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Exercício de Distorções Cognitivas A partir de agora iremos, por meio deste plano de ação, identificar seus Pensamentos Automáticos e as DISTORÇÕES COGNITIVAS que estes se apropriam, com o objetivo de promover reflexão e mudanças. Você deverá fazer a leitura de cada uma das distorções cognitivas, entender seu significado e buscar, em sua vivência diária, momentos em que cada uma dessas distorções foram geradas em seus pensamentos e registrar na coluna exemplos próprios. Em seguida você irá ler a coluna respostas alternativas que lhe trará a possibilidade de ressignificar seus pensamentos. Distorções Cognitivas Essas são as armadilhas mentais que você usa, que geram pensamentos automáticos disfuncionais Exemplos Exemplos diversos para ajudar a entender Exemplos Próprios Coloque agora exemplos seus desses tipos de distorções cognitivas Respostas alternativas Essas são as novas respostas saudáveis que você pode tentar usar cada vez que se envolver em estilos de pensamentos disfuncionais ou cair em armadilhas mentais. Pensamento Dicotômico “Tudo ou Nada” Você vê apenas duas categorias para pessoas e situações; são ou totalmente bons ou totalmente ruins, perfeitos ou defeituosos, um sucesso ou um fracasso “Se eu falhar em qualquer tarefa importante, como não devo, sou um fracasso total e totalmente não merecedor de amor” “Sou rejeitado por todos” ou “Isso foi uma perda de tempo”. Enxergar os pontos intermediários: pergunte a si mesmo “estou sendo justo?” As coisas são realmente 100% boas ou ruins? “Que possibilidades estou desconsiderando quando vejo as coisas em termos de tudo ou nada”? Foco no Julgamento Quando você pensa sobre você mesmo, sobre os outros ou sobre uma situação, você maximiza os aspectos negativos ou minimiza os aspectos positivos. “Eu tenho um ótimo emprego, mas todo mundo tem” Colocando o pensamento em perspectiva: pergunte a si mesmo “ a minha opinião está 100% acurada? Que outros aspectos dessa situação eu não estou olhando?” Raciocínio Emocional Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação da realidade. “Sinto-me deprimida; consequentemente, meu casamento não está dando certo”. “Eu sinto que meus colegas estão rindo nas minhas costas, então devem estar rindo mesmo” Pensamento Racional: pergunte a si mesmo”Quais são as evidências de que meus julgamentos são 100% verdadeiros? Existe alguma outra explicação para o que eu estou sentindo?” Rotulação Você atribui traços negativos globais a si mesmo e aos outros. “Sou indesejável” ou “Ele é uma pessoa imprestável”. “ Como não devo falhar em trabalhos importantes e eu falhei, sou um completo fracasso e um perdedor.” Permanecer livre de julgamentos: pergunte a si mesmo “Estou sendo justo comigo mesmo, com os outros e com a situação? De que possibilidades eu estou me deixando de fora?” Personalização Você atribui a si mesmo uma culpa desproporcional por eventos negativos e não consegue ver que determinados eventos também são provocados por outros. “Meu casamento acabou porque eu falhei”. “O chefe estava com a cara amarrada, devo ter feito algo errado” “Essa chuva veio de propósito para mim: justamente agora que estou sem guarda- chuva” Equilibrando as responsabilidades: pergunte a si mesmo “Eu sou mesmo 100% responsável por isso? Se não, com quem eu devo dividir a responsabilidade? Quem mais é, pelo menos, parcialmente responsável? Leitura Mental Você imagina que sabe o que as pessoas pensam sem ter evidências suficientes dos seus pensamentos. “Ele acha que eu sou um perdedor”. Pedir esclarecimentos: pergunte a si mesmo “Eu posso mesmo saber o que as outras pessoas estão pensando, sem que eles me contem?” É óbvio que não. Então, se você quiser esclarecimento, vá em frente e pergunte a pessoa ou pare totalmente de adivinhar.” Filtro Negativo Você foca quase que exclusivamente nos aspectos negativos e raramente nota os positivos. “Veja todas as pessoas que não gostam de mim” Expandir o seu foco: pergunte a si mesmo “O que eu não estou considerando?” Se voce estiver focando apenas o que esta dando errado, pergunte a si mesmo “O que está indo bem?” ou “O que esta acontecendo e que