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Aula 06
Conhecimentos Específicos p/ TERRACAP (Técnico em Comunicação Social -
Publicitário)
Professores: Paolla Marletti, Paulo Guimarães
91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL
Comunicação para TERRACAP (Publicitário) 
Teoria e exercícios comentados 
Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães - Aula 06 
 
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AULA 06: Produção Gráfica 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Introdução 1 
2. Projeto Gráfico 2 
3. Produção Gráfica 3 
4. Tipologia 10 
5. Resumo do Concurseiro 20 
6. Questões comentadas 21 
7. Questões sem comentários 32 
 
1.!INTRODUÇÃO 
 
Olá querido aluno! 
 
Na aula de hoje continuaremos estudando aspectos 
relacionados às artes gráficas, vendo os seguintes itens do nosso edital: 
 
1 O projeto gráfico: características gráficas para o projeto; a relação do projeto gráfico 
com o projeto editorial. 2 Produção gráfica (papéis, formatos e acabamentos, processos 
de impressão). 3 Tipologia, legibilidade na comunicação impressa. 
 
Vamos lá!? Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Comunicação para TERRACAP (Publicitário) 
Teoria e exercícios comentados 
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2.! PROJETO GRÁFICO 
 
EDITORAÇÃO é um termo bem abrangente que envolve uma 
série de atividades normalmente executadas pela figura do editor. O editor 
é o responsável por uma publicação (livro, jornal, revista etc.) como um 
todo. Ele vai selecionar o material a ser publicado e vai coordenar as 
atividades de preparação do texto, diagramação e revisão, até o material ir 
para gráfica para impressão. 
Todo o texto produzido por um autor é chamado de original 
[quase óbvio, não acha?]. A preparação de originais é a etapa que 
envolve transformar esse texto bruto em um texto pronto para ser 
diagramado. As interferências feitas no texto variam muito de acordo com 
a política da editora ou do veículo, mas sempre vão envolver a padronização 
do material, observações em relação ao conteúdo e correções gramaticais. 
 
Toda publicação passa por uma etapa inicial de planejamento editorial 
onde são definidos seus objetivos, o público-alvo, etc. Essa etapa preliminar 
de planejamento vai oferecer as informações necessárias para a definição 
do projeto editorial e do projeto gráfico. Enquanto o projeto editorial vai 
definir a política e estrutura da publicação, o projeto gráfico vai traduzir 
graficamente esses conceitos em aspectos visuais. 
 
O projeto gráfico define todas as diretrizes a serem seguidas 
pela diagramação para que a unidade visual seja mantida no decorrer da 
publicação e, no caso de um periódico, entre diferentes exemplares. É um 
detalhamento (explícito ou não) do formato da página, da mancha gráfica, 
do número de colunas, da tipografia e até do estilo de fotografias, 
ilustrações, gráficos etc., como veremos mais adiante. 
 
Veja como o tema foi cobrado numa questão do Cespe aplicada 
no concurso dos Correios de 2011.
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Correios – Analista de Correios – Jornalismo – 2011 - Cespe. Uma 
publicação impressa compõe-se de um projeto editorial, que traça os 
objetivos e as diretrizes da publicação, e um projeto gráfico, que traduz 
tais objetivos e diretrizes para uma linguagem gráfica. 
 
Isso mesmo! Como vimos, o projeto editorial envolve um amplo 
planejamento da publicação em relação à estrutura, ao conteúdo e até a 
aspectos estratégicos e comerciais, como a veiculação de anúncios. O 
projeto gráfico, por outro lado, é mais restrito às suas características 
visuais. A assertiva, portanto, está CERTA. 
 
A diagramação é responsável por dispor o texto “preparado” 
e os demais elementos textuais e gráficos dentro dessa programação visual 
predeterminada, hierarquizando as informações e respeitando aspectos de 
legibilidade. Já a retrancagem é um recurso utilizado para orientar esse 
processo. Retrancas são as marcações feitas para identificar textos, fotos, 
títulos etc. e seus respectivos posicionamentos na paginação. 
 
3.! PRODUÇÃO GRÁFICA 
 
A produção gráfica começou por volta de 1440, quando Johann 
Gensfleish Gutenberg inventou a tipografia mecânica, fabricando caracteres 
móveis, que nada mais são do que matrizes metálicas utilizadas para 
moldas os tipos. 
Aperfeiçoando a prensa que já era utilizada na época para 
produção de vinhos e no cunho das moedas, Gutenberg começou a 
revolução. É provável que, em 1442, ele tenha impresso seu primeiro 
trabalho: um pedaço de papel com onze linhas. 
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A história diz que o primeiro livro impresso com o novo método 
foi a Bíblia. Até onde se sabe, em 1450, quando ele começou a imprimir a 
Bíblia, chegava a rodar quase 300 folhas por dia! Isso era espantoso para 
a época! Conta-se que a Bíblia, contendo 641 páginas, foi impressa em 
partes, sendo utilizadas seis impressoras. 
Em 1455 a impressão ficou pronta, e dizem que 300 cópias 
foram feitas. Alguns exemplares ainda estão disponíveis até hoje. A partir 
de então a impressão gráfica ganhou muita notoriedade, com a criação de 
novos processos: monotipia, linotipia, fotoletras, fotocomposição, além da 
impressão gráfica como hoje conhecemos. 
A produção gráfica é uma das áreas que mais tem evoluído nos 
últimos anos, principalmente em função dos novos softwares e das 
experiências em meios com linguagens diferenciadas, particularmente os 
interativos. 
Como os processos de produção gráfica se tornam mais 
automatizados com o desenvolvimento tecnológico, é mais útil entender os 
conceitos, pois o que fará diferença ao final é o fator humano, ou seja, a 
capacidade do produtor gráfico de concretizar de forma absolutamente 
coerente todas as propostas da criação, dentro das normas orientadoras de 
marca e de comunicação que o cliente possa ter, aproveitando ao máximo 
as características do meio em que será produzida/veiculada a peça. 
 
