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2
3
Desde a publicação do Guia de Apoio à 
Inovação em XXX mais de XXX acessos 
foram realizados. Sendo uma ferramenta de 
apoio cuja finalidade principal é apresen-
tar os mecanismos e programas de apoio 
à inovação e facilitar o acesso a eles, faz-
se indispensável atualizar. Logo, esta nova 
versão encontra-se revisada, atualizada e 
ampliada.
Pois, o conjunto de instrumentos, hoje 
disponibilizados pelo Governo, demonstra 
a grande preocupação deste com a 
inovação e a competitividade tecnológica 
das empresas.
A Lei de Inovação e a Lei do Bem 
proporcionaram um novo ambiente 
favorável à inovação no País. Surgiram 
possibilidades antes inexistentes, como a 
fruição automática dos incentivos fiscais 
e a subvenção econômica direta às 
empresas, inclusive para a contratação de 
profissionais com títulos de Mestre e Doutor. 
 
Constam neste Guia os instrumentos e 
programas para a inovação nas empresas, 
disponíveis tanto em órgãos de fomento 
federais como estaduais. São descritos 
os diferentes tipos, as agências que os 
operam, os critérios para solicitá-los e 
demais informações necessárias para a sua 
efetiva utilização.
Programas e instrumentos para apoio às 
empresas em suas atividades cotidianas, 
não voltadas à inovação – como aquisição de 
equipamentos, capital de giro, empréstimos 
para pagamento de fornecedores, etc. – 
não estão contemplados neste Guia. Para 
esses fins, as empresas deverão consultar 
os bancos oficiais e privados e outras 
agências de desenvolvimento.
Os instrumentos constantes deste 
Guia estão classificados em dois tipos:
Na seção inicial, são apresentados os 
conceitos de inovação, definidos no Manual 
Frascatti e no Manual de Oslo e adotados na 
Lei do Bem, que ajudarão os interessados 
a escolher os instrumentos mais 
apropriados para cada empreendimento. 
Essas definições são de uso consagrado, 
adotadas em todos os países.
Apoio tecnológico financeiro:
referem-se a mecanismos de apoio 
direto e indireto às empresas ou aos 
empreendedores, sob a forma de 
financiamento, subvenção econômica, 
incentivos fiscais, capital de risco e bolsas.
Apoio tecnológico gerencial: 
são os mecanismos, instrumentos e 
programas de apoio às atividades de 
inovação que não envolvem a transferência 
de recursos financeiros às empresas.
4
5
O Decreto 5.798, de 7 de junho de 
2006, que regulamenta a Lei 11.196 
(mais conhecida como Lei do Bem), 
define inovação tecnológica como 
sendo 
“a concepção de novo produto ou processo 
de fabricação, bem como a agregação de 
novas funcionalidades ou características 
ao produto ou processo que implique 
melhorias incrementais e efetivo ganho 
de qualidade ou produtividade, resultando 
maior competitividade no mercado”.
A partir de sua terceira edição, publicada 
em 2005, o Manual de Oslo, editado 
pela Organização para a Cooperação e 
o Desenvolvimento Econômico (OCDE), 
responsável pelas definições mundialmente 
adotadas sobre inovação, traz uma 
importante modificação: expandiu o 
conceito de inovação, incluindo o setor de 
serviços e retirando a palavra “tecnológica” 
da definição de inovação, ou seja, é 
possível se fazer inovação em produtos, em 
processos, em serviços, em marketing e em 
sistemas organizacionais.
Contudo, é importante ressaltar que as 
definições constantes nos itens I e II do 
Art. 2º do Decreto supramencionado estão 
baseadas nas recomendações do Manual 
Frascatti e não no Manual de Oslo – mais 
abrangente e flexível quanto às definições e 
metodologias de inovação tecnológica.
No presente Guia, são apresentados os 
instrumentos de apoio financeiro, técnico e/
ou gerencial às inovações de produtos e de 
processos, pois apenas estas modalidades 
são contempladas pelas agências de 
fomento no Brasil.
Convém registrar que, apesar da mudança 
na definição de inovação, a maioria dos 
órgãos de fomento ainda utiliza a expressão 
“inovação tecnológica” para designar a 
inovação em produtos e processos.
6
7
As empresas industriais são classificadas 
segundo seu porte, pelo número de 
empregados e/ou pelo faturamento anual. É 
importante saber qual a classificação de sua 
empresa, para que ela possa ter acesso a 
linhas de financiamento diferenciadas, como 
as contidas neste Guia.
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas), o BNDES 
(Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social) e a FINEP (Financiadora 
de Estudos e Projetos) têm limites distintos 
para classificar as microempresas e as 
empresas de pequeno porte.
O SEBRAE segue o Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno 
Porte, instituído pela Lei Complementar 123, 
de 14/12/2006 . Nesse Estatuto, os limites 
para conceituar micro e pequena empresa 
são os seguintes:
O BNDES e a FINEP utilizam a mesma 
classificação de porte de empresas adotada 
no MERCOSUL, em que se diferencia a 
indústria do comércio e serviço. O quadro a 
seguir sintetiza essas definições.
 
1 Vide novo tratamento do instituto no Dec. 
7574/11, e a alteração pela Lei Complementar 
139/11.
Microempresa: 
Receita bruta anual igual ou inferior a 
R$ 360 mil.
Empresa de pequeno porte: 
Receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual 
ou inferior a R$ 3,6 milhões.
AgenciA Porte
Sebrae
Microempresa Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa
receita bruta anual igual ou 
inferior a R$ 360 mil
receita bruta superior a R$ 
360 mil, e igual ou inferior 
a R$ 3,6 milhões.
Não apoia. Não apoia.
AgenciA Porte
FineP
BnDeS 2
Nº 
Empregados
Valor 
Exportado Nº Empregados
Valor 
Exportado
Micro empresa Até 10 Até US$ 400 mil Até 5 Até US$ 200 mil
Micro empresa Entre 11 e 40 Até US$ 3,5 milhões Entre 6 e 30 Até US$ 1,5 milhões
Média empresa Entre 41 e 200 Até US$ 20 milhões Entre 31 e 80 Até US$ 7 milhões
grande empresa > 200 > US$ 20 Milhões > 80 > US$ 7 Milhões
8
9
Neste capítulo são explicitadas todas 
as linhas de apoio à inovação que 
são operadas em nível nacional. Elas 
consistem em recursos financeiros, 
transferidos ou intermediados pelos 
órgãos governamentais federais para 
as empresas, e em mecanismos de 
apoio técnico e gerencial, oferecidos 
por órgãos públicos e privados. 
D.1. Instrumentos de apoio financeiro
D.1.1. Financiamentos e Subvenção 
econômica
Os principais instrumentos de apoio à 
inovação nas empresas concentram-se no 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 
- MCTI. O MCTI gerencia alguns programas 
diretamente, mas em geral os recursos 
financeiros são repassados às empresas 
através de suas agências, a Financiadora 
de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico (CNPq).
No caso dos incentivos fiscais, a auditoria 
tributária é de responsabilidade exclusiva 
da Secretaria da Receita Federal do Brasil 
- RFB. Vale destacar que, para usufruir os 
incentivos fiscais da Lei do Bem, as empresas 
não precisam apresentar previamente um 
projeto de desenvolvimento tecnológico, 
sendo o usufruto de forma automática.
Tanto para a empresa beneficiária da Lei do 
Bem, quanto àquela da Lei de Informática, 
fica obrigada a apresentar ao MCTI, por 
meio eletrônico, as informações anuais 
sobre os seus programas de pesquisa e 
desenvolvimento para inovação tecnológica, 
cujo prazo é 31 de julho do ano subsequente 
a cada exercício fiscal (o formulário está 
disponível no site do MCTI).
Ou seja, a Lei do Bem autoriza que as 
empresas usufruam os incentivos e, 
somente no ano seguinte, apresentem um 
relatório ao MCTI. Anualmente, o Ministério, 
após a análise das informações recebidas, 
envia à RFB um relatório consolidado. 
 
2Fonte:ht tp : / /www.desenvolv imento.
g o v . b r / s i t i o / i n t e r n a / i n t e r n a .
php?area=5&menu=2241&refr=605
No âmbito federal, existem instituições que 
oferecem empréstimos específicos para a 
inovação nas empresas, seja para projetos 
de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, 
para a construção de laboratórios ou para 
a compra de novos equipamentos. O MCTI 
possui uma série de instrumentos,alguns 
operados diretamente por ele, outros através 
da FINEP e do CNPq. O BNDES, vinculado 
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior (MDIC), também possui 
programas de apoio financeiro à inovação 
nas empresas. Algumas dessas instituições 
oferecem ainda suporte tecnológico e 
gerencial, os quais são detalhados na seção 
II deste capítulo.
Veja, a seguir, informações sobre essas 
instituições e o que elas têm a oferecer para 
incentivar a inovação de produtos, serviços 
e processos nas empresas.
10
D.1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep (www.finep.gov.br)
A FINEP é a principal agência de fomento e 
financiamento para inovações em produtos, 
processos e serviços no país. Ela trabalha em 
parceria com empresas, institutos e centros 
de pesquisa, organismos governamentais, 
agências multilaterais internacionais, 
investidores e entidades do terceiro setor. 
A atribuição de financiar todo o sistema 
de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), 
combinando recursos reembolsáveis com 
recursos não reembolsáveis, proporciona 
à FINEP um grande poder de indução 
de atividades essenciais para o aumento 
da competitividade do setor empresarial 
brasileiro. Ela apoia, ainda, a incubação e o 
desenvolvimento de empresas nascentes 
de base tecnológica, a implantação de 
parques tecnológicos, a estruturação e 
consolidação dos processos de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação em empresas 
já estabelecidas e o desenvolvimento de 
mercados.
Para tanto, ela oferece empréstimos 
reembolsáveis em diferentes condições de 
pagamento, recursos não reembolsáveis 
(subvenção econômica), investimento em 
fundos de capital de risco (venture capital) e 
investimento direto (participação acionária), 
modalidade em que ela participa como 
sócia do empreendimento. Para setores 
e área tidas como prioritária na política de 
C,T&I do governo federal, a FINEP oferece 
a possibilidade da integração de todos os 
diferentes instrumentos (Programas INOVA). 
A FINEP estimula a inovação com os 
objetivos de aumentar a competitividade 
das empresas brasileiras nos mercados 
nacional e internacional, apoiando sua 
inserção em mercados globais, de reverter 
a vulnerabilidade externa nos segmentos 
intensivos em tecnologia, de estimular a 
implantação de atividades contínuas de P&D 
nas empresas e a participação do capital 
privado em inovação, além de estruturar 
competências para lideranças futuras e 
estimular a adoção de procedimentos que 
promovam a sustentabilidade..
11
Aumento de competitividade nacional e 
internacional; 
Incremento de atividades de pesquisa 
e desenvolvimento realizadas no país e 
cujos investimentos sejam compatíveis 
com a dinâmica tecnológica dos setores 
em que atuam; 
Inovação com relevância regional ou 
inserida em arranjos produtivos locais, 
objeto de programas do Ministério da 
Ciência, Tecnologia e Inovação; 
Contribuição mensurável para o 
adensamento tecnológico e dinamização 
de cadeias produtivas; 
Parceria com universidades e/ou 
instituições de pesquisa do País. 
O programa opera com taxas fixas e 
subsidiadas nos contratos de financiamento, 
variando entre 3% e 7% ao ano.
O programa FINEP Inova Brasil apoia 
projetos e planos de negócios aderentes às 
seguintes linhas de ação:
inovação pioneira;
inovação contínua;
inovação e competitividade;
inovação em tecnologias críticas;
pré-investimento e outras inovações.
O Inova Brasil oferece taxas diferenciadas 
conforme as diretrizes e prioridades da 
Política Operacional da FINEP para os anos 
de 2012-2014, que define os encargos 
conforme a linha de ação e a natureza da 
atividade a ser desenvolvida no projeto 
apresentado pela empresa. A determinação 
da taxa de juros dependerá da classificação 
da linha de ação a que a proposta é 
direcionada, da natureza das atividades 
de inovação que compõem a operação 
proposta e da disponibilidade de recursos. 
 
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/
pagina.asp?pag=programas_inovabrasil
A FINEP concede crédito a empresas que 
pretendem realizar investimentos intensivos 
em pesquisa, desenvolvimento & inovação. 
Além disso, as empresas devem demonstrar 
capacidade de pagamento e garantias. 
Os prazos de carência e amortização, 
assim como os encargos financeiros, são 
calculados em função da combinação 
entre os prazos de execução dos projetos, 
sua geração de caixa e a capacidade de 
pagamento da empresa..
- PBM do Governo Federal e as seguintes 
diretrizes:
AtenÇÃo: 
a FINEP só concede
empréstimos mediante a 
apresentação de garantias, 
conforme disposto no Manual de 
Garantias que pode ser acessado 
no site www.finep.gov.br/30dias/. 
São aceitos diversos tipos, 
individualmente ou combinados, 
entre os quais: hipoteca, penhor, 
alienação fiduciária de bens 
móveis, carta de fiança bancária, 
bloqueio de recebíveis, aval e 
outros.
O programa FINEP Inova Brasil (Programa 
de Incentivo à Inovação nas Empresas 
Brasileiras) constitui-se em financiamento 
com encargos reduzidos para apoiar Planos 
de Investimentos Estratégicos em Inovação 
das Empresas Brasileiras, detalhados em 
metas e objetivos pretendidos durante 
o período de tempo do financiamento e 
em consonância com o Plano Brasil Maior 
Modalidades de financiamento às 
empresas
São as seguintes as modalidades de 
financiamento reembolsável:
Finep inova Brasil
12
inovacred
Este programa tem como objetivo financiar 
empresas com receita operacional bruta 
anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. 
A finalidade é o desenvolvimento de novos 
produtos, processos e serviços, ou no 
aprimoramento dos já existentes, ou ainda 
em inovação em marketing ou inovação 
organizacional com a finalidade de aumentar 
a competitividade das empresas no âmbito 
regional ou nacional.
Esse apoio será concedido de forma 
descentralizada, por meio de agentes 
financeiros , que atuarão em seus respectivos 
estados ou regiões, assumindo o risco das 
operações.
As condições gerais para o financiamento reembolsável a empresas são os seguinte:
inoVAcreD
Participação da Finep até 90%
Valores para o financiamento4 R$ 150 mil a R$ 10 milhões
Encargos financeiros TJLP a.a
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred 
13
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred 
Família inoVA (Programas Setoriais)
Iniciativa conjunta da FINEP com ministérios 
e respectivos órgãos ou agências com 
a finalidade de coordenar as ações de 
fomento à inovação e aprimorar a integração 
dos instrumentos de apoio disponíveis para 
investimentos, objetivando apoiar Planos 
de Negócios em que contemplem inovação 
nas empresas brasileiras em área e setores 
estratégicos em consonância com os 
políticas e programas do governo federal 
para Ciência, Tecnologia e Inovação.
Características Gerais:
 
Apoio a projetos em determinadas linhas 
temáticas, voltados para a solução de 
desafios específicos em áreas e setores 
estratégicos ou priorizados pelo governo 
federal;
Chamamento público através de 
editais que abordam os detalhes e das 
condições da seleção pública, tais como: 
as áreas temáticas, as características dos 
Planos de Negócios, os instrumentos 
de apoio, a disponibilidade de recursos, 
a elegibilidade dos participantes e 
dos Planos de Negócios, prazos, etc. 
 
Integração de instrumentos de apoio: 
crédito reembolsável, não reembolsável, 
subvenção econômica e renda variável;
Participação de empresas brasileiras, 
independentes ou pertencentes a grupos 
econômicos, em função do valor de sua 
receita operacional bruta (ROB) e/ou 
patrimônio líquido;
Possibilidade de parceria com empresas 
e Instituições Científicas e Tecnológicas 
(ICTs) para execução dos Planos de 
Negócio
Integração de instrumentos de apoio: 
crédito reembolsável, não reembolsável, 
subvenção econômica e renda variável;
Participação de empresas brasileiras, 
independentes ou pertencentes a grupos 
econômicos, em função do valor de sua 
receita operacional bruta (ROB) e/ou 
patrimôniolíquido;
Possibilidade de parceria com empresas 
e Instituições Científicas e Tecnológicas 
(ICTs) para execução dos Planos de 
Negócio
3Bancos de Desenvolvimento; Agências 
Estaduais de Fomento; e Bancos Comerciais 
com carteira de desenvolvimento.
4Cada agente financeiro terá até R$ 80 
milhões para o apoio das empresas.
14
Até agora, a FineP lançou os seguintes 
programas setoriais:
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br
Família inova FineP BnDeS AneeL Ministério da Saúde
Inova Aerodefesa
Inova Agro
Inova Energia
Inova Petro
Inova Saúde - Biofármacos, 
farmoquímicos e
medicamentos
Inova Saúde - 
Equipamentos médicos
Inova Sustentabilidade
Inova Telecom
2,4 bilhões
500 milhões
1,2 bilhão
1,5 bilhão
1,1 bilhão
275 milhões
1 bilhão
920 milhões
500 milhões
500 milhões
1,2 bilhão
1,5 bilhões
 
275 milhões
1 bilhão
500 milhões
600 milhões 
 
 
 
200 milhões
50 milhões
 
80 milhões
Total
8,895 bilhões 5,475 bilhões 600 milhões 330 milhões
15
Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_subvencao
Programa de Subvenção econômica
(financiamento não reembolsável)
O Programa de Subvenção Econômica à 
Inovação foi lançado em 2006, sendo um 
marco nas ações do Governo para alavancar 
a inovação das empresas. Até o presente, 
a FINEP realizou 3 ciclos deste programa, 
2009, 2010 e 2011. 
Neste programa, o MCTI, por meio da FINEP, 
aplica recursos públicos não reembolsáveis 
diretamente em empresas, o que se tornou 
possível a partir da Lei de Inovação (Lei 
10.973/04, regulamentada pelo Decreto 
5.563/05) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05, 
regulamentada pelo Decreto no. 5.798/06).
Na subvenção econômica, que segue 
as normas da Organização Mundial do 
Comércio, há a aplicação de recursos 
públicos não reembolsáveis (sem 
devolução) nas empresas, com o objetivo de 
compartilhar os custos e riscos da atividade 
de inovação. 
Os recursos para subvenção econômica 
são objeto de programação orçamentária 
em categoria específica do FNDCT, e o 
percentual é definido anualmente pelo MCT, 
MDIC e Ministério da Fazenda, inclusive um 
percentual específico para PMEs.
16
tecnova
Este programa propicia condições 
financeiras favoráveis e apoio à inovação 
– por meio de recursos de subvenção 
econômica - para o crescimento rápido de 
um conjunto significativo de empresas de 
micro e pequeno porte, com foco no apoio 
à inovação tecnológica e com o suporte aos 
parceiros estaduais. A meta global é que 
cerca de 800 empresas sejam apoiadas em 
todo o território nacional.
A FINEP realiza a seleção de parceiros 
estaduais por meio de um chamamento 
público de âmbito nacional - cSendo 
aceita apenas uma proposta por estado. 
O programa possibilita a participação na 
qualidade de proponente, executor ou 
interveniente, de órgãos ou entidades da 
Administração Pública direta ou indireta de 
qualquer esfera de governo, ou entidade 
privada sem fins lucrativos que poderá 
ser representada por Fundação de Apoio, 
responsável pela execução gerencial, 
técnica e financeira do projeto.
Os recursos de subvenção econômica à 
inovação serão repassados às empresas 
pelos parceiros estaduais, que contarão 
com apoio da FINEP para realizar todas 
as atividades operacionais inerentes 
ao processo, incluindo fomento, análise 
e seleção das propostas, contratação, 
liberação dos recursos, acompanhamento 
físico e financeiro com a prestação de 
contas, assegurando o foco nos projetos de 
17
Prêmio FineP de inovação
O Prêmio FINEP de Inovação é o mais 
importante instrumento de estímulo e 
reconhecimento à inovação no País. 
O Prêmio foi criado para reconhecer e 
divulgar esforços inovadores realizados por 
empresas, instituições sem fins lucrativos 
e inventores brasileiros, desenvolvidos no 
Brasil e já aplicados no País ou no exterior.
A cada ano, o Prêmio apresenta diferentes 
categorias de participação. Os vencedores 
são premiados em dinheiro.
inovação e desenvolvimento tecnológico.
O edital da subvenção deverá prever 
a alocação de pelo menos 40% dos 
recursos em temas de subvenção nacional, 
considerando os setores do Programa 
Brasil Maior e/ou prioridades da Estratégia 
Nacional de CTI do MCTI, prioritariamente, a 
saber: petróleo e gás, energias alternativas, 
TIC; e até 60% dos recursos financeiros 
serão aplicados em até cinco temas ou 
setores a serem indicados pelos estados.
As empresas contam com recursos 
FINEP na ordem de R$ 120 mil até R$ 
400 mil, com o aporte financeiro de 
contrapartida equivalente a 5% do valor 
recebido como subvenção econômica. Os 
recursos de contrapartida dos parceiros a 
serem repassados às empresas poderão 
contemplar despesas de custeio e capital. 
O prazo de execução dos projetos de 
inovação tecnológica das empresas é de 
até 24 meses.
Mais detalhes em: 
http://www.finep.gov.br/pagina.
asp?pag=programas_tecnova
Mais detalhes em: 
http://premio.finep.gov.br/
18
O apoio por meio de crédito reembolsável 
(financiamento) pode ser obtido a qualquer 
época do ano. Para os pedidos de 
financiamento operados diretamente pela 
FINEP, via INOVA Brasil, o primeiro passo 
é realizar o cadastramento da empresa no 
Portal Empresa 
Após a conclusão do cadastro, a empresa 
poderá fazer a inserção de seu Plano 
Estratégico de Inovação, com o auxílio do 
Gerente de Relacionamento da empresa na 
FINEP. O hotsite FINEP 30 Dias 
fornece todas as informações para 
a obtenção de financiamento para 
investimento em inovação sob a forma de 
crédito.
O financiamento não-reembolsável para 
empresas (subvenção econômica) é 
disponibilizado através de chamamentos 
públicos que preveem prazos para o envio 
de projetos e são voltados para temas 
prioritários. As empresas que recebem 
recursos de subvenção econômica devem 
aportar contrapartidas, obrigatoriamente. 
Essa contrapartida poderá ser financiada 
por meio da concessão de crédito.
O BNDES é uma empresa pública federal. 
Sua missão é “promover o desenvolvimento 
sustentável e competitivo da economia 
brasileira, com geração de emprego e 
redução das desigualdades sociais e 
regionais”. Para tanto, atua como agente 
de mudanças, com visão de longo prazo, 
tendo como objetivo a construção de uma 
economia competitiva em benefício da 
população brasileira. 
Entre seus inúmeros programas e linhas de 
atuação estão relacionados abaixo aqueles 
diretamente relacionados à inovação de 
produtos, serviços e processos. 
Outras linhas de apoio do BNDES, como as 
destinadas à compra de equipamentos ou 
a capital de giro, não estão contempladas 
neste Guia.
A solicitação de crédito para as linhas de 
inovação pode ser feita por empresas 
e por instituições especializadas em 
desenvolvimento tecnológico aplicado a 
atividades produtivas.
D.1.1.2 Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social 
BNDES (www.bndes.gov.br) 
https://inovaempresa.finep.gov.br/
http://www.finep.gov.br/30dias/
19
As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de 
carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para 
Consulta Prévia.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_
Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html
conDiÇõeS
Clientes
Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e adminis-
tração no País, de controle nacional ou estrangeiro.
Itens passíveis de apoio
- máquinas e equipamentos
- material de consumo
- transferência e absorção de tecnologia
- mão-de-obra direta
- treinamento e capacitação
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e 
serviços
- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo
- ensaios, testes, certificações
- propriedade industrial
- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas
- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado
- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento
- obras civis
 
Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas,depreciação e quaisquer itens que não impliquem desembolso 
efetivo de recursos.
Modalidades de apoio
Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável 
(renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de 
ambos.)
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.
Custo da operação
Custo financeiro + remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de 
crédito
Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.
Taxa de risco de crédito
- Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.
- Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 3,57% ao ano, 
conforme o risco de crédito do beneficiário.
Prazo de pagamento
Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do 
empreendimento, da empresa e do grupo econômico.
Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.
Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.
Linha BnDeS inovação
O objetivo desta linha é apoiar o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e 
marketing1, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico 
no país.
20
cartão BnDeS para inovação
O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar 
mais ágil o crédito para as micro, pequenas 
e médias empresas com faturamento de até 
R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, 
em setembro de 2009, investimentos em 
inovação. Possibilita a contratação de 
serviços de pesquisa, desenvolvimento e 
inovação aplicados ao desenvolvimento e 
melhoria de produtos e processos, de forma 
a ganharem competitividade.
O cartão BNDES é baseado no conceito de 
cartão de crédito e consiste em uma linha 
de crédito rotativo e pré-aprovada, com 
limite de até 1 milhão de reais para aquisição 
de produtos credenciados no Portal de 
conDiÇõeS
Clientes
Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual 
de até R$ 90 milhões.
Itens passíveis de apoio
Serviços de P,D&I:
- extensão tecnológica;
- desenvolvimento de embalagens;
- design, ergonomia e modelagem de produto;
- prototipagem;
- resposta técnica de alta complexidade;
- projeto de experimento;
- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade 
intelectual;
- técnico-especializados em eficiência energética e impacto 
ambiental;
- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de 
tecnologia;
- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação 
da conformidade (inspeção, ensaios, certificação e outros 
procedimentos de autorização).
Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo 
MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica 
em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e 
processo de software.
Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, 
não é necessária a apresentação de projeto.
Modalidades de apoio
Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o 
Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú).
Valor máximo de financiamento
R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo 
banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma 
empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar 
seus limites numa única transação).
Taxa de juros
Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de 
Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).
Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses.
Operações do Cartão BNDES (https://www.
cartaobndes.gov.br/cartaobndes/). 
O cartão complementa outras linhas de 
financiamento à inovação para as MPMEs. 
As empresas podem utilizar o Cartão BNDES 
para financiar a contratação de serviços de 
pesquisa e desenvolvimento fornecidos por 
instituições científicas e tecnológicas (ICTs) 
credenciadas no banco. 
Entre os itens financiáveis estão a aquisição 
de transferência de tecnologia, de serviços 
técnicos especializados em eficiência 
energética e impacto ambiental, design, 
prototipagem, resposta técnica de alta 
complexidade, avaliação da qualidade de 
produto e processo de software.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/default.asp
21
Programas específicos Setoriais
 
Programa de Apoio ao Desenvolvimento
da cadeia Produtiva Farmacêutica
ProFArMA
O Profarma apóia investimentos de empresas 
inseridas no complexo industrial da saúde, 
da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo 
intermediários químicos e extratos vegetais, 
farmoquímicos e medicamentos para uso 
humano e outros produtos correlatos 
voltados para a saúde humana, através 
dos subprogramas: PROFARMA-Produção, 
PROFARMA-Exportação, PROFARMA-
Inovação, PROFARMA-Reestruturação e 
PROFARMA-Produtores Públicos.
os objetivos do Profarma são:
Elevar a competitividade do complexo 
industrial da saúde.
Contribuir para a redução da 
vulnerabilidade da Política Nacional de 
Saúde.
Articular a Política Industrial e a Política 
Nacional de Saúde.Sum sam dolorup
considerando os objetivos deste guia, 
apenas o ProFArMA-inovação será 
abordado com maior detalhamento, uma 
vez que tem como objetivo estimular a 
realização de atividades de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no País. As 
operações, a partir de r$ 1 milhão, são 
realizadas diretamente com o BnDeS e os 
objetivos do Programa são:
Apoiar projetos de empresas do 
complexo industrial da saúde, em 
cooperação ou não com instituições 
científicas e tecnológicas, relacionados a 
inovações radicais ou incrementais.
Apoiar projetos que visem contribuir 
para a construção e consolidação da 
infraestrutura da inovação em saúde no 
País.
Apoiar projetos que promovam a 
internalização de competências e 
atividades relacionadas a pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no País.
22
conDiÇõeS
Clientes
- Empresas com sede e administração no país;
- Administração pública direta ou indireta.
Itens passíveis de apoio
- infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de 
inovações tecnológicas
- equipamentos, inclusive despesas de internalização
- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no 
Brasil e no exterior
- material de consumo
- treinamento e capacitação tecnológica;
- contratação de estudos e assessorias técnicas;
- viagens;
- recursos humanos;
- assuntos regulatórios;
- despesas de introdução das inovações no mercado
Modalidades de apoio
Direta (financiamento; e/ou participação na empresa (via subscrição de 
valores mobiliários).
Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão.
Taxa de juros Fixa de 4,5% ao ano
Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis
Prazo de pagamento Até 15 anos, com carência máxima de 5 anos.
Garantias A serem definidas no momento da operação.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html
Programa para o Desenvolvimento da
indústria nacional de Software e
Serviços de tecnologia da informação
ProSoFt
O objetivo deste programa é contribuir para 
o desenvolvimento da indústria nacional de 
software e serviços correlatos, de forma a:
ampliar significativamente a participação 
das empresas nacionais no mercado 
interno;
promover o crescimento de suas 
exportações;
fortalecer o processo de P&D e inovação 
no setor;
fomentar a melhoria da qualidade e a 
certificação de produtos e processos 
associados ao setor;
promover o crescimento e a 
internacionalização das empresas 
nacionais do setor;
promover a consolidação setorial;
promover a difusão e a crescente 
utilização do software nacional no Brasil 
e no exterior;
fortalecer as operações brasileiras de 
empresas multinacionais de software 
e serviços de TI que desenvolvam 
tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país 
como plataforma de exportação
São financiáveis os investimentose os 
planos de negócio de empresas sediadas 
no Brasil, a comercialização no mercado 
interno e as exportações de softwares e 
serviços correlatos, no âmbito dos seguintes 
sub-programas: 
23
PROSOFT-Empresa: apoio, na forma 
de financiamentos ou subscrição de 
valores mobiliários, para a realização 
de investimentos e planos de negócios 
de empresas produtoras de softwares e 
fornecedoras de serviços de TI.
PROSOFT-Comercialização: 
financiamento à aquisição, no mercado 
interno, de softwares e serviços 
correlatos desenvolvidos no Brasil e 
credenciados no BNDES.
PROSOFT-Exportação: financiamento 
à exportação de softwares e serviços 
correlatos desenvolvidos no Brasil 
Para os objetivos deste Guia, apenas o 
PROSOFT-Empresa será abordado em maior 
detalhamento. Os clientes do Programa 
são empresas brasileiras, com sede e 
administração no Brasil, que mantenham 
atividades de desenvolvimento de software 
no País nas suas várias modalidades – produto/
pacote, software embarcado, produto sob 
encomenda, componentes de software, 
prestação de serviços de tecnologia da 
informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO. 
 
