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CONTROLE DE QUALIDADE EM COSMETICOS ETIENNE DE A. M. BARROS LUIZ EDUARDO VINAGRE ROSAS MILENA LIMA AMARAL NÍVEA DE ASSIS ALENCAR RODRIGO MAC DOWEL CARDOSO DA CUNHA SYANDRA DE SOUSA ARAÚJO THIELLY CRISTINE SANTOS DE LIMA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO RESOLUÇÃO Nº 79 DE 25 DE AGOSTO DE 2000 (ANVISA) ATIVIDADES REALIZADAS PELO CONTROLE DE QUALIDADE PARA CUMPRIMENTODAS NORMAS E BPF DE COSMETICOS Inspeção de embalagem Inspeção de matéria-prima Inspeção e teste durante processo de fabricação Inspeção e testes finais para os produtos acabados Registro de inspeção e testes Inspeção, medição dos equipamentos de testes (calibração, manutenção, instalações) INTRODUÇÃO OBJETIVOS Apresentar legislação indústria de cosméticos Obedecer as boas praticas de fabricação (BPF) Garantia da qualidade, segurança e eficácia do produto comercializado Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro – REDETEC, 2012 CONTROLE DE QUALIDADE REQUISITOS DA FABRICAÇÃO Identificação (nome comercial, código interno Equipamento e quantidade fabricada REQUISITOS DO REGISTRO Resultado do controle de qualidade Decisão clara indicando: aprovado, rejeitado, pendente ou quarentena Qualquer sistema de registro do controle pode ser utilizado, desde que os documentos possam ser consultados facilmente e estejam em boas condições Todos as amostras de referência das matérias primas e de produto acabado devem ser guardadas em uma área de acesso restrito, que possa ser controladas Entende-se como controle de qualidade o conjunto de operações seguidas para monitorar a qualidade durante o processo de fabricação, avaliando características físico-químicas e microbiológicas de matérias-primas, embalagens, produtos em processos e acabados. GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008 (ANVISA) Participar da elaboração de produtos afim de garantia de qualidade Aprovar ou reprovar matéria-prima, materiais, embalagens e produtos Manter registro de todos os processos Revisar os registros de produção afim de asseguras que não houve erros, e se houver, que sejam devidamente corrigidos e investigado as causas Participar da investigação de reclamações e soluções das mesmas Assegurar a correta identificação dos reagentes, materiais e equipamentos Executar todos os ensaios necessários Verificar a manutenção das instalações e dos equipamentos Garantir rastreabilidade de todos os processos realizados Promover treinamentos contínuos do pessoal da área do controle de qualidade realizar estudos de estabilidade do produto acabado, a fim de estabelecer seu prazo de validade EQUIPAMENTOS, CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO Os funcionários do CQ devem possuir domínio no manuseio dos equipamentos utilizados. O Controle de Qualidade (CQ) deve estar adequadamente instalado, dispondo de equipamentos, vidraçarias necessários a execução de todas as análises. A calibração tem como objetivo principal verificar a operacionalidade do equipamento nas principais variáveis que possam afetar o resultado analítico final. As operações de manutenção e calibração devem ser realizada por profissionais devidamente qualificados. Validação é a confirmação, por exame e fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos específicos para determinado uso pretendido estão sendo atendidos. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS O laboratório deve registrar os resultados obtidos, o procedimento utilizado para a validação e uma declaração de que o método é ou não adequado para o uso pretendido (NBR ISO/IEC 17025). O laboratório de Controle de Qualidade deve utilizar métodos e procedimentos apropriados para os ensaios que realiza. Todas as etapas destinadas a garantir a qualidade e integridade dos produtos. Controles Físicos ▪ Cor - O formulador deve adequar o produto desenvolvido á cor padrão, dentro das expectativas do consumidor. A avaliação de cor é feita visualmente ou com a ajuda de aparelhos, mas sempre será utilizado um padrão, que servirá de comparação, ou um número conforme escala de cores. Controles Físicos ▪ Odor - Determina-se pelo olfato, tendo o padrão como referência. ▪ Viscosidade - Mede a resistência de escoamento que ela oferece. - Se escolhe a embalagem. - Relaciona-se com atividades e benefícios dos produtos, ex: shampoos. Controles Físicos ▪ Densidade - É a relação entre massa/peso e volume. - É importante para verificar se houve incorporação de ar no produto, se a densidade estiver diminuída a quantidade de produto será menor e o produto ficará mais leve. Tipos de testes: 1- Teste de triagem: Envolve análises simples e rápidas para saber se o produto atende aos padrões de qualidade e segurança. São feitos testes visuais para detectar mudanças de cor, textura, odor e estabilidade do Ph do produto. 