Antes de falarmos de impressão, que é o tema de longe mais 
cobrado em provas de concursos, precisamos demonstrar algumas 
generalizações, baseadas em padrões normalmente aceitos como boas 
orientações para o produtor gráfico: 
 
1. Espaçamento ou espacejamento entre palavras. Os 
olhos percorrem a linha aos saltos. As pessoas leem grupos de 
3 ou 4 palavras por vez. Se os espaçamentos entre as palavras 
são muito grandes, ou se são desiguais, parece que os olhos 
“trepidam”. É necessário evitar “buracos” entre as palavras. 
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2. Entrelinhamento. A fina faixa de espaço branco entre as 
linhas afeta a legibilidade porque atua como um trilho por onde 
os olhos se movem. Se for fina demais, ficará imperceptível e 
então não cumprirá sua missão. Se for larga demais, cumprirá 
bem essa missão, mas provocará m esgarçamento e a aparente 
desintegração da coluna do texto. O espaço entre as linhas deve 
ser uma questão de equilíbrio e proporção. 
 
3. Comprimento da linha. Linhas compridas são ruins 
porque, quandoo leitor chega ao final de uma delas, fica difícil 
localizar o início da seguinte, acontecendo, às vezes, de ler duas 
vezes a mesma linha ou saltar uma linha e não entender direito 
a mensagem. 
 
4. Tipografia. O melhor tipo é invisível, ou seja, não chama a 
atenção para si. Se o leitor se tornar consciente do ato da 
leitura, é porque a tipografia está inadequada, já que ela nunca 
deve se interpor entre o pensamento do texto e o leitor. Quando 
o texto é limpo, convém compô-lo em tipo a que o leitor já 
esteja bem acostumado, aquele com que ele aprendeu a ler – 
o tipo padrão, tradicional. Como os títulos são curtos e, por 
natureza e definição, mais decorativos, podem ser compostos 
em qualquer tipo. Porém, a oferta tipográfica cresceu muito e 
hoje se encontram várias alternativas bastante adequadas a 
cada perfil de mensagem. 
 
Agora vamos entender como funciona a impressão. Existem 
diversos processos de impressão, cada um com suas vantagens e 
desvantagens. De maneira geral, esses processos podem ser classificados 
em processos de: 
 
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!! impressão direta, quando há contato imediato entre a matriz e o 
suporte, ou 
!! impressão indireta, quando há um suporte intermediário que 
transfere a imagem da matriz para o suporte. 
 
O processo de impressão indireta mais usado na indústria 
gráfica é o offset, um método derivado da litografia. A imagem a ser 
impressa é gravada em uma chapa de metal flexível, por meio da repulsão 
entre água e gordura. Esse metal é feito especialmente para ser capaz de 
envolver um cilindro intermediário revestido de borracha, chamado de 
blanqueta. Por fim, a imagem da blanqueta é transferida para o papel. 
 
 
 
 
É a presença da blanqueta que caracteriza o processo como indireto, offset 
(ou ofsete, em português) significa “fora do lugar”. Outro detalhe 
importante é que o offset é um processo planográfico pois usa uma matriz 
plana enquanto muitos outros processos usam matrizes em alto relevo 
(relevográfica ou estereográfica) ou em baixo relevo (encavográfica). 
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As máquinas de impressão em offset podem ser planas ou 
rotativas. Máquinas planas são aquelas que rodam folha por folha. Podem 
ser em duas cores, em quatro cores ou em seis cores. Máquinas de duas 
cores imprimem duas cores de cada vez. As de quatro imprimem quatro 
cores por vez, e assim por diante. 
As máquinas rotativas são as que rodam com bobinas de papel. 
São as que a gente encontra nas grandes revistas e nos grandes jornais. 
Normalmente elas são utilizadas para grandes tiragens, já que são muito 
mais rápidas do que as planas. 
Você já viu uma máquina de impressão offset alguma vez? Ela 
é enorme! ☺ 
 
 
 
Agora vamos falar de outras técnicas de impressão. Tanto a 
tipografia quanto a flexografia utilizam matrizes gravadas em alto relevo. 
Na tipografia são utilizados tipos móveis, que são caracteres 
de metal em alto relevo, ajustados e presos num espaço determinado e 
que recebem pressão ao ter contato com o papel. Esses tipos são 
confeccionados usando letras independentes ou clichês para reprodução de 
imagens. 
Na flexografia, por outro lado, a imagem a ser impressa é 
gravada em uma matriz de borracha. Ela funciona mais ou menos como 
um grande carimbo que faz a impressão no papel. 
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A rotogravura, por sua vez, é um processo que usa uma matriz 
entalhada em baixo relevo. A tinta é depositada em pequenos sulcos e 
transferida para o papel diretamente por pressão. O offset e a rotogravura 
são os processos mais usados no meio editorial. Enquanto o offset já é 
viável para a impressão de mil exemplares, a rotogravura só é adequada 
para altíssimas tiragens. 
Veja como o assunto foi cobrado no concurso da Defensoria 
Pública de São Paulo, organizado pela Fundação Carlos Chagas. 
 
DPE-SP – Agente de Defensoria – Comunicação Social – 2010 – FCC. 
Há um processo de impressão destinado a grandes volumes de trabalho 
que se caracteriza por usar uma matriz que é constituída de um cilindro de 
aço revestido por uma camada de cobre onde o grafismo é gravado em 
baixo relevo. A máquina utilizada nesse processo chega a 60 mil rotações 
por hora. Apresenta a vantagem de executar com rapidez os trabalhos de 
muito bom nível e usar tinta com secagem rápida. Entretanto essa alta 
tecnologia tem matrizes de alto custo e a alimentação do suporte só pode 
ser feita por bobina. 
Trata-se da impressão: 
a) flexográfica. 
b) tipográfica. 
c) off-set. 
d) serigráfica. 
e) rotográfica. 
 
