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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Biomedicina
Campus Chácara Santo Antônio
MÉTODOS DE TRATAMENTO E IDENTIFICAÇÃO PARA
ANEMIA FALCIFORME
Aluno: Walef Barbosa Lima, RA: N485DA3
Orientadora: Profa. Dra. Pollyana Melo
São Paulo 
2022
WALEF BARBOSA LIMA
MÉTODOS DE TRATAMENTO E IDENFICAÇÃO PARA
ANEMIA FALCIFORME
Conclusão de trabalho de curso apresentado como pré-requisito para obtenção do título de graduação em Biomedicina apresentado à Universidade Paulista – UNIP
Orientadora: Profa. Dra. Pollyana Melo
São Paulo
2022
RESUMO
A anemia falciforme é uma das doenças genéticas de maior importância no mundo, é uma doença que tem como pontual mutação (GAG-GTG) no gene da globina beta na hemoglobina, correndo a substituição do ácido glutâmico por valina, caba mudando para hemoglobina S mutante. Com a mudança físico-química, as moléculas da hemoglobina S sofrem polimerização, ocorrendo a deformação de células em formato de foice, ocorrendo uma vaso oclusão nos vasos de menor calibres no organismo, tendo assim um mau funcionamento no nosso organismo. Essa revisão bibliográfica tem por objetivo escrever aspectos, características e definições estruturais da anemia falciforme, indicando também estudos genéticos que identificam portadores do traço falciforme métodos de diagnóstico precoce da doença e tratamentos indicados.
Palavras-chave: anemia falciforme; hemoglobina; mutação, hemoglobina S; traço falciforme;
1. INTRODUÇÃO
	A anemia falciforme, também conhecida como drepanocitose e hemoglobina S, é conhecida pela alteração da morfologia dos glóbulos vermelhos do sangue tornando-as com formatos de foices, foi daí que surgiu o nome falciforme. Os glóbulos vermelhos tomam uma forma anormal da globina (proteína transportadora de oxigênio), a globina com alteração é chamada de hemoglobina S. Sendo assim quando os glóbulos vermelhos contêm grande quantidade de hemoglobina S elas se tornam mais frágeis por conta da sua membrana altera elas se fragmentam com mais facilidade causando assim a anemia. É a hemoglobina responsável por levar o oxigênio para os tecidos, e por dar cor aos glóbulos vermelhos (MONTEIRPO et al,. 2015).
 Por conta do seu formato em foices elas tem grande dificuldade para passar pelos vasos sanguíneos de menor calibre (Capilares), causando um bloqueio no fluxo 
sanguíneos, reduzindo o transporte de oxigênio para os tecidos (Figura 1) (GALIZA NETO et al., 2003).
 
Figura 1. Hemoglobina normal x falciforme. A imagem mostra o formato de hemoglobina com aspecto falciforme, aspecto normal e o bloqueando o fluxo sanguíneo (SANTOS et al, 2012).
1.1 Causas para a Anemia Falciforme 
 A anemia falciforme é uma doença Hereditária, ou seja, que é passada de pais para filho. Causada pela mutação no gene beta da globina, onde se tem uma substituição de uma base nitrogenada GAG para GTG, assim acontecendo uma troca do ácido glutâmico (Glu) pela valina (Val), que origina a molécula de hemoglobina anormal denominada Hemoglobina S (Figura 2), é mais comum em pessoas negras, porém todas estão sujeitas a herdar a doença devido à grande miscigenação de raças. Cerca de 10% dos negros nos EUA têm uma cópia do gene da doença, tendo assim chamado traço falciforme, pessoas com esse traço falciforme não acabam desenvolvendo a anemia falciforme, mas acabam desenvolvendo um risco maior para que tenham alguma complicação como problemas no sangue ou urina (BRASIL et al, 2000).
 
Figura 2. Substituição da base nitrogenadas amenina falciforme x normal. A imagem mostra as bases nitrogenadas do DNA e RNA de uma hemoglobina normal e da hemoglobina falciforme (FELIX et al, 2010).
