De acordo com o Código de Processo Penal, ao fim da primeira fase do procedimento dos crimes dolosos contra a vida, em relação ao fato constante da inicial acusatória, o juiz: a) poderá dar definição jurídica diversa da constante da acusação, desde que provoque o órgão de acusação para sua correção; b) não poderá dar definição jurídica diversa da constante da acusação, se isso importar em situação jurídica mais gravosa para o réu; c) poderá dar definição jurídica diversa da constante da acusação, desde que o acusado não fique sujeito a pena mais grave; d) não poderá dar definição jurídica diversa da constante da acusação, devendo absolver o réu, caso não haja tipo penal subsidiário; e) poderá dar definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101253 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Sobre a competência para julgar os crimes dolosos contra a vida, é correto afirmar que: a) uma lei infraconstitucional pode atribuir ao júri a competência para julgar delitos não dolosos contra a vida isoladamente; b) os crimes preterdolosos, em que há o resultado morte, são da competência do tribunal do júri; c) não é possível que um crime doloso contra a vida seja julgado por órgão diverso do tribunal do júri; d) é possível que um crime não doloso contra a vida seja julgado pelo júri, desde que conexo a outro delito doloso contra a vida; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052427 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101253 991) 992) 993) e) no âmbito da Justiça Federal não há previsão para instalação e funcionamento do tribunal do júri. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101257 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Em relação à instrução preliminar do procedimento dos crimes dolosos contra a vida, é correto afirmar que: a) tanto acusação quanto defesa poderão arrolar até cinco testemunhas; b) o juiz togado é o primeiro a formular perguntas à testemunha, sendo seguido da parte que a arrolou; c) deprecada a oitiva de testemunhas de defesa, poderão ser ouvidas, no juízo deprecante, todas as testemunhas presentes; d) deprecada a oitiva de testemunhas de defesa, poderá ser realizado, no juízo deprecante, o interrogatório do réu; e) se houver assistente de acusação, este se manifestará em alegações finais pelo prazo não utilizado pelo Ministério Público. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101258 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Quanto àdecisão de pronúncia, é correto afirmar que: a) não é possível a exclusão de qualificadoras no momento da pronúncia; b) é possível a inclusão de qualificadora não contida na denúncia, desde que haja aditamento, espontâneo ou provocado; c) é vedado ao juiz tecer considerações aprofundadas ou definitivas a respeito do mérito da causa; d) reconhecida a nulidade da pronúncia por excesso de linguagem, seu desentranhamento é suficiente para sanar o vício; e) a pronúncia deverá especificar todas as questões relativas à pena, incluindo circunstâncias agravantes e/ou atenuantes. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101260 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) A absolvição sumária na primeira fase do procedimento dos crimes dolosos contra a vida é sentença de mérito, definitiva, em tudo equivalente à absolvição proferida ao final de um processo de competência do juiz singular. Sobre o tema, é correto afirmar que: a) não será cabível a absolvição sumária, na modalidade de absolvição imprópria; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101257 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101258 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101260 994) 995) b) ao absolver sumariamente o réu por inimputabilidade, o juiz não precisa examinar a existência de outras teses defensivas; c) se o acusado for semi-imputável, é possível a absolvição sumária com aplicação de medida de segurança; d) contra decisão de absolvição sumária, é cabível o recurso de apelação residual; e) não há previsão para o recurso de ofício da sentença de absolvição sumária. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101261 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Quanto ao desaforamento, é correto afirmar que: a) é causa de fixação da competência do tribunal do júri; b) pelo risco de imparcialidade do júri, tem o mesmo fundamento da exceção de suspeição dos jurados; c) o juiz pode representar ex officio pelo desaforamento, sem prejuízo do requerimento das partes; d) somente após o processo estar preparado para o julgamento pelo júri é que o feito poderá ser desaforado; e) pedido o desaforamento, ouve-se o juiz preparador do feito e, posteriormente, o procurador-geral de Justiça. www.tecconcursos.com.br/questoes/2198160 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Maria foi brutalmente assassinada em sua própria casa por seu vizinho, Antônio, que morava em frente à sua casa. Em julgamento no Tribunal do Júri, o juiz presidente, ao formar o Conselho de Sentença, iniciou os sorteios de costume. Dentre os voluntários para a formação dos jurados, estavam vários outros vizinhos, inclusive o