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Em uma redação jornalística, o diagramador não trabalhará de forma isolada: seu trabalho está diretamente conectado ao desenvolvimento das matérias por parte dos repórteres, editores, revisores e demais profissionais da redação. Assim, ele deverá conversar com a equipe para compreender quais são os temas que receberão maior destaque, de acordo com as escolhas editoriais do veículo, para refletir esse enfoque na composição visual das páginas do jornal.

Não podemos esquecer também dos aspectos financeiros vinculados à produção de um material impresso: quanto mais páginas forem desenvolvidas, maior será o valor investido na impressão e na distribuição do material para os pontos de venda. Logo, o diagramador precisa equilibrar a necessidade de abordar conteúdos com profundidade com as estratégias de negócio definidas pela empresa jornalística.

A respeito da diagramação, é correto afirmar que

A) é considerado um bom diagramador aquele profissional que evita contrastes e assimetrias.
B) é sinônimo do projeto gráfico de uma publicação.
C) a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página é feita tendo como referência a hierarquia das informações traçadas pelo editor.
D) ela atribui um novo projeto gráfico para cada edição de uma publicação.
E) ela é a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página, sendo oriunda e restrita ao universo dos impressos.

Segundo Cesar (2015), cor muito utilizada em propagandas, que tem forte poder de atração e de contraste, especialmente quando combinada com branco e amarelo:

A) preto.
B) laranja.
C) roxo.
D) azul.
E) vermelho.

O revisor de provas deve, necessariamente, ser um profissional especialista em gramática.

a) Errado.
b) Certo.
c) Não é possível determinar.
d) Parcialmente correto.

Define-se Editoração Gráfica como

A) o processo de catalogação e fichamento de livros e periódicos para consulta em bibliotecas públicas e privadas.
B) o processo de finalização de textos e imagens com o auxílio de programas de computação que, posteriormente, serão utilizados na impressão de livros e periódicos.
C) a veiculação de livros e periódicos em forma de fascículos colecionáveis e, posteriormente, levados à encadernação.
D) a colorização de material fotográfico, originalmente registrado em preto e branco, inviável à impressão de livros infantis e fotonovelas.
E) a eliminação de imagens nas publicações de baixo orçamento traduzindo-as em textos explicativos e de fácil compreensão.

Dentre os problemas de impressão que podem ocorrer no envio de um trabalho para impressão em gráfica offset está a diferença entre a cor do layout digital e a cor do produto impresso.

A) CMYK para duotone
B) CMYK para RGB
C) Duotone para RGB
D) RGB para CMYK
E) RGB para duotone

O critério de distribuição dos assuntos pela página dos veículos informativos impressos ou digitais deve seguir o princípio de

a) hierarquização editorial das informações
b) valorização plástica das fotografias e ilustrações
c) adequação das imagens aos títulos das matérias
d) simetria dos espaços destinados às matérias
e) distribuição pelo conjunto de páginas da edição

Hoje essencial para o planejamento visual dos veículos impressos, a grade (ou grid) também transformou a relação comercial publicitária entre anunciantes e veículos, pois a(o)

a) grade modular aumenta a dinâmica do fluxo de leitura das páginas.
b) divisão por colunas permite espaços publicitários menores e mais acessíveis.
c) distinção entre anúncio e conteúdo editorial é facilitada por colunas verticais.
d) número de páginas necessárias para o conteúdo diminui, aumentando o espaço publicitário.
e) alcance publicitário diminui, pois o leitor perde o

A edição para publicação de textos passa por três fases básicas, fundamentais para que todos os equívocos naturais de redação, design e impressão sejam superados. Nesse período de revisão e formatação de um original, as(os)
a) revisões de prova servem apenas para questões técnicas de layout e impressão.
b) revisões de prova servem para visualizar quaisquer erros, inclusive os de texto.
c) alterações de texto que precisam ser feitas no projeto já aprovado são de responsabilidade do editor.
d) inconsistências na estrutura da obra são verificadas e solucionadas na preparação.
e) textos devem ser formatados detalhadamente pelos autores de modo a facilitar a fase de pré-preparação.

Você já deve ter percebido que os produtos jornalísticos seguem uma estrutura padronizada que tem como objetivo facilitar a compreensão das informações por parte da audiência. Ou seja, não basta apenas produzir um conteúdo de qualidade: é preciso apresenta-lo em uma “embalagem” que seja adequada para o público e possa atrair a sua atenção para o produto jornalístico. No caso da produção de livros, por exemplo, nós dizemos que a maioria das pessoas tende a “julgar o livro pela capa”: o mesmo processo acontece no jornalismo! As capas dos jornais impressos ou digitais são o espaço mais importante das publicações justamente devido à sua função de conquistar a audiência e despertar o seu interesse pelos assuntos que serão abordados na edição. Assim, existe um hábito muito comum no nosso país que consiste em parar em uma banca de jornal na rua para ler as principais manchetes dos jornais expostos e, enfim, comprar a edição caso ela seja considerada relevante. Podemos pensar que esse costume se tornou menos comum ao longo do tempo mas, no entanto, o brasileiro apenas modificou de maneira parcial a forma como acessa as notícias: o mesmo processo acontece nos portais digitais antes que o indivíduo clique na matéria para ler seu conteúdo na íntegra. Com esses exemplos, você pôde perceber a importância da apresentação visual das informações para o leitor e para o jornal como uma empresa privada, certo? Que tal entendermos a definição de produção gráfica? Produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc. O profissional que atua nesse segmento costuma ter conhecimentos aprofundados a respeito do design gráfico, das técnicas de impressão, de uso das cores, de acabamentos, etc. O objetivo final é concretizar a ideia da melhor forma possível, de acordo com os critérios de qualidade definidos na etapa de planejamento do projeto. Talvez você nunca tenha reparado na forma como as matérias são organizadas na página de um jornal impresso. No nosso dia a dia com tantas atividades, muitas vezes não paramos para notar detalhes que fazem toda a diferença na hora de compreendermos as informações disponibilizadas por um veículo de mídia. A altura da linha, a divisão das colunas, o espaço destinado aos títulos, a separação em editorias e as cores utilizadas são alguns dos fatores que, quando desenvolvidos de maneira adequada, permitem que um conteúdo seja lido com maior fluidez pela audiência. As aulas em PDF do Estratégia Concursos são um exemplo de um produto com projeto gráfico: perceba que todas seguem um mesmo padrão de cores e de organização em capítulos, com o uso de subtítulos. Esse planejamento foi desenvolvido após muitos estudos (e testes com nossos alunos!) para que você se preocupe apenas com o conteúdo para a sua prova. Nada é por acaso! ☺ Um exercício que você pode fazer a partir de hoje e que com certeza lhe ajudará na sua prova e nos seus estudos sobre produção gráfica é ter um olhar mais atento para os aspectos visuais dos conteúdos que você consome na sua rotina. Isso vale tanto para websites quanto para jornais e revistas impressas. Ao invés de simplesmente ler uma matéria, perceba como o título foi alinhado na página e se existem ilustrações que complementam o conteúdo. Além disso, você pode usar esses materiais como uma forma de revisão dos conceitos vistos na nossa aula: identifique os elementos da produção gráfica que foram utilizados nas publicações, pois as bancas examinadoras podem lhe dar uma descrição de um determinado conceito e solicitar a nomenclatura correta como resposta das alternativas. O profissional que atua na produção gráfica terá sempre um projeto no qual ele trabalhará: no caso do jornalismo, costuma ser um jornal ou uma revista (que são os formatos mais comuns nesse segmento). Assim, o projeto gráfico de um produto jornalístico contemplará as seguintes informações: Manual de identidade visual da marca; Definição do tipo de diagramação predominante (vertical ou horizontal); Tipo de papel utilizado na impressão; Tiragem do produto final; Profissionais disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações; Prazo necessário para a conclusão do projeto; Sistema de impressão a ser utilizado pela equipe. Entenda que essa lista não é uma relação fechada dos itens que devem compor um projeto gráfico, ok? São apenas os aspectos mais relevantes para que o profissional possa desenvolver um bom trabalho que esteja de acordo com o que é esperado pela diretoria da empresa jornalística. Assim, outros elementos podem ser adicionados para agregar valor ao produto e auxiliar a equipe a entender fatores como o público-alvo da publicação, por exemplo. O projeto gráfico será uma expressão visual do planejamento estratégico do jornal ou da revista como empresa e, por isso, poderá ser discutido não apenas pelos profissionais da área, mas também pelo editor-chefe, pelos diretores e pelos demais líderes envolvidos no desenvolvimento da publicação. O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento muito comum na área do design gráfico e também na publicidade: trata-se de um conjunto de definições a respeito dos padrões visuais utilizados por uma empresa, produto ou serviço para serem apresentados ao mercado e ao consumidor final. Assim, o MIV contemplará informações a respeito das fontes utilizadas (tipografia), do logotipo, do símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, etc. Ele trará orientações sobre como a marca deve ser apresentada em diferentes contextos, como publicações impressas, portais digitais e casos nos quais a apresentação das cores é limitada a preto e branco, por exemplo. Diante desse contexto, o MIV deve ser distribuído para todos os profissionais que trabalharão com a aplicação da marca da empresa em algum local, como apresentações de slides, sites, banners impressos, cartões de visita, etc. O documento garante que haverá uma coerência entre essas aplicações, independentemente do meio no qual elas ocorram ou do profissional que será responsável por elas. Ou seja, ele garante uma coerência entre todos os momentos nos quais a marca é apresentada ao público. Com base no texto acima, analise as afirmativas a seguir: I. A produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc. II. O projeto gráfico de um produto jornalístico contempla aspectos como manual de identidade visual da marca, definição do tipo de diagramação predominante, tipo de papel utilizado na impressão, tiragem do produto final, profissionentes disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações, prazo necessário para a conclusão do projeto e sistema de impressão a ser utilizado pela equipe. III. O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento que não é comum na área do design gráfico e na publicidade. IV. O MIV contempla informações a respeito das fontes utilizadas, do logotipo, do símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, entre outros. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
I. A produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc.
II. O projeto gráfico de um produto jornalístico contempla aspectos como manual de identidade visual da marca, definição do tipo de diagramação predominante, tipo de papel utilizado na impressão, tiragem do produto final, profissionentes disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações, prazo necessário para a conclusão do projeto e sistema de impressão a ser utilizado pela equipe.
III. O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento que não é comum na área do design gráfico e na publicidade.
IV. O MIV contempla informações a respeito das fontes utilizadas, do logotipo, do símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, entre outros.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

Os títulos são elementos fundamentais nos veículos impressos, principalmente nos jornais. Constitui um erro a redação de um título que
a) apresente com destaque o nome de uma celebridade.
b) dê prioridade a um elemento que não seja central na notícia.
c) deixe de conter um verbo na voz passiva.
d) se limite a resumir o assunto principal da reportagem.
e) resuma os fatos com economia narrativa.

A disposição de matérias em página de jornal impresso obedece a uma hierarquia
a) codificada pelas propriedades cognitivas da página.
b) definida no projeto editorial do veículo.
c) determinada segundo os valores da notícia.
d) escolhida segundo interesses publicitários.
e) estabelecida pelo projeto gráfico.

No processo de impressão offset, é recomendável que todas as imagens estejam em alta resolução. Isso significa dizer que elas devem ter, no mínimo, em dpi, a resolução
a) 300
b) 200
c) 150
d) 100
e) 75

um bom diagramador aquele profissional que evita contrastes e assimetrias.
B) é sinônimo do projeto gráfico de uma publicação.
C) a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página é feita tendo como referência a hierarquia das informações traçadas pelo editor.
D) ela atribui um novo projeto gráfico para cada edição de uma publicação.
E) ela é a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página, sendo oriunda e restrita ao universo dos impressos.
A letra A está errada porque os contrastes e assimetrias podem ser utilizados como recursos para organizar visualmente as informações, desde que aplicados de forma apropriada para facilitar a compreensão do conteúdo por parte da audiência. A letra B está errada porque diagramação não é um sinônimo de projeto gráfico, mas sim uma área que auxiliará na execução do projeto em si. Ademais, a letra D está errada porque não será feito um projeto gráfico para cada edição, mas sim adaptações em relação ao conteúdo disponível para publicação sem perder as características visuais que identificam aquele produto como único no mercado. Por fim, a letra E está incorreta, porque a diagramação também acontece nos meios digitais, além dos materiais impressos. Logo, a letra C é a alternativa correta e apresenta a definição adequada para a diagramação.
Gabarito: letra C.

Ao imprimir fotografias, é preciso decompor as cores em pequenos pontos que, variando de tamanho e cor, misturam-se em nossa visão, criando a sensação de volume, textura, profundidade, etc. Esses pontos são chamados de
a) bits
b) dpis
c) lpis
d) pixels
e) retículas

Na imprensa escrita, alguns elementos gráficos são usados com o objetivo não só de organizar a informação, mas também de criar a identidade de cada publicação. Dentre esses elementos citam-se:
a) editoriais, entrelinhas e ilustrações.
b) olhos, entrevistas e infográficos.
c) fotografias, títulos e colunas.
d) legendas, fontes e cores.
e) selos, tarjas e fios.

(COPEVE – UFAL – 2014) O layout caracteriza-se por
A questão cobrou o conceito de layout: trata-se de uma versão prévia do produto final e, portanto, auxilia o designer a compreender como devem ser distribuídas as informações e os elementos gráficos para que o resultado tenha uma boa qualidade. Assim, a alternativa que apresentou a definição correta de layout é a letra D.
A) englobar elementos como valores de publicação, impressão e distribuição.
B) ser um rascunho que mostra os detalhes da publicação após a diagramação.
C) apontar a logomarca que a empresa adotará em sua identidade visual.
D) ser um esboço que mostra a estrutura física de uma publicação.
E) mostrar de várias formas as famílias tipográficas existentes.
Gabarito: letra D.

Na newsletter, assim como em outros tipos de publicação impressas, o estilo de diagramação pode ser
A) vertical, horizontal ou modular.
B) vertical, irregular ou circular.
C) horizontal ou modular, apenas.
D) diagonal, circular ou triangular.
E) diagonal ou vertical, apenas.

A família tipográfica é o conjunto de caracteres que possuem as mesmas características de desenho, independentemente de suas variações de peso, inclinação e corpo.
A família tipográfica é um conjunto de fontes com características semelhantes e que sofrerão variações de inclinação, peso e corpo (como negrito e itálico).
certo
errado

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Questões resolvidas

Em uma redação jornalística, o diagramador não trabalhará de forma isolada: seu trabalho está diretamente conectado ao desenvolvimento das matérias por parte dos repórteres, editores, revisores e demais profissionais da redação. Assim, ele deverá conversar com a equipe para compreender quais são os temas que receberão maior destaque, de acordo com as escolhas editoriais do veículo, para refletir esse enfoque na composição visual das páginas do jornal.

Não podemos esquecer também dos aspectos financeiros vinculados à produção de um material impresso: quanto mais páginas forem desenvolvidas, maior será o valor investido na impressão e na distribuição do material para os pontos de venda. Logo, o diagramador precisa equilibrar a necessidade de abordar conteúdos com profundidade com as estratégias de negócio definidas pela empresa jornalística.

A respeito da diagramação, é correto afirmar que

A) é considerado um bom diagramador aquele profissional que evita contrastes e assimetrias.
B) é sinônimo do projeto gráfico de uma publicação.
C) a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página é feita tendo como referência a hierarquia das informações traçadas pelo editor.
D) ela atribui um novo projeto gráfico para cada edição de uma publicação.
E) ela é a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página, sendo oriunda e restrita ao universo dos impressos.

Segundo Cesar (2015), cor muito utilizada em propagandas, que tem forte poder de atração e de contraste, especialmente quando combinada com branco e amarelo:

A) preto.
B) laranja.
C) roxo.
D) azul.
E) vermelho.

O revisor de provas deve, necessariamente, ser um profissional especialista em gramática.

a) Errado.
b) Certo.
c) Não é possível determinar.
d) Parcialmente correto.

Define-se Editoração Gráfica como

A) o processo de catalogação e fichamento de livros e periódicos para consulta em bibliotecas públicas e privadas.
B) o processo de finalização de textos e imagens com o auxílio de programas de computação que, posteriormente, serão utilizados na impressão de livros e periódicos.
C) a veiculação de livros e periódicos em forma de fascículos colecionáveis e, posteriormente, levados à encadernação.
D) a colorização de material fotográfico, originalmente registrado em preto e branco, inviável à impressão de livros infantis e fotonovelas.
E) a eliminação de imagens nas publicações de baixo orçamento traduzindo-as em textos explicativos e de fácil compreensão.

Dentre os problemas de impressão que podem ocorrer no envio de um trabalho para impressão em gráfica offset está a diferença entre a cor do layout digital e a cor do produto impresso.

A) CMYK para duotone
B) CMYK para RGB
C) Duotone para RGB
D) RGB para CMYK
E) RGB para duotone

O critério de distribuição dos assuntos pela página dos veículos informativos impressos ou digitais deve seguir o princípio de

a) hierarquização editorial das informações
b) valorização plástica das fotografias e ilustrações
c) adequação das imagens aos títulos das matérias
d) simetria dos espaços destinados às matérias
e) distribuição pelo conjunto de páginas da edição

Hoje essencial para o planejamento visual dos veículos impressos, a grade (ou grid) também transformou a relação comercial publicitária entre anunciantes e veículos, pois a(o)

a) grade modular aumenta a dinâmica do fluxo de leitura das páginas.
b) divisão por colunas permite espaços publicitários menores e mais acessíveis.
c) distinção entre anúncio e conteúdo editorial é facilitada por colunas verticais.
d) número de páginas necessárias para o conteúdo diminui, aumentando o espaço publicitário.
e) alcance publicitário diminui, pois o leitor perde o

A edição para publicação de textos passa por três fases básicas, fundamentais para que todos os equívocos naturais de redação, design e impressão sejam superados. Nesse período de revisão e formatação de um original, as(os)
a) revisões de prova servem apenas para questões técnicas de layout e impressão.
b) revisões de prova servem para visualizar quaisquer erros, inclusive os de texto.
c) alterações de texto que precisam ser feitas no projeto já aprovado são de responsabilidade do editor.
d) inconsistências na estrutura da obra são verificadas e solucionadas na preparação.
e) textos devem ser formatados detalhadamente pelos autores de modo a facilitar a fase de pré-preparação.

Você já deve ter percebido que os produtos jornalísticos seguem uma estrutura padronizada que tem como objetivo facilitar a compreensão das informações por parte da audiência. Ou seja, não basta apenas produzir um conteúdo de qualidade: é preciso apresenta-lo em uma “embalagem” que seja adequada para o público e possa atrair a sua atenção para o produto jornalístico. No caso da produção de livros, por exemplo, nós dizemos que a maioria das pessoas tende a “julgar o livro pela capa”: o mesmo processo acontece no jornalismo! As capas dos jornais impressos ou digitais são o espaço mais importante das publicações justamente devido à sua função de conquistar a audiência e despertar o seu interesse pelos assuntos que serão abordados na edição. Assim, existe um hábito muito comum no nosso país que consiste em parar em uma banca de jornal na rua para ler as principais manchetes dos jornais expostos e, enfim, comprar a edição caso ela seja considerada relevante. Podemos pensar que esse costume se tornou menos comum ao longo do tempo mas, no entanto, o brasileiro apenas modificou de maneira parcial a forma como acessa as notícias: o mesmo processo acontece nos portais digitais antes que o indivíduo clique na matéria para ler seu conteúdo na íntegra. Com esses exemplos, você pôde perceber a importância da apresentação visual das informações para o leitor e para o jornal como uma empresa privada, certo? Que tal entendermos a definição de produção gráfica? Produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc. O profissional que atua nesse segmento costuma ter conhecimentos aprofundados a respeito do design gráfico, das técnicas de impressão, de uso das cores, de acabamentos, etc. O objetivo final é concretizar a ideia da melhor forma possível, de acordo com os critérios de qualidade definidos na etapa de planejamento do projeto. Talvez você nunca tenha reparado na forma como as matérias são organizadas na página de um jornal impresso. No nosso dia a dia com tantas atividades, muitas vezes não paramos para notar detalhes que fazem toda a diferença na hora de compreendermos as informações disponibilizadas por um veículo de mídia. A altura da linha, a divisão das colunas, o espaço destinado aos títulos, a separação em editorias e as cores utilizadas são alguns dos fatores que, quando desenvolvidos de maneira adequada, permitem que um conteúdo seja lido com maior fluidez pela audiência. As aulas em PDF do Estratégia Concursos são um exemplo de um produto com projeto gráfico: perceba que todas seguem um mesmo padrão de cores e de organização em capítulos, com o uso de subtítulos. Esse planejamento foi desenvolvido após muitos estudos (e testes com nossos alunos!) para que você se preocupe apenas com o conteúdo para a sua prova. Nada é por acaso! ☺ Um exercício que você pode fazer a partir de hoje e que com certeza lhe ajudará na sua prova e nos seus estudos sobre produção gráfica é ter um olhar mais atento para os aspectos visuais dos conteúdos que você consome na sua rotina. Isso vale tanto para websites quanto para jornais e revistas impressas. Ao invés de simplesmente ler uma matéria, perceba como o título foi alinhado na página e se existem ilustrações que complementam o conteúdo. Além disso, você pode usar esses materiais como uma forma de revisão dos conceitos vistos na nossa aula: identifique os elementos da produção gráfica que foram utilizados nas publicações, pois as bancas examinadoras podem lhe dar uma descrição de um determinado conceito e solicitar a nomenclatura correta como resposta das alternativas. O profissional que atua na produção gráfica terá sempre um projeto no qual ele trabalhará: no caso do jornalismo, costuma ser um jornal ou uma revista (que são os formatos mais comuns nesse segmento). Assim, o projeto gráfico de um produto jornalístico contemplará as seguintes informações: Manual de identidade visual da marca; Definição do tipo de diagramação predominante (vertical ou horizontal); Tipo de papel utilizado na impressão; Tiragem do produto final; Profissionais disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações; Prazo necessário para a conclusão do projeto; Sistema de impressão a ser utilizado pela equipe. Entenda que essa lista não é uma relação fechada dos itens que devem compor um projeto gráfico, ok? São apenas os aspectos mais relevantes para que o profissional possa desenvolver um bom trabalho que esteja de acordo com o que é esperado pela diretoria da empresa jornalística. Assim, outros elementos podem ser adicionados para agregar valor ao produto e auxiliar a equipe a entender fatores como o público-alvo da publicação, por exemplo. O projeto gráfico será uma expressão visual do planejamento estratégico do jornal ou da revista como empresa e, por isso, poderá ser discutido não apenas pelos profissionais da área, mas também pelo editor-chefe, pelos diretores e pelos demais líderes envolvidos no desenvolvimento da publicação. O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento muito comum na área do design gráfico e também na publicidade: trata-se de um conjunto de definições a respeito dos padrões visuais utilizados por uma empresa, produto ou serviço para serem apresentados ao mercado e ao consumidor final. Assim, o MIV contemplará informações a respeito das fontes utilizadas (tipografia), do logotipo, do símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, etc. Ele trará orientações sobre como a marca deve ser apresentada em diferentes contextos, como publicações impressas, portais digitais e casos nos quais a apresentação das cores é limitada a preto e branco, por exemplo. Diante desse contexto, o MIV deve ser distribuído para todos os profissionais que trabalharão com a aplicação da marca da empresa em algum local, como apresentações de slides, sites, banners impressos, cartões de visita, etc. O documento garante que haverá uma coerência entre essas aplicações, independentemente do meio no qual elas ocorram ou do profissional que será responsável por elas. Ou seja, ele garante uma coerência entre todos os momentos nos quais a marca é apresentada ao público. Com base no texto acima, analise as afirmativas a seguir: I. A produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc. II. O projeto gráfico de um produto jornalístico contempla aspectos como manual de identidade visual da marca, definição do tipo de diagramação predominante, tipo de papel utilizado na impressão, tiragem do produto final, profissionentes disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações, prazo necessário para a conclusão do projeto e sistema de impressão a ser utilizado pela equipe. III. O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento que não é comum na área do design gráfico e na publicidade. IV. O MIV contempla informações a respeito das fontes utilizadas, do logotipo, do símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, entre outros. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
I. A produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc.
II. O projeto gráfico de um produto jornalístico contempla aspectos como manual de identidade visual da marca, definição do tipo de diagramação predominante, tipo de papel utilizado na impressão, tiragem do produto final, profissionentes disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações, prazo necessário para a conclusão do projeto e sistema de impressão a ser utilizado pela equipe.
III. O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento que não é comum na área do design gráfico e na publicidade.
IV. O MIV contempla informações a respeito das fontes utilizadas, do logotipo, do símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, entre outros.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

Os títulos são elementos fundamentais nos veículos impressos, principalmente nos jornais. Constitui um erro a redação de um título que
a) apresente com destaque o nome de uma celebridade.
b) dê prioridade a um elemento que não seja central na notícia.
c) deixe de conter um verbo na voz passiva.
d) se limite a resumir o assunto principal da reportagem.
e) resuma os fatos com economia narrativa.

A disposição de matérias em página de jornal impresso obedece a uma hierarquia
a) codificada pelas propriedades cognitivas da página.
b) definida no projeto editorial do veículo.
c) determinada segundo os valores da notícia.
d) escolhida segundo interesses publicitários.
e) estabelecida pelo projeto gráfico.

No processo de impressão offset, é recomendável que todas as imagens estejam em alta resolução. Isso significa dizer que elas devem ter, no mínimo, em dpi, a resolução
a) 300
b) 200
c) 150
d) 100
e) 75

um bom diagramador aquele profissional que evita contrastes e assimetrias.
B) é sinônimo do projeto gráfico de uma publicação.
C) a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página é feita tendo como referência a hierarquia das informações traçadas pelo editor.
D) ela atribui um novo projeto gráfico para cada edição de uma publicação.
E) ela é a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página, sendo oriunda e restrita ao universo dos impressos.
A letra A está errada porque os contrastes e assimetrias podem ser utilizados como recursos para organizar visualmente as informações, desde que aplicados de forma apropriada para facilitar a compreensão do conteúdo por parte da audiência. A letra B está errada porque diagramação não é um sinônimo de projeto gráfico, mas sim uma área que auxiliará na execução do projeto em si. Ademais, a letra D está errada porque não será feito um projeto gráfico para cada edição, mas sim adaptações em relação ao conteúdo disponível para publicação sem perder as características visuais que identificam aquele produto como único no mercado. Por fim, a letra E está incorreta, porque a diagramação também acontece nos meios digitais, além dos materiais impressos. Logo, a letra C é a alternativa correta e apresenta a definição adequada para a diagramação.
Gabarito: letra C.