		
1.2 Sintomas e Diagnóstico
Os sintomas da anemia falciforme podem ser iguais ou semelhantes a qualquer outra anemia, como cansaço palidez e sono. A Anemia Falciforme causa também dor nos ossos e articulações devido a poca quantidade de oxigênio, sendo principalmente nas extremidades como mãos e pés (PATON et al, 2000).
Crises abdominais e toráxicas e na região lombar, devido a morte das células da medula óssea, podendo ter febre, vômitos e deixando a urina escura ou com sangue frequentes pois os glóbulos vermelhos em formato de foice podem danificar o baço, que é um órgão muito importante para combater as infecções. Deixa a coloração dos olhos amareladas, devido ao fato de que os glóbulos vermelhos se romperem mais facilmente deixando o pigmento da bilirrubina acumular no organismo (PATON et al, 2000).
 Ao realizar o teste neonatal, o teste do pezinho, é possível a identificação de crianças portadoras da anemia falciforme. Devido aos testes neonatais o Ministério da Saúde pode obter a taxa de morbidade e mortalidade da detecção das hemoglobinopatias no brasil, estima-se que no Brasil a cada ano nascem 3.000 crianças com a doença falciforme e 2000.000 portadores do traço falciforme. Os dados através desse diagnóstico do teste neonatal, desde a primeira semana de vida é possível beneficiar precocemente os pacientes testados positivos com tratamentos e cuidados (DONDA et al., 2015)
4. DESENVOLVIMENTO
4.1. Hemoglobina 
Á hemoglobina é uma proteína que está presente nas hemácias conhecida como glóbulos vermelhos. É uma proteína respiratória presente no interior dos eritrócitos dos mamíferos, que tem como função o transporte de oxigênio.
 É uma estrutura quartearia, sendo um par da cadeia quartearia denominada alfa e outra denominada não alfa, globular com arranjos tridimensionais das suas cadeias polipeptídicas cada cadeia composta por um grupo heme que é um grupo proteico de ferro, a ferroprotoporfirina IX . (Figura 1) (CAVALCANTE et al., 2014)
 
Figura 3: Molécula de Hemoglobina. A imagem mostra a estrutura quaternária das quatro cadeias polipeptídicas e o grupo heme (CORDEIRO et al., 2009).
 Esse grupo Heme tem um átomo de ferro que se liga ao oxigênio para que seja transportado para os tecidos, e tem uma grande afinidade pelo dióxido de carbono, que pode ser transportado aos tecidos incorporando-se em várias reações celulares e participando da produção de energia oxidativa. O grupo Heme é responsável pela coloração avermelhada das hemácias da hemoglobina, que deixa o sangue vermelho pois está em grande quantidade nas hemácias. (MONTEIRO et al., 2015)
 
4.2. Tipos de Hemoglobinas
Existem diferentes tipos de hemoglobinas que estão presentes em diferentes quantidades ao longo da vida. As hemoglobinas presentes na fase embrionária são: Gower1, Gower2 e Portland que vão parar de ser produzidas na fase Fetal quando predomina e expressa a hemoglobina fetal (HbF). Quando vai se aproximando do nascimento a síntese da hemoglobina adulta (HbA) aumenta e começa a diminuir a HbF. Ao nascer encontramos por volta de 60% de HbF e ao longo dos seis meses de vida a HbA passa a predominar. Em adultos normais só é encontrado por volta de 1% da HbF do total de hemoglobina. (GALIZA NETO et al., 2003)
A hemoglobina tem como função o transporte de oxigênio dos pulmões para os mais diversos tecidos do organismo, passando os oxigênios dos pulmões para a acorrente sanguínea se ligando aos átomos de ferro denominado de grupo heme, essa ligação é reversível que é liberado o oxigênio assim que chega aos tecidos.
