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1 2 3 Desde a publicação do Guia de Apoio à Inovação em XXX mais de XXX acessos foram realizados. Sendo uma ferramenta de apoio cuja finalidade principal é apresen- tar os mecanismos e programas de apoio à inovação e facilitar o acesso a eles, faz- se indispensável atualizar. Logo, esta nova versão encontra-se revisada, atualizada e ampliada. Pois, o conjunto de instrumentos, hoje disponibilizados pelo Governo, demonstra a grande preocupação deste com a inovação e a competitividade tecnológica das empresas. A Lei de Inovação e a Lei do Bem proporcionaram um novo ambiente favorável à inovação no País. Surgiram possibilidades antes inexistentes, como a fruição automática dos incentivos fiscais e a subvenção econômica direta às empresas, inclusive para a contratação de profissionais com títulos de Mestre e Doutor. Constam neste Guia os instrumentos e programas para a inovação nas empresas, disponíveis tanto em órgãos de fomento federais como estaduais. São descritos os diferentes tipos, as agências que os operam, os critérios para solicitá-los e demais informações necessárias para a sua efetiva utilização. Programas e instrumentos para apoio às empresas em suas atividades cotidianas, não voltadas à inovação – como aquisição de equipamentos, capital de giro, empréstimos para pagamento de fornecedores, etc. – não estão contemplados neste Guia. Para esses fins, as empresas deverão consultar os bancos oficiais e privados e outras agências de desenvolvimento. Os instrumentos constantes deste Guia estão classificados em dois tipos: Na seção inicial, são apresentados os conceitos de inovação, definidos no Manual Frascatti e no Manual de Oslo e adotados na Lei do Bem, que ajudarão os interessados a escolher os instrumentos mais apropriados para cada empreendimento. Essas definições são de uso consagrado, adotadas em todos os países. Apoio tecnológico financeiro: referem-se a mecanismos de apoio direto e indireto às empresas ou aos empreendedores, sob a forma de financiamento, subvenção econômica, incentivos fiscais, capital de risco e bolsas. Apoio tecnológico gerencial: são os mecanismos, instrumentos e programas de apoio às atividades de inovação que não envolvem a transferência de recursos financeiros às empresas. 4 5 O Decreto 5.798, de 7 de junho de 2006, que regulamenta a Lei 11.196 (mais conhecida como Lei do Bem), define inovação tecnológica como sendo “a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado”. A partir de sua terceira edição, publicada em 2005, o Manual de Oslo, editado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pelas definições mundialmente adotadas sobre inovação, traz uma importante modificação: expandiu o conceito de inovação, incluindo o setor de serviços e retirando a palavra “tecnológica” da definição de inovação, ou seja, é possível se fazer inovação em produtos, em processos, em serviços, em marketing e em sistemas organizacionais. Contudo, é importante ressaltar que as definições constantes nos itens I e II do Art. 2º do Decreto supramencionado estão baseadas nas recomendações do Manual Frascatti e não no Manual de Oslo – mais abrangente e flexível quanto às definições e metodologias de inovação tecnológica. No presente Guia, são apresentados os instrumentos de apoio financeiro, técnico e/ ou gerencial às inovações de produtos e de processos, pois apenas estas modalidades são contempladas pelas agências de fomento no Brasil. Convém registrar que, apesar da mudança na definição de inovação, a maioria dos órgãos de fomento ainda utiliza a expressão “inovação tecnológica” para designar a inovação em produtos e processos. 6 7 As empresas industriais são classificadas segundo seu porte, pelo número de empregados e/ou pelo faturamento anual. É importante saber qual a classificação de sua empresa, para que ela possa ter acesso a linhas de financiamento diferenciadas, como as contidas neste Guia. O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) têm limites distintos para classificar as microempresas e as empresas de pequeno porte. O SEBRAE segue o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar 123, de 14/12/2006 . Nesse Estatuto, os limites para conceituar micro e pequena empresa são os seguintes: O BNDES e a FINEP utilizam a mesma classificação de porte de empresas adotada no MERCOSUL, em que se diferencia a indústria do comércio e serviço. O quadro a seguir sintetiza essas definições. 1 Vide novo tratamento do instituto no Dec. 7574/11, e a alteração pela Lei Complementar 139/11. Microempresa: Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil. Empresa de pequeno porte: Receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões. AgenciA Porte Sebrae Microempresa Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões. Não apoia. Não apoia. AgenciA Porte FineP BnDeS 2 Nº Empregados Valor Exportado Nº Empregados Valor Exportado Micro empresa Até 10 Até US$ 400 mil Até 5 Até US$ 200 mil Micro empresa Entre 11 e 40 Até US$ 3,5 milhões Entre 6 e 30 Até US$ 1,5 milhões Média empresa Entre 41 e 200 Até US$ 20 milhões Entre 31 e 80 Até US$ 7 milhões grande empresa > 200 > US$ 20 Milhões > 80 > US$ 7 Milhões 8 9 Neste capítulo são explicitadas todas as linhas de apoio à inovação que são operadas em nível nacional. Elas consistem em recursos financeiros, transferidos ou intermediados pelos órgãos governamentais federais para as empresas, e em mecanismos de apoio técnico e gerencial, oferecidos por órgãos públicos e privados. D.1. Instrumentos de apoio financeiro D.1.1. Financiamentos e Subvenção econômica Os principais instrumentos de apoio à inovação nas empresas concentram-se no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI. O MCTI gerencia alguns programas diretamente, mas em geral os recursos financeiros são repassados às empresas através de suas agências, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No caso dos incentivos fiscais, a auditoria tributária é de responsabilidade exclusiva da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. Vale destacar que, para usufruir os incentivos fiscais da Lei do Bem, as empresas não precisam apresentar previamente um projeto de desenvolvimento tecnológico, sendo o usufruto de forma automática. Tanto para a empresa beneficiária da Lei do Bem, quanto àquela da Lei de Informática, fica obrigada a apresentar ao MCTI, por meio eletrônico, as informações anuais sobre os seus programas de pesquisa e desenvolvimento para inovação tecnológica, cujo prazo é 31 de julho do ano subsequente a cada exercício fiscal (o formulário está disponível no site do MCTI). Ou seja, a Lei do Bem autoriza que as empresas usufruam os incentivos e, somente no ano seguinte, apresentem um relatório ao MCTI. Anualmente, o Ministério, após a análise das informações recebidas, envia à RFB um relatório consolidado. 2Fonte:ht tp : / /www.desenvolv imento. g o v . b r / s i t i o / i n t e r n a / i n t e r n a . php?area=5&menu=2241&refr=605 No âmbito federal, existem instituições que oferecem empréstimos específicos para a inovação nas empresas, seja para projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, para a construção de laboratórios ou para a compra de novos equipamentos. O MCTI possui uma série de instrumentos,alguns operados diretamente por ele, outros através da FINEP e do CNPq. O BNDES, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), também possui programas de apoio financeiro à inovação nas empresas. Algumas dessas instituições oferecem ainda suporte tecnológico e gerencial, os quais são detalhados na seção II deste capítulo. Veja, a seguir, informações sobre essas instituições e o que elas têm a oferecer para incentivar a inovação de produtos, serviços e processos nas empresas. 10 D.1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep (www.finep.gov.br) A FINEP é a principal agência de fomento e financiamento para inovações em produtos, processos e serviços no país. Ela trabalha em parceria com empresas, institutos e centros de pesquisa, organismos governamentais, agências multilaterais internacionais, investidores e entidades do terceiro setor. A atribuição de financiar todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), combinando recursos reembolsáveis com recursos não reembolsáveis, proporciona à FINEP um grande poder de indução de atividades essenciais para o aumento da competitividade do setor empresarial brasileiro. Ela apoia, ainda, a incubação e o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em empresas já estabelecidas e o desenvolvimento de mercados. Para tanto, ela oferece empréstimos reembolsáveis em diferentes condições de pagamento, recursos não reembolsáveis (subvenção econômica), investimento em fundos de capital de risco (venture capital) e investimento direto (participação acionária), modalidade em que ela participa como sócia do empreendimento. Para setores e área tidas como prioritária na política de C,T&I do governo federal, a FINEP oferece a possibilidade da integração de todos os diferentes instrumentos (Programas INOVA). A FINEP estimula a inovação com os objetivos de aumentar a competitividade das empresas brasileiras nos mercados nacional e internacional, apoiando sua inserção em mercados globais, de reverter a vulnerabilidade externa nos segmentos intensivos em tecnologia, de estimular a implantação de atividades contínuas de P&D nas empresas e a participação do capital privado em inovação, além de estruturar competências para lideranças futuras e estimular a adoção de procedimentos que promovam a sustentabilidade.. 11 Aumento de competitividade nacional e internacional; Incremento de atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no país e cujos investimentos sejam compatíveis com a dinâmica tecnológica dos setores em que atuam; Inovação com relevância regional ou inserida em arranjos produtivos locais, objeto de programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Contribuição mensurável para o adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas; Parceria com universidades e/ou instituições de pesquisa do País. O programa opera com taxas fixas e subsidiadas nos contratos de financiamento, variando entre 3% e 7% ao ano. O programa FINEP Inova Brasil apoia projetos e planos de negócios aderentes às seguintes linhas de ação: inovação pioneira; inovação contínua; inovação e competitividade; inovação em tecnologias críticas; pré-investimento e outras inovações. O Inova Brasil oferece taxas diferenciadas conforme as diretrizes e prioridades da Política Operacional da FINEP para os anos de 2012-2014, que define os encargos conforme a linha de ação e a natureza da atividade a ser desenvolvida no projeto apresentado pela empresa. A determinação da taxa de juros dependerá da classificação da linha de ação a que a proposta é direcionada, da natureza das atividades de inovação que compõem a operação proposta e da disponibilidade de recursos. Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/ pagina.asp?pag=programas_inovabrasil A FINEP concede crédito a empresas que pretendem realizar investimentos intensivos em pesquisa, desenvolvimento & inovação. Além disso, as empresas devem demonstrar capacidade de pagamento e garantias. Os prazos de carência e amortização, assim como os encargos financeiros, são calculados em função da combinação entre os prazos de execução dos projetos, sua geração de caixa e a capacidade de pagamento da empresa.. - PBM do Governo Federal e as seguintes diretrizes: AtenÇÃo: a FINEP só concede empréstimos mediante a apresentação de garantias, conforme disposto no Manual de Garantias que pode ser acessado no site www.finep.gov.br/30dias/. São aceitos diversos tipos, individualmente ou combinados, entre os quais: hipoteca, penhor, alienação fiduciária de bens móveis, carta de fiança bancária, bloqueio de recebíveis, aval e outros. O programa FINEP Inova Brasil (Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras) constitui-se em financiamento com encargos reduzidos para apoiar Planos de Investimentos Estratégicos em Inovação das Empresas Brasileiras, detalhados em metas e objetivos pretendidos durante o período de tempo do financiamento e em consonância com o Plano Brasil Maior Modalidades de financiamento às empresas São as seguintes as modalidades de financiamento reembolsável: Finep inova Brasil 12 inovacred Este programa tem como objetivo financiar empresas com receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. A finalidade é o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional com a finalidade de aumentar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional. Esse apoio será concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros , que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações. As condições gerais para o financiamento reembolsável a empresas são os seguinte: inoVAcreD Participação da Finep até 90% Valores para o financiamento4 R$ 150 mil a R$ 10 milhões Encargos financeiros TJLP a.a Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred 13 Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred Família inoVA (Programas Setoriais) Iniciativa conjunta da FINEP com ministérios e respectivos órgãos ou agências com a finalidade de coordenar as ações de fomento à inovação e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio disponíveis para investimentos, objetivando apoiar Planos de Negócios em que contemplem inovação nas empresas brasileiras em área e setores estratégicos em consonância com os políticas e programas do governo federal para Ciência, Tecnologia e Inovação. Características Gerais: Apoio a projetos em determinadas linhas temáticas, voltados para a solução de desafios específicos em áreas e setores estratégicos ou priorizados pelo governo federal; Chamamento público através de editais que abordam os detalhes e das condições da seleção pública, tais como: as áreas temáticas, as características dos Planos de Negócios, os instrumentos de apoio, a disponibilidade de recursos, a elegibilidade dos participantes e dos Planos de Negócios, prazos, etc. Integração de instrumentos de apoio: crédito reembolsável, não reembolsável, subvenção econômica e renda variável; Participação de empresas brasileiras, independentes ou pertencentes a grupos econômicos, em função do valor de sua receita operacional bruta (ROB) e/ou patrimônio líquido; Possibilidade de parceria com empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio Integração de instrumentos de apoio: crédito reembolsável, não reembolsável, subvenção econômica e renda variável; Participação de empresas brasileiras, independentes ou pertencentes a grupos econômicos, em função do valor de sua receita operacional bruta (ROB) e/ou patrimôniolíquido; Possibilidade de parceria com empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio 3Bancos de Desenvolvimento; Agências Estaduais de Fomento; e Bancos Comerciais com carteira de desenvolvimento. 4Cada agente financeiro terá até R$ 80 milhões para o apoio das empresas. 14 Até agora, a FineP lançou os seguintes programas setoriais: Mais detalhes em http://www.finep.gov.br Família inova FineP BnDeS AneeL Ministério da Saúde Inova Aerodefesa Inova Agro Inova Energia Inova Petro Inova Saúde - Biofármacos, farmoquímicos e medicamentos Inova Saúde - Equipamentos médicos Inova Sustentabilidade Inova Telecom 2,4 bilhões 500 milhões 1,2 bilhão 1,5 bilhão 1,1 bilhão 275 milhões 1 bilhão 920 milhões 500 milhões 500 milhões 1,2 bilhão 1,5 bilhões 275 milhões 1 bilhão 500 milhões 600 milhões 200 milhões 50 milhões 80 milhões Total 8,895 bilhões 5,475 bilhões 600 milhões 330 milhões 15 Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_subvencao Programa de Subvenção econômica (financiamento não reembolsável) O Programa de Subvenção Econômica à Inovação foi lançado em 2006, sendo um marco nas ações do Governo para alavancar a inovação das empresas. Até o presente, a FINEP realizou 3 ciclos deste programa, 2009, 2010 e 2011. Neste programa, o MCTI, por meio da FINEP, aplica recursos públicos não reembolsáveis diretamente em empresas, o que se tornou possível a partir da Lei de Inovação (Lei 10.973/04, regulamentada pelo Decreto 5.563/05) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05, regulamentada pelo Decreto no. 5.798/06). Na subvenção econômica, que segue as normas da Organização Mundial do Comércio, há a aplicação de recursos públicos não reembolsáveis (sem devolução) nas empresas, com o objetivo de compartilhar os custos e riscos da atividade de inovação. Os recursos para subvenção econômica são objeto de programação orçamentária em categoria específica do FNDCT, e o percentual é definido anualmente pelo MCT, MDIC e Ministério da Fazenda, inclusive um percentual específico para PMEs. 16 tecnova Este programa propicia condições financeiras favoráveis e apoio à inovação – por meio de recursos de subvenção econômica - para o crescimento rápido de um conjunto significativo de empresas de micro e pequeno porte, com foco no apoio à inovação tecnológica e com o suporte aos parceiros estaduais. A meta global é que cerca de 800 empresas sejam apoiadas em todo o território nacional. A FINEP realiza a seleção de parceiros estaduais por meio de um chamamento público de âmbito nacional - cSendo aceita apenas uma proposta por estado. O programa possibilita a participação na qualidade de proponente, executor ou interveniente, de órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada sem fins lucrativos que poderá ser representada por Fundação de Apoio, responsável pela execução gerencial, técnica e financeira do projeto. Os recursos de subvenção econômica à inovação serão repassados às empresas pelos parceiros estaduais, que contarão com apoio da FINEP para realizar todas as atividades operacionais inerentes ao processo, incluindo fomento, análise e seleção das propostas, contratação, liberação dos recursos, acompanhamento físico e financeiro com a prestação de contas, assegurando o foco nos projetos de 17 Prêmio FineP de inovação O Prêmio FINEP de Inovação é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País. O Prêmio foi criado para reconhecer e divulgar esforços inovadores realizados por empresas, instituições sem fins lucrativos e inventores brasileiros, desenvolvidos no Brasil e já aplicados no País ou no exterior. A cada ano, o Prêmio apresenta diferentes categorias de participação. Os vencedores são premiados em dinheiro. inovação e desenvolvimento tecnológico. O edital da subvenção deverá prever a alocação de pelo menos 40% dos recursos em temas de subvenção nacional, considerando os setores do Programa Brasil Maior e/ou prioridades da Estratégia Nacional de CTI do MCTI, prioritariamente, a saber: petróleo e gás, energias alternativas, TIC; e até 60% dos recursos financeiros serão aplicados em até cinco temas ou setores a serem indicados pelos estados. As empresas contam com recursos FINEP na ordem de R$ 120 mil até R$ 400 mil, com o aporte financeiro de contrapartida equivalente a 5% do valor recebido como subvenção econômica. Os recursos de contrapartida dos parceiros a serem repassados às empresas poderão contemplar despesas de custeio e capital. O prazo de execução dos projetos de inovação tecnológica das empresas é de até 24 meses. Mais detalhes em: http://www.finep.gov.br/pagina. asp?pag=programas_tecnova Mais detalhes em: http://premio.finep.gov.br/ 18 O apoio por meio de crédito reembolsável (financiamento) pode ser obtido a qualquer época do ano. Para os pedidos de financiamento operados diretamente pela FINEP, via INOVA Brasil, o primeiro passo é realizar o cadastramento da empresa no Portal Empresa Após a conclusão do cadastro, a empresa poderá fazer a inserção de seu Plano Estratégico de Inovação, com o auxílio do Gerente de Relacionamento da empresa na FINEP. O hotsite FINEP 30 Dias fornece todas as informações para a obtenção de financiamento para investimento em inovação sob a forma de crédito. O financiamento não-reembolsável para empresas (subvenção econômica) é disponibilizado através de chamamentos públicos que preveem prazos para o envio de projetos e são voltados para temas prioritários. As empresas que recebem recursos de subvenção econômica devem aportar contrapartidas, obrigatoriamente. Essa contrapartida poderá ser financiada por meio da concessão de crédito. O BNDES é uma empresa pública federal. Sua missão é “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais”. Para tanto, atua como agente de mudanças, com visão de longo prazo, tendo como objetivo a construção de uma economia competitiva em benefício da população brasileira. Entre seus inúmeros programas e linhas de atuação estão relacionados abaixo aqueles diretamente relacionados à inovação de produtos, serviços e processos. Outras linhas de apoio do BNDES, como as destinadas à compra de equipamentos ou a capital de giro, não estão contempladas neste Guia. A solicitação de crédito para as linhas de inovação pode ser feita por empresas e por instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas. D.1.1.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (www.bndes.gov.br) https://inovaempresa.finep.gov.br/ http://www.finep.gov.br/30dias/ 19 As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_ Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e adminis- tração no País, de controle nacional ou estrangeiro. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos - material de consumo - transferência e absorção de tecnologia - mão-de-obra direta - treinamento e capacitação - pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços - aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo - ensaios, testes, certificações - propriedade industrial - estudos, consultoria externa e assessorias técnicas - despesas necessárias à introdução da inovação no mercado - gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento - obras civis Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas,depreciação e quaisquer itens que não impliquem desembolso efetivo de recursos. Modalidades de apoio Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável (renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de ambos.) Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão. Custo da operação Custo financeiro + remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de crédito Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano. Taxa de risco de crédito - Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas. - Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 3,57% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário. Prazo de pagamento Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico. Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes. Linha BnDeS inovação O objetivo desta linha é apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e marketing1, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país. 20 cartão BnDeS para inovação O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar mais ágil o crédito para as micro, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, em setembro de 2009, investimentos em inovação. Possibilita a contratação de serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao desenvolvimento e melhoria de produtos e processos, de forma a ganharem competitividade. O cartão BNDES é baseado no conceito de cartão de crédito e consiste em uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de até 1 milhão de reais para aquisição de produtos credenciados no Portal de conDiÇõeS Clientes Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual de até R$ 90 milhões. Itens passíveis de apoio Serviços de P,D&I: - extensão tecnológica; - desenvolvimento de embalagens; - design, ergonomia e modelagem de produto; - prototipagem; - resposta técnica de alta complexidade; - projeto de experimento; - avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual; - técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental; - aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia; - metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de autorização). Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs). Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software. Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, não é necessária a apresentação de projeto. Modalidades de apoio Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú). Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação). Taxa de juros Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ). Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses. Operações do Cartão BNDES (https://www. cartaobndes.gov.br/cartaobndes/). O cartão complementa outras linhas de financiamento à inovação para as MPMEs. As empresas podem utilizar o Cartão BNDES para financiar a contratação de serviços de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por instituições científicas e tecnológicas (ICTs) credenciadas no banco. Entre os itens financiáveis estão a aquisição de transferência de tecnologia, de serviços técnicos especializados em eficiência energética e impacto ambiental, design, prototipagem, resposta técnica de alta complexidade, avaliação da qualidade de produto e processo de software. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/default.asp 21 Programas específicos Setoriais Programa de Apoio ao Desenvolvimento da cadeia Produtiva Farmacêutica ProFArMA O Profarma apóia investimentos de empresas inseridas no complexo industrial da saúde, da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo intermediários químicos e extratos vegetais, farmoquímicos e medicamentos para uso humano e outros produtos correlatos voltados para a saúde humana, através dos subprogramas: PROFARMA-Produção, PROFARMA-Exportação, PROFARMA- Inovação, PROFARMA-Reestruturação e PROFARMA-Produtores Públicos. os objetivos do Profarma são: Elevar a competitividade do complexo industrial da saúde. Contribuir para a redução da vulnerabilidade da Política Nacional de Saúde. Articular a Política Industrial e a Política Nacional de Saúde.Sum sam dolorup considerando os objetivos deste guia, apenas o ProFArMA-inovação será abordado com maior detalhamento, uma vez que tem como objetivo estimular a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. As operações, a partir de r$ 1 milhão, são realizadas diretamente com o BnDeS e os objetivos do Programa são: Apoiar projetos de empresas do complexo industrial da saúde, em cooperação ou não com instituições científicas e tecnológicas, relacionados a inovações radicais ou incrementais. Apoiar projetos que visem contribuir para a construção e consolidação da infraestrutura da inovação em saúde no País. Apoiar projetos que promovam a internalização de competências e atividades relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. 22 conDiÇõeS Clientes - Empresas com sede e administração no país; - Administração pública direta ou indireta. Itens passíveis de apoio - infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de inovações tecnológicas - equipamentos, inclusive despesas de internalização - despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no Brasil e no exterior - material de consumo - treinamento e capacitação tecnológica; - contratação de estudos e assessorias técnicas; - viagens; - recursos humanos; - assuntos regulatórios; - despesas de introdução das inovações no mercado Modalidades de apoio Direta (financiamento; e/ou participação na empresa (via subscrição de valores mobiliários). Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão. Taxa de juros Fixa de 4,5% ao ano Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis Prazo de pagamento Até 15 anos, com carência máxima de 5 anos. Garantias A serem definidas no momento da operação. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html Programa para o Desenvolvimento da indústria nacional de Software e Serviços de tecnologia da informação ProSoFt O objetivo deste programa é contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software e serviços correlatos, de forma a: ampliar significativamente a participação das empresas nacionais no mercado interno; promover o crescimento de suas exportações; fortalecer o processo de P&D e inovação no setor; fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos associados ao setor; promover o crescimento e a internacionalização das empresas nacionais do setor; promover a consolidação setorial; promover a difusão e a crescente utilização do software nacional no Brasil e no exterior; fortalecer as operações brasileiras de empresas multinacionais de software e serviços de TI que desenvolvam tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país como plataforma de exportação São financiáveis os investimentose os planos de negócio de empresas sediadas no Brasil, a comercialização no mercado interno e as exportações de softwares e serviços correlatos, no âmbito dos seguintes sub-programas: 23 PROSOFT-Empresa: apoio, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, para a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI. PROSOFT-Comercialização: financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil e credenciados no BNDES. PROSOFT-Exportação: financiamento à exportação de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil Para os objetivos deste Guia, apenas o PROSOFT-Empresa será abordado em maior detalhamento. Os clientes do Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades de desenvolvimento de software no País nas suas várias modalidades – produto/ pacote, software embarcado, produto sob encomenda, componentes de software, prestação de serviços de tecnologia da informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO. As principais condições do Programa são as seguintes: conDiÇõeS Clientes Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos - infraestrutura - treinamento e capacitação gerencial e tecnológica - certificação - software - pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; - comercialização e marketing - assessoria ou consultoria - outros Modalidades de apoio - Direta = custo financeiro + remuneração do BNDES - Indireta = custo financeiro + remuneração do BNDES + remuneração da instituição financeira credenciada Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão Taxa de juros Consulte o link abaixo Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis: se o Plano de Negócios estiver em consonância com as diretrizes da Plano Brasil Maior para o setor de software e serviços de TI ou até 85% dos itens financiáveis, nos demais casos. Prazo total Os prazos de carência e de amortização serão determinados em função da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento. Garantias - Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente; - Operações Diretas: - Financiamento de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios controladores; e - Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação. os itens passíveis de apoio, garantias e prazos de carência e amortização podem ser consultados em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/Prosoft/prosoft_empresa.html 24 Fundo para o Desenvolvimento tecnológico das telecomunicações FUntteL O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais criados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para financiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em determinados setores econômicos. Os recursos desses fundos não são aplicados diretamente nas empresas, porém elas podem se beneficiar mediante a realização de pesquisas em conjunto com universidades e institutos de pesquisa, às quais os recursos dos fundos setoriais se destinam (Esse mecanismo de apoio técnico e gerencial será descrito na seção II deste capítulo). Todavia, o BNDES incorporou o FUNTTEL em seus programas industriais, podendo, assim, conceder recursos às empresas do setor, sob a forma de financiamentos reembolsáveis e/ou capital de risco. Os clientes deste Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no País. Podem ser financiados gastos com desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas, capacitação de recursos humanos, ou outros projetos que contribuam para a competitividade da indústria nacional de telecomunicações. Podem também ser financiados projetos cooperativos com universidades e institutos de pesquisa. universidades e institutos de pesquisa. Mais informações sobre o programa, bem como condições, exigências e prazos podem ser obtidos em http://www.bndes.gov.br/programas/ industriais/funttel.asp 25 Programa de Apoio à engenharia ProengenHAriA O BNDES aprovou a criação do Proengenharia para financiar a atividade nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo e gás, químico e petroquímico e na cadeia de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval. As condições deste programa são: Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/proengenharia.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES; - mão-de-obra e materiais; - testes e ensaios; - despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial do projeto; - obras civis, montagens e instalações; - softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e - importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a devida comprovação. Modalidades de apoio Direto, indireto não automático ou misto Valor máximo de financiamento R$ 3 milhão. Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito - Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada. Participação máxima do BNDES - Equipamentos Importados: até 60% do valor do bem a ser adquirido (FOB). - Máquinas e equipamentos nacionais: de 70% até 90% do valor do bem a ser adquirido, dependendo do porte da empresa e do item a ser financiado. - Demais itens: até 80% dos itens financiáveis, para grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias empresas (MPME). Prazo de pagamento É determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. 26 conDiÇõeS Clientes Sociedades empresárias com sede e administração no País, que integram ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e serviços relacionados ao setor de P&G. Itens passíveis de apoio - Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva; - Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de controle nacional); - Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, am- pliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de controle nacional); - Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para empresas de controle nacional); - Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não asso- ciado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenha- ria e também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de porte médio-grande ou grande) - Capital Inovador/Inovação Tecnológica/Inovação Produção Modalidades de apoio - As operações são realizadas nas modalidades direta, indireta não automática e mista. - Nas operações de Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção, o apoio será realizado somente na modalidade direta. Valor mínimo de financiamento Inovação Tecnológica: R$ 1 milhão Capital Inovador: R$ 1 milhão Inovação Produção: R$ 3 milhões Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito - Para apoio indireto: Custo Financeiro+ Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada Custo da operação - Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de risco de crédito - Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição credenciada Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. BnDeS P&g contribuir para o desenvolvimento da cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e gás natural (P&g), de forma a: criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas; apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional; apoiar projetos de investimentos no exterior que visem à ampliação da capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior; aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I). 