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Aula 03
BACEN (Analista - Área 2 - Economia e
Finanças) Macroeconomia - 2024
(Pós-Edital)
Autor:
Celso Natale
20 de Janeiro de 2024
Celso Natale
Aula 03
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Introdução (IS-LM) 3
..............................................................................................................................................................................................2) Modelo IS-LM 4
..............................................................................................................................................................................................3) Curva IS 8
..............................................................................................................................................................................................4) Curva LM 19
..............................................................................................................................................................................................5) IS-LM Equilíbrio 26
..............................................................................................................................................................................................6) Políticas Econômicas no IS-LM 29
..............................................................................................................................................................................................7) Política Monetária 30
..............................................................................................................................................................................................8) Política Fiscal 32
..............................................................................................................................................................................................9) Casos Especiais 37
..............................................................................................................................................................................................10) Resumo 40
..............................................................................................................................................................................................11) Questões Certo-Errado 41
..............................................................................................................................................................................................12) Questões Alternativas 55
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INTRODUÇÃO 
Saudações! 
Nesta aula, conheceremos o modelo IS-LM. 
Esse é o nome mais frequente e aquele que usaremos, mas, na verdade, esse modelo recebe 
vários nomes, cada um deles busca destacar uma ou outra característica do modelo. 
Um outro nome é modelo keynesiano generalizado, uma vez que ele generaliza as premissas 
e ideias do modelo keynesiano simplificado, incorporando a taxa de juros e o mercado 
monetário. Não se preocupe ainda, a aula é justamente sobre compreender o que isso significa. 
Acontece que os responsáveis por essa generalização também dão nome ao modelo Hicks-
Hansen. Portanto, note que não foi Keynes quem desenvolveu essa abordagem, mas sim dois 
economistas que partiram de suas ideias. 
Por fim, algo que o modelo IS-LM também faz é levar em consideração premissas do modelo 
clássico, considerando que as premissas keynesianas como a rigidez de preços e salários e o 
desemprego são condições de curto prazo. E essa abordagem leva ao nome síntese 
neoclássica. 
Essa capacidade de incluir tanto o mercado real quanto o mercado monetário, e a coerência de 
ponderar que premissas clássicas e keynesianas são válidas em contextos específicos, além de 
fazer isso sem grandes complicações, é o que torna o modelo muito interessante e completo. 
Por isso ele é tão frequente em provas. 
Forneci essas informações para que você não estranhe se a prova chamar o modelo de 
keynesiano completo, de Hicks-Hansen (ou apenas Hicks) ou de IS-LM. Pode usar o que você 
aprenderá nesta aula que você acertará todas as questões. 
Doravante, usaremos o nome IS-LM, o único que faltou eu explicar, né? 
É o seguinte: além de mais comum nas provas, esse termo carrega certo valor didático, ao usar 
o nome da curva IS e da curva LM, que são o coração do modelo, como você verá adiante. 
É esse modelo que nos permitirá compreender as relações entre efeitos das políticas fiscal e 
monetária sobre nível de preços, juros e renda. 
Celso Natale
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MODELO IS-LM 
As principais informações que extrairemos do modelo IS-LM são as taxas de juros e os níveis 
de renda que equilibram, ao mesmo tempo, os mercados de bens e serviços (mercado real) e 
o mercado monetário. 
O mercado real é onde temos a produção e consumo de bens e serviços. Nele interagem 
variáveis como estoque de capital, taxa de emprego, nível de produção, preços de bens e 
serviços, salários. 
O mercado monetário, por sua vez, também é chamado de mercado de ativos financeiros, onde 
ocorrem interações entre a oferta e demanda por moeda, determinando o preço moeda: a taxa 
de juros. 
Portanto, pela primeira vez, vamos considerar que esses dois mercados estão interligados. Ou 
seja, um mercado tem influência sobre o outro, um afeta o outro. E o que os interliga? Resposta: 
a taxa de juros. 
Afinal, pense bem: se os juros estiverem muito elevados, quem vai querer empreender? Se os 
bancos estiverem pagando juros elevadíssimos em aplicações financeiras, quem vai querer abrir 
um negócio e assumir riscos desse tipo empreendimento? Pouca gente... 
Concluímos que quanto maior a taxa de juros, menor o nível de investimento, e assim temos 
relação inversa entre taxa de juros e investimento. Sendo assim, uma conclusão preliminar é 
que o preço da moeda (juros) determinado no mercado monetário afeta o mercado real. 
E no mercado real determina-se o nível de renda. E então temos outra relação: quanto maior a 
renda, maior a demanda por moeda para transações e precaução. Portanto, um aumento da 
renda pode provocar elevação na demanda por moeda e, portanto, elevação na taxa de juros. 
Ainda vamos aprofundar bastante essas relações, mas por enquanto eu só quero que você 
comece a pensar nelas. Para isso, agora vamos esquematizar as variáveis e relações do modelo 
IS-LM, incluindo um último elemento: o governo. 
O governo pode afetar o mercado monetário por meio da política monetária: afinal, o 
governo tem controle sobre a oferta de moeda. De forma semelhante, o mercado real é afetado 
pela política fiscal, uma vez que esta consiste em elevar ou diminuir a demanda agregada e, 
consequentemente, o nível de renda. 
Agora sim, vamos esquematizar. Mas quero que você tome algum tempo analisando o esquema. 
Está bem completo, então não é algo que se compreenda instantaneamente. De toda forma, 
farei alguns comentários depois. 
Celso Natale
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O que temos aí é a relação entre os dois mercados. 
 A interação entre oferta e demanda por bens e serviços no mercado real determina o nível 
de renda. O governo também pode influenciar a demanda por bens e serviços por meio 
da política fiscal, alterando seus gastos ou a tributação. 
 O nível de renda afeta a demanda por moeda, e a interação entre oferta e demanda por 
moeda estabelece a taxa de juros. O governo pode influenciar a taxa de juros por meio da 
política monetária, expandindo ou contraindo a oferta monetária. 
 A taxa de jurostem impacto na demanda agregada, ao afetar o nível dos gastos das 
empresas: os investimentos. Assim, os juros interligam o mercado monetário e o 
mercado real. 
Como eu comentei, nosso trabalho consistirá em definir essas relações de forma mais precisa, 
gráfica e algebricamente falando. Assim seremos capazes de compreender e prever os efeitos 
de políticas econômicas em diversos cenários. 
Agora que você sabe onde precisamos chegar, vamos avançar mais um pouco – por partes: 
▶ primeiro, veremos a taxa de juros e o nível de renda que equilibram o mercado real, 
definindo a curva IS; 
▶ na sequência, conheceremos a taxa de juros e a renda que equilibram a oferta e a 
demanda por moeda no mercado monetário, por meio da curva LM; 
▶ para concluir, combinaremos as curvas IS e LM. 
 
IS é a abreviação de “Investiment and Saving”, ou “investimento e poupança”, em 
tradução livre. Aliás, os símbolos S e I, de investimento e poupança também vêm 
daí. 
 
LM, por sua vez, vem de “Liquidity preference and Money Supply”, que tomo a 
liberdade de traduzir como “Preferência pela liquidez e oferta de moeda”. 
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Portanto, o que o modelo IS-LM possui duas variáveis endógenas: juros e renda. Então, antes de 
começarmos a aprender sobre a curva IS, façamos uma digressão ao modelo keynesiano. 
Segundo aquele modelo, a renda da economia (Y) se equilibra quando o investimento é igual à 
poupança (ou quando a oferta agregada é igual à demanda agregada). Esta condição reflete o 
equilíbrio da demanda agregada, ou simplesmente o equilíbrio do lado real da economia, ou 
ainda, o equilíbrio no mercado de bens e serviços. Desse equilíbrio, surge a curva IS. 
Assim, temos o seguinte: 
equilíbrio no mercado de bens e serviços 
=> 
equilíbrio no lado real da economia 
=> 
investimento é igual à poupança 
=> 
CURVA IS 
Surge agora a necessidade de contrapormos o mercado de moeda (mercado monetário) ao 
mercado de bens. E o equilíbrio no mercado de moeda acontece quando a oferta de moeda é 
igual à demanda de moeda. 
Desse equilíbrio, surge a curva LM. Assim, temos o seguinte: 
equilíbrio no mercado monetário 
=> 
equilíbrio no lado monetário da economia 
=> 
demanda de moeda é igual à oferta de moeda 
=> 
CURVA LM 
Note algo muito importante: as curvas IS-LM mostram algo diferente dos demais modelos que 
vimos até aqui: cada curva representa em sua extensão os diversos equilíbrios em cada 
mercado, real ou monetário. Tenha isso em mente desde o início, pois isso irá ajudar. 
Feita esta breve introdução, faremos um estudo pormenorizado das curvas IS e LM, 
considerando uma economia fechada (a economia aberta dá origem a outro modelo). 
Neste estudo, veremos detalhadamente, sobre as curvas IS e LM: 
▶ o que cada curva significa; 
▶ o que define seus formatos; 
▶ o que faz com que elas mudem de lugar e; 
▶ o que faz com que suas inclinações sejam alteradas. 
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Após a análise separada de cada curva, trabalharemos com o equilíbrio simultâneo nos dois 
mercados (real e monetário) e a análise das eficácias das políticas fiscal e monetária. 
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Curva IS: o mercado de bens 
Em uma economia fechada, o equilíbrio no mercado de bens e serviços – o chamado lado real 
da economia – é dado pela condição: 
Y = C + I + G 
Lembrando: 
Y: renda (que é igual ao produto e à despesa agregada) 
C: consumo das famílias 
I: gastos das empresas 
G: gastos do governo 
Desenvolveremos as ideias a partir daí. 
Quando você obtém renda (Y), depois de pagar impostos (T), você pode consumir (C) ou poupar 
(S). No nível agregado é a mesma coisa, então: 
Y = C + S + T 
Podemos desdobrar o lado esquerdo e dizer que: 
C + I + G = C + S + T 
Como o “C” aparece dos dois lados, podemos ignorá-lo: 
I + G = S + T 
Por fim, as decisões do governo sobre quanto tributar e gastar são definidas politicamente, sem 
relação com juros e renda, então, para simplificar, podemos concluir que: 
No equilíbrio: Investimento (I) = Poupança (S) 
A relação entre investimento e juros é negativa. Por isso, quanto maior for a taxa de juros, menor 
será o investimento. Dizemos que o investimento é função dos juros. 
Nesse ponto, precisamos compreender melhor essa relação entre investimento e juros. Porque 
estamos adicionando complexidade ao modelo, e dando um importante passo adiante! 
E perceba que essa complexidade adicional faz sentido, uma vez que investimento, em 
macroeconomia, é o termo utilizado para os gastos das empresas com capital produtivo. 
Então, imagine que você fosse um empresário e tivesse um milhão de reais parados. Você tem 
duas opções: 
▶ Colocar o dinheiro em títulos públicos e receber R$50.000 por ano (5% aa); 
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▶ Comprar máquinas para sua fábrica e receber R$150.000 por ano de lucro (15% aa). 
Certamente você iria considerar o risco do negócio para decidir, então sua decisão depende do 
que chamamos de propensão ao risco, assunto estudado em outro domínio, mas uma coisa é 
fato: se os juros pagos no mercado de títulos públicos aumentarem, a decisão de comprar as 
máquinas fica menos atraente! 
Afinal, são os juros que remuneram os títulos públicos. Sendo assim, se os juros diminuírem e, 
com eles, reduzir a remuneração do título público, fica mais interessante comprar as máquinas. 
É por isso que se você confundir investimento, no sentido macroeconômico, com “investimento” 
financeiro, aquelas aplicações no banco que rendem juros, você vai entender tudo errado! 
A poupança, por outro lado, está relacionada com a renda: quanto maior a renda, maior a 
poupança. Então, a poupança é função da renda. 
 
 
Investimento é função inversa da taxa de juros 
(investimento sobe quando caem os juros) 
 
Poupança é função direta da renda 
(poupança sobe quando sobe a renda) 
 
Estamos falando de equilíbrio entre investimento e poupança, então acompanhe o raciocínio: 
▶ Supondo que a renda da economia esteja elevada, para que exista equilíbrio, significa 
que a poupança também estará alta; 
▶ Nosso modelo fala de equilíbrio, então, como deve estar a taxa de juros para que o 
investimento (I) também esteja alto como a poupança (S)? A resposta é que a taxa de 
juros terá de ser baixa. 
Isso nos leva ao formato da curva IS. 
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Quero chamar sua atenção aos pontos A e B. 
Perceba que em A, a alta taxa de juros (r1) faz com que os investimentos sejam baixos. Por isso, 
para que haja equilíbrio com a poupança (I=S), é preciso que a renda também esteja baixa, 
como em Y1. Assim, poupança e investimento serão baixos no ponto A. 
Já em B, ocorre o oposto. A taxa de juros baixa (r2) implica em investimentos altos, que a 
poupança só “acompanha” se a renda for mais alta do que no ponto A (note que Y2 é maior que 
Y1). Por isso, no ponto “B” tanto investimento quanto poupança são igualmente altos, havendo 
equilíbrio. 
Em resumo: a curva IS é decrescente por causa da relação negativa entre os investimentos 
e os juros. 
Ela nos mostra as combinações entre renda e juros que equilibram o mercado real ao igualar 
poupança e investimento. 
 
