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ENFERMAGEM EM PACIENTES CRÍTICOS Instrutor. Enf. David William Esp. UTI Adulto e Neonatal HISTÓRIA E ENFERMAGEM ➢ A enfermagem, enquanto profissão, teve início na Inglaterra, no século XIX, com o trabalho de Florence Nightingale, recrutando e treinando um grupo de mulheres para colaborarem nos cuidados e na higiene dos soldados feridos durante a Guerra da Criméia (1854- l856). ➢ Nessa época, também com Florence Nightingale, surgiu a idéia de classificar os doentes de acordo com o grau de dependência, dispondo-os nas enfermarias, de tal maneira que os mais graves ficassem próximos à área de trabalho das enfermeiras, para maior vigilância e melhor atendimento. HISTÓRIA E ENFERMAGEM ➢ Com o avanço dos procedimentos cirúrgicos, a necessidade de maiores cuidados ao paciente, durante o período pósoperatório imediato, levou ao desenvolvimento das unidades especiais de terapia. ➢ Inicialmente o tratamento era realizado em salas especiais, adjacentes às salas de cirurgias, sendo o acompanhamento conduzido pelo cirurgião e, posteriormente, pelo anestesista. ➢ Com o passar do tempo, foi atribuído a enfermeiros e à equipe a responsabilidade direta pela observação e tratamento clínico dos pacientes de risco. HISTÓRIA E ENFERMAGEM ➢ As Unidades de terapia intensiva (UTI) nasceram da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver. ➢ A unidade de terapia intensiva é a área responsável por cuidar dos pacientes graves que se encontram internados no Hospital. HISTÓRIA E ENFERMAGEM ➢ É Constituída por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, equipamentos sofisticados e principalmente de pacientes graves. A principal finalidade da UTI é a preservação da vida do paciente. ➢ Nem todo paciente grave necessita ser internado na Terapia Intensiva. O internamento em UTI não está baseado apenas na gravidade do quadro clínico, é preciso que haja possibilidade de reversão da doença apresentada pelo paciente, ou seja não se encontre na fase final da doença. HISTÓRIA E ENFERMAGEM ➢ Na UTI é comum o paciente estar conectado a vários aparelhos, que monitorizam ou substituem sistemas orgânicos, todos estes equipamentos dispõe de indicadores sonoros, para alertar a equipe da UTI, a respeito das modificações que ocorrem com o paciente. ➢ Embora seja desconfortável é extremamente importante para a segurança do paciente. CONCEITO DE UTI ➢ As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foram criadas a partir da necessidade de atendimento ao paciente cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e enfermeiros. ➢ Tal preocupação teve início com Florence Nightingale, durante a guerra da Criméia no século XIX, que procurou selecionar indivíduos mais graves, acomodando-os de forma a favorecer o cuidado imediato. ➢ A unidade de terapia intensiva é um conjunto de elementos que funcionam de forma agrupada, que se destina a atender pacientes graves ou em situação de risco, que necessitam de assistência médica e de enfermagem continuamente, além de equipamentos e recursos humanos especializados. CONCEITO DE UTI ➢ A UTI desempenha um papel fundamental para a chance de sobrevida de pacientes gravemente enfermos, sejam estes vítimas de traumas ou qualquer outro tipo de doença vital. A incorporação de tecnologia advinda da informática tem permitido o desenvolvimento e a modernização de vários equipamentos de monitorizarão dos diversos sistemas fisiológicos do organismo humano, desde ventiladores mecânicos com a incorporação de vários modos de assistência respiratória completa ou parcial, até bombas de infusão com o controle mais exato da dosagem dos medicamentos e de seus diluentes. CONCEITO DE UTI ➢ A terapia intensiva é única entre as especialidades médicas. O que a diferencia das outras especialidades é que, enquanto estas buscam estreitar o foco de interesse em um único sistema orgânico, em uma terapia em particular ou mesmo em um grupo etário em particular, a terapia intensiva está voltada a pacientes com ampla variedade de doenças, que têm como denominador comum a sua gravidade ou o potencial para desenvolver graves complicações a partir da própria moléstia ou do seu tratamento. CONCEITO DE UTI ➢ A multiplicidade de doenças observada em uma população gravemente enferma requer um conhecimento abrangente das manifestações e dos mecanismos da doença. ➢ A gravidade da doença exige uma abordagem do paciente, considerada, ao mesmo tempo, específica e global, e dependente do acúmulo