As principais condições do Programa são 
as seguintes:
conDiÇõeS
Clientes
Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham 
atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil
Itens passíveis de apoio
- máquinas e equipamentos
- infraestrutura
- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica
- certificação
- software
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e 
serviços;
- comercialização e marketing
- assessoria ou consultoria
- outros
Modalidades de apoio
- Direta = custo financeiro + remuneração do BNDES
- Indireta = custo financeiro + remuneração do BNDES + remuneração 
da instituição financeira credenciada
Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão
Taxa de juros Consulte o link abaixo
Participação máxima do BNDES
Até 100% dos itens financiáveis: se o Plano de Negócios estiver em 
consonância com as diretrizes da Plano Brasil Maior para o setor de 
software e serviços de TI ou até 85% dos itens financiáveis, nos demais 
casos.
Prazo total
Os prazos de carência e de amortização serão determinados em função 
da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do 
empreendimento.
Garantias
- Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a 
instituição financeira credenciada e o cliente;
- Operações Diretas: 
- Financiamento de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios
controladores; e 
- Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas 
durante a análise da operação.
os itens passíveis de apoio, garantias e prazos de carência e amortização podem ser 
consultados em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/Prosoft/prosoft_empresa.html
24
Fundo para o Desenvolvimento
tecnológico das telecomunicações
FUntteL
O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais 
criados pelo Ministério da Ciência e 
Tecnologia para financiar atividades de 
pesquisa, desenvolvimento e inovação em 
determinados setores econômicos. 
Os recursos desses fundos não são 
aplicados diretamente nas empresas, 
porém elas podem se beneficiar mediante 
a realização de pesquisas em conjunto com 
universidades e institutos de pesquisa, às 
quais os recursos dos fundos setoriais se 
destinam (Esse mecanismo de apoio técnico 
e gerencial será descrito na seção II deste 
capítulo). 
Todavia, o BNDES incorporou o FUNTTEL 
em seus programas industriais, podendo, 
assim, conceder recursos às empresas 
do setor, sob a forma de financiamentos 
reembolsáveis e/ou capital de risco.
Os clientes deste Programa são empresas 
brasileiras, com sede e administração no 
País. Podem ser financiados gastos com 
desenvolvimento de produtos, processos ou 
sistemas, capacitação de recursos humanos, 
ou outros projetos que contribuam para a 
competitividade da indústria nacional de 
telecomunicações. Podem também ser 
financiados projetos cooperativos com 
universidades e institutos de pesquisa. 
universidades e institutos de pesquisa.
Mais informações sobre o programa, 
bem como condições, exigências 
e prazos podem ser obtidos em 
http://www.bndes.gov.br/programas/
industriais/funttel.asp
25
Programa de Apoio à engenharia
ProengenHAriA
O BNDES aprovou a criação do Proengenharia 
para financiar a atividade nos setores 
de bens de capital, defesa, automotivo, 
aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo 
e gás, químico e petroquímico e na cadeia 
de fornecedores das indústrias de petróleo 
e gás e naval.
As condições deste programa são:
Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/proengenharia.html
conDiÇõeS
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.
Itens passíveis de apoio
- máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;
- mão-de-obra e materiais;
- testes e ensaios;
- despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial do 
projeto;
- obras civis, montagens e instalações;
- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os 
critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e
- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a 
devida comprovação.
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático ou misto
Valor máximo de financiamento R$ 3 milhão.
Taxa de juros
- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES 
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição 
Financeira Credenciada.
Participação máxima do BNDES
- Equipamentos Importados: até 60% do valor do bem a ser adquirido 
(FOB).
- Máquinas e equipamentos nacionais: de 70% até 90% do valor do 
bem a ser adquirido, dependendo do porte da empresa e do item a ser 
financiado.
- Demais itens: até 80% dos itens financiáveis, para grandes empresas; 
e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias 
empresas (MPME).
Prazo de pagamento
É determinado em função da capacidade de pagamento do 
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
26
conDiÇõeS
Clientes
Sociedades empresárias com sede e administração no País, que 
integram ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e 
serviços relacionados ao setor de P&G.
Itens passíveis de apoio
- Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da 
capacidade produtiva;
- Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no 
âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de 
controle nacional);
- Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, am-
pliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva 
de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de 
controle nacional);
- Operações de reestruturação financeira de empresas (somente 
para empresas de controle nacional);
- Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e 
prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não asso-
ciado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenha-
ria e também abrangendo as operações de leasing (somente para 
clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados 
com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do 
setor de porte médio-grande ou grande)
- Capital Inovador/Inovação Tecnológica/Inovação Produção
Modalidades de apoio
- As operações são realizadas nas modalidades direta, indireta não 
automática e mista.
- Nas operações de Capital Inovador, Inovação Tecnológica e 
Inovação Produção, o apoio será realizado somente na modalidade 
direta.
Valor mínimo de financiamento
Inovação Tecnológica: R$ 1 milhão
Capital Inovador: R$ 1 milhão
Inovação Produção: R$ 3 milhões
Taxa de juros
- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + 
Taxa de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro+ Remuneração do BNDES 
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição 
Financeira Credenciada
Custo da operação
- Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de risco de crédito
- Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição 
credenciada
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
BnDeS P&g
contribuir para o desenvolvimento da 
cadeia de Fornecedores de Bens e 
Serviços relacionados ao setor de Petróleo 
e gás natural (P&g), de forma a:
criar e ampliar a capacidade produtiva 
das empresas;
apoiar a incorporação, a aquisição e a 
fusão de empresas, visando ao aumento 
de porte e capacidade de competição 
no mercado doméstico e internacional;
apoiar projetos de investimentos no 
exterior que visem à ampliação da 
capacidade produtiva, implantação, 
recuperação, modernização e otimização 
de unidades industriais, bem como a 
busca de tecnologias no exterior;
aperfeiçoar instrumentos que capacitem 
as empresas, ampliando sua participação 
no mercado; e 
apoiar o desenvolvimento da capacidade 
para empreender atividades inovativas; 
projetos de inovação de natureza 
tecnológica; e os investimentos à 
absorção dos resultados do processo de 
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 
(P,D&I).
27
BnDeS Proplástico – inovação
Tem como objetivo apoiar o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico 
no setor de transformados plásticos.
Mais detalhes em http://www.bndes.
gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/
Institucional/Apoio_Financeiro/
Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/
pg_estruturante.html
Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_
Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html
conDiÇõeS
Clientes
Empresas com sede e administração no País, pertencentes à cadeia 
produtiva do plástico em produção, fornecimento de máquinas e 
equipamentos, distribuição e reciclagem.
Empreendimentos apoiáveis
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado 
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo 
tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações 
potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e 
marketing .
Modalidades de apoio Direta
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão
Custo da operação
Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + 
Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja 
Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)
Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis.
Prazo total
O prazo total de financiamento será determinado em função da 
capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do 
grupo econômico, limitado a 12 anos.
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
28
Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_
Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html 
conDiÇõeS
Empreendimentos apoiáveis
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado 
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo 
tanto a sua capacitação para inovar como as inovações potencialmente 
disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing. 
É admitido o apoio a: 
- investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado, 
desde que inseridos em um projeto de desenvolvimento no con-
texto do plano de investimentos em inovação;
- edificações, desde que os investimentos sejam diretamente 
relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma 
isolada;
- despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de 
investimento em inovação; e
- parques tecnológicos.
Modalidades de apoio Direta
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão
Taxa de juros 3,5% ao ano
Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis
Prazo total
Até 10 anos, incluídos até quatro anos de carência, no financiamento a 
Planos de Investimento em Inovação;
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
BnDeS PSi - inovação e Máquinas e 
equipamentos eficientes 
O objetivo do PSI – Inovação e máquinas 
e equipamentos eficientes é o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico no 
país; bem como, a aquisição, o arrendamento 
mercantil e a produção de máquinas e 
equipamentos com maiores índices de 
eficiência energética ou que contribuam 
para redução de emissão de gases de efeito 
estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos 
ou outros modelos com tração elétrica; e 
projetos de engenharia para estimular o 
aprimoramento das competências e do 
conhecimento técnico no país nos setores 
de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, 
Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo 
e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia 
de fornecedores das indústrias de Petróleo 
e Gás e Naval.
29
ProtVD Fornecedor 
O objetivo aqui é apoiar os investimentos 
de empresas produtoras de software, 
componentes eletrônicos, equipamentos e 
infraestrutura para a rede de transmissão, 
equipamentos de recepção e equipamentos 
para produção de conteúdo relacionados 
ao SBTVD-T.
conDiÇõeS
Clientes
Empresas com sede e administração no País, que mantenham no 
Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, 
componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede 
de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para 
produção de conteúdo para a TV digital
Empreendimentos apoiáveis Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto
Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil
Custo da operação
Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) + 
Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja 
Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)
Custo financeiro e remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.
Taxa de risco de crédito 1,8% a.a
Taxa de intermediação financeira
Fixada em 0,5% a.a., sendo isenta para operações com micro, pequena 
e média empresa
Participação máxima do BNDES
Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição 
de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no 
BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%
Prazo total
Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função 
da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do 
empreendimento.
Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica 
dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituí-
das apenas garantias pessoais;
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico 
e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 
milhões, e para os demais empreendimentos apoiáveis, as garantias 
serão definidas na análise da operação.
30
D.1.2. Incentivos fiscais
Muitos países desenvolvidos e em 
desenvolvimento utilizam incentivos fiscais 
para estimular as empresas a investir em 
pesquisa, desenvolvimento e inovação. 
Por meio de sistemas de compensação ao 
investimento realizado pelas organizações 
empresariais, os incentivos fiscais reduzem 
o custo e o risco dos projetos de P,D&I, 
tornando-os suficientemente atrativos para 
as empresas.
esses são os incentivos fiscais à inovação 
nas empresas:
os incentivos reais previstos naLei do Bem 
são, em resumo:
O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de 
novembro de 2005, conhecida como Lei do 
Bem, autoriza o governo federal a conceder 
incentivos fiscais, de forma automática, 
às empresas que realizem pesquisa 
tecnológica e desenvolvimento de inovação 
tecnológica. Estas atividades podem ser a 
concepção de novos produtos ou processos 
de fabricação, bem como a agregação de 
novas funcionalidades ou características 
ao produto ou processo já existentes que 
impliquem melhorias incrementais e efetivos 
ganhos de qualidade e/ou de produtividade, 
resultando em maior competitividade no 
mercado.
1. Incentivos fiscais para P&D em 
qualquer setor industrial, previstos 
no Capítulo III da Lei 11.196/2005 
(Lei do Bem), regulamentada pelo 
Decreto 5.798/2006, acrescida da 
Lei 11.487/2007, regulamentada pelo 
Decreto 6.260/2007, e Lei 11.774/2008, 
regulamentada pelo Decreto 
6.909/2009, Lei 12.350/10, Lei 12.546/11 
e legislação decorrente .
a. Deduções no Imposto de Renda de 
despesas efetuadas em atividades de 
P&D (100%), que podem representar até 
o dobro do valor gasto pela empresa. 
Assim, na determinação do lucro real 
para cálculo do Imposto de Renda da 
Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de 
cálculo da Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido (CSLL), a empresa poderá 
excluir o valor correspondente a até 60% 
da soma dos dispêndios efetuados com 
P&D. Este percentual poderá atingir 80%, 
em função do número de empregados 
pesquisadores que forem contratados 
exclusivamente para P&D. Além disso, 
poderá haver também uma exclusão de 
20% do total dos dispêndios efetuados 
em projetos específicos de P&D que 
forem objeto de patente concedida ou 
cultivar registrado.
b. Dedução de 50% a 250% dos 
dispêndios efetivados em projetos 
de pesquisa científica e tecnológica 
executados por ICT (Inc. I do parágrafo 1º 
do Art. 19-A da Lei). 
c. Redução de 50% do IPI na compra de 
equipamentos, máquinas, aparelhos e 
instrumentos, bem como os acessórios 
sobressalentes e ferramentas (nacionais 
e importados) que acompanham esses 
bens, destinados a P&D. 
d. Depreciação integral, no próprio 
ano da aquisição, de máquinas, 
equipamentos, aparelhos e instrumentos 
novos destinados à utilização nas 
atividades de P&D.
31
e. Amortização acelerada, mediante 
dedução como custo ou despesa 
operacional, no período de apuração 
em que forem efetuados, dos 
dispêndios para a aquisição de bens 
intangíveis, vinculados exclusivamente 
às atividades de pesquisa tecnológica 
e desenvolvimento de inovação 
tecnológica, classificáveis no ativo 
diferido do beneficiário, para efeito de 
apuração do IRPJ.
f. Redução a zero da alíquota do imposto 
sobre a renda retido na fonte, nas 
remessas efetuadas para o exterior, 
destinadas ao registro e manutenção de 
marcas, patentes e cultivares.
Uma das principais características dos 
incentivos fiscais aqui descritos, com 
exceção do incentivo do item b, é a sua 
fruição automática, ou seja, as empresas 
não precisam apresentar previamente 
projetos de P,D&I ao governo federal e 
aguardar pela sua aprovação. A verificação 
da correta utilização dos incentivos será 
feita no ano posterior ao da realização dos 
dispêndios, mediante o preenchimento e 
envio de um formulário padrão ao Ministério 
da Ciência, Tecnologia e Inovação (ver 
Portaria MCT 943, de 8 de dezembro de 
2006). 
A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, 
regulamentada pelo Decreto 6.260, de 
20 de novembro de 2007, modifica a Lei 
do Bem, ao acrescentar-lhe o artigo 19-
A. Este permite que a empresa exclua do 
lucro líquido, para efeito de apuração do 
lucro real e da base de cálculo da CSLL, 
de 50 a 250% dos dispêndios com projetos 
de pesquisa científica e tecnológica e de 
inovação tecnológica a serem executados 
por instituição científica e tecnológica (ICT ). 
Devem ser observadas algumas condições, 
em especial com relação à titularidade dos 
direitos de propriedade intelectual: se optar 
pela exclusão de 50%, a empresa terá 50% 
da titularidade dos direitos da propriedade 
intelectual advinda do projeto; se optar por 
excluir de 100% a 250%, ela não terá direito 
a participar da titularidade.
Essa Lei tem sido chamada de “Lei Rouanet da 
Inovação”. Os projetos apresentados pelas 
ICTs deverão ser previamente aprovados 
por um comitê formado por representantes 
do MCT, MDIC e MEC. É importante notar 
que o incentivo fiscal de que trata o artigo 
19-A não poderá ser cumulado com aqueles 
previstos nos artigos 17 e 19 da Lei do Bem. 
 
Em 2011 a Secretaria da Receita Federal 
publicou a Instrução Normativa 1187. Neste 
ato administrativo que tem por objetivo 
complementar o decreto 5.798, estão as 
normas para utilização dos incentivos 
fiscais da Lei do Bem.
Veja também:
http://www.mct.gov.br/index.php/content/
view/77670.html
5Lei 11.196/05: o Capítulo III dispõe sobre os incentivos à inovação tecnológica
Lei 11.487/07: altera a Lei 11.196 para incluir novo incentivo à inovação tecnológica e modificar 
as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados a pesquisa e ao 
desenvolvimento.
Lei 11.774/08: altera a Lei 11.196 para incluir empresas beneficiadas pela Lei de Informática.
Lei 12.350/10: dispõe sobre o tratamento contábil dispensado às subvenções econômicas.
Lei 12.546/11: altera a Lei 11.196 para incluir as ICTs privadas sem fins lucrativos nas regras do art. 
19-A.
32
A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo 
Decreto 5.906/2006, tem como precursora 
as leis 8.248/1991, conhecida como “Lei da 
Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei 
10.176/2001.
A lei atual, em vigor até 2019, confere 
isenção ou redução do Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI) para empresas 
que invistam em atividades de P&D em 
tecnologias de informação.
Os bens e serviços de informática e 
automação, cuja produção poderá receber 
os incentivos, estão listados no Decreto 
7.010/2009.
São os seguintes os incentivos concedidos 
pela Lei:
Para a fabricação de bens e serviços no 
País:
- 80% de redução no IPI (Sul e Sudeste)
- 95% de redução no IPI (Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste)
Para a fabricação e desenvolvimento no 
País:
- 95% de redução no IPI (Sul e Sudeste)
- 100% de redução no IPI, portanto, 
isenção (Norte, Nordeste e CentroOeste)
Esses percentuais se aplicam até 2014, 
quando serão progressivamente reduzidos, 
até sua extinção em 2019.
incentivos para P&D no setor de 
informática e automação, previstos 
na Lei 11.077/2004.
Quanto aos investimentos obrigatórios em 
P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5% 
sobre o faturamento obtido apenas com os 
produtos contemplados com os incentivos. 
Pelo menos 2,3% desses investimentos 
devem ser alocados da seguinte forma:
1% em centros de pesquisas, 
universidades e entidades de ensino 
credenciadas.
0,8% obrigatoriamente em instituições 
situadas nas regiões Norte (exceto Zona 
Franca de Manaus), Nordeste ou Centro-
Oeste
0,5% no Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(FNDCT)
Apesar de o Decreto ter sido aprovado 
em setembro de 2006, já previa que o 
percentual acima citado de 5% fosse 
gradativamente reduzido nos seguintes 
percentuais:
20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo 
atualmente de 4%.
25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015, 
passando a 3,75%
30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019, 
passando a 3,5%
Nas regiões Norte (exceto Zona Franca 
de Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as 
reduções são de, respectivamente, 13%, 
18% e 23%. Outra mudança é que empresas 
com faturamento anual de até R$ 15 milhões 
podem realizar os investimentos em P&D 
internamente.
Mais informações no site 
www.mct.gov.br/index.php/content/
view/2189/Lei_de_Informatica.html
33
regime automotivo - Programa de 
incentivo à inovação tecnológica e 
Adensamento da cadeia Produtiva de 
Veículos Automotores - inoVAr-AUto
A Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012 
instituiu o Programa de Incentivo à Inovação 
Tecnológica e Adensamento da Cadeia 
Produtiva de Veículos Automotores. O 
Decreto 7.819,de 03 de outubro de 2012 
regulamenta os art. 40º e 44º da referida 
Lei. Esta legislação tem por objetivo apoiar 
o desenvolvimento tecnológico, a inovação, 
a segurança, a proteção ao meio ambiente, 
a eficiência energética e a qualidade dos 
veículos e das autopeças, nos termos deste 
Decreto.
os incentivos fiscais do inoVAr-AUto 
serão aplicados até 31 de dezembro de 
2017. São requisitos para a habilitação 
neste:
empresas que produzam no País, os 
produtos classificados nos códigos da 
Tabela de Incidência do Imposto sobre 
Produtos Industrializados, aprovada pelo 
Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 
2012, relacionados no Anexo I;
empresas que não produzam, mas 
comercializem, no País, os produtos a que 
se refere o inciso item anterior; ou
empresas que tenham projeto de 
investimento aprovado para instalação 
no País de fábrica dos produtos deste 
primeiro item ou, em relação a empresas 
já instaladas, de novas plantas ou 
projetos industriais para produção de 
novos modelos desses produtos.
AA habilitação no INOVAR-AUTO será 
solicitada ao Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e 
concedida por ato conjunto dos Ministros 
de Estado do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, 
Tecnologia e Inovação (MCTI). Após 
concedida, esta terá validade de doze 
meses, contados da data da habilitação, 
e poderá, ao final de cada período, ser 
renovada por solicitação da empresa, pelo 
período de doze meses, com limite de 
validade em 31 de dezembro de 2017.
Montadoras de veículos e fabricantes de 
autopeças com unidades de produção nas 
regiões Centro-Oeste, Nordeste ou Norte do 
Brasil pode ser beneficiadas com um regime 
diferenciado de tributação, concedido como 
incentivo fiscal pelo Governo Federal, com a 
contrapartida de investimentos em inovação 
tecnológica. 
As empresas habilitadas ao inoVAr-
AUto farão jus a crédito presumido do 
iPi. este poderá ser apurado com base 
nos dispêndios realizados em cada mês-
calendário relativos a:
insumos estratégicos;
ferramentaria;
pesquisa;
desenvolvimento tecnológico;
inovação tecnológica;
recolhimentos ao Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
– FNDCT, na forma da legislação 
específica;
 
capacitação de fornecedores; e
 
engenharia e tecnologia industrial básica.
34
Dois segmentos industriais estratégicos 
para o Brasil contam com importantes 
mecanismos de incentivo: o Programa de 
Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico 
da Indústria de Semicondutores (PADIS) e 
o Programa de Apoio ao Desenvolvimento 
Tecnológico da Indústria de Equipamentos 
para TV Digital (PATVD). 
As indústrias de equipamentos para a 
TV Digital e de componentes eletrônicos 
semicondutores que estiverem enquadradas 
nas regras da Lei 11.484 terão isenção de 
Imposto de Renda e redução a zero das 
alíquotas do PIS/PASEP, COFINS, IPI e CIDE. A 
lei também prevê redução a zero da alíquota 
do Imposto de Importação – II incidente 
sobre máquinas e equipamentos importados 
pelas empresas para incorporação em seu 
ativo imobilizado. 
O prazo de validade dos benefícios pode 
ser de até 16 anos, dependendo do nível 
tecnológico dos projetos apresentados. Os 
incentivos são direcionados a empresas que 
produzam ou desenvolvam componentes 
semicondutores, displays digitais e 
transmissores para tv digital.
O programa Empresa Brasileira de 
Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) 
visa promover a inovação nas empresas, 
explorando a competência estabelecida dos 
institutos tecnológicos.
A Embrapii exige contrapartida no valor 
de um terço de empresas e laboratórios. 
Também tem metas e indicadores que 
permitem a avaliação por resultados, e 
mais liberdade de atuação. Esse aspecto 
é o ponto central no modelo de negócio 
da Embrapii. Os laboratórios que integrem 
a Embrapii podemo prospectar novos 
negócios e alocar os recursos recebidos, a 
fim de atingir as metas constantes do Plano 
de Ação que deverão elaborar.
Benefícios:
investimento econômico: recursos humanos, 
materiais e a infraestrutura científica e 
tecnológica do INT são utilizados para o 
desenvolvimento do projeto de inovação;
recursos não-reembolsáveis: todos os 
custos do projeto são divididos em partes 
iguais;
agilidade: o processo de contratação e o 
início do projeto são imediatos, assim como 
o aporte de recursos;
propriedade intelectual: é garantia à empresa 
a exploração da tecnologia desenvolvida, 
sendo os direitos de propriedade intelectual 
compartilhados com o INT;
PADiS/PAtVD
eMBrAPii – empresa Brasileira de 
Pesquisa e inovação industrial 
35
sigilo: é assegurado mediante acordo de 
confidencialidade;
 desenvolvimento de produtos e 
processos inovadores: a empresa consolida 
um diferencial competitivo no mercado.
condições:
 definir a área do projeto;
 atuar das fases intermediárias da 
inovação;
 visar o desenvolvimento de produtos/
soluções inovadoras;
a equipe do INT deverá ter capacidade 
técnica para o desenvolvimento/execução 
do projeto;
a aprovação, a execução e o gerenciamento 
do projeto são responsabilidade do INT;
 o planejamento do projeto será 
realizado pelo INT em parceria com a 
empresa (escopo, prazos, custos, entregas, 
etc.); 
 todos os direitos de propriedade intelectual 
serão compartilhados (INT/empresa);
 prazo limite para ingresso de novos 
projetos: junho/2013.
Nos países desenvolvidos, o capital de 
risco é a modalidade mais utilizada para 
o financiamento da criação e das fases 
subsequentes de MPEs de base tecnológica. 
No Brasil, embora essa modalidade tenha 
sido instituída em 1973, com a criação 
do BNDES Participações – BNDESPAR, 
somente na década de 1990 ela começou a 
ter impulso mais consistente.
Mais detalhes em: 
http://www.int.gov.br/embrapii 
D.1.3. capital de risco
36
Trata-se de uma operação de crédito 
em que o pagamento é vinculado aos 
resultados financeiros obtidos pela empresa 
com a execução do projeto de P&D. É um 
financiamento em que o investidor assume 
parte do risco tecnológico e comercial do 
projeto.
O capital de risco se traduz no investimento 
temporário de fundos, gerenciados por 
bancos ou por entidades especializadas, 
em empresas nascentes ou emergentes 
com grande potencial de crescimento. Por 
meio da compra de ações ou debêntures 
conversíveis em ações, os fundos obtêm 
participação acionária direta no capital 
social da empresa nascente. O interesse 
se justifica pela possibilidade de obtenção 
de retorno do capital investido acima 
das alternativas disponíveis no mercado 
financeiro, em função da maior exposição 
ao risco.
Para fazer frente à dificuldade de captação 
de recursos privados para financiar o risco 
dos projetos dessas empresas, característica 
dos países em desenvolvimento, algumas 
agências governamentais estão formando 
fundos mistos, como é o caso da FINEP, do 
BNDES e também do SEBRAE.
Para as empresas, o investimento por meio 
de capital de risco as libera de problemas 
de caixa e garantias na sua fase inicial ou 
durante o processo de desenvolvimento de 
inovações. Além disso, elas contam com a 
assistência gerencial dos investidores.
Alguns dos programas apresentados a 
seguir não se destinam a apoiar diretamente 
as empresas que realizam inovações. Outros 
promovem a criação de novos fundos de 
capital de risco e participam de suas carteiras 
de investimentos. Estes fundos, por sua vez, 
é que vão investir nas empresas inovadoras. 
Projeto inovar
Lançado em maio de 2000, tem por objetivo 
promover o desenvolvimento das pequenas 
e médias empresas de base tecnológica, 
por meio da implantação de instrumentos 
para o seu financiamento, especialmente o 
capital de risco. 
Com o Projeto Inovar, a Finep procura 
construir uma ponte entre empreendedores 
e investidores que estimule a cultura da 
utilização do capital de risco em empresas 
nascentes de base tecnológica, ajudando 
a completar o ciclo da inovação, desde a 
pesquisa até o mercado. 
São parceiros da Finep no Projeto Inovar: oBanco Interamericano de Desenvolvimento 
(BID), o Sebrae, a Fundação Petrobras de 
Seguridade Social (Petros), a Anprotec, o 
CNPq, a Sociedade para a Promoção da 
Excelência do Software Brasileiro (Softex) e 
o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). 
O Projeto Inovar concebeu uma série de 
atividades para estimular o surgimento de 
investidores e de fundos de capital de risco, 
para aplicação em empresas emergentes. 
D.1.3.1 Financiadora de estudos 
e e Projetos – Finep
37
A Finep é sócia em vários desses fundos, 
como citado mais adiante. 
o Projeto inovar contempla as seguintes 
ações, divididas neste guia em “apoio 
financeiro” e “apoio técnico e gerencial”:
Inovar Fundos
Inovar Semente
Inovar Anjos
Fórum Brasil Capital de Risco (apoio 
técnico e gerencial)
Venture Forum (apoio técnico e gerencial)
Seed Forum (apoio técnico e gerencial)
inovar Fundos
É formada por um consórcio entre 
FINEP, SEBRAE, Fundo Multilateral de 
Investimentos (FUMIN/BID) e Petros, para 
análise conjunta e apoio à montagem de 
novos fundos de capital de risco para apoio 
a empresas nascentes e emergentes de 
base tecnológica. A Incubadora de Fundos 
Inovar investe minoritariamente nesses 
fundos, mais como efeito demonstração, 
para incentivar e atrair novos investidores 
institucionais, especialmente fundos de 
pensão.
Ao final de 2008, a FINEP possuía 
investimentos em 14 fundos de capital 
voltados para empresas inovadoras. No 
total, os fundos apoiados vão aplicar, em 
150 negócios promissores, cerca de R$ 
1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões são 
oriundos da FINEP. De 2008 a 2010, a 
Financiadora vai destinar mais R$ 330 
milhões para 25 fundos. A expectativa é 
que sejam alavancados outros R$ 1,6 bilhão 
em investidores parceiros, recursos que, 
somados, vão beneficiar aproximadamente 
300 empreendimentos.
Fórum Brasil de inovação
É um instrumento dedicado a apoiar 
empreendimentos que ainda não se 
encontram em um estágio que possa 
atrair investidores. Seu objetivo principal 
é transformar em negócio as tecnologias 
geradas nas instituições de ensino e 
pesquisa, utilizando como fonte de recursos 
os Fundos Setoriais. Este mecanismo 
apoia ações de pré-incubação, em que se 
transformam projetos em empreendimentos 
a serem incubados. Estes projetos podem 
receber recursos para estudos de viabilidade 
técnica e econômica do produto, processo 
ou serviço planejado.
38
As ações de incubação preveem recursos 
de capital semente (seed money) para apoiar 
a consolidação de um empreendimento 
mediante a contratação de serviços de 
consultoria para o desenvolvimento da 
estratégia de comercialização do novo 
produto, processo ou serviço.
A terceira ação prevista é a transferência de 
tecnologia, em que empresas já constituídas 
se associam a projetos propostos por grupos 
de pesquisa de universidades e institutos 
de pesquisa. Neste caso, os recursos do 
governo devem ser complementados por 
contrapartida das empresas.
Programa inovar Semente
Lançado pela Finep em janeiro de 2006, 
o Programa Inovar Semente tem como 
objetivo constituir fundos para financiar 
empresas nascentes de base tecnológica em 
estágio pré-operacional, muitas vezes ainda 
dentro de incubadoras e universidades. 
Esta é uma fase de risco elevado, em que 
a empresa não tem garantias para oferecer 
aos investidores. 
Cada fundo não poderá investir mais do que 
15% de seu capital numa única empresa.
A Finep lança periodicamente editais 
para convocar empresas que queiram se 
candidatar à constituição e gestão desses 
fundos. 
Fórum Brasil capital de risco ou 
Venture Forum
São encontros periódicos entre 
empreendedores, em busca de capital de 
risco, e investidores, em busca de boas 
oportunidades de investimento, organizados 
em todo o País.
Seed Forum
Além do Venture Forum, este é outro 
processo de estímulo à capitalização de 
empresas inovadoras.
Basicamente, três aspectos diferenciam 
os dois processos: o porte dos 
empreendimentos apresentados, suas 
necessidades de investimento e o tamanho 
dos mercados (regional, nacional ou global).
Mais informações podem ser obtidas 
no site: www.capitalderisco.gov.br 
Mais informações em 
http://www.venturecapital.gov.br/ 
vcn/historico_fundos.asp
39
O BNDES atua no mercado de capital de risco 
por meio de participação em fundos mútuos 
de investimento em empresas emergentes, 
por meio do BNDESPAR – BNDES 
Participações, ao lado de outras instituições 
relevantes, como o Banco Interamericano 
de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP, 
fundos de pensão e investidores privados, 
que apoiam empresas inovadoras, tais 
como:
Programa criatec
O CRIATEC é um fundo de investimento de 
capital de risco que investe em pequenas 
empresas emergentes e inovadoras não 
negociadas em bolsa de valores. Tratam-se 
de empresas nascentes, sem faturamento 
ou com faturamento até R$ 6 milhões e com 
grande conteúdo inovador. O objetivo deste 
fundo é ligar o meio acadêmico, provedor 
de inovações, com o mercado.
Por meio de um edital público de 2007, o 
BNDES selecionou o gestor do CRIATEC 
- a Antera Gestão de Recursos S.A. em 
associação com o Instituto Inovação. 
Ambos em conjunto formam o consórcio 
responsável pela prospecção, análise, 
seleção e gestão do fundo de investimento. 
O fundo terá duração de dez anos, sendo 
que os quatro primeiros anos referem-se ao 
período de investimentos
A implantação do CRIATEC está ligada 
também à estruturação de uma cadeia 
produtiva de empresas inovadoras de 
diferentes setores da economia. Assim, 
o investimento em ciência e tecnologia 
nacional retorna para a sociedade na forma 
de produtos e processos inovadores criados 
no Brasil. 
Sendo assim, o CRIATEC contribui, portanto 
para a inserção do país em um novo patamar 
no campo de inovação. 
Detalhes em 
http://www.fundocriatec.com.br/ 
1.3.2 BnDeS
O gestor do Fundo é o consórcio formado 
pela Antera Gestão de Recursos e pelo 
Instituto Inovação, que, por sua vez, contrata 
profissionais para atuar como gestores 
regionais nos pólos inovadores do País. 
Estes terão a responsabilidade de realizar 
os investimentos nas empresas-alvo, de 
monitorá-las e de cuidar do posterior 
desinvestimento. Os gestores regionais se 
localizam em Florianópolis, SC; Campinas, 
SP (englobando São Paulo e outras cidades 
próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo Horizonte, 
MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA. 
40
Para ajudar na expansão do capital de risco 
no Brasil e oferecer oportunidades para 
micro e pequenas empresas nessa área, 
a Unidade de Apoio a Financiamentos e 
Capitalização do SEBRAE Nacional ajudou a 
criar o Programa de Capital de Risco. Desde 
então, foram organizados fundos de capital 
de risco em vários Estados brasileiros. 
Desde que criou este programa, o SEBRAE 
participa, em conjunto com investidores 
institucionais privados e internacionais 
(BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão, 
investidores privados e investidores 
internacionais) de oito dos 22 Fundos 
Mútuos de Investimento em Empresas 
Emergentes (FMIEE) já aprovados pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
o Sebrae pode adquirir/integralizar cotas 
dos FMiee, desde que: 
Os fundos destinem, no mínimo, o 
equivalente à participação do Sebrae 
para a capitalização de MPEs, em 
especial empresas de base tecnológica e 
potenciais exportadoras.
A participação do Sebrae nos FMIEE seja 
minoritária – no máximo 1/3 do patrimônio 
desses fundos.
Os FMIEE participem, preferencialmente, 
de forma minoritária no capital social das 
empresas.
o Sebrae atua como participante e/ou 
fomentador dos FMiee por meio de:
Incentivo de suas unidades a avaliarem 
a possibilidade de criação de FMIEE em 
seus respectivos Estados, atuando, assim, 
em todo o País.
Detalhes em http://www.sebrae.com.br/ 
ou no Portal Capital de Risco Brasil
(http://www.venturecapital.gov.br/vcn/
links_CR.asp) 
Detalhes 
http://www.crp.com.br
D.1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas – Sebrae
Possibilidade de participação dasunidades. 
Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem 
participação, destacam-se: RSTec, SCTec, 
SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e 
REIF – Returning Entrepreneur Investment 
Fund. Este último é um fundo de investimento 
destinado a brasileiros que retornam ao País 
depois de morar no exterior e querem iniciar 
um negócio de base tecnológica. São sócios 
neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o 
SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP. 
existem fundos privados de capital de risco, 
ainda em pequeno número, que investem 
em empresas de base tecnológica em seu 
estágio inicial, tais como:
crP companhia de Participações
D.1.3.4 Fundos privados de capital 
 de risco
Áreas de interesse: TI, biotecnologia, 
química fina, mecânica de precisão, novos 
materiais.
cotistas: Gerdau, RBS e Banrisul
41
Detalhes 
http://www.eccelera.com.br
Detalhes 
http://www.firpartners.com
Programa rHAe – Pesquisador na 
empresa
O Programa de Formação de Recursos 
Humanos em Áreas Estratégicas – RHAE foi 
criado em 1987, com o objetivo de estimular 
a inserção de pesquisadores (mestres e 
doutores) nas micro, pequenas, médias e 
grandes empresas.
O programa funciona por meio do 
lançamento de chamadas públicas.
eccelera
Fir capital Partners.
Áreas de interesse: TI, telecomunicações, 
soluções móveis.
Patrimônio: US$ 40 milhões
cotistas: Grupo Cisneros
Áreas de interesse: TI, biotecnologia, 
educação, saúde.
D.1.4 Bolsas
D.1.4.1 conselho nacional de 
Desenvolvimento científico e 
tecnológico - cnPq
A empresa elegível, na figura de um 
coordenador a ela vinculado (proprietário, 
sócio ou funcionário), apresenta um projeto 
de pesquisa tecnológica e de inovação, 
alinhado com as áreas da política industrial 
do governo federal. Os prazos de execução 
do projeto, duração das bolsas e valor 
máximo da concessão são definidos em 
cada chamada pública. Atualmente o modelo 
divide-se em “Faixa A” e “Faixa B”, voltadas 
para projetos iniciais (até R$ 150.000,00 e 
24 meses) e projetos em andamento (até R$ 
400.000,00 e 36 meses), respectivamente.
Exige-se da empresa uma contrapartida 
mínima (20%) que garanta a exequibilidade 
do projeto proposto.
O projeto submetido deve estar focado 
no trabalho que o pesquisador e sua 
equipe desenvolverão na empresa. 
 
O eventual desenvolvimento ou melhoria 
de um produto ou processo, aliado à 
possibilidade da inserção de pesquisadores 
em atividades de P&D dentro das empresas, 
sintetizam a ideia do programa.
As informações detalhadas sobre as 
chamadas públicas do Programa RHAE – 
Pesquisador na Empresa são encontradas 
na página do CNPq na internet – 
http://www.cnpq.br/web/guest/rhae 
42
ciência sem Fronteiras
Trata-se de um programa que tem por 
objetivo promover a consolidação, expansão 
e internacionalização da ciência e tecnologia, 
da inovação e da competitividade brasileira 
por meio do intercâmbio e da mobilidade 
internacional. 
O Ciência sem Fronteiras nasceu do 
esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, 
Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério 
da Educação (MEC), por meio de suas 
respectivas instituições de fomento – CNPq 
e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior 
e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê que alunos de graduação e 
pós-graduação realizem estágio no exterior 
com a finalidade de manter contato com 
sistemas educacionais competitivos em 
relação à tecnologia e inovação. Além disso, 
busca atrair pesquisadores do exterior que 
queiram se fixar no Brasil ou estabelecer 
parcerias com os pesquisadores brasileiros 
nas áreas prioritárias definidas no Programa, 
bem como criar oportunidade para que 
pesquisadores de empresas recebam 
treinamento especializado no exterior.
Bolsas Dcr – Desenvolvimento 
científico e tecnológico regional
As bolsas DCR têm por objetivo estimular 
a fixação de recursos humanos, com 
experiência em ciência, tecnologia e 
inovação e/ou reconhecida competência 
profissional, em instituições de ensino 
superior e de pesquisa, em empresas 
públicas de P&D, empresas privadas e 
microempresas que atuem em investigação 
científica ou tecnológica.
Essas bolsas são concedidas pelo 
CNPq em três vertentes: regionalização, 
interiorização e fomento à competitividade 
. Com elas, pretende-se, também, diminuir 
as desigualdades regionais, priorizando 
as instituições situadas nas regiões Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e 
em microrregiões de baixo desenvolvimento 
científico e tecnológico. Destaca-se que 
para os estados das regiões Sul e Sudeste, 
excetuando-se o Espírito Santo, é permitida 
a concessão de bolsas na vertente 
interiorização.
Para as empresas (categoria “fomento à 
competitividade”), a bolsa DCR empresarial 
é caracterizada pela atração de doutores, 
mestres, engenheiros e especialistas em 
P&D, que contribuam para a execução de 
projetos aplicados ao desenvolvimento 
tecnológico, assim como atividades de 
extensão inovadora e transferência de 
tecnologia, para empresas das regiões 
Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto 
Brasília) e do estado do Espírito Santo. 
Permite a concessão da bolsa a candidato 
formado ou radicado no próprio Estado, 
que tenha formação superior em áreas 
tecnológicas e produção técnica na área do 
Mais informações: 
http://www.cienciasemfron 
teiras.gov.br/web/csf/home 
43
Maiores detalhes em 
http://www.cnpq.br/normas/
rn_06_016_anexo9.htm.
projeto de P&D apresentado pela empresa.
A concessão será feita por meio de quotas 
de bolsas administradas por entidades 
estaduais de fomento à pesquisa (fundações 
de apoio à pesquisa - FAPs ou secretarias 
estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, 
acompanhamento e avaliação dos bolsistas. 
Ao CNPq caberá o enquadramento, 
homologação, implementação da bolsa e 
supervisão de todo o processo.
Os candidatos selecionados fazem jus a 
uma bolsa pelo período de até 36 meses, 
no nível de enquadramento feito pelo CNPq 
em consonância com a Tabela de Valores de 
Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá 
com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no 
segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP 
ou à secretaria de C&T o complemento a ser 
pago em parceria com o setor empresarial. 
As empresas devem oferecer contrapartida 
de no mínimo 15% do valor total de cada 
bolsa.
Programa nacional de Pós Doutorado 
- PnPD
O PNPD é resultado de uma parceria entre 
os ministérios da Educação e da Ciência, 
Tecnologia e Inovação. Tem por objetivo o 
fomento às atividades de pesquisa científica, 
tecnológica e de inovação, mediante a 
seleção de propostas que visem: 
a absorção temporária de jovens doutores, 
com relativa experiência em pesquisa, 
desenvolvimento e inovação (P,D&I), 
para atuarem em projetos de pesquisa e 
desenvolvimento em áreas estratégicas;
o reforço à pós-graduação e aos grupos 
de pesquisa nacionais;
 a renovação de quadros nas universidades 
e instituições de pesquisa para a execução 
de ensino em nível de pós-graduação, 
orientação e pesquisa;
a expansão e consolidação de programas 
e ações induzidas das agências que 
participam desse programa;
o apoio à Política de Desenvolvimento 
Produtivo (PDP), à Lei nº 10.973/04 - Lei 
da Inovação e à Lei nº 11.487/2007 que 
disciplina e concede incentivo fiscal ao 
desenvolvimento de projetos de P,D&I 
conjuntos de instituições de ciência e 
tecnologia e empresas;
o apoio às empresas de base tecnológica 
(EBTs) e às entidades setoriais de apoio 
à pesquisa, desenvolvimento e inovação 
nas empresas (ETSs);
o desenvolvimento das ações dos Núcleos 
de Inovações Tecnológicas (NITs) das 
instituições científicas e tecnológicas 
(ICTs).
44
O PNPD é operado por meio de editais. As 
propostas de projetos de pesquisa devem 
ser apresentadas por programas de pós-
graduação reconhecidos pela Capes e 
vinculados a instituições de ensino superior 
(IES), centros ou institutos de pesquisa 
e empresas de base tecnológica. Têm 
prioridade para receber apoio do PNPD 
os projetos que envolvam a interação 
de programas depós-graduação de IES, 
vinculados ou não a empresas, visando 
a formação e a capacitação de pessoal 
para o ensino superior e para a pesquisa; 
os programas de centros ou institutos de 
pesquisa, vinculados ou não a empresas, 
para o desenvolvimento de projetos 
de pesquisa direcionados à inovação e 
relevantes para o País e/ou licenciamento 
de patentes, produtos e processos; e, os 
projetos que contemplem apoio adicional 
ao bolsista, conforme previsto em edital. 
Lei complementar nº 123/2006 – 
estatuto nacional da Microempresa 
e da empresa de Pequeno Porte
Essa Lei Complementar revogou a Lei 9.841/99 
e estabeleceu normas gerais relativas ao 
tratamento diferenciado e favorecido a ser 
dispensado às microempresas e empresas 
de pequeno porte no âmbito dos governos 
federal, estaduais e municipais.
Em seu capítulo X, artigos 64 a 67, a 
Lei trata dos estímulos à inovação com 
programas específicos das agências de 
fomento (federais, estaduais e municipais), 
ICTs, núcleos de inovação tecnológica 
Mais informações em 
http://www.capes.gov.br/bolsas/ 
bolsas-no-pais/pnpd
D.1.5 – outros
D.2. instrumentos de Apoio 
tecnológico e gerencial
e instituições de apoio. Estes deverão 
manter programas específicos para as 
microempresas e para as empresas de 
pequeno porte, inclusive em incubadoras, 
e terão por meta a aplicação, nessas 
empresas, de, no mínimo, 20% dos recursos 
federais, estaduais e municipais destinados 
à inovação.
O Ministério da Fazenda fica autorizado 
a reduzir a zero a alíquota do IPI, da 
Cofins e da contribuição para o PIS/Pasep 
incidente na aquisição de equipamentos, 
máquinas, aparelhos, instrumentos, 
acessórios sobressalentes e ferramentas 
que os acompanhem, adquiridos por 
microempresas ou empresas de pequeno 
porte que atuem no setor de inovação 
tecnológica, na forma definida em 
regulamento.
Em resumo, essa Lei prevê apoio às micro e 
pequenas empresas, tanto sob a forma de 
financiamento como de incentivos fiscais. 
Esses instrumentos, programas e portais 
de informações são de fundamental 
importância para auxiliar a empresa na 
gestão da inovação e, dessa forma, servem 
como complemento aos programas de 
créditos e de incentivos. Todavia, os 
programas de apoio tecnológico e gerencial 
não transferem recursos financeiros para 
as empresas; ao contrário, em alguns deles 
as empresas precisam colocar recursos a 
título de contrapartida ao apoio recebido do 
governo.
45
http://www.mct.gov.br/index.php/
content/view/20882.html 
D.2.1 Ministério da ciência, tecnologia e inovação – Mcti
Fundos Setoriais
Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, 
criados a partir de 1999, são instrumentos 
de financiamento de projetos de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no País. Criados 
pelo MCTI, são operados pelas agências 
FINEP e CNPq. Eles se destacam entre os 
instrumentos de incentivo à inovação por 
seu potencial de utilização pelas MPEs em 
projetos de cooperação com universidades 
e institutos de pesquisa sem fins lucrativos.
Há 16 Fundos Setoriais, sendo 14 relativos 
a setores específicos e dois transversais. 
Destes, um (Fundo Verde-Amarelo) é 
voltado à interação universidade-empresa, 
enquanto o outro (Infraestrutura) é destinado 
a apoiar a melhoria da infraestrutura de 
ICTs. Os recursos dos Fundos Setoriais têm 
origem em parcela da remessa de royalties 
de empresas exploradoras de bens e 
serviços ou de contribuições econômicas 
setoriais, que, por lei, devem ser aplicadas 
no desenvolvimento científico e tecnológico 
do País. 
Os Fundos Setoriais são os maiores 
contribuintes de recursos do FNDCT. Em 
geral, eles permitem maior estabilidade, 
no longo prazo, dos dispêndios com C,T&I, 
dada a variedade das fontes de receita.
São feitas várias chamadas públicas anuais, 
nos vários Fundos, para oferta de recursos. 
É importante mencionar que as empresas 
participantes de projetos beneficiados pelos 
Fundos Setoriais não recebem recursos; 
eles vão para a ICT parceira. 
Cabe às empresas investir uma contrapartida 
financeira nos projetos em que participam. 
Em compensação, são beneficiadas com a 
redução dos custos de P&D, já que contam 
com o aporte de universidades e institutos 
de pesquisa, parceiros nos projetos, e a 
transferência dos resultados dessa parceria 
para a produção. 
Alguns fundos lançam editais específicos 
para projetos cooperativos – nos quais é 
essencial a participação de empresas – ou 
para apoio à criação de novas empresas de 
base tecnológica em cadeias produtivas, a 
partir de resultados de P&D em universidades 
e institutos de pesquisa. 
A relação completa dos Fundos Setoriais, 
bem como a maneira como cada um 
funciona, está em:
46
Portal inovação
 