Para que esse transporte seja ocorrido adequadamente, a concentração de hemoglobina nas células tem que ser adequada. Quando essa concentração se encontra baixa teremos as chamadas anemias, que são causadas por diversos fatores como falta de determinados nutrientes ou alteração genética, sendo a genética umas das mais importantes. (CAVALCANTE et al., 2014)
4.3 Mutação
 A mutação em genes que codificam a hemoglobina pode causar alteração na produção dessa proteína causando as doenças chamadas hemoglobinopatias, dentre as mais comuns podemos citar a talassemia e anemia falciforme. (ZANOTT et al.,2017)
 O gene da betaglobina fica localizado na região cromossômica 11, comum extensão superior a 60kb, onde se observam nosentido 5'➜3', enquanto o gene alfa-globina está localizado na região cromossômica 16, em um segmento de DNA. Esses dois genes são responsáveis pela codificação das cadeias globinicas alfas. 
Mesmo sendo essencial para a vida, por ter que oxigenar os tecidos, ao decorrer de milhões de anos e mudanças evolutivas, levaram a expressão em genes anormais para as cadeias glicínias. Á dois grupos de alteração hereditárias na molécula de hemoglobina, são as hemoglobinopatias estruturais, assim sendo as variantes HbS, C e E as mais frequentes, onde tem a talassemia, alfa, beta e gama ou também a hereditariedade da hemoglobina fetal. (BRASIL et al, 2000)
 Essa mutação no gene beta globina, teve origem na África e pode ser encontrada atualmente em diversas populações pelo mundo todo. A mutação no gene beta da globina, onde acontece a substituição de uma base nitrogenada GAG para GTG, assim acontecendo uma troca do ácido glutâmico (Glu) pela valina (Val), que origina a molécula de hemoglobina anormal denominada Hemoglobina S. (BRASIL et al, 2000)
4.4 Herança Genética.
 Existem três principais heranças genéticas como:
4.4.1 Autossômica Dominante: Quando o gene alterado é dominante sobre o gene normal, uma cópia da mutação é suficiente para que a doença se manifeste, ser autossômica causa que a alteração seja em um dos 22 cromossomos autossômicos (não sexuais) e pode ser que afete os e filhas igualmente, nesses casos os indivíduos afetados aparecem em todas as gerações de familiares, tendo 50% de probabilidade de cada criança herdar a patologia (DONDA et al., 2015).
4.4.2 Recessiva Autossômica: Nesses casos a o gene normal predomina o gene mutado e duas cópias do gene alterado são necessários para que os sintomas apareçam. Por ser de origem autossômica (não sexuais) pode ser que seja herdade igualmente entre os filhos e filhas. Mas não costumam aparecer em todas as gerações de famílias pois é necessário que amos dos pais sem portadores de uma cópia variante do gene para que tenha filhos portadores da patologia. Em geral a probabilidade de herdar a patologia é de 25%, 50% de ser portador assintomático e 25% de não ter a variante gênica (DONDA et al., 2015).
4.4.3 Recessiva ligada ao X: Essa herança ocorre quando o gene alterado está ligado ao cromossomo X, mas o gene normal predomina o mutado. Essa patologia é mais comum em homens pois só tem um cromossomo X, e se tiverem herdado a cópia variante do gene desenvolverão a doença, já as mulheres que herdarem uma cópia do gene serão portadoras da condição, mas não terão a doença porque as mulheres têm dois cromossomos X (DONDA et al., 2015) (Figura 4) Figura 4. Heranças Genética. Nessa imagem mostra três tipos diferentes de heranças genéticas a autossômica dominante, autossômica recessiva e ligada ao cromossomo X (CARVALHO et al., 2020).
