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GISLENE DE SOUZA VELOSO
SAUDE COLETIVA
O QUE VCS ENTENDEM PELO TERMO SAÚDE COLETIVA?
DÊ EXEMPLOS
EXEMPLOS
Campanhas de vacinação ou as ações de controle de doenças, como a dengue, a cólera, ou as ações de educação em saúde.
SAÚDE COLETIVA
É UM CONJUNTO DE AÇÕES DE CARÁTER INDIVIDUAL, SITUADOS EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE VOLTADAS PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE, PREVENÇÃO DE AGRAVOS, TRATAMENTO E REABILITAÇÃO, CENTRADO NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS E DO SEU MEIO AMBIENTE, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O CONTEXTO HISTÓRICO/ESTRUTURAL DA SOCIEDADE.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUS
Uma das grandes conquistas das políticas públicas de saúde foi o Sistema Único de Saúde (SUS) resultante das mediações dos movimentos idealistas, sociedade e governos. 
O SUS é um sistema estruturado em serviços e ações de saúde que reúne diversas organizações públicas de saúde, contemplando todas as regiões do país, em nível nacional, estadual e municipal.
TÓPICO 1
SIGLAS
Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP)
INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social.
CAPs - caixas de Aposentadorias e Pensões 
INPS – Instituto Nacional de Previdência Social
 Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS; 
Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS)
Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (Sinpas)
Era dividido em 3 categorias:
1- Os o que podiam pagar pelo serviços de saúde privados.
2- Os que tinham direito a saúde por serem segurados pela previdência social. ( que contribui com uma renda mensal no momento).
3- Os que não possuíam direito algum.
ALGUNS FATOS MARCANTES DA TRAJETÓRIA DE SÉRGIO AROUCA PARA A IMPLANTAÇÃO DO SUS
Pesquisadores tais como: Arouca, desde 1966, promoveram muitos debates, mesas redondas para discutir os problemas da saúde no Brasil, fomentando a Reforma Sanitária Brasileira. Fazendo com que em 1986, ocorra a participação do Brasil na 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), e mais tarde tenhamos a formulação do SUS.
SUS
Arouca foi deputado federal por dois mandatos e ocupou diversos cargos em comissões de saúde, ciência e tecnologia. Como deputado federal, participou da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), nos anos 80. Presidiu a VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, um marco na concepção do sistema de saúde brasileiro.
SERGIO AROUCA
REFORMA SANITARIA
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de idéias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUS
O SUS é fruto de uma árdua luta da segunda reforma sanitária, iniciada na década de 1970 e vigente até os dias atuais. 
Recordando que a primeira reforma sanitária ocorreu na época da República Velha, período entre 1889 até 1930, e dela surgiu o Sistema Nacional de Saúde. 
Como a esperança de ter um modelo de assistência à saúde acessível a todos, independentemente de estar ou não trabalhando.
TÓPICO 1
CRIAÇÃO DO SUS EM 1988 E A SAÚDE COMO DIREITOS DE TODOS E DEVER DO ESTADO
A saúde que antecedeu a criação do SUS era baseada na assistência médica especializada e hospitalar conveniada.
Esses convênios eram limitados aos trabalhadores que cumpriam atividade remunerada, sendo estendida no final do período da Ditadura Militar aos trabalhadores rurais. 
Estes moldes de atenção à saúde foram centrados na doença e em procedimentos, sendo de baixa qualidade e alto custo, conspirando para a falência do INAMPS posteriormente.
TÓPICO 1
A saúde dos anos 80 viveu uma situação de intrínseca crise econômica, completamente estagnada no crescimento e com uma inflação gigantesca. 
Ao assumir o cargo de presidente, José Sarney começou a redirecionar o país para fora dos resquícios das amarras da ditadura e traçar novos caminhos para o desenvolvimento político, econômico e social, e assim ocorreram grandes mudanças no setor da saúde, como a criação do SUS.
TÓPICO 1
CONFERÊNCIAS NA SAÚDE
As Conferências de Saúde se iniciaram há 70 anos, cumprindo o disposto no parágrafo único do artigo 90 da Lei n.º 378, de 13 de janeiro de 1937. A obrigatoriedade da realização das Conferências de Saúde foi mantida, em 1990, quando a Lei n.º 8.142 as consagrou como instâncias colegiadas de representantes dos vários segmentos sociais, com a missão de avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis municipais, estaduais e nacional.
também a partir da Lei n.º 8.142 ficou estabelecida uma periodicidade de quatro anos para a realização das Conferências de Saúde, que deveriam contar, necessariamente, com a participação dos movimentos sociais organizados, das entidades ligadas à área da Saúde, dos gestores e dos prestadores de serviços de saúde
CONFERÊNCIAS DA SAÚDE
Convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde, as Conferências têm como objetivos principais avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos três níveis de gestão. Isso significa dizer que as deliberações das Conferências devem servir para orientar os governos na elaboração dos planos de saúde e na definição de ações que sejam prioritárias nos âmbitos estaduais, municipais e nacional.
SUS
CONFERÊNCIAS
A CADA 4 ANOS
RELATORIO DAS CONFERENCIAS
1ª CNS (1941) - Situação sanitária e assistencial dos estados.
2ª CNS (1950) - Legislação referente à higiene e à segurança do trabalho.
3ª CNS (1963) - Descentralização na área de Saúde.