27 BnDeS Proplástico – inovação Tem como objetivo apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no setor de transformados plásticos. Mais detalhes em http://www.bndes. gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/ Institucional/Apoio_Financeiro/ Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/ pg_estruturante.html Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_ Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html conDiÇõeS Clientes Empresas com sede e administração no País, pertencentes à cadeia produtiva do plástico em produção, fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem. Empreendimentos apoiáveis Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing . Modalidades de apoio Direta Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão Custo da operação Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.) Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis. Prazo total O prazo total de financiamento será determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico, limitado a 12 anos. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. 28 Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_ Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html conDiÇõeS Empreendimentos apoiáveis Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar como as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing. É admitido o apoio a: - investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, desde que inseridos em um projeto de desenvolvimento no con- texto do plano de investimentos em inovação; - edificações, desde que os investimentos sejam diretamente relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma isolada; - despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de investimento em inovação; e - parques tecnológicos. Modalidades de apoio Direta Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão Taxa de juros 3,5% ao ano Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis Prazo total Até 10 anos, incluídos até quatro anos de carência, no financiamento a Planos de Investimento em Inovação; Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. BnDeS PSi - inovação e Máquinas e equipamentos eficientes O objetivo do PSI – Inovação e máquinas e equipamentos eficientes é o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país; bem como, a aquisição, o arrendamento mercantil e a produção de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos ou outros modelos com tração elétrica; e projetos de engenharia para estimular o aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país nos setores de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia de fornecedores das indústrias de Petróleo e Gás e Naval. 29 ProtVD Fornecedor O objetivo aqui é apoiar os investimentos de empresas produtoras de software, componentes eletrônicos, equipamentos e infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo relacionados ao SBTVD-T. conDiÇõeS Clientes Empresas com sede e administração no País, que mantenham no Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo para a TV digital Empreendimentos apoiáveis Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil Custo da operação Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.) Custo financeiro e remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a. Taxa de risco de crédito 1,8% a.a Taxa de intermediação financeira Fixada em 0,5% a.a., sendo isenta para operações com micro, pequena e média empresa Participação máxima do BNDES Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100% Prazo total Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do empreendimento. Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituí- das apenas garantias pessoais; - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões, e para os demais empreendimentos apoiáveis, as garantias serão definidas na análise da operação. 30 D.1.2. Incentivos fiscais Muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento utilizam incentivos fiscais para estimular as empresas a investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Por meio de sistemas de compensação ao investimento realizado pelas organizações empresariais, os incentivos fiscais reduzem o custo e o risco dos projetos de P,D&I, tornando-os suficientemente atrativos para as empresas. esses são os incentivos fiscais à inovação nas empresas: os incentivos reais previstos naLei do Bem são, em resumo: O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, autoriza o governo federal a conceder incentivos fiscais, de forma automática, às empresas que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Estas atividades podem ser a concepção de novos produtos ou processos de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo já existentes que impliquem melhorias incrementais e efetivos ganhos de qualidade e/ou de produtividade, resultando em maior competitividade no mercado. 1. Incentivos fiscais para P&D em qualquer setor industrial, previstos no Capítulo III da Lei 11.196/2005 (Lei do Bem), regulamentada pelo Decreto 5.798/2006, acrescida da Lei 11.487/2007, regulamentada pelo Decreto 6.260/2007, e Lei 11.774/2008, regulamentada pelo Decreto 6.909/2009, Lei 12.350/10, Lei 12.546/11 e legislação decorrente . a. Deduções no Imposto de Renda de despesas efetuadas em atividades de P&D (100%), que podem representar até o dobro do valor gasto pela empresa. Assim, na determinação do lucro real para cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a empresa poderá excluir o valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios efetuados com P&D. Este percentual poderá atingir 80%, em função do número de empregados pesquisadores que forem contratados exclusivamente para P&D. Além disso, poderá haver também uma exclusão de 20% do total dos dispêndios efetuados em projetos específicos de P&D que forem objeto de patente concedida ou cultivar registrado. b. Dedução de 50% a 250% dos dispêndios efetivados em projetos de pesquisa científica e tecnológica executados por ICT (Inc. I do parágrafo 1º do Art. 19-A da Lei). c. Redução de 50% do IPI na compra de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas (nacionais e importados) que acompanham esses bens, destinados a P&D. d. Depreciação integral, no próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados à utilização nas atividades de P&D. 31 e. Amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, no período de apuração em que forem efetuados, dos dispêndios para a aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis no ativo diferido do beneficiário, para efeito de apuração do IRPJ. f. Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte, nas remessas efetuadas para o exterior, destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares. Uma das principais características dos incentivos fiscais aqui descritos, com exceção do incentivo do item b, é a sua fruição automática, ou seja, as empresas não precisam apresentar previamente projetos de P,D&I ao governo federal e aguardar pela sua aprovação. A verificação da correta utilização dos incentivos será feita no ano posterior ao da realização dos dispêndios, mediante o preenchimento e envio de um formulário padrão ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ver Portaria MCT 943, de 8 de dezembro de 2006). A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, regulamentada pelo Decreto 6.260, de 20 de novembro de 2007, modifica a Lei do Bem, ao acrescentar-lhe o artigo 19- A. Este permite que a empresa exclua do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, de 50 a 250% dos dispêndios com projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a serem executados por instituição científica e tecnológica (ICT ). Devem ser observadas algumas condições, em especial com relação à titularidade dos direitos de propriedade intelectual: se optar pela exclusão de 50%, a empresa terá 50% da titularidade dos direitos da propriedade intelectual advinda do projeto; se optar por excluir de 100% a 250%, ela não terá direito a participar da titularidade. Essa Lei tem sido chamada de “Lei Rouanet da Inovação”. Os projetos apresentados pelas ICTs deverão ser previamente aprovados por um comitê formado por representantes do MCT, MDIC e MEC. É importante notar que o incentivo fiscal de que trata o artigo 19-A não poderá ser cumulado com aqueles previstos nos artigos 17 e 19 da Lei do Bem. Em 2011 a Secretaria da Receita Federal publicou a Instrução Normativa 1187. Neste ato administrativo que tem por objetivo complementar o decreto 5.798, estão as normas para utilização dos incentivos fiscais da Lei do Bem. Veja também: http://www.mct.gov.br/index.php/content/ view/77670.html 5Lei 11.196/05: o Capítulo III dispõe sobre os incentivos à inovação tecnológica Lei 11.487/07: altera a Lei 11.196 para incluir novo incentivo à inovação tecnológica e modificar as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados a pesquisa e ao desenvolvimento. Lei 11.774/08: altera a Lei 11.196 para incluir empresas beneficiadas pela Lei de Informática. Lei 12.350/10: dispõe sobre o tratamento contábil dispensado às subvenções econômicas. Lei 12.546/11: altera a Lei 11.196 para incluir as ICTs privadas sem fins lucrativos nas regras do art. 19-A. 32 A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo Decreto 5.906/2006, tem como precursora as leis 8.248/1991, conhecida como “Lei da Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei 10.176/2001. A lei atual, em vigor até 2019, confere isenção ou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas que invistam em atividades de P&D em tecnologias de informação. Os bens e serviços de informática e automação, cuja produção poderá receber os incentivos, estão listados no Decreto 7.010/2009. São os seguintes os incentivos concedidos pela Lei: Para a fabricação de bens e serviços no País: - 80% de redução no IPI (Sul e Sudeste) - 95% de redução no IPI (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) Para a fabricação e desenvolvimento no País: - 95% de redução no IPI (Sul e Sudeste) - 100% de redução no IPI, portanto, isenção (Norte, Nordeste e CentroOeste) Esses percentuais se aplicam até 2014, quando serão progressivamente reduzidos, até sua extinção em 2019. incentivos para P&D no setor de informática e automação, previstos na Lei 11.077/2004. Quanto aos investimentos obrigatórios em P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5% sobre o faturamento obtido apenas com os produtos contemplados com os incentivos. Pelo menos 2,3% desses investimentos devem ser alocados da seguinte forma: 1% em centros de pesquisas, universidades e entidades de ensino credenciadas. 0,8% obrigatoriamente em instituições situadas nas regiões Norte (exceto Zona Franca de Manaus), Nordeste ou Centro- Oeste 0,5% no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) Apesar de o Decreto ter sido aprovado em setembro de 2006, já previa que o percentual acima citado de 5% fosse gradativamente reduzido nos seguintes percentuais: 20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo atualmente de 4%. 25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015, passando a 3,75% 30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019, passando a 3,5% Nas regiões Norte (exceto Zona Franca de Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as reduções são de, respectivamente, 13%, 18% e 23%. Outra mudança é que empresas com faturamento anual de até R$ 15 milhões podem realizar os investimentos em P&D internamente. Mais informações no site www.mct.gov.br/index.php/content/ view/2189/Lei_de_Informatica.html 33 regime automotivo - Programa de incentivo à inovação tecnológica e Adensamento da cadeia Produtiva de Veículos Automotores - inoVAr-AUto A Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012 instituiu o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores. O Decreto 7.819,de 03 de outubro de 2012 regulamenta os art. 40º e 44º da referida Lei. Esta legislação tem por objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e das autopeças, nos termos deste Decreto. os incentivos fiscais do inoVAr-AUto serão aplicados até 31 de dezembro de 2017. São requisitos para a habilitação neste: empresas que produzam no País, os produtos classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2012, relacionados no Anexo I; empresas que não produzam, mas comercializem, no País, os produtos a que se refere o inciso item anterior; ou empresas que tenham projeto de investimento aprovado para instalação no País de fábrica dos produtos deste primeiro item ou, em relação a empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos. AA habilitação no INOVAR-AUTO será solicitada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e concedida por ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Após concedida, esta terá validade de doze meses, contados da data da habilitação, e poderá, ao final de cada período, ser renovada por solicitação da empresa, pelo período de doze meses, com limite de validade em 31 de dezembro de 2017. Montadoras de veículos e fabricantes de autopeças com unidades de produção nas regiões Centro-Oeste, Nordeste ou Norte do Brasil pode ser beneficiadas com um regime diferenciado de tributação, concedido como incentivo fiscal pelo Governo Federal, com a contrapartida de investimentos em inovação tecnológica. As empresas habilitadas ao inoVAr- AUto farão jus a crédito presumido do iPi. este poderá ser apurado com base nos dispêndios realizados em cada mês- calendário relativos a: insumos estratégicos; ferramentaria; pesquisa; desenvolvimento tecnológico; inovação tecnológica; recolhimentos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, na forma da legislação específica; capacitação de fornecedores; e engenharia e tecnologia industrial básica. 34 Dois segmentos industriais estratégicos para o Brasil contam com importantes mecanismos de incentivo: o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD). As indústrias de equipamentos para a TV Digital e de componentes eletrônicos semicondutores que estiverem enquadradas nas regras da Lei 11.484 terão isenção de Imposto de Renda e redução a zero das alíquotas do PIS/PASEP, COFINS, IPI e CIDE. A lei também prevê redução a zero da alíquota do Imposto de Importação – II incidente sobre máquinas e equipamentos importados pelas empresas para incorporação em seu ativo imobilizado. O prazo de validade dos benefícios pode ser de até 16 anos, dependendo do nível tecnológico dos projetos apresentados. Os incentivos são direcionados a empresas que produzam ou desenvolvam componentes semicondutores, displays digitais e transmissores para tv digital. O programa Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) visa promover a inovação nas empresas, explorando a competência estabelecida dos institutos tecnológicos. A Embrapii exige contrapartida no valor de um terço de empresas e laboratórios. Também tem metas e indicadores que permitem a avaliação por resultados, e mais liberdade de atuação. Esse aspecto é o ponto central no modelo de negócio da Embrapii. Os laboratórios que integrem a Embrapii podemo prospectar novos negócios e alocar os recursos recebidos, a fim de atingir as metas constantes do Plano de Ação que deverão elaborar. Benefícios: investimento econômico: recursos humanos, materiais e a infraestrutura científica e tecnológica do INT são utilizados para o desenvolvimento do projeto de inovação; recursos não-reembolsáveis: todos os custos do projeto são divididos em partes iguais; agilidade: o processo de contratação e o início do projeto são imediatos, assim como o aporte de recursos; propriedade intelectual: é garantia à empresa a exploração da tecnologia desenvolvida, sendo os direitos de propriedade intelectual compartilhados com o INT; PADiS/PAtVD eMBrAPii – empresa Brasileira de Pesquisa e inovação industrial 35 sigilo: é assegurado mediante acordo de confidencialidade; desenvolvimento de produtos e processos inovadores: a empresa consolida um diferencial competitivo no mercado. condições: definir a área do projeto; atuar das fases intermediárias da inovação; visar o desenvolvimento de produtos/ soluções inovadoras; a equipe do INT deverá ter capacidade técnica para o desenvolvimento/execução do projeto; a aprovação, a execução e o gerenciamento do projeto são responsabilidade do INT; o planejamento do projeto será realizado pelo INT em parceria com a empresa (escopo, prazos, custos, entregas, etc.); todos os direitos de propriedade intelectual serão compartilhados (INT/empresa); prazo limite para ingresso de novos projetos: junho/2013. Nos países desenvolvidos, o capital de risco é a modalidade mais utilizada para o financiamento da criação e das fases subsequentes de MPEs de base tecnológica. No Brasil, embora essa modalidade tenha sido instituída em 1973, com a criação do BNDES Participações – BNDESPAR, somente na década de 1990 ela começou a ter impulso mais consistente. Mais detalhes em: http://www.int.gov.br/embrapii D.1.3. capital de risco 36 Trata-se de uma operação de crédito em que o pagamento é vinculado aos resultados financeiros obtidos pela empresa com a execução do projeto de P&D. É um financiamento em que o investidor assume parte do risco tecnológico e comercial do projeto. O capital de risco se traduz no investimento temporário de fundos, gerenciados por bancos ou por entidades especializadas, em empresas nascentes ou emergentes com grande potencial de crescimento. Por meio da compra de ações ou debêntures conversíveis em ações, os fundos obtêm participação acionária direta no capital social da empresa nascente. O interesse se justifica pela possibilidade de obtenção de retorno do capital investido acima das alternativas disponíveis no mercado financeiro, em função da maior exposição ao risco. Para fazer frente à dificuldade de captação de recursos privados para financiar o risco dos projetos dessas empresas, característica dos países em desenvolvimento, algumas agências governamentais estão formando fundos mistos, como é o caso da FINEP, do BNDES e também do SEBRAE. Para as empresas, o investimento por meio de capital de risco as libera de problemas de caixa e garantias na sua fase inicial ou durante o processo de desenvolvimento de inovações. Além disso, elas contam com a assistência gerencial dos investidores. Alguns dos programas apresentados a seguir não se destinam a apoiar diretamente as empresas que realizam inovações. Outros promovem a criação de novos fundos de capital de risco e participam de suas carteiras de investimentos. Estes fundos, por sua vez, é que vão investir nas empresas inovadoras. Projeto inovar Lançado em maio de 2000, tem por objetivo promover o desenvolvimento das pequenas e médias empresas de base tecnológica, por meio da implantação de instrumentos para o seu financiamento, especialmente o capital de risco. Com o Projeto Inovar, a Finep procura construir uma ponte entre empreendedores e investidores que estimule a cultura da utilização do capital de risco em empresas nascentes de base tecnológica, ajudando a completar o ciclo da inovação, desde a pesquisa até o mercado. São parceiros da Finep no Projeto Inovar: oBanco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Sebrae, a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), a Anprotec, o CNPq, a Sociedade para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O Projeto Inovar concebeu uma série de atividades para estimular o surgimento de investidores e de fundos de capital de risco, para aplicação em empresas emergentes. D.1.3.1 Financiadora de estudos e e Projetos – Finep 37 A Finep é sócia em vários desses fundos, como citado mais adiante. o Projeto inovar contempla as seguintes ações, divididas neste guia em “apoio financeiro” e “apoio técnico e gerencial”: Inovar Fundos Inovar Semente Inovar Anjos Fórum Brasil Capital de Risco (apoio técnico e gerencial) Venture Forum (apoio técnico e gerencial) Seed Forum (apoio técnico e gerencial) inovar Fundos É formada por um consórcio entre FINEP, SEBRAE, Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN/BID) e Petros, para análise conjunta e apoio à montagem de novos fundos de capital de risco para apoio a empresas nascentes e emergentes de base tecnológica. A Incubadora de Fundos Inovar investe minoritariamente nesses fundos, mais como efeito demonstração, para incentivar e atrair novos investidores institucionais, especialmente fundos de pensão. Ao final de 2008, a FINEP possuía investimentos em 14 fundos de capital voltados para empresas inovadoras. No total, os fundos apoiados vão aplicar, em 150 negócios promissores, cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões são oriundos da FINEP. De 2008 a 2010, a Financiadora vai destinar mais R$ 330 milhões para 25 fundos. A expectativa é que sejam alavancados outros R$ 1,6 bilhão em investidores parceiros, recursos que, somados, vão beneficiar aproximadamente 300 empreendimentos. Fórum Brasil de inovação É um instrumento dedicado a apoiar empreendimentos que ainda não se encontram em um estágio que possa atrair investidores. Seu objetivo principal é transformar em negócio as tecnologias geradas nas instituições de ensino e pesquisa, utilizando como fonte de recursos os Fundos Setoriais. Este mecanismo apoia ações de pré-incubação, em que se transformam projetos em empreendimentos a serem incubados. Estes projetos podem receber recursos para estudos de viabilidade técnica e econômica do produto, processo ou serviço planejado. 38 As ações de incubação preveem recursos de capital semente (seed money) para apoiar a consolidação de um empreendimento mediante a contratação de serviços de consultoria para o desenvolvimento da estratégia de comercialização do novo produto, processo ou serviço. A terceira ação prevista é a transferência de tecnologia, em que empresas já constituídas se associam a projetos propostos por grupos de pesquisa de universidades e institutos de pesquisa. Neste caso, os recursos do governo devem ser complementados por contrapartida das empresas. Programa inovar Semente Lançado pela Finep em janeiro de 2006, o Programa Inovar Semente tem como objetivo constituir fundos para financiar empresas nascentes de base tecnológica em estágio pré-operacional, muitas vezes ainda dentro de incubadoras e universidades. Esta é uma fase de risco elevado, em que a empresa não tem garantias para oferecer aos investidores. Cada fundo não poderá investir mais do que 15% de seu capital numa única empresa. A Finep lança periodicamente editais para convocar empresas que queiram se candidatar à constituição e gestão desses fundos. Fórum Brasil capital de risco ou Venture Forum São encontros periódicos entre empreendedores, em busca de capital de risco, e investidores, em busca de boas oportunidades de investimento, organizados em todo o País. Seed Forum Além do Venture Forum, este é outro processo de estímulo à capitalização de empresas inovadoras. Basicamente, três aspectos diferenciam os dois processos: o porte dos empreendimentos apresentados, suas necessidades de investimento e o tamanho dos mercados (regional, nacional ou global). Mais informações podem ser obtidas no site: www.capitalderisco.gov.br Mais informações em http://www.venturecapital.gov.br/ vcn/historico_fundos.asp 39 O BNDES atua no mercado de capital de risco por meio de participação em fundos mútuos de investimento em empresas emergentes, por meio do BNDESPAR – BNDES Participações, ao lado de outras instituições relevantes, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP, fundos de pensão e investidores privados, que apoiam empresas inovadoras, tais como: Programa criatec O CRIATEC é um fundo de investimento de capital de risco que investe em pequenas empresas emergentes e inovadoras não negociadas em bolsa de valores. Tratam-se de empresas nascentes, sem faturamento ou com faturamento até R$ 6 milhões e com grande conteúdo inovador. O objetivo deste fundo é ligar o meio acadêmico, provedor de inovações, com o mercado. Por meio de um edital público de 2007, o BNDES selecionou o gestor do CRIATEC - a Antera Gestão de Recursos S.A. em associação com o Instituto Inovação. Ambos em conjunto formam o consórcio responsável pela prospecção, análise, seleção e gestão do fundo de investimento. O fundo terá duração de dez anos, sendo que os quatro primeiros anos referem-se ao período de investimentos A implantação do CRIATEC está ligada também à estruturação de uma cadeia produtiva de empresas inovadoras de diferentes setores da economia. Assim, o investimento em ciência e tecnologia nacional retorna para a sociedade na forma de produtos e processos inovadores criados no Brasil. Sendo assim, o CRIATEC contribui, portanto para a inserção do país em um novo patamar no campo de inovação. Detalhes em http://www.fundocriatec.com.br/ 1.3.2 BnDeS O gestor do Fundo é o consórcio formado pela Antera Gestão de Recursos e pelo Instituto Inovação, que, por sua vez, contrata profissionais para atuar como gestores regionais nos pólos inovadores do País. Estes terão a responsabilidade de realizar os investimentos nas empresas-alvo, de monitorá-las e de cuidar do posterior desinvestimento. Os gestores regionais se localizam em Florianópolis, SC; Campinas, SP (englobando São Paulo e outras cidades próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo Horizonte, MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA. 40 Para ajudar na expansão do capital de risco no Brasil e oferecer oportunidades para micro e pequenas empresas nessa área, a Unidade de Apoio a Financiamentos e Capitalização do SEBRAE Nacional ajudou a criar o Programa de Capital de Risco. Desde então, foram organizados fundos de capital de risco em vários Estados brasileiros. Desde que criou este programa, o SEBRAE participa, em conjunto com investidores institucionais privados e internacionais (BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão, investidores privados e investidores internacionais) de oito dos 22 Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE) já aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). o Sebrae pode adquirir/integralizar cotas dos FMiee, desde que: Os fundos destinem, no mínimo, o equivalente à participação do Sebrae para a capitalização de MPEs, em especial empresas de base tecnológica e potenciais exportadoras. A participação do Sebrae nos FMIEE seja minoritária – no máximo 1/3 do patrimônio desses fundos. Os FMIEE participem, preferencialmente, de forma minoritária no capital social das empresas. o Sebrae atua como participante e/ou fomentador dos FMiee por meio de: Incentivo de suas unidades a avaliarem a possibilidade de criação de FMIEE em seus respectivos Estados, atuando, assim, em todo o País. Detalhes em http://www.sebrae.com.br/ ou no Portal Capital de Risco Brasil (http://www.venturecapital.gov.br/vcn/ links_CR.asp) Detalhes http://www.crp.com.br D.1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas – Sebrae Possibilidade de participação dasunidades. Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem participação, destacam-se: RSTec, SCTec, SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e REIF – Returning Entrepreneur Investment Fund. Este último é um fundo de investimento destinado a brasileiros que retornam ao País depois de morar no exterior e querem iniciar um negócio de base tecnológica. São sócios neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP. existem fundos privados de capital de risco, ainda em pequeno número, que investem em empresas de base tecnológica em seu estágio inicial, tais como: crP companhia de Participações D.1.3.4 Fundos privados de capital de risco Áreas de interesse: TI, biotecnologia, química fina, mecânica de precisão, novos materiais. cotistas: Gerdau, RBS e Banrisul 41 Detalhes http://www.eccelera.com.br Detalhes http://www.firpartners.com Programa rHAe – Pesquisador na empresa O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas – RHAE foi criado em 1987, com o objetivo de estimular a inserção de pesquisadores (mestres e doutores) nas micro, pequenas, médias e grandes empresas. O programa funciona por meio do lançamento de chamadas públicas. eccelera Fir capital Partners. Áreas de interesse: TI, telecomunicações, soluções móveis. Patrimônio: US$ 40 milhões cotistas: Grupo Cisneros Áreas de interesse: TI, biotecnologia, educação, saúde. D.1.4 Bolsas D.1.4.1 conselho nacional de Desenvolvimento científico e tecnológico - cnPq A empresa elegível, na figura de um coordenador a ela vinculado (proprietário, sócio ou funcionário), apresenta um projeto de pesquisa tecnológica e de inovação, alinhado com as áreas da política industrial do governo federal. Os prazos de execução do projeto, duração das bolsas e valor máximo da concessão são definidos em cada chamada pública. Atualmente o modelo divide-se em “Faixa A” e “Faixa B”, voltadas para projetos iniciais (até R$ 150.000,00 e 24 meses) e projetos em andamento (até R$ 400.000,00 e 36 meses), respectivamente. Exige-se da empresa uma contrapartida mínima (20%) que garanta a exequibilidade do projeto proposto. O projeto submetido deve estar focado no trabalho que o pesquisador e sua equipe desenvolverão na empresa. O eventual desenvolvimento ou melhoria de um produto ou processo, aliado à possibilidade da inserção de pesquisadores em atividades de P&D dentro das empresas, sintetizam a ideia do programa. As informações detalhadas sobre as chamadas públicas do Programa RHAE – Pesquisador na Empresa são encontradas na página do CNPq na internet – http://www.cnpq.br/web/guest/rhae 42 ciência sem Fronteiras Trata-se de um programa que tem por objetivo promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O Ciência sem Fronteiras nasceu do esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê que alunos de graduação e pós-graduação realizem estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Bolsas Dcr – Desenvolvimento científico e tecnológico regional As bolsas DCR têm por objetivo estimular a fixação de recursos humanos, com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional, em instituições de ensino superior e de pesquisa, em empresas públicas de P&D, empresas privadas e microempresas que atuem em investigação científica ou tecnológica. Essas bolsas são concedidas pelo CNPq em três vertentes: regionalização, interiorização e fomento à competitividade . Com elas, pretende-se, também, diminuir as desigualdades regionais, priorizando as instituições situadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e em microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico. Destaca-se que para os estados das regiões Sul e Sudeste, excetuando-se o Espírito Santo, é permitida a concessão de bolsas na vertente interiorização. Para as empresas (categoria “fomento à competitividade”), a bolsa DCR empresarial é caracterizada pela atração de doutores, mestres, engenheiros e especialistas em P&D, que contribuam para a execução de projetos aplicados ao desenvolvimento tecnológico, assim como atividades de extensão inovadora e transferência de tecnologia, para empresas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto Brasília) e do estado do Espírito Santo. Permite a concessão da bolsa a candidato formado ou radicado no próprio Estado, que tenha formação superior em áreas tecnológicas e produção técnica na área do Mais informações: http://www.cienciasemfron teiras.gov.br/web/csf/home 43 Maiores detalhes em http://www.cnpq.br/normas/ rn_06_016_anexo9.htm. projeto de P&D apresentado pela empresa. A concessão será feita por meio de quotas de bolsas administradas por entidades estaduais de fomento à pesquisa (fundações de apoio à pesquisa - FAPs ou secretarias estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, acompanhamento e avaliação dos bolsistas. Ao CNPq caberá o enquadramento, homologação, implementação da bolsa e supervisão de todo o processo. Os candidatos selecionados fazem jus a uma bolsa pelo período de até 36 meses, no nível de enquadramento feito pelo CNPq em consonância com a Tabela de Valores de Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP ou à secretaria de C&T o complemento a ser pago em parceria com o setor empresarial. As empresas devem oferecer contrapartida de no mínimo 15% do valor total de cada bolsa. Programa nacional de Pós Doutorado - PnPD O PNPD é resultado de uma parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem por objetivo o fomento às atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, mediante a seleção de propostas que visem: a absorção temporária de jovens doutores, com relativa experiência em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), para atuarem em projetos de pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas; o reforço à pós-graduação e aos grupos de pesquisa nacionais; a renovação de quadros nas universidades e instituições de pesquisa para a execução de ensino em nível de pós-graduação, orientação e pesquisa; a expansão e consolidação de programas e ações induzidas das agências que participam desse programa; o apoio à Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), à Lei nº 10.973/04 - Lei da Inovação e à Lei nº 11.487/2007 que disciplina e concede incentivo fiscal ao desenvolvimento de projetos de P,D&I conjuntos de instituições de ciência e tecnologia e empresas; o apoio às empresas de base tecnológica (EBTs) e às entidades setoriais de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas (ETSs); o desenvolvimento das ações dos Núcleos de Inovações Tecnológicas (NITs) das instituições científicas e tecnológicas (ICTs). 