Sabão ecológico - química e sustentabilidade

Prévia do material em texto

ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
 
Título da Atividade de extensão: 
Sabão ecológico - química e sustentabilidade 
Selecione a MODALIDADE de extensão: 
Oficina 
Informe a submodalidade de extensão: 
1. Curso e oficina (Iniciação, Atualização, Formação, e qualificação profissional, 
Aperfeiçoamento) 
Informe o número de um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 
ao qual o projeto está vinculado: 
Objetivo 4. Educação de Qualidade 
Objetivo 12. Consumo e Produção Responsáveis 
Curso propositor: 
Química 
Informe a área do conhecimento do curso propositor: 
Serviços, Química e Alimentos 
A atividade extensionista será ofertada para mais de um curso? 
Sim 
Selecione a(s) competência(s) profissiográficas que o curso propositor pretende 
desenvolver nos estudantes por meio da atividade de extensão: 
COMUNICAÇÃO 
PENSAMENTO CIENTÍFICO 
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
TOMADA DE DECISÃO 
LIDERANÇA 
PENSAMENTO CRIATIVO 
PENSAMENTO CRÍTICO 
PROATIVIDADE 
ÉTICA 
Resumo da Atividade Extensionista: 
ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
 
O reaproveitamento do óleo de cozinha é uma maneira de conscientização ambiental, 
de contribuir para a sustentabilidade do planeta e de produzir sabão e quem sabe, gerar 
uma fonte de renda. O óleo vegetal é utilizado na preparação dos alimentos e em larga 
escala na indústria alimentícia e, muitas vezes é descartado diretamente nos ralos de 
pia possuindo um elevado poder de contaminação dos corpos hídricos. Com isso, uma 
das principais atitudes que devem ser adotadas é divulgação de formas de reciclagem, 
reaproveitamento e descarte correto desses resíduos. Um meio muito interessante de 
se abordar e divulgar esse tema é através da realização de oficinas que tenham uma 
abordagem social, como por exemplo, a educação ambiental. Nesta proposta, o 
acadêmico irá ensinar e apresentar como deverá ser realizado o descarte correto de 
óleos vegetais, bem como, uma forma de reaproveitar esse resíduo na produção de 
sabão direcionados para a sociedade, escolas, associações, empresas e demais áreas. 
Palavras-chave (de três a cinco): 
Óleo. Sabão. Reciclagem. Educação ambiental. 
Introdução 
O uso descontrolado dos recursos naturais pela humanidade gerou sérios danos ao 
meio ambiente, mas podemos dizer que o mais grave atualmente é a falta de 
conhecimento por boa parte da população sobre os problemas ambientais, bem como suas 
causas e consequências. 
De acordo com Diconzi apud Mendonça et.al (2022), o ato de descartar o óleo de 
cozinha em pias, ralos ou no solo é muito nociva ao meio ambiente, pois quando o 
resíduo vegetal não passa por nenhum tratamento, cai diretamente nos rios e mares, 
levando a contaminação dos recursos hídricos. Com isso, coloca em risco a saúde das 
espécies aquáticas, bem como a qualidade dos corpos hídricos, além da possibilidade 
de impermeabilização no solo, o que dificulta o escoamento de água das chuvas, 
elevando o risco de enchentes. 
Neste sentido, a atividade é uma forma de introduzir a prática de reciclagem, inserindo-
os na problemática ambiental causada pelo descarte incorreto de óleos vegetais, 
relacionando o reaproveitamento do óleo de cozinha com a sustentabilidade, pois como 
afirma Oliveira (2021): 
A utilização de oficinas pedagógicas possibilita um espaço para o debate técnico, 
metodológico, político e filosófico pautado pela Educação Ambiental constituem-se em uma 
prática interdisciplinar, pois os problemas ambientais ultrapassam a especialização do saber, é 
preciso compreender os complexos processos biológicos, geográficos, históricos, econômicos 
e sociais que geram esses problemas. 
Para o desenvolvimento deste projeto o acadêmico deve primeiramente definir o local 
de realização do projeto, se será uma escola, ONG, Associação de moradores ou de 
ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
 
bairro ou até mesmo empresas que estejam abertas a essa oportunidade. Feito isso, 
ele deve entrar em contato para agendamento de data e horários. 
Nesse contato o acadêmico deve se apresentar e mostrar qual o objetivo da oficina. Ele 
pode ressaltar a importância do tema para a sociedade e principalmente, questionar se 
neste local existe coleta seletiva para óleos vegetais usados, bem como, avaliar o 
conhecimento sobre o descarte correto desses óleos. 
Na próxima etapa, é chegada a hora de realizar a oficina. Neste momento o acadêmico 
deverá apresentar a parte teórica e explicações necessárias para que posteriormente 
seja possível a aplicação prática. Durante a oficina, é importante que você faça registros 
da execução da oficina. 
Data inicial da atividade extensionista: 
2023. 
Data de término da atividade extensionista: * 
Indeterminado. 
Carga horária total da atividade extensionista: 
40 horas. 
Objetivo da Atividade de Extensão: 
Objetivo Geral: 
Conscientizar a sociedade sobre o descarte correto e reutilização dos óleos de cozinha. 
Objetivos específicos: 
- Mostrar a importância do cuidado que devemos ter com o meio ambiente; 
- Introduzir práticas de reciclagem e reaproveitamento de produtos; 
- Incluir atividades de sustentabilidade no cotidiano. 
O estudante deverá apresentar algum conhecimento mínimo prévio? 
Não são necessários conhecimentos prévios. 
Justificativa 
Indispensável na preparação de alimentos, o óleo de cozinha de origem vegetal, animal 
ou sintética é uma fonte de gorduras saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas, as 
quais possuem funções importantes no nosso organismo. Entretanto, o consumo em 
excesso torna-se prejudicial à saúde. Segundo a ABIOVE (2017), em 2016 a produção 
ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
 
