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Extração líquido-líquido (LLE) Solventes imiscíveis: água + solvente orgânico 14:21 Geralmente o objetivo é transferir o soluto orgânico do meio aquoso para o meio orgânico: compostos polares ou hidrofílicos permanecem na fase aquosa e compostos menos polares ou hidrofóbicos são transferidos para fase orgânica Método clássico de preparo de amostras Extração, clean-up (?) e pré-concentração (?) em uma mesma etapa; além de simples, baixo custo e grande variedade de solventes orgânicos Grande quantidade de resíduo gerado, baixos fatores de pré-concentração Método baseado em equilíbrio de partição no qual extração exaustiva é atingida por sucessivas extrações Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 Miscibilidade , densidade e polaridade dos solventes usados na extração líquido-líquido Densidade do solvente orgânico Éter etílico = 0,71 g mL-1 Água = 0,998 g mL-1 Clorofórmio = 1,49 g mL-1 Mesmo sendo considerados imiscíveis, parte do solvente dissolve em água e parte da água fica solúvel no solvente, e ambas as soluções tornam-se mutuamente saturadas com o outro solvente. 14:21 Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 Soluto é transferido de uma fase para outra de acordo com seu coeficiente de partição (Kow ou Kd) Equilíbrio entre duas fases: distribuição dos analitos entre as fases Kd = [X]org [X]aq X aq X org Ex. 1 L de uma solução 0,1 ppb de um analito (250 g mol-1) é extraída com 150 mL de um solvente orgânico. Assumir Kd = 5. i) Calcular a quantidade de mols do analito na amostra original ii) Calcular a quantidade de matéria do analito que permanece na fase aquosa após a extração iii) Calcular a quantidade de matéria do analito na fase orgânica no equilíbrio iv) Calcular a % de analito extraída para a fase orgânica Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 Equações anteriores podem ser rearranjadas para gerar a equação geral, na qual VO = volume original e VE = volume do solvente extrator V = razão das fases = VE/VO Para sucessivas extrações com volumes iguais do solvente extrator (n = etapas) Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 Extração subsequente leva à menor % de extração em relação à anterior, mas % cumulativa aumenta Valores maiores de Kd levam a maiores % de extração Eficiência da extração independe da concentração da amostra Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 Estratégias para aumentar a eficiência da extração: i) substituir o solvente orgânico; ii) salting out pode ser usado para diminuir a concentração do composto na fase aquosa, pela adição de um sal neutro e inerte (cloreto de sódio ou sulfato de sódio) à fase aquosa; ajuda a quebrar a emulsão formada iii) adicionar um reagente de par iônico, desde que seja garantido que o composto a ser extraído esteja ionizado; iv) suprimir a ionização de compostos iônicos ou ionizáveis tornando-o mais solúvel na fase de solvente orgânico Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 Alguns problemas de ordem prática são possíveis de ocorrer: (i) formação de emulsão, principalmente em amostras gordurosas, levam à menor recuperação do analito. Adicionar sal, centrifugar, aquecer/resfriar (ii) analitos fortemente adsorvidos a materiais particulados levam a menor recuperação: lavar as partículas com solvente orgânico e adicionar o volume desse solvente ao solvente usado na extração (iii) analitos ligados a compostos com alto peso molecular (por exemplo, interação fármaco-proteína); (iv) solubilidade entre as duas fases Extração líquido-líquido (LLE) 14:21 14:21 Ajuste do pH do meio aquoso: fracionar solutos em classes em função do comportamento ácido-base 14:21 Em análise de traços, muitas vezes se faz necessária a concentração do analito após extração com solvente, com o intuito de aumentar a concentração do analito no extrato. Se o analito não for volátil, evaporação do solvente usando fluxo de gás inerte sob a superfície ou borbulhando no líquido (evitar perda dos analitos mais voláteis ou perda de analito