Essa é uma questão muito boa. Tanto a tipografia quanto a 
serigrafia são métodos mais artesanais, logo não são os mais indicados 
para um grande volume de trabalho. Na flexografia a matriz é de borracha, 
não de metal, e no offset a matriz é plana. O único processo de impressão 
com matriz em baixo relevo usado em escala industrial é a rotogravura. 
Logo, o gabarito é a alternativa E. 
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Embora o offset e a rotogravura sejam os sistemas de 
impressão mais usados para a impressão de publicações, as provas 
costumam cobrar todos os sistemas, sem preconceitos. E esse é um 
assunto que sempre cai! Fique atento a detalhes, como se a impressão é 
direta ou indireta, planográfica ou relevográfica. Leia a questão com 
bastante atenção e lembre-se que no offset a impressão é sempre indireta 
e planográfica. 
Para impressão em baixas tiragens ou até unitárias, o processo 
mais adequado é a impressão digital. O uso do computador na impressão 
não apenas transformou as maneiras de executar um trabalho de arte, 
como permitiu que o texto fosse manipulado de maneira rápida, quase 
instantânea. Sem depender de fornecedores e de processos e maquinários 
complicados, o texto hoje é digitado no computador e, da sua máquina, 
pode seguir para a gráfica, para o fotolito ou para a sua impressora pessoal. 
A impressão digital utiliza basicamente a mesma tecnologia 
utilizada em uma impressão a laser comum. Nesse caso, a matriz de 
impressão é o próprio arquivo digital, não havendo necessidade de 
gravação de fotolitos ou chapas. 
Fotolito é um filme fotográfico transparente usado para gravar 
cada uma das chapas CMYK que serão usadas como matriz de impressão 
no sistema offset. Mas, com o avanço da tecnologia CTP (computer-to-
plate, ou “do computador para a chapa”), seu uso está cada vez mais 
restrito. 
A serigrafia (silk screen), por exemplo, usa o fotolito para a 
gravação de suas telas permeáveis compostas por finíssimos fios sintéticos. 
É um processo bastante versátil, pois permite imprimir sobre as superfícies 
mais variadas: metais, vidro, cerâmica, madeira, tecidos, cartões, papeis 
ásperos, entre outros. 
A principal limitação do método, contudo, está relacionada ao 
número de cores. A serigrafia é muito utilizada na confecção de camisetas,bem como na sinalização de ruas, papeis de parede, eletroeletrônicos e 
algumas produções de grande formato. No meio editorial, no entanto, ela 
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é mais usada para a aplicação de vernizes ou em acabamentos 
diferenciados. 
Vale ainda mencionar a xerografia, que nada mais é do que a 
famosa xerox, ou seja, a fotocópia, que terminou ficando conhecida pelo 
nome da principal fabricante das máquinas. 
 
4.! TIPOLOGIA 
 
Antes de entrar em aspecto técnicos acerca da tipologia, quero 
fazer a você uma pergunta feita pelo autor Newton Cesar: Se não for 
possível ler a mensagem, por que usar as palavras? 
Essa pergunta traduz a importância da tipologia para as artes 
gráficas. A tipologia é basicamente o estudo dos caracteres tipográficos, 
especialmente no que se refere ao desenho das fontes ou famílias de tipos. 
Segundo Dabner, Stewart e Zempol, em design, a tipologia, ou 
tipografia, é a manifestação visual da linguagem, usando suas qualidades 
expressivas e práticas, e ocupa lugar único em que arte, ciência e 
comunicação se conectam. A tipografia envolve o design e a seleção de 
tipos, primando pela legibilidade e pela comunicação de informações. 
A palavra fonte vem do latim fundere (fundir), remetendo 
justamente à técnica usada para fazer os tipos de metal. Tipo é a letra ou 
o caracter impresso por qualquer processo de composição (tipografia, 
fotocomposição ou editoração eletrônica). É cada uma daquelas pecinhas 
de metal usadas para “compor” manualmente a página na época dos tipos 
móveis de Gutenberg (esses tipos, da época de Gutenberg, funcionavam 
como carimbos). 
 
O conjunto de tipos cujo desenho apresenta as mesmas características 
básicas é chamado família. São todos os sinais (letras, números e 
caracteres especiais) com aspectos em comum. 
 
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Uma família, como Arial ou Times, inclui ainda todos os seus 
pesos (negrito) e estilos (itálico). Uma fonte, como costumamos dizer, é 
na verdade cada uma dessas variações. 
[Perceba, por exemplo, que o nosso texto foi composto com a 
família “Verdana” no peso/estilo normal enquanto nossos destaques estão 
em um peso maior, em negrito, ou em um estilo diferente, em itálico.] 
Já tipologia ou tipografia representa a coleção de caracteres 
tipográficos usados em determinado trabalho gráfico. São todas as famílias 
usadas em um projeto específico. No entanto, é necessário frisar que o 
termo Tipologia também pode ser usado, de forma mais ampla, como o 
estudo dos tipos e das famílias. 
 
A tipografia é um dos aspectos mais importantes do projeto gráfico porque 
é o que vai definir a legibilidade do nosso produto, seja ele impresso ou 
digital. 
 
Legibilidade, por sua vez, é aquilo que, pela clareza ou pela 
nitidez, “se pode ler com facilidade” e é definida por vários aspectos do 
texto como: 
- presença (ou ausência) de serifa, 
- tamanho do corpo, 
- abertura da entrelinha, 
- alinhamento do texto, 
 entre outros... 
 
Cada tipo é composto por diversos elementos. Os autores 
divergem sobre as definições de cada uma deles, e por isso é muito mais 
fácil apresenta-los na forma de representação gráfica. Assim você pode 
ligar a ideia à imagem, aplicando o conceito a um exemplo de tipo. 
 
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Entre esses elementos, ao menos para fins de concurso público, 
a serifa é o mais importante. A serifa nada mais é do que o traço ou a 
barra que arremata cada haste de certas letras, de um ou de ambos os 
lados. É essa “perninha” que nós podemos observar no “i” da Times, que 
não tem na mesma letra “i” de Arial. 
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Em Tipologia, a serifa é muito importante para a classificação das famílias 
e possui grande influência na legibilidade do texto. De forma bastante 
simples, podemos classificar as famílias em com serifa ou sem serifa. 
 