Iniciativa conjunta do MCTI e do CGEE 
(Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), 
e gerido pela Agência Brasileira de 
Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Portal 
Inovação objetiva promover a inovação 
tecnológica e o aumento da competitividade 
da indústria nacional.É uma plataforma 
eletrônica onde, por meio da interação entre 
os diversos atores do sistema nacional de 
inovação e da cooperação tecnológica 
entre a comunidade técnico-científica e o 
setor produtivo, podem ser encontradas 
as competências, ofertas ou demandas 
tecnológicas do País, em todos os setores 
econômicos e áreas do conhecimento. 
O Portal oferece acesso aos sites das 
agências e bancos de fomento, entidades 
empresariais, fundações estaduais de apoio 
à pesquisa, etc, o que auxilia na busca por 
iniciativas de apoio e fomento à inovação. 
Sistema Brasileiro de tecnologia – 
a Sibratec
O Sistema Brasileiro de Tecnologia 
pretende ser o principal instrumento de 
aproximação da comunidade científica e 
tecnológica com as empresas inovadoras, 
tornando as empresas brasileiras cada vez 
mais competitivas e consequentemente 
aumentando a participação do País no 
mercado global.
Foi instituído pelo Decreto nº 6.259, de 
20 de novembro de 2007, com o objetivo 
de apoiar o desenvolvimento tecnológico 
e incrementar a taxa de inovação das 
empresas brasileiras.
Para o cumprimento desse objetivo, o 
SIBRATEC está organizado na forma de três 
tipos de redes, denominadas componentes: 
o endereço é 
www.portalinovacao.mct.gov.br 
Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos 
e Extensão Tecnológica.
Estas redes operam por meio da promoção 
de atividades de pesquisa, desenvolvimento 
e inovação de processos e produtos, 
de serviços tecnológicos e de extensão 
tecnológica.
Centros de Inovação são unidades ou 
grupos de desenvolvimento pertencentes 
aos institutos de pesquisa tecnológica, aos 
centros de pesquisa ou às universidades, 
com experiência na interação com empresas.
Esse componente destina-se a gerar e 
transformar conhecimentos científicos e 
tecnológicos em produtos, processos e 
protótipos com viabilidade comercial, tanto 
para apoiar o surgimento de novas empresas 
de base tecnológica como para possibilitar 
o desenvolvimento de inovações radicais 
ou incrementais em produtos, processos e 
serviços.
As redes temáticas de Centros de Inovação 
atuam mediante interação com empresas 
brasileiras e empreendedores, para 
atender demandas específicas de setores 
empresariais ou estratégicas para o País.
As redes temáticas de Serviços Tecnológicos 
são formadas por laboratórios e entidades 
acreditadas ou que possuam sistema de 
gestão da qualidade laboratorial.
Esse componente destina-se a apoiar a 
infraestrutura de serviços de calibração, 
de ensaios e análises, e de avaliação da 
conformidade, nos âmbitos compulsório 
e voluntário, bem como as atividades de 
normalização e de regulamentação técnica, 
para atender as necessidades das empresas, 
associadas à superação de exigências 
técnicas para o acesso a mercados.
47
Mais informações em 
http://www.mct.gov.br/index.php/
content/view/313014.html
Mais informações no site do Serviço: 
http://www.respostatecnica.org.br/ 
As Redes Estaduais de Extensão Tecnológica 
são formadas por entidades especializadas 
na extensãotecnológica, atuantes na região, 
por meio da organização de um arranjo 
institucional.
Esse arranjo é constituído por entidades 
locais de apoio técnico, gerencial e 
financeiro, do qual participam a Secretaria 
Estadual de C&T ou a entidade no 
Estado que tenha essa função, entidades 
representativas dos setores econômicos, 
banco de desenvolvimento regional, 
fundação de amparo à pesquisa (FAP), 
SENAI, SEBRAE, IEL e instituições de P&D.
Esse componente destina-se a promover 
extensão tecnológica, propiciando o 
acesso das MPMEs às Redes Estaduais 
de Extensão Tecnológica para solucionar 
gargalos na gestão tecnológica, 
projeto, desenvolvimento, produção e 
comercialização de bens e de serviços.
Serviço Brasileiro de respostas 
técnicas – SBrt
O SBRT é um serviço de informação 
tecnológica, lançado em novembro de 
2004, e atende preferencialmente a 
empreendedores e MPEs.
O SBRT tem como objetivos facilitar o acesso 
rápido a informações tecnológicas de baixa 
complexidade, promover a difusão do 
conhecimento e contribuir para o processo 
de transferência de tecnologia e inovação, 
especialmente para as empresas de menor 
porte, localizadas em qualquer ponto do 
território nacional e até mesmo fora dele, 
em especial nos países do Mercosul.
A Resposta Técnica (RT), produto do 
SBRT, apresenta soluções a dúvidas e 
problemas empresariais por meio da 
busca, recuperação, análise e tratamento 
das informações disponíveis em fontes 
especializadas (documentos, bases de 
dados e especialistas). 
É apresentado em forma de um relatório ou 
documento técnico, contendo as informações 
que respondem à solicitação ou apresentem 
solução à necessidade do cliente. Responde 
a questões sobre processos de fabricação, 
melhoria de produtos e processos, dentre 
outros aspectos tecnológicos de interesse 
das MPEs. Para utilizar o serviço de 
Respostas Técnicas, o cliente deve primeiro 
consultar a base de RTs já disponíveis no 
menu “Respostas Técnicas”, no link “Busca 
por Resposta Técnica”, e verificar se já existe 
alguma que atenda às suas necessidades. 
Caso não encontre a informação desejada, 
o cliente pode cadastrar-se e enviar a 
pergunta, no menu “Cadastro”, no link 
“Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”. A 
equipe do SBRT vai elaborar a resposta e 
encaminhá-la diretamente para o e-mail do 
cliente.
48
cooperação entre icts e empresas
Oferece apoio financeiro a projetos 
cooperativos de P&D e inovação. São 
lançadas chamadas públicas para a 
apresentação de projetos. Os recursos 
destinam-se às ICTs.
Apoio à Pesquisa e à Inovação em Arranjos 
Produtivos Locais - PPI-APLs Oferece apoio 
financeiro a atividades desenvolvidas por 
ICTs, voltadas para assistência tecnológica, 
prestação de serviços e solução de 
problemas tecnológicos de empresas que 
participam de aglomerados característicos 
de Arranjos Produtivos Locais.
Projeto inovar
 
Conforme mencionado anteriormente, 
algumas ações do Projeto Inovar consistem 
de apoio técnico e gerencial a empresas, 
empreendedores e investidores, que são 
apresentadas a seguir.
Fórum Brasil capital de risco 
ou Venture Forum
 
São encontros periódicos entre 
empreendedores, em busca de capital de 
risco, e investidores, em busca de boas 
oportunidades de investimento, organizados 
em todo o País
Seed Forum
Além do Venture Forum, este é outro 
processo de estímulo à capitalização de 
empresas inovadoras.
Basicamente, três aspectos diferenciam 
os dois processos: o porte dos 
empreendimentos apresentados, suas 
necessidades de investimento e o tamanho 
dos mercados (regional, nacional ou global).
Portal capital de risco Brasil
Portal contendo informações, notícias, 
artigos e links sobre capital de risco no 
Brasil e no mundo, estatísticas e análises 
D.2.2 Financiadora de estudos de Projetos – FineP
sobre o mercado e cadastramento de 
empreendedores e investidores. 
Gerenciado pela Finep, alimenta um banco de 
ideias e planos de negócios. Há informações 
sobre empreendedores que precisam de 
capital para crescer, os investidores de 
risco em busca de novas oportunidades, 
as universidades e incubadoras de base 
tecnológica, e agentes institucionais.
No portal encontram-se informações 
que ajudam a entender como funciona 
a indústria do capital de risco e 
quem são seus principais agentes. 
 
rede inovar de Prospecção e 
Desenvolvimento de negócios
Esta rede auxilia na identificação de novas 
oportunidades de investimento. Fornece 
apoio ao desenvolvimento de planos 
de negócios e prestação de serviços de 
consultoria a empresas e gestores de 
fundos. 
Programas de capacitação 
e treinamento
Programas que qualificam os agentes de 
capital de risco para atuar na prospecção 
e avaliação de empresas nascentes e 
emergentes de base tecnológica, além 
de capacitar gerentes de incubadoras e 
profissionais do Sebrae para a intermediação 
de contatos entre empreendedores e 
investidores.
O treinamento e capacitação de todos 
os integrantes do sistema, denominados 
Agentes Inovar, multiplicam as atividades 
de acompanhamento e assessorias 
específicas às empresas emergentes de 
base tecnológica.
o site é 
http://www.capitalderisco.gov.br 
49
Parceria FineP-SeBrAe
Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em 
parceria com o MCT e a FINEP, chamadas 
públicas para apoio a projetos de cooperação 
de MPEs e ICTs.
Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs 
e provêm da FINEP, originários das ações 
transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE 
(50%). Micro e pequenas empresas devem 
ficar atentas e acompanhar o lançamento 
das chamadas nos sites da FINEP (www.
finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae.
com.br).
Parceria FineP-SeBrAe
Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em 
parceria com o MCT e a FINEP, chamadas 
públicas para apoio a projetos de cooperação 
de MPEs e ICTs.
Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs 
e provêm da FINEP, originários das ações 
transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE 
(50%). Micro e pequenas empresas devem 
ficar atentas e acompanhar o lançamento 
das chamadas nos sites da FINEP (www.
finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae.
com.br).
O BNDES é uma empresa pública federal. 
Sua missão é “promover o desenvolvimento 
sustentável e competitivo da economia 
brasileira, com geração de emprego e 
redução das desigualdades sociais e 
regionais”. Para tanto, atua como agente 
de mudanças, com visão de longo prazo, 
tendo como objetivo a construção de uma 
economia competitiva em benefício da 
população brasileira. 
Entre seus inúmeros programas e linhas de 
atuação estão relacionados abaixo aqueles 
diretamente relacionados à inovação de 
produtos, serviços e processos. 
Outras linhas de apoio do BNDES, como as 
destinadas à compra de equipamentos ou 
a capital de giro, não estão contempladas 
neste Guia.
A solicitação de crédito para as linhas de 
inovação pode ser feita por empresas 
e por instituições especializadas em 
desenvolvimento tecnológico aplicado a 
atividades produtivas.
D.2.3 Banco nacional de 
Desenvolvimento econômico 
e Social – BnDeS
(www.bndes.gov.br)
50
Linha BnDeS inovação 
O objetivo desta linha é apoiar o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico 
no país.
As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta-
consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta 
Prévia.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html 
conDiÇõeS
Clientes Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e 
administração no País, de controle nacional ou estrangeiro.
Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos
- importação e despesas de internalização de equipamentos novos sem 
similar nacional- material de consumo
- transferência e absorção de tecnologia
- mão-de-obra direta
- treinamento e capacitação
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços
- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo
- ensaios, testes, certificações
- propriedade industrial
- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas
- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado
- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento
- obras civis
- gastos em marketing, inclusive relacionados à pesquisa de mercado, 
à elaboração de marcas e logotipos e ao planejamento de campanha 
publicitária
Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas, depreciação e 
quaisquer itens que não impliquem em desembolso efetivo de recursos.
Modalidades de apoio Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável 
(renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de 
ambos.)
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.
Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de 
crédito
Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.
Taxa de risco de crédito Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.
Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o 
risco de crédito do beneficiário.
Prazo de pagamento Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do 
empreendimento, da empresa e do grupo econômico.
Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.
Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.
51
BnDeS Automático 
O BNDES Automático apoia, por intermédio 
de instituições financeiras credenciadas, 
projetos de investimento para implantação, 
ampliação, recuperação e modernização de 
ativos fixos, incluindo projetos de Pesquisa, 
Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
O Produto BNDES Automático divide-se em 
Linhas de Financiamento, com objetivos 
e condições financeiras específicas, para 
melhor atender as demandas dos clientes 
devido ao porte e à atividade econômica. 
As linhas disponíveis para o BNDES 
Automático são:
MPMe - investimento
Apoio a projetos de investimento, incluindo a 
aquisição de equipamentos nacionais novos 
e o capital de giro associado para micro, 
pequenas, médias empresas, de qualquer 
setor de atuação, e produtores rurais.
capacidade Produtiva - Demais 
indústrias e Agropecuária - 
investimento Fixo (cP investimento 
indústrias e Agropecuárias)
Apoio a projetos de investimentos de 
médias-grandes e grandes empresas dos 
setores industrial (exceto bens de capital) e 
agropecuário
Capacidade Produtiva - Turismo, 
Comércio e Serviços - Investimento 
Fixo (CP Investimento Turismo, 
Comércio e Serviços)
Apoio a projetos de investimentos de 
médias-grandes e grandes empresas dos 
setores de turismo, comércio e/ou serviços.
capacidade Produtiva investimento 
indústria de BK (cP investimento 
indústria BK)
Apoio a projetos de investimentos para 
indústria do setor de bens de capital.
capacidade Produtiva BK (cP BK)
Apoio à aquisição de máquinas e 
equipamentos nacionais novos, associada 
a investimentos financiados no âmbito das 
linhas CP Investimento e CP Investimento 
Indústria de BK.
concorrência internacional
Apoio à aquisição e produção, não isoladas, 
de equipamentos, software, bens de 
informática e automação que demandem 
condições de financiamento compatíveis com 
as ofertadas para congêneres estrangeiros 
em concorrências internacionais, para 
média-grandes e grandes empresas de 
qualquer setor.
capacidade Produtiva importação 
(cP importação)
Apoio à importação de máquinas e 
equipamentos novos sem similar nacional 
para empresas de qualquer setor e porte.
52
conDiÇõeS
Clientes Poderão solicitar apoio financeiro, respeitando as orientações das 
linhas:
- sociedades nacionais e estrangeiras;
- cooperativas, associações e fundações, com sede e administração no 
País;
- empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas 
Jurídicas – CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis;
- pessoas jurídicas de direito público; e
- pessoas físicas residentes e domiciliadas no País caracterizadas como
- Produtor Rural, para investimento no setor agropecuário.
Itens passíveis de apoio Investimentos para implantação, ampliação, recuperação e 
modernização de ativos fixos, bem como investimentos em meio 
ambiente e projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, nos 
setores de indústria, comércio, prestação de serviços e agropecuária, 
observando os itens financiáveis em cada linha.
Modalidades de apoio Indireta Automática.
Valor máximo de financiamento R$ 20 milhões.
Custo da operação Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação 
Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada
Custo financeiro De acordo com a linha de Financiamento
Remuneração básica do BNDES De acordo com a linha de Financiamento.
Prazo de pagamento 12 (doze) meses.
Participação máxima do BNDES 60% a 100% dos itens financiáveis, de acordo com as características do 
empreendimento e com a Linha de Financiamento solicitada.
Garantias Definidas a critério da Instituição Financeira Credenciada, admitindo-
se, inclusive, a outorga de garantia pelo BNDES FGI e a contratação 
de operações sem a constituição de garantias. Devem ser respeitadas 
as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e, em hipótese 
alguma, será admitida a constituição de penhor de direitos creditórios 
decorrentes de aplicação financeira.
capital de giro Associado
Financiamento ao capital de giro associado das Linhas CP Investimento e CP Investimento Indústria 
BK. 
53
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Produtos/BNDES_Automatico/index.html
LinHA De 
FinAnciAMento
cUSto FinAnceiro
reMUnerAÇÃo Do 
BnDeS
tAxA De interMeDiAÇÃo 
FinAnceirA
MPMEs
0,5% a.a.
Indústria, Agropecuária e 
Infraestrutura 3% a.a.
CP Investimento Indústria BK
0,9 % a.a.
Capacidade Produtiva BK
Concorrência Internacional
Indústria de Bens de Capital
Turismo, Comércio e Serviços
Mercado 1,8% a.a.
CP Importação
2,5% a.a.
Capital de Giro Associado
Cesta ou TS
54
BnDeS MPMe inovadora
Tem como objetivo aumentar a 
competitividade das micro, pequenas e 
médias empresas (MPMEs), financiando os 
investimentos necessários para a introdução 
de inovações no mercado, de forma 
articulada com os demais atores do Sistema 
Nacional de Inovação, contemplando ações 
contínuas de melhorias incrementais em 
seus produtos e/ou processos, além do 
aprimoramento de suas competências, 
estrutura e conhecimentos técnicos, com 
prazo de vigência até 31.12.2015.
Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/MPME_Inovadora.html
conDiÇõeS
Clientes Empresas sediadas no País e empresários individuais inscritos no 
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e no Registro Público de 
Empresas Mercantil (RPEM), que sejam classificados por porte como 
MPMEs
Empreendimentos apoiáveis Investimentos complementares ao processo inovador das MPMEs 
visando à introdução Condições das inovações no mercado;
Investimentos no desenvolvimento de novos produtos/processos e sua 
introdução no mercado e relativos à implantação/modernização das 
instalações das MPMEs de base tecnológica que buscam aproveitar as 
capacidades técnicas e científicas disponíveis em parques tecnológicos 
para intensificar o seu processo de inovação ou que estejam ou tenham 
sido incubadas;
Investimentos previstos no plano de negócios das MPMEs com perfil 
inovador de diferentes setores e que tenham, em sua composição 
societária, Fundos de Investimento em Participações e/ou Fundos 
Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes regulados pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e
Fortalecimento a capacidade financeira das MPMEs que estejamrealizando
Modalidades de apoio Indireta
Valor mínimo de financiamento Até R$ 20 milhões por cliente e por ano, exceto nos casos de capital de 
giro isolado, quando o limite anual por cliente será de R$ 10 milhões.
Taxa de Juros Pode ser fixa ou variável.
Taxa Fixa: 4% ao ano (a.a.).
As empresas brasileiras sob controle de capital estrangeiro que 
exerçam atividade econômica não especificada no Decreto nº 2.233 , 
de 23.05.1997, não podem obter financiamento com taxa fixa.
Custo Financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP
Taxa de Intermediação Financeira 0,1% a.a.
Remuneração da instituição financeira credenciada 5,4% a.a. para capital de giro isolado;
0% a.a. para os demais itens.
Remuneração básica do BNDES Para financiamentos a taxa variável: até 90% do valor total dos itens 
financiáveis; e
Para financiamentos a taxa fixa: até 100% do valor total dos itens 
financiáveis.
Participação máxima do BNDES Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses.
No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento 
será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.
Prazo total Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses.
No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento 
será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.
Garantias Negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. As 
MPMEs podem complementar as garantias necessárias com o BNDES 
FGI.
55
cartão BnDeS para inovação
O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar 
mais ágil o crédito para as micro, pequenas 
e médias empresas com faturamento de até 
R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, 
em setembro de 2009, investimentos em 
inovação. Possibilita a contratação de 
serviços de pesquisa, desenvolvimento e 
inovação aplicados ao desenvolvimento e 
melhoria de produtos e processos, de forma 
a ganharem competitividade.
O cartão BNDES é baseado no conceito de 
cartão de crédito e consiste em uma linha 
de crédito rotativo e pré-aprovada, com 
limite de até 1 milhão de reais para aquisição 
de produtos credenciados no Portal de 
Operações do Cartão BNDES (https://www.
cartaobndes.gov.br/cartaobndes/). 
O cartão complementa outras linhas de 
financiamento à inovação para as MPMEs. 
As empresas podem utilizar o Cartão BNDES 
para financiar a contratação de serviços de 
pesquisa e desenvolvimento fornecidos por 
instituições científicas e tecnológicas (ICTs) 
credenciadas no banco.
Entre os itens financiáveis estão a aquisição 
de transferência de tecnologia, de serviços 
técnicos especializados em eficiência 
energética e impacto ambiental, design, 
prototipagem, resposta técnica de alta 
complexidade, avaliação da qualidade de 
produto e processo de software.
conDiÇõeS
Clientes Clientes Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita 
bruta anual de até
R$ 90 milhões.
Itens passíveis de apoio - Serviços de P,D&I:
- extensão tecnológica;
- desenvolvimento de embalagens;
- design, ergonomia e modelagem de produto;
- prototipagem;
- resposta técnica de alta complexidade;
- projeto de experimento;
- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade 
intelectual;
- técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental;
- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de 
tecnologia;
- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da 
conformidade
- (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de 
autorização).
- Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo 
MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica 
em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
- Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e 
processo de software.
Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES, 
não é necessária a apresentação de projeto.
Modalidades de apoio Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, 
o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Sistema 
Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o Banco Regional de 
Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Itaú).
Valor máximo de financiamento Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão (o limite de crédito 
de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a 
respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão 
BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação).
Taxa de juros Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de 
Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).
Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses. Alguns bancos emissores 
podem oferecer outros prazos.
56
Programas específicos Setoriais
Programa de Apoio ao 
Desenvolvimento da cadeia 
Produtiva Farmacêutica ProFArMA
O Profarma apóia investimentos de empresas 
inseridas no complexo industrial da saúde, 
da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo 
intermediários químicos e extratos vegetais, 
farmoquímicos e medicamentos para uso 
humano e outros produtos correlatos 
voltados para a saúde humana, através 
dos subprogramas: PROFARMA-Produção, 
PROFARMA-Biotecnologia, e PROFARMA-
Inovação.
os objetivos do ProFArMA são:
Elevar a competitividade do complexo 
industrial da saúde.
Contribuir para a redução da 
vulnerabilidade da Política Nacional de 
Saúde.
Articular a Política Industrial e a Política 
Nacional de Saúde vigentes.
Considerando os objetivos deste Guia, 
apenas o PROFARMA-Inovação será 
abordado com maior detalhamento, uma vez 
que tem como objetivo estimular a realização 
de atividades de pesquisa, desenvolvimento 
e inovação no País. As operações, a partir 
de R$ 1 milhão, são realizadas diretamente 
com o BNDES e os objetivos do Programa 
são:
Apoiar projetos de empresas do complexo 
industrial da saúde, em cooperação 
ou não com instituições científicas e 
tecnológicas, relacionados a inovações 
radicais ou incrementais.
Apoiar projetos que visem contribuir 
para a construção e consolidação da 
infraestrutura da inovação em saúde no 
País.
Apoiar projetos que promovam a 
internalização de competências e 
atividades relacionadas a pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no País.
Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/cartao_bndes.html 
57
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html 
conDiÇõeS
Clientes - Empresas com sede e administração no país;
- empresas com sede no país e administração no exterior
- Administração pública direta ou indireta, exceto a União.
Itens passíveis de apoio - infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de i inovações 
tecnológicas
- equipamentos, inclusive despesas de internalização
- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no 
Brasil e no exterior
- material de consumo
- treinamento e capacitação tecnológica;
- contratação de estudos e assessorias técnicas;
- viagens;
- recursos humanos;
- assuntos regulatórios;
- despesas de introdução das inovações no mercado
Modalidades de apoio Direta (Financiamento; e/ou Participação na empresa (via subscrição de 
valores mobiliários)).
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.
Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de 
crédito.
Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Remuneração básica do BNDES 0% (0 por cento) ao ano.
Taxa de risco de crédito - Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.
- Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o 
risco de crédito do beneficiário.
Participação máxima do BNDES Até 90% dos itens financiáveis
Prazo total Até 12 anos, com carência máxima de 4 anos.
Garantias A serem definidas no momento da operação.
58
Programa para o Desenvolvimento 
da indústria nacional de Software e
Serviços de tecnologia da
informação
ProSoFt
O objetivo deste programa é contribuir para 
o desenvolvimento da indústria nacionalde 
software e serviços correlatos, de forma a: 
ampliar significativamente a participação 
das empresas nacionais no mercado 
interno;
promover o crescimento de suas 
exportações;
fortalecer o processo de P&D e inovação 
no setor;
fomentar a melhoria da qualidade e a 
certificação de produtos e processos 
associados ao setor;
promover o crescimento e a 
internacionalização das empresas 
nacionais do setor;
promover a consolidação setorial;
 
