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HIDRÁULICA Dimensionamento de condutos forçados em software Prof. Me. Renan Borelli Galvão • Unidade de Ensino: 2 • Competência da Unidade: Resolver problemas envolvendo hidráulica de condutos forçados em software EPANET. • Resumo: Aplicar conceitos aprendidos sobre escoamento em condutos forçados na resolução de problemas de hidráulica em software computacional. • Palavras-chave: Condutos forçados, Dimensionamento, EPANET. • Título da Teleaula: Dimensionamento de condutos forçados em software • Teleaula nº: 01 • Resolução de problemas de hidráulica em software EPANET Objetivos • Conhecer as principais ferramentas do software EPANET, utilizado do dimensionamento de condutos forçados; • Aplicar os conceitos de hidráulica de condutos forçados em problemas de engenharia; • Desenvolver habilidades de uso de softwares de dimensionamento hidráulico. Atividade • Cálculo de tubulação entre dois reservatórios através do EPANET; • Laboratório de Hidráulica da Universidade Federal Fluminense (HidroUFF) – Profs. Gabriel Nascimento e Elson Nascimento. • Ferramentas: • Computador; • Software EPANET. Fonte: https://bit.ly/390xAiF ; https://bit.ly/3fqlGSe EPANET • Métodos numéricos aplicados em ferramentas computacionais vem transformando as práticas de cálculo de engenharia em todas as áreas; • Hidráulica → equações implícitas como a de Colebrooke-White e Manning impossibilitam a solução analítica de problemas, como a determinação da vazão de equilíbrio na ligação entre dois reservatórios; • Práticas tradicionais baseadas em soluções aproximadas, fórmulas empíricas restritas ou ábacos e tabelas. EPANET • So wares → possível calcular o escoamento forçado em tubulações ou aberto em canais, tanto em regime permanente quanto transitório; • Cálculos se tornaram mais precisos e mais rápidos → análises mais completas de sistemas hidráulicos e dimensionamento de projetos mais eficientes; • Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA – Environmental Protection Agency) → EPANET. EPANET • EPANET → so ware de domínio público; pode ser utilizados, livremente, tanto para fins acadêmicos quanto comerciais; • Versão original (em inglês) → download em www.epa.gov; • Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento (ENHS) da UFPB (versão em português) → download em www.lenhs.ct.ufpb.br. Dimensionamento tubulação entre dois reservatórios Atividade 1 – Cálculo de tubulação entre dois reservatórios • 1 – Componentes físicos: • Nós: Utilizados para união de trechos; • Principais parâmetros: cota e o consumo base; • Podem representar dispositivos do tipo orifício, cujo consumo nodal é função da pressão (ex.: aspersores, sprinklers e torneiras); • Rede deve possuir, no mínimo, um nó para que a simulação seja executada. Atividade 1 – Cálculo de tubulação entre dois reservatórios • 1 – Componentes físicos: • RNF (Reservatórios de nível fixo): Condição de contorno da rede que possui um N.A. constante; • RNV (Reservatórios de nível variado): Condição de contorno da rede que possui um N.A. variável; • Trechos: Componentes que representam as tubulações, definidos entre nós ou entre um nó e um outro componente (ex.: reservatório). Principais parâmetros: comprimento, diâmetro e rugosidade. Atividade 1 – Cálculo de tubulação entre dois reservatórios • 2 – Fórmula de perda de carga: • Menu Projeto -> Opções de simulação • H-W: Hazen-Williams • D-W: Darcy-Weisbach (utilizar esta equação) • C-M: Chezy-Manning Atividade 1 – Cálculo de tubulação entre dois reservatórios • Fórmula implica no significado do parâmetro “Rugosidade” dos trechos: • Se H-W, o parâmetro será o coeficiente C; se D-W, será ; • No caso da equação D-W, o fator de atrito é calculado: se < 2000 (laminar), pela equação = 64⁄ ; • se > 4000 (turbulento), pela equação de Swamee-Jain (aproximação de Colebroke-White); e • se 2000 < < 4000 (transição), é feita uma interpolação cúbica do diagrama (ábaco) de Moody entre a reta laminar e as curvas do regim turbulento. Atividade 1 – Cálculo de tubulação entre dois reservatórios • 3 – Enunciado A ligação entre dois reservatórios abertos, cujos níveis d’água diferem em 10 m é feita através de uma tubulação de 6” de diâmetro em aço soldado liso (ε = 0,10 mm). O comprimento da tubulação é 410 m, existindo as seguintes singularidades/acessórios: - entrada na tubulação em aresta viva Ke = 0,40; - dois cotovelos 90° raio curto, Kc = 0,80 (cada); - entrada no reservatório inferior, Ks = 1,0. Determine a vazão transportada em regime permanente. Procedimentos