Os tipos com serifa, também chamados de romanos, são 
muito antigos e se tornaram populares na época do Renascimento, 
contando com grande número de variações. Estudos indicam que os tipos 
com serifa possuem boa legibilidade, principalmente em texto impresso. 
As serifas funcionam como ligações entre as letras que ajudam a guiar o 
nosso olhar pelo texto. Os tipos romanos mais conhecidos são: Times, 
Garamond e Georgia. 
Há ainda uma classificação que identifica tipos antigos, que 
seriam aqueles criados com base nos traços das letras dos escrivães 
públicos, escritores judeus, letrados e todos que usavam a pena como 
ferramenta de trabalho. Por isso, além das serifas, esses tipos têm 
justamente uma pequena variação entre traços grossos e finos, 
característicos do uso da pena. Essa diferença de traços é facilmente 
perceptível em algumas fontes muito comuns, como a Times, Baskerville, 
Goudy e Palatino. 
Antigo 
 
Há ainda a classificação de tipos modernos, que seriam 
justamente aqueles que, mesmo tendo serifa, contam com uma serifa mais 
delicada, com traços mais finos e retos. As transições entre traços finos e 
grossos são muito mais acentuadas, o que dá aos tipos modernos uma 
característica elegante, mas menos poética. É o caso das fontes Century 
Schoolbook e Times Bold. 
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Moderno 
Os tipos sem serifa (sans serif), também chamados de 
lapidários, são mais atuais e representam uma simplificação gradual nos 
tipos romanos. Eles apenas começaram a fazer sucesso no início do século 
XX. O desenho do tipo é muito uniforme, e a transição de traços grossos e 
finos praticamente não existe. O peso da letra é um só. 
Por causa da baixa resolução dos monitores, as serifas se 
tornam menos nítidas e acabam prejudicando a legibilidade. Por isso, os 
tipos lapidários são considerados mais adequados para a leitura em tela. 
Os tipos lapidários mais conhecidos são: ∀#∃%&, Helvetica e Verdana, é 
claro. 
 
Os tipos com serifa são considerados mais adequados para materiais 
impressos, enquanto os tipos sem serifa são considerados melhores para 
a leitura em tela. 
 
Além desses dois grupos e suas variações, existem também os 
tipos manuscritos, que se assemelham às letras cursivas, e os tipos 
fantasia, que são basicamente todos os tipos ornamentados que não se 
classificam nas outras categorias. Vale lembrar que ambos possuem baixa 
legibilidade e por isso não são adequados para textos longos, sejam 
impressos ou em tela. 
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responsáveis pelo entusiasmo de boa parte dos editores! ☺ Esses tipos são 
aqueles mais fantasiosos, brincalhões, radicais. Por isso mesmo o cuidado 
na escolha e na combinação tem que ser o maior possível. Por outro lado, 
tipos decorativos têm a vantagem de causar uma identidade visual ímpar 
na peça gráfica. Como, em sua maioria, são tratados como arte e não como 
texto, são incorporados ao trabalho com a mesma importância da imagem. 
Como exemplos podemos citar as fontes STHupo, Desdemona, e 
Herculanum. 
Decorativos 
 
Desde a introdução dos tipos digitais, o número de fontes 
disponíveis vem crescendo exponencialmente. É virtualmente impossível 
conhecer todas as fontes ou ser capaz de fazer referência a todos os seus 
atributos. Mas sempre é vantajoso conhecer o pano de fundo histórico de 
uma família tipográfica, uma vez que isso pode ajudar a relacionar suas 
características com o conteúdo do texto. 
Vejamos como esse assunto foi cobrado em questão do Tribunal 
Regional Eleitoral de Pernambuco, cujo concurso foi organizado em 2011 
pela Fundação Carlos Chagas. 
 
TRE-PE – Analista Judiciário – Relações Públicas – 2011 – FCC. Uma 
diagramação de boa qualidade em jornais impressos deve ter tipos legíveis. 
De acordo com as pesquisas realizadas por Patterson e Tinken e aceitas 
amplamente na área, os tipos de desenhos mais legíveis pertencem à 
família: 
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Comunicação para TERRACAP (Publicitário) 
Teoria e exercícios comentados 
Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 
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a) Romana. 
b) Cursiva. 
c) Fantasia. 
d) Lapidária. 
e) Egípcia. 
 
Esse tipo de questão é muito comum nas provas. De maneira 
geral, podemos afirmar que os tipos romanos são os mais legíveis, 
principalmente em textos impressos. Isso se dá pela presença das serifas, 
que guiam o nosso olhar. Mas o importante aqui é perceber que o estudo 
da legibilidade não é uma ciência exata. Nos textos em tela, por exemplo, 
os tipos sem serifa (ou lapidários) apresentarão um desempenho melhor. 
O gabarito, portanto, é a alternativa A. 
 
O corpo é a medida usada para expressar o tamanho da letra 
em pontos. 12 pontos pode ser igual a uma paica (4,218 mm) no sistema 
anglo-americano ou a um cícero (4,512 mm) no sistema Didot. A altura-
X, por sua vez, é o tamanho de um “x” em caixa baixa em uma determinada 
fonte, e a proporção entre altura-x e as ascendentes e descendentes das 
letras em caixa baixa, como “g” e “h”, definem a aparência geral da fonte. 
Assim como ocorre em todas as decisões de design, o espaço 
ao redor dos elementos, sem eles tipos ou imagens, faz parte da imagem 
e deve ser levado em consideração. Fontes que possuem uma altura-x 
grande podem precisar de mais espaço entrelinhas para que não pareçam 
visualmente pesadas sobre a página. 
A manipulação das alturas-x em diferentes tipos de mesmo 
corpo gera noções bastante interessantes. Em geral os tipos mais altos 
parecem bem maiores que os mais baixos, mesmo que tenham o mesmo 
corpo. 
 
 
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 Helvetica Futura Verdana 
Tipos do | mesmo corpo | parecem ter tamanhos 
diferentes | porque possuem | diferentes | alturas-x 
 Bodoni 72 Century Times New Roman 
 
A entrelinha (ou leading, em inglês) é o espaço entre duas 
linhas, e também é expressa em pontos. Na maioria dos softwares de 
editoração eletrônica, por padrão, esse acréscimo representa 20% do corpo 
da letra. Em muitos casos, aumentar um pouco esse valor pode melhorar 
(e muito!) a legibilidade do texto. 
 
[Nosso texto, por exemplo, foi composto em "12/18 pontos" o 
que significa que o corpo é igual a 12 pontos e a entrelinha igual a 18 
pontos]. 
Em fontes com altura-x pequena, como Caslon e Futura, há 
mais espaço em branco acima e abaixo das letras em caixa baixa. Esses 
tipos são mais fáceis de ler, porque o olho consegue mover-se ao longo das 
linhas sem dificuldade. É melhor utilizar menos entrelinha para essas 
fontes. 
Por outro lado, em famílias com altura-x maior, como a 
Bookman e a Helvetica, a falta de espaço em branco acima e abaixo das 
letras em caixa baixa e os espaços em branco maiores dentro das letras 
exigem um espaço maior entre as linhas. Nesse caso podemos aumentar a 
entrelinha para que o texto deja mais fácil de ler. 
 
