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Prévia do material em texto

'INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
A principal capacidade, sem a qual é impossível compreender e resolver uma questão interpretativa é a leitura. Tenha em mente que, uma leitura atenta é o ponto chave para o sucesso neste tipo de questão. Ela permite o entendimento do texto, especialmente do enunciado, o qual fornece as informações necessárias para que você encontre a alternativa correta, ou seja, aquela que soluciona o problema proposto na pergunta.
É necessário atingir três níveis de leitura: informativa (primeiro contato com o texto, extração de informações), de reconhecimento (assimilação do assunto tratado no texto) e interpretativa. (grifar palavras, passagens mais importantes, ligar palavras-chaves à ideia central)
As questões de interpretação de texto no Enem são muito recorrentes na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 
1) PROCURE LER TODO O TEXTO, PROCURANDO TER UMA VISÃO GERAL DO ASSUNTO
· Leia no mínimo duas vezes o texto, pois a primeira leitura é de reconhecimento e a partir da segunda leitura é de compreensão.
· Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, leia até o fim.
· Voltar ao texto quantas vezes precisar. 
2) O ENEM QUER QUE VOCÊ ENTENDA AS ENTRELINHAS DO TEXTO (O QUE ESTÁ IMPLÍCITO). PARA ISSO É NECESSÁRIO QUE VOCÊ...
· Compreenda o que o autor quer dizer verdadeiramente.
· Tenha conhecimento de mundo.
· Leia tudo, não somente o texto em si, mas também as informações no rodapé (autor, publicação, ano, etc.).
· Se o texto vier com imagem ou gráfico avalie minuciosamente.
· Fique sempre atento aos sinônimos, antônimos e às formas ocultas que o vocábulo pode apresentar no texto.
3) DIVIDIR O TEXTO EM PEDAÇOS (PARÁGRAFOS E PARTES) DO TEXTO CORRESPONDENTE
· O texto é um todo, mas cada parágrafo tem um argumento, ou seja, ideias que vão formando um texto.
· O segredo de responder às questões é observar os parágrafos, pois a resposta, muitas vezes, depende daquilo que foi dito no parágrafo ou período anterior.
· Não permita que prevaleçam suas ideias. 
4) CUIDADO COM AS PALAVRAS DOS ENUNCIADOS
· Cuidado com os vocábulos: não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas.
· Às vezes, as perguntas dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu por conta destas palavras.
 
· Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa. A que se enquadre melhor no sentido do texto. 
	A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.
5) CUIDADO COM A GRAMÁTICA
Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto, por exemplo. 
Ex.: Ele morreu de fome. 
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte da pessoa).
 
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu. 
Exercícios
TEXTO 1 
01) “Se pensarmos pequeno... coisas pequenas teremos, mas, se desejarmos fortemente o melhor, e, principalmente lutarmos pelo melhor... o melhor vai se instalar em nossa vida.” 
Carlos Drummond de Andrade 
O que Drummond quis nos transmitir através desses versos? 
a) Que devemos pensar sempre em coisas pequenas. 
b) Que seremos sempre pequenos, porque o melhor é difícil de ser instalado. 
c) Que, mediante muitas lutas e anseios pelo melhor, as coisas pequenas não terão espaço em nossa vida. 
d) Que o melhor em nossa vida será instalado mediante menor esforço. 
e) Que bastam lutas para que se instale, em nossa vida, o melhor. 
TEXTO 2
Fique tranquilo para se dedicar
A seu maior bem: seus filhos.
De todos os outros, a MAPFRE cuida.
MAPFRE Seguros
Asseguramos sua qualidade de vida.
In: TAM Magazine. São Paulo: Tam, ano 3, n. 30, ago. 2006. (Revista distribuída em aeronaves da Tam Linhas Aéreas; texto adaptado).
02) Considerando a compreensão global do texto, pode-se inferir que o público ao qual ele se dirige é formado por, primordialmente:
a) os filhos de pessoas abastadas.
b) pessoas que priorizam bens materiais.
c) funcionários da MAPFRE Seguros.
d) quem preza pela qualidade de vida.
e) leitores da Tam Magazine.
TEXTO 3
 
Raymond Kurzweil acredita que estará vivo para presenciar o “momento metamórfico”, quando computadores superarão a inteligência humana. É verdade que, aos 58 anos, talvez tenha de viver outro meio século ou mais – mas já está cuidando disso, com seu próprio método de longevidade. Nesse futuro não muito distante, robôs microscópicos percorrerão as veias humanas até chegar ao cérebro. Ali, serão capazes de ligar e desligar os cinco sentidos, conectar-se à internet e fazer download de novas habilidades. O mais incrível é que as previsões desse cientista e inventor americano, gênio profissional desde a infância, estão sendo ou possivelmente ainda serão confirmadas pelos fatos. Como uma espécie de Professor Pardal moderno, Kurzweil dedica mais da metade do seu tempo a prever o futuro da tecnologia e a criar máquinas a partir desses avanços. (...) 
Veja – Alguns pesquisadores temem o que pode acontecer com a humanidade quando os computadores se tornarem inteligentes demais. O senhor tem algum receio? 
Kurzweil – Nenhum. As máquinas inteligentes serão parte da nossa civilização. Vamos ficar cada vez mais próximos delas. Vamos carregá-las no bolso, elas estarão na nossa roupa – até no nosso corpo, expandindo a nossa própria inteligência. (...)
03) No texto, o “momento metamórfico” refere-se a um tempo 
 
a) atual, em que robôs microscópicos comandam o cérebro humano. 
b) futuro, em que as máquinas serão mentalmente superiores ao homem. 
c) presente, pois máquinas de bolso já melhoram o desempenho humano. 
d) futuro distante, quando computadores inteligentes dominarão o mundo. 
e) futuro próximo, em que o ser humano viverá mais de um século.
04) Identifique a alternativa em que os sentidos das duas expressões se identificam ou se aproximam. 
 
a) estar vivo/ momento metamórfico 
b) computadores/ inteligência humana 
c) viver outro meio século/ método de longevidade 
d) robôs microscópicos/ veias humanas 
e) conectar-se à internet/ futuro da tecnologia
TIPOLOGIA TEXTUAL e GÊNERO TEXTUAL
Podemos afirmar que a tipologia textual está relacionada com a forma como um texto apresenta-se e é caracterizada pela presença de certos traços linguísticos predominantes. Levam em consideração estruturas específicas de cada tipo, ou seja, seguem regras gramaticais, algo mais formal.
É a forma como um texto se apresenta. Usamos a expressão tipo textual para designar sequências linguísticas e não textos materializados, a rigor, são modos textuais que têm em sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas}.
Em geral, os tipos textuais abrangem cinco categorias: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. O gênero privilegia a natureza funcional e interativa da língua, já o tipo textual se preocupa com o aspecto formal e estrutural. Entre as características básicas dos tipos textuais está o fato de eles serem definidos por seus traços linguísticos predominantes. 
O gênero textual exerce funções sociais específicas, que são pressentidas e vivenciadas pelos usuários da língua. Gêneros fazem referência a textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresenta características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica (tipos de texto).
Por isso, um tipo textual é dado por um conjunto de traços que formamuma sequência e não um texto. Como tais, os gêneros são uma espécie de armadura comunicativa geral preenchida por sequências tipológicas de base que podem ser bastante heterogêneas, mas relacionadas entre si. Quando se nomeia certo texto como "narrativo", "descritivo" ou "argumentativo", não se está nomeando o gênero e sim o predomínio de um tipo de sequência de base. 
Eis as definições dos tipos textuais:
1) Narração
Narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e personagens: O que aconteceu, com quem, como, onde e quando.
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. 
É um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito. 
A Narração envolve:
I. Quem? Personagem;
II. Quê? Fatos, enredo;
III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;·.
IV. Onde? O lugar da ocorrência;
V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos;
VI. Por quê? A causa dos acontecimentos; 
Exemplo:
Minha vida de menina
Faço hoje quinze anos. Que aniversário triste! Vovó chamou-me cedo, ansiada como está, coitadinha e disse: "Sei que você vai ser sempre feliz, minha filhinha, e que nunca se esquecerá de sua avozinha que lhe quer tanto". As lágrimas lhe correram pelo rosto abaixo e eu larguei dos braços dela e vim desengasgar-me aqui no meu quarto, chorando escondida.
Como eu sofro de ver que mesmo na cama, penando com está, vovó não se esquece de mim e de meus deveres e que eu não fui o que deveria ter sido para ela! Mas juro por tudo, aqui nesta hora, que eu serei um anjo para ela e me dedicarei a esta avozinha tão boa e que me quer tanto.
Vou agora entrar no quarto para vê-la e já sei o que ela vai dizer: "Já estudou suas lições? Então vá se deitar, mas antes procure alguma coisa para comer. Vá com Deus". 
2) Descrição
A intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está sendo descrito. Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição. São eles:
a) A enumeração: Pela enumeração podemos fazer um “retrato do que está sendo descrito, pois dá uma ideia de ausência de ações dentro do texto.
b) A comparação: Quando não conseguimos encontrar palavras que descrevam com exatidão o que percebemos, podemos utilizar a comparação, pois este processo de comparação faz com que o leitor associe a imagem do que estamos descrevendo, já que desperta referências no leitor. 
Utilizamos comparações do tipo: o objeto tem a cor de ..., sua forma é como ..., tem um gosto que lembra ..., o cheiro parece com ..., etc.
c) Os cinco sentidos: Percebemos que até mesmo utilizando a comparação para poder descrever, estamos utilizando também os cinco sentidos: Audição, Visão, Olfato, Paladar, Tato como auxílio para criação desta imagem, proporcionando que o interlocutor visualize em sua mente o objeto, o local ou a pessoa descrita.
Por exemplo: Se você fosse descrever um momento de lazer com seus amigos numa praia. O que você perceberia na praia utilizando a sua visão (a cor do mar neste dia, a beleza das pessoas à sua volta, o colorido das roupas dos banhistas) e a sua audição (os sons produzidos pelas pessoas ao redor, por você e pelos seus amigos, pelos ambulantes). Não somente estes dois, você pode utilizar também os outros sentidos para caracterizar o objeto que você quer descrever.
Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se refere.
Dificilmente essa tipologia será predominante em um texto encontrado no cotidiano. O mais comum é trechos descritivos introduzidos em textos narrativos e dissertativos.
Exemplo:
Alguns dados sobre Rudy Steiner
“Ele era oito meses mais velho do que Liesel e tinha pernas ossudas, dentes afiado, olhos azuis esbugalhados e cabelos cor de limão. Como um dos seis filhos dos Steiner, estava sempre com fome. Na rua Himmel, era considerado meio maluco ...”
3) Dissertação
Dissertar é falar sobre algo; expor os conhecimentos sobre determinado assunto; é debater. Este tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista por meio de argumentos, predomina a apresentação detalhada de determinados temas e conhecimentos. É um desenvolvimento ou explicação de um assunto, pois para a construção deste tipo de texto há a necessidade de conhecimentos prévios do assunto/tema tratado. 
O texto dissertativo, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo. 
O texto dissertativo busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema. Para tanto, sua estrutura, dividida em três partes fundamentais, tese (introdução), antítese (desenvolvimento) e nova tese (conclusão), define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), explorar argumentos contra e a favor (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, uma nova ideia para concluir sua fundamentação. Os textos dissertativos-argumentativos, além de ser um texto opinativo, busca persuadir o leitor.
Introdução: Apresentação do assunto sobre o qual se escreve (Apresentação da tese). Apresentação do assunto sobre o qual se escreve (apresentação da tese) e do ponto de vista assumido em relação a ele.
Desenvolvimento:	Exposição das informações e conhecimentos a respeito do assunto (é o momento da discussão da tese)	A fundamentação do ponto de vista e sua defesa com argumentos. (Defende-se a tese proposta)
Conclusão: Finalização do texto, com o encerramento do que foi dito	Retomada do ponto de vista para fechar o texto de modo mais persuasivo
Exemplo:
Redução da maioridade penal, grande falácia
O advogado criminalista Dalio Zippin Filho explica por que é contrário à mudança na maioridade penal.
Diuturnamente o Brasil é abalado com a notícia de que um crime bárbaro foi praticado por um adolescente, penalmente irresponsável nos termos do que dispõe os artigos 27 do CP, 104 do ECA e 228 da CF. A sociedade clama por maior segurança. Pede pela redução da maioridade penal, mas logo descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor de 18 anos como definição legal de adulto.
Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a proteção constitucional que é seu direito. A prisão é hipócrita, afirmando que retira o indivíduo infrator da sociedade com a intenção de ressocializá-lo, segregando-o, para depois reintegrá-lo. Com a redução da menoridade penal, o nosso sistema penitenciário entrará em colapso.
Cerca de 85% dos menores em conflito com a lei praticam delitos contra o patrimônio ou por atuarem no tráfico de drogas, e somente 15% estão internados por atentarem contra a vida. Afirmar que os adolescentes não são punidos ou responsabilizados é permitir que a mentira, tantas vezes dita, transforme-se em verdade, pois não é o ECA que provoca a impunidade, mas a falta de ação do Estado. Ao contrário do que muitos pensam, hoje em dia os adolescentes infratores são punidos com muito mais rigor do que os adultos.
Apresentarpropostas legislativas visando à redução da menoridade penal com a modificação do disposto no artigo 228 da Constituição Federal constitui uma grande falácia, pois o artigo 60, § 4º, inciso IV de nossa Carta Magna não admite que sejam objeto de deliberação de emenda à Constituição os direitos e garantias individuais, pois se trata de cláusula pétrea.
A prevenção à criminalidade está diretamente associada à existência de políticas sociais básicas e não à repressão, pois não é a severidade da pena que previne a criminalidade, mas sim a certeza de sua aplicação e sua capacidade de inclusão social.
 