promover a difusão e a crescente 
utilização do software nacional no Brasil 
e no exterior;
fortalecer as operações brasileiras de 
empresas multinacionais de software 
e serviços de TI que desenvolvam 
tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país 
como plataforma de exportação.
São financiáveis os investimentos e os 
planos de negócio de empresas sediadas 
no Brasil, a comercialização no mercado 
interno e as exportações de softwares e 
serviços correlatos, no âmbito dos seguintes 
sub-programas: 
PROSOFT-Empresa: apoio, na forma 
de financiamentos ou subscrição de 
valores mobiliários, para a realização 
de investimentos e planos de negócios 
de empresas produtoras de softwares e 
fornecedoras de serviços de TI.
P R O S O F T - C o m e r c i a l i z a ç ã o : 
financiamento à aquisição, no mercado 
interno, de softwares e serviços correlatos 
desenvolvidos no Brasil e credenciados 
no BNDES.
Para os objetivos deste Guia, apenas o 
PROSOFT-Empresa será abordado em maior 
detalhamento. Os clientes do Programa 
são empresas brasileiras, com sede e 
administração no Brasil, que mantenham 
atividades de desenvolvimento de software 
no País nas suas várias modalidades – 
produto/pacote, software embarcado, 
produto sob encomenda, componentes 
de software, prestação de serviços de 
tecnologia da informação, terceirização de 
TI, ou ITES-BPO. 
As principais condições do Programa são as 
seguintes:
59
conDiÇõeS
Clientes Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham 
atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil, em 
uma das seguintes modalidades:
- Desenvolvimento de software e serviços correlatos: desenvolvimento 
de produto/pacote, desenvolvimento de software sob encomenda, 
componentes de software, consultoria, testes de sistemas, implantação 
ou integração de sistemas, treinamento de profissionais de TI, 
terceirização (outsourcing) e suporte qualificados de software.
- Serviços de TI: Data Centers (bem como atividades semelhantes), 
e ITES – BPO (IT Enabled Services Business Process Outsourcing, 
incluindo call centers, contact centers e outros correlatos). Essa última 
modalidade engloba a terceirização de processos não específicos de TI, 
mas que somente se torna viável através do uso intensivo de recursos 
de TI.
Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos
- importação de equipamento novos, sem similar nacional;
- infra-estrutura
- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica
- certificação
- software
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços;
- comercialização e marketing
- assessoria ou consultoria
- outros
Modalidades de apoio - Direta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES
- Indireta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Remuneração 
da Instituição Financeira Credenciada
Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão
Taxa de Risco de Crédito: 0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Para as 
média-grandes e grandes empresas, a taxa será de até 4,18%, conforme 
o risco de crédito do cliente.
Taxa de Intermedição Financeira: Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.
Prazo total Os prazos de carência e amortização serão determinados em função 
da capacidade de pagamento do cliente, de seu respectivo grupo 
econômico (quando houver) e do Plano de Negócios.
Garantias - Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição 
financeira credenciada e o cliente;
- Operações Diretas: fiança dos sócios controladores e prestação de 
garantia real;
- Financiamentos de até R$ 10 milhões: a critério do BNDES, poderá ser 
dispensada a apresentação de garantia real;
- Finaciamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise 
da operação.
60
As condições para operações de financiamento de investimentos em inovação inseridos nos planos 
de negócios são apresentadas no quadro a seguir:
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Prosoft/prosoft_empresa.html
itenS FinAnciÁVeiS
cUSto 
FinAnceiro
reMUnerAÇÃo BÁSicA Do 
BnDeS
PArticiPAÇÃo MÁxiMA
Do BnDeS
Reestruturação 
societária
Cesta ou IPCA 
ou TS ou TJ3 
ou TJ6 ou 
TJFPE
A partir de 1,5% a.a. 90%
Investimentos em 
inovação
No mínimo, 
TJLP
Isenta 90%
Aquisição de máquinas 
e equipamentos novos
No mínimo, 
TJLP
A partir de 1,0% a.a. para 
bens de capital
ou
a partir de 1,5% a.a. para 
veículos
90% para MPMEs
ou
70% para demais empresas
Aquisição de máquinas 
e equipamentos 
importados
Cesta ou IPCA 
ou TS ou TJ3 
ou TJ6 ou 
TJFPE
A partir de 3% a.a. 90%
Demais casos, para 
desenvolvimento de 
software e serviços 
correlatos
No mínimo, 
TJLP
 A partir de 1% a.a.
90% para MPMEs
ou
70% para demais empresas
Demais casos, para 
serviços de TI
Máximo de 
70% TJLP
+
mínimo de 
30% Cesta ou 
TJFPE ou IPCA 
ou TS ou TJ3 
ou TJ6
A partir de 2% a.a.
90% para MPMEs
ou
50% para demais empresas
61
O BNDES aprovou a criação do Proengenharia 
para financiar a atividade nos setores 
de bens de capital, defesa, automotivo, 
aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo 
e gás, químico e petroquímico e na cadeia 
de fornecedores das indústrias de petróleo 
e gás e naval, com vigência até 31.03.2018.
As condições deste programa são:
Programa de Apoio à engenharia
ProengenHAriA
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/proengenharia.html
conDiÇõeS
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.
Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;
- mão-de-obra e materiais;
- testes e ensaios;
- despesas, no país e no exterior, relativas à propriedade industrial do 
projeto;
- obras civis, montagens e instalações;
- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os 
critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e
- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a 
devida comprovação.
Modalidades de apoio Direto, Indireto não automático ou Misto
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão, para atividades de engenharia local e infraestrutura física.
R$ 3 milhões, para serviços de engenharia de projetos conceituais e de 
engenharia básica. 
Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES 
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição 
Financeira Credenciada
Custo financeiro - Para equipamentos importados: Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou 
TJ6.
- Demais casos: Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.
Remuneração básica do BNDES - Para equipamentos importados, sem similar nacional: 2,4% ao ano;
- Para infraestrutura física: 0% (zero por cento);.
- Demais itens: 0,9% ao ano.
Taxa de risco de crédito - Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.
Taxa de intermediação financeira 0,1% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)
0,5% ao ano para as média-grandes e grandes empresas. 
Participação máxima do BNDES - Equipamentos Importados: até 90% do valor do bem a ser adquirido 
(FOB).
- Infraestrutura física: até 90% dos itens financiáveis;
- Demais casos: até 70% dos itens financiáveis, para média-grandes 
e grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro, 
pequenas e médias empresas (MPME).
Prazo total É determinado em função da capacidade de pagamento do 
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
GarantiasDefinidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
62
Contribuir para o desenvolvimento da 
Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços 
relacionados ao setor de Petróleo e Gás 
Natural (P&G), de forma a:
criar e ampliar a capacidade produtiva 
das empresas;
apoiar a incorporação, a aquisição e a 
fusão de empresas, visando ao aumento 
de porte e capacidade de competição no 
mercado doméstico e internacional;
apoiar projetos de investimentos no 
exterior que visem à ampliação da 
capacidade produtiva, implantação, 
recuperação, modernização e otimização 
de unidades industriais, bem como a 
busca de tecnologias no exterior;
aperfeiçoar instrumentos que capacitem 
as empresas, ampliando sua participação 
no mercado; e 
apoiar o desenvolvimento da capacidade 
para empreender atividades inovativas; 
projetos de inovação de natureza 
tecnológica; e os investimentos 
necessários à absorção dos resultados do 
processo de Pesquisa, Desenvolvimento 
e Inovação (P,D&I).
Contribuir para o desenvolvimento da 
Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços 
relacionados ao setor de Petróleo e Gás 
Natural (P&G), de forma a:
criar e ampliar a capacidade produtiva 
das empresas;
apoiar a incorporação, a aquisição e a 
fusão de empresas, visando ao aumento 
de porte e capacidade de competição no 
mercado doméstico e internacional;
apoiar projetos de investimentos no 
exterior que visem à ampliação da 
capacidade produtiva, implantação, 
recuperação, modernização e otimização 
de unidades industriais, bem como a 
busca de tecnologias no exterior;
aperfeiçoar instrumentos que capacitem 
as empresas, ampliando sua participação 
no mercado; e 
apoiar o desenvolvimento da capacidade 
para empreender atividades inovativas; 
projetos de inovação de natureza 
tecnológica; e os investimentos 
necessários à absorção dos resultados do 
processo de Pesquisa, Desenvolvimento 
e Inovação (P,D&I).
BnDeS P&g
63
conDiÇõeS
Clientes Sociedades empresárias com sede e administração no país, que 
integram ou venham a integrar a Cadeia de Fornecedores de Bens e 
Serviços relacionados ao setor de P&G.
Modalidades de apoio 1. Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da 
capacidade produtiva;
2. Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito 
doméstico ou internacional (somente para empresas de controle 
nacional);
3. Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, 
ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva 
de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de 
controle nacional);
4. Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para 
empresas de controle nacional);
5. Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e 
prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não associado 
a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenharia e 
também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes 
com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i) 
operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de 
porte médio-grande ou grande)
6. Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado 
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo 
tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações 
potencialmente disruptivas ou incrementais de produtos, processos 
e marketing. Dentro do Plano, podem ser apoiados os mesmos itens 
apoiáveis pela liwnha BNDES Inovaçao. 
Valor mínimo de financiamento Direta
O apoio aos itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio pode ser 
realizado também nas formas indireta não automática e/ou mista. Caso 
o valor do financiamento seja inferior a R$ 10 milhões, o apoio será, 
obrigatoriamente, indireto 
Taxa de juros Para projetos de inovação (item 6 da seção Itens passíveis de apoio): R$ 
1 milhão.
Para projetos de implantação e modernização da capacidade produtiva 
e para capital de giro (itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio): R$ 
3 milhões.
Para demais empreendimentos apoiáveis: R$ 10 milhões.
Custo da operação - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES 
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição 
Financeira Credenciada
Taxa de risco de crédito - Até 2,87% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.
Taxa de intermediação financeira - 0,1 % ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) 
- 0,5% a.a. para as média-grandes e grandes empresas. 
Remuneração da instituição financeira credenciada - Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.
Garantias - Operações diretas: definidas na análise da operação, observadas as 
normas do BNDES pertinentes.
- Operações indiretas: as garantias serão negociadas entre a instituição 
financeira credenciada e o cliente. Não é admitida a constituição de 
penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.
São apresentados nos quadros abaixo os 
custos financeiros, a participação máxima 
do BNDES e o prazo total.
Custo financeiro varia de acordo com o item 
a ser financiado:
64
O custo financeiro em financiamentos a 
empresas de controle nacional para projetos 
realizados no exterior poderá ser CESTA ou 
UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.
Remuneração básica do BNDES varia de 
acordo com o item a ser financiado e com o 
porte e tipo da empresa: 
conDiÇõeS
Itens financiados Custo financeiro
Importação de equipamentos e despesas de internalização de 
equipamentos importados
Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6
Operações com empresas de controle estrangeiro não abrangidas 
pelos setores de atividades econômicas definidos no Decreto nº 
2.233/1997 (exceto financiamento a Capital de Giro)
Cesta
Demais casos TJLP
itens financiados Porte/tipo da empresa remuneração Básica (% a.a.)
Importação de equipamentos e despesas de internalização 2,5
Capital de giro e operações 
de adequação do perfil de 
endividamento das empresas
MPME e empresa-âncora 2,0
Média-grande e grande empresa 2,5.
Projetos de incorporação, 
fusão e aquisição de 
empresas 
Projetos de 
internacionalização
MPME 0,9
Média-grande e grande empresa 1,3
Plano de Investimento em Inovação Isenta
Demais itens
MPME e Empresa-Âncora 0,5%
Média-grande e grande empresa, da 
indústria de bens de capital 0,9%
Média-grande e grande empresa, de 
outros setores 1,3%
65
A participação do BNDES sobre o 
investimento varia de acordo com o item 
a ser financiado e com o porte e tipo da 
empresa:
itens financiados A 
participação do BnDeS 
sobre o investimento 
varia de acordo com o 
item a ser financiado e 
com o porte e tipo da 
empresa:
Porte/tipo da empresa Participação máxima do BnDeS
Capital de giro
50% do valor a receber do contrato de fornecimento de bens 
e serviços do cliente com a operadora de P&G; o EPCistas 
fornecedor de P&G; ou demais fornecedores do setor.
Importação de equipamentos Qualquer porte 60% do valor FOB (Free on Board)
Projetos de incorporação, 
fusão e aquisição de 
empresas
Projetos de 
internacionalização
Operações de adequação do 
perfil de endividamento das 
empresas
MPME 80%
Média-grande e grande empresa 60%
Plano de Investimento em Inovação 90%
Demais itens
MPME e empresa-
âncora
90%
Média-grande e 
grande empresa
80%
66
Prazo total varia de acordo com o item a ser financiado:
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/pg_estruturante.html 
conDiÇõeS
Itens financiados Prazo total
Capital de giro não associado ao projeto até 5 anos, com carência a critério do BNDES
Plano de investimento em inovação até 12 anos
Demais casos até 10 anos, com carência a critério do BNDES
67
BnDeS Proplástico – inovação
Tem como objetivo apoiar o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplandoações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico 
no setor de transformados plásticos, com 
vigência até 30.06.2017.
conDiÇõeS
Clientes
Empresas que pertençam à cadeia produtiva do plástico, como 
produtor, fornecedor de equipamentos, reciclador ou distribuidor, 
incluídos nos seguintes setores da Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas (CNAE) do IBGE.Empresas com sede e administração 
no país, pertencentes à Cadeia Produtiva do Plástico em produção, 
fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem.
Empreendimentos apoiáveis
Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva;
Incorporações, aquisições e fusões que resultem na criação ou no 
fortalecimento de empresas com controle nacional;
Internacionalização;
Projetos de inovação; e
Projetos de caráter socioambiental.
Modalidades de apoio
Direta, indireta não-automática e mista.
Será sempre direto o financiamento a projetos relacionados à inovação 
e à incorporação, aquisição e fusão de empresas.
Valor mínimo de financiamento R$ 5 milhões
Custo da operação
Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de 
risco de crédito
Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa 
de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição 
credenciada
Participação máxima do BNDES
Projetos socioambientais no âmbito da comunidade: até 100% do valor 
dos itens financiáveis.
 Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; 
e aquisição de máquinas e equipamentos: até 70% do valor dos itens 
financiáveis.
Demais casos: até 90% do valor dos itens financiáveis.
Taxa de risco de crédito
MPMEs: 0,5% ao ano.
Média-grandes empresas: 1,5% ao ano.
Grandes empresas: até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do 
cliente.
Taxa de intermediação financeira
MPMEs: 0,1% ao ano.
Média-grandes e grandes empresas: 0,5% ao ano.
Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada
Prazo total Até 10 anos, com até 3 anos de carência.
Garantias Para apoio direto: definidas na análise da operação.
 Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira 
credenciada e o cliente.
68
custo Financeiro:
remuneração Básica do BnDeS
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html
conDiÇõeS
Investimento Custo financeiro
mplantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; 
projetos de inovação e projetos de caráter socioambiental; e aquisição 
de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados 
no BNDES
No mínino, TJLP
Incorporações, aquisições e fusões; internacionalização CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.
conDiÇõeS
Investimento Remuneração básica do BNDES
Projetos de caráter socioambiental no âmbito da comunidade e 
inovação
Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva; 
projetos de caráter socioambiental no âmbito da empresa; e aquisição 
de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados 
no BNDES
A partir de 1,0% a.a.
Internacionalização A partir de 1,0% a.a.
Incorporações, aquisições e fusões A partir de 1,5% a.a.
69
BnDeS PSi - inovação e Máquinas e 
equipamentos eficientes
O objetivo do PSI – Inovação e máquinas 
e equipamentos eficientes é o aumento da 
competitividade por meio de investimentos 
em inovação compreendidos na estratégia 
de negócios da empresa, contemplando 
ações contínuas ou estruturadas para 
inovações em produtos, processos e/ou 
marketing, além do aprimoramento das 
competências e do conhecimento técnico no 
país; bem como, a aquisição, o arrendamento 
mercantil e a produção de máquinas e 
equipamentos com maiores índices de 
eficiência energética ou que contribuam 
para redução de emissão de gases de efeito 
estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos 
ou outros modelos com tração elétrica; e 
projetos de engenharia para estimular o 
aprimoramento das competências e do 
conhecimento técnico no país nos setores 
de Bens de Capital , Defesa, Automotivo, 
Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo 
e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia 
de fornecedores das indústrias de Petróleo 
e Gás e Naval.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html 
conDiÇõeS
Empreendimentos apoiáveis
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado 
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo 
tanto a sua capacitação para inovar quanto às inovações 
potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e 
marketing. 
É admitido o apoio a: 
 investimentos fabris para a introdução de inovações no 
mercado, desde que inseridos em um porojeto de desevolvimento no 
contexto do plano de investimentos em inovação;
 edificações, desde que os investimentos sejam diretamente 
relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma 
isolada;
 despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao 
plano de investimento em inovação; e
 parques tecnológicos.
Modalidades de apoio
 Direta, indireta automática e indireta não-automática. As operações 
indiretas de financiamento a Planos de Negócios em Inovação são 
realizadas exclusivamente pela Financiadora de Estudos e Projetos 
(FINEP).
Valor mínimo de financiamento
R$ 1 milhão apenas para oprações diretas. Nas indiretas, não existe 
valor mínimo (exceto aquelas realizadas junto à FINEP)
Taxa de juros 4% ao ano
Participação máxima do BNDES
MPMEs: 100% dos itens financiáveis.
Média-grandes e grandes empresas e entes da Administração Pública 
Direta: até 80% dos itens financiáveis
Prazo total
Até 10 anos, incluídos até 4 anos de carência, no financiamento a Planos 
de Investimento em Inovação;
Garantias
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do 
BNDES.
As garantias exigidas serão as estabelecidas para um dos seguintes 
Produtos, de acordo com as características do apoio financeiro:
 BNDES Finem - no financiamento a Planos de Negócios em Inovação, 
na modalidade direta.
 BNDES Automático: no financiamento a Planos de Negócios em 
Inovação, na modalidade indireta (via FINEP).
BNDES Finame - na aquisição de máquinas e equipamentos.
70
ProtVD Fornecedor 
O objetivo aqui é apoiar os investimentos 
de empresas produtoras de software, 
componentes eletrônicos, equipamentos e 
infraestrutura para a rede de transmissão, 
equipamentos de recepção e equipamentos 
para produção de conteúdo relacionadas ao 
SBTVD-T.
BnDeS Prodesign
Tem como objetivo incentivar os investimentos 
em design, moda, desenvolvimento de 
produtos, diferenciação e fortalecimento 
de marcas nas cadeias produtivas têxtil e 
de confecções, calçadista, moveleira, de 
higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, 
de utilidades domésticas, de brinquedos, 
de metais sanitários, de jóias, relojoeira, 
de embalagens, de eletrodomésticos, de 
revestimentos cerâmicos, inclusive os 
respectivos segmentos especializados de 
serviços e do comércio associados aos 
setores industriais elencados, com vigência 
até 31.12.2015.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Protvd/protvd_fornecedor.html
conDiÇõeS
Clientes
Empresas com sede e administração no país, que mantenham no 
Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software, 
componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede 
de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para 
produção de conteúdo para a TV Digital
Empreendimentos apoiáveis - pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto.
Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil
Custo Financeiro e Remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.
Taxa de Riscode Crédito 4,18% a.a
Taxa de Intermediação Financeira
0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e 0,5% a.a. 
para as média-grandes e grandes empresas
Participação máxima do BNDES
Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição 
de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no 
BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%
Prazo total
Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função 
da capacidade de pagamento do Grupo Econômico, da empresa e do 
empreendimento.
Garantias
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica 
dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituídas 
apenas garantias pessoais;
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões, 
e para os demais empreendimentos apoiaveis, as garantias serão 
definidas na análise da operação.
71
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/
Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/prodesign.html
conDiÇõeS
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado com sede e administração no País.
Empreendimentos apoiáveis
- Despesas relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e 
aperfeiçoamento de produtos, embalagens, processos e serviços, 
modelagem, prototipagem, desenho industrial e design de moda, 
inclusive mão-de-obra e materiais necessários, associados a ergonomia, 
concepção, conforto e estilo;
- Aquisição de softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, 
obedecidos os critérios estabelecidos no programa BNDES Prosoft 
Comercialização;
- Despesas com treinamento, participação em feiras e eventos, no Brasil 
ou no exterior, e capacitações gerencial, técnica e de apoio operacional;
- Estudos, consultorias, projetos de certificação e registros no INPI;
- Gastos com compra, absorção ou adaptação de tecnologia e demais 
direitos de propriedade intelectual, desde que não impliquem em 
remessa de divisas, e exceto quando relativas a empresas pertencentes 
ao mesmo grupo econômico do beneficiário;
- Aquisição de máquinas e equipamentos novos, produzidos no País, 
constantes do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI do 
BNDES, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e 
ensaios;
- Aquisição de máquinas e equipamentos importados novos, sem similar 
nacional, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e 
ensaios;
- Infraestrutura para o desenvolvimento, prototipagem, testes e 
ensaios, inclusive suporte ao desenvolvimento de produtos, serviços e 
processos, obras civis, montagens e instalações e móveis e utensílios;
- Investimentos em marketing associado, inclusive elaboração de 
marcas, logotipos, estudos de mercado, planejamento de campanha 
publicitária e introdução de novos produtos no mercado (exceto gastos 
com mídia);
- Móveis e utensílios para atividades de elaboração, desenvolvimento e 
aprimoramento de produtos e marcas; e
- Moldes industriais.
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto.
Valor mínimo de financiamento R$ 3 milhões
Custo Financeiro 
Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais 
despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: CESTA ou 
UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6
Demais casos: taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP
Taxa de Risco de Crédito 4,18% a.a, conforme risco de crédito do cliente.
Taxa de Intermediação Financeira
0,1% a.a. para MPMEs
0,5% a.a. para demais empresas
Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.
Remuneração básica do BNDES
Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais 
despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: 3% a.a.
Demais casos: 1% a.a.
Participação máxima do BNDES
MPMEs: até 90% do valor dos itens financiáveis.
Médias-Grandes e Grandes Empresas
Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional: 90% dos 
itens financiáveis; e
Demais casos: até 70% do valor dos itens financiáveis.
Prazo total Até 5 anos, com até 18 meses de carência.
Garantias
Para apoio direto: definidas pelo BNDES na análise da operação.
Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira 
credenciada e o cliente.
72
D.1.1.2 Planos de inova empresa 
– FineP e BnDeS
Desde 2011, o BNDES, junto com a 
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 
e outros órgãos públicos, participa do 
Plano Inova Empresa. Esta iniciativa tem 
como objetivo fomentar projetos de apoio à 
inovação em diversos setores considerados 
estratégicos pelo Governo Federal. 
Por meio do Inova Empresa, são realizados 
Planos Conjuntos, que consistem em 
chamadas públicas para a seleção dos 
projetos que serão contemplados pelos 
mecanismos de apoio disponíveis pelo 
BNDES, pela Finep e pelos órgãos públicos 
participantes. 
inova Petro
Por meio de uma iniciativa conjunta 
entre FINEP e BNDES, com o apoio 
técnico da Petrobras; o Programa INOVA 
PETRO tem como objetivo fomentar 
projetos que contemplem pesquisa, 
desenvolvimento, engenharia, absorção 
tecnológica, produção e comercialização 
de produtos, processos e/ou serviços 
inovadores, visando ao desenvolvimento 
de fornecedores brasileiros para a cadeia 
produtiva da indústria de petróleo e gás 
natural, contribuindo dessa forma para a 
política de aumento de conteúdo local e 
para a competitividade e sustentabilidade 
da indústria nacional; com vigência até 
12.08.2017.
Serão projetos de inovação com tecnologias 
aplicáveis nas seguintes linhas temáticas:
conDiÇõeS
Linhas Características
Processamento de Superfície
Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de 
flotação a gás dissolvido para água produzida;
Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de 
eletrocloração para água do mar;
Serviço de tratamento e descarte de resíduos da atividade de 
construção e manutenção de poços terrestres para reservatórios 
convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil).
Instalações Submarinas
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de
serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, 
dutos rígidos e umbilicais submarinos;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza 
preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção 
interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades 
como corrosão interna, corrosão externa ou trincas.
Poço
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de
serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis, 
dutos rígidos e umbilicais submarinos;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza 
preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção 
interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades 
como corrosão interna, corrosão externa ou trincas.
Desenvolvimento de fornecedores de cimento classe G para 
cimentação de poços;
Desenvolvimento de plantas de moagem ultrafina (micronização) e de 
mistura seca de produtos cimentícios.
Serviços de análises de petrofísica considerando reservatórios 
convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil).
73
Participantes: Poderão participar do 
processo de seleção empresas e/ou 
grupos econômicos brasileiros que tenham 
interesse em desenvolver, produzir e 
comercializar os produtos ou serviços 
decorrentes das tecnologias relacionadas 
às linhas temáticas, conforme a seguir:
Instrumento de Apoio
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/inovapetro
inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$)
Finep
Inova Brasil (Crédito)
Subvenção Econômica
Cooperativo ICT/Empresa
Programa de Investimento Direto em Empresas 
Inovadoras
1,5 bilhão
BNDES
Crédito
Programa BNDESP&G
BNDES Funtec
Instrumentos de renda variável
1,5 bilhão
TOTAL 3 bilhões
conDiÇõeS
Empresas Líderes
Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio 
empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB) 
igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior 
a R$ 4 milhões no último exercício.
Empresas Parceiras
 As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros 
estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em 
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, 
poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de 
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará 
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas 
Líderes selecionadas.
Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)
 Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na 
formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.
74
inova Aerodefesa
Tem como objetivo apoiar a pesquisa, 
o desenvolvimento e a inovação nas 
empresas brasileiras das cadeias de 
produção aeroespacial, defesa e segurança, 
incentivando dessa forma seus respectivos 
adensamentos, e aumentar a coordenação 
Participantes: empresas brasileiras, nas 
categorias Empresas Líderes ou Empresas 
Parceiras, e Instituições Científicas 
Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham 
interesse em empreender atividades de 
inovação aderentes às linhas temáticas, 
bem como em produzir e comercializar 
os produtos e serviços resultantes dessa 
atividade, conforme a seguir:
das ações de fomento e aprimorar a 
integração dos instrumentos de apoio 
financeiro disponíveis.
Serão apoiados projetos de inovação com 
tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas 
abaixo relacionadas:
conDiÇõeS
Linhas Características
Aeroespacial
Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores
Plataformas Espaciais / Satélites
Aeronáutica
Defesa
Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores
Plataformas Espaciais / Satélites
Aeronáutica
Sensores/sensoriamento Remoto para Defesa (equipamentos e/ou 
componentes
Sistemas e Subsistemas de Comando e Controle para Defesa
Inovação Tecnológica em Programas/Projetos Prioritários
Segurança
Materiais para Aplicações Diversas
Materiais para Aplicações na Indústria de Defesa
Ligas Metálicas para Aplicações Especiais
conDiÇõeS
Empresas Líderes
Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio 
empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB) 
igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior 
a R$ 4 milhões no último exercício; ou pertencentes a grupo econômico 
que atenda a pelo menos um destes requisitos.
Empresas Parceiras
 As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros 
estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em 
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, 
poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de 
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará 
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas 
Líderes selecionadas.
Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)
 Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na 
formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.
Segurança
Materiais para Aplicações Diversas
Materiais para Aplicações na Indústria de Defesa
Ligas Metálicas para Aplicações Especiais
75
PAiSS
Tem como objetivo o fomento a projetos que 
contemplem o desenvolvimento, a produção 
e a comercialização de novas tecnologias 
industriais destinadas ao processamento 
da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, 
com a finalidade de organizar a entrada 
de pedidos de apoio financeiro no âmbito 
das duas instituições e permitir uma maior 
coordenação das ações de fomento e 
melhor integração dos instrumentos de 
apoio financeiro disponíveis.
Participantes: Empresas cujo objeto social 
compreenda a realização de atividades de 
pesquisa, desenvolvimento tecnológico 
e inovação relacionados às tecnologias 
objeto deste Plano e que tenham interesse 
de empreender atividade de produção e/
ou comercialização dos produtos finais 
decorrentes destas tecnologias, nas linhas 
temáticas descritas a seguir.
Serão apoiados projetos de inovação com 
tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas e 
seus respectivos temas abaixo relacionados.
instrumentos de apoio
A pré-qualificação ao recebimento de apoio 
do BNDES, da Finep, da AEB e do MD a 
projetos de inovação será de até 90% do 
valor total de cada projeto, devendo o 
restante ser alocado pela empresa ou grupo 
de empresas por ele responsável, a título de 
contrapartida mínima obrigatória.
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/inovaaerodefesa 
LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS
Bioetanol de 2ª Geração
Desenvolvimento de tecnologias de coleta e transporte de palha de 
cana-de-açúcar;
Otimização de processos de pré-tratamento de biomassa de cana para 
hidrólise;
Desenvolvimento dos processos de produção de enzimas e/ou de 
processos de hidrólise de material ligno-celulósico oriundo da biomassa 
da cana-de-açúcar;
Desenvolvimento de microrganismos e/ou de processos de 
fermentação de pentoses; e
Integração e escalonamento de processos para produção de etanol 
celulósico.
Novos produtos de cana-de-açúcar
Desenvolvimento de novos produtos diretamente obtidos a partir da 
biomassa da cana-de-açúcar por meio de processos biotecnológicos;
Integração e escalonamento de processos para produção de novos 
produtos diretamente obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
Gaseificação: Tecnologias, equipamentos, processos e catalisadores
Desenvolvimento de tecnologias de pré-tratamento de biomassas de 
cana-de-açúcar para gaseificação;
Desenvolvimento de tecnologias de gaseificação de biomassas de 
cana-de-açúcar, especialmente quanto à otimização dos parâmetros de 
processos e/ou redução nos custos de capital dos equipamentos;
Desenvolvimento de sistemas de purificação de gases;
Desenvolvimento de catalisadores associados à conversão de gás de 
síntese em produtos.
inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$)
Finep
Inova Brasil (crédito reembolsável)
Subvenção Econômica
Cooperativo ICT/Empresa
Instrumentos de Renda variável (Participação 
Acionária e Fundos de Investimento)
2,4 bilhões
BNDES
Crédito
BNDES Funtec
Instrumentos de renda variável
0,5 bilhão
MD/AEB Encomenda/Aquisição Estratégica A ser definido
TOTAL 2,9 bilhões
76
No Plano de Suporte Conjunto poderão 
ser indicadas as seguintes formas de 
apoio financeiro: instrumentos de crédito; 
participação acionária, recursos não-
reembolsáveis para projetos cooperativos 
entre empresa e Instituição Científica e 
Tecnológica – ICT; e subvenção econômica. 
A utilização dos instrumentos de apoio 
indicados observará as normas e requisitos 
específicos de cada instrumento, definidos 
pelo BNDES ou Finep, conforme o caso, 
sendo que os instrumentos da Finep de 
cooperação entre empresas e ICT e de 
subvenção econômica serão regidos 
pelos requisitos que constam nesse Plano, 
observadas a legislação e as normas 
vigentes.
Confira a seguir as formas de apoio 
financeiro oferecidas pelas instituições:
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/paiss/
inova Agro
Tem como objetivo apoiar empresas 
brasileiras no desenvolvimento e no 
adensamento das cadeias produtivas de 
insumos para a agropecuária (exceto cana 
de açúcar), incluindo os agroquímicos e seus 
princípios ativos, o melhoramento genético 
animal e vegetal, as tecnologias associadas 
à saúde animal, bem como unidades de 
demonstração. 
Desenvolvimento de produtos e processos 
da indústria de alimentos (exceto cana de 
açúcar e derivados), incluindo inovações em 
alimentos funcionais, aditivos alimentícios 
e embalagens com novas funcionalidades 
e o desenvolvimento de máquinas e 
equipamentos paraagropecuária (exceto 
cana de açúcar) e processamento de 
produtos agropecuários (exceto cana de 
açúcar), incluindo rastreabilidade, novas 
tecnologias em implementos agrícolas, em 
armazenamento e logística de produtos 
agropecuários.
inStitUiÇÃo ProgrAMA
Finep
Inova Brasil (crédito reembolsável)
Subvenção Econômica
Cooperativo ICT/Empresa
BNDES
Crédito
BNDES Funtec
77
Participantes: Empresas brasileiras que 
tenham interesse em empreender atividades 
de inovação aderentes às linhas temáticas, 
bem como em produzir e comercializar 
os produtos e serviços resultantes dessa 
atividade.
Linhas temáticas
LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS
Insumos (exceto cana de açúcar)
Genética e melhoramento genético animal e vegetal;
Produtos fitossanitários para controle de pragas, doenças e plantas 
daninhas, incluindo processos;
Fertilizantes, incluindo produtos, processos e equipamentos para 
produção;
Medicamentos e vacinas para saúde animal;
Unidades de demonstração de novas tecnologias e de práticas de 
manejo mais eficientes, incluindo fazendas-modelo.
Processamento (exceto cana de açúcar e derivados)
Tecnologias aplicadas ao desenvolvimento de alimentos com alegação 
de propriedades funcionais (conforme o item 3.3 da Resolução nº 
18/1999 da Anvisa, ou Resolução que venha revogá-la e substituí-
la) e/ou à redução dos teores de gordura e sódio nos alimentos 
processados;
Embalagens com novas funcionalidades;
Aditivos para a indústria alimentícia;
Tecnologias para controle e mitigação de riscos biológicos e químicos;
Produtos e processos da indústria de alimentos.
Máquinas e equipamentos para o agronegócio (exceto cana de açúcar 
e derivados)
Novas tecnologias voltadas ao armazenamento de produtos 
agropecuários e desenvolvimento de tecnologias que permitam 
redução significativa do custo de transporte da produção agropecuária;
Máquinas, equipamentos e implementos agropecuários;
Máquinas e equipamentos para indústria de processamento de 
produtos agropecuários e de alimentos;
Máquinas e equipamentos para produção de insumos para atividades 
agropecuárias e aditivos para indústria alimentícia;
Rastreabilidade (software, hardware e semicondutores);
Agricultura e pecuária de precisão: tecnologias e equipamentos.
Equipamentos para diagnóstico e monitoramento de pragas de vegetais 
e doenças de animais.
conDiÇõeS
Empresas Líderes
Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio 
empresas e/ou grupos econômicos que apresentem receita operacional 
bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido 
igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício; podendo fazê-lo 
individualmente ou em parceria com empresas de qualquere porte ou 
instituições científicas e tecnológicas.
 Empresas Parceiras
 As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros 
estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em 
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, 
poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de 
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará 
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas 
Líderes.
Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.
78
instrumentos de Apoio
A pré-qualificação ao recebimento de apoio 
do BNDES e da FINEP a projetos de inovação 
conforme o Plano de Suporte Conjunto 
será de até 90% do valor total de cada 
projeto, devendo o restante ser alocado 
pela empresa ou grupo de empresas por 
características gerais
Os Planos de Negócio deverão ter valor 
mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões 
de reais), com prazo de execução de até 
60 meses, e deverão ser desenvolvidos 
integralmente no território nacional.
Caso o orçamento do Plano de Negócio, 
após análise do comitê de avaliação, resulte 
em um valor inferior a R$ 10.000.000,00, a 
proposta será eliminada.
inova energia
Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento 
e a difusão de dispositivos eletrônicos, 
microeletrônicos, sistemas, soluções 
integradas e padrões para implementação 
de redes elétricas inteligentes (smart 
grids) no Brasil. Empresas brasileiras no 
desenvolvimento e domínio tecnológico das 
cadeias produtivas das seguintes energias 
renováveis alternativas: solar fotovoltaica, 
termossolar e eólica para geração de 
energia elétrica. Iniciativas que promovam 
o desenvolvimento de integradores e 
adensamento da cadeia de componentes 
na produção de veículos elétricos e híbridos 
a etanol, e melhoria de eficiência energética 
de veículos automotores no País e aumentar 
ele responsável, a título de contrapartida 
financeira mínima obrigatória.
Confira a seguir as formas de apoio 
financeiro oferecidas pelas instituições:
Mais informações em http://www.
bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/
bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/inovaAgro.html
inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$)
Finep
Inova Brasil (crédito)
Subvenção Econômica
Instrumentos de Renda variável 
500 milhões
BNDES
Crédito
BNDES Funtec
Instrumentos de renda variável
500 milhões
TOTAL 1 bilhão
79
a coordenação das ações de fomento e 
aprimorar a integração dos instrumentos de 
apoio financeiro disponíveis.
Linhas temáticas
O fomento e a seleção de Planos de Negócio 
no âmbito do Inova Energia se destinará 
a cadeias produtivas ligadas às três linhas 
temáticas a seguir: 
LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS
Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids) e Transmissão em Ultra-Alta 
Tensão (UAT) 
Pilotos de Redes Elétricas Inteligentes;
Soluções em Software para Redes Elétricas Inteligentes;
Equipamentos para Redes Elétricas Inteligentes;
Infraestrutura de Abastecimento Veicular;
Transmissão em Ultra-Alta Tensão.
Geração de Energia através de Fontes Alternativas
Soluções para cadeia fotovoltaica:
- Desenvolvimento de tecnologias para produção de silício purificado 
em grau solar, wafers de silício e células fotovoltaicas de silício;
- Desenvolvimento de tecnologias para produção de células 
fotovoltaicas de filmes finos, OLED ou de outros materiais;
- Desenvolvimento de tecnologias e soluções para produção de 
inversores e equipamentos aplicados a sistemas fotovoltaicos;
Soluções para cadeia heliotérmica;
Soluções para cadeia eólica.
Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular
Motores e sistemas de tração (Powertrains);
Baterias e acumuladores de energia;
Produção em escala.
80
Participantes: Empresas brasileiras, nas 
categorias Empresas Líderes ou Empresas 
Parceiras, e Instituições Científicas 
Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham 
interesse em empreender atividades de 
inovação aderentes às linhas temáticas, 
bem como em produzir e comercializar 
os produtos e serviços resultantes dessa 
atividade, conforme a seguir:
instrumentos de Apoio
A pré-qualificação ao recebimento de apoio 
do BNDES, da Aneel e da Finep a projetos 
de inovação será de até 90% do valor 
total de cada projeto, devendo o restante 
ser alocado pela empresa ou grupo de 
empresas por ele responsável, a título de 
contrapartida mínima obrigatória.
Confira a seguir as formas de apoio 
financeiro oferecidas pelas instituições:
Empresas Líderes
Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio 
empresas independentes ou pertencentes a grupo econômico que 
possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 
milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no 
último exercício, podendo fazê-lo individualmente ou em parceria com 
empresas de qualquer porte ou ICTs.
- Exclusivamente na Linha Temática 1: Redes Elétricas Inteligentes (Smart 
Grids), empresas que possuam receita operacional bruta (ROB) igual 
ou superior a R$ 5 milhões e inferior a R$ 16 milhões, e patrimônio 
líquido de qualquer valor, poderão apresentar propostas de Planos de 
Negócios, desde que apresentem também carta indicativa de interesse 
emitida por empresa concessionária do setor de energiaelétrica.
Empresas Parceiras
As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros 
estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em 
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder, 
poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de 
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará 
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas 
Líderes;
Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)
Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na 
formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas. 
81
inova Saúde
Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento 
e a produção de equipamentos e dispositivos 
médicos no Brasil, o desenvolvimento e 
domínio de tecnologias prioritárias para 
a saúde, a competitividade das empresas 
brasileiras e o acesso da população a bens 
e serviços de saúde.
Linhas temáticas
O fomento e a seleção de Planos de Negócio 
no âmbito do Inova Saúde se destinará a 
cadeias produtivas ligadas às quatro linhas 
temáticas a seguir: 
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/inovaenergia.html
inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$)
Finep
Inova Brasil 
Subvenção Econômica
Cooperativo ICT/Empresa
Renda variável
1,2 bilhão
BNDES
Crédito
BNDES Funtec
Instrumentos de renda variável
1,2 bilhão
Anel Recurso de P&D obrigatórios 600 milhões
TOTAL 3 bilhão
82
Participantes: Empresas brasileiras que 
possuam receita operacional bruta (ROB) 
superior a R$ 5 milhões no último exercício, 
e que tenham interesse em empreender 
atividades de inovação, individualmente ou 
em parceria, relacionadas às linhas temáticas, 
bem como em produzir e comercializar 
os produtos e serviços resultantes dessa 
atividade.
Projetos de empresas que tenham auferido 
ROB anual inferior ao limite de R$ 5 milhões 
serão elegíveis somente se desenvolvidos 
em conjunto com outra empresa e/ou grupo 
econômico que possua ROB superior ao 
mencionado limite.
Será permitida a participação de mais de 
uma empresa para apresentação de uma 
mesma proposta, obedecendo às condições 
previstas no Edital.
instrumentos de Apoio
A pré-qualificação ao recebimento de apoio 
do BNDES, da Finep e do MS a projetos de 
inovação será de até 90% do valor total de 
cada projeto, devendo o restante ser alocado 
pela empresa ou grupo de empresas por 
ele responsável, a título de contrapartida 
mínima obrigatória.
Confira a seguir as formas de apoio 
financeiro oferecidas pelas instituições:
LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS
Diagnósticos in vitro e por imagem
Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of-
care;
Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias de
ultrassom.
Dispositivos implantáveis
Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis;
Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada.
Equipamentos eletromédicos e odontológicos
Tecnologias da informação e comunicação para saúde
Equipamentos estratégicos para o SUS: cuidados intensivos, 
hemodiálise e radioterapia;
Circuitos integrados dedicados e/ou software embarcado para 
equipamentos eletromédicos.
Dispositivos e sistemas para salas cirúrgicas inteligentes, inclusive 
operadas a distância, e para monitoramento remoto de pacientes;
Sistemas de comunicação específicos ou adaptados para portabilidade 
e transmissão de dados clínicos e/ou laboratoriais/imagem 
(telemedicina).
83
Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento 
tecnológico e a difusão de produtos e 
processos que promovam a produção 
sustentável, por meio da redução do consumo 
de recursos naturais e a prevenção e controle 
de poluentes; da mitigação de emissão de 
gases de efeito estufa e do desenvolvimento 
de técnicas para biorremediação e 
biolixiviação de resíduos industriais, 
minerais, agropecuários e domésticos; 
empresas e instituições que promovam 
soluções integradas de restauração de 
biomas brasileiros e o desenvolvimento 
sustentável da cadeia produtiva da madeira 
tropical; o desenvolvimento e a difusão 
de tecnologias para elevar o nível de 
atendimento dos serviços de saneamento 
inova Sustentabilidade
ambiental no país, com foco no tratamento 
e abastecimento de água e nos dispositivos 
previstos na Política Nacional de Resíduos 
Sólidos; o desenvolvimento e a difusão de 
tecnologias para o monitoramento ambiental 
e prevenção de desastres naturais, visando 
aperfeiçoar sistemas de alerta e de 
redução de exposição ao risco e aumentar 
a coordenação das ações de fomento e 
aprimorar a integração dos instrumentos de 
apoio financeiro disponíveis.
Linhas temáticas
Serão apoiados projetos de inovação com 
tecnologias aplicáveis nas seguintes linhas 
temáticas e seus respectivos temas:
Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/inovasaude
inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$)
Finep
Inova Brasil 
Subvenção Econômica (limitado a R$ 30 milhões) 275 milhões
BNDES
Crédito
BNDES Funtec
Instrumentos de renda variável
275 milhões
MS
Encomenda
PROCIS – Programa para o Desenvolvimento do 
Complexo Industrial da Saúde
50 milhões
TOTAL 600 milhões
84
Participantes: Empresas brasileiras interessadas em empreender atividades de inovação relacionadas 
às tecnologias descritas nas linhas temáticas citadas anteriormente, assim como em produzir e 
comercializar os produtos e serviços resultantes dessas atividades.
LinHAS teMÁticAS cArActeríSticAS
Produção Sustentável
Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of-
care;
Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias de
ultrassom.
Recuperação de biomas brasileiros e fomento às atividades produtivas 
sustentáveis de base florestal
Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis;
Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada.
Saneamento Ambiental
- Aproveitamento Energético de Resíduos: processamento e 
aproveitamento energético de resíduos.
- Resíduos Sólidos Urbanos: aterros sanitários e tratamento, 
recuperação, reciclagem e disposição de resíduos sólidos urbanos.
- Logística Reversa: coleta, transporte, triagem, descontaminação e 
tratamento de materiais em sistemas de logística reversa.
- Solos Contaminados: remediação de solos contaminados.
- Água: (i) sistemas de abastecimento de água (incluindo as fases de 
captação, adução, tratamento e distribuição de água), com foco em 
controle de perdas e otimização das redes; e (ii) tratamento de água em 
regiões de escassez hídrica, incluindo dessalinização e tratamento de 
água salobra.
Monitoramento de desastres ambientais
- Geossensores: sistemas de sensores ambientais, especialmente para 
pluviometria e geotécnica aplicáveis a monitoramento e prevenção de 
desastres naturais.
- Sistemas Remotos: desenvolvimento de sistemas para monitoramento 
de áreas de risco a partir de sensores aerotransportados ou satelitários.
85
instrumentos de Apoio
Mais informações no seguinte endereço: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/
bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao//inovasustentabilidade.html 
inStitUiÇÃo ProgrAMA VALor (r$)
Finep
Crédito
Não reembolsável
Subvenção Econômica
Renda variável 
1 bilhão
BNDES
Crédito
BNDES Funtec
Instrumentos de renda variável
1 bilhão
TOTAL 2 bilhões
86
D.2.4 Serviço Brasileiro de Apoio 
às Micro e Pequenas empresas 
SeBrAe
O SEBRAE é uma agência de fomento com 
atuação em todos os Estados, voltada para 
o apoio ao desenvolvimento de micro e 
pequenas empresas.
Por não ser uma instituição financeira, a 
agência não repassa dinheiro diretamente 
às empresas.
Por meio de convênios com agentes 
financeiros oficiais, o SEBRAE divulga 
informações sobre linhas de crédito 
especiais dessas instituições, além de prestar 
consultoria na elaboração de projetos de 
viabilidade econômico-financeira e, quando 
necessário, conceder avais.
SeBrAetec – Programa
de consultoria tecnológica
Uma das ações mais importantesdo SEBRAE 
no apoio à inovação ocorre por meio do 
Programa de Consultoria Tecnológica – 
SEBRAEtec, que possibilita às micro e 
pequenas empresas e empreendedores 
acessar os conhecimentos tecnológicos 
existentes na infraestrutura de C,T&I. O 
SEBRAEtec visa à melhoria e à inovação de 
processos e produtos, com o consequente 
aumento da competitividade dos pequenos 
serviços de consultoria tecnológica 
realizados pelas “entidades executoras”.
Apesar de atender empresas individualmente, 
o SEBRAEtec prioriza ações coletivas, com 
foco em arranjos produtivos locais, por meio 
de soluções integradas, tais como estratégias 
para o aumento da competitividade da 
atividade empreendedora, da geração de 
negócios sustentáveis e da inclusão das 
microempresas e pequenas empresas nas 
políticas de desenvolvimento do País.
São potenciais clientes do SEBRAEtec 
as micro e pequenas empresas assim 
definidas no Estatuto de Microempresa e de 
Empresas de Pequeno Porte, as empresas 
informais, os setores da indústria (inclusive 
agroindústria), do comércio, de serviços, do 
turismo, do artesanato e da agropecuária.
o Programa atua nas seguintes 
modalidades:
Diagnóstico Tecnológico: busca identificar o 
estágio produtivo e tecnológico de um grupo 
de empresas para propor ações coletivas. É 
um instrumento que apresenta uma visão 
global, que ajuda a definir um roteiro de 
atividades. A partir de um diagnóstico 
tecnológico, as empresas podem optar 
por participar de outras modalidades para 
implementar as ações. Não há contrapartida 
das empresas beneficiadas.
Oficinas SEBRAEtec: atendimento 
coletivo de consultoria tecnológica que 
visa a solução de problemas pontuais de 
um grupo de empresas
Suporte Tecnológico: consultoria 
individual que visa resolver problemas 
pontuais da empresa assistida. O 
atendimento poderá ser realizado 
presencialmente ou por outras formas 
de comunicação (telefone, fax, e-mail e 
outros).
Apoio Tecnológico à Exportação: 
consultoria tecnológica destinada à 
adequação de produtos a mercados 
pré-definidos, visando a superação de 
barreiras técnicas.
87
Atendimento Tecnológico in loco: suporte 
tecnológico realizado por unidades 
móveis dotadas de equipamentos 
laboratoriais para resolução de problemas 
pontuais em processos produtivos (em 
parceria com a FINEP); 
Aperfeiçoamento Tecnológico: tem como 
objetivo a realização de consultorias para 
a otimização, racionalização, melhoria 
de qualidade ou desenvolvimento/
aprimoramento de produtos e/ou 
processos;
Inovação Tecnológica: utilizada para 
inovação de produtos e/ou processos, 
que devem ser necessariamente novos 
para o mercado. Nesta modalidade a 
empresa necessita apresentar um Estudo 
de Viabilidade Técnica e Econômica 
(EVTE).
Clínicas Tecnológicas: atendimentos 
coletivos que visam introduzir e 
sensibilizar os profissionais das MPEs 
para temas relacionados à inovação 
tecnológica. Um especialista presta 
informações específicas visando a 
solucionar os problemas existentes 
no seu negócio, de acordo com a sua 
inscrição de participação e a indicação 
de perguntas em formulário apropriado.
nas várias modalidades descritas, estão 
previstas as seguintes ações:
estudos de viabilidade técnica e 
econômica;
elaboração de plano de negócios para 
empresas incubadas;
melhoria de produtos, de equipamentos 
de produção, de gestão dos processos 
produtivos;
design gráfico de produto, de embalagem, 
de postos e ambientes de trabalho – 
ergonomia;
tratamento de efluentes;
racionalização de energia;
boas práticas de fabricação/análise de 
perigos e pontos críticos de controle;
tecnologias de gestão ambiental;
metrologia, normalização, avaliação de 
conformidade e certificação;
adequação de produtos a padrões 
e exigências do mercado de 
destino (normas, patentes, mercado, 
fornecedores, custo, necessidades 
laboratoriais) para exportação;
desenvolvimento de máquinas e 
equipamentos;
inovação tecnológica.
Todos os tipos de atendimento são feitos 
por entidades credenciadas no SEBRAE. 
São organizações sem fins lucrativos, 
voltadas às atividades de P,D&E (pesquisa, 
desenvolvimento e engenharia), como 
fundações, institutos de pesquisas, centros 
tecnológicos, universidades, instituições 
federais de educação tecnológica (escolas 
técnicas, agrotécnicas e CEFETs), empresas 
juniores e centros de ensino e pesquisa com 
competência técnica própria de profissionais 
e laboratórios.
88
Excepcionalmente, empresas de consultoria 
poderão participar como entidades 
executoras de projetos SEBRAEtec, quando 
houver carência de competências.
O SEBRAEtec pode apoiar de 80% a 100% 
do custo total da consultoria (dependendo 
da modalidade de atendimento), ficando o 
restante sob a responsabilidade da empresa 
assistida. 
oBSerVAÇÃo: Todos os SEBRAE estaduais 
operam o programa SEBRAEtec, entretanto 
possuem autonomia para implementar 
apenas algumas das modalidades, de 
acordo com as necessidades de seus 
públicos-alvo. O programa do SEBRAE-SP é 
o mais completo.
Mais detalhes em http://www.sebraesp.com.
br/inovacao_tecnologia/sebraetec
Projeto Agentes Locais de inovação 
– ALi
Este projeto fomenta a inovação nas MPES 
com base em experiências inovadoras 
utilizadas na Índia, na Espanha e em outros 
países europeus. 
Por meio de agentes com perfil 
multidisciplinar, a aproximação das empresas 
com os institutos de ciência e tecnologia 
é incentivada, apresentando respostas às 
demandas de cada empresa atendida.
Cada ALI tem a meta de atender 50 
empresas; para tanto, eles contam com o 
apoio de um consultor sênior, que tem o 
papel de induzir, orientar e prover soluções 
às MPEs atendidas.
Programa SeBrAe de incubadoras 
de empresas
Desde 1991 o SEBRAE apoia ações 
de implantação, desenvolvimento e 
fortalecimento de incubadoras de empresas 
por meio de treinamento gerencial e de 
participação em feiras, rodadas de negócios, 
programas de qualidade e missões técnicas, 
entre outros. E, desde 1998, o SEBRAE 
participa da elaboração dos editais para 
implantação de novas incubadoras.
Os principais objetivos do Programa são 
desenvolver a cultura de incubadoras no 
País, apoiar a criação e consolidação de 
incubadoras, fortalecer as parcerias para um 
maior comprometimento com o programa, 
e criar condições para que as empresas 
apoiadas se tornem competitivas. 
Depois de incubadas, micro e pequenas 
empresas encontram ambiente propício 
para crescer, fortalecendo a tecnologia 
brasileira e o desenvolvimento 
socioeconômico nacional. Nas incubadoras, 
as empresas têm acesso a vários serviços. 
Além de espaço físico para a instalação de 
escritórios e/ou laboratórios, as incubadoras 
89
oferecem salas de reunião, auditórios, 
área para demonstração dos produtos, 
secretaria e bibliotecas. O mais significativo 
serviço prestado pelas incubadoras são 
as consultorias gerenciais e tecnológicas, 
incluindo gestão empresarial, gestão 
tecnológica, comercialização de produtos 
e serviços, contabilidade, marketing, 
assistência jurídica, captação de recursos, 
contratos com financiadores, engenharia 
de produção e propriedade intelectual. O 
Projeto de Promoção de Empreendimentos 
Inovadores é uma ação do SEBRAE que tem 
como objetivo selecionar, periodicamente, 
propostas apresentadas por incubadoras 
de empresas para apoio técnico a novas 
micro e pequenas empresas incubadas. Em 
geral, o valor oferecido pelo SEBRAE deve 
representar no máximo 60% da proposta. 
O SEBRAE Nacional disponibiliza recursos 
para este fim por meio de sua Unidade de 
Acesso à Inovação e Tecnologia (UAIT). 
Podem apresentar propostas entidades 
públicas ou privadas sem fins lucrativos, 
que possuam incubadoras de empresas 
em operação há pelo menos um ano e que 
contem, no mínimo, com três empresas 
incubadas. As solicitações de apoio 
devem atender aos objetivos de acelerar 
a consolidação das empresas, estimular 
a interação entre empresas incubadas 
com o setor empresarial local, divulgar as 
empresas e seus produtos. Tambémdevem 
assessorar as empresas na definição de 
estratégias competitivas eficazes, contribuir 
para o desenvolvimento regional e para a 
geração de emprego e renda.
Mais detalhes podem ser obtidos no site
http://www.sebrae.com.br/customizado/
inovacao/acoes-sebrae/incubadora-de-
empresas 
Fundo de Aval às Micro e Pequenas 
empresas – FAMPe
Conseguir garantias reais, exigidas pelos 
bancos, é uma das maiores dificuldades 
das micro e pequenas empresas para 
terem acesso a crédito. Como alternativa 
para modificar esse quadro desfavorável 
ao fortalecimento dos pequenos negócios, 
o SEBRAE criou em 1995 o Fundo de Aval 
às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE e 
atua como avalista na operação. Esta ação 
visa criar novos empreendimentos ou o 
desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos 
já existentes. 
O FAMPE tem a função exclusiva de 
complementar as garantias exigidas pelo 
banco. Ou seja, o Fundo de Aval não 
substitui totalmente a necessidade de 
outras garantias, nem pode ser utilizado se 
o cliente já apresenta todas as garantias 
exigidas pelo banco. O banco poderá 
exigir garantias somente para a parcela do 
90
financiamento não coberta pelo FAMPE.
O Fundo de Aval está disponível nos bancos 
credenciados pelo SEBRAE, como Banco 
do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre 
outros. A análise e aprovação do projeto 
são de responsabilidade da instituição 
que concede o financiamento. Contudo, 
o empresário poderá usufruir dos serviços 
de consultoria do SEBRAE no seu Estado, 
inclusive para a elaboração do projeto. 
Somente as instituições financeiras 
credenciadas pelo SEBRAE estão 
autorizadas a operacionalizar o Fundo de 
Aval, mediante celebração de convênios. 
Recebem procuração para atuar em seu 
nome na concessão da garantia e na 
cobrança administrativa e jurídica dos 
créditos decorrentes dos avais concedidos. 
A análise e a decisão sobre a concessão 
do crédito e da garantia do SEBRAE são de 
responsabilidade da instituição financeira 
conveniada. Há condições distintas, 
dependendo da finalidade do financiamento.
Para cada caso, haverá um percentual da 
garantia sobre o valor do financiamento, 
um valor máximo dessa garantia e um prazo 
máximo. 
o aval é concedido em financiamentos 
voltados para as seguintes finalidades:
Investimentos fixos e mistos;
Implantação de novos empreendimentos;
Aquisição e/ou absorção de tecnologia e 
assistência técnica;
Desenvolvimento e aperfeiçoamento de 
produtos e processos;
Aquisição de equipamentos de controle 
de qualidade;
Aquisição de veículos utilitários;
Contratação de consultoria para 
implantação de programas de Qualidade 
Total;
Cobertura de custos com processos de 
habilitação e certificação nas Séries de 
Normas ISO 9000/NBR-19000 e ISO 
14000/NBR-14000.
O processo para obtenção de financiamento 
e do aval é o mesmo de um pedido de 
empréstimo comum. Os interessados 
devem dirigir-se a uma agência dos 
bancos credenciados, que fará toda a 
operacionalização do empréstimo e do aval. 
A concessão do aval está condicionada 
apenas aos dados cadastrais da empresa 
e aos aspectos técnicos da proposta, não 
cabendo exigências de reciprocidade ou 
aquisição de produtos, tais como seguros, 
aplicações etc. Para a obtenção do aval, o 
mutuário pagará a Taxa de Concessão de 
Aval (TCA), cobrada pelo banco, em nome 
do SEBRAE.
91
Desde a sua criação, em 1995, até o final 
de 2008, o FAMPE atendeu a 40 mil micro 
e pequenas empresas. As operações de 
crédito contratadas alcançaram R$ 1,2 
bilhão. Desse valor, R$ 800 milhões foram 
garantias concedidas pelo FAMPE e cerca 
de R$ 400 milhões ficaram por conta do 
tomador do crédito. 
Ao contratar o financiamento com a 
garantia do FAMPE, a empresa assume 
a responsabilidade de pagamento do 
empréstimo perante o agente financeiro e o 
SEBRAE. Vale ressaltar que o FAMPE não é 
um seguro de crédito. Na hipótese de atraso 
de pagamento, o agente financeiro tomará 
todas as providências para a recuperação 
do crédito, inclusive pela via judicial. 
São beneficiários do fundo de aval micro e 
pequenas empresas dos setores industrial 
(inclusive agroindústria), comercial e de 
serviços, de acordo com a receita bruta 
anual. O financiamento máximo do FAMPE 
é de 80%, observados os seguintes limites 
quanto ao valor: em financiamentos 
destinados à aquisição de equipamentos, 
obras civis, capital de giro associado – até 
R$ 130 mil; para capital de giro – R$ 60 
mil; investimentos em desenvolvimento 
tecnológico, inovação e operações de 
crédito voltadas às exportações, na fase 
pré-embarque – até R$ 300 mil. 
todos os detalhes desta operação podem 
ser obtidos no Portal do SeBrAe, no 
endereço eletrônico http://www.sebrae.
com.br
Programa Alavancagem tecnológica – 
PAt
Desenvolvido pela ANPEI (Associação 
Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento 
das Empresas Inovadoras) em 2003, com 
parceria do SEBRAESP, esse programa 
foi criado para desmistificar a questão do 
acesso à tecnologia e mostrar que qualquer 
meio que ajude o empresário a trabalhar 
melhor pode ser considerado uma nova 
tecnologia. 
As principais metas do programa são a 
redução de custos e de tempo de produção, 
com aumento da produtividade e melhoria 
da qualidade de produtos e processos. Mais 
de mil empresas do Estado de São Paulo 
participaram do Programa em suas duas 
fases.
Com o sucesso da parceria desenvolvida 
92
entre 2003 e 2006, o Programa foi 
incorporado à grade de produtos 
educacionais do SEBRAE-SP e estendido 
para outros Estados.
Criado em 1942, o SENAI é hoje um dos mais 
importantes pólos nacionais de geração 
e difusão de conhecimento aplicado ao 
desenvolvimento industrial. Parte integrante 
do Sistema Confederação Nacional da 
Indústria – CNI e das federações das 
indústrias dos Estados, o SENAI apoia 28 
áreas industriais por meio da formação 
de recursos humanos e da prestação 
de serviços, como assistência ao setor 
produtivo, serviços de laboratório, pesquisa 
aplicada e informação tecnológica. Graças 
à flexibilidade de sua estrutura, o SENAI é 
o maior complexo de educação profissional 
da América Latina. Diretamente ligados a 
um Departamento Nacional, departamentos 
regionais levam seus programas, projetos 
e atividades a todo o território nacional, 
oferecendo atendimento adequado 
às diferentes necessidades locais e 
contribuindo para o fortalecimento da 
indústria e o desenvolvimento pleno e 
sustentável do País.
Programa edital Senai Sesi de 
inovação
Trata-se de uma iniciativa fundamental para 
valorizar a inovação para a competitividade 
da indústria brasileira, apoiando ideias 
inovadoras em produtos, processos e 
tecnologias sociais. O objetivo do edital 
é apoiar projetos de pesquisa aplicada 
em empresas do setor industrial, por meio 
dos Centros de Tecnologia do SENAI e 
unidades do SESI, com ênfase em inovação 
tecnológica e social. Para isso, contam com 
o apoio das unidades do SENAI e SESI nos 
estados.
Mais detalhes: http://www.portaldaindustria.
com.br/senai/canal/sesi-senai-inovacao-
home/ 
Projeto de Apoio à competitividade da 
empresa 
O Programa de Apoio à Competitividade da 
Indústria Brasileira estimula a inovação e o 
desenvolvimento tecnológico da indústria 
e eleva a oferta de educação profissional 
no país. Até 2014, o programa ampliará e 
modernizará a estrutura física do SENAI, 
com a reforma de escolas, a implantação 
de 23 institutos de inovação e 61 institutos 
de tecnologia e a compra de 81 unidades 
móveis.
Mais detalhes: http://www.portaldaindustria.
com.br/senai /canal /programa-apoio-
competitividade-industria-brasileira-home/
D.2.6 instituto euvaldo Lodi – 
ieL
Dentro do Sistema Indústria, da CNI, o 
Instituto Euvaldo Lodi (IEL) é a entidade 
responsável pelo desenvolvimento de 
serviços que favoreçam o aperfeiçoamento 
da gestão e a capacitação empresarial. Suas 
ações são divididas nas áreas de capacitação 
para empresas, educação empresarial e 
estágio. No conjunto, oferecem à indústria 
D.2.5 Serviço nacional de 
Aprendizagem industrial- 
SenAi
93
brasileira as principais ferramentas para 
seu desenvolvimento pleno e sustentável: 
estímulo à inovação, eficiência em gestão e 
treinamento de lideranças afinadas com os 
desafios da nova ordem econômica mundial. 
Para alcançar seus objetivos, o IEL 
promove a interação entre empresas e 
instituições geradoras de conhecimento 
e de novas tecnologias. Trabalhando em 
sintonia com as necessidades regionais, a 
instituição oferece capacitação, consultoria 
e informação estratégica adequadas para 
empresas de todos os portes. Em Brasília, 
o Instituto Euvaldo Lodi se subordina à CNI. 
Nos Estados, suas unidades respondem às 
respectivas federações da indústria e têm 
programas diferenciados de atuação, apesar 
de seguirem a mesma orientação geral. 
Em âmbito nacional, o IEL realiza as 
seguintes ações, relacionadas de alguma 
forma com a inovação tecnológica: 
Informação e consultoria para negócios 
O IEL é um provedor de soluções para os 
problemas de competitividade e inovação 
da indústria brasileira. Quando não encontra 
a resposta para uma questão, busca entre 
seus parceiros a melhor maneira de formar 
uma rede para atender às demandas 
apresentadas. Um dos instrumentos para 
isso é a Retec, uma das redes de serviço que 
compõem a Rede de Competências. Essa 
rede gerencia o fluxo de oferta e demanda 
empresarial por informações sobre serviços 
de diagnósticos, consultorias, programas 
de capacitação ou estudos de informação 
tecnológica. Ainda não está disponível em 
todos os Estados.
Propriedade intelectual na indústria
O IEL participa do esforço nacional para 
consolidação de uma cultura de inovação 
94
no País. Em parceria com o SENAI e com o 
Instituto Nacional da Propriedade Intelectual 
(INPI), iniciou a implantação de núcleos de 
atendimento às indústrias para orientar o 
uso dos mecanismos de proteção e para 
a utilização das informações tecnológicas 
disponíveis nos documentos de patentes.
O Programa de Propriedade Intelectual para 
a Indústria, iniciado em 2008, contempla a 
produção e distribuição de cartilhas com 
informações fundamentais sobre o tema 
para empresários, gestores e técnicos da 
indústria. 
Capacitação em gestão e estratégias de 
inovação para empresas de pequeno porte
Este programa tem como objetivo o 
oferecimento de cursos de 90 horas para 
capacitação em gestão e estratégias 
de inovação, tendo como público-alvo 
empresários, empreendedores ou pessoas 
que atuem ou influam nas áreas relacionadas 
ao processo de inovação de empresas de 
micro e pequeno porte. Os recursos são 
provenientes de convênio firmado entre o 
CNPq/MCT, Sebrae e IEL. 
Mais informações em http://www.iel.org.br
D.2.7 instituto nacional de 
Propriedade industrial – inPi 
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial 
(INPI) é uma autarquia federal vinculada ao 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior, responsável por registros 
de marcas, concessão de patentes, 
averbação de contratos de transferência 
de tecnologia e de franquia empresarial, e 
por registros de programas de computador, 
desenho industrial e indicações geográficas, 
de acordo com a Lei da Propriedade Industrial 
(Lei n.º 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº 
9.609/98).
Criado no dia 11 de dezembro de 1970, 
o INPI concentra esforços para utilizar o 
sistema de propriedade industrial em sua 
função de proteção intelectual e também 
como instrumento de capacitação e 
competitividade das empresas. 
As atribuições gerais do inPi são as 
seguintes:
Concessão de vista de processos.
Análise sobre a conveniência de 
assinatura, ratificação e denúncia de 
convenções, tratados, convênios e 
acordos sobre propriedade industrial;
Concessão de marcas e patentes;
Averbação dos contratos de transferência 
de tecnologia;
Registro de programas de computador, 
contratos de franquia empresarial;
Registro de desenho industrial e de 
indicações geográficas.
essas são as atribuições específicas:
Marcas
Histórico de processos;
95
Busca de anterioridade;
Fotocópias de processos;
Certidão de andamento;
Cópia oficial;
Pedido de devolução de prazo;
Concessão de vista de processos.
Patentes e Desenho Industrial;
Atendimento a requerentes;
Cópia oficial;
Publicação antecipada do pedido;
Fornecimento de fotocópias de pareceres, 
processos e cópia autenticada;
Segunda via de carta patente;
Certidão de andamento;
Certidão de busca nominal;
Transferência e alterações;
Devolução de prazo;
Vista de processo;
Oferta de licença.
Transferência de Tecnologia;
Assessoria à transferência de tecnologia;
Segunda via de certificado de averbação;
Pedido de fotocópia;
Certidão;
Atendimento a requerentes.
Mais detalhes no site http://www.inpi.gov.br
96
97
98
O Estado de São Paulo geralmente lidera 
os rankings e indicadores de inovação, por 
concentrar o maior número de empresas 
no País. Também abriga importantes 
universidades e institutos públicos e 
privados de pesquisa, tendo um sistema 
local de inovação bem desenvolvido. 
Em 2008, aprovou sua Lei de Inovação, 
que prevê mecanismos de estímulo à 
cooperação entre instituições científicas e 
o setor produtivo, um sistema de parques 
tecnológicos e uma rede de incubadoras, 
entre outras medidas.
A Lei Paulista de Inovação foi criada para 
estimular as instituições (universidades, 
institutos de pesquisas e centros de 
conhecimento), empresas, pesquisadores 
públicos e inventores a participar do 
processo de inovação tecnológica. Prevê 
incentivos diretos (autorização para 
utilização da infraestrutura de pesquisa 
existente, comercialização de patentes, 
licenças, remuneração aos inventores, 
apoio financeiro e até mesmo participação 
SÃO PAULO
LEI DE INOVAÇÃO
SISTEMA DE PARQUES 
TECNOLÓGICOS
do Estado em sociedades de propósito 
específico, fundos de investimento 
e outros), cria o Sistema Paulista de 
Parques Tecnológicos e a Rede Paulista 
de Incubadoras de Empresas de Base 
Tecnológica. 
Consta também na Lei a possibilidade de 
atuação do pesquisador público nos setores 
da produção (prestação de consultoria 
técnico-científica), previsão de mecanismos 
de apoio ao inventor independente e 
autorização ao Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas do Estado (IPT) e ao Instituto 
de Pesquisas Energéticas e Nucleares 
(Ipen), para constituírem subsidiárias. 
Com a Lei, a Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) 
conquistou a permissão para aportar capital 
em organizações que explorem a criação 
desenvolvida em instituições públicas 
paulistas, participando das entidades 
gestoras de parques tecnológicos ou 
incubadoras, e como cotista de fundo 
mútuo de investimento para inovação.
O governo do Estado de São Paulo criou o 
Sistema Paulista de Parques Tecnológicos 
(SPTec), que dá apoio e suporte aos 
empreendimentos. Em todo o Estado, 
existem 28 iniciativas em implantação. 
O Parque Tecnológico de São José dos 
Campos foi o primeiro a receber o status 
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
lei-paulista-de-inovacao
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.
br/default.aspx?DataPublicacao=200806
20&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1 
99
CENTROS DE INOVAÇÃO
FUNDO ESTADUAL CIENTÍFICO 
E TECNOLÓGICO (FUNCET)
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
parques-tecnologicos-3
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
centros-de-inovacao
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
fundo-estadual-cientifico-e-tecnologico-
(funcet). 
definitivo no sistema. Outros já receberam 
este título, como os parque tecnológico 
de Sorocaba, de São Carlos, de Ribeirão 
Preto, de Piracicaba e o de Santos. Um 
grupo detém o credenciamento provisório: 
Araçatuba, Barretos, Botucatu, Campinas 
(cinco iniciativas: Parque Científico e 
Tecnológico da Unicamp, CPqD, CTI-
TEC, CIATEC II e Tecno Parque), Parque 
Universidade Vale do Paraíba (Univap), 
Santo André, São Carlos EcoTecnológico, 
São José do Rio Preto e São Paulo (duas 
iniciativas: Jaguaré e Zona Leste). 
Parafazer parte do SPTec, a prefeitura ou 
a entidade gestora do parque tecnológico 
deve encaminhar um ofício à Secretaria 
de Desenvolvimento Econômico, Ciência 
e Tecnologia do Estado de São Paulo 
solicitando sua inclusão no Sistema Paulista 
de Parques Tecnológico. 
Cada parque tem sua administração, que 
deve ser procurada pela empresa, caso 
ela se interesse por se instalar em um dos 
empreendimentos. 
O Estado de São Paulo possui 28 iniciativas 
para a instalação de Centros de Inovação. 
Neles, após a realização de um diagnóstico 
da situação local e identificação de 
fragilidades e oportunidades, podem ser 
operados laboratórios de desenvolvimento 
tecnológico, serviços de apoio tecnológico, 
serviços para certificação da qualidade, 
entre outros, bem como prever a formação 
de mão de obra especializada com o apoio 
de outras entidades do Estado de São 
Paulo.
Além disso, os Centros de Inovação 
podem estar associados às incubadoras 
de empresas de base tecnológica, se for o 
caso, visando otimizar recursos financeiros 
e o chamado processo de “fertilização 
cruzada” pela relação informal entre 
integrantes de empresas e entidades de 
pesquisa tecnológica. 
A iniciativa está sob responsabilidade da 
Secretaria Estadual de Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia.
Mais informações:
O Fundo Estadual de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (Funcet) tem 
como objetivo financiar a inovação, 
o desenvolvimento tecnológico e o 
incremento da competitividade das 
empresas e da economia do Estado. 
O aporte de recursos é voltado para 
a inovação tecnológica de produtos e 
processos em micro e pequenas empresas 
instaladas no Estado de São Paulo.
O prazo máximo de carência é de até 24 
meses e amortização, de até 36 meses, 
com taxa de juros de 6% ao ano. Os 
equipamentos adquiridos e alienados 
poderão compor a garantia da empresa, 
exceto equipamentos de informática.
Os editais são divulgados no endereço:
100
O Projeto Unidades Móveis (Prumo) tem 
como objetivo aprimorar a qualidade de 
produtos e processos produtivos para dar 
mais competitividade para micro, pequenas 
e médias empresas. Os atendimentos 
do Prumo são realizados por técnicos do 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 
que utilizam unidades móveis – veículos 
equipados com equipamentos laboratoriais 
portáteis especializados por setor. 
os setores atendidos são: 
Transformação de Plástico; 
Madeira e Móveis;
Transformação de Borracha;
Couro e Calçados;
Cerâmica;
Tratamento de Superfícies;
Confecções.
Os engenheiros e técnicos realizam uma 
série de ensaios e análises de matérias-
primas para detectar deficiências em 
equipamentos, processos e ferramentas 
e, até mesmo, falhas no treinamento de 
recursos humanos. A partir do diagnóstico, 
são sugeridas as modificações necessárias 
para sanar os problemas e implementar as 
soluções possíveis.
Os exames são feitos dentro das próprias 
instalações das empresas por um 
período de até dois dias. O atendimento 
tecnológico às MPEs conta com recursos 
não reembolsáveis da Secretaria Estadual 
de Desenvolvimento Econômico, Ciência 
e Tecnologia da ordem de 90%, cabendo 
à empresa a contrapartida de, no mínimo, 
10% do valor do atendimento.
PROJETO UNIDADES MÓVEIS 
(PRUMO)
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
atendimento-as-mpes-(prumo)
 http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/
NT-MPE
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico 
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) 
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone 
(11) 3767-4204. 
O atendimento do Programa de Apoio 
Tecnológico à Exportação (Progex) apoia 
projetos para adequar os produtos às 
exigências técnicas de um determinado 
mercado externo, para que a empresa 
possa exportá-los. As exigências se baseiam 
em regulamentos, diretivas ou normas 
técnicas, que especificam padrões mínimos 
que devem ser atendidos para entrada no 
mercado-alvo.
O Progex contempla a adequação 
de produtos, melhoria da qualidade 
e do processo produtivo; redução de 
custos; atendimento a normas técnicas 
internacionais; pré-qualificação ou 
qualificação de produtos para obtenção de 
selos e marcações internacionais como CE, 
UL e outras; design do produto; embalagens 
e rotulagem.
Os critérios para uma empresa ser atendida 
pelo Progex são: definição de um mercado-
alvo e decisão do empresário em exportar 
de forma permanente.
O atendimento tecnológico para micro, 
pequenas e médias empresas conta, na 
maioria das vezes, com recursos não 
reembolsáveis da ordem de 90%, cabendo 
à empresa atendida uma contrapartida de, 
no mínimo, 10% do valor do atendimento.
APOIO TECNOLÓGICO À 
EXPORTAÇÃO (PROGEX)
101
GESTÃO DA PRODUÇÃO 
(GESPRO)
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico 
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) 
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone 
(11) 3767-4204. 
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico 
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) 
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone 
(11) 3767-4204. 
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico 
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) 
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone 
(11) 3767-4204. 
O Programa de Qualificação para o Mercado 
Interno é uma ferramenta destinada a 
empresas que querem qualificar seus 
produtos com diferencial tecnológico para 
poder competir no mercado interno. Tais 
qualificações estão associadas a exigências 
de grandes empresas, agências reguladoras 
e certificações. Também orienta as empresas 
a conseguirem a qualificação exigida pelo 
mercado e por normas como as estipuladas 
pelo Inmetro, por exemplo. Os atendimentos 
do Qualimint são feitos por técnicos do 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O Produção mais Limpa (Prolimp) apoia a 
melhoria das etapas que conduzam, por 
exemplo, à redução de emissões (gasosas e 
líquidas) e de rejeitos de produção (sólidos 
inclusive), ao consumo racional de matérias 
primas, de água e de energia, à destinação 
correta dos resíduos e à preocupação com 
o ciclo de vida dos produtos. 
O Programa de Gestão da Produção 
atende às empresas que querem resolver 
problemas de gestão da produção, como 
estoque, inconformidade na linha de 
produção, refabricação e devolução de 
peças entre outros. Procura eliminar os 
gargalos do processo produtivo e gerar 
maior lucratividade e competitividade da 
empresa.
O atendimento é realizado via convênio 
entre a Secretaria de Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia e o 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
QUALIFICAÇÃO PARA O 
MERCADO INTERNO (QUALIMINT)
PRODUÇÃO MAIS LIMPA 
(PROLIMP)
O atendimento é realizado via convênio 
entre a Secretaria de Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia e Instituto 
de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
apoio-tecnologico-a-exportacao-(progex)
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
gespro
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
qualimint
http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/
NT-MPE
http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/
NT-MPE
 http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/
NT-MPE
102
Outra opção de abordagem é apoiar 
empresas na condução de projetos 
com base no ecodesign, buscando o 
desenvolvimento de produtos visando seu 
ciclo de vida e o respeito ao meio ambiente. 
Os atendimentos do Prolimp são feitos 
por técnicos do Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas (IPT)
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
prolimp
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
arranjos-produtivos-locais-(apls)-3
Mais informações:
 http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
espacos-empresarias. 
técnicos da Coordenadoria de Ciência, 
Tecnologia e Inovação da Secretaria Estadual 
de Desenvolvimento Econômico, Ciência e 
Tecnologia do Estado de São Paulo (SDECT), 
pelo telefone (11) 3218-5734; 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 
pelo telefone (11) 3719-0302. 
O Programa de Fomento aos Arranjos 
Produtivos Locais (APLs) do governo do 
Estado deSão Paulo reconhece 24 APLs 
e 22 aglomerados produtivos distribuídos 
em mais de 120 municípios, sendo que 
15 fazem parte de um projeto executado 
com recursos financiados pelo Banco 
Interamericano de Desenvolvimento (BID). 
 