A entreletra (ou tracking), como o próprio nome já diz, é o 
ajuste do espaço entre as letras do texto. Embora esses conceitos sejam 
bastante simples, é preciso saber diferenciar bem as duas nomenclaturas 
em inglês, leading e tracking, (que podem ser usadas para nos confundir) 
e uma terceira: o kerning. 
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O kerning também é um ajuste entre letras, mas ele é feito 
apenas entre pares de letras. É um ajuste óptico para afastar ou aproximar 
uma letra de outra, equilibrando a composição. Por ser um processo 
trabalhoso, o kerning é usado, principalmente, em textos em corpos 
grandes, como títulos. 
Agora podemos trazer como exemplo uma questão aplicada no 
concurso do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, 
organizado em 2009 pela Fundação Carlos Chagas. 
 
TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social – 
2009 – FCC. O padrão de um jornal é compor o texto das matérias no 
corpo 11/12. Isso significa que o corpo: 
a) da linha é 11 cíceros e o do tipo 12 pontos. 
b) da linha é 11 pontos e o do tipo 12 cíceros. 
c) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 pontos. 
d) do tipo é 11 pontos e o da linha 12 pontos. 
e) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 paicas. 
 
Veja bem, essa questão não é difícil... 11/12 significa “corpo 
11, entrelinha 12”. Essa notação é muito comum no meio editorial. O que 
precisamos saber é que tanto o corpo da letra quanto a entrelinha são 
expressos em pontos. E, como vimos, corpo é o tamanho da letra, enquanto 
a entrelinha é a distância entre as linhas, simples assim. É muito comum 
nas provas trocarem pontos por paicas. Lembrando, tanto uma paica 
quanto um cícero equivale a 12 pontos. O gabarito é a alternativa D. 
O alinhamento está presente em todo o processo de 
diagramação de uma publicação. Em relação à composição tipográfica, ele 
se refere ao comportamento das linhas dentro de um parágrafo. As linhas 
podem ser alinhadas à esquerda, à direita, pelo centro ou justificadas 
(blocadas). 
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A justificação é a composição de linhas com igual 
comprimento, alinhadas tanto à direita quanto à esquerda, aumentando ou 
diminuindo o espaço entre as palavras e letras, se necessário. Outro 
recurso para uma boa justificação é a hifenização de palavras para evitar 
linhas muito abertas e caminhos de rato. 
Em relação à legibilidade, textos alinhados à esquerda são 
mais fáceis de serem lidos, uma vez que possuem espaços uniformes entreas palavras e a irregularidade na margem direita acaba ajudando o olho a 
encontrar a linha seguinte. Textos alinhados à direita e centralizados devem 
ser evitados ou usados apenas em sentenças curtas (como títulos e 
legendas). 
 
 
 
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5.! RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Toda publicação passa por uma etapa inicial de planejamento editorial 
onde são definidos seus objetivos, o público-alvo, etc. Essa etapa 
preliminar de planejamento vai oferecer as informações necessárias para a 
definição do projeto editorial e do projeto gráfico. Enquanto o projeto 
editorial vai definir a política e estrutura da publicação, o projeto gráfico 
vai traduzir graficamente esses conceitos em aspectos visuais. 
 
É a presença da blanqueta que caracteriza o processo como indireto, offset 
(ou ofsete, em português) significa “fora do lugar”. Outro detalhe 
importante é que o offset é um processo planográfico pois usa uma matriz 
plana enquanto muitos outros processos usam matrizes em alto relevo 
(relevográfica ou estereográfica) ou em baixo relevo (encavográfica). 
 
O conjunto de tipos cujo desenho apresenta as mesmas características 
básicas é chamado família. São todos os sinais (letras, números e 
caracteres especiais) com aspectos em comum. 
 
A tipografia é um dos aspectos mais importantes do projeto gráfico porque 
é o que vai definir a legibilidade do nosso produto, seja ele impresso ou 
digital. 
 
Em Tipologia, a serifa é muito importante para a classificação das famílias 
e possui grande influência na legibilidade do texto. De forma bastante 
simples, podemos classificar as famílias em com serifa ou sem serifa. 
 
Os tipos com serifa são considerados mais adequados para materiais 
impressos, enquanto os tipos sem serifa são considerados melhores para 
a leitura em tela. 
 
 
 
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6.! QUESTÕES COMENTADAS 
 
5. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2010 – Cespe. O texto 
pronto para ser reproduzido denomina-se original; para ser considerado 
pronto também para publicação, precisa, obrigatoriamente, ser impresso. 
 
COMENTÁRIOS: Original é um texto pronto para ser diagramado, não 
reproduzido. Além disso, um original não precisa ser necessariamente 
impresso. Atualmente, publica-se cada vez mais em meios digitais. Nestes 
casos, um texto pode chegar a nunca ser impresso. Ainda assim podemos 
considerar o original como aquele primeiro texto produzido pelo autor que 
irá sofrer alterações do editor e dos revisores antes da sua publicação 
(preparação de originais). O item está errado. 
 
GABARITO: ERRADO 
 
 
6. ABIN – Área de Comunicação Social – Jornalismo – 2010 – Cespe. 
Produtores de conteúdo e designers recomendam que se utilize a maior 
variedade possível de tipos, formatos e cores em uma página de jornal, de 
modo a evitar a monotonia e facilitar a legibilidade, especialmente quando 
há textos longos. 
 
COMENTÁRIOS: Não podemos esquecer que toda a publicação tem o seu 
estilo e seu público-alvo. No entanto, quando pensamos em termos de 
funcionalidade e legibilidade, o melhor é manter as coisas simples. Escolher 
uma ou duas famílias tipográficas diferentes e usar variações de pesos 
(negrito) e estilos (itálicos) para criar contraste e hierarquizar as 
informações auxilia a leitura sem deixar a página monótona. A questão está 
errada. 
 
GABARITO: ERRADO 
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7. CONDER – Jornalista – 2013 – FGV. Assinale a alternativa que 
apresenta as tipologias que não têm serifa, por isso são indicadas para 
textos veiculados em meio digital: 
a) Arial e Helvética. 
b) Garamond e Times New Roman. 
c) Palatino e Bodoni. 
d) Arial e Lubalin. 
e) Verdana e Times New Roman. 
 
