Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Teoria da psicogênese da escrita, elaborada por Ferreiro e Teberosky
Com Emília Ferreiro, Ana Teberosky foi autora do livro Psicogênese da língua escrita, obra que transformou a forma de compreender a alfabetização das crianças. Elas defenderam que a aquisição da escrita é um processo de construção baseado na forma como os estudantes pensam e entendem o universo letrado. Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e a gênese da língua escrita.
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky partiram do pressuposto da teoria piagetiana – de que todo conhecimento possui uma origem – e, pelo método clínico de Piaget, observaram 108 crianças e seu funcionamento do sistema de escrita. Elas queriam entender como as crianças se apropriam da cultura escrita, criando a obra intitulada de Psicogênese da Língua Escrita, introduzida no Brasil por volta dos anos 1980 (Picolli; Camini, 2013).
O fato de questionarem e considerarem o que as crianças sabem antes da alfabetização (da entrada na escola) modificou toda a forma de pensar da época, e ainda hoje tais ideias embasam muitos profissionais. Diversas práticas construtivistas foram lançadas no dia a dia da sala de aula por influência da Psicogênese da Língua Escrita (Picolli; Camini, 2013).
Nessa obra, as autoras criticam os métodos utilizados para alfabetização e afirmam que há uma “verdadeira escrita inibida pelos métodos tradicionais”, visto que estes utilizam a cópia como ferramenta fundamental. “A verdadeira escrita (...) seria a escrita espontânea: aquela que proporcionaria à criança pensar sobre as regras que constituem o sistema de escrita” (Picolli; Camini, 2013).
Ferreiro e Teberosky sustentam que a grande maioria das crianças com seis anos de idade sabe distinguir textos de desenhos. Aquelas crianças que ainda “leem” desenhos e não letras são crianças que não têm contato com a escrita em seus diversos materiais (Multieducação).
É preciso que haja certo número de letras (2 a 4). Uma letra sozinha não representa nada escrito. As crianças rejeitam letras repetidas, pois só podem ser lidas palavras com letras diferentes. Mais tarde, pode haver dificuldade para perceber que uma oração pode ser fragmentada em pedaços e que cada pedaço é uma palavra a ser lida.
Nível Pré-Silábico – níveis 1 e 2
file_0.png
file_1.wmf
Nível 1: A criança tem traços típicos, como linhas e formas semelhantes a emes em letra cursiva. Apenas quem escreveu sabe o que significa. Ainda não se pode distinguir desenho e escrita em seus registros, recorrendo à utilização de desenhos. A escrita deve possuir variedade de caracteres. A quantia de grafias para cada palavra deve ser constante (Picolli; Camini, 2013). A escrita dos nomes é proporcional à idade ou tamanho da pessoa, do animal ou do objeto a que se refere. Ela escreve boi de forma gigante e formiga de forma mínima (Multieducação).
file_2.png
file_3.wmf
Nível 2: Para ler coisas diferentes deve haver diferença na escrita. Fixa-se a quantidade mínima de caracteres para escrever – os caracteres aparecem organizados linearmente nesse nível. A forma dos caracteres está mais próxima das formas das letras e podem aparecer junto com números (Picolli; Camini, 2013).
A criança passa a adquirir formas fixas de escrita, utilizando letras do seu próprio nome ou letras conhecidas (aron, lido como sapo; aorn, lido como pato; raon, lido como casa) como fonte principal para seu registro. Cada letra não possui ainda valor sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini, 2013). Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula (Multieducação).
Nível silábico
file_4.png
file_5.wmf
Nível 3: Aparece a hipótese silábica – a criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das palavras que registra. As crianças relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem silabicamente, sem valor sonoro (Picolli; Camini, 2013). Começa um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigidas para que a palavra possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de três caracteres (Multieducação).
Nível silábico-alfabético
file_6.png
file_7.wmf
Sonora
Nível 4: Passagem da hipótese silábica para a alfabética. A criança se aproxima de uma análise de fonema a fonema (Picolli; Camini, 2013). “Percebe que escrever é representar progressivamente as partes sonora das palavras” 
(Multieducação).
Nível alfabético
file_8.png
file_9.wmf
Nível 5: A criança desenvolve uma análise fonética, produzindo escritas com hipóteses alfabéticas. Daqui para a frente, as crianças enfrentariam outros desafios, como, por exemplo, a ortografia (Picolli; Camini, 2013).
Conforme a teoria da psicogênese da escrita, elaborada por Ferreiro e Teberosky, os aprendizes passam por quatro períodos nos quais têm
diferentes hipóteses ou explicações para como a escrita alfabética funciona: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabética.
HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA
A criança não compreende a correspondência entre
a escrita e os sons das palavras, mas elabora
diversas hipóteses, utilizando, simultaneamente, desenhos e outros sinais gráficos.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Reconhecer, explorar e manusear as letras do alfabeto em diferentes materiais e contextos: crachás, rótulos, textos, bingos, etiquetagem, legendas, jogos, colagens, recortes.
 Analisar a quantidade, variedade, posição de letras, comparando, seriando,
classificando palavras pela inicial, final e medial (meio da palavra), em contextos significativos, como os nomes próprios, por exemplo.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Associar palavras escritas a objetos e imagens.
A exploração oral e escrita de textos conhecidos de memória ajudará na construção da base alfabética, uma vez que, ao lerem textos de cor, as crianças podem ajustar a pauta sonora à pauta escrita e, assim, podem perceber que eles leem o que está grafado no papel.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
 Analisar a distribuição espacial dos textos e a orientação das fases (da esquerda para a direita, de cima para baixo, o espaçamento entre as palavras). Discriminar oralmente as sílabas das palavras, acompanhando-as com palmas, batidas de pé, instrumentos musicais etc.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
file_10.png
file_11.wmf
 
HIPÓTESE SILÁBICA (sem valor sonoro)
A criança descobre que a escrita está relacionada com as partes orais que pronuncia ao falar as palavras, supõe que apenas uma letra pode representar as sílabas graficamente. Assim, tende a colocar uma letra para cada sílaba pronunciada, ainda que use letras que não correspondem a segmentos das sílabas orais da palavra escrita.
HIPÓTESE SILÁBICA (com valor sonoro)
A criança se preocupa em colocar não só uma letra para cada sílaba da palavra que está escrevendo, mas também letras que correspondem a sons contidos nas sílabas orais daquela palavra, sendo comum colocar vogais.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES: 
Atividades que reforcem a compreensão da relação grafema-fonema (letra-som) para que entenda a constituição de sílaba como, por exemplo, bingo de sílabas, de rótulos, atividades com fichários dos nomes dos alunos. Explorar o alfabeto em jogos, letras móveis, forcas, bingos, dominós, listas e outros.
 Atividades de escrita espontânea de palavras.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
As atividades de cruzadinhas são interessantes para as crianças deste nível de escrita, que tenderão a escrever uma letra para cada sílaba da palavra.
O trabalho com o nome próprio, nome dos colegas e outras palavras estáveis ainda deve ser feito, mas os desafios deverão ser maiores e diferentes dos propostos para os alunos do nível pré-silábico.
 Pesquisa de palavras no texto.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
complete a palavra e escreva as informações na tabela:
file_12.png
file_13.wmf
file_14.png
file_15.wmf
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
recorte o material de encarte e forme novas 
file_16.png
file_17.wmf
HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA:
A criança aprimora seu entendimento sobre a correspondência entre os sonse a escrita das palavras. Ao escrever uma palavra, ora a criança
associa a letra a cada fonema da sílaba, ora volta a pensar conforme a hipótese silábica e usa apenas uma letra para uma sílaba inteira. Certas letras (como B, C, D, G, K, P, Q, T, V, Z), cujos nomes correspondem a sílabas CV (consoante – vogal), tendem a aparecer substituindo sílabas inteiras na escrita.
HIPÓTESE ALFABÉTICA:
A criança começa a compreender o princípio alfabético, percebendo unidades sonoras menores do que as sílabas, os fonemas, e, gradualmente, dominam suas correspondências com os grafemas
(letras). Realiza escrita correta das palavras ainda que com erros ortográficos e eventualmente algum tipo de troca de letras.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Proporcionar intensa atividade com letras, sílabas, palavras e textos, explorando semelhanças/ diferenças nas sílabas iniciais, finais, mediais (meio), na composição de novas palavras.
 Produzir textos: coletivamente, em grupos, em dupla, sozinho, a partir de imagens, de leituras, de situações, de questionamentos, de necessidades de informar, divulgar, pesquisar, discordar, concordar; divertir, recontar, anunciar, recontar.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Montar e explorar bancos de palavras e construir coletivamente as regras ortográficas regulares; usar jogos de raciocínio para fixação destas regras. O trabalho com os nomes próprios e palavras estáveis deve continuar (sobretudo para os silábicos-alfabéticos), mas dessa vez como um suporte de apoio à escrita de novas palavras e de reflexão sobre as regularidades da língua portuguesa.
 ENCONTRE A PALAVRA RELÓGIO E CONTORNE
file_18.png
file_19.wmf
Referências bibliográficas:
PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patrícia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2013.
MULTIEDUCAÇÃO. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Educação. MULTIRIO. Disponível em: http://portalmultirio.rio.rj.gov.br
 FERREIRO Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua
Escrita. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1986.

Mais conteúdos dessa disciplina