Obtendo a curva IS 
Vamos compreender a curva IS de uma forma mais aprofundada, identificando sua origem no 
modelo keynesiano simplificado. 
Este tópico é no estilo “indo mais fundo”. Isso quer dizer que você, provavelmente, pode passar 
direto por ele sem prejuízos, especialmentese estiver com tempo apertado e, mais importante, 
se tiver compreendido, sem problemas, o tópico anterior. Caso contrário, vai agregar ainda mais 
ao seu domínio do modelo. Você escolhe. 
Continua por aqui? Ótimo. Isso também é algo bom. 
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Renda 
Nossa equação Y=C+I+G (ignorando o resto do mundo para simplificar) nos diz que a economia 
estará em equilíbrio quando a renda for igual à demanda agregada, que é a soma dos gastos 
das famílias (C), do governo (G), das empresas (I). Segura essa informação. 
Além disso, nós vimos que a demanda determina a renda, e a renda determina a demanda. 
Portanto, podemos traçar um gráfico que mostra como aumenta a renda conforme aumenta a 
demanda, deste jeito: 
 
Lembra a informação que eu falei para você segurar? Então, agora que ela é útil. 
Vamos ver como identificar o ponto do gráfico onde encontraremos o equilíbrio, ou seja, o nível 
exato em que DA=Y: 
 
Basta traçar uma linha diagonal (45º), e ver em qual ponto a curva da demanda agregada irá 
cruzá-la. Usa-se 45º pois, dessa forma, as distâncias A e B da figura – que medem respectivamente 
a renda (produto, demanda efetiva) e a demanda agregada – serão iguais, atendendo à condição 
de equilíbrio da equação Y=C+I+G. 
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O nome dessa representação é cruz keynesiana. 
Acontece que, para Keynes, a demanda planejada poderia ser diferente da demanda efetiva. 
Ou seja, os agentes poderiam gastar efetivamente mais ou menos do que o planejado. 
Especificamente, recessões seriam causadas por insuficiência de demanda efetiva. 
Nesse sentido, a demanda efetiva é aquilo que de fato é gasto pelos agentes, ou seja, é a renda 
e o produto. A demanda planejada, por outro lado, é aquela que depende da renda. Fazendo 
esses ajustes de nomenclaturas em nossa cruz keynesiana, teremos: 
 
Sendo assim, nossa linha de 45º passa a mostrar o ponto exato onde despesa efetiva é igual à 
despesa planejada. Por isso, é conveniente – ainda que tecnicamente impreciso – passar a chamar 
essa linha de despesa efetiva (DE), e poderemos identificar exatamente o ponto onde “DP=DE”: 
 
E por que é conveniente? Porque agora podemos verificar o ponto exato de equilíbrio “E” onde 
a despesa efetiva é igual à despesa planejada: Y*.DE*=DP*. E mais, também podemos identificar 
os níveis de renda onde isso não ocorre. 
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Pensa comigo: o que você acha que ocorrerá se a renda estiver muito baixa? Acho que podemos 
esperar que a despesa efetiva fique abaixo da despesa planejada, não é? Então veja que isso é 
exatamente o que acontece quando a renda é YA: 
 
Nesse caso, a despesa planejada é maior que a despesa efetiva. Ou seja, o que está sendo 
produzido não é suficiente para atendar à demanda! A oferta é inferior à demanda. Tem várias 
formas de falar sobre isso, mas o ponto é que haverá tendência ao aumento da produção; as 
empresas não são bobas, e vão ampliar sua produção, contratando funcionários e, por fim, a 
renda tende a se elevar até alcançar o equilíbrio, como no ponto “E”. 
Se a renda estivesse muito alta, seria sinal de que a oferta está excedendo a demanda, ou que a 
despesa efetiva está superior à despesa planejada, então as empresas estão acumulando 
estoques indesejados, e deveriam reduzir a produção, demitir, e por fim levar à redução da renda 
e ao equilíbrio. 
Resumindo as situações de desequilíbrio: 
 
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Concluímos que a economia tende ao equilíbrio, então deslocamentos da demanda planejada 
provocarão mudanças no nível de renda. A demanda planejada depende dos gastos das famílias 
(C), das empresas (I) e do governo (G). Acontece que pode ser bem difícil convencer as empresas 
e famílias a aumentarem seus gastos quando as expectativas vão mal... Então, o governo pode 
elevar o nível de renda, por exemplo, aumentando seus gastos. 
O efeito de um aumento de 100 nos gastos do governo, por exemplo, aumentaria em 100 a 
demanda planejada e, portanto, deslocaria sua curva 100 unidades para cima, mas o aumento 
na renda é superior a 100 unidades: 
 
A variação na renda (ΔY) é superior à variação nos gastos do governo (ΔG) por causa do 
multiplicador keynesiano. Lembra dele, né? 
A principal conclusão aqui é como a demanda planejada e renda da economia estão 
positivamente relacionadas, ou seja, o aumento na renda eleva a demanda planejada. 
Mas acontece que tem mais uma variável nessa história. 
 
Juros 
A taxa de juros (r) tem efeito sobre a demanda agregada por meio dos investimentos (I). Vimos 
que quanto maior o nível de juros, menor será o nível de investimentos. 
Isso significa que “r” e “I” são inversamente (negativamente) relacionados. Se quisermos 
representar isso em um gráfico, teríamos o seguinte: 
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O gráfico acima representa a chamada função investimento, porque mostra como varia o nível 
de investimento planejado em função dos juros.Portanto, apenas para reforçar: maiores níveis 
de juros implicam em menores níveis de investimentos e, consequentemente, menores níveis de 
renda. 
Renda, juros e equilíbrio no mercado real: a curva IS 
Agora vamos juntar o que sabemos sobre os juros, a demanda e a renda, relacionando a função 
investimento, a cruz keynesiana e a curva IS: 
 
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O que está acontecendo aí é o seguinte: 
 Na função investimento, vemos que a taxa de juros está diminuindo por um motivo 
qualquer (depois investigaremos isso), e levando ao aumento dos investimentos. 
 O aumento do investimento eleva a demanda agregada, deslocando a curva de despesa 
planejada para cima na cruz keynesiana, e elevando o nível de renda. 
 Vemos essa relação entre juros e renda, no mercado real, na curva IS. 
 
Inclinação da curva IS 
A curva IS tem inclinação negativa. Agora, veremos que o fato de a curva ser mais ou menos 
inclinada guarda uma informação importante: qual a sensibilidade (elasticidade) da demanda 
do mercado real às alterações da renda e das taxas de juros. 
Para sermos mais precisos, ela nos dirá quanto a poupança é sensível às variações da renda e 
quanto o investimento é sensível às variações nas taxas de juros. 
A inclinação nos dirá, por exemplo, quanto é necessário aumentar a renda para que a poupança 
compense um aumento dos investimentos ocasionado por uma queda nas taxas de juros. 
 
A curva acima (IS1) é menos inclinada, ou mais 
horizontal, mais plana... como preferir. Por 
isso, uma pequena mudança nos juros resulta 
em uma mudança maior na renda. 
Pode-se dizer também que o investimento é 
sensível aos juros, já que uma pequena 
queda nos juros aumenta tanto o investimento 
que é preciso um grande aumento da 
poupança para acompanhar. 
Já a curva IS2 é mais inclinada, ou mais vertical, 
de pé... como preferir. Por isso, uma grande 
mudança nos juros resulta em uma mudança 
menor na renda. 
Pode-se dizer também que o investimento é 
insensível aos juros, já que uma grande queda 
na taxa aumenta tão pouco o investimento que 
um pequeno aumento da renda basta para que 
a poupança possa para acompanhar. 
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A elasticidade (ou sensibilidade) do investimentoem relação aos juros trabalha em conjunto com 
outro fator para determinar a inclinação da curva IS: a propensão marginal a poupar (PMgS). A 
relação é simples: quanto maior for a PMgS, mais inclinada será a curva IS. 
A propensão marginal a poupar é a parte da renda destinada à poupança. Logo, é uma 
presunção lógica que, se a PMgS for baixa, será preciso um grande aumento da renda para 
compensar uma pequena queda nos juros, exatamente como ocorre no nosso gráfico da 
esquerda (IS1). 
Como a parte da renda que não é poupada é consumida, a propensão marginal a consumir 
(PMgC) é complemento da propensão marginal a poupar (PMgS). Dessa forma, quanto maior 
for a PMgC, menos inclinada será a curva IS. 
Por fim, essa relação nos leva à outra: como quanto maior for a PMgC, maior é o multiplicador 
keynesiano... então, quanto maior for o multiplicador keynesiano, menor será a inclinação da 
curva IS. 
Deslocamento da curva IS 
Há dois tipos de mudanças que podem ocorrer na curva IS: deslocamentos ao longo da curva, 
e deslocamentos da curva. 
Deslocamentos ao longo da curva ocorrem quando a variável “taxa de juros” sofre alterações, 
mas agora vamos nos concentrar em algo que desloca a curva IS: mudanças na variável “renda”. 
Como esta aula é sobre economias fechadas, podemos usar a identidade Y=C+I+G para 
mensurar a renda. Dessa forma, podemos concluir que aumentos no consumo, nos investimentos 
e nos gastos do governo aumentam a renda. 
Como a renda está representada no eixo horizontal de nosso modelo, a curva IS deve ser 
deslocada para a direita, evidenciando que para qualquer nível de juros, (como r*, no gráfico) 
passa a corresponder um maior nível de renda. 
 
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Então vou reforçar: o que ocorreu foi deslocamento da curva IS; a curva inteira se deslocou. 
Evidentemente, movimentos de redução da renda – como queda no consumo, nos gastos do 
governo, ou nos investimentos – provocarão deslocamento da curva IS para a esquerda. 
O mais comum é que as bancas tenham foco no governo, ou seja, a cobrança é no sentido de 
compreender os reflexos de aumentos/reduções nos gastos e na tributação. 
 
 
 
Aprofundaremos o assunto, mas por enquanto tenha em mente o seguinte: a Política Fiscal 
(gastos e tributação) do governo é refletida na curva IS. 
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Curva LM: o mercado monetário 
A demanda por moeda ocorre, segundo Keynes, por três motivos: transação, precaução e 
especulação. Os motivos transação e precaução dependem da renda, e estão positivamente 
relacionados a ela. Por isso, vamos tratá-los como se fossem ambos o motivo transação. A 
demanda por moeda para especulação, por outro lado, é inversamente relacionada com os 
juros. 
A oferta monetária, por outro lado, é considerada uma variável exógena, pois não guarda relação 
com juros e renda, sendo definida pela autoridade monetária e/ou pelo governo. Portanto, 
consideramos que a oferta monetária é fixa. 
A curva LM irá nos mostrar os pontos nos quais a renda e a taxa de juros proporcionam equilíbrio 
para o mercado monetário. 
Imagine que, em determinado, o mercado monetário esteja em equilíbrio (oferta de moeda = 
demanda por moeda). De repente, por algum motivo, aumenta a renda. Aumento na renda 
provoca aumento na demanda por moeda para transação e precaução. 
Agora o mercado não está mais em equilíbrio, pois a demanda por moeda aumentou e a oferta 
permaneceu fixa. Para que o mercado volte a estar em equilíbrio, pode-se aumentar a taxa de 
juros, pois isso reduzirá a demanda por moeda para especulação. 
Portanto, quanto maior for a renda, maior precisará ser a taxa de juros para manter o mercado 
monetário em equilíbrio. Essa relação positiva entre as variáveis determina que a curva LM tenha 
inclinação positiva: 
 
Conforme aumenta a renda, aumenta a demanda por moeda para transações. Para que o 
equilíbrio seja mantido, é preciso que aumente os juros e, como consequência, diminua a 
demanda por moeda para especulação. Dessa forma, a demanda permanece igual. 
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Por outro lado, quando a renda diminui, a demanda por moeda para transações também diminui. 
Então é preciso compensar com um aumento da demanda por moeda para especulação, e isso 
se dá com a queda dos juros. 
 