4ª CNS (1967) - Recursos humanos para as atividades em saúde.
5ª CNS (1975) - I. Implementação do Sistema Nacional de Saúde; II. Programa de Saúde Materno-Infantil; III. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; IV. Programa de Controle das Grandes Endemias; e V. Programa de Extensão das Ações de Saúde às Populações Rurais.
6ª CNS (1977) - I. Situação atual do controle das grandes endemias; II. Operacionalização dos novos diplomas legais básicos aprovados pelo governo federal em matéria de saúde; III. Interiorização dos serviços de saúde; e IV. Política Nacional de Saúde. 
7ª CNS (1980) - Extensão das ações de saúde por meio dos serviços básicos.
8ª CNS (1986) - I. Saúde como Direito; II. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; e III. Financiamento Setorial.
9ª CNS (1992) - Municipalização é o caminho.
RELATORIO DAS CONFERENCIAS
10ª CNS (1996) I. - Saúde, cidadania e políticas públicas; II. Gestão e organização dos serviços de saúde; III. Controle social na saúde; IV. Financiamento da saúde; V. Recursos humanos para a saúde; e VI. Atenção integral à saúde.
11ª CNS (2000) - Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social
12ª CNS (2003) - Saúde: um direito de todos e um dever do Estado. A saúde que temos, o SUS que queremos.
13ª CNS (2007) - Saúde e Qualidade de Vida: Política de Estado e Desenvolvimento
14ª CNS (2011) - Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social - Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro
A 15ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) foi realizada em 2015 com o tema central “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”.
A 16ª Conferência Nacional de Saúde foi realizada de 4 a 7 de agosto de 2019, em Brasília, com o tema “Democracia e Saúde”. Ela também foi chamada de 8ª + 8 e esta proposta temática foi um resgate à memória da 8ª Conferência Nacional de Saúde
ÚLTIMA CONFERÊNCA
17º Com o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia” 
Estas conferências livres trataram de várias causas, tais como a indígena, quilombolas, LGBTQIA+, movimento antirracista, dentre outras. Das diretrizes aprovadas, apenas 22 foram levadas à plenária final deliberativa para votação de alterações ou para a rejeição total. Todas estas propostas e diretrizes poderão, agora, ser incluídas no Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.
17º CONFERÊNCIADentre as propostas aprovadas está a ampliação de serviços de homeopatia nos diversos níveis de atenção do SUS, a construção da Política Nacional de Cuidados Paliativos para o SUS e a adoção de uma política de combate à desinformação e regulação de tecnologias de inteligência artificial. Um grande destaque ficou por conta da aprovação da diretriz 670, que aponta para a legalização da maconha e do aborto.
Durante a 17ª CNS, o Ministério da Saúde anunciou o investimento anual de R$ 414 milhões Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A iniciativa tem o objetivo de aumentar a assistência na rede de saúde mental no SUS em todo Brasil. Com os novos valores, o aumento do orçamento da rede chega a 27%. O fortalecimento da política de saúde mental, focada em assegurar dignidade, cuidado integral e humanizado em liberdade, além de reinserção psicossocial e garantia dos direitos humanos, está entre as ações prioritárias do Ministério da Saúde”
TRABALHO
QUAL FOI A CONFERÊNCIA MAIS IMPORTANTE DO BRASIL?
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA/CONQUISTA PARA O POVO BRASILEIRO
QUAL FOI SEU TEMA
FAÇA EM FORMA DE REDAÇÃO UMA BREVE HISTÓRIA DESSA CONFERÊNCIA, ONDE ACONTECEU, COMO ACONTECEU, QUEM PARTICIPOU, O QUE O BRASIL CONQUISTOU, AS PROPOSTAS DISCUTIDAS.
CRIAÇÃO DO SUS E A 8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
No ano de 1985, o regime militar chega ao fim com a eleição indireta de José Sarney, desfazendo-se alguns arranjos políticos autoritários, e os caminhos para retomar a democracia são ampliados, mesmo com dificuldades por estar enfrentando uma crise econômica, onde a hiperinflação impedia crescimento do país, o Congresso Nacional, começa a elaboração de uma nova Constituição.
TÓPICO 1
Diante destas circunstâncias, a sociedade e seus líderes continuavam sua luta, até o acontecimento da 8ª Conferência Nacional de Saúde em 1986, onde foi possível pleitear e aprovar características essenciais oriundas da reforma sanitária, assim como, desenhar as bases do SUS. 
Da mesma forma, as deliberações conquistadas ainda na 8ª CNS desencadearam mudanças administrativas importantes que evoluíram para construção do SUS, entre as principais foram: 
conceder robustez para as competências da área da saúde; 
ampliar a abrangência de assistência para a população e um dos maiores ideais; 
realizar a junção da saúde pública e da medicina previdenciária, transformando-as em um sistema único
TÓPICO 1
As principais reivindicações da 8ª Conferência para a transformação da saúde no país, segundo Paim (2008) foram: 
direito de saúde para todos os cidadãos; 
instituir dever do Estado; 
 reestruturação e unificação do sistema nacional de saúde.
TÓPICO 1
IMPLANTAÇÃO DO SUS
A sua organização primária foi baseada nos modelos de instituições sanitárias já definidas, bem como na área da saúde pública como na medicina previdenciária, que traziam aspectos autoritários, centrais, baseado em troca de favores, interesses políticos e reprovação da participação da população na gestão. 
