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Trabalho História da Psicologia 
Tema: Psicologia aplicada e Behaviorismo 
Integrantes: Ana Paula, Anna Beatriz, Edna Salomoni, Euller, Giovanna Carvalho, Ingrid Vilas Boas, Laura Pereira Santana, Leticia Amanda, Maria Eduarda Brochato, Maria Teresa, Rafael Bonilha e Rafaela Martin
Capitulo 8 – Psicologia aplicada 
Apreensão de drogas: Psicologia para o resgate 
Em 20 de outubro de 1909, agentes federais pararam um caminhão na rodovia, onde tinha um carregamento em galões com xarope que era a base de coca cola, sendo um ingrediente viciante, que era a cafeína. Além de ser viciante e mortal, afirmavam que a cafeína levava a imoralidade entre os jovens que consumiam, onde em alta quantidade tinha efeito para matar. 
Com isso eles não tinham dados para comprovar esse efeito e foi necessário um psicólogo para conduzir impressionante o caso e torcer para que aprovassem a ideia de que não era prejudicial.
E após intensas pesquisas os dados foram registrados com base em uma grande variedade de funções motoras e mentais com doses diferentes de cafeína, porém não foram encontrados efeitos prejudiciais ou declínios significativos. 
Rumo à psicologia prática
A psicologia funcional, derivada da doutrina dominou rapidamente os estados unidos no fim do século XIX, sabendo que esse fenômeno foi singular e ate mesmo paradoxal, orientando muitos psicólogos norte-americanos de primeira geração de acordo com a sua forma de psicologia. Os adeptos da psicologia aplicada inseriram sua psicologia no mundo real, mudando totalmente a natureza da psicologia norte americana.
James McKeen Cattell (1860-1944): era um dos psicólogos mais famosos dos estados unidos, onde empregou expressão os testes mentais, que seriam testes de habilidades motoras e capacidades sensoriais e os testes de inteligência usam medições mais complexas das habilidades mentais. 
O movimento dos testes psicológicos
Embora Cattell tenha empregado a expressão testes mentais, os testes foram desenvolvidos por Alfred Binet, que adentrou ao campo da psicologia quase por acaso, tendo fracassado varias vezes, ate que ele criou os exames que são a base para os testes de inteligência de hoje. 
Após alguns anos, revisaram e ampliaram o teste e introduziram o conceito de idade mental, sendo definida como a idade que a criança com habilidade mediana é capaz de realizar tarefas especificas.
Alem disso durante a guerra também foi incentivado o desenvolvimento e aplicação de teste em grupo para a avaliação das características da personalidade. 
Após isso foi quando teve a aceitação publica dos testes e milhares de pessoas os realizavam para determinar o curso de suas vidas. 
O movimento da psicologia clínica
Depois de Wundt definir e fundar a nova ciência da psicologia, encontramos um de seus antigos discípulos utilizando-a de maneira pratica, incompatível com as intenções de wundt. 
Esses discípulos era Lightner Witmer que ensinava psicologia na universidade da Pensilvânia. Witner inaugurou um campo que chamou de psicologia clinica em 1896 abriu a primeira clinica de psicologia do mundo, mas não era a psicologia clinica como a conhecemos atualmente. 
Ele avaliava e tratava os problemas de aprendizagem e comportamento das crianças em idade escolar com problemas cognitivos e comportamentais, levando em conta fatores genéticos e ambientais. Apesar do seu método que era o oposto de wundt que usava a técnica da psicoterapia, ter sido fundamental no desenvolvimento da psicologia clínica, o campo tornou-se muito mais abrangente do que ele imaginava. 
Criou o primeiro curso universitário de psicologia clínica, criou uma revista especializada na área que foi editada durante 29 anos. Foi um dos pioneiros da abordagem funcionalista da psicologia que acreditava no método da nova ciência para ajudar pessoas a resolver seus problemas e não para estudar suas mentes. 
A psicologia clinica avançou devagar como profissão até a explosão da 2 guerra mundial quando a demanda por profissionais da psicologia aumentou drasticamente. Combatentes da guerra chegavam em alto nível de ansiedade, agressividade e problemas emocionais graves. Nesse tempo o campo da psicologia clinica passou a atender também paciente adultos com graves problemas emocionais. 
A influencia da guerra e outros fatores socioculturais levou a psicologia clinica a novas abordagens de tratamento como terapia cognitivo comportamental. 
LightnerWitmer (1867-1956)
 Lightner foi um pioneiro na criação da psicologia clínica, sua evolução demonstra a importância do cuidado com a saúde mental. O legado de witner na psicologia clínica representam a importância da pesquisa em se tratando do cuidado com a saúde mental, ensinava psicologia na universidade da Pennsylvania, onde tinha o interesse em avaliar e tratar os problemas de aprendizagem e comportamento das crianças em idade escolar, sendo uma área especializada da aplicação e hoje denominada psicologia escolar, onde ele ofereceu o primeiro curso nessa área, sendo um dos pioneiros da abordagem funcionalista da psicologia que acreditavam no uso da nova ciência para ajudar as pessoas e resolver os problemas e não para estudar os conteúdos da sua mente. 
O crescimento da psicologia clínica
 foi com o tempo, avançando lentamente como profissão, onde era uma parte menor da psicologia e que com o passar do tempo os psicólogos clínicos foram empregados em centros de saúde mental, escolas, empresas e clinicas particulares, sendo a maior área de especialização aplicada com mais de um terço de todos os estudantes de pôs graduação. 
O movimento da psicologia industrial-organizacional
deixou o universo da pura psicologia introspectiva para aplicar a nova ciência a publicidade e aos negócios, dedicando a maior parte da sua vida adulta a melhoria do mercado e do ambiente de trabalho, procurando identificar métodos para os grandes empresários motivarem os funcionários e os consumidores. 
Walter Dill Scott (1869-1955) 
foi a primeira pessoa a aplicar a psicologia em seleção de pessoal, administração e publicidade, sendo o primeiro autor do livro nessa área e o primeiro a obter o titulo de professor em psicologia aplicada, onde foi o fundador da primeira empresa em consultores em psicologia e o primeiro psicólogo a recebe do exercito norte-americano a medalha de honra por serviço prestado. 
O impacto das grandes guerras mundiais 
Durante a Primeira Guerra Mundial a psicologia industrial-organizacional ganhou popularidade por meio da seleção de capitães do exército e avaliação de qualificação profissional de 3 milhões de soldados. Na Segunda Guerra Mundial, os psicólogos trabalharam para selecionar e classificar soldados e desenvolveram novos procedimentos de seleção e treinamento para soldados que precisavam operar equipamentos militares altamente complexos. Essa necessidade gerou uma nova especialidade na psicologia industrial organizacional, a psicologia da engenharia, que trabalha em conjunto com engenheiros para projetar equipamentos e produtos de consumo que se adaptem às habilidades humanas. Hoje em dia, os psicólogos da engenharia trabalham em diversos setores para melhorar a interação humana com tecnologias e produtos.