por gotículas arrastadas). CONCENTRAÇÃO DA AMOSTRA Outra possibilidade é usar sistema de rotaevaporação à vácuo. Entretanto, é difícil transferir quantitativamente todo o extrato do balão do rotaevaporador para um outro frasco (perdas podem levar à erros para menos) e também é difícil medir exatamente volumes pequenos (vial de 1 mL não são vidrarias volumétricas) Uso de padrão interno pode contornar erros de volume. De que forma? Sistema contínuo de extração liquido-líquido Solvente orgânico circula continuamente através da fase aquosa Aplicável a compostos de baixo Kow (< 5) Equipamento diferente para solventes menos densos que a água Extração líquido-líquido é exaustiva Evaporação do solvente: PRÉ-CONCENTRAÇÃO 14:21 Soxhlet Metodo clássico de extração líquido-sólido para compostos orgânicos com ponto de ebulição maior que o solvente Amostra é envolvida com papel e situada sob um disco poroso, que permite a passagem do solvente; Apenas o solvente puro é volatilizado e reinicia o ciclo Cerca de 300 mL de solvente para cada 1 g de amostra Substituição por técnicas mais rápidas e limpas Compostos insolúveis não são extraídos 14:21 15:14 TEMPO: entre 6 e 48 de refluxo para extração completa Escolha do solvente: recuperação pode ser inforior a 100% Solvente escolhido corretamente: técnica exaustiva 14:21 15:14 Extração de compostos orgânicos presentes em material atmosférico particulado 14:21 Clevenger ou hidrodestilação Método para extração de óleos essenciais: compostos voláteis hidrofóbicos presentes nas plantas podem ser arrastados por vapor de água e recolhidos. 14:21 Extração de compostos orgânicos voláteis (COVs) por headpace Headspace é o nome dado ao espaço confinado sobre uma amostra (sólida ou líquida) em um frasco fechado. 14:21 A extração através do headspace é adequada para compostos majoritários no headspace (alta volatilidade ou concentração). Compatível com cromatografia à gás. Modo mais simples consiste em extração do headspace estático com seringa para gases (volumes 10-500 μL) e posterior injeção do vapor diretamente no injetor do GC. Método de extração muito simples quando comparado aos demais métodos de preparo de amostra: Extração de compostos orgânicos voláteis (COVs) por headpace 14:21 Frascos para heasdspace devem ser fechados hermeticamente, sendo as tampas de rosca ou por compressão (crimp), com orifício para deixar o septo exposto; Septos auto-seláveis geralmente em borracha ou silicone. Devem ser trocados periódicamente ou quando observada alguma perfuração Silicone (PDMS) pode absorver compostos das amostras e causar contaminação cruzada ou efeito memória: película de Teflon® (PTFE) impede a contaminação (USAR DO LADO CORRETO) Extração de compostos orgânicos voláteis (COVs) por headpace 14:21 Seringas para gases (gas tight) evitam perdas da amostra após a amostragem Para análises quantitativas, deve-se controlar a temperatura e o tempo de extração para minimizar variações; Deve-se manter a seringa em equilíbrio térmico com o sistema para evitar a condensação dos analitos no corpo da seringa (fria); Técnica de extração não exaustiva: extração em equilíbrio: difusão dos analitos da amostra para o headspace (muito dependente da matriz) Agitação diminui tempo de extração Headpace Estático 14:21 Nesse modo as duas fases (amostra e headspace) permancem estáticas e a amostragem é feita quando o sistema entra em equilíbrio. Concentração dos compostos na fase gasosa é porporcional à concentração na amostra. Através do balanço de massa, a quantidade de matéria do analito originalmente na amostra fica distribuída entre as duas fases A concentração do analito na fase gasosa é dependente da concetração original, da constante de partição entre as fases e da razão dos volumes das fases (β) Headspace dinâmico ou purge & trap 14:21 Analitos são continuamente extraídos por um gás de purga (purge) e concentrados em um material adsorvente ou armadilha (trap).Quantidade dos analitos presentes no adsorvente é muito maior que aquela presente na seringa gas tight (HS estático) = sinal