A implantação do SUS seguiu a partir da descentralização. Sua estruturação decorre com o sistema unificado e descentralizado de saúde – SUDS, em julho 1987, gerido pelo INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social).
TÓPICO 1
DESCENTRALIZAÇÃO
Descentralização – é o processo de transferência de responsabilidades de gestão para os municípios, atendendo às determinações constitucionais e legais que embasam o SUS, definidor de atribuições comuns e competências específicas à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
O SUDS baseou-se nos princípios da reforma sanitária: universalização ( DIREITO A TODOS), integralidade,(ATENDIMENTOS DE TODAS AS NECESSIDADES) regionalização e hierarquização, descentralização, democratização das instâncias gestoras. 
Mas o SUDS sofre com as pressões e crise política que enfrentavam na época, não conseguindo dissolver os métodos de estadualização e municipalização da saúde, com isso o INAMPS perde força, juntamente com o SUDS, chegam ao fim.
(SUDS) Programa de Desenvolvimento de Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde nos Estados 
TÓPICO 1
CONHECE MELHOR A NECESSIDADE DE CADA AMBIENTE OU LOCAL
REGIONALIZAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
Enquanto isso, a Assembleia Nacional Constituinte trabalha para regulamentar a criação do SUS, a constituição de 1988 integra os princípios, definições e o novo método de organização da reforma sanitária, e no período de 1989/90 elaboram e aprovam as Leis Orgânicas da Saúde, Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e a Lei nº 8.142, de dezembro de 1990. 
Esta ação fortalece e fundamenta a criação do SUS, e assim estava oficialmente fundado e regulamentado o Sistema Único de Saúde – SUS (BRASIL, 1990).
TÓPICO 1
Outras leis também foram elaboradas, como as Leis Orgânicas Municipais, que permitiam aos municípios implantar o Sistema Único de Saúde. 
Mas sua regulamentação foi palco de grandes dificuldades, entraves e morosidades em função de disputas de poder político e inúmeros interesses do setor privado, até vetos determinados pelo presidente Fernando Collor e aprovados no Congresso Nacional, que protelaram e interferiram na implantação do SUS. 
Em resposta, o movimento da saúde se articula e conseguem a participação social e a criação de um Fundo Nacional para a saúde, que seriam distribuídos entre os estados e municípios que administrariam na saúde conforme suas necessidades.
TÓPICO 1
SUS: CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
O Sistema Único de Saúde (SUS) dá suporte à efetivação da política de saúde no Brasil, e traduz em ação os princípios e diretrizes desta política. 
Compreende um conjunto organizado e articulado de serviços e ações, aglutina o conjunto das organizações públicas de saúde existente nos âmbitos municipal, estadual e nacional, e ainda os serviços privados de saúde que o integram funcionalmente para a prestação de serviços aos usuários do sistema, de forma complementar, quando contratados ou conveniados para tal fim. 
TÓPICO 1
O SUS pode ser entendido por uma rede de responsabilidades que coordenam e unificam movimentos de prevenção, promoção e reabilitação da saúde. 
Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sendo de responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal.
Os princípios do SUS são subdivididos em: doutrinários (universalidade, integralidade e equidade); organizacionais (regionalização e hierarquização, resolubilidade, descentralização e participação dos cidadãos).
TÓPICO 1
TÓPICO 1
https://www.youtube.com/watch?v=PzVxQkNyqLs&t=4s
Doutrinários 
Organizativos 
UNIVERSALIDADE
A universalidade refere-se ao acesso, abrangência geral, todos têm direito à cidadania, tendo o Estado como provedor, o que significa dizer que todos os cidadãos têm o direito à saúde acessível a todos os serviços em todos os níveis de assistência. 
Saúde independente da cor, sexo, raça, religião, opção sexual, local de moradia, trabalho, renda, classe social, ou qualquer outro aspecto pessoal ou social, todos, absolutamente todos os indivíduos tem o direito de acesso à saúde.
TÓPICO 1
INTEGRALIDADE
A integralidade deve ser entendida como ter à disposição um serviço completo, pleno, que contemple todas as suas necessidades no momento que precisar. 
É uma assistência à saúde que compreenda um conjunto de ações e serviços que sejam de caráter preventivo e curativo, que atendam aos individuais e os coletivos em todos os níveis de complexidade do sistema único de saúde. 
TÓPICO 1
EQUIDADE
O intuito desse princípio é fomentar diminuição das desigualdades, não somos iguais, e para tanto temos necessidades diversas, o que significa dizer que a equidade dentro dos serviços do SUS é tratar os desiguais dentro de suas desigualdades. 
O princípio da equidade é baseado na seguinte lógica: regiões com condições piores de saúde requerem mais investimentos do que aquelas mais estruturadas; pessoas mais carentes merecem sertratadas com prioridade no SUS; usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser atendidos mais rapidamente que aqueles com situações clínicas mais leves.
TÓPICO 1
EQUIDADE
IGUALDADE
EQUIDADE
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO
Entendemos que a rede de prestação de serviços do SUS abrange todos os âmbitos nacionais. Neste contexto, está inserido o princípio de regionalização e hierarquização, onde a rede de serviços é estruturada de forma regional obedecendo a uma hierarquização. 
