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que deixem aos alegres invejosos de chorarem o mal que lhes não pesa. Abrandarei das penhas a dureza, exalando suspiros tão queixosos, que jamais os rochedos cavernosos os repitam da mesma natureza. Serras, penhascos, troncos, arvoredos, ave, ponte, montanha, flor, corrente, comigo hão-de chorar de amor enredos. Mas ah! que adoro uma alma que não sente! Guarda, Amor, os teus pérfidos segredos, que eu derramo os meus ais inutilmente. (Marquesa de Alorna) REFERÊNCIAS BOCAGE, Manuel M. B. Sonetos e outros poemas. São Paulo: FTD, 1994. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000059.pdf [20] (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.). Consulta em 02/10/2018. BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura brasileira. Belo Horizonte: Itaitaia, 1987. CIDADE, Hernâni. Bocage. Lisboa: Presença, 1986, p. 95. FRANCO, Sandra. Reformas pombalinas e o iluminismo em Portugal. Fenix. Revista de História e Estudos Culturais. Vol. 4, Ano 4, n0. 4, out-dez 2007. Disponível em: www.revistafenix.pro.br [21]. Consulta em 14/09/2018. GARÇÃO, Pedro A.C. A dissertação terceira. In: MOISÉS, Massaud. A literatura através dos textos. 29ª. ed. São Paulo: Cultrix, 2004. Marquesa de Alorna. Poemas de Alcipe. Disponível em: https://www.luso- livros.net/wp-content/uploads/2013/09/Poemas-de-Alcipe.pdf Consulta em 02/10/2018 [22]. MOISÉS, Carlos Felipe. O desconcerto do mundo: do Renascimento ao Surrealismo. São Paulo: Escrituras, 2001. PAZZINATO, Alceu L.; SENISE, Maria Helena V. História moderna e contemporânea. 14. ed. São Paulo: Ática, 2002. PIRES, Daniel. Bocage lírico. In: Exposição biobibliográfica comemorativa dos 230 e dos 190 anos do nascimento e da morte de Bocage. Setúbal: C.M.S., 1995. Disponível em: http://purl.pt/1276/1/lirico.html. Consulta em 11/10/2018 [23]. SARAIVA, António José; LOPES, Óscar. História da Literatura Portuguesa. 16. ed. Porto: Porto Ed., [s.d.], pp. 627-628. SOUSA, Rui. Perspectivas sobre o feminino em alguns poemas de Bocage. Lisboa: CLEPUL, 2012. 34