muito maior permite a determinação de compostos minoritários no HS BETXs em azeites HS dinâmico HS estático Headspace dinâmico a) Frit (vidro poroso) permite a passagem de gás de forma homogênea e maior eficiência de extração: ideal para líquidos límpidos 14:21 b) Sistema com agulha para suspensões b) agulha sob a amostra para evitar espuma Headspace dinâmico TRAP E MATERIAIS ADSORVENTES 14:21 - Tubo de aço ou vidro com aproximadamente 2,7 mm de diâmetro interno (1/8″ OD) e comprimento usual de 24 cm; - preenchidos sequencialmente com múltiplas camadas de adsorventes: o adsorvente de menor capacidade retensiva na primeira camada, enquanto os mais fortes ficam ao final (componentes menos voláteis permanecem retidos na primeira camada, enquanto os mais voláteis que a ultrapassam são retidos nas camadas posteriores) - dessorção térmica no sentido do fluxo do gás contrário (backflush): compostos menos voláteis nunca entram em contato com os materiais muito retensivos, onde poderiam ficar irreversivelmente adsorvidos Headspace dinâmico 14:21 Principais materiais adsorventes e suas características - TENAX ®: polímero macroporoso (óxido do 2,6-difenil-p-fenileno), área superficial 50 m2/g. Excelente retenção para compostos pouco polares. 15:14 15:14 Amostragem in situ Folhas intactas Folhas amassadas Folhas trituradas 14:21 Extração em fase sólida (SPE) Técnica na qual os analitos são extraídos exaustivamente de uma solução e transferidos para um material sorvente sólido, sendo posteriormente eluidos do sorvente através de um solvente adequado. 14:21 Princípio de retenção da cromatografia líquida Kd = [X]sorvente [X]líquido Etapa de concentração: considera-se Kd infinito (retenção máxima) Etapa de eluição: considera-se Kd zero (nada retido no sorvente) i) Extração/concentração do analito: - passa-se um grande volume de amostra e analitos são retidos - analitos são eluídos em reduzido volume de solvente selecionado - Fator de concentração (razão entre volume da amostra e volume do extrato) entre 50 e 5000 14:21 ii) Isolamento do analito: - Tem como objetivo isolar o analito, sem que necessariamente ocorra a concentração do mesmo Propósitos da SPE (i) Extração/concentração do analito (ii) Isolamento do analito (iv) Estocagem da amostra (iii) Isolamento da matriz (clean up) 14:21 iv) Estocagem da amostra - Amostra é tratada por SPE no local da coleta a fim de reter os compostos de interesse - Cartucho armazenado em baixas temperaturas e transportado até o local da análise (evita transportar grandes volumes / evita perda e degradação do analito) iii) Isolamento da matriz (clean up): - O objetivo é reter a matriz e deixar o analito ser eluído diretamente - Limpeza da amostra, não há concentração Formatos de SPE Cartuchos (syringe): 14:21 - seringas de 1-6 mL - 50 a 500 mg de material sorvente, partículas de 40-60 μm e área superficial ~ 1 cm2; - filtros PE/PTFE de 20 μm Formatos de SPE 14:21 - Vazão da amostra e do solvente de eluição devem ser controlados: reprodutibilidade; evitar secar o cartucho para evitar caminhos preferenciais; - pressão do líquido sobre o cartucho: seringa ou vácuo; - sistema Manifold: preparo simultâneo de diversos cartuchos (cuidar contaminação das partes - amostrador para grandes volumes Formatos de SPE 14:21 Discos - 500 mg de material sorvente e área superficial ~ 12 cm2 (espessura menor) - amostra deve ser filtrada previamente; macromoléculas pode obstruir as micropartículas com sorvente; - sistema de filtação de solvente para HPLC pode ser usado para extração; - adequado para grandes volumes de amostra (1 - 4 L) Fases sólidas (sorventes) para SPE Mecanismos de sorção Adsorção: superficial Absorção (partição): intrafacial Exclusão por tamanho Troca iônica 14:21 - Analitos são sorvidos em uma fase sólida; sorção deve ser reversível; - Sucesso nas extrações por SPE; 1) Elevada e reprodutível quantidade do analito retida no sorvente 2) Analito removido facilmente e completamente do sorvente Material sorvente: - Poroso e com elevada área superficial; - estabilidade