Estão previstos investimentos que 
beneficiarão aproximadamente 14,5 mil 
micro, pequenas e médias empresas, 
abrangendo mais de 350 mil postos de 
trabalho gerados em APLs.
Para aprimorar a competitividade dos APLs, foi 
criada a Rede Paulista de Arranjos Produtivos 
Locais, coordenada pela Secretaria Estadual 
de Desenvolvimento Econômico, Ciência e 
Tecnologia, com participação do Sebrae-
SP, Fiesp e Secretaria de Planejamento e 
Desenvolvimento Regional. A Rede Paulista 
ARRANJOS PRODUTIVOS 
LOCAIS (APLS)
define as táticas do programa, buscando 
a estruturação de projetos voltados ao 
aprimoramento de gestão, além de estimular 
outros fatores, como inovação, capacitação, 
suporte, sustentabilidade e acesso a 
mercados.
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia articula, 
com outros órgãos da administração pública 
estadual e prefeituras, a viabilização de 
Espaços Empresariais no Estado de São Paulo. 
Trata-se de uma evolução dos chamados 
distritos industriais, onde é constituído um 
centro difusor de conhecimento, assistindo 
às empresas em suas necessidades de 
obtenção de informações tecnológicas e de 
mercado.
Basicamente, os Espaços Empresariais 
contam com centrais de formação de 
empreendimentos, comercialização, 
conhecimento e serviços, que, entre outras 
atividades, dão apoio às empresas para 
obtenção de selos de qualidade, estratégias 
de marketing, laboratórios de testes e outras 
necessidades.
Os Espaços Empresariais compõem a 
vitrine da atividade produtiva da região e 
do município, sendo um atrativo para novos 
investimentos, tanto na fase pós-incubação, 
como para micro, pequenas e médias 
empresas recém-criadas ou que buscam 
nova localização.
ESPAÇOS EMPRESARIAIS
103
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
agencias-de-desenvolvimento-regional
Mais informações:
http://www.desenvolvesp.com.br/portal.
php/incentivo_tecnologia. 
Mais informações:
http://www.desenvolvesp.com.br/portal.
php/inovacred. 
As Agências de Desenvolvimento Regional 
(ADRs) são estruturas criadas para a 
promoção do desenvolvimento local em 
várias localidades do Estado, visando 
o fomento dos negócios na região. As 
condições básicas para sua implantação 
envolvem a existência de parcerias com 
entidades empresariais locais que atuem 
em conjunto com prefeituras, consórcios de 
municípios e governo do Estado.
Observando as especificidades de 
cada região, o modelo proposto para 
a constituição dessas agências busca 
encontrar o equilíbrio entre melhoria de 
especializações já consolidadas e busca 
de novas oportunidades que diversifiquem 
a base econômica e produtiva da região, 
dentro do contexto de globalização do 
mercado. 
As Agências de Desenvolvimento Regional 
também contam com o suporte do Programa 
Estadual de Fomento ao Desenvolvimento 
Regional para a elaboração de estudos 
e projetos voltados ao progresso local. 
A iniciativa está sob responsabilidade da 
Secretaria Estadual de Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia.
A Linha Incentivo à Tecnologia, operada 
pela Agência de Desenvolvimento Paulista 
(Desenvolve SP), financia projetos para 
o desenvolvimento e a transferência de 
tecnologia, criação de novos produtos, 
processos ou serviços, investimentos em 
infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, 
AGÊNCIAS DE 
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
LINHA INCENTIVO À 
TECNOLOGIA
INOVACRED
que incorporem ganhos tecnológicos ou 
processos inovadores à empresa. A empresa 
precisa ter faturamento anual de R$ 360 mil 
a R$ 300 milhões. O limite da operação é de 
até R$ 30 milhões, com até 30% de capital 
de giro associado. 
O Inovacred é um programa da Financiadora 
de Estudos e Projetos (Finep), órgão 
do Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovação (MCTI), operado em São Paulo 
pela Agência de Desenvolvimento Paulista 
(Desenvolve SP) para financiamento 
de pequenas e médias empresas em 
investimentos para a introdução de novos 
produtos, processos, serviços, marketing 
ou inovação organizacional, bem como o 
aperfeiçoamento dos já existentes.
O Inovacred atenderá empresas com 
receita operacional bruta anual de até R$ 
3,6 milhões (Porte I), entre R$ 3,6 milhões 
até R$ 16 milhões (Porte II), e acima de R$ 
16 milhões e até R$ 90 milhões (Porte III). O 
valor que poderá ser financiado para cada 
projeto foi dividido pelo porte das empresas. 
As de porte I e II podem financiar entre R$ 
150 mil e R$ 2 milhões, e as de porte III, até 
R$ 10 milhões. A lista de itens financiáveis 
está no endereço 
104
O programa BIOEN, da Fundação de 
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo 
(Fapesp), estimula e articula atividades de 
pesquisa e desenvolvimento, utilizando 
laboratórios acadêmicos e industriais para 
promover o avanço do conhecimento e sua 
aplicação em áreas relacionadas à produção 
do bioenergia no Brasil.
O programa apoia a pesquisa acadêmica e, 
quando apropriado, estabelece parcerias 
para o desenvolvimento de atividades de 
pesquisa cooperativa entre universidades 
e institutos e pesquisa no Estado de São 
Paulo e empresas, compartilhando recursos 
humanos, materiais e financeiros.
Nessas parcerias, os detalhes específicos 
dos temas de interesse são definidos de 
acordo com o interesse do parceiro privado 
e do compromisso da Fapesp em fomentar 
a pesquisa no Estado de São Paulo. Outras 
agências, tanto do governo federal como 
de outros estados, participam do BIOEN-
Fapesp.
O BIOEN tem cinco divisões:
Divisão de Biomassa para Bioenergia 
(com foco em cana-de-açúcar);
Divisão de Processo de Fabricação de 
Biocombustíveis;
Divisão de Biorrefinarias e Alcoolquímica;
Divisão de Aplicações do Etanol para 
Motores Automotivos: motores de 
combustão interna e células-combustível; 
Divisão de Pesquisa sobre impactos 
socioeconômicos, ambientais, e uso da terra.
O programa funciona por edital conjunto. 
A empresa precisa firmar um acordo de 
parceria com a Fapesp para o lançamento 
das chamadas.
O ConSITec é coordenado pela Fundação 
de Amparo à Pesquisa do Estado de São 
Paulo (Fapesp). O programa estimula a 
colaboração entre grupos de pesquisa 
ligados a instituições paulistas e 
aglomerados de empresas de um mesmo 
setor para resolver problemas tecnológicos 
de interesse comum.
As propostas de pesquisa devem permitir 
interação abrangente e sustentável por prazo 
mínimo de três anos. O programa oferece 
auxílios para a implantação e modernização 
da infraestrutura de laboratórios de grupos 
voltados para a pesquisa tecnológica 
instalados em uma ou mais instituições 
de pesquisa e também concede auxílios 
individuais a pesquisadores.
O consórcio é uma associação entre 
a Fapesp, uma equipe de pesquisa e 
um conglomerado de, pelo menos, três 
empresas com interesses tecnológicos 
comuns. 
A infraestrutura necessária para o grupo 
de pesquisa será financiada mediante uma 
parceria entre a Fapesp e o conglomerado 
de empresas. A participação da fundação 
nesse financiamento deve ser entendida 
como apoio à implantação do consórcio, não 
podendo superar 50% dos investimentos 
requeridos e o limite anual de R$ 200.000,00. 
Em casos especiais, poderão ser analisados 
cronogramas de desembolso que exijam 
maior contribuição inicial da Fapesp, desde 
que essa desproporção seja compensada 
no prazo máximo de três anos.
PROGRAMA FAPESP DE 
PESQUISA EM BIOENERGIA 
(BIOEN)
Mais informações:
http://bioenfapesp.org/
Mais informações:
http://www.fapesp.br/consitec
CONSÓRCIOS SETORIAIS 
PARA INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA (CONSITEC)
105
Mais informações:
http://www.fapesp.br/pipe/
Mais informações: 
 http://www.fapesp.br/pappe 
O Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas 
Empresas (PIPE), da Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), 
apoia a execução de pesquisa científicae/
ou tecnológica em pequenas empresas 
sediadas no Estado de São Paulo.
Os projetos de pesquisa selecionados para 
apoio no PIPE devem ser desenvolvidos 
por pesquisadores que tenham vínculo 
empregatício com pequenas empresas ou 
que estejam associados a elas para sua 
realização.
As propostas de pesquisa submetidas ao 
PiPe devem ser organizadas em três fases:
a) Fase 1: Análise de Viabilidade Técnico-
Científica. Com duração prevista de nove 
meses, destina-se à realização de pesquisas 
sobre a viabilidade técnica da pesquisa 
proposta.
b) Fase 2: Desenvolvimento da Proposta 
de Pesquisa. Com duração prevista para 24 
meses, destina-se ao desenvolvimento da 
proposta de pesquisa propriamente dita.
c) Fase 3: Aplicação dos resultados visando 
a comercialização do produto ou processo 
que foi objeto da inovação criada a partir da 
pesquisa apoiada na Fase 1 e/ou na Fase 2.
 