Ao imprimir fotografias, é preciso decompor as cores em pequenos pontos que, variando de tamanho e cor, misturam-se em nossa visão, criando a sensação de volume, textura, profundidade, etc. Esses pontos são chamados de
a) bits
b) dpis
c) lpis
d) pixels
e) retículas

Na imprensa escrita, alguns elementos gráficos são usados com o objetivo não só de organizar a informação, mas também de criar a identidade de cada publicação. Dentre esses elementos citam-se:
a) editoriais, entrelinhas e ilustrações.
b) olhos, entrevistas e infográficos.
c) fotografias, títulos e colunas.
d) legendas, fontes e cores.
e) selos, tarjas e fios.

(COPEVE – UFAL – 2014) O layout caracteriza-se por
A questão cobrou o conceito de layout: trata-se de uma versão prévia do produto final e, portanto, auxilia o designer a compreender como devem ser distribuídas as informações e os elementos gráficos para que o resultado tenha uma boa qualidade. Assim, a alternativa que apresentou a definição correta de layout é a letra D.
A) englobar elementos como valores de publicação, impressão e distribuição.
B) ser um rascunho que mostra os detalhes da publicação após a diagramação.
C) apontar a logomarca que a empresa adotará em sua identidade visual.
D) ser um esboço que mostra a estrutura física de uma publicação.
E) mostrar de várias formas as famílias tipográficas existentes.
Gabarito: letra D.

Na newsletter, assim como em outros tipos de publicação impressas, o estilo de diagramação pode ser
A) vertical, horizontal ou modular.
B) vertical, irregular ou circular.
C) horizontal ou modular, apenas.
D) diagonal, circular ou triangular.
E) diagonal ou vertical, apenas.

A família tipográfica é o conjunto de caracteres que possuem as mesmas características de desenho, independentemente de suas variações de peso, inclinação e corpo.
A família tipográfica é um conjunto de fontes com características semelhantes e que sofrerão variações de inclinação, peso e corpo (como negrito e itálico).
certo
errado

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Aula 22 - Profa. Júlia
Branco
CNU (Bloco 7 - Gestão Governamental e
Administração Pública) Conhecimentos -
Eixo Temático 5 - Comunicação, Gestão
Documental, Transparência e Proteção
de Dados - 2024 (Pós-Edital)Autor:
Antonio Daud, Júlia Branco,
Ricardo Campanario
30 de Janeiro de 2024
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Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
Aula 22 - Profa. Júlia Branco
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Noções Iniciais de Produção Gráfica 3
..............................................................................................................................................................................................2) O Design e seus Princípios 14
..............................................................................................................................................................................................3) Tipografia 23
..............................................................................................................................................................................................4) Cores 31
..............................................................................................................................................................................................5) Editoração e Impressão 34
..............................................................................................................................................................................................6) Conceitos de Produção Gráfica 42
..............................................................................................................................................................................................7) Questões Comentadas - Cesgranrio - Produção gráfica 46
..............................................................................................................................................................................................8) Questões Comentadas - Noções Iniciais de Produção Gráfica - Multibancas 51
..............................................................................................................................................................................................9) Questões Comentadas - O Design e seus Princípios - Multibancas 66
..............................................................................................................................................................................................10) Questões Comentadas - Tipografia - Multibancas 72
..............................................................................................................................................................................................11) Questões Comentadas - Cores - Multibancas 79
..............................................................................................................................................................................................12) Questões Comentadas - Editoração e Impressão - Multibancas 82
..............................................................................................................................................................................................13) Questões Comentadas - Conceitos de Produção Gráfica - Multibancas 93
..............................................................................................................................................................................................14) Resumo - Noções Iniciais de Produção Gráfica 101
..............................................................................................................................................................................................15) Resumo - O Design e seus Princípios 102
..............................................................................................................................................................................................16) Resumo - Tipografia 103
..............................................................................................................................................................................................17) Resumo - Cores 104
..............................................................................................................................................................................................18) Resumo - Editoração e Impressão 105
..............................................................................................................................................................................................19) Resumo - Conceitos de Produção Gráfica 106
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NOÇÕES INICIAIS DE PRODUÇÃO GRÁFICA 
 Você já deve ter percebido que os produtos jornalísticos seguem uma estrutura padronizada que 
tem como objetivo facilitar a compreensão das informações por parte da audiência. Ou seja, não basta 
apenas produzir um conteúdo de qualidade: é preciso apresenta-lo em uma “embalagem” que seja adequada 
para o público e possa atrair a sua atenção para o produto jornalístico. No caso da produção de livros, por 
exemplo, nós dizemos que a maioria das pessoas tende a “julgar o livro pela capa”: o mesmo processo 
acontece no jornalismo! 
 As capas dos jornais impressos ou digitais são o espaço mais importante das publicações justamente 
devido à sua função de conquistar a audiência e despertar o seu interesse pelos assuntos que serão 
abordados na edição. Assim, existe um hábito muito comum no nosso país que consiste em parar em uma 
banca de jornal na rua para ler as principais manchetes dos jornais expostos e, enfim, comprar a edição caso 
ela seja considerada relevante. Podemos pensar que esse costume se tornou menos comum ao longo do 
tempo mas, no entanto, o brasileiro apenas modificou de maneira parcial a forma como acessa as notícias: 
o mesmo processo acontece nos portais digitais antes que o indivíduo clique na matéria para ler seu 
conteúdo na íntegra. 
 Com esses exemplos, você pôde perceber a importância da apresentação visual das informações para 
o leitor e para o jornal como uma empresa privada, certo? Que tal entendermos a definição de produção 
gráfica? 
Produção gráfica é uma área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como 
revistas, jornais, folders, cartões, banners, etc. O profissional que atua nesse segmento 
costuma ter conhecimentos aprofundados a respeito do design gráfico, das técnicas de 
impressão, de uso das cores, de acabamentos, etc. O objetivo final é concretizar a ideia da 
melhor forma possível, de acordo com os critérios de qualidade definidos na etapa de 
planejamento do projeto.1 
 Talvez você nunca tenha reparado na forma como as matérias são organizadas na página de um jornal 
impresso. No nosso dia a dia com tantas atividades, muitas vezes não paramos para notar detalhes que 
fazem toda a diferença na hora de compreendermos as informações disponibilizadas por um veículo de 
mídia. A altura da linha, a divisão das colunas, o espaço destinado aos títulos, a separação em editorias e as 
cores utilizadas são alguns dos fatores que, quando desenvolvidos de maneira adequada, permitem que um 
conteúdo seja lido com maior fluidez pela audiência. As aulas em PDF do Estratégia Concursos são um 
exemplo de um produto com projeto gráfico: perceba que todas seguem um mesmo padrão de cores e de 
organização em capítulos, com o uso de subtítulos. Esse planejamento foi desenvolvido após muitos estudos 
(e testes com nossos alunos!) para que você se preocupe apenas com o conteúdo paraa sua prova. Nada é 
por acaso! ☺ 
 Um exercício que você pode fazer a partir de hoje e que com certeza lhe ajudará na sua prova e nos 
seus estudos sobre produção gráfica é ter um olhar mais atento para os aspectos visuais dos conteúdos que 
 
1 DESIGN CULTURE. O que é Produção Gráfica?. Disponível em: https://designculture.com.br/o-que-e-producao-grafica. 
Acesso em: 30 jan. 2020. 
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você consome na sua rotina. Isso vale tanto para websites quanto para jornais e revistas impressas. Ao invés 
de simplesmente ler uma matéria, perceba como o título foi alinhado na página e se existem ilustrações que 
complementam o conteúdo. Além disso, você pode usar esses materiais como uma forma de revisão dos 
conceitos vistos na nossa aula: identifique os elementos da produção gráfica que foram utilizados nas 
publicações, pois as bancas examinadoras podem lhe dar uma descrição de um determinado conceito e 
solicitar a nomenclatura correta como resposta das alternativas. 
 O profissional que atua na produção gráfica terá sempre um projeto no qual ele trabalhará: no caso 
do jornalismo, costuma ser um jornal ou uma revista (que são os formatos mais comuns nesse segmento). 
Assim, o projeto gráfico de um produto jornalístico contemplará as seguintes informações: 
• Manual de identidade visual da marca; 
• Definição do tipo de diagramação predominante (vertical ou horizontal); 
• Tipo de papel utilizado na impressão; 
• Tiragem do produto final; 
• Profissionais disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações; 
• Prazo necessário para a conclusão do projeto; 
• Sistema de impressão a ser utilizado pela equipe. 
Entenda que essa lista não é uma relação fechada dos itens que devem compor um projeto gráfico, 
ok? São apenas os aspectos mais relevantes para que o profissional possa desenvolver um bom trabalho que 
esteja de acordo com o que é esperado pela diretoria da empresa jornalística. Assim, outros elementos 
podem ser adicionados para agregar valor ao produto e auxiliar a equipe a entender fatores como o público-
alvo da publicação, por exemplo. O projeto gráfico será uma expressão visual do planejamento estratégico 
do jornal ou da revista como empresa e, por isso, poderá ser discutido não apenas pelos profissionais da 
área, mas também pelo editor-chefe, pelos diretores e pelos demais líderes envolvidos no desenvolvimento 
da publicação. 
 O Manual de Identidade Visual (MIV) da marca é um documento muito comum na área do design 
gráfico e também na publicidade: trata-se de um conjunto de definições a respeito dos padrões visuais 
utilizados por uma empresa, produto ou serviço para serem apresentados ao mercado e ao consumidor 
final. Assim, o MIV contemplará informações a respeito das fontes utilizadas (tipografia), do logotipo, do 
símbolo, da aplicação adequada dos elementos visuais, das cores escolhidas e seus significados, etc. Ele trará 
orientações sobre como a marca deve ser apresentada em diferentes contextos, como publicações 
impressas, portais digitais e casos nos quais a apresentação das cores é limitada a preto e branco, por 
exemplo. 
Diante desse contexto, o MIV deve ser distribuído para todos os profissionais que trabalharão com a 
aplicação da marca da empresa em algum local, como apresentações de slides, sites, banners impressos, 
cartões de visita, etc. O documento garante que haverá uma coerência entre essas aplicações, 
independentemente do meio no qual elas ocorram ou do profissional que será responsável por elas. Ou seja, 
ele garante uma coerência entre todos os momentos nos quais o cliente tem contato com as informações 
visuais de uma organização, de um produto ou serviço: isso facilita a identificação, por parte do cliente, de 
que trata-se de uma comunicação feita por determinada marca. Além disso, uma marca bem posicionada e 
apresentada será lembrada com maior facilidade pelos seus públicos e, por isso, ela sempre deve ser 
mostrada com o objetivo de zelar pela imagem da empresa e aumentar a sua percepção de credibilidade em 
relação aos seus clientes. 
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Em regra, a identidade visual de uma empresa será composta por quatro elementos básicos: 
• Logotipo: representação visual que identifica uma marca. Pode ser composto apenas por 
letras e/ou um elemento gráfico que faça referência ao conceito expressado pela organização 
(símbolo). 
• Símbolo: elemento visual que representa o conceito desejado pela organização. Na maioria 
das vezes, está diretamente relacionado à área de atuação da marca e/ou trata-se de um 
símbolo abstrato. 
• Cores: escolha das cores principais e secundárias utilizadas no logotipo, no símbolo e nos 
demais elementos que representem a marca visualmente. 
• Tipografia: definição das famílias tipográficas a serem utilizadas na comunicação visual da 
organização de forma padronizada. 
Vamos ver um exemplo de um Manual de Identidade Visual? É claro que não seria possível reproduzir 
aqui um MIV na íntegra, devido à sua extensão, mas selecionei os aspectos mais relevantes do manual 
produzido pelo SENAC do Rio Grande do Norte2 para que você entenda os meus comentários sobre a 
importância desse documento para as organizações. 
 
Definição das cores utilizadas na marca do SENAC 
 
 
2 SENAC RN. Manual da Marca e da Identidade Visual. Disponível em: 
https://www.rn.senac.br/uploads/downloads/arq_71.pdf. Acesso em: 30 jan. 2020. 
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Aplicações corretas da marca SENAC de acordo com diferentes contextos 
 
Veja que a primeira imagem nos mostra definições a respeito das cores escolhidas para a marca 
SENAC: não é permitido utilizar qualquer tom de azul, mas sim aquele que foi escolhido para representar a 
organização a nível nacional. Além disso, o manual informou os códigos de cada cor de acordo com diferentes 
escalas e classificações, que serão úteis dependendo da aplicação (cores CMYK são utilizadas com frequência 
em publicações impressas, por exemplo). Na segunda imagem, vemos que o MIV trouxe orientações sobre 
como aplicar o logotipo do SENAC em casos nos quais a impressão precisa ser realizada de forma 
monocromática ou não há espaço para apresentar a marca de maneira completa, com o acréscimo do seu 
símbolo. 
Ao longo da nossa aula, você perceberá que nós vamos comentar inúmeras vezes a respeito da 
diagramação dos materiais gráficos. Mas, afinal, o que significa o termo diagramação? 
A diagramação atual [...] caracteriza-se como um design com recursos ornamentais aliados 
ao bom gosto de disposição das matérias, títulos e fotos. [...] A justaposição dos elementos 
de uma página deve apresentar um design atraente e capaz de incitar a leitura (COLLARO, 
2007).3 
Portanto, a diagramação será a disposição dos elementos que compõem um jornal (textos, fotos, 
títulos, ilustrações) nas páginas do produto final, com o objetivo de tornar o conteúdo visualmente agradável 
 
3 COLLARO, A. C.. Produção Gráfica: arte e técnica da mídia impressa. 1ª Ed., São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2007. 
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para o leitor e chamar a sua atenção para que ele tenha interesse em comprar a edição (no caso da capa) e 
consiga ler as matérias com agilidade. Perceba que existe uma hierarquia de informações: as que são mais 
importantes devem ser apresentadas logo no início da página e é por esse motivo que, no caso dos jornais, 
a manchete principal da capa costuma ser posicionada antes da “dobra” do produto (antes do meio da 
página). O ser humano tem a tendência de considerar que os elementos posicionados no topo são mais 
relevantes e, por isso, esse aspecto psicológico precisa ser considerado pelo diagramador ao criar o layout 
de um produto jornalístico. 
Em uma redação jornalística, o diagramador não trabalhará de forma isolada: seu trabalho está 
diretamente conectado ao desenvolvimento das matérias por parte dos repórteres, editores, revisores e 
demais profissionais da redação. Assim, ele deverá conversar com a equipe para compreender quais são os 
temas que receberão maior destaque, de acordo com as escolhas editoriais do veículo, para refletir esse 
enfoque na composição visual das página do jornal. Além disso, ele precisa entender que nem todas as 
informações podem ser destacadas: nesses casos, não há destaque algum, porque todos os dados contidos 
na página seriam relevantes. Portanto, existem sim assuntos que receberão um espaço maior na publicação, 
de acordo com o seu nível de importância para o veículo e para a audiência. 
Não podemos esquecer também dos aspectos financeiros vinculados à produção de um material 
impresso: quanto mais páginas forem desenvolvidas, maior será o valor investido na impressão e na 
distribuição do material para os pontos de venda. Logo, o diagramador precisa equilibrar a necessidade de 
abordar conteúdos com profundidade com as estratégias de negócio definidas pela empresa jornalística. Por 
esse motivo, muitos jornais realizam encartes especiais em datas específicas quando desejam dedicar mais 
tempo e recursos para abordar um determinado tema e apresentam essa iniciativa como um “bônus” para 
a audiência. Ademais, as edições de domingo costumam ser integradas por uma quantidade maior de 
cadernos e, portanto, costumam ter um valor de venda mais elevado do que as edições publicadas em dias 
úteis. 
Ainda a respeito da diagramação, entende-se que ela pode ser realizada de três formas diferentes: 
vertical, horizontal ou modular. Para exemplificar cada uma das modalidades, utilizarei os exemplos 
presentes no livro Produção gráfica de Antônio Collaro, autor considerado uma das principais referências na 
área de produção gráfica no nosso país. 
 
Exemplo de diagramação vertical 
A diagramação vertical utilizará prioritariamente colunas de texto extensas, que valorizem o sentido 
entre o topo e a parte debaixo da página. Assim, é uma forma de diagramação que prioriza a leitura contínua 
do texto, além de permitir a disposição do conteúdo em duas ou três colunas. Portanto, trata-se de um 
modelo mais tradicional e limitado em relação à organização de fotos e demais elementos visuais na página. 
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Exemplo de diagramação horizontal 
A diagramação horizontal, por sua vez, é mais flexível do que a diagramação vertical e organiza os 
conteúdos com base em blocos desenhados da esquerda para a direita em uma página. Portanto, o 
diagramador tem uma facilidade maior para posicionar ilustrações e outros elementos gráficos em relação 
ao texto das matérias. Além disso, é um tipo de layout que é mais dinâmico para o leitor e favorece conteúdos 
curtos e, assim, é muito utilizado nas newsletters (sejam elas físicas ou digitais). 
Por fim, a diagramação modular trabalhará com a apresentação de conteúdos ao combinar as duas 
técnicas combinadas anteriormente. Ela é a maneira mais utilizada em jornais e revistas, porque permite 
aproveitar os espaços das publicações de forma mais eficiente. Portanto, essa forma de diagramação é 
utilizada para entregar informações organizadas de forma atraente para o leitor e, assim, exige um 
conhecimento mais avançado do diagramador a respeito da aplicação adequada dos princípios de design 
para garantir uma boa leitura dos textos publicados. 
Vamos verificar como as diagramação modular aparece na capa de um jornal brasileiro? 
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Capa do Jornal O Globo da edição publicada em 28/01/2020 
Perceba que eu adicionei duas setas na imagem: a seta verde nos mostra o fluxo da organização de 
conteúdo de forma horizontal. Por sua vez, a seta azul sinaliza uma coluna estruturada com base na 
diagramação vertical. Ao combinar as duas metodologias, percebemos que o jornal O Globo utilizou a 
diagramação modular para compor a apresentação de conteúdos na sua capa para a audiência. 
Assim, o estilo da diagramação de cada veículo será determinado de acordo com o público-
alvo a que se destina, assim como as cores, as formas e a tipologia que estarão presentes 
em seus desenhos (COLLARO, 2007). 
 Como você já deve ter notado, o projeto gráfico de um produto jornalístico terá um impacto 
indispensável na percepção subjetiva da audiência em relação ao conteúdo publicado e à credibilidade da 
empresa de mídia. As escolhas visuais de uma publicação são importantes porque definem qual público ela 
quer atingir, criam uma familiaridade com a audiência e também facilitam (ou dificultam) o fluxo de leitura 
das informações. Em alguns casos, as imagens serão privilegiadas em detrimento dos textos (e vice-versa), 
de acordo com o objetivo definido para aquele produto de forma estratégica pelos seus criadores. Os 
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aspectos gráficos são essenciais para definir um posicionamento da publicação em relação ao mercado e 
também permitir que o leitor identifique aquele produto em meio aos da concorrência de forma mais rápida. 
Perceba que o nosso foco aqui é a produção gráfica para materiais impressos e digitais, ou seja, não 
contempla produtos jornalísticos em vídeo, o que está de acordo com a abordagem dos editais em relação a 
esse assunto. A maioria dos livros da área de produção gráfica não aborda o desenvolvimento de produtos 
digitais, no entanto, temos visto alguns concursos aplicando os conceitos da área em exemplos de portais e 
sites jornalísticos e, por esse motivo, estabeleceremos essa relação na nossa aula. Os princípios de uso das 
cores, de disposição das informações e de organização em grades, por exemplo, podem sim ser vistos em 
produtos jornalísticos na web e, portanto, não podem ser desprezados no nosso estudo. 
Ao analisar os conteúdos cobrados nas provas de concursos sobre produção gráfica, você perceberá 
que os certames tendem a exigir dos alunos o conhecimento a respeito de muitos conceitos e definições 
dessa área de atuação. Sei que é muito cansativo apenas “decorar” uma sequênciade nomes e significados 
e, assim, farei todo o possível para explicar os termos com uso de exemplos e esquemas para facilitar a sua 
memorização. É importante que você guarde não apenas a definição da palavra ou expressão, mas entenda 
em qual contexto ela é aplicada no dia a dia de trabalho, combinado? 
 
 
É importante que a gente entenda também como funciona o fluxo de trabalho entre um 
pedido de um cliente e o produto final que foi produzido por meio do processo gráfico. 
De acordo com Bann (2012)4, o processo ocorre da seguinte forma: 
Clientes fornecem inicialmente a especificação, o texto, o briefing e o pedido a respeito do 
projeto. Depois disso, eles vão receber orçamentos, esboços, layouts, provas, boneco, 
trabalho acabado e arquivos para armazenamento: esses documentos precisarão ser 
aprovados pelo cliente. 
Os designers vão fornecer os esboços, layouts, PDFs e arquivos para armazenamento em 
geral e, dessa forma, vão receber textos, briefings e provas para o projeto. 
A área de pré-impressão fornece orçamentos, provas, chapas de impressão ou PDFs, 
enquanto receberá especificações e pedidos, assim como arquivos-fonte e PDFs. 
 
4 BANN, David. Novo Manual de Produção Gráfica. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Bookman, 2012. 
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A gráfica tem como objetivo fornecer orçamentos, provas e folhas impressas. Ela receberá 
especificações, pedidos e chapas de impressão ou PDFs. 
Por fim, a empresa responsável por acabamento ou encadernação vai fornecer o 
orçamento, o boneco e o trabalho acabado/encadernado, enquanto receberá o pedido e 
as folhas impressas. 
Você verá essas funções e esses elementos em mais detalhes ao longo da nossa aula ☺ 
 
 
Vamos resolver questões de prova a respeito da produção gráfica? Configura alguns exercícios que 
eu separei para você! 
(INSTITUTO AOCP – 2014 – UFSM) 
O projeto gráfico dá forma ao projeto editorial. O projeto gráfico é constituído por um conjunto de regras 
que têm a função primordial de conferir unidade e refletir a personalidade da publicação. Assinale a 
alternativa que NÃO faz parte de um projeto gráfico. 
A) Formato. 
B) Tipo de papel. 
C) Público alvo. 
D) Fontes. 
E) Sistema de impressão. 
 
Comentário: 
Essa é uma questão considerada polêmica em relação aos conteúdos de produção gráfica. Como vimos na 
aula, o público-alvo é uma informação importante para o profissional dessa área porque a apresentação 
visual de um produto pode ser utilizada para criar uma identificação maior de determinada audiência com 
aquela publicação. No entanto, perceba que todas as outras alternativas apresentam termos que estão 
relacionados às informações técnicas necessárias para o desenvolvimento do projeto: esse foi o foco do 
enunciado. Ele inclusive menciona o “conjunto de regras”, ou seja, as definições específicas relacionadas à 
execução prática das atividades por parte das equipes. Portanto, a alternativa que responde à questão é a 
letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
(IDECAN – 2018 – Câmara de Araguari/MG) 
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O processo de produção gráfica requer, do profissional, conhecimentos em design gráfico, ou seja, deve 
dominar as teorias e técnicas que reveste a comunicação visual. Trata-se de um processo de dar ordem 
estrutural e uma forma à informação visual, trabalhando frequentemente a relação de imagem e texto, 
podendo ser aplicada a vários meios de comunicação, sejam eles impressos, digitais, audiovisuais, entre 
outros. São áreas de atuação do design gráfico: 
A) Tipografia (projeto gráfico e diagramação), design editorial, ilustração, design de embalagens, webdesign, 
sinalização, design de informação, branding, design de marcas, entre outros. 
B) Produção de textos, elaboração de planos de comunicação, averiguar os direitos autorais de imagens, 
correção da ortografia e produção do design editorial. 
C) Elaborar projetos de sinalização, design de informação, do branding e design de marcas, além da busca de 
informações para a produção textual. 
D) O design gráfico, além de elaborar o projeto de representação visual de uma idéia ou mensagem, incluindo 
todos os aspectos de imagem final em relação ao produto desejado, tais como ilustrações, escolha da família 
e do corpo, do tipo, arranjo, deve ainda marcar entrevistas para a elaboração dos textos a serem 
diagramados. 
 
Comentário: 
A questão cobrou conhecimentos dos candidatos a respeito da área de design gráfico e como ela trabalha 
com a disposição de informações visuais. Assim, ao analisar a letra B, vemos que as funções apresentadas 
estão relacionadas aos jornalistas e demais profissionais de comunicação social que atuam na produção de 
conteúdo. A letra C, por sua vez, apresenta atividades que são desenvolvidas por profissionais de publicidade 
e propaganda: não há impeditivo que elas também sejam realizadas por pessoas capacitadas no design 
gráfico. Nesse caso, eu entendo que a letra C também poderia ser gabarito da questão, apesar da letra A ser 
mais completa a respeito da atuação do design gráfico (caberia recurso nessa situação). A letra D está 
incorreta porque as entrevistas para a elaboração dos textos a serem diagramados é função dos jornalistas 
responsáveis pela produção de conteúdo em uma redação. Logo, a alternativa considerada correta pela 
banca foi a letra A. 
Gabarito: letra A. 
 
(IADES – 2019 – AL/GO) 
A respeito da diagramação, é correto afirmar que 
A) é considerado um bom diagramador aquele profissional que evita contrastes e assimetrias. 
B) é sinônimo do projeto gráfico de uma publicação. 
C) a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página é feita tendo como referência a hierarquia 
das informações traçadas pelo editor. 
D) ela atribui um novo projeto gráfico para cada edição de uma publicação. 
E) ela é a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página, sendo oriunda e restrita ao universo 
dos impressos. 
 
