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FRATURAS EXPOSTAS
CONCEITO
Aquelas em que há uma ruptura da pele e dos
tecidos subjacentes, comunicando diretamente o
osso fraturado e/ou seu hematoma com o meio
externo
EPIDEMIOLOGIA:
MOTO E SUA PARTICIPAÇÃO: Com o aumento da
circulação de motos e sua forte participação nesse tipo
de fratura
CASCATA DA FRATURA EXPOSTA:
FRATURA > Lesões associadas > morte
FRATURA > Lesões associadas > longo período de
hospitalização > amputação > sequelas
PSEUDOARTROSE: Ausência de consolidação, sendo
uma complicação comum nas fraturas expostas
SEQUELAS: Tanto de funcionalidade quando do ponto
de vista neurológico central
MEIO DE CONTAMINAÇÃO:
POR BACTÉRIAS DO AMBIENTE, CAUSANDO:
Desvascularização tecidual e perda da função do
membro por lesão
INFECÇÃO TEM RELAÇÃO COM PIOR PROGNÓSTICO
PATÓGENOS MAIS COMUNS
Trauma pontiagudo de baixa energia 
Strepto, Staph
Ferimentos em fazendas
Clostridium 
Ferimentos na água corrente
Pseudomonas e Aeromonas
Água do mar
Aeromonas e Vibrio
Ferimentos de guerra de alta energia
Gram negativos
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR:
Garantir vias aéreas e ressucitação, se necessário
COBERTURA DA FERIDA - evitar contaminação
secundária
IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA: Auxilia na analgesia,
previamente
ATENDIMENTO INICIAL PRECOCE: Em caso de provável
infecção é possível a aplicação de antibióticos antes
de chegar ao hospital
FASE HOSPITALAR:
ATLS
DOCUMENTAÇÃO VISUAL E DESCRITIVA DA LESÃO:
Com avaliação da gravidade e também do ponto de 
legal ao paciente e ao médico! 
EXAME COMPLETO DA EXTREMIDADE: Pulso,
perfusão, temperatura, cor, sensibilidade,
motricidade, deformidades (fotografando e
escrevendo)
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA
ANTIBIÓTICO PROFILAXIA E TETANOPROFILAXIA
Profilaxia de trombose!
FASE CIRÚRGICA: Melhor detalhada posteriormente
IMPORTÂNCIA: Gravidade das lesões
TIPO I:
Lesão de pele igual ou menor que 1cm
Mínima contusão muscular 
Geralmente um mecanismo de dentro para fora: Um
fragmento de fratura calvagada perfura a pele
IMAGEM ABAIXO: Deformidade distal da extremidade
dos ossos do antebraço e com uma lesão de pele menor
que 1 cm na região da ulna
TIPO II:
Laceração da pele de 1 a 10cm
Extensa lesão de partes moles 
Geralmente de fora para dentro 
IMAGEM:
FRATURAS EXPOSTAS
FASES:
LIMPEZA (PRIMEIRO):
Solução degermante (água e sabão): Sem contato
com a ferida
Soro fisiológico 0,9% de 10 a 20L (empírico)
Retirada de corpos estranhos; Tricotomia 
Solução alcóolica e campos estéreis
D & I – DEBRIDAMENTO E IRRIGAÇÃO:
Não existe consenso sobre volume de líquido e área
de debridamento necessários 
Usa sabão e antibióticos 
DEBRIDAMENTO:
Remove corpos estranhos, tecidos
desvitalizados 
Reduz contaminação bacteriana
Cria uma ferida vascularizada: segue
dissecando até atingir um sangramento
adequado
Avaliar vitalidade tissular, tecido muscular e
retirar framentos osseos desvitalizados
Novo debridamento em 48 horas, se necessário
TIPO III:
Todas acima de 10cm 
SUBCLASSIFICAÇÃO:
IIIA:
Extensa laceração cutânea com adequada
cobertura óssea (cobre a lesão com a pele
que está ao redor)
IMAGEM: Duas regiões de contato com o meio
externo, de modo que a extensão total é dada
pela soma de uma com a outra
IIIB:
Extensa lesão de partes moles que requer
enxerto ou retalho musculocutâneo 
IMAGEM:
Precisa documentar e fotografar, pois pode
precisar de amputação e o paciente não ter