eu estou de acordo?” Catastrofização Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer é tão terrível e insuportável que não conseguirá aguentar. “Seria terrível se eu fracassasse”. “Estou separada e nunca mais vou amar novamente” “Fui demitido e jamais vou conseguir trabalhar” Considerar todas as possibilidades: Pergunte a si mesmo “O que mais pode acontecer? Que possibilidades eu não estou considerando? A minha situação pode melhorar de alguma maneira?” Supergeneralização Você percebe um padrão global de aspectos negativos com base em um único inci- dente. “Isso geralmente acontece comigo. Parece que eu fracasso em muitas coisas”. “ Eu nunca serei um bom profissional” “Eu sempre chego atrasado às reuniões” Ser específico: pergunte a si mesmo “ Quais são os fatos dessa situação? É mesmo tão ruim quanto estou pensando? Vai realmente afetar negativamente alguma outra área da minha vida?” Também evite usar termos amplos e absolutos, como: todos, tudo, sempre, nenhum, nunca, todo mundo e ninguém. Afirmações de Deveria Você interpreta os eventos em termos de como as coisas deveriam ser, em vez de simplesmente se concentrar no que elas são. “Eu deveria me sair bem. Caso contrá- rio, sou um fracasso”. “Fulano não deveria ter feito isso, logo agora que estava contando com ele” Ser flexível: pergunte a si mesmo “Como eu posso ser flexível nessa situação para que todos fiquem um pouco mais felizes ou satisfeitos? Como posso fazer para equilibrar isso?” Adivinhação do futuro Você prevê o futuro – que as coisas vão piorar ou que há perigos pela frente. “Vou ser reprovado no exame” ou “Não vou conseguir o emprego”. Olhe para o presente e pergunte- se: quais podem ser as suas ações, neste momento, que podem me proporcionar consquistar o meu futuro? Desqualificação dos aspectos positivos Você alega que as realizações positivas, suas ou alheias, são triviais. “Isso é o que se espera que as esposas façam – portanto, não conta quando ela é gentil comigo” ou “Esses sucessos foram fáceis, portanto não têm importância”. Valorize: aprenda a valorizar cada uma das ações realizadas por você ou pelos outros. Cada momento é motivo de comemoração e gratidão Extraído de Leahy (1996). Copyright ©1996 Jason Aronson, Inc. Atribuição de culpa Você se concentra na outra pessoa como fonte de seus sentimentos negativos e se recusa a assumir a responsabilidade pela mudança. “Ela é culpada por como estou me sentindo agora” ou “Meus pais são os causadores de todos os meus problemas”. Autorresponsabilidade pergunte-se: qual a possibilidade de que as pessoas são realmente culpadas por algo que acontece comigo? Comparações injustas Você interpreta os eventos em termos de padrões irrealistas, comparando-se com outras pessoas que se saem melhor do que você, e então se considera inferior a elas. “Ela é mais bem- sucedida do que eu” ou “Os outros se saíram melhor do que eu na prova”. Reflita Todos são diferentes e alcançam resultados diferentes. Eu também alcanço resultados que outros não conseguem alcançar Orientação para o remorso você se concentra na ideia de que poderia ter se saído melhor no passado, em vez de no que pode fazer melhor agora. “Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse tentado” ou “Eu não deveria ter dito aquilo”. Pergunte-seQuais as vantagens e desvantagens de continuar crendo neste pensamento distorcido? E se...? Você faz uma série de perguntas do tipo “e se” alguma coisa acontecer, e nunca fica satisfeito com as respostas. “Sim, mas e se eu ficar ansioso?” ou “E se eu não conseguir respirar?”. Resolvendo dificuldades Como posso pensar, sentir e agir diferente, caso a situação ocorra novamente? Incapacidade de refutar Você rejeita qualquer evidência ou argumento que possa contradizer seus pensamentos negativos. quando você pensa: “Não sou digna de amor”, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as pessoas gostam de você. Consequentemente, seu pensamento não pode ser refutado. Outro exemplo: “Esse não é o problema real. Há problemas mais profundos. Existem outros fatores”. Pensamento alternativo Qual o efeito de continuar crendo nisso? O que eu deveria fazer em relação a esse meu pensamento?