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Célula vegetal: o que é, estrutura e funções
Nesse artigo você vai conhecer um pouco mais sobre as células vegetais, o que são elas, qual sua
estrutura e principais funções. Veja isso e muito mais a seguir!
As células animais e vegetais são formadas por três regiões fundamentais: membrana plasmática,
citoplasma e núcleo. A membrana é responsável por envolver todos os componentes da célula,
separando o meio externo do interno.
Além disso, ela é semipermeável, ou seja, permite a troca de substâncias entre a célula e o meio.
Preenchendo a célula, vamos encontrar um material de consistência viscosa, denominado citoplasma.
É no citoplasma que ocorrem as funções vitais da célula, tais como: digestão, respiração, transporte, etc.
As organelas celulares encontram-se mergulhadas nesse citoplasma.
As principais organelas das células vegetais são: ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de
Golgi, mitocôndrias, lisossomos, centríolos e peroxissomos. As células vegetais possuem todas essas
organelas também, porém, os centríolos são encontrados apenas nas briófitas e pteridófitas. Além
dessas organelas, as células vegetais possuem vacúolos e plastos. Uma estrutura exclusiva das células
vegetais é a presença de parede celular, que protege a célula contra a entrada de microrganismos e
evita a citólise (morte celular devido a entrada de água).
Estrutura da célula vegetal
Como vimos, a célula vegetal apresenta um envoltório externo à membrana celular, denominado parede
celular. O citoplasma da célula vegetal apresenta grandes vacúolos: cavidades limitadas por
membranas, contendo no seu interior o suco vacuolar com reservas de água e outras substâncias. São
também encontrados plastos, cuja função é armazenar substâncias, tais como amido ou pigmentos,
como os cloroplastos, que armazenam pigmento verde chamado clorofila, responsável pela fotossíntese.
As principais organelas
são: ribossomos, retículo
endoplasmático,
complexo de Golgi e
mitocôndrias (Foto:
depositphotos)
Funções das organelas
https://www.estudopratico.com.br/citoplasma-das-celulas-funcao-e-composicao/
https://www.estudopratico.com.br/briofitas/
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Ribossomos
Os ribossomos participam do processo de síntese proteica. Eles são estruturas formadas por duas
partes arredondadas, com tamanhos diferentes, que se dispõem uma sobre a outra. Essas estruturas
são constituídas basicamente por proteínas e por um tipo de ácido ribonucleico: o RNA ribossômico
(RNAr).
Centríolos
Não são encontrados em todas células vegetais, apenas em algumas. Nas células que não têm
centríolos, como as dos pinheiros e das angiospermas, há, no entanto, o centrossomo. Dessa região
partem os microtúbulos do citoesqueleto. Cada centríolo é uma estrutura cilíndrica, composta de nove
grupos de três microtúbulos proteicos.
Peroxissomos
Os peroxissomos são organelas membranosas de contorno arredondado, cuja principal função é a
oxidação na presença de gás oxigênio de certas substâncias orgânicas nas células, em especial os
ácidos graxos. Apesar de ser um processo benéfico para as células, ocorre a formação de um
subproduto muito tóxico: o peróxido de hidrogênio (H2O2, a água oxigenada). Como é extremamente
tóxico, esse composto deve ser degradado rapidamente. Sua decomposição é feita por uma enzima
contida nos peroxissomos, denominada catalase, originando água e oxigênio.
Os peroxissomos podem atuar também na desintoxicação do organismo em relação a certas
substâncias, como o etanol, presente em bebidas alcoólicas. Nesse caso, são os peroxissomos das
células do fígado que atuam, pois contêm enzimas capazes de quebrar o etanol, originando produtos
menos tóxicos. Cerca de 25% do álcool ingerido é degradado pelos peroxissomos. O restante é
degradado pelo retículo endoplasmático não granuloso (agranular ou liso). As diversas enzimas contidas
nos peroxissomos são produzidas por ribossomos livres no citosol e incorporadas a eles.
Nos vegetais, as células das folhas e das sementes em germinação possuem peroxissomos
diferenciados, conhecidos como glioxissomos. Nas células das folhas, essas estruturas atuam em
algumas reações do processo de fotossíntese, relacionadas à fixação do gás carbônico.