Obtendo a curva LM 
Assim como o tópico relacionado à curva IS, este tópico vai um pouco além do que costuma ser 
necessário, identificando a origem da curva LM nas premissas keynesianas. Então, pode pular 
sem grandes prejuízos, mas se ficar haverá algum proveito sim. 
Vamos lá! Para construir essa ideia, vamos lapidar algumas coisas que já aprendemos. 
O ponto principal são os motivos para demandar moeda e as variáveis envolvidas, é claro, de 
acordo com Keynes: 
MOTIVO VARIÁVEL RELAÇÃO 
Demanda para 
Transação 
Renda 
Positiva/Direta 
Aumenta a renda, aumenta a demanda por 
moeda pelo motivo transação. 
Demanda para 
Precaução 
Renda 
Positiva/Direta 
Aumenta a renda, aumenta a demanda por 
moeda. 
Demanda para 
Especulação 
Taxa de Juros 
Negativa/Inversa 
Aumenta a taxa de juros, diminui a demanda 
por moeda. 
O motivo transação é bem simples: a moeda é um meio de troca, que as pessoas utilizam para 
realizar transações comerciais (comprar e vender bens). Portanto, quanto mais renda as pessoas 
têm, mais moeda irão querer. Por isso, a demanda de moeda para transação varia na mesma 
direção que a renda. 
Além das transações, Keynes acreditava que parte da moeda era retida preventivamente para 
gastos inesperados, como despesas médicas ou consertos no carro ou na casa. A demanda por 
moeda por motivos de precaução também varia positivamente com a renda. 
O motivo especulação, também chamado portifólio, é um pouco mais complexo. Então lhe 
convido a imaginar a seguinte situação: Você comprou um título do tesouro nacional por R$1.000 
que paga uma taxa fixa de 10% ao ano. Isso significa que você receberá R$100 por ano, enquanto 
possuir o título. 
Se você quiser vender esse título hoje mesmo, quanto ele valerá? Depende da taxa de juros 
básica do mercado. Se a taxa de mercado também for 10% ao ano, você conseguirá vender pelo 
mesmo preço que você comprou: R$1.000. Mas, se a taxa de mercado subir para 20% ao ano, 
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você não conseguirá vender seu título por R$1.000, pois sob essa taxa, qualquer um pode 
comprar por apenas R$500 um título que pagará os mesmos R$100 que seu título paga! 
Então, teria sido melhor você ter mantido os R$1.000 em moeda, não é mesmo? Ah, se você 
soubesse que os juros iam subir... 
E este é o ponto crucial: a demanda por moeda para especulação varia conforme as expectativas 
em relação aos juros. Se houver expectativa de subida das taxas de juros, haverá demanda de 
moeda para especulação. 
Surge então o conceito de taxa de juros crítica (rCI). Que é aquela taxa que o indivíduo acredita 
que está correta para o mercado. Se a taxa de juros de mercado estiver abaixo desse nível crítico, 
então ele acredita que os juros irão aumentar e, por causa dessa crença, irá demandar 
especulativamente moeda. 
Acima dessa taxa, ele irá preferir comprar títulos ao invés de reter moeda, pois acreditará que os 
juros irão cair e então é melhor aproveitar a taxa mais alta. 
Vamos visualizar, graficamente, a curva de demanda por moeda determinada em função dos 
juros. 
 
A oferta de moeda, por outro lado, é determinada pela autoridade monetária (o Banco Central, 
geralmente), e não depende dos juros. Portanto, a oferta monetária é totalmenteinelástica em 
relação aos juros, e sua curva é vertical: 
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Com isso, podemos combinar as duas curvas para encontrar o equilíbrio no mercado monetário, 
com uma taxa de juros de equilíbrio (r*) que determina igual quantidade demandada e ofertada 
de moeda. 
 
 
Note que a quantidade e moeda de equilíbrio (M*) depende apenas da oferta de moeda. 
Portanto, perceba que a taxa de juros é o preço do “bem” chamado moeda, e assim o modelo 
acima nada mais é que um modelo de oferta e demanda por um “bem”. 
E os juros são o preço da moeda, dizendo-nos, por exemplo, que excessos de demanda levarão 
ao aumento nos juros, enquanto excessos de oferta levarão à queda nos juros. 
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Vajamos, agora, o efeito na demanda por moeda decorrente da elevação da renda. Isso 
provocará aumento de demanda pelos motivos precaução e transação, deslocando a curva de 
demanda por moeda para a direita, uma vez que renda é uma variável exógena nesse modelo 
de oferta e demanda por moeda: 
 
Portanto, a elevação da renda levou à elevação da taxa de juros. Essa relação positiva é 
demonstrada na curva LM ascendente. 
 
Assim, quanto maior for a renda, maior serão os juros em decorrência da relação de equilíbrio 
estabelecida no mercado monetário. 
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Ou seja, uma elevação da renda será acompanhada de elevação dos juros, pois caso contrário 
haveria excesso de demanda por moeda, e esse desequilíbrio não pode persistir em decorrência 
dos próprios mecanismos de mercado. 
 
Inclinação da curva LM 
A inclinação da curva LM nos mostrará a elasticidade da demanda por moeda à taxa de juros e à 
renda. Quanto mais inclinada, maior a sensibilidade à renda (igual à curva IS...), e menor a 
sensibilidade aos juros (igualzinho!). 
Vamos à análise gráfica. 
 
A curva LM1 é menos inclinada. Por isso, uma 
pequena mudança nos juros necessita de 
uma mudança maior na renda, para que seja 
mantido o equilíbrio. 
Pode-se dizer também que o demanda por 
moeda é elástica/sensível em relação aos 
juros. 
Ocorre que uma pequena variação nos juros 
provoca uma variação tão grande na 
demanda especulativa por moeda, que 
apenas uma grande variação na renda e, 
consequentemente, na demanda por moeda 
para transação é capaz de reequilibrar o 
mercado. 
A curva LM2 é mais inclinada. Por isso, uma 
mudança nos juros necessita de uma 
mudança menor na renda, para que seja 
mantido o equilíbrio. 
Então, a demanda por moeda é inelástica ou 
insensível em relação aos juros; mesmo 
diante de uma grande variação nos juros, a 
variação na demanda especulativa por moeda 
é pequena, de forma que uma pequena 
variação na renda e na demanda por moeda 
para transação é suficiente para reequilibrar o 
mercado. 
 
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Deslocamento da curva LM 
Se o Banco Central aumentar a oferta monetária, ocorre o deslocamento da curva LM para a 
direita. Isso acontece porque os juros são o preço do dinheiro. Um produto que tiver sua oferta 
aumentada sem mudar a demanda enfrentará uma queda nos preços. A mesma coisa vale para 
a moeda: com mais moeda ofertada, haverá queda dos juros, para qualquer nível de renda 
(como Y*). 
 
Conclusão: a política monetária expansiva, também chamada de afrouxamento monetário, tem 
por resultado o deslocamento da curva LM para a direita. A política monetária restritiva, também 
chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: deslocamento da curva LM para a esquerda. 
 
 
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IS-LM: equilíbrio no mercado real e no mercado monetário 
Quando colocamos as curvas IS e LM no mesmo plano, temos o modelo IS-LM. Sem mais 
cerimônias, aqui está ele: 
 
O ponto E nos mostra qual a renda e a taxa de juros que coloca tanto o lado real da economia 
(IS) quanto o lado monetário (LM) em equilíbrio. 
No ponto E não há excesso ou escassez de moeda ou de bens e serviços: a oferta está suprindo 
a demanda, nos dois mercados (real e monetário) 
Podemos calcular o equilíbrio nos dois mercados de forma semelhante ao que fizemos no 
modelo keynesiano simplificado. 
 
Álgebra do equilíbrio no modelo IS-LM 
Aqui está mais um tópico que não é lá dos mais frequentes. A ideia aqui é calcular a taxa de juros 
e a renda de equilíbrio por meio das funções de oferta e demanda por moeda e da igualdade 
entre despesa planejada e renda. 
Nesse caso, teremos um conjunto de equações como este: 
▶ Y=C+I+G 
▶ C=100+0,8Y 
▶ I=100−20r 
▶ G=100 
▶ M/P=0,8Y−20r 
▶ MP=200 
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Em que: Y é o produto, C é o consumo privado, I é o investimento privado, G são 
os gastos do governo, r é a taxa de juros, em pontos percentuais, M/P é a 
demanda real de moeda e MP é a demanda por moeda. 
Então a banca vai pedir para você encontrar a renda e/ou os juros de equilíbrio. 
Para isso, precisamos: 
1. Descobrir a função que define a curva IS; 
2. Descobrir a função que define a curva LM; 
3. Igualar as funções, descobrindo os juros (e a renda) de equilíbrio. 
A curva IS demonstra o equilíbrio no mercado real. Portanto: 
Y=DA 
Y=C+I+G 
Y=100+0,8Y+100-20r+100 
Y=300+0,8Y–20r 
Y-0,8Y=300–20r 
0,2Y=300–20r 
Y=
300 – 20r
0,2
 
Y=1500 – 100r 
Do lado monetário, teremos: 
M/P = MP 
(MP é a oferta monetária) 
0,8Y – 20r = 200 
0,8Y = 200 + 20r 
Y=
200+20r
0,8
 
Y=250+25r 
Pronto. Vamos igualar: 
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1500 – 100r = 250 + 25r 
1250 = 125r 
r=10 
Descobrimos os juros (r) de equilíbrio, e só precisamos colocar esse valor em qualquer uma das 
equações onde consta a renda: 
Y=250+25.10 
Y=250+250 
Y=500 
Aí está, o equilíbrio ocorrerá com juros de 10 e renda de 500. 
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POLÍTICAS ECONÔMICAS NO MODELO IS-LM 
O modelo IS-LM serve também para avaliar a eficácia das políticas monetária e fiscal. E isso já é 
muito mais frequente em provas. 
Recordemos que o modelo nos mostra os níveis de juros e renda que equilibram, 
simultaneamente, o mercado real (bens e serviços) e o mercado monetário. 
Esse equilíbrio é visível graficamente no ponto onde a curva IS cruza a curva LM. 
Relembre agora o formato das curvas: 
 
Agora, veremos quais são os efeitos das políticas econômicas (fiscal e monetária) nesses 
mercados, utilizando ferramentas gráficas. 
Depois, resolveremos algumas questões para fixar o conteúdo. 
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1 
Política monetária: deslocamentos da curva LM 
Se o Banco Central aumentar a oferta monetária, ocorre o deslocamento da curva LM para a 
direita. Isso acontece porque os juros são o preço do dinheiro. Um produto que tiver sua oferta 
aumentada sem mudar a demanda enfrentará uma queda nos preços. A mesma coisa vale para 
a moeda: com mais moeda ofertada, haverá queda dos juros. 
A queda dos juros, como vimos, aumenta os investimentos, pois mais projetos das empresas se 
tornam viáveis, pois seus retornos superam os juros. Os investimentos fazem parte da demandaagregada que, portanto, aumentará. 
 
Conclusão: a política monetária expansiva, também chamada de afrouxamento monetário, tem 
por resultado o deslocamento da curva LM para a direita, aumento da renda e queda na taxa de 
juros no novo equilíbrio (ponto B). 
A política monetária restritiva, também chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: cai 
a renda e sobe a taxa de juros, bem como deslocamento da curva LM para a esquerda. 
 
 
 
 
 
 
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2 
Eficácia da política monetária 
A eficácia da política monetária dependerá da inclinação da curva IS. Isso é o mesmo que dizer 
que as variações na oferta monetária afetarão mais ou menos a renda de acordo com a 
sensibilidade da demanda do mercado de bens às alterações da renda e das taxas de juros. 
Os exemplos a seguir deixam isso bastante claro: 
EFICÁCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA 
IS menos inclinada IS mais inclinada 
 
Note que o deslocamento da curva LM é exatamente o mesmo, em ambos os quadros, 
efeito de uma expansão na oferta monetária de mesma magnitude (política monetária 
expansionista). 
Contudo, no quadro à esquerda, o resultado em termos de aumento de renda é muito 
superior, devido à alta sensibilidade da demanda às taxas de juros. No quadro à direita, 
ocorre o oposto: a expansão na oferta monetária tem pouca eficácia, e o nível de renda 
aumenta também pouco, em relação à variação na taxa de juros. 
 
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Política fiscal: deslocamentos da curva IS 
A política fiscal é o instrumento utilizado para o governo para influenciar o nível de renda do país 
através da demanda agregada. Lembre-se que: 
Y = C + I + G 
O “G” representa os gastos do governo, os quais respondem por grande parte dos gastos totais 
da economia na maioria dos países. Contudo, o aumento dos gastos não é a única forma pela 
qual o governo tenta influenciar a demanda agregada; ele pode buscar incentivar o consumo e 
o investimento por meio de redução ou aumento dos tributos, ou via transferências. 
O aumento nos gastos do governo (G) aumenta diretamente a renda (Y), mas também aumenta, 
indiretamente, o consumo (C). Como resultado, há deslocamento da curva IS na amplitude do 
aumento total na demanda agregada. 
 