Comentário: 
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==13e211==
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A letra A está errada porque os contrastes e assimetrias podem ser utilizados como recursos para organizar 
visualmente as informações, desde que aplicados de forma apropriada para facilitar a compreensão do 
conteúdo por parte da audiência. A letra B está errada porque diagramação não é um sinônimo de projeto 
gráfico, mas sim uma área que auxiliará na execução do projeto em si. Ademais, a letra D está errada porque 
não será feito um projeto gráfico para cada edição, mas sim adaptações em relação ao conteúdo disponível 
para publicação sem perder as características visuais que identificam aquele produto como único no 
mercado. Por fim, a letra E está incorreta, porque a diagramação também acontece nos meios digitais, além 
dos materiais impressos. Logo, a letra C é a alternativa correta e apresenta a definição adequada para a 
diagramação. 
Gabarito: letra C. 
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O DESIGN E SEUS PRINCÍPIOS 
 Ao estudarmos a produção gráfica, é indispensável abordarmos o design gráfico e a sua influência no 
nosso dia a dia: trata-se de uma área do design visual que trabalhará com a criação e edição de peças gráficas, 
ou seja, elementos que auxiliarão no processo comunicativo a partir de recursos como fotos, ilustrações e 
textos. Apesar de ser uma formação distinta do jornalismo e da publicidade e propaganda, o design gráfico 
é extremamente importante na rotina de produção de conteúdo na Comunicação Social e, com os meios 
digitais, as habilidades dos profissionais dessa área são cada vez mais requisitadas. 
O design gráfico é todo o trabalho de criação e seleção para a comunicação de ideias. As 
figuras gráficas vão além de imagens alusivas do real ou de representações do imaginário 
e desejam construir novos sentidos tanto para o produtor quanto para o cliente (ROCK 
CONTENT, 2017)1. 
 Se você observar a sua rotina, vai perceber que nós estamos em contato frequente com produtos do 
design gráfico. A própria capa dessa aula é um exemplo de trabalho desenvolvido por um designer: a equipe 
de profissionais do Estratégia desenvolveu uma arte digital para marcar o início de cada aula em PDF. Assim, 
além de indicar os conteúdos a serem ministrados nas páginas subsequentes, a arte da capa também deixa 
o seu material com um visual estético agradável e traz uma percepção de organização e credibilidade. 
Existem também outros exemplos do design gráfico na nossa vida cotidiana: folders, outdoors, artes gráficas 
para postagens em redes sociais e cartões de visita são alguns exemplos de produtos que podem ser 
desenvolvidos pelo designer. 
 Você lembra que na seção anterior nós conversamos a respeito do profissional de produção gráfica? 
Perceba que ele será essencial para a concretização das ideias e do conceito projetado pelo designer 
gráfico, caso as artes sejam para um produto impresso. Assim, as pessoas que atuam nessas duas áreas 
precisam estar em constante sintonia: o designer criará trabalhos digitais com a configuração adequada para 
impressão e o produtor deverá garantir o melhor nível de qualidade em relação ao resultado final 
concretizado. Uma comunicação visual eficiente, portanto, é alcançada quando as equipes conseguem 
trabalhar de forma harmônica, com compromisso com os padrões definidos no início dos projetos a serem 
desenvolvidos. 
 É importante destacar que o designer gráfico, na maioria das vezes, trabalhará com o auxílio de 
programas de edição, tais como o Adobe Illustrator, Adobe Photoshop e Corel Draw. Esses softwares são 
resultado de um desenvolvimento tecnológico avançado e permitem que o profissional tenha acesso à 
ferramentas para criar ilustrações, realizar pinturas digitais, organizar itens gráficos (como fontes e ícones) 
e, assim, expressar o conceito idealizado para determinada peça gráfica. Nesse sentido, o designer trabalhará 
com a criação de um layout: trata-se de uma visualização de como serão organizados os elementos exigidos 
no produto final. Ou seja, o layout ajuda o designer a criar a arte gráfica e contemplará aspectos como a 
disposição dos textos, das imagens, dos ícones utilizados para comunicar a mensagem desejada. O grande 
desafio desse processo é organizar o espaço disponível para contemplar todos os dados necessários e, ainda 
assim, tornar a visualização da peça agradável e eficiente para que a audiência compreenda o que será dito 
 
1 ROCK CONTENT. Design Gráfico: um guia prático sobre essa área!. Disponível em: 
https://comunidade.rockcontent.com/design-grafico/. 2017. Acesso em: 31 jan. 2020. 
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pela marca. Assim, o designer poderá refazer a distribuição visual das informações inúmeras vezes, dentro 
do prazo de desenvolvimento do projeto, para encontrar a melhor solução ao entregar o conteúdo para o 
usuário. 
 O desenvolvimento de um bom layout é um trabalho criativo, portanto, exige que o designer busque 
sempre por novas alternativas (além daquelas que ele já costuma utilizar) para organizar os elementos 
necessários em uma página. No entanto, ele precisa estar atento aos princípios básicos do design, como o 
uso adequado de espaços em branco, para desenvolver um projeto que seja agradável e funcional em termos 
visuais. Além disso, o designer também está vinculado às definições do Manual de Identidade Visual da marca 
para a qual ele está criando a peça gráfica: o uso de fontes e de cores pode ser restringido para manter uma 
uniformidade entre as artes que serão desenvolvidas. 
 
Briefing e Grade 
 Além do layout em si, existem outros dois termos que são muito utilizados no contexto do design 
gráfico e que você precisa conhecer para fins de prova: o briefing e a grade (também conhecida como “grid”, 
na língua inglesa). Vamos entender qual é a função de cada um deles? 
 O briefing é um documento essencial para o planejamento de atividades no ramo da comunicação de 
forma geral. Assim, ele está relacionado tanto ao trabalho de jornalistas, quanto de publicitários e designers. 
O briefing apresentará os dados básicos do projeto comunicacional a ser desenvolvido, como o objetivo, a 
mensagem a ser transmitida, as etapas de produção, os prazos, os profissionais envolvidos e também a 
identidade visual que deve ser seguida pela equipe. Além de organizar as atividades dos profissionais, o 
briefing atua como uma ponte entre o produto final e as expectativas do clientes: quanto mais assertivas 
forem as orientações do documento, mais adequadas serão as decisões tomadas a respeito do 
desenvolvimento das peças de comunicação. 
 Veja aqui algumas perguntas que, via de regra, devem ser respondidas para a criação de um briefing: 
• Quais são os objetivos a serem atingidos pelo produto-final? 
• Qual é o público-alvo que será alcançado pela mensagem a ser transmitida? Existem dados 
demográficos ou pesquisas a respeito dele? 
• Como a marca quer ser vista pela audiência ao apresentar as peças gráficas? 
• Qual é o orçamento e quais são os prazos para a entrega do projeto? 
• Existe uma identidade visual que deve ser seguida no projeto? 
• Quais são os profissionais necessários para o desenvolvimento das peças? Quais habilidades 
serão essenciais para a entrega do produto-final? 
• Há alguma campanha publicitária ou peça gráfica realizada com o mesmo objetivo para a 
marca? 
• Existe alguma referência visual que possa ser utilizada como inspiração para o projeto? 
 Portanto, o briefing costuma ser o ponto de partida de um projeto comunicacional: ele é criado a 
partir de uma ou mais conversas com o cliente, ou seja, com a pessoa que demanda o projeto (seja um 
diretor interno para a própria equipe de comunicação de um órgão público ou uma empresa privada que 
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atua com o suporte de uma agência de publicidade, por exemplo). O briefing é também uma forma de 
proteção para os prestadores de serviço: eles têm uma forma de provar quais aspectos do projeto já foram 
previamente requisitados e aprovados pelo cliente, caso haja alguma reclamação infundada em relação às 
peças entregues. 
 A grade, por sua vez, é um recurso muito utilizado no design gráfico para dispor os elementos visuais 
em um determinado espaço. Assim, o conjunto de linhas horizontaise verticais guiará o designer em relação 
aos alinhamentos e à organização adequada das informações na página. As áreas menores poderão formar 
colunas, por exemplo, para que textos sejam colocados de uma maneira que facilite a leitura por parte do 
leitor. Ademais, as grades ajudam a compreender quanto espaço está sendo ocupado por determinado 
elemento e se essa escolha é coerente em relação ao seu nível de importância para a transmissão da 
mensagem desejada. 
 
Exemplo da aplicação de grids em um projeto gráfico2 
 
 A imagem acima mostra um exemplo da aplicação de grades em um projeto gráfico: as linhas em 
vermelho delimitam o espaço necessário para posicionar cada um dos elementos presentes nas páginas da 
revista. Destaca-se que as linhas não aparecerão quando a arte gráfica for impressa: elas são usadas apenas 
como guias para o designer e, portanto, não ficam visíveis para a audiência do produto. A grande maioria 
dos softwares de edição gráfica já possuem uma função específica para definir as grades de acordo com a 
proporção e as distâncias desejadas pelo profissional. 
A construção de uma grade racionaliza o trabalho de distribuição dos elementos nas 
páginas principalmente do texto. Ao se estabelecer o número e largura das colunas, cria-
se uma lógica que orienta o leitor. As grades também podem ser flexíveis e prever larguras 
variáveis de coluna ou margens mais amplas para inserção de imagens, porém, dentro de 
parâmetros fixos. (CHINEN, 20113). 
 
2 Fonte da imagem: https://clubedodesign.com/2018/grids-1-o-que-layout-e-o-que-e-grid/ 
3 CHINEN, Nobu; Curso básico: design gráfico. 1. ed. São Paulo: Escala, 2011. 
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 Uma das vantagens das grades é permitir que o designer tenha um controle maior a respeito dos 
espaços vazios entre um elemento e outro (também chamados de “espaços em branco”, apesar de que nem 
sempre a cor de fundo não será o branco em si). Essas lacunas são importantes para que seja possível 
“respirar” entre a compreensão de cada bloco de conteúdo: elas delimitam o início e o final de cada elemento 
e permitem que haja uma fluidez maior na leitura. Assim, o design se torna menos cansativo para o público, 
que consegue entender a mensagem sem ter a sensação de sobrecarga de informações 
Além do uso das grades, é preciso compreender como fazer o uso adequado de referências visuais 
no design gráfico: não há problema em pesquisar por projetos com objetivos semelhantes ao que será 
desenvolvido durante o processo de criação do conceito visual e das artes gráficas. No entanto, o profissional 
deverá ter cuidado para não copiar o trabalho alheio: isso configura plágio e, portanto, pode causar disputas 
judiciais para o pagamento de indenizações. Existe uma diferença muito grande entre a inspiração e a cópia: 
inspirar-se no trabalho desenvolvido por outra pessoa é entender porque ele lhe agrada visualmente e ter 
uma ideia autêntica a partir das artes que você visualizou. Portanto, seu produto final será substancialmente 
distinto daquele que você usou como uma referência e que foi, portanto, apenas um ponto de partida para 
o seu próprio processo criativo. A cópia, no entanto, é a produção de uma arte que reproduz outra de forma 
explícita, ou seja, é muito semelhante à referência original e tem apenas um ou outro aspecto que foram 
alterados4. 
 
A inspiração deve ser utilizada para abrir novos caminhos no processo criativo e, portanto, 
oferecer múltiplas possibilidades de desenvolvimento de conceitos e organização de 
elementos na arte gráfica. A cópia, por sua vez, tem como resultado uma arte idêntica ou 
com pequenas variações em relação ao trabalho desenvolvido por terceiros e, por isso, 
elimina a autenticidade e reduz consideravelmente a qualidade de uma produção visual. 
 
Princípios do Design 
 Ao desenvolver um projeto gráfico, independentemente do formato, é necessário ter um cuidado 
constante para que a mensagem a ser transmitida seja comunicada da forma mais eficiente possível para o 
público-alvo. No entanto, você já deve ter percebido que o design é uma área que lida com a sensibilidade 
das pessoas para as cores, os tamanhos, as fontes e demais elementos que compõem uma arte gráfica. 
 
 
 
4 ROCK CONTENT. Inspiração X Cópia: autenticidade é uma questão de honra. Disponível em: 
https://comunidade.rockcontent.com/inspiracao-x-copia/. Acesso em: 31 jan. 2020. 
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Portanto, é um universo de trabalho que trabalhará com percepções subjetivas: é muito difícil definir o que 
é um bom design, em termos técnicos, porque isso dependerá do objetivo e do contexto de cada projeto 
desenvolvido. O que pode ser adequado em uma situação não será, necessariamente, a melhor escolha para 
outra. 
 Vou dar um exemplo simples para você entender a subjetividade do design: você já deve ter 
percebido que grande parte das redes de fast-food utiliza grandes letreiros com cores quentes para atrair a 
clientela para os seus estabelecimentos. Isso acontece porque, de acordo com alguns estudos científicos, o 
ser humano tem a tendência de se sentir estimulado a consumir alimentos ao entrar em contato com cores 
como vermelho, laranja e amarelo. Assim, são cores apropriadas para construir a identidade visual de uma 
hamburgueria, por exemplo. No entanto, por serem cores muito atraentes e com um impacto visual muito 
forte, não são recomendadas para a utilização nas paredes de um hospital, por exemplo. As empresas da 
área da saúde tendem a evitar cores em tons muito fortes ou que remetam à sangue (como o vermelho), 
porque isso reduz a percepção de tranquilidade e de paz que é necessária para contribuir para a recuperação 
dos pacientes de uma enfermaria, por exemplo. 
 Apesar das percepções a respeito do design variarem de acordo com o contexto de criação e aplicação 
da arte gráfica, existem princípios que podem ser utilizados pelos profissionais para orientar e auxiliar na 
composição de uma produção criativa. Eles são usados como um guia para produzir peças que atendam à 
necessidade para a qual elas foram criadas, independentemente do seu objetivo em relação à audiência. 
Nessa seção, vou apresentar os princípios do design mais relevantes para a sua prova e que, portanto, tem 
uma tendência maior de serem cobrados pelas bancas examinadoras. ☺ 
 
Alinhamento 
 O alinhamento é um princípio que permite hierarquizar as informações e distribuí-las de forma 
harmônica em uma página. Assim, um elemento pode estar alinhado à esquerda, ao centro, à direita ou de 
forma justificada, dependendo do espaço disponível na arte gráfica. Além disso, o alinhamento também 
permite compreender a divisão de itens em categorias, o que organiza os dados apresentados para que a 
audiência entenda quais textos possuem um nível superior de importância. Veja um exemplo: 
• Itens de beleza 
o Shampoo 
o Condicionador 
o Hidratante corporal 
o Perfume 
No exemplo acima, temos um trecho de uma lista de compras fictícia: perceba que o texto superior, 
que tem um alinhamento mais próximo da esquerda, é a categoria que organiza os elementos subsequentes. 
Ou seja, os diferentes alinhamentos auxiliam na compreensão de que shampoo, condicionador, hidratante 
corporal e perfume são itens que estão contemplados dentro da categoria itens de beleza e, portanto, 
possuem uma importância secundária na apresentação da mensagem transmitida.Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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[...] quando se está compondo um layout, deve-se planejar conscientemente onde cada 
elemento será colocado e definir com quais outros elementos ele ficará alinhado. Não se 
preocupar com o alinhamento pode deixar o layout com cara de amador (COLLARO, 2007). 
 Ao analisarmos a citação acima, vemos que o autor destacou a relação entre o alinhamento adequado 
dos itens que compõem um design e a percepção de qualidade da audiência sobre o material produzido. 
Assim, alinhar os elementos de acordo com padrão pré-estabelecido ajuda a direcionar o fluxo de leitura do 
público e, portanto, traz mais conforto visual para a visualização das informações. É possível usar as grades 
(que estudamos anteriormente) para ajustar o alinhamento de cada elemento e garantir que haja um 
resultado adequado para o produto final. A quebra de um padrão de alinhamento, portanto, pode ser 
utilizada como um recurso para colocar determinada informação em evidência, mas deve ser utilizada com 
cuidado pelos designers e demais profissionais envolvidos na criação gráfica. 
 
Repetição 
 O princípio da repetição nos mostra que alguns elementos do design devem ser repetidos para que 
haja uma unidade entre as informações que são apresentadas. Essa prática contribui para a fluidez da leitura 
e também para que a experiência da audiência ao ter contato com uma peça gráfica seja agradável 
visualmente. A repetição ajuda o leitor a associar as funções de cada elemento em um design e, portanto, 
contribui para a compreensão dos conceitos e dados informados pelo material gráfico. 
 Você pode não ter percebido ainda, mas veja que todos os capítulos da nossa aula são iniciados da 
mesma forma, com um texto centralizado com fundo roxo e com o uso de uma fonte maior do que a utilizada 
para as explicações teóricas. Todo capítulo é iniciado com o uso desse padrão visual para que você já saiba 
que trata-se de uma nova seção do nosso conteúdo: isso facilita o seu aprendizado e contribui para a 
organização das informações na aula. 
 
Contraste 
 O contraste é um princípio que trabalha com a relevância de cada informação na arte gráfica: quanto 
maior for o contraste entre o fundo e a cor de um elemento, maior será a percepção por parte do leitor de 
que aquele conteúdo é importante e, portanto, deve receber sua atenção. Veja um exemplo: 
Estude para um concurso público! 
Estude para um concurso público! 
 Perceba que as duas frases acima foram escritas com a mesma fonte e tamanho das letras e 
apresentam textos idênticos. No entanto, ao analisar as duas frases, o seu olhar é atraído com mais 
intensidade pela segunda frase, que tem um destaque maior em relação à primeira. Isso acontece porque o 
tom de cinza utilizado na primeira frase é próximo ao branco utilizado no fundo do nosso PDF e, portanto, 
não apresenta um contraste considerável para destacar a informação. Por isso, nossa mente considerará que 
a segunda frase é mais relevante do que a primeira, apesar de ambas apresentarem a mesma mensagem. 
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 É preciso ter cuidado ao utilizar elementos com alto contraste em uma página: caso todas as 
informações sejam apresentadas com o uso de cores vibrantes em relação ao fundo, por exemplo, será difícil 
compreender quais aspectos do design são mais importantes. Para que o contraste seja utilizado de forma 
eficiente, é preciso hierarquizar a mensagem comunicada ao leitor: partes dela, como o título, receberão 
maior destaque, enquanto outras terão uma importância secundária. 
 
Proximidade 
 A proximidade entre os elementos diz respeito à distância entre um elemento e outro: quanto mais 
próximos forem dois itens do design, maior será a percepção de que eles fazem parte de um mesmo grupo 
de informação (ou seja, que as mensagens transmitidas por cada um deles estão relacionadas entre si). 
Assim, caso o designer deseje associar um texto com uma imagem específica, ele deve aproximar os dois 
elementos para que a audiência tenha a percepção de que o conteúdo textual faz referência à foto 
apresentada, por exemplo. 
 
Exemplo de design apresentado no site das Lojas Americanas5 
 Na imagem acima, vemos como os resultados de uma pesquisa por malas de viagem são 
apresentados ao consumidor que tem interesse nesses produtos no site das Lojas Americanas. A empresa 
mostra diferentes opções para a sua audiência e traz dados básicos sobre os produtos em uma página virtual. 
Ao analisar o exemplo, perceba que o princípio da proximidade é utilizado para associar os textos e ícones a 
um produto específico: o texto “13 ofertas a partir de R$ 143,00” mostra o preço mínimo a ser pago pelo 
cliente caso ele opte pelo conjunto de malas apresentado na primeira imagem. Esse texto está mais próximo 
da primeira foto do que da segunda opção de kit de viagem, portanto, a audiência entende a relação entre 
a informação visual e o texto apresentado de maneira adequada. 
 
5 Fonte da imagem: www.americanas.com.br 
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Um tema que pode aparecer na sua prova e que está relacionado aos princípios do 
design é a proporção áurea: trata-se um resultado com valor arredondado de 1,1618 e que 
é encontrado com frequência entre as medidas presentes na natureza. Esse fato foi 
observado há muitos séculos por estudiosos como o matemático grego Phidias e pelo 
filósofo Platão. 
A proporção áurea diz que, ao dividir a largura de um objeto pelo seu comprimento, 
o resultado obtido deve ser o mais próximo do valor 1,1618 para que exista uma proporção 
adequada. Ao analisar o tamanho de folhas, de animais marinhos e demais elementos 
presentes na natureza, os seres humanos perceberam que a proporção áurea é muito 
frequente. Por isso, ela é chamada de “proporção divina”, porque seria a representação 
ideal da perfeição em aspectos estéticos relacionados ao equilíbrio entre diferentes 
medidas6. 
 
 
Estudamos os princípios e conceitos básicos do design gráfico que você precisa conhecer para a sua 
prova. Vamos fazer questões para exercitarmos esse conteúdo? 
(CESPE – 2016 – TCE/PA) 
Na publicidade, o design gráfico corresponde à representação visual de uma ideia ou mensagem por meio 
de elementos como ilustrações, cores, tipografia e diagramação. 
 
Comentário: 
A questão apresentou o conceito adequado para o design gráfico. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
 
6 REVISTA GALILEU. Famosa na arte, proporção áurea também estaria presente no crânio humano: entenda. Disponível 
em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/10/famosa-na-arte-proporcao-aurea-tambem-estaria-presente-
no-cranio-humano-entenda.html. Acesso em: 31 jan. 2020. 
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(COPEVE – UFAL – 2014) 
O layout caracteriza-se por 
A) englobar elementoscomo valores de publicação, impressão e distribuição. 
B) ser um rascunho que mostra os detalhes da publicação após a diagramação. 
C) apontar a logomarca que a empresa adotará em sua identidade visual. 
D) ser um esboço que mostra a estrutura física de uma publicação. 
E) mostrar de várias formas as famílias tipográficas existentes. 
 
Comentário: 
A questão cobrou o conceito de layout: trata-se de uma versão prévia do produto final e, portanto, auxilia o 
designer a compreender como devem ser distribuídas as informações e os elementos gráficos para que o 
resultado tenha uma boa qualidade. Assim, a alternativa que apresentou a definição correta de layout é a 
letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
 
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TIPOGRAFIA 
 A tipografia é um dos aspectos mais importantes para a composição de um layout e para permitir que 
a leitura da mensagem comunicada seja uma experiência agradável para o público-alvo. Assim, a escolha 
das fontes a serem utilizadas no projeto gráfico deve ser coerente com os objetivos definidos pelo briefing, 
com o público-alvo e com o contexto no qual a arte gráfica será utilizada. 
 Para entender a importância das fontes tipográficas, nós precisamos voltar um pouco no tempo e 
entender a origem da escrita na nossa sociedade. Desde a pré-história, temos registros de desenhos que eram 
usados para descrever animais e eventos da natureza por meio de pinturas nas pedras. No entanto, o alfabeto 
como nós conhecemos hoje foi criado pelos gregos, que criaram o sistema para registrar as informações que 
eram essenciais para a vida em sociedade. Posteriormente, a invenção foi espalhada na Europa devido ao 
crescimento do Império Romano. É claro que o alfabeto foi modificado ao longo do tempo e ganhou novas 
formas de representação das letras, mas a origem dos símbolos que utilizamos hoje para representar os sons 
tem como base os registros greco-romanos. 
 A escrita à mão facilitou muito o registro de informações nas sociedades antigas, o que também foi 
indispensável para que, nos dias atuais, seja possível conhecer detalhes da vida desses povos. No entanto, não 
era algo prático: fazer múltiplas cópias de um conteúdo extenso era um processo extremamente demorado. 
Nesse contexto, Gutemberg desenvolveu os primeiros tipos metálicos em 1450, o que facilitou o processo de 
reprodução em massa de conteúdos escritos. Há relatos, no entanto, de que os chineses já haviam desenvolvidos 
tipos em argila alguns séculos antes, mas Gutemberg recebeu, no mundo ocidental, o título de “pai da 
imprensa”. 
 O primeiro livro reproduzido em massa foi a Bíblia Sagrada, conhecida como “Bíblia Sagrada”: a 
popularização do livro religioso é apontada, inclusive, como um fator propulsor da Reforma Protestante de 
1517, que causou um rompimento de parte da sociedade europeia em relação ao monopólio da Igreja 
Católica Romana. Assim, a utilização dos tipos metálicos de Gutemberg foi essencial para a consolidação da 
imprensa e, consequentemente, do maior acesso à cultura e à literatura por parte da população em geral. 
Não podemos esquecer que, nesse período, os livros e as produções culturais eram restritas aos monastérios e 
ao controle religioso. A imprensa, assim, teve um papel indispensável para a democracia e para o rompimento 
de barreiras sociais em relação ao conhecimento no contexto mencionado1. 
 
 
 
1 UNIVERSIDAD DE PALERMO. A importância da tipografia na história e na comunicação. Disponível em: 
https://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.php?id_libro=1&id_articulo=5648. Acesso 
em: 1 fev. 2020. 
 
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Mimeógrafo e máquina de escrever: ferramentas de reprodução e criação de conteúdo escrito populares no Brasil no século XX2 
 Hoje em dia, é possível perceber como é extremamente fácil produzir um conteúdo escrito em larga 
escala: a tecnologia evoluiu ao ponto de permitir a escrita e a impressão por meio de dispositivos como 
smartphones, tablets e impressoras conectadas às redes wi-fi. No entanto, tivemos também um importante 
período no qual a máquina de escrever e a datilografia eram essenciais para o desenvolvimento de produtos 
escritos com maior facilidade. Além disso, o mimeógrafo foi uma ferramenta muito utilizada para copiar o 
conteúdo de documentos, até ser substituído pelas máquinas de fotocópias (popularmente conhecidas como 
Xerox). 
 Em relação à tipografia nos dias atuais, é importante distinguir os conceitos que podem cair na sua 
prova a respeito do assunto. O caractere é a menor unidade em uma fonte tipográfica, ou seja, é cada letra, 
número ou símbolo que faz parte de uma determinada fonte. Por sua vez, a fonte é um conjunto de caracteres 
que apresentam características semelhantes, como a presença de serifas e a forma de desenho dos traços 
utilizados3. Por sua vez, a família tipográfica será a união de diversas fontes que possuem características 
semelhantes e sofrerão variações a respeito da espessura e da largura dos elementos, por exemplo. 
De modo geral, para efeitos de design, denomina-se tipo o conjunto formado pelas letras 
do alfabeto, numerais, sinais diacríticos e de pontuação. Há uma infinidade de tipos divididos 
em famílias. (CHINEN, 2011) 
 Vamos ver como isso funciona na prática? Vou usar como base a família tipográfica Times News Roman, 
para você compreender melhor esse tema. 
Exemplos com a fonte Times News Roman 
Caractere em letra minúscula na fonte Times News Roman Regular: a. 
 Frase escrita com a fonte Times News Roman Regular: 
Estude para passar em concurso. 
 Exemplos de frases escritas com fontes da família Times News Roman: 
Estude para passar em concurso (Times News Roman Regular); 
Estude para passar em concurso (Times News Roman Italic); 
Estude para passar em concurso (Times News Roman Bold); 
Estude para passar em concurso (Times News Roman Italic Bold). 
 Assim, perceba que as famílias tipográficas são essenciais para organizar fontes que possuem aspectos 
semelhantes e sofrerão pequenas variações entre si, em relação ao peso, à largura e à inclinação dos 
 
2 Fonte das imagens: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mime%C3%B3grafo e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_de_escrever 
3 TIPO DA FONTE. Caractere, fonte, tipo, família… é o quê??. Disponível em: 
https://tipodafonte.wordpress.com/2012/01/31/caractere-fonte-tipo-familia-e-o-que/. Acesso em: 2 fev. 2020. 
 
