Relatório Psicologia do Cotidiano 8

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Psicologia
CAMILA DE OLIVEIRA DA SILVA RA: T091CF7
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 8
RELAÇÃO INTERGERACIONAL ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS
SÃO PAULO
2024
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Psicologia
CAMILA DE OLIVEIRA DA SILVA RA: T091CF7
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 8
RELAÇÃO INTERGERACIONAL ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS
Trabalho apresentado para a disciplina
Psicologia do Cotidiano, do Curso de
Psicologia da Universidade Paulista - UNIP
Orientador: Profª Adriana Pascuotti.
SÃO PAULO
2024
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Campus Marquês Relatório de Observação Nº:8
Data da Entrega: 08/05/2024
NOME DO ALUNO: Camila de Oliveira da Silva
RA: T091CF7 TURMA: PS5P13
OBSERVAÇÃO Nº: 8 GRUPO Nº: 13
TEMA: Relação intergeracional entre crianças e adultos
DATA: 08/05/2024 HORÁRIO: 12:00h até às 13:00h
LOCAL: Praça 7 jovens - Jardim Elisa Maria
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Relatório de observação: Relação intergeracional entre crianças e adultos
A cena observada é a interação entre duas pessoas de diferentes gerações em uma praça. Esta
praça está localizada em uma rua residencial entre escolas, na frente tem uma escola de
fundamental I e II, com uma quadra coberta na frente, a escola com 3 andares. A parede lateral
esquerda vermelha com divisórias entre janelas nas cores verde em um tom mais claro, em
seguida um tom mais escuro, duas divisórias amarelas, duas laranjas e duas vermelhas, com
grades brancas nas janelas. A parede na frente da quadra na cor azul tiffany, que é um azul um
pouco esverdeado, com um grafite de uma mulher negra, com cabelos castanhos, trançados com
um coque grande e duas tranças escapando, a mulher do desenho tem grandes lábios, uma luz na
cor amarela que sai de seus olhos, como farois de carro, ela usa brincos grandes brancos como
papel e verde esmeralda, em formato de gota, um colar branco com pedras verdes esmeralda,
blusa com listras verticais azul escuro e roxo magenta, mangas caídas nos ombros, uma grande
listra ondulada que começa acima da cabeça da mulher, passa por trás na parte de cima e vai
vindo para a frente cobrindo uma parte de sua roupa no lado esquerdo. Na faixa, que é como um
grande pergaminho, a mão direita da mulher está disposta sobre uma parte da faixa, que tem
traços vermelhos pequenos agrupados. Na lateral da escola tem um pequeno declive com grama
que dá acesso a uma pequena área com piso de concreto com brinquedos para os alunos,
gangorra, balanço, gira-gira e uma casinha com escada em uma ponta e escorregador, todos
feitos de madeira, pintados com cores primárias, mais de uma cor por brinquedo, todos são muito
coloridos. Essa escola tem grades vazadas de metal, pintadas de verde escuro, a sua volta, mas a
grade que é divisa com a praça tem placas de metal que foram pintadas e pichadas cada parte de
uma cor diferente, as partes que se caracterizam pelas partes das grades com placa entre os
postes que são fixadas ao chão.
A praça 7 jovens, mais conhecida como Pastão, onde ocorrem as cenas, tem uma pequena pista
de skate de cor azul com a pintura desgastada e pichações, um pouco mais elevada que o nível da
rua, depois da calçada tem uma escada com 5 degraus e um corrimão comprido, maior que o
comprimento da escada. Um pouco mais a frente tem um grande brinquedo feito de plástico, com
cores variadas como roxo, amarelo, verde, vermelho, cinza, entre outros. Esta parte tem piso de
concreto, entre os bancos, árvores e as mesas de concreto quadradas com pastilhas, pequenos
quadrados de piso que normalmente são usados em banheiros ou cozinhas, pretas e brancas ao
centro da mesa para serem usadas para jogar damas, com bancos de concreto presos ao chão em
cada lado da mesa. São três mesas dispostas no lado direito e do lado esquerdo tem três bancos
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de concreto com ondulações. A frente das mesas e dos bancos tem três quadrados grandes no
chão com grama e bordas de concreto. Na praça tem diversas árvores e bancos de concreto lisos
ou com ondulações, feitos para 4 pessoas. Entre a praça e a calçada tem diversas árvores com
espaçamentos não padronizados entre elas. Na parte de trás da praça, que é divisa com o muro de
concreto de uma creche, havia um projeto de reciclagem, um recipiente feito de arames, no
formato de garrafa para descarte de materiais recicláveis, com uma grande placa azul, com letras
na cor preta, "garrafa pet é aqui e não no córrego", agora tem apenas a estrutura de metal que
mantinha o recipiente no lugar. A praça é dividida por um córrego com uma caminho de
concreto, que dá acesso ao outro lado, que tem duas quadras e brinquedos de madeira, gangorra,
balanço e um de escalada foto de metal nas cores azul e amarelo, todas essas partes tem um muro
baixo azul claro em volta e com grades de arame. O outro lado da praça dá acesso também a
outra rua.