COMENTÁRIOS: Nós já sabemos que Arial, Helvetica e Verdana são fontes 
lapidárias sem serifa, enquanto Garamond e Times New Roman são fontes 
com serifa. O que é suficiente para identificarmos que o gabarito é a letra 
A. Para complementar, Palatino, Bodoni e Lubalin são tipos com serifa. 
Enquanto Palatino é um tipo romano clássico, Bodoni é uma variação 
romana moderna com serifas finas. Lubalin é um tipo com serifas 
retangulares conhecido também como “egípcio”. 
 
GABARITO: A 
 
 
8. Correios – Analista de Correios – Comunicação Social – 
Publicidade e Propaganda – 2011 – Cespe. Para produzir um bloco de 
texto mais harmônico, os designers utilizam normalmente o kerning, que 
realiza a mesma função do espacejamento entre letras. 
 
COMENTÁRIOS: Não. Neste caso, a questão está falando de tracking. 
Enquanto o tracking é um espaçamento entre as letras de uma linha ou 
parágrafo, o kerning é um ajuste feito entre pares de caracteres e costuma 
ser muito utilizado em títulos e em textos em corpos grandes, acima de 18 
pontos. 
 
GABARITO: ERRADO 
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9. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda 
– 2010 – Cespe. Os espaços em branco entre colunas de texto são 
conhecidos como caminhos de rato. 
 
COMENTÁRIOS: Essa é uma questão boba, mas é interessante como ela 
mistura dois conceitos bem diferentes. O espaço em branco entre colunas 
é chamado de gutter (canal ou calha em português). O “caminho de rato” 
é, na verdade, um efeito indesejado causado por uma justificação mal feita. 
Quando nós justificamos um texto sem hifenizá-lo, os espaços em branco 
entre as palavras ficam irregulares e começam a formar linhas brancas que 
prejudicam a leitura. A questão está errada. 
 
GABARITO: ERRADO 
 
 
10. BNDES – Comunicação Social – 2009 - Cesgranrio. O processo de 
impressão offset garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, 
sendo possível imprimir em praticamente qualquer tipo de papel e em 
alguns tipos de plástico. Originário da litografia, sua impressão é: 
a) direta e eletrográfica. 
b) direta e relevográfica. 
c) indireta e encavográfica. 
d) indireta e permeográfica. 
e) indireta e planográfica. 
 
COMENTÁRIOS: Indireta e planográfica, indireta e planográfica, indireta 
e planográfica… [gravou?] 
 
GABARITO: E 
 
 
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11. Petrobras – Profissional de Comunicação Júnior – Jornalismo – 
2011 – Cesgranrio. Eventos corporativos necessitam de materiais de 
divulgação e promoção, geralmente em grande quantidade. Dentre esses, 
os mais comuns são camisetas, folders e cartazes. Cada um desses 
materiais é produzido através de processos de impressão diferente. 
Relacione as peças gráficas apresentadas na coluna da esquerda com o 
respectivo processo de impressão, indicados na coluna da direita. 
I – Camisetas P – Offset 
II – Folders e cartazesQ – Serigrafia 
III – Banners R – Litografia 
 S – Impressão digital 
Estão corretas as associações 
a) I – P , II – Q , III – S 
b) I – P , II – R , III – Q 
c) I – Q , II – P , III – S 
d) I – R , II – P , III – Q 
e) I – S , II – Q , III – P 
 
COMENTÁRIOS: Essa é uma questão muito boa! Como nós já vimos, a 
serigrafia é um processo muito utilizado para a impressão de camisetas, 
principalmente em poucas cores (2 ou 3). Materiais impressos em papel 
(publicações, cartazes e folders) são frequentemente impressos em offset. 
Mas para baixas tiragens podemos usar impressão digital e para altíssimas 
tiragens (milhares!) o ideal é a rotogravura. Banners, no geral, são 
impressos em uma máquina de impressão digital chamada plotter. A plotter 
é uma espécie de impressora jato de tinta gigante, ideal para grandes 
formatos. 
 
GABARITO: C 
 
 
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12. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda 
– 2010 – Cespe. Denomina-se hot stamping o processo de acabamento 
de impressão no qual se utiliza tinta especial aplicada sob altas 
temperaturas. 
 
COMENTÁRIOS: O hot stamping é realmente um acabamento de 
impressão. No entanto, ao invés de tinta especial, ele usa uma fita que é 
aplicada sob a pressão de um clichê de metal superaquecido. Essa fita tem 
um tamanho pré-determinado e não é muito barata. Grandes gráficas 
costumam terceirizar esse tipo de serviço, o que pode prejudicar o processo 
de produção. Mas o hot stamping é um recurso nobre aplicado 
frequentemente em produtos de luxo como embalagens de chocolates finos 
e cosméticos. 
 
GABARITO: ERRADO 
 
 
13. EBSERH – Jornalista – 2016 – IBFC. Segundo Nilson Lage, o 
_______________ é o sistema simbólico composto de manchas, traços, 
ilustrações e letras - pequenos desenhos abstratos que se repetem e 
combinam caprichosamente. É ele que deve ser capaz de fazer o veículo 
reconhecido pelo consumidor mesmo sem ler o título. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Projeto Gráfico 
b) Sistema Linguístico 
c) Sistema Analógico 
d) Projeto Editorial 
e) Sistema de Pauta 
 
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COMENTÁRIOS: A identificação do projeto gráfico como um sistema 
simbólico é bastante interessante. Lembre-se de que o projeto gráfico 
define todas as diretrizes a serem seguidas pela diagramação para que a 
unidade visual seja mantida no decorrer da publicação. 
 
GABARITO: A 
 
 
14. BNDES – Profissional Básico – Comunicação Social – 2009 – 
Cesgranrio. A entrelinha é um dos elementos que estão previstos em um 
projeto gráfico de uma publicação. Ela se refere ao espaço entre 
a) colunas. 
b) letras. 
c) linhas. 
d) palavras. 
e) parágrafos. 
 