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caracteres4. Em relação às fontes, existem várias formas de classificação em relação às características dos 
desenhos utilizados para a representação das letras, dos números e símbolos. É importante destacar também 
que cada família tipográfica utilizará um espaçamento diferente entre cada elemento: os espaços em branco 
são essenciais para definir a legibilidade do texto e também para permitir que haja uma unidade entre os 
caracteres apresentados. 
 Existem múltiplas formas de classificar as famílias tipográficas, de acordo com seus aspectos principais 
e também com os seus usos ao longo da história. No entanto, a principal diferenciaçãoque você precisa 
compreender para fins de prova é distinguir fontes com serifa e sem serifa. A serifa é definida como um traço 
colocado nas extremidades das letras com uma função decorativa e também permitem que o olhar seja 
direcionado para o próximo caractere, direcionando a leitura. Veja um exemplo: 
A → letra com serifa. 
A → letra sem serifa. 
 Em geral, as fontes com serifa são mais utilizadas em livros e materiais impressos porque permitem uma 
legibilidade maior do texto, ao orientar o fluxo de leitura por meio dos prolongamentos de cada caractere. 
No entanto, no caso de títulos e elementos com maior destaque em uma página, as fontes sem serifa atraem a 
atenção do leitor com maior eficiência, Elas também são muito utilizadas para produtos digitais, devido às 
características das telas, que se adaptam melhor às fontes sem serifa por permitirem uma leitura mais “limpa” 
em relação aos pequenos detalhes. Lembre-se dessas aplicações para a sua prova, ok? 
Existem também outros elementos que compõem uma letra. Eles não costumam ser cobrados em detalhes 
em provas de comunicação, mas é importante que você os conheça: 
 
4 DESIGN CULTURE. Famílias tipográficas. Disponível em: https://designculture.com.br/familias-tipograficas. Acesso em: 31 
jan. 2020. 
 
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Fonte da imagem: Bann (2012). 
 
Precisamos entender também alguns detalhes a respeito do uso de fontes, de acordo com 
Bann (2012). 
É preciso ter muito cuidado com problemas de incompatibilidade entre os arquivos de 
fontes presentes em um computador, visto que isso pode gerar um retrabalho para o 
profissional que está trabalhando com aquele documento. Ademais, fontes usadas para 
impressoras são arquivos vetoriais, enquanto fontes de tela são bitmap e podem inclusive 
apresentar serrilhas no caso de exibição em grandes telas. Fontes nos formatos TrueType 
e OpenType podem ser usadas em tela e em impressão sem problema, visto que estão em 
vetor. 
Cabe ressaltar também que fontes possuem direitos autorais, ou seja, o usuário precisa se 
certificar de que ele tem os direitos de uso: via de regra, a cópia e a distribuição não são 
permitidas. Arquivos PDF incorporam as fontes ao documento, permitindo que ele seja 
visualizado mesmo que a gráfica e/ou outro usuário não tenha licença para aquela fonte. 
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Além da presença da serifa, existem outras formas de classificar as fontes e famílias tipográficas. 
Portanto, apresentarei aqui as que são mais comuns em prova com alguns exemplos para você conseguir 
identificá-las com maior facilidade5. 
 
Estude para passar em concurso (Adobe Garamond). 
Romanas antigas: são fontes que apresentam serifas e tem como origem o alfabeto romano, com as 
modificações que ocorreram ao longo dos séculos na representação dos caracteres. São consideradas 
substitutas das letras góticas e, assim, oferecem uma experiência mais aprimorada de leitura dos textos. 
 
Estude para passar em concurso (Bodoni). 
Romanas modernas: são bem similares às romanas antigas e também usam serifas para a 
representação dos caracteres. No entanto, há um peso maior em determinados traços, criando um contraste 
entre hastes finas e grossas. 
 
Estude para passar em concurso (Handlee). 
Cursivas: são famílias tipográficas que se aproximam da representação de uma escrita feita à mão. 
A legibilidade do conteúdo vai depender de fatores como a aproximação dos caracteres, do peso de cada 
traço e dos detalhes adicionados à escrita. 
 
Estude para passar em concurso (Courier). 
Egípcias: são fontes que apresentam serifas grossas, com pouca diferenciação de largura em relação 
às hastes. 
 
Estude para passar em concurso (Lucida Blackletter). 
Góticas: são fontes que têm origem na escrita alemã e costumam apresentar grifos rebuscados para a 
apresentação das letras, símbolos e números. Elas foram utilizadas com maior incidência na época da imprensa 
 
5CLUBE DO DESIGN. Tipografia básica #8 – Classificação dos tipos. Disponível em: 
https://clubedodesign.com/2016/tipografia-basica-8-classificacao-dos-tipos/. Acesso em: 31 jan. 2020. 
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de Gutenberg. No entanto, a legibilidade é prejudicada para utilização em textos muito extensos devido à 
grande quantidade de detalhes. 
 
Estude para passar em concurso (PHOSPHATE). 
Fantasia: são fontes que não podem ser categorizadas em outra classificação porque apresentam 
aspectos únicos em relação à apresentação dos caracteres, como texturas, desenhos e irregularidades nos 
traços utilizados para compor os tipos. 
 
Estude para passar em concurso (Avenir). 
Grotescas: é a classificação para as fontes sem serifa, ou seja, que apresentam caracteres formados 
por bastões, sem detalhes na extremidade. 
 Entenda que cada família tipográfica será escolhida pelo designer ou pelo diagramador de acordo 
com o uso em determinado contexto. Fontes cursivas, por exemplo, são ideais para convites de casamento, 
porque transmitem a ideia de leveza e de exclusividade para o produto gráfico. No entanto, não são uma 
opção adequada para as manchetes de um jornal, porque não costumam apresentar uma boa legibilidade 
para os textos que precisam ser lidos rapidamente. Assim, a decisão de uma fonte tipográfica ou outra deve 
ser adequada em relação ao produto, ao público-alvo e à mensagem transmitida. 
De modo geral, aconselha-se a não usar muitos estilos de tipo num único projeto. Embora não 
haja e nem deva haver um padrão para estabelecer um limite, normalmente, trabalhar com 
dois tipos resolve grande parte dos projetos de design. [...] O importante é saber que efeito 
o projeto exige. Se um contraste mais forte ou uma harmonia constante. (CHINEN, 2011) 
 Outro aspecto relevante das escolhas tipográficas para um determinado projeto é a respeito do 
número máximo de diferentes fontes que podem ser utilizadas em uma mesma peça sem comprometer o 
entendimento da informação a ser publicada. Não há uma regra definida pelos estudiosos de design a respeito 
da quantidade ideal, mas uma grande variedade de fontes em um mesmo projeto gráfico pode contribuir 
para a desordem visual e para confundir o leitor a respeito do texto apresentado. Assim, a escolha das fontes 
deve ser analisada caso a caso e a seleção deve ser feita considerando a harmonia visual existente entre uma 
família tipográfica e outra. 
 Ainda em relação à tipografia, você precisa compreender que existem diversas formas de apresentar 
um conteúdo textual em uma determinada peça gráfica: o texto pode ser o elemento principal ou ser 
secundário quando aplicado junto de uma ilustração com grande destaque, por exemplo. No entanto, há 
também peças que utilizam apenas a tipografia para formar uma composição visual e comunicar a informação 
para a audiência. Esse formato é conhecido como all-type e é muito utilizado na publicidade e propaganda 
para a criação de anúncios. Veja um exemplo abaixo: 
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Exemplo de anúncio all-type produzido pela marca Nike6 
 Na imagem acima, perceba que o objetivo é promover a marca Nike e seu símbolo incônico na 
publicidade (em vermelho), além de associar a organização ao seu produto principal (venda de tênis 
esportivos). Contudo não são utilizadas fotos ou ilustrações, mas apenas textos que são organizados de uma 
forma que cria a percepção de um tênis no espaço da arte gráfica. 
 Se no início do uso da tipografia era muito comum criar fontes com o uso de tipos metálicos, hoje em 
dia é possível usar a tecnologia para desenvolver famílias tipográficas inteiras com base no meio digital. 
Assim, existem fontes que são criadas para uso exclusivo em telas e que visam melhorar a experiência do leitor 
ao acessar longos textos no universo virtual. Portanto, a harmonia entre os caracteres é essencial para que as 
pessoas tenham uma maior facilidade ao ler determinado conteúdo por meio de dispositivos eletrônicos. 
 
 
(CESPE – 2019 – SLU/DF) 
Atualmente, as fontes gráficas são criadas exclusivamente em meio digital, o que torna inadequado o 
emprego da expressão tipografia digital, uma vez que o termo tipografia designa a disposição de tipos de 
chumbo em uma composição organizada em chapas metálicas. 
 
Comentário: 
A tipografia digital é benéfica para o usuário, que poderá ter uma vasta quantidade de opções para produzir 
seus conteúdos gráficos. Assim, não há problema algum em usar esse termo para designar as fontes criadas 
exclusivamente por meios digitais. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
6 Fonte da imagem: http://www.formacerta.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-um-anuncio-all-type/ 
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(CESPE – 2018 – IPHAN) 
O tamanho do corpo da letra determina o espacejamento natural entre uma linha e outra composição 
gráfica. 
 
Comentário: 
Quanto maior for o corpo de uma letra, maior será o espaçamento entre cada linha para permitir a 
legibilidade da mensagem escrita. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
(CESPE – 2018 – IPHAN) 
A família tipográfica é o conjunto de caracteres que possuem as mesmas características de desenho, 
independentemente de suas variações de peso, inclinação e corpo. 
 
Comentário: 
A família tipográfica é um conjunto de fontes com características semelhantes e que sofrerão variações de 
inclinação, peso e corpo (como negrito e itálico). Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
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CORES 
Os projetos gráficos contemplarão decisões a respeito das cores a serem utilizadas para a 
apresentação de cada elemento necessário para comunicar a mensagem desejada. Assim, as cores devem 
ser escolhidas de forma que favoreça a legibilidade e a compreensão da informação, além de serem 
coerentes com os seus significados e com os aspectos psicológicos associados a cada uma delas. 
 O primeiro ponto do nosso estudo das cores no design e na diagramação contemplará a Teoria da 
Cores: trata-se de uma série de pesquisas realizadas com o objetivo de compreender como o ser humano se 
relaciona com as cores e lida com as sensações que são estimuladas a partir do uso de cada cor do círculo 
cromático. A teoria das cores demonstra que a cor não existe por si própria: ela é percebida pelo homem de 
acordo com as partículas de luz que são refletidas por cada objeto. Assim, ao olharmos um lápis azul, vemos 
que ele absorveu todos as cores existentes no raio de luz branca, logo, refletiu apenas os raios azuis. O preto, 
por sua vez, representa a ausência da luz: todos os raios de luz branca são absorvidos pelo elemento 
analisado e, portanto, não há o reflexo de uma cor específica. 
 
 
Exemplo de círculo cromático com a classificação das cores1 
 O círculo cromático é uma ferramenta utilizada no design para a compreensão das relações entre as 
cores que podem ser visualizadas pelo olho humano. Ele apresentará doze cores, que são divididas nas 
seguintes categorias: primárias, secundárias e terciárias. Vamos compreender quais são cada uma delas? 
Cores primárias são aquelas que não podem ser produzidas a partir da adição de outras 
cores. Portanto, são cores primárias o azul, o amarelo e o vermelho. 
 
1 Fonte da imagem: https://www.todamateria.com.br/cores-complementares/ 
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Cores secundárias são obtidas a partir da mistura das cores primárias. Assim, o resultado 
das combinações possíveis originou o laranja, o violeta (roxo) e o verde. 
Cores terciárias, por fim, são fruto da combinação entre cores secundárias e primárias. 
Logo, os resultados obtidos serão vermelho arroxeado, vermelho-alaranjado, amarelo 
esverdeado, amarelo-alaranjado, azul-arroxeado e azul esverdeado. 
Ao analisar o círculo cromático, é possível compreender também outras relações possíveis entre as 
cores apresentadas. As cores complementares são aquelas que, quando combinadas, apresentam um 
contraste com nível alto entre si. Para encontra-las no círculo cromático, basta traçar uma linha reta entre 
determinada cor e aquela que está do lado oposto do desenho: o amarelo é uma cor complementar em 
relação ao roxo, por exemplo. Há também as cores análogas, que são aquelas próximas umas das outras (do 
lado esquerdo ou direito) do círculo cromático: na imagem apresentada, o azul-esverdeado e o verde são 
análogas entre si. As cores complementares decompostas, por sua vez, são encontradas ao traçar um 
triângulo com três cores no círculo cromático, como no caso da utilização do amarelo-alaranjado, do 
vermelho arroxeado e do azul esverdeado em uma mesma peça gráfica. 
Ainda sobre a classificação das cores, podemos dividí-las entre frias, quentes e neutras: as frias serão 
aquelas que não transmitem a sensação de calor, como o azul e o roxo. As cores quentes, por sua vez, são 
mais vibrantes e trazem uma percepção de vivacidade para quem tem contato com elas, como o vermelho 
e o laranja. Já as neutras são aquelas que complementarão o uso das demais cores e são integradas pelo 
branco, pelo cinza e pelo preto. Essa diferenciação é importante para entender os significados de cada cor 
de acordo com aspectos psicológicos, que devem ser considerados na hora de escolher a cor adequada para 
representar uma organização ou marca, por exemplo. 
Existem também três propriedades da cor que você precisa conhecer para fins de prova: a matiz, a 
saturação e o valor. Veja as características de cada uma delas: 
Matiz → é a cor no seu estado puro, sem a adição de branco, de preto ou de outras cores. 
Saturação → diz respeito à percepção de intensidade na composição de uma cor. Quanto 
mais próxima de tons de cinza ela for, menos vibrante será a sua percepção estética e, 
portanto, menos saturação ela terá. 
Valor → é a percepção da presença (ou não) de luz em uma cor. Ou seja, ela poderá ser 
mais clara ou mais escura e essa escolha dependerá do contexto no qual ela será utilizada. 
 Como mencioneianteriormente, as cores serão selecionadas para uma composição visual de acordo 
com o objetivo da peça gráfica e também em relação ao impacto subjetivo que cada uma delas apresenta na 
percepção humana. Diversos estudos científicos buscaram compreender como as pessoas interagem com as 
cores e quais significados estão associados, de forma inconsciente, à cada uma delas. Veja alguns exemplos 
da aplicação desses conhecimentos em relação às cores2: 
 
2 ROCK CONTENT. Entenda o que é Psicologia das Cores e descubra o significado de cada cor. Disponível em: 
https://rockcontent.com/blog/psicologia-das-cores/. Acesso em: 2 fev. 2020. 
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• Verde: associado à cura, à leveza e ao meio ambiente. É muito utilizada por marcas que 
trabalham a sustentabilidade com um dos seus valores e tem também uma conexão muito 
forte com a percepção de prosperidade. 
• Branco: associado à pureza e à renovação que ocorre por meio do nascimento. É também 
uma cor relacionada à inocência e é muito utilizada para representar a simplicidade e o 
minimalismo. 
• Roxo: apresenta uma associação ao luxo e à arrogância, além de ser muito utilizada para fazer 
referência à espiritualidade e à magia. 
 Esses são apenas casos nos quais as cores podem ser ligadas a percepções e sentimentos. Portanto, 
o profissional de criação gráfica deve conhecer os significados mais comuns de cada cor para ter a decisão 
mais adequada em relação ao projeto que está em desenvolvimento. 
 
 
(COSEAC – 2019 – UFF) 
Segundo Cesar (2015), cor muito utilizada em propagandas, que tem forte poder de atração e de contraste, 
especialmente quando combinada com branco e amarelo: 
A) preto. 
B) laranja. 
C) roxo. 
D) azul. 
E) vermelho. 
 
Comentário: 
O vermelho é uma cor muito utilizada no segmento publicitário para estimular o consumo de produtos 
alimentícios. Logo, a alternativa correta é a letra E. 
Gabarito: E. 
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EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO 
 Depois da criação e finalização de um layout de uma peça gráfica, ainda existem algumas etapas a 
serem seguidas para que ela seja publicada no meio digital ou impressa, caso seja necessário um resultado 
físico para o material produzido. Assim, estudaremos a editoração e a impressão nesse capítulo da nossa 
aula. 
A editoração é o gerenciamento do processo de criação e publicação de um material impresso, seja 
um livro, uma revista ou um jornal, por exemplo. É um segmento de trabalho muito presente no mercado 
editorial, sobretudo para a atuação com a preparação de originais para publicação. Assim, os profissionais 
envolvidos nessa área supervisionarão e orientação todas as etapas de concretização da ideia inicial, para 
que o projeto seja desenvolvido com a maior qualidade possível. Logo, a editoração revisará o conteúdo 
produzido, adaptará o texto para o formato disponível, definirá aspectos técnicos do material e trabalhará 
em conjunto com as equipes de design e diagramação para produzir a melhor apresentação visual possível 
para o produto final. 
Ao analisar uma publicação, o editor deverá considerar diversos fatores para revisar o conteúdo e 
realizar os ajustes necessários para que ele seja divulgado para a audiência, tais como o objetivo da 
publicação, o perfil da audiência e o orçamento disponível para a impressão e distribuição do material. Assim, 
ao analisar os aspectos relacionados ao conteúdo, os textos literários normalmente permitem menos 
modificações do que os textos informativos: isso acontece porque cada autor tem um estilo próprio e, nas 
composições literárias, os ajustes do editor podem comprometer o estilo de escrita particular de cada 
escritor. Portanto, o profissional da editoração precisa equilibrar os critérios utilizados para averiguar a 
qualidade de um conteúdo sem, no entanto, restringir a liberdade artística dos seus produtores. Logo, ele 
deverá realizar uma análise aprofundada para identificar os ajustes necessários para que as publicações 
possam ser impressas e distribuídas nos pontos de venda. 
 Além da editoração em si, é necessário destacar a figura do preparador de originais: ao receber um 
conteúdo de um possível livro para avaliação da equipe, esse profissional fará a primeira leitura da obra e 
buscará analisar itens como a coerência entre as ideias apresentadas, a fluidez do texto e a correção 
gramatical. Assim, o profissional poderá sugerir a reescritura de determinados trechos do conteúdo para 
melhorar a compreensão da mensagem e corrigir inconstâncias da narrativa, por exemplo. Se comparada 
com a revisão textual, a preparação de originais pode ser considerada uma etapa bem mais ampla na qual 
será encontrada uma quantidade superior de erros para ajustes por parte do autor e da equipe técnica. A 
revisão, por sua vez, será feita após a diagramação do conteúdo e, portanto, focará em aspectos como a 
numeração adequada do sumário, nos aspectos gráficos e nos detalhes que podem não ter sido identificados 
pela preparação de originais. 
Existem símbolos que são usados para auxiliar o processo de revisão de um determinado material 
que será impresso posteriormente. Que tal conhecermos os símbolos mais comuns? 
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Fonte da tabela: CRAIG, J. Produção gráfica. 4. Ed. São Paulo: Nobel, 1974, p. 19. In: BANN, David. Novo Manual de 
Produção Gráfica. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Bookman, 2012. 
 
 Esses símbolos são conhecidos também como marcas de correção de provas. De acordo com Bann 
(2012), erros que são culpa da gráfica são sinalizados pelo time de revisão em vermelho e detalhes que 
precisam ser corrigidos pelo editor ou pelo autor são sinalizados em azul. Veja que, infelizmente, esse é um 
conteúdo que exige uma maior capacidade de decorar as informações. Por isso, recomendo que você revise 
essa tabela com frequência e também perceba que muitos dos símbolos são autoexplicativos em relação aos 
significados. 
 No contexto da produção gráfica, existe também o processo de teste de provas gráficas: trata-se de 
uma etapa na qual será impressa uma versão preliminar do produto final, para testar aspectos como a 
qualidade das cores e o tipo de papel a ser utilizado. Essa versão será encaminhada para o cliente e/ou para 
a pessoa responsável pela execução do projeto, que poderá solicitar ajustes antes que o produto seja 
impresso em larga escala (o que causaria um aumento substancial nos custos caso fosse feito com erros 
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irreparáveis). Assim, será feita uma revisão de provas em relação à apresentação do conteúdo no formato 
desejado para o projeto realizado. 
 Depois que a versão final do produto for aprovada pelas equipes responsáveis, ele seguirá para a 
impressão. Em relação a essa fase, é importante destacar trêspontos principais: os sistemas de fechamento, 
os tipos de papel e impressão e as cores adequadas para a impressão de um material gráfico. 
 
Fechamento de Arquivos 
 Existem diferentes softwares para a edição gráfica, tais como o Adobe Illustrator, Adobe InDesign e 
o Corel Draw. Cada um deles será usado de acordo com os objetivos do projeto e com as habilidades técnicas 
adquiridas por cada profissional ao longo da sua carreira. Portanto, esses programas têm os seus próprios 
formatos-padrão para o fechamento dos arquivos: são configurações que permitem que as artes gráficas 
sejam editadas posteriormente com facilidade por parte do usuário. 
 No entanto, as gráficas precisam padronizar a forma como receberão os arquivos para impressão. Por 
isso, existem tipos comuns de documentos “fechados” utilizados pelo mercado, ou seja, artes que não 
podem mais ser editadas e que estão finalizadas para a impressão. Esse conteúdo já esteve presente nos 
editais de alguns concursos públicos e, portanto, é essencial que você conheça os formatos mais conhecidos 
no segmento da produção gráfica. São eles: 
JPEG: formato muito comum para o fechamento de imagens compactadas. Não é 
recomendado para impressões que precisam ser feitas em alta qualidade porque há uma 
redução dos dados armazenados pelo arquivo em relação ao documento original, como .ai 
ou .psd (formatos utilizados pelo Adobe Photoshop e Adobe Illustrator como padrão, por 
exemplo). O JPEG também não traz suporte para espaços transparentes e, portanto, 
preencherá essas lacunas com a cor branca. 
PNG: também é um formato muito usado para salvar imagens. No entanto, ao contrário do 
JPEG, tem suporte para fundos transparentes. Ele não trabalha com cores CMYK, que são 
as mais utilizadas para impressão, então deve ser evitado pelos profissionais de produção 
gráfica. 
EPS: é um formato utilizado para a apresentação de vetores. É adequado para a impressão 
pois preserva a qualidade dos elementos gráficos apresentados. 
PDF: formato que é usado globalmente para a apresentação de arquivos com redução da 
possibilidade de edição. Portanto, é ideal para envio para as gráficas, pois diminui as 
chances de que o documento será modificado ou distorcido na impressão. Além disso, é 
um formato leve e que suporta gráficos e demais elementos visuais com alta qualidade. 
 Ao concluir um arquivo para enviar para a impressão, é indispensável estar atento à sangria e às 
margens de segurança presentes no documento. A sangria é uma extensão da arte para além do ponto no 
qual ela será cortada ao ser impressa: isso é feito dessa forma para que não existam margens brancas 
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indesejadas nas laterais do produto. A margem de segurança, por sua vez, é uma marcação feita cerca de 
3mm para dentro do documento, pois, caso haja alguma imprecisão no momento de corte, as informações 
relevantes para a transmissão da mensagem serão preservadas. Veja um exemplo de como esse mecanismo 
funciona na ilustração abaixo: 
 
 
Exemplo de sangria e de margem de segurança aplicadas a um documento1 
A maioria das gráficas disponibiliza arquivos padronizados de acordo com o tamanho físico do 
produto final já com esses elementos configurados, o que facilita o processo de edição e revisão da arte 
gráfica. Além da sangria e das margens, o editor também precisa estar atento à qualidade do material que 
será enviado para a impressão: o ideal é enviar arquivos que apresentem as informações visuais com uma 
configuração técnica superior a 300 DPI. A sigla DPI significa “dots per inch”, ou seja, pontos por polegada, 
em tradução livre e é utilizada para informar a resolução de uma imagem. Quanto maior for a quantidade 
de DPIs, maior será o detalhamento de dados presentes na arte enviada para a impressão. Você também 
pode encontrar o termo PPI nas provas para avaliar a resolução e, assim, saiba que ele tem função similar ao 
DPI e significa pixels por polegada, em português2. 
 
Tipos de Papel e Processos de Impressão 
 Ao enviar um arquivo para impressão na gráfica, é preciso indicar qual é o tipo de papel que será 
utilizado para a concretização da ideia projetada pelas equipes de criação. Essa decisão influenciará 
diretamente na qualidade do produto final e deve ser feita de acordo com a funcionalidade desejada para a 
arte gráfica: pastas para materiais corporativos são impressas em papéis com gramatura mais alta do que 
um jornal diário, por exemplo. 
 O papel costuma ser comprado pelas empresas de impressão de acordo com o seu peso, por isso, 
papéis que apresentam uma gramatura superior tendem a ser mais caros para o cliente final. Assim, a 
gramatura é uma divisão entre o peso do papel e a sua dimensão e, portanto, é medida em g/m² (gramas 
por metro quadrado). O papel sulfite, por exemplo, costuma apresentar uma gramatura de 75g/m², 
enquanto cartões de visita são impressos em papéis mais grossos, com 250g/m². Portanto, quanto mais fina 
for a folha de um material impresso, menor será a sua gramatura. 
 
 
1 Fonte da imagem: https://www.vrsys.com.br/blog/como-fazer-o-fechamento-de-arquivo-para-grafica-de-modo-correto 
 
2 TECMUNDO. Entenda quais são as diferenças entre o PPI e o DPI. Disponível em: 
https://www.tecmundo.com.br/pixel/60711-entenda-diferencas-entre-ppi-o-dpi.htm. Acesso em: 3 fev. 2020. 
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 Existem diferentes tipos de papel que podem ser utilizados para a impressão de uma arte gráfica3. Na 
tabela abaixo, expliquei quais são eles e em que casos eles são mais recomendados. Confira: 
 
Tipos de papel Características principais 
Offset É o papel mais utilizado para impressão gráfica por 
ser versátil e estar disponível em diferentes 
gramaturas. Além disso, é um papel fosco, que não 
tem verniz ou outro revestimento e, por isso, tem 
uma boa absorção das cores da impressão. 
Exemplos de utilização: livros, revistas, cartazes e 
banners. 
Couchê É um papel que recebe um revestimento especial 
para apresentar uma superfície mais lisa do que o 
offset. Por isso, há uma percepção de que trata-se 
de um papel com qualidade superior. Ele pode ser 
fosco ou brilhante, dependendo do acabamento 
utilizado. 
Exemplos de utilização: capas de materiais 
impressos, folders, cartazes, cartões de visita, 
catálogos, etc. 
Kraft São papéis realizados com uma celulose especial, 
que não passa pelo processo de branqueamento. 
Assim, o papel tem uma cor parda/bege como base. 
Exemplos de utilização: sacolas, embalagens de 
produto e caixas. 
Jornal É um papel bem fino e que apresenta pouca 
resistência, mas é ideal para impressões diárias 
e/ou com um alto volume de páginas. 
Exemplos de utilização: jornais e boletins. 
 Além dos tipos de papel mais comuns na produção gráfica, é importante entendermos também que 
a impressão poderá ser realizada de acordo com processos distintos. A impressão offset é a mais utilizada 
no mercado: não há necessidade do trabalho humano direto na máquina, porque o papel corre a partir de 
cilindros e tem um contato indireto com a tinta, que é colocada inicialmente em uma blanqueta. A principal 
vantagem do processo offset é permitir a impressão de materiais em grandes quantidades a um bom custo-
benefício. 
 A flexografia, por sua vez, é uma forma de impressão que trabalha com relevos: a área na qual será 
aplicada essa característica é isolada para quereceba a tinta e, portanto, tenha um destaque em relação às 
outras partes do produto final. A serigrafia, por sua vez, utiliza uma tela de nylon para realizar a impressão 
 
3 BST DESIGN. Conheça 5 tipos de papel para impressão. Disponível em: https://bstdesign.com.br/blog/conheca-5-tipos-
de-papel-para-impressao/. Acesso em: 31 jan. 2020. 
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em um processo fotossensível. Ademais, a rotogravura é outro processo bem comum no mercado gráfico e 
trabalhará com cilindros de baixo relevo para a produção, que pode ser feita em alta velocidade para atender 
a altas demandas, como a impressão de jornais. Por fim, há também a impressão digital, que é popularmente 
utilizada em residências e escritórios comerciais e, por possuir um custo elevado em relação à offset, não é 
recomendada para grandes tiragens4. 
 