 A anemia falciforme é uma doença genética de herança autossômica recessiva que se expressa em homozigotos que acabam herdando um alelo variante de cada genitor. É uma das patologias genéticas mais comuns no Brasil, essa patologia acontece por conta de uma mutação no gene da globina, que resulta em alteração na produção de hemoglobina A, resultando em uma hemoglobina mutante chamada de hemoglobina S, existindo outras variedades de hemoglobinas mutantes como C, D etc., que em pares com a hemoglobina S constituem um grupo denominado de doenças falciformes. (RAMOS et al., 2017)
 Já a combinação da hemoglobina A com outros genes de hemoglobina S, C ou D etc resultam em heterozigose (HbAS,HbAC, HbAD e etc.), que será identificado como “portador do traço”, que é muito comum e clinicamente benigna, não causando nenhuma patologia no portador do traço. Nesses casos em que o portador do traço tem um gene para a hemoglobina S e um para hemoglobina A isso é resultante do genótipo AS. (RAMOS et al., 2017)
 Quando o pai e a mão são portadores do traço falciforme (AS) a possibilidade de nascer uma criança sem a anemia falciforme é de 25% que devera ser orientado para os pais a os riscos da gestação de filhos com a anemia falciforme caso a união aconteça entre os dois portadores do traço falciforme. (NASCIMENTO et al., 2014)
Para os portadores do traço falciforme, o traço não se enquadra como uma doença e muito menos uma forma incubada ou subclínica que pode se desenvolver, as pessoas diagnosticadas com esse traço falciforme têm o direito de receber orientações genéticas com zelo e sigilo com total respeito aos seus direitos reprodutivos. (NASCIMENTO et al., 2018)
4.5 Diagnóstico. 
 Em todo o mundo cerca de 7% da população sofre com transtornos das hemoglobinas, sendo tanto a anemia falciforme quanto a talassemia que quando não diagnosticadas precocemente podem levar ate a morte nos primeiros dias de vida. O diagnóstico é feito nos primeiros dias de vida, através da triagem neonatal conhecida como teste do pezinho, que retira amostra de sangue do calcanhar. (Figura 3) (BRASIL, et al, 20015). 
 Embora as manifestações clínicas dessa patologia apareçam nos primeiros anos de vida, elas são contínuas e se estendem por toda a vida, ocorrendo variabilidade nas intensidades de frequência dos sintomas, principalmente nas crises de dor vaso-oclusivas por conta do formado em foices das hemácias que causam obstrução nos vasos sanguíneos. (FERRAZ et al, 2007)
 O tratamento para a anemia falciforme é realizado durante toda a vida. O tratamento é feito através de medicamentos, em alguns casos é necessária uma transfusão de sangue. O principal medicamento é a Penicilina que pode ser usado em crianças de 2 meses até os 5 anos de idade, que evita o aparecimento de complicações como a pneumonia por exemplo. Durantes dores podem ser usados analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor durante uma crise, e durante uma crise usa-se máscara de oxigênios para aumentar a quantidade de oxigênio no sangue e facilitar a respiração (BRASIL, et al, 2014).
 A pessoa com Anemia falciforme pode apresentar febre, se apresentar não deve tomar medicamentos para abaixar a febre sem prescrição médica, e tem deve imediatamente procurar um médico em menos de 24h, pois pode ser sintomas de alguma infecção (SIMÕES et al, 2010).
 O transplante de medula óssea também é uma forma de tratamento, indicados para alguns casos mais graves e alguns selecionados pelo médico, podendo vir a curar a doença. O transplante de medula óssea é bom para evitar nas transfusões crônicas de sangue, e o paciente não é submetido a sobrecarga de ferro no sangue por contas das várias transfusões. Os resultados dos transplantes em cada paciente variam devido ao estágio que se encontra a doença. No entanto, apresenta alguns riscos, induzindo a usos de medicamentos que podem reduzir a imunidade, e causar infecções devido ao uso de muitos medicamentos após o transplante, e pode causar toxidade por conta dos medicamentos quimioterápicos. Após a recuperação das funções da medula óssea o paciente segue na fase de acompanhamento de ambulatório, assim o paciente é acompanhado para possíveis problemas que pode ocorrer (TOLEDO et al, 2017).
 No brasil a maior incidência de mortes ocorre até os 29 anos de idade, com predominância de 37,5% em menores de 9 anos e idade, considerando o elevado grau de letalidade dessa doença e sua gravidade é necessária uma atenção da saúde pública. (BRASIL et al., 2007)
 
Figura 5. Teste do pezinho. A imagem mostra um furo que é feito no calcanhar no bebê para realizar o teste do pezinho (RAMALHO et al, 2007).