Perceba que a amplitude de aumento da renda de Y1 para Y2 é igual à variação dos gastos do 
governo (ΔG) vezes o multiplicador dos gastos autônomos (
1
1−c
). O deslocamento de A para B é o 
efeito no mercado de bens e serviços. 
Contudo, há que se considerar também o efeito no mercado monetário: o aumento da renda 
provoca aumento na demanda por moeda e, como não há alteração na oferta monetária, o 
resultado é um aumento dos juros que, por sua vez, provocam queda na renda por diminuírem 
os investimentos das empresas. Por fim, a economia encontra o novo equilíbrio em C. 
Essa queda nos investimentos que atenua o aumento dos gastos do governo e faz com que a 
renda aumente menos, recebe o nome de crowding out (efeito deslocamento). Falamos sobre 
ele na aula em que vimos o modelo clássico, e voltaremos a ele adiante, quando formos avaliar 
a eficácia das políticas econômicas utilizando o modelo IS-LM. 
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Por fim, vejamos o efeito de um aumento na tributação. O consumo é definido em função da 
renda disponível, que diminui com o aumento dos impostos. Por isso, a curva IS é deslocada para 
a esquerda, de forma a refletir a diminuição do consumo na demanda agregada. 
 
A queda na renda inicial (Y1 para Y2) é resultado na queda do consumo ocasionada pelo 
aumento dos impostos, e é equivalente à variação dos tributos (ΔT) vezes o multiplicador dos 
impostos do modelo keynesiano (
−c
1−c
). 
Contudo, o desaquecimento da economia pressiona os juros para baixo. O novo nível dos juros 
incentiva os gastos das empresas, aumentando a renda para Y3 e estabelecendo novo equilíbrio 
na economia no ponto “C” sob menor nível de juros (r2), e de renda (Y3). 
Podemos resumir as relações entre as variáveis da seguinte forma: 
Efeito/Causa 
Oferta 
monetária (M) 
Gastos do 
governo (G) 
Tributação (T) 
Renda (Y) + + - 
Juros (r) - + - 
Muito bem! Agora, com essa pequena introdução, poderemos conferir que a eficácia das 
políticas fiscais. 
 
Eficácia da política fiscal 
Semelhante ao que ocorre com a política monetária, a eficácia da política fiscal dependerá 
da inclinação da curva LM. Portanto, as variações na demanda agregada afetarão mais ou 
menos o nível de renda de acordo com a sensibilidade da demanda por moeda às 
alterações da renda e das taxas de juros. 
Vamos aos exemplos: 
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EFICÁCIA DA POLÍTICA FISCAL 
LM menos inclinada LM mais inclinada 
 
O deslocamento da curva IS é exatamente o mesmo, em ambos os quadros, efeito de 
uma expansão na demanda agregada de mesma magnitude (política monetária 
expansionista). 
Contudo, no quadro à esquerda, o resultado em termos de aumento de renda é muito 
superior. Isso ocorre pois, quando a LM é menos inclinada, o efeito crowding out é 
menor, pois o aumento na taxa de juros afeta pouco o investimento. Entenda melhor no 
tópico a seguir. 
 
Crowding Out 
O objetivo de uma política fiscal expansionista é aumentar a renda/produto agregado (a) via 
aumento dos gastos públicos (G). Contudo, isso tende a elevar a demanda por moeda, o que 
por sua vez aumenta a taxa de juros. Com juros maiores, as empresas tendem a diminuir seus 
gastos (I), posto que fica mais caro captar dinheiro e mais interessante aplicar o dinheiro em 
títulos. Por fim, há queda na renda/produto agregado (a), por causa da queda nos gastos das 
empresas. 
Esse movimento pode ser visualizado no modelo IS-LM, em 3 passos: 
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1 
 
O aumento dos gastos do governo é multiplicado pelo multiplicador keynesiano – igual 
a 1/(1-c) – fazendo com que a renda agregada aumente de Y0 para Y1. 
2 
 
 
O aumento da renda leva ao aumento da demanda por moeda para transação e 
precaução, levando ao aumento dos juros e à queda do componente investimentos da 
demanda (renda) agregada. A renda diminui de Y1 para Y2. 
3 
 
 O efeito crowding out pode ser visualizado na seta vermelha, demonstrando a queda na 
renda agregada decorrente da diminuição dos investimentos, o que atenua o aumento 
provocado pelos gastos do governo (seta azul). 
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Naturalmente, o efeito crowding out será maior quanto mais sensível for a demanda agregada 
em relação às taxas de juros, ou seja, quanto menos inclinada for a curva IS. Isso porque o 
aumento dos juros reduzirá muito o investimento. 
Por isso, convém aplicarmos o modelo a dois casos extremos: a Armadilha da Liquidez, onde a 
curva LM é horizontal e o Caso Clássico, onde a LM é vertical. 
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Casos especiais 
Até aqui, temos tratado do trecho ascendente da curva LM, ou seja, temos considerado que a 
curva LM é sempre positivamente inclinada (e linear). 
Contudo, isso nem sempre é o caso. Há duas situações consideradas especiais e que podem ser 
identificadas em uma curva LM cuja inclinação aumenta: 
 A armadilha da liquidez (ou caso keynesiano), quando a curva LM é horizontal. O caso clássico, quando a LM é vertical. 
 
Ah! O trecho ascendente passa a poder ser chamado de trecho intermediário. 
Agora, vamos compreender como ocorrem os casos extremos e quais as consequências de 
estarmos numa situação dessas. 
1.1.1 Armadilhada Liquidez (LM horizontal) 
A armadilha da liquidez, também chamada de caso keynesiano ou preferência pela liquidez, 
ocorre no trecho horizontal da curva LM. Isso tem implicações extremas nas políticas fiscal e 
monetária. 
O trecho é horizontal nos pontos em que a taxa de juros é muito baixa, e os agentes concluem 
que a taxa de juros só tende a subir. 
Como consequência, quem tem moeda não deseja comprar títulos agora (afinal, em breve os 
juros devem subir!) e quem tem títulos não consegue vendê-los, ou seja, não consegue moeda 
em troca de seus títulos. 
Nessa situação, como ensinam Lopes e Rossetti: 
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“Estabelece-se uma verdadeira armadilha para as autoridades monetárias, no sentido de 
que estas não lograrão êxito se, nesse instante, desejarem baixar ainda mais a taxa de 
juros via expansão da oferta monetária” 
Como não há variação na taxa de juros, não há crowding out, e a política fiscal tem eficácia total: 
 
A política monetária, por outro lado, não tem efeito algum na armadilha da liquidez. Isso é reflexo 
do fato de os agentes econômicos já possuírem muita moeda em mãos, de forma que o aumento 
da oferta monetária não levará ao aumento do consumo. 
 
 
1.2 Caso Clássico (LM vertical) 
É chamado de trecho clássico da curva LM aquele onde a curva é vertical, ou seja, onde a 
demanda por moeda é completamente inelástica em relação à taxa de juros. 
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Essa situação é coerente com a Teoria Clássica, para a qual, conforme vimos, não existe demanda 
por moeda para especulação. Portanto, se estivermos diante do caso clássico, a política fiscal 
não terá nenhuma eficácia em determinar o nível de renda: 
 
A política monetária, por outro lado, tem eficácia no caso clássico: 
 
Podemos resumir a eficácia das políticas nos casos extremos da seguinte forma: 
 Política Monetária Política Fiscal 
Caso Clássico Eficaz Ineficaz 
Armadilha da Liquidez Ineficaz Eficaz 
Muito bem! Mais uma etapa está concluída. 
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RESUMO 
 O Modelo IS-LM demonstra o equilíbrio simultâneo entre os mercados real (curva IS) e 
monetário (curva LM) por meio da taxa de juros e do nível de renda. 
 As curvas mostram equilíbrio. Em IS, entre poupança e investimento (oferta e demanda) e 
em LM entre oferta e demanda por moeda. 
 A curva IS é negativamente inclinada por causa da relação negativa entre investimento e 
juros, e positiva entre renda e poupança. 
• Quanto maior a sensibilidade do investimento em relação aos juros, menor a 
inclinação da IS. 
• Quanto maior a PMgC (e o multiplicador), menor a inclinação da IS. 
• Política fiscal desloca a curva IS. 
 A curva LM é positivamente inclinada por causa da relação negativa entre demanda por 
moeda e juros e positiva entre demanda por moeda e renda. 
• Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação aos juros, menor 
a inclinação da LM. 
• Política monetária desloca a curva LM. 
 A eficácia da política monetária é maior quanto menor a inclinação da curva IS. 
 A eficácia da política fiscal é maior quanto menor a inclinação da curva LM. 
• Quando a LM é muito inclinada, o efeito deslocamento é maior, e a política fiscal 
menos eficaz. 
• Na armadilha da liquidez a eficácia é máxima. 
• No caso clássica a eficácia é nula (os juros nominais e o nível de preços mudam). 
 
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1 
QUESTÕES COMENTADAS 
1. (2018/INSTITUTO AOCP/UFOB/Economista) 
Uma questão básica da macroeconomia é saber se as economias de mercado, quando estão 
operando a níveis diferentes do produto de pleno emprego, possuem mecanismos automáticos 
capazes de trazê-las de volta para o pleno emprego. 
A respeito da Teoria Keynesiana e Modelo IS/LM, julgue o item a seguir. 
As curvas IS e LM são os lugares geométricos, no plano formado pelas variáveis taxa de câmbio 
e nível de renda real, dos pontos que asseguram equilíbrio nos mercados de bens e serviços e 
cambial, respectivamente. 
Comentários: 
A questão troca “taxa de juros” por “taxa de câmbio”, e “monetário” por “cambial”. Também a 
relação entre as variáveis, curvas e mercados também está invertida. Estaria correto se escrito 
desta forma: 
As curvas IS LM e LM IS são os lugares geométricos, no plano formado pelas variáveis taxa de 
câmbio juros e nível de renda real, dos pontos que asseguram equilíbrio nos mercados de bens 
e serviços monetário e cambial de bens e serviços, respectivamente. 
Como o modelo supõe ausência de inflação, não é preciso especificar renda real ou nominal, 
que serão a mesma coisa. Mas se apenas falasse em renda real, a questão não estaria errada. 
Gabarito: Errado 
 
2. (2019/CEBRASPE-CESPE/SLU-DF/Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Economia) 
Acerca das políticas monetária, fiscal e de comércio exterior, julgue o item a seguir. 
A combinação de política monetária expansionista, manutenção dos gastos públicos, aumento 
de impostos e diminuição das transferências implicaria estímulo do investimento privado por 
intermédio do aumento da poupança pública. 
Comentários: 
Podemos separar a análise em duas partes, para chegar ao resultado no gráfico: 
• Análise da política fiscal contracionista (redução das transferências e aumento dos 
impostos), e o deslocamento da curva IS0 para IS1, à esquerda; 
• Análise da política monetária expansionista, e o deslocamento da curva LM0 para LM1, à 
direita. 
Isso nos levará a um novo equilíbrio com menor taxa de juros, com os investimentos privados 
suprindo a demanda agregada diminuída pela política fiscal contracionista. 
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Gabarito: Certo 
 
3. (2017/CEBRASPE-CESPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Economia) 
Acerca do modelo macroeconômico IS/LM, julgue o item a seguir. 
Se a LM for horizontal devido a fixação da taxa de juros por parte da autoridade monetária, 
então a economia estará na situação de armadilha da liquidez. 
Comentários: 
 
Apesar de relacionar corretamente armadilha de liquidez com LM horizontal, a questão está 
errada em afirmar que isso pode decorrer da fixação da taxa de juros. 
Lembra-se que a manutenção da taxa de juros ocorre por meio da política monetária. Na 
armadilha da liquidez, a política monetária é ineficaz. Percebe a contradição? 
A armadilha de liquidez não decorre da fixação da taxa de juros, e sim da demanda de moeda 
perfeitamente elástica à taxa de juros. 
Gabarito: Errado 
 
4. (2017/CEBRASPE-CESPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Economia) 
Acerca do modelo macroeconômico IS/LM, julgue o item a seguir. 
Alterações na sensibilidade dos juros em relação à taxa de juros afetam a inclinação da curva IS. 
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3 
Comentários: 
Sim. Você leu certo: a questão fala em variação da elasticidade dos juros em relação à taxa de 
juros. 
E não. Não faz o menor sentido, e a questão deveria ter sido anulada. 
Mas não estou aqui para “dourar” a pílula. Às vezes questões desse tipo aparecem, e não são 
anuladas. 
Aqui entra sua capacidadede “adivinhar” o que a banca queria dizer, e nesse caso ela queria 
dizer “sensibilidade dos investimentos”. 
Nesse caso, estaria correto, pois a curva IS nos diz quanto a poupança é sensível às variações da 
renda e quanto o investimento é sensível às variações nas taxas de juros. 
Gabarito: Certo 
 
5. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Julgue o item que se segue, referente às análises depreendidas do modelo IS-LM. 
A curva IS descreve as diferentes combinações de produto/renda e taxa de juros que equilibram 
o mercado de bens e serviços. 
Comentários: 
Definição perfeita da curva IS, dessa vez. 
Gabarito: Certo 
 
6. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Julgue o item que se segue, referente às análises depreendidas do modelo IS-LM. 
Alterações de política fiscal que aumentem a demanda por serviços, assim como o aumento de 
impostos e a redução de renda por parte do governo, deslocam, a priori, a curva IS para a 
esquerda. 
Comentários: 
A questão só está errada por acrescentar o aumento da demanda por serviços entre os fatos que 
deslocam a IS para a esquerda. 
Gabarito: Errado 
 
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4 
7. (2014/CEBRASPE-CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/Consultor Legislativo) 
No que se refere à macroeconomia, julgue o item subsequente. 
Política monetária consiste nas medidas que o governo adota para controlar a oferta monetária 
e a taxa de juros e, com isso, afetar a atividade econômica. Uma política monetária expansionista 
tem como efeito deslocar a curva de oferta monetária para a esquerda, aumentando a taxa de 
juros. 
Comentários: 
A política monetária expansionista tem por efeito reduzir a taxa de juros, e por isso a questão 
está errada. Além disso, a curva de oferta monetária deslocada para a direita. 
Gabarito: Errado 
 
8. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Julgue o item que se segue, referente às análises depreendidas do modelo IS-LM. 
Na construção da tradicional curva LM, a oferta real de moeda tem o formato de uma reta 
vertical, enquanto a demanda real de moeda é negativamente inclinada. No mercado 
monetário, o equilíbrio implica uma curva LM de inclinação positiva. 
Comentários: 
Perfeito. A oferta monetária é vertical pois ela não depende da taxa de juros, sendo decidida 
pela autoridade monetária. Já a demanda monetária depende negativamente das taxas de juros, 
determinando seu formato negativamente inclinado. Por fim, a curva LM tem inclinação positiva. 
Gabarito: Certo 
 
9. (2008/CEBRASPE-CESPE/MINISTÉRIO DO TRABALHO/Economista) 
A teoria macroeconômica analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. 
Utilizando os conceitos básicos dessa teoria, julgue item que se segue. 
Supondo-se que, em resposta à deterioração das expectativas dos empresários, sumariadas 
pela redução substancial do índice de confiança do empresário na indústria em outubro de 
2008, o governo brasileiro decida elevar a oferta monetária para manter a demanda agregada, 
então, a curva LM se deslocará para cima e para a direita, porém, a curva IS permanecerá 
inalterada. 
Comentários: 
A curva LM possui inclinação positiva. Portanto, seu deslocamento para a direita sempre 
implicará em deslocamento para baixo, e não para cima, como diz a questão. 
Gabarito: Errado 
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10. (2012/CEBRASPE-CESPE/TCDF/Auditor de Controle Externo) 
A respeito de macroeconomia, julgue o item subsequente. 
De acordo com o modelo IS-LM, uma política monetária expansionista associada a uma política 
fiscal contracionista determina um crescimento econômico com redução das taxas de juros. 
Comentários: 
Basta avaliarmos os deslocamentos das curvas IS e LM, diante das políticas adotadas: 
 
Note que, em nosso exemplo, a renda não variou. Mas isso dependerá da inclinação das curvas. 
Os juros, por outro lado, certamente diminuirão (ou não mudarão, no caso extremo da armadilha 
de liquidez), o que torna a questão errada. 
Gabarito: Errado 
 
11. (2012/CEBRASPE-CESPE/TCDF/Auditor de Controle Externo) 
A respeito de macroeconomia, julgue o item subsequente. 
Qualquer ponto sobre a curva IS demonstra implicitamente que o mercado de bens está em 
equilíbrio, enquanto qualquer ponto sobre a curva LM demonstra implicitamente que os 
mercados financeiros estão em equilíbrio. 
Comentários: 
A questão define corretamente o conceito básico do modelo IS-LM. 
A curva IS demonstra o equilíbrio no mercado real (bens), enquanto a curva LM apresenta o 
equilíbrio no mercado monetário (financeiro). 
Gabarito: Certo 
 
 
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6 
12. (2003/CEBRASPE-CESPE/CADC/Diplomata) 
A análise macroeconômica — incluindo-se aí a mensuração dos grandes agregados — é 
fundamental à compreensão do funcionamento das economias de mercado. Acerca desse 
assunto, julgue o item subsequente. 
Quando o governo, para debelar um processo inflacionário, reduz seus gastos, porém o Banco 
Central mantém uma política monetária expansionista, a contração do investimento privado, 
resultante dessa política, limitará o crescimento da renda contribuindo para a queda da inflação. 
Comentários: 
O investimento privado é função inversa da taxa de juros. A política monetária expansionista 
reduz a taxa de juros. Portanto, não há que se falar em contração do investimento. 
Na prática, estamos falando de: 
1. Deslocamento da curva IS para a esquerda, decorrente da redução nos gastos do 
governo, reduzindo renda e juros de equilíbrio. 
2. Deslocamento da curva LM para a direita, decorrente da política monetária expansionista, 
reduzindo novamente os juros, mas aumentando a renda de equilíbrio. 
Gabarito: Errado 
 
13. (2013/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Com relação aos modelos keynesiano e IS/LM, julgue o item a seguir. 
Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, mais inclinada 
será a curva LM e mais eficaz será a política monetária. 
Comentários: 
A questão está errada quanto à inclinação da curva LM, que será menor (mais horizontal) quanto 
maior for a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros. 
Gabarito: Errado 
 
14. (2014/CEBRASPE-CESPE/CADE/Economista) 
Acerca da teoria keynesiana, das políticas fiscal e monetária e do mercado de trabalho, julgue 
o item subsequente. 
Ao se analisar a inclinação da curva investimento-poupança, infere-se que, quanto mais pobre 
for uma economia, maior será a propensão marginal a consumir, maior será a sensibilidade do 
consumo em relação à renda e mais achatada será a curva IS. 
Comentários: 
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Tudo correto nessa (difícil) questão. 
Para começar, lembre-se de que a soma da propensão marginal a poupar com a propensão 
marginal a consumir é igual a 1. Isso porque com cada real de sua renda, o consumidor tem 
apenas duas opções: consumir ou poupar. 
Dessa forma, quando a propensão marginal a poupar é alta, a propensão marginal a consumir é 
baixa. Se a PMgS é 0,9, a PMgC é 0,1 – por exemplo. 
No caso narrado pela questão, estamos diante de uma propensão marginal a poupar baixa. 
Afinal, pessoas pobres mal conseguem suprir suas necessidades básicas de consumo, sobrando 
muito pouco para poupar. 
E se a PMgS é baixa, será preciso um grande aumento da renda (afinal, só uma pequena parte 
será poupada) para compensar uma pequena queda nos juros, exatamente como ocorre no 
nosso gráfico a seguir: 
 
Conclusão: a curva IS é mais achatada (menos inclinada)quanto maior for a sensibilidade do 
consumo em relação à renda, o que é reflexo de uma grande propensão marginal a consumir e 
de uma baixa propensão marginal a poupar. 
Gabarito: Certo 
 
 
 
 
 
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8 
15. (2014/CEBRASPE-CESPE/CADE/Economista) 
Acerca da teoria keynesiana, das políticas fiscal e monetária e do mercado de trabalho, julgue 
o item subsequente. 
Uma política fiscal expansionista, considerada no contexto da curva LM elástica, leva ao 
crescimento da economia, mas põe o controle da inflação em risco, uma vez que taxas de juros 
mais baixas fazem com que o consumo aumente e os preços subam. 
Comentários: 
Se a LM é elástica, a política fiscal expansionista tem grande eficácia, e as taxas de juros sobem, 
embora relativamente pouco. Portanto, a questão está errada em afirmar que haverá queda nos 
juros. 
Além disso, o modelo IS-LM supõe preços constantes, não sendo possível avaliar as 
consequências da inflação. 
Gabarito: Errado 
 
16. (2013/CEBRASPE-CESPE/ANTT/Especialista em Regulação) 
No que diz respeito ao modelo IS-LM e à curva de Phillips, julgue o item a seguir. 
Quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, menor será 
a eficácia de uma política fiscal expansionista. 
Comentários: 
Pelo contrário, a eficácia da política fiscal será maior quando a elasticidade da demanda por 
moeda em relação à taxa de juros for grande (LM menos inclinada). 
Gabarito: Errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. (2013/CEBRASPE-CESPE/MS/Economista) 
No que se refere ao modelo IS/LM, julgue os próximos itens. 
O aumento dos gastos do governo gera o aumento da renda e da taxa de juros de equilíbrio. 
Comentários: 
Devemos considerar o que ocorre “em regra”, ou seja, o que ocorre diante de uma política fiscal 
expansionista (aumento de gastos do governo) quando as curvas IS e LM têm seu formato típico: 
 
Nesse caso, portanto, temos aumento da renda e também da taxa de juros de equilíbrio. 
Gabarito: Certo 
 
18. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCE-RN/Auditor do Tribunal de Contas) 
Considerando o modelo IS-LM, julgue o item a seguir, a respeito dos efeitos decorrentes de 
políticas monetária e fiscal. 
A política de expansão monetária combinada com aumento de impostos resulta em aumento 
da taxa de juros. 
Comentários: 
Temos, aqui, deslocamento da curva LM para a direita e da curva IS para a esquerda. Dessa 
forma, a taxa de juros, em regra, sofrerá diminuição. 
Gabarito: Errado 
 
19. (2013/CEBRASPE-CESPE/MS/Economista) 
No que se refere ao modelo IS/LM, julgue os próximos itens. 
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Na situação de armadilha da liquidez, o Banco Central do Brasil perde sua capacidade de 
estímulo à economia por meio do canal dos juros, permanecendo, contudo, capaz de influenciar 
a economia pelo canal monetário. 
Comentários: 
Na armadilha da liquidez, a economia encontra-se no limite mínimo da taxa de juros, e a curva 
LM é horizontal. 
Nesse caso, a taxa de juros é tão baixa que políticas monetárias expansionistas simplesmente 
serão ineficazes, indicando que o BACEN perde sua capacidade de estímulo à economia pelo 
canal monetário. 
 
Gabarito: Errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
1. (2018/INSTITUTO AOCP/UFOB/Economista) 
Uma questão básica da macroeconomia é saber se as economias de mercado, quando estão 
operando a níveis diferentes do produto de pleno emprego, possuem mecanismos automáticos 
capazes de trazê-las de volta para o pleno emprego. 
A respeito da Teoria Keynesiana e Modelo IS/LM, julgue o item a seguir. 
As curvas IS e LM são os lugares geométricos, no plano formado pelas variáveis taxa de câmbio 
e nível de renda real, dos pontos que asseguram equilíbrio nos mercados de bens e serviços e 
cambial, respectivamente. 
 
2. (2019/CEBRASPE-CESPE/SLU-DF/Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Economia) 
Acerca das políticas monetária, fiscal e de comércio exterior, julgue o item a seguir. 
A combinação de política monetária expansionista, manutenção dos gastos públicos, aumento 
de impostos e diminuição das transferências implicaria estímulo do investimento privado por 
intermédio do aumento da poupança pública. 
 
3. (2017/CEBRASPE-CESPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Economia) 
Acerca do modelo macroeconômico IS/LM, julgue o item a seguir. 
Se a LM for horizontal devido a fixação da taxa de juros por parte da autoridade monetária, 
então a economia estará na situação de armadilha da liquidez. 
 
4. (2017/CEBRASPE-CESPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Economia) 
Acerca do modelo macroeconômico IS/LM, julgue o item a seguir. 
Alterações na sensibilidade dos juros em relação à taxa de juros afetam a inclinação da curva IS. 
 
5. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Julgue o item que se segue, referente às análises depreendidas do modelo IS-LM. 
A curva IS descreve as diferentes combinações de produto/renda e taxa de juros que equilibram 
o mercado de bens e serviços. 
 
 
 
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6. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Julgue o item que se segue, referente às análises depreendidas do modelo IS-LM. 
Alterações de política fiscal que aumentem a demanda por serviços, assim como o aumento de 
impostos e a redução de renda por parte do governo, deslocam, a priori, a curva IS para a 
esquerda. 
 
7. (2014/CEBRASPE-CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/Consultor Legislativo) 
No que se refere à macroeconomia, julgue o item subsequente. 
Política monetária consiste nas medidas que o governo adota para controlar a oferta monetária 
e a taxa de juros e, com isso, afetar a atividade econômica. Uma política monetária expansionista 
tem como efeito deslocar a curva de oferta monetária para a esquerda, aumentando a taxa de 
juros. 
 
8. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Julgue o item que se segue, referente às análises depreendidas do modelo IS-LM. 
Na construção da tradicional curva LM, a oferta real de moeda tem o formato de uma reta 
vertical, enquanto a demanda real de moeda é negativamente inclinada. No mercado 
monetário, o equilíbrio implica uma curva LM de inclinação positiva. 
 
9. (2008/CEBRASPE-CESPE/MINISTÉRIO DO TRABALHO/Economista) 
A teoria macroeconômica analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. 
Utilizando os conceitos básicos dessa teoria, julgue item que se segue. 
Supondo-se que, em resposta à deterioração das expectativas dos empresários, sumariadas 
pela redução substancial do índice de confiança do empresário na indústria em outubro de 
2008, o governo brasileiro decida elevar a oferta monetária para manter a demanda agregada, 
então, a curva LM se deslocará para cima e para a direita, porém, a curva IS permanecerá 
inalterada. 
 
10. (2012/CEBRASPE-CESPE/TCDF/Auditor de Controle Externo) 
A respeito de macroeconomia, julgue o item subsequente. 
De acordo com o modelo IS-LM, uma política monetária expansionista associada a uma política 
fiscal contracionista determina um crescimento econômico com redução das taxas de juros. 
 
 
 
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11. (2012/CEBRASPE-CESPE/TCDF/Auditor de ControleExterno) 
A respeito de macroeconomia, julgue o item subsequente. 
Qualquer ponto sobre a curva IS demonstra implicitamente que o mercado de bens está em 
equilíbrio, enquanto qualquer ponto sobre a curva LM demonstra implicitamente que os 
mercados financeiros estão em equilíbrio. 
 
12. (2003/CEBRASPE-CESPE/CADC/Diplomata) 
A análise macroeconômica — incluindo-se aí a mensuração dos grandes agregados — é 
fundamental à compreensão do funcionamento das economias de mercado. Acerca desse 
assunto, julgue o item subsequente. 
Quando o governo, para debelar um processo inflacionário, reduz seus gastos, porém o Banco 
Central mantém uma política monetária expansionista, a contração do investimento privado, 
resultante dessa política, limitará o crescimento da renda contribuindo para a queda da inflação. 
 
13. (2013/CEBRASPE-CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) 
Com relação aos modelos keynesiano e IS/LM, julgue o item a seguir. 
Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, mais inclinada 
será a curva LM e mais eficaz será a política monetária. 
 
14. (2014/CEBRASPE-CESPE/CADE/Economista) 
Acerca da teoria keynesiana, das políticas fiscal e monetária e do mercado de trabalho, julgue 
o item subsequente. 
Ao se analisar a inclinação da curva investimento-poupança, infere-se que, quanto mais pobre 
for uma economia, maior será a propensão marginal a consumir, maior será a sensibilidade do 
consumo em relação à renda e mais achatada será a curva IS. 
 
15. (2014/CEBRASPE-CESPE/CADE/Economista) 
Acerca da teoria keynesiana, das políticas fiscal e monetária e do mercado de trabalho, julgue 
o item subsequente. 
Uma política fiscal expansionista, considerada no contexto da curva LM elástica, leva ao 
crescimento da economia, mas põe o controle da inflação em risco, uma vez que taxas de juros 
mais baixas fazem com que o consumo aumente e os preços subam. 
 
 
 
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16. (2013/CEBRASPE-CESPE/ANTT/Especialista em Regulação) 
No que diz respeito ao modelo IS-LM e à curva de Phillips, julgue o item a seguir. 
Quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, menor será 
a eficácia de uma política fiscal expansionista. 
 
17. (2013/CEBRASPE-CESPE/MS/Economista) 
No que se refere ao modelo IS/LM, julgue os próximos itens. 
O aumento dos gastos do governo gera o aumento da renda e da taxa de juros de equilíbrio. 
 
18. (2015/CEBRASPE-CESPE/TCE-RN/Auditor do Tribunal de Contas) 
Considerando o modelo IS-LM, julgue o item a seguir, a respeito dos efeitos decorrentes de 
políticas monetária e fiscal. 
A política de expansão monetária combinada com aumento de impostos resulta em aumento 
da taxa de juros. 
 
19. (2013/CEBRASPE-CESPE/MS/Economista) 
No que se refere ao modelo IS/LM, julgue os próximos itens. 
Na situação de armadilha da liquidez, o Banco Central do Brasil perde sua capacidade de 
estímulo à economia por meio do canal dos juros, permanecendo, contudo, capaz de influenciar 
a economia pelo canal monetário. 
 
 
 
 
 
 
GABARITO
1. E 
2. C 
3. E 
4. C 
5. C 
6. E 
7. E 
8. C 
9. E 
10. E 
11. C 
12. E 
13. E 
14. C 
15. E 
16. E 
17. C 
18. E 
19. E 
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1 
QUESTÕES COMENTADAS 
1. (2017/FCC/DPE RS/Analista - Economia) 
Na síntese neoclássica, a curva LM 
a) revela os pontos onde o investimento se iguala à poupança. 
b) se desloca para a esquerda quando ocorre uma redução da oferta monetária. 
c) representa o equilíbrio entre a demanda de moeda para especulação e a demanda de moeda 
para transação. 
d) é vertical quando ocorre a armadilha da liquidez. 
e) tem maior inclinação com uma menor sensibilidade de demanda por moeda em relação à 
renda. 
Comentários: 
Rápida revisão: se o Banco Central aumentar a oferta monetária, ocorre o deslocamento da curva 
LM para a direita. Isso acontece porque os juros são o preço do dinheiro. Um produto que tiver 
sua oferta aumentada sem mudar a demanda enfrentará uma queda nos preços. A mesma coisa 
vale para a moeda: com mais moeda ofertada, haverá queda dos juros, para qualquer nível de 
renda (como Y*). 
 
A política monetária expansiva, também chamada de afrouxamento monetário, tem por 
resultado o deslocamento da curva LM para a direita. A política monetária restritiva, também 
chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: deslocamento da curva LM para a esquerda. 
Gabarito: “b” 
 
2. (2006/FEDESE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo) 
Aumento dos gastos autônomos do governo têm como consequência: 
a) Deslocamento da curva IS para a esquerda. 
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2 
b) Deslocamento da curva LM para a direita. 
c) Deslocamento da curva LM para a esquerda. 
d) Deslocamento da curva IS para a direita. 
e) Deslocamento da curva de demanda agregada para a esquerda. 
Comentários: 
Questão bem tranquila. O aumento dos gastos autônomos do governo (G) aumenta a demanda 
agregada, deslocando a curva IS para a direita. 
Gabarito: “d” 
 
3. (2015/FGV/TCE-RJ/Auditor Substituto) 
Considerando o modelo IS-LM, suponha que o governo faça uma grande expansão em seus 
gastos. Esse aumento dos gastos governamentais configura: 
a) um aumento da demanda. Isso leva ao crescimento tanto da taxa de juros quanto do produto; 
b) uma redução da demanda. Isso leva ao aumento da taxa de juros e à queda do produto; 
c) um aumento da oferta monetária. Isso leva à queda tanto da taxa de juros quanto do produto; 
d) um aumento da oferta monetária. Isso leva à queda da taxa de juros e ao aumento do 
produto; 
e) uma redução da oferta monetária. Isso leva ao aumento da taxa de juros e à redução do 
produto. 
Comentários: 
Vejamos no modelo IS-LM, que tanto os juros quanto a renda aumentam. 
 
Gabarito: “a” 
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3 
4. (2006/CESGRANRIO/EPE/Economia de Energia) 
A demanda real de moeda de uma economia se expressa por M/P=0,4Y–40r em que Y iguala a 
renda real e r, a taxa de juros. 
A curva IS é dada por Y=1000–350r. Considerando que a renda de equilíbrio desta economia é 
611,11 e que o nível geral de preços é igual a 1, o valor da oferta de moeda necessária para 
que se atinja essa renda de equilíbrio é igual a 
a) 200 
b) 300 
c) 400 
d) 500 
e) 600 
Comentários: 
A questão já nos deu a curva IS (Y=1000–350r) e a renda de equilíbrio (611,11). Então, com isso, 
podemos encontrar a taxa de juros (r) de equilíbrio do mercado real (IS): 
Y=1000–350r ...substituindo Y por 611,11... 
611,11=1000-350r ...“passando” 1000 para o outro lado... 
611,11-1000=-350r ...subtraindo 1000 de 611,11... 
-388,89=-350r ...passando -350 para o outro lado... 
-389,89/-350=r ...dividindo -389,89 por -350... 
r=1,11 
 Sabendo que a taxa de juros de equilíbrio é de 1,11, podemos achar a demanda por moeda 
(LM): 
M/P=0,4Y–40r ...substituindo Y e r... 
M/P=0,4x611,11-40x1,11 ...fazendo as duas multiplicações... 
M/P=244,4-44,4 ...subtraindo... 
M/P=200 
Descobrimos, então, que a demanda real por moeda (M/P) é igual a 200. Como estamos falando 
de equilíbrio, a oferta de moeda deve ser, também, igual a 200. 
Gabarito: “a” 
 
 
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5. (2010/FUNRIO/AGERIO/Analista de Desenvolvimento - Economia) 
Marque a alternativa que descreve corretamente o chamado efeito deslocamento no modelo 
IS-LM. 
a) A curva LM é verticale a demanda por moeda não depende da taxa de juros. 
b) A curva IS é horizontal e a política monetária expansionista reduz a taxa de juros. 
c) A curva LM é vertical e a política fiscal expansionista reduz os gastos com investimentos 
privados. 
d) A curva IS é vertical e a sensibilidade-juro da demanda por moeda é infinita. 
e) A curva LM é horizontal e a política fiscal contracionista desloca mais que proporcionalmente 
o produto de equilíbrio. 
Comentários: 
A questão fala do crowding out, que consiste no decréscimo nos investimentos decorrentes do 
aumento da participação nos gastos do governo na demanda agregada, e que será maior quanto 
mais inclinada for a curva LM. 
Gabarito: “c” 
 
6. (2016/ESAF/ANAC/Especialista em Regulação de Aviação Civil) 
No modelo keynesiano generalizado, tem-se que 
a) uma política monetária expansionista provoca um aumento na quantidade demandada por 
títulos e, com isso, uma queda na taxa de juros. Assim, tanto o produto quanto os investimentos 
caem. 
b) caso a demanda por moeda seja infinitamente elástica em relação à taxa de juros, uma 
política monetária expansionista poderia aumentar o nível de investimento e, 
consequentemente, o produto. 
c) a política fiscal tem eficiência máxima quando a economia se encontra em uma situação 
conhecida na literatura por “armadilha de liquidez”. 
d) o mercado de bens está em equilíbrio somente no ponto em que a curva IS cruza a curva LM. 
e) o mercado de moedas está em equilíbrio somente no ponto em que a curva IS cruza a curva 
LM. 
Comentários: 
Na armadilha da liquidez, a política fiscal tem efeito máximo devido à ausência do efeito 
crowding out. 
Gabarito: “c” 
 
 
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7. (2013/FGV/SUDENE/Economista) 
No modelo IS‐LM, a armadilha da liquidez ocorre quando 
a) a curva IS é vertical. 
b) a curva IS é horizontal. 
c) a curva LM é vertical. 
d) a curva LM é horizontal. 
e) a curva IS e LM não se cruzam. 
Comentários: 
A armadilha da liquidez corresponde ao trecho horizontal da curva LM, onde a política monetária 
é totalmente ineficaz. 
Gabarito: “d” 
 
8. (2015/ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento) 
Considerando o modelo IS/LM sem os casos denominados clássico ou da armadilha da liquidez, 
é correto afirmar que: 
a) tudo mais constante, o aumento dos recolhimentos compulsórios reduz a taxa de juros. 
b) um aumento no nível geral de preços não altera o equilíbrio nos mercados de bens e 
monetário. 
c) os investimentos não dependem da taxa de juros. 
d) tudo mais constante, a compra de títulos públicos por parte do Banco Central reduz a taxa 
de juros. 
e) um aumento na renda provocado por um aumento nos gastos públicos reduz a taxa de juros. 
Comentários: 
Vamos analisar cada uma das alternativas. 
a) tudo mais constante, o aumento dos recolhimentos compulsórios reduz a taxa de juros. 
Errado. O aumento dos compulsórios equivale a uma política monetária restritiva, o que desloca 
a curva LM para a esquerda e aumenta a taxa de juros. 
b) um aumento no nível geral de preços não altera o equilíbrio nos mercados de bens e monetário. 
Errado. Falaremos sobre esse assunto mais adiante, mas tenha em mente que o aumento no nível 
de preços aumentará a demanda por moeda e aumentará a taxa de juros. Como vimos, as taxas 
de juros têm efeitos no mercado de bens e monetário. 
c) os investimentos não dependem da taxa de juros. 
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Muito errado. Todo o modelo IS-LM é baseado na influência dos juros no nível de investimentos. 
d) tudo mais constante, a compra de títulos públicos por parte do Banco Central reduz a taxa de 
juros. 
Certo! A compra de títulos públicos pelo Banco Central é uma política monetária expansionista, 
que desloca a curva LM para a direita e reduz a taxa de juros. 
e) um aumento na renda provocado por um aumento nos gastos públicos reduz a taxa de juros. 
Errado. O aumento dos gastos públicos desloca a curva IS para a direita e, portanto, aumenta a 
renda e a taxa de juros. 
Gabarito: “d” 
 