A regionalização é a demarcação da localização territorial de uma unidade para o sistema de saúde, que são baseadas nas acomodações políticoadministrativas do país, que integra todas as organizações e subdivisões das ações de saúde, compreende a distribuição das unidades de saúde de acordo com as necessidades de cada região do país.
TÓPICO 1
Outro princípio de organização vinculado à regionalização é a hierarquização direcionada para os serviços, é o que se refere à organização das unidades, estruturando-as de forma simples ou complexas, no quesito tecnológico. 
RESOLUBILIDADE
O princípio da resolubilidade está pautado única e exclusivamente na capacidade de a rede de prestação de serviço estar apta, capaz de resolver tal problema, seja de cunho individual ou coletivo. 
O que se espera é possuir um nível de competência que cumpra com seu papel e resolva, solucione de forma satisfatória tal necessidade. 
TÓPICO 1
DESCENTRALIZAÇÃO
O princípio da descentralização é compreendido como o remanejamento das responsabilidades que envolvem as ações e serviços de assistência à saúde pelas várias instâncias do governo, com o objetivo de diminuir a margens de erro de decisões, tendo em vista que é mais acertado administrar e gerenciar unidade do mesmo nível hierárquico do que ter que recorrer a aprovações de outros níveis. 
TÓPICO 1
Um exemplo prático é o seguinte: O que é de incumbência do municipal deve ser resolvido no município, o que é de competência estadual deve ficar de responsabilidade do Estado e o que é dever federal deverá ser de responsabilidade federal.
A descentralização em descrição, como política de saúde, passa por uma remodelação político-administrativa de gestão, ocorrendo uma delegação de poder, tendo cada instância recursos financeiros, humanos e materiais próprios para geri-lo (TEIXEIRA, 2011).
TÓPICO 1
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS
Este princípio assegura a participação efetiva da população, por meio de representante, participar e opinar na formulação de políticas de saúde em todas as estâncias, nacional, estadual e municipal. 
E ainda a participação pode ser também realizada interagindo com os Conselhos de saúde, profissionais de saúde e prestadores de serviço, participação em conferências de saúde, periódicas e linhas de ações para a saúde.
TÓPICO 1
Conferências
Para participar, é necessário entrar em contato com os conselhos estaduais de saúde e/ou secretarias estaduais de saúde de cada estado e se inscrever. 
Há conferências municipais estaduais e nacional
Neste sentido foram desenvolvidas algumas estratégicas governamentais para a realização desses objetivos, remodelando o SUS, enfatizando uma reorientação da assistencial ambulatorial e domiciliar, como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS (BRASIL, 2001). 
O PACS foi desenhado em 1990 e instituído e regulamentado em 1997, com a consolidação da descentralização do SUS. E esse programa é considerado uma estratégia transitória para outro programa, o Programa Saúde da Família, o PSF.
TÓPICO 1
O objetivo maior do PACS era auxiliar na reorganização dos serviços de saúde municipais, integrando profissionais, a população e as unidades de saúde. 
O serviço era realizado por pessoas escolhidas dentro da própria comunidade, justamente por ter amplo conhecimento daquele meio, e assim estava criado um novo cargo, o de Agente Comunitário de Saúde (ACS)
TÓPICO 1
Caberia ao ACS atender em torno de 750 pessoas, conforme as necessidades de cada região, 
Dentre todas as tarefas do ACS compreende: Cadastramento
 diagnóstico,
 mapeamento, 
identificação de microáreas de risco, 
realização de visitas domiciliares,
ações coletivas e ações intersetoriais. 
TÓPICO 1
PACS
com visitas de pelo menos uma vez mensal
identificar algum risco de saúde, pesar e medir as crianças menores de dois anos
 incentivar o aleitamento materno, 
acompanhar a vacinação das crianças e gestantes,
 identificar gestantes e encaminhá-las ao pré-natal, 
 - orientar sobre métodos de planejamento familiar e a prevenção de doenças,
 - promoção à saúde com atividades educativas individuais e coletivas em domicílios dentro da comunidade, com supervisão (BRASIL, 2001).
PACTOS PELA SAÚDE
Diante da constatação de que o Sistema Único de Saúde era passível de limitações e problematizações e que necessitava de mudanças e reformulações estratégicas, em 2006, as competências de todas as esferas do âmbito governamental instauraram uma nova medida na tentativa de alavancar e tentar solucionar tais dificuldades, denominado Pactuação de Compromissos pela Saúde, Pacto pela Saúde (PS) regulamentado pela Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006 (BRASIL, 2006).
TÓPICO 1
O Pacto pela Saúde, aprovado pelo CNS em fevereiro, está estruturado em três pilares: 
PACTO PELA VIDA (PV)
O PV corresponde a uma convenção firmada pelas competências que gerem o SUS para fazer valer as prioridades especificadas no âmbito nacional, estadual e municipal sobre a situação da atenção à saúde brasileira. 
TÓPICO 1
PACTO EM DEFESA DO SUS
Essa pactuação compromete-se, juntamente com os gestores do SUS, promover ações para qualificar e assegurar o Sistema Único de Saúde como uma política pública. 
o acolhimento da inserção da população nas tomadas de decisões da saúde (BRASIL, 2006).
TÓPICO 1
DEFESA DO SUS
PACTO
DEFESA SUS
PACTO DE GESTÃO (PG)
Este pacto estrutura “as diretrizes para a gestão do sistema nos aspectos de descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, programação pactuada e integrada, regulação, participação social e gestão do trabalho e da educação na saúde”.