Os estudos de Hawthorne e as questões organizacionais 
A evolução da psicologia industrial começou com a seleção e colocação de candidatos adequados em posições específicas, mas se expandiu com o programa de pesquisa da Western Electric Company na fábrica de Hawthorne, em Illinois, na década de 1920. Os estudos em Hawthorne revelaram que os aspectos sociais e psicológicos do ambiente de trabalho eram mais importantes do que as condições físicas. Os psicólogos começaram a explorar a liderança, a formação de grupos informais de trabalho, as atitudes dos funcionários e outros fatores que influenciam a motivação, a produtividade e a satisfação. Reconhecendo a importância da variável organizacional, a Divisão de Psicologia Industrial (Division of Industrial Psychology) da APA passou a ser chamada de Society for Industrial and Organizational Psychology (Sociedade de PsicologiaIndustrial e Organizacional).
Lillian Gilbreth 
Lillian Moller Gilbreth foi a primeira mulher a obter um Ph.D. na psicologia industrial-organizacional em 1915. Ela trabalhou junto com seu marido, Frank Gilbreth, promovendo a análise do tempo-movimento como uma técnica para melhorar o desempenho no trabalho. Apesar de ter enfrentado discriminação de gênero, pois só conseguiu publicar seu próprio livro sobre psicologia gerencial após concordar que seu nome aparecesse como L. M. Gilbreth, ela superou barreiras e obteve uma carreira de sucesso, tendo sua imagem estampada em um selo postal norte-americano. Lillian também era mãe de doze filhos e foi responsável por importantes mudanças no modo como o trabalho é gerenciado e na eficiência com que é realizado. Exemplo disso, são as prateleiras na porta da geladeira, que foi ideia de Lillian Gilbreth
Hugo Münsterberg (1863-1916)
Em 1882, com 19 anos, Münsterberg deixou Danzig, sua terra natal, na Alemanha (hoje Gdansk, na Polônia), e seguiu para Leipzig, com a intenção de cursar a universidade de medicina. No entanto, mudou seus planos de carreira quando fez um curso de psicologia com Wilhelm Wundt, ficou entusiasmado com a nova ciência, mais especificamente com as oportunidades promissoras que a pesquisa e a prática da medicina não ofereciam. Fez o doutorado com Wundt, recebendo o título em 1885, e formou‐se médico dois anos depois, na University of Heidelberg. 
Münsterberg escreveu artigos a respeito do seu trabalho experimental na psicofísica e, logo, alunos de todas as partes da Europa, aos bandos, procuravam seu laboratório. Escreveu seu primeiro livro em inglês: American traits [Traços americanos] (1902) consistia em uma análise psicológica, social e cultural da sociedade norte‐americana. Escritor rápido e talentoso, William James dizia que o cérebro dele parecia não se cansar nunca.
Seus artigos abordavam julgamentos nos tribunais e o sistema judiciário criminal, publicidade para produtos de consumo geral, orientação vocacional, saúde mental e psicoterapia, educação, questões relacionadas a indústria e comércio, e até mesmo a psicologia de filmes cinematográficos. Preparou cursos de administração e aprendizagem por correspondência e gravou filmes sobre testes mentais. 
Münsterberg não formulou nenhuma teoria, não fundou uma escola de pensamento nem conduziu pesquisas acadêmicas depois de tornar‐se um psicólogo aplicado. Sua pesquisa serviu aos propósitos empresariais, sendo funcional e visando a ajudar de alguma forma as pessoas. Embora houvesse estudado o método introspectivo com Wundt, criticou os colegas que não se dispunham a usar outros métodos psicológicos e descobertas para melhoria da humanidade. A principal ideia que caracterizou a carreira pitoresca e polêmica de Münsterberg foi a ênfase no aspecto utilitário da psicologia. Apesar do seu temperamento germânico, ele foi a quintessência do psicólogo funcional norte‐americano, refletindo e exibindo o espírito do seu tempo. 
A psicologia aplicada nos Estados Unidos: mania nacional
As contribuições dos psicólogos durante a Primeira Guerra Mundial colocaram a psicologia “em evidência e nas manchetes” (Cattel, apud O’Donnell, 1985). Hall declarou que a guerra “deu um tremendo impulso à psicologia aplicada. Essa herança, faz bem para a psicologia; nós devemos tentar não ser excessivamente puristas” (Hall, 1919). Algumas revistas especializadas, como a Journal of Experimen‐tal Psychology, interromperam a publicação durante o período da guerra, mas a Journal of Applied Psychology persistiu. Em 1918, quando a guerra terminou, a psicologia aplicada adquiriu muito mais respeito na profissão. “A psicologia aplicada constitui um trabalho científico”, declarou Thorndike. “Exercer a psicologia para os negócios, a indústria ou o exército é mais difícil que exercê‐la para outros psicólogos e, intrinsecamente, exige melhores talentos” (apud Camfield, 1992). 
A psicologia acadêmica também se beneficiou do sucesso da psicologia aplicada durante o período da guerra. Pela primeira vez, houve emprego suficiente e apoio financeiro para os psicólogos universitários. Novos departamentos de psicologia foram criados, novos edifícios e laboratórios construídos, houve mais verba para os salários dos professores. Desde o fim da guerra, a psicologia norte‐americana experimentou um drástico surto de crescimento com os progressos mais significativos ocorrendo nas áreas da aplicação. A psicologia aplicada superou a psicologia acadêmica voltada para a pesquisa que prevalecera durante tantos anos. Não era mais verdade que a maioria dos psicólogos trabalhava nas universidades, conduzindo pesquisas experimentais. Antes da Segunda Guerra Mundial, quase 70% dos doutorados foram em psicologia experimental. Por volta de 1984, esse número caiu para 8% (Goodstein, 1988). Antes desta guerra, 75% de todos os psicólogos com doutorado trabalhavam no meio acadêmico. Em torno de 1996, esse número caiu para 34% (Borman e Cox, 1996). Hoje, aproximadamente 65% de todos os psicólogos trabalham em áreas aplicadas (Benjamin e Baker, 2004). Como consequência, houve uma transferência de poder na APA, e os psicólogos aplicados (especialmente os clínicos) assumiram a posição de comando. Em 1988, um grupo de membros acadêmicos e voltados à pesquisa se revoltou e fundou a própria organização, a Sociedade Americana de Psicologia (American Psycho‐logical Society – APS).
A natureza da psicologia norte‐americana mudou muito desde os anos em que Hall, Cattel, Witmer, Scott e Münsterberg estudaram com Wilhelm Wundt, na Alemanha, e trouxeram a psicologia alemã para os Estados Unidos. A psicologia não mais se restringe a salas de aula, bibliotecas e laboratórios, mas se es‐tende para diversas áreas da vida cotidiana. Hoje, os psicólogos da aplicação trabalham com testes, psicologia educacional e escolar, psicologia clínica e aconselhamento, psicologia industrial‐organizacional,
Capitulo 9 – Behaviorismo: as influencias anteriores
Hans, cavalo esperto 
Hans até nos dias de hoje, é considerado o mais famoso e importante dentro da História da Psicologia por volta da década de 1900, Hans é conhecido popularmente na Europa e dentro do Estados Unidos, “O cavalo mais inteligente que existiu”.