Espera-se que a Fase 3 seja realizada pela 
pequena empresa ou sob sua coordenação, 
com recursos obtidos junto ao mercado 
ou outras agências de financiamento a 
empresas.
A proposta de pesquisa deve ser 
encaminhada à Fapesp pelo pesquisador 
responsável e endossada pela pequena 
empresa que o sedia.
O Programa PIPE/PAPPE é uma iniciativa do 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 
(MCTI), realizada pela Financiadora de 
Estudos e Projetos (Finep) em parceria 
com as Fundações de Amparo à Pesquisa 
Estaduais – no caso, com a Fundação de 
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo 
(Fapesp).
O programa concede às empresas subvenção 
econômica (recursos não reembolsáveis) 
da Finep e de recursos orçamentários 
da Fapesp para o desenvolvimento de 
produtos, processos e serviços inovadores.
No Estado de São Paulo, em função 
da existência do PIPE, a Fapesp e a 
Finep estabeleceram um formato para a 
implementação do PAPPE com características 
diferenciadas e constituíram o programa 
PAPPE-PIPE III.
Por meio desse Programa, Finep e Fapesp 
poderão apoiar empresas cujo relatório 
final já tenha sido encaminhado ou que já 
tenham obtido aprovação do relatório de 
conclusão do primeiro ano da Fase II do PIPE 
pela assessoria da Fapesp. Essas empresas 
poderão se candidatar a financiamento 
parcial dos custos da Fase 3, em que é feito 
o desenvolvimento da inovação tecnológica 
decorrente da execução do projeto 
financiado pela Fapesp.
PIPE-FAPESP PIPE/PAPPE
106
O Programa de Apoio à Pesquisa em 
Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), 
da Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado de São Paulo (Fapesp), destina-
se a financiar projetos de pesquisa em 
instituições acadêmicas ou institutos de 
pesquisa, desenvolvidos em cooperação 
com pesquisadores de centros de pesquisa 
de empresas localizadas no Brasil ou no 
exterior. Esses projetos são cofinanciados 
pela Fapesp e pelas empresas. 
As propostas podem ser apresentadas em 
demanda espontânea, ou seja, na forma de 
fluxo contínuo, sem precisar de editais. 
Os projetos deverão ser apresentados em 
comum acordo entre o pesquisador e a 
empresa e a análise será feita pela Fapesp. 
Também podem ser apresentados em 
resposta a chamadas feitas pela Fundação e 
que são vinculadas a acordos de cooperação 
celebrados entre Fapesp e empresas.
São três as modalidades do Pite, e cada 
uma tem condições específicas. 
no Pite 1, o apoio é dado a projeto cuja 
fase exploratória já esteja praticamente 
completada. 
o Pite 2 apoia projetos que tenham 
como objetivo desenvolver inovação 
associada a baixos riscos tecnológicos e de 
comercialização. 
o Pite 3 financia projetos de pesquisa 
para inovação tecnológica associada a 
altos riscos tecnológicos e baixos riscos 
de comercialização, mas com caráter 
revolucionário e a inovação resultante poderá 
causar impacto (mudanças substanciais) em 
todo um setor de atividades.
PITE-FAPESP
Mais informações:
http://www.fapesp.br/pite/
Mais informações:
http://www.fiesp.com.br/nagipg/ 
- E-mail: nagipg@fiesp.org.br 
-Telefone: (11) 3549-4513
É uma parceria entre a Federação e Centro 
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp 
e Ciesp), o Senai-SP e a Universidade de São 
Paulo (USP) que tem como objetivo capacitar 
e auxiliar empresas a tornar-se fornecedoras 
da Petrobras e demais empresas do setor.
As empresas interessadas devem participar 
das palestras de sensibilização, que 
acontecem em várias cidades, onde saberão 
da importância das inovações tecnológicas 
que precisam desenvolver para atuarem ou 
ampliarem sua atuação na área de petróleo 
e gás. 
As empresas selecionadas receberão 
a capacitação de como elaborar Planos 
de Gestão de Inovação e/ou Projetos 
de Inovação que serão apresentados 
às principais fontes de financiamento 
disponíveis.
As atividades do programa acontecem em 
10 regiões no Estado de São Paulo.
NÚCLEO DE APOIO À 
GESTÃO DA INOVAÇÃO NA 
CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS 
PAULISTA (NAGI PG)
107
A Federação das Indústrias do Estado de São 
Paulo (Fiesp) oferece uma série de serviços 
voltados para ampliar a competitividade das 
empresas. Os serviços são prestados por 
parceiros, nas áreas de:
Marcas e Patentes;
Tecnologia;
Aplicativo Inteligência de Mercado para a 
Indústria;
Indicadores de Avaliação da Gestão 
Financeira;
Simulador Financeiro de Investimentos 
em Inovação da Anpei;
Serviços de Respostas Técnicas;
Catálogos de Patentes da Unicamp;
Consultoria e Serviços de Design.
SERVIÇOS PARA 
COMPETITIVIDADE
Mais informações:
 http://www.fiesp.com.br/
servicos/?tema=competitividade
108
O Maranhão recebeu, nos últimos anos, 
investimentos em áreas como refino de 
petróleo, exploração de gás e petróleo, 
geração de energia hidrelétrica e térmica, 
papel e celulose, fábricas de cimentos 
e aciaria. Outro setor de destaque é o 
de produção de bebidas, como cerveja, 
refrigerantes e água mineral.
Além desses setores, o estado tem 
vocação natural que é a agricultura, 
com desdobramento na agroindústria. 
Atualmente, a soja e a cana-de-açúcar são 
as culturas de maior relevância na economia 
do Estado. O Maranhão tem ainda um 
enorme potencial para gerar energia limpa 
a partir de biomassa e energia eólica. O gás 
natural abre perspectivas de novos negócios 
a partir do se uso para geração de energia, 
gás veicular, fertilizantes e de uma indústria 
petroquímica. O turismo é outra atividade 
forte no Maranhão. 
APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
EM EMPRESAS DE PEQUENO 
PORTE - SUBVENÇÃO ECONÔMICA 
À INOVAÇÃO (TECNOVA) 
PROGRAMA DE INCENTIVO AO 
EMPREENDEDORISMO (PIE)
Apoia, por meio da concessão de subvenção 
econômica, o desenvolvimento de 
produtos (bens ou serviços) e/ou processos 
inovadores de empresas sediadas no 
Maranhão. São contempladas empresas 
dos setores econômicos considerados 
estratégicos nas políticas públicas federais 
e aderentes à política pública de inovação 
do Estado. 
O programa, em parceria com a Finap, 
é operado por edital, divulgado pela 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado 
do Maranhão (Fapema).
Financia propostas que promovam ações 
de incentivo e educação empreendedores 
nas instituições de ensino fundamental e/ou 
médio, ensino superior (públicas e privadas), 
entidades empresariais, associações e 
cooperativas do Maranhão. 
O programa é operado por edital, divulgado 
pela Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado do Maranhão (Fapema).
Mais informações:
 http://www.fapema.br/ 
Mais informações:
 http://www.fapema.br/ 
MARANHÃO
109
MARCAS E PATENTES
ASSESSORIA E CONSULTORIA 
TÉCNICA/TECNOLÓGICA
APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
EM EMPRESAS DE PEQUENO 
PORTE - SUBVENÇÃO ECONÔMICA 
À INOVAÇÃO (TECNOVA) 
SERVIÇOS TÉCNICOS 
ESPECIALIZADOS
SENAI MEIO AMBIENTE
Mais informações:
 http://www.fiema.org.br/servicos-
tecnicos-especializados/
Mais informações:
 http://www.fiema.org.br/senai-
meio-ambiente/
Mais informações:
 http://www.sedinc.ma.gov.br/paginas/
view/menu.aspx?id=51&p=245#.
Uznu3_ldXCY 
Mais informações:
 http://www.fiema.org.br/assessoria-e-
consultoria-tecnica-tecnologica/
A Secretaria de Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio(Sedinc) do governo 
estadual representa o Instituto Nacional da 
Propriedade Industrial (INPI) no Maranhão. 
Com isso, disponibiliza serviços nas áreas 
de registros de marcas, concessão de 
patentes, averbação de contratos de 
transferência de tecnologia e de franquia 
empresarial, registro de programas de 
computador, topografias de circuitos 
integrados, registro de desenho industrial e 
de indicações geográficas, de acordo com 
a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279 
de 1996) e a Lei de Software (Lei nº 9.609 
de 1998).
O Senai, integrante do sistema de entidades 
empresariais ligadas à Federação das 
Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), 
realiza trabalhos de elaboração de 
diagnóstico e de recomendações. Detecta 
e corrige falhas no campo da gestão, da 
produção e da execução de serviços para 
apoiar a competitividade das empresas. 
Oferece dois serviços nesses campos: 
Assessoria em Processo Produtivo e 
Assessoria e Consultoria em Segurança no 
Trabalho.
Os Serviços Técnicos Especializados, 
coordenados pela Fiema, são voltados para 
a orientação e solução dos problemas que 
interferem no processo de fabricação. 
São atividades cuja rotina de execução 
já estão padronizadas, normalmente 
fundamentadas em normas técnicas ou 
procedimentos sistematizados, envolvendo 
manutenção, testes, calibrações ou 
ensaios de diversas naturezas. Possui três 
categorias: Serviços Laboratoriais, Serviços 
de Inspeção e Serviços Operacionais.
Promove a transferência de tecnologias 
e de soluções de sustentabilidade 
ambiental para empresas, oferecendo 
serviços em Educação Ambiental, Serviços 
de Informação, Assessoria Técnica e 
Tecnológica na implantação de sistemas de 
Gestão Ambiental ou Tecnologias, Serviços 
Laboratoriais e Pesquisa Aplicada. 
110
O Programa de Apoio à Pesquisa em 
Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), 
da Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado de São Paulo (Fapesp), destina-
se a financiar projetos de pesquisa em 
instituições acadêmicas ou institutos de 
pesquisa, desenvolvidos em cooperação 
com pesquisadores de centros de pesquisa 
de empresas localizadas no Brasil ou no 
exterior. Esses projetos são cofinanciados 
pela Fapesp e pelas empresas. 
As propostas podem ser apresentadas em 
demanda espontânea, ou seja, na forma de 
fluxo contínuo, sem precisar de editais. 
Os projetos deverão ser apresentados em 
comum acordo entre o pesquisador e a 
empresa e a análise será feita pela Fapesp. 
Também podem ser apresentados em 
resposta a chamadas feitas pela Fundação e 
que são vinculadas a acordos de cooperação 
celebrados entre Fapesp e empresas.
São três as modalidades do Pite, e cada 
uma tem condições específicas. 
no Pite 1, o apoio é dado a projeto cuja 
fase exploratória já esteja praticamente 
completada. 
o Pite 2 apoia projetos que tenham 
como objetivo desenvolver inovação 
associada a baixos riscos tecnológicos e de 
comercialização. 
o Pite 3 financia projetos de pesquisa 
para inovação tecnológica associada a 
altos riscos tecnológicos e baixos riscos 
de comercialização, mas com caráter 
revolucionário e a inovação resultante poderá 
causar impacto (mudanças substanciais) em 
todo um setor de atividades.
PITE-FAPESP
Mais informações:
http://www.fapesp.br/pite/
Mais informações:
http://www.fiesp.com.br/nagipg/ 
- E-mail: nagipg@fiesp.org.br 
-Telefone: (11) 3549-4513
É uma parceria entre a Federação e Centro 
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp 
e Ciesp), o Senai-SP e a Universidade de São 
Paulo (USP) que tem como objetivo capacitar 
e auxiliar empresas a tornar-se fornecedoras 
da Petrobras e demais empresas do setor.
As empresas interessadas devem participar 
das palestras de sensibilização, que 
acontecem em várias cidades, onde saberão 
da importância das inovações tecnológicas 
que precisam desenvolver para atuarem ou 
ampliarem sua atuação na área de petróleo 
e gás. 
As empresas selecionadas receberão 
a capacitação de como elaborar Planos 
de Gestão de Inovação e/ou Projetos 
de Inovação que serão apresentados 
às principais fontes de financiamento 
disponíveis.
As atividades do programa acontecem em 
10 regiões no Estado de São Paulo.
NÚCLEO DE APOIO À 
GESTÃO DA INOVAÇÃO NA 
CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS 
PAULISTA (NAGI PG)
111
A Federação das Indústrias do Estado de São 
Paulo (Fiesp) oferece uma série de serviços 
voltados para ampliar a competitividade das 
empresas. Os serviços são prestados por 
parceiros, nas áreas de:
Marcas e Patentes;
Tecnologia;
Aplicativo Inteligência de Mercado para a 
Indústria;
Indicadores de Avaliação da Gestão 
Financeira;
Simulador Financeiro de Investimentos 
em Inovação da Anpei;
Serviços de Respostas Técnicas;
Catálogos de Patentes da Unicamp;
Consultoria e Serviços de Design.
SERVIÇOS PARA 
COMPETITIVIDADE
Mais informações:
 http://www.fiesp.com.br/
servicos/?tema=competitividade
112
O Mato Grosso do Sul é conhecido pela 
sua atividade agrícola, com destaque para 
o cultivo de soja e milho, mas estabeleceu 
incentivos fiscais para atrair outros negócios 
para o Estado e que consistem na redução 
e diferimento de impostos estaduais e 
municipais em diversas áreas industriais. 
Oferece também apoio institucional para 
financiamentos de médio e longo prazo, 
por meio do Fundo Constitucional do 
Centro-Oeste (FCO), do Banco Nacional 
de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES) e do Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID), dentre outros. 
A diversificação de sua produção possibilita 
a agregação de valor aos produtos, com 
destaque para os setores de processamento 
de grãos e carnes; couros e calçados; 
alimentos; açúcar e álcool; têxtil e confecção; 
minerosiderúrgico; metalmecânico; 
LEI DE INOVAÇÃO
celulose e papel; cerâmica; madeira e 
mobiliário; embalagens e muito mais. 
 
Mato Grosso do Sul possui um dos maiores 
rebanhos bovinos do País e é um grande 
produtor de couro. Também tem obtido 
destaque com o ecoturismo.
Autoriza o Poder Executivo Estadual 
adotar medidas de incentivo à inovação 
tecnológica no Estado de Mato Grosso do 
Sul e dá outras providências. A Lei também 
permite que as ICTs do Estado compartilhem 
laboratórios, equipamentos, instrumentos, 
materiais e demais instalações com 
pequenas empresas e microempresas, 
em atividades voltadas para a inovação 
tecnológica, para atividades de incubação.
 