Dalio Zippin Filho é advogado criminalista. 10/06/2013 
Texto publicado na edição impressa de 10 de junho de 2013
4) Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, informa, esclarece, avalia, reflete, (analisa ideias). Não faz defesa de uma ideia, pois esta é característica do texto dissertativo. Tudo isso sem que haja interferência do autor, sem que haja sua opinião a respeito. Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo. A mescla do texto expositivo com o texto narrativo, obtém-se o que conhecemos por relato. 
O texto expositivo pretende apresentar um tema, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. Dessa forma, um relato de experiência uma palestra, uma aula, seminário ou entrevista são consideradas textos expositivos, cujo objetivo central do emissor é explanar, discutir, explicar sobre um assunto. Outros exemplos de textos expositivos são os verbetes de dicionários e as enciclopédias.
Exemplo:
O telefone celular
A história do celular é recente, mas remonta ao passado –– e às telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma
atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão
e Dalila (1949).
Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia.
Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.
5) Injunção
O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a realização de algo, indica como realizar uma ação. Temos como vários exemplos, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções e propagandas, previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, convenções, regras, etc.. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, (“misture todos os ingredientes”; bula de remédio “tome duas cápsulas por dia”; manual de instruções “aperte a tecla amarela”; propagandas “vista essa camisa”), porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. 
Como são textos que expressão ordem, normas, instruções tem como característica principal a utilização de verbos no imperativo. Pode ser classificado de duas formas:
-Instrucional: O texto apresenta apenas um conselho, uma indicação e não uma ordem.
-Prescrição: O texto apresenta uma ordem, a orientação dada no texto é uma imposição.
Exemplo:
BOLO DE CENOURA
Ingredientes 
Massa 
3 unidades de cenoura picadas 
3 unidades de ovo 
1 xícaras (chá) de óleo de soja 
3 xícaras (chá) de farinha de trigo 
2 xícaras (chá) de açúcar 
1 colheres (sopa) de fermento químico em pó 
Cobertura 
1/2 xícara (chá) de leite 
5 colheres (sopa) de achocolatado em pó 
4 colheres (sopa) de açúcar 
1 colher (sopa) de Margarina 
Como fazer 
Massa: Coloque os ingredientes no liquidificador, e acrescente aos poucos a farinha. 
Leve para assar em uma forma untada. 
Depois de assado cubra com a cobertura. 
Cobertura: Misture todos os ingredientes e leve ao fogo e deixe ferver até engrossar.
	
Gênero Textual
	
Modalidade Discursiva (Tipologia)
	
Suporte do texto
	
Ambiente Discursivo 
(Instituição)
	
Interação Verbal
(Enunciadores)
	
Novela
	
Narrar
	Televisão
	Mídia Televisiva
	Autores/ Telespectadores
	
Crônica
	Expor / Argumentar
	Seção coluna de jornal/Revista
	Mídia Impressa
Jornal/revista
	Escritor e Leitor de jornal/revista
	
Romance
	Narrar
	Livro
	Indústria Literária
	Escritor/Leitor
	
Entrevista
	Interativo/
Dialogal
	Jornal/Revista
	Mídia Escrita
	Jornalista e Entrevistado/Leitor
	
Carta Ofício
	Expor/
Argumentar
	Folha de papel timbrado e envelope
	Acadêmico Escolar/ Oficial
	Universidade/Escola/
Prefeituras
	
Biografia
	Relatar
	Livro
	Indústria Literária
	Escritor/Leitor
	Manual de Instrução de TV
	Instruir
	Folheto/Folder/
Livro Impresso
	Indústria/Comércio
(Mercantil)
	Empresa/Indústria/
Cliente
	