Naturalmente viveu em Berlim, Alemanha. Usava-se até de propaganda o Cavalo Inteligente para que assim vendessem seus produtos, virou motivo de canções populares, revistas e até livros. Hans foi testado por Matemáticos famosos que logo descobriram que seu raciocínio lógico é como se fosse de um garoto de 14 anos. Ele usava de sua inteligência para cálculos como por exemplo: Subtrair, Frações, Decimais, resolver problemas de memórias, ler e muito mais. O cavalo Hans era tão inteligente que em perguntas se comunicava batendo as patas em determinados números de vezes ou geralmente balançando a cabeça apontando a tal objeto.
Mas como sempre, existiam várias pessoas que questionavam se realmente Hans era um cavalo inteligente ou não, que possivelmente poderia ter algum truque envolvido. Consideravelmente, Hans era um escândalo do século, como pode um cavalo ser tão inteligente? Logo depois, um psicólogo quem, finalmente desvendou o grande mistério! 
Von Osten o dono do cavalo já nunca quis lucrar com no grande desempenho de Hans, Von nunca tinha cobrado nenhum ingresso e muito menos se aproveitou de tal resultado para fazer publicidade ou lucrar com aquilo. O caso vem a mais que isso, pois em Setembro de 1904, Oskar Pfungst chegou à conclusão que Hans não recebia estímulos ou nenhuma ordem de seu dono e sim por si próprio mesmo, ele elaborou um estudo cuidadoso por ordem de um psicólogo experimental. Ele deu início a um plano que começaria com dois grupos, um que não sabiam as respostas certas e outro que sabiam as respostas corretas. Pfungst chegou na conclusão que quando Hans recebe a pergunta e quando executava o número correto de batidas a cabeça de Von Osten fazia um leve movimento para cima, mesmo que não fosse intencional, por conta da surpresa ao ver o cavalo acertando aquestão e no momento em que acertava, o dono lhe recompensava e ele entendia que se fizesse isso, receberia recompensas em troca. 
Infelizmente Von Osten jamais perdoou Hans pela “traição” e morreu anos depois, era evidente que ele acreditava na inteligência de Hans ainda, o caso de Hans até nos dias de hoje é usado como um grande exemplo de valor e necessidade de uma abordagem experimental no estudo do comportamento animal.
Rumo è ciência do behaviorismo 
Na segunda década do século XX, a ciência passava por uma reavaliação. Não existia consenso entre os psicólogos da necessidade de a psicologia continuar manter o status de uma ciência pura.
A intenção inicial dos funcionalistas não era apenas acabar com a ordem estabelecida por Wundt e E. B. Titchener. Eles acrescentaram e modificaram alguns aspectos, dando origem a uma nova forma de psicologia. 
Os líderes do movimento funcionalista não estavam ansiosos por formalizar a sua posição. Como eles viam as tarefas não como uma ruptura com o passado, mas como uma evolução a partir dele, o cenário da psicologia norte-americana na segunda década do século XX mostrava amadurecimento do funcionalismo simultaneamente à consolidação, apesar em uma posição não mais exclusiva, do estruturalismo.
Enfim chegou a revolução 
1913 foi marcado por uma declaração de guerra. O movimento de protesto iniciado tinha intenção de destruir antigos pontos de vista. Seus líderes não desejavam mudar o passado e nem manter relação com ele. Esse movimento revolucionário se chamava behaviorismo, que foi promovido pelo psicólogo John B. Watson. 
As premissas básicas do behaviorismo de Watson eram simples, diretas e ousadas. Buscava uma psicologia científica que lidasse com o comportamento observável e passível de descrição objetiva, em termos de “estímulo” e “resposta”. 
Watson dizia que a consciência não tinha valor para a psicologia do comportamento. Alegava que ninguém jamais “havia visto, tocado, cheirado, experimentado ou transferido de um lugar a outro a consciência. A sua definição não passa de suposição tão improvável quanto o conceito de alma”. Assim, a introspecção era irrelevante e sem valor para a ciência do comportamento.
0 papel do positivismo 
Watson não deu a vida as ideias principais do behaviorismo, pelo contrário, elas já haviam muitas reflexões e estudos tanto na Psicologia quanto na Biologia. Watson gostava das ideias de promover e organizar as ideias para o Zeitgeist Intelectual, assim surgia os principais conceitos para formar seu grande sistema de psicologia behaviorista com os seguintes exemplos: Tradição Filosófica objetivista Mecanicista, A Psicologia Animal e Funcional. O rumo da psicologia mais objetiva remete a uma história longa e com muitos conflitos, as primeiras iniciativas para o rumo da ciência objetiva necessitaram de explicações mecanicistas para o funcionamento do corpo humano. 
O francês Auguste Comte, o fundador do positivismo no qual constituiria uma verdade inquestionável, de acordo com Comte, o único conhecimento válido é o da natureza social e observável de forma objetiva mas alguns critérios eliminavam tal introspecção, já que ela depende de toda consciência individual e particular.
Durante nos primeiros anos do século XX, o positivismo era parte do ZEITGEIST científico, Watson poucas vezes abria discurso sobre o positivismo, muito menos psicólogos norte-americanos o fizeram a discutir sobre, sobre essa informação, Watson começou a trabalhar com o behaviorismo, suas ideias e já dentro das influências objetivas, mecanicistas e materialistas, abriu um espaço para um tipo novo de psicologia, ela excluía a consciência, mente ou a alma e o resultado disso foi uma ciência de comportamento que via o ser humano como uma máquina.
A influência da psicologia animai no behaviorismo 
Watson se posicionou a respeito da relação direta entre a psicologia animal e o novo behaviorismo de forma clara, ele disse: “o behaviorismo é o resultado direto dos estudos do comportamento animal realizados durante a primeira década do século XX” (Watson, 1929, p. 327). 
Na Primeira Guerra Mundial (1900) se iniciou os testes mentais. Robert Yerkes usou uma variedade de sujeitos, desde águas-vivas até macacos e chimpanzés. Também em 1900 Willar S. Small, iniciou o labirinto para ratos. O rato e o labirinto (um rato faminto é colocado no labirinto, que é percorrido livremente até encontrar comida) viraram padrão para o estudo da aprendizagem de gerações de estudantes de psicologia.
Yerkes e Sergius publicaram um relato detalhado da metodologia usada por Pavlov. A pesquisa de Pavlov sustentava a psicologia objetiva e o behaviorismo de Watson. Assim, se estabeleceu uma psicologia animal dotada de um método e um objeto de estudo mais objetivo. Aquela tendência para uma maior objetividade no estudo do comportamento animal foi fortemente apoiada pelos acontecimentos na Alemanha em 1904. Esse foi o ano em que o governo estabeleceu uma comissão para examinar os poderes de Hans, o Esperto, e determinar se havia algum mecanismo ou truque envolvido. O grupo incluía vários profissionais.
Edward LeeThorndike (1874-1949)
Um dos principais pesquisadores para o desenvolvimento da psicologia animal, elaborou uma teoria de aprendizagem objetiva e mecanicista com enfoque no comportamento manifesto.