Cores para Impressão 
 Por fim, o último aspecto relacionado à impressão de produtos gráficos que nós precisamos estudar 
são as cores adequadas para a materialização de artes criadas digitalmente. Ao enviar um arquivo para a 
gráfica, o profissional precisa configurar o documento de acordo com os padrões de cores aceitos pelo 
mercado para que a cor vista na tela do software de desenvolvimento digital seja similar àquela impressa no 
papel no produto final. 
 Existem duas formas principais de obter uma cor: por meio do processo aditivo ou subtrativo. Vamos 
entender qual é a diferença entre eles? 
Cores aditivas são produzidas por adição de energia de luz. São o tipo utilizado na televisão, 
por exemplo. [...] 
As subtrativas são produzidas pela absorção de energia de luz e são utilizadas em processos 
que incluem pigmentação, normalmente, à base de tinta. (CHINEN, 2011) 
 Assim, as cores aditivas serão aquelas produzidas a partir da incidência natural da luz, logo, as cores 
primárias nesse sistema serão o vermelho, o verde e o azul. No meio digital, essa classificação é conhecida 
como RGB e é muito utilizada nas telas de televisões, smartphones, tablets e demais dispositivos digitais. Ou 
seja, ao editar um arquivo no computador, a cor vista pelo designer está sendo produzida de acordo com o 
processo aditivo. 
 
 
4 PRINTI. Os processos de impressão e suas características. Disponível em: https://www.printi.com.br/blog/os-processos-
de-impressao-e-suas-caracteristicas. Acesso em: 1 fev. 2020. 
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Cores primárias nos sistemas CMYK e RGB5 
 No entanto, para a impressão, as cores utilizadas são subtrativas, pois elas serão criadas a partir dos 
pigmentos necessários para a concretização do produto físico. Logo, as cores primárias nesse caso são o 
ciano, o magenta e o amarelo e esse sistema é conhecido como cores CMYK. Também é possível utilizar o 
preto para trabalhar com a remoção (subtração) de cores para desenvolver uma variedade maior de tons. 
Contudo, é preciso destacar que o espectro de cores CMYK é bem mais reduzido do que as cores RGB e, 
portanto, a visualização do trabalho em RGB no computador não será igual à impressão CMYK realizada por 
uma gráfica, por exemplo. Por isso, os designers e diagramadores precisam converter as cores para o padrão 
subtrativo para ter uma prévia mais próxima da aparência das cores no produto final impresso6. 
 
 
Concluímos mais um capítulo da nossa aula a respeito da produção gráfica! Por isso, selecionei 
algumas questões para que você possa exercitar os conteúdos que estudamos nessa seção: 
(CESPE – 2018 – FUB) 
O revisor de provas deve, necessariamente, ser um profissional especialista em gramática. 
 
Comentário: 
O revisor de provas não necessariamente será especialista em gramática, pois nessa etapa são avaliados 
aspectos técnicos do produto final, como a qualidade de impressão e o papel utilizado no processo gráfico. 
Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
(VUNESP – 2016 – Câmara Municipal de Marília/SP) 
Define-se Editoração Gráfica como 
A) o processo de catalogação e fichamento de livros e periódicos para consulta em bibliotecas públicas e 
privadas. 
 
5 Fonte da imagem: 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiyjJy9z7bnAhWVJ7kGHTysBqkQjh
x6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fblog.expanssiva.com.br%2Fo-que-sao-cores-
cmyk%2F&psig=AOvVaw3GgppCBMwzoJLs7NhaXqKm&ust=1580861845166533 
6 PRINTI. As cores CMYK no sistema de impressão. Disponível em: https://www.printi.com.br/blog/cores-cmyk-no-
sistema-de-impressao. Acesso em: 1 fev. 2020. 
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B) o processo de finalização de textos e imagens com o auxílio de programas de computação que, 
posteriormente, serão utilizados na impressão de livros e periódicos. 
C) a veiculação de livros e periódicos em forma de fascículos colecionáveis e, posteriormente, levados à 
encadernação. 
D) a colorização de material fotográfico, originalmente registrado em preto e branco, inviável à impressão 
de livros infantis e fotonovelas. 
E) a eliminação de imagens nas publicações de baixo orçamento traduzindo-as em textos explicativos e de 
fácil compreensão. 
 
Comentário: 
A editoração gráfica é uma área que trabalha com o gerenciamento da produção de projetos gráficos, como 
livros, jornais e revistas. Logo, utilizará programas de computação para desenvolver materiais de alta 
qualidade, conforme os critérios definidos no projeto inicial. Assim, a alternativa correta é a letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
(CESGRANRIO – 2018 – LIQUIGÁS) 
Dentre os problemas de impressão que podem ocorrer no envio de um trabalho para impressão em 
gráfica offset está a diferença entre a cor do layout digital e a cor do produto impresso. 
Vários fatores podem contribuir para essa diferença, e um dos mais comuns está relacionado à forma de se 
enviar o arquivo para a gráfica e corresponde à não conversão das cores 
A) CMYK para duotone 
B) CMYK para RGB 
C) Duotone para RGB 
D) RGB para CMYK 
E) RGB para duotone 
 
Comentário: 
A variação de cores entre o projeto visualizado em uma tela digital e o resultado impresso é fruto da 
diferença entre os sistemas de cores utilizados: RGB é o sistema das telas digitais e CMYK é o sistema utilizado 
para impressão. Assim, arquivos digitais devem ser convertidos de RGB para CMYK para que o resultado do 
produto final seja similar ao que foi mostrado pelo software de edição. A alternativa correta é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
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CONCEITOS DE PRODUÇÃO GRÁFICA 
 Precisamos compreender o significado de termos que são muito utilizados na área de produção 
gráfica. Eles costumam ser cobrados pelas bancas examinadoras para que os candidatos associem os 
significados aos termos corretos. Assim, recomendo que você busque entender como cada conceito abaixo 
está relacionado ao contexto de criação de projetos de design e deimpressão gráfica, para facilitar a sua 
memorização para a hora da prova. 
 Mancha gráfica → é um espaço no documento a ser impresso que marca o limite até o qual a tinta 
da impressão poderá ser colocada. Ou seja, todas as informações que estiverem do lado de fora da mancha 
gráfica não serão impressas e, mesmo que constem no arquivo digital, não serão apresentadas no produto 
final. Assim, a mancha gráfica contemplará o conteúdo que será impresso dentro das suas margens. Caso a 
imagem ou o texto sejam mais amplos do que a mancha gráfica, eles serão cortado na impressão e, portanto, 
a arte será “sangrada” (uma referência à sangria). 
Retrancagem → trata-se do uso de termos, letras e números para designar determinado projeto 
gráfico, de acordo com o seu conteúdo e/ou assunto em pauta. Assim, será feita uma divisão no conteúdo 
original para permitir que o processo de organização e de paginação do conteúdo seja feito de forma 
adequada. Isso permite que o material seja associado às páginas corretas de um jornal, por exemplo. 
Selos → além do uso tradicional em cartas e envelopes, são colocados como elementos gráficos em 
uma imagem para destacar determinada informação. Podem ser considerados também adesivos especiais 
que ressaltam a característica do produto, como selos de qualidade e selos para indicar o baixo consumo de 
energia elétrica, por exemplo. 
Tarjas → Uma tarja é uma faixa colocada em cima de uma arte gráfica para destacar uma informação. 
Em alguns casos, pode também estar presente nas laterais (margens) do produto visual. Um exemplo comum 
no nosso dia a dia são as tarjas coloridas das embalagens de medicamento, que facilitam a identificação das 
características de cada produto. 
Infografia → é uma forma de representação gráfica de informações que combinará recursos como 
textos, ilustrações e demais elementos para explicar um determinado assunto ou mostrar dados estatísticos, 
por exemplo. Os infográficos são muito comuns no jornalismo para que o leitor possa compreender dados 
mais aprofundados a respeito da pauta, de forma fácil e rápida. Portanto, são desenhos que permitem uma 
visualização mais prática das informações transmitidas, em relação à comunicação feita apenas por meio de 
textos tradicionais. 
Veja um exemplo de infográfico: 
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Infográfico extraído do jornal Folha de São Paulo1 
Perceba que a ilustração acima organiza as informações a respeito de medidas para aumentar a 
disponibilidade de água no nosso país e um uso mais consciente do recurso finito. Cada solução é 
apresentada de forma individual, mas faz parte de um contexto maior que mostra que as possibilidades estão 
inter-relacionadas ao contribuírem para um mesmo objetivo. 
Insert fotográfico → é uma ferramenta que permite que determinado trecho de vídeo ou de áudio 
seja gravado de forma individual, ou seja, separado em relação aos demais materiais obtidos no processo de 
gravação. 
Olho → termo utilizado para definir um texto curto posicionado antes de um texto maior em uma 
página (SILVA, 1985)2. 
 
1 Fonte da imagem: https://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/08/111147-para-a-agua-nao-acabar.shtml 
2 SILVA, Rafael Souza; Diagramação: o planejamento visual gráfico na comunicação impressa. 1. ed. São Paulo: Summus 
editorial, 1985 
 
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Fios tipográficos → são as linhas usadas para orientar o olhar do leitor em um projeto gráfico. 
Quadro → de acordo com Dabner, Stewart e Zempol (2014)3, trata-se de um “dispositivo usado para 
destacar informações. Também conhecido como sidebar, box, janela e, em jornais, sub-retranca”. 
Box → área utilizada para posicionar um elemento ou um conjunto de elementos no design, como 
box de textos em um página, por exemplo. 
 Retícula → de acordo com Chinen (2011), trata-se de uma rede formada por traços, pontos ou 
padrões irregulares que são utilizados com uma película transparente e é muito utilizada em impressões 
offset e heliogravura. Ou seja, é a forma de obter novas cores com base no sistema CMYK para impressão. 
 Refile → corte próximo às bordas de um material gráfico impresso realizado com o uso de guilhotinas, 
para que as dimensões de todas as unidades produzidas sejam similares. É considerado um tipo de 
acabamento que permite a padronização do produto final e traz uma percepção de qualidade em relação ao 
trabalho desenvolvido. Ademais, ele será responsável por remover marcas e manchas utilizadas no processo 
de impressão. 
Rafe → é o primeiro esboço de um projeto gráfico, que apresenta uma versão inicial das ideias a 
serem desenvolvidas com maior detalhamento posteriormente. 
Boneco/boneca → versão preliminar da organização das páginas de uma revista ou trabalho gráfico 
composto por mais de uma página. Assim, é um protótipo feito nas dimensões reais de impressão do produto 
final que ajuda a compreender a relação entre os elementos posicionados em cada página. 
Alceamento → processo de organização das folhas de um projeto gráfico para que elas sejam 
encadernadas na ordem adequada. 
 
 
 
(CESPE – 2015 – FUB) 
Antes de enviar a peça para a gráfica, é importante imprimir uma versão do leiaute para aprovação do 
anunciante. Essa “prova” é conhecida como rafe (do inglês rough). 
 
Comentário: 
 
3 DABNER, David; STEWART, Santa; ZEMPOL, Eric; Curso de design gráfico: princípios e práticas. 1. ed. São Paulo: GG, 2014. 
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O rafe é um esboço inicial da ideia a ser desenvolvida na arte gráfica. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
(CESPE – 2018 – EMAP) 
No processo gráfico, alceamento é a operação de juntar ou dispor cadernos — impressos separadamente — 
uns sobre os outros, para a formação completa de um livro ou de uma revista. 
 
Comentário: 
A questão apresentou adequadamente o conceito de alceamento: trata-se do processo de junção das 
páginas que serão encadernadas e formarão um produto como um livro ou uma revista, por exemplo. Item 
certo. 
Gabarito: certo. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CESGRANRIO – 2022 - ELETRONUCLEAR) 
O critério de distribuição dos assuntos pela página dos veículos informativos impressos ou digitais deve 
seguir o princípio de 
a) hierarquização editorial das informações 
b) valorização plástica das fotografias e ilustrações 
c) adequação das imagens aos títulos das matérias 
d) simetria dos espaços destinados às matérias 
e) distribuição pelo conjunto de páginas da edição 
Comentário: 
Veja que os aspectos visuais não são mais importantes do que a informação em si (letra B). As imagens 
devem ser adequadas em relação às matérias, para serem coerentes com os assuntos abordados, mas isso 
não determina como os assuntos serão distribuídos na página dosveículos (letra B). Ademais, a simetria 
também não se mostra como fator determinante (letra C), bem como a distribuição em si não é um critério 
a ser utilizado, mas sim uma ação a ser feita (letra E). Portanto, lembre-se que o princípio da pirâmide 
invertida - dar mais destaque ao que tem mais valor enquanto notícia, em ordem decrescente de 
importância - pode ser adaptado às capas dos veículos, ao apresentarmos com mais destaque as matérias 
que são mais relevantes. Logo, nosso gabarito é a letra A. 
Gabarito: letra A 
 
2. (CESGRANRIO – 2013 - LIQUIGÁS) 
Hoje essencial para o planejamento visual dos veículos impressos, a grade (ou grid) também transformou a 
relação comercial publicitária entre anunciantes e veículos, pois a(o) 
a) grade modular aumenta a dinâmica do fluxo de leitura das páginas. 
b) divisão por colunas permite espaços publicitários menores e mais acessíveis. 
c) distinção entre anúncio e conteúdo editorial é facilitada por colunas verticais. 
d) número de páginas necessárias para o conteúdo diminui, aumentando o espaço publicitário. 
e) alcance publicitário diminui, pois o leitor perde o interesse no produto caso a grade não seja 
usada. 
Comentário: 
Lembre-se que a grade divide o espaço de uma página de jornal em linhas e colunas: dessa forma, um 
anunciante pode comprar somente uma quantidade X de linhas e colunas em termos de espaço publicitário 
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(não precisa comprar a página toda, por exemplo). Assim, é possível comprar espaços publicitários 
menores ou maiores, dependendo da necessidade e do orçamento disponível no contexto do anunciante. 
Isso traz uma flexibilidade maior para a venda de espaço midiático, ao mesmo tempo em que permite 
também que haja conteúdo jornalístico na mesma página, por exemplo. Assim, a resposta mais adequada, 
conforme o enunciado, é a letra B. Entendo que a letra A é coerente por trazer o dinamismo do formato 
modular, mas não trata de forma direta sobre a temática da relação entre empresa de mídia e anunciantes. 
Gabarito: letra B 
 
 
3. (CESGRANRIO – 2013 - LIQUIGÁS) 
 
A edição para publicação de textos passa por três fases básicas, fundamentais para que todos os equívocos 
naturais de redação, design e impressão sejam superados. 
Nesse período de revisão e formatação de um original, as(os) 
a) revisões de prova servem apenas para questões técnicas de layout e impressão. 
b) revisões de prova servem para visualizar quaisquer erros, inclusive os de texto. 
c) alterações de texto que precisam ser feitas no projeto já aprovado são de responsabilidade do 
editor. 
d) inconsistências na estrutura da obra são verificadas e solucionadas na preparação. 
e) textos devem ser formatados detalhadamente pelos autores de modo a facilitar a fase de pré-
preparação. 
Comentário: 
Veja que a revisão de prova serve para identificar quaisquer erros que possam aparecer na versão a ser 
publicada - sejam erros de texto ou erros de layout, por exemplo. Dessa forma, a resposta mais completa 
nesse sentido é a letra B. 
Gabarito: letra B 
 
4. (CESGRANRIO – 2012 - BR) 
Os títulos são elementos fundamentais nos veículos impressos, principalmente nos jornais. Constitui um 
erro a redação de um título que 
a) apresente com destaque o nome de uma celebridade. 
b) dê prioridade a um elemento que não seja central na notícia. 
c) deixe de conter um verbo na voz passiva. 
d) se limite a resumir o assunto principal da reportagem. 
e) resuma os fatos com economia narrativa. 
Comentário: 
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==13e211==
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A letra A está certa porque o título pode apresentar com destaque o nome de uma celebridade - desde que 
ela seja relevante para a notícia, obviamente. A letra C está certa porque devemos priorizar verbos na voz 
ativa. A letra D está certa porque o assunto deve tratar do tema principal da matéria. A letra E está certa 
porque o título deve ser objetivo. Assim, a única alternativa errada é a letra B, visto que priorizar um tema 
que não é central na notícia é uma prática que não deve ser adotada. Assim, nosso gabarito é a letra B. 
Gabarito: letra B 
 
5. (CESGRANRIO – 2012 - BR) 
Revistas semanais e jornais diários geralmente utilizam o processo de impressão conhecido como offset 
rotativo. 
É característica desse processo 
a) alto custo das matrizes de impressão 
b) tiragens pequenas 
c) telas de náilon ou metal permeáveis 
d) uso de tipos móveis para composição de texto 
e) versatilidade dos suportes aceitos na impressão 
Comentário: 
O offset permite um baixo custo nas matrizes de impressão para realizar grandes tiragens, com o uso de 
chapas metálicas que são fotossensíveis e com o uso de sistema digital, por exemplo, para compor o texto. 
Assim, trata-se de um processo com alta versatilidade e que permite imprimir diversos formatos de 
conteúdo, conforme a letra E. 
Gabarito: letra E 
 
 
6. (CESGRANRIO – 2012 - LIQUIGÁS) 
 
Uma empresa patrocinadora de um evento esportivo resolveu mandar produzir camisetas com a sua 
logomarca e folhetos com informações institucionais. 
Para produzir esses materiais, serão utilizados, preferencial e respectivamente, os seguintes processos de 
impressão: 
a) flexografia e offset 
b) litografia e silk-screen 
c) offset e driografia 
d) offset e xerografia 
e) silk-screen e offset 
Comentário: 
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O processo de impressão usado para a produção de camisetas é conhecido como silk-screen e a tinta é 
aplicada por meio de uma tela. No caso da impressão de folhetos em grande tiragem, o processo utilizado 
é o offset, conforme a letra E. 
Gabarito: letra E 
 
7. (CESGRANRIO – 2010 - PBIO) 
A disposição de matérias em página de jornal impresso obedece a uma hierarquia 
a) codificada pelas propriedades cognitivas da página. 
b) definida no projeto editorial do veículo. 
c) determinada segundo os valores da notícia. 
d) escolhida segundo interesses publicitários. 
e) estabelecida pelo projeto gráfico. 
Comentário: 
A hierarquia de distribuição de conteúdos na página de um jornal será determinada por meio da aplicação 
de valores notícia. Essa decisão influenciará outros processos, como a elaboração do layout do produto 
final. Dessa forma, nosso gabarito é a letra C. 
Gabarito: letra C 
 
8. (CESGRANRIO – 2010 - PBIO) 
No processo de impressão offset, é recomendável que todas as imagens estejam em alta resolução. Isso 
significa dizer que elas devem ter, no mínimo, em dpi, a resolução 
a) 300 
b) 200 
c) 150 
d) 100 
e) 75 
Comentário: 
O envio de arquivos em alta resolução é importante para que a impressão seja feita com uma boa 
qualidade, ou seja, permita uma fácil visualização das informações ali dispostas. Dessa forma, a resolução 
de 300 dpi é considerada o valor de referência para uma alta qualidade nas impressões, conforme a letra A. 
Gabarito: letra A 
 
9. (CESGRANRIO – 2010 - IBGE) 
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Ao imprimir fotografias, é preciso decompor as cores em pequenos pontos que, variando de tamanho e 
cor, misturam- se em nossa visão, criando a sensação de volume, textura, profundidade, etc. Esses pontos 
são chamados de 
a) bits 
b) dpis 
c) lpis 
d) pixels 
e) retículas 
Comentário: 
Veja que trata-se do conceito de retícula: as fotografias serão formadas por pequenos pontos de cor, no 
material impresso, que se fundem para formar a imagem final. Logo, nosso gabarito é a letra E. 
Gabarito: letra E 
 
10. (CESGRANRIO – 2010 - IBGE) 
Na imprensa escrita, alguns elementos gráficos são usados com o objetivo não só de organizar a 
informação, mas também de criar a identidade de cada publicação. Dentre esses elementos citam-se: 
a) editoriais, entrelinhas e ilustrações. 
b) olhos, entrevistas e infográficos. 
c) fotografias, títulos e colunas. 
d) legendas, fontes e cores. 
e) selos, tarjas e fios. 
Comentário: 
Editorial, entrevistas, títulos e legendas não são elementos gráficos em si, próprios da produção gráfica, 
mas sim expressões usadas na produção jornalística de conteúdo. Dessa forma, selos, tarjas e fios são 
elementos que fazem parte do contexto de desenvolvimento de layouts na produção gráfica e, portanto, 
são nosso gabarito para a questão. 
Gabarito: letra E 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Noções Iniciais de Produção Gráfica 
1. (IDECAN – 2018 – Câmara de Araguari/MG) 
O processo de produção gráfica requer, do profissional, conhecimentos em design gráfico, ou seja, deve 
dominar as teorias e técnicas que reveste a comunicação visual. Trata-se de um processo de dar ordem 
estrutural e uma forma à informação visual, trabalhando frequentemente a relação de imagem e texto, 
podendo ser aplicada a vários meios de comunicação, sejam eles impressos, digitais, audiovisuais, entre 
outros. São áreas de atuação do design gráfico: 
A) Tipografia (projeto gráfico e diagramação), design editorial, ilustração, design de embalagens, webdesign, 
sinalização, design de informação, branding, design de marcas, entre outros. 
B) Produção de textos, elaboração de planos de comunicação, averiguar os direitos autorais de imagens, 
correção da ortografia e produção do design editorial. 
C) Elaborar projetos de sinalização, design de informação, do branding e design de marcas, além da busca de 
informações para a produção textual. 
D) O design gráfico, além de elaborar o projeto de representação visual de uma idéia ou mensagem, incluindo 
todos os aspectos de imagem final em relação ao produto desejado, tais como ilustrações, escolha da família 
e do corpo, do tipo, arranjo, deve ainda marcar entrevistas para a elaboração dos textos a serem 
diagramados. 
 
Comentário: 
A questão cobrou conhecimentos dos candidatos a respeito da área de design gráfico e como ela trabalha 
com a disposição de informações visuais. Assim, ao analisar a letra B, vemos que as funções apresentadas 
estão relacionadas aos jornalistas e demais profissionais de comunicação social que atuam na produção de 
conteúdo. A letra C, por sua vez, apresenta atividades que são desenvolvidas por profissionais de publicidade 
e propaganda: não há impeditivo que elas também sejam realizadas por pessoas capacitadas no design 
gráfico. Nesse caso, eu entendo que a letra C também poderia ser gabarito da questão, apesar da letra A ser 
mais completa a respeito da atuação do design gráfico (caberia recurso nessa situação). A letra D está 
incorreta porque as entrevistas para a elaboração dos textos a serem diagramados é função dos jornalistas 
responsáveis pela produção de conteúdo em uma redação. Logo, a alternativa considerada correta pela 
banca foi a letra A. 
Gabarito: letra A. 
 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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2. (IADES – 2019 – AL/GO) 
A respeito da diagramação, é correto afirmar que 
A) é considerado um bom diagramador aquele profissional que evita contrastes e assimetrias. 
B) é sinônimo do projeto gráfico de uma publicação. 
C) a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página é feita tendo como referência a 
hierarquia das informações traçadas pelo editor. 
D) ela atribui um novo projeto gráfico para cada edição de uma publicação. 
E) ela é a distribuição dos diversos elementos gráficos de uma página, sendo oriunda e restrita ao 
universo dos impressos. 
Comentário: 
A letra A está errada porque os contrastes e assimetrias podem ser utilizados como recursos para organizar 
visualmente as informações, desde que aplicados de forma apropriada para facilitar a compreensão do 
conteúdo por parte da audiência. A letra B está errada porque diagramação não é um sinônimo de projeto 
gráfico, mas sim uma área que auxiliará na execução do projeto em si. Ademais, a letra D está errada porque 
não será feito um projeto gráfico para cada edição, mas sim adaptações em relação ao conteúdo disponível 
para publicação sem perder as características visuais que identificam aquele produto como único no 
mercado. Por fim, a letra E está incorreta, porque a diagramação também acontece nos meios digitais, além 
dos materiais impressos. Logo, a letra C é a alternativa correta e apresenta a definição adequada para a 
diagramação. 
Gabarito: letra C. 
 
3. (FGV – 2018 – MPE/AL) 
Na newsletter, assim como em outros tipos de publicação impressas, o estilo de diagramação pode ser 
A) vertical, horizontal ou modular. 
B) vertical, irregular ou circular. 
C) horizontal ou modular, apenas. 
D) diagonal, circular ou triangular. 
E) diagonal ou vertical, apenas. 
 
Comentário: 
A diagramação pode ser vertical, horizontal ou modular. No caso da newsletter, a diagramação horizontal é 
a mais comum, mas nada impede que sejam utilizadas outras modalidades para apresentar as informações 
ao público. Assim, a alternativa correta é a letra A. 
Gabarito: letra A. 
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4. (CESPE – 2018 – IPHAN) 
 
A composição visual moderna baseia-se no projeto vertical: as matérias são dispostas no sentido vertical, de 
cima para baixo, e ocupam somente uma coluna, o que facilita e dinamiza a leitura. 
 