é “um processo que visa definir as programações de saúde em cada território e nortear a alocação dos recursos financeiros para a saúde a partir de critérios e parâmetros pactuados entre os gestores” 
TÓPICO 1
GESTÃO
.
.
MODELO ASSISTENCIAL DE SAÚDE
Um modelo assistencial de saúde é um agrupamento tecnológico aplicado pela organização dos serviços de saúde em espaços-populações delimitados, associando grupos populacionais, ações sobre o ambiente, equipamentos comunitários e usuários de distintas unidades prestadoras de serviços de saúde de múltiplas complexidades, como por exemplo, hospitais, postos e centros de saúde. 
É a forma de organização tecnológica do processo de prestação de serviços em.
TÓPICO 2
Duas tendências
Reprodução dos Construção de Modelos Hegemônicos 
1- Modelo Médico Assistencial Privatista 
2- Modelo Assistencial Sanitarista
Construção de Modelos Hegemônicos Modelos Alternativos
. Vigilância da Saúde 
Cidades Saudáveis 
Promoção da Saúde 
Estratégia de Saúde da Família
 Ações Programáticas 
Redes de Atenção à Saúde
O Modelo Assistencial Privatista é o mais difundido, conceituado e ainda vigente, utilizado pelos setores público (predominantemente curativo) e privado (medicina liberal, plano de saúde, cooperativa, medicina de grupo), é o modelo mais procurado no Brasil (demanda espontânea), de caráter curativo só exigido quando o indivíduo está doente, não tem uma cobertura integral da população, nem mesmo compromisso com o impacto de qualidade da saúde da população. 
Os recursos são atribuídos conforme a demanda desordenada. Essa forma de organização de ações da saúde está presente na demanda de uma assistência médico-hospitalar em serviços de urgência, emergência, ambulatórios, centros de saúde, consultórios e clínica.
TÓPICO 2
,
,
Simplificando
o Estado é financiador direto e indireto(renúncia fiscal), o setor privado é prestador
 e o setor privado internacional é fornecedor de equipamentos biomédicos. 
.
O Modelo Assistencial Sanitarista é modelo que segue a saúde pública tradicional, baseada em campanhas de caráter temporário (vacinação e combate a endemias etc) programas especiais (saúde da criança, saúde da mulher, saúde mental etc), tem uma gestão centralizada, despendem altos custos, não contempla a totalidade da situação de saúde e também não fomenta a integralidade da atenção à saúde. 
Este modelo está vinculado ao Ministério da Saúde, passando por diversas instituições.
TÓPICO 2
Simplificando
Como exemplos do modelo sanitarista, cabem ser citados os programas especiais, inclusive o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e o Programa de Saúde da Família (PSF), as campanhas sanitárias e as vigilâncias sanitária e epidemiológica.
O modelo sanitarista tem os seguintes aspectos: remete a ideia de campanha e programa, ilustra a saúde pública centrada no biomédico, desenvolve programas especiais, incorpora ações de vigilância sanitária e epidemiológica
LEMBRANDO
SANITARISMO CAMPANHISTA:
1º modelo de atenção à saúde desenvolvida no Brasil;
Inaugurado entre (1902 e 1906) no governo do presidente Rodrigues Alves;
Oswaldo Cruz médico sanitarista é nomeado para a Diretoria Nacional de Saúde Pública;
Médico Carlos Chagas;
Focado no combate das grandes epidemias e endemias;
Campanhas de combate a vetores; promoção de hábitos de higiene; e vacinação obrigatória;
Marcada pelo autoritarismo.
.
O Modelo Assistencial Alternativo, são modelos que estão em construção ao longo do tempo, desde a primeira tentativa de descentralização da saúde com o SUDS. 
Incluíram métodos, técnicas e instrumentos originados da epidemiologia, do planejamento e das ciências sociais em saúde.
Dentre seus propósitos estão: a integralidade da atenção e a diminuição do impacto dos problemas de saúde, dispostos a consolidar os princípios e diretrizes do SUS. 
Como sabemos, o SUS está em construção desde sua criação em 1990;
TÓPICO 2
Modelo alternativo
Os serviços são voltados, fundamentalmente, para as necessidades necessidades de saúde, onde os principais principais problemas devem ser identificados na comunidade mediante estudos epidemiológicos que orientam uma “oferta organizada”, em função dos principais agravos e grupos populacionais prioritários e, conseqüentemente, uma reorientação da demanda (Paim, 1999)
Trata-se de repensar as práticas convencionalmente denominadas de vigilância sanitária no sentido da proteção e da promoção da saúde. Alguns modelos alternativos vêm sendo desenvolvidos no país tais como a oferta organizada ou programada, vigilância da saúde, as ações programáticas de saúde, saúde da família, etc.
Vigilância em Saúde é mais um modelo de assistência, inserida normativamente no Pacto pela Saúde. Em seu conceito estão: “a vigilância e o controle das doenças transmissíveis (vigilância epidemiológica); a vigilância da situação de saúde, ambientais, saúde do trabalhador, vigilância sanitária e o cuidado integral e ações de promoção da saúde”
Atua em todos os níveis de atenção da saúde (desenvolvem suas habilidades de programação e planejamento, organizando ações programadas, aumentando o acesso da população as atividades e ações de saúde).