Ele acreditava que o psicólogo deveria estudar o comportamento, não os elementos mentais ou a experiência consciente, e assim reforçava a tendência rumo à maior objetividade iniciada pelos funcionalistas.
Foi um dos primeiros psicólogos norte‐americanos a receber toda a formação educacional nos Estados Unidos. Um fato importante foi ele ter realizado os estudos de pós‐graduação nos Estados Unidos, e não na Alemanha, apenas duas décadas depois da fundação formal da psicologia.
Ele planejava conduzir as pesquisas utilizando crianças como sujeitos, o que estava proibido. Ao constatar que não poderia realizar experiências com as crianças, resolveu usar pintinhos, talvez inspirado nas aulas em que Morgan descreve a pesquisa dele com esses animais. 
Thorndike improvisou labirintos usando alguns livros e ensinou os pintinhos a percorrerem os caminhos. Teve dificuldade por causa do imóvel de onde morava não aceitar animais, então pediu ajuda a William James que acolheu Thorndike e os pintinhos no porão da casa dele.
Ele levou seus estudos para a Columbia University em Nova York,levando dois dos pintinhos mais inteligentes. Lá, obteve seu diploma de doutorado e a primeira dissertação utilizando animais como sujeitos de pesquisas.
O conexionismo
Thorndike chamou de conexionismo ao tratamento experimental no estudo da associação. Afirmou que, para analisar a mente humana, ele deveria localizar
As conexões de forças variáveis entre (a) as situações e os seus respectivos elementos e componentes e (b) as respostas e os seus respectivos facilitadores e inibidores, a prontidão às respostas e as direções das respostas. 
Thorndike trabalhava com as conexões entre as situações verificáveis objetivamente e as respostas. Embora houvesse desenvolvido sua teoria seguindo um referencial mais objetivo, Thorndike continuou a referir‐se aos processos mentais. Falava de satisfação, irritação e desconforto quando discutia o comportamento dos animais em seus experimentos, usando termos mais menta listas que comportamentalistas.
A caixa-problema
Aproveitando alguns caixotes e pedaços de madeiras, Thorndike projetou e construiu caixas‐problema para utilizar nas pesquisas com os animais. Para conseguir escapar da caixa, o animal tinha de aprender a mexer no trinco. 
Ele extraiu a ideia de utilizar a caixa‐problema como um dispositivo para estudar a aprendizagem dos relatos anedóticos de Romanes e Morgan, que descreviam o modo como cães e gatos conseguiam abrir os trincos das portas. Em uma série de experimentos, Thorndike colocava um gato faminto na caixa feita de ripas de madeira e deixava a comida do lado de fora da caixa, como um prêmio por ele conseguir escapar. O gato tinha de puxar uma alavanca ou uma corrente e,às vezes, repetir muito a manobra para afrouxar o trinco e conseguir abrir a porta. 
Ivan Petrovitch Pavlov (1849-1936) 
Pavlov foi um fisiologista russo, e o seu trabalho sobre a aprendizagem ajudou a transferir a ênfase da visão tradicional do associacionismo, ou seja, das ideias subjetivas para os eventos psicológicos quantificáveis e objetivos, como a secreção glandular é o movimento muscular. Como consequência, o trabalho de Pavlov proporcionou a Watson o método para estudar e tentar controlar e modificar o comportamento.
Vladimir M.Bekhterev (1857-1927) 
Vladimir Bekhterev é outra figura importante no desenvolvimento da psicologia animal, uma vez que ele ajudou a desviar a área das ideias subjetivas em direção à observação objetiva do comportamento manifesto. Embora menos conhecido que Ivan Pavlov, esse fisiologista, neurologista e psiquiatra russo foi pioneiro em diversas áreas de pesquisa. Ele era crítico radical e declarado do czar e do governo russo. Admitiu mulheres e judeus como alunos e colegas em uma época na qual estes haviam sido excluídos das universidades russas.
 Ele e Ivan Pavlov se tornaram inimigos depois que Pavlov comentou uma crítica negativa sobre o livro dele. A inimizade entre Bekhterev e Pavlov era tão patente, que eles chegavam a trocar insultos na rua. Se um cruzasse com o outro em algum congresso, logo iniciaram uma discussão.
Em 1927, dez anos depois de a Revolução Bolchevique derrubar o czar, Bekhterev foi convocado a ir a Moscou para tratar de Joseph Stalin, que diziam sofrer de depressão. Bekhterev examinou o ditador, deu-lhe o diagnóstico de paranoia profunda e, misteriosamente, morreu naquela mesma tarde. Não foi permitida a realização de autópsia, e o corpo de Bekhterev foi rapidamente cremado. Especula‐se que Stalin tenha mandado envenenar Bekhterev como vingança por causa do diagnóstico psiquiátrico.
Os reflexos associados
Bekhterev aplicava os princípios de Pavlov aos músculos. Bekhterev basicamente descobriu os reflexos associados, constatados mediante a análise de respostas motoras. Verificou que os movimentos de reflexo, quando uma pessoa afasta o dedo de um objeto ao receber um choque elétrico, por exemplo, eram provocados não apenas pelo estímulo não condicionado (o choque elétrico), como também pelo estímulo que se associara ao estímulo original
Outro exemplo: o som de uma buzina no momento do choque logo produziria por si só o afastamento do dedo.
Reflexos associados: reflexos provocados não apenas por estímulos não condicionados, como também por estímulos que foram associados aos estímulos não condicionados.
A influência da psicologia funcional no behaviorismo 
Um dos antecedentes do behaviorismo, era o funcionalismo. A psicologia funcional apresentava mais objetividade que suas predecessoras, isso na época de Watson. Cattell, junto com outros funcionalistas, priorizava o comportamento e a objetividade e mostravam-se insatisfeitos em relação à introspecção. Mark Arthur May, era um estudante de pós-graduação da Columbia University, em 1915, e destacou o dia em que Cattell visitou seu laboratório. May apresentou os equipamentos a Cattell, que ficou impressionado. Porém, ao tentar mostrar a Cattell seus relatórios introspectivos obtidos das pessoas envolvidas na pesquisa, ele falou ‘’Isto não vale nada’’. Os psicólogos aplicados, acreditavam que a introspecção e a consciência não eram tão úteis, e suas áreas de especialização constituíam em uma psicologia funcionalista objetiva. Em palestras e registros escritos, alguns funcionalistas eram bem certeiros ao exigir uma psicologia objetiva, ou seja, queria uma psicologia com enfoque no comportamento, deixando de lado a consciência. Watson estava presente na plateia, quando discursou Cattell. E a semelhança entre a fala de Cattell e a posterior posição pública de Watson é gritante. Um comentário feito por um historiador, dizia que se o Watson era conhecido como o pai do behaviorismo, Cattell deveria ser chamado de avô.