química frente aos solventes e matriz da amostra; - livre de impurezas que possam ser lixiviadas 14:21 A maioria das fases sólidas para SPE são as fases estacionárias para HPLC, dividida em 3 grupos: - Sílica quimicamente ligada; - materiais de carbono; - materiais poliméricos porosos; Fases sólidas (sorventes) para SPE 15:14 Fases sólidas: Sílica quimicamente ligada 14:21 Maior parte das fases sólidas disponível comercialmente é baseada em partículas de sílica ligadas covalentemente através de silanóis da superfície a grupos como C18, C8, C2, cicloexil, fenil, cianopropil, aminopropil (NH2), além de grupos trocadores de cátions/ânions Grupos silanóis superficiais (individuais, vicinais, geminados) são substituídos por grupos: APOLARES (C18, C8, C2, cicloexil, fenil) são adequados para extração de compostos apolares ou pouco polares; POLARES (cianopropil, aminopropil (NH2)) são adequados para compostos polares TROCADORES IÔNICOS: trocadores baseados em ácido carboxílico ou ácido sulfônico 15:14 Apolar – fase reversa Grupos silanóis residuais interferem muito na fase reversa: adsorção de água através de ligações de hidrogênio ou adsorção irreversível de analitos polares Interação entre fase estacionária e soluto ocorre através de forças de van der Waals, no caso de octadecil, octil, etil, fenil, cicloexil. Estabilidade química frente à soluções aquosas em 1 < pH < 8, sendo que for a dessa faixa a ligação Si – C é atacada. Acima de pH 4 grupos silanóis encontram-se dissociados apreciavelmente: a interferência causada por grupos silanóis não substituídos Fases sólidas: Sílica quimicamente ligada 15:14 CAPEAMENTO DAS PARTÍCULAS DE SÍLICA: grupos silanóis residuais não substituídos devido impedimento estérico ou reagente trifuncional são removidos por reação de silanização com TMS ( reação com trimetilclorosilano) Fases ligadas quimicamente podem ser obtidas pela ligação dos grupos silanóis com organosilanóis R-Si-X (R = grupo funcional; X = cloro ou metóxi), no qual o grupo X interage com a superfície da sílica Monofuncional Fase monomérica Transferência de massa mais rápida Trifuncional Fase polimérica Transferência de massa mais lenta Fases sólidas: Sílica quimicamente ligada 15:14 Polar – fase normal Fases sólidas: Sílica quimicamente ligada Grupos amino e ciano interagem com analitos polares através del ligações de hidrogênio ou dipolo-dipolo Materiais como sílica, alumina (Al2O3), florisil (sulfato de magnésio) atuam como ADSORVENTES para espécies polares (NÃO É FASE LIGADA, É ADSORÇÃO) através de interações hidrofílicas como dipolo-dipolo ou dipolo-dipolo induzido. Adsorção de água leva a baixa reprodutibilidade e menor interação com soluto. Sílica Cianopropil 15:14 Trocador Iônico Fases sólidas: Sílica quimicamente ligada Grupos ácido carboxílico (pKa ~ 4,8) e ácido sulfônicatiônicos fraco co (pKa < 1) são trocadores e forte, respectivamente. Grupo aminopropil (pKa ~10) e aminas quaternárias (pKa > 14) são trocadores anionicos fraco e forte, respectivamente. - interagem com analitos polares através de interações eletrostáticas; - ajuste do pH de extrema importância para manter os grupos funcionais do sovente e do analito ionizados; - cinética do processo de troca iônica é mais lento que mecanismos de interação entre compostos 15:14 Sorventes Mistos Fases sólidas: Sílica quimicamente ligada Múltiplos mecanismos de sorção em um mesmo material: o que era um problema (fase normal + silanol livre) Partículas recobertas com diferentes tipos de sorventes são misturadas homogeneamente no cartucho ou então dispostas em camadas individuais Ex: grupo C8 e sulfonato permite extrair um composto orgânico apolar (C8) que apresente umequilíbrio ácido-base e possa ser protonado (sulfonato) 15:14 Fases sólidas: polímeros de impressão molecular (MIP) Sorventes muito seletivos (ou até específicos) para um analito ou classe de analito; Mais barato e mais simples de produzir que os imunosorventes; PREPARO DO MIP = TEMPLATE + MONÔMERO + AGENTE CROSS-LINKING Formação de estrutura rígida na presença do analito, que é removido por solvente: seletividade devido a cavidades com dimensões específicas e características químicas específicas para o template (ligações de hidrogênio ou interações hidrofílicas/hidrofóbicas. 