próprio filho de Maria, todos revoltados clamando por justiça e pela condenação de Antônio. Assim, segundo o Código do Processo Penal, com relação à composição do Tribunal do Júri, assinale a afirmativa correta. a) As hipóteses de impedimento e suspeição não se aplicam aos jurados, de forma que os vizinhos e o filho da vítima podem compor o Conselho de Sentença. b) A suspeição dos vizinhos deve ser arguída por petição dirigida ao Tribunal de Justiça, ao passo que o impedimento do filho da vítima deve ser reconhecido de ofício pelo Juiz togado. c) A suspeição e o impedimento do filho e dos vizinhos devem ser alegados pela parte que aproveita, sendo incabível ao Juiz dela conhecer de ofício. d) A suspeição dos jurados deve ser arguida oralmente ao Juiz Presidente do Tribunal do Júri. www.tecconcursos.com.br/questoes/2215461 FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101261 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2198160 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2215461 996) 997) 998) Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Em processo submetido ao Tribunal do Júri, Kratos foi julgado por três homicídios dolosos, tráfico de drogas e associação para o tráfico. O Conselho de Sentença, na sala secreta, em resposta aos quesitos referentes aos crimes dolosos contra a vida, desclassificou as três imputações. Em relação aos crimes conexos, é correto afirmar que: a) o Conselho de Sentença deverá prosseguir no julgamento, respondendo aos quesitos sobre os crimes conexos; b) o juiz presidente deverá dissolver o Conselho de Sentença, remetendo o julgamento dos crimes conexos à distribuição; c) o juiz presidente deverá julgar os crimes conexos, de maneira singular; d) o juiz presidente deverá remeter os crimes conexos, sem dissolver o Conselho de Sentença, à distribuição; e) o juiz presidente deverá remeter os crimes conexos, após dissolver o Conselho de Sentença, a novo julgamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/1739471 FGV - JE TJPR/TJ PR/2021 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) José foi denunciado e pronunciado por infração ao Art. 121, 8 2º, l e III, c/c 14, Il, por uma vez, e Art. 121, 8 22, 1 e III, por duas vezes, Art. 211, por duas vezes, e Art. 155, 4º, IV, todos do Código Penal. A vítima sobrevivente teve seu membro inferior esquerdo amputado em razão das lesões sofridas. Submetido a julgamento, na primeira série de quesitos, do crime tentado, houve desclassificação, afastando o crime doloso contra a vida. Na segunda e terceira séries, referentes aos homicídios consumados, os jurados responderam afirmativamente ao terceiro quesito (Art. 483, III). Diante das três primeiras séries, o juiz presidente deve: a) proferir sentença, julgando todos os crimes; b) proferir sentença, julgando o crime desclassificado e os conexos; c) prosseguir na votação dos quesitos e julgar o crime desclassificado; d) proferir sentença, julgando os crimes narrados nas três primeiras séries, e remeter ao juízo competente os crimes conexos; e) prosseguir na votação dos quesitos quanto a todos os crimes e remeter ao juízo singular o julgamento do crime desclassificado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1749114 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Bartolomeu foi denunciado e pronunciado pela suposta prática de um crime de homicídio qualificado. No dia da sessão plenária do Tribunal do Júri, no momento dos debates orais, o Promotor de Justiça iniciou sua fala lendo o teor da denúncia para que os jurados tivessem conhecimento sobre os fatos imputados. Após, afirmou que estaria presente a prova da materialidade e de autoria, passando a ler a decisão de pronúncia e destacar que esta demonstraria a veracidade do que assegurava sobre a prova da prática do crime por Bartolomeu.Por fim, o Parquet leu reportagem jornalística que apontava https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1739471 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1749114 999) Bartolomeu como possível autor do homicídio, sendo certo que tal documentação foi acostada ao procedimento sete dias antes da sessão plenária, tendo a defesa acesso à mesma quatro dias úteis antes do julgamento. Em sua fala, a defesa técnica de Bartolomeu pugnou pela absolvição, negando a autoria, e consignou em ata seu inconformismo com a leitura da denúncia, a menção à pronúncia e a leitura da reportagem jornalística. O réu foi condenado. Considerando as informações narradas, com base nas previsões legais e sob o ponto de vista técnico, no momento de apresentar recurso de apelação, o(a) advogado(a) de Bartolomeu poderá alegar a existência de nulidade, em razão a) da leitura da denúncia, da menção à pronúncia e leitura da reportagem jornalística. b) da menção à pronúncia e leitura da reportagem jornalística, apenas. c) da leitura da reportagem jornalística, apenas. d) damenção à pronúncia, apenas. www.tecconcursos.com.br/questoes/1130865 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2020 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) Ricardo foi pronunciado pela suposta prática do crime de homicídio qualificado. No