Mudando a direção da psicologia 
Na década anterior à fundação formal do behaviorismo por Watson , a atmosfera intelectual norte-americana favorecia a ideia de uma psicologia objetiva. Depois que o behaviorismo de Watson foi aplicado Robert Woodworth, na Columbia University, disse que os psicólogos norte-americanos estavam " aos poucos introduzindo o behaviorismo; já que, a partir de 1904, um percentual cada vez maior de psicólogos expressava a preferência em definir a psicologia como a ciência do comportamento humano e mão como uma tentativa de descrição da consciência".
Capitulo 10 – O inicio do behaviorismo 
0 psicólogo, o bebê e o martelo: não tente isso em casa! 0 que aconteceu com o Pequeno Albert? 
Em 1916 Watson iniciou junto com Rosalie Rayer, sua aluna de doutorado, pesquisa com crianças.Decidiram que iriam condicionar o medo de ratos brancos em Albert, um menino de 11 meses, para isso eles lhe mostraram um rato branco e, assim que ele tentou alcançar o rato, eles fizeram barulho com uma barra de ferro Depois de reproduzir 7 vezes a mesma situação Albert chorou e engatinhou para longe quando viu o rato, mesmo sem o barulho. Watson e Rayner tinham condicionado um forte medo em um bebê humano. 
Continuaram os experimentos com as mesmas situações por mais alguns dias e a última vez que foi testado ele demonstrou ter medo de máscara de Papai Noel, casaco de pele de foca, do rato, do coelho e do cachorro. 
John B. Watson (1878-1958) 
John B. Watson foi quem definiu o behaviorismo, em que o foco era o estudo do comportamento de humanos e animais através da observação, previsão e controle.
Watson se formou primeiramente em filosofia e em 1901 começou a investigar o comportamento de ratos em crescimento e o desenvolvimento do seu sistema nervoso, completando sua tese em 1903 quando se tornou o primeiro doutor do departamento de psicologia da universidade de chicago e com as conclusões de sua tese em 1904 começou a defender que a psicologia devia voltar-se mais ao estudo do comportamento do que da mente, então continuou com suas experiências.
Em 1913 inaugurou o movimento behaviorista por meio da publicação de um artigo chamado A Psicologia como é vista por behaviorista [Psychology as the behaviorist views], em que criticava as concepções anteriores como o estruturalismo e o funcionalismo e propunha uma nova abordagem a psicologia focada no comportamento.
Antes de morrer Watson queimou todas as cartas, manuscritos e anotações, dificultando assim o conhecimento mais específico de seu trabalho.
A reação ao programa de Watson 
A psicologia, na visão do behaviorista Watson, é um ramo experimental puramente objetivo da ciência natural. Sua meta teórica é a previsão e o controle do comportamento. O behaviorista, em um esforço para obter um projeto unitário de resposta animal, reconhece não haver linha divisória entre o homem e o animal. O comportamento do homem, com todo o seu refinamento e a sua complexidade, forma apenas uma parte do projeto total de investigação do behaviorista. A psicologia deve ser uma ciência do comportamento - não o estudo introspectivo da consciência puramente objetiva, uma ciência natural experimental. Ela teria de investigar tanto o comportamento humano quanto o animal, e os psicólogos precisariam deixar de lado todas as ideias menta listas e empregar apenas os conceitos do comportamento, como estímulo e resposta. As metas da psicologia deviam ser a previsão e o controle do comportamento.
No início, as publicações especializadas não deram muito destaque ao behaviorismo. O movimento começou a exercer maior impacto somente após a publicação, em 1919, do livro Psychology from the standpoint of a behaviorist.
 Inevitável o crescimento do movimento de apoio a Watson, especialmente entre os psicólogos mais jovens; por volta da década de 1920, as universidades já ofereciam cursos sobre o behaviorismo, e o termo passou a ser adotado nas revistas especializadas.
Os métodos do behaviorismo 
Para Watson, a psicologia devia limitar-se ao estudo objetivo do comportamento; somenteos métodos objetivos rígidos de investigação deviam ser adotados nos laboratórios dos behavioristas. Esses métodos incluíam: • Observação, com ou sem uso de instrumentos: base fundamental para os outros métodos. • Métodos de teste: já eram adotados, mas Watson propôs tratar os resultados dos testes como amostragens do comportamento. Para ele, o teste simplesmente media as respostas do indivíduo à situação do estímulo de ser submetido ao teste. • Método de relato verbal: apesar de rejeitar a introspecção, Watson não pôde ignorar os trabalhos realizados pelos psicofísicos com o seu uso; portanto, sugeriu que as reações orais, por serem observáveis objetivamente, seriam significativas para o behaviorismo, assim como qualquer tipo de resposta motora. No entanto, Watson recebeu várias críticas por essa prática e, portanto, restringiu seu uso às situações em que pudessem ser verificados, como na descrição das diferenças tonais. Os relatos não verificáveis, como o pensamento sem imagens e os relatos dos estados de sentimento, seriam descartados. • Método do reflexo condicionado: foi adotado em 1915. Era pouco usado, no entanto, Watson foi bastante responsável pela sua ampla aplicação na pesquisa psicológica norte-americana. Watson descrevia o condicionamento em termos de substituição de estímulo. A resposta torna‐se condicionada quando associada ou conectada a um estímulo diferente daquele que a originou. Ele escolheu esse tratamento por oferecer um método objetivo de análise do comportamento, de redução em unidades básicas, ou seja, em ligações de estímulo‐resposta (E‐R). Todo comportamento podia ser reduzido a esses elementos; portanto, o método de reflexo condicionado permitia aos psicólogos conduzir investigações sobre a complexidade do comportamento humano em laboratórios.
Continuando com a tradição mecanicista
Watson mantinha a tradição atomística e mecanicista. Sua intenção era estudar o comportamento humano separando-o em partes componentes, entre as quais átomos e elementos. Esse enfoque exclusivo nos métodos objetivos e a eliminação da introspecção significaram uma mudança na natureza e no papel do sujeito humano no laboratório de psicologia. Para Wundt e Titchener, o indivíduo desempenhava o papel tanto do observador como do observado. No behaviorismo, os indivíduos em si tornaram‐se menos importantes. Eles eram observados pelo pesquisador. Com essa mudança de enfoque, o sujeito humano do laboratório, normalmente chamado observador, passou a ser conhecido como sujeito. Os verdadeiros observadores eram os pesquisadores, psicólogos responsáveis pela pesquisa que estabeleciam as condições experimentais e registravam as respostas dos sujeitos. Esse ponto de vista reforçou a imagem da psicologia de semelhança entre o homem e a máquina.
0 objeto de estudo do behaviorismo 
O behaviorismo surge, em 1913 como uma revolução apresentada como reação para as escolas do estruturalismo e funcionalismo tendo o psicólogo americano John Watson como seu líder.
Os príncipes básicos do behaviorismo exigem uma psicologia totalmente objetiva a ciência do comportamento. Que se ocupa unicamente de atos observáveis de conduta, objetivamente descritos por estímulos e resposta. Desprezando os termos consciência, estados mentais, mente e etc.
Sendo assim seu objeto de estudo é o comportamento. Para Watson tanto o organismo humano quanto o animal ajustam-se ao meio ambiente a partir dos hábitos.