de dados bem integrados. CONCEITO DE UTI ➢ De modo geral, os ‘intensivistas’, assim chamados os praticantes da terapia intensiva, são, em sua maioria, especialistas em pneumologia, cardiologia, nefrologia, anestesiologia, e cirurgia. ➢ Entretanto, a habilidade para praticar uma terapia intensiva efetiva depende dos princípios do manejo do paciente em medicina interna e cirurgia. Neste sentido, conforme advogam Bongard; Sue (2005), a terapia intensiva deve ser considerada não como uma especialidade, mas como uma filosofia de cuidados ao paciente. CONCEITO DE UTI ➢ Os estudos mostram que os intensivistas em tempo integral melhoram o desfecho do paciente. Entretanto, é importante observar que pode haver o argumento de que práticas médicas locais, interações entre médicos de cuidados básicos, subespecialistas, intensivistas, fatores relacionados ao paciente, enfermagem e suporte auxiliar podem desempenhar um papel muito maior na determinação do desfecho. ➢ Os princípios gerais da terapia intensiva serão apresentados nesta seção, assim como alguns roteiros para aqueles que são responsáveis pelas UTIs. IMPORTÂNCIA DA UTI ➢ A terapia intensiva envolve o cuidado de pacientes com doenças graves e com risco de vida. Então, é esperado que esses indivíduos apresentem, ou estejam na iminência de apresentar, a disfunção de um ou mais sistemas orgânicos. São pacientes que têm tendência a desenvolver, por exemplo, insuficiência renal, respiratória ou cardíaca mais facilmente do que outros tipos de pacientes. ➢ Além disso, existem relações causais claras entre a falência de um sistema orgânico e a falência de outros, como a insuficiência cardíaca, contribuindo para a insuficiência renal, ou a insuficiência renal associada à acidose metabólica, disfunção plaquetária e hipocalcemia. IMPORTÂNCIA DA UTI ➢ O tratamento da falência orgânica também tem um papel na complexa interação entre os sistemas orgânicos. Por exemplo, a ventilação mecânica de pacientes com insuficiência respiratória contribui para a diminuição do débito cardíaco e, como consequência, a disfunção renal, a gastrintestinal e a do sistema nervoso central. ➢ Múltiplas medicações são prescritas com frequência, cada uma necessária para o tratamento de um aspecto específico do problema do paciente, quanto maior o número de drogas. EXTRUTURA FÍSICA DA UTI ➢ Projetar uma UTI ou modificar uma unidade existente, exige conhecimento das normas dos agentes reguladores, experiência dos profissionais de terapia intensiva, que estão familiarizados com as necessidades específicas da população de pacientes. ➢ Revisões periódicas devem ser consideradas na medida que a prática da terapia intensiva evolui. EXTRUTURA FÍSICA DA UTI ➢ O projeto deve ser abordado por um grupo multidisciplinar, composto de diretor médico, enfermeiro chefe da UTI, arquiteto principal, administrador hospitalar e engenheiros. Esse grupo deve avaliar a demanda esperada da UTI baseado na avaliação dos pontos de fornecimento de seus pacientes, nos critérios de admissão e alta, e na taxa esperada de ocupação. ➢ É necessária uma análise dos recursos médicos, de pessoal de suporte (enfermagem, fisioterapia, nutricionista, psicólogo e assistente social) e da disponibilidade dos serviços de apoio (laboratório, radiologia, farmácia e outros). EXTRUTURA FÍSICA DA UTI➢ A UTI dede ser uma área geográfica distinta dentro do hospital. Quando possível, deve ter acesso controlado, sem trânsito para os outros departamentos. A sua localização deve ter acesso direto e ser próxima de: elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, sala de recuperação pós- anestésica, unidades intermediárias de terapia e serviços laboratório e radiologia. NÚMERO DE LEITOS ➢ A população do hospital é quem determina o número de leitos necessários para fornecer uma cobertura segura e adequada para os pacientes gravemente doentes em um hospital. Além deste, outros fatores tais como: a quantidade de cirurgias, o grau de compromisso com os cuidados intensivos pela administração do hospital, médicos e enfermeiros, e os recursos institucionais. ➢ Um método empírico comumente abordado pelos autores é que um hospital geral deve destinar 10% da sua capacidade de leitos para UTI. NÚMERO DE LEITOS ➢ Uma UTI deve compor, no mínimo, cinco leitos, em hospitais com capacidade para cem ou mais leitos. Uma instalação com menos de cinco leitos se torna impraticável e onerosa, tendo o seu rendimento insatisfatório no que diz respeito ao atendimento. Do ponto de vista