COMENTÁRIOS: Essa questão parece uma brincadeira, não é? Entrelinha 
nada mais é do que o espaço ENTRE AS LINHAS. Nada mais óbvio! ☺ 
 
GABARITO: C 
 
 
15. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2008 – Cespe. O 
projeto gráfico abrange a padronização usada pela publicação para dispor 
uniformemente matérias, fotografias e adereços gráficos. 
 
COMENTÁRIOS: A ideia geral do projeto gráfico sempre está ligada à 
padronização dos elementos visuais utilizados nos mais diversos tipos de 
publicação. A assertiva está certa. 
 
GABARITO: CERTO 
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16. TJ-ES – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2011 – 
Cespe. Um jornal, revista ou livro compõe-se de um projeto gráfico e de 
um projeto editorial que se refletem mutuamente, criando uma identidade 
visual e de conteúdo. 
 
COMENTÁRIOS: Corretíssimo! O projeto gráfico e o projeto editorial 
precisam ser coerentes entre si, assegurando assim a coerência entre 
aspectos visuais e de conteúdo. 
 
GABARITO: CERTO 
 
 
17. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – 
FCC. O projeto gráfico de um house organ da Instituição prevê que os 
títulos deverão ser compostos em tipos da família lapidária. O título 
composto com tipos que pertencem a essa família é 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
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COMENTÁRIOS: Basicamente, a banca está nos pedindo para marcar a 
alternativa que apresenta uma fonte sem serifa. Simples assim! Nossa 
resposta é a alternativa A. Todas as demais apresentam serifa...! ☺ 
 
GABARITO: A 
 
 
18. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2013 – Cespe. Para 
conferir mais vivacidade à leitura, é aconselhável utilizar a combinação de, 
ao menos, quatro fontes tipográficas em um projeto gráfico. 
 
COMENTÁRIOS: Muito pelo contrário! O ideal é utilizar o mínimo possível 
de fontes, fazendo a variação de estilo dentro das famílias escolhidas. 
 
GABARITO: ERRADO 
 
 
19. TCE-PA – Auditor de Controle Externo – Publicidade – 2016 – 
Cespe. A execução do projeto gráfico não pode ser caracterizada como 
atividade de produção gráfica, uma vez que compete aos profissionais de 
gráficas, cujos serviços são terceirizados pelas agências de publicidade. 
 
COMENTÁRIOS: A questão faz uma verdadeira viagem ao dizer que o 
projeto gráfico é executado pelos profissionais das gráficas, não é mesmo? 
Claro que frequentemente uma organização contrata gráficas para serviços 
de impressão, mas o projeto gráfico obviamente é de responsabilidade de 
quem o concebeu. 
 
GABARITO: ERRADO 
 
 
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20. STM – Analista Judiciário – Comuniação Social – 2011 – Cespe. 
Tipologia é o repertório de caracteres selecionado pela diagramação para 
determinado trabalho gráfico, seja em mídia impressa, seja em rádio ou 
TV. 
 
COMENTÁRIOS: A tipologia é o estudo dos tipos, ou seja, dos caracteres, 
seja na mídia impressa ou digital, mas não tem nada a ver com o rádio! ☺ 
 
GABARITO: ERRADO 
 
 
21. TJ-RJ – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2012 – FCC. 
A escolha da tipologia para composição gráfica depende de vários critérios. 
Entre eles o público. Um dos grandes jornais brasileiros, por exemplo, 
usava tipos da família lapidária para personalizar os títulos de seu caderno 
de esportes. O exemplo que é composto com tipos da família lapidária é: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
COMENTÁRIOS: Mais uma vez, para acertar a questão basta saber que 
família lapidária se refere a fontes sem serifa. Dessa forma, nossa resposta 
é a alternativa A, que traz a única fonte que não apresenta serifa. 
 
GABARITO: A 
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– 2009 – FCC. 
 
O esquema acima é de um sistema de impressão chamado 
a) tipografia. 
b) reprografia. 
c) offset. 
d) serigrafia. 
e) rotogravura. 
 
COMENTÁRIOS: A representação gráfica nos mostra um processo de 
impressão que utiliza cilindros por meio dos quais a impressão é feita 
diretamente no papel. Você pode ter ficado em dúvida entre rotogravura 
e o offset, mas logo deve ter lembrado que o elemento que distingue o 
offset mais claramente é a presença da blanqueta, que não aparece no 
nosso esquema gráfico. 
 
GABARITO: E 
 
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7.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. Correios – Analista de Correios – Jornalismo – 2011 - Cespe. Uma 
publicação impressa compõe-se de um projeto editorial, que traça os 
objetivos e as diretrizes da publicação, e um projeto gráfico, que traduz 
tais objetivos e diretrizes para uma linguagem gráfica. 
 
2. DPE-SP – Agente de Defensoria – Comunicação Social – 2010 – 
FCC. Há um processo de impressão destinado a grandes volumes de 
trabalho que se caracteriza por usar uma matriz que é constituída de um 
cilindro de aço revestido por uma camada de cobre onde o grafismo é 
gravado em baixo relevo. A máquina utilizada nesse processo chega a 60 
mil rotações por hora. Apresenta a vantagem de executar com rapidez os 
trabalhos de muito bom nível e usar tinta com secagem rápida. Entretanto 
essa alta tecnologia tem matrizes de alto custo e a alimentação do suporte 
só pode ser feita por bobina. 
Trata-se da impressão: 
a) flexográfica. 
b) tipográfica. 
c) off-set. 
d) serigráfica. 
e) rotográfica. 
 
3. TRE-PE – Analista Judiciário – Relações Públicas – 2011 – FCC. 
Uma diagramação de boa qualidade em jornais impressos deve ter tipos 
legíveis. De acordo com as pesquisas realizadas por Patterson e Tinken e 
aceitas amplamente na área, os tipos de desenhos mais legíveis pertencem 
à família: 
 
a) Romana. 
b) Cursiva. 
c) Fantasia. 
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Comunicação para TERRACAP (Publicitário) 
Teoria e exercícios comentados 
Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 06 
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d) Lapidária. 
e) Egípcia. 
 
4. TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social – 
2009 – FCC. O padrão de um jornal é compor o texto das matérias no 
corpo 11/12. Isso significa que o corpo: 
a) da linha é 11 cíceros e o do tipo 12 pontos. 
b) da linha é 11 pontos e o do tipo 12 cíceros. 
c) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 pontos. 
d) do tipo é 11 pontos e o da linha 12 pontos. 
e) do tipo é 11 paicas e o da linha 12 paicas. 
 
5. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2010 – Cespe. O texto 
pronto para ser reproduzido denomina-se original; para ser considerado 
pronto também para publicação, precisa, obrigatoriamente, ser impresso. 
 
6. ABIN – Área de Comunicação Social – Jornalismo – 2010 – Cespe. 
Produtores de conteúdo e designers recomendam que se utilize a maior 
variedade possível de tipos, formatos e cores em uma página de jornal, de 
modo a evitar a monotonia e facilitar a legibilidade, especialmente quando 
há textos longos. 
 
7. CONDER – Jornalista – 2013 – FGV. Assinale a alternativa que 
apresenta as tipologias que não têm serifa, por isso são indicadas para 
textos veiculados em meio digital: 
a) Arial e Helvética. 
b) Garamond e Times New Roman. 
c) Palatino e Bodoni. 
d) Arial e Lubalin. 
e) Verdana e Times New Roman. 
 
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8. Correios – Analista de Correios – Comunicação Social – 
Publicidade e Propaganda – 2011 – Cespe. Para produzir um bloco de 
texto mais harmônico, os designers utilizam normalmente o kerning, que 
realiza a mesma função do espacejamento entre letras. 
 
9. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda 
– 2010 – Cespe. Os espaços em branco entre colunas de texto são 
conhecidos como caminhos de rato. 
 
10. BNDES – Comunicação Social – 2009 - Cesgranrio. O processo de 
impressão offset garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, 
sendo possível imprimir em praticamente qualquer tipo de papel e em 
alguns tipos de plástico. Originário da litografia, sua impressão é: 
a) direta e eletrográfica. 
b) direta e relevográfica. 
c) indireta e encavográfica. 
d) indireta e permeográfica. 
e) indireta e planográfica. 
 
11. Petrobras – Profissional de Comunicação Júnior – Jornalismo – 
2011 – Cesgranrio. Eventos corporativos necessitam de materiais de 
divulgação e promoção, geralmente em grande quantidade. Dentre esses, 
os mais comuns são camisetas, folders e cartazes. Cada um desses 
materiais é produzido através de processos de impressão diferente. 
Relacione as peças gráficas apresentadas na coluna da esquerda com o 
respectivo processo de impressão, indicados na coluna da direita. 
I – Camisetas P – Offset 
II – Folders e cartazes Q – Serigrafia 
III – Banners R – Litografia 
 S – Impressão digital 
Estão corretas as associações 
a) I – P , II – Q , III – S 
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b) I – P , II – R , III – Q 
c) I – Q , II – P , III – S 
d) I – R , II – P , III – Q 
e) I – S , II – Q , III – P 
 
12. ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda 
– 2010 – Cespe. Denomina-se hot stamping o processo de acabamento 
de impressão no qual se utiliza tinta especial aplicada sob altas 
temperaturas. 
 
13. EBSERH – Jornalista – 2016 – IBFC. Segundo Nilson Lage, o 
_______________ é o sistema simbólico composto de manchas, traços, 
ilustrações e letras - pequenos desenhos abstratos que se repetem e 
combinam caprichosamente. É ele que deve ser capaz de fazer o veículo 
reconhecido pelo consumidor mesmo sem ler o título. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Projeto Gráfico 
b) Sistema Linguístico 
c) Sistema Analógico 
d) Projeto Editorial 
e) Sistema de Pauta 
 
14. BNDES – Profissional Básico – Comunicação Social – 2009 – 
Cesgranrio. A entrelinha é um dos elementos que estão previstos em um 
projeto gráfico de uma publicação. Ela se refere ao espaço entre 
a) colunas. 
b) letras. 
c) linhas. 
d) palavras. 
e) parágrafos. 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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15. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2008 – Cespe. O 
projeto gráfico abrange a padronização usada pela publicação para dispor 
uniformemente matérias, fotografias e adereços gráficos. 
 
16. TJ-ES – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2011 – 
Cespe. Um jornal, revista ou livro compõe-se de um projeto gráfico e de 
um projeto editorial que se refletem mutuamente, criando uma identidade 
visual e de conteúdo. 
 
17. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – 
FCC. O projeto gráfico de um house organ da Instituiçãoprevê que os 
títulos deverão ser compostos em tipos da família lapidária. O título 
composto com tipos que pertencem a essa família é 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
 
18. SERPRO – Analista – Comunicação Social – 2013 – Cespe. Para 
conferir mais vivacidade à leitura, é aconselhável utilizar a combinação de, 
ao menos, quatro fontes tipográficas em um projeto gráfico. 
 
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19. TCE-PA – Auditor de Controle Externo – Publicidade – 2016 – 
Cespe. A execução do projeto gráfico não pode ser caracterizada como 
atividade de produção gráfica, uma vez que compete aos profissionais de 
gráficas, cujos serviços são terceirizados pelas agências de publicidade. 
 
20. STM – Analista Judiciário – Comuniação Social – 2011 – Cespe. 
Tipologia é o repertório de caracteres selecionado pela diagramação para 
determinado trabalho gráfico, seja em mídia impressa, seja em rádio ou 
TV. 
 
21. TJ-RJ – Analista Judiciário – Comunicação Social – 2012 – FCC. 
A escolha da tipologia para composição gráfica depende de vários critérios. 
Entre eles o público. Um dos grandes jornais brasileiros, por exemplo, 
usava tipos da família lapidária para personalizar os títulos de seu caderno 
de esportes. O exemplo que é composto com tipos da família lapidária é: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
 
 
 
 
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22. TRT 4a Região (RS) – Analista Judiciário – Comunicação Social 
– 2009 – FCC. 
 
O esquema acima é de um sistema de impressão chamado 
a) tipografia. 
b) reprografia. 
c) offset. 
d) serigrafia. 
e) rotogravura. 
 
 
 
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GABARITO 
1. CERTO 12. ERRADO 
2. E 13. A 
3. A 14. C 
4. D 15. CERTO 
5. ERRADO 16. CERTO 
6. ERRADO 17. A 
7. A 18. ERRADO 
8. ERRADO 19. ERRADO 
9. ERRADO 20. ERRADO 
10. E 21. A 
11. C 22. E 
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