Comentário: 
A composição visual moderna é baseada na diagramação modular, ou seja, na combinação de blocos verticais 
e horizontais para dinamizar a leitura e permitir que os conteúdos sejam apresentados de forma mais 
atraente no produto final. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
5. (CESPE – 2018 – IPHAN) 
A estipulação do número de páginas de uma publicação é feita em observância a um equilíbrio entre 
conteúdo editorial e finalidade comercial. 
 
Comentário: 
Ao desenvolver um produto impresso, é preciso equilibrar a apresentação visual dos conteúdos com os 
recursos financeiros disponíveis para o desenvolvimento. Portanto, o item está correto. 
Gabarito: certo. 
 
6. (ALESE – 2018 – FCC) 
Considere: 
 
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Na reprodução dos jornais acima, 
A) a diferença nas linhas editoriais está definida nas pautas; o projeto gráfico não está adaptado para os 
diferentes públicos. 
B) ambos os jornais são da linha editorial econômica, cada um adaptado para seu público. O Agora São 
Paulo, para a classe C, e o Valor Econômico, para as classes A e B. 
C) ambos os jornais têm como linha editorial a divulgação de notícias: o Agora São Paulo volta-se para 
serviços ao cidadão e entretenimento, enquanto que a linha do Valor Econômico se destina às 
informações de economia, finanças e negócios. 
D) A diferença da linha editorial de cada veículo pode ser percebida pelos projetos gráficos: uso ou não 
de serifas, tamanho da tipologia e aplicação de cores. Os tempos verbais, como o uso do indicativo 
e a linguagem, e a seleção das pautas se assemelham. 
E) percebe-se que ambos os jornais são sensacionalistas, pois espetacularizam os assuntos em suas 
manchetes, mas com as linguagens adaptadas aos seus respectivos públicos. 
 
Comentário: 
A letra A está errada porque o projeto gráfico de cada jornal é coerente com os seus públicos: perceba que 
o Valor Econômico apresenta menos imagens do que o Agora, o que já mostra um posicionamento distinto 
em relação à diagramação das informações para o entendimento do leitor. A letra B está errada porque o 
Agora São Paulo não é um jornal da linha editorial econômica, mas sim de notícias gerais. A letra D está 
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errada porque, por terem linhas editoriais distintas, a linguagem e a seleção das pautas também é diferente 
entre os dois jornais apresentados pela questão. Assim, a letra E está errada porque o Valor Econômico não 
é um jornal que segue uma linha sensacionalista: o que ocorre é justamente o contrário, pois ele apresenta 
informações com alto nível técnico sobre a sua linha editorial, que é a Economia. Portanto, a alternativa 
correta é a letra C, que apresenta a análise adequada a respeito das diferenças entre os jornais Agora São 
Paulo e Valor Econômico. 
Gabarito: letra C. 
 
7. (CESPE – 2015 – MEC) 
A identidade visual é um conjunto sistematizado de elementos gráficos que identificam uma instituição ou 
produto, é composta por logotipo, símbolo, padrão cromático e tipográfico. 
 
Comentário: 
A identidade visual é um conjunto de definições a respeito das cores, símbolo, tipografia e logotipo de uma 
marca que ajudam o consumidor a identifica-la independentemente do veículo de comunicação e/ou 
situação na qual ela está presente (como na embalagem de um produto). Portanto, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
8. (CESPE – 2018 – IPHAN) 
Enquanto ponto de apoio para uma página, uma fotografia constitui um elemento secundário no processo 
de diagramação. 
 
Comentário: 
A fotografia é um elemento extremamente importante para compor a diagramação de uma página, pois 
chama a atenção do leitor e agrega valor ao conteúdo textual a ser publicado. Assim, é incorreto dizer que 
ela tem uma relevância secundária nesse contexto. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
9. (FCC – 2015 – DPE/SP) 
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É um pôster em miniatura, como um cartaz emitindo sua mensagem enquanto você passa a cem por hora. 
Portanto, você deve pensar em escala grande − quanto mais simples, melhor. Ficar preocupado com nuances 
e detalhes refinados não funciona, porque todos os outros fazem isso. 
(WHITE, Jan V. Edição e Design: para designers, diretores de arte e editores. Trad. de Luis Reyes Gil. São 
Paulo: JSN Editora) 
Essa é a definição para a elaboração 
A) da capa. 
B) da página central. 
C) das colunas. 
D) dos gráficos. 
E) do sumário. 
 
Comentário: 
A capa será a parte do produto jornalístico que estará em maior evidência em relação ao público: além de 
apresentar uma prévia do conteúdo da edição, ela também auxiliará a convencer o leitor a comprar o 
produto. Portanto, deve ser diagramada com o objetivo de facilitar a compreensão das informações, de 
maneira simples, clara e concisa. Logo, a alternativa que responde ao enunciado de forma adequada é a letra 
A. 
Gabarito: letra A. 
 
10. (CESPE – 2015 – MEC) 
O símbolo, utilizado como parte integrante de uma identidade visual, é um desenho característico que 
pode ser abstrato ou figurativo. 
 
Comentário: 
O item apresentou a definição correta do símbolo, como integrante da identidade visual de uma marca. 
Gabarito: certo. 
 
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11. (IADES – 2015 – CRC/MG) 
Acerca de layout e planejamento visual gráfico, é incorreto afirmar que 
A) planejamento visual gráfico é a tarefa de organizar todos os elementos visuais gráficos de uma 
página, de maneira a tornar a mensagem mais legível e agradável. 
B) diagramar uma página não é simplesmente distribuir os elementos gráficos que compõem a página 
em sua área útil. Diagramar é, antes, de tudo hierarquizar informações. 
C) a preparação de elementos visuais como fotografia, infográficos, ilustrações é considerada tarefa de 
segunda relevância e não pertence às atribuições do profissional de planejamento visual gráfico. 
D) um bom planejamento visual gráfico precisa deixar a mensagem clara de ser compreendida e 
agradável de ser percebida. 
E) os espaços em branco são fundamentais para o respiro da página e permitem que ela não fique 
toda igual, propiciando um melhor resultado na hierarquia da informação. 
 
Comentário: 
Perceba que a questão solicitou a alternativa errada como resposta! É preciso ter atenção ao ver esse tipo 
de enunciado para não se confundir e marcar uma das alternativas que apresentam uma afirmação certa no 
seu gabarito. Assim, veja que a letra C diz que fotografia, infográficos e ilustrações têm uma relevância 
secundária para a diagramação de um projeto: isso está errado, porque tais elementos são essenciais para a 
equilibrar a disposição do texto e das demais informações em uma página. O objetivo é sempre permitir que 
o leitor entenda os dados apresentados de forma clara e prática, com uma leitura dinâmica que chame a sua 
atenção. Logo, a alternativa que responde ao enunciado da questão é a letra C: todas as demais apresentam 
definições corretas a respeito dos aspectos relacionados à diagramação e ao planejamento gráfico. 
Gabarito: letra C. 
 
12. (COPEVE – 2014 – UFAL) 
Assinale a alternativa correta em relação à definição de diagramação. 
A) É a junção de textos a ilustrações, imagens, tabelas ou gráficos respeitando uma programação visual 
estabelecida anteriormente, tendo como foco principal a hierarquia das informações, equilíbrio entre 
textos e outros elementos, cores e também a tipografia utilizada. 
B) É a produção de publicações apenas impressas, tais como jornais e revistas. 
C) É um conjunto de peças que são criadas objetivando atingir um determinado público-alvo.D) É um desenho livre para verificar a melhor distribuição das imagens e do texto em uma peça gráfica. 
E) É um conjunto de peças que fazem menção aos benefícios que o uso do produto trará para o 
consumidor. 
 
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Comentário: 
A questão exigiu do candidato os conhecimentos a respeito da diagramação. Portanto, trata-se do uso de 
elementos gráficos (textos, fotos, ilustrações, etc) em uma composição visual com o objetivo de transmitir 
uma determinada mensagem para o público-alvo. Assim, a alternativa correta é a letra A, que apresentou de 
forma adequada o conceito de diagramação. A letra B está errada porque a diagramação não está restrita 
aos produtos impressos e, portanto, pode ser utilizada para o desenvolvimento de layouts digitais. A letra C 
está errada porque não se trata de qualquer peça gráfica que queira atingir um público-alvo, mas sim de 
peças que exigem a programação visual e a aplicação de princípios para equilibrar os diversos elementos 
necessários para uma comunicação eficiente. A alternativa D está errada porque a diagramação não é um 
desenho livre, mas sim uma estruturação visual ordenada para a transmissão da mensagem. Portanto, a letra 
E também está incorreta porque a diagramação não apresentará necessariamente os benefícios do uso de 
um produto, mas trabalhará com informações com múltiplos objetivos (dependendo das definições 
estratégicas para o uso da peça gráfica produzida). Logo, a alternativa mais adequada para resolver a questão 
é a letra A. 
Gabarito: letra A. 
 
13. (INSTITUTO AOCP – 2014 – UFSM) 
As imagens a seguir são de 3 primeiras páginas de jornais impressos com princípios de diagramação 
diferentes. Analisando a diagramação, é correto afirmar que 
 
A) a 1 tem uma diagramação predominantemente vertical. 
B) a 3 tem uma diagramação predominantemente vertical. 
C) a 2 tem uma diagramação predominantemente horizontal. 
D) a 3 tem uma diagramação predominantemente vertical 
E) a 1 tem uma diagramação predominantemente modular. 
 
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Comentário: 
A diagramação de um produto gráfico pode ser feita de três formas diferentes: vertical, horizontal ou 
modular. Portanto, a questão exigiu uma análise da diagramação utilizada em cada um dos jornais 
apresentados. 
Perceba que o jornal 1 apresenta uma combinação equilibrada entre colunas distribuídas de forma 
horizontal e vertical e, assim, podemos afirmar que trata-se de uma diagramação modular. 
O jornal 2, por sua vez, distribuiu as informações com base em colunas verticais, o que mostra uma 
diagramação vertical para a organização do conteúdo. Por fim, o jornal 3 utiliza a maioria das colunas no 
sentido horizontal para a visualização do texto e, assim, trata-se de uma diagramação horizontal. 
Ao analisarmos as possibilidades apresentadas pelas alternativas, verificamos que a letra E é a única que 
mostra uma afirmação correta a respeito do tipo de diagramação utilizado nos jornais apresentados. 
Gabarito: letra E. 
 
14. (CESPE – 2018 – EMAP) 
Logotipo é um símbolo constituído por palavra ou grupo de letras mostrado em forma característica, com o 
objetivo de funcionar como elemento de identidade visual da empresa ou de um produto. 
 
Comentário: 
A questão apresentou de forma completa e correta a definição de logotipo e, por isso, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
15. (CESGRANRIO – 2018 – Transpetro) 
O conjunto de elementos visuais, verbais e sonoros de uma marca, que consolida o posicionamento e os 
atributos de uma organização, dentro de um cenário complexo de comunicação, refere-se à 
A) missão da corporação 
B) identidade da marca 
C) imagem da companhia 
D) estratégia de promoção 
E) programação visual da empresa 
 
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Comentário: 
Veja que o enunciado descreveu o uso de elementos visuais, verbais e sonoros para que uma organização 
seja reconhecida pela sua audiência. Logo, trata-se da identidade da marca e a alternativa correta para 
responder a questão é a letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
16. (CESPE – 2018 – FUB) 
Atualmente, o projeto gráfico de uma edição envolve elementos que extrapolam a formatação e a 
padronização do texto, como o design da obra, que tem assumido papel cada vez mais importante no setor 
editorial. 
 
Comentário: 
A identidade visual de um projeto é essencial para que ele seja reconhecido com maior facilidade pela 
audiência e para chamara atenção do leitor para o conteúdo da publicação. Por isso, o design transformou-
se em uma área essencial na produção editorial. Portanto, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
17. (QUADRIX – 2019 – CRF/BA) 
Um dos principais aspectos que devem ser observados em um projeto gráfico é a definição da personalidade 
da publicação, que se traduz no formato, nas cores, na tipografia e em todos os elementos que configuram 
o layout, o qual determina o modo como o leitor percebe o jornal ou a revista. 
 
Comentário: 
A definição de uma identidade visual da publicação realmente permite que ela tenha maior destaque para o 
leitor e possa ser diferenciada dos demais produtos do mesmo segmento. Logo, o item está certo. 
Gabarito: certo. 
 
18. (QUADRIX – 2019 – CRF/BA) 
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O projeto gráfico e a diagramação são duas etapas distintas do processo de planejamento gráfico: o projeto 
gráfico consiste no ordenamento diário dos elementos nas páginas, enquanto a diagramação se concentra 
na definição conceitual e no estabelecimento do padrão gráfico geral. 
 
Comentário: 
O item inverteu as definições: o projeto gráfico é responsável pelo padrão gráfico geral, enquanto a 
diagramação é responsável pela organização dos elementos nas páginas. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
19. (QUADRIX – 2017 – TERRACAP) 
O layout é a concretização do projeto, a representação mais fiel possível de ideias relacionadas ao projeto 
em andamento. Nesse contexto, um bom layout de objeto gráfico, bi ou tridimensional, deve 
a) ser convincente e pouco detalhado. 
b) ser considerado como a finalização do processo, e não apenas como uma transmissão de informação 
estética. 
c) funcionar, permitir a manipulação por qualquer pessoa e ser autoexplicativo. 
d) funcionar completamente no caso de layouts virtuais como as páginas web. 
e) prometer mais do que o que a produção industrial poderá realizar, correspondendo à primeira ideia. 
 
Comentário: 
Conforme estudamos na aula, o layout precisa ser facilmente modificável para consolidar as alterações 
necessárias no projeto, bem como deve ser compreendido mesmo por pessoas que não possuem 
conhecimentos técnicos na área do design (para expor as ideias de forma clara). Portanto, a melhor 
alternativa para responder à questão em relação a um layout eficiente é a letra C e ela é ogabarito da banca. 
Gabarito: letra C. 
 
20. (QUADRIX – 2018 – CRM/PR) 
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É fundamental, para a consolidação da imagem pública de uma organização, que sua identidade visual seja 
consistente, buscando evidenciar a relação entre os diversos elementos de identidade aplicados, seja em um 
cartão de visitas ou em um portal de Internet. 
 
Comentário: 
A identidade visual consistente ajuda a ter uma imagem adequada para a organização, bem como reforçar 
valores como qualidade e credibilidade. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
21. (IADES – 2019 – ALEGO) 
O planejamento gráfico, na Comunicação Social, tem papel fundamental na relação entre instituição e público. 
Nesse processo, questões conceituais, estruturais e técnicas se imbricam para melhor comunicar o leitor. Entre 
os aspectos envolvidos no planejamento gráfico, três principais componentes se destacam: organização, 
padrão e estrutura. 
 
Com base no texto apresentado, assinale a alternativa correta. 
a) Na comunicação editorial, a escolha das cores é universal e segue as convenções cromáticas do 
estudo em planejamento gráfico. 
b) O editor-chefe é o responsável pela composição visual da publicação. Desenvolve o planejamento 
gráfico de uma edição, seguindo as instruções e os parâmetros estipulados pelo projeto gráfico. 
c) A margem mínima de uma comunicação impressa é conceituada como espaço negativo, enquanto o 
espaço positivo se refere à mancha gráfica, que é composta basicamente por gráficos e ilustrações. 
d) Na Comunicação Social, a concepção tipográfica tem fundamentalmente papel estético. Neste 
sentido, a tipografia deve ser visualmente envolvente, considerando-se o contexto em que é lida e os objetivos 
da composição. 
e) A organização envolve a distribuição do conteúdo, define o que irá em cada página. 
O design corresponde a um padrão visual, denota o ritmo e a consistência de como as páginas serão 
apresentadas. A estrutura abrange aspectos técnicos, como a demarcação das margens, da colunagem, do 
padrão de cores, da tipografia e das estratégias gráficas. 
 
Comentário: 
Letra A errada porque a escolha de cores não é universal: depende de fatores como o objetivo do produto 
gráfico, por exemplo. Letra B errada porque essa é uma função do diagramador e não do editor-chefe. A 
letra C está errada porque a mancha gráfica é composta por todos os elementos que precisam estar presentes 
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no projeto gráfico. A letra D, por sua vez, está errada porque a tipografia tem um papel funcional na 
comunicação, para além das simples questões estéticas (apesar de também contribuir para o aspecto visual 
da publicação). Logo, nosso gabarito é a letra E, visto que ela apresentou conceitos corretos para a 
estruturação das peças gráficas. 
Gabarito: letra E. 
 
22. (IADES – 2018 – SES/DF) 
A distribuição e a organização do conteúdo da página devem ser atraentes, lúcidas e rápidas de absorver e 
navegar – achar uma história, por exemplo, ou uma seção regular favorita. Devem-se destacar aspectos 
individuais e seções importantes pelo uso do tipo, de imagens e de ferramentas gráficas, tais como regras e 
símbolos, e sumarizar as histórias importantes, instigando a atenção dos leitores. 
ZAPPATERRA, Y. Art direction + editorial design. USA: Abrahams Studio, 2007, com adaptações. 
 
O texto apresentado refere-se especificamente ao processo de criação denominado 
a) editoração. 
b) direção de arte. 
c) projeto gráfico. 
d) edição de imagens. 
e) ilustração. 
 
Comentário: 
Veja que o texto de apoio da questão fala claramente sobre um processo que visa organizar e distribuir 
informações e demais elementos em um produto visual. Logo, trata-se da criação de um projeto gráfico com 
os seus diversos componentes, como fotos, gráficos, tipografia, símbolos, etc. Assim, nosso gabarito é a letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
23. (IADES – 2014 – SEAP/DF) 
Em relação à família tipográficas, assinale a alternativa correta. 
a) Arial é uma família tipográfica serifada, conhecida entre os designers gráficos pela sua semelhança 
com um tipo famoso na história do design moderno, a Helvética. 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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b) Times New Roman é um exemplo de família tipográfica serifada, criada sob encomenda do jornal 
The New York Times, que lhe inspirou o nome. 
c) Inspirada nos ensinamentos de Bauhaus, a futura é uma família tipográfica serifada, considerada um 
dos símbolos do modernismo. 
d) Família tipográfica é o nome dado a um conjunto de fontes tipográficas com as mesmas 
características estilísticas fundamentais, porém apresentadas com variações de espessura, largura, altura e 
outros detalhes. 
e) Em uma família tipográfica, pode conter fontes serifadas e sem serifas ou sans serifs. 
 
Comentário: 
Letra A errada porque Arial é uma fonte sem serifa. A letra B está errada porque a fonte mencionada foi 
criada para ser usada pelo jornal The Times of London. A letra C está errada porque a Futura é uma fonte 
sem serifa. A letra E está errada porque, em uma mesma família tipográfica, não temos caracteres serifados 
e sem serifas nesse mesmo conjunto (visto que a existência ou não da serifa é um dos fatores que diferenciam 
uma família de fontes de outra família). A letra D, portanto, apresentou o conceito correto e completo para as 
famílias tipográficas. 
Gabarito: letra D. 
 
24. (IADES – 2014 – SEAP/DF) 
Em relação à diagramação, assinale a alternativa correta. 
a) Ao se identificar elementos de textos, fotos, ilustrações, títulos e subtítulos dentro de um diagrama, 
está se realizando o trabalho de retrancagem. 
b) A mancha gráfica é o espaço lateral da impressão em uma página. 
c) A mancha gráfica é a parte excedente de um impresso, corrigida por meio do refilamento. 
d) O grid é um recurso editorial que facilita o trabalho da organização de anúncios e notícias em uma 
mesma página. 
e) O layout ou leiaute é o projeto gráfico final de uma publicação. 
 
Comentário: 
As letras B e C estão erradas porque mancha gráfica é a área de segurança na qual imagens e textos podem 
ser posicionados no layout sem risco de que serão cortados no processo de impressão. A letra D está errada 
porque o grid ajuda a posicionar não somente anúncios e notícias, mas todos os elementos que fazem parte 
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de uma página (como símbolos e fotos, por exemplo). A letra E está errada porque o layout é uma prévia do 
produto final. Logo, nosso gabarito é a letra A, que trouxe o significado correto para retrancagem. 
Gabarito: letra A. 
 
25. (IADES – 2011 – PGDF) 
Julgue os itens a seguir sobre as funções da diagramação. 
I - Delimitar espaço para assuntos diferentes. 
II - Distribuir elementos gráficosno espaço limitado. 
III - Mostrar ao leitor a ordem de importância do que está sendo apresentado. 
IV - Tornar a leitura mais prolixa e complexa. 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
 
Comentário: 
Veja que a diagramação realmente pode ser usada para delimitar espaços entre assuntos distintos, distribuir 
elementos e orientar o leitor em relação à ordem de leitura do conteúdo. Contudo, a diagramação serve para 
tornar a comunicação mais objetiva e efetiva, o que é o contrário do que afirma o item IV. Logo, temos três 
alternativas corretas e o nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
O Design e seus Princípios 
1. (FCC – 2017 – DPE/RS) 
Segundo os estudiosos do espaço gráfico, há, na natureza, uma proporção que se observa na organização 
espacial dos vegetais, nas formas dos insetos e peixes e até mesmo no corpo humano. Uma pesquisa 
registrou que 35% das pessoas consultadas escolheram um retângulo que obedece essa proporção em 
comparação com outros nove formatos de retângulos com proporções diferentes. Algumas construções 
antigas como as pirâmides do Egito, o Partenon de Atenas e a Catedral de Notre Dame também estão 
construídas nessa proporção. Os designers têm esse formato como referência para suas criações. Essa razão, 
que equivale a 1:1,618, é chamada de 
A) Regra dos terços. 
B) Centro geométrico. 
C) Proporção áurea. 
D) Centro matemático. 
E) Proporção de visibilidade. 
 
Comentário: 
O enunciado apresentou o conceito de proporção áurea: trata-se de um resultado encontrado ao dividir duas 
medidas e que, quanto mais próximo for do número 1,618, maior será o equilíbrio e a percepção estética em 
relação ao elemento analisado. Assim, essa proporção é encontrada com frequência na natureza e também 
em obras construídas pelas primeiras grandes civilizações, que consideravam a proporção como um símbolo 
de perfeição e de aproximação de uma beleza “divina” para as construções feitas pelo homem. Logo, a 
alternativa correta é a letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
2. (FGV – 2017 – IBGE) 
A obra de Emanuel Araújo A construção do livro é considerada a grande referência no campo da produção 
editorial publicada no Brasil. Segundo esse autor canônico, a preparação de originais exige que o editor tenha 
atenção especial com um conjunto de fatores para que o texto final apresente principalmente: 
A) adequação às normas da ABNT; 
B) respeito ao manual de estilo da editora; 
C) correção ortográfica e gramatical; 
D) boa fluência de leitura; 
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E) boa estética gráfica. 
 
Comentário: 
Perceba que a questão abordou conteúdos de produção gráfica e design aplicados à produção editorial de 
livros, no entanto, a partir dos conceitos que você viu em aula, já é possível encontrar a resposta correta com 
facilidade. Assim, veja que o grande objetivo do desenvolvimento de uma peça gráfica (independentemente 
do formato) é permitir que a mensagem desejada seja transmitida de forma eficiente para o seu público-
alvo. Essa meta será alcançada pela aplicação de princípios do design, pelo uso adequado da tipografia e 
também pela escolha coerente de cores. Portanto, a alternativa que responde ao enunciado é a letra D. As 
alternativas A, B , C e E apresentam fatores que são meios pelos quais o objetivo (fluência de leitura) será 
alcançado, mas não são o foco em si ao trabalharmos com a produção gráfica. 
Gabarito: letra D. 
 
3. (VUNESP – 2018 – Prefeitura de Barretos/SP) 
Segundo os especialistas, o design de páginas para o jornalismo digital deve obedecer a quatro princípios. 
São eles: 
A) orientação, proximidade, repetição e contraste. 
B) alinhamento, proximidade, modulação e contraste. 
C) modulação, proximidade, repetição e contraste. 
D) alinhamento, contraste, repetição e orientação. 
E) alinhamento, proximidade, repetição e contraste. 
 
Comentário: 
Os quatro princípios básicos do design são alinhamento, proximidade, repetição e contraste. Eles são 
utilizados para que os elementos aplicados nas peças gráficas sejam apresentados de maneira adequada, 
para estimular a percepção de qualidade e a compreensão do conteúdo por parte do público-alvo. Assim, a 
alternativa E é a solução do enunciado da questão. 
Gabarito: letra E. 
 
4. (CESPE – 2015 – FUB) 
A principal função do leiaute, cujos elementos devem interagir de forma equilibrada e harmoniosa, é a de 
atrair a visão do consumidor e conduzi-lo de forma apropriada pelo anúncio, fazendo-o criar interesse pela 
mensagem. 
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Comentário: 
A questão está correta: o leiaute será utilizado pelo designer para organizar as informações que devem estar 
presentes em um produto gráfico, para que o resultado final atraia o interesse do público-alvo. Logo, item 
certo. 
Gabarito: certo. 
 
5. (CESPE – 2015 – FUB) 
Os elementos de um anúncio devem ser dispostos no leiaute de forma que pareçam estar harmônicos, 
interdependentes, de forma a propiciar unidade e coerência à peça. 
 
Comentário: 
Os diferentes elementos presentes em uma peça gráfica devem ser posicionados de forma harmônica, para 
garantir a fluidez em relação à compreensão da mensagem comunicada pelo anúncio. Assim, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
6. (CESPE – 2013 – SERPRO) 
O título de anúncio publicitário, assim como o de texto jornalístico, deve despertar o interesse do leitor, 
versando sobre o assunto tratado de forma direta ou indireta. O emprego da forma indireta, em geral, instiga 
a curiosidade do leitor e chama-o para a leitura integral do texto. 
 
Comentário: 
No geral, o jornalismo usa títulos escritos de forma direta e a publicidade usa títulos indiretos para instigar a 
curiosidade do leitor em relação ao conteúdo completo. Portanto, o item está certo. 
Gabarito: certo. 
 
7. (FGV – 2017 – IBGE) 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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Segundo Allen Hurlburt (1986, p. 8) “(...) não há palavra melhor que layout para sintetizar a ideia, a forma, o 
arranjo ou composição de uma página impressa”. No entanto, tecnicamente o termo layout designa 
especificamente: 
A) esboços nos quais se estabelecem possíveis estruturas gráficas para o trabalho; 
B) arquivos para aprovação dos clientes e envio aos setores seguintes para a produção do impresso; 
C) arquivos em formatos nativos que servem para aprovação pelo cliente das etapas do trabalho; 
D) simulações que devem permitir que o cliente perceba como ficará o impresso quando pronto; 
E) imagens necessárias para a execução do trabalho nos outros setores da indústria gráfica. 
 