Cheque
	Expor/Instruir
	Talão de cheque
	Bancária
	Cliente/Banco
	
Editorial
	Argumentar/
Expor
	Jornal/Revista Impressos
	Mídia/Jornal Impresso
	Empresa (Jornal/revista)/Leitor
	Noticiário
	Relatar
	Jornal/TV/Rádio
	Mídia
	Apresentador/
Telespectador
	Narração de Jogo de Futebol
	Narrar
	Rádio/TV
	Mídia Esportiva
	Narrador/Ouvintes/
Telespectadores
	Classificados
	Descrever/
Relatar
	Jornal/Revistas
	Jornal impresso/Revista
	Anunciador/Leitor
Notações léxicas
Para representar fonemas muitas vezes há necessidade de recorrer a sinais gráficos denominados notações léxicas. As principais são:
» Acento agudo (’)- indica som aberto das vogais, ou destaca a sílaba tônica da palavra: vovó, porém.
» Acento circunflexo (^)- indica som fechado ou destaca a sílaba tônica entre as vogais a, e, o: trânsito, você
» Acento grave (`)- indica a fusão de dois as (a+a) denominada crase: vou a a feira= vou à feira.
» Til (~)- indica a nasalização de vogais (a e o): irmã, irmão.
» Cedilha (ç)- é usada no c antes de a, o, u, para indicar o fonema sê: cabeça, paçoca.
» Apóstrofo (´)- indica que uma letra foi retirada: copo d´água .
» Hífen (-)- é usado na ligação de palavras compostas: pão-de-ló. Na união do pronome ao verbo: amo-te. Na separação de sílabas: vo-vó. Na separação de sílaba em final de linha
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
MONOSSÍLABOS E OXÍTONOS
1. Devem ser acentuados os vocábulos oxítonos e os monossilábicos tônicos terminados em -a, -e, -o, seguidos ou não de -s.
Exemplos: aliás, atrás, chá, vatapá, através, três, mês, após, dominó, sós, pó, etc.
OBSERVAÇÃO: Devem ser acentuadas as formas verbais terminadas em -a, -e, -o, tônicas, seguidas de pronomes complementos -lo, -la, -los, -las.
Exemplos: amá-lo, levá-lo, fá-lo-ás, conhecê-lo, vê-lo, percebê-los, compô-lo, propô-los, repô-las, etc.
2. Devem ser acentuados os vocábulos oxítonos terminados por -em ou -ens, colocando-se sobre -e- o acento agudo.
Exemplos: além, alguém, desdém, também, armazém, parabéns, conténs, convés, etc.
OBSERVAÇÕES:
a) Devemos colocar acento circunflexo na sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR, e de seus derivados.
	Exemplo:
	TER
eles tem - eles têm
Derivados:
ele contém
eles contêm
ele retém
eles retêm
	SER:
ele vem - eles vêm
Derivados:
ele intervém
eles intervêm
ele sobrevém
eles sobrevêm
b) Devemos colocar acento circunflexo sobre o primeiro -e- da terminação -eem (3ª Pessoa do plural) dos verbos crer, dar, ler, ver, bem como de seus derivados.
Exemplos:
	CRER
Creem
Derivado:
descreem
	DAR
deem
Derivado:
desdeem
	LER
leem
Derivado:
releem
	VER
veem
Derivado:
reveem
Obs.: as formas acima são paroxítonas.
PAROXÍTONOS
3. Devem ser acentuados os vocábulos paroxítonos terminado em -us -r, -x, -n, -l, -i(s), -uns, -um, -ão,(s), -ei(s), -ps.
Exemplos: âmbar, açúcar, caráter, córtex,fênix, tórax, abdômen, hífen, pólen, amável, cônsul, solúvel, táxi, júri, tênis, bônus, vírus, vênus, álbum, médium, álbuns, médiuns, órfão, órgão, sótãos, órfã, ímã, afáveis, jóquei, fórceps, bíceps, bônus, fáceis etc.
4. Devem ser acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em ditongos crescentes: -ea(s), -eo(s), -ia(s), -ie(s), -io(s), -os(s), ua(s), -ue(s), uo(s).
Exemplos: áurea, errôneo, terráqueos, ânsia, boêmia, calvície, espécie, colégio, ginásio, amêndoa, páscoa, água, planície, régua, tênue, bilíngue, árduo, contínuo, etc.
PROPAROXÍTONOS
5. Devem ser acentuados todos os vocábulos proparoxítonos.
Exemplos: álcool, ângulo, cálice, chácara, cônjuge, êxodo, hálito, hélice, vértice, etc.
Regras Especiais
1. Devem ser acentuados o -i- ou o -u-, tônicos quando:
a) Formarem sílaba sozinhos ou seguidos de "s";
b) Apresentarem sílaba em hiato com uma vogal anterior;
c) não seguidas de NH
Exemplos:
saída (sa-í-da)		saúva(sa-ú-va)
ateísmo (ate-ís-mo)	balaústre (ba-la-ús-tre)
baú (ba-ú)		Havaí (Ha-va-í)
juiz (ju-iz)		juízes (ju-í-zes)
raiz (ra-iz)		raízes (ra-í-zes)
rainha (ra-i-nha)	tainha (ta-i-nha)
2. Não deve ser acentuado mais, com acento circunflexo, o penúltimo -o- fechado do hiato -oo(s)-, nas palavras paroxítonas.
Exemplos: abençoo, atraiçoo, amaldiçoo, enjoos, moo, magoo, voos, etc.+
3. Não devem ser acentuadas as vogais, -e- ou -o-, tônicas e abertas, dos ditongos -ei-, -eu-, -oi- quando forem paroxítonas..
Exemplos: europeia, ideia, assembleia, alcaloide, apoio, joia, etc.
4. As palavras oxítonas e os monossílabos tônicos com ditongos abertos continuam sendo acentuadas.
Exemplos: anéis, papéis, céu, ilhéu, mausoléu, troféu, anzóis, corrói, chapéu, etc.
5. Perdem o acento gráfico as palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tônica aberta ou fechada, são homógrafas, de artigos, contrações, preposições e conjunções átonas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico:
Ex.: para(verbo parar) e para (preposição)
 pela(s)(subst. e flexão de pelar) e pela(s)
 (combinação de per + la)
6. Pelo (s) (substantivo) e combinação de per + lo (s). Polo(s) (substantivo) e polo(s) combinação antiga e popular de por+ lo.
Obs. Seguindo esta regra, perde o acento gráfico a forma para ( verbo parar) quando entra num composto separado por hífen: para-choques, para-quedas, para-lamas etc.. 
NÃO SE USARÁ MAIS ACENTO GRÁFICO PARA SE DISTINGUIR PALAVRAS HOMÓGRAFAS (AQUELAS QUE POSSUEM MESMA GRAFIA, MAS SIGNIFICADOS DIFERENTES).
EXCEÇÃO: pôr (verbo) e por (preposição) ; pôde (pret. perfeito) e pode (presente do indicativo)
7. Não serão mais acentuadas as vogais tônicas i e u das palavras paroxítonas, quando estas vogais estiverem precedidas de ditongo:
Ex.: baiuca, bocaiuva, feiura, saiinha, maoismo, taoismo.
ORTOGRAFIA
ORTHOS (correta) + GRAFIA (escrita) = escrita correta 
 A função da ortografia é o emprego correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita, ou seja, definir normas as quais as palavras devem ser escritas corretamente.
EMPREGO DA LETRA H
 
Não há valor fonético para esta letra, seja no início ou no fim das palavras. Empregamos o H nos seguintes casos:
 
I – inicial, quando etimológico.
 
Exemplo: homem, hélice, hérnia, Horácio.
 
II – dígrafos ch, lh, nh.
 
Exemplo: chaveiro, mochila, chuva, ninho, palhaço, telhado, galho, minhoca, companhia, manhã.
 
III – nas interjeições.
 
Exemplo: Ih! Ah! Hum! Hem? Oh! Eh! Etc.
 
IV – no segundo elemento dos substantivos compostos unidos por hífen, se etimológico:
 
Exemplo: pré-histórico, anti-higiênico, super-homem.
 
V – no substantivo próprio Bahia. Nos derivados não se grafa o H.
 
Exemplo: baiana, baiano, baião.
EMPREGO DAS LETRAS E, I, O e U.
 
Escrevemos com a letra E:
 
I – na última sílaba dos verbos terminados em –uar:
 
Exemplo: continue, habitue, perpetue, pontue, efetue.
 
II – na última sílaba dos verbos terminados em –oar:
 
Exemplo: abençoe, magoe, perdoe.
 
III – palavras formadas com o prefixo ANTE.
 
Exemplo: antebraço, anteontem, antevéspera, antecipar.
 
IV – Os seguintes vocábulos:
 
Exemplo: arrepiar, cadeado, candeeiro, cemitério, confete, desperdiçar, desperdício, disenteria, empecilho, encarnar, mimeógrafo, orquídea, sequer, seringa, umedecer, etc.
Escrevemos com a letra I:
 
I – na última sílaba  dos verbos terminados em –uir:
 
Exemplo: diminui, possui, retribui, usufrui.
 
II – palavras formadas pelo prefixo ANTI
 
Exemplo: antitetânica, anticristo, antibiótico.
III – Os seguintes vocábulos:
 
Exemplo: aborígine, artifício, artimanha, chefiar, cimento, crânio, displicência, erisipela, inclinar, incinerar, lampião, pátio, pontiagudo, privilégio, requisito, etc.
Escrevemos com a letra O:
Os seguintes vocábulos: abolir, boate, bolacha, boletim, botequim, costume, engolir, goela, mágoa, moela, moleque, mosquito, nódoa, etc.
Escrevemos com a letra U:
Os seguintes vocábulos: bússola, buliçoso, bulir, camundongo, cutucar, entupir, jabuti, tábua, tabuada, trégua, urtiga, etc.
EMPREGO DAS LETRAS X e CH
Na língua portuguesa o X é representado pelos seguintes fonemas: CH, CS, Z, SS, S
 
CH: vexame, enxada, enxurrada, xarope, xampu, xícara, etc.
 
CS: sexo, táxi, tóxico, sexologia, toxicologia, etc.
 
Z: exílio, exame, êxodo, exato, exatamente, exercício, examinar, etc.
 
SS: auxílio, máxima, proximidade, próximo, Auxiliadora.
 
S: sexta-feira, expectativa, extenso, extensão, extensivo, expansivo, etc.
OBS: Não soa nos grupos internos –XCE e –XCI-: exceção, excelente, exceder, excitar, excessivo, etc.
 
Escrevemos com X e não com S: êxtase, expoente, exponencial, têxtil, texto, textura, expiação, expiar (pagar), expectativa, experiente, expirar (morrer), extrair, etc.
 
Escrevemos com X e não com CH:
 
I – depois de ditongo.
 
Exemplo: feixe, peixe, baixo, baixela, ameixa, queixo, caixa, trouxa, eixo, encaixar, paixão, frouxo etc.
 
II – em palavras iniciadas por –EN e –ME :
 
Exemplo: enxurrada, enxame, enxuto, enxugar, enxugamento, enxada, enxoval, mexer, mexerico, mexicano, etc.
 
Observação: Palavras como enchente e encharcar, são escritas com CH.
EXCEÇÃO: Em relação à regra da sílaba "me", uma exceção é O SUBSTANTIVO "mecha"; não confundir com a forma verbal "mexa" do verbo mexer que deve ser grafada com x. 
III – nas palavras de origem africana ou indígena e nas palavras aportuguesadas.
 
Ex.: Abacaxi, Xingu, orixá, caxumba, xavante, xingar, xará, xampu, xerife etc.
 
IV – os seguintes vocábulos: bexiga, praxe, xingar, mexido, lixeira, lixo, puxada, xenofobia, bruxa, coaxar, faxina, graxa, xarope, xadrez, Oxalá, xale, laxante, maxixe, muxoxo, rixa, xereta, xucro, capixaba, faxina, relaxar, roxo, praxe, caxumba, etc.
 
Escrevemos com CH as seguintes palavras:
 
Ex.: mochila, fachada, pechincha, salsicha, chinelo, chocolate, flecha, chuveiro, chaveiro, chave, colcha, concha, chupeta, machucado, machucar, chuchu, cachimbo, charque, chimarrão, cochicho, cochichar, fantoche, inchar, inchada, broche, bochecha, brecha, chope, debochar, fachada, linchar, piche, pichar, tchau, colcha etc.
EMPREGO DAS LETRAS G e J
 
Escrevem-se com g:
1. Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Ex.: pedágio, colégio, prodígio, relógio, refúgio.
2. Nas palavras terminadas em -agem, -igem, - ugem.
Ex.: ferrugem, massagem selvagem, origem
 
3. Nas palavras derivadas de outras que já contenham g: 
Ex.: faringite (faringe), ferrugento (ferrugem)
 engessar (gesso), selvageria (selvagem)
 massagista (massagem), faringite (faringe)
4. Os seguintes vocábulos: algema, apogeu, auge, gengiva, gesto, gibi, gilete, gíria, hegemonia, estrangeiro, herege, megera, monge, rabugento, sugestão, tangerina, tigela, etc.
Escrevem-se com j:
1. Nas palavras derivadas de outras terminadas em -já:
Ex.: laranja: laranjinha, laranjeira.
 loja: lojista, lojinha.
 granja: granjeiro, granjinha.
 cereja: cerejeira.
2. Nos verbos terminados em –jar ou –jear: 
Ex.: viajar: viajei, viajemos.
 arranjar: arranje, arranjei. 
 despejar:despeje, despejemos.
 gorjear: gorjeiam, gorjeiam.
3. Vocábulos derivados de outros que tem J: 
Ex.: laje: lajedo.
 nojo: nojeira, nojento.
 jeito: jeitoso, ajeitar, desajeitado.
 varejo: varejista, 
 laje: lajeado
4. O j é usado nas palavras de origem tupi (indígena) e africana: 
Ex.: biju, canjica, jabuticaba, jacaré, pajé, jerimum, canjerê, jenipapo, jequitibá, jiboia, jiló, Pajeú, jeca, pajem, etc.
 