A observação foi feita no dia 08 de maio de 2024, com início às 12:00h, o dia estava quente
22ºC. Na praça tem muitas crianças e adultos no momento, no início da observação um menino
em uma bicicleta passa muito próximo a pessoa que está observando, que com se assusta, puxa o
celular para trás do corpo, o menino olha e volta a andar de bicicleta. Uma mulher que está
usando uma camiseta branca e com o cabelo preso em um coque, vem andando em direção a
praça gritando com uma menina "Quando eu chamar vamos, nós vamos embora", a menina corre
em direção ao brinquedo e a mulher se senta em uma das mesas. Outra mulher que está usando
um vestido de alças na cor verde com desenhos de flores rosas, e chinelos se senta em um banco
de pedra, o menino que está andando de bicicleta bem rápido, volta a passar perto dos bancos e
quase bate na mulher com a roda da frente da bicicleta, ela grita com ele, que responde, ele dá a
volta e tenta bater com a roda nas pernas dela de novo, ela pega uma garrafa transparente com
desenhos de flores rosas e tampa rosa, abre a garrafa, coloca água na tampa e ameaça jogar água
nele, o menino sai de perto e começa a dizer várias palavras ofensivas a ela, a mulher joga água
que está na tampa da garrafa nos pés, pega o celular da mochila que está ao seu lado, fala ao
telefone. O menino continua dando voltas na praça e gritando, ele vem andando muito rápido e a
bicicleta freia muito rápido também, quase batendo nas pernas de um homem que estava sentado
em um banco ao lado de dois outros homens, o homem grita "Você não tá me vendo não?", o
menino fala palavras ofensivas, o homem diz "Você tem que ter respeito", o menino responde
“Eu tenho respeito seu velho, eu estou na praça, eu posso”, o homem fala que o menino pode
machucar alguém, o menino continua xingando ele e sai de perto dando várias voltas na praça até
ir em direção a praça do outro lado. A mulher de vestido verde se levanta e vai até a mulher que
está usando uma camiseta branca, sentada na mesa, a mulher de vestido verde para em pé, ao
lado, conversa com a mulher de blusa branca e grita "Bora", a menina de dentro do brinquedo
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grita "Só mais um pouco", a mulher volta a conversar e depois grita "Bora" diversas vezes, a
mulher de camiseta branca também grita "Vamos embora". Uma menina de uniforme corre até a
mulher de vestido verde, segura a sua mão e as duas caminham para fora da praça, uma menina
de camiseta amarela vai até a mulher de camiseta branca, a mulher se levanta e as suas vão
embora, a menina caminhando ao lado da mulher.
A próxima observação foi às 12:34h, muitas pessoas já foram embora e agora restam poucas
crianças. Em uma mesa há três mulheres, duas sentadas, uma de frente para a outra, uma está
usando um “top cropped” na cor rosa e short preto, a outra mulher sentada usa óculos, uma
mulher está em pé, ela tem cabelos cacheados, uma menina de cabelos loiros, cacheados e soltos,
a menina está usando uniforme e está com a mochila rosa com o logo “T60”. A mulher de cabelo
cacheado que está em pé, está prendendo o cabelo de uma menina que está usando um macacão
com tecido jeans e fala em um tom alto para a menina não cortar o próprio cabelo, para deixar
crescer,a menina fala aos cortou a "jubinha" dela. A menina de macacão jeans joga um palito de
pirulito no lixo, mas o palito cai no chão, a mulher de cabelos cacheados fala "Volta lá, pega o
palito e joga no lixo", a menina fica dando voltas na lata de lixo e a mulher grita "Você está
vendo, não finge não", a menina se abaixa, pega um galho, levanta e a mulher grita "não vou
mais comprar pirulito pra você", a menina fica dando voltas e a mulher que está usando óculos
fala "Yasmin pega o palito ali" e aponta com o dedo indicador da mão esquerda, a menina larga o
galho, se abaixa, pega o palito, joga no lixo e vai na direção da mulher de cabelos cacheados, que
dá risada e fala "Olha a cara de ódio dela pra mim". As mulheres conversam entre si, a menina de
macacão jeans corre até o brinquedo, mas antes de chegar lá, a menina volta andando, a mulher
de óculos se levanta, pega uma mochila verde e dá batidas leves na mesa. A mulher de óculos
grita "Guilherme", um menino sem camisa e com um pedaço de madeira na mão vem andando
até elas, todas se levantam, as crianças também, um menino usando uniforme vai de encontro a
elas, todos vão saindo da praça. A mulher que está usando um “top cropped” rosa, a de cabelos
cacheados, o menino sem camisa e a menina de macacão jeans vão em direção a outra praça. A
mulher de óculos, a menina de cabelos loiros cacheados e o menino vão andando em direção a
escola da frente. A praça ficou vazia e a observação se encerrou às 13:00h.
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Considerações finais
Não sei se foi correto incluir que o observador foi envolvido no início da primeira cena
observada, mesmo sem ter falado com ninguém ou ter reagido, mas essa situação levou a outros
acontecimentos que se enquadram no tema deste relatório. O menino da primeira cena estava
aparentemente desacompanhado, não quis aceitar nada do que os adultos lhe diziam, sendo
avisado da possibilidade de machucar alguém, adulto ou criança, todos que falaram com ele
independente do tom de voz e o modo de falar, não funcionou, ele respondia e falava coisas
ofensivas, mesmo com ameaças ele manteve o mesmo comportamento. Na segunda cena
observada a mulher precisou falar com a menina diversas vezes, a menina não queria fazer o que
foi pedido, a mulher até tentou ameaçar não comprar mais pirulito.