funcional, o ideal a ser considerado é de oito a doze leitos por unidade. FORMA DA UNIDADE ➢ Os leitos de UTI podem estar dispostos em área comum (tipo vigilância), em quartos fechados ou área mista. • Unidades em área comum: Este tipo de espaço proporciona a observação contínua do paciente, no qual é indicada a separação dos leitos por divisórias laváveis, que proporcionam relativa privacidade. FORMA DA UNIDADE • Unidades em quarto fechado: Estas áreas devem ser dotadas de painéis de vidro, de modo a facilitar a observação dos pacientes, sendo necessária uma central de monitorização no posto de enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e frequência cardíaca. Recomendam-se, ainda, em cada instalação de saúde, as salas de isolamento de compressão positiva e negativa, que irão depender, principalmente, da população de pacientes e dos requisitos do departamento de saúde pública. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Áreas de pacientes ➢ De acordo com os especialistas em UTI, nestas áreas, os pacientes devem ficar localizados de modo que a visualização direta ou indireta se possível durante todo o tempo, permitindo a monitorização do seu estado em função das circunstancias de rotina e de emergência. ➢ O projeto ideal deve ser aquele que permita uma linha direta de visão entre o paciente e o posto de enfermagem. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Áreas de pacientes ➢ Em relação à sobrecarga auditiva nas UTIs, o Conselho Internacional de Ruído recomenda que o nível de ruído não ultrapasse 45dB(A) durante o dia, 40dB(A) durante a noite e 20dB(A) durante a madrugada. Recomenda-se a utilização de pisos que absorvam os sons, levando-se em conta os aspectos de manutenção do controle das infecções hospitalares, dos equipamentos e sua movimentação. Além disso, as paredes e tetos devem ser construídos com material de alta capacidade de absorção acústica. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Posto de enfermagem ➢ O posto de enfermagem deve ser centralizado, com, no mínimo, um para cada doze leitos, e prover uma área confortável, de tamanho suficiente para acomodar todas as funções da equipe de trabalho, com dimensões mínimas de 8m2. ➢ Cada posto deve ser servido por uma área de serviços destinada ao preparo de medicação, com dimensão mínima de 8m2, e ser localizado anexo ao posto de enfermagem. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Posto de enfermagem ➢ Deve haver iluminação adequada de teto, para tarefas específicas, energia de emergência, instalação de água fria, balcão, lavabo, um sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e soluções e um relógio de parede. ➢ No caso da utilização de sistemas informatizados, é necessário um espaço para terminais de computador e impressoras. Deve ser previsto um espaço para colocar os gráficos de registros médicos e de enfermagem, que devem ser armazenados em prateleiras ou armários, de modo que possam ser facilmente acessados por todas as pessoas que requeiram o seu uso. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de utensílios limpos e sujos ➢ Estas salas devem ser separadas e não interligadas. Seus pisos devem ser cobertos com materiais sem emendas ou junções, de modo a facilitar a limpeza. Utiliza-se a sala de utensílios limpos para armazenar suprimentos limpos e esterilizados, podendo, ainda, acondicionar roupas limpas. As prateleiras e os armários para armazenagem devem estar em locais acima do solo, para facilitar a limpeza do piso. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de utensílios limpos e sujos ➢ A sala de expurgo (materiais sujos) deve ser localizada fora da área de circulação da unidade. Pode ter uma pia e um tanque, ambos com torneiras misturadoras de água fria e quente, para desinfecção e preparo de materiais. Deve ser projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao destino, dispor de mecanismos para descartar itens contaminados com substâncias e fluidos corporais. Recipientes especiais devem ser providenciados para descartar agulhas e outros objetos perfurocortantes. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de utensílios limpos e sujos ➢ Para desinfecção dos materiais não descartáveis, são necessários dois recipientes com tampa, um para materiais de borracha e vidro e outro para materiais de inox, ou uma máquina processadora. ➢ Banheiro dos pacientes: ➢ O banheiro dos pacientes deve ser localizado na área de internação da unidade (geral) ou anexo ao quarto (isolamento). Todos os banheiros e sanitários de pacientes internados devem ter duchas higiênicas e chuveiro. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de serviços gerais: ➢ Destinada à guarda de materiais e soluções utilizadas na limpeza e desinfecção da Unidade. Deve ser provida de tanque e prateleiras suspensas. ➢ Sala de procedimentos especiais: ➢ Sua localização deve ser dentro ou adjacente à UTI, podendo atender às diversas UTIs próximas. Deve ser de fácil acesso, com tamanho suficiente para acomodar os equipamentos e as pessoas necessárias. As capacidades estruturais devem ser compatíveis com serviços fornecidos pela UTI. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de armazenamento de equipamentos: ➢ É importante que seja planejada uma área para guardar os equipamentos que não estão em uso ativo, de fácil acesso e espaço adequado para pronta localização e remoção do equipamento desejado. Devem ser previstas tomadas elétricas aterradas em número suficiente para permitir a recarga dos equipamentos que operam com bateria. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Laboratório: ➢ Todas as UTIs devem ter serviço de laboratório clínico disponível vinte e quatro horas por dia. Quando o laboratório central do hospital não puder atender as necessidades da UTI, um laboratório satélite dentro da UTI (ou adjacente) deve ser capaz de fornecer os testes químicos e hematológicos mínimos, incluindo análises de gases do sangue arterial. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de reuniões: ➢ É importante que uma área distinta ou separada, porém próxima de cada UTI ou grupos de UTIs, seja preparada para reuniões entre os profissionais de saúde, para que possam observar, armazenar registos médicos, estudar e discutir os casos dos pacientes. Deve ter um negatoscópio ou carrossel de tamanho adequado, para permitir a observação simultânea de uma série de radiografias. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Área de descanso dos funcionários: ➢ Ao planejar uma UTI (ou agrupamento de UTIs), deve-se prever uma sala de descanso, ligada a esta por um sistema de intercomunicação. Um local privado, confortável, com ambiente descontraído, contendo sanitários masculino e feminino, dotados de chuveiro e armários. Além disto, deve ter uma copa, com instalações adequadas, utensílios eletrodomésticos. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Conforto médico: ➢ O centro médico deve ser próximo à área de internação, de fácil acesso, cominstalações sanitárias e chuveiro. A sala deve ser ligada à UTI por telefone e/ou sistema de intercomunicação. ➢ Sala de estudos: ➢ Uma sala de estudos para equipe multidisciplinar da UTI deve ser planejada para educação continuada, ensino dos funcionários ou aulas multidisciplinares sobre terapia dos pacientes. Devem estar previstos também recursos audiovisuais, equipamentos informatizados interativos para autoaprendizado e referências médicas, enfermagem e outros. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Recepção da UTI: ➢ Cada UTI ou agrupamento de UTIs deve ter uma área para controlar o acesso de visitantes. A sua localização deve ser planejada de modo que os visitantes se identifiquem antes de entrar. Por ser uma unidade de acesso restrito, é desejável que a entrada para os profissionais de saúde, seja separada dos visitantes, e que tenha um sistema de intercomunicação com as áreas da UTI efetivo. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Sala de espera de visitantes: ➢ A sala de espera e visitantes é uma área indispensável e deve ser localizada próximo de cada UTI ou agrupamento de UTIs. É destinada aos familiares de pacientes, enquanto aguardam informações ou são preparados para visita na unidade. O acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. ➢ Um bebedouro e sanitários devem ser localizados dentro da área ou próximo a ela. São desejáveis para este ambiente cores vivas, carpete, janelas, iluminação indireta e suave. Devem ser previstos telefones públicos, sofás, cadeiras retas e reclináveis, terminais de circuito interno de TV e materiais educativos. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Rota de transporte de pacientes: ➢ Os corredores utilizados para transportar os pacientes devem ser separados daqueles utilizados pelos visitantes. O transporte dos pacientes deve ser rápido e a privacidade preservada. Quando necessário, o uso de elevadores, deve ser previsto um tamanho superdimensionado e separado do acesso público. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Corredores de suprimento e serviço: ➢ Em cada UTI deve ser planejado um corredor com 2,4 metros, portas com abertura no mínimo 0,9 metros, permitindo fácil acesso. A circulação exclusiva para itens sujos e limpos é uma medida dispensável. ➢ O transporte de material contaminado pode ser por meio de quaisquer ambiente e cruzar com material esterilizado ou mesmo com o paciente, sem risco algum, uma vez que esteja acondicionado em carros fechados, com tampa e técnica adequada. O revestimento do piso deve ser resistente a trabalho pesado e permitir que os equipamentos com rodas se movam sem dificuldades. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Módulo de pacientes: ➢ Os módulos dos pacientes devem ser projetados para apoiar todas as funções necessárias de saúde. A área de cada leito deve ser suficiente para conter todos os equipamentos e permitir livre movimentação da equipe para atender às necessidades de terapia do paciente. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Segundo as Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: • o quarto fechado para adulto ou adolescente deve ter dimensão mínima de 12 m2, com distância de 1,0 metro entre paredes e leito, exceto cabeceira. • A área coletiva deve ter dimensões mínimas para 10 m2, distância de 1,0 metro entre paredes e 2,0 metros entre leitos. O quarto de isolamento é recomendável, e deve ser dotado de banheiro privativo e de área específica para recipientes estanques de roupa limpa e suja e de lavatório. • Na ausência de isolamento, o quarto privativo tem flexibilidade para, sempre que for requerida proteção coletiva, operar como isolamento. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ No projeto da UTI, um ambiente que minimize o stress do paciente e dos funcionários deve ser planejado, incluindo iluminação natural e vista externa. As janelas são aspectos importantes de orientação sensorial e o maior número possível das salas deve ter janelas, para indicação de dia/noite. Para controlar o nível de iluminação, podem- se utilizar cortinas, toldos externos, vidros pintados ou reflexivos. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Outros recursos para melhorar a orientação sensorial dos pacientes: • Provisão de calendário, relógio, rádio, televisão e ramal telefônico. A instalação de TV deve ficar fora do alcance dos pacientes e o equipamento deve ser operado por controle remoto. • Privacidade dos pacientes. O uso de persianas, cortinas, biombos e portas controla o contato do paciente com a área ao redor. • Uma poltrona deve estar disponível à beira do leito para visita de familiares. A escolha das cores das paredes proporciona descanso e propicia ambiente tranquilo. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Serviços de utilidade ➢ Uma UTI deve ter recursos que propiciem segurança para os pacientes e funcionários, sob condições normais e de emergência. Cada unidade deve ser provida de eletricidade, água, vácuo clínico, oxigênio, ar comprimido e devem atender as normas mínimas ou os códigos dos agentes reguladores ou credenciadores. ➢ Quando localizadas adequadamente, permitem fácil acesso à cabeceira do paciente, facilitando o atendimento de urgência. Se o sistema de colunas não for viável, os serviços de utilidades podem ser fornecidos no painel de cabeceira. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Recursos humanos: ➢ Toda UTI, em suas 24 horas de funcionamento, deve dispor de: • Um médico plantonista para cada dez leitos, responsável pelo atendimento na UTI e semi-intensiva, quando existente; • Um enfermeiro para cada turno de trabalho; • Um técnico de enfermagem para cada dois leitos de UTI adulto ou pediátrico e um técnico de enfermagem para cada leito de UTI- neonatal; • Um fisioterapeuta; • Um auxiliar de serviços diversos/secretária; • Um funcionário exclusivo para serviços de limpeza. ÁREAS DE INTERNAÇÃO ➢ Recursos humanos: ➢ Os plantonistas da UTI que não apresentarem título de especialista em medicina intensiva devem possuir, no mínimo, estágio ou experiência profissional comprovada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) de, pelo menos, um ano na área. Exercício Crie uma anotação de enfermagem , em uma admissão de paciente em UTI, transferido de uma Urgência e Emergência • Diagnóstico de DPOC. COLETA DE DADOS: Histórico de saúde: Queixa: SSVV: EXAME FISICO: DIETA: FUNÇÕES FISIOLOGICAS: FINALIZE CONFORME OS TERMOS TÉCNICOS