0 apelo popular do behaviorismo 
O behaviorismo uma abordagem da psicologia baseada na ideia de examinar do modo mais objetivo o comportamento humano com atenção nos fatos objetivos ( estímulos e reações) sem fazer a analise a introspeção. 
O que sensibilizou a população foi o clamor de Watson por uma sociedade baseada no comportamento moldado e controlado pela ciência, livre de dogma e formas convencionais de pensar e agir. 
Watson acreditava que o ambiente na infância, referencias e condicionamentos herdados determinavam o comportamento. 
No entanto esse método foi muito criticado por outros psicólogos que acreditavam que essa forma de abordagem não leva em consideração processos importantes: como noções perceptuais e sensoriais. 
Watson acreditava que o estimulo no ambiente infantil era determinante para amenizar o comportamento e o impacto das referências geradas. O adulto desequilibrado acreditava Watson, nada mais é que uma vitima de condicionamento deficientes equivocados e crenças limitantes. 
Acredita que o condicionamento infantil bem direcionado entraria no futuro adulto desequilibrado e era interferir no seu melhor desenvolvimento como pessoa tanto pessoal como profissional. Então esse controle pratico sobre o comportamento infantil não aera apenas possível como também extremamente necessário. 
Um admirável mundo novo 
As fantásticas experiências de Watson durante estudos sobre o Reflexo Condicionado, levam a uma conclusão de que muitos distúrbios emocionais em Adultos são condições levadas durante a infância e na adolescência, ele acreditava que um bom modo de educar evitaria adultos desequilibrados e não preparados para convívios em sociedade ou para a própria vida adulta.
Ele mesmo se propôs a desenvolver um planejamento de melhoria da sociedade, assim veio um programa experimental onde consiste nas bases do Behaviorismo.
No livro Behaviorism mostrava como Watson descrevia a maior parte do seu programa de sobrevivência com com termos significantes do behaviorismo.
“O behaviorismo deve ser uma ciência que prepare homens e mulheres para compreender os princípios dos próprios comportamentos. Deve formar homens e mulheres dispostos a reorganizar as próprias vidas, e, principalmente, dispostos a se preparar para educar seus filhos de maneira saudável. Gostaria de conseguir retratar a vocês o indivíduo rico e maravilhoso que podemos produzir de cada criança saudável se pudermos moldá‐la de forma adequada e oferecer a ela um universo em que possa exercer essa organização, um universo não influenciado pelas lendas folclóricas dos acontecimentos de milhares de anos passados, não tolhido pela his‐tória política desonrosa, livre de costumes e convenções tolas, desprovidas de significados próprios, mas que submetem os indivíduos como rígidas algemas de aço.”
O "surto" da psicologia 
Por volta da década de 1920, o campo da psicologia já havia conquistado e cativado a atenção do público. Em razão do carisma, do charme pessoal, do poder de persuasão e da mensagem de esperança de Watson, os norte-americanos estavam enfeitiçados por algo chamado “surto” de psicologia. Grande parte do público estava convencida de que a psicologia era capaz de mostrar o caminho para a saúde, a felicidade e a prosperidade. As colunas com conselhos psicológicos brotavam nas páginas dos jornais diários. 
As críticas ao behaviorismo de Watson
As críticas ao behaviorismo de Watson
 ●qualquer sistema que apresente propostas radicais de revisão, que desafie violentamente a ordem existente e sugira a exclusão da versão anterior da verdade certamente será alvo de críticas. 
●Watson fundou o behaviorismo: no entanto, nem todo psicólogos estava a aceitar a radical objetividade por ele apresentada, mas, muitos psicólogos; até alguns defensores do princípio da objetividade, acreditavam que o programa de Watson pm iria componentes importantes, como os processos perceptuais e sensoriais. 
Karl Lashley- defendia o behaviorismo de Watson, embora sua pesquisa sobre o mecanismo cerebral dos ratos contrariasse um dos pontos básicos de Watson. Seus resultados contradiziam a ideia de Watson da simples conexão ponto a ponto dos reflexos, de acordo com a qual o cérebro serve apenas para transformar os impulsos nervosos em sensoriais de origem em impulsos motores de resposta. As descobertas de Lashley sugeriam que o cérebro desempenha uma função muito mais ativa na aprendizagem do que Watson admitia. Assim, Lashley comer estou a afirmação de Watson de que o comportamento era composto, parte por parte, exclusivamente dos reflexos condicionados. 
William McDougall- Williamé um vigoroso opositor de Watson, e ficou conhecido por sua teoria do comportamento instintivo e pelo ímpeto do seu livro sobre psicologia social. A teoria do instinto de McDougall afirmava ser o comportamento humano derivado das tendências inatas ao pensamento e à ação. Embora a sua ideia fosse bem recebida no início, perdera terreno para o behaviorismo, Watson não aceitava a noção de instinto, e ambos colidiam nessa questão e em várias outras.
As contribuições do behaviorismo de Watson
A carreira produtiva de Watson na psicologia durou pouco menos de 20 anos; afetando profundamente o curso do desenvolvimento da psicologia por anos. Watson foi um eficaz agente do Zeitgeist, em uma época de mudanças nas atitudes científicas em geral. Watson tornou a metodologia e a terminologia da psicologia mais objetivas, como uma escola de pensamento distinta, o behaviorismo de Watson foi substituído por 
outras formas de objetivismo psicológico com base nele, efetivamente, superou as posições iniciais mais gerais da psicologia.
 Os métodos objetivos e a linguagem acabaram se incorporando à psicologia norte-americana e, desse modo, morria o sistema de Watson, assim como outros movimentos bem-sucedidos, ou seja, sendo absorvidos por um corpo principal de pensamento, a fim de proporcionar uma base conceitual mais firme para a psicologia moderna. 
Embora o programa de Watson não tenha atingido seus ambiciosos objetivos, ele foi amplamente reconhecido pelo papel de fundador. Até certo ponto, a aceitação do behaviorismo watsoniano deveu-se à personalidade de Watson, figura carismática que projetava suas ideias com entusiasmo, otimismo e autoconfiança. Orador muito eloquente e persuasivo, desprezava a tradição e rejeitava a psicologia corrente. 
Capitulo 11 – Behaviorismo: período pos-fundação 
 0 zoológico do Ql 
Desenvolvido por Keller e Marian Breland, o Zoológico do QI foi criado em 1955 e era localizado em Hot Springs, Arkansas. 
O Zoológico do QI funcionou durante 35 anos, de 1955 a 1990, milhares de pessoas visitaram e observaram animais desempenhando uma diversidade surpreendente de truques. Pelo menos pareciam truques, mas na realidade cada animal era cuidadosamente treinado para executar seu show. 
Os Brelands, como era conhecido o casal, eram alunos de pós graduação do psicólogo B.F.Skinner, eles usavam princípios básicos do behaviorismo para treinar galinhas, coelhos, porcos, guaxinins, marmotas, veados, cabras e outros animais para realizar atos simples com base nos comportamentos instintivos dos animais.
Os três estágios do behaviorismo 
OS 3 ESTÁGIOS DO BEHAVIORISMO
O behaviorismo de Watson constitui o PRIMEIRO ESTÁGIO DA EVOLUÇÃO DE PENSAMENTO COMPORTAMENTAL.