 Desde que foi descoberta até os dias de hoje obteve-se um importante avanço no diagnóstico e tratamento, porém os motivos que levam a mutação do gene de Hemoglobina normal (HbA) para o gene de hemoglobina S, ainda são desconhecidos. E mesmos com os avanços ainda não foi encontrada uma cura para essa doença que afeta milhões de pessoas pelo mundo todo. (BRASIL et al., 2007)
 A preocupação com a doença no brasil é sobre a sua construção de sua população e o processo de miscigenação, pois o brasil apresentauma população com diferentes origens raciais e com diversificados graus de miscigenação em suas regiões. (BRASIL et al., 2007)
 Os dados sobre a anemia falciforme segundo o Ministério da Saúde mostram que na Bahia a incidência da doença é de 1:650, enquanto a do traço falciforme é de 1:17 entre nascidos vivos. No Rio de Janeiro, 1:1200 para a doença e 1:21 do traço falciforme. Em Minas Gerais, é de 1:1400 com a doença e 1:23 com o traço falciforme (tabela 1e 2). Estimando que por ano nascem 3.500 crianças com a Anemia Falciforme e 200mil portadores do traço (VIZZONI et al., 2017) (Figura 6).
Figura 6: Frequência do gene S no Brasil. A imagem mostra os diferentes estados do brasil com as suas taxas de frequência do gene S. (BRASIL et al., 2007)
CONCLUSÃO
Á partir desse trabalho concluiu-se que a anemia Falciforme é a doença hereditária mais comum no mundo, e ainda é um grande problema de saúde pública, pois acomete várias faixas etárias e que apesar de muitos estudos, ainda precisa ser mais enfatizada nos programas de saúde pública.
 Apesar do seu diagnóstico ser obtidos nas primeiras semanas de vida da criança ao realizar o teste do pezinho, é possível notar que os tratamentos para a anemia falciforme são poucos, por ser uma doença de origem hereditária muitos dos tratamentos são desenvolvidos a curto prazo.
 Desde a descrição da doença até as últimas décadas, pouco pode-se fazer com relação com relação e a melhor qualidade de vida das pessoas portadoras da doença, estando estes destinados a sofrer diversas intercorrências e tendo uma expectativa de vida baixa.
 Recentes avanços na tem sido obtido, tanto em níveis citogenéticos quanto aos diagnósticos e no tratamento de suas complicações. Tem recentes pesquisas em desenvolver drogas capazes de reduzir a falcização das hemácias, como a hidroxiuréia e de tratamentos como o transplante de medula óssea, eles mostram que em futuros próximos será possível o paciente portador da anemia falciforme ter uma vida normal.
 Por agora cabe os médicos independente da sua especialidade, saber diagnosticar a doença, como também saber tratar a doença de modo que os pacientes possam viver com menos complicações possíveis, enquanto ainda estão em busca de um tratamento definitivo para a doença.
2. OBJETIVOS
2.1Objetivo geral
 O objetivo deste trabalho é analisar os exames disponíveis para identificar a anemia falciforme e seus métodos de tratamento.
 
2.2 Objetivos específicos
· Caracterizar a doença anemia falciforme, assim como os principais sintomas e diagnóstico da doença;
· Descrever as causas da anemia falciforme;
· Analisar de que forma a anemia falciforme afeta o organismo;
· Descrever os métodos de tratamento disponíveis em estudo;
· 3. METODOLOGIA
 O trabalho foi realizado por meio da metodologia de revisão da literatura científica, a partir da busca de artigos publicados nas bases indexadas (LILACS, MEDLINE, BVS, SCIELO, PUBMED). Foram utilizados os seguintes termos: “anemia falciforme, “anemia”, “hemoglobina”, “traço falciforme”, “medula óssea”, “hemoglobina S”, “doença inflamatória”, “exame do pezinho”, “bases nitrogenadas”, “exame de eletroforese", os últimos 30 anos foram considerados. Foram selecionados artigos a partir da leitura de títulos e resumos que contenham informações sobre a anemia falciforme, o impacto que ela pode causar na saúde da mulher, suas principais causas e diagnóstico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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