2- Teste de estabilidade: Feito para saber como o produto se comporta sobre as diferentes condições de armazenamento ao longo do tempo, como a temperatura, umidade e luz. São armazenadas por semanas ou até meses. Os parâmetros avaliados são: cor, odor, textura, ph, aparência e análises microbiológicas. 3- Teste de prateleira Teste de vida útil acelerado, feita para prever a estabilidade e qualidade dos cosméticos ao longo do tempo em um curto período de tempo. As amostras são armazenadas em condições ambientais extremas, como altas temperaturas, alta umidade, luz intensa, para acelerar o processo. São observadas alterações de cor, odor, textura e ph. Este teste avalia as possíveis interações entre o produto e o material da embalagem com o qual tem contato direto, para que não haja alteração química na composição do cosmético. No final, é escolhido o acondicionamento mais adequado. 4 - Teste de compatibilidade entre formulação e material de acondicionamento VIDRO: O vidro é um material que se destaca por duas qualidades: durabilidade e impermeabilidade METÁLICO: A embalagem de alumínio impede que fatores externos danifiquem os produtos e comprometam suas características originais - PLÁSTICO: Os mais utilizados no setor dos cosméticos. Ex: NITAVIN (PVC) e NITAFLON (PTFE) O transporte é uma atividade essencial para garantir que os produtos farmacêuticos cheguem com qualidade e segurança aos seus destinatários. Os destinos podem ser hospitais, farmácias, clínicas ou consumidores finais e é fundamental que haja uma logística especializada nessa distribuição. É uma atividade essencial para garantir que os produtos farmacêuticos cheguem com qualidade e segurança aos seus destinatários. 5- Teste de transporte de distribuição Embalagem: Primeiro aspecto percebido pelo consumidor Estabilidade: Avaliar a estabilidade desse conjunto frente as diferenças condições reais de manuseio, transporte e estocagem Controles químicos PH: A partir da determinação da quantidade ácida ou alcalina em um meio, obtemos a quantificação do PH em uma substância cosmética. O PH é determinado a partir de uma escala de 1 a 14, onde 7 é o valor estipulado para substância neutras; valores abaixo de 7 são considerados resultados ácidos; e valores acima de 7 são considerados valores alcalinos. Teor: O teor de ativos em cosméticos é analisado de forma qualitativa e quantitativa de acordo com ensaios e métodos específicos para cada ativo e/ou substância a ser analisada. FPS: O fator de proteção solar é o responsável por proteger a pele contra a radiação UVB de um produto em um determinado tempo. ISO 24444/2019 ISO 24443/2021 Testes in vivo X Testes in vitro Controle Microbiológico Fonte: ANVISA (RDC630 de 10 de março de 2022 Fonte: ANVISA (RDC630 de 10 de março de 2022 REFERENCIAS BRASIL. Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Resoluçao nº 79 de 28 de agosto de 2000: definição de produtos cosméticos. Diario Oficial da União, Brasila, DF, 31 de ago. 2000. GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMETICOS. 2º edição. Brasília: Anvisa, p. 120, 2008. FERREIRA,T. Controle de qualidade de cosméticos. SlideShare de Scribd, p. 3-5, 2019. ANVISA. Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos. Brasil: Gov, 2020. 121 p. IMEPAC. A Importância do Vontrole de Qualidade dos Cosméticos. 2022. Disponível em: https://imepac.edu.br/a-importancia-do-controle-de-qualidade-dos-cosmeticos/. Acesso em: 23 maio 2024. JURAN, J.M.; GRYNA, F.M. Controle da Qualidade Handbook. 4.ed. v. VI – Métodos Estatísticos Clássicos Aplicado à Qualidade. São Paulo: Editora Mac Graw Hill – pp. 4-29, 1993. RESOLUÇÃO RDC Nº 630, DE 10 DE MARÇO DE 2022 OBRIGADA! image1.png image2.jpeg image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.jpeg image9.jpg image10.png image11.png image12.png image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.png image17.png image18.jpg image19.jpg image20.jpg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.png image26.png image27.png image28.png