9. (2014/CESGRANRIO/IBGE/Supervisor de Pesquisa) 
Qual dos gráficos do modelo IS/LM representa uma economia em que a demanda por moeda 
é insensível às variações da taxa de juros? 
a) 
 
 
b) 
 
c) 
 
d)
 
 
e)
 
 
Comentários: 
A demanda por moeda é mostrada pela curva LM, bem como sua relação com os juros e a renda. 
Quanto mais inclinada (de pé) for LM, maior será a sensibilidade à renda e menor será a 
sensibilidade aos juros. Basta achar a LM mais vertical... 
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Observação: Não é preciso que a curva seja totalmente inclinada para que possa ser dito que ela 
é insensível/inelástica. Basta que ela seja mais vertical do que horizontal. A curva da alternativa 
C é perfeitamente inelástica, ou insensível, aos juros. 
Gabarito: “c” 
 
10. (2007/FCC/MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/Economia) 
Se a função LM for infinitamente elástica em relação à taxa de juros e a economia apresentar 
taxa de desemprego acima da taxa natural, uma medida de política econômica recomendada 
para aumentar a renda de equilíbrio é: 
a) aumento da oferta monetária. 
b) redução da taxa de juros da economia. 
c) valorização da taxa de câmbio. 
d) redução da tributação. 
e) diminuição dos gastos do governo. 
Comentários: 
LM infinitamente elástica equivale à armadilha da liquidez, hipótese na qual a política fiscal é 
muito eficaz. Isso nos deixa com as alternativas “d” e “e”, contudo, estamos buscando uma política 
fiscal expansionista, posto que o objetivo é aumentar a renda de equilíbrio. 
Gabarito: “d” 
 
11. (2002/VUNESP/BNDES/Profissional Básico - Economia) 
No modelo macroeconômico do tipo IS-LM, o impacto de um aumento do montante do gasto 
público sobre o produto nominal da economia será 
a) tanto maior quanto menor for a propensão marginal a consumir. 
b) tanto maior quanto maior for a sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros. 
c) tanto maior quanto mais inclinada for a curva LM. 
d) tanto menor quanto maior for a propensão marginal a consumir. 
e) totalmente anulado pelo decréscimo dos investimentos se a curva LM for vertical. 
Comentários: 
Vejamos cada uma das alternativas: 
a) tanto maior quanto menor for a propensão marginal a consumir. 
Errado. Quanto menor for a PMgC, menor será o multiplicador e, portanto, menor será o impacto 
do aumento dos gastos públicos no produto agregado. 
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b) tanto maior quanto maior for a sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros. 
Errado. Quanto maior for a sensibilidade do investimento em relação às mudanças nos juros, 
maior será o efeito crowding out. Portanto, o decréscimo nos investimentos anulará grande parte 
do acréscimo na renda. 
c) tanto maior quanto mais inclinada for a curva LM. 
Não mesmo. A curva LM mais inclinada implica em maior sensibilidade do investimento às taxas 
de juros. Então cabe o mesmo comentário feito na alternativa B. 
d) tanto menor quanto maior for a propensão marginal a consumir. 
Errado. Aqui, cabe o mesmo comentário da alternativa A. 
e) totalmente anulado pelo decréscimo dos investimentos se a curva LM for vertical. 
Certo! É o caso clássico, onde o efeito crowding out anula completamente a política fiscal, 
tornando-a ineficaz na determinação da renda. 
Gabarito: “e” 
 
12. (2010/FCC/SERGAS/Economista) 
Em uma economia fechada que apresente desemprego de mão de obra no curto prazo e onde 
os preços podem ser considerados rígidos, o efeito mais provávelde uma política fiscal 
expansiva é 
a) o crescimento do produto e a redução da taxa de juros. 
b) o crescimento do produto e da taxa de juros. 
c) o aumento da taxa de juros e o decréscimo do produto. 
d) o decréscimo do produto e da taxa de juros. 
e) deixar inalterados tanto o produto, quanto a taxa de juros. 
Comentários: 
Trata-se aqui do deslocamento isolado da curva IS: 
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Fácil verificar que, em regra, haverá aumento na renda e na taxa de juros. 
O fato de “b” ser o gabarito torna todas as demais alternativas inválidas. 
Gabarito: “b” 
 
13. (2007/CESGRANRIO/TCE-RO/Economista) 
 
O gráfico acima mostra as curvas IS e LM. Uma política fiscal expansiva deslocaria a curva IS de 
sua posição inicial? 
a) Sim, para a posição A B. 
b) Sim, para a posição A D. 
c) Sim, para a posição C D. 
d) Não deslocaria a curva IS. 
e) Deslocaria a curva LM. 
Comentários: 
Questão bem tranquila. A política fiscal expansiva desloca a curva IS para a direita, ou seja, para 
a posição AB. 
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Ela só iria para CD se a política fosse contracionista, e AD só ocorreria se houvesse alteração na 
inclinação da curva IS, o que sabemos que ocorre quando há mudança na sensibilidade dos 
investimentos em relação aos juros ou mudança na sensibilidade da poupança em relação à 
renda (propensão marginal a poupar). 
Gabarito: “a” 
 
14. (2010/CESGRANRIO/PETROBRÁS/Profissional Júnior - Economia) 
Os gráficos abaixo mostram quatro configurações, I, II, III e IV, do modelo IS/LM para uma 
determinada economia. 
 
Analisando os gráficos, conclui-se que a 
a) política monetária é potente para estimular a demanda agregada no caso I. 
b) política fiscal é potente para estimular a demanda agregada no caso II. 
c) situação de armadilha da liquidez corresponde ao caso I. 
d) situação descrita no modelo clássico corresponde ao caso IV. 
e) situação de uma economia aberta corresponde ao caso III. 
Comentários: 
A alternativa A está errada, pois o caso I ilustra a armadilha da liquidez, onde a política monetária 
não tem eficiência alguma. Portanto, C está correta. 
Gabarito: “c” 
 
15. (2013/FUNCAB/SESACRE/Economista) 
A função LM (Liquidity-Money) que representa o conjunto de pares de juros e níveis de 
equilíbrio da renda, é apresentada graficamente dividida em três zonas. Uma delas 
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corresponde à porção infinitamente elástica, determinando a preferência pela liquidez e é 
denominada zona: 
a) intermediária. 
b) normal. 
c) clássica. 
d) eficaz. 
e) keynesiana. 
Comentários: 
O trecho horizontal da curva LM recebe os nomes de armadilha da liquidez, preferência pela 
liquidez, ou caso keynesiano. 
Gabarito: “e” 
 
16. (2010/CESGRANRIO/EPE/Analista de Pesquisa Energética - Economia) 
Em uma economia fechada, a política monetária expansiva 
a) provoca inflação, se a economia estiver em recessão. 
b) aumenta a taxa de juros, se o Banco Central for independente. 
c) aumenta a demanda agregada, se não houver armadilha da liquidez. 
d) diminui as importações do país, se a taxa de câmbio for fixa. 
e) diminui a arrecadação tributária, se o orçamento público estiver equilibrado. 
Comentários: 
Em regra, a política monetária expansiva aumenta a demanda agregada. 
Gabarito: “c” 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. (2011/CESGRANRIO/TRANSPETRO/Engenheiro) 
A figura abaixo, do modelo IS/LM, mostra, em linha cheia, as posições iniciais das curvas IS e 
LM. 
 
Uma política fiscal expansiva alteraria a(s) curva(s) 
a) IS para uma posição como IS1 
b) IS para uma posição como IS2 
c) LM para uma posição como LM1 
d) IS e LM para posições como IS2 e LM2 
e) IS e LM para posições como IS1 e LM1 
Comentários: 
A política fiscal expansiva significa aumento dos gastos do governo, aumento das transferências 
ou redução dos impostos. Qualquer que seja o caso, ocorrerá aumento da demanda agregada 
e deslocamento da curva IS para a direita. 
Gabarito: “a” 
 
18. (2011/CESGRANRIO/BNDES/Economista) 
A figura abaixo mostra as curvas do modelo IS/LM definindo o equilíbrio de renda e de juros de 
uma economia. 
 
Analisando a figura, conclui-se que há uma situação de 
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a) armadilha da liquidez 
b) insensibilidade do investimento em relação a juros 
c) pleno emprego 
d) deficit em conta corrente 
e) deficit orçamentário do governo 
Comentários: 
Vamos recapitular o que determina a inclinação da curva IS: 
 
A curva acima (IS1) é menos inclinada, ou mais 
horizontal, plana... como preferir. Por isso, 
uma pequena mudança nos juros resulta em 
uma mudança maior na renda. 
Pode-se dizer também que o investimento é 
sensível aos juros, já que uma pequena 
queda aumenta tanto o investimento que é 
preciso um grande aumento da poupança 
para acompanhar. 
Já a curva IS2 é mais inclinada, ou mais 
vertical, de pé... como preferir. Por isso, uma 
grande mudança nos juros resulta em uma 
mudança menor na renda. 
Pode-se dizer também que o investimento é 
insensível aos juros, já que uma grande 
queda na taxa aumenta tão pouco o 
investimento que um pequeno aumento da 
renda basta para que a poupança possa para 
acompanhar. 
Na questão, a curva IS é totalmente inclinada, ou vertical, o que denota total insensibilidade do 
investimento em relação à taxa de juros. 
Gabarito: “b” 
 
 
 
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19. (2015/FGV/TJ RO/Analista Judiciário - Economista) 
Considere o modelo IS-LM. Uma política fiscal contracionista gera: 
a) o máximo de redução do produto quando a economia está em pleno emprego; 
b) a retração do produto quando a Teoria Quantitativa da Moeda é válida; 
c) uma necessidade de ampliação da taxa de juros de equilíbrio praticada pelo Banco Central; 
d) o máximo de redução do produto quando a demanda por moeda é infinitamente elástica em 
relação à taxa de juros; 
e) um efeito totalmente nulo sobre o produto quando a base monetária é ampliada. 
Comentários: 
A política fiscal contracionista tem efeito máximo quando a curva LM é horizontal, ou seja, a 
demanda por moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros. 
Gabarito: “d” 
 
20. (2016/FCC/ELETROSUL/Economista) 
Considere uma economia em que o Governo tem a intenção de expandir a renda. Em um 
modelo IS-LM, com demanda por moeda infinitamente elástica em relação à taxa de juros, que 
já está muito baixa, 
a) será preferível uma política fiscal expansionista a uma política monetária. 
b) a política monetária deverá ser priorizada, pois a curva IS será horizontal. 
c) haverá aumento da taxa de juros como resultado da política monetária. 
d) a curva LM se deslocará, anulando a alteração da curva IS. 
e) uma política monetária expansionista reduzirá significativamente as taxas de juros, o que 
levará a renda a um novo ponto de equilíbrio. 
Comentários: 
Na armadilha da liquidez, a política monetária é totalmente ineficaz, ao contrário da política fiscal, 
que deve ser preferida caso o objetivo seja alterara a renda agregada de equilíbrio. 
Gabarito: “a” 
 
21. (2019/VUNESP/MPE-SP/Analista Técnico Científico - Economista) 
Numa economia fechada, tem-se: 
Y=C+I+G 
C=100+0,8Y 
I=100−20r 
G=100 
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M/P=0,8Y−20r 
MP=200 
Em que: 
Y é o produto, C é o consumo privado, I é o investimento privado, G são os gastos do governo, 
r é a taxa de juros, em pontos percentuais e M/P é a oferta real de moeda. 
A taxa de juros de equilíbrio dessa economia é 
a) 1%. 
b) 5%. 
c) 10%. 
d) 20%. 
e) 100%. 
Comentários: 
Não é comum a cobrança algébrica do modelo IS-LM, mas já que estamos aqui para nos 
prepararmos para tudo, esta questão é uma ótima opção. 
Para isso, precisamos: 
1. Descobrir a função que define a curva IS; 
2. Descobrir a função que define a curva LM; 
3. Igualar as funções, descobrindo os juros (e a renda) de equilíbrio. 
A curva IS demonstra o equilíbrio no mercado real. Portanto: 
Y=DA 
Y=C+I+G 
Y=100+0,8Y+100-20r+100 
Y=300+0,8Y–20r 
Y-0,8Y=300–20r 
0,2Y=300–20r 
Y=
300 – 20r
0,2
 
Y=1500 – 100r 
Do lado monetário, teremos: 
M/P = MP 
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(MP é a oferta monetária) 
0,8Y – 20r = 200 
Y=
200+20r
0,8
 
Y=250+25r 
Pronto. Vamos igualar: 
1500 – 100r = 250 + 25r 
1250 = 125r 
r=10 
Gabarito: “c” 
 
22. (2013/VUNESP/MPE-ES/Agente Técnico - Economista) 
Uma economia fechada apresenta taxa de desemprego acima da natural e oferta agregada 
infinitamente elástica em relação ao nível geral de preços. Se as curvas IS-LM tiverem inclinações 
normais, um aumento dos Gastos do Governo, no curto prazo, tudo o mais mantido constante, 
provocará 
a) um aumento no nível de renda de equilíbrio e na taxa de juros da economia. 
b) um deslocamento da curva IS para a esquerda de sua posição original. 
c) uma diminuição da taxa de juros e o aumento do nível de renda de equilíbrio da economia. 
d) um deslocamento da curva LM para a direita de sua posição original. 
e) um deslocamento da curva LM para a esquerda de sua posição original. 
Comentários: 
O aumento nos gastos do governo provocará deslocamento da curva IS para a direta e, sendo 
assim, teremos como resultado maior nível de renda e de juros: 
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Gabarito: “a” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
1. (2017/FCC/DPE RS/Analista - Economia) 
Na síntese neoclássica, a curva LM 
a) revela os pontos onde o investimento se iguala à poupança. 
b) se desloca para a esquerda quando ocorre uma redução da oferta monetária. 
c) representa o equilíbrio entre a demanda de moeda para especulação e a demanda de moeda 
para transação. 
d) é vertical quando ocorre a armadilha da liquidez. 
e) tem maior inclinação com uma menor sensibilidade de demanda por moeda em relação à 
renda. 
 