Autoriza, ainda, que a administração pública 
contrate instituições de ciência e tecnologia 
(ICTs) privadas, empresas ou consórcio de 
empresas para a realização de atividades de 
pesquisa e desenvolvimento que envolva 
risco tecnológico, seja para a solução de 
problema técnico específico, seja para a 
obtenção de produto ou processo inovador. 
A Lei prevê também que o Poder Executivo 
conceda incentivos à inovação tecnológica 
no Estado, por meio de apoio financeiro a 
empresas de base tecnológica (EBTs) e a 
ICTs privadas, assegurando a inclusão de 
recursos na proposta de lei orçamentária 
anual para essa finalidade. 
A Lei cria o Fundo Estadual de Incentivo 
à Inovação Tecnológica (FIIT), no qual 
serão alocados recursos orçamentários e 
financeiros para concessão dos incentivos. 
O valor do financiamento com recursos do 
FIIT está limitado a 90% do investimento 
total previsto no projeto, cabendo ao 
beneficiário providenciar 10% dos recursos 
necessários como contrapartida mínima ao 
projeto. 
MATO GROSSO DO SUL
113
SERVIÇOS ÀS INDÚSTRIAS 
ALIMENTÍCIAS
LABSENAI - ALIMENTOS
FUNDECET
SERVIÇOS EM PROPRIEDADE 
INTELECTUAL
Mais informações:
http://www.fiems.com.br/senai/
centro-alimentos/9
Mais informações:
http://www.fiems.com.br/senai/
labsenai-alimentos/7
Mais informações:
 http://www.uniempre.org.br/user-files/
files/Lei%20de%20Inovacao_Mato%20
Grosso%20do%20Sul.pdf
Mais informações:
 http://fundect.ledes.net
Mais informações:
http://www.fiems.com.br/senai/
inovacao-servicos/10
Conforme a Lei de Inovação estadual, cabe 
à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento 
do Ensino, Ciência e Tecnologia de 
Mato Grossodo Sul (Fundect) o papel de 
incentivar a cooperação entre empresas, 
formação de parcerias envolvendo as 
instituições científicas e tecnológicas e o 
setor privado, e a criação de incubadoras, 
cooperativas e parques tecnológicos, entre 
outras atividades. 
Para a realização dessas atividades, a 
Fundect lança editais, inclusive em parceria 
com agências federais.
O Sesi presta auxílio para o registro de 
marcas, pedidos de patente, contratos 
de tecnologia, e direito autoral voltado 
a empresários e interessados que 
desejam proteger suas invenções e seus 
investimentos.
O Centro de Processamento de Alimentos 
(CPA) e o LabSenai Alimentos prestam 
serviços às indústrias alimentícias, 
apoiando as pesquisas realizadas junto 
às empresas da região sul do Estado 
sobre as tecnologias utilizadas por elas. 
São também oferecidos cursos nas 
modalidades Aprendizagem Industrial, 
Qualificação Profissional, Aperfeiçoamento 
Profissional e Habilitação Profissional.
O Labsenai-Alimentos é um laboratório 
que possui estrutura em conformidade 
com os requisitos legais para análises 
microbiológicas em alimentos e 
atendimento personalizado com base na 
melhoria contínua.
114
Minas Gerais é o maior produtor nacional 
de minério de ferro, cimento, café e leite. 
Setores como siderurgia, eletroeletrônica, 
alimentos, calçados e vestuário também 
são de grande importância para a economia 
mineira.
O Estado abriga ainda o maior polo de 
empresas de biotecnologia do país, o 
segundo polo automotivo, o segundo polo 
de fundição e o segundo maior rebanho 
bovino. A Fundação de Amparo à Pesquisa 
do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e o 
sistema Fiep/Ciesp são entidades com 
ações e programas para apoiar as atividades 
de inovação das empresas instaladas no 
território mineiro. 
LEI DE INOVAÇÃO
SISTEMA MINEIRO DE 
INOVAÇÃO (SIMI)
Mais informações:
http://www.fapemig.br/institucional/
legislacao-vigente/detalhamento/?id=98
A lei mineira instituiu o Fundo Estadual de 
Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT), no 
qual são alocados recursos orçamentários 
para empresas de base tecnológica (EBTs) 
e para instituições científicas e tecnológicas 
privadas. 
O fundo apoia projetos inovadores e 
estimula a constituição de alianças entre 
empresas e instituições de pesquisa. Ele 
é gerenciado pela Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Ensino Superior, e a Fapemig 
atua como seu agente executor e financeiro.
A lei abriu a possibilidade de as instituições 
públicas de ciência e tecnologia de Minas 
Gerais comercializarem as invenções e 
a tecnologias que produzirem. E oferece 
incentivos aos inventores que trabalham 
nas ICTs mineiras, premiando-os com 
no mínimo 5% e no máximo 33,3% da 
exploração da tecnologia.
Para acessar a lei na íntegra, vá ao 
endereço:
A rede social do Simi, criada em 2006, é um 
ambiente virtual formado por empresários 
e pesquisadores de diferentes setores da 
economia. Nela, os usuários interagem 
abertamente para a promoção da inovação 
– articulando o conhecimento gerado 
nas universidades com as necessidades 
MINAS GERAIS
115
Mais informações: 
http://www.tecnologia.mg.gov.br/projetos-
estrategicos.php
Mais informações: 
http://www.fapemig.br/apoio/inovacao/
propriedade-intelectual/projeto-inventiva/ 
http://www.fapemig.br/programas-
acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a-
economia-do-conhecimento/ 
Mais informações:
http://www.simi.org.br
Mais informações:
http://www.mg.gov.br/governomg/
portal/v/governomg/empresa/
financiamento-e-apoio/5323-
propriedade-intelectual/32609-incentivo-
a-inovacao-projeto-inventiva/0/5141 
tecnológicas das empresas.
No portal está disponível uma biblioteca 
colaborativa na qual se pode participar 
postando e acessando vídeos, notícias, 
artigos e outras publicações referentes à 
inovação. Em "Oportunidades" é possível 
divulgar pesquisas, ofertas ou demandas 
de emprego, de tecnologias e de patentes.
Na área de "Apoio à inovação" podem 
ser divulgadas oportunidades de apoio e 
financiamento, como editais. Além disso, em 
"Eventos" uma agenda aberta disponibiliza 
indicações fornecidas pelos usuários da 
rede.
Apoia o desenvolvimento de protótipos 
de produtos ou processos inovadores em 
Minas Gerais, possibilitando o licenciamento 
e a transferência de tecnologia. São 
beneficiários do Projeto Inventiva o 
inventor/pesquisador independente e as 
microempresas. As instituições de ensino e 
pesquisa poderão se beneficiar do projeto 
quando houver desenvolvimento em 
conjunto com o inventor/pesquisador e/ou 
a microempresa.
Os projetos serão executados no prazo 
máximo de 12 meses. Poderá ser concedido 
apoio até o valor de R$ 30 mil por projeto. 
Serão admitidas contrapartidas econômicas 
e/ou financeiras do proponente. 
O Inventiva é uma iniciativa Fapemig, do 
Banco de Desenvolvimento de Minas 
Gerais (BDMG), do Sebrae-MG e do Instituto 
Euvaldo Lodi (IEL-Minas)
Fomenta e articula os diferentes agentes 
empresariais, governamentais, do setor 
acadêmico e da sociedade, dinamizando o 
Sistema Mineiro de Inovação considerando 
as ações de adensamento de conhecimento: 
os Arranjos Produtivos Locais e ambientes 
de inovação (Parques Tecnológicos, 
Incubadoras, Polos de Excelência, Polos de 
Inovação). 
REDE DE INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA – RIT
PROJETO INVENTIVA
116
O foco desse programa Fapemig é a 
promoção da integração entre o setor 
empresarial e instituições de pesquisa para 
realização de projetos de inovação. Financia 
projetos de pesquisa e/ou desenvolvimento 
tecnológico e/ou inovação em áreas pré-
determinadas consideradas prioritárias.
Induzir programas e projetos de pesquisa, 
de desenvolvimento e de inovação nos 
arranjos produtivos locais, nos polos 
de excelência e na plataforma polo de 
inovação visando ao desenvolvimento 
regional e setorial.
Linha de financiamento criada por meio 
da parceria entre a Fapemig e o Banco 
de Desenvolvimento de Minas Gerais 
(BDMG) com o objetivo de apoiar projetos 
de desenvolvimento com foco na inovação 
de produtos, processos e serviços de 
empresas instaladas em Minas Gerais.
Linha de financiamento criada por meio 
da parceria entre a Fapemig e o Banco de 
Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) 
com o objetivo de apoiar propostas de 
implantação, ampliação e modernização 
de empresas localizadas em parques 
tecnológicos apoiados pelo governo 
mineiro. 
Financia obras civis, construção e reforma; 
máquinas e equipamentos novos, usados 
ou importados; instalações, montagens, 
móveis e utensílios; veículos utilitários 
ou caminhões novos; informatização e 
desenvolvimento tecnológico; pesquisa e 
desenvolvimento; investimentos em bens 
intangíveis e capital de giro associado.
PROGRAMA DE APOIO À 
INDUÇÃO E À INOVAÇÃO 
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 
INDUÇÃO DE PROGRAMAS E 
PROJETOS DE PESQUISA
Mais informações:
 http://www.fapemig.br/programas-
acoes/programa-de-apoio-a-inducao/
Mais informações:
http://www.fapemig.br/programas-
acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a-
economia-do-conhecimento/inducao-de-
programas-e-projetos-de-pesquisa/
Mais informações:
 http://www.fapemig.br/apoio/outros/
programa-de-apoio-a-empresas-em-
parques-tecnologicos-proptec/ 
Mais informações:
http://www.fapemig.br/apoio/outros/pro-
inovacao/
PROGRAMA DE APOIO À 
EMPRESAS EM PARQUES 
TECNOLÓGICOS – PROPTEC
PRO-INOVAÇÃO
Contempla investimentos fixos, em bens 
intangíveis e em capital de giro relacionados 
diretamente com atividades voltadas para 
inovações radicais ou incrementais.
Financia obras civis, construção e reformas; 
máquinas e equipamentos novos, usados ou 
importados; instalações, montagens, móveis 
e utensílios; veículos utilitários ou caminhões 
novos; informatização e desenvolvimento 
tecnológico; pesquisa e desenvolvimento; 
investimentos intangíveis e capital de giro 
associado (até 30% do valor solicitado).
117
Mais informações: 
http://www.cetec.mg.gov.br/Subsites/
PaginasWeb/67
Mais informações: 
http://www.mg.retec.org.br/
Mais informações: 
http://extrema.fiemg.com.br/retec/sgi_noticias.nsf/(unid)/4D0DAD4C3E81DFCA832
57905006C20BD?opendocument 
Mais informações: 
http://www.cetec.mg.gov.br/SubSites/
PaginasWeb/78
A Unidade de Atendimento em Informação 
e Tecnologia/UAITec, da Fundação Centro 
tecnológico de Minas Gerais (Cetec), realiza 
pronto atendimento para a caracterização 
de problemas tecnológicos. Dá orientações 
na identificação de fornecedores, na 
caracterização de ensaios laboratoriais, no 
dimensionamento de plantas industriais. 
Faz levantamento de informações 
tecnológicas sobre temas específicos, 
realiza pesquisas de normas e regulamentos 
técnicos e organiza e aplica seminários e 
cursos. 
O pronto atendimento e o agendamento de 
consultorias são gratuitos. As informações 
e orientações básicas contam com a 
participação financeira do cliente e subsídios 
do Sebrae-MG e do Cetec.
A Retec mantém parceria com universidades 
e institutos de P&D e conta com uma rede 
de especialistas em todas as áreas do 
conhecimento para atender demandas 
de: informação técnica e tecnológica, 
diagnóstico e parecer técnico, consultorias 
tecnológicas, elaboração e execução 
de projetos de inovação, melhoria 
em processos, produtos, máquinas e 
equipamentos e inovação tecnológica.
A Rede de Tecnologia de Minas Gerais 
(Retec), a Fapemig e o Sebrae atuam no 
Programa de Apoio à Melhoria e Inovação 
(Amitec), que conta com linhas de apoio 
para projetos de: informação tecnológica; 
suporte tecnológico; diagnóstico; parecer 
técnico; projetos tecnológicos; melhoria 
tecnológica; inovação tecnológica; e apoio 
ao empreendedor inovador. 
O Programa de Tecnologia Automotiva da 
Fundação Centro Tecnológico de Minas 
Gerais (ProAuto-Cetec) tem foco nas 
pesquisas tecnológicas e na prestação de 
serviços. 
O Cetec conta com uma infraestrutura 
laboratorial moderna, capaz de atuar em 
metrologia e ensaios, tecnologia metalúrgica 
e de materiais e tecnologia ambiental. 
O Cetec tem o Laboratório de Ensaio de 
Motores e o Laboratório de Emissões, e 
faz análise de emissões de escapamento; 
análises de aldeídos e cetonas; análise de 
emissões evaporativas.
ATENDIMENTO EM 
INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA 
PROGRAMA AUTOMOTIVO 
(PROAUTO)
REDE DE TECNOLOGIA DE 
MINAS GERAIS - RETEC
PROGRAMA AMITEC
118
O Senai atua no apoio à inovação e atende 
diferentes segmentos industriais, utilizando 
conhecimento técnico-científico, corpo 
técnico especializado e multidisciplinar, 
para o desenvolvimento de materiais, 
equipamentos, produtos e processos. 
Suas competências estão nas áreas de 
alimentos e bebidas; automação; celulose 
e papel; construção; couro e calçados; 
eletroeletrônica; energia; gráfica e editorial; 
madeira e mobiliário; meio ambiente; metal-
mecânica; tecnologia da informação; têxtil 
e vestuário.
Os laboratórios do Senai oferecem 
serviços de calibração e ensaios que 
são executados em conformidade 
com padrões reconhecidos nacional e 
internacionalmente. É capacitado para 
fazer análises de microscopia eletrônica 
de varredura e microanálise química por 
dispersão de energia - MEV/EDS; análises 
em alimentos e bebidas; análises em meio 
ambiente; análises químicas, mecânicas e 
metalográficas; calibração de equipamentos 
elétricos (eletricidade, tempo e frequência); 
calibração dimensional, massa, pressão 
e torque; ensaios em areias; ensaios em 
calçados; ensaios em carvão ou coque; 
ensaios em eletroeletrônica; ensaios em 
madeiras, móveis e tintas; ensaios em 
materiais de construção civil; ensaios em 
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) conta com uma 
equipe especializada para assessorar e 
orientar as empresas em inovação. Atuando 
com o conceito de inovação em sua 
dimensão mais ampla (tecnologia, produto, 
processo, modelo de negócio, método 
organizacional e mercado), o IEL procura 
incentivar e demonstrar às empresas que a 
inovação está ao seu alcance, independente 
de porte ou setor de atuação.
Trabalha com programas nas áreas de 
gestão da inovação, propriedade intelectual 
e parcerias tecnológicas.
Opera o Pronutti - Projeto Núcleo de 
Transferência Tecnológica e Inovação, que 
trabalha na promoção da interação entre 
empresas e centros de conhecimento, 
focado nas demandas de mercado.
É realizado pelo Centro Industrial e 
Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), 
em parceria com o Sebrae-MG. O foco é 
PESQUISA E 
DESENVOLVIMENTO 
TECNOLÓGICO SENAI
SERVIÇOS DE CALIBRAÇÃO 
E ENSAIOS - SENAI 
TECNOLOGIA
Mais informações:
http://www5.fiemg.com.br/Default.
aspx?tabid=13575 
Mais informações:
http://www5.fiemg.com.br/Default.
aspx?tabid=13534
Mais informações:
http://www5.fiemg.com.br/Default.
aspx?tabid=13468
APOIO À INOVAÇÃO - IEL
PROGRAMA DE INOVAÇÃO 
PARA PEQUENOS E MÉDIOS 
EMPRESÁRIOS DA REGIÃO 
METROPOLITANA DE BELO 
HORIZONTE
óleos e graxas lubrificantes; ensaios em 
papel e papelão; ensaios em polímeros; 
ensaios em produtos pirotécnicos; ensaios 
em têxteis.
119
Mais informações:
http://www5.fiemg.com.br/Default.
aspx?tabid=14440
Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/customizado/
inovacao. 
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
SEBRAE
capacitar e preparar as empresas para a 
inovação e demonstrar que, com ferramentas 
e processos adequados, é possível garantir 
o desenvolvimento contínuo de novas 
ideias e processos, gerando vantagem 
competitiva para o empreendimento.
120
O Estado conta com uma lei de inovação e 
definiu um percentual de 2% da sua receita 
tributária para aplicar no Fundo Paraná, 
destinado a apoiar projetos científicos e de 
inovação. 
Também constituiu uma rede de núcleos de 
inovação e empreendedorismo, o Nitpar, 
que tem por objetivo estimular e apoiar a 
inovação. 
Mais informações:
http://www.legislacao.pr.gov.br/
legislacao/listarAtosAno.do?action=exib
irImpressao&codAto=76049 
A Lei cria benefícios e estabelece 
mecanismos de cooperação entre setor 
público, setor privado e academia para o 
incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento 
científico e tecnológico. Instituiu o Sistema 
Paranaense de Inovação, integrado por 
empresas e instituições com atuação 
na área de pesquisa, desenvolvimento 
LEI DE INOVAÇÃO
TECNOVA
e inovação. Entre as entidades estão o 
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), 
o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), 
a Fundação Araucária e as incubadoras 
tecnológicas no Estado.
A legislação prevê a participação do Estado 
em fundos de investimentos de empresas 
paranaenses cuja atividade principal seja a 
inovação tecnológica. Projetos aprovados 
pelo governo, por meio do Tecpar, 
poderão ser beneficiados com subvenção 
econômica, empréstimos ou participação 
societária do Estado.
Além disso, a Lei permite a concessão de 
incentivos fiscais para o desenvolvimento 
de projetos inovadores. Outra medida 
prevista é que o Estado ceda servidores 
públicos e espaços apropriados para o 
incentivo à inovação nas empresas.
De acordo com a Lei, ao aplicar as medidas 
de incentivo o governo deverá dar prioridade 
a Arranjos Produtivos Locais (APL) e às 
micro, pequenas e médias empresas de 
regiões menos desenvolvidas, que não 
possuem capacidade científica adequada.
Programa do governo federal que, por 
meio da Finep e em conjunto com parceiros 
regionais, busca criar condições financeiras 
favoráveis e apoiar a inovação tecnológica, 
gerando crescimento rápido de empresas 
de micro e pequeno porte.
No Paraná o programa é executado pela 
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino 
Superior, Fundação Araucária, Federação 
das Indústrias do Estado do Paraná, Tecpar, 
Rede Paranaense de Tecnologia e Inovação 
PARANÁ
121
Mais informações:
http://www.fappr.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=108
Mais informações:http://nitpar.pr.gov.br
Mais informações:
http://nitpar.pr.gov.br/catalogo-de-
patentes/
NÚCLEO DE INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA DO PARANÁ 
(NITPAR)
CATÁLOGO DE PATENTES
FUNDO PARANÁ
e Associação das Empresas Brasileiras de 
Tecnologia da Informação.
O Nitpar é uma rede de núcleos de 
inovação e empreendedorismo que tem 
por objetivos estimular e apoiar a inovação 
em empresas de base tecnológica; apoiar 
e facilitar a transferência de tecnologia de 
ICTs para o mercado; e estimular e apoiar 
a cooperação entre empresas e ICTs para 
a inovação.
Promove a facilitação do acesso aos 
incentivos oferecidos pela Lei de Inovação 
estadual. Conta com o apoio da Agência 
Paranaense de Propriedade Industrial (APPI) 
e de três redes de apoio à inovação: Rede 
Paranaense de Gestão em Propriedade 
Intelectual, Rede de Inovação e Prospecção 
Tecnológica para o Agronegócio (RIPA) 
e Rede Paranaense de Incubadoras e 
Parques Tecnológicos (REPARTE).
Por meio da APPI, o Nitpar promove 
encontros entre empresas e instituições 
científicas e tecnológicas, visando buscar 
parcerias para o desenvolvimento de 
novos produtos, serviços e processos. 
Pesquisadores podem se cadastrar na 
comunidade do Nitpar para aplicar seu 
conhecimento e criatividade para as mais 
variadas demandas tecnológicas colocadas 
pelas empresas. 
Outro serviço do Nitpar é o de informação 
tecnológica. Fornece, por meio de relatórios 
de tecnologias bem como buscas pré-
definidas dos últimos pedidos de patentes 
internacionais, uma rápida visualização 
dos projetos de desenvolvimento nas 
tecnologias selecionadas. 
O Catálogo de Patentes das Instituições 
Científicas e Tecnológicas do Paraná 
tem como intuito difundir as inovações 
protegidas por patenteamento. Sua 
divulgação permite que sejam identificadas 
instituições de P,D&I e linhas de pesquisa 
que se destacam por resultados concretos, 
facilitando a busca de parcerias e de 
tecnologias por empresas das mais diversas 
áreas.
É uma iniciativa da Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Ensino Superior, do Tecpar, 
do Núcleo de Inovação Tecnológica do 
Paraná e da Rede Paranaense de Gestão 
em Propriedade Intelectual.
Apoia o desenvolvimento científico e 
tecnológico do Estado do Paraná, com o 
financiamento de programas e projetos 
de pesquisas institucionais. Recebe 2% da 
receita tributária do Estado, sendo assim 
transferidos: 1% na forma de recolhimento 
direto e automático à conta especial em 
nome do Fundo, e 1% na forma de ativos 
pertencentes ao Estado do Paraná, tais 
como ações, direitos de participação, bens 
patrimoniais ou caixa.
Do montante recebido, o Fundo Paraná 
destina 50% dos recursos a projetos 
estratégicos da Unidade Gestora do Fundo 
Paraná; 30% para a Fundação Araucária; e 
20% para o Instituto de Tecnologia 
122
Mais informações:
http://www.seti.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=79 
Mais informações:
http://www.fiepr.org.br/para-
sindicatos/desenvolvimento/
FreeComponent20753content170274.
shtml
Mais informações:
http://www.senaipr.org.br/para-empresas/
inovacao/
do Paraná (Tecpar). Seus recursos são 
disponibilizados via editais.
A Coordenação de Desenvolvimento da 
Federação das Indústrias do Estado do 
Paraná (Fiep) apoia a consolidação de 
Arranjos Produtivos Locais (APL) por meio 
de acesso a informações estratégicas, 
mobilização do setor industrial e 
coordenação do planejamento estratégico.
Apoia projetos estratégicos, fomentando 
os APLs por meio da organização de uma 
atividade estruturante ou pela obtenção de 
recursos para viabilizar ações. Exemplos: 
captação de recursos via editais, programas 
de capacitação, apoio na estruturação da 
governança.
Tem um serviço de informações 
estratégicas, no qual faz um levantamento 
de informações para subsidiar atividades 
estruturantes nos APL, como os indicadores 
socioeconômicos.
O SENAI+DESIGN oferece serviços em 
design. Sua equipe é composta por 
designers, comunicadores, especialistas 
em marca, mercado e produto, responsáveis 
por identificar oportunidades, convertê-
las em ideias, definir estratégias, viabilizar 
soluções e as transformar em resultados 
reais para os negócios das empresas.
ARRANJOS PRODUTIVOS 
LOCAIS
SENAI SOLUÇÕES EM 
INOVAÇÃO
SENAI+DESIGN
O Senai Paraná dispõe de vários serviços 
para as empresas que inovam ou querem 
inovar.
Cultura da Inovação: cursos, consultorias 
e palestras sobre inovação.
Gestão da Tecnologia: consultorias que 
atuam no apoio à implantação de centros 
de P&D, com matemática industria, 
transferência de tecnologia (parceria 
universidade - indústria), planejamento 
estratégico tecnológico, e elaboração 
de projetos para obtenção de recursos 
financeiros para inovar. 
Recursos para Inovação: além de ensinar 
a elaborar projetos e obter recursos 
financeiros para inovar, as consultorias 
desse programa podem auxiliar as 
empresas em relação aos incentivos 
fiscais para inovação previstos pela Lei 
do Bem e na elaboração de planos de 
negócios, entre outros;
Inovação para Negócios: consultoria para 
temas como análise 360º da cadeia de 
valor, aplicação da ferramenta Canvas 
em modelagem de negócios inovadores, 
e plano de inovação.
123
Mais informações:
www.rededeinovacao.org.br
Mais informações:
www.pr.retec.org.br
Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao. 
Mais informações:
http://www.senaipr.org.br/design/
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
REDE DE INOVAÇÃO
REDE DE TECNOLOGIA DO 
PARANÁ (RETEC)
SEBRAE
Presta os serviços de check up, design 
estratégico, gestão da marca, produto, 
embalagem e gestão da propriedade 
industrial. 
Portal online que visa construir e 
disponibilizar um ambiente digital de 
comunicação e colaboração que possa 
potencializar a criação, a transferência e a 
retenção de conhecimento nos processos, 
experiências e boas práticas de inovação 
das indústrias e partes interessadas do 
Estado. 
O mesmo ambiente objetiva também 
consolidar o conhecimento, os cursos, 
os programas e serviços disponibilizados 
pelas casas do Sistema FIEP e por outras 
entidades para o tema inovação.
Oferece vários serviços de apoio aos 
inovadores. A Tede atende solicitações 
de informação (tecnológica/bibliográfica/
mercadológica), de forma personalizada, 
e também de informações sobre linhas 
de financiamento para capacitação 
tecnológica, com foco na micro, pequena 
e média empresas. O serviço “Pesquisa 
Estruturada” faz levantamento e 
recuperação de informações bibliográficas, 
com alto nível de detalhamento técnico-
científico, para subsidiar trabalhos de 
pesquisa e desenvolvimento, bem como a 
criação de novos negócios. 
124
O Estado pernambucano teve forte 
presença do cultivo de cana-de-açúcar, 
mas diversificou sua economia ao longo 
dos anos. Além do turismo, Pernambuco 
desenvolveu outros segmentos da 
economia, como a indústria de TIC e 
Economia Criativa, representada pelo Porto 
Digital, o polo de saúde situado também 
no Recife, com o desenvolvimento de 
pesquisa nas áreas médica, hospitalar e 
farmacêutica, a produção de vinhos finos 
e vestuário, além do polo gesseiro. Há 
ainda o Complexo Portuário de Suape, que 
também atrai investimentos para o Estado.
A Lei permite ao Estado repassar recursos 
para financiar a inovação tecnológica, 
inclusive na forma de subvenção econômica 
(não reembolsável).
Os recursos devem ser aplicados em 
atividades de pesquisa, desenvolvimento 
Mais informações:
http://legis.alepe.pe.gov.br/
arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer
o=13690&complemento=0&ano=2008&
tipo=&url=LO139762009
Mais informações:
http://www.empreende.pe.gov.br/ 
EMPREENDE PE
Desenvolvido pela Secretaria deTrabalho, 
Qualificação e Empreendedorismo (STQE), 
o Empreende PE tem por objetivo facilitar 
o acesso a informações sobre produtos, 
serviços e projetos de instituições que 
atuam no apoio ao empreendedorismo em 
Pernambuco. 
O objetivo é consolidar o desenvolvimento 
do Estado, gerar emprego e renda, e 
promover a economia do conhecimento e 
a inovação.
Para facilitar esse acesso, o site do 
Empreende PE contém informações de 
forma simples, dinâmica e interativa.
LEI DE INOVAÇÃO
tecnológico e inovação por meio de 
parcerias, convênios e contratos específicos, 
com contrapartida das empresas 
selecionadas em chamada pública. 
Segundo o decreto que regulamenta a Lei, 
a empresa beneficiada deverá entrar com 
uma contrapartida de no mínimo 5% do 
valor do projeto. 
PERNAMBUCO
125
Mais informações:
http://www.portodigital.org/ 
Mais informações:
http://legis.alepe.pe.gov.br/
arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer
o=11872&complemento=0&ano=2000&
tipo=
Mais informações:
http://legis.alepe.pe.gov.br/
arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer
o=11871&complemento=0&ano=2000&
tipo= 
FUNDO DO CAPITAL DE 
RISCO PARA INVESTIMENTO 
EM EMPRESAS EMERGENTES
FUNDO DE CAPITAL HUMANO
PORTO DIGITAL
A Lei Estadual nº 11.872 (e alterações), 
de 08 de novembro de 2000, permite ao 
Governo de Pernambuco investir em fundos 
de capital de risco que estejam baseados 
no Estado, regulamentados pela instrução 
CVM 209. 
Esses fundos têm por objetivo investir 
através de participação societária 
minoritária em empresas emergentes de 
base tecnológica com alto potencial de 
crescimento.
O Fundo de Capital Humano (FCH) foi 
criado pela Lei Estadual nº 11.871/2000, 
com o objetivo de investir em projetos 
de formação de recursos humanos para 
gestão, desenvolvimento e operação de 
produtos e processos inovadores na área 
de tecnologia da informação, comunicação 
e educação, com potencial de retorno 
econômico.
Porto Digital (PD) é um projeto de 
desenvolvimento econômico que agrega 
investimentos públicos, iniciativa privada 
e universidades, compondo um sistema 
local de inovação que tem, atualmente, 
200 instituições entre empresas de TIC, 
Economia Criativa, serviços especializados 
e órgãos de fomento.
O Porto Digital é formado essencialmente 
por pequenas e médias empresas criadas 
na própria cidade do Recife, mas ao 
mesmo tempo abriga grandes corparações 
multinacionais e brasileiras.
As principais áreas de competência das 
empresas do PD são o desenvolvimento 
de sistemas de gestão empresarial, 
mobilidade urbana, games, animação e 
aplicações para dispositivos móveis, redes 
neurais e inteligência artificial para finance 
e banking, segurança de dados, e-learning, 
e-entertainment e outsourcing.
O Porto Digital oferece infraestrutura de 
apoio empresarial; projetos de captação de 
recursos; rodadas de negócios, capacitação e 
assessoria empresarial; internacionalização 
de negócios; centro de convenções, 
centro de videoconferência e moderna 
infraestrutura de telecomunicações, dentre 
outros benefícios.
Há uma série de incentivos para se instalar 
no Porto Digital, como a redução do ISS 
em até 60%, além do Fundo do Capital 
de Risco para Investimento em Empresas 
Emergentes e do Fundo de Capital Humano.
126
Mais informações:
http://www2.agefepe.pe.gov.br/web/
agefepe
Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/tecnova.
php 
Mais informações:
http://www.facepe.br/bolsas-auxilios/
subvencao-economica
A Agência de Fomento do Estado (Agefepe) 
é o agente financeiro do micro, pequeno 
e médio produtor rural e urbano, dos 
artesãos e do micro, pequeno e médio 
empreendimento industrial, comercial e de 
serviços pernambucano.
Tem como atribuições a busca pela 
integração dos empresários estaduais 
aos grandes investimentos nacionais 
e internacionais que estão aportando 
no Estado; o apoio à modernização e à 
inovação nas empresas; o desenvolvimento 
das cadeias e arranjos produtivos locais; e 
o estímulo à descentralização da geração 
de emprego e renda do Grande Recife, do 
Litoral ao Sertão.
Os financiamentos da Agefepe são 
para capital de giro, investimento fixo 
e de microcrédito produtivo, orientado 
e integrado, com recursos próprios ou 
de repasse de instituições financeiras 
nacionais e/ou internacionais.
A Agência pode, ainda, administrar 
fundos estaduais e municipais e financiar 
iniciativas que façam parte de projetos 
de implantação, modernização e/ou 
ampliação de empreendimentos, tais 
como: capacitação empresarial, adequação 
tecnológica de produtos e processos para 
obtenção de certificações, modernização, 
desenvolvimento de novos artigos e 
participação em eventos de negócios.
O Programa de Apoio à Inovação 
Tecnológica em Micro Empresas e Empresas 
de Pequeno Porte (Tecnova) também 
oferece recursos a título de subvenção 
econômica (não reembolsável). Incentiva 
e apoia o desenvolvimento de projetos 
de P&D em micro e pequenas empresas 
pernambucanas com faturamento máximo 
anual de R$ 3.600.000. 
É um programa federal, em parceria com os 
governos estaduais – do qual Pernambuco 
faz parte. Funciona por chamada pública.
MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS 
EMPRESAS 
SUBVENÇÃO ECONÔMICA À 
INOVAÇÃO
TECNOVA
É concedida pela Fundação de Amparo 
à Ciência e Tecnologia do Estado de 
Pernambuco (Facepe) para estimular a 
criação de um ambiente favorável à inovação 
tecnológica, buscando incrementar o 
envolvimento das empresas nas atividades 
de pesquisa, com vistas à geração de novos 
produtos e processos. 
Os recursos aportados como subvenção 
econômica não são reembolsáveis pelas 
empresas.
127
Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/
inovaPE.php
Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/nugi.
php
Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/nagi.
php
Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/nagi.
php
Oferece serviço de análise da capacidade 
tecnológica e elaboração de planos para 
gestão da inovação das empresas dos 
setores de fármacos, gesso, móveis e da 
cadeia de petróleo e gás do Estado de 
Pernambuco.
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
INOVA PE - IEL
NÚCLEO DE GESTÃO DA 
INOVAÇÃO (NUGI/MEI)
NÚCLEO DE APOIO À 
GESTÃO DE INOVAÇÃO (NAGI)
SEBRAE
O programa oferece palestras e seminários 
sobre gestão da inovação, plano de 
reconhecimento e desenvolvimento de 
ações integradas das cinco instituições 
que compõem o Inova Sistema Fiepe – 
Federação das Indústrias do Estado de 
Pernambuco (IEL, Ciepe, Fiepe, Senai e 
Sesi) e o Inova Indústria, que trabalha com 
formação e manutenção do Comitê de 
Líderes Empresariais, formação do núcleo 
de inovação e atendimento às empresas.
O NUGI é o núcleo do Sistema Fiepe 
– Federação das Indústrias do Estado 
de Pernambuco, executado pelo IEL, 
responsável pela gestão da inovação, 
articulando com empresas e atores 
estratégicos em um movimento catalisador 
para fortalecer tal temática no Estado de 
Pernambuco.
128
Desde 2011 vigora no Piauí uma lei de 
incentivos fiscais para atrair indústrias e 
agroindústrias para o Estado, oferecendo 
diferimento de créditos presumidos. Terão 
direito a este crédito, por 20 anos, as 
empresas que contratem 500 empregados, 
com direito a 100% nos primeiros dez 
anos e 50% nos cinco anos seguintes. 
Essa lei (http://www.legisweb.com.br/
legislacao/?id=263499) também criou o 
Fundo de Desenvolvimento Industrial do 
Piauí (Fundipi). 
O Estado conta com o Conselho de 
Desenvolvimento Industrial do Piauí (Codin-
PI), integrado por vários órgãos do governo 
local, e responsável pela normatização do 
setor e formulação da política industrial 
regional, aprovar concessões de regime 
especial concedidopela nova lei de 
incentivos fiscais do Piauí e avaliar o 
desempenho das empresas beneficiadas. 
FUNDO DE PESQUISA E 
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-
CIENTÍFICO DO ESTADO DO PIAUÍ 
(FUNDES)
O Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento 
Técnico-Científico do Estado do Piauí 
(Fundes) foi instituído com o objetivo de 
fornecer recursos para financiar pesquisa, 
inovação e o desenvolvimento científico e 
tecnológico. 
Seus recursos serão destinados a programas, 
pesquisas, projetos e atividades de ciência, 
tecnologia, desenvolvimento e inovação, 
compreendendo a pesquisa básica ou 
aplicada, a transferência de tecnologia e o 
desenvolvimento de novas tecnologias de 
produtos e processos, de bens e serviços, 
capacitação de recursos humanos, 
intercâmbio científico e tecnológico e a 
implementação, manutenção e recuperação 
de infraestrutura de pesquisa.
O Fundes é gerido por um conselho diretor, 
que estará vinculado à Fundação de Amparo 
à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). 
Esta tem a função de secretaria executiva 
do Fundo, cabendo-lhe praticar todos os 
Já os recursos do Fundipi, alocados pelo 
poder público estadual e pela iniciativa 
privada, poderão ser utilizados em ações 
que contribuam para o desenvolvimento 
do setor industrial, como obras de reforço 
energético e aquisição de terrenos em 
polos industriais.
Entre as atividades que sustentam sua 
economia estão a produção de mel, 
caju, cera de carnaúba, couros e peles, 
medicamentos, indústria cerâmica, 
indústria química, alimentos, o setor de 
mineração, e a produção de celulose. 
 