Em seguida vemos o NEOBEHAVIORISMO pensamentos que postulam o estudo da aprendizagem e foco em métodos mais rigorosos. Tendo como principal característica o operacionismo. O neobehaviorismo foi associado por Skinner, Clark e Edward tolman.
Acreditavam que qualquer coisa que não fosse provada através da ciência e observações físicas eram um absurdo.
E o NEO-NEOBEHAVIORISMO, ou, sociobehaviorismo.
Que abrange aproximadamente de 1960 a 1990. Etapa que incluiu o trabalho de bandura Albert, onde em 1960 propôs uma nova versão do behaviorismo, que se definiria o sociobehaviorismo, posteriormente a abordagem cognitiva social. Eles questionavam a total negação aos processos mentais e cognitivos e propunham no lugar uma aprendizagem social, e reflexões sobre o movimento cognitivo.
Essa teoria estuda o quanto os indivíduos causam efeitos uns nos outros, de forma negativa ou positiva. A aprendizagem acontece entre a mente e o ambiente ao seu redor.
Operacionismo 
O operacionismo é a principal característica do neobehaviorismo, e ele sustenta que o valor de qualquer descoberta científica ou teórica, depende da validade de operações empregadas para determiná-los. Percy Bridgman (1882-1961), ganhador do prêmio Nobel de física e psicologia na Harvard University, promoveu a visão operacionista. Bridgman priorizavam os conceitos da física, e aqueles conceitos que não tinham referências físicas, ele os descartava. Utilizemos como exemplo o conceito de comprimento. Entenderemos o significado de comprimento se soubermos especificar o comprimento de qualquer objeto e, para os físicos, isso já era o suficiente. Desse modo, o conceito físico equivale ao conjunto de operações. A maioria dos psicólogos acreditavam na utilidade desse conceito, e queriam aplicá-lo em seus trabalhos. A visão operacionista fala que a consciência não tem lugar na psicologia científica. Os críticos diziam que o operacionismo não passava de uma afirmação formal dos princípios já aplicados pelos psicólogos para definir as ideias e os conceitos em relação a seus referentes físicos. Seguia em direção a objetividade da metodologia e do estudo, a psicologia norte-americana; portanto, pode-se afirmar que a visão operacionista em relação à pesquisa e a teoria já fora aceita por muitos psicólogos. Desde a época de Wundt, na Alemanha, os físicos eram exemplos de perfeição da respeitabilidade científica para a nova psicologia. Quando os físicos aceitavam o operacionismo como uma doutrina formal, muitos psicólogos seguiram esse mesmo modelo de papel. Mas no fim, os psicólogos acabaram empregando mais amplamente o operacionismo que os físicos. 
Edward ChaceTolman (1886-1959)
Formado em engenharia, foi um dos primeiros convertidos ao behaviorismo. Tolman voltou-se para a psicologia obtendo PHD em Harvard em 1915. Em 1918 foi para a universidade beckley na Califórnia, onde lecionou psicologia comparativa e conduziu pesquisas sobre aprendizagens em ratos.
Tornando-se insatisfeito com a forma do behaviorismo de Watson e criando a sua, o behaviorismo intencional. Ele argumentava que a intencionalidade podia ser definida em termos comportamentais objetivos, sem se recorrer a introspecção ou relatos das sensações em relação à experiência. Em outras palavras, a intenção de atingir um objetivo ou a forma de alcançar a meta. Edward Tolman é considerado o percursor da psicologia cognitiva contemporânea, sendo grande impacto na disciplina e principalmente na pesquisa sobre os problemas de aprendizagem.
Clark Leonard Hull (1884-1952)
Formado em engenharia de Minas, na Universidade de Wisconsin, Clark Hull, e seus seguidores dominaram a psicologia norte – americana entre as décadas de 1940 e 1960. 
 Hull descrevia seu behaviorismo e sua visão da natureza humana empregando termos mecanicistas e considerava o comportamento humano automático e possível de ser deduzido e explicado na linguagem da física.
Uma de suas principais contribuições foi a teoria da redução de impulsos, onde ele acreditava que a base para motivação era um estado de necessidade corporal provocado pelo organismo que impulsiona ou ativa um comportamento. Por exemplo as necessidades básicas como comer ou beber, fazem os organismos buscarem satisfação para essas necessidades, então temporariamente o impulso ou necessidade é reduzido. E esta redução de impulso serve como reforço para o comportamento.
B. F. Skinner (1904-1990)
Burrhus Frederic Skinner, foi um psicólogo behaviorista, inventor e filósofo norte-americano. Durante décadas B.F. Skinner foi considerado o psicólogo mais influente do mundo.
Após ler as experiências de condicionamento de Watson e Pavlov, foi despertado nele um interesse muito mais científico do que literário sobre a natureza humana. 
O behaviorismo de Skinner representa uma renovação do behaviorismo de Watson, embora Hull também fosse considerado um rigoroso behaviorista há diferença entre as visões deles e de Skinner. O behaviorismo de Skinner se dedicava ao estudo das repostas. A sua pesquisa tratava apenas do comportamento observável. Seu programa não apresentava suposições a respeito de entidades internas, fossem as variáveis intervenientes, os impulsos ou processos fisiológicos, ou seja, ele não se preocupava em explicar comportamentos, mas apenas em descreve–lós . Assim o behaviorismo puramente descritivo de Skinner foi denominadode abordagem do “organismos vazio”. Nessa visão, o organismo humano seria controlado e operado pelas forças do ambiente, pelo mundo exterior, e não pelas forças internas, assim Skinner considerava o livre arbítrio uma ilusão humana, já que em sua teoria todos os comportamento são controlados pelo ambiente. Mas isso não significa que Skinner negava a existência de condições mentais ou fisiológicas internas, apenas não as aceitava como válidas no estudo científico do comportamento.
O condicionamento operante foi uma das principais teorias de Skinner, que era uma maneira diferente do condicionamento respondente investigado por Pavlov. No condicionamento pavloviano um estímulo visível é pareado a outro com outro estímulo sob condições de reforço. A resposta comportamental é provocada pelo estímulo observável. O cão treinado no laboratório de Pavlov não fazia outra coisa a não ser reagir (no caso salivar) enquanto o pesquisador lhe apresentava o estímulo (a comida ou ração) já no condicionamento operante ocorre sem nenhum estímulo antecedente externo observável. A resposta do organismo parece ser espontânea, ou seja, não relacionada a nenhum estímulo observável conhecido. Para exemplificar isso foi criada a “ Caixa de Skinner” que consistia em uma caixa onde era introduzido um rato e um estímulo de reforço (comida), quando o rato na caixa de Skinner pressionava a barra, ele recebe comida, mas somente se pressionar a barra, portanto ele opera sobre o ambiente. Skinner acreditava no condicionamento operante como melhor representante da situação típica de aprendizagem. 