15:14 14:21 3-Aminopropyltriethoxysilane Methacrylic acid 15:14 14:21 Seletividade do MIP-SPE: a) amostra pura; b) SPE convencional; c) MIP-SPE para medicamento alfuzosina Sorventes para MIP-SPE são estáveis em solventes orgânicos e em água; Ótima seletividade e LDs devido ao uso de grandes volumes de amostra; Devido à forte interação analito – MIP, o template (molécula do analito) pode não ser completamente removido durante o preparo do MIP, mas ser lixiviado subsequentemente durante análise: PROBLEMA DE CONTAMINAÇÃO EM ANÁLISE DE TRAÇOS 14:21 Procedimento e otimização da SPE Seleção do sorventes e de solventes de eluição são determinantes em SPE: seletividade e afinidade baseada nas propriedades dos analito, da fase sólida e da polaridade do solvente A matriz da amostra é solúvel em meio aquoso ou orgânico? Se em água, o analito encontra-se neutro ou ionizado? Se ionizado, a ionização independe do pH (forte) ou depende do pH (fraco)? Se analito está não ionizado (neutro) ou se a ionização pode ser controlada (ver pKa) , ele é polar, moderadamente polar ou apolar? Se amostra é insolúvel em água, ela é solúvel em solventes orgânicos apolares (hexano/tolueno) ou em solventes orgânicos polares (metanol/actonitrila)? O analito neutro é apolar, moderadamente polar ou polar (ver Kow)? Conhecer essas informações é importante para seleção; ver guia de fabricantes; 15:14 analito 15:14 Força eluentes Força de eluição para fases polares Força de eluição para fases apolares 14:21 15:14 RECUPERAÇÃO em SPE A recuperação em SPE depende da eficiência das etapas de concentração e eluição: recuperação = eficiência de sorção x eficiência de dessorção Entretanto, etapas de condicionamento ou lavagem mal executadas podel influienciar na recuperação 15:14 Efeito do volume de dessorção na eficiência de eluição Para os ésteres de ftalato apresentados, o maior volume de eluição leva a um aumento na recuperação; Extração de alquilftalatos em 1g de C8; 25 ppb, 50 mL de amostra; Eluição com HEXANO Efeito é mais pronunciado em analitos mais polares (porque a interação entre hexano e DNOP ou BEHP é maior que com DMP e DEP) Nenhum dos analitos atinge 100% de recuperação: ver eficiência de sorção. 15:14 Como verificar a eficiência total? Fator de concentração: Volume amostra / volume final do extrato = 50 X Extração de alquilftalatos em 1g de C8; 50 mL de amostra 25 ppb em água; Eluição com 10 mL de HEXANO, evaporação do solvente e ressuspensão em 1 mL Solução padrão em hexano para injetar no GC deve ser 50X mais concentrada que a amostra aquosa: concentração para comparação 1250 ppb = 1,25 ppm; Comparar a área dos picos em uma solução padrão de concentração _____ ppb em hexano com a área dos picos no extrato (em hexano). Para verificar as etapas de sorção e de eluição individualmente, deve-se proceder conforme descrito anteriormente (aumentar massa de sorvente / cartuchos em sequência x aumentar volume de solvente de eluição / trocar solvente) SPE pode ser não exaustiva??? NÃO!!! Entretanto, através do uso do padrão interno, perdas nas etapas de sorção e dessorção para analito e padrão interno podem ser compensadas e parecer que extração é exaustiva. 15:14 Como verificar a eficiência total? Colocar 4 passos: 1) Curva analítica em solvente orgânico 2) Padrão aquoso que passou pela SPE 3) Amostra aquosa passou pela SPE 4) Amostra aquosa + spike pela SPE 15:14 - Menor consumo de solventes orgânicos; - facilidade de automação; - altos fatores de concentração - Diversos sorventes disponíveis comercialmente; - pode ser usado para concentração de metais - Sorventes específicos: MIP, imunosorventes - Elevado tempo de preparo; - custo cartuchos / manifold / automação; - cartuchos descartáveis; - baixa reprodutibilidade entre lotes de cartuchos - entupimento e caminhos preferenciais 14:21 Extração em Fase Sólida