Prévia do material em texto
Aula 06 Conhecimentos Específicos p/ TERRACAP (Técnico em Comunicação Social - Publicitário) Professores: Paolla Marletti, Paulo Guimarães 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães - Aula 06 ! ! !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!23! AULA 06: Produção Gráfica SUMÁRIO PÁGINA 1. Introdução 1 2. Projeto Gráfico 2 3. Produção Gráfica 3 4. Tipologia 10 5. Resumo do Concurseiro 20 6. Questões comentadas 21 7. Questões sem comentários 32 1.!INTRODUÇÃO Olá querido aluno! Na aula de hoje continuaremos estudando aspectos relacionados às artes gráficas, vendo os seguintes itens do nosso edital: 1 O projeto gráfico: características gráficas para o projeto; a relação do projeto gráfico com o projeto editorial. 2 Produção gráfica (papéis, formatos e acabamentos, processos de impressão). 3 Tipologia, legibilidade na comunicação impressa. Vamos lá!? Bons estudos! 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães - Aula 06 ! ! !∀#∃%&∋!%#((%∋)%∀(∗++,∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!23! 2.! PROJETO GRÁFICO EDITORAÇÃO é um termo bem abrangente que envolve uma série de atividades normalmente executadas pela figura do editor. O editor é o responsável por uma publicação (livro, jornal, revista etc.) como um todo. Ele vai selecionar o material a ser publicado e vai coordenar as atividades de preparação do texto, diagramação e revisão, até o material ir para gráfica para impressão. Todo o texto produzido por um autor é chamado de original [quase óbvio, não acha?]. A preparação de originais é a etapa que envolve transformar esse texto bruto em um texto pronto para ser diagramado. As interferências feitas no texto variam muito de acordo com a política da editora ou do veículo, mas sempre vão envolver a padronização do material, observações em relação ao conteúdo e correções gramaticais. Toda publicação passa por uma etapa inicial de planejamento editorial onde são definidos seus objetivos, o público-alvo, etc. Essa etapa preliminar de planejamento vai oferecer as informações necessárias para a definição do projeto editorial e do projeto gráfico. Enquanto o projeto editorial vai definir a política e estrutura da publicação, o projeto gráfico vai traduzir graficamente esses conceitos em aspectos visuais. O projeto gráfico define todas as diretrizes a serem seguidas pela diagramação para que a unidade visual seja mantida no decorrer da publicação e, no caso de um periódico, entre diferentes exemplares. É um detalhamento (explícito ou não) do formato da página, da mancha gráfica, do número de colunas, da tipografia e até do estilo de fotografias, ilustrações, gráficos etc., como veremos mais adiante. Veja como o tema foi cobrado numa questão do Cespe aplicada no concurso dos Correios de 2011. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!2!()!23! Correios – Analista de Correios – Jornalismo – 2011 - Cespe. Uma publicação impressa compõe-se de um projeto editorial, que traça os objetivos e as diretrizes da publicação, e um projeto gráfico, que traduz tais objetivos e diretrizes para uma linguagem gráfica. Isso mesmo! Como vimos, o projeto editorial envolve um amplo planejamento da publicação em relação à estrutura, ao conteúdo e até a aspectos estratégicos e comerciais, como a veiculação de anúncios. O projeto gráfico, por outro lado, é mais restrito às suas características visuais. A assertiva, portanto, está CERTA. A diagramação é responsável por dispor o texto “preparado” e os demais elementos textuais e gráficos dentro dessa programação visual predeterminada, hierarquizando as informações e respeitando aspectos de legibilidade. Já a retrancagem é um recurso utilizado para orientar esse processo. Retrancas são as marcações feitas para identificar textos, fotos, títulos etc. e seus respectivos posicionamentos na paginação. 3.! PRODUÇÃO GRÁFICA A produção gráfica começou por volta de 1440, quando Johann Gensfleish Gutenberg inventou a tipografia mecânica, fabricando caracteres móveis, que nada mais são do que matrizes metálicas utilizadas para moldas os tipos. Aperfeiçoando a prensa que já era utilizada na época para produção de vinhos e no cunho das moedas, Gutenberg começou a revolução. É provável que, em 1442, ele tenha impresso seu primeiro trabalho: um pedaço de papel com onze linhas. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!5!()!23! A história diz que o primeiro livro impresso com o novo método foi a Bíblia. Até onde se sabe, em 1450, quando ele começou a imprimir a Bíblia, chegava a rodar quase 300 folhas por dia! Isso era espantoso para a época! Conta-se que a Bíblia, contendo 641 páginas, foi impressa em partes, sendo utilizadas seis impressoras. Em 1455 a impressão ficou pronta, e dizem que 300 cópias foram feitas. Alguns exemplares ainda estão disponíveis até hoje. A partir de então a impressão gráfica ganhou muita notoriedade, com a criação de novos processos: monotipia, linotipia, fotoletras, fotocomposição, além da impressão gráfica como hoje conhecemos. A produção gráfica é uma das áreas que mais tem evoluído nos últimos anos, principalmente em função dos novos softwares e das experiências em meios com linguagens diferenciadas, particularmente os interativos. Como os processos de produção gráfica se tornam mais automatizados com o desenvolvimento tecnológico, é mais útil entender os conceitos, pois o que fará diferença ao final é o fator humano, ou seja, a capacidade do produtor gráfico de concretizar de forma absolutamente coerente todas as propostas da criação, dentro das normas orientadoras de marca e de comunicação que o cliente possa ter, aproveitando ao máximo as características do meio em que será produzida/veiculada a peça. Antes de falarmos de impressão, que é o tema de longe mais cobrado em provas de concursos, precisamos demonstrar algumas generalizações, baseadas em padrões normalmente aceitos como boas orientações para o produtor gráfico: 1. Espaçamento ou espacejamento entre palavras. Os olhos percorrem a linha aos saltos. As pessoas leem grupos de 3 ou 4 palavras por vez. Se os espaçamentos entre as palavras são muito grandes, ou se são desiguais, parece que os olhos “trepidam”. É necessário evitar “buracos” entre as palavras. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!6!()!23! 2. Entrelinhamento. A fina faixa de espaço branco entre as linhas afeta a legibilidade porque atua como um trilho por onde os olhos se movem. Se for fina demais, ficará imperceptível e então não cumprirá sua missão. Se for larga demais, cumprirá bem essa missão, mas provocará m esgarçamento e a aparente desintegração da coluna do texto. O espaço entre as linhas deve ser uma questão de equilíbrio e proporção. 3. Comprimento da linha. Linhas compridas são ruins porque, quandoo leitor chega ao final de uma delas, fica difícil localizar o início da seguinte, acontecendo, às vezes, de ler duas vezes a mesma linha ou saltar uma linha e não entender direito a mensagem. 4. Tipografia. O melhor tipo é invisível, ou seja, não chama a atenção para si. Se o leitor se tornar consciente do ato da leitura, é porque a tipografia está inadequada, já que ela nunca deve se interpor entre o pensamento do texto e o leitor. Quando o texto é limpo, convém compô-lo em tipo a que o leitor já esteja bem acostumado, aquele com que ele aprendeu a ler – o tipo padrão, tradicional. Como os títulos são curtos e, por natureza e definição, mais decorativos, podem ser compostos em qualquer tipo. Porém, a oferta tipográfica cresceu muito e hoje se encontram várias alternativas bastante adequadas a cada perfil de mensagem. Agora vamos entender como funciona a impressão. Existem diversos processos de impressão, cada um com suas vantagens e desvantagens. De maneira geral, esses processos podem ser classificados em processos de: 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!7!()!23! !! impressão direta, quando há contato imediato entre a matriz e o suporte, ou !! impressão indireta, quando há um suporte intermediário que transfere a imagem da matriz para o suporte. O processo de impressão indireta mais usado na indústria gráfica é o offset, um método derivado da litografia. A imagem a ser impressa é gravada em uma chapa de metal flexível, por meio da repulsão entre água e gordura. Esse metal é feito especialmente para ser capaz de envolver um cilindro intermediário revestido de borracha, chamado de blanqueta. Por fim, a imagem da blanqueta é transferida para o papel. É a presença da blanqueta que caracteriza o processo como indireto, offset (ou ofsete, em português) significa “fora do lugar”. Outro detalhe importante é que o offset é um processo planográfico pois usa uma matriz plana enquanto muitos outros processos usam matrizes em alto relevo (relevográfica ou estereográfica) ou em baixo relevo (encavográfica). 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!8!()!23! As máquinas de impressão em offset podem ser planas ou rotativas. Máquinas planas são aquelas que rodam folha por folha. Podem ser em duas cores, em quatro cores ou em seis cores. Máquinas de duas cores imprimem duas cores de cada vez. As de quatro imprimem quatro cores por vez, e assim por diante. As máquinas rotativas são as que rodam com bobinas de papel. São as que a gente encontra nas grandes revistas e nos grandes jornais. Normalmente elas são utilizadas para grandes tiragens, já que são muito mais rápidas do que as planas. Você já viu uma máquina de impressão offset alguma vez? Ela é enorme! ☺ Agora vamos falar de outras técnicas de impressão. Tanto a tipografia quanto a flexografia utilizam matrizes gravadas em alto relevo. Na tipografia são utilizados tipos móveis, que são caracteres de metal em alto relevo, ajustados e presos num espaço determinado e que recebem pressão ao ter contato com o papel. Esses tipos são confeccionados usando letras independentes ou clichês para reprodução de imagens. Na flexografia, por outro lado, a imagem a ser impressa é gravada em uma matriz de borracha. Ela funciona mais ou menos como um grande carimbo que faz a impressão no papel. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!3!()!23! A rotogravura, por sua vez, é um processo que usa uma matriz entalhada em baixo relevo. A tinta é depositada em pequenos sulcos e transferida para o papel diretamente por pressão. O offset e a rotogravura são os processos mais usados no meio editorial. Enquanto o offset já é viável para a impressão de mil exemplares, a rotogravura só é adequada para altíssimas tiragens. Veja como o assunto foi cobrado no concurso da Defensoria Pública de São Paulo, organizado pela Fundação Carlos Chagas. DPE-SP – Agente de Defensoria – Comunicação Social – 2010 – FCC. Há um processo de impressão destinado a grandes volumes de trabalho que se caracteriza por usar uma matriz que é constituída de um cilindro de aço revestido por uma camada de cobre onde o grafismo é gravado em baixo relevo. A máquina utilizada nesse processo chega a 60 mil rotações por hora. Apresenta a vantagem de executar com rapidez os trabalhos de muito bom nível e usar tinta com secagem rápida. Entretanto essa alta tecnologia tem matrizes de alto custo e a alimentação do suporte só pode ser feita por bobina. Trata-se da impressão: a) flexográfica. b) tipográfica. c) off-set. d) serigráfica. e) rotográfica. Essa é uma questão muito boa. Tanto a tipografia quanto a serigrafia são métodos mais artesanais, logo não são os mais indicados para um grande volume de trabalho. Na flexografia a matriz é de borracha, não de metal, e no offset a matriz é plana. O único processo de impressão com matriz em baixo relevo usado em escala industrial é a rotogravura. Logo, o gabarito é a alternativa E. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!9!