TÓPICO 2
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)
Este Programa Nacional de Imunização (PNI) do SUS foi uma vitória brasileira, com um século de história desde a primeira vacina, o PNI foi criado em 18 de setembro de 1973, com o objetivo de normatizar a imunização em nível nacional. 
É referência mundial, a partir de resultados e avanços notáveis, foi idealizado por Oswaldo Cruz, um dos fundadores da Saúde pública no país. Com o PNI, foram extintas e/ou mantidas sob controle doenças preveníveis por meio de vacinação.
TÓPICO 2
É marcada por ações planejadas e sistematizadas, diversas estratégias, campanhas, varreduras, rotinas e bloqueios que erradicaram doenças perigosas como a febre amarela, varíola, poliomielite, e conseguiram controlar o sarampo, o tétano neonatal e o acidental, assim como as formas graves da tuberculose, difteria e a coqueluche. 
Atualmente, o PNI está controlando as infecções ocasionadas pelo Haemophilus Influenzae tipo b, da rubéola, a síndrome da rubéola congênita, hepatite B e A, as infecções pneumocócicas, a influenza e suas complicações para os idosos, HPV.
TÓPICO 2
O PNI tem por finalidade imunizar toda a população, sem fazer nenhuma distinção, cobertura total de vacinação, tendo como meta operacional básica, vacinar 100% das crianças com menos de um ano de idade com todas as vacinas indicadas no calendário básico. 
São alvos das ações de vacinação do PNI: crianças, adolescentes, adultos, idosos e indígenas, sem exceção alguma.
TÓPICO 2
19 vacinas ofertadas pelo SUS
BCG
Hepatite A
Hepatite B
Penta (DTP/Hib/Hep. B)
Pneumocócica 10 valente
Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
Vacina Oral Poliomielite (VOP)
Vacina Rotavírus Humano (VRH)
Meningocócica C (conjugada)
Febre amarela
Tríplice viral ( SARAMPO, CAXUMBA E RUBEOLA
Tetraviral ACRESCENTA VARICELA 
DTP (tríplice bacteriana)
Varicela (CATAPORA)
HPV quadrivalente
dT (dupla adulto)
dTpa (DTP adulto)
Menigocócica 
covid
Existem também algumas vacinas da rede privada que são exclusivas, ou seja, você só vai encontrar em clínicas particulares:
Dengue.
Herpes Zóster.
Febre Tifóide.
Meningocócica B.
Gripe Tetravalente.
Hexavalente Acelular.
Pentavalente Acelular.
Rotavírus Pentavalente.
á na rede privada, a vacina é a hexavalente, quer dizer: proteção contra as 6 doenças em uma única picadinha.
Na rede pública, a vacina é celular, feita com células inteiras, por isso, as crianças que recebem essa vacina apresentam reações maiores. Normalmente, a reação da vacina inclui febre, dor no local da aplicação e irritabilidade do bebê. Já na rede privada, a vacina é feita de forma acelular, ou seja, a reação é menor
PMS
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PMS
O Plano Municipal de Saúde (PMS) é o instrumento central de planejamento para definição e implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde para o período de quatros anos. Nele, apresentam-se os compromissos do governo para o setor saúde.
Tem como objetivo apresentar a política, diretrizes, objetivos e metas adotadas pelo município, passando a ser uma ferramenta de planejamento e orientação das ações e mecanismos de gestão pública a prestação de serviços públicos de saneamento, visando alcançar a melhoria das condições ambientais e da qualidade de vida ..
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE)
Cada município elabora suas linhas de gestão de acordo com a sua realidade, obedecendo aos princípios e diretrizes adotadas na legislação básica e dentro das normas do SUS 
Fornece uma visão geral e detalhada da situação da saúde local;
O objetivo maior do PMS é fazer uma análise situacional da saúde, traçar um perfil epidemiológico da população residente no município e a partir daí, definir suas intenções e perspectivas a serem percorridos pelo município num período de quatro anos. 
TÓPICO 2
Nestes instrumentos são elencados as metas, objetivos e diretrizes para obter uma gestão de qualidade em saúde municipal. Dentro do PMS, é estruturado uma Programação Anual de Saúde, que auxilia na organização e elaboração de objetivos claros e precisos, deve ser aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde, elabora uma ata de reunião e encaminhado ao prefeito para esse homologar.
Documento articulado com o Pacto da Saúde que organiza um conjunto de propostas políticas do governo municipal para a área da saúde, um conjunto de ações para solucionar os problemas e as necessidades de saúde do município, seguindo as diretrizes gerais das políticas de saúde no âmbito estatual e nacional
TÓPICO 2
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)
TÓPICO 3
CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) E ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)
“A implementação do SUS se iniciou nos anos 90, após a criação da LeiOrgânica da Saúde e de várias normas e portarias emitidas pelo Ministério da Saúde, as Normas Operacionais Básicas (NOBs), como instrumentos de regulamentação do sistema” 
TÓPICO 3
Em 1992 foi criado o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) com a finalidade de reduzir a mortalidade infantil e materna, aumentar a acessibilidade e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde.
O Ministério da Saúde percebeu a importância dos Agentes nos serviços básicos de saúde a partir da experiência no Ceará com o PACS e, começou a enfocar a família como unidade de ação programática de saúde, não mais somente o indivíduo, mas introduzindo a noção de cobertura por família. 