44 O PNPD é operado por meio de editais. As propostas de projetos de pesquisa devem ser apresentadas por programas de pós- graduação reconhecidos pela Capes e vinculados a instituições de ensino superior (IES), centros ou institutos de pesquisa e empresas de base tecnológica. Têm prioridade para receber apoio do PNPD os projetos que envolvam a interação de programas depós-graduação de IES, vinculados ou não a empresas, visando a formação e a capacitação de pessoal para o ensino superior e para a pesquisa; os programas de centros ou institutos de pesquisa, vinculados ou não a empresas, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa direcionados à inovação e relevantes para o País e/ou licenciamento de patentes, produtos e processos; e, os projetos que contemplem apoio adicional ao bolsista, conforme previsto em edital. Lei complementar nº 123/2006 – estatuto nacional da Microempresa e da empresa de Pequeno Porte Essa Lei Complementar revogou a Lei 9.841/99 e estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos governos federal, estaduais e municipais. Em seu capítulo X, artigos 64 a 67, a Lei trata dos estímulos à inovação com programas específicos das agências de fomento (federais, estaduais e municipais), ICTs, núcleos de inovação tecnológica Mais informações em http://www.capes.gov.br/bolsas/ bolsas-no-pais/pnpd D.1.5 – outros D.2. instrumentos de Apoio tecnológico e gerencial e instituições de apoio. Estes deverão manter programas específicos para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive em incubadoras, e terão por meta a aplicação, nessas empresas, de, no mínimo, 20% dos recursos federais, estaduais e municipais destinados à inovação. O Ministério da Fazenda fica autorizado a reduzir a zero a alíquota do IPI, da Cofins e da contribuição para o PIS/Pasep incidente na aquisição de equipamentos, máquinas, aparelhos, instrumentos, acessórios sobressalentes e ferramentas que os acompanhem, adquiridos por microempresas ou empresas de pequeno porte que atuem no setor de inovação tecnológica, na forma definida em regulamento. Em resumo, essa Lei prevê apoio às micro e pequenas empresas, tanto sob a forma de financiamento como de incentivos fiscais. Esses instrumentos, programas e portais de informações são de fundamental importância para auxiliar a empresa na gestão da inovação e, dessa forma, servem como complemento aos programas de créditos e de incentivos. Todavia, os programas de apoio tecnológico e gerencial não transferem recursos financeiros para as empresas; ao contrário, em alguns deles as empresas precisam colocar recursos a título de contrapartida ao apoio recebido do governo. 45 http://www.mct.gov.br/index.php/ content/view/20882.html D.2.1 Ministério da ciência, tecnologia e inovação – Mcti Fundos Setoriais Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, criados a partir de 1999, são instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. Criados pelo MCTI, são operados pelas agências FINEP e CNPq. Eles se destacam entre os instrumentos de incentivo à inovação por seu potencial de utilização pelas MPEs em projetos de cooperação com universidades e institutos de pesquisa sem fins lucrativos. Há 16 Fundos Setoriais, sendo 14 relativos a setores específicos e dois transversais. Destes, um (Fundo Verde-Amarelo) é voltado à interação universidade-empresa, enquanto o outro (Infraestrutura) é destinado a apoiar a melhoria da infraestrutura de ICTs. Os recursos dos Fundos Setoriais têm origem em parcela da remessa de royalties de empresas exploradoras de bens e serviços ou de contribuições econômicas setoriais, que, por lei, devem ser aplicadas no desenvolvimento científico e tecnológico do País. Os Fundos Setoriais são os maiores contribuintes de recursos do FNDCT. Em geral, eles permitem maior estabilidade, no longo prazo, dos dispêndios com C,T&I, dada a variedade das fontes de receita. São feitas várias chamadas públicas anuais, nos vários Fundos, para oferta de recursos. É importante mencionar que as empresas participantes de projetos beneficiados pelos Fundos Setoriais não recebem recursos; eles vão para a ICT parceira. Cabe às empresas investir uma contrapartida financeira nos projetos em que participam. Em compensação, são beneficiadas com a redução dos custos de P&D, já que contam com o aporte de universidades e institutos de pesquisa, parceiros nos projetos, e a transferência dos resultados dessa parceria para a produção. Alguns fundos lançam editais específicos para projetos cooperativos – nos quais é essencial a participação de empresas – ou para apoio à criação de novas empresas de base tecnológica em cadeias produtivas, a partir de resultados de P&D em universidades e institutos de pesquisa. A relação completa dos Fundos Setoriais, bem como a maneira como cada um funciona, está em: 46 Portal inovação Iniciativa conjunta do MCTI e do CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), e gerido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Portal Inovação objetiva promover a inovação tecnológica e o aumento da competitividade da indústria nacional.É uma plataforma eletrônica onde, por meio da interação entre os diversos atores do sistema nacional de inovação e da cooperação tecnológica entre a comunidade técnico-científica e o setor produtivo, podem ser encontradas as competências, ofertas ou demandas tecnológicas do País, em todos os setores econômicos e áreas do conhecimento. O Portal oferece acesso aos sites das agências e bancos de fomento, entidades empresariais, fundações estaduais de apoio à pesquisa, etc, o que auxilia na busca por iniciativas de apoio e fomento à inovação. Sistema Brasileiro de tecnologia – a Sibratec O Sistema Brasileiro de Tecnologia pretende ser o principal instrumento de aproximação da comunidade científica e tecnológica com as empresas inovadoras, tornando as empresas brasileiras cada vez mais competitivas e consequentemente aumentando a participação do País no mercado global. Foi instituído pelo Decreto nº 6.259, de 20 de novembro de 2007, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico e incrementar a taxa de inovação das empresas brasileiras. Para o cumprimento desse objetivo, o SIBRATEC está organizado na forma de três tipos de redes, denominadas componentes: o endereço é www.portalinovacao.mct.gov.br Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos e Extensão Tecnológica. Estas redes operam por meio da promoção de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de processos e produtos, de serviços tecnológicos e de extensão tecnológica. Centros de Inovação são unidades ou grupos de desenvolvimento pertencentes aos institutos de pesquisa tecnológica, aos centros de pesquisa ou às universidades, com experiência na interação com empresas. Esse componente destina-se a gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, processos e protótipos com viabilidade comercial, tanto para apoiar o surgimento de novas empresas de base tecnológica como para possibilitar o desenvolvimento de inovações radicais ou incrementais em produtos, processos e serviços. As redes temáticas de Centros de Inovação atuam mediante interação com empresas brasileiras e empreendedores, para atender demandas específicas de setores empresariais ou estratégicas para o País. As redes temáticas de Serviços Tecnológicos são formadas por laboratórios e entidades acreditadas ou que possuam sistema de gestão da qualidade laboratorial. Esse componente destina-se a apoiar a infraestrutura de serviços de calibração, de ensaios e análises, e de avaliação da conformidade, nos âmbitos compulsório e voluntário, bem como as atividades de normalização e de regulamentação técnica, para atender as necessidades das empresas, associadas à superação de exigências técnicas para o acesso a mercados. 47 Mais informações em http://www.mct.gov.br/index.php/ content/view/313014.html Mais informações no site do Serviço: http://www.respostatecnica.org.br/ As Redes Estaduais de Extensão Tecnológica são formadas por entidades especializadas na extensãotecnológica, atuantes na região, por meio da organização de um arranjo institucional. Esse arranjo é constituído por entidades locais de apoio técnico, gerencial e financeiro, do qual participam a Secretaria Estadual de C&T ou a entidade no Estado que tenha essa função, entidades representativas dos setores econômicos, banco de desenvolvimento regional, fundação de amparo à pesquisa (FAP), SENAI, SEBRAE, IEL e instituições de P&D. Esse componente destina-se a promover extensão tecnológica, propiciando o acesso das MPMEs às Redes Estaduais de Extensão Tecnológica para solucionar gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento, produção e comercialização de bens e de serviços. Serviço Brasileiro de respostas técnicas – SBrt O SBRT é um serviço de informação tecnológica, lançado em novembro de 2004, e atende preferencialmente a empreendedores e MPEs. O SBRT tem como objetivos facilitar o acesso rápido a informações tecnológicas de baixa complexidade, promover a difusão do conhecimento e contribuir para o processo de transferência de tecnologia e inovação, especialmente para as empresas de menor porte, localizadas em qualquer ponto do território nacional e até mesmo fora dele, em especial nos países do Mercosul. A Resposta Técnica (RT), produto do SBRT, apresenta soluções a dúvidas e problemas empresariais por meio da busca, recuperação, análise e tratamento das informações disponíveis em fontes especializadas (documentos, bases de dados e especialistas). É apresentado em forma de um relatório ou documento técnico, contendo as informações que respondem à solicitação ou apresentem solução à necessidade do cliente. Responde a questões sobre processos de fabricação, melhoria de produtos e processos, dentre outros aspectos tecnológicos de interesse das MPEs. Para utilizar o serviço de Respostas Técnicas, o cliente deve primeiro consultar a base de RTs já disponíveis no menu “Respostas Técnicas”, no link “Busca por Resposta Técnica”, e verificar se já existe alguma que atenda às suas necessidades. Caso não encontre a informação desejada, o cliente pode cadastrar-se e enviar a pergunta, no menu “Cadastro”, no link “Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”. A equipe do SBRT vai elaborar a resposta e encaminhá-la diretamente para o e-mail do cliente. 48 cooperação entre icts e empresas Oferece apoio financeiro a projetos cooperativos de P&D e inovação. São lançadas chamadas públicas para a apresentação de projetos. Os recursos destinam-se às ICTs. Apoio à Pesquisa e à Inovação em Arranjos Produtivos Locais - PPI-APLs Oferece apoio financeiro a atividades desenvolvidas por ICTs, voltadas para assistência tecnológica, prestação de serviços e solução de problemas tecnológicos de empresas que participam de aglomerados característicos de Arranjos Produtivos Locais. Projeto inovar Conforme mencionado anteriormente, algumas ações do Projeto Inovar consistem de apoio técnico e gerencial a empresas, empreendedores e investidores, que são apresentadas a seguir. Fórum Brasil capital de risco ou Venture Forum São encontros periódicos entre empreendedores, em busca de capital de risco, e investidores, em busca de boas oportunidades de investimento, organizados em todo o País Seed Forum Além do Venture Forum, este é outro processo de estímulo à capitalização de empresas inovadoras. Basicamente, três aspectos diferenciam os dois processos: o porte dos empreendimentos apresentados, suas necessidades de investimento e o tamanho dos mercados (regional, nacional ou global). Portal capital de risco Brasil Portal contendo informações, notícias, artigos e links sobre capital de risco no Brasil e no mundo, estatísticas e análises D.2.2 Financiadora de estudos de Projetos – FineP sobre o mercado e cadastramento de empreendedores e investidores. Gerenciado pela Finep, alimenta um banco de ideias e planos de negócios. Há informações sobre empreendedores que precisam de capital para crescer, os investidores de risco em busca de novas oportunidades, as universidades e incubadoras de base tecnológica, e agentes institucionais. No portal encontram-se informações que ajudam a entender como funciona a indústria do capital de risco e quem são seus principais agentes. rede inovar de Prospecção e Desenvolvimento de negócios Esta rede auxilia na identificação de novas oportunidades de investimento. Fornece apoio ao desenvolvimento de planos de negócios e prestação de serviços de consultoria a empresas e gestores de fundos. Programas de capacitação e treinamento Programas que qualificam os agentes de capital de risco para atuar na prospecção e avaliação de empresas nascentes e emergentes de base tecnológica, além de capacitar gerentes de incubadoras e profissionais do Sebrae para a intermediação de contatos entre empreendedores e investidores. O treinamento e capacitação de todos os integrantes do sistema, denominados Agentes Inovar, multiplicam as atividades de acompanhamento e assessorias específicas às empresas emergentes de base tecnológica. o site é http://www.capitalderisco.gov.br 49 Parceria FineP-SeBrAe Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em parceria com o MCT e a FINEP, chamadas públicas para apoio a projetos de cooperação de MPEs e ICTs. Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs e provêm da FINEP, originários das ações transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE (50%). Micro e pequenas empresas devem ficar atentas e acompanhar o lançamento das chamadas nos sites da FINEP (www. finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae. com.br). Parceria FineP-SeBrAe Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em parceria com o MCT e a FINEP, chamadas públicas para apoio a projetos de cooperação de MPEs e ICTs. Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs e provêm da FINEP, originários das ações transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE (50%). Micro e pequenas empresas devem ficar atentas e acompanhar o lançamento das chamadas nos sites da FINEP (www. finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae. com.br). O BNDES é uma empresa pública federal. Sua missão é “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais”. Para tanto, atua como agente de mudanças, com visão de longo prazo, tendo como objetivo a construção de uma economia competitiva em benefício da população brasileira. Entre seus inúmeros programas e linhas de atuação estão relacionados abaixo aqueles diretamente relacionados à inovação de produtos, serviços e processos. Outras linhas de apoio do BNDES, como as destinadas à compra de equipamentos ou a capital de giro, não estão contempladas neste Guia. A solicitação de crédito para as linhas de inovação pode ser feita por empresas e por instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas. D.2.3 Banco nacional de Desenvolvimento econômico e Social – BnDeS (www.bndes.gov.br) 50 Linha BnDeS inovação O objetivo desta linha é apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país. As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta- consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e administração no País, de controle nacional ou estrangeiro. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos - importação e despesas de internalização de equipamentos novos sem similar nacional- material de consumo - transferência e absorção de tecnologia - mão-de-obra direta - treinamento e capacitação - pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços - aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo - ensaios, testes, certificações - propriedade industrial - estudos, consultoria externa e assessorias técnicas - despesas necessárias à introdução da inovação no mercado - gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento - obras civis - gastos em marketing, inclusive relacionados à pesquisa de mercado, à elaboração de marcas e logotipos e ao planejamento de campanha publicitária Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas, depreciação e quaisquer itens que não impliquem em desembolso efetivo de recursos. Modalidades de apoio Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável (renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de ambos.) Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão. Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de crédito Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano. Taxa de risco de crédito Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas. Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário. Prazo de pagamento Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico. Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis. Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes. 51 BnDeS Automático O BNDES Automático apoia, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, projetos de investimento para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, incluindo projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). O Produto BNDES Automático divide-se em Linhas de Financiamento, com objetivos e condições financeiras específicas, para melhor atender as demandas dos clientes devido ao porte e à atividade econômica. As linhas disponíveis para o BNDES Automático são: MPMe - investimento Apoio a projetos de investimento, incluindo a aquisição de equipamentos nacionais novos e o capital de giro associado para micro, pequenas, médias empresas, de qualquer setor de atuação, e produtores rurais. capacidade Produtiva - Demais indústrias e Agropecuária - investimento Fixo (cP investimento indústrias e Agropecuárias) Apoio a projetos de investimentos de médias-grandes e grandes empresas dos setores industrial (exceto bens de capital) e agropecuário Capacidade Produtiva - Turismo, Comércio e Serviços - Investimento Fixo (CP Investimento Turismo, Comércio e Serviços) Apoio a projetos de investimentos de médias-grandes e grandes empresas dos setores de turismo, comércio e/ou serviços. capacidade Produtiva investimento indústria de BK (cP investimento indústria BK) Apoio a projetos de investimentos para indústria do setor de bens de capital. capacidade Produtiva BK (cP BK) Apoio à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais novos, associada a investimentos financiados no âmbito das linhas CP Investimento e CP Investimento Indústria de BK. concorrência internacional Apoio à aquisição e produção, não isoladas, de equipamentos, software, bens de informática e automação que demandem condições de financiamento compatíveis com as ofertadas para congêneres estrangeiros em concorrências internacionais, para média-grandes e grandes empresas de qualquer setor. capacidade Produtiva importação (cP importação) Apoio à importação de máquinas e equipamentos novos sem similar nacional para empresas de qualquer setor e porte. 52 conDiÇõeS Clientes Poderão solicitar apoio financeiro, respeitando as orientações das linhas: - sociedades nacionais e estrangeiras; - cooperativas, associações e fundações, com sede e administração no País; - empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis; - pessoas jurídicas de direito público; e - pessoas físicas residentes e domiciliadas no País caracterizadas como - Produtor Rural, para investimento no setor agropecuário. Itens passíveis de apoio Investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, bem como investimentos em meio ambiente e projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, nos setores de indústria, comércio, prestação de serviços e agropecuária, observando os itens financiáveis em cada linha. Modalidades de apoio Indireta Automática. Valor máximo de financiamento R$ 20 milhões. Custo da operação Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada Custo financeiro De acordo com a linha de Financiamento Remuneração básica do BNDES De acordo com a linha de Financiamento. Prazo de pagamento 12 (doze) meses. Participação máxima do BNDES 60% a 100% dos itens financiáveis, de acordo com as características do empreendimento e com a Linha de Financiamento solicitada. Garantias Definidas a critério da Instituição Financeira Credenciada, admitindo- se, inclusive, a outorga de garantia pelo BNDES FGI e a contratação de operações sem a constituição de garantias. Devem ser respeitadas as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e, em hipótese alguma, será admitida a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. capital de giro Associado Financiamento ao capital de giro associado das Linhas CP Investimento e CP Investimento Indústria BK. 53 Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Produtos/BNDES_Automatico/index.html LinHA De FinAnciAMento cUSto FinAnceiro reMUnerAÇÃo Do BnDeS tAxA De interMeDiAÇÃo FinAnceirA MPMEs 0,5% a.a. Indústria, Agropecuária e Infraestrutura 3% a.a. CP Investimento Indústria BK 0,9 % a.a. Capacidade Produtiva BK Concorrência Internacional Indústria de Bens de Capital Turismo, Comércio e Serviços Mercado 1,8% a.a. CP Importação 2,5% a.a. Capital de Giro Associado Cesta ou TS 54 BnDeS MPMe inovadora Tem como objetivo aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), financiando os investimentos necessários para a introdução de inovações no mercado, de forma articulada com os demais atores do Sistema Nacional de Inovação, contemplando ações contínuas de melhorias incrementais em seus produtos e/ou processos, além do aprimoramento de suas competências, estrutura e conhecimentos técnicos, com prazo de vigência até 31.12.2015. Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/MPME_Inovadora.html conDiÇõeS Clientes Empresas sediadas no País e empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e no Registro Público de Empresas Mercantil (RPEM), que sejam classificados por porte como MPMEs Empreendimentos apoiáveis Investimentos complementares ao processo inovador das MPMEs visando à introdução Condições das inovações no mercado; Investimentos no desenvolvimento de novos produtos/processos e sua introdução no mercado e relativos à implantação/modernização das instalações das MPMEs de base tecnológica que buscam aproveitar as capacidades técnicas e científicas disponíveis em parques tecnológicos para intensificar o seu processo de inovação ou que estejam ou tenham sido incubadas; Investimentos previstos no plano de negócios das MPMEs com perfil inovador de diferentes setores e que tenham, em sua composição societária, Fundos de Investimento em Participações e/ou Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e Fortalecimento a capacidade financeira das MPMEs que estejamrealizando Modalidades de apoio Indireta Valor mínimo de financiamento Até R$ 20 milhões por cliente e por ano, exceto nos casos de capital de giro isolado, quando o limite anual por cliente será de R$ 10 milhões. Taxa de Juros Pode ser fixa ou variável. Taxa Fixa: 4% ao ano (a.a.). As empresas brasileiras sob controle de capital estrangeiro que exerçam atividade econômica não especificada no Decreto nº 2.233 , de 23.05.1997, não podem obter financiamento com taxa fixa. Custo Financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP Taxa de Intermediação Financeira 0,1% a.a. Remuneração da instituição financeira credenciada 5,4% a.a. para capital de giro isolado; 0% a.a. para os demais itens. Remuneração básica do BNDES Para financiamentos a taxa variável: até 90% do valor total dos itens financiáveis; e Para financiamentos a taxa fixa: até 100% do valor total dos itens financiáveis. Participação máxima do BNDES Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses. No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses. Prazo total Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses. No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses. Garantias Negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. As MPMEs podem complementar as garantias necessárias com o BNDES FGI. 55 cartão BnDeS para inovação O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar mais ágil o crédito para as micro, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, em setembro de 2009, investimentos em inovação. Possibilita a contratação de serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao desenvolvimento e melhoria de produtos e processos, de forma a ganharem competitividade. O cartão BNDES é baseado no conceito de cartão de crédito e consiste em uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de até 1 milhão de reais para aquisição de produtos credenciados no Portal de Operações do Cartão BNDES (https://www. cartaobndes.gov.br/cartaobndes/). O cartão complementa outras linhas de financiamento à inovação para as MPMEs. As empresas podem utilizar o Cartão BNDES para financiar a contratação de serviços de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por instituições científicas e tecnológicas (ICTs) credenciadas no banco. Entre os itens financiáveis estão a aquisição de transferência de tecnologia, de serviços técnicos especializados em eficiência energética e impacto ambiental, design, prototipagem, resposta técnica de alta complexidade, avaliação da qualidade de produto e processo de software. conDiÇõeS Clientes Clientes Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual de até R$ 90 milhões. Itens passíveis de apoio - Serviços de P,D&I: - extensão tecnológica; - desenvolvimento de embalagens; - design, ergonomia e modelagem de produto; - prototipagem; - resposta técnica de alta complexidade; - projeto de experimento; - avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual; - técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental; - aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia; - metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade - (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de autorização). - Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs). - Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software. Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, não é necessária a apresentação de projeto. Modalidades de apoio Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Sistema Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Itaú). Valor máximo de financiamento Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação). Taxa de juros Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ). Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses. Alguns bancos emissores podem oferecer outros prazos. 56 Programas específicos Setoriais Programa de Apoio ao Desenvolvimento da cadeia Produtiva Farmacêutica ProFArMA O Profarma apóia investimentos de empresas inseridas no complexo industrial da saúde, da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo intermediários químicos e extratos vegetais, farmoquímicos e medicamentos para uso humano e outros produtos correlatos voltados para a saúde humana, através dos subprogramas: PROFARMA-Produção, PROFARMA-Biotecnologia, e PROFARMA- Inovação. os objetivos do ProFArMA são: Elevar a competitividade do complexo industrial da saúde. Contribuir para a redução da vulnerabilidade da Política Nacional de Saúde. Articular a Política Industrial e a Política Nacional de Saúde vigentes. Considerando os objetivos deste Guia, apenas o PROFARMA-Inovação será abordado com maior detalhamento, uma vez que tem como objetivo estimular a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. As operações, a partir de R$ 1 milhão, são realizadas diretamente com o BNDES e os objetivos do Programa são: Apoiar projetos de empresas do complexo industrial da saúde, em cooperação ou não com instituições científicas e tecnológicas, relacionados a inovações radicais ou incrementais. Apoiar projetos que visem contribuir para a construção e consolidação da infraestrutura da inovação em saúde no País. Apoiar projetos que promovam a internalização de competências e atividades relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/cartao_bndes.html 57 Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html conDiÇõeS Clientes - Empresas com sede e administração no país; - empresas com sede no país e administração no exterior - Administração pública direta ou indireta, exceto a União. Itens passíveis de apoio - infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de i inovações tecnológicas - equipamentos, inclusive despesas de internalização - despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no Brasil e no exterior - material de consumo - treinamento e capacitação tecnológica; - contratação de estudos e assessorias técnicas; - viagens; - recursos humanos; - assuntos regulatórios; - despesas de introdução das inovações no mercado Modalidades de apoio Direta (Financiamento; e/ou Participação na empresa (via subscrição de valores mobiliários)). Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão. Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de crédito. Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Remuneração básica do BNDES 0% (0 por cento) ao ano. Taxa de risco de crédito - Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas. - Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do beneficiário. Participação máxima do BNDES Até 90% dos itens financiáveis Prazo total Até 12 anos, com carência máxima de 4 anos. Garantias A serem definidas no momento da operação. 58 Programa para o Desenvolvimento da indústria nacional de Software e Serviços de tecnologia da informação ProSoFt O objetivo deste programa é contribuir para o desenvolvimento da indústria nacionalde software e serviços correlatos, de forma a: ampliar significativamente a participação das empresas nacionais no mercado interno; promover o crescimento de suas exportações; fortalecer o processo de P&D e inovação no setor; fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos associados ao setor; promover o crescimento e a internacionalização das empresas nacionais do setor; promover a consolidação setorial; promover a difusão e a crescente utilização do software nacional no Brasil e no exterior; fortalecer as operações brasileiras de empresas multinacionais de software e serviços de TI que desenvolvam tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país como plataforma de exportação. São financiáveis os investimentos e os planos de negócio de empresas sediadas no Brasil, a comercialização no mercado interno e as exportações de softwares e serviços correlatos, no âmbito dos seguintes sub-programas: PROSOFT-Empresa: apoio, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, para a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI. P R O S O F T - C o m e r c i a l i z a ç ã o : financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil e credenciados no BNDES. Para os objetivos deste Guia, apenas o PROSOFT-Empresa será abordado em maior detalhamento. Os clientes do Programa são empresas brasileiras, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades de desenvolvimento de software no País nas suas várias modalidades – produto/pacote, software embarcado, produto sob encomenda, componentes de software, prestação de serviços de tecnologia da informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO. As principais condições do Programa são as seguintes: 59 conDiÇõeS Clientes Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil, em uma das seguintes modalidades: - Desenvolvimento de software e serviços correlatos: desenvolvimento de produto/pacote, desenvolvimento de software sob encomenda, componentes de software, consultoria, testes de sistemas, implantação ou integração de sistemas, treinamento de profissionais de TI, terceirização (outsourcing) e suporte qualificados de software. - Serviços de TI: Data Centers (bem como atividades semelhantes), e ITES – BPO (IT Enabled Services Business Process Outsourcing, incluindo call centers, contact centers e outros correlatos). Essa última modalidade engloba a terceirização de processos não específicos de TI, mas que somente se torna viável através do uso intensivo de recursos de TI. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos - importação de equipamento novos, sem similar nacional; - infra-estrutura - treinamento e capacitação gerencial e tecnológica - certificação - software - pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; - comercialização e marketing - assessoria ou consultoria - outros Modalidades de apoio - Direta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES - Indireta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão Taxa de Risco de Crédito: 0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Para as média-grandes e grandes empresas, a taxa será de até 4,18%, conforme o risco de crédito do cliente. Taxa de Intermedição Financeira: Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente. Prazo total Os prazos de carência e amortização serão determinados em função da capacidade de pagamento do cliente, de seu respectivo grupo econômico (quando houver) e do Plano de Negócios. Garantias - Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente; - Operações Diretas: fiança dos sócios controladores e prestação de garantia real; - Financiamentos de até R$ 10 milhões: a critério do BNDES, poderá ser dispensada a apresentação de garantia real; - Finaciamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação. 60 As condições para operações de financiamento de investimentos em inovação inseridos nos planos de negócios são apresentadas no quadro a seguir: Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Prosoft/prosoft_empresa.html itenS FinAnciÁVeiS cUSto FinAnceiro reMUnerAÇÃo BÁSicA Do BnDeS PArticiPAÇÃo MÁxiMA Do BnDeS Reestruturação societária Cesta ou IPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6 ou TJFPE A partir de 1,5% a.a. 90% Investimentos em inovação No mínimo, TJLP Isenta 90% Aquisição de máquinas e equipamentos novos No mínimo, TJLP A partir de 1,0% a.a. para bens de capital ou a partir de 1,5% a.a. para veículos 90% para MPMEs ou 70% para demais empresas Aquisição de máquinas e equipamentos importados Cesta ou IPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6 ou TJFPE A partir de 3% a.a. 90% Demais casos, para desenvolvimento de software e serviços correlatos No mínimo, TJLP A partir de 1% a.a. 90% para MPMEs ou 70% para demais empresas Demais casos, para serviços de TI Máximo de 70% TJLP + mínimo de 30% Cesta ou TJFPE ou IPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6 A partir de 2% a.a. 90% para MPMEs ou 50% para demais empresas 61 O BNDES aprovou a criação do Proengenharia para financiar a atividade nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo e gás, químico e petroquímico e na cadeia de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval, com vigência até 31.03.2018. As condições deste programa são: Programa de Apoio à engenharia ProengenHAriA Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/proengenharia.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias. Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES; - mão-de-obra e materiais; - testes e ensaios; - despesas, no país e no exterior, relativas à propriedade industrial do projeto; - obras civis, montagens e instalações; - softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e - importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a devida comprovação. Modalidades de apoio Direto, Indireto não automático ou Misto Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão, para atividades de engenharia local e infraestrutura física. R$ 3 milhões, para serviços de engenharia de projetos conceituais e de engenharia básica. Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito - Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada Custo financeiro - Para equipamentos importados: Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6. - Demais casos: Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Remuneração básica do BNDES - Para equipamentos importados, sem similar nacional: 2,4% ao ano; - Para infraestrutura física: 0% (zero por cento);. - Demais itens: 0,9% ao ano. Taxa de risco de crédito - Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente. Taxa de intermediação financeira 0,1% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) 0,5% ao ano para as média-grandes e grandes empresas. Participação máxima do BNDES - Equipamentos Importados: até 90% do valor do bem a ser adquirido (FOB). - Infraestrutura física: até 90% dos itens financiáveis; - Demais casos: até 70% dos itens financiáveis, para média-grandes e grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias empresas (MPME). Prazo total É determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico. GarantiasDefinidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. 62 Contribuir para o desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (P&G), de forma a: criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas; apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional; apoiar projetos de investimentos no exterior que visem à ampliação da capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior; aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos necessários à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I). Contribuir para o desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (P&G), de forma a: criar e ampliar a capacidade produtiva das empresas; apoiar a incorporação, a aquisição e a fusão de empresas, visando ao aumento de porte e capacidade de competição no mercado doméstico e internacional; apoiar projetos de investimentos no exterior que visem à ampliação da capacidade produtiva, implantação, recuperação, modernização e otimização de unidades industriais, bem como a busca de tecnologias no exterior; aperfeiçoar instrumentos que capacitem as empresas, ampliando sua participação no mercado; e apoiar o desenvolvimento da capacidade para empreender atividades inovativas; projetos de inovação de natureza tecnológica; e os investimentos necessários à absorção dos resultados do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I). BnDeS P&g 63 conDiÇõeS Clientes Sociedades empresárias com sede e administração no país, que integram ou venham a integrar a Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de P&G. Modalidades de apoio 1. Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva; 2. Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de controle nacional); 3. Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de controle nacional); 4. Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para empresas de controle nacional); 5. Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não associado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenharia e também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de porte médio-grande ou grande) 6. Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produtos, processos e marketing. Dentro do Plano, podem ser apoiados os mesmos itens apoiáveis pela liwnha BNDES Inovaçao. Valor mínimo de financiamento Direta O apoio aos itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio pode ser realizado também nas formas indireta não automática e/ou mista. Caso o valor do financiamento seja inferior a R$ 10 milhões, o apoio será, obrigatoriamente, indireto Taxa de juros Para projetos de inovação (item 6 da seção Itens passíveis de apoio): R$ 1 milhão. Para projetos de implantação e modernização da capacidade produtiva e para capital de giro (itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio): R$ 3 milhões. Para demais empreendimentos apoiáveis: R$ 10 milhões. Custo da operação - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito - Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada Taxa de risco de crédito - Até 2,87% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente. Taxa de intermediação financeira - 0,1 % ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) - 0,5% a.a. para as média-grandes e grandes empresas. Remuneração da instituição financeira credenciada - Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente. Garantias - Operações diretas: definidas na análise da operação, observadas as normas do BNDES pertinentes. - Operações indiretas: as garantias serão negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. Não é admitida a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. São apresentados nos quadros abaixo os custos financeiros, a participação máxima do BNDES e o prazo total. Custo financeiro varia de acordo com o item a ser financiado: 64 O custo financeiro em financiamentos a empresas de controle nacional para projetos realizados no exterior poderá ser CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6. Remuneração básica do BNDES varia de acordo com o item a ser financiado e com o porte e tipo da empresa: conDiÇõeS Itens financiados Custo financeiro Importação de equipamentos e despesas de internalização de equipamentos importados Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6 Operações com empresas de controle estrangeiro não abrangidas pelos setores de atividades econômicas definidos no Decreto nº 2.233/1997 (exceto financiamento a Capital de Giro) Cesta Demais casos TJLP itens financiados Porte/tipo da empresa remuneração Básica (% a.a.) Importação de equipamentos e despesas de internalização 2,5 Capital de giro e operações de adequação do perfil de endividamento das empresas MPME e empresa-âncora 2,0 Média-grande e grande empresa 2,5. Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas Projetos de internacionalização MPME 0,9 Média-grande e grande empresa 1,3 Plano de Investimento em Inovação Isenta Demais itens MPME e Empresa-Âncora 0,5% Média-grande e grande empresa, da indústria de bens de capital 0,9% Média-grande e grande empresa, de outros setores 1,3% 65 A participação do BNDES sobre o investimento varia de acordo com o item a ser financiado e com o porte e tipo da empresa: itens financiados A participação do BnDeS sobre o investimento varia de acordo com o item a ser financiado e com o porte e tipo da empresa: Porte/tipo da empresa Participação máxima do BnDeS Capital de giro 50% do valor a receber do contrato de fornecimento de bens e serviços do cliente com a operadora de P&G; o EPCistas fornecedor de P&G; ou demais fornecedores do setor. Importação de equipamentos Qualquer porte 60% do valor FOB (Free on Board) Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas Projetos de internacionalização Operações de adequação do perfil de endividamento das empresas MPME 80% Média-grande e grande empresa 60% Plano de Investimento em Inovação 90% Demais itens MPME e empresa- âncora 90% Média-grande e grande empresa 80% 66 Prazo total varia de acordo com o item a ser financiado: Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/pg_estruturante.html conDiÇõeS Itens financiados Prazo total Capital de giro não associado ao projeto até 5 anos, com carência a critério do BNDES Plano de investimento em inovação até 12 anos Demais casos até 10 anos, com carência a critério do BNDES 67 BnDeS Proplástico – inovação Tem como objetivo apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplandoações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no setor de transformados plásticos, com vigência até 30.06.2017. conDiÇõeS Clientes Empresas que pertençam à cadeia produtiva do plástico, como produtor, fornecedor de equipamentos, reciclador ou distribuidor, incluídos nos seguintes setores da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE.Empresas com sede e administração no país, pertencentes à Cadeia Produtiva do Plástico em produção, fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem. Empreendimentos apoiáveis Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; Incorporações, aquisições e fusões que resultem na criação ou no fortalecimento de empresas com controle nacional; Internacionalização; Projetos de inovação; e Projetos de caráter socioambiental. Modalidades de apoio Direta, indireta não-automática e mista. Será sempre direto o financiamento a projetos relacionados à inovação e à incorporação, aquisição e fusão de empresas. Valor mínimo de financiamento R$ 5 milhões Custo da operação Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de risco de crédito Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição credenciada Participação máxima do BNDES Projetos socioambientais no âmbito da comunidade: até 100% do valor dos itens financiáveis. Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; e aquisição de máquinas e equipamentos: até 70% do valor dos itens financiáveis. Demais casos: até 90% do valor dos itens financiáveis. Taxa de risco de crédito MPMEs: 0,5% ao ano. Média-grandes empresas: 1,5% ao ano. Grandes empresas: até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente. Taxa de intermediação financeira MPMEs: 0,1% ao ano. Média-grandes e grandes empresas: 0,5% ao ano. Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada Prazo total Até 10 anos, com até 3 anos de carência. Garantias Para apoio direto: definidas na análise da operação. Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. 68 custo Financeiro: remuneração Básica do BnDeS Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html conDiÇõeS Investimento Custo financeiro mplantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; projetos de inovação e projetos de caráter socioambiental; e aquisição de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados no BNDES No mínino, TJLP Incorporações, aquisições e fusões; internacionalização CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6. conDiÇõeS Investimento Remuneração básica do BNDES Projetos de caráter socioambiental no âmbito da comunidade e inovação Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; projetos de caráter socioambiental no âmbito da empresa; e aquisição de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados no BNDES A partir de 1,0% a.a. Internacionalização A partir de 1,0% a.a. Incorporações, aquisições e fusões A partir de 1,5% a.a. 69 BnDeS PSi - inovação e Máquinas e equipamentos eficientes O objetivo do PSI – Inovação e máquinas e equipamentos eficientes é o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país; bem como, a aquisição, o arrendamento mercantil e a produção de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos ou outros modelos com tração elétrica; e projetos de engenharia para estimular o aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país nos setores de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia de fornecedores das indústrias de Petróleo e Gás e Naval. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html conDiÇõeS Empreendimentos apoiáveis Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto às inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing. É admitido o apoio a: investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, desde que inseridos em um porojeto de desevolvimento no contexto do plano de investimentos em inovação; edificações, desde que os investimentos sejam diretamente relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma isolada; despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de investimento em inovação; e parques tecnológicos. Modalidades de apoio Direta, indireta automática e indireta não-automática. As operações indiretas de financiamento a Planos de Negócios em Inovação são realizadas exclusivamente pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão apenas para oprações diretas. Nas indiretas, não existe valor mínimo (exceto aquelas realizadas junto à FINEP) Taxa de juros 4% ao ano Participação máxima do BNDES MPMEs: 100% dos itens financiáveis. Média-grandes e grandes empresas e entes da Administração Pública Direta: até 80% dos itens financiáveis Prazo total Até 10 anos, incluídos até 4 anos de carência, no financiamento a Planos de Investimento em Inovação; Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do BNDES. As garantias exigidas serão as estabelecidas para um dos seguintes Produtos, de acordo com as características do apoio financeiro: BNDES Finem - no financiamento a Planos de Negócios em Inovação, na modalidade direta. BNDES Automático: no financiamento a Planos de Negócios em Inovação, na modalidade indireta (via FINEP). BNDES Finame - na aquisição de máquinas e equipamentos. 70 ProtVD Fornecedor O objetivo aqui é apoiar os investimentos de empresas produtoras de software, componentes eletrônicos, equipamentos e infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo relacionadas ao SBTVD-T. BnDeS Prodesign Tem como objetivo incentivar os investimentos em design, moda, desenvolvimento de produtos, diferenciação e fortalecimento de marcas nas cadeias produtivas têxtil e de confecções, calçadista, moveleira, de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, de utilidades domésticas, de brinquedos, de metais sanitários, de jóias, relojoeira, de embalagens, de eletrodomésticos, de revestimentos cerâmicos, inclusive os respectivos segmentos especializados de serviços e do comércio associados aos setores industriais elencados, com vigência até 31.12.2015. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Protvd/protvd_fornecedor.html conDiÇõeS Clientes Empresas com sede e administração no país, que mantenham no Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para produção de conteúdo para a TV Digital Empreendimentos apoiáveis - pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto. Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil Custo Financeiro e Remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a. Taxa de Riscode Crédito 4,18% a.a Taxa de Intermediação Financeira 0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e 0,5% a.a. para as média-grandes e grandes empresas Participação máxima do BNDES Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100% Prazo total Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função da capacidade de pagamento do Grupo Econômico, da empresa e do empreendimento. Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituídas apenas garantias pessoais; - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões, e para os demais empreendimentos apoiaveis, as garantias serão definidas na análise da operação. 71 Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/prodesign.html conDiÇõeS Clientes Pessoas jurídicas de direito privado com sede e administração no País. Empreendimentos apoiáveis - Despesas relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos, embalagens, processos e serviços, modelagem, prototipagem, desenho industrial e design de moda, inclusive mão-de-obra e materiais necessários, associados a ergonomia, concepção, conforto e estilo; - Aquisição de softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no programa BNDES Prosoft Comercialização; - Despesas com treinamento, participação em feiras e eventos, no Brasil ou no exterior, e capacitações gerencial, técnica e de apoio operacional; - Estudos, consultorias, projetos de certificação e registros no INPI; - Gastos com compra, absorção ou adaptação de tecnologia e demais direitos de propriedade intelectual, desde que não impliquem em remessa de divisas, e exceto quando relativas a empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico do beneficiário; - Aquisição de máquinas e equipamentos novos, produzidos no País, constantes do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI do BNDES, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e ensaios; - Aquisição de máquinas e equipamentos importados novos, sem similar nacional, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e ensaios; - Infraestrutura para o desenvolvimento, prototipagem, testes e ensaios, inclusive suporte ao desenvolvimento de produtos, serviços e processos, obras civis, montagens e instalações e móveis e utensílios; - Investimentos em marketing associado, inclusive elaboração de marcas, logotipos, estudos de mercado, planejamento de campanha publicitária e introdução de novos produtos no mercado (exceto gastos com mídia); - Móveis e utensílios para atividades de elaboração, desenvolvimento e aprimoramento de produtos e marcas; e - Moldes industriais. Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto. Valor mínimo de financiamento R$ 3 milhões Custo Financeiro Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6 Demais casos: taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP Taxa de Risco de Crédito 4,18% a.a, conforme risco de crédito do cliente. Taxa de Intermediação Financeira 0,1% a.a. para MPMEs 0,5% a.a. para demais empresas Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente. Remuneração básica do BNDES Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: 3% a.a. Demais casos: 1% a.a. Participação máxima do BNDES MPMEs: até 90% do valor dos itens financiáveis. Médias-Grandes e Grandes Empresas Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional: 90% dos itens financiáveis; e Demais casos: até 70% do valor dos itens financiáveis. Prazo total Até 5 anos, com até 18 meses de carência. Garantias Para apoio direto: definidas pelo BNDES na análise da operação. Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. 72 D.1.1.2 Planos de inova empresa – FineP e BnDeS Desde 2011, o BNDES, junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e outros órgãos públicos, participa do Plano Inova Empresa. Esta iniciativa tem como objetivo fomentar projetos de apoio à inovação em diversos setores considerados estratégicos pelo Governo Federal. Por meio do Inova Empresa, são realizados Planos Conjuntos, que consistem em chamadas públicas para a seleção dos projetos que serão contemplados pelos mecanismos de apoio disponíveis pelo BNDES, pela Finep e pelos órgãos públicos participantes. inova Petro Por meio de uma iniciativa conjunta entre FINEP e BNDES, com o apoio técnico da Petrobras; o Programa INOVA PETRO tem como objetivo fomentar projetos que contemplem pesquisa, desenvolvimento, engenharia, absorção tecnológica, produção e comercialização de produtos, processos e/ou serviços inovadores, visando ao desenvolvimento de fornecedores brasileiros para a cadeia produtiva da indústria de petróleo e gás natural, contribuindo dessa forma para a política de aumento de conteúdo local e para a competitividade e sustentabilidade da indústria nacional; com vigência até 12.08.2017. Serão projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas seguintes linhas temáticas: conDiÇõeS Linhas Características Processamento de Superfície Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de flotação a gás dissolvido para água produzida; Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de eletrocloração para água do mar; Serviço de tratamento e descarte de resíduos da atividade de construção e manutenção de poços terrestres para reservatórios convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil). Instalações Submarinas Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, dutos rígidos e umbilicais submarinos; Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros; Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades como corrosão interna, corrosão externa ou trincas. Poço Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, dutos rígidos e umbilicais submarinos; Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros; Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades como corrosão interna, corrosão externa ou trincas. Desenvolvimento de fornecedores de cimento classe G para cimentação de poços; Desenvolvimento de plantas de moagem ultrafina (micronização) e de mistura seca de produtos cimentícios. Serviços de análises de petrofísica considerando reservatórios convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil). 73 Participantes: Poderão participar do processo de seleção empresas e/ou grupos econômicos brasileiros que tenham interesse em desenvolver, produzir e comercializar os produtos ou serviços decorrentes das tecnologias relacionadas às linhas temáticas, conforme a seguir: Instrumento de Apoio Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/inovapetro inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$) Finep Inova Brasil (Crédito) Subvenção Econômica Cooperativo ICT/Empresa Programa de Investimento Direto em Empresas Inovadoras 1,5 bilhão BNDES Crédito Programa BNDESP&G BNDES Funtec Instrumentos de renda variável 1,5 bilhão TOTAL 3 bilhões conDiÇõeS Empresas Líderes Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício. Empresas Parceiras As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. 74 inova Aerodefesa Tem como objetivo apoiar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas empresas brasileiras das cadeias de produção aeroespacial, defesa e segurança, incentivando dessa forma seus respectivos adensamentos, e aumentar a coordenação Participantes: empresas brasileiras, nas categorias Empresas Líderes ou Empresas Parceiras, e Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de inovação aderentes às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade, conforme a seguir: das ações de fomento e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. Serão apoiados projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas abaixo relacionadas: conDiÇõeS Linhas Características Aeroespacial Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores Plataformas Espaciais / Satélites Aeronáutica Defesa Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores Plataformas Espaciais / Satélites Aeronáutica Sensores/sensoriamento Remoto para Defesa (equipamentos e/ou componentes Sistemas e Subsistemas de Comando e Controle para Defesa Inovação Tecnológica em Programas/Projetos Prioritários Segurança Materiais para Aplicações Diversas Materiais para Aplicações na Indústria de Defesa Ligas Metálicas para Aplicações Especiais conDiÇõeS Empresas Líderes Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício; ou pertencentes a grupo econômico que atenda a pelo menos um destes requisitos. Empresas Parceiras As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. Segurança Materiais para Aplicações Diversas Materiais para Aplicações na Indústria de Defesa Ligas Metálicas para Aplicações Especiais 75 PAiSS Tem como objetivo o fomento a projetos que contemplem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, com a finalidade de organizar a entrada de pedidos de apoio financeiro no âmbito das duas instituições e permitir uma maior coordenação das ações de fomento e melhor integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. Participantes: Empresas cujo objeto social compreenda a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação relacionados às tecnologias objeto deste Plano e que tenham interesse de empreender atividade de produção e/ ou comercialização dos produtos finais decorrentes destas tecnologias, nas linhas temáticas descritas a seguir. Serão apoiados projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas e seus respectivos temas abaixo relacionados. instrumentos de apoio A pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES, da Finep, da AEB e do MD a projetos de inovação será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por ele responsável, a título de contrapartida mínima obrigatória. Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/inovaaerodefesa LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS Bioetanol de 2ª Geração Desenvolvimento de tecnologias de coleta e transporte de palha de cana-de-açúcar; Otimização de processos de pré-tratamento de biomassa de cana para hidrólise; Desenvolvimento dos processos de produção de enzimas e/ou de processos de hidrólise de material ligno-celulósico oriundo da biomassa da cana-de-açúcar; Desenvolvimento de microrganismos e/ou de processos de fermentação de pentoses; e Integração e escalonamento de processos para produção de etanol celulósico. Novos produtos de cana-de-açúcar Desenvolvimento de novos produtos diretamente obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar por meio de processos biotecnológicos; Integração e escalonamento de processos para produção de novos produtos diretamente obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar. Gaseificação: Tecnologias, equipamentos, processos e catalisadores Desenvolvimento de tecnologias de pré-tratamento de biomassas de cana-de-açúcar para gaseificação; Desenvolvimento de tecnologias de gaseificação de biomassas de cana-de-açúcar, especialmente quanto à otimização dos parâmetros de processos e/ou redução nos custos de capital dos equipamentos; Desenvolvimento de sistemas de purificação de gases; Desenvolvimento de catalisadores associados à conversão de gás de síntese em produtos. inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$) Finep Inova Brasil (crédito reembolsável) Subvenção Econômica Cooperativo ICT/Empresa Instrumentos de Renda variável (Participação Acionária e Fundos de Investimento) 2,4 bilhões BNDES Crédito BNDES Funtec Instrumentos de renda variável 0,5 bilhão MD/AEB Encomenda/Aquisição Estratégica A ser definido TOTAL 2,9 bilhões 76 No Plano de Suporte Conjunto poderão ser indicadas as seguintes formas de apoio financeiro: instrumentos de crédito; participação acionária, recursos não- reembolsáveis para projetos cooperativos entre empresa e Instituição Científica e Tecnológica – ICT; e subvenção econômica. A utilização dos instrumentos de apoio indicados observará as normas e requisitos específicos de cada instrumento, definidos pelo BNDES ou Finep, conforme o caso, sendo que os instrumentos da Finep de cooperação entre empresas e ICT e de subvenção econômica serão regidos pelos requisitos que constam nesse Plano, observadas a legislação e as normas vigentes. Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições: Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/paiss/ inova Agro Tem como objetivo apoiar empresas brasileiras no desenvolvimento e no adensamento das cadeias produtivas de insumos para a agropecuária (exceto cana de açúcar), incluindo os agroquímicos e seus princípios ativos, o melhoramento genético animal e vegetal, as tecnologias associadas à saúde animal, bem como unidades de demonstração. Desenvolvimento de produtos e processos da indústria de alimentos (exceto cana de açúcar e derivados), incluindo inovações em alimentos funcionais, aditivos alimentícios e embalagens com novas funcionalidades e o desenvolvimento de máquinas e equipamentos paraagropecuária (exceto cana de açúcar) e processamento de produtos agropecuários (exceto cana de açúcar), incluindo rastreabilidade, novas tecnologias em implementos agrícolas, em armazenamento e logística de produtos agropecuários. inStitUiÇÃo ProgrAMA Finep Inova Brasil (crédito reembolsável) Subvenção Econômica Cooperativo ICT/Empresa BNDES Crédito BNDES Funtec 77 Participantes: Empresas brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de inovação aderentes às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade. Linhas temáticas LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS Insumos (exceto cana de açúcar) Genética e melhoramento genético animal e vegetal; Produtos fitossanitários para controle de pragas, doenças e plantas daninhas, incluindo processos; Fertilizantes, incluindo produtos, processos e equipamentos para produção; Medicamentos e vacinas para saúde animal; Unidades de demonstração de novas tecnologias e de práticas de manejo mais eficientes, incluindo fazendas-modelo. Processamento (exceto cana de açúcar e derivados) Tecnologias aplicadas ao desenvolvimento de alimentos com alegação de propriedades funcionais (conforme o item 3.3 da Resolução nº 18/1999 da Anvisa, ou Resolução que venha revogá-la e substituí- la) e/ou à redução dos teores de gordura e sódio nos alimentos processados; Embalagens com novas funcionalidades; Aditivos para a indústria alimentícia; Tecnologias para controle e mitigação de riscos biológicos e químicos; Produtos e processos da indústria de alimentos. Máquinas e equipamentos para o agronegócio (exceto cana de açúcar e derivados) Novas tecnologias voltadas ao armazenamento de produtos agropecuários e desenvolvimento de tecnologias que permitam redução significativa do custo de transporte da produção agropecuária; Máquinas, equipamentos e implementos agropecuários; Máquinas e equipamentos para indústria de processamento de produtos agropecuários e de alimentos; Máquinas e equipamentos para produção de insumos para atividades agropecuárias e aditivos para indústria alimentícia; Rastreabilidade (software, hardware e semicondutores); Agricultura e pecuária de precisão: tecnologias e equipamentos. Equipamentos para diagnóstico e monitoramento de pragas de vegetais e doenças de animais. conDiÇõeS Empresas Líderes Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas e/ou grupos econômicos que apresentem receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício; podendo fazê-lo individualmente ou em parceria com empresas de qualquere porte ou instituições científicas e tecnológicas. Empresas Parceiras As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes. Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. 78 instrumentos de Apoio A pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES e da FINEP a projetos de inovação conforme o Plano de Suporte Conjunto será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por características gerais Os Planos de Negócio deverão ter valor mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), com prazo de execução de até 60 meses, e deverão ser desenvolvidos integralmente no território nacional. Caso o orçamento do Plano de Negócio, após análise do comitê de avaliação, resulte em um valor inferior a R$ 10.000.000,00, a proposta será eliminada. inova energia Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e a difusão de dispositivos eletrônicos, microeletrônicos, sistemas, soluções integradas e padrões para implementação de redes elétricas inteligentes (smart grids) no Brasil. Empresas brasileiras no desenvolvimento e domínio tecnológico das cadeias produtivas das seguintes energias renováveis alternativas: solar fotovoltaica, termossolar e eólica para geração de energia elétrica. Iniciativas que promovam o desenvolvimento de integradores e adensamento da cadeia de componentes na produção de veículos elétricos e híbridos a etanol, e melhoria de eficiência energética de veículos automotores no País e aumentar ele responsável, a título de contrapartida financeira mínima obrigatória. Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições: Mais informações em http://www. bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/ bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ Inovacao/inovaAgro.html inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$) Finep Inova Brasil (crédito) Subvenção Econômica Instrumentos de Renda variável 500 milhões BNDES Crédito BNDES Funtec Instrumentos de renda variável 500 milhões TOTAL 1 bilhão 79 a coordenação das ações de fomento e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. Linhas temáticas O fomento e a seleção de Planos de Negócio no âmbito do Inova Energia se destinará a cadeias produtivas ligadas às três linhas temáticas a seguir: LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids) e Transmissão em Ultra-Alta Tensão (UAT) Pilotos de Redes Elétricas Inteligentes; Soluções em Software para Redes Elétricas Inteligentes; Equipamentos para Redes Elétricas Inteligentes; Infraestrutura de Abastecimento Veicular; Transmissão em Ultra-Alta Tensão. Geração de Energia através de Fontes Alternativas Soluções para cadeia fotovoltaica: - Desenvolvimento de tecnologias para produção de silício purificado em grau solar, wafers de silício e células fotovoltaicas de silício; - Desenvolvimento de tecnologias para produção de células fotovoltaicas de filmes finos, OLED ou de outros materiais; - Desenvolvimento de tecnologias e soluções para produção de inversores e equipamentos aplicados a sistemas fotovoltaicos; Soluções para cadeia heliotérmica; Soluções para cadeia eólica. Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular Motores e sistemas de tração (Powertrains); Baterias e acumuladores de energia; Produção em escala. 80 Participantes: Empresas brasileiras, nas categorias Empresas Líderes ou Empresas Parceiras, e Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de inovação aderentes às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade, conforme a seguir: instrumentos de Apoio A pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES, da Aneel e da Finep a projetos de inovação será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por ele responsável, a título de contrapartida mínima obrigatória. Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições: Empresas Líderes Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio empresas independentes ou pertencentes a grupo econômico que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício, podendo fazê-lo individualmente ou em parceria com empresas de qualquer porte ou ICTs. - Exclusivamente na Linha Temática 1: Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids), empresas que possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 5 milhões e inferior a R$ 16 milhões, e patrimônio líquido de qualquer valor, poderão apresentar propostas de Planos de Negócios, desde que apresentem também carta indicativa de interesse emitida por empresa concessionária do setor de energiaelétrica. Empresas Parceiras As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de “Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas Líderes; Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. 