()!23! Embora o offset e a rotogravura sejam os sistemas de impressão mais usados para a impressão de publicações, as provas costumam cobrar todos os sistemas, sem preconceitos. E esse é um assunto que sempre cai! Fique atento a detalhes, como se a impressão é direta ou indireta, planográfica ou relevográfica. Leia a questão com bastante atenção e lembre-se que no offset a impressão é sempre indireta e planográfica. Para impressão em baixas tiragens ou até unitárias, o processo mais adequado é a impressão digital. O uso do computador na impressão não apenas transformou as maneiras de executar um trabalho de arte, como permitiu que o texto fosse manipulado de maneira rápida, quase instantânea. Sem depender de fornecedores e de processos e maquinários complicados, o texto hoje é digitado no computador e, da sua máquina, pode seguir para a gráfica, para o fotolito ou para a sua impressora pessoal. A impressão digital utiliza basicamente a mesma tecnologia utilizada em uma impressão a laser comum. Nesse caso, a matriz de impressão é o próprio arquivo digital, não havendo necessidade de gravação de fotolitos ou chapas. Fotolito é um filme fotográfico transparente usado para gravar cada uma das chapas CMYK que serão usadas como matriz de impressão no sistema offset. Mas, com o avanço da tecnologia CTP (computer-to- plate, ou “do computador para a chapa”), seu uso está cada vez mais restrito. A serigrafia (silk screen), por exemplo, usa o fotolito para a gravação de suas telas permeáveis compostas por finíssimos fios sintéticos. É um processo bastante versátil, pois permite imprimir sobre as superfícies mais variadas: metais, vidro, cerâmica, madeira, tecidos, cartões, papeis ásperos, entre outros. A principal limitação do método, contudo, está relacionada ao número de cores. A serigrafia é muito utilizada na confecção de camisetas,bem como na sinalização de ruas, papeis de parede, eletroeletrônicos e algumas produções de grande formato. No meio editorial, no entanto, ela 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!1:!()!23! é mais usada para a aplicação de vernizes ou em acabamentos diferenciados. Vale ainda mencionar a xerografia, que nada mais é do que a famosa xerox, ou seja, a fotocópia, que terminou ficando conhecida pelo nome da principal fabricante das máquinas. 4.! TIPOLOGIA Antes de entrar em aspecto técnicos acerca da tipologia, quero fazer a você uma pergunta feita pelo autor Newton Cesar: Se não for possível ler a mensagem, por que usar as palavras? Essa pergunta traduz a importância da tipologia para as artes gráficas. A tipologia é basicamente o estudo dos caracteres tipográficos, especialmente no que se refere ao desenho das fontes ou famílias de tipos. Segundo Dabner, Stewart e Zempol, em design, a tipologia, ou tipografia, é a manifestação visual da linguagem, usando suas qualidades expressivas e práticas, e ocupa lugar único em que arte, ciência e comunicação se conectam. A tipografia envolve o design e a seleção de tipos, primando pela legibilidade e pela comunicação de informações. A palavra fonte vem do latim fundere (fundir), remetendo justamente à técnica usada para fazer os tipos de metal. Tipo é a letra ou o caracter impresso por qualquer processo de composição (tipografia, fotocomposição ou editoração eletrônica). É cada uma daquelas pecinhas de metal usadas para “compor” manualmente a página na época dos tipos móveis de Gutenberg (esses tipos, da época de Gutenberg, funcionavam como carimbos). O conjunto de tipos cujo desenho apresenta as mesmas características básicas é chamado família. São todos os sinais (letras, números e caracteres especiais) com aspectos em comum. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!11!()!23! Uma família, como Arial ou Times, inclui ainda todos os seus pesos (negrito) e estilos (itálico). Uma fonte, como costumamos dizer, é na verdade cada uma dessas variações. [Perceba, por exemplo, que o nosso texto foi composto com a família “Verdana” no peso/estilo normal enquanto nossos destaques estão em um peso maior, em negrito, ou em um estilo diferente, em itálico.] Já tipologia ou tipografia representa a coleção de caracteres tipográficos usados em determinado trabalho gráfico. São todas as famílias usadas em um projeto específico. No entanto, é necessário frisar que o termo Tipologia também pode ser usado, de forma mais ampla, como o estudo dos tipos e das famílias. A tipografia é um dos aspectos mais importantes do projeto gráfico porque é o que vai definir a legibilidade do nosso produto, seja ele impresso ou digital. Legibilidade, por sua vez, é aquilo que, pela clareza ou pela nitidez, “se pode ler com facilidade” e é definida por vários aspectos do texto como: - presença (ou ausência) de serifa, - tamanho do corpo, - abertura da entrelinha, - alinhamento do texto, entre outros... Cada tipo é composto por diversos elementos. Os autores divergem sobre as definições de cada uma deles, e por isso é muito mais fácil apresenta-los na forma de representação gráfica. Assim você pode ligar a ideia à imagem, aplicando o conceito a um exemplo de tipo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!14!()!23! Entre esses elementos, ao menos para fins de concurso público, a serifa é o mais importante. A serifa nada mais é do que o traço ou a barra que arremata cada haste de certas letras, de um ou de ambos os lados. É essa “perninha” que nós podemos observar no “i” da Times, que não tem na mesma letra “i” de Arial. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!12!()!23! Em Tipologia, a serifa é muito importante para a classificação das famílias e possui grande influência na legibilidade do texto. De forma bastante simples, podemos classificar as famílias em com serifa ou sem serifa. Os tipos com serifa, também chamados de romanos, são muito antigos e se tornaram populares na época do Renascimento, contando com grande número de variações. Estudos indicam que os tipos com serifa possuem boa legibilidade, principalmente em texto impresso. As serifas funcionam como ligações entre as letras que ajudam a guiar o nosso olhar pelo texto. Os tipos romanos mais conhecidos são: Times, Garamond e Georgia. Há ainda uma classificação que identifica tipos antigos, que seriam aqueles criados com base nos traços das letras dos escrivães públicos, escritores judeus, letrados e todos que usavam a pena como ferramenta de trabalho. Por isso, além das serifas, esses tipos têm justamente uma pequena variação entre traços grossos e finos, característicos do uso da pena. Essa diferença de traços é facilmente perceptível em algumas fontes muito comuns, como a Times, Baskerville, Goudy e Palatino. Antigo Há ainda a classificação de tipos modernos, que seriam justamente aqueles que, mesmo tendo serifa, contam com uma serifa mais delicada, com traços mais finos e retos. As transições entre traços finos e grossos são muito mais acentuadas, o que dá aos tipos modernos uma característica elegante, mas menos poética. É o caso das fontes Century Schoolbook e Times Bold. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!15!()!23! Moderno Os tipos sem serifa (sans serif), também chamados de lapidários, são mais atuais e representam uma simplificação gradual nos tipos romanos. Eles apenas começaram a fazer sucesso no início do século XX. O desenho do tipo é muito uniforme, e a transição de traços grossos e finos praticamente não existe. O peso da letra é um só. Por causa da baixa resolução dos monitores, as serifas se tornam menos nítidas e acabam prejudicando a legibilidade. Por isso, os tipos lapidários são considerados mais adequados para a leitura em tela. Os tipos lapidários mais conhecidos são: ∀#∃%&, Helvetica e Verdana, é claro. Os tipos com serifa são considerados mais adequados para materiais impressos, enquanto os tipos sem serifa são considerados melhores para a leitura em tela. Além desses dois grupos e suas variações, existem também os tipos manuscritos, que se assemelham às letras cursivas, e os tipos fantasia, que são basicamente todos os tipos ornamentados que não se classificam nas outras categorias. Vale lembrar que ambos possuem baixa legibilidade e por isso não são adequados para textos longos, sejam impressos ou em tela. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!16!()!23!Vale a pena mencionar ainda os tipos decorativos, que são responsáveis pelo entusiasmo de boa parte dos editores! ☺ Esses tipos são aqueles mais fantasiosos, brincalhões, radicais. Por isso mesmo o cuidado na escolha e na combinação tem que ser o maior possível. Por outro lado, tipos decorativos têm a vantagem de causar uma identidade visual ímpar na peça gráfica. Como, em sua maioria, são tratados como arte e não como texto, são incorporados ao trabalho com a mesma importância da imagem. Como exemplos podemos citar as fontes STHupo, Desdemona, e Herculanum. Decorativos Desde a introdução dos tipos digitais, o número de fontes disponíveis vem crescendo exponencialmente. É virtualmente impossível conhecer todas as fontes ou ser capaz de fazer referência a todos os seus atributos. Mas sempre é vantajoso conhecer o pano de fundo histórico de uma família tipográfica, uma vez que isso pode ajudar a relacionar suas características com o conteúdo do texto. Vejamos como esse assunto foi cobrado em questão do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, cujo concurso foi organizado em 2011 pela Fundação Carlos Chagas. TRE-PE – Analista Judiciário – Relações Públicas – 2011 – FCC. Uma diagramação de boa qualidade em jornais impressos deve ter tipos legíveis. De acordo com as pesquisas realizadas por Patterson e Tinken e aceitas amplamente na área, os tipos de desenhos mais legíveis pertencem à família: 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!17!()!23! a) Romana. b) Cursiva. c) Fantasia. d) Lapidária. e) Egípcia. Esse tipo de questão é muito comum nas provas. De maneira geral, podemos afirmar que os tipos romanos são os mais legíveis, principalmente em textos impressos. Isso se dá pela presença das serifas, que guiam o nosso olhar. Mas o importante aqui é perceber que o estudo da legibilidade não é uma ciência exata. Nos textos em tela, por exemplo, os tipos sem serifa (ou lapidários) apresentarão um desempenho melhor. O gabarito, portanto, é a alternativa A. O corpo é a medida usada para expressar o tamanho da letra em pontos. 12 pontos pode ser igual a uma paica (4,218 mm) no sistema anglo-americano ou a um cícero (4,512 mm) no sistema Didot. A altura- X, por sua vez, é o tamanho de um “x” em caixa baixa em uma determinada fonte, e a proporção entre altura-x e as ascendentes e descendentes das letras em caixa baixa, como “g” e “h”, definem a aparência geral da fonte. Assim como ocorre em todas as decisões de design, o espaço ao redor dos elementos, sem eles tipos ou imagens, faz parte da imagem e deve ser levado em consideração. Fontes que possuem uma altura-x grande podem precisar de mais espaço entrelinhas para que não pareçam visualmente pesadas sobre a página. A manipulação das alturas-x em diferentes tipos de mesmo corpo gera noções bastante interessantes. Em geral os tipos mais altos parecem bem maiores que os mais baixos, mesmo que tenham o mesmo corpo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!18!()!23! Helvetica Futura Verdana Tipos do | mesmo corpo | parecem ter tamanhos diferentes | porque possuem | diferentes | alturas-x Bodoni 72 Century Times New Roman A entrelinha (ou leading, em inglês) é o espaço entre duas linhas, e também é expressa em pontos. Na maioria dos softwares de editoração eletrônica, por padrão, esse acréscimo representa 20% do corpo da letra. Em muitos casos, aumentar um pouco esse valor pode melhorar (e muito!) a legibilidade do texto. [Nosso texto, por exemplo, foi composto em "12/18 pontos" o que significa que o corpo é igual a 12 pontos e a entrelinha igual a 18 pontos]. Em fontes com altura-x pequena, como Caslon e Futura, há mais espaço em branco acima e abaixo das letras em caixa baixa. Esses tipos são mais fáceis de ler, porque o olho consegue mover-se ao longo das linhas sem dificuldade. É melhor utilizar menos entrelinha para essas fontes. Por outro lado, em famílias com altura-x maior, como a Bookman e a Helvetica, a falta de espaço em branco acima e abaixo das letras em caixa baixa e os espaços em branco maiores dentro das letras exigem um espaço maior entre as linhas. Nesse caso podemos aumentar a entrelinha para que o texto deja mais fácil de ler. A entreletra (ou tracking), como o próprio nome já diz, é o ajuste do espaço entre as letras do texto. Embora esses conceitos sejam bastante simples, é preciso saber diferenciar bem as duas nomenclaturas em inglês, leading e tracking, (que podem ser usadas para nos confundir) e uma terceira: o kerning. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!13!()!23! O kerning também é um ajuste entre letras, mas ele é feito apenas entre pares de letras. É um ajuste óptico para afastar ou aproximar uma letra de outra, equilibrando a composição. Por ser um processo trabalhoso, o kerning é usado, principalmente, em textos em corpos grandes, como títulos. Agora podemos trazer como exemplo uma questão aplicada no concurso do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, organizado em 2009 pela Fundação Carlos Chagas. TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2009 – FCC. O padrão de um jornal é compor o texto das matérias no corpo 11/12. Isso significa que o corpo: a) da linha é 11 cíceros e o do tipo 12 pontos. b) da linha é 11 pontos e o do tipo 12 cíceros. c) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 pontos. d) do tipo é 11 pontos e o da linha 12 pontos. e) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 paicas. Veja bem, essa questão não é difícil... 11/12 significa “corpo 11, entrelinha 12”. Essa notação é muito comum no meio editorial. O que precisamos saber é que tanto o corpo da letra quanto a entrelinha são expressos em pontos. E, como vimos, corpo é o tamanho da letra, enquanto a entrelinha é a distância entre as linhas, simples assim. É muito comum nas provas trocarem pontos por paicas. Lembrando, tanto uma paica quanto um cícero equivale a 12 pontos. O gabarito é a alternativa D. O alinhamento está presente em todo o processo de diagramação de uma publicação. Em relação à composição tipográfica, ele se refere ao comportamento das linhas dentro de um parágrafo. As linhas podem ser alinhadas à esquerda, à direita, pelo centro ou justificadas (blocadas). 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!19!()!23! A justificação é a composição de linhas com igual comprimento, alinhadas tanto à direita quanto à esquerda, aumentando ou diminuindo o espaço entre as palavras e letras, se necessário. Outro recurso para uma boa justificação é a hifenização de palavras para evitar linhas muito abertas e caminhos de rato. Em relação à legibilidade, textos alinhados à esquerda são mais fáceis de serem lidos, uma vez que possuem espaços uniformes entreas palavras e a irregularidade na margem direita acaba ajudando o olho a encontrar a linha seguinte. Textos alinhados à direita e centralizados devem ser evitados ou usados apenas em sentenças curtas (como títulos e legendas). 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!4:!()!23! 5.! RESUMO DO CONCURSEIRO Toda publicação passa por uma etapa inicial de planejamento editorial onde são definidos seus objetivos, o público-alvo, etc. Essa etapa preliminar de planejamento vai oferecer as informações necessárias para a definição do projeto editorial e do projeto gráfico. Enquanto o projeto editorial vai definir a política e estrutura da publicação, o projeto gráfico vai traduzir graficamente esses conceitos em aspectos visuais. É a presença da blanqueta que caracteriza o processo como indireto, offset (ou ofsete, em português) significa “fora do lugar”. Outro detalhe importante é que o offset é um processo planográfico pois usa uma matriz plana enquanto muitos outros processos usam matrizes em alto relevo (relevográfica ou estereográfica) ou em baixo relevo (encavográfica). O conjunto de tipos cujo desenho apresenta as mesmas características básicas é chamado família. São todos os sinais (letras, números e caracteres especiais) com aspectos em comum. A tipografia é um dos aspectos mais importantes do projeto gráfico porque é o que vai definir a legibilidade do nosso produto, seja ele impresso ou digital. Em Tipologia, a serifa é muito importante para a classificação das famílias e possui grande influência na legibilidade do texto. De forma bastante simples, podemos classificar as famílias em com serifa ou sem serifa. Os tipos com serifa são considerados mais adequados para materiais impressos, enquanto os tipos sem serifa são considerados melhores para a leitura em tela. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!41!()!23! 6.! QUESTÕES COMENTADAS 5. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2010 – Cespe. O texto pronto para ser reproduzido denomina-se original; para ser considerado pronto também para publicação, precisa, obrigatoriamente, ser impresso. COMENTÁRIOS: Original é um texto pronto para ser diagramado, não reproduzido. Além disso, um original não precisa ser necessariamente impresso. Atualmente, publica-se cada vez mais em meios digitais. Nestes casos, um texto pode chegar a nunca ser impresso. Ainda assim podemos considerar o original como aquele primeiro texto produzido pelo autor que irá sofrer alterações do editor e dos revisores antes da sua publicação (preparação de originais). O item está errado. GABARITO: ERRADO 6. ABIN – Área de Comunicação Social – Jornalismo – 2010 – Cespe. Produtores de conteúdo e designers recomendam que se utilize a maior variedade possível de tipos, formatos e cores em uma página de jornal, de modo a evitar a monotonia e facilitar a legibilidade, especialmente quando há textos longos. COMENTÁRIOS: Não podemos esquecer que toda a publicação tem o seu estilo e seu público-alvo. No entanto, quando pensamos em termos de funcionalidade e legibilidade, o melhor é manter as coisas simples. Escolher uma ou duas famílias tipográficas diferentes e usar variações de pesos (negrito) e estilos (itálicos) para criar contraste e hierarquizar as informações auxilia a leitura sem deixar a página monótona. A questão está errada. GABARITO: ERRADO 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!44!