5. Os seguintes vocábulos: alforje, berinjela, cafajeste, cerejeira, jegue, jerico, majestade, manjedoura, ojeriza, sujeira, traje, etc.
 
REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /S/
a) C, Ç: Ex.: acetona, açafrão, anoitecer, censura, cimento, dança, contorção, maçarico, muçulmano, paçoca, pança, pinça, etc. 
b) S: Ex.: ânsia, ansioso, ansiedade, cansado, descanso, diversão, excursão, farsa, ganso, hortênsia, pretensão, pretensioso, remorso, tenso, sebo, utensílio, etc.
c) SS: Ex.: acesso, acessório, acessível, assar, asseio, carrossel, concessão, discussão, escassez, essencial, expressão, fracasso, impressão, massagista, necessário, obsessão, opressão, pêssego, procissão, ressurreição, sessenta, sossego, submissão, sucessivo, etc.
d) SC, SÇ: Ex.: acréscimo, adolescente, ascensão, consciência, consciente, crescer, cresça, descer, desça, disciplina, discípulo, discernir, fascinar, fascinante, florescer, imprescindível, oscilar, piscina, ressuscitar, seiscentos, suscitar, víscera, etc.
e) X: Ex.: aproximar, auxiliar, auxílio, máximo, próximo, trouxe, trouxeram, etc. 
f) XC: Ex.: exceção, excedente, exceder, excelência, excelente, excêntrico excepcional, excesso, excessivo, exceto, excitar, etc.
EMPREGO DO /S/ COM VALOR DE /Z/
1. Adjetivos com os sufixos -oso, -osa:
Ex.: gostoso, gostosa, gracioso, graciosa, teimoso, teimosa, etc.
2. Adjetivos pátrios com os sufixos -ês, -esa:
Ex.: português, portuguesa, inglês, inglesa, libanês, libanesa, etc.
3. Substantivos e adjetivos terminados em -ês, feminino
 -esa:
Ex.: burguês, burguesa, camponês, camponesa, freguês, freguesa, marquês, marquesa, etc.
4. Substantivos com os sufixos gregos -ese, -isa, -ose:
Ex.: catequese, diocese, poetisa, sacerdotisa, glicose, virose, metamorfose, etc.
5. Verbos derivados de palavras cujo radical termina em -s:
Ex.: análise: analisar	 atrás: atrasar 
 brasa: abrasar	 êxtase: extasiar
 francês: afrancesar liso: alisar 
 
6. Formas dos verbos PÔR e QUERER e seus derivados:
Ex.: pus, pôs, pusemos, puseram, puser, compôs, quis, quisemos, quiseram, quiser, quiséssemos, etc.
7. Os seguintes vocábulos: aliás, através, avisar, besouro, colisão, cortesia, despesa, esplêndido, esplendor, espontâneo, evasivo, freguesia, fusível, gás, hesitar, obséquio, paisagem, paraíso, pêsames, presa, pesquisa, represa, requisito, revés, surpresa, tesouro, tesoura, usina, vasilha, etc.
EMPREGO DA LETRA Z
1. Os derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita:
Ex.: cafezal, cafezeiro, cafezinho, mãezinha, cãozito, avezita, etc.
2. Os derivados de palavras cujo radical termina em -z:
Ex.: cruz: cruzinha	 
 raiz: enraizar 
 vazio: esvaziar, vazão, vazar.	
3. Os verbos formados com o sufixo -izar e palavras cognatas:
Ex.: fertilizar: fertilizante		 civilizar: civilização
 cicatrizar: cicatriz
4. Substantivos abstratos em -eza, derivados de adjetivos e denotando qualidade física ou moral:
Ex.: pobre: pobreza	 limpo: limpeza
 esperto: esperteza	 frio: frieza
 rico: riqueza		 leve: leveza
5. Os seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, aprazível, baliza, buzina, bazar, chafariz, ojeriza, prezar, prezado, proeza, vazar, vazamento, vazão, xadrez, etc.
S ou Z?
I. Sufixos –ÊS e –EZ:
1. O sufixo –ês forma adjetivos (às vezes substantivos) derivados de substantivos concretos:
Ex.: cortês (de corte)	 burguês (de burgo) 
 montanhês (de montanha) francês (de França)
 chinês (de China)
2. O sufixo –êz forma substantivos abstratos femininos derivados de adjetivos:
Ex.: aridez (de árido)	 acidez (de ácido) 
 rapidez (de rápido) estupidez (de estúpido)
 mudez (de mudo) palidez (de pálido)
II. Sufixos –ESA e -EZA
Usa-se –esa (com s)
1. Nos seguintes substantivos cognatos de verbos terminados em –ENDER:
Ex.: defesa (defender)	 presa (prender) 
 empresa (empreender) surpresa (surpreender)
2. Nos substantivos femininos designativos de títulos nobres:
Ex.: baronesa, duquesa, marquesa, princesa, consulesa, etc.
3. Nas formas femininas dos adjetivos terminados em –ês:
Ex.: burguesa (de burguês)	 francesa (de francês) 
 camponesa (de camponês) holandesa (de holandesa) 
Usa-se –eza (com z)
1. Nos substantivos femininos abstratos derivados de adjetivos e denotando qualidades, estado, condição ou condição:
Ex.: beleza (de belo)	 franqueza (de franco) 
 pobreza (de pobre) leveza (de leve)
III. Verbos terminados em –ISAR e –IZAR 
1. Escreve-se –isar (com s) quando o radical dos nomes correspondentes termina em –s. Se o radical não terminar em –s, grafa-se –izar (com z):
Ex.: visar (aviso) 		analisar (análise)
alisar (liso)		improvisar (improviso)
paralisar (paralisia)	pesquisar (pesquisa)
frisar (friso)		pisar (piso)
anarquizar (anarquia)	civilizar (civil)
canalizar (canal)		colonizar (colono)
vulgarizar (vulgar)	escravizar (escravo)
cicatrizar (cicatriz)	deslizar (deslize)
REGRAS DE ORTOGRAFIA: S, SS e Ç
1. Verbos que contêm em seus radicais as letras rt, rg e nd transformam-se em substantivos grafados com a letra S.
divertir: diversão compreender: compreensão
distender: distensão repreender: repreensão
inverter: inversão apreender: apreensão
suspender: suspensão pretender: pretensão
 expandir: expansão converter: conversão
aspergir: aspersão imergir: imersão
2. Se o verbo for formado a partir do verbo TER, o substantivo corresponde será grafado com Ç
deter: detenção conter: contenção
manter: manutenção obter: obtenção
reter: retenção
3. Se o verbo apresenta –ced–, –gred–, ou –prim–, o substantivo correspondente será grafado com SS
Agredir: agressão Ceder: cessão
Progredir: progressão Conceder: concessão
Deprimir: depressão Interceder: intercessão
Reprimir: repressão Transgredir: transgressão
Comprimir: compressão Exprimir: expressão
Ortografia
a) POR QUE
A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":
Exemplos:
Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
Por que você comprou este casaco?
Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
Exemplos:
Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.
b) POR QUÊ
	
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.
Exemplos:
Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
c) PORQUE
A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.
Exemplos:
Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
d) PORQUÊ
A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).
Exemplos:
Não consigo entender o porquê de sua ausência.
Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.b) onde / aonde 
1) Emprega-se aonde com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a para onde. 
Ex.:
Aonde você vai? 
Aonde nos leva com tal rapidez? 
2) Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de movimento, emprega-se onde. Onde estão os livros? Não sei onde te encontrar. 
c) mau / mal 
1) Mau é sempre um adjetivo (seu antônimo é bom); refere-se, pois, a um substantivo. 
Ex.:
Escolheu um mau momento. 
Era um mau aluno. 
Mal pode ser: 
advérbio de modo (antônimo de bem). 
Ex.:
Ele se comportou mal. 
Seu argumento está mal estruturado. 
conjunção temporal (equivale a assim que). 
Ex.:
Mal chegou, saiu. 
d) mas / mais / más 
1) Mas é uma conjunção adversativa, indicando, obviamente, uma contrariedade. Pode ser substituída por outra conjunção adversativa (porém, contudo, todavia, entretanto, etc.). 
Ex.:
Ninguém esperava, mas ele acabou aparecendo. Eles trabalham muito, mas ganham pouco. 
2) Mais é um advérbio de intensidade; também pode dar ideia de adição. Se invertermos o significado da frase, podemos substituí-lo por menos: 
Ex.:
Sem dúvida, é a garota mais simpática da sala! Dois mais dois, às vezes dá cinco. 
3) Más é a forma feminina plural do adjetivo mau. 
Ex.:
Elas são mulheres más.
e) está / estar 
a) Está – é o verbo “estar” conjugado na terceira pessoa do singular (ele/ela) do presente do modo indicativo – tempo verbal que serve para falar de um hábito ou de fatos que ocorrem frequentemente; para descrever uma ação que está ocorrendo:
Ex.:
Ele está internado.
Ela está felicíssima com o novo emprego.
O pai (ele) está na roça.
A enfermeira (ela) está de folga.
b) Estar – ação de encontrar-se em certo estado, condição, ou situação no tempo ou no espaço – é verbo no infinitivo – uma forma nominal do verbo que exprime apenas o estado ou a ação sem designar tempo, modo, número ou pessoa.
Usa-se infinitivo nos seguintes casos:
1) Em locuções verbais [dois verbos que representam uma única ação verbal]:
Ex.:
O investigado diz estar tranquilo sobre o caso.
(“diz estar” forma uma locução verbal).
 