81 inova Saúde Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e a produção de equipamentos e dispositivos médicos no Brasil, o desenvolvimento e domínio de tecnologias prioritárias para a saúde, a competitividade das empresas brasileiras e o acesso da população a bens e serviços de saúde. Linhas temáticas O fomento e a seleção de Planos de Negócio no âmbito do Inova Saúde se destinará a cadeias produtivas ligadas às quatro linhas temáticas a seguir: Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/inovaenergia.html inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$) Finep Inova Brasil Subvenção Econômica Cooperativo ICT/Empresa Renda variável 1,2 bilhão BNDES Crédito BNDES Funtec Instrumentos de renda variável 1,2 bilhão Anel Recurso de P&D obrigatórios 600 milhões TOTAL 3 bilhão 82 Participantes: Empresas brasileiras que possuam receita operacional bruta (ROB) superior a R$ 5 milhões no último exercício, e que tenham interesse em empreender atividades de inovação, individualmente ou em parceria, relacionadas às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade. Projetos de empresas que tenham auferido ROB anual inferior ao limite de R$ 5 milhões serão elegíveis somente se desenvolvidos em conjunto com outra empresa e/ou grupo econômico que possua ROB superior ao mencionado limite. Será permitida a participação de mais de uma empresa para apresentação de uma mesma proposta, obedecendo às condições previstas no Edital. instrumentos de Apoio A pré-qualificação ao recebimento de apoio do BNDES, da Finep e do MS a projetos de inovação será de até 90% do valor total de cada projeto, devendo o restante ser alocado pela empresa ou grupo de empresas por ele responsável, a título de contrapartida mínima obrigatória. Confira a seguir as formas de apoio financeiro oferecidas pelas instituições: LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS Diagnósticos in vitro e por imagem Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of- care; Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias de ultrassom. Dispositivos implantáveis Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis; Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada. Equipamentos eletromédicos e odontológicos Tecnologias da informação e comunicação para saúde Equipamentos estratégicos para o SUS: cuidados intensivos, hemodiálise e radioterapia; Circuitos integrados dedicados e/ou software embarcado para equipamentos eletromédicos. Dispositivos e sistemas para salas cirúrgicas inteligentes, inclusive operadas a distância, e para monitoramento remoto de pacientes; Sistemas de comunicação específicos ou adaptados para portabilidade e transmissão de dados clínicos e/ou laboratoriais/imagem (telemedicina). 83 Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico e a difusão de produtos e processos que promovam a produção sustentável, por meio da redução do consumo de recursos naturais e a prevenção e controle de poluentes; da mitigação de emissão de gases de efeito estufa e do desenvolvimento de técnicas para biorremediação e biolixiviação de resíduos industriais, minerais, agropecuários e domésticos; empresas e instituições que promovam soluções integradas de restauração de biomas brasileiros e o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da madeira tropical; o desenvolvimento e a difusão de tecnologias para elevar o nível de atendimento dos serviços de saneamento inova Sustentabilidade ambiental no país, com foco no tratamento e abastecimento de água e nos dispositivos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos; o desenvolvimento e a difusão de tecnologias para o monitoramento ambiental e prevenção de desastres naturais, visando aperfeiçoar sistemas de alerta e de redução de exposição ao risco e aumentar a coordenação das ações de fomento e aprimorar a integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. Linhas temáticas Serão apoiados projetos de inovação com tecnologias aplicáveis nas seguintes linhas temáticas e seus respectivos temas: Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_ Atuacao/Inovacao/inovasaude inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$) Finep Inova Brasil Subvenção Econômica (limitado a R$ 30 milhões) 275 milhões BNDES Crédito BNDES Funtec Instrumentos de renda variável 275 milhões MS Encomenda PROCIS – Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde 50 milhões TOTAL 600 milhões 84 Participantes: Empresas brasileiras interessadas em empreender atividades de inovação relacionadas às tecnologias descritas nas linhas temáticas citadas anteriormente, assim como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessas atividades. LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS Produção Sustentável Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of- care; Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias de ultrassom. Recuperação de biomas brasileiros e fomento às atividades produtivas sustentáveis de base florestal Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis; Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada. Saneamento Ambiental - Aproveitamento Energético de Resíduos: processamento e aproveitamento energético de resíduos. - Resíduos Sólidos Urbanos: aterros sanitários e tratamento, recuperação, reciclagem e disposição de resíduos sólidos urbanos. - Logística Reversa: coleta, transporte, triagem, descontaminação e tratamento de materiais em sistemas de logística reversa. - Solos Contaminados: remediação de solos contaminados. - Água: (i) sistemas de abastecimento de água (incluindo as fases de captação, adução, tratamento e distribuição de água), com foco em controle de perdas e otimização das redes; e (ii) tratamento de água em regiões de escassez hídrica, incluindo dessalinização e tratamento de água salobra. Monitoramento de desastres ambientais - Geossensores: sistemas de sensores ambientais, especialmente para pluviometria e geotécnica aplicáveis a monitoramento e prevenção de desastres naturais. - Sistemas Remotos: desenvolvimento de sistemas para monitoramento de áreas de risco a partir de sensores aerotransportados ou satelitários. 85 instrumentos de Apoio Mais informações no seguinte endereço: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/ bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao//inovasustentabilidade.html inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$) Finep Crédito Não reembolsável Subvenção Econômica Renda variável 1 bilhão BNDES Crédito BNDES Funtec Instrumentos de renda variável 1 bilhão TOTAL 2 bilhões 86 D.2.4 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas SeBrAe O SEBRAE é uma agência de fomento com atuação em todos os Estados, voltada para o apoio ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas. Por não ser uma instituição financeira, a agência não repassa dinheiro diretamente às empresas. Por meio de convênios com agentes financeiros oficiais, o SEBRAE divulga informações sobre linhas de crédito especiais dessas instituições, além de prestar consultoria na elaboração de projetos de viabilidade econômico-financeira e, quando necessário, conceder avais. SeBrAetec – Programa de consultoria tecnológica Uma das ações mais importantesdo SEBRAE no apoio à inovação ocorre por meio do Programa de Consultoria Tecnológica – SEBRAEtec, que possibilita às micro e pequenas empresas e empreendedores acessar os conhecimentos tecnológicos existentes na infraestrutura de C,T&I. O SEBRAEtec visa à melhoria e à inovação de processos e produtos, com o consequente aumento da competitividade dos pequenos serviços de consultoria tecnológica realizados pelas “entidades executoras”. Apesar de atender empresas individualmente, o SEBRAEtec prioriza ações coletivas, com foco em arranjos produtivos locais, por meio de soluções integradas, tais como estratégias para o aumento da competitividade da atividade empreendedora, da geração de negócios sustentáveis e da inclusão das microempresas e pequenas empresas nas políticas de desenvolvimento do País. São potenciais clientes do SEBRAEtec as micro e pequenas empresas assim definidas no Estatuto de Microempresa e de Empresas de Pequeno Porte, as empresas informais, os setores da indústria (inclusive agroindústria), do comércio, de serviços, do turismo, do artesanato e da agropecuária. o Programa atua nas seguintes modalidades: Diagnóstico Tecnológico: busca identificar o estágio produtivo e tecnológico de um grupo de empresas para propor ações coletivas. É um instrumento que apresenta uma visão global, que ajuda a definir um roteiro de atividades. A partir de um diagnóstico tecnológico, as empresas podem optar por participar de outras modalidades para implementar as ações. Não há contrapartida das empresas beneficiadas. Oficinas SEBRAEtec: atendimento coletivo de consultoria tecnológica que visa a solução de problemas pontuais de um grupo de empresas Suporte Tecnológico: consultoria individual que visa resolver problemas pontuais da empresa assistida. O atendimento poderá ser realizado presencialmente ou por outras formas de comunicação (telefone, fax, e-mail e outros). Apoio Tecnológico à Exportação: consultoria tecnológica destinada à adequação de produtos a mercados pré-definidos, visando a superação de barreiras técnicas. 87 Atendimento Tecnológico in loco: suporte tecnológico realizado por unidades móveis dotadas de equipamentos laboratoriais para resolução de problemas pontuais em processos produtivos (em parceria com a FINEP); Aperfeiçoamento Tecnológico: tem como objetivo a realização de consultorias para a otimização, racionalização, melhoria de qualidade ou desenvolvimento/ aprimoramento de produtos e/ou processos; Inovação Tecnológica: utilizada para inovação de produtos e/ou processos, que devem ser necessariamente novos para o mercado. Nesta modalidade a empresa necessita apresentar um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE). Clínicas Tecnológicas: atendimentos coletivos que visam introduzir e sensibilizar os profissionais das MPEs para temas relacionados à inovação tecnológica. Um especialista presta informações específicas visando a solucionar os problemas existentes no seu negócio, de acordo com a sua inscrição de participação e a indicação de perguntas em formulário apropriado. nas várias modalidades descritas, estão previstas as seguintes ações: estudos de viabilidade técnica e econômica; elaboração de plano de negócios para empresas incubadas; melhoria de produtos, de equipamentos de produção, de gestão dos processos produtivos; design gráfico de produto, de embalagem, de postos e ambientes de trabalho – ergonomia; tratamento de efluentes; racionalização de energia; boas práticas de fabricação/análise de perigos e pontos críticos de controle; tecnologias de gestão ambiental; metrologia, normalização, avaliação de conformidade e certificação; adequação de produtos a padrões e exigências do mercado de destino (normas, patentes, mercado, fornecedores, custo, necessidades laboratoriais) para exportação; desenvolvimento de máquinas e equipamentos; inovação tecnológica. Todos os tipos de atendimento são feitos por entidades credenciadas no SEBRAE. São organizações sem fins lucrativos, voltadas às atividades de P,D&E (pesquisa, desenvolvimento e engenharia), como fundações, institutos de pesquisas, centros tecnológicos, universidades, instituições federais de educação tecnológica (escolas técnicas, agrotécnicas e CEFETs), empresas juniores e centros de ensino e pesquisa com competência técnica própria de profissionais e laboratórios. 88 Excepcionalmente, empresas de consultoria poderão participar como entidades executoras de projetos SEBRAEtec, quando houver carência de competências. O SEBRAEtec pode apoiar de 80% a 100% do custo total da consultoria (dependendo da modalidade de atendimento), ficando o restante sob a responsabilidade da empresa assistida. oBSerVAÇÃo: Todos os SEBRAE estaduais operam o programa SEBRAEtec, entretanto possuem autonomia para implementar apenas algumas das modalidades, de acordo com as necessidades de seus públicos-alvo. O programa do SEBRAE-SP é o mais completo. Mais detalhes em http://www.sebraesp.com. br/inovacao_tecnologia/sebraetec Projeto Agentes Locais de inovação – ALi Este projeto fomenta a inovação nas MPES com base em experiências inovadoras utilizadas na Índia, na Espanha e em outros países europeus. Por meio de agentes com perfil multidisciplinar, a aproximação das empresas com os institutos de ciência e tecnologia é incentivada, apresentando respostas às demandas de cada empresa atendida. Cada ALI tem a meta de atender 50 empresas; para tanto, eles contam com o apoio de um consultor sênior, que tem o papel de induzir, orientar e prover soluções às MPEs atendidas. Programa SeBrAe de incubadoras de empresas Desde 1991 o SEBRAE apoia ações de implantação, desenvolvimento e fortalecimento de incubadoras de empresas por meio de treinamento gerencial e de participação em feiras, rodadas de negócios, programas de qualidade e missões técnicas, entre outros. E, desde 1998, o SEBRAE participa da elaboração dos editais para implantação de novas incubadoras. Os principais objetivos do Programa são desenvolver a cultura de incubadoras no País, apoiar a criação e consolidação de incubadoras, fortalecer as parcerias para um maior comprometimento com o programa, e criar condições para que as empresas apoiadas se tornem competitivas. Depois de incubadas, micro e pequenas empresas encontram ambiente propício para crescer, fortalecendo a tecnologia brasileira e o desenvolvimento socioeconômico nacional. Nas incubadoras, as empresas têm acesso a vários serviços. Além de espaço físico para a instalação de escritórios e/ou laboratórios, as incubadoras 89 oferecem salas de reunião, auditórios, área para demonstração dos produtos, secretaria e bibliotecas. O mais significativo serviço prestado pelas incubadoras são as consultorias gerenciais e tecnológicas, incluindo gestão empresarial, gestão tecnológica, comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing, assistência jurídica, captação de recursos, contratos com financiadores, engenharia de produção e propriedade intelectual. O Projeto de Promoção de Empreendimentos Inovadores é uma ação do SEBRAE que tem como objetivo selecionar, periodicamente, propostas apresentadas por incubadoras de empresas para apoio técnico a novas micro e pequenas empresas incubadas. Em geral, o valor oferecido pelo SEBRAE deve representar no máximo 60% da proposta. O SEBRAE Nacional disponibiliza recursos para este fim por meio de sua Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia (UAIT). Podem apresentar propostas entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que possuam incubadoras de empresas em operação há pelo menos um ano e que contem, no mínimo, com três empresas incubadas. As solicitações de apoio devem atender aos objetivos de acelerar a consolidação das empresas, estimular a interação entre empresas incubadas com o setor empresarial local, divulgar as empresas e seus produtos. Tambémdevem assessorar as empresas na definição de estratégias competitivas eficazes, contribuir para o desenvolvimento regional e para a geração de emprego e renda. Mais detalhes podem ser obtidos no site http://www.sebrae.com.br/customizado/ inovacao/acoes-sebrae/incubadora-de- empresas Fundo de Aval às Micro e Pequenas empresas – FAMPe Conseguir garantias reais, exigidas pelos bancos, é uma das maiores dificuldades das micro e pequenas empresas para terem acesso a crédito. Como alternativa para modificar esse quadro desfavorável ao fortalecimento dos pequenos negócios, o SEBRAE criou em 1995 o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE e atua como avalista na operação. Esta ação visa criar novos empreendimentos ou o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos já existentes. O FAMPE tem a função exclusiva de complementar as garantias exigidas pelo banco. Ou seja, o Fundo de Aval não substitui totalmente a necessidade de outras garantias, nem pode ser utilizado se o cliente já apresenta todas as garantias exigidas pelo banco. O banco poderá exigir garantias somente para a parcela do 90 financiamento não coberta pelo FAMPE. O Fundo de Aval está disponível nos bancos credenciados pelo SEBRAE, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre outros. A análise e aprovação do projeto são de responsabilidade da instituição que concede o financiamento. Contudo, o empresário poderá usufruir dos serviços de consultoria do SEBRAE no seu Estado, inclusive para a elaboração do projeto. Somente as instituições financeiras credenciadas pelo SEBRAE estão autorizadas a operacionalizar o Fundo de Aval, mediante celebração de convênios. Recebem procuração para atuar em seu nome na concessão da garantia e na cobrança administrativa e jurídica dos créditos decorrentes dos avais concedidos. A análise e a decisão sobre a concessão do crédito e da garantia do SEBRAE são de responsabilidade da instituição financeira conveniada. Há condições distintas, dependendo da finalidade do financiamento. Para cada caso, haverá um percentual da garantia sobre o valor do financiamento, um valor máximo dessa garantia e um prazo máximo. o aval é concedido em financiamentos voltados para as seguintes finalidades: Investimentos fixos e mistos; Implantação de novos empreendimentos; Aquisição e/ou absorção de tecnologia e assistência técnica; Desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos e processos; Aquisição de equipamentos de controle de qualidade; Aquisição de veículos utilitários; Contratação de consultoria para implantação de programas de Qualidade Total; Cobertura de custos com processos de habilitação e certificação nas Séries de Normas ISO 9000/NBR-19000 e ISO 14000/NBR-14000. O processo para obtenção de financiamento e do aval é o mesmo de um pedido de empréstimo comum. Os interessados devem dirigir-se a uma agência dos bancos credenciados, que fará toda a operacionalização do empréstimo e do aval. A concessão do aval está condicionada apenas aos dados cadastrais da empresa e aos aspectos técnicos da proposta, não cabendo exigências de reciprocidade ou aquisição de produtos, tais como seguros, aplicações etc. Para a obtenção do aval, o mutuário pagará a Taxa de Concessão de Aval (TCA), cobrada pelo banco, em nome do SEBRAE. 91 Desde a sua criação, em 1995, até o final de 2008, o FAMPE atendeu a 40 mil micro e pequenas empresas. As operações de crédito contratadas alcançaram R$ 1,2 bilhão. Desse valor, R$ 800 milhões foram garantias concedidas pelo FAMPE e cerca de R$ 400 milhões ficaram por conta do tomador do crédito. Ao contratar o financiamento com a garantia do FAMPE, a empresa assume a responsabilidade de pagamento do empréstimo perante o agente financeiro e o SEBRAE. Vale ressaltar que o FAMPE não é um seguro de crédito. Na hipótese de atraso de pagamento, o agente financeiro tomará todas as providências para a recuperação do crédito, inclusive pela via judicial. São beneficiários do fundo de aval micro e pequenas empresas dos setores industrial (inclusive agroindústria), comercial e de serviços, de acordo com a receita bruta anual. O financiamento máximo do FAMPE é de 80%, observados os seguintes limites quanto ao valor: em financiamentos destinados à aquisição de equipamentos, obras civis, capital de giro associado – até R$ 130 mil; para capital de giro – R$ 60 mil; investimentos em desenvolvimento tecnológico, inovação e operações de crédito voltadas às exportações, na fase pré-embarque – até R$ 300 mil. todos os detalhes desta operação podem ser obtidos no Portal do SeBrAe, no endereço eletrônico http://www.sebrae. com.br Programa Alavancagem tecnológica – PAt Desenvolvido pela ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras) em 2003, com parceria do SEBRAESP, esse programa foi criado para desmistificar a questão do acesso à tecnologia e mostrar que qualquer meio que ajude o empresário a trabalhar melhor pode ser considerado uma nova tecnologia. As principais metas do programa são a redução de custos e de tempo de produção, com aumento da produtividade e melhoria da qualidade de produtos e processos. Mais de mil empresas do Estado de São Paulo participaram do Programa em suas duas fases. Com o sucesso da parceria desenvolvida 92 entre 2003 e 2006, o Programa foi incorporado à grade de produtos educacionais do SEBRAE-SP e estendido para outros Estados. Criado em 1942, o SENAI é hoje um dos mais importantes pólos nacionais de geração e difusão de conhecimento aplicado ao desenvolvimento industrial. Parte integrante do Sistema Confederação Nacional da Indústria – CNI e das federações das indústrias dos Estados, o SENAI apoia 28 áreas industriais por meio da formação de recursos humanos e da prestação de serviços, como assistência ao setor produtivo, serviços de laboratório, pesquisa aplicada e informação tecnológica. Graças à flexibilidade de sua estrutura, o SENAI é o maior complexo de educação profissional da América Latina. Diretamente ligados a um Departamento Nacional, departamentos regionais levam seus programas, projetos e atividades a todo o território nacional, oferecendo atendimento adequado às diferentes necessidades locais e contribuindo para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento pleno e sustentável do País. Programa edital Senai Sesi de inovação Trata-se de uma iniciativa fundamental para valorizar a inovação para a competitividade da indústria brasileira, apoiando ideias inovadoras em produtos, processos e tecnologias sociais. O objetivo do edital é apoiar projetos de pesquisa aplicada em empresas do setor industrial, por meio dos Centros de Tecnologia do SENAI e unidades do SESI, com ênfase em inovação tecnológica e social. Para isso, contam com o apoio das unidades do SENAI e SESI nos estados. Mais detalhes: http://www.portaldaindustria. com.br/senai/canal/sesi-senai-inovacao- home/ Projeto de Apoio à competitividade da empresa O Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira estimula a inovação e o desenvolvimento tecnológico da indústria e eleva a oferta de educação profissional no país. Até 2014, o programa ampliará e modernizará a estrutura física do SENAI, com a reforma de escolas, a implantação de 23 institutos de inovação e 61 institutos de tecnologia e a compra de 81 unidades móveis. Mais detalhes: http://www.portaldaindustria. com.br/senai /canal /programa-apoio- competitividade-industria-brasileira-home/ D.2.6 instituto euvaldo Lodi – ieL Dentro do Sistema Indústria, da CNI, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) é a entidade responsável pelo desenvolvimento de serviços que favoreçam o aperfeiçoamento da gestão e a capacitação empresarial. Suas ações são divididas nas áreas de capacitação para empresas, educação empresarial e estágio. No conjunto, oferecem à indústria D.2.5 Serviço nacional de Aprendizagem industrial- SenAi 93 brasileira as principais ferramentas para seu desenvolvimento pleno e sustentável: estímulo à inovação, eficiência em gestão e treinamento de lideranças afinadas com os desafios da nova ordem econômica mundial. Para alcançar seus objetivos, o IEL promove a interação entre empresas e instituições geradoras de conhecimento e de novas tecnologias. Trabalhando em sintonia com as necessidades regionais, a instituição oferece capacitação, consultoria e informação estratégica adequadas para empresas de todos os portes. Em Brasília, o Instituto Euvaldo Lodi se subordina à CNI. Nos Estados, suas unidades respondem às respectivas federações da indústria e têm programas diferenciados de atuação, apesar de seguirem a mesma orientação geral. Em âmbito nacional, o IEL realiza as seguintes ações, relacionadas de alguma forma com a inovação tecnológica: Informação e consultoria para negócios O IEL é um provedor de soluções para os problemas de competitividade e inovação da indústria brasileira. Quando não encontra a resposta para uma questão, busca entre seus parceiros a melhor maneira de formar uma rede para atender às demandas apresentadas. Um dos instrumentos para isso é a Retec, uma das redes de serviço que compõem a Rede de Competências. Essa rede gerencia o fluxo de oferta e demanda empresarial por informações sobre serviços de diagnósticos, consultorias, programas de capacitação ou estudos de informação tecnológica. Ainda não está disponível em todos os Estados. Propriedade intelectual na indústria O IEL participa do esforço nacional para consolidação de uma cultura de inovação 94 no País. Em parceria com o SENAI e com o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), iniciou a implantação de núcleos de atendimento às indústrias para orientar o uso dos mecanismos de proteção e para a utilização das informações tecnológicas disponíveis nos documentos de patentes. O Programa de Propriedade Intelectual para a Indústria, iniciado em 2008, contempla a produção e distribuição de cartilhas com informações fundamentais sobre o tema para empresários, gestores e técnicos da indústria. Capacitação em gestão e estratégias de inovação para empresas de pequeno porte Este programa tem como objetivo o oferecimento de cursos de 90 horas para capacitação em gestão e estratégias de inovação, tendo como público-alvo empresários, empreendedores ou pessoas que atuem ou influam nas áreas relacionadas ao processo de inovação de empresas de micro e pequeno porte. Os recursos são provenientes de convênio firmado entre o CNPq/MCT, Sebrae e IEL. Mais informações em http://www.iel.org.br D.2.7 instituto nacional de Propriedade industrial – inPi O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei n.º 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº 9.609/98). Criado no dia 11 de dezembro de 1970, o INPI concentra esforços para utilizar o sistema de propriedade industrial em sua função de proteção intelectual e também como instrumento de capacitação e competitividade das empresas. As atribuições gerais do inPi são as seguintes: Concessão de vista de processos. Análise sobre a conveniência de assinatura, ratificação e denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre propriedade industrial; Concessão de marcas e patentes; Averbação dos contratos de transferência de tecnologia; Registro de programas de computador, contratos de franquia empresarial; Registro de desenho industrial e de indicações geográficas. essas são as atribuições específicas: Marcas Histórico de processos; 95 Busca de anterioridade; Fotocópias de processos; Certidão de andamento; Cópia oficial; Pedido de devolução de prazo; Concessão de vista de processos. Patentes e Desenho Industrial; Atendimento a requerentes; Cópia oficial; Publicação antecipada do pedido; Fornecimento de fotocópias de pareceres, processos e cópia autenticada; Segunda via de carta patente; Certidão de andamento; Certidão de busca nominal; Transferência e alterações; Devolução de prazo; Vista de processo; Oferta de licença. Transferência de Tecnologia; Assessoria à transferência de tecnologia; Segunda via de certificado de averbação; Pedido de fotocópia; Certidão; Atendimento a requerentes. Mais detalhes no site http://www.inpi.gov.br 96 97 98 O Estado de São Paulo geralmente lidera os rankings e indicadores de inovação, por concentrar o maior número de empresas no País. Também abriga importantes universidades e institutos públicos e privados de pesquisa, tendo um sistema local de inovação bem desenvolvido. Em 2008, aprovou sua Lei de Inovação, que prevê mecanismos de estímulo à cooperação entre instituições científicas e o setor produtivo, um sistema de parques tecnológicos e uma rede de incubadoras, entre outras medidas. A Lei Paulista de Inovação foi criada para estimular as instituições (universidades, institutos de pesquisas e centros de conhecimento), empresas, pesquisadores públicos e inventores a participar do processo de inovação tecnológica. Prevê incentivos diretos (autorização para utilização da infraestrutura de pesquisa existente, comercialização de patentes, licenças, remuneração aos inventores, apoio financeiro e até mesmo participação SÃO PAULO LEI DE INOVAÇÃO SISTEMA DE PARQUES TECNOLÓGICOS do Estado em sociedades de propósito específico, fundos de investimento e outros), cria o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos e a Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica. Consta também na Lei a possibilidade de atuação do pesquisador público nos setores da produção (prestação de consultoria técnico-científica), previsão de mecanismos de apoio ao inventor independente e autorização ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado (IPT) e ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), para constituírem subsidiárias. Com a Lei, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) conquistou a permissão para aportar capital em organizações que explorem a criação desenvolvida em instituições públicas paulistas, participando das entidades gestoras de parques tecnológicos ou incubadoras, e como cotista de fundo mútuo de investimento para inovação. O governo do Estado de São Paulo criou o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), que dá apoio e suporte aos empreendimentos. Em todo o Estado, existem 28 iniciativas em implantação. O Parque Tecnológico de São José dos Campos foi o primeiro a receber o status Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ lei-paulista-de-inovacao http://dobuscadireta.imprensaoficial.com. br/default.aspx?DataPublicacao=200806 20&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1 99 CENTROS DE INOVAÇÃO FUNDO ESTADUAL CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (FUNCET) Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ parques-tecnologicos-3 Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ centros-de-inovacao http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ fundo-estadual-cientifico-e-tecnologico- (funcet). definitivo no sistema. Outros já receberam este título, como os parque tecnológico de Sorocaba, de São Carlos, de Ribeirão Preto, de Piracicaba e o de Santos. Um grupo detém o credenciamento provisório: Araçatuba, Barretos, Botucatu, Campinas (cinco iniciativas: Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, CPqD, CTI- TEC, CIATEC II e Tecno Parque), Parque Universidade Vale do Paraíba (Univap), Santo André, São Carlos EcoTecnológico, São José do Rio Preto e São Paulo (duas iniciativas: Jaguaré e Zona Leste). Parafazer parte do SPTec, a prefeitura ou a entidade gestora do parque tecnológico deve encaminhar um ofício à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo solicitando sua inclusão no Sistema Paulista de Parques Tecnológico. Cada parque tem sua administração, que deve ser procurada pela empresa, caso ela se interesse por se instalar em um dos empreendimentos. O Estado de São Paulo possui 28 iniciativas para a instalação de Centros de Inovação. Neles, após a realização de um diagnóstico da situação local e identificação de fragilidades e oportunidades, podem ser operados laboratórios de desenvolvimento tecnológico, serviços de apoio tecnológico, serviços para certificação da qualidade, entre outros, bem como prever a formação de mão de obra especializada com o apoio de outras entidades do Estado de São Paulo. Além disso, os Centros de Inovação podem estar associados às incubadoras de empresas de base tecnológica, se for o caso, visando otimizar recursos financeiros e o chamado processo de “fertilização cruzada” pela relação informal entre integrantes de empresas e entidades de pesquisa tecnológica. A iniciativa está sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Mais informações: O Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcet) tem como objetivo financiar a inovação, o desenvolvimento tecnológico e o incremento da competitividade das empresas e da economia do Estado. O aporte de recursos é voltado para a inovação tecnológica de produtos e processos em micro e pequenas empresas instaladas no Estado de São Paulo. O prazo máximo de carência é de até 24 meses e amortização, de até 36 meses, com taxa de juros de 6% ao ano. Os equipamentos adquiridos e alienados poderão compor a garantia da empresa, exceto equipamentos de informática. Os editais são divulgados no endereço: 100 O Projeto Unidades Móveis (Prumo) tem como objetivo aprimorar a qualidade de produtos e processos produtivos para dar mais competitividade para micro, pequenas e médias empresas. Os atendimentos do Prumo são realizados por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que utilizam unidades móveis – veículos equipados com equipamentos laboratoriais portáteis especializados por setor. os setores atendidos são: Transformação de Plástico; Madeira e Móveis; Transformação de Borracha; Couro e Calçados; Cerâmica; Tratamento de Superfícies; Confecções. Os engenheiros e técnicos realizam uma série de ensaios e análises de matérias- primas para detectar deficiências em equipamentos, processos e ferramentas e, até mesmo, falhas no treinamento de recursos humanos. A partir do diagnóstico, são sugeridas as modificações necessárias para sanar os problemas e implementar as soluções possíveis. Os exames são feitos dentro das próprias instalações das empresas por um período de até dois dias. O atendimento tecnológico às MPEs conta com recursos não reembolsáveis da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da ordem de 90%, cabendo à empresa a contrapartida de, no mínimo, 10% do valor do atendimento. PROJETO UNIDADES MÓVEIS (PRUMO) Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ atendimento-as-mpes-(prumo) http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/ NT-MPE junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone (11) 3767-4204. O atendimento do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex) apoia projetos para adequar os produtos às exigências técnicas de um determinado mercado externo, para que a empresa possa exportá-los. As exigências se baseiam em regulamentos, diretivas ou normas técnicas, que especificam padrões mínimos que devem ser atendidos para entrada no mercado-alvo. O Progex contempla a adequação de produtos, melhoria da qualidade e do processo produtivo; redução de custos; atendimento a normas técnicas internacionais; pré-qualificação ou qualificação de produtos para obtenção de selos e marcações internacionais como CE, UL e outras; design do produto; embalagens e rotulagem. Os critérios para uma empresa ser atendida pelo Progex são: definição de um mercado- alvo e decisão do empresário em exportar de forma permanente. O atendimento tecnológico para micro, pequenas e médias empresas conta, na maioria das vezes, com recursos não reembolsáveis da ordem de 90%, cabendo à empresa atendida uma contrapartida de, no mínimo, 10% do valor do atendimento. APOIO TECNOLÓGICO À EXPORTAÇÃO (PROGEX) 101 GESTÃO DA PRODUÇÃO (GESPRO) junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone (11) 3767-4204. junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone (11) 3767-4204. junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone (11) 3767-4204. O Programa de Qualificação para o Mercado Interno é uma ferramenta destinada a empresas que querem qualificar seus produtos com diferencial tecnológico para poder competir no mercado interno. Tais qualificações estão associadas a exigências de grandes empresas, agências reguladoras e certificações. Também orienta as empresas a conseguirem a qualificação exigida pelo mercado e por normas como as estipuladas pelo Inmetro, por exemplo. Os atendimentos do Qualimint são feitos por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O Produção mais Limpa (Prolimp) apoia a melhoria das etapas que conduzam, por exemplo, à redução de emissões (gasosas e líquidas) e de rejeitos de produção (sólidos inclusive), ao consumo racional de matérias primas, de água e de energia, à destinação correta dos resíduos e à preocupação com o ciclo de vida dos produtos. O Programa de Gestão da Produção atende às empresas que querem resolver problemas de gestão da produção, como estoque, inconformidade na linha de produção, refabricação e devolução de peças entre outros. Procura eliminar os gargalos do processo produtivo e gerar maior lucratividade e competitividade da empresa. O atendimento é realizado via convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). QUALIFICAÇÃO PARA O MERCADO INTERNO (QUALIMINT) PRODUÇÃO MAIS LIMPA (PROLIMP) O atendimento é realizado via convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ apoio-tecnologico-a-exportacao-(progex) Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ gespro Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ qualimint http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/ NT-MPE http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/ NT-MPE http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/ NT-MPE 102 Outra opção de abordagem é apoiar empresas na condução de projetos com base no ecodesign, buscando o desenvolvimento de produtos visando seu ciclo de vida e o respeito ao meio ambiente. Os atendimentos do Prolimp são feitos por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ prolimp Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ arranjos-produtivos-locais-(apls)-3 Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ espacos-empresarias. técnicos da Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (SDECT), pelo telefone (11) 3218-5734; Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), pelo telefone (11) 3719-0302. O Programa de Fomento aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do governo do Estado deSão Paulo reconhece 24 APLs e 22 aglomerados produtivos distribuídos em mais de 120 municípios, sendo que 15 fazem parte de um projeto executado com recursos financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Estão previstos investimentos que beneficiarão aproximadamente 14,5 mil micro, pequenas e médias empresas, abrangendo mais de 350 mil postos de trabalho gerados em APLs. Para aprimorar a competitividade dos APLs, foi criada a Rede Paulista de Arranjos Produtivos Locais, coordenada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, com participação do Sebrae- SP, Fiesp e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. A Rede Paulista ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS (APLS) define as táticas do programa, buscando a estruturação de projetos voltados ao aprimoramento de gestão, além de estimular outros fatores, como inovação, capacitação, suporte, sustentabilidade e acesso a mercados. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia articula, com outros órgãos da administração pública estadual e prefeituras, a viabilização de Espaços Empresariais no Estado de São Paulo. Trata-se de uma evolução dos chamados distritos industriais, onde é constituído um centro difusor de conhecimento, assistindo às empresas em suas necessidades de obtenção de informações tecnológicas e de mercado. Basicamente, os Espaços Empresariais contam com centrais de formação de empreendimentos, comercialização, conhecimento e serviços, que, entre outras atividades, dão apoio às empresas para obtenção de selos de qualidade, estratégias de marketing, laboratórios de testes e outras necessidades. Os Espaços Empresariais compõem a vitrine da atividade produtiva da região e do município, sendo um atrativo para novos investimentos, tanto na fase pós-incubação, como para micro, pequenas e médias empresas recém-criadas ou que buscam nova localização. ESPAÇOS EMPRESARIAIS 103 Mais informações: http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ agencias-de-desenvolvimento-regional Mais informações: http://www.desenvolvesp.com.br/portal. php/incentivo_tecnologia. Mais informações: http://www.desenvolvesp.com.br/portal. php/inovacred. As Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) são estruturas criadas para a promoção do desenvolvimento local em várias localidades do Estado, visando o fomento dos negócios na região. As condições básicas para sua implantação envolvem a existência de parcerias com entidades empresariais locais que atuem em conjunto com prefeituras, consórcios de municípios e governo do Estado. Observando as especificidades de cada região, o modelo proposto para a constituição dessas agências busca encontrar o equilíbrio entre melhoria de especializações já consolidadas e busca de novas oportunidades que diversifiquem a base econômica e produtiva da região, dentro do contexto de globalização do mercado. As Agências de Desenvolvimento Regional também contam com o suporte do Programa Estadual de Fomento ao Desenvolvimento Regional para a elaboração de estudos e projetos voltados ao progresso local. A iniciativa está sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. A Linha Incentivo à Tecnologia, operada pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP), financia projetos para o desenvolvimento e a transferência de tecnologia, criação de novos produtos, processos ou serviços, investimentos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, AGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL LINHA INCENTIVO À TECNOLOGIA INOVACRED que incorporem ganhos tecnológicos ou processos inovadores à empresa. A empresa precisa ter faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 300 milhões. O limite da operação é de até R$ 30 milhões, com até 30% de capital de giro associado. O Inovacred é um programa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), operado em São Paulo pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) para financiamento de pequenas e médias empresas em investimentos para a introdução de novos produtos, processos, serviços, marketing ou inovação organizacional, bem como o aperfeiçoamento dos já existentes. O Inovacred atenderá empresas com receita operacional bruta anual de até R$ 3,6 milhões (Porte I), entre R$ 3,6 milhões até R$ 16 milhões (Porte II), e acima de R$ 16 milhões e até R$ 90 milhões (Porte III). O valor que poderá ser financiado para cada projeto foi dividido pelo porte das empresas. As de porte I e II podem financiar entre R$ 150 mil e R$ 2 milhões, e as de porte III, até R$ 10 milhões. A lista de itens financiáveis está no endereço 104 O programa BIOEN, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), estimula e articula atividades de pesquisa e desenvolvimento, utilizando laboratórios acadêmicos e industriais para promover o avanço do conhecimento e sua aplicação em áreas relacionadas à produção do bioenergia no Brasil. O programa apoia a pesquisa acadêmica e, quando apropriado, estabelece parcerias para o desenvolvimento de atividades de pesquisa cooperativa entre universidades e institutos e pesquisa no Estado de São Paulo e empresas, compartilhando recursos humanos, materiais e financeiros. Nessas parcerias, os detalhes específicos dos temas de interesse são definidos de acordo com o interesse do parceiro privado e do compromisso da Fapesp em fomentar a pesquisa no Estado de São Paulo. Outras agências, tanto do governo federal como de outros estados, participam do BIOEN- Fapesp. O BIOEN tem cinco divisões: Divisão de Biomassa para Bioenergia (com foco em cana-de-açúcar); Divisão de Processo de Fabricação de Biocombustíveis; Divisão de Biorrefinarias e Alcoolquímica; Divisão de Aplicações do Etanol para Motores Automotivos: motores de combustão interna e células-combustível; Divisão de Pesquisa sobre impactos socioeconômicos, ambientais, e uso da terra. O programa funciona por edital conjunto. A empresa precisa firmar um acordo de parceria com a Fapesp para o lançamento das chamadas. O ConSITec é coordenado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O programa estimula a colaboração entre grupos de pesquisa ligados a instituições paulistas e aglomerados de empresas de um mesmo setor para resolver problemas tecnológicos de interesse comum. As propostas de pesquisa devem permitir interação abrangente e sustentável por prazo mínimo de três anos. O programa oferece auxílios para a implantação e modernização da infraestrutura de laboratórios de grupos voltados para a pesquisa tecnológica instalados em uma ou mais instituições de pesquisa e também concede auxílios individuais a pesquisadores. O consórcio é uma associação entre a Fapesp, uma equipe de pesquisa e um conglomerado de, pelo menos, três empresas com interesses tecnológicos comuns. A infraestrutura necessária para o grupo de pesquisa será financiada mediante uma parceria entre a Fapesp e o conglomerado de empresas. A participação da fundação nesse financiamento deve ser entendida como apoio à implantação do consórcio, não podendo superar 50% dos investimentos requeridos e o limite anual de R$ 200.000,00. Em casos especiais, poderão ser analisados cronogramas de desembolso que exijam maior contribuição inicial da Fapesp, desde que essa desproporção seja compensada no prazo máximo de três anos. PROGRAMA FAPESP DE PESQUISA EM BIOENERGIA (BIOEN) Mais informações: http://bioenfapesp.org/ Mais informações: http://www.fapesp.br/consitec CONSÓRCIOS SETORIAIS PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (CONSITEC) 105 Mais informações: http://www.fapesp.br/pipe/ Mais informações: http://www.fapesp.br/pappe O Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), apoia a execução de pesquisa científicae/ ou tecnológica em pequenas empresas sediadas no Estado de São Paulo. Os projetos de pesquisa selecionados para apoio no PIPE devem ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com pequenas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização. As propostas de pesquisa submetidas ao PiPe devem ser organizadas em três fases: a) Fase 1: Análise de Viabilidade Técnico- Científica. Com duração prevista de nove meses, destina-se à realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica da pesquisa proposta. b) Fase 2: Desenvolvimento da Proposta de Pesquisa. Com duração prevista para 24 meses, destina-se ao desenvolvimento da proposta de pesquisa propriamente dita. c) Fase 3: Aplicação dos resultados visando a comercialização do produto ou processo que foi objeto da inovação criada a partir da pesquisa apoiada na Fase 1 e/ou na Fase 2. Espera-se que a Fase 3 seja realizada pela pequena empresa ou sob sua coordenação, com recursos obtidos junto ao mercado ou outras agências de financiamento a empresas. A proposta de pesquisa deve ser encaminhada à Fapesp pelo pesquisador responsável e endossada pela pequena empresa que o sedia. O Programa PIPE/PAPPE é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais – no caso, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O programa concede às empresas subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) da Finep e de recursos orçamentários da Fapesp para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores. No Estado de São Paulo, em função da existência do PIPE, a Fapesp e a Finep estabeleceram um formato para a implementação do PAPPE com características diferenciadas e constituíram o programa PAPPE-PIPE III. Por meio desse Programa, Finep e Fapesp poderão apoiar empresas cujo relatório final já tenha sido encaminhado ou que já tenham obtido aprovação do relatório de conclusão do primeiro ano da Fase II do PIPE pela assessoria da Fapesp. Essas empresas poderão se candidatar a financiamento parcial dos custos da Fase 3, em que é feito o desenvolvimento da inovação tecnológica decorrente da execução do projeto financiado pela Fapesp. PIPE-FAPESP PIPE/PAPPE 106 O Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), destina- se a financiar projetos de pesquisa em instituições acadêmicas ou institutos de pesquisa, desenvolvidos em cooperação com pesquisadores de centros de pesquisa de empresas localizadas no Brasil ou no exterior. Esses projetos são cofinanciados pela Fapesp e pelas empresas. As propostas podem ser apresentadas em demanda espontânea, ou seja, na forma de fluxo contínuo, sem precisar de editais. Os projetos deverão ser apresentados em comum acordo entre o pesquisador e a empresa e a análise será feita pela Fapesp. Também podem ser apresentados em resposta a chamadas feitas pela Fundação e que são vinculadas a acordos de cooperação celebrados entre Fapesp e empresas. São três as modalidades do Pite, e cada uma tem condições específicas. no Pite 1, o apoio é dado a projeto cuja fase exploratória já esteja praticamente completada. o Pite 2 apoia projetos que tenham como objetivo desenvolver inovação associada a baixos riscos tecnológicos e de comercialização. o Pite 3 financia projetos de pesquisa para inovação tecnológica associada a altos riscos tecnológicos e baixos riscos de comercialização, mas com caráter revolucionário e a inovação resultante poderá causar impacto (mudanças substanciais) em todo um setor de atividades. PITE-FAPESP Mais informações: http://www.fapesp.br/pite/ Mais informações: http://www.fiesp.com.br/nagipg/ - E-mail: nagipg@fiesp.org.br -Telefone: (11) 3549-4513 É uma parceria entre a Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), o Senai-SP e a Universidade de São Paulo (USP) que tem como objetivo capacitar e auxiliar empresas a tornar-se fornecedoras da Petrobras e demais empresas do setor. As empresas interessadas devem participar das palestras de sensibilização, que acontecem em várias cidades, onde saberão da importância das inovações tecnológicas que precisam desenvolver para atuarem ou ampliarem sua atuação na área de petróleo e gás. As empresas selecionadas receberão a capacitação de como elaborar Planos de Gestão de Inovação e/ou Projetos de Inovação que serão apresentados às principais fontes de financiamento disponíveis. As atividades do programa acontecem em 10 regiões no Estado de São Paulo. NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO NA CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS PAULISTA (NAGI PG) 107 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) oferece uma série de serviços voltados para ampliar a competitividade das empresas. Os serviços são prestados por parceiros, nas áreas de: Marcas e Patentes; Tecnologia; Aplicativo Inteligência de Mercado para a Indústria; Indicadores de Avaliação da Gestão Financeira; Simulador Financeiro de Investimentos em Inovação da Anpei; Serviços de Respostas Técnicas; Catálogos de Patentes da Unicamp; Consultoria e Serviços de Design. SERVIÇOS PARA COMPETITIVIDADE Mais informações: http://www.fiesp.com.br/ servicos/?tema=competitividade 108 O Maranhão recebeu, nos últimos anos, investimentos em áreas como refino de petróleo, exploração de gás e petróleo, geração de energia hidrelétrica e térmica, papel e celulose, fábricas de cimentos e aciaria. Outro setor de destaque é o de produção de bebidas, como cerveja, refrigerantes e água mineral. Além desses setores, o estado tem vocação natural que é a agricultura, com desdobramento na agroindústria. Atualmente, a soja e a cana-de-açúcar são as culturas de maior relevância na economia do Estado. O Maranhão tem ainda um enorme potencial para gerar energia limpa a partir de biomassa e energia eólica. O gás natural abre perspectivas de novos negócios a partir do se uso para geração de energia, gás veicular, fertilizantes e de uma indústria petroquímica. O turismo é outra atividade forte no Maranhão. APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SUBVENÇÃO ECONÔMICA À INOVAÇÃO (TECNOVA) PROGRAMA DE INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO (PIE) Apoia, por meio da concessão de subvenção econômica, o desenvolvimento de produtos (bens ou serviços) e/ou processos inovadores de empresas sediadas no Maranhão. São contempladas empresas dos setores econômicos considerados estratégicos nas políticas públicas federais e aderentes à política pública de inovação do Estado. O programa, em parceria com a Finap, é operado por edital, divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (Fapema). Financia propostas que promovam ações de incentivo e educação empreendedores nas instituições de ensino fundamental e/ou médio, ensino superior (públicas e privadas), entidades empresariais, associações e cooperativas do Maranhão. O programa é operado por edital, divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (Fapema). Mais informações: http://www.fapema.br/ Mais informações: http://www.fapema.br/ MARANHÃO 109 MARCAS E PATENTES ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA/TECNOLÓGICA APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SUBVENÇÃO ECONÔMICA À INOVAÇÃO (TECNOVA) SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS SENAI MEIO AMBIENTE Mais informações: http://www.fiema.org.br/servicos- tecnicos-especializados/ Mais informações: http://www.fiema.org.br/senai- meio-ambiente/ Mais informações: http://www.sedinc.ma.gov.br/paginas/ view/menu.aspx?id=51&p=245#. Uznu3_ldXCY Mais informações: http://www.fiema.org.br/assessoria-e- consultoria-tecnica-tecnologica/ A Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio(Sedinc) do governo estadual representa o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) no Maranhão. Com isso, disponibiliza serviços nas áreas de registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, registro de programas de computador, topografias de circuitos integrados, registro de desenho industrial e de indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279 de 1996) e a Lei de Software (Lei nº 9.609 de 1998). O Senai, integrante do sistema de entidades empresariais ligadas à Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), realiza trabalhos de elaboração de diagnóstico e de recomendações. Detecta e corrige falhas no campo da gestão, da produção e da execução de serviços para apoiar a competitividade das empresas. Oferece dois serviços nesses campos: Assessoria em Processo Produtivo e Assessoria e Consultoria em Segurança no Trabalho. Os Serviços Técnicos Especializados, coordenados pela Fiema, são voltados para a orientação e solução dos problemas que interferem no processo de fabricação. São atividades cuja rotina de execução já estão padronizadas, normalmente fundamentadas em normas técnicas ou procedimentos sistematizados, envolvendo manutenção, testes, calibrações ou ensaios de diversas naturezas. Possui três categorias: Serviços Laboratoriais, Serviços de Inspeção e Serviços Operacionais. Promove a transferência de tecnologias e de soluções de sustentabilidade ambiental para empresas, oferecendo serviços em Educação Ambiental, Serviços de Informação, Assessoria Técnica e Tecnológica na implantação de sistemas de Gestão Ambiental ou Tecnologias, Serviços Laboratoriais e Pesquisa Aplicada. 110 O Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), destina- se a financiar projetos de pesquisa em instituições acadêmicas ou institutos de pesquisa, desenvolvidos em cooperação com pesquisadores de centros de pesquisa de empresas localizadas no Brasil ou no exterior. Esses projetos são cofinanciados pela Fapesp e pelas empresas. As propostas podem ser apresentadas em demanda espontânea, ou seja, na forma de fluxo contínuo, sem precisar de editais. Os projetos deverão ser apresentados em comum acordo entre o pesquisador e a empresa e a análise será feita pela Fapesp. Também podem ser apresentados em resposta a chamadas feitas pela Fundação e que são vinculadas a acordos de cooperação celebrados entre Fapesp e empresas. São três as modalidades do Pite, e cada uma tem condições específicas. no Pite 1, o apoio é dado a projeto cuja fase exploratória já esteja praticamente completada. o Pite 2 apoia projetos que tenham como objetivo desenvolver inovação associada a baixos riscos tecnológicos e de comercialização. o Pite 3 financia projetos de pesquisa para inovação tecnológica associada a altos riscos tecnológicos e baixos riscos de comercialização, mas com caráter revolucionário e a inovação resultante poderá causar impacto (mudanças substanciais) em todo um setor de atividades. PITE-FAPESP Mais informações: http://www.fapesp.br/pite/ Mais informações: http://www.fiesp.com.br/nagipg/ - E-mail: nagipg@fiesp.org.br -Telefone: (11) 3549-4513 É uma parceria entre a Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), o Senai-SP e a Universidade de São Paulo (USP) que tem como objetivo capacitar e auxiliar empresas a tornar-se fornecedoras da Petrobras e demais empresas do setor. As empresas interessadas devem participar das palestras de sensibilização, que acontecem em várias cidades, onde saberão da importância das inovações tecnológicas que precisam desenvolver para atuarem ou ampliarem sua atuação na área de petróleo e gás. As empresas selecionadas receberão a capacitação de como elaborar Planos de Gestão de Inovação e/ou Projetos de Inovação que serão apresentados às principais fontes de financiamento disponíveis. As atividades do programa acontecem em 10 regiões no Estado de São Paulo. NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO NA CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS PAULISTA (NAGI PG) 111 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) oferece uma série de serviços voltados para ampliar a competitividade das empresas. Os serviços são prestados por parceiros, nas áreas de: Marcas e Patentes; Tecnologia; Aplicativo Inteligência de Mercado para a Indústria; Indicadores de Avaliação da Gestão Financeira; Simulador Financeiro de Investimentos em Inovação da Anpei; Serviços de Respostas Técnicas; Catálogos de Patentes da Unicamp; Consultoria e Serviços de Design. SERVIÇOS PARA COMPETITIVIDADE Mais informações: http://www.fiesp.com.br/ servicos/?tema=competitividade 112 O Mato Grosso do Sul é conhecido pela sua atividade agrícola, com destaque para o cultivo de soja e milho, mas estabeleceu incentivos fiscais para atrair outros negócios para o Estado e que consistem na redução e diferimento de impostos estaduais e municipais em diversas áreas industriais. Oferece também apoio institucional para financiamentos de médio e longo prazo, por meio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), dentre outros. A diversificação de sua produção possibilita a agregação de valor aos produtos, com destaque para os setores de processamento de grãos e carnes; couros e calçados; alimentos; açúcar e álcool; têxtil e confecção; minerosiderúrgico; metalmecânico; LEI DE INOVAÇÃO celulose e papel; cerâmica; madeira e mobiliário; embalagens e muito mais. Mato Grosso do Sul possui um dos maiores rebanhos bovinos do País e é um grande produtor de couro. Também tem obtido destaque com o ecoturismo. Autoriza o Poder Executivo Estadual adotar medidas de incentivo à inovação tecnológica no Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências. A Lei também permite que as ICTs do Estado compartilhem laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com pequenas empresas e microempresas, em atividades voltadas para a inovação tecnológica, para atividades de incubação. Autoriza, ainda, que a administração pública contrate instituições de ciência e tecnologia (ICTs) privadas, empresas ou consórcio de empresas para a realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento que envolva risco tecnológico, seja para a solução de problema técnico específico, seja para a obtenção de produto ou processo inovador. A Lei prevê também que o Poder Executivo conceda incentivos à inovação tecnológica no Estado, por meio de apoio financeiro a empresas de base tecnológica (EBTs) e a ICTs privadas, assegurando a inclusão de recursos na proposta de lei orçamentária anual para essa finalidade. A Lei cria o Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT), no qual serão alocados recursos orçamentários e financeiros para concessão dos incentivos. O valor do financiamento com recursos do FIIT está limitado a 90% do investimento total previsto no projeto, cabendo ao beneficiário providenciar 10% dos recursos necessários como contrapartida mínima ao projeto. MATO GROSSO DO SUL 113 SERVIÇOS ÀS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS LABSENAI - ALIMENTOS FUNDECET SERVIÇOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL Mais informações: http://www.fiems.com.br/senai/ centro-alimentos/9 Mais informações: http://www.fiems.com.br/senai/ labsenai-alimentos/7 Mais informações: http://www.uniempre.org.br/user-files/ files/Lei%20de%20Inovacao_Mato%20 Grosso%20do%20Sul.pdf Mais informações: http://fundect.ledes.net Mais informações: http://www.fiems.com.br/senai/ inovacao-servicos/10 Conforme a Lei de Inovação estadual, cabe à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grossodo Sul (Fundect) o papel de incentivar a cooperação entre empresas, formação de parcerias envolvendo as instituições científicas e tecnológicas e o setor privado, e a criação de incubadoras, cooperativas e parques tecnológicos, entre outras atividades. Para a realização dessas atividades, a Fundect lança editais, inclusive em parceria com agências federais. O Sesi presta auxílio para o registro de marcas, pedidos de patente, contratos de tecnologia, e direito autoral voltado a empresários e interessados que desejam proteger suas invenções e seus investimentos. O Centro de Processamento de Alimentos (CPA) e o LabSenai Alimentos prestam serviços às indústrias alimentícias, apoiando as pesquisas realizadas junto às empresas da região sul do Estado sobre as tecnologias utilizadas por elas. São também oferecidos cursos nas modalidades Aprendizagem Industrial, Qualificação Profissional, Aperfeiçoamento Profissional e Habilitação Profissional. O Labsenai-Alimentos é um laboratório que possui estrutura em conformidade com os requisitos legais para análises microbiológicas em alimentos e atendimento personalizado com base na melhoria contínua. 114 Minas Gerais é o maior produtor nacional de minério de ferro, cimento, café e leite. Setores como siderurgia, eletroeletrônica, alimentos, calçados e vestuário também são de grande importância para a economia mineira. O Estado abriga ainda o maior polo de empresas de biotecnologia do país, o segundo polo automotivo, o segundo polo de fundição e o segundo maior rebanho bovino. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e o sistema Fiep/Ciesp são entidades com ações e programas para apoiar as atividades de inovação das empresas instaladas no território mineiro. LEI DE INOVAÇÃO SISTEMA MINEIRO DE INOVAÇÃO (SIMI) Mais informações: http://www.fapemig.br/institucional/ legislacao-vigente/detalhamento/?id=98 A lei mineira instituiu o Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT), no qual são alocados recursos orçamentários para empresas de base tecnológica (EBTs) e para instituições científicas e tecnológicas privadas. O fundo apoia projetos inovadores e estimula a constituição de alianças entre empresas e instituições de pesquisa. Ele é gerenciado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e a Fapemig atua como seu agente executor e financeiro. A lei abriu a possibilidade de as instituições públicas de ciência e tecnologia de Minas Gerais comercializarem as invenções e a tecnologias que produzirem. E oferece incentivos aos inventores que trabalham nas ICTs mineiras, premiando-os com no mínimo 5% e no máximo 33,3% da exploração da tecnologia. Para acessar a lei na íntegra, vá ao endereço: A rede social do Simi, criada em 2006, é um ambiente virtual formado por empresários e pesquisadores de diferentes setores da economia. Nela, os usuários interagem abertamente para a promoção da inovação – articulando o conhecimento gerado nas universidades com as necessidades MINAS GERAIS 115 Mais informações: http://www.tecnologia.mg.gov.br/projetos- estrategicos.php Mais informações: http://www.fapemig.br/apoio/inovacao/ propriedade-intelectual/projeto-inventiva/ http://www.fapemig.br/programas- acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a- economia-do-conhecimento/ Mais informações: http://www.simi.org.br Mais informações: http://www.mg.gov.br/governomg/ portal/v/governomg/empresa/ financiamento-e-apoio/5323- propriedade-intelectual/32609-incentivo- a-inovacao-projeto-inventiva/0/5141 tecnológicas das empresas. No portal está disponível uma biblioteca colaborativa na qual se pode participar postando e acessando vídeos, notícias, artigos e outras publicações referentes à inovação. Em "Oportunidades" é possível divulgar pesquisas, ofertas ou demandas de emprego, de tecnologias e de patentes. Na área de "Apoio à inovação" podem ser divulgadas oportunidades de apoio e financiamento, como editais. Além disso, em "Eventos" uma agenda aberta disponibiliza indicações fornecidas pelos usuários da rede. Apoia o desenvolvimento de protótipos de produtos ou processos inovadores em Minas Gerais, possibilitando o licenciamento e a transferência de tecnologia. São beneficiários do Projeto Inventiva o inventor/pesquisador independente e as microempresas. As instituições de ensino e pesquisa poderão se beneficiar do projeto quando houver desenvolvimento em conjunto com o inventor/pesquisador e/ou a microempresa. Os projetos serão executados no prazo máximo de 12 meses. Poderá ser concedido apoio até o valor de R$ 30 mil por projeto. Serão admitidas contrapartidas econômicas e/ou financeiras do proponente. O Inventiva é uma iniciativa Fapemig, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), do Sebrae-MG e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-Minas) Fomenta e articula os diferentes agentes empresariais, governamentais, do setor acadêmico e da sociedade, dinamizando o Sistema Mineiro de Inovação considerando as ações de adensamento de conhecimento: os Arranjos Produtivos Locais e ambientes de inovação (Parques Tecnológicos, Incubadoras, Polos de Excelência, Polos de Inovação). REDE DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – RIT PROJETO INVENTIVA 116 O foco desse programa Fapemig é a promoção da integração entre o setor empresarial e instituições de pesquisa para realização de projetos de inovação. Financia projetos de pesquisa e/ou desenvolvimento tecnológico e/ou inovação em áreas pré- determinadas consideradas prioritárias. Induzir programas e projetos de pesquisa, de desenvolvimento e de inovação nos arranjos produtivos locais, nos polos de excelência e na plataforma polo de inovação visando ao desenvolvimento regional e setorial. Linha de financiamento criada por meio da parceria entre a Fapemig e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) com o objetivo de apoiar projetos de desenvolvimento com foco na inovação de produtos, processos e serviços de empresas instaladas em Minas Gerais. Linha de financiamento criada por meio da parceria entre a Fapemig e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) com o objetivo de apoiar propostas de implantação, ampliação e modernização de empresas localizadas em parques tecnológicos apoiados pelo governo mineiro. Financia obras civis, construção e reforma; máquinas e equipamentos novos, usados ou importados; instalações, montagens, móveis e utensílios; veículos utilitários ou caminhões novos; informatização e desenvolvimento tecnológico; pesquisa e desenvolvimento; investimentos em bens intangíveis e capital de giro associado. PROGRAMA DE APOIO À INDUÇÃO E À INOVAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA INDUÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS DE PESQUISA Mais informações: http://www.fapemig.br/programas- acoes/programa-de-apoio-a-inducao/ Mais informações: http://www.fapemig.br/programas- acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a- economia-do-conhecimento/inducao-de- programas-e-projetos-de-pesquisa/ Mais informações: http://www.fapemig.br/apoio/outros/ programa-de-apoio-a-empresas-em- parques-tecnologicos-proptec/ Mais informações: http://www.fapemig.br/apoio/outros/pro- inovacao/ PROGRAMA DE APOIO À EMPRESAS EM PARQUES TECNOLÓGICOS – PROPTEC PRO-INOVAÇÃO Contempla investimentos fixos, em bens intangíveis e em capital de giro relacionados diretamente com atividades voltadas para inovações radicais ou incrementais. Financia obras civis, construção e reformas; máquinas e equipamentos novos, usados ou importados; instalações, montagens, móveis e utensílios; veículos utilitários ou caminhões novos; informatização e desenvolvimento tecnológico; pesquisa e desenvolvimento; investimentos intangíveis e capital de giro associado (até 30% do valor solicitado). 