Veja também: Transpiração celular
Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é composto de canais delimitados por membranas. Esses canais comunicam-
se com o envelope nuclear. O retículo endoplasmático pode ser considerado uma rede de distribuição,
levando o material de um ponto qualquer até o ponto de utilização. O retículo endoplasmático
desempenha importante papel no transporte de substâncias dentro da célula. Ele pode ser de dois
tipos: não granuloso (liso ou agranular) e granuloso (granular ou rugoso).
O retículo endoplasmático não granuloso possui sistemas de túbulos mais cilíndricos e sem ribossomos
aderidos à membrana. Participa principalmente da síntese de esteroides, fosfolipídios e outros lipídios,
como o colesterol.
https://www.estudopratico.com.br/transpiracao-vegetal-cuticular-e-estomatica/
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O retículo endoplasmático granuloso possui sistemas de túbulos achatados e ribossomos aderidos à
face da membrana voltada para o citosol, o que lhe confere aspecto granular. A principal função desse
retículo é a síntese de proteínas, que poderão ou não ser enviadas para o exterior das células. Esse
retículo também é denominado ergastoplasma, que significa elaborar, sintetizar.
Complexo de Golgi
O complexo de Golgi normalmente localiza-se próximo ao núcleo e ao retículo endoplasmático granuloso
e é composto de vários conjuntos de sáculos lameliformes (cisternas), que formam um número variável
de pilhas. Cada pilha recebe o nome de dictiossomo ou golgiossomo. Assim como o retículo
endoplasmático granuloso, o complexo de Golgi é mais abundante nas células animais com função
secretora. Sua função, entretanto, não está ligada à produção das secreções proteicas, mas sim à
concentração, modificação e eliminação dessas secreções.
Lisossomos
Os lisossomos são pequenas vesículas membranosas arredondadas que contêm grande quantidade de
enzimas responsáveis pela digestão intracelular. Devido a isso, os lisossomos estão ligados às
funções heterofágica e autofágica.
Mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas responsáveis pela respiração celular aeróbia. Em geral, a mitocôndria
apresenta a forma de um bastonete. É formada por duas membranas lipoproteicas: uma externa, lisa e
outra interna, que apresenta invaginações, formando cristas mitocondriais.
Veja também: Mitocôndria: função e estrutura
https://www.estudopratico.com.br/mitocondria/
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Plastos
Os plastos são estruturas encontradas somente em células de plantas e de alguns protistas, podendo
ser classificados em três tipos: cromoplastos, leucoplastos e cloroplastos.
Cromoplastos: contêm como pigmentos os carotenoides, mas não clorofila. Não realizam fotossíntese e
são responsáveis pela coloração amarelada, alaranjada e avermelhada de flores, folhas velhas, alguns
frutos e raízes.
Leucoplastos: são incolores, pois não contêm pigmentos. Alguns armazenam amido (amiloplastos),
outros armazenam óleos e proteínas.
Cloroplastos: contêm os pigmentos clorofila e carotenoides. Os cloroplastos são organelas importantes
que participam do processo de fotossíntese. Existem cloroplastos de diversas formas e em número
variável por célula. Os cloroplastos das células de plantas, quando examinados em cortes ao
microscópio eletrônico, mostram-se formados por três componentes principais: o envelope, os tilacoides
e o estroma.
Vacúolo de suco celular
Também chamado de vacúolo central, essa organela é delimitada por uma membrana lipoproteica
chamada tonoplasto. Ela é exclusiva das células de plantas e de certas algas e fungos. Nas células
jovens de plantas, os vacúolos são numerosos e pequenos e, à medida que a célula cresce, eles se
fundem em um único, grande e bem desenvolvido vacúolo central.
Em seu interior há uma solução aquosa de várias substâncias, como sais, carboidratos e proteínas. Os
vacúolos são importantes nosfenômenos osmóticos e quando contêm pigmentos, como as antocianinas,
são os principais responsáveis pela coloração azul, violeta, vermelha e púrpura de flores e folhas.
Eles também atuam de modo semelhante aos lisossomos de células animais no processo de autofagia.
Referências
» ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. Artmed Editora, 2002.
» TAIZ, Lincoln; ZEIGER, Eduardo. Fisiologia vegetal. Universitat Jaume I, 2007.
https://www.estudopratico.com.br/vacuolos-tipos-e-funcoes-desta-organela-celular/

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