O turismo e o setor de serviços também se 
destacam.
PIAUÍ
129
PROGRAMA DE 
DESENVOLVIMENTO 
CIENTÍFICO REGIONAL (DCR)
PROCOMPI
SERVIÇOS E ESTRUTURAS 
DO SENAI
SEBRAE
Mais informações:
http://fiepi.com.br/senai/
servicos/?p=1
Mais informações:
 http://www.fiema.org.br/senai-
meio-ambiente/
Mais informações:
 http://legislacao.pi.gov.br/legislacao/
default/ato/13752 
Mais informações:
 http://www.fapepi.pi.gov.br/
conteudogeral/view/11
Mais informações:
http://fiepi.com.br/fiepi/programas 
O programa implantado em parceria com o 
CNPq tem como objetivo estimular a fixação 
de recursos humanos com experiência 
em ciência, tecnologia e inovação, e/ou 
reconhecida competência profissional, em 
instituições de ensino superior e pesquisa, 
institutos de pesquisa, empresas públicas 
de pesquisa e desenvolvimento, empresas 
privadas e microempresas que atuem em 
investigação científica ou tecnológica.
O Programa de Apoio à Competitividade 
das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) 
tem como foco promover o aumento da 
competitividade de grupos de micro e 
pequenas empresas industriais, por meio 
da ação das federações estaduais de 
indústrias, atuando em parceria com o 
Sebrae nos estados. 
O Senai oferece às empresas serviços por 
meio de infraestrutura como o Laboratório 
de Metrologia, o Centro de Tecnologia em 
Alimentos (CTA) e o Laboratório de Controle 
de Qualidade em Alimentos. 
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
atos de natureza técnica, administrativa, 
financeira e contábil necessários à gestão.
130
O Estado tem atraído inúmeros centros 
de pesquisa e inovação nacionais e 
internacionais desde a descoberta das 
reservas de petróleo na camada do pré-sal. 
O parque tecnológico da Ilha do Fundão, 
situado ao lado da Universidade Federal 
do Rio de Janeiro (UFRJ), tem concentrado 
as atenções, especialmente por se localizar 
próximo a uma das mais tradicionais 
universidades do País. 
O Rio tem polos de inovação nas áreas 
de energia, tecnologia da informação e 
comunicação, saúde, além das atividades 
de mídia e entretenimento.
LEI DE INOVAÇÃO
REDE DE INOVAÇÃO E 
TECNOLOGIA DO RIO DE 
JANEIRO (REDETEC)
Em fevereiro de 2010, o governo do 
Estado do Rio de Janeiro regulamentou 
a Lei Estadual de Inovação Tecnológica 
(Lei n° 5.361/2008), criada para promover 
a interação entre empresas, instituições 
científicas e tecnológicas (ICTs) e agências 
de fomento.
De acordo com a legislação, agências de 
fomento como a Fundação de Amparo 
à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro 
(Faperj) podem participar com até 30% 
do capital de empresas privadas que 
desenvolvam projetos para a obtenção 
de produto ou inovação em C&T, como 
contrapartida ao fomento concedido. 
Associação, de fins não lucrativos, que 
reúne 53 das principais universidades, 
centros de pesquisa e instituições de 
fomento do Estado do Rio de Janeiro. A 
rede oferece solução tecnológica por meio 
de consultas das empresas. Também realiza 
clínicas tecnológicas e treinamentos. Apoia 
a formação de novos negócios, por meio 
do Escritório de Tecnologia ENTEC. 
 A íntegra da lei: 
 http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_
id=5175
A íntegra do decreto de 
regulamentação: 
http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_
id=6119
RIO DE JANEIRO
131
AUXÍLIO A PROJETOS DE 
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - 
FAPERJ
AUXÍLIO PARA A INSERÇÃO 
DE NOVAS TECNOLOGIAS NO 
MERCADO – FAPERJ
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
(INT) - FAPERJ
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=3700
Mais informações:
http://www.redetec.org.br
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=3701
Apoia projetos de inovação tecnológica 
em produtos e processos conduzidos por 
desenvolvedor/empresa com experiência 
na realização de projetos de base 
tecnológica ou de caráter inovador em 
âmbito regional e nacional. 
Os recursos podem ser aplicados em 
despesas de capital e custeio essenciais à 
realização de projeto de: desenvolvimento 
de novo produto de base tecnológica; 
desenvolvimento de tecnologia que 
aumente o valor agregado de produto ou 
processo já existente; desenvolvimento de 
processos de produção.
O desenvolvedor/empresa deverá: 
apresentar projeto de inovação 
tecnológica; evidenciar a prática de 
pesquisa e desenvolvimento (P&D); no 
caso de empresas, comprovar estar em 
dia com suas obrigações fiscais, no âmbito 
municipal, estadual e federal; oferecer 
contrapartida (financeira ou não).
O auxílio é oferecido em fluxo contínuo, e 
não por editais, mas conforme calendário 
pré-estabelecido pela fundação.
Destina-se à divulgação e/ou 
comercialização de resultados de pesquisas 
que obtiveram apoio da Fundação de 
Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro 
(Faperj), na forma de produtos/serviços 
prontos para a comercialização ou na 
forma de tecnologias a serem transferidas, 
podendo, eventualmente, incluir as 
atividades de proteção da propriedade 
intelectual.
Opera em fluxo contínuo, mas conforme 
calendário pré-estabelecido pela fundação.
Bolsas para fixação de profissional de nível 
médio ou superior, com experiência em 
atividades de desenvolvimento tecnológico, 
em empresas sediadas no Estado do Rio 
de Janeiro. São quatro níveis distintos, de 
acordo com a experiência do bolsista.
Para obter a bolsa, a empresa deve 
apresentar projeto de inovação tecnológica, 
evidenciar a competência na área de 
pesquisa e desenvolvimento e comprovar 
estar em dia com suas obrigações fiscais, 
em nível municipal, estadual e federal.
A Redetec disponibiliza vários tipos 
de serviços, como os de calibração e 
ensaios, por meio do Bônus Metrologia; 
apoio à proteção intelectual; promoção 
de capacitação profissional; suporte 
tecnológico por meio do Balcão de 
Tecnologia, entre outros.
132
O candidato precisa ser técnico de nível 
médio ou superior, ou com experiência 
comprovada equivalente, que possua 
conhecimentos/habilidades específicas 
essenciais à execução de projeto de 
inovação tecnológica em produtos e 
processos. Seu tempo de dedicação ao 
projeto poderá variar entre 20 e 40 horas 
semanais, alterando-se o seu valor,conforme 
o número de horas dedicadas ao projeto.
A bolsa dura um ano, com possibilidade de 
uma renovação por igual período. É operada 
por fluxo contínuo, mas conforme calendário 
pré-estabelecido pela fundação.
Promovido conjuntamente pela Faperj, pela 
Firjan e pelo Sebrae-RJ, o programa tem 
por objetivo apoiar projetos de inovação na 
área de design de produtos de empresas 
sediadas no Rio de Janeiro. 
São prioritários os setores industriais 
metalmecânico, moveleiro/mobiliário, 
náutico, acessórios de moda, plásticos, 
eletroeletrônicos e de embalagens. 
Os projetos devem contemplar temas 
relacionados ao uso do design de produtos, 
visando à interação entre empresas 
fluminenses e profissionais com foco no 
incremento da competitividade. É operado 
por meio de edital. 
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=3698
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=4567
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=4567
PROGRAMA DE APOIO AO 
DESENVOLVIMENTO DO 
DESIGN
APOIO À INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA - FAPERJ
APOIO AO DESENVOLVIMENTO 
DA TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO - FAPERJ 
Visa apoiar projetos de inovação tecnológica 
desenvolvido por: 
(1) empresas brasileiras sediadas no 
Estado do Rio de Janeiro com receita 
operacional bruta anual ou anualizada até 
R$ 10.500.000,00, e excepcionalmente, 
médias empresas com receita operacional 
bruta anual ou anualizada até R$ 
60.000.000,00;
(2) empresas públicas do Estado do Rio de 
Janeiro; 
(3) empreendedores que exerçam 
atividades como produtores rurais, 
(4) sociedades cooperativas; 
(5) inventores independentes e 
empreendedores individuais. 
Os proponentes poderão, ou não, estar em 
cooperação com instituições científicas e 
tecnológicas (ICTs).
As propostas podem ser submetidas por 
inventores independentes, empreendedores 
individuais e empresas brasileiras sediadas 
no Estado do Rio de Janeiro, em cooperação 
ou não com instituições científicas e 
tecnológicas brasileiras (ICTs).
133
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=4567
Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=4567
Mais informações:
 http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=4567
PROGRAMA BITEC 
APOIO AO DESENVOLVIMENTO 
DE MODELOS DE INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA SOCIAL - 
FAPERJ
APOIO A INCUBADORAS 
DE EMPRESAS DE BASE 
TECNOLÓGICA – FAPERJ
Destina-se a apoiar projetos de empresas, 
produtores rurais, inventores independentes, 
empreendedores individuais ou sociedades 
cooperativas. 
Os temas considerados prioritários são: 
agricultura familiar ou cooperativada, 
hortas comunitárias, pecuária familiar ou 
cooperativada, aquicultura, processos 
agroecológicos, abastecimento, produção 
de alimentos, segurança alimentar e 
nutricional, entre outros. 
Somente serão consideradas as propostas 
que promovam a inclusão social, que se 
caracterizem pela simplicidade, baixo custo e 
fácil aplicação, e que possibilitem a utilização 
de insumos e mão de obra disponível locais, 
protegendo o ambiente, produzindo um 
impacto positivo e capacidade de resolução 
de problemas sociais.
Destina-se a apoiar a infraestrutura física e 
administrativa de incubadoras de empresas 
de base tecnológica sediadas em instituições 
de ciência e tecnologia.
O objetivo é o aprimoramento dos serviços 
prestados, o aumento da capacidade de 
operação e de expansão das instalações, 
a ampliação dos impactos da incubadora 
sobre a comunidade em que está inserida 
e o incremento do conteúdo de inovação 
tecnológica das empresas atendidas.
No Programa BITEC – Bolsa de Iniciação 
Científica e Tecnológica para Micro 
e Pequenas Empresas o estudante 
universitário coloca em prática o que 
aprende e, com isso, adquire a experiência 
necessária para atuar no mercado. 
Podem participar do programa micro e 
pequenas empresas do setor da indústria, 
do comércio ou de serviços, inseridas ou 
não em Arranjos Produtivos Locais (APL); 
organizações que representem pequenos 
produtores e negócios; empresas incubadas 
de base tecnológica, devidamente 
registradas. 
Cada empresa participante deverá se 
comprometer um valor mensal a ser investido 
no custeio da orientação pedagógica. A 
quantia sempre será repassada ao professor 
durante a execução do programa. 
Os projetos desenvolvidos devem visar a 
criação e o aperfeiçoamento dos produtos, 
dos processos e/ou dos serviços da empresa 
participante, podendo ser de pesquisa, 
diagnóstico, mapeamento ou teste. 
São apoiados projetos nas áreas de: 
gestão tecnológica; engenharias; controle 
e processo industriais; gestão ambiental; 
biotecnologia; nanotecnologia; energias 
renováveis e eficiência energética; logística; 
produção de design; agronegócio; produção 
134
alimentícia; informação e comunicação; 
saúde e segurança do trabalho.
O programa tem duração de seis meses e é 
uma parceria entre o Instituto Euvaldo Lodi 
(IEL), o SENAI, o Sebrae e o CNPq.
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pages/
4028808120E98EC701210C137E5A
3A4F.htm
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pag
es/2C908CE921D61B940121E3E
CA1733702.htm 
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pages
/40288094212F7901012131DB84D1
17D7.htm 
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pages/
2C908CE9215B0DC4012179B2BD
2C40BD.htm 
NÚCLEO DE ATENDIMENTO 
A PROJETOS DE INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA
PROPRIEDADE INTELECTUAL - 
FIRJAN
Além da orientação técnica de especialistas, 
o Núcleo de Atendimento a Projetos de 
Inovação Tecnológica da Federação das 
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro 
(Firjan) fornece informações sobre as linhas 
de financiamento para o setor industrial 
disponibilizadas por organismos públicos, 
como o BNDES, a Finep e a Faperj; 
divulga novas alternativas de captação de 
recursos que promovam a indústria; orienta 
os empresários quanto à obtenção do 
crédito; estabelece parcerias com agentes 
financeiros; e identifica demandas setoriais 
ou regionais que atraiam o foco do BNDES 
e da Finep.
O Sistema Firjan tem uma série de ações 
voltadas para disseminação da importância 
da proteção da propriedade intelectual. 
Presta consultoria aos sindicatos e às 
empresas associadas, e apoia a realização 
de buscas patentárias para subsidiar projetos 
de inovação tecnológica elaborados e/ou 
apoiados por Centros de Tecnologia do 
Senai.
Foram elaboradas cartilhas sobre direitos 
de propriedade intelectual, que orientam 
os empresários de forma prática e didática 
sobre como proteger suas invenções. 
Dissemina os instrumentos de estímulo à 
inovação nas micro e pequenas empresas e 
dá apoio para que empresários inovadores 
possam acessar os recursos de fomento ao 
desenvolvimento tecnológico.
O IEL desenvolve ações de apoio a programas 
de empreendedorismo, com os objetivos 
de incentivar o espírito empreendedor dos 
estudantes universitários, abrir espaço para 
a criação de novas lideranças empresariais, 
incentivar a adoção, nos currículos 
universitários, de disciplinas indutoras à 
ação empreendedora, proporcionar um 
CARAVANA TECNOLÓGICA - 
FIRJAN
EMPREENDEDORISMO – IEL RJ
135
Mais informações:
(21) 2563-4337 / 2563-4136
E-mail para iel@firjan.org.br.
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pages
/402880812141515B01214621F0431
10C.htm 
Mais informações:
(21) 2563-4337 / 2563-413 
E-mail para iel@firjan.org.br.
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pa
ges/402880812141515B0121462
1F0331108.htm
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pa
ges/402880812141515B0121462
1F0531110.htm
PROGRAMA DE APOIO ÀS 
INCUBADORAS DE EMPRESAS
CENTRO DE TECNOLOGIA 
SENAI ALIMENTOS E BEBIDAS
Concentra suas atividades nas áreas 
de auditoria e gestão ambiental, águas 
e resíduos, investigação de passivos 
ambientais, toxicologia e higiene industrial, 
calibração volumétrica, produção mais limpa 
- P+L e emissões atmosféricas.
Oferece serviços nas áreas de automação 
industrial, fabricação mecânica e simulação.
Com uma infraestruturapreparada para 
atender empresa de qualquer porte, o Centro 
conta com ambientes de treinamento/
consultoria que se adaptam às necessidades 
de cada operação.
É referência em educação profissional e 
consultoria em petróleo e gás.
CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI 
AMBIENTAL
CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI 
AUTOMAÇÃO E SIMULAÇÃO
contato direto entre o aluno e a realidade 
da gestão de uma empresa, e contribuir 
para a consolidação do ingresso de novas 
empresas no sistema produtivo
O IEL atua junto às universidades no 
suporte à criação e desenvolvimento de 
incubadoras de empresas, potencializando 
as perspectivas de consolidação no 
mercado dos empreendimentos incubados, 
ampliando oportunidades e fomentando 
o intercâmbio com empresas industriais já 
consolidadas.
Realiza projetos de pesquisa e 
desenvolvimento e de consultoria 
tecnológica, considerando a necessidade, 
cultura e realidade das empresas como 
ponto de partida para a customização da 
solução. 
Também presta serviços laboratoriais e 
forma profissionais especializados, sempre 
com foco na absorção, adequação e difusão 
de novas tecnologias para o setor.
136
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pa
ges/402880812141515B0121462
1F0721114.htm
CENTRO DE TECNOLOGIA 
SENAI SOLDA
SENAI MODA E DESIGN 
O CTS Solda desenvolveu, ao longo 
dos anos, larga experiência em 
soluções tecnológicas para as áreas 
de integridade estrutural, inspeção 
não destrutiva, materiais e processos. 
Oferece ainda cursos de formação e 
treinamentos que preparam e atualizam o 
profissional interessado em ingressar no 
mercado de metalurgia e soldagem. Também 
presta serviços laboratoriais, de consultoria 
e de pesquisa e desenvolvimento.
Oferece vários serviços:
Giro Design: palestras com dados obtidos 
em pesquisas realizadas nas ruas e 
nos principais eventos e feiras de moda 
nacionais e internacionais; 
Ciclo de Oficinas: para micro e pequenas 
empresas aprimorarem seu processo de 
criação;
Pesquisa de Cenário: tem por objetivo 
conhecer o cenário em que a empresa 
atua (quem são seus concorrentes, seu 
público-alvo, ameaças e oportunidades) 
para desenvolver estratégias de ação; 
Pesquisa de Tendências: identifica e coleta 
informações de comportamento e de 
lançamentos de moda, de acordo com o 
perfil da empresa, para o desenvolvimento 
de novos produtos;
Planejamento de Coleções: ajuda a 
planejar o desenvolvimento e o mix de 
produtos, de acordo com a demanda do 
mercado, da capacidade produtiva da 
empresa e das necessidades e desejos 
do público-alvo;
Desenvolvimento de Produto: visa 
desenvolver produtos diferenciados e 
criativos, transformando as pesquisas 
diretas (consumidor) e indiretas (moda e 
comportamento) em produtos compatíveis 
com a capacidade produtiva da marca; 
Modelagem: desenvolve moldes, levando 
em consideração a tabela de medidas 
da empresa e a matéria-prima que será 
utilizada nas peças;
Ficha Técnica: consiste em documentar 
toda a memória do produto, desde 
desenho técnico, especificações de 
modelagem, costura, acabamento e 
colocação de etiquetas, até a matéria-
prima utilizada;
Pilotagem: realiza, de acordo com as 
especificações da modelagem e da ficha 
técnica, a peça que servirá de referência 
de cada produto para a reprodução do 
mesmo; 
Formação de Custo: utiliza as informações 
contidas na ficha técnica para determinar 
o custo de um produto, considerando seus 
gastos diretos e indiretos, como auxílio na 
formação de preço; 
Encaixe: realiza o encaixe de moldes, por 
meio de serviços computadorizados, a fim 
de reduzir o gasto de tecido e os custos 
na produção; 
graduação: desenvolve, automaticamente 
e por meios computadorizados, todos 
os tamanhos de moldes desejados pela 
empresa, utilizando uma tabela de medidas 
pré-estabelecida.
137
Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
agerio-apl
Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
ecoeficiencia 
Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
inovacao 
Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
agerio-design-e-inovacao
Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pages/
402880812141515B012146296BAB
33E3.htm
INOVACRED
AGERIO DESIGN E INOVAÇÃO
A Agência Estadual de Fomento (AgeRio) 
disponibiliza recursos para que as empresas 
do Estado invistam em inovação, atuando 
em parceria com a Finep no programa 
Inovacred. 
Este concede recursos para atividades de 
inovação em produtos, processos, modelo 
de negócios, marketing ou estrutura 
organizacional, com objetivo de ampliar a 
competitividade das empresas.
O limite de crédito é de até R$ 10 milhões 
por projeto, com financiamento, a juros 
subsidiados, de até 90% do investimento 
total.
Trata-se de um pacote de produtos que 
abrange desde a produção de objetos de 
decoração e móveis, passando por projetos 
de comunicação visual e de arquitetura, 
até a indústria da moda. Com taxas a partir 
de 0,33% ao mês e crédito de até R$ 20 
milhões, oferece mais de dez linhas de 
financiamento para a indústria do design e 
inovação no Rio de Janeiro.
O apoio vai desde o financiamento a projetos 
de inovação, capital de giro, aquisição de 
Com taxas a partir de 0,33% ao mês, oferece 
mais de dez linhas de financiamento para 
integrante de um dos APL apoiados no 
Estado do Rio de Janeiro. 
O financiamento contempla projetos de 
inovação, capital de giro, aquisição de 
máquinas e equipamentos, licenciamento 
ambiental e eficiência energética.
A AgeRio apoia investimentos que promovem 
a redução de impactos ambientais e que 
incluem a sustentabilidade no processo de 
produção.
O limite de crédito é de até R$ 20 milhões 
por projeto, com financiamento de até 80% 
dos itens, taxas mensais a partir de 0,95%, 
carência de até 18 meses e prazo de até 60 
meses. 
AGERIO APL
ECOEFICIÊNCIA
máquinas e equipamentos, até a implantação 
de unidades fabris. 
138
Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
agerio-plastico-produtivo 
Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao. 
AGERIO PLÁSTICO PRODUTIVO
SEBRAE
São 10 linhas de financiamento disponíveis 
na AgeRio para incentivar e modernizar o 
segmento de plástico no Rio de Janeiro, 
com taxas a partir de 0,33% ao mês e 
crédito de até R$ 20 milhões. Apoia desde 
o capital de giro, aquisição de máquinas 
e equipamentos, até a implantação de 
unidades fabris. Oferece várias linhas de 
financiamento.
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
Segundo dados da Federação das 
Indústrias do Estado do Rio Grande do 
Norte (Fiern), a atividade industrial do 
Estado está especialmente localizada 
em três municípios, Natal, Parnamirim e 
Mossoró. Os dois primeiros estão situados 
na Região Metropolitana de Natal e o 
terceiro na Região Oeste do Estado.
Dentre as atividades industriais 
desenvolvidas em solo potiguar, as seguintes 
se destacam: indústria do petróleo (extração 
e refino, compreendendo GLP, diesel, 
querosene de aviação, gasolina automotiva 
e a cadeia de suprimentos); extração e 
refino de sal marinho; indústria têxtil e do 
RIO GRANDE DO NORTE
139
NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO 
DA INOVAÇÃO NO ESTADO DO 
RN (NAGI)
LEI DE INOVAÇÃO
BOLSA DE PÓS-DOUTORADO
EM EMPRESA
A Lei dispõe sobre a concessão de 
incentivos à inovação e à pesquisa 
científica e tecnológica, incluindo medidas 
de estímulo à cooperação entre o poder 
público Estadual e a iniciativa privada nas. 
O mecanismo prevê fomento à implantação 
e consolidação de arranjos produtivos 
locais em todas as regiões do Rio Grandedo Norte; a disponibilização para entidades 
privadas, mediante a celebração de 
contratos ou convênios, dos equipamentos 
e os laboratórios das instituições 
científicas e tecnológicas do Estado 
para o desenvolvimento de pesquisas e 
produtos inovadores; ações de proteção 
da propriedade intelectual das pesquisas 
feitas pelas ICTs locais. 
Segundo a lei, a Fundação de Apoio à 
Pesquisa do Estado do Rio Grande do 
Norte (Fapern) fomentará a implantação 
e consolidação dos APLs e parques 
tecnológicos. 
Concedidas pela Fapern com o objetivo 
de estimular a inserção de doutores em 
empresas para desenvolver projetos de 
Mais informações:
http://adcon.rn.gov.br/
ACERVO/FAPERN/DOC/
DOC000000000023263.PDF 
Mais informações:
http://www.fiern.org.br/index.php/
inovacao/nagi 
Mais informações:
http://www.al.rn.gov.br/portal/_ups/
legislacao//arq511cd020d8204.pdf
Programa da Federação das Indústrias do 
Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), é 
um passo para a adesão do Rio Grande 
do Norte à Mobilização Empresarial pela 
Inovação (MEI) e à Rede de Núcleos de 
Inovação (RNI), lançadas pela Confederação 
Nacional da Indústria (CNI) com o objetivo 
de fazer da inovação um tema permanente 
da direção das empresas industriais.
O NAGI-RN atua para corrigir deficiências 
da indústria local, por meio de mobilização 
e capacitação das empresas para inovação, 
realização de diagnóstico da situação de 
inovação e assessoria para elaboração 
de planos/projetos de gestão da inovação 
visando a sua implementação.
vestuário; indústria de alimentos; indústria 
de fabricação de produtos minerais não-
metálicos; extração de tungstênio, quartzo, 
caulim, gemas e minério de ferro; energias 
renováveis – especialmente geração eólica, 
que tem sido uma grande fonte de atração 
de investimentos para o Estado.
inovação tecnológica, prioritariamente 
nas áreas de engenharias, biotecnologia, 
nanotecnologia, energias renováveis, 
agronegócio e TI, em interação com 
programas de pós-graduação stricto sensu. 
O acesso é por meio de editais divulgados 
na página da Fapern.
140
PROCOMPI
PROGRAMA DE 
DESENVOLVIMENTO DE 
FORNECEDORES (PDF)
Mais informações:
http://www.rn.iel.org.br/index.
php?option=com_content&view=art
icle&id=113&Itemid=527
O Procompi é um programa de apoio à 
competitividade das micro e pequenas 
indústrias, resultante de uma parceria entre 
a Confederação Nacional da Indústria (CNI) 
Sebrae nacional.
O Programa objetiva elevar a competitividade 
das empresas industriais de menor porte, 
por meio do estímulo à cooperação entre 
as empresas, à organização do setor e ao 
desenvolvimento empresarial e territorial.
O Procompi financia projetos setoriais e 
em Arranjos Produtivos Locais (APLs), com 
público alvo de no mínimo 25 empresas 
industriais de micro e pequeno portes.
Os projetos visam formar núcleos setoriais 
que estimulem a cooperação entre as 
empresas, para discussão e enfrentamento 
dos problemas comuns, atender ações 
estruturantes no APL e ações específicas 
priorizadas pelos empresários.
O Programa de Desenvolvimento de 
Fornecedores (PDF), desenvolvido pelo IEL 
e o Sebrae Nacional, fomenta a interação 
entre empresas de grande porte – empresas 
âncoras – e seus fornecedores.
O IEL oferece diagnóstico, planos de ação 
personalizados, consultorias individuais e 
cursos que qualificam os parceiros a 
atender com precisão às demandas do 
mercado em diversas áreas de gestão, tais 
como: estratégica, comercial, financeira, 
qualidade, saúde e segurança no trabalho, 
responsabilidade social e ambiental.
O Programa visa o aumento do número e 
da qualidade dos negócios realizados entre 
empresas baianas fornecedoras de bens 
e serviços industriais e grandes e médias 
empresas compradoras (empresas-âncora), 
por meio de um processo de avaliação e 
capacitação de empresas fornecedoras, 
em critérios pré-estabelecidos. É voltado a 
grandes e médias empresas compradoras 
(empresas-âncora) da indústria e às 
fornecedoras de produtos e serviços.
Qualquer empresa pode participar do PQF. 
As interessadas deverão solicitar uma 
proposta à Unidade do IEL mais próxima de 
sua região.
O Senai-RN desenvolve ações destinadas 
à criação, inovação e/ou melhoria de 
processos e produtos, bem como à sua 
Mais informações:
http://www.rn.iel.org.br/index.
php?option=com_content&view=art
icle&id=114&Itemid=528
Mais informações:
- http://www.rn.iel.org.br/index.
php?option=com_content&view=art
icle&id=115&Itemid=529 
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO 
DE FORNECEDORES (PQF)
SERVIÇOS TÉCNICOS E 
TECNOLÓGICOS E INOVAÇÃO 
SENAI
141
Mais informações:
http://www.rn.senai.br/index.
php/principal/para-sua-empresa/
solucoes-em-inovacao 
Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao. 
SEBRAE
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
certificação.
Oferece serviços técnicos especializados, 
tais como:
de inspeção e operacionais; 
assessorias técnica e tecnológica 
visando à melhoria de sua qualidade e 
produtividade, que abrangem trabalhos de 
diagnóstico, recomendações e soluções 
de problemas no campo da gestão, da 
produção de bens e da execução de 
serviços; 
assessoria e consultoria em gestão 
empresarial, em processo produtivo e em 
segurança no trabalho. 
Também atua na certificação de processos 
e produtos, presta serviços metrológicos 
e em informação tecnológica, realiza 
ensaios, promove eventos técnicos, e apoia 
atividades de inovação em produtos e 
processos. 
142
O Estado catarinense tem uma economia 
diversificada, com destaque para as 
indústrias têxtil, metalmecânica, moveleira 
e a agroindústria, além do setor de turismo 
e entretenimento,
Nas últimas três décadas, Santa Catarina 
passou pela intensificação da atividade 
empreendedora de base tecnológica, 
com a profusão de incubadoras e parques 
tecnológicos. Várias empresas de pequeno 
porte especializaram-se e hoje contribuem 
significativamente para a economia 
e promoção da inovação no Estado, 
principalmente com sua proximidade às 
universidades locais. Há investimentos 
SAntA cAtArinA
LEI DE INOVAÇÃO
INOVA@SC
A legislação busca reduzir a distância entre 
as iniciativas públicas e privada, estimulando 
a pesquisa e a absorção de conhecimentos 
pelo setor produtivo. Prevê a aplicação 
de 2% da receita líquida do Estado em 
pesquisas científicas e tecnológicas. Os 
recursos são destinados à Fundação de 
Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica 
do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e 
à Empresa de Pesquisa Agropecuária e 
Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
Entre as diretrizes estabelecidas pela 
Lei, além do estímulo à inovação, estão 
previstas a criação do Sistema Estadual de 
Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa 
Catarina, que será responsável por articular 
as políticas de incentivo a essa área, e 
a implantação de núcleos de inovação 
tecnológica nas empresas e instituições.
O Inova@SC orienta as empresas e 
desenvolve ações de estímulo às atividades 
de inovação, como a aproximação com 
instituições de pesquisa, oferta de talentos 
Mais informações:
http://www.fapesc.sc.gov.br/index.
php?option=com_docman&task=cat_
view&gid=30&Itemid=42
ainda em clusters da nova economia, como 
biotecnologia e tecnologia da informação e 
comunicação. 
O Estado hospeda uma base industrial de 
empresas de outros estados e países, com 
unidades produtivas e centros de P&D, e 
tem trabalhado seu esforço em inovação 
de forma regional, alavancando vantagens 
competitivas locais. 
SANTA CATARINA
143
POLOS DE INOVAÇÃO
PARQUES TECNOLÓGICOS
Resultado de uma parceria da Inova@
SC com o Departamento de Engenharia e 
Gestão do Conhecimento da Universidade 
Federalde Santa Catarina (UFSC) e o 
Mais informações:
http://www.inova.sc.gov.br/?page_
id=2 
Mais informações:
 http://www.inovasc.org.br/gepic_/
Mais informações:
http://www.inova.sc.gov.br/?page_
id=95 
Santa Catarina criou polos de inovação, 
espalhados pelo Estado, cada um com 
vocações específicas: Joaçaba, Concórdia, 
Lages, São Bento do Sul, Blumenau, 
Jaraguá do Sul, Florianópolis, Joinville, 
Itajaí, Criciúma, Tubarão, e Chapecó. 
A Companhia de Desenvolvimento do 
Estado de Santa Catarina (Codesc) destaca 
o Parque de Inovação da Serra Catarinense 
e o Orion Parque, ambos na região de 
Lages; o Parque de Inovação do Sul 
Catarinense, de Tubarão; e o Escritório para 
Promoção da Inovação na Mesorregião da 
Serra Catarinense – Unidade São Joaquim, 
que propõem a formação de arranjos 
produtivos locais. 
Outro parque de destaque no Estado é o 
Sapiens Parque, controlado pelo governo 
catarinense e localizado em Florianópolis.
(como o programa GeraçãoTec), acesso a 
conhecimento e mercados, informações 
sobre incentivos e formação de 
ecossistemas mais adequados para cada 
setor (como o desenvolvimento dos polos 
tecnológicos regionais).
Entre os diversos projetos e processos que 
o Inova@SC promove, estão:
mapeamento, articulação e suporte ao 
desenvolvimento dos polos de inovação, 
parques tecnológicos, incubadoras 
de empresas e núcleos de inovação 
tecnológica; 
definição e estruturação dos principais 
clusters de inovação; 
implementação de estratégias de 
captação de investimentos e recursos 
para o Sistema de Inovação e 
Empreendedorismo de Santa Catarina; 
desenvolvimento de atividades buscando 
a atração de empresas, centros de 
P&D e outros investimentos nacionais 
e internacionais na área de inovação e 
tecnologia; 
implementação de cooperações 
internacionais nas áreas acadêmica, 
científica, tecnológica e empresarial; 
avaliação dos resultados e impacto do 
Sistema de Inovação e Empreendedorismo 
de Santa Catarina.
GEPIC
Parque Científico da Universidade de 
Barcelona, com certificação oficial de 
ambas instituições. 
Tem por objetivo capacitar os gestores 
de inovação e clusters do Estado no 
domínio de teorias, modelos, ferramentas 
e estratégias, para incrementar seu 
desempenho profissional. 
144
Por meio de parceria com a Finep, a Agência 
de Fomento do Estado de Santa Catarina 
(Badesc) disponibiliza suporte financeiro às 
empresas para investimentos em introdução 
de novos produtos, processos, serviços, 
marketing ou inovação organizacional, bem 
como o aperfeiçoamento dos já existentes. 
Os juros são subsidiados, o prazo de 
carência pode chegar a 24 meses, e o de 
amortização, a 72 meses. 
A empresa precisa formalizar a solicitação 
do crédito junto à Finep, com apresentação 
do projeto de inovação que pretende 
realizar, além de fazer a formalização junto à 
Badesc. Há um simulador de crédito no site 
da Badesc.
Os serviços de consultoria do Senai 
contemplam uma série de benefícios às 
empresas interessadas em inovar.
As Consultorias e a Pesquisa Aplicada 
Mais informações:
http://www.codesc.sc.gov.br/
index.php?option=com_cont
ent&view=article&id=15:proje
tos-de-parques-de-inovacao-
tecnologica&catid=5&Itemid=22
Mais informações:
https://www.badesc.gov.br/pages/
buscaLinhaDeCredito.do?metodo=
buscarLinhaDeCredito&idLinha=32
Mais informações:
http://www.sc.senai.br/
siteinstitucional/sobre/empresa/
institucional/q/consultorias/q2/
tecnologica
http://www.sapiensparque.com.br/
INOVACRED
CONSULTORIA TECNOLÓGICA 
- SENAI
SERVIÇOS LABORATORIAIS - 
SENAI
A rede Senai-SC de Laboratórios de 
Metrologia oferece às empresas serviços 
de análise e ensaios, em conformidade com 
regulamentos técnicos, normas e sistemas 
de gestão de qualidade próprios.
ajudam no desenvolvimento de novos 
conhecimentos ou melhora os já existentes, 
objetivando desenvolver ou aprimorar 
produtos, processos e sistemas industriais.
No Desenvolvimento Experimental, 
as empresas aplicam o conhecimento 
conquistado por meio de pesquisas 
aplicadas ou experiências práticas na 
produção de novos materiais, produtos, 
sistemas ou métodos, também modificando 
e melhorando produtos e serviços que já 
estão no mercado.
Assessora em Design, melhorando os 
aspectos funcionais, ergonômicos e 
visuais dos produtos, agregando valor e 
diferenciando-os de seus concorrentes.
Em Serviços Operacionais, realiza projetos 
com foco industrial, desde a fabricação de 
peças, máquinas e equipamentos, até a 
melhoria de sistemas produtivos, incluindo 
serviços de manutenção.
Oferece Serviços Técnicos em Processo 
Produtivo, como os de diagnóstico em 
processo produtivo, avaliando layout 
industrial e realizando orientação técnica 
para melhoria de processos e produtos, de 
forma personalizada.
145
Mais informações:
http://www.sc.senai.br/
siteinstitucional/sobre/empresa/
institucional/q/ensaioslaboratoriais
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
gestao-integrada-da-inova-ao
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
elabora-ao-de-projetos-para-inova-ao
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/
info/programa-de-encadeamento-
produtivo
GESTÃO INTEGRADA DA 
INOVAÇÃO - IEL
ELABORAÇÃO DE PROJETOS 
PARA INOVAÇÃO - IEL
PROGRAMA DE ENCADEAMENTO 
PRODUTIVO - IEL
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) oferece às 
empresas, na forma de consultoria, uma 
metodologia integrada que sistematiza o 
processo de inovar, desde a identificação 
de oportunidades, o planejamento e a 
gestão da inovação, até o desenvolvimento 
de novos produtos. 
Consultoria especializada em elaboração de 
projetos de inovação voltada para captação 
de recursos reembolsáveis e/ou não 
reembolsáveis em instituições de fomento, 
possibilitando a redução dos riscos de 
investimento em inovação.
Consultoria realizada com o objetivo de 
aumentar a competitividade das principais 
cadeias produtivas de Santa Catarina, 
qualificando a rede de fornecedores das 
grandes empresas do Estado. Focado na 
melhoria da gestão das empresas que 
compõem a cadeia produtiva das empresas 
âncoras, procura gerar ganhos operacionais, 
diminuição de desperdícios e aumento da 
produtividade de toda cadeia.
A rede é formada por: 
Laboratório de Análises de Águas e 
Efluentes (Lanae); 
Laboratório de Análises Têxteis e do 
Vestuário(Lanteve); 
Laboratório de Análises e Amostragem de 
Emissões Atmosféricas (Lanat);
Laboratório de Desenvolvimento e 
Caracterização de Materiais (LDCM);
Laboratório de Análises de Alimentos 
Microbiologia (Lanal Microbiologia);
Laboratório de Análises de Alimentos 
Físico Químico (Lanal Físico Químico);
Provedor de Ensaios de Proficiência 
(PEP-Senai); Laboratório de Tecnologia 
Mecânica (LATECME); 
Laboratório de Ensaios Cerâmica 
Vermelha (LECEV); 
Laboratório da Tecnologia de Madeira e 
Mobiliário (LTMM); 
Laboratório de Ensaios Cerâmicos de 
Tijucas (LECET); 
Laboratório de Ensaios Físicos Têxteis 
(LAFITE Físico); 
Laboratório de Ensaios Químicos Têxteis 
(LAFITE Químico). 
146
Consultoria que permite comparar o nível 
de competitividade de uma empresa em 
relação aos líderes mundiais do seu setor 
de atuação e propor um plano de melhorias 
baseado em práticas e performance. 
O processo de análise é realizado levando 
em conta fatores-chave da empresa, como 
qualidade total, organização e cultura, 
desenvolvimento de novos produtos, gestão 
da inovação, produção enxuta, logística, 
meio ambiente, saúde e segurança. 
Além de atuar na capacitação de 
profissionais para os NITs de instituições 
científicas e tecnológicas, procura difundir 
os mecanismos de proteção da propriedade 
intelectual e transferência de tecnologia, 
e promover a implementação de núcleos 
de inovação tecnológica em empresas 
catarinenses.
Consiste numa adaptação do Benchmarking 
Industrial / Manufacturing PROBE para a 
realidade das empresas de micro, pequeno 
e médio porte. 
Permite uma análise completa da gestão da 
empresa e sua competitividade, comparada 
a outras do mesmo setor e/ouregião.
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/
info/benchmarking-industrial-
manufacturing-probe
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/
info/mapeamento-de-coletivos-
industriais
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/
projeto/pronit 
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
edital-para-recursos-de-inova-ao 
BENCHMARKING INDUSTRIAL / 
MANUFACTURING PROBE - IEL
MAPEAMENTO DE COLETIVOS 
INDUSTRIAIS - IEL
PROJETO IMPLANTAÇÃO E 
ESTRUTURAÇÃO DO ARRANJO 
CATARINENSE DE NÚCLEOS 
DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
(PRONIT)
PROGRAMA SISTEMAS 
REGIONAIS DE INOVAÇÃO (SRI)
CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO 
DO NÚCLEO INTEGRADO DE 
APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO 
NAS EMPRESAS (NAGI)
Fornece informações, como editais lançados 
para apoiar a inovação, com foco no aspecto 
regional.
O NAGI tem como objetivo ajudar a empresa 
a estruturar o seu processo de gestão da 
inovação e incrementar a sua capacidade 
inovadora.
Podem participar do NAGI empresas de todas 
as regiões do Estado de Santa Catarina, 
com no mínimo dois anos de existência, dos 
setores têxtil, agronegócio, construção civil, 
bens de capital, metalmecânico, cerâmica, 
móveis e madeira e plástico.
Para as empresas selecionadas, são 
oferecidos os serviços de mapeamento 
estratégico da inovação; programa de 
147
Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
nagi-nucleos-de-apoio-a-gestao-
da-inova-ao 
Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao. 
SEBRAE
capacitação para inovação (presencial e 
EaD); e consultoria para organização e 
planejamento da inovação.
As empresas interessadas em participar 
do Projeto NAGI deverão preencher e 
encaminhar as informações solicitadas no 
formulário de inscrição, a ser analisado pela 
equipe técnica do projeto.
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
148
Localizado no Nordeste do Brasil, Sergipe 
é o Estado de menor extensão territorial 
da federação brasileira. Sua economia 
se desenvolveu, inicialmente, a partir 
do cultivo da cana-de-açúcar, partindo 
posteriormente para a diversificação, com 
a instalação de unidades fabris dedicadas 
a produção de tecido, espelhos, coco, 
móveis, doces, produtos farmacêuticos, 
vinagre, calçados e gelo. A descoberta de 
petróleo, uma das principais indústrias do 
Estado, se deu nos anos 1960.
Hoje, dentre as atividades industriais mais 
importantes do Estado estão o extrativismo 
mineral, que engloba a exploração de 
LEI DE INOVAÇÃO
A Lei instituiu o Sistema de Inovação 
de Sergipe. Ela define que o Estado 
tem o dever de apoiar a cooperação 
entre suas iniciativas e os sistemas de 
inovação de outras entidades públicas 
para incentivar empresas que promovam 
inovação, desenvolvimento científico e 
tecnológico, incubadoras de empresas de 
base tecnológica, parques tecnológicos e 
outras entidades de pesquisa científica e 
tecnológica.
Propõe que cada instituição científica e 
tecnológica (ICT) estabeleça políticas de 
estímulo à inovação e à proteção dos 
resultados das suas pesquisas. Também 
deve dispor de um Núcleo de Inovação 
Tecnológica (NIT), próprio ou em associação 
com outras instituições, com o objetivo 
de gerir suas políticas de propriedade 
intelectual e de inovação.
No sistema estadual mencionado na lei, a 
Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação 
Tecnológica de Sergipe (Fapitec) tem papel 
de apoiar e estimular a cooperação entre 
empresas para o desenvolvimento de 
inovações. Além disso, a Fapitec deve atuar 
na criação de incubadoras de empresas de 
base tecnológica e parques tecnológicos, 
na proposição de mecanismos para 
atração ou criação de centros de pesquisa 
e desenvolvimento (P&D) de empresas no 
estado.
A Lei de Inovação criou ainda o Fundo 
Estadual de Incentivo à Inovação 
Tecnológica (FIT). O valor do financiamento 
com recursos do FIT está limitado a 90% 
petróleo e gás natural, minério de potássio 
(para a fabricação de fertilizantes) e calcário 
(para a fabricação de cimento). Destaque 
também para a indústria de alimentos e 
bebidas, de equipamentos agrícolas e de 
irrigação.
SAntA cAtArinASERGIPE
149
PROGRAMA DE INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA - PROINT
SUBVENÇÃO ECONÔMICA
O Programa de Apoio e Fomento à 
Pesquisa (Proaf), da Fundação de Apoio 
à Pesquisa e à Inovação Tecnológica 
do Estado de Sergipe (Fapitec), apoia a 
geração de conhecimento e a formação de 
recursos humanos altamente qualificados, 
por meio do estímulo ao desenvolvimento 
e consolidação dos programas de pós-
graduação stricto sensu, contribuindo 
para a melhoria e ampliação do quadro 
de pesquisadores que compõem a base 
científica e tecnológica do Estado de 
Sergipe. 
Sua atuação está diretamente atrelada 
ao fomento de bolsas, auxílios-pesquisa 
e prêmios. No caso das bolsas, são várias 
modalidades de apoio, incluindo a Bolsa 
de Inovação. As bolsas têm como público-
alvo alunos de ensino médio, graduação, 
mestrado e doutorado, como também os 
pesquisadores que desenvolvam pesquisa 
científica e tecnológica nas empresas e 
instituições de pesquisa do Estado de 
Sergipe.
Mais informações:
- http://www.fapitec.se.gov.br/
sites/default/files/documentos/
bruno-ferreira/lei_de_
inova%C3%A7%C3%A3o_estadual.
pdf
Mais informações:
http://www.fapitec.se.gov.
br/?q=programas/programa-de-
inovacao-tecnologica-proint
Mais informações:
 http://www.fapitec.se.gov.
br/?q=subvencao
Mais informações:
http://www.fapitec.se.gov.
br/?q=programas/programa-de-
auxilio-e-fomento-cet-proaf 
O Programa de Inovação Tecnológica 
(Proint), da Fundação de Apoio à Pesquisa 
e à Inovação Tecnológica do Estado de 
Sergipe (Fapitec), direciona suas ações 
para o fortalecimento do sistema local de 
inovação no que se refere à capacitação, 
realização de parcerias tecnológicas que 
prezem pela inclusão social e que estimulem 
o empreendedorismo e a implementação 
destas inovações nas organizações 
empresariais.
Essa modalidade de apoio financeiro 
consiste na aplicação de recursos públicos 
não reembolsáveis (que não precisam ser 
devolvidos) diretamente em empresas, 
para o desenvolvimento de produtos e 
processos inovadores.
A concessão de subvenção econômica para 
a inovação nas empresas é realizada por 
meio de editais públicos disponibilizados 
no site da Fundação de Apoio à Pesquisa 
e à Inovação Tecnológica do Estado de 
Sergipe (Fapitec).
PROGRAMA DE AUXÍLIO 
E FOMENTO À PESQUISA 
(PROAF)
do investimento total previsto no projeto, 
cabendo ao beneficiário providenciar 
10% dos recursos necessários como 
contrapartida mínima ao projeto.
150
O Senai oferece soluções para as empresa 
com foco na excelência e inovação. A equipe 
de consultores atua em quatro áreas, no 
caso das iniciativas em inovação:
Gestão (qualidade, pessoas, estratégica, 
inovação);
Curso de Gestão da Criatividade e 
Inovação;
Diagnóstico de maturidade em inovação; 
Elaboração e implantação de planos de 
inovação.
Também realiza workshops de criatividade 
e inovação.
Em Sergipe, Os serviços laboratoriais do 
Senai atuam em dois segmentos: Construção 
Civil e Calibração de Instrumentos de 
Temperatura e Pressão. 
Há desconto especial para empresas 
sindicalizadas do segmento industrial. 
Mais informações:
http://www.se.senai.br/
leitura/77/1557/consultoria.html 
Mais informações:
http://www.se.senai.br/
leitura/3/1579/quem-somos.html 
CONSULTORIA SENAI-SE
SERVIÇOS LABORATORIAIS – 
SENAI
Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao. 
SEBRAE
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípiosque oferecem a totalidade 
desses programas. 
Assim, consulte o Sebrae de sua região para 
saber quais são as atividades desenvolvidas 
no campo da inovação em sua cidade ou 
Estado. 
151
O Estado alcançou lugar de destaque 
como produtor agropecuário, mas, por 
meio de incentivos para o desenvolvimento 
industrial, tem atraído grandes grupos 
nacionais e estrangeiros. 
Diversos segmentos, como o têxtil, 
alimentícios, bebidas e embalagens, estão 
instalando seus parques industriais no Mato 
Grosso. Destaque ainda para a produção 
de madeira, de produtos minerais não-
metálicos, metais e derivados do petróleo 
e biocombustíveis. 
Os incentivos vêm de linhas de 
financiamentos específicas e programas de 
LEI DE INOVAÇÃO
A lei de inovação mato-grossense dispõe 
sobre incentivos à inovação e à pesquisa 
científica e tecnológica visando alcançar 
autonomia tecnológica, capacitação e 
o desenvolvimento do Estado de Mato 
Grosso. 
Entre outros aspectos, estimula a 
construção de ambientes especializados e 
cooperativos de inovação e concede apoio 
para a constituição de alianças estratégicas 
visando o desenvolvimento de projetos de 
cooperação. 
Prevê também a concessão de recursos 
financeiros sob a forma de subvenção 
econômica, financiamento ou participação 
societária, como forma de promover o 
desenvolvimento de produtos ou processos 
inovadores. 
Mais informações:
- http://www.fapemat.mt.gov.br/
TNX/storage/webdisco/2010/07/10/
outros/4eee9b0c1bc17c8d1d27dc11
50a51ff0.pdf
Mais informações:
http://www.secom.mt.gov.br/mato-
grosso/programas-de-incentivo/ 
isenção de impostos vigentes no Estado e 
em âmbito regional, como o Programa de 
Desenvolvimento Industrial e Comercial 
de Mato Grosso (Prodeic), o Fundo de 
Desenvolvimento Industrial e Comercial 
(Fundeic) e o Fundo Constitucional de 
Financiamento do Centro-Oeste (FCO), 
além de apoio de assistência técnica e 
consultorias. Mais informações sobre os 
incentivos podem ser obtidos no endereço 
SAntA cAtArinAMATO GROSSO
152
A Paraíba tem uma indústria voltada 
principalmente para o benefício de minerais 
e de matéria-prima vindas do setor primário. 
São fortes em sua economia as indústrias 
alimentícia, de cimento, de construção civil, 
têxtil e confecções, bebidas, calçados, frutas 
industrializadas e, mais recentemente, de 
software. 
O Estado exporta bens de consumo, bens 
intermediários e de capital: açúcar, álcool 
etílico, calçados, granito, roupas, sisal e 
tecidos. 
Outra importante fonte de renda econômica 
na Paraíba é o turismo.
PArAíBA PROJETOS COOPERATIVOS 
COM O SETOR PRODUTIVO 
EMPREENDEDORISMO
Mais informações:
 http://fapesq.rpp.br/
Mais informações:
http://www.paqtc.org.br/ 
A Paraíba apoia projetos feitos por 
instituições científicas e tecnológicas em 
parceria com o setor produtivo. O processo 
ocorre por meio de editais, publicados no 
site da Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado da Paraíba (Fapesq).
A Fundação Parque Tecnológico da 
Paraíba (Fundação PaqTcPB) dispõe de 
instrumentos para promoção da cultura do 
empreendedorismo, via apoios técnicos 
e gerenciais. Oferece serviços como: 
orientação empresarial, elaboração de plano 
de negócios, informações tecnológicas 
e mercadológicas, registro e legalização 
de empresas e produtos, participação em 
eventos, treinamentos, cooperação com 
universidades e centros de pesquisa. 
A Fundação apoia os empreendimentos 
do Polo Tecnológico de Bodocongó, em 
Campina Grande; desenvolve um programa 
de incubação de empresas; abriga a Central 
de Projetos, setor responsável pela busca e 
identificação de oportunidades de fomento 
nacionais e internacionais e na prospecção 
de fontes de financiamento para projetos 
sociais; fomenta o desenvolvimento de 
projetos de ensino, pesquisa e extensão.
153
Mais informações: 
http://www.sebrae.com.br/customizado/
inovacao.
O Sebrae Nacional mantém uma série 
de programas relacionados à inovação 
e à qualificação tecnológica das micro 
e pequenas empresas. Porém, não são 
todas as agências do Sebrae nos estados 
e municípios que oferecem a totalidade 
desses programas. Assim, consulte o 
Sebrae de sua região para saber quais 
são as atividades desenvolvidas no campo 
da inovação em sua cidade ou Estado. 
SEBRAE
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