TÓPICO 3
“Assim, o Programa de Saúde da Família (PSF) foi concebido a partir de uma reunião nos dias 27 e 28 de dezembro de 1993, em Brasília
Em 1994, o MS lançou o PSF como uma estratégia para reordenação dos serviços da atenção básica com vistas na promoção a saúde. 
Em 1999 foi definida as atribuições do Agente Comunitário de Saúde (ACS): desenvolver atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade”
TÓPICO 3
O PSF estimulou a municipalização e a descentralização dos serviços, propiciando que o gerenciamento municipal dos recursos seja realizado de forma mais adequada e resolutiva. 
Rompendo a tradição de programas conservadores, sua inovação é a possibilidade de reorganização das atividades através do trabalho em equipe (médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários) que atuem dentro de um território definido e com uma população adscrita seno máximo mil famílias ou 4,5 mil pessoas.
TÓPICO 3
As equipes de PSF, funcionando adequadamente, são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em sua comunidade, prestando atendimento de bom nível, evitando internações desnecessárias e melhorando a qualidade de vida da população”. 
O PSF passou a ser denominado ESF, buscando transcender à lógica do grande número de programas verticalizados em uma tentativa de garantir a integralidade de assistência e a criação de vínculo de compromisso e responsabilidade, compartilhados entre os serviços de saúde e a população, favorecendo a consolidação do SUS.
A ESF objetiva a elevada cobertura populacional, a facilidade no acesso e no atendimento integral dos indivíduos em seu contexto familiar
TÓPICO 3
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UBS / USF OU ESF
“UBS tem uma equipe composta por um médico clínico, um médico pediatra e um médico ginecologista. Geralmente a unidade básica atende um bairro inteiro, já a USF tem um médico generalista, um médico do Programa Saúde da Família e mais uma equipe multidisciplinar que atende até 3,5 mil habitantes em uma área definida”
tanto a UBS como a USF possuem uma equipe que compõem o atendimento, sendo enfermeiros, técnicos de enfermagem, cirurgião dentista, técnico em saúde bucal, agentes comunitários de saúde e assistente social.
O horário de funcionamento das UBSs geralmente é limitado a dias úteis e horário comercial, não atendendo emergências
UPA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
As UPAs são destinadas a atender casos de urgência e emergência, prestando socorro imediato em situações de média e alta complexidade.
Funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana, e são uma opção intermediária entre os postos de saúde e os hospitais.
Realizam atendimento inicial e estabilização de pacientes, podendo encaminhá-los a hospitais para tratamentos especializados, se necessário.
Possuem uma estrutura mais robusta, com equipamentos e profissionais preparados para lidar com situações de emergência, como acidentes, infartos, derrames e outras complicações de saúde que requerem atendimento imediato.
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PROCURE A UPA QUANDO
Dor intensa no peito, suspeita de infarto ou angina.
Dificuldade respiratória aguda ou falta de ar.
Sinais de acidente vascular cerebral (AVC), como fraqueza súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar ou rosto caído.
Acidentes com trauma, como quedas, fraturas ou ferimentos graves.
Convulsões persistentes ou recorrentes.
Intoxicações ou envenenamento.
Queimaduras graves ou extensas.
Sangramentos intensos ou incontroláveis.
Febre alta em crianças, especialmente se acompanhada de rigidez no pescoço, vômitos ou manchas na pele.
Crises de dor aguda, como cólicas renais intensas.
Desidratação grave ou insuficiência renal aguda
PROCURE A UBS QUANDO
Consultas médicas de rotina, como acompanhamento de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, etc.).
Prevenção e tratamento de doenças infecciosas, como tuberculose, hepatite, dengue, etc.
Acompanhamento pré-natal e puericultura.
Vacinação e imunização.
Planejamento familiar e contracepção.
Exames de rotina e encaminhamento para especialistas, se necessário.
Atendimento odontológico básico.
Ações educativas e de promoção à saúde.
Pequenas feridas ou machucados que não requerem atendimento imediato.
Tratamento de doenças comuns, como gripes, resfriados, infecções de garganta, etc.
Retirada de medicamentos prescritos.
Prioridades da ESF: Territorialização e a delimitação das áreas de abrangência das equipes, identificando as necessidades e os problemas de saúde da população, o monitoramento das condições de vida e de saúde das coletividades, facilitando a programação e a execução das ações sanitárias;
https://www.youtube.com/watch?v=O0mcrKAlHdA
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E TRABALHO EM EQUIPE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
As equipes de saúde são responsáveis pela atenção integral continuada à saúde de uma população de até 4.000 mil pessoas residentes em seu território de abrangência 
Tarefas: identificação do processo saúde doença, reconhecimento de agravos, acompanhamento ao longo do tempo (contínuo e integral) dos usuários e suas famílias (as ações programadas), bem como acolher integralmente as necessidades da sua população (as ações de atenção à demanda espontânea).
TÓPICO 3
O profissional em saúde tem grande importância no processo da ESF, pois ele pode: 
Atuar como um mediador no momento em que a comunidade levanta seus problemas, dificuldades, reivindicações e prioridades. 
criar um ambiente propício para que se levantem e defendam as ideias de modo participativo, submetendo-as à crítica da comunidade; 
estimular a participação comunitária, para não correr o risco de manter a prática do modelo biomédico, centrado na doença, o qual tem se mostrado incapaz de atuar a partir da complexidade do processo saúde-doença, incluindo as várias dimensões (individual, social, econômica e cultural) que o permeiam. 
TÓPICO 3
As equipes da ESF eram compostas por médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e equipe de saúde bucal. 
Seu trabalho focaliza áreas estratégicas de atuação, que incluem a eliminação da hanseníase, o controle da tuberculose, da hipertensão arterial e do diabetes mellitus, a saúde bucal, a eliminação da desnutrição infantil, a saúde da criança, da mulher e do idoso.
TÓPICO 3
O Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), com objetivo de apoiar as equipes da ESF na efetivação da rede de serviços e ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como sua resolubilidade. 
O NASF busca qualificar e complementar o trabalho das equipes de ESF, atuando de forma compartilhada para superar a lógica fragmentada ainda hegemônica no cuidado à saúde, visando à construção de redes de atenção e cuidado e colaborando para que se alcance a plena integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS.
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NASF
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Ginecologista
https://www.youtube.com/watch?v=Oms5l_iduQE&feature=emb_logo
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DA ATENÇÃO E DA GESTÃO NA SAÚDE (PNH)
A proposta da PNH enfatiza a necessidade de assegurar atenção integral à população e estratégias de ampliar a condição de direitos e de cidadania das pessoas. 
A PNH existe desde 2003: afirma a valorização dos sujeitos (usuários, trabalhadores egestores); o fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos; o aumento da corresponsabilidade na produção de saúde; o estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; o compromisso com a ambiência, com a melhoria das condições de trabalho e de atendimento
TÓPICO 3
PNH
Em 9 de junho, celebramos o Dia Nacional da Humanização, uma data importante para refletir sobre a importância de promover a dignidade e o respeito nas relações humanas. Neste dia, destacamos a necessidade de reconhecer a dignidade e o valor de cada pessoa, independentemente de sua origem, gênero, orientação sexual, etnia ou qualquer outra característica que nos diferencie. 
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PNH
A prática humanizada vai além do atendimento e cuidado gentil, ou uma conduta educada com o paciente. Humanizar o atendimento está diretamente relacionado ao cumprimento de direitos — tanto do paciente, quanto dos profissionais em atividade”, ensina René Padovani, psicólogo e coordenador corporativo de Filantropia da Pró-Saúde, uma das maiores gestoras de serviços hospitalares do país 
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COMO IDENTIFICAR A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADES DE SAÚDE?
Classificação de risco seguida de orientações para atendimento;
Esclarecimento de dúvidas do paciente e/ou acompanhante;
Informação clara e atenciosa sobre todos os procedimentos que serão realizados dentro da unidade;
Linha de cuidado deve considerar histórico sociocultural do paciente;
Principais informações disponíveis logo na admissão;
Respeito às especificidades do paciente e familiares no cuidado diário hospitalar;
Sinalização interna clara, objetiva e eficiente.
Projeto de humanização descreve história de pacientes internados
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PNH
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PNH
A equipe monta uma espécie de biografia com o perfil do paciente após colher com sua família informações sobre sua vida, como comida preferida, ocupações, animais de estimação que tem, time de futebol que torce, etc. O cartaz com a foto e história fica colado ao lado do leito do paciente, para que todos possam saber um pouco mais sobre sua vida.
De acordo com as criadoras do Projeto, a iniciativa fortalece a relação de empatia entre a equipe e os pacientes, contribuindo para a recuperação e ajudando a reduzir o sofrimento psicológico associado à internação hospitalar.
Existem quatro marcas específicas de trabalho a serem consolidadas pela PNH: 
1 Reduzir filas e o tempo de espera com ampliação, baseados em critérios de risco. 
2 Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial; 
3 As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS; 
4 As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos trabalhadores.
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O acolhimento faz parte da humanização como um “modo de fazer”. Existe relação entre acolhimento e humanização, porque o acolhimento significa a humanização do atendimento, o que pressupõe a garantia de acesso a todas as pessoas. 
Diz respeito, ainda, à escuta de problemas de saúde do usuário, de forma qualificada, dando-lhe sempre uma resposta positiva e responsabilizando-se pela resolução do seu problema e vínculo necessário entre o serviço e a população usuária. 
Por consequência, o acolhimento deve garantir a resolubilidade que é o objetivo do trabalho em saúde, resolver efetivamente o problema do usuário. 
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ATENÇÃO, ASSISTÊNCIA E VISITA DOMICILIAR À SAÚDE
Podemos definir as áreas de saúde domiciliares como aquelas realizadas na residência do sujeito ou do grupo familiar, alvo do cuidado sanitário. 
A visita domiciliar em um primeiro momento, torna-se uma ação de prevenção e de precaução, em um segundo momento pode ser caracterizada como de extremo controle e vigilância do comportamento e dos hábitos individuais.
TÓPICO 3
Assistência domiciliar é definida como o conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas, desenvolvidas em domicílio. 
Internação domiciliar é o conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao usuário com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada. 
O indivíduo para ser internado em domicílio precisa apresentar quadro clínico estável, assim como a equipe profissional necessita de rede de suporte para as possíveis eventualidades.
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Toda conquista começa com a decisão de tentar!
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