Comentário: 
O layout é uma versão prévia que mostra como ficará o produto final, na qual é possível fazer ajustes para 
alterar cores, posição de elementos,alinhamentos, etc. Logo, a alternativa correta para responder a questão 
é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
8. (IADES – 2014 – CAU/RJ) 
Proporção é a medida de tamanho e quantidade de elementos de uma composição visual. Uma capa, por 
exemplo, com todos os elementos bem proporcionados e usados para obter efeito gráfico, é fruto de uma 
eficiente diagramação. Com relação ao uso das fotos e (ou) ilustrações em uma publicação jornalística, assinale 
a alternativa correta. 
a) Uma forma grande “atrai” formas maiores. Assim, a foto atrai o título (e o título atrai a foto), 
podendo serem estampadas várias fotos de mesmo tamanho na capa, sem que haja concorrência. 
b) O diagramador pode usar ilustrações (fotos e desenhos) reticuladas, visando ao estilo de 
padronização gráfica e evitando apenas os feitos a traço. 
c) Um texto noticioso grande, por exemplo, não pode ter uma foto pequena no canto. É aconselhável, 
nesse caso, aumentar a foto e centralizá-la. 
d) A retícula, filme utilizado em fotomecânica para reproduzir imagens em meios-tons e como recurso 
estético na criação de fundos ou tramas originais em ilustrações, perdeu completamente a aplicabilidade. 
e) No caso de fotos agrupadas, admite-se uma legenda conjunta em uma ou mais linhas, mas sem 
especificação de localização das pessoas. Tal informação é dada no texto da matéria ou no box ao lado. 
 
Comentário: 
Veja que, para manter a proporção em uma página, é importante que os elementos mantenham uma relação 
harmônica entre si. Portanto, no caso de um texto muito extenso, que ocupa boa parte da página, é importante 
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que a foto relacionada também tenha um tamanho maior para guardar esse senso de proporção. Assim, a 
única alternativa que responde corretamente à questão é a letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
9. (IADES – 2013 – CAU/BR) 
Assinale a alternativa correta quanto ao aspecto que o editor deve considerar para valorizar o texto e o 
conteúdo fotográfico disponível, quando a notícia está sendo preparada para jornais. 
a) O texto tem sempre maior importância. 
b) A foto tem sempre maior importância. 
c) Devem haver mais fotos que texto. 
d) A foto deve compor o texto e complementar as informações. 
e) A foto deve compor o texto e valorizar as informações com imagens de impacto. 
 
Comentário: 
Em uma publicação, texto e imagem têm funções complementares, ou seja, um ajuda a construir o sentido do 
outro. Logo, entende-se que a foto deve compor o texto e complementar as informações (o que não significa 
usar necessariamente imagens de impacto). Assim, nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
10. (IADES – 2018 – CFM) 
A respeito da relação entre diagramação e fotografia nas publicações impressas, assinale a alternativa 
correta. 
A) Os espaços das páginas são preestabelecidos e não permitem ao diagramador exercitar a 
criatividade com imagens. 
B) Os textos devem ser preservados e o tamanho das fotografias reduzido sempre que o espaço na 
página for insuficiente para contemplar todo o material produzido. 
C) Fotos muito abertas nas páginas atrapalham a visualização e desencorajam os leitores. 
D) A diagramação deve valorizar a qualidade e a mensagem das fotografias no desenho das páginas, 
sem sacrificar o projeto gráfico. 
E) Cortes parciais em imagens dependem de autorização do autor. 
 
Comentário: 
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O diagramador tem liberdade para, em um projeto gráfico, organizar fotos e textos de uma maneira 
harmoniosa e, nesse processo, não necessariamente o tamanho das fotografias será reduzido em relação ao 
texto. Fotos muito abertas, por exemplo, podem chamar a atenção dos leitores e em alguns casos pode ser 
necessário fazer cortes parciais nas imagens para que elas estejam de acordo com o espaço disponível nas 
publicações. Assim, entende-se que a diagramação vai equilibrar as características do projeto gráfico com a 
qualidade e a mensagem das fotografias apresentadas. Portanto, nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Tipografia 
1. (CESPE – 2018 – FUB) 
O editor deve realizar a escolha do tipo de fonte textual mais adequado à publicação, tarefa que faz parte 
da definição do projeto gráfico. 
 
Comentário: 
A escolha da fonte mais adequada para um projeto gráfico será determinada de acordo com fatores como 
os objetivos do produto final, o perfil da audiência e a mensagem a ser transmitida. Logo, item correto. 
Gabarito: certo. 
 
2. (FGV – 2017 – IBGE) 
Classicamente existem quatro possibilidades de alinhamento com relação ao arranjo de colunas de texto. 
Apesar de já utilizado na tipografia clássica, por conta da facilitação da composição com os programas de 
editoração, tornou-se mais frequente atualmente o uso de textos que têm seu alinhamento determinado 
pelas bordas das imagens presentes na composição da página. Em todas essas possibilidades há defeitos que 
podem aparecer em função especificamente do tipo de alinhamento de texto empregado para a composição. 
O aparecimento de grandes vazios entre as palavras é um defeito típico do seguinte tipo de alinhamento: 
A) justificado; 
B) à esquerda; 
C) à direta; 
D) centralizado; 
E) contornando a imagem. 
 
Comentário: 
Ao alinhar um texto de forma justificada, o conteúdo ocupará distâncias iguais em relação às duas margens 
(direita e esquerda). No entanto, como as linhas não possuem sempre o mesmo número de caracteres, será 
necessário alterar o espaçamento entre as palavras, o que pode causar o aparecimento de grandes vazios no 
meio do texto. Logo, a alternativa que responde corretamente o enunciado é a letra A. 
Gabarito: letra A. 
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3. (CESPE – 2018 – FUB) 
O uso da tipografia serifada é desejável, pois os tipos sem serifa prejudicam a legibilidade do texto, embora 
não o tornem necessariamente ilegível. 
 
Comentário: 
Essa é uma questão polêmica, porque o uso de fontes com serifa é recomendado apenas em determinados 
casos, como para materiais impressos. No entanto, para telas digitais, o ideal é utilizar fontes sem serifa para 
facilitar a leitura do conteúdo. Eu entraria com recurso nesse caso e pediria a anulação da questão, mas a 
banca considerou o item certo. 
Gabarito: certo. 
 
4. (CESGRANRIO – 2011 – BNDES) 
O conceito de família tipográfica inclui fontes com o mesmo desenho e variações de 
 
A) espaçamento, peso e largura 
B) kerning, largura e inclinação 
C) peso, largura e inclinação 
D) proporção, peso e largura 
E) tamanho, largura e inclinação 
 
Comentário: 
As variações de fontes presentes em uma mesma família tipográfica estão relacionadas às alterações de 
peso, largura e inclinação dos caracteres (como versões em itálico e em negrito, por exemplo).Logo, a 
alternativa correta é a letra C. Você poderia ter dúvidas a respeito do termo kerning na letra B: significa um 
ajuste realizado entre dois caracteres de uma fonte, para melhorar a facilidade de leitura do conteúdo. 
Gabarito: letra C. 
 
5. (CESPE – 2015 – MEC) 
A tipografia é fundamental na elaboração de peças gráficas, pois influencia efetivamente na transmissão de 
informações. 
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Comentário: 
A tipografia é um dos elementos indispensáveis para a transmissão de uma mensagem por meio de textos, 
pois auxiliará a estimular percepções por meio da escolha do estilo de fonte utilizada. Logo, o item está 
certo. 
Gabarito: certo. 
 
6. (CESPE – 2013 – SERPRO) 
Para conferir mais vivacidade à leitura, é aconselhável utilizar a combinação de, ao menos, quatro fontes 
tipográficas em um projeto gráfico. 
 
Comentário: 
O item está errado porque o ideal, em uma arte gráfica, é usar uma variedade reduzida de fontes para não 
confundir o leitor e permitir a compreensão das informações com facilidade. 
Gabarito: errado. 
 
7. (CESPE – 2010 – DPU) 
O termo all-type é utilizado em propaganda para definir 
A) o ajuste de espacejamento entre letras em um bloco de texto. 
B) o software de gerenciamento para fontes tipográficas. 
C) a arte e o processo de criação ou utilização de caracteres ortográficos. 
D) o anúncio impresso composto apenas por texto. 
E) o desenho de letra do alfabeto e dos caracteres. 
Comentário: 
As propagandas all-type são aquelas que utilizam apenas recursos tipográficos para transmitir uma 
mensagem para o consumidor. Logo, a alternativa correta para responder ao enunciado é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
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8. (INSTITUTO AOCP – 2014 – UFSM) 
A leiturabilidade e a legibilidade são utilizadas como sinônimos para definir a facilidade com que alguns 
textos são mais fáceis ler do que outros. Na atividade da produção gráfica, vários fatores contribuem para a 
facilidade de leitura. Assinale a seguir a alternativa que NÃO tem relação com a leiturabilidade ou 
legibilidade. 
A) Tamanho das fontes. 
B) Cor de fundo. 
C) Tamanho da entrelinha. 
D) Alinhamento. 
E) Linha editorial. 
 
Comentário: 
Perceba que as letras A, B, C e D apresentam aspectos relacionados à execução técnica do projeto gráfico 
e, portanto, influenciam a legibilidade dos textos apresentados. A linha editorial, contudo, terá maior foco 
no conteúdo (mensagem) em si do que na formatação técnica das informações. Portanto, a alternativa 
para responder a questão é a letra E. 
Gabarito: letra E. 
 
9. (CESPE – 2015 – MEC) 
Recomenda-se o uso de fontes maiúsculas e minúsculas para textos longos, visto que a utilização de textos 
somente em caixa-alta torna a leitura cansativa e desagradável. 
 
Comentário: 
A questão está correta: o uso de fontes com todos os caracteres em maiúsculas é excelente para chamar a 
atenção do leitor para um texto curto, mas dificulta a leitura de conteúdos extensos. 
Gabarito: certo. 
 
10. (QUADRIX – 2013 – CRO/GO) 
O produtor de conteúdo e o designer devem se preocupar com a padronização gráfica que adotarão, 
respectivamente, na produção do texto e na solução gráfica. Observe, como exemplo, a fonte utilizada no 
título a seguir. 
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Com base na afirmação acima e no título apresentado, marque (V) VERDADEIRO ou (F) FALSO. 
( ) Trata-se de um tipo bastonado (sem serifa). 
( ) O tipo de fonte usado no título facilita a leitura na Web. 
( ) É a fonte mais usada na mídia impressa. 
( ) Especialistas apontam que, em geral, três tipos de letras podem ser aplicados na construção de um texto 
(que envolve título, subtítulo, antetítulo, olho). Mais do que isso já pode dificultar a leitura e a definição do 
estilo do material. 
( ) Com a modernidade e avanço da internet, qualquer tipo de fonte pode ser aplicada aos textos na Web. 
Não há interferência desse tipo na leitura ou na legibilidade. 
 
Assinale a alternativa que apresente a sequência correta. 
a) V - F - V - F - V 
b) V - V - F - V - F. 
c) F - V - F - F - V. 
d) V - F - V - V - F. 
e) F - F - V - F - F. 
 
Comentário: 
Em relação aos itens apresentados, vemos que a fonte realmente é sem serifa (I-V). Esse tipo de fonte é 
muito usado para facilitar a leitura na web (II-V), no entanto, fontes com serifa são as mais usadas na mídia 
impressa (III-F). Usar três fontes em uma mesma composição pode ser coerente, no entanto, esse uso deve 
ser feito de uma forma inteligente para não prejudicar a compreensão das informações (IV-V). No caso de 
textos web, há uma preferência por fontes sem serifa). Logo, a nossa sequência é V-V-F-V-F e o gabarito é a 
letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
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11. (QUADRIX – 2013 – COREN/DF) 
O planejamento editorial é um dos passos do projeto gráfico, que tem como um de seus principais objetivos 
tornar o visual da publicação atraente ao leitor. Além da escolha adequada de fontes e cores, é necessário 
organizar as linhas de composição em uma página. Se a equipe do jornal em que você trabalha optar por um 
arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas, o alinhamento será: 
a) Justificado. 
b) Não justificado. 
c) Centralizado. 
d) Assimétrico. 
e) Cursivo. 
 
Comentário: 
O alinhamento que não é previsível é aquele que é assimétrico, ou seja, não terá simetria em nenhum dos 
lados. O alinhamento não justificado, por exemplo, pode ser alinhado à esquerda ou à direita, por exemplo, 
o que mostra uma previsibilidade. Logo, nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
12. (IADES – 2011 – PGDF) 
Qual a melhor tipologia para a leitura de texto corrido? 
a) Fontes com serifa. 
b) Fontes sem serifa, do tipo True Type. 
c) Em letra de forma manuscrita. 
d) Fontes com negrito e em estilo itálico. 
e) Tipos que representam fontes informatizadas e com perspectiva de futuro. 
 
Comentário: 
Questão polêmica da IADES, visto que a banca não especificou se a leitura será realizada em suporte digital 
ou suporte físico. Há um entendimento de que as serifas, por exemplo, ajudam na leitura de grandes textos 
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porque direcionam o olhar do leitor (apesar de que, em telas digitais, a recomendação é usar fontes sem 
serifa). Portanto, o gabarito dado pela banca é a letra A. 
Gabarito: letra A. 
 
13. (IADES – 2014 – UFBA) 
Criada na Alemanha, no século 19, sua estrutura foi baseadanas inscrições fenícias, que perpetuavam suas 
mensagens usando bastões de argila pressionados sobre as lápides, proporcionando caracteres com poucas 
variações em suas hastes, cujos arremates não possuíam serifas. 
 
Considerando a descrição apresentada, assinale a alternativa que indica que família de letras ela se refere. 
A) Egípcia. 
B) Lapidária. 
C) Romana antiga. 
D) Cursiva. 
E) Romana moderna. 
 
Comentário: 
As fontes lapidárias têm origem na Antiguidade e, assim, eram desenvolvidas sem serifa, com desenhos mais 
simples do que as fontes serifadas. Logo, nosso gabarito é a letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Cores 
1. (VUNESP – 2017 – Câmara de Porto Ferreira/SP) 
Com relação ao uso das cores na comunicação visual, assinale a sequência de combinações apresentadas a 
seguir que seria mais indicada para se obter uma boa legibilidade de um texto, em contraste com o seu 
fundo, em um cartaz ou banner. 
A) Azul com preto, branco com vermelho, laranja com branco. 
B) Preto com branco, azul com cinza, branco com vermelho. 
C) Vermelho com verde, amarelo com preto, preto com azul. 
D) Preto com amarelo, azul com preto, amarelo com branco. 
E) Laranja com preto, amarelo com branco, vermelho com verde. 
 
Comentário: 
Essa é uma questão feita justamente para dificultar a vida do candidato em relação ao tempo de prova: você 
não teria como simplesmente decorar quais são os melhores contrastes. Portanto, o ideal seria tentar 
visualizar mentalmente as cores e ver quais combinações oferecem um melhor resultado para o contraste. 
Assim, perceba que o preto com branco, o azul com cinza e o branco com vermelho são opções que permitem 
uma boa leitura do texto, devido à diferença entre a cor de fundo e a cor da fonte. Logo, a alternativa correta 
é a letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
2. (UECE – 2018 – SECULT/CE) 
Atente ao que se diz a seguir sobre comunicação visual e design gráfico, e assinale com V o que for verdadeiro 
e com F o que for falso: 
( ) Reticulagem é o nome dado ao processo de criação de uma rede de linhas contínuas que irão compor a 
imagem em uma folha de papel após a sua impressão. 
( ) Ápice, haste e pé são elementos presentes em todos os caracteres tipográficos baseados no alfabeto 
romano, ao contrário das serifas e das traves. 
( ) CMYK e RGB são processos de descrição de cores aditivos e de mesma finalidade na indústria gráfica. 
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( ) Os pictogramas podem ser usados num dado projeto gráfico e cabe ao profissional da área analisar se é 
melhor usar os tradicionais ou projetá-los para fins específicos. 
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: 
A) V, F, V, F. 
B) F, F, V, V. 
C) V, V, F, F. 
D) F, V, F, V. 
 
Comentário: 
A retícula é formada por uma série de pontos ou traços utilizados para a variedade de tons em cores CMYK. 
Logo, não são pontos contínuos, como afirmou o primeiro item. A segunda afirmação está correta porque 
ápice, haste e pé são elementos tipográficos presentes em todos os caracteres do alfabeto romano. A 
terceira afirmação está errada, porque as cores CMYK são resultado de um processo subtrativo e são muito 
usadas para impressão. Ademais, a quarta afirmação está certa porque os pictogramas são sim recursos 
que podem ser usados em um projeto gráfico de acordo com as escolhas feitas pelo profissional de criação. 
Assim, a sequência correta é F V F V e alternativa que responde a questão é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
3. (QUADRIX – 2013 – CRQ 4) 
O planejamento editorial é uma das etapas do projeto gráfico que inclui a escolha de ilustrações, cores, 
técnicas de impressão, redação do texto e visual da publicação. Sobre as cores, leia as seguintes afirmações. 
I. RGB (R = Red; G = Green; e B = Blue): são as cores aditivas primárias usadas pelos monitores. 
 
II. Para a reprodução offset ou digital, as cores RGB devem ser transformadas em CMYK (C = Cyan; M = 
Magenta; Y = Yellow; e K = Black), que são cores subtrativas primárias, usadas no processo de impressão. 
Quando misturadas, elas reproduzem limitadamente o espectro de cores da natureza. 
III. O UCR (Under Color Removal) é uma técnica usada em programas de retoque de imagem que reduz a 
quantidade de magenta, amarelo e cião em áreas neutras, substituindo-as por uma apropriada quantidade 
de preto. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, somente. 
b) I e II, somente. 
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c) II e III, somente. 
d) III, somente. 
e) todas. 
 
Comentário: 
O item I está correto porque o padrão RGB é aditivo e realmente é usado pelos monitores. O item II está 
certo porque, para impressão, as cores RGB devem ser transformadas em CMYK para uma qualidade 
adequada do produto final. O item III, por sua vez, está certo porque o UCR é realmente um conceito mais 
avançado em termos de design que é usado para substituir as cores ciano, magenta e amarelo com a tinta 
preta em determinadas áreas. Logo, nosso gabarito é a letra E. 
Gabarito: letra E. 
 
4. (QUADRIX – 2018 – CRM/PR) 
Para evitar que haja distorções na reprodução das cores em aplicações da identidade visual de uma 
organização, é recomendável que o manual da marca especifique os valores de cada cor nos sistemas Pantone, 
CMYK, RGB, Hexadecimal e, se necessário, em cores de vinil, tintas automotivas, tintas imobiliárias etc. 
 
Comentário: 
Se o manual de marca especificar as informações mencionadas pelo item, será mais fácil manter a identidade 
da organização independentemente da superfície na qual as cores são aplicadas. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Editoração e Impressão 
1. (CESPE – 2018 – FUB) 
A revisão de provas é feita após a diagramação do material original e recebe esse nome porque é realizada 
sempre em uma cópia impressa do texto no formato final, como será impresso. 
 
Comentário: 
A questão está correta: a revisão de provas será feita para verificar os aspectos técnicos da publicação antes 
de enviá-la para a produção em larga escala. 
Gabarito: certo. 
 
2. (CESPE – 2015 – FUB) 
Editoração eletrônica é o ramo da computação gráfica voltado para a produção de peças gráficas e editoriais. 
 
Comentário: 
A questão apresentou corretamente a definição de editoração eletrônica. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
3. (FCC – 2018 – Câmara Legislativa do Distrito Federal) 
 “Execução prática de uma ideia ou projeto gráfico, na disposição estética do texto e das ilustrações 
previamente programadas; trabalho pronto para ser reproduzido, fotografado ou impresso.” 
(COLLARO, Antonio Celso. Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa. São Paulo: Pearson) 
Essa é a definição para 
A) prismagem.Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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B) layout. 
C) arte final. 
D) diagramação. 
E) esboços. 
 
Comentário: 
Esteja atento para os enunciados que mencionam trabalhos prontos para serem reproduzidos ou 
impressos. Nesses casos, eles mencionam a arte final, que será a arte gráfica ajustada e aprovada para ser 
impressa. Logo, a alternativa correta para responder a questão é a letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
4. (CESPE – 2018 – FUB) 
Um dos princípios essenciais da editoração de publicações é a busca pela eliminação de redundâncias no 
texto, mediante a síntese das ideias iniciais, ainda que isso altere a originalidade do texto e o estilo do 
autor. 
 
Comentário: 
A revisão textual pode ser feita para ajustar aspectos gramaticais, no entanto, o editor deve ter cuidado 
para não alterar o estilo de escrita que é a identidade literária do autor. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
5. (CESPE – 2018 – FUB) 
No caso de textos informativos, cabe ao editor avaliar a articulação de ideias ao longo dos parágrafos e a 
extensão dos períodos, verificando se esses aspectos prejudicam a compreensão do texto. 
 
Comentário: 
Os textos informativos podem sofrer alterações para facilitar a compreensão das ideias expostas pelo 
conteúdo. O objetivo é sempre melhorar a comunicação entre o autor e o seu público-alvo. Logo, item 
certo. 
Gabarito: certo. 
 
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6. (CESPE – 2018 – FUB) 
Em geral, ao receber textos originais, o editor pressupõe que estes estão corretos quanto à informatividade, 
mas não necessariamente quanto ao emprego de pontuação e diacríticos, por exemplo, que deve ser 
normalizado no trabalho de edição. 
 
Comentário: 
Ao avaliar um original, considera-se que o conteúdo apresentado está correto, mas o texto pode sofrer 
ajustes em relação às normas gramaticais e à articulação entre as ideias e parágrafos presentes no conteúdo. 
Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
7. (CESPE – 2018 – FUB) 
O tratamento dado pelo editor às publicações pode variar conforme o tipo de texto a ser publicado: textos 
informativos, por exemplo, admitem mais deliberadamente modificações que textos literários, quando a 
intenção do editor é facilitar a compreensão do leitor. 
 
Comentário: 
Ambos os tipos de textos apresentados pelo enunciado podem ser ajustados pelo editor. No entanto, o 
profissional deve ter cuidado ao trabalhar com textos literários, porque o estilo de escrita do autor deve ser 
preservado pelo processo de edição. Assim, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
8. (CESPE – 2018 – FUB) 
Por haver uma estreita relação entre escolha vocabular e clareza, o editor deve realizar alterações de 
vocabulário sempre que possível, em busca da estrita correção do texto. 
 
Comentário: 
A questão está errada porque a banca examinadora foi excessivamente assertiva na sua colocação: o editor 
deve avaliar caso a caso e, dependendo do contexto, fazer a alteração vocabular para melhorar a clareza 
do conteúdo. Logo, item errado. 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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Gabarito: errado. 
 
9. (IADES – 2019 – AL/GO) 
Dentro da editoração, existem diversas etapas, divididas entre vários profissionais. Assinale a alternativa 
correta a respeito desse processo. 
A) Na preparação de originais, o diagramador realiza uma cautelosa leitura do texto, a fim de perceber 
deslizes de lógica e clareza do autor. 
B) Observar itens como sintaxe, vícios de linguagem, ecos de língua estrangeira, ortografia, coerência, 
ambiguidade, repetição desnecessária e falsos cognatos são atribuições do revisor e não do 
preparador de originais. 
C) O revisor é o profissional que examina o texto quando ainda está no formato digital original, no 
editor Word, por exemplo. Já o preparador de originais faz a revisão final, antes de o material ir 
para a gráfica ou ser publicado. 
D) Cabe ao preparador de originais verificar as normas da ABNT. 
E) O conteúdo é o principal foco do preparador de originais. Cabe a ele verificar se o texto está claro e 
coeso, assim como se as ideias estão coesas e se há uma ordem lógica nos parágrafos. 
 
Comentário: 
O preparador de originais é o profissional que tem o primeiro contato com o texto recebido pela equipe. 
Assim, ele analisará o conteúdo e fará uma revisão a respeito da coesão entre as ideias apresentadas, a 
fluidez do texto, os aspectos gramaticais, etc. Logo, a alternativa que apresenta a definição correta para 
esse tema é a letra E. 
Gabarito: letra E. 
 
10. (QUADRIX – 2019 – CRP 8) 
A editoração eletrônica de um jornal envolve as fases de edição, diagramação e composição, sendo esta 
última o momento em que as fotos e as publicidades vão para o fotolito e o texto é finalizado, sendo 
trabalhado e transformado em filme. 
 
Comentário: 
A questão trouxe uma definição adequada para a editoração eletrônica, ressaltando inclusive o processo de 
composição do produto final com o uso de fotos e publicidades que serão impressas para o leitor. Logo, item 
certo. 
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Gabarito: certo. 
11. (QUADRIX – 2012 – CRP) 
A edição é a finalização do material redigido em produto de comunicação, hierarquizando e coordenando o 
conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes, é a edição que confere 
sentido geral às informações coletadas nas etapas anteriores. Sobre o assunto, avalie as afirmativas. 
 
I. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o 
espaço de impressão pré-definido. 
 
II. A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. 
 
III. No radiojornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o que no 
telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens em movimento. 
 
IV. O redator é aquele que, além das incumbências de redação comum, tem o encargo de redigir editoriais, 
crônicas ou comentários. A função de redator é geralmente compreendida como a de um editor. 
 
V. Os copidesques (revisores) já foram uma função numerosa nas redações. Hoje, tal função é acumulada 
por repórteres e editores. Na maioria das redações, a função do pauteiro também foi extinta. É acumulada 
pelo chefe de reportagem, editores e repórteres. 
 
VI. Algumas tarefas, como execução da distribuição gráfica de texto, fotografia, ilustração, desenhos 
artísticos ou técnicos de caráter jornalístico, para fins de divulgação, ou de organização e conservação de 
arquivo jornalístico e pesquisa dos respectivos dados para elaboração de notícias, não são realizadas por um 
editor. 
 
São verdadeiras: 
a) todas. 
b) somente I, II e IV. 
c) somente I, II, IV e V. 
d) somente I, II, III, IV e V. 
e) somente I, II, III e VI. 
 
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Comentário: 
Ao analisarmos os itens, vemos que todos estão corretos, com exceção do VI: as funções apresentadas 
podem sim ser exercidas pelo editor em um veículo de comunicação. Logo, nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
12. (QUADRIX – 2018 – CRM/PR) 
No processo editorial, a etapa de preparação de originais entende que a estrutura e o conteúdo do texto já 
foram revisados, portanto esta etapa trata da arte final, cabendo a ela somente uma última revisão 
ortográfica. 
 
Comentário: 
Faz parte da preparação de originais revisar os textos e entender quais são os erros que precisam ser 
corrigidos, tanto em termos de coerência de conteúdo quanto de acordo com as regras gramaticais. Logo, item 
errado. 
Gabarito: errado. 
 