2) Em orações reduzidas [orações abreviadas, sem conectivo (conjunção ou pronome relativo) e com o verbo numa das formas nominais (gerúndio, particípio e infinitivo)]:
Ex.:
É importante estar preparado financeiramente para ter um filho.
(“estar” introduz uma oração / oração reduzida de infinitivo).
3) Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado:
Ex.:
Estar apaixonado é uma coisa louca.
4) Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior:
Ex.:
Temos a obrigação de estar contentes com o presente. (“estar” complementa o substantivo “obrigação”)
CLASSES DE PALAVRAS
A primeira gramática do ocidente foi de autoria de Dionísio de Trácia, que identificava oito partes do discurso: nome, verbo, particípio, artigo, preposição, pronome, advérbio e conjunção. Atualmente, são reconhecidas dez classes gramaticais pela maioria dos gramáticos: substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, conjunção, interjeição, preposição, artigo, numeral e pronome.
Como podemos observar, houve alterações ao longo do tempo quanto às classes de palavras. Isso acontece porque a nossa língua é viva, e portanto vem sendo alterada pelos seus falantes o tempo todo, ou seja, nós somos os responsáveis por estas mudanças que já ocorreram e pelas que ainda vão ocorrer. Classificar uma palavra não é fácil, mas atualmente todas as palavras da língua portuguesa estão incluídas dentro de uma das dez classes gramaticais dependendo das suas características. 
A parte da gramática que estuda as classes de palavras é a MORFOLOGIA  (morfo = forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia, portanto, não estudamos as relações entre as palavras, o contexto em que são empregadas, ou outros fatores que podem influenciá-la, mas somente a forma da palavra.
Há  discordância entre os gramáticos quanto a algumas definições ou características das classes gramaticais, mas podemos destacar as principais características de cada classe de palavras:
SUBSTANTIVO  – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.
Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.
PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.
Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
SUBSTANTIVO
É palavra que usamos par nomear seres, coisas e ideias. Como palavra variável, apresenta flexões de gênero, número e grau.
Além de nomear os seres propriamente ditos (livro, árvore), o substantivo também nomeia ações (beijo), conceitos físicos (velocidade), afetivos (saudade, dor, raiva) e socioculturais (beleza, dignidade), entre outros, que não podem, é claro, ser considerados "seres" no sentido usual da palavra.
Atenção: Se for levado em consideração apenas o aspecto semântico, em algumas situações a identificação contextual de um substantivo pode ficar mais complexa. Sugere-se antepor à palavra um artigo (definido ou indefinido) ou pronome (possessivo, demonstrativo ou indefinido). Aceitando a palavra uma dessas determinações, ela será interpretada como substantivo. Assim, tem-se:
artigo + substantivo: o dia, os dias, um dia, uns dias
pronome + substantivo: meu dia, este dia, algum dia.
Classificação Geral dos Substantivos
O substantivo, dependendo do ponto de vista segundo o qual é analisado apresenta diferentes classificações. Veja o quadro abaixo: Substantivo é a classe variável que nomeia objetos, pessoas, sentimentos, lugares...
FORMAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
	Primitivos
	
São aqueles que dão origens a outras palavras. 
Ex.: terra, casa.
	Derivados
	
São criados a partir de outras palavras. 
Ex.: terreiro, terreno; casebre, casinha.
	Simples
	
Formados por apenas um radical. Ex.: cabra, tempo.
	Compostos
	
Formados por mais de um radical. 
Ex.: cabra-cega, passatempo.
	Comuns
	
São aqueles que indicam nomes comuns a todos os seres da mesma espécie. 
Ex.: rua, praça, mulher.
	Próprios
	
É aquele que particulariza um ser da espécie. Principalmente nomes próprios: pessoas, cidades, estados, países, rios, fatos históricos, animais domésticos ...
Ex.: rua Rio de Janeiro, praça Duque de Caxias, Isabela, Revolução Russa, Recife, Rex.
	Concretos
	
São aqueles que nomeiam seres reais ou imaginários de existência independente de outros seres.
Ex.: Carmem, mesa, urso, cidade, alma, vampiro, vento, lobisomem, chão.
	Abstratos
	
São aqueles que indicam seres cuja existência depende de outros seres. Nomeiam ações, estados,sentimentos, qualidades Não é possível visualizá-los. 
Ex.: alegria, tristeza, amor, fuga, rapidez, beleza, solidariedade, acidez, dor, fome.
	Coletivos
	
Os substantivos coletivos transmitem a noção de plural, embora sejam grafados no singular. Nomeiam um agrupamento de seres da mesma espécie. 
Ex.: álbum (de fotografias, de selos), alcateia (de lobos, de feras), banca (de examinadores), biblioteca (de livros), caravana (de viajantes, de peregrinos), cardume (de peixes), código (de leis), enxame (de abelhas, de insetos), enxoval (de roupas e complementos), esquadrilha (de aviões).
Flexão do Substantivo
O substantivo pode flexionar-se em número, gênero e grau.
Flexão de Gênero
Os substantivos apresentam dois gêneros: masculino e feminino.
 Masculino: os nomes que são antecedidos pelo artigo o: o menino, o sol, o mar, o trem.
 Feminino: os nomes que são antecedidos pelo artigo a: a carta, a menina, a caneta, a lua.
Flexão do gênero do substantivo
	Biformes
	
Possuem duas formas, uma para o feminino e outra para o masculino. 
Ex.: gato/gata, cabra/bode
» Substantivos terminados em –o mudam para –a.
Ex.: menino – menina gato – gata
 
» Substantivos terminados em –ão mudam para –ã, -oa, -ona.
 
Ex.: irmão – irmã leão – leoa
 chorão – chorona
 
» Substantivos terminados em –or formam o feminino com o acréscimo de –a.
 
Ex.: doutor – doutora corretor – corretora
 professor – professora
  
» Pela troca da terminação -e por -a.
 
Ex.: parente – parenta mestre – mestra
 presidente – presidenta
 
» Pelo acréscimo de -a aos substantivos terminados em –ês, -l, e –z.
Ex.: freguês – freguesa oficial – oficiala
 juiz – juíza
 
» Por meio de –esa, -essa e –isa aos substantivos indicadores de ocupações especiais e de títulos.
 
Ex.: cônsul – consulesa poeta – poetisa
 visconde – viscondessa
 
» Formação de feminino com palavras diferentes (heterônimos).
 
Ex.: bode – cabra boi – vaca
 burro – besta cão – cadela
 carneiro – ovelha cavaleiro – amazona
 frade – freira zangão – abelha
 
» Por formações irregulares.
 
Ex.: ateu – ateia ator – atriz
 avô – avó judeu – judia
 maestro – maestrina réu – ré
 embaixador – embaixatriz
 
	Uniformes
	
Possuem apenas uma palavra para os dois gêneros. Os substantivos uniformes se subdividem em:
1) Epicenos: uma só forma para os dois gêneros, a distinção é feita pelas palavras macho e fêmea.
Ex.: formiga macho/formiga fêmea, 
 cobra macho/cobra fêmea.
 mamoeiro macho/mamoeiro fêmea.
2) Comuns de dois gêneros: uma só forma para os dois gêneros, a distinção é feita pelo determinante (artigo, pronome, adjetivo...). 
Ex.: a pianista / o pianista, 
 belo colega / bela colega.
 esse estudante / essa estudante
3) Sobrecomuns: uma só forma para os dois gêneros, não é possível fazer a distinção pelos determinantes. A distinção pode ser feita pelo contexto: do sexo masculino/ do sexo feminino. 
Ex.: a pessoa, a criatura, a criança, o cônjuge.
Substantivos podem ter significados diferentes dependendo do gênero:
 
Ex.: A cabeça – parte do corpo
 O cabeça – o chefe
 
 A caixa – objeto
 O caixa – pessoa
 A rádio – estação
  O rádio – o aparelho
  A capital – cidade principal
 O capital – dinheiro
 A guia – documento
  O guia – pessoa que orienta
Particularidades
OBS: Os nomes de rios, mares, montes, pontos cardeais, letras do alfabeto e meses são masculinos.
Há substantivos que geram dúvida quanto ao gênero:
	São masculinos
	São femininos
	O alvará
	a alface
	O dó (compaixão)
	a omoplata
	O lança-perfume
	a dinamite
	O grama (peso)
	a cal
	O champanha
	a sentinela (vigia)
	O gengibre
	a apendicite
	O formicida
	a libido (instinto sexual)
Observações:
1) Substantivo tido como de gênero duvidoso ou livre: o / a personagem.
2) Substantivos de origem grega terminados em -EMA ou -OMA são masculinos. Por exemplo: o axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema etc.
Flexão de Grau
É a possibilidade de indicar o tamanho do ser que nomeia. Os substantivos podem estar em três graus: normal - aumentativo – diminutivo
Aumentativo » é quando o tamanho do ser aumenta. 
Diminutivo » é quando o tamanho do ser diminui. 
	NORMAL 
	AUMENTATIVO 
	DIMINUTIVO 
	Gato 
	Gatão 
	Gatinho 
	Livro 
	Livrão 
	Livrinho 
As variações de grau podem ser feitas de duas formas:
GRAU AUMENTATIVO
Analítico » é feito com o auxílio de palavras que dão ideia de ampliação de tamanho. 
  
Exemplo: Buraco enorme       planície imensa
  
Sintético » é feito como o auxílio de sufixos. 
  
Exemplo: Buracão		 fogaréu
  
Abaixo alguns sufixos com sentido aumentativo. 
  
ÃO – casarão 			AÇA- barcaça 
AÇO – corpaço 		ONA – mulherona 
ÁZIO – copázio 
  
GRAU DIMINUTIVO
  
Analítico » é formado com o auxílio de palavras que dão ideia de diminuição. 
  
Exemplo: Casa pequena      chip minúsculo
  
Sintético » é feito com o auxílio de sufixos. 
  
Exemplo: Menininho      riacho      folheto 
  
Abaixo alguns sufixos com sentido diminutivo. 
  