dia anterior à sessão plenária do Tribunal do Júri, o defensor público que assistia Ricardo até aquele momento acostou ao processo a folha de antecedentes criminais da vítima, matérias jornalísticas e fotografias que poderiam ser favoráveis à defesa do acusado. O Ministério Público, em sessão plenária, foi surpreendido por aquele material do qual não tinha tido ciência, mas o juiz presidente manteve o julgamento para a data agendada e, após o defensor público mencionar a documentação acostada, Ricardo foi absolvido pelos jurados, em 23/10/2018 (terça-feira). No dia 29/10/2018, o Ministério Público apresentou recurso de apelação, acompanhado das razões recursais, requerendo a realização de novo júri, pois a decisão dos jurados havia sido manifestamente contrária à prova dos autos. O Tribunal de Justiça conheceu do recurso interposto e anulou o julgamento realizado, determinando nova sessão plenária, sob o fundamento de que a defesa se utilizou em plenário de documentos acostados fora do prazo permitido pela lei. A família de Ricardo procura você, como advogado(a), para patrocinar os interesses do réu. Considerando as informações narradas, você, como advogado(a) de Ricardo, deverá questionar a decisão do Tribunal, sob o fundamento de que a) respeitando-se o princípio da amplitude de defesa, não existe vedação legal na juntada e utilização em plenário de documentação pela defesa no prazo mencionado. b) diante da nulidade reconhecida, caberia ao Tribunal de Justiça realizar, diretamente, novo julgamento, e não submeter o réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. c) não poderia o Tribunal anular o julgamento com base em nulidade não arguida, mas tão só reconhecer, se fosse o caso, que a decisão dos jurados era manifestamente contrária à prova dos autos. d) o recurso foi apresentado de maneira intempestiva, de modo que sequer deveria ter sido conhecido. www.tecconcursos.com.br/questoes/1017752 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019 Direito Processual Penal - Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1130865 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1017752 1000) Rogério foi denunciado pela prática de um crime de homicídio qualificado por fatos que teriam ocorrido em 2017. Após regular citação e apresentação de resposta à acusação, Rogério decide não comparecer aos atos do processo, apesar de regularmente intimado, razão pela qual foi decretada sua revelia. Em audiência realizada na primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, sem a presença de Rogério, mas tão só de sua defesa técnica, foi proferida decisão de pronúncia. Rogério mudou-se e não informou ao juízo o novo endereço, não sendo localizado para ser pessoalmente intimado dessa decisão, ocorrendo, então, a intimação por edital. Posteriormente, a ação penal teve regular prosseguimento, sem a participação do acusado, sendo designada data para realização da sessão plenária. Ao tomar conhecimento desse fato por terceiros, Rogério procura seu advogado para esclarecimentos, informando não ter interesse em comparecer à sessão plenária. Com base apenas nas informações narradas, o advogado de Rogério deverá esclarecer que a) o processo e o curso do prazo prescricional, diante da intimação por edital, deveriam ficar suspensos. b) a intimação da decisão de pronúncia por edital não é admitida pelo Código de Processo Penal. c) o julgamento em sessão plenária do Tribunal do Júri, na hipótese, poderá ocorrer mesmo sem a presença do réu. d) a revelia gerou presunção de veracidade dos fatos e a intimação foi válida, mas a presença do réu é indispensável para a realização da sessão plenária do Tribunal do Júri. Gabarito 801) C 802) B 803) C 804) D 805) D 806) B 807) C 808) B 809) D 810) B 811) A 812) A 813) D 814) A 815) A 816) D 817) D 818) B 819) D 820) A 821) A 822) D 823) D 824) B 825) B 826) C 827) B 828) A 829) B 830) D 831) D 832) B 833) B 834) B 835) C 836) A 837) A 838) C 839) C 840) D 841) C 842) B 843) E 844) D 845) B 846) A 847) A 848) Certo 849) A 850) Certo 851) D 852) C 853) E 854) A 855) C 856) C 857) C 858) A 859) A 860) B 861) E 862) D 863) B 864) C 865) D 866) Certo 867) A 868) B 869) C 870) D 871) D 872) C 873) C 874) D 875) C 876) D 877) D 878) E 879) B 880) E 881) E 882) D 883) A 884) D 885) A 886) E 887) C 888) C 889) A 890) Errado 891) C 892) E 893) B 894) C 895) C 896) B 897) D 898) B 899) E 900) B 901) C 902) E 903) A 904) Errado 905) C 906) C 907) A 908) D 909) B 910) A 911) C 912) B 913) B 914) Errado 915) A 916) D 917) A 918) A 919) A 920) C 921) B 922) B 923) B 924) Certo 925) C 926) A 927) B 928) A 929) D 930) A 931) A 932) B 933) D 934) D 935) C 936) C 937) B 938) B 939) C 940) D 941) D 942) D 943) E 944) C 945) Certo 946) D 947) D 948) Certo 949) B 950) A 951) A 952) A 953) B 954) Certo 955) A 956) C 957) Errado 958) A 959) C 960) B 961) A 962) D 963) B 964) Errado 965) Errado 966) B 967) E 968) E 969) E 970) Errado 971) C 972) B 973) D 974) E 975) B 976) C 977) D 978) D 979) B 980) C 981) D 982) E 983) D 984) A 985) C 986) B 987) B 988) D 989) E 990) D 991) C 992) C 993) E 994) C 995) D 996) C 997) C 998) D 999) C 1000) C