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5- Princípio da integridade ou intangibilidade salarial • Inferência legal CLT Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou de contrato coletivo. § 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio OJ 251 da SDI-I do TST DESCONTOS. FRENTISTA. CHEQUES SEM FUNDOS (inserida em 13/03/2002) É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista não observar as recomendações previstas em instrumento coletivo. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio Súmula 342 do TST DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio OJ 160 da SDI-I do TST DESCONTOS SALARIAIS. AUTORIZAÇÃO NO ATO DA ADMISSÃO. VALIDADE (inserida em 26/03/1999) É inválida a presunção de vício de consentimento resultante do fato de ter o empregado anuído expressamente com descontos salariais na oportunidade da admissão. É de se exigir demonstração concreta do vício de vontade. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio 6- Princípio da continuidade da relação de emprego • possui diversas aplicações práticas no Direito do Trabalho: - eliminação de determinadas nulidades de forma a manter o vínculo empregatício Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio - fixação de ônus da prova Súmula 212 do TST DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio - presunção de indeterminação do contrato Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio - manutenção do vínculo em caso de sucessão trabalhista com continuidade na prestação de serviços pelo obreiro CLT Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio - presunção da rescisão ter sido imotivada (...) 4. REVERSÃO DA JUSTA CAUSA. CARTA DE REFERÊNCIA . (...) Destaca-se, ainda, que por força do princípio da continuidade da relação de emprego (Súmula 212/TST), faz presumida a ruptura contratual mais onerosa para o empregador (dispensa injusta), caso evidenciado o rompimento do vínculo. Nessa diretriz, incumbe ao empregador o ônus da prova de conduta do empregado apta a configurar a justa dispensa, nos moldes dos arts. 818 da CLT e 373, II, do CPC/2015 (art. 333, II, CPC/1973). (...) (RR-583400-11.2006.5.09.0892, 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio Godinho Delgado, DEJT 06/04/2018). Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio - manutenção do trabalhador no emprego durante a estabilidade - manutenção do contrato de trabalho durante a suspensão e a interrupção Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio Princípios Gerais do Direito Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio 1- Princípio da primazia da realidade • prevalece a realidade dos fatos sobre a formalização de atos Súmula 12 do TST CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum". Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio 4- (ESAF/ PGFN/ Procurador da Fazenda Nacional / 2015) Assinale a opção incorreta. b) Ante o princípio da primazia da realidade, a situação de fato que ocorre no plano prático deve prevalecer sobre as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Instagram: @profgervasio Facebook: @professorgervasio