13. (IADES – 2018 – CFM) 
O profissional cuja atribuição consiste em fazer a checagem final da ortografia e da impressão na edição de 
um livroreportagem é o 
a) diagramador. 
b) autor. 
c) designer gráfico. 
d) revisor. 
e) prefaciador. 
 
Comentário: 
Fazer a checagem final do texto para a impressão de um livro, conforme mencionado pelo enunciado, é uma 
função realizada pelo revisor. Assim, nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
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14. (IADES – 2018 – CFM) 
Na produção de uma publicação, cabe ao profissional responsável pela editoração 
a) arquivar a documentação relacionada ao trabalho. 
b) representar o autor e a editora em eventuais disputas judiciais. 
c) fazer a divulgação do trabalho junto aos meios de comunicação. 
d) controlar o estoque. 
e) acompanhar as etapas do processo, desde a leitura e escolha dos originais até a revisão final, e 
participar das decisões relacionadas a edição, projeto gráfico e revisão. 
 
Comentário: 
A editoração envolve o processo de desenvolvimento do produto final, com etapas como a seleção dos originais 
e a revisão, por exemplo. Logo, nosso gabarito é a letra E, que define o conceito de forma adequada. 
Gabarito: letra E. 
 
15. (IADES – 2018 – SES/DF) 
Os textos referentes à saúde, muitas vezes, são extensos e formulados com termos técnicos pelos profissionais 
da área (médicos, enfermeiros e pesquisadores). Considerando o exposto, é trabalho do departamento de 
comunicação, por meio do processo chamado editoração, 
a) sempre pedir autorização ao médico especialista antes de divulgar qualquer informação. 
b) editar graficamente o conteúdo para que ele caiba em pequenos livretos e folhetos, e possa ser 
divulgado entre os pacientes do hospital. 
c) escolher o tema que seja mais interessante para divulgação; entretanto, jamais modificar o conteúdo 
dos originais, pois as informações na íntegra são necessárias ao público. 
d) elaborar, com base nos originais, textos em norma culta que comuniquem, de forma efetiva, a 
informação ao público geral, seja adaptando o conteúdo, seja adaptando a forma. 
e) apenas revisar, segundo as normas gramaticais, o conteúdo elaborado pelos profissionais de saúde 
 
Comentário: 
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A editoração atuará no desenvolvimento do produto gráfico e trabalhará com questões que envolvem, por 
exemplo, a elaboração e a adaptação do texto de acordo com os objetivos do projeto. Logo, a única 
alternativa que apresenta o conceito correto para definir a área é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
16. (IADES – 2017 – Hemocentro DF) 
Acerca do processo gráfico de uma área editorial, é correto afirmar que editoração é o nome dado 
a) ao gerenciamento e à dinâmica da confecção de publicações de natureza periódica e não periódica, 
como livros, manuais, revistas, boletins, prospectos, álbuns, cadernos, almanaques etc. Recentemente, o termo 
editoração se ampliou também para a produção editorial referente a todo tipo de material impresso ou 
eletrônico de comunicação, reproduzido em gráficas ou em série, como CD, DVD, CD-Rom e até websites. 
b) também a um processo realizado nas antigas gráficas com impressão unicamente analógica, 
conhecido como fotomecânica, que utilizava um equipamento de pré-impressão largamente utilizado ao longo 
da segunda metade do século 20, com notável relevância como coadjuvante da impressão em offset. 
c) também ao processo de verificação da diagramação de publicações, em atividades que 
compreendem, ainda, o acabamento e o alceamento. 
d) à diagramação eletrônica de publicações em programas de computação gráfica, como InDesign, 
Photoshop, Illustrator e CorelDraw, estendendo-se à fotolitagem e aos processos de pós-impressão. 
e) a todo o processo de pré-impressão, que compreende as etapas de preparação de originais, 
normalização, revisão, diagramação e impressão. 
 
Comentário: 
A editoração, conforme vimos em outras questões e também na nossa aula, envolve o processo de produção 
necessário para o desenvolvimento de um produto final, que pode ser ou não periódico. Logo, a única 
alternativa que apresenta esse processo de forma correta e completa é a letra A e, assim, ela é o nosso 
gabarito para a questão. 
Gabarito: letra A. 
 
17. (IADES – 2017 – Hemocentro DF) 
A respeito do processo de preparação de originais, assinale a alternativa correta. 
a) Consiste no segundo contato com o autor de uma publicação, após a primeira revisão, a fim de 
receber dele o briefing referente ao correto processo de edição da obra, com dicas quanto à linguagem a 
ser considerada e informações acerca de personagens e do estilo a ser respeitado, para que a normalização 
e a segunda revisão da publicação sejam direcionadas para o adequado fluxo editorial. 
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b) Refere-se à verificação de diagramação dos originais de uma obra, depois que os textos já 
passaram pelos processos de normalização, revisão e diagramação. Consiste em um processo atento, em que 
serão comparados os originais da publicação com os textos já diagramados, para que se verifiquem possíveis 
supressões de frases, parágrafos, páginas, imagens, gráficos, quadros, tabelas etc. 
c) Refere-se à primeira revisão de uma publicação, que objetiva “limpar” o texto original, corrigi-lo e 
aperfeiçoá-lo, adaptando-o às normas editoriais, seguindo uma padronização para as citações, para a 
utilização de maiúsculas e minúsculas, para colocação pronominal, pontuação, estrangeirismos, siglas e 
topônimos em outros idiomas. Baseia-se em uma leitura minuciosa que considera questões como sintaxe, 
coerência, ortografia, ambiguidade, repetições desnecessárias, vícios de linguagem, ecos de estrangeirismos, 
falsos cognatos, ritmos frasais e outras implicações de cunho gramatical e literário. 
d) É utilizado raramente, hoje em dia, tendo em vista que o advento da impressão digital tornou inúteis 
determinadas etapas do antigo processo de impressão analógica. 
e) Era utilizado antigamente para comparar edições diferentes de uma mesma obraou coleção, com 
o amparo dos textos da publicação original, assim como o autor a concebeu em seu início. 
 
Comentário: 
Conforme estudamos na aula, a preparação de originais corresponde ao primeiro contato com uma 
determinada obra, para que ela seja “preparada” para o processo de publicação. Logo, envolve um processo 
de verificação minuciosa de aspectos como linguagem, ortografia, coerência, etc, para que a obra esteja de 
acordo com os padrões editoriais. Portanto, a única alternativa que apresenta esse conceito é a letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
18. (FCC – 2017 – DPE/RS) 
No processo design/impressão, a maioria dos arquivos de imagem começa com o padrão de cor ...... − 
fotografias digitais são ......, assim como os arquivos coloridos iniciais produzidos por aplicativos como o 
Photoshop. O monitor do computador mostrará as cores no padrão ......, porque se referem à luz. Quando o 
projeto gráfico estiver pronto para gerar arquivos de impressão, deverá ser convertido para as cores no 
padrão ......, porque se referem à transferência de tinta para um suporte. 
Quanto ao sistema de cores as abreviaturas que preenchem as lacunas do texto são, correta e 
respectivamente: 
A) RGB − CMYK − RGB − CMYK 
B) CMYK − RGB − RGB − CMYK 
C) RGB − RGB − CMYK − CMYK 
D) RGB − RGB − RGB − CMYK 
E) RGB − CMYK − RGB – RGB 
 
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Comentário: 
A maioria dos arquivos digitais é produzido em cores RGB, como as fotografias digitais. Assim, os monitores 
também utilizarão cores em RGB para exibir as informações para o usuário. No entanto, o projeto gráfico 
impresso será feito em CMYK. Logo, a alternativa correta é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
19. (FGV - 2018 – MPE/AL) 
A gramatura de um papel é expressa em 
A) Kg/cm². 
B) gramas. 
C) centímetros. 
D) g/m². 
E) graus. 
 
Comentário: 
A gramatura de um papel é informada em gramas por metro quadrado. Assim, quanto maior for a 
gramatura, mais grosso e rígido será o papel. 
Gabarito: letra D. 
 
20. (CESPE – 2015 – MEC) 
As gramaturas são divididas em três grupos: baixa (igual ou inferior a 60 g/m²); média (superior a 60 g/m² e 
igual ou inferior a 130 g/m²); e alta (superior a 130 g/m²). Quanto maior a gramatura do papel, mais 
resistente e encorpado ele será. 
 
Comentário: 
A questão apresentou a definição correta de gramatura e a influência dessa medida na percepção de 
resistência de um papel. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
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21. (CESPE – 2015 – MEC) 
Opacidade é a propriedade do papel responsável por obstruir a passagem da luz, de modo a não deixar 
transparecer objetos ou imagens de um lado para outro; já a transparência é determinada pela gramatura, 
revestimento, cor, grau de absorção de tinta e colagem do papel. 
 
Comentário: 
Quanto mais opaco for um papel, menos luz passará por ele. Assim, a transparência pode ser influenciada 
pelos fatores mencionados na questão. Item certo. 
Gabarito: certo. 
 
22. (CESPE – 2015 – MEC) 
A gramatura é medida em gramas por metro quadrado (g/m²) e interfere diretamente no custo do produto 
final, visto que o papel é comumente comercializado com base no peso. 
 
Comentário: 
A questão apresentou o conceito adequado a respeito da gramatura do papel e da comercialização da 
matéria-prima para a confecção de projetos gráficos. Item certo. 
Gabarito: certo. 
 
23. (CESPE – 2015 – MEC) 
As quatro cores primárias na impressão ofsete por seleção de cores são o ciano, o marrom, o amarelo e o 
preto. 
 
Comentário: 
As quatro cores básicas da impressão são ciano, magenta, amarelo e preto. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Conceitos de Produção Gráfica 
1. (CESPE – 2018 – EMAP) 
Quando se trata de produtos gráficos editoriais com muitas páginas, como fôlderes, jornais, apostilas, 
revistas e livros, é comum a construção de uma boneca, a qual pode ser considerada um rafe, pois ambos 
têm o mesmo objetivo: dar uma noção geral da distribuição dos elementos gráficos da peça que esteja sendo 
criada. 
 
Comentário: 
A boneca e o rafe são conceitos diferentes: a boneca é usada para visualizar como será a ordenação das 
páginas de um produto gráfico e o rafe é um esboço das ideias iniciais de um projeto. 
Gabarito: errado. 
 
2. (COSEAC – 2019 – UFF) 
Modelo com layout provisório apresentado ao cliente para aprovação, por exemplo, do peso, tipo de papel, 
estilo de encadernação, posições das ilustrações e do texto: 
A) prova heliográfica. 
B) boneco. 
C) caderno de prova. 
D) brandbook. 
E) manual de identidade visual. 
 
Comentário: 
O boneco é um modelo que mostra a organização de páginas de um produto gráfico para avaliar fatores 
como a disposição dos elementos e a qualidade do papel utilizado. Logo, a alternativa que responde à 
questão é a letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
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3. (CESPE – 2011 – AL/CE) 
Ao visualizar um impresso, o leitor decodifica a mancha gráfica primeiramente pelos elementos compositivos 
da página, para, em seguida, perceber o conjunto da estrutura visual. 
 
Comentário: 
Item errado porque primeiro o leitor verá o conjunto de elementos da página e, em seguida, compreenderá 
o conteúdo de cada um deles. 
Gabarito: errado. 
 
4. (CESPE – 2008 – SERPRO) 
Na diagramação de uma página de jornal que esteja com muitas notas de rodapé referentes à identificação 
de autores dos textos e à complementação de informações históricas e dados estatísticos, é correto, do 
ponto de vista técnico, excluir essas notas da mancha gráfica da página diagramada. 
 
Comentário: 
Se as notas não forem colocadas dentro da mancha gráfica do documento, elas não serão exibidas para o 
leitor. Assim, item errado. 
Gabarito: errado. 
 
5. (CESPE – 2011 – AL/CE) 
Recomenda-se que a mancha gráfica ocupe todo o espaço de uma página, evitando-se, assim, a ênfase nos 
espaços em branco, que provoca, no leitor, sensação de vazio. 
 
Comentário: 
A mancha gráfica ocupa parte da página, pois haverá também a presença de margens que facilitam a fluidez 
da leitura do conteúdo. Logo, item errado. 
Gabarito: errado. 
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6. (CESPE – 2010 – ABIN) 
A mancha gráfica, elemento que compõe a identidade visual de uma publicação, representa um molde a ser 
utilizado em todas as páginas para diagramação de textos, imagens e acessórios informativos, funcionais e 
decorativos, e, se divididaem colunas e espaços horizontais, confere flexibilidade ao trabalho de 
diagramação. 
 
Comentário: 
A mancha gráfica é o espaço da arte gráfica que será impresso, sem considerar as margens. Assim, deve ser 
usada para contemplar as informações principais do documento. Logo, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. (QUADRIX – 2019 – CRP 8) 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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Em um projeto gráfico, a mancha gráfica corresponde à efetiva área de trabalho, onde estão distribuídos os 
elementos gráficos, figurativos ou textuais, e os espaços em branco, que são necessários, pois facilitam a 
leitura. 
 
Comentário: 
Os elementos que não estão dispostos dentro da mancha gráfica não aparecerão no produto final. Dessa 
forma, entende-se que o item trouxe a definição adequada para o conceito e, assim, está correto. 
Gabarito: certo. 
 
8. (QUADRIX – 2018 – CRQ/4) 
A infografia moderna demanda um trabalho cooperado entre design de informação, arte e conteúdo 
informativo. Para facilitar alguns desses processos, já existem programas, como o Easelly, que criam e 
compartilham infográficos. 
 
Comentário: 
A infografia realmente trabalha com o design e a disposição de informações, sobretudo no meio jornalístico. 
Ademais, o Easelly é um programa que ajuda na criação de infográficos. Portanto, item certo. 
Gabarito: certo. 
 
9. (QUADRIX – 2018 – COREN/RS) 
Em uma revista, em página dupla, uma foto foi utilizada, ocupando toda a área do papel 
e dando um acabamento até a borda. 
Em planejamento gráfico, isso recebe o nome de 
a) viúva. 
b) marca de impressão. 
c) zona de visualização. 
d) sangramento. 
e) fotomontagem. 
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Comentário: 
Quando uma imagem vai até a borda do papel, sem que haja uma margem branca, dizemos que a arte gráfica 
foi ´sangrada´. Logo, nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: letra D. 
 
10. (QUADRIX – 2013 – CRO/GO) 
Os designers de jornais dão forma ao texto, escolhem os tamanhos das fotos e títulos (tanto das letras como 
quanto espaço vai ocupar na página), usando como princípio o (I) projeto gráfico. Geralmente usam 
programas de editoração eletrônica no computador para compor os elementos nas páginas antes de 
imprimir. Antigamente, antes da paginação digital, se utilizavam "bonecas" (miniaturas) das páginas para 
prever com precisão milimétrica o (II) layout de cada página em tamanho natural. Um (III) boneco completo 
era necessário para designar a colunagem pela qual a impressora rotativa (typesetter) iria definir os tipos e 
organizar as colunas de texto. Leia as definições a seguir e faça a correta associação com os 
números/palavras em negrito no texto. 
 
a. Estudo que definirá as características visuais de um produto periódico, que se repetirão a cada edição. 
b. Estudo que definirá a forma e o conteúdo de publicações, a composição das matérias e como cada tema 
deverá ser tratado. 
c. É a materialização da proposta visual dos elementos - tipologia, cores, estilo de ilustração - que compõem 
o produto. 
d. É o projeto gráfico de um produto, que apresenta os elementos (gramatura do papel, tipologia, imagens) 
da forma como se deseja utilizar em sua versão final. 
e. É uma película transparente na qual se registra a imagem por meio de registro fotográfico. É o processo 
intermediário entre a finalização do arquivo em computador e a impressão. 
 
Assinale a alternativa que apresente a correta associação. 
a) I - b; II - c; III - d. 
b) I - b; II - d; III - e. 
c) I - a; II - c; III - d. 
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d) I - a; II - d; III - c. 
e) I - a; II - c; III - e. 
 
Comentário: 
Ao analisarmos as expressões apresentadas pelo enunciado e as possíveis definições, vemos que a associação 
correta é: 
Projeto gráfico - Estudo que definirá as características visuais de um produto periódico, que se repetirão a cada 
edição. 
Layout – É a materialização da proposta visual dos elementos - tipologia, cores, estilo de ilustração - que compõem 
o produto. 
Boneco - É o projeto gráfico de um produto, que apresenta os elementos (gramatura do papel, tipologia, imagens) 
da forma como se deseja utilizar em sua versão final. 
Logo, nosso gabarito será a letra C. 
Gabarito: letra C. 
 
11. (QUADRIX – 2013 – CRQ 4) 
O que se chama de arte em diagramação são imagens produzidas para ilustrar, complementar visualmente 
ou substituir a informação do texto. Um recurso bastante utilizado é o infográfico, que inclui: 
a) mapas, gráficos estatísticos, sequenciais e esquemas visuais. 
b) mapas, charges, gráficos. 
c) boxes, charges e esquemas visuais. 
d) boxes, ilustrações e gráficos. 
e) mapas, gráficos e vinhetas. 
 
Comentário: 
Os infográficos usam recursos como mapas, gráficos, sequenciais e esquemas visuais para apresentar as 
informações de forma clara para o leitor. Logo, o gabarito mais adequado para responder à questão é a letra 
A. 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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Gabarito: letra A. 
 
12. (IADES – 2013 – CAU/BR) 
Considerando que o processo gráfico compreende, como uma das etapas, a produção do fotolito, assinale a 
alternativa correta quanto ao trabalho relativo a essa etapa. 
a) Mudar textos e fazer correções de português. 
b) Verificar apenas se o arquivo sairá conforme a prova, e também se as cores correspondem às 
originais e não estão saturadas. 
c) Mudar páginas e fotos. 
d) Fazer a revisão final de todo o trabalho, incluindo a revisão ortográfica. 
e) Gerar novas provas até que o cliente aprove. 
 
Comentário: 
De acordo com Neiva (2013), o fotolito é um “filme fotográfico, positivo ou dispositivo, usado no transporte 
de imagem para matrizes de impressão em offset, serigrafia, etc, filme.” Logo, ele é usado para verificar a 
qualidade de impressão do material que está em processo de edição, analisando as cores obtidas, por 
exemplo. Assim, nosso gabarito é a letra B. 
Gabarito: letra B. 
 
13. (IADES – 2013 – CAU/BR) 
Assinale a alternativa que apresenta a definição de rough ou leiautes. 
a) São textos e fotos em um papel jornal. 
b) São fotolitos rabiscados. 
c) É um rabisco inicial de ideias. 
d) São ideias originais no papel de fotolito. 
e) É a ideia esquematizada em uma reprodução. 
 
Comentário: 
Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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Os layouts são as ideias iniciais (rabiscos) utilizadas para o desenvolvimento de um projeto gráfico. Logo, nosso 
gabarito é a letra C. 
Gabarito: letra C.Antonio Daud, Júlia Branco, Ricardo Campanario
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RESUMO 
Noções Iniciais de Produção Gráfica 
• Produção gráfica → área que estuda e desenvolve produtos impressos diversos, como revistas, 
jornais, folders, cartões, banners, etc. O objetivo final é concretizar a ideia da melhor forma possível, 
de acordo com os critérios de qualidade definidos na etapa de planejamento do projeto. 
• O projeto gráfico de um produto jornalístico contemplará as seguintes informações: 
o Manual de identidade visual da marca; 
o Definição do tipo de diagramação predominante (vertical ou horizontal); 
o Tipo de papel utilizado na impressão; 
o Tiragem do produto final; 
o Profissionais disponíveis para trabalhar no projeto e suas qualificações; 
o Prazo necessário para a conclusão do projeto; 
o Sistema de impressão a ser utilizado pela equipe. 
• A identidade visual de uma empresa será composta por quatro elementos básicos: logotipo, símbolo, 
cores e tipografia. 
• Tipos de diagramação: vertical, horizontal e modular. 
 
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RESUMO 
O Design e seus Princípios 
o Briefing → apresentará os dados básicos do projeto comunicacional a ser desenvolvido, como o 
objetivo, a mensagem a ser transmitida, as etapas de produção, os prazos, os profissionais envolvidos 
e também a identidade visual que deve ser seguida pela equipe. 
o Grade → conjunto de linhas horizontais e verticais que guiará o designer em relação aos 
alinhamentos e à organização adequada das informações na página. 
o Princípios básicos do design → alinhamento, repetição, contraste e proximidade. 
o Proporção áurea → trata-se um resultado com valor arredondado de 1,1618 e que é encontrado com 
frequência entre as medidas presentes na natureza. É chamada de “proporção divina”, porque seria 
a representação ideal da perfeição em aspectos estéticos relacionados ao equilíbrio entre diferentes 
medidas. 
 
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RESUMO 
Tipografia 
o Caractere → é a menor unidade em uma fonte tipográfica, ou seja, é cada letra, número ou símbolo 
que faz parte de uma determinada fonte. 
o Fonte → é um conjunto de caracteres que apresentam características semelhantes em relação aos 
caracteres, como a presença de serifas e a forma de desenho dos traços utilizados. 
o Família tipográfica → união de diversas fontes que possuem características semelhante. São 
essenciais para organizar fontes que sofrerão pequenas variações entre si, em relação ao peso, à 
largura e à inclinação dos caracteres. 
o Serifa → definida como um traço colocado nas extremidades das letras com uma função decorativa 
e também permitem que o olhar seja direcionado para o próximo caractere, direcionando a leitura. 
o All-type → peças que utilizam apenas a tipografia para formar uma composição visual e comunicar a 
informação para a audiência. 
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RESUMO 
Cores 
o Teoria da Cores → trata-se de uma série de pesquisas realizadas com o objetivo de compreender 
como o ser humano se relaciona com as cores em relação às sensações que são estimuladas a partir 
do uso de cada cor do círculo cromático. 
o Classificação das cores: 
o Cores primárias → são aquelas que não podem ser produzidas a partir da adição de outras 
cores. Portanto, são cores primárias o azul, o amarelo e o vermelho. 
o Cores secundárias → são obtidas a partir da mistura das cores primárias. Assim, o resultado 
das combinações possíveis originou o laranja, o violeta (roxo) e o verde. 
o Cores terciárias → são fruto da combinação entre cores secundárias e primárias. Logo, os 
resultados obtidos serão vermelho arroxeado, vermelho-alaranjado, amarelo esverdeado, 
amarelo-alaranjado, azul-arroxeado e azul esverdeado. 
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RESUMO 
Editoração e Impressão 
o Editoração → é o gerenciamento do processo de criação e publicação de um material impresso, seja 
um livro, uma revista ou um jornal, por exemplo. É um segmento de trabalho muito presente no 
mercado editorial, sobretudo para a atuação com a preparação de originais para publicação. 
o Preparador de originais → ao receber um conteúdo de um possível livro para avaliação da equipe, 
esse profissional fará a primeira leitura da obra e buscará analisar itens como a coerência entre as 
ideias apresentadas, a fluidez do texto e a correção gramatical. 
o Sangria → é uma extensão da arte para além do ponto no qual ela será cortada ao ser impressa: isso 
é feito dessa forma para que não existam margens brancas indesejadas nas laterais do produto. 
o Margem de segurança → é uma marcação feita cerca de 3mm para dentro do documento, pois, caso 
haja alguma imprecisão no momento de corte, as informações relevantes para a transmissão da 
mensagem serão preservadas. 
o Gramatura → é uma divisão entre o peso do papel e a sua dimensão e, portanto, é medida em g/m² 
(gramas por metro quadrado). Portanto, quanto mais fina for a folha de um material impresso, menor 
será a sua gramatura. 
o Cores aditivas e subtrativas → as cores aditivas serão aquelas produzidas a partir da incidência 
natural da luz, logo, as cores primárias nesse sistema serão o vermelho, o verde e o azul (RGB). Para 
a impressão, as cores utilizadas são subtrativas, pois elas serão criadas a partir dos pigmentos 
necessários para a concretização do produto físico. Logo, as cores primárias nesse caso são o ciano, 
o magenta e o amarelo e esse sistema é conhecido como cores CMYK 
 
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RESUMO 
Conceitos de Produção Gráfica 
o Mancha gráfica → é um espaço no documento a ser impresso que marca o limite até o qual a tinta 
da impressão poderá ser colocada. Ou seja, todas as informações que estiverem do lado de fora da 
mancha gráfica não serão impressas e, mesmo que constem no arquivo digital, não serão 
apresentadas no produto final. 
o Retrancagem → trata-se do uso de termos, letras e números para designar determinado projeto 
gráfico, de acordo com o seu conteúdo e/ou assunto em pauta. 
o Selos → além do uso tradicional em cartas e envelopes, são colocados como elementos gráficos em 
uma imagem para destacar determinada informação. 
o Tarjas → Uma tarja é uma faixa colocada em cimade uma arte gráfica para ressaltar uma informação. 
o Infografia → é uma forma de representação gráfica de informações que combinará recursos como 
textos, ilustrações e demais elementos para explicar um determinado assunto ou mostrar dados 
estatísticos, por exemplo. 
o Insert fotográfico → é uma ferramenta que permite que determinado trecho de vídeo ou de áudio 
seja gravado de forma individual, ou seja, separado em relação aos demais materiais obtidos no 
processo de gravação. 
o Retícula → rede formada por traços, pontos ou padrões irregulares que são utilizados com uma 
película transparente e é muito utilizada em impressões offset e heliogravura. Ou seja, é a forma de 
obter cores com base no sistema CMYK para impressão. 
o Refile → corte próximo às bordas de um material gráfico impresso realizado com o uso de guilhotinas, 
para que as dimensões de todas as unidades produzidas sejam similares. 
o Rafe → é o primeiro esboço de um projeto gráfico, que apresenta uma versão inicial das ideias a 
serem desenvolvidas com maior detalhamento posteriormente. 
o Boneco/boneca → versão preliminar da organização das páginas de uma revista ou trabalho gráfico 
composto por mais de uma página. Assim, é um protótipo feito nas dimensões reais de impressão do 
produto final que ajuda a compreender a relação entre os elementos posicionados em cada página. 
o Alceamento → processo de organização das folhas de um projeto gráfico para que elas sejam 
encadernadas na ordem adequada. 
o Olho → termo utilizado para definir um texto curto posicionado antes de um texto maior em uma 
página. 
o Fios tipográficos → são as linhas usadas para orientar o olhar do leitor em um projeto gráfico. 
o Quadro → dispositivo usado para destacar informações que também pode ser chamado de sidebar, 
box, janela ou sub-retranca (no caso dos jornais). 
o Box → área utilizada para posicionar um elemento ou um conjunto de elementos no design, como 
box de textos em um página, por exemplo. 
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