()!23! 7. CONDER – Jornalista – 2013 – FGV. Assinale a alternativa que apresenta as tipologias que não têm serifa, por isso são indicadas para textos veiculados em meio digital: a) Arial e Helvética. b) Garamond e Times New Roman. c) Palatino e Bodoni. d) Arial e Lubalin. e) Verdana e Times New Roman. COMENTÁRIOS: Nós já sabemos que Arial, Helvetica e Verdana são fontes lapidárias sem serifa, enquanto Garamond e Times New Roman são fontes com serifa. O que é suficiente para identificarmos que o gabarito é a letra A. Para complementar, Palatino, Bodoni e Lubalin são tipos com serifa. Enquanto Palatino é um tipo romano clássico, Bodoni é uma variação romana moderna com serifas finas. Lubalin é um tipo com serifas retangulares conhecido também como “egípcio”. GABARITO: A 8. Correios – Analista de Correios – Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – 2011 – Cespe. Para produzir um bloco de texto mais harmônico, os designers utilizam normalmente o kerning, que realiza a mesma função do espacejamento entre letras. COMENTÁRIOS: Não. Neste caso, a questão está falando de tracking. Enquanto o tracking é um espaçamento entre as letras de uma linha ou parágrafo, o kerning é um ajuste feito entre pares de caracteres e costuma ser muito utilizado em títulos e em textos em corpos grandes, acima de 18 pontos. GABARITO: ERRADO 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!42!()!23! 9. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – 2010 – Cespe. Os espaços em branco entre colunas de texto são conhecidos como caminhos de rato. COMENTÁRIOS: Essa é uma questão boba, mas é interessante como ela mistura dois conceitos bem diferentes. O espaço em branco entre colunas é chamado de gutter (canal ou calha em português). O “caminho de rato” é, na verdade, um efeito indesejado causado por uma justificação mal feita. Quando nós justificamos um texto sem hifenizá-lo, os espaços em branco entre as palavras ficam irregulares e começam a formar linhas brancas que prejudicam a leitura. A questão está errada. GABARITO: ERRADO 10. BNDES – Comunicação Social – 2009 - Cesgranrio. O processo de impressão offset garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, sendo possível imprimir em praticamente qualquer tipo de papel e em alguns tipos de plástico. Originário da litografia, sua impressão é: a) direta e eletrográfica. b) direta e relevográfica. c) indireta e encavográfica. d) indireta e permeográfica. e) indireta e planográfica. COMENTÁRIOS: Indireta e planográfica, indireta e planográfica, indireta e planográfica… [gravou?] GABARITO: E 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!45!()!23! 11. Petrobras – Profissional de Comunicação Júnior – Jornalismo – 2011 – Cesgranrio. Eventos corporativos necessitam de materiais de divulgação e promoção, geralmente em grande quantidade. Dentre esses, os mais comuns são camisetas, folders e cartazes. Cada um desses materiais é produzido através de processos de impressão diferente. Relacione as peças gráficas apresentadas na coluna da esquerda com o respectivo processo de impressão, indicados na coluna da direita. I – Camisetas P – Offset II – Folders e cartazesQ – Serigrafia III – Banners R – Litografia S – Impressão digital Estão corretas as associações a) I – P , II – Q , III – S b) I – P , II – R , III – Q c) I – Q , II – P , III – S d) I – R , II – P , III – Q e) I – S , II – Q , III – P COMENTÁRIOS: Essa é uma questão muito boa! Como nós já vimos, a serigrafia é um processo muito utilizado para a impressão de camisetas, principalmente em poucas cores (2 ou 3). Materiais impressos em papel (publicações, cartazes e folders) são frequentemente impressos em offset. Mas para baixas tiragens podemos usar impressão digital e para altíssimas tiragens (milhares!) o ideal é a rotogravura. Banners, no geral, são impressos em uma máquina de impressão digital chamada plotter. A plotter é uma espécie de impressora jato de tinta gigante, ideal para grandes formatos. GABARITO: C 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!46!()!23! 12. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – 2010 – Cespe. Denomina-se hot stamping o processo de acabamento de impressão no qual se utiliza tinta especial aplicada sob altas temperaturas. COMENTÁRIOS: O hot stamping é realmente um acabamento de impressão. No entanto, ao invés de tinta especial, ele usa uma fita que é aplicada sob a pressão de um clichê de metal superaquecido. Essa fita tem um tamanho pré-determinado e não é muito barata. Grandes gráficas costumam terceirizar esse tipo de serviço, o que pode prejudicar o processo de produção. Mas o hot stamping é um recurso nobre aplicado frequentemente em produtos de luxo como embalagens de chocolates finos e cosméticos. GABARITO: ERRADO 13. EBSERH – Jornalista – 2016 – IBFC. Segundo Nilson Lage, o _______________ é o sistema simbólico composto de manchas, traços, ilustrações e letras - pequenos desenhos abstratos que se repetem e combinam caprichosamente. É ele que deve ser capaz de fazer o veículo reconhecido pelo consumidor mesmo sem ler o título. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Projeto Gráfico b) Sistema Linguístico c) Sistema Analógico d) Projeto Editorial e) Sistema de Pauta 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!47!()!23! COMENTÁRIOS: A identificação do projeto gráfico como um sistema simbólico é bastante interessante. Lembre-se de que o projeto gráfico define todas as diretrizes a serem seguidas pela diagramação para que a unidade visual seja mantida no decorrer da publicação. GABARITO: A 14. BNDES – Profissional Básico – Comunicação Social – 2009 – Cesgranrio. A entrelinha é um dos elementos que estão previstos em um projeto gráfico de uma publicação. Ela se refere ao espaço entre a) colunas. b) letras. c) linhas. d) palavras. e) parágrafos. COMENTÁRIOS: Essa questão parece uma brincadeira, não é? Entrelinha nada mais é do que o espaço ENTRE AS LINHAS. Nada mais óbvio! ☺ GABARITO: C 15. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2008 – Cespe. O projeto gráfico abrange a padronização usada pela publicação para dispor uniformemente matérias, fotografias e adereços gráficos. COMENTÁRIOS: A ideia geral do projeto gráfico sempre está ligada à padronização dos elementos visuais utilizados nos mais diversos tipos de publicação. A assertiva está certa. GABARITO: CERTO 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!48!()!23! 16. TJ-ES – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2011 – Cespe. Um jornal, revista ou livro compõe-se de um projeto gráfico e de um projeto editorial que se refletem mutuamente, criando uma identidade visual e de conteúdo. COMENTÁRIOS: Corretíssimo! O projeto gráfico e o projeto editorial precisam ser coerentes entre si, assegurando assim a coerência entre aspectos visuais e de conteúdo. GABARITO: CERTO 17. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – FCC. O projeto gráfico de um house organ da Instituição prevê que os títulos deverão ser compostos em tipos da família lapidária. O título composto com tipos que pertencem a essa família é a) b) c) d) e) 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!43!()!23! COMENTÁRIOS: Basicamente, a banca está nos pedindo para marcar a alternativa que apresenta uma fonte sem serifa. Simples assim! Nossa resposta é a alternativa A. Todas as demais apresentam serifa...! ☺ GABARITO: A 18. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2013 – Cespe. Para conferir mais vivacidade à leitura, é aconselhável utilizar a combinação de, ao menos, quatro fontes tipográficas em um projeto gráfico. COMENTÁRIOS: Muito pelo contrário! O ideal é utilizar o mínimo possível de fontes, fazendo a variação de estilo dentro das famílias escolhidas. GABARITO: ERRADO 19. TCE-PA – Auditor de Controle Externo – Publicidade – 2016 – Cespe. A execução do projeto gráfico não pode ser caracterizada como atividade de produção gráfica, uma vez que compete aos profissionais de gráficas, cujos serviços são terceirizados pelas agências de publicidade. COMENTÁRIOS: A questão faz uma verdadeira viagem ao dizer que o projeto gráfico é executado pelos profissionais das gráficas, não é mesmo? Claro que frequentemente uma organização contrata gráficas para serviços de impressão, mas o projeto gráfico obviamente é de responsabilidade de quem o concebeu. GABARITO: ERRADO 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!49!()!23! 20. STM – Analista Judiciário – Comuniação Social – 2011 – Cespe. Tipologia é o repertório de caracteres selecionado pela diagramação para determinado trabalho gráfico, seja em mídia impressa, seja em rádio ou TV. COMENTÁRIOS: A tipologia é o estudo dos tipos, ou seja, dos caracteres, seja na mídia impressa ou digital, mas não tem nada a ver com o rádio! ☺ GABARITO: ERRADO 21. TJ-RJ – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2012 – FCC. A escolha da tipologia para composição gráfica depende de vários critérios. Entre eles o público. Um dos grandes jornais brasileiros, por exemplo, usava tipos da família lapidária para personalizar os títulos de seu caderno de esportes. O exemplo que é composto com tipos da família lapidária é: a) b) c) d) e) COMENTÁRIOS: Mais uma vez, para acertar a questão basta saber que família lapidária se refere a fontes sem serifa. Dessa forma, nossa resposta é a alternativa A, que traz a única fonte que não apresenta serifa. GABARITO: A 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!2:!()!23!22. TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2009 – FCC. O esquema acima é de um sistema de impressão chamado a) tipografia. b) reprografia. c) offset. d) serigrafia. e) rotogravura. COMENTÁRIOS: A representação gráfica nos mostra um processo de impressão que utiliza cilindros por meio dos quais a impressão é feita diretamente no papel. Você pode ter ficado em dúvida entre rotogravura e o offset, mas logo deve ter lembrado que o elemento que distingue o offset mais claramente é a presença da blanqueta, que não aparece no nosso esquema gráfico. GABARITO: E 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!21!()!23! 7.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 1. Correios – Analista de Correios – Jornalismo – 2011 - Cespe. Uma publicação impressa compõe-se de um projeto editorial, que traça os objetivos e as diretrizes da publicação, e um projeto gráfico, que traduz tais objetivos e diretrizes para uma linguagem gráfica. 2. DPE-SP – Agente de Defensoria – Comunicação Social – 2010 – FCC. Há um processo de impressão destinado a grandes volumes de trabalho que se caracteriza por usar uma matriz que é constituída de um cilindro de aço revestido por uma camada de cobre onde o grafismo é gravado em baixo relevo. A máquina utilizada nesse processo chega a 60 mil rotações por hora. Apresenta a vantagem de executar com rapidez os trabalhos de muito bom nível e usar tinta com secagem rápida. Entretanto essa alta tecnologia tem matrizes de alto custo e a alimentação do suporte só pode ser feita por bobina. Trata-se da impressão: a) flexográfica. b) tipográfica. c) off-set. d) serigráfica. e) rotográfica. 3. TRE-PE – Analista Judiciário – Relações Públicas – 2011 – FCC. Uma diagramação de boa qualidade em jornais impressos deve ter tipos legíveis. De acordo com as pesquisas realizadas por Patterson e Tinken e aceitas amplamente na área, os tipos de desenhos mais legíveis pertencem à família: a) Romana. b) Cursiva. c) Fantasia. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!24!()!23! d) Lapidária. e) Egípcia. 4. TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2009 – FCC. O padrão de um jornal é compor o texto das matérias no corpo 11/12. Isso significa que o corpo: a) da linha é 11 cíceros e o do tipo 12 pontos. b) da linha é 11 pontos e o do tipo 12 cíceros. c) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 pontos. d) do tipo é 11 pontos e o da linha 12 pontos. e) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 paicas. 5. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2010 – Cespe. O texto pronto para ser reproduzido denomina-se original; para ser considerado pronto também para publicação, precisa, obrigatoriamente, ser impresso. 6. ABIN – Área de Comunicação Social – Jornalismo – 2010 – Cespe. Produtores de conteúdo e designers recomendam que se utilize a maior variedade possível de tipos, formatos e cores em uma página de jornal, de modo a evitar a monotonia e facilitar a legibilidade, especialmente quando há textos longos. 7. CONDER – Jornalista – 2013 – FGV. Assinale a alternativa que apresenta as tipologias que não têm serifa, por isso são indicadas para textos veiculados em meio digital: a) Arial e Helvética. b) Garamond e Times New Roman. c) Palatino e Bodoni. d) Arial e Lubalin. e) Verdana e Times New Roman. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!22!()!23! 8. Correios – Analista de Correios – Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – 2011 – Cespe. Para produzir um bloco de texto mais harmônico, os designers utilizam normalmente o kerning, que realiza a mesma função do espacejamento entre letras. 9. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – 2010 – Cespe. Os espaços em branco entre colunas de texto são conhecidos como caminhos de rato. 10. BNDES – Comunicação Social – 2009 - Cesgranrio. O processo de impressão offset garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, sendo possível imprimir em praticamente qualquer tipo de papel e em alguns tipos de plástico. Originário da litografia, sua impressão é: a) direta e eletrográfica. b) direta e relevográfica. c) indireta e encavográfica. d) indireta e permeográfica. e) indireta e planográfica. 11. Petrobras – Profissional de Comunicação Júnior – Jornalismo – 2011 – Cesgranrio. Eventos corporativos necessitam de materiais de divulgação e promoção, geralmente em grande quantidade. Dentre esses, os mais comuns são camisetas, folders e cartazes. Cada um desses materiais é produzido através de processos de impressão diferente. Relacione as peças gráficas apresentadas na coluna da esquerda com o respectivo processo de impressão, indicados na coluna da direita. I – Camisetas P – Offset II – Folders e cartazes Q – Serigrafia III – Banners R – Litografia S – Impressão digital Estão corretas as associações a) I – P , II – Q , III – S 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!25!()!23! b) I – P , II – R , III – Q c) I – Q , II – P , III – S d) I – R , II – P , III – Q e) I – S , II – Q , III – P 12. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – 2010 – Cespe. Denomina-se hot stamping o processo de acabamento de impressão no qual se utiliza tinta especial aplicada sob altas temperaturas. 13. EBSERH – Jornalista – 2016 – IBFC. Segundo Nilson Lage, o _______________ é o sistema simbólico composto de manchas, traços, ilustrações e letras - pequenos desenhos abstratos que se repetem e combinam caprichosamente. É ele que deve ser capaz de fazer o veículo reconhecido pelo consumidor mesmo sem ler o título. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Projeto Gráfico b) Sistema Linguístico c) Sistema Analógico d) Projeto Editorial e) Sistema de Pauta 14. BNDES – Profissional Básico – Comunicação Social – 2009 – Cesgranrio. A entrelinha é um dos elementos que estão previstos em um projeto gráfico de uma publicação. Ela se refere ao espaço entre a) colunas. b) letras. c) linhas. d) palavras. e) parágrafos. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!26!()!23! 15. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2008 – Cespe. O projeto gráfico abrange a padronização usada pela publicação para dispor uniformemente matérias, fotografias e adereços gráficos. 16. TJ-ES – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2011 – Cespe. Um jornal, revista ou livro compõe-se de um projeto gráfico e de um projeto editorial que se refletem mutuamente, criando uma identidade visual e de conteúdo. 17. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – FCC. O projeto gráfico de um house organ da Instituiçãoprevê que os títulos deverão ser compostos em tipos da família lapidária. O título composto com tipos que pertencem a essa família é a) b) c) d) e) 18. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2013 – Cespe. Para conferir mais vivacidade à leitura, é aconselhável utilizar a combinação de, ao menos, quatro fontes tipográficas em um projeto gráfico. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!27!()!23! 19. TCE-PA – Auditor de Controle Externo – Publicidade – 2016 – Cespe. A execução do projeto gráfico não pode ser caracterizada como atividade de produção gráfica, uma vez que compete aos profissionais de gráficas, cujos serviços são terceirizados pelas agências de publicidade. 20. STM – Analista Judiciário – Comuniação Social – 2011 – Cespe. Tipologia é o repertório de caracteres selecionado pela diagramação para determinado trabalho gráfico, seja em mídia impressa, seja em rádio ou TV. 21. TJ-RJ – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2012 – FCC. A escolha da tipologia para composição gráfica depende de vários critérios. Entre eles o público. Um dos grandes jornais brasileiros, por exemplo, usava tipos da família lapidária para personalizar os títulos de seu caderno de esportes. O exemplo que é composto com tipos da família lapidária é: a) b) c) d) e) 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!28!()!23! 22. TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2009 – FCC. O esquema acima é de um sistema de impressão chamado a) tipografia. b) reprografia. c) offset. d) serigrafia. e) rotogravura. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !%#((%∋)%∀(∗++,∋∗∋!%−(#∋.−,/%∀0∗1∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!23!()!23! GABARITO 1. CERTO 12. ERRADO 2. E 13. A 3. A 14. C 4. D 15. CERTO 5. ERRADO 16. CERTO 6. ERRADO 17. A 7. A 18. ERRADO 8. ERRADO 19. ERRADO 9. ERRADO 20. ERRADO 10. E 21. A 11. C 22. E 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL