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Por Cris Schumann
AS 20 PRINCIPAIS DISTORÇÕES COGNITIVAS
São expressas em pensamentos automáticos disfuncionais, 
sendo um processamento de informações emocionais equivocado 
onde, nossos esquemas mal adaptativos distorcem a realidade 
para que esta se torne condizente com nossas crenças centrais de 
desamparo, desamor e desvalor.
1. Leitura mental: Você imagina que sabe o que as pessoas 
pensam sem ter evidências suficientes. A pessoa acha que 
sabe o que os outros estão pensando e não considera outras 
possibilidades mais prováveis. Por exemplo: “Ele acha que sou 
um fracasso”. “Ele está pensando que eu não sei nada sobre 
esse projeto.” “Ele pensa que sou uma idiota.” É possível 
perceber essa distorção cognitiva quando apresenta-se um 
trabalho acadêmico em público, pois normalmente a pessoa 
estará fazendo a seguinte leitura mental: “Ele está me olhando 
assim pois deve estar pensando que estou falando abobrinhas.”
2. Adivinhação do futuro: Você prevê o futuro – que as coisas vão 
piorar ou que há perigos pela frente. Você acredita que o que 
aconteceu ou vai acontecer é tão terrível e insustentável que não 
será capaz de suportar. A pessoa prevê o futuro negativamente 
sem considerar outros resultados mais prováveis .Por exemplo: 
“Seria horrível se eu fracassasse” , “Vou ser reprovado no exame” 
ou “Não conseguirei o emprego”
3. Catastrofização: É quando nós aumentamos a gravidade 
das coisas, transformando uma dificuldade em uma 
impossibilidade, e uma situação difícil em uma catástrofe. 
Meu filho ainda não chegou, deve ter acontecido algo ruim. 
Esperarei mais um pouco, pois não conseguirei dormir mesmo”, 
ou “Meu namorado não atende o celular, deve estar com outra. 
Tudo está bem entre nós, mas sei que logo começará a me 
desapontar, pois não chegou ainda”.
4. Rotulação : Você atribui traços negativos a si mesmo e aos 
outros. Quando a pessoa habitua-se a colocar um rótulo global 
e fixo sobre si mesmo ou sobre os outros sem considerar as 
ocorrências. Por exemplo: “Sou indesejável” ou “Ele é uma 
pessoa imprestável” ou “Eu sou idiota mesmo!” ou “Quão burra 
eu sou! ou” “Ele é um simplório!” ou “Os homens são todos 
iguais!” Esses rótulos são simplesmente abstrações que levam 
à raiva, ansiedade, frustração e baixo amor próprio.
5. Desqualificação dos aspectos positivos: Você afirma que as 
realizações positivas, suas ou alheias, são triviais.”. A pessoa diz 
para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivos 
não contam. Por exemplo: “É isso que se espera das esposas 
– de modo que não conta quando ela é legal comigo” ou “ Esses 
sucessos são fáceis, de modo que não importam” “Eu fiz bem 
aquele projeto, mas isso não significa que eu seja competente; 
eu apenas tive sorte.” A pessoa rejeita experiências positivas 
insistindo que elas não contam. Desqualificar o positivo tira 
a alegria da vida e faz a pessoa se sentir inadequada e não 
recompensada. Este é o preço que a pessoa paga por não 
qualificar as coisas que acontecem em seu cotidiano.
6. Filtro negativo : Você foca quase exclusivamente os aspectos 
negativos e raramente nota os positivos. Por exemplo: “Veja 
todas as pessoas que não gostam de mim”.
7. Supergeneralização: Você percebe um padrão global de 
aspectos negativos com base em um único incidente. A pessoa 
tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da 
situação atual. Exemplo: “Nessa escola não tenho amigos, 
assim como era no colégio anterior.” A pessoa vê um episódio 
negativo como uma rejeição amorosa e estabelece um padrão 
de pensamento para situações similares. Outros exemplos 
comuns: “Todos os meus namorados irão me trair.”, “Isso 
geralmente me acontece. Parece que eu fracasso em muitas 
coisas”.
8. Pensamento dicotômico: Pensamento preto-e-branco, 
polarizado e tudo ou nada, é 8 ou 80: A pessoa vê uma 
situação em apenas duas categorias em vez de em várias 
alternativas. Exemplo: “Se eu não for um sucesso total, eu serei 
um fracasso.” A pessoa perfeccionista normalmente faz uso 
constante desse erro de pensamento e isso faz com que se 
sinta inadequado e desvalorizado quando o sucesso esperado 
não vem. Pensamentos dicotômicos tendem a contribuir para 
episódios depressivos e separações conjugais. Por exemplo: 
“Sou rejeitado por todos” ou “Tudo isso foi perda de tempo”.
9. Afirmações do tipo “deveria”: Você interpreta os eventos em 
termos de como as coisas devem ser, em vez de simplesmente 
concentrar-se no que elas são. Ditadura dos deverias: É muito 
comum em personalidades do tipo Obsessivo-Compulsiva, pois 
emprega constantemente os termos: “eu deveria”, “eu tenho 
que”. Pessoas com características perfeccionistas utilizam esse 
erro de pensamento diariamente gerando ansiedade constante. 
A pessoa também cria expectativas exageradas em relação 
ao comportamento dos outros, gerando afetos negativos 
quando estas não são preenchidas, bem como, adoecimento 
psicológico do tipo: estresse, ansiedade generalizada, 
depressão. E, também, acontecimentos indesejáveis como 
separação conjugal são pertinentes a esse tipo de distorção 
cognitiva. Bem como, conflitos entre pais e filhos, educadores 
e educandos, gerências e subordinados, entre outras relações 
interpessoais. Por exemplo: “Eu deveria me sair bem. Caso 
contrário, serei um fracasso”.
10. Personalização: Você atribui a si mesmo culpa desproporcional 
por eventos negativos e não consegue ver que certos eventos 
também são provocados pelos outros, quando a pessoa guarda 
para si mesmo a inteira responsabilidade sobre um evento 
que não está sob seu controle. Por exemplo: “Eu não cuidei 
bem do meu filho, por isso ele está internado no hospital”. 
“Meu namorado me traiu porque eu estava estressada.” “Meu 
casamento terminou porque falhei”.
11. Atribuição de culpa/ Síndrome da Vítima: Você se concentra 
na outra pessoa como fonte de sentimentos negativos e se 
recusa a assumir a responsabilidade da mudança. Por exemplo: 
“Estou me sentindo assim agora por culpa dela” ou “Meus pais 
são a causa de todos os meus problemas”.
12. Comparações injustas: Você interpreta os eventos em termos 
de padrões irrealistas, comparando-se com pessoas que se 
saem melhor do que você e concluindo, então, que é inferior a 
elas. Por exemplo: “Ela é mais bem-sucedida do que eu” ou “Os 
outros se saíram melhor do que eu no teste”.
13. Orientação para o remorso: 
Você fica preso à ideia de que 
poderia ter se saído melhor no 
passado, em vez de pensar no 
que pode fazer melhor agora. 
Por exemplo: “Eu poderia ter 
conseguido um emprego 
melhor se tivesse tentado” ou 
“Eu não deveria ter dito isso”.
14. E se…? Você faz uma série 
de perguntas do tipo “e se…” 
alguma coisa acontecer, e 
nunca fica satisfeito com as 
respostas. Por exemplo: “Sim, 
mas e se eu não conseguir 
respirar? “E se eu perder o 
emprego”?. Essa distorção gera 
muita ansiedade.
15. Raciocínio emocional: 
Você deixa os sentimentos 
guiarem sua interpretação 
da realidade. A pessoa pensa 
que algo deve ser verdade 
porque “sente” (em realidade, 
acredita) isso da maneira tão 
convincente que acaba por 
ignorar ou desconsiderar 
fatos e evidências. Exemplo: 
“ Eu sei que eu faço muitas 
coisas certas no trabalho, mas 
eu ainda me sinto como se 
eu fosse um fracasso.” Por 
exemplo: “Sinto-me deprimida; 
consequentemente, meu 
casamento não está dando 
certo”.
16. Incapacidade refutar: Você rejeita qualquer evidência ou 
argumento que possa contradizer os pensamentos negativos. 
Por exemplo, quando você pensa “Não sou digna de amor”, 
rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as pessoas 
gostem de você. Consequentemente, o pensamento não é 
refutado. Outro exemplo: “Esse não é o problema real. Há 
problemas mais profundos, Existem outros fatores.
17. Buscar lógica em tudo (onde não há lógica): Exemplo: 
“Querer entender o porque de acontecimentos que ocorrem 
ao acaso[encontrar o motivo ou o culpado para tudo].
18. Falácia da mudança: Esperamos que as outras pessoas 
mudem para se adequarema nós se fizermos pressão ou as 
convencermos o suficiente. Precisamos de mudar as pessoas, 
porque as nossas esperanças de felicidade parecem depender 
inteiramente delas.
19. Foco no julgamento: Você avalia a si próprio, os outros e os 
eventos em termos de preto-e-branco (bom-mau ou superior-
inferior), em vez de simplesmente descrever, aceitar ou 
compreender. Está continuamente se avaliando e avaliando os 
outros segundo padrões arbitrários e concluindo que você e os 
outros deixam a desejar. Você se concentra nos julgamentos 
dos outros e de si mesmo. Por exemplo: “Não tive um bom 
desempenho na faculdade” ou “Se eu for aprender tênis, vou 
me sair mal” ou “Veja como ela faz sucesso. Eu não consigo.”
20. Depois eu faço: Procrastinação: A pessoa tende a deixar 
tudo para depois e vai adiando tarefas e acumulando várias 
atividades, geralmente a procrastinação é desencadeada 
pela insegurança. Essa distorção promove muita culpa. Ex: Na 
próxima semana começarei meu regime.

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