INHO – pratinho, patinho. 	CULO – partícula. 
EJO – lugarejo. 		OTA – ilhota. 
OTE – velhote, meninote. 	ULO – fórmula, célula. 
Aumentativos e diminutivos formais (ou aparentes)
Ex.: cartão, portão, caldeirão, ...
O grau com valor afetivo ou pejorativo 
Ex.: paizinho, mãezinha (afetivo)
 gentinha (pejorativo)
Formação do diminutivo plural:
Ex.: bar: bares (plural) - bare + s: barezinhos
 flor: flores (plural) - flore + s: florezinhas
Flexão de número
Formação do plural nos substantivos simples
a) os terminados em vogal, ditongo oral e N fazem o plural pelo acréscimo de S.
Ex.: casa – casas (vogal)
 ímã - ímãs (vogal)
 troféu - troféus (ditongo)
 pônei – pôneis (ditongo)
 elétron - elétrons (n)
 próton - prótons (n)
Casos particulares:
cânon e cânones
hífen (hifens ou hífenes)
pólen (polens ou pólenes)
líquen (liquens ou líquenes)
b) os terminados em AL, EL, OL e UL fazem o plural trocando o L por IS
Ex.: canal – canais
 pincel – pincéis
 anzol – anzóis
 azul - azuis
c) os terminados em IL fazem o plural de duas maneiras:
1) Quando oxítonos, em IS.
Ex.: canil – canis
 funil - funis
2) Quando paroxítonos, em “EIS”.
Ex.: míssil - mísseis 
 fóssil - fósseis
Observação:
1) réptil (répteis) ou reptil (reptis)
 projétil (projéteis) ou projetil (projetis)
2) mal (males), mel (méis ou meles), 
 gel (géis ou geles), cônsul (cônsules)
d) os terminados em “S” fazem o plural de duas maneiras:
1) Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acréscimo de “ES”.
Ex.: ás - ases, revés - reveses,
 gás - gases, português - portugueses
2) Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis.
Ex.: o lápis - os lápis, o ônibus - os ônibus,
 o atlas - os atlas, o pires - os pires
Observação: Cais e cós são invariáveis.
e) os terminados em M fazem o plural trocando o M por NS.
Ex.: jovem - jovens, álbum - álbuns
f) os terminados em “ÃO” fazem o plural de três
maneiras: - ÕES, - ÃOS e ÃES.
Ex.: avião - aviões
 ilusão - ilusões
 melão - melões 
 alemão – alemães
 pão - pães
 cidadão - cidadãos
 cristão – cristãos
Observação: Muitos substantivos terminados em ão admitem mais de uma forma de plural. Alguns deles:
alazão – alazões e alazães 
aldeão – aldeãos, aldeões e aldeães
ancião – anciãos, anciões e anciães
corrimão – corrimãos e corrimões
guardião – guardiães e guardiões
verão – verãos e verões
vilão – vilãos, vilões e vilães
vulcão – vulcões e vulcãos
g) os terminados em “X” apresentam duas formas.
1) Monossílabo – Ex.: o fax - os fax ou faxes
2) Dissílabo – Ex.: o tórax - os tórax (invariáveis)
Vejamos outros casos:
Ex.: caráter - caracteres (té)
 júnior - juniores (ô)
 sênior - seniores (ô)
OBSERVAÇÕES:1) Substantivos estrangeiros aportuguesados: 
o chope – os chopes; o drope – os dropes; 
o clipe – os clipes); 
Para os não aportuguesados, também se acrescenta o -s: o show – os shows.
2) Mudança de número com mudança de sentido:
bem (felicidade, virtude, benefício) / bens
(propriedades), costa (litoral) / costas (dorso)...
3) Alguns Plurais Metafônicos: corpo (ô) / corpos
(ó); esforço (ô) / esforços (ó); osso (ô) / ossos (ó);
povo (ô) / povos (ó); olho (ô) / olhos (ó) ...
4) Substantivos só usados no Plural: as cócegas,
os parabéns, as fezes, as núpcias, os óculos ...
5) Os substantivos mal e cônsul não seguem regra. 
Ex.: o mal – os males; o cônsul – os cônsules. 
Formação do plural nos substantivos compostos
NÃO SEPARADOS POR HÍFEN:
Acrescenta-se o “-s”.
Ex.: pernilongos, pontapés, passatempos etc.
SEPARADOS POR HÍFEN:
a) Flexionam-se os dois elementos, quando for:
· substantivo + substantivo - couves-flores
· substantivo + adjetivo - amores-perfeitos
· adjetivo + substantivo - gentis-homens
· numeral + substantivo - quintas-feiras
b) Flexiona-se somente o 2º elemento, quando
for:
· verbo + substantivo - guarda-roupas, tira-dúvidas, beija-flores, arranha-céus ...
· palavra invariável + palavra variável - contra-ataques, vice-diretores, sempre-vivas ...
· grão, grã e bel seguidos de substantivos - grão-duques, grã-cruzes, bel-prazeres ...
· palavras repetidas ou imitativas - reco-recos, tique-taques, pingue-pongues ...
Observações:
1) Se os elementos repetidos forem verbos:
Ex.: corre(s)-corres, pisca(s)-piscas ...
2) Só devem ir para o plural os elementos representados por substantivos, adjetivos e numerais. Verbos, advérbios e prefixos (co-, ex-, vice-, etc.) ficam invariáveis.
c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:
· substantivo + preposição clara + substantivo - pés-de-moleque, fogões-a-gás, mulas-sem-cabeça ...
· substantivo + preposição oculta + substantivo - cavalos-vapor ...
· um segundo elemento limitando (ou determinando) a ideia do primeiro, indicando tipo, espécie ou finalidade - bananas-maçã, tatus-bola, canetas-tinteiro, mangas-rosa, canetas-tinteiro, navios-escola ...
Observação: No padrão culto, também é lícita a pluralização de ambos os elementos “bananas-maçãs”, “canetas-tinteiros”... Fonte: HOUAISS.
d) permanecem invariáveis, quando formados de:
· verbo + advérbio - os bota-fora, os pisa-mansinho...
· verbo + substantivo no plural - os porta-lápis...
· verbos opostos - os leva-e-traz, os ganha-perde...
Observações:
1) Outros plurais: pores-do-sol, os sem-terra, capitães-mores; os arco-íris, os louva-a-deus, os diz-que-diz, os maria-vai-com-as-outras; bem-te-vis, bem-me-queres;
2) Duas formas de plural: guardas-marinha(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-condutos, terra(s)-novas, salários-família(s), máquinas-caixão (caixões);
ARTIGO
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los, indicando, simultaneamente, gênero e número. Dividem-se os artigos em: 
DEFINIDOS: o, a, os, as 
INDEFINIDOS: um, uma, uns, umas. 
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. Quando o ser ou o objeto que se quer situar é conhecido ou já foi mencionado anteriormente: 
Ex.: Viajei com o médico. 
 Esse é o funcionário de que lhe falei.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral. Quando o ser ou o objeto de que se fala não é do conhecimento do falante nem do ouvinte.
Ex.: Viajei com um médico. 
 Ele disse que iria trazer um funcionário mais competente para o nosso setor.
O artigo pode ser usado:
a) imediatamente antes do substantivo a que se refere.
Ex.: a fera, uma caçada ...
b) antes de outros termos que também se referem ao substantivo.
Ex.: as duas mãos.
Além de indicar o gênero e o número das palavras, o artigo serve para substantivar qualquer palavra ou expressão:
Ex.: o sim, um não-sei-quê ...
USO DO ARTIGO DEFINIDO
EMPREGA-SE O ARTIGO DEFINIDO:
a) Antes de certos nomes de lugar (países, estados, cidades...), além de regiões, continentes, montanhas, vulcões, lagos, oceanos e rios.
Ex.: a Inglaterra, o norte, os Andes, o Capibaribe etc.
b) Antes de nomes de pessoas, quando utilizados
no plural.
Ex.: os Almeidas, os Fernandos, os Joões ...
Observação: O emprego do artigo definido antes de nome de pessoa confere um certo tom de familiaridade ou afetividade à frase.
Ex.: - De onde você desenterrou esse seu amigo?
 - O Walter? Por quê?
c) Depois das palavras ‘ambos’ ou ‘ambas’, quando essas funcionarem como modificadores de outro termo.
Ex.: Ambos os jogadores levaram o terceiro cartão amarelo.
d) Depois das palavras ‘todas’ ou ‘todos’, quando essas vierem acompanhadas de numeral seguido de substantivo expresso.
Ex.: Todos os quatro alunos chegaram cedo.
Observação: Há casos em que a presença do artigo definido provoca alteração semântica no período.
Ex.: Todo carro tem seus defeitos.
 (sem artigo = “todos os carros, qualquer carro...”)
 Todo o carro tem seus defeitos.
(com artigo = “este carro, único, inteiro...”)
NÃO SE USA O ARTIGO DEFINIDO:
a) Antes de substantivos usados indeterminadamente.
Ex.: Faz anos que não vou a teatro. (= qualquer teatro)
Obedeço a leis que respeitamos direitos humanos. (= quaisquer leis)
b) Depois do pronome relativo cujo (e variações).
Ex.: Este é o carro cuja porta está com defeito.
c) Antes de pronomes de tratamento
Ex.: Gostaria de falar com Sua Majestade. (e não, ‘com a Sua Majestade’)
Exceções: o senhor, a senhora, a senhorita, a dona.
d) Antes de certos nomes de lugar e de meses, a não ser que venham seguidos de adjetivos ou locuções adjetivas.
Ex.: Vou viajar para Roma.
Vou viajar para a Roma dos Césares.
Outubro é o mês das crianças.
Não se esqueça!
Ex.: Vou a Roma.
 (Voltei ‘de’ Roma – não admite artigo)
 Vou à Bélgica.
(Voltei ‘da’ Bélgica – admite artigo)
CONTRAÇÃO: ARTIGO X PREPOSIÇÃO
Ex.: Publicou o anúncio em O Globo.
(e não, “no” Globo)
 VALOR QUALIFICATIVO
Ex.: Ele não é um amigo, mas o amigo!
(determinação específica, nível de importância)
NUMERAL
1) DEFINIÇÃO - Palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.
Ex.: Compramos três livros novos.
 Éramos seis em nossa casa.
2) CLASSIFICAÇÃO - De acordo com que indica, o numeral pode ser:
· CARDINAL - Indica quantidade determinada
de seres.
Ex.: um, dois, três, treze, cem, mil...
· ORDINAL - Indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.
Ex.: primeiro, segundo, terceiro, centésimo, milésimo ...
· MULTIPLICATIVO - Expressa ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.
Ex.: dobro, triplo, quádruplo...
· FRACIONÁRIO - Expressa ideia de divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.
Ex.: meio, terço, quarto...
DISTINÇÃO ENTRE NUMERAL E ARTIGO:
Um(a) é numeral quando indica quantidade, e artigo quando se antepõe ao substantivo indicando-o de forma indefinida.
Ex.: - Quantas flores você ganhou?
 - Ganhei uma. (numeral)
 - Que flor era?
 - Era uma margarida. (artigo indefinido)
Observação: O numeral um(a) pode aparecer em lugar de substantivo; o artigo indefinido “um (a)” sempre acompanha o substantivo.
Ex.: Um(a) é pouco, três é demais!
3) FLEXÃO DO NUMERAL - Varia em gênero e número.
GÊNERO - Variam em gênero:
· os cardinais: um, dois; e os de duzentos a novecentos.
Ex.: um (a); dois (duas); trezentos (as)
· todos os ordinais: primeiro(a), segundo(a) etc.
· os multiplicativos e os fracionários: quando expressam uma ideia adjetiva em relação ao substantivo.
Ex.: Ele saiu ao meio-dia e meia. (hora)
NÚMERO - Variam em número:
· os cardinais terminados em 'ão':
Ex.: um milhão – dois milhões etc.
·todos os ordinais:
Ex.: primeiro – primeiros
 milésimo – milésimos etc.
·os multiplicativos: quando têm função adjetiva.
Ex.: Tomei dois copos duplos de leite.
·os fracionários: dependendodo cardinal que o antecede.
Ex.: Gastou dois terços do salário em remédios.
Observações:
a) Os cardinais, quando substantivados, vão para o plural se terminarem por som vocálico.
Ex.: Eu consegui dois setes e três oitos nas provas.
b) Ficam invariáveis se terminarem por som consonantal.
Ex.: Eu consegui dois seis e três dez.
4) EMPREGO DO NUMERAL
a) NUMERAIS ORDINAIS
·“gésimo” - dezenas
Ex.: 30º (trigésimo), 40º (quadragésimo)
·“centésimo” ou “ingentésimo” - centenas
Ex.: 200º(ducentésimo),400º(quadringentésimo)
b) NUMERAIS COLETIVOS - Designam conjunto de seres, com número delimitado
Ex.: bíduo (período de dois dias), tríduo (período de três dias), década / decênio (período de dez anos),grosa (doze dúzias ou cento e quarenta e quatro), lustro (período de cinco anos), novena (período de nove dias), quarentena (período de quarenta dias), quinquênio (período de cinco anos), século / centúria (período de cem anos), hectare (dez mil m2).
3) TEXTOS OFICIAIS - Na enumeração de leis, artigos, decretos, portarias, parágrafos, circulares, avisos e outros textos oficiais, usa-se o ordinal até nove, e o cardinal de dez em diante.
Ex.: artigo 9º (nono), parágrafo 21 (vinte e um)
4) DIANTE DE ALGARISMOS ROMANOS
· Quando vem DEPOIS do substantivo:
a) Lê-se como ordinal até dez:
Ex.: D. João VI (sexto), Carlos X (décimo), etc.
b) Lê-se como cardinal quando acima de dez:
Ex.: Papa Pio XII (doze), Século XX (vinte), etc.
· Quando vem ANTES do substantivo, a leitura será sempre como ordinal:
Ex.: VII Caminhada pela Paz (sétima)
5) OUTRAS INDICAÇÕES COMUNS - Na indicação de páginas, folhas, casas, apartamentos, etc., empregam-se os cardinais que devem concordar coma palavra (número).
Ex.: Página 202 (duzentos e dois), folha 121 (cento e vinte e um), casa 502 (quinhentos e dois).
Observação:
1) Na linguagem forense, vemos o numeral flexionado: “a folhas vinte e uma” “a folhas trinta e duas”.
2) Os cardinais quatorze e bilhão admitem a forma “catorze” e “bilião”; porém, são erradas as formas “cincoenta” (50) e “hum” (1).
SEMÂNTICA:
1) Sentido indefinido
Ex.: Já falei mais de mil vezes!
(referência hiperbólica)
Deveria haver umas quinhentas pessoas lá.
(referência indeterminada)
2) Alguns numerais podem sofrer derivação de grau, por meio de adjetivos ou substantivos com sufixos. Nesse caso, o numeral acresce-se de coloquialidade, ênfase, ironia, humor, conforme o contexto.
Ex.: Chegou em primeiríssimo lugar.
Há times que não conseguem sair da segundona.
Apesar de ser cinquentão, conserva sua elegância.
ADJETIVO
1) DEFINIÇÃO - Palavra variável (gênero, número e grau) que exprime qualidade, defeito, origem, estado do ser.
2) CLASSIFICAÇÃO DOS ADJETIVOS
. Primitivo - não vem de outra palavra.
Ex.: bom, mau etc.
. Derivado - tem origem em outra palavra.
Ex.: bondoso, maldoso etc.
. SIMPLES - formado de um só radical.
Ex.: brasileiro, belo, rápido ...
. COMPOSTO ð formado de mais de um radical.
Ex.: franco-brasileiro, cívico-religioso ...
EXPLICATIVO - exprime qualidade própria do ser.
Ex.: neve fria, luz clara ...
. RESTRITIVO - exprime qualidade que não é própria do ser.
Ex.: fruta madura, água límpida ...
. PÁTRIO ð é o adjetivo que indica a naturalidade
ou a nacionalidade do ser.
Ex.: brasileiro, mato-grossense, sino-alemão...
3) LOCUÇÃO ADJETIVA - É toda expressão formada de uma preposição mais um substantivo, equivalente a um adjetivo.
Ex.: homens com aptidão (aptos)
 bandeira da Irlanda (irlandesa)
 mesa de madeira, prosperou
 A região de indústrias do Curado precisa de mais incentivos. 
As árvores sem flores simbolizam o outono. 
4) FLEXÃO DOS ADJETIVOS
FLEXÃO DE GÊNERO
A) Uniforme - Tem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo, homem feliz ou cruel e mulher feliz ou cruel. Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino. 
Ex.: conflito político-social e desavença político-social.
b) Biforme - Tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. 
Ex.: mau e má, judeu e judia. 
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento. 
Ex.: o motivo sócio-literário e a causa sócio-literária.
Casos particulares: surdo-mudo e surda-muda.
FLEXÃO DE NÚMERO
1) ADJETIVOS SIMPLES:
· Seguem a mesma forma dos substantivos simples.
Ex.: pessoas amigas, cães ferozes,
crianças amáveis...
· Substantivo usado como adjetivo fica invariável.
Ex.: calças vinho, cursos relâmpago...
2) ADJETIVOS COMPOSTOS:
REGRA GERAL: Somente o último elemento varia em gênero e número.
Ex.: pastas verde-claras, acordos luso-brasileiros...
Casos Específicos:
a) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto mantém no plural a mesma forma do singular.
Ex.: pastas verde-abacate, blusas azul-safira...
b) Azul-marinho e azul-celeste são invariáveis, assim como os compostos formados por locuções adjetivas (na cor de, da cor de, cor de, de cor) e a expressão rosa-choque.
Ex.: camisas azul-marinho, calças azul-celeste, sapatos cor de azul (da cor da terra), pulseiras cor de rosa .
c) Os componentes sendo palavra (ou elemento) invariável + adjetivo, somente esse último se flexionará.
Ex.: garotos mal-educados, povos semisselvagens, esforços sobre-humanos, crianças recém-nascidas.
d) Casos particulares: surdos-mudos; surdas-mudas.
FLEXÃO DE GRAU
Comparativo – Pode ser:
a) de igualdade: tão + adjetivo + quanto (ou como)
Ex.: Ela é tão inteligente quanto eu.
b) de superioridade: mais + adjetivo + (do) que
Ex.: Ela é mais inteligente (do) que eu.
c) de inferioridade: menos + adjetivo + (do) que
Ex.: Ela é menos inteligente (do) que eu.
Observações:
1) Quando houver duas qualidades para um mesmo ser, emprega-se a forma analítica.
Ex.: Ele é mais bom que inteligente.
2) Quando houver dois seres, mas uma só qualidade, emprega-se a forma sintética.
Ex.: Ela é melhor que você.
Superlativo – Pode ser:
a) ABSOLUTO: a qualidade expressa não é posta em relação a outros elementos.
· Analítico (duas ou mais palavras)
Ex.: Este assunto é muito fácil.
· Sintético (uma palavra)
Ex.: Este assunto é facílimo.
b) RELATIVO: a qualidade expressa é posta em relação a outros elementos.
· de superioridade
Ex.: Cláudia é a mais inteligente.
· de inferioridade
Ex.: Eles são os menos inteligentes.
5) SEMÂNTICA
a) Alguns adjetivos podem assumir significação variada de acordo com a posição em que aparecem.
Ex.: grande homem (bom, correto...)
 homem grande (proporções físicas destacadas)
 o cético Marx (adjunto adnominal)
 Marx, o cético (aposto, título)
b) O contexto é determinante para se determinar o valor semântico de algumas locuções adjetivas.
Ex.: água de chuva (pluvial)
 dia de chuva (chuvoso)
 problema de coração (cardíaco)
 atendimento de coração (cordial)
PRONOME
Palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.
Pronome Substantivo X Pronome Adjetivo
a) Pronome substantivo: quando substitui o nome.
Ex.: Todos chegaram.
 Eu tenho estudado muito.
b) Pronome Adjetivo: quando acompanha o nome.
Ex.: Minha esposa é maravilhosa.
 Essa camisa parece confortável.
Flexão do Pronome
Quanto à forma, o pronome varia em gênero, número e pessoa:
	