de óleo de cozinha no Brasil foi cerca de 7.885 mil toneladas. Sendo que a maior parte 
deste óleo é descartado de forma incorreta, diretamente no esgoto e lixo comum. 
Como são hidrofóbicos e possuem menor densidade que a água, os óleos quando 
despejados nos recursos hídricos formam uma camada na superfície impedindo a 
passagem de luz, desestruturando o ambiente aquático. Por isso, investir em educação 
ambiental, envolvendo a comunidade com os problemas ambientais, gerando novos 
produtos e a reciclagem, é a grande proposta para a sustentabilidade do planeta. 
Metodologia 
Em um primeiro momento é necessário realizar um levantamento acerca das 
possibilidades de aplicação do projeto na região. Em seguida, traçar um perfil do público 
que será atendido, ou seja: os jovens, adultos e idosos. Este levantamento pode ser 
realizado através de um contato inicial com o espaço pretendido. Definido o público e 
sabendo do perfil que será atendido, a condução do projeto será mais eficiente. 
O acadêmico deverá explorar na oficina os seguintes temas: levantamento dos 
conhecimentos prévios sobre reciclagem de óleo de cozinha através de um questionário; 
apresentar os problemas ambientais e aprofundar sobre os danos causados pelo 
descarte incorreto de óleos de cozinha, bem como o descarte correto desse material 
para que assim possa diminuir os impactos ambientais; produção de sabão através do 
reaproveitamento de óleo de cozinha. Por fim, verificação da aprendizagem. 
A etapa seguinte é a elaboração de todo o material que será utilizado para a 
realização da oficina. Este material deverá ser composto por questionários de avaliação 
prévia e da aprendizagem após a oficina; um roteiro contendo todas as informações 
sobre a produção de sabão através do reaproveitamento de óleos vegetais; uma 
apresentação de slides sobre a importância da separação e descarte correto dos óleos 
vegetais e como a falta desse processo pode impactar a vida das futuras gerações. 
Assim, você deverá cumprir todas as etapas para a realização das 40 horas, conforme 
orientações descritas ao longo deste arquivo. Ao final das atividades, busque o registro 
de pelo menos uma pessoa que participou do projeto, podendo ser por escrito, fotos ou 
por vídeo (até 2 minutos). 
Público-alvo impactado 
Crianças, jovens e adultos de todas as idadesserão impactados pelo projeto em 
questão. 
Sugestão de locais para que o projeto seja desenvolvido: 
ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
 
As ações previstas no projeto poderão ser realizadas nos seguintes locais: 
escolas, fundações culturais, ONGs e associações de bairros ou de moradores e 
empresas abertas a essa oportunidade. 
Obs.: Acadêmico, este campo se trata de sugestões de locais para que você realize seu 
projeto de extensão. Ainda é possível realizá-lo em outros locais, desde que observado 
o público-alvo. 
Cronograma 
 
Dia Ação CH 
1 - Contato inicial 
- Reconhecimento do espaço em que será realizado a oficina 
2h 
2 Etapa 1 
 
- Elaboração dos materiais para a oficina 
13h 
3 Etapa 2 
 
- Realização da oficina: 
1. levantamento dos conhecimentos prévios sobre reciclagem de óleo 
de cozinha através de um questionário; 
2. apresentar os problemas ambientais e aprofundar sobre os danos 
causados pelo descarte incorreto de óleos de cozinha, bem como o 
descarte correto desse material para que assim possa diminuir os 
impactos ambientais; 
3. produção de sabão através do reaproveitamento de óleo de cozinha; 
4. verificação a aprendizagem. 
20h 
4 Etapa 3 
 
- No final da oficina, convide os participantes para registrar a 
participação através de fotografias, depoimentos ou vídeos. 
- Preenchimento dos dados no AVA e questionário do bolsista. 
5h 
Total 40h 
 
Avaliação da Atividade Extensionista: 
Qualitativa (item institucional). 
Informe quais procedimentos/ferramentas que serão utilizados para a avaliação 
da Atividade Extensionista: 
ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
 
Questionário (item institucional). 
Informe a periodicidade da avaliação da Atividade Extensionista: 
Semestral (item institucional). 
Referências: 
ABIOVE. Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais. Balanço de 
Oferta: Demanda do Complexo de Soja. São Paulo: ABIOVE, 2017. 
MENDONÇA. S. C. da S.; et al. Reciclando o óleo de cozinha e contribuindo para a 
conscientização ambiental de alunos do ensino médio. Revista Brasileira de Extensão 
Universitária, v. 13, n. 1, p. 111-124, jan.–abr. 2022. DOI: 
https://doi.org/10.36661/2358-0399.2022v13n1.12681. 
OLIVEIRA, K. A. A contribuição das oficinas de educação ambiental na formação de 
cidadãos. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, 
p. 244-257 jan./mar. 2021. DOI: 10.34188/bjaerv4n1-024.