2. (2006/FEDESE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo) 
Aumento dos gastos autônomos do governo têm como consequência: 
a) Deslocamento da curva IS para a esquerda. 
b) Deslocamento da curva LM para a direita. 
c) Deslocamento da curva LM para a esquerda. 
d) Deslocamento da curva IS para a direita. 
e) Deslocamento da curva de demanda agregada para a esquerda. 
 
3. (2015/FGV/TCE-RJ/Auditor Substituto) 
Considerando o modelo IS-LM, suponha que o governo faça uma grande expansão em seus 
gastos. Esse aumento dos gastos governamentais configura: 
a) um aumento da demanda. Isso leva ao crescimento tanto da taxa de juros quanto do produto; 
b) uma redução da demanda. Isso leva ao aumento da taxa de juros e à queda do produto; 
c) um aumento da oferta monetária. Isso leva à queda tanto da taxa de juros quanto do produto; 
d) um aumento da oferta monetária. Isso leva à queda da taxa de juros e ao aumento do 
produto; 
e) uma redução da oferta monetária. Isso leva ao aumento da taxa de juros e à redução do 
produto. 
 
 
 
 
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4. (2006/CESGRANRIO/EPE/Economia de Energia) 
A demanda real de moeda de uma economia se expressa por M/P=0,4Y–40r em que Y iguala a 
renda real e r, a taxa de juros. 
A curva IS é dada por Y=1000–350r. Considerando que a renda de equilíbrio desta economia é 
611,11 e que o nível geral de preços é igual a 1, o valor da oferta de moeda necessária para 
que se atinja essa renda de equilíbrio é igual a 
a) 200 
b) 300 
c) 400 
d) 500 
e) 600 
 
5. (2010/FUNRIO/AGERIO/Analista de Desenvolvimento - Economia) 
Marque a alternativa que descreve corretamente o chamado efeito deslocamento no modelo 
IS-LM. 
a) A curva LM é vertical e a demanda por moeda não depende da taxa de juros. 
b) A curva IS é horizontal e a política monetária expansionista reduz a taxa de juros. 
c) A curva LM é vertical e a política fiscal expansionista reduz os gastos com investimentos 
privados. 
d) A curva IS é vertical e a sensibilidade-juro da demanda por moeda é infinita. 
e) A curva LM é horizontal e a política fiscal contracionista desloca mais que proporcionalmente 
o produto de equilíbrio. 
 
6. (2016/ESAF/ANAC/Especialista em Regulação de Aviação Civil) 
No modelo keynesiano generalizado, tem-se que 
a) uma política monetária expansionista provoca um aumento na quantidade demandada por 
títulos e, com isso, uma queda na taxa de juros. Assim, tanto o produto quanto os investimentos 
caem. 
b) caso a demanda por moeda seja infinitamente elástica em relação à taxa de juros, uma 
política monetária expansionista poderia aumentar o nível de investimento e, 
consequentemente, o produto. 
c) a política fiscal tem eficiência máxima quando a economia se encontra em uma situação 
conhecida na literatura por “armadilha de liquidez”. 
d) o mercado de bens está em equilíbrio somente no ponto em que a curva IS cruza a curva LM. 
e) o mercado de moedas está em equilíbrio somente no ponto em que a curva IS cruza a curva 
LM. 
 
 
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7. (2013/FGV/SUDENE/Economista) 
No modelo IS‐LM, a armadilha da liquidez ocorre quando 
a) a curva IS é vertical. 
b) a curva IS é horizontal. 
c) a curva LM é vertical. 
d) a curva LM é horizontal. 
e) a curva IS e LM não se cruzam. 
 
8. (2015/ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento) 
Considerando o modelo IS/LM sem os casos denominados clássico ou da armadilha da liquidez, 
é correto afirmar que: 
a) tudo mais constante, o aumento dos recolhimentos compulsórios reduz a taxa de juros. 
b) um aumento no nível geral de preços não altera o equilíbrio nos mercados de bens e 
monetário. 
c) os investimentos não dependem da taxa de juros. 
d) tudo mais constante, a compra de títulos públicos por parte do Banco Central reduz a taxa 
de juros. 
e) um aumento na renda provocado por um aumento nos gastos públicos reduz a taxa de juros. 
 
9. (2014/CESGRANRIO/IBGE/Supervisor de Pesquisa) 
Qual dos gráficos do modelo IS/LM representa uma economia em que a demanda por moeda 
é insensível às variações da taxa de juros? 
a) 
 
 
b) 
 
c) 
 
d)
 
 
e)
 
 
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10. (2007/FCC/MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/Economia) 
Se a função LM for infinitamente elástica em relação à taxa de juros e a economia apresentar 
taxa de desemprego acima da taxa natural, uma medida de política econômica recomendada 
para aumentar a renda de equilíbrio é: 
a) aumento da oferta monetária. 
b) redução da taxa de juros da economia.c) valorização da taxa de câmbio. 
d) redução da tributação. 
e) diminuição dos gastos do governo. 
 
11. (2002/VUNESP/BNDES/Profissional Básico - Economia) 
No modelo macroeconômico do tipo IS-LM, o impacto de um aumento do montante do gasto 
público sobre o produto nominal da economia será 
a) tanto maior quanto menor for a propensão marginal a consumir. 
b) tanto maior quanto maior for a sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros. 
c) tanto maior quanto mais inclinada for a curva LM. 
d) tanto menor quanto maior for a propensão marginal a consumir. 
e) totalmente anulado pelo decréscimo dos investimentos se a curva LM for vertical. 
 
12. (2010/FCC/SERGAS/Economista) 
Em uma economia fechada que apresente desemprego de mão de obra no curto prazo e onde 
os preços podem ser considerados rígidos, o efeito mais provável de uma política fiscal 
expansiva é 
a) o crescimento do produto e a redução da taxa de juros. 
b) o crescimento do produto e da taxa de juros. 
c) o aumento da taxa de juros e o decréscimo do produto. 
d) o decréscimo do produto e da taxa de juros. 
e) deixar inalterados tanto o produto, quanto a taxa de juros. 
 
 
 
 
 
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13. (2007/CESGRANRIO/TCE-RO/Economista) 
 
O gráfico acima mostra as curvas IS e LM. Uma política fiscal expansiva deslocaria a curva IS de 
sua posição inicial? 
a) Sim, para a posição A B. 
b) Sim, para a posição A D. 
c) Sim, para a posição C D. 
d) Não deslocaria a curva IS. 
e) Deslocaria a curva LM. 
 
14. (2010/CESGRANRIO/PETROBRÁS/Profissional Júnior - Economia) 
Os gráficos abaixo mostram quatro configurações, I, II, III e IV, do modelo IS/LM para uma 
determinada economia. 
 
Analisando os gráficos, conclui-se que a 
a) política monetária é potente para estimular a demanda agregada no caso I. 
b) política fiscal é potente para estimular a demanda agregada no caso II. 
c) situação de armadilha da liquidez corresponde ao caso I. 
d) situação descrita no modelo clássico corresponde ao caso IV. 
e) situação de uma economia aberta corresponde ao caso III. 
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15. (2013/FUNCAB/SESACRE/Economista) 
A função LM (Liquidity-Money) que representa o conjunto de pares de juros e níveis de 
equilíbrio da renda, é apresentada graficamente dividida em três zonas. Uma delas 
corresponde à porção infinitamente elástica, determinando a preferência pela liquidez e é 
denominada zona: 
a) intermediária. 
b) normal. 
c) clássica. 
d) eficaz. 
e) keynesiana. 
 
16. (2010/CESGRANRIO/EPE/Analista de Pesquisa Energética - Economia) 
Em uma economia fechada, a política monetária expansiva 
a) provoca inflação, se a economia estiver em recessão. 
b) aumenta a taxa de juros, se o Banco Central for independente. 
c) aumenta a demanda agregada, se não houver armadilha da liquidez. 
d) diminui as importações do país, se a taxa de câmbio for fixa. 
e) diminui a arrecadação tributária, se o orçamento público estiver equilibrado. 
 
17. (2011/CESGRANRIO/TRANSPETRO/Engenheiro) 
A figura abaixo, do modelo IS/LM, mostra, em linha cheia, as posições iniciais das curvas IS e 
LM. 
 
Uma política fiscal expansiva alteraria a(s) curva(s) 
a) IS para uma posição como IS1 
b) IS para uma posição como IS2 
c) LM para uma posição como LM1 
d) IS e LM para posições como IS2 e LM2 
e) IS e LM para posições como IS1 e LM1 
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18. (2011/CESGRANRIO/BNDES/Economista) 
A figura abaixo mostra as curvas do modelo IS/LM definindo o equilíbrio de renda e de juros de 
uma economia. 
 
Analisando a figura, conclui-se que há uma situação de 
a) armadilha da liquidez 
b) insensibilidade do investimento em relação a juros 
c) pleno emprego 
d) deficit em conta corrente 
e) deficit orçamentário do governo 
 
19. (2015/FGV/TJ RO/Analista Judiciário - Economista) 
Considere o modelo IS-LM. Uma política fiscal contracionista gera: 
a) o máximo de redução do produto quando a economia está em pleno emprego; 
b) a retração do produto quando a Teoria Quantitativa da Moeda é válida; 
c) uma necessidade de ampliação da taxa de juros de equilíbrio praticada pelo Banco Central; 
d) o máximo de redução do produto quando a demanda por moeda é infinitamente elástica em 
relação à taxa de juros; 
e) um efeito totalmente nulo sobre o produto quando a base monetária é ampliada. 
 
20. (2016/FCC/ELETROSUL/Economista) 
Considere uma economia em que o Governo tem a intenção de expandir a renda. Em um 
modelo IS-LM, com demanda por moeda infinitamente elástica em relação à taxa de juros, que 
já está muito baixa, 
a) será preferível uma política fiscal expansionista a uma política monetária. 
b) a política monetária deverá ser priorizada, pois a curva IS será horizontal. 
c) haverá aumento da taxa de juros como resultado da política monetária. 
d) a curva LM se deslocará, anulando a alteração da curva IS. 
e) uma política monetária expansionista reduzirá significativamente as taxas de juros, o que 
levará a renda a um novo ponto de equilíbrio. 
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21. (2019/VUNESP/MPE-SP/Analista Técnico Científico - Economista) 
Numa economia fechada, tem-se: 
Y=C+I+G 
C=100+0,8Y 
I=100−20r 
G=100 
M/P=0,8Y−20r 
MP=200 
Em que: 
Y é o produto, C é o consumo privado, I é o investimento privado, G são os gastos do governo, 
r é a taxa de juros, em pontos percentuais e M/P é a oferta real de moeda. 
A taxa de juros de equilíbrio dessa economia é 
a) 1%. 
b) 5%. 
c) 10%. 
d) 20%. 
e) 100%. 
 
22. (2013/VUNESP/MPE-ES/Agente Técnico - Economista) 
Uma economia fechada apresenta taxa de desemprego acima da natural e oferta agregada 
infinitamente elástica em relação ao nível geral de preços. Se as curvas IS-LM tiverem inclinações 
normais, um aumento dos Gastos do Governo, no curto prazo, tudo o mais mantido constante, 
provocará 
a) um aumento no nível de renda de equilíbrio e na taxa de juros da economia. 
b) um deslocamento da curva IS para a esquerda de sua posição original. 
c) uma diminuição da taxa de juros e o aumento do nível de renda de equilíbrio da economia. 
d) um deslocamento da curva LM para a direita de sua posição original. 
e) um deslocamento da curva LM para a esquerda de sua posição original. 
 
 
 
 
 
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GABARITO
1. B 
2. D 
3. A 
4. A 
5. C 
6. C 
7. D 
8. D 
9. C 
10. D 
11. E 
12. B 
13. A 
14. C 
15. E 
16. C 
17. A 
18. B 
19. D 
20. A 
21. C 
22. A 
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