Gênero (masculino/feminino)
	
Ele saiu / Ela saiu. Meu carro / Minha casa
	
Pessoa (1ª/2ª/3ª)
	
Eu saí / Tu saíste Ele saiu 
Meu carro / Teu carro / Seu carro
	
Número (singular/plural)
	
Eu saí / Nós saímos
Minha casa / Minhas casas
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES 
Há seis tipos de pronomes: 
Pessoais; 
- pessoais do caso reto; 
- pessoais do caso oblíquo. 
- tratamento 
Possessivos; 
Demonstrativos; 
Indefinidos; 
Interrogativos; 
Relativos. 
Pronomes Pessoais
São aqueles que substituem os nomes (substantivos) e representam as pessoas do discurso. 
· 1ª pessoa - aquele que fala;
· 2ª pessoa - aquele com quem se fala;
· 3ª pessoa - aquele dequem (ou de que) se fala.
Observe as palavras destacadas deste exemplo: 
Mauro havia deitado tarde. Ele ainda dormia quando a mãe o chamou.
As palavras ele e o substituem o nome Mauro, que é a 3ª pessoa do discurso, ou seja, a pessoa de quem se fala. Por isso, ele e o, nessa frase, são pronomes pessoais. 
Os pronomes pessoais podem ser classificados em três categorias (ou subgrupos):
Pronomes pessoais retos: são os que têm por função principal representar o sujeito ou predicativo na oração. São eles: eu, tu, ele, ela, nós, vós eles, elas.
Ex.: Eu tenho estudado bastante.
 Vós tendes que entender a orientação.
 O espião é ele.
Pronomes pessoais oblíquos: Exercem a função sintática de complementos (nominal, verbal, etc.).
Ex.: Entregou-me a encomenda. (complemento do verbo ‘entregar’)
 Tenho simpatia por ele. (complemento do substantivo ‘simpatia’)
Exemplos:
Sujeito	 Objeto 	 Verbo 
Eu	 	 te 		ajudei.
Nós		 o 		ajudamos.
Ela	 	 me 		chamou.
Eles	 	 lhe		 bateram
Estes podem ser ainda átonos (não antecedidos por preposição) ou tônicos (precedidos por preposição).
São átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
São tônicos: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.
Ex.: Enviou-me a encomenda. (átono)
 Enviou a encomenda a mim. (tônico)
	
 Pronomes pessoais
	
Pronomes pessoais retos
	Pronomes pessoais oblíquos
	Singular
	 Eu
Tu
Ele/ela
	
Me, mim, comigo
Te, te, ti, contigo
Se, si, consigo, o, a, lhe
	Plural
	
Nós
Vós
Eles/elas
	
nos, conosco
vos, convosco
se, os, as, lhes, si, consigo
Pronomes de tratamento: Entre os pronomes pessoais incluem-se os pronomes de tratamento, também chamados formas de tratamento, que se usam no trato com as pessoas. Dependendo da pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, título, idade, dignidade, o tratamento será familiar ou cerimonioso. Eis os principais pronomes de tratamentos:
	
Pronomes de Tratamento
	Forma de Uso
	
você (v.)
	
tratamento familiar
	
senhor (Sr.), senhora (Srª.)
	
tratamento de respeito
	
senhorita (Srta.)
	
moças solteiras
	
Vossa Senhoria (V.Sª.)
	
para pessoa de cerimônia
	
Vossa Excelência (V.Exª.)
	
para altas autoridades
	
Vossa Santidade (V.S.)
	
para o Papa
	
Vossa Eminência (V. Ema.)
	
para cardeais
	
Vossa Reverendíssima (V. Verma.)
	
para sacerdotes
	
Vossa Magnificência
(V. M.)
	
para Reitores de Universidades, instituições de ensino superior.
	