117 Mais informações: http://www.cetec.mg.gov.br/Subsites/ PaginasWeb/67 Mais informações: http://www.mg.retec.org.br/ Mais informações: http://extrema.fiemg.com.br/retec/sgi_noticias.nsf/(unid)/4D0DAD4C3E81DFCA832 57905006C20BD?opendocument Mais informações: http://www.cetec.mg.gov.br/SubSites/ PaginasWeb/78 A Unidade de Atendimento em Informação e Tecnologia/UAITec, da Fundação Centro tecnológico de Minas Gerais (Cetec), realiza pronto atendimento para a caracterização de problemas tecnológicos. Dá orientações na identificação de fornecedores, na caracterização de ensaios laboratoriais, no dimensionamento de plantas industriais. Faz levantamento de informações tecnológicas sobre temas específicos, realiza pesquisas de normas e regulamentos técnicos e organiza e aplica seminários e cursos. O pronto atendimento e o agendamento de consultorias são gratuitos. As informações e orientações básicas contam com a participação financeira do cliente e subsídios do Sebrae-MG e do Cetec. A Retec mantém parceria com universidades e institutos de P&D e conta com uma rede de especialistas em todas as áreas do conhecimento para atender demandas de: informação técnica e tecnológica, diagnóstico e parecer técnico, consultorias tecnológicas, elaboração e execução de projetos de inovação, melhoria em processos, produtos, máquinas e equipamentos e inovação tecnológica. A Rede de Tecnologia de Minas Gerais (Retec), a Fapemig e o Sebrae atuam no Programa de Apoio à Melhoria e Inovação (Amitec), que conta com linhas de apoio para projetos de: informação tecnológica; suporte tecnológico; diagnóstico; parecer técnico; projetos tecnológicos; melhoria tecnológica; inovação tecnológica; e apoio ao empreendedor inovador. O Programa de Tecnologia Automotiva da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (ProAuto-Cetec) tem foco nas pesquisas tecnológicas e na prestação de serviços. O Cetec conta com uma infraestrutura laboratorial moderna, capaz de atuar em metrologia e ensaios, tecnologia metalúrgica e de materiais e tecnologia ambiental. O Cetec tem o Laboratório de Ensaio de Motores e o Laboratório de Emissões, e faz análise de emissões de escapamento; análises de aldeídos e cetonas; análise de emissões evaporativas. ATENDIMENTO EM INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA PROGRAMA AUTOMOTIVO (PROAUTO) REDE DE TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS - RETEC PROGRAMA AMITEC 118 O Senai atua no apoio à inovação e atende diferentes segmentos industriais, utilizando conhecimento técnico-científico, corpo técnico especializado e multidisciplinar, para o desenvolvimento de materiais, equipamentos, produtos e processos. Suas competências estão nas áreas de alimentos e bebidas; automação; celulose e papel; construção; couro e calçados; eletroeletrônica; energia; gráfica e editorial; madeira e mobiliário; meio ambiente; metal- mecânica; tecnologia da informação; têxtil e vestuário. Os laboratórios do Senai oferecem serviços de calibração e ensaios que são executados em conformidade com padrões reconhecidos nacional e internacionalmente. É capacitado para fazer análises de microscopia eletrônica de varredura e microanálise química por dispersão de energia - MEV/EDS; análises em alimentos e bebidas; análises em meio ambiente; análises químicas, mecânicas e metalográficas; calibração de equipamentos elétricos (eletricidade, tempo e frequência); calibração dimensional, massa, pressão e torque; ensaios em areias; ensaios em calçados; ensaios em carvão ou coque; ensaios em eletroeletrônica; ensaios em madeiras, móveis e tintas; ensaios em materiais de construção civil; ensaios em O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) conta com uma equipe especializada para assessorar e orientar as empresas em inovação. Atuando com o conceito de inovação em sua dimensão mais ampla (tecnologia, produto, processo, modelo de negócio, método organizacional e mercado), o IEL procura incentivar e demonstrar às empresas que a inovação está ao seu alcance, independente de porte ou setor de atuação. Trabalha com programas nas áreas de gestão da inovação, propriedade intelectual e parcerias tecnológicas. Opera o Pronutti - Projeto Núcleo de Transferência Tecnológica e Inovação, que trabalha na promoção da interação entre empresas e centros de conhecimento, focado nas demandas de mercado. É realizado pelo Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), em parceria com o Sebrae-MG. O foco é PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SENAI SERVIÇOS DE CALIBRAÇÃO E ENSAIOS - SENAI TECNOLOGIA Mais informações: http://www5.fiemg.com.br/Default. aspx?tabid=13575 Mais informações: http://www5.fiemg.com.br/Default. aspx?tabid=13534 Mais informações: http://www5.fiemg.com.br/Default. aspx?tabid=13468 APOIO À INOVAÇÃO - IEL PROGRAMA DE INOVAÇÃO PARA PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE óleos e graxas lubrificantes; ensaios em papel e papelão; ensaios em polímeros; ensaios em produtos pirotécnicos; ensaios em têxteis. 119 Mais informações: http://www5.fiemg.com.br/Default. aspx?tabid=14440 Mais informações: http://www.sebrae.com.br/customizado/ inovacao. O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. SEBRAE capacitar e preparar as empresas para a inovação e demonstrar que, com ferramentas e processos adequados, é possível garantir o desenvolvimento contínuo de novas ideias e processos, gerando vantagem competitiva para o empreendimento. 120 O Estado conta com uma lei de inovação e definiu um percentual de 2% da sua receita tributária para aplicar no Fundo Paraná, destinado a apoiar projetos científicos e de inovação. Também constituiu uma rede de núcleos de inovação e empreendedorismo, o Nitpar, que tem por objetivo estimular e apoiar a inovação. Mais informações: http://www.legislacao.pr.gov.br/ legislacao/listarAtosAno.do?action=exib irImpressao&codAto=76049 A Lei cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre setor público, setor privado e academia para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico. Instituiu o Sistema Paranaense de Inovação, integrado por empresas e instituições com atuação na área de pesquisa, desenvolvimento LEI DE INOVAÇÃO TECNOVA e inovação. Entre as entidades estão o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a Fundação Araucária e as incubadoras tecnológicas no Estado. A legislação prevê a participação do Estado em fundos de investimentos de empresas paranaenses cuja atividade principal seja a inovação tecnológica. Projetos aprovados pelo governo, por meio do Tecpar, poderão ser beneficiados com subvenção econômica, empréstimos ou participação societária do Estado. Além disso, a Lei permite a concessão de incentivos fiscais para o desenvolvimento de projetos inovadores. Outra medida prevista é que o Estado ceda servidores públicos e espaços apropriados para o incentivo à inovação nas empresas. De acordo com a Lei, ao aplicar as medidas de incentivo o governo deverá dar prioridade a Arranjos Produtivos Locais (APL) e às micro, pequenas e médias empresas de regiões menos desenvolvidas, que não possuem capacidade científica adequada. Programa do governo federal que, por meio da Finep e em conjunto com parceiros regionais, busca criar condições financeiras favoráveis e apoiar a inovação tecnológica, gerando crescimento rápido de empresas de micro e pequeno porte. No Paraná o programa é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fundação Araucária, Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Tecpar, Rede Paranaense de Tecnologia e Inovação PARANÁ 121 Mais informações: http://www.fappr.pr.gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?conteudo=108 Mais informações:http://nitpar.pr.gov.br Mais informações: http://nitpar.pr.gov.br/catalogo-de- patentes/ NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ (NITPAR) CATÁLOGO DE PATENTES FUNDO PARANÁ e Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação. O Nitpar é uma rede de núcleos de inovação e empreendedorismo que tem por objetivos estimular e apoiar a inovação em empresas de base tecnológica; apoiar e facilitar a transferência de tecnologia de ICTs para o mercado; e estimular e apoiar a cooperação entre empresas e ICTs para a inovação. Promove a facilitação do acesso aos incentivos oferecidos pela Lei de Inovação estadual. Conta com o apoio da Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI) e de três redes de apoio à inovação: Rede Paranaense de Gestão em Propriedade Intelectual, Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA) e Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos (REPARTE). Por meio da APPI, o Nitpar promove encontros entre empresas e instituições científicas e tecnológicas, visando buscar parcerias para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos. Pesquisadores podem se cadastrar na comunidade do Nitpar para aplicar seu conhecimento e criatividade para as mais variadas demandas tecnológicas colocadas pelas empresas. Outro serviço do Nitpar é o de informação tecnológica. Fornece, por meio de relatórios de tecnologias bem como buscas pré- definidas dos últimos pedidos de patentes internacionais, uma rápida visualização dos projetos de desenvolvimento nas tecnologias selecionadas. O Catálogo de Patentes das Instituições Científicas e Tecnológicas do Paraná tem como intuito difundir as inovações protegidas por patenteamento. Sua divulgação permite que sejam identificadas instituições de P,D&I e linhas de pesquisa que se destacam por resultados concretos, facilitando a busca de parcerias e de tecnologias por empresas das mais diversas áreas. É uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do Tecpar, do Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná e da Rede Paranaense de Gestão em Propriedade Intelectual. Apoia o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Paraná, com o financiamento de programas e projetos de pesquisas institucionais. Recebe 2% da receita tributária do Estado, sendo assim transferidos: 1% na forma de recolhimento direto e automático à conta especial em nome do Fundo, e 1% na forma de ativos pertencentes ao Estado do Paraná, tais como ações, direitos de participação, bens patrimoniais ou caixa. Do montante recebido, o Fundo Paraná destina 50% dos recursos a projetos estratégicos da Unidade Gestora do Fundo Paraná; 30% para a Fundação Araucária; e 20% para o Instituto de Tecnologia 122 Mais informações: http://www.seti.pr.gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?conteudo=79 Mais informações: http://www.fiepr.org.br/para- sindicatos/desenvolvimento/ FreeComponent20753content170274. shtml Mais informações: http://www.senaipr.org.br/para-empresas/ inovacao/ do Paraná (Tecpar). Seus recursos são disponibilizados via editais. A Coordenação de Desenvolvimento da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apoia a consolidação de Arranjos Produtivos Locais (APL) por meio de acesso a informações estratégicas, mobilização do setor industrial e coordenação do planejamento estratégico. Apoia projetos estratégicos, fomentando os APLs por meio da organização de uma atividade estruturante ou pela obtenção de recursos para viabilizar ações. Exemplos: captação de recursos via editais, programas de capacitação, apoio na estruturação da governança. Tem um serviço de informações estratégicas, no qual faz um levantamento de informações para subsidiar atividades estruturantes nos APL, como os indicadores socioeconômicos. O SENAI+DESIGN oferece serviços em design. Sua equipe é composta por designers, comunicadores, especialistas em marca, mercado e produto, responsáveis por identificar oportunidades, convertê- las em ideias, definir estratégias, viabilizar soluções e as transformar em resultados reais para os negócios das empresas. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS SENAI SOLUÇÕES EM INOVAÇÃO SENAI+DESIGN O Senai Paraná dispõe de vários serviços para as empresas que inovam ou querem inovar. Cultura da Inovação: cursos, consultorias e palestras sobre inovação. Gestão da Tecnologia: consultorias que atuam no apoio à implantação de centros de P&D, com matemática industria, transferência de tecnologia (parceria universidade - indústria), planejamento estratégico tecnológico, e elaboração de projetos para obtenção de recursos financeiros para inovar. Recursos para Inovação: além de ensinar a elaborar projetos e obter recursos financeiros para inovar, as consultorias desse programa podem auxiliar as empresas em relação aos incentivos fiscais para inovação previstos pela Lei do Bem e na elaboração de planos de negócios, entre outros; Inovação para Negócios: consultoria para temas como análise 360º da cadeia de valor, aplicação da ferramenta Canvas em modelagem de negócios inovadores, e plano de inovação. 123 Mais informações: www.rededeinovacao.org.br Mais informações: www.pr.retec.org.br Mais informações: http://www.sebrae.com.br/ customizado/inovacao. Mais informações: http://www.senaipr.org.br/design/ O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. REDE DE INOVAÇÃO REDE DE TECNOLOGIA DO PARANÁ (RETEC) SEBRAE Presta os serviços de check up, design estratégico, gestão da marca, produto, embalagem e gestão da propriedade industrial. Portal online que visa construir e disponibilizar um ambiente digital de comunicação e colaboração que possa potencializar a criação, a transferência e a retenção de conhecimento nos processos, experiências e boas práticas de inovação das indústrias e partes interessadas do Estado. O mesmo ambiente objetiva também consolidar o conhecimento, os cursos, os programas e serviços disponibilizados pelas casas do Sistema FIEP e por outras entidades para o tema inovação. Oferece vários serviços de apoio aos inovadores. A Tede atende solicitações de informação (tecnológica/bibliográfica/ mercadológica), de forma personalizada, e também de informações sobre linhas de financiamento para capacitação tecnológica, com foco na micro, pequena e média empresas. O serviço “Pesquisa Estruturada” faz levantamento e recuperação de informações bibliográficas, com alto nível de detalhamento técnico- científico, para subsidiar trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, bem como a criação de novos negócios. 124 O Estado pernambucano teve forte presença do cultivo de cana-de-açúcar, mas diversificou sua economia ao longo dos anos. Além do turismo, Pernambuco desenvolveu outros segmentos da economia, como a indústria de TIC e Economia Criativa, representada pelo Porto Digital, o polo de saúde situado também no Recife, com o desenvolvimento de pesquisa nas áreas médica, hospitalar e farmacêutica, a produção de vinhos finos e vestuário, além do polo gesseiro. Há ainda o Complexo Portuário de Suape, que também atrai investimentos para o Estado. A Lei permite ao Estado repassar recursos para financiar a inovação tecnológica, inclusive na forma de subvenção econômica (não reembolsável). Os recursos devem ser aplicados em atividades de pesquisa, desenvolvimento Mais informações: http://legis.alepe.pe.gov.br/ arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer o=13690&complemento=0&ano=2008& tipo=&url=LO139762009 Mais informações: http://www.empreende.pe.gov.br/ EMPREENDE PE Desenvolvido pela Secretaria deTrabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), o Empreende PE tem por objetivo facilitar o acesso a informações sobre produtos, serviços e projetos de instituições que atuam no apoio ao empreendedorismo em Pernambuco. O objetivo é consolidar o desenvolvimento do Estado, gerar emprego e renda, e promover a economia do conhecimento e a inovação. Para facilitar esse acesso, o site do Empreende PE contém informações de forma simples, dinâmica e interativa. LEI DE INOVAÇÃO tecnológico e inovação por meio de parcerias, convênios e contratos específicos, com contrapartida das empresas selecionadas em chamada pública. Segundo o decreto que regulamenta a Lei, a empresa beneficiada deverá entrar com uma contrapartida de no mínimo 5% do valor do projeto. PERNAMBUCO 125 Mais informações: http://www.portodigital.org/ Mais informações: http://legis.alepe.pe.gov.br/ arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer o=11872&complemento=0&ano=2000& tipo= Mais informações: http://legis.alepe.pe.gov.br/ arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer o=11871&complemento=0&ano=2000& tipo= FUNDO DO CAPITAL DE RISCO PARA INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES FUNDO DE CAPITAL HUMANO PORTO DIGITAL A Lei Estadual nº 11.872 (e alterações), de 08 de novembro de 2000, permite ao Governo de Pernambuco investir em fundos de capital de risco que estejam baseados no Estado, regulamentados pela instrução CVM 209. Esses fundos têm por objetivo investir através de participação societária minoritária em empresas emergentes de base tecnológica com alto potencial de crescimento. O Fundo de Capital Humano (FCH) foi criado pela Lei Estadual nº 11.871/2000, com o objetivo de investir em projetos de formação de recursos humanos para gestão, desenvolvimento e operação de produtos e processos inovadores na área de tecnologia da informação, comunicação e educação, com potencial de retorno econômico. Porto Digital (PD) é um projeto de desenvolvimento econômico que agrega investimentos públicos, iniciativa privada e universidades, compondo um sistema local de inovação que tem, atualmente, 200 instituições entre empresas de TIC, Economia Criativa, serviços especializados e órgãos de fomento. O Porto Digital é formado essencialmente por pequenas e médias empresas criadas na própria cidade do Recife, mas ao mesmo tempo abriga grandes corparações multinacionais e brasileiras. As principais áreas de competência das empresas do PD são o desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial, mobilidade urbana, games, animação e aplicações para dispositivos móveis, redes neurais e inteligência artificial para finance e banking, segurança de dados, e-learning, e-entertainment e outsourcing. O Porto Digital oferece infraestrutura de apoio empresarial; projetos de captação de recursos; rodadas de negócios, capacitação e assessoria empresarial; internacionalização de negócios; centro de convenções, centro de videoconferência e moderna infraestrutura de telecomunicações, dentre outros benefícios. Há uma série de incentivos para se instalar no Porto Digital, como a redução do ISS em até 60%, além do Fundo do Capital de Risco para Investimento em Empresas Emergentes e do Fundo de Capital Humano. 126 Mais informações: http://www2.agefepe.pe.gov.br/web/ agefepe Mais informações: http://www.ielpe.org.br/inovacao/tecnova. php Mais informações: http://www.facepe.br/bolsas-auxilios/ subvencao-economica A Agência de Fomento do Estado (Agefepe) é o agente financeiro do micro, pequeno e médio produtor rural e urbano, dos artesãos e do micro, pequeno e médio empreendimento industrial, comercial e de serviços pernambucano. Tem como atribuições a busca pela integração dos empresários estaduais aos grandes investimentos nacionais e internacionais que estão aportando no Estado; o apoio à modernização e à inovação nas empresas; o desenvolvimento das cadeias e arranjos produtivos locais; e o estímulo à descentralização da geração de emprego e renda do Grande Recife, do Litoral ao Sertão. Os financiamentos da Agefepe são para capital de giro, investimento fixo e de microcrédito produtivo, orientado e integrado, com recursos próprios ou de repasse de instituições financeiras nacionais e/ou internacionais. A Agência pode, ainda, administrar fundos estaduais e municipais e financiar iniciativas que façam parte de projetos de implantação, modernização e/ou ampliação de empreendimentos, tais como: capacitação empresarial, adequação tecnológica de produtos e processos para obtenção de certificações, modernização, desenvolvimento de novos artigos e participação em eventos de negócios. O Programa de Apoio à Inovação Tecnológica em Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte (Tecnova) também oferece recursos a título de subvenção econômica (não reembolsável). Incentiva e apoia o desenvolvimento de projetos de P&D em micro e pequenas empresas pernambucanas com faturamento máximo anual de R$ 3.600.000. É um programa federal, em parceria com os governos estaduais – do qual Pernambuco faz parte. Funciona por chamada pública. MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SUBVENÇÃO ECONÔMICA À INOVAÇÃO TECNOVA É concedida pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) para estimular a criação de um ambiente favorável à inovação tecnológica, buscando incrementar o envolvimento das empresas nas atividades de pesquisa, com vistas à geração de novos produtos e processos. Os recursos aportados como subvenção econômica não são reembolsáveis pelas empresas. 127 Mais informações: http://www.ielpe.org.br/inovacao/ inovaPE.php Mais informações: http://www.ielpe.org.br/inovacao/nugi. php Mais informações: http://www.ielpe.org.br/inovacao/nagi. php Mais informações: http://www.ielpe.org.br/inovacao/nagi. php Oferece serviço de análise da capacidade tecnológica e elaboração de planos para gestão da inovação das empresas dos setores de fármacos, gesso, móveis e da cadeia de petróleo e gás do Estado de Pernambuco. O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. INOVA PE - IEL NÚCLEO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO (NUGI/MEI) NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO DE INOVAÇÃO (NAGI) SEBRAE O programa oferece palestras e seminários sobre gestão da inovação, plano de reconhecimento e desenvolvimento de ações integradas das cinco instituições que compõem o Inova Sistema Fiepe – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (IEL, Ciepe, Fiepe, Senai e Sesi) e o Inova Indústria, que trabalha com formação e manutenção do Comitê de Líderes Empresariais, formação do núcleo de inovação e atendimento às empresas. O NUGI é o núcleo do Sistema Fiepe – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, executado pelo IEL, responsável pela gestão da inovação, articulando com empresas e atores estratégicos em um movimento catalisador para fortalecer tal temática no Estado de Pernambuco. 128 Desde 2011 vigora no Piauí uma lei de incentivos fiscais para atrair indústrias e agroindústrias para o Estado, oferecendo diferimento de créditos presumidos. Terão direito a este crédito, por 20 anos, as empresas que contratem 500 empregados, com direito a 100% nos primeiros dez anos e 50% nos cinco anos seguintes. Essa lei (http://www.legisweb.com.br/ legislacao/?id=263499) também criou o Fundo de Desenvolvimento Industrial do Piauí (Fundipi). O Estado conta com o Conselho de Desenvolvimento Industrial do Piauí (Codin- PI), integrado por vários órgãos do governo local, e responsável pela normatização do setor e formulação da política industrial regional, aprovar concessões de regime especial concedidopela nova lei de incentivos fiscais do Piauí e avaliar o desempenho das empresas beneficiadas. FUNDO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TÉCNICO- CIENTÍFICO DO ESTADO DO PIAUÍ (FUNDES) O Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento Técnico-Científico do Estado do Piauí (Fundes) foi instituído com o objetivo de fornecer recursos para financiar pesquisa, inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico. Seus recursos serão destinados a programas, pesquisas, projetos e atividades de ciência, tecnologia, desenvolvimento e inovação, compreendendo a pesquisa básica ou aplicada, a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de novas tecnologias de produtos e processos, de bens e serviços, capacitação de recursos humanos, intercâmbio científico e tecnológico e a implementação, manutenção e recuperação de infraestrutura de pesquisa. O Fundes é gerido por um conselho diretor, que estará vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). Esta tem a função de secretaria executiva do Fundo, cabendo-lhe praticar todos os Já os recursos do Fundipi, alocados pelo poder público estadual e pela iniciativa privada, poderão ser utilizados em ações que contribuam para o desenvolvimento do setor industrial, como obras de reforço energético e aquisição de terrenos em polos industriais. Entre as atividades que sustentam sua economia estão a produção de mel, caju, cera de carnaúba, couros e peles, medicamentos, indústria cerâmica, indústria química, alimentos, o setor de mineração, e a produção de celulose. O turismo e o setor de serviços também se destacam. PIAUÍ 129 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO REGIONAL (DCR) PROCOMPI SERVIÇOS E ESTRUTURAS DO SENAI SEBRAE Mais informações: http://fiepi.com.br/senai/ servicos/?p=1 Mais informações: http://www.fiema.org.br/senai- meio-ambiente/ Mais informações: http://legislacao.pi.gov.br/legislacao/ default/ato/13752 Mais informações: http://www.fapepi.pi.gov.br/ conteudogeral/view/11 Mais informações: http://fiepi.com.br/fiepi/programas O programa implantado em parceria com o CNPq tem como objetivo estimular a fixação de recursos humanos com experiência em ciência, tecnologia e inovação, e/ou reconhecida competência profissional, em instituições de ensino superior e pesquisa, institutos de pesquisa, empresas públicas de pesquisa e desenvolvimento, empresas privadas e microempresas que atuem em investigação científica ou tecnológica. O Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) tem como foco promover o aumento da competitividade de grupos de micro e pequenas empresas industriais, por meio da ação das federações estaduais de indústrias, atuando em parceria com o Sebrae nos estados. O Senai oferece às empresas serviços por meio de infraestrutura como o Laboratório de Metrologia, o Centro de Tecnologia em Alimentos (CTA) e o Laboratório de Controle de Qualidade em Alimentos. O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. atos de natureza técnica, administrativa, financeira e contábil necessários à gestão. 130 O Estado tem atraído inúmeros centros de pesquisa e inovação nacionais e internacionais desde a descoberta das reservas de petróleo na camada do pré-sal. O parque tecnológico da Ilha do Fundão, situado ao lado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem concentrado as atenções, especialmente por se localizar próximo a uma das mais tradicionais universidades do País. O Rio tem polos de inovação nas áreas de energia, tecnologia da informação e comunicação, saúde, além das atividades de mídia e entretenimento. LEI DE INOVAÇÃO REDE DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (REDETEC) Em fevereiro de 2010, o governo do Estado do Rio de Janeiro regulamentou a Lei Estadual de Inovação Tecnológica (Lei n° 5.361/2008), criada para promover a interação entre empresas, instituições científicas e tecnológicas (ICTs) e agências de fomento. De acordo com a legislação, agências de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) podem participar com até 30% do capital de empresas privadas que desenvolvam projetos para a obtenção de produto ou inovação em C&T, como contrapartida ao fomento concedido. Associação, de fins não lucrativos, que reúne 53 das principais universidades, centros de pesquisa e instituições de fomento do Estado do Rio de Janeiro. A rede oferece solução tecnológica por meio de consultas das empresas. Também realiza clínicas tecnológicas e treinamentos. Apoia a formação de novos negócios, por meio do Escritório de Tecnologia ENTEC. A íntegra da lei: http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_ id=5175 A íntegra do decreto de regulamentação: http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_ id=6119 RIO DE JANEIRO 131 AUXÍLIO A PROJETOS DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - FAPERJ AUXÍLIO PARA A INSERÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO MERCADO – FAPERJ INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INT) - FAPERJ Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=3700 Mais informações: http://www.redetec.org.br Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=3701 Apoia projetos de inovação tecnológica em produtos e processos conduzidos por desenvolvedor/empresa com experiência na realização de projetos de base tecnológica ou de caráter inovador em âmbito regional e nacional. Os recursos podem ser aplicados em despesas de capital e custeio essenciais à realização de projeto de: desenvolvimento de novo produto de base tecnológica; desenvolvimento de tecnologia que aumente o valor agregado de produto ou processo já existente; desenvolvimento de processos de produção. O desenvolvedor/empresa deverá: apresentar projeto de inovação tecnológica; evidenciar a prática de pesquisa e desenvolvimento (P&D); no caso de empresas, comprovar estar em dia com suas obrigações fiscais, no âmbito municipal, estadual e federal; oferecer contrapartida (financeira ou não). O auxílio é oferecido em fluxo contínuo, e não por editais, mas conforme calendário pré-estabelecido pela fundação. Destina-se à divulgação e/ou comercialização de resultados de pesquisas que obtiveram apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), na forma de produtos/serviços prontos para a comercialização ou na forma de tecnologias a serem transferidas, podendo, eventualmente, incluir as atividades de proteção da propriedade intelectual. Opera em fluxo contínuo, mas conforme calendário pré-estabelecido pela fundação. Bolsas para fixação de profissional de nível médio ou superior, com experiência em atividades de desenvolvimento tecnológico, em empresas sediadas no Estado do Rio de Janeiro. São quatro níveis distintos, de acordo com a experiência do bolsista. Para obter a bolsa, a empresa deve apresentar projeto de inovação tecnológica, evidenciar a competência na área de pesquisa e desenvolvimento e comprovar estar em dia com suas obrigações fiscais, em nível municipal, estadual e federal. A Redetec disponibiliza vários tipos de serviços, como os de calibração e ensaios, por meio do Bônus Metrologia; apoio à proteção intelectual; promoção de capacitação profissional; suporte tecnológico por meio do Balcão de Tecnologia, entre outros. 132 O candidato precisa ser técnico de nível médio ou superior, ou com experiência comprovada equivalente, que possua conhecimentos/habilidades específicas essenciais à execução de projeto de inovação tecnológica em produtos e processos. Seu tempo de dedicação ao projeto poderá variar entre 20 e 40 horas semanais, alterando-se o seu valor,conforme o número de horas dedicadas ao projeto. A bolsa dura um ano, com possibilidade de uma renovação por igual período. É operada por fluxo contínuo, mas conforme calendário pré-estabelecido pela fundação. Promovido conjuntamente pela Faperj, pela Firjan e pelo Sebrae-RJ, o programa tem por objetivo apoiar projetos de inovação na área de design de produtos de empresas sediadas no Rio de Janeiro. São prioritários os setores industriais metalmecânico, moveleiro/mobiliário, náutico, acessórios de moda, plásticos, eletroeletrônicos e de embalagens. Os projetos devem contemplar temas relacionados ao uso do design de produtos, visando à interação entre empresas fluminenses e profissionais com foco no incremento da competitividade. É operado por meio de edital. Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=3698 Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=4567 Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=4567 PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO DESIGN APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - FAPERJ APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - FAPERJ Visa apoiar projetos de inovação tecnológica desenvolvido por: (1) empresas brasileiras sediadas no Estado do Rio de Janeiro com receita operacional bruta anual ou anualizada até R$ 10.500.000,00, e excepcionalmente, médias empresas com receita operacional bruta anual ou anualizada até R$ 60.000.000,00; (2) empresas públicas do Estado do Rio de Janeiro; (3) empreendedores que exerçam atividades como produtores rurais, (4) sociedades cooperativas; (5) inventores independentes e empreendedores individuais. Os proponentes poderão, ou não, estar em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs). As propostas podem ser submetidas por inventores independentes, empreendedores individuais e empresas brasileiras sediadas no Estado do Rio de Janeiro, em cooperação ou não com instituições científicas e tecnológicas brasileiras (ICTs). 133 Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=4567 Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=4567 Mais informações: http://www.faperj.br/interna. phtml?obj_id=4567 PROGRAMA BITEC APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SOCIAL - FAPERJ APOIO A INCUBADORAS DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA – FAPERJ Destina-se a apoiar projetos de empresas, produtores rurais, inventores independentes, empreendedores individuais ou sociedades cooperativas. Os temas considerados prioritários são: agricultura familiar ou cooperativada, hortas comunitárias, pecuária familiar ou cooperativada, aquicultura, processos agroecológicos, abastecimento, produção de alimentos, segurança alimentar e nutricional, entre outros. Somente serão consideradas as propostas que promovam a inclusão social, que se caracterizem pela simplicidade, baixo custo e fácil aplicação, e que possibilitem a utilização de insumos e mão de obra disponível locais, protegendo o ambiente, produzindo um impacto positivo e capacidade de resolução de problemas sociais. Destina-se a apoiar a infraestrutura física e administrativa de incubadoras de empresas de base tecnológica sediadas em instituições de ciência e tecnologia. O objetivo é o aprimoramento dos serviços prestados, o aumento da capacidade de operação e de expansão das instalações, a ampliação dos impactos da incubadora sobre a comunidade em que está inserida e o incremento do conteúdo de inovação tecnológica das empresas atendidas. No Programa BITEC – Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas o estudante universitário coloca em prática o que aprende e, com isso, adquire a experiência necessária para atuar no mercado. Podem participar do programa micro e pequenas empresas do setor da indústria, do comércio ou de serviços, inseridas ou não em Arranjos Produtivos Locais (APL); organizações que representem pequenos produtores e negócios; empresas incubadas de base tecnológica, devidamente registradas. Cada empresa participante deverá se comprometer um valor mensal a ser investido no custeio da orientação pedagógica. A quantia sempre será repassada ao professor durante a execução do programa. Os projetos desenvolvidos devem visar a criação e o aperfeiçoamento dos produtos, dos processos e/ou dos serviços da empresa participante, podendo ser de pesquisa, diagnóstico, mapeamento ou teste. São apoiados projetos nas áreas de: gestão tecnológica; engenharias; controle e processo industriais; gestão ambiental; biotecnologia; nanotecnologia; energias renováveis e eficiência energética; logística; produção de design; agronegócio; produção 134 alimentícia; informação e comunicação; saúde e segurança do trabalho. O programa tem duração de seis meses e é uma parceria entre o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o SENAI, o Sebrae e o CNPq. Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pages/ 4028808120E98EC701210C137E5A 3A4F.htm Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pag es/2C908CE921D61B940121E3E CA1733702.htm Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pages /40288094212F7901012131DB84D1 17D7.htm Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pages/ 2C908CE9215B0DC4012179B2BD 2C40BD.htm NÚCLEO DE ATENDIMENTO A PROJETOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PROPRIEDADE INTELECTUAL - FIRJAN Além da orientação técnica de especialistas, o Núcleo de Atendimento a Projetos de Inovação Tecnológica da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) fornece informações sobre as linhas de financiamento para o setor industrial disponibilizadas por organismos públicos, como o BNDES, a Finep e a Faperj; divulga novas alternativas de captação de recursos que promovam a indústria; orienta os empresários quanto à obtenção do crédito; estabelece parcerias com agentes financeiros; e identifica demandas setoriais ou regionais que atraiam o foco do BNDES e da Finep. O Sistema Firjan tem uma série de ações voltadas para disseminação da importância da proteção da propriedade intelectual. Presta consultoria aos sindicatos e às empresas associadas, e apoia a realização de buscas patentárias para subsidiar projetos de inovação tecnológica elaborados e/ou apoiados por Centros de Tecnologia do Senai. Foram elaboradas cartilhas sobre direitos de propriedade intelectual, que orientam os empresários de forma prática e didática sobre como proteger suas invenções. Dissemina os instrumentos de estímulo à inovação nas micro e pequenas empresas e dá apoio para que empresários inovadores possam acessar os recursos de fomento ao desenvolvimento tecnológico. O IEL desenvolve ações de apoio a programas de empreendedorismo, com os objetivos de incentivar o espírito empreendedor dos estudantes universitários, abrir espaço para a criação de novas lideranças empresariais, incentivar a adoção, nos currículos universitários, de disciplinas indutoras à ação empreendedora, proporcionar um CARAVANA TECNOLÓGICA - FIRJAN EMPREENDEDORISMO – IEL RJ 135 Mais informações: (21) 2563-4337 / 2563-4136 E-mail para iel@firjan.org.br. Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pages /402880812141515B01214621F0431 10C.htm Mais informações: (21) 2563-4337 / 2563-413 E-mail para iel@firjan.org.br. Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pa ges/402880812141515B0121462 1F0331108.htm Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pa ges/402880812141515B0121462 1F0531110.htm PROGRAMA DE APOIO ÀS INCUBADORAS DE EMPRESAS CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI ALIMENTOS E BEBIDAS Concentra suas atividades nas áreas de auditoria e gestão ambiental, águas e resíduos, investigação de passivos ambientais, toxicologia e higiene industrial, calibração volumétrica, produção mais limpa - P+L e emissões atmosféricas. Oferece serviços nas áreas de automação industrial, fabricação mecânica e simulação. Com uma infraestruturapreparada para atender empresa de qualquer porte, o Centro conta com ambientes de treinamento/ consultoria que se adaptam às necessidades de cada operação. É referência em educação profissional e consultoria em petróleo e gás. CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI AMBIENTAL CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI AUTOMAÇÃO E SIMULAÇÃO contato direto entre o aluno e a realidade da gestão de uma empresa, e contribuir para a consolidação do ingresso de novas empresas no sistema produtivo O IEL atua junto às universidades no suporte à criação e desenvolvimento de incubadoras de empresas, potencializando as perspectivas de consolidação no mercado dos empreendimentos incubados, ampliando oportunidades e fomentando o intercâmbio com empresas industriais já consolidadas. Realiza projetos de pesquisa e desenvolvimento e de consultoria tecnológica, considerando a necessidade, cultura e realidade das empresas como ponto de partida para a customização da solução. Também presta serviços laboratoriais e forma profissionais especializados, sempre com foco na absorção, adequação e difusão de novas tecnologias para o setor. 136 Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pa ges/402880812141515B0121462 1F0721114.htm CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI SOLDA SENAI MODA E DESIGN O CTS Solda desenvolveu, ao longo dos anos, larga experiência em soluções tecnológicas para as áreas de integridade estrutural, inspeção não destrutiva, materiais e processos. Oferece ainda cursos de formação e treinamentos que preparam e atualizam o profissional interessado em ingressar no mercado de metalurgia e soldagem. Também presta serviços laboratoriais, de consultoria e de pesquisa e desenvolvimento. Oferece vários serviços: Giro Design: palestras com dados obtidos em pesquisas realizadas nas ruas e nos principais eventos e feiras de moda nacionais e internacionais; Ciclo de Oficinas: para micro e pequenas empresas aprimorarem seu processo de criação; Pesquisa de Cenário: tem por objetivo conhecer o cenário em que a empresa atua (quem são seus concorrentes, seu público-alvo, ameaças e oportunidades) para desenvolver estratégias de ação; Pesquisa de Tendências: identifica e coleta informações de comportamento e de lançamentos de moda, de acordo com o perfil da empresa, para o desenvolvimento de novos produtos; Planejamento de Coleções: ajuda a planejar o desenvolvimento e o mix de produtos, de acordo com a demanda do mercado, da capacidade produtiva da empresa e das necessidades e desejos do público-alvo; Desenvolvimento de Produto: visa desenvolver produtos diferenciados e criativos, transformando as pesquisas diretas (consumidor) e indiretas (moda e comportamento) em produtos compatíveis com a capacidade produtiva da marca; Modelagem: desenvolve moldes, levando em consideração a tabela de medidas da empresa e a matéria-prima que será utilizada nas peças; Ficha Técnica: consiste em documentar toda a memória do produto, desde desenho técnico, especificações de modelagem, costura, acabamento e colocação de etiquetas, até a matéria- prima utilizada; Pilotagem: realiza, de acordo com as especificações da modelagem e da ficha técnica, a peça que servirá de referência de cada produto para a reprodução do mesmo; Formação de Custo: utiliza as informações contidas na ficha técnica para determinar o custo de um produto, considerando seus gastos diretos e indiretos, como auxílio na formação de preço; Encaixe: realiza o encaixe de moldes, por meio de serviços computadorizados, a fim de reduzir o gasto de tecido e os custos na produção; graduação: desenvolve, automaticamente e por meios computadorizados, todos os tamanhos de moldes desejados pela empresa, utilizando uma tabela de medidas pré-estabelecida. 137 Mais informações: http://www.agerio.com.br/index. php/credito-para-sua-empresa/ agerio-apl Mais informações: http://www.agerio.com.br/index. php/credito-para-sua-empresa/ ecoeficiencia Mais informações: http://www.agerio.com.br/index. php/credito-para-sua-empresa/ inovacao Mais informações: http://www.agerio.com.br/index. php/credito-para-sua-empresa/ agerio-design-e-inovacao Mais informações: http://www.firjan.org.br/data/pages/ 402880812141515B012146296BAB 33E3.htm INOVACRED AGERIO DESIGN E INOVAÇÃO A Agência Estadual de Fomento (AgeRio) disponibiliza recursos para que as empresas do Estado invistam em inovação, atuando em parceria com a Finep no programa Inovacred. Este concede recursos para atividades de inovação em produtos, processos, modelo de negócios, marketing ou estrutura organizacional, com objetivo de ampliar a competitividade das empresas. O limite de crédito é de até R$ 10 milhões por projeto, com financiamento, a juros subsidiados, de até 90% do investimento total. Trata-se de um pacote de produtos que abrange desde a produção de objetos de decoração e móveis, passando por projetos de comunicação visual e de arquitetura, até a indústria da moda. Com taxas a partir de 0,33% ao mês e crédito de até R$ 20 milhões, oferece mais de dez linhas de financiamento para a indústria do design e inovação no Rio de Janeiro. O apoio vai desde o financiamento a projetos de inovação, capital de giro, aquisição de Com taxas a partir de 0,33% ao mês, oferece mais de dez linhas de financiamento para integrante de um dos APL apoiados no Estado do Rio de Janeiro. O financiamento contempla projetos de inovação, capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos, licenciamento ambiental e eficiência energética. A AgeRio apoia investimentos que promovem a redução de impactos ambientais e que incluem a sustentabilidade no processo de produção. O limite de crédito é de até R$ 20 milhões por projeto, com financiamento de até 80% dos itens, taxas mensais a partir de 0,95%, carência de até 18 meses e prazo de até 60 meses. AGERIO APL ECOEFICIÊNCIA máquinas e equipamentos, até a implantação de unidades fabris. 138 Mais informações: http://www.agerio.com.br/index. php/credito-para-sua-empresa/ agerio-plastico-produtivo Mais informações: http://www.sebrae.com.br/ customizado/inovacao. AGERIO PLÁSTICO PRODUTIVO SEBRAE São 10 linhas de financiamento disponíveis na AgeRio para incentivar e modernizar o segmento de plástico no Rio de Janeiro, com taxas a partir de 0,33% ao mês e crédito de até R$ 20 milhões. Apoia desde o capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos, até a implantação de unidades fabris. Oferece várias linhas de financiamento. O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), a atividade industrial do Estado está especialmente localizada em três municípios, Natal, Parnamirim e Mossoró. Os dois primeiros estão situados na Região Metropolitana de Natal e o terceiro na Região Oeste do Estado. Dentre as atividades industriais desenvolvidas em solo potiguar, as seguintes se destacam: indústria do petróleo (extração e refino, compreendendo GLP, diesel, querosene de aviação, gasolina automotiva e a cadeia de suprimentos); extração e refino de sal marinho; indústria têxtil e do RIO GRANDE DO NORTE 139 NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO NO ESTADO DO RN (NAGI) LEI DE INOVAÇÃO BOLSA DE PÓS-DOUTORADO EM EMPRESA A Lei dispõe sobre a concessão de incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, incluindo medidas de estímulo à cooperação entre o poder público Estadual e a iniciativa privada nas. O mecanismo prevê fomento à implantação e consolidação de arranjos produtivos locais em todas as regiões do Rio Grandedo Norte; a disponibilização para entidades privadas, mediante a celebração de contratos ou convênios, dos equipamentos e os laboratórios das instituições científicas e tecnológicas do Estado para o desenvolvimento de pesquisas e produtos inovadores; ações de proteção da propriedade intelectual das pesquisas feitas pelas ICTs locais. Segundo a lei, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern) fomentará a implantação e consolidação dos APLs e parques tecnológicos. Concedidas pela Fapern com o objetivo de estimular a inserção de doutores em empresas para desenvolver projetos de Mais informações: http://adcon.rn.gov.br/ ACERVO/FAPERN/DOC/ DOC000000000023263.PDF Mais informações: http://www.fiern.org.br/index.php/ inovacao/nagi Mais informações: http://www.al.rn.gov.br/portal/_ups/ legislacao//arq511cd020d8204.pdf Programa da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), é um passo para a adesão do Rio Grande do Norte à Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e à Rede de Núcleos de Inovação (RNI), lançadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o objetivo de fazer da inovação um tema permanente da direção das empresas industriais. O NAGI-RN atua para corrigir deficiências da indústria local, por meio de mobilização e capacitação das empresas para inovação, realização de diagnóstico da situação de inovação e assessoria para elaboração de planos/projetos de gestão da inovação visando a sua implementação. vestuário; indústria de alimentos; indústria de fabricação de produtos minerais não- metálicos; extração de tungstênio, quartzo, caulim, gemas e minério de ferro; energias renováveis – especialmente geração eólica, que tem sido uma grande fonte de atração de investimentos para o Estado. inovação tecnológica, prioritariamente nas áreas de engenharias, biotecnologia, nanotecnologia, energias renováveis, agronegócio e TI, em interação com programas de pós-graduação stricto sensu. O acesso é por meio de editais divulgados na página da Fapern. 140 PROCOMPI PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES (PDF) Mais informações: http://www.rn.iel.org.br/index. php?option=com_content&view=art icle&id=113&Itemid=527 O Procompi é um programa de apoio à competitividade das micro e pequenas indústrias, resultante de uma parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) Sebrae nacional. O Programa objetiva elevar a competitividade das empresas industriais de menor porte, por meio do estímulo à cooperação entre as empresas, à organização do setor e ao desenvolvimento empresarial e territorial. O Procompi financia projetos setoriais e em Arranjos Produtivos Locais (APLs), com público alvo de no mínimo 25 empresas industriais de micro e pequeno portes. Os projetos visam formar núcleos setoriais que estimulem a cooperação entre as empresas, para discussão e enfrentamento dos problemas comuns, atender ações estruturantes no APL e ações específicas priorizadas pelos empresários. O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), desenvolvido pelo IEL e o Sebrae Nacional, fomenta a interação entre empresas de grande porte – empresas âncoras – e seus fornecedores. O IEL oferece diagnóstico, planos de ação personalizados, consultorias individuais e cursos que qualificam os parceiros a atender com precisão às demandas do mercado em diversas áreas de gestão, tais como: estratégica, comercial, financeira, qualidade, saúde e segurança no trabalho, responsabilidade social e ambiental. O Programa visa o aumento do número e da qualidade dos negócios realizados entre empresas baianas fornecedoras de bens e serviços industriais e grandes e médias empresas compradoras (empresas-âncora), por meio de um processo de avaliação e capacitação de empresas fornecedoras, em critérios pré-estabelecidos. É voltado a grandes e médias empresas compradoras (empresas-âncora) da indústria e às fornecedoras de produtos e serviços. Qualquer empresa pode participar do PQF. As interessadas deverão solicitar uma proposta à Unidade do IEL mais próxima de sua região. O Senai-RN desenvolve ações destinadas à criação, inovação e/ou melhoria de processos e produtos, bem como à sua Mais informações: http://www.rn.iel.org.br/index. php?option=com_content&view=art icle&id=114&Itemid=528 Mais informações: - http://www.rn.iel.org.br/index. php?option=com_content&view=art icle&id=115&Itemid=529 PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES (PQF) SERVIÇOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS E INOVAÇÃO SENAI 141 Mais informações: http://www.rn.senai.br/index. php/principal/para-sua-empresa/ solucoes-em-inovacao Mais informações: http://www.sebrae.com.br/ customizado/inovacao. SEBRAE O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. certificação. Oferece serviços técnicos especializados, tais como: de inspeção e operacionais; assessorias técnica e tecnológica visando à melhoria de sua qualidade e produtividade, que abrangem trabalhos de diagnóstico, recomendações e soluções de problemas no campo da gestão, da produção de bens e da execução de serviços; assessoria e consultoria em gestão empresarial, em processo produtivo e em segurança no trabalho. Também atua na certificação de processos e produtos, presta serviços metrológicos e em informação tecnológica, realiza ensaios, promove eventos técnicos, e apoia atividades de inovação em produtos e processos. 142 O Estado catarinense tem uma economia diversificada, com destaque para as indústrias têxtil, metalmecânica, moveleira e a agroindústria, além do setor de turismo e entretenimento, Nas últimas três décadas, Santa Catarina passou pela intensificação da atividade empreendedora de base tecnológica, com a profusão de incubadoras e parques tecnológicos. Várias empresas de pequeno porte especializaram-se e hoje contribuem significativamente para a economia e promoção da inovação no Estado, principalmente com sua proximidade às universidades locais. Há investimentos SAntA cAtArinA LEI DE INOVAÇÃO INOVA@SC A legislação busca reduzir a distância entre as iniciativas públicas e privada, estimulando a pesquisa e a absorção de conhecimentos pelo setor produtivo. Prevê a aplicação de 2% da receita líquida do Estado em pesquisas científicas e tecnológicas. Os recursos são destinados à Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e à Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Entre as diretrizes estabelecidas pela Lei, além do estímulo à inovação, estão previstas a criação do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, que será responsável por articular as políticas de incentivo a essa área, e a implantação de núcleos de inovação tecnológica nas empresas e instituições. O Inova@SC orienta as empresas e desenvolve ações de estímulo às atividades de inovação, como a aproximação com instituições de pesquisa, oferta de talentos Mais informações: http://www.fapesc.sc.gov.br/index. php?option=com_docman&task=cat_ view&gid=30&Itemid=42 ainda em clusters da nova economia, como biotecnologia e tecnologia da informação e comunicação. O Estado hospeda uma base industrial de empresas de outros estados e países, com unidades produtivas e centros de P&D, e tem trabalhado seu esforço em inovação de forma regional, alavancando vantagens competitivas locais. SANTA CATARINA 143 POLOS DE INOVAÇÃO PARQUES TECNOLÓGICOS Resultado de uma parceria da Inova@ SC com o Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federalde Santa Catarina (UFSC) e o Mais informações: http://www.inova.sc.gov.br/?page_ id=2 Mais informações: http://www.inovasc.org.br/gepic_/ Mais informações: http://www.inova.sc.gov.br/?page_ id=95 Santa Catarina criou polos de inovação, espalhados pelo Estado, cada um com vocações específicas: Joaçaba, Concórdia, Lages, São Bento do Sul, Blumenau, Jaraguá do Sul, Florianópolis, Joinville, Itajaí, Criciúma, Tubarão, e Chapecó. A Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc) destaca o Parque de Inovação da Serra Catarinense e o Orion Parque, ambos na região de Lages; o Parque de Inovação do Sul Catarinense, de Tubarão; e o Escritório para Promoção da Inovação na Mesorregião da Serra Catarinense – Unidade São Joaquim, que propõem a formação de arranjos produtivos locais. Outro parque de destaque no Estado é o Sapiens Parque, controlado pelo governo catarinense e localizado em Florianópolis. (como o programa GeraçãoTec), acesso a conhecimento e mercados, informações sobre incentivos e formação de ecossistemas mais adequados para cada setor (como o desenvolvimento dos polos tecnológicos regionais). Entre os diversos projetos e processos que o Inova@SC promove, estão: mapeamento, articulação e suporte ao desenvolvimento dos polos de inovação, parques tecnológicos, incubadoras de empresas e núcleos de inovação tecnológica; definição e estruturação dos principais clusters de inovação; implementação de estratégias de captação de investimentos e recursos para o Sistema de Inovação e Empreendedorismo de Santa Catarina; desenvolvimento de atividades buscando a atração de empresas, centros de P&D e outros investimentos nacionais e internacionais na área de inovação e tecnologia; implementação de cooperações internacionais nas áreas acadêmica, científica, tecnológica e empresarial; avaliação dos resultados e impacto do Sistema de Inovação e Empreendedorismo de Santa Catarina. GEPIC Parque Científico da Universidade de Barcelona, com certificação oficial de ambas instituições. Tem por objetivo capacitar os gestores de inovação e clusters do Estado no domínio de teorias, modelos, ferramentas e estratégias, para incrementar seu desempenho profissional. 144 Por meio de parceria com a Finep, a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) disponibiliza suporte financeiro às empresas para investimentos em introdução de novos produtos, processos, serviços, marketing ou inovação organizacional, bem como o aperfeiçoamento dos já existentes. Os juros são subsidiados, o prazo de carência pode chegar a 24 meses, e o de amortização, a 72 meses. A empresa precisa formalizar a solicitação do crédito junto à Finep, com apresentação do projeto de inovação que pretende realizar, além de fazer a formalização junto à Badesc. Há um simulador de crédito no site da Badesc. Os serviços de consultoria do Senai contemplam uma série de benefícios às empresas interessadas em inovar. As Consultorias e a Pesquisa Aplicada Mais informações: http://www.codesc.sc.gov.br/ index.php?option=com_cont ent&view=article&id=15:proje tos-de-parques-de-inovacao- tecnologica&catid=5&Itemid=22 Mais informações: https://www.badesc.gov.br/pages/ buscaLinhaDeCredito.do?metodo= buscarLinhaDeCredito&idLinha=32 Mais informações: http://www.sc.senai.br/ siteinstitucional/sobre/empresa/ institucional/q/consultorias/q2/ tecnologica http://www.sapiensparque.com.br/ INOVACRED CONSULTORIA TECNOLÓGICA - SENAI SERVIÇOS LABORATORIAIS - SENAI A rede Senai-SC de Laboratórios de Metrologia oferece às empresas serviços de análise e ensaios, em conformidade com regulamentos técnicos, normas e sistemas de gestão de qualidade próprios. ajudam no desenvolvimento de novos conhecimentos ou melhora os já existentes, objetivando desenvolver ou aprimorar produtos, processos e sistemas industriais. No Desenvolvimento Experimental, as empresas aplicam o conhecimento conquistado por meio de pesquisas aplicadas ou experiências práticas na produção de novos materiais, produtos, sistemas ou métodos, também modificando e melhorando produtos e serviços que já estão no mercado. Assessora em Design, melhorando os aspectos funcionais, ergonômicos e visuais dos produtos, agregando valor e diferenciando-os de seus concorrentes. Em Serviços Operacionais, realiza projetos com foco industrial, desde a fabricação de peças, máquinas e equipamentos, até a melhoria de sistemas produtivos, incluindo serviços de manutenção. Oferece Serviços Técnicos em Processo Produtivo, como os de diagnóstico em processo produtivo, avaliando layout industrial e realizando orientação técnica para melhoria de processos e produtos, de forma personalizada. 145 Mais informações: http://www.sc.senai.br/ siteinstitucional/sobre/empresa/ institucional/q/ensaioslaboratoriais Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/ gestao-integrada-da-inova-ao Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/ elabora-ao-de-projetos-para-inova-ao Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/ info/programa-de-encadeamento- produtivo GESTÃO INTEGRADA DA INOVAÇÃO - IEL ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA INOVAÇÃO - IEL PROGRAMA DE ENCADEAMENTO PRODUTIVO - IEL O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) oferece às empresas, na forma de consultoria, uma metodologia integrada que sistematiza o processo de inovar, desde a identificação de oportunidades, o planejamento e a gestão da inovação, até o desenvolvimento de novos produtos. Consultoria especializada em elaboração de projetos de inovação voltada para captação de recursos reembolsáveis e/ou não reembolsáveis em instituições de fomento, possibilitando a redução dos riscos de investimento em inovação. Consultoria realizada com o objetivo de aumentar a competitividade das principais cadeias produtivas de Santa Catarina, qualificando a rede de fornecedores das grandes empresas do Estado. Focado na melhoria da gestão das empresas que compõem a cadeia produtiva das empresas âncoras, procura gerar ganhos operacionais, diminuição de desperdícios e aumento da produtividade de toda cadeia. A rede é formada por: Laboratório de Análises de Águas e Efluentes (Lanae); Laboratório de Análises Têxteis e do Vestuário(Lanteve); Laboratório de Análises e Amostragem de Emissões Atmosféricas (Lanat); Laboratório de Desenvolvimento e Caracterização de Materiais (LDCM); Laboratório de Análises de Alimentos Microbiologia (Lanal Microbiologia); Laboratório de Análises de Alimentos Físico Químico (Lanal Físico Químico); Provedor de Ensaios de Proficiência (PEP-Senai); Laboratório de Tecnologia Mecânica (LATECME); Laboratório de Ensaios Cerâmica Vermelha (LECEV); Laboratório da Tecnologia de Madeira e Mobiliário (LTMM); Laboratório de Ensaios Cerâmicos de Tijucas (LECET); Laboratório de Ensaios Físicos Têxteis (LAFITE Físico); Laboratório de Ensaios Químicos Têxteis (LAFITE Químico). 146 Consultoria que permite comparar o nível de competitividade de uma empresa em relação aos líderes mundiais do seu setor de atuação e propor um plano de melhorias baseado em práticas e performance. O processo de análise é realizado levando em conta fatores-chave da empresa, como qualidade total, organização e cultura, desenvolvimento de novos produtos, gestão da inovação, produção enxuta, logística, meio ambiente, saúde e segurança. Além de atuar na capacitação de profissionais para os NITs de instituições científicas e tecnológicas, procura difundir os mecanismos de proteção da propriedade intelectual e transferência de tecnologia, e promover a implementação de núcleos de inovação tecnológica em empresas catarinenses. Consiste numa adaptação do Benchmarking Industrial / Manufacturing PROBE para a realidade das empresas de micro, pequeno e médio porte. Permite uma análise completa da gestão da empresa e sua competitividade, comparada a outras do mesmo setor e/ouregião. Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/ info/benchmarking-industrial- manufacturing-probe Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/ info/mapeamento-de-coletivos- industriais Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/ projeto/pronit Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/ edital-para-recursos-de-inova-ao BENCHMARKING INDUSTRIAL / MANUFACTURING PROBE - IEL MAPEAMENTO DE COLETIVOS INDUSTRIAIS - IEL PROJETO IMPLANTAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO ARRANJO CATARINENSE DE NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (PRONIT) PROGRAMA SISTEMAS REGIONAIS DE INOVAÇÃO (SRI) CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO NÚCLEO INTEGRADO DE APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO NAS EMPRESAS (NAGI) Fornece informações, como editais lançados para apoiar a inovação, com foco no aspecto regional. O NAGI tem como objetivo ajudar a empresa a estruturar o seu processo de gestão da inovação e incrementar a sua capacidade inovadora. Podem participar do NAGI empresas de todas as regiões do Estado de Santa Catarina, com no mínimo dois anos de existência, dos setores têxtil, agronegócio, construção civil, bens de capital, metalmecânico, cerâmica, móveis e madeira e plástico. Para as empresas selecionadas, são oferecidos os serviços de mapeamento estratégico da inovação; programa de 147 Mais informações: http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/ nagi-nucleos-de-apoio-a-gestao- da-inova-ao Mais informações: http://www.sebrae.com.br/ customizado/inovacao. SEBRAE capacitação para inovação (presencial e EaD); e consultoria para organização e planejamento da inovação. As empresas interessadas em participar do Projeto NAGI deverão preencher e encaminhar as informações solicitadas no formulário de inscrição, a ser analisado pela equipe técnica do projeto. O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. 148 Localizado no Nordeste do Brasil, Sergipe é o Estado de menor extensão territorial da federação brasileira. Sua economia se desenvolveu, inicialmente, a partir do cultivo da cana-de-açúcar, partindo posteriormente para a diversificação, com a instalação de unidades fabris dedicadas a produção de tecido, espelhos, coco, móveis, doces, produtos farmacêuticos, vinagre, calçados e gelo. A descoberta de petróleo, uma das principais indústrias do Estado, se deu nos anos 1960. Hoje, dentre as atividades industriais mais importantes do Estado estão o extrativismo mineral, que engloba a exploração de LEI DE INOVAÇÃO A Lei instituiu o Sistema de Inovação de Sergipe. Ela define que o Estado tem o dever de apoiar a cooperação entre suas iniciativas e os sistemas de inovação de outras entidades públicas para incentivar empresas que promovam inovação, desenvolvimento científico e tecnológico, incubadoras de empresas de base tecnológica, parques tecnológicos e outras entidades de pesquisa científica e tecnológica. Propõe que cada instituição científica e tecnológica (ICT) estabeleça políticas de estímulo à inovação e à proteção dos resultados das suas pesquisas. Também deve dispor de um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), próprio ou em associação com outras instituições, com o objetivo de gerir suas políticas de propriedade intelectual e de inovação. No sistema estadual mencionado na lei, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec) tem papel de apoiar e estimular a cooperação entre empresas para o desenvolvimento de inovações. Além disso, a Fapitec deve atuar na criação de incubadoras de empresas de base tecnológica e parques tecnológicos, na proposição de mecanismos para atração ou criação de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de empresas no estado. A Lei de Inovação criou ainda o Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIT). O valor do financiamento com recursos do FIT está limitado a 90% petróleo e gás natural, minério de potássio (para a fabricação de fertilizantes) e calcário (para a fabricação de cimento). Destaque também para a indústria de alimentos e bebidas, de equipamentos agrícolas e de irrigação. SAntA cAtArinASERGIPE 149 PROGRAMA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - PROINT SUBVENÇÃO ECONÔMICA O Programa de Apoio e Fomento à Pesquisa (Proaf), da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), apoia a geração de conhecimento e a formação de recursos humanos altamente qualificados, por meio do estímulo ao desenvolvimento e consolidação dos programas de pós- graduação stricto sensu, contribuindo para a melhoria e ampliação do quadro de pesquisadores que compõem a base científica e tecnológica do Estado de Sergipe. Sua atuação está diretamente atrelada ao fomento de bolsas, auxílios-pesquisa e prêmios. No caso das bolsas, são várias modalidades de apoio, incluindo a Bolsa de Inovação. As bolsas têm como público- alvo alunos de ensino médio, graduação, mestrado e doutorado, como também os pesquisadores que desenvolvam pesquisa científica e tecnológica nas empresas e instituições de pesquisa do Estado de Sergipe. Mais informações: - http://www.fapitec.se.gov.br/ sites/default/files/documentos/ bruno-ferreira/lei_de_ inova%C3%A7%C3%A3o_estadual. pdf Mais informações: http://www.fapitec.se.gov. br/?q=programas/programa-de- inovacao-tecnologica-proint Mais informações: http://www.fapitec.se.gov. br/?q=subvencao Mais informações: http://www.fapitec.se.gov. br/?q=programas/programa-de- auxilio-e-fomento-cet-proaf O Programa de Inovação Tecnológica (Proint), da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), direciona suas ações para o fortalecimento do sistema local de inovação no que se refere à capacitação, realização de parcerias tecnológicas que prezem pela inclusão social e que estimulem o empreendedorismo e a implementação destas inovações nas organizações empresariais. Essa modalidade de apoio financeiro consiste na aplicação de recursos públicos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) diretamente em empresas, para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. A concessão de subvenção econômica para a inovação nas empresas é realizada por meio de editais públicos disponibilizados no site da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec). PROGRAMA DE AUXÍLIO E FOMENTO À PESQUISA (PROAF) do investimento total previsto no projeto, cabendo ao beneficiário providenciar 10% dos recursos necessários como contrapartida mínima ao projeto. 150 O Senai oferece soluções para as empresa com foco na excelência e inovação. A equipe de consultores atua em quatro áreas, no caso das iniciativas em inovação: Gestão (qualidade, pessoas, estratégica, inovação); Curso de Gestão da Criatividade e Inovação; Diagnóstico de maturidade em inovação; Elaboração e implantação de planos de inovação. Também realiza workshops de criatividade e inovação. Em Sergipe, Os serviços laboratoriais do Senai atuam em dois segmentos: Construção Civil e Calibração de Instrumentos de Temperatura e Pressão. Há desconto especial para empresas sindicalizadas do segmento industrial. Mais informações: http://www.se.senai.br/ leitura/77/1557/consultoria.html Mais informações: http://www.se.senai.br/ leitura/3/1579/quem-somos.html CONSULTORIA SENAI-SE SERVIÇOS LABORATORIAIS – SENAI Mais informações: http://www.sebrae.com.br/ customizado/inovacao. SEBRAE O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípiosque oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. 151 O Estado alcançou lugar de destaque como produtor agropecuário, mas, por meio de incentivos para o desenvolvimento industrial, tem atraído grandes grupos nacionais e estrangeiros. Diversos segmentos, como o têxtil, alimentícios, bebidas e embalagens, estão instalando seus parques industriais no Mato Grosso. Destaque ainda para a produção de madeira, de produtos minerais não- metálicos, metais e derivados do petróleo e biocombustíveis. Os incentivos vêm de linhas de financiamentos específicas e programas de LEI DE INOVAÇÃO A lei de inovação mato-grossense dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica visando alcançar autonomia tecnológica, capacitação e o desenvolvimento do Estado de Mato Grosso. Entre outros aspectos, estimula a construção de ambientes especializados e cooperativos de inovação e concede apoio para a constituição de alianças estratégicas visando o desenvolvimento de projetos de cooperação. Prevê também a concessão de recursos financeiros sob a forma de subvenção econômica, financiamento ou participação societária, como forma de promover o desenvolvimento de produtos ou processos inovadores. Mais informações: - http://www.fapemat.mt.gov.br/ TNX/storage/webdisco/2010/07/10/ outros/4eee9b0c1bc17c8d1d27dc11 50a51ff0.pdf Mais informações: http://www.secom.mt.gov.br/mato- grosso/programas-de-incentivo/ isenção de impostos vigentes no Estado e em âmbito regional, como o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Fundeic) e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), além de apoio de assistência técnica e consultorias. Mais informações sobre os incentivos podem ser obtidos no endereço SAntA cAtArinAMATO GROSSO 152 A Paraíba tem uma indústria voltada principalmente para o benefício de minerais e de matéria-prima vindas do setor primário. São fortes em sua economia as indústrias alimentícia, de cimento, de construção civil, têxtil e confecções, bebidas, calçados, frutas industrializadas e, mais recentemente, de software. O Estado exporta bens de consumo, bens intermediários e de capital: açúcar, álcool etílico, calçados, granito, roupas, sisal e tecidos. Outra importante fonte de renda econômica na Paraíba é o turismo. PArAíBA PROJETOS COOPERATIVOS COM O SETOR PRODUTIVO EMPREENDEDORISMO Mais informações: http://fapesq.rpp.br/ Mais informações: http://www.paqtc.org.br/ A Paraíba apoia projetos feitos por instituições científicas e tecnológicas em parceria com o setor produtivo. O processo ocorre por meio de editais, publicados no site da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq). A Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (Fundação PaqTcPB) dispõe de instrumentos para promoção da cultura do empreendedorismo, via apoios técnicos e gerenciais. Oferece serviços como: orientação empresarial, elaboração de plano de negócios, informações tecnológicas e mercadológicas, registro e legalização de empresas e produtos, participação em eventos, treinamentos, cooperação com universidades e centros de pesquisa. A Fundação apoia os empreendimentos do Polo Tecnológico de Bodocongó, em Campina Grande; desenvolve um programa de incubação de empresas; abriga a Central de Projetos, setor responsável pela busca e identificação de oportunidades de fomento nacionais e internacionais e na prospecção de fontes de financiamento para projetos sociais; fomenta o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão. 153 Mais informações: http://www.sebrae.com.br/customizado/ inovacao. O Sebrae Nacional mantém uma série de programas relacionados à inovação e à qualificação tecnológica das micro e pequenas empresas. Porém, não são todas as agências do Sebrae nos estados e municípios que oferecem a totalidade desses programas. Assim, consulte o Sebrae de sua região para saber quais são as atividades desenvolvidas no campo da inovação em sua cidade ou Estado. SEBRAE 154