Objetivo geral de Skinner era a melhoria da vida humana e da sociedade por meio da aplicação dos princípios do seu tipo de behaviorismo, apesar da natureza mecanicista do seu sistema, ele era humanista, e esperava que sua tecnologia do comportamento ajudasse a aliviar o sofrimento humano. 
Behaviorismo social: o desafio cognitivo
Bandura, Rotter e outros seguidores do sociobehaviorista eram, em princípio, behavioristas, mas adotaram uma forma diferente da de Skinner. Eles questionavam a sua negação aos processos mentais e cognitivos e propunham em seu lugar uma abordagem social ou sociobehaviorista, que é um movimento mais amplo na psicologia. Albert Bandura- Nasceu no Canadá, em uma cidade pequena, seus pais eram imigrantes da Polônia, e tinha uma pouca educação formal. Bandura seguiu o seu caminho, nos estudos, e após os término do colegial, Bandura trabalhou na construção civil, no território de Yukon, tapando buracos em uma estrada no Alasca. 
Observando as diversas personalidades curiosas de seus colegas, Bandura desenvolveu rapidamente uma admiração pela psicopatologia, da vida cotidiana. Bandura matriculou-se na University of British Columbia, em Vancouver, onde, por acaso, descobriu o que queria fazer de sua vida, através de um catálogo de cursos, onde ele se interessou pela psicologia. A teoria social cognitiva- A teoria adotada por Bandura, é uma forma de behaviorismo menos radical que a de Skinner, e reflete o espírito dos tempos, o renovado interesse da psicologia nos fatores cognitivos, mas a visão de Bandura ainda era behaviorista. Seus estudos era observar o comportamento dos indivíduos durante as suas interações em sociedade. 
Ele não usava da introspecção nem enfatizava a importância da recompensa ou do reforço na modificação do comportamento. A abordagem de Bandura é a teoria de aprendizagem social, pois estuda o comportamento enquanto é formado em situações sociais. Havia um olhar crítico dele para Skinner, por usar sujeitos individuais, como ratos e pombos, ao invés de seres humanos. Essa teoria era behaviorista e o sistema de Bandura era cognitivo. Para ele, respostas comportamentais não são disparadas automaticamente por um estímulo externo.
 Ao contrário, as reações aos estímulos são auto ativadas, iniciada pela própria pessoa. O reforço vicário- Bandura concordava com a visão de Skinner a respeito da mudança do comportamento humano através de reforço, mas também sugeriu e demonstrou, na prática, a capacidade de as pessoas aprenderem quase todos os tipos de comportamento sem receber diretamente nenhum reforço. Para ele, não tinha a necessidade de sempre receber um esforço para se aprender algo. Essa aprendizagem ocorre por causa do reforço vicário, pois observa tanto o comportamento das pessoas como das consequências. Os modelos em nossas vidas- Bandura e muitos outros conduziram pesquisas completas sobre as características dos modelos que influenciam o comportamento humano. 
A tendência do indivíduo é modelar o próprio comportamento com base nas pessoas do mesmo sexo e idade, ou seja, nos nossos semelhantes que conseguiram resolver os problemas similares aos nossos. A hostilidade e a agressividade, tendem a serem mais imitadas por crianças, geralmente, nosso comportamento é baseado naquilo que vimos na mídia ou na vida real. A violência nas telas e na vida real- Pesquisas realizadas em vários países comprovaram, consistentemente, que as crianças que assistem uma grande quantidade de atos violentos na televisão e em filmes, apresenta um comportamento mais agressivo. Pesquisas também apontam que, com frequência, adolescentes e jovens adultos que ouvem rap tendem a se tornar mais hostis e sexualmente agressivos do que aqueles que ouvem menos esse tipo de música. 
A autoeficácia: acreditar que você consegue- Bandura realizou pesquisas sobre a auto eficácia, descrita como um senso da autoestima, o sentimento de competência para solucionar os problemas. O seu trabalho mostrou que as pessoas auto eficácia mais elevadas, tendem a serem capazes de lidar com os acontecimentos da vida. As pessoas com baixo grau de auto eficácia sentem‐se inúteis, e tem a facilidade de desistir na primeira falha. Auto eficácia é senso de autoestima e competência para lidar com os problemas da vida. Resultados de pesquisas sobre auto eficácia- O estudo de Brandura diz, que as pessoas com grau elevado de auto eficácia, tem a facilidade de compreender melhor a vida e consequentemente terem notas boas, obter um sucesso profissional, valorizar a saúde mental, estabelecer metas e dentre outras, melhores do que aqueles com a baixa auto eficácia. 
Julian Rotter (1916-2014)
Julian Rotter foi o primeiro a estudar o comportamento em sociedade. Diferente de Skinner, estudava as reações às influências externas do meio social.
Seu interesse na psicologia surgiu enquanto lia os livros de psicanálise de Freud e Alfred, contudo pela falta de oportunidade de trabalho decidiu estudar química, mas logo depois se voltou para psicologia.
Em suas pesquisas foca em processos cognitivos e afirma que pessoas são seres conscientes capazes de influenciar sua experiência, assim para ele comportamento depende da percepção que temos de cada situação.
Ele diz que 4 princípios regem o comportamento:
-Expectativa - acreditar que se comportar de determinada forma vai receber determinada recompensa
-Potencial de comportamento - probabilidade de um resposta de acordo com as circunstâncias e a preferência de um comportamento
- Valor de Reforço - valor atribuído para cada reforço
- Situação psicológica - cada pessoa tem um comportamento exclusivo 
A partir dessas definições e do relato de seu amigo Phares sobre um paciente que experimentou uma vida social diferente e mesmo insatisfeito com a vida que tinha a preferiu, Rotter desenvolveu um questionário de 23 questões para validar a sua ideia de lócus de controle que ele divide em lócus de controle interno, no qual as pessoas consideram que o reforço e resultado dependem do próprio comportamento e o lócus de controle externo no qual acreditam que o reforço depende das forças externas.
Assim com suas pesquisas concluiu que aqueles que possuem lócus de controle interno são mais saudáveis e sociáveis.
O destino do behaviorismo
Apesar de todo o debate sobre a questão cognitiva no behaviorismo, é importante lembrar que Bandura, Rotter e outros neo‐neobehavioristas defensores da abordagem cognitiva ainda se consideram behavioristas. Em1980, era o auge do tipo de behaviorismo abordado por Skinner, e diminuiu depois de sua morte em 1990, com isso, até seu laboratório em Harvard foi fechado em 1998. Skinner admitiu que o impacto da abordagem cognitiva aumentava, e até outros pesquisadores concordavam, observando que menos especialistas das principais universidades que hoje se denominam behavioristas no sentido tradicional. O behaviorismo que permanece vivo na psicologia contemporânea, principalmente na psicologia aplicada, é diferente daquele que surgiu nas décadas entre o manifesto de Watson, de 1913, e a morte de Skinner.
Bibliografia Livro Hothersall, David.
História da psicologia [recurso eletrônico] / David Hothersall ; tradução: Elaine Pepe, Eliane Fittipaldi ; revisão técnica: Sergio Wajman. – 4. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2019.
Editado também como livro impresso em 2019. ISBN 978-85-8055-628-

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