consciência e nenhum familiar por perto 
Apesar da extensão, é IIIB, por que não há
lesão vascular 
Não há chance de fazer uma cobertura óssea
ou muscular 
IIIC:
Lesão vascular que requer reparo 
Não necessariamente precisa de mais de
10cm, pois basta ter lesão vascular que é IIIC 
IMAGEM: 
Lesão vascular extensa que não pode ser
recuperada 
EPIDEMIOLOGIA:
Maioria das fraturas por acidentes de moto são IIIC 
IIIA e III são, muitas vezes, definidas no momento do
tratamento para saber se consegue ou não recobrir a
parte óssea 
PRIORIDADES:
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR: Ortopedia
(fixação), cirurgião vascular (revascularização),
neurocirurgião, cirurgião plástico (cobertura) e
infectologista
POIS O PACIENTE PODE CHEGAR COM
Choque hipovolêmico - muito em fraturas de bacia
Lesões extensas associadas
Tétano
Necessidade de antibiótico
Necessidade de redução das fraturas (restaurando a
congruência articular)
Necessidade de imobilização externa-temporária ou
com implantes definitivos
FRATURAS EXPOSTAS
DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO:
GUSTILO I E II: Cefalosporina de primeira geração
CEFAZOLINA/CEFUROXIMA POR 24 HORAS:
Cobre GRAM + 
OBSERVA EVOLUÇÃO
GUSTILO III: 
AMINOGLICOSIDEOS (Genta) + CEFALOSPORINA
DE ÚLTIMA GERAÇÃO + PENICILINA: Cobertura para
GRAM NEGATIVO E POSITIVO durante 72 horas
ESTABILIZAÇÃO DA FRATURA:
POR QUÊ? Por que precisa estar constantemente
debridando, ou seja, é preciso estabilizar para dar
conforto de dor ao paciente
O QUE USA?
TRAÇÃO CUTANEA OU ESQUELETICA
QUANDO? Quando não há fixadores externos
disponíveis
PARA QUÊ? Tracionar o membro fraturado
EXEMPLO DE FRATURA EXPOSTA DE FEMUR:
Coloca-se um pino (um fio de Steinmann grosso)
transósseo ao nível da tuberosidade anterior da tíbia
onde é aplicado um estribo com a férula de Bohler-
Braun perpendicular para tracionar o membro fraturado
(peso tracionado é cerca de 10% do peso corporal do
paciente
A ESTABILIZAÇÃO MELHORA A DOR
TALAS OU GESSO
RAFI: Placas ou hastes
FIXADORES EXTERNOS: Lineares (biplanar) ou circulares
FRATURA EXTERNA INICIAL: Não obrigado ser com
fixadores circulares, pode-se precisar mais na frente
quando for fazer alongamentos ósseos por perdas de
material em relação as fraturas
GRANDE ESTABILIDADE AO PACIENTE (perto-perto
longe-longe): Moldura biplanar com pinos de 5mm,
mais perto possível da fratura e dois mais distantes
possíveis (preservando a lâmina epifisária de
crescimento e as articulações)
TRATAMENTO DAS LESÕES ASSOCIADAS:
NEURORRAFIA
TENORRAFIA (TENDÃO)
Novas intervenções cirúrgicas 
Fisioterapia
Adequação para atividade produtiva e social
FRATURA EXPOSTA DE TIBIA (MAIS COMUM)
FRATURA DE OSSO LONGO MAIS FREQUENTE COM
25% SENDO EXPOSTA
PRECISA DE BAIXA ENERGIA: Força torsional como
descer escada, causa a fratura dos esquiadores
gerando um Gustilo I, mas o pior são os de alta
energia como acidente de moto
COMPLICAÇÕES: Área com periósteo delgado, gerando
uma fratura propensa ao desvio e a consolidação
retardada. Também tem irrigação sanguínea tênue
predispondo falhas na consolidação e a fraturas instáveis 
FRATURAS EXPOSTAS
CARACTERISTICAS A SE CONSIDERAR: 
Lesões esqueléticas ou de partes moles 
Choque 
Isquemia 
Idade
AVALIAR PELO MESS (MANGLED EXTREMITY SEVERITY
SCORE): Ajuda a decidir sobre a vitalidade do membro ou se
há necessidade de amputar
ESCORE A PARTIR DE 7: Sugere fortemente necessidade
de encaminhar paciente para amputação

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