Vossa Majestade (V.M.)
	
para reis e rainhas
	
Vossa Paternidade (V.P. (VV.PP.)
	
Para superiores de ordem religiosa
É importante destacar ainda que os pronomes de tratamento devem iniciar com ‘vossa’, quando nos dirigimos diretamente à pessoa representada pelo pronome, e por ‘sua’, quando fazemos referência a essa pessoa.
Ex.1: Vossa Excelência é honesta. (fala-se diretamente com a pessoa)
Ex.2: Sua Excelência é honesta. (fala-se a respeito da pessoa)
Emprego dos pronomes pessoais oblíquos
1) Os pronomes que se referem ao sujeito da oração, sendo da mesma pessoa que esse, são chamados de pronomes reflexivos. 
Ex.: Vera só pensa em si.
 O menino feriu-se numa queda.
 A mãe trouxe um filho consigo.
 Eu não consegui controlar-me diante do público.
OBS: Pronomes reflexivo-recíprocos
Ex.: Os meninos abraçaram-se. 
 Os amigos beijaram-se na praça.
OBS: Pronomes reflexivos si e consigo, para serem usados de acordo com a norma culta da língua, devem referir-se ao sujeito da oração.
Exemplos:
O egoísta só pensa em si. [si refere-se ao sujeito egoísta] 
Marcos levou a filha consigo. [consigo refere-se ao sujeito Marcos]
Os chefes reservaram os melhores lugares para si. 
Você deve é cuidar de si e deixar os outros em paz. 
O criminoso prejudica os outros e a si próprio. 
O senhor guarde o recibo consigo. 
O vento traz consigo a tempestade. 
São consideradas incorretas frases em que si e consigo não se referem ao sujeito de oração, como estas:
Eu tenho um recado para si, Regina. [eu: 1ª pessoa; si: 2ª pessoa] 
Mestre, nós queremos falar consigo. [nós: 1ª pessoa; consigo: 2ª pessoa] 
Segundo o padrão culto, as construções corretas são:
Eu tenho um recado para você, Regina. 
Mestre, nós queremos falar com o senhor. 
2) Os pronomes oblíquos o, a, os, as; quando se juntam a formas verbais terminadas em – r, – s ou –z transformam-se em lo, la, los, las.
Ex.: Gostaria de entender o problema melhor: 
 Gostaria de entendê-lo melhor.
 
 Encontramos a caneta rapidamente: 
 Encontramo-la rapidamente.
 Fizemos as tarefas conforme pediu:
 Fizemo-la conforme pediu.  
3) Quando o pronomes oblíquos mencionados no item anterior juntam-se a verbos terminados em som nasal tomam a forma no, na, nos, nas.
 
Ex.: Os meninos limparam a garagem muito bem. 
 Os meninos limparam-na muito bem.
 
 Na feira, escolhiam as frutas com cuidado
 Na feira, escolhiam-nas com cuidado. 
4) Não confundir os pronomes oblíquos o, a, os, s (que substituem o substantivo) com os artigos definidos (que antecedem o substantivo dando ideia de gênero e número).
Ex.: Aquelas flores são minhas, eu as recebi de um amigo. 
  As flores que chegaram ontem são minhas. 
5) Conosco / convosco x com nós / com vós
Ex.: O patrão falará conosco / convosco
O patrão falará com nós / com vós mesmos (...todos, próprios, duas, cinco...)
Emprego dos pronomes pessoais retos
1) As formas “eu” e “tu” não podem vir precedidas de preposição, funcionando como complementos. Usam-se as formas oblíquas correspondentes “mim” e “ti”.
Ex.: Não há segredos entre mim e ti.
 Chegaram duas encomendas para mim.
 Ele deu o livro para mim.
 Ela chegou até mim.
 Não vou sem ti.
 Não é difícil, para mim, ir lá. 
2) Os pronomes “eu” e “tu” funcionam sempre como sujeito. Quando precedidos de preposição, eles representam o sujeito de um verbo no infinitivo (r, res, rmos, rdes, rem)
Relembrando...
Infinitivo Pessoal (flexionado)
ler eu
leres tu
ler ele
lermos nós
lerdes vós
lerem eles
Ex.: Recomendaram para eu não sair hoje.
 Há novas mensagens para tu leres.
 Ele dera o livro para eu guardar. 
 Fizeram tudo para eu ir lá. 
 Não vá sem eu lhe ensinar a minha filosofia da miséria. 
3) Os pronomes ele(s), ela(s), quando empregados como pronomes oblíquos, são sempre precedidos de preposição.
Ex.: Você nunca concordou com eles.
OBS: Agora, se não houver preposição, empregam-se nas formas o(s), a(s).
Ex.: Sempre os critiquei.
4) Quando exercer a função de sujeito, o pronome não sofrerá contração.
Ex.: Apesar de ela não querer, nós viajaremos hoje.
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa
gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). O pronome possessivo concorda em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída.
Ex.: Meu relógio estava atrasado.
A palavra meu informa que o relógio pertence à 1ª pessoa (eu). Meu, portanto, é um pronome possessivo. Veja o quadro:
	Pessoa do Discurso
	Pronome Pessoal
	
Pronome Possessivo
	
1ª pessoa singular
	
Eu
	
meu, minha, meus, minhas
	
2ª pessoa singular
	
Tu
	
teu, tua, teus, tuas
	
3ª pessoa singular
	
Ele
	
seu, sua, seus, suas
	
1ª pessoa plural
	
Nós
	
nosso, nossa, nossos, nossas
	
2ª pessoa plural
	
Vós
	
vosso, vossa, vossos, vossas
	
3ª pessoa plural
	
Eles
	
seu, sua, seus, suas
Observações: 
1) Os pronomes possessivos concordam em gênero e em número com os substantivos a que se referem.
Ex.: Quer trocar seu carro pela minha moto? 
2) Os possessivos seu, sua, seus, suas podem causar ambiguidade em frases. Para evitá-la, usamos as formas dele, dela, deles, delas ou reconstruímos a frase.
Ex.: O Caio saiu com o Tiago em sua bicicleta. (?)
 O Caio saiu em sua bicicleta com o Tiago.
 O Caio saiu com o Tiago na bicicleta deste.
 O pai repreendeu a filha porque ela bateuo seu carro. (o carro dele ou dela?)
3) Existem casos em que o pronome possessivo não exprime propriamente ideia de posse. Ele pode ser utilizado para indicar aproximação, afeto ou respeito, ironia, cortesia.
Ex.: Aquele museu deve ter seus cem anos. (aproximação) 
 Meu caro amigo, cuide melhor de sua saúde. (afeto) 
 Sente-se aqui minha senhora. (respeito) 
 Obedeça-me, seu bonitinho! (ironia)
 Minha querida, que horas são? (cortesia)
4) - seu: anteposto a nomes próprios não é possessivo, mas uma alteração fonética de Senhor. 
Ex.: Seu José, o senhor poderia emprestar-me seu celular?
5. Alguns pronomes possessivos podem ser substituídos por oblíquos.
Ex.: A chuva molha-me o rosto. 
(A chuva molha o meu rosto).
Pronomes Demonstrativos
São os que indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso.
Ex.: Esta é a criança que eu procurava
São os seguintes os pronomes demonstrativos:
Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s), tal, tais, semelhante(s), isto, isso, aquilo, o, a, os, as.
Ex.: Estes rapazes são os mesmos que vieram ontem.
 Os próprios sábios podem enganar-se.
 Não digas tal coisa. 
 Tais crimes não podem ficar impunes.
Não faças semelhantes coisas.
Ninguém sabe o que ele resolveu. [o = aquilo]
São poucos os que sabem isto. [os = aqueles]
Sabeis ser gentil quanto isso vos convém.
“Eu sou a que no mundo anda perdida”. [a = aquela]
Aos pronomes este, esse, aquele correspondem isto, isso, aquilo, que são invariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos dos substantivos. 
Ex.: Isto é meu.
 Isso que você está levando é seu?
 Aquilo que Dário está levando não é dele. 
OBSERVAÇÕES:
Tais pronomes podem vir acompanhados com as preposições DE e EM.
Ex.: nisso, neste, dessa, naquilo.
Se aparecerem combinados com a preposição a, deverão estar com o acento grave.
Ex.: O presidente expôs-se àquele papel porque quis.
Os vocábulos o, a, os, as são pronomes indefinidos quando equivalem a “aquele (s)”, “aquela (s)” e “aquilo”.
Ex.: Eu sou a que no mundo anda perdida.
Detalhando o uso dos pronomes demonstrativos.
1ª Pessoa - Este, Esta, Estes, Estas, Isto.
	
No espaço
	
No contexto
	
No tempo
	
Indicam o que está próximo de quem fala ou escreve.
	
Refere-se a algo que será dito ou escrito.
	
Indica tempo atual, presente (em relação ao momento da fala).
a) No espaço
Ex.: Esta tatuagem que tenho no peito é uma recordação da juventude.
Este prato aqui está vazio.
b) No contexto 
Ex.: A grande motivação de sua vida sempre foi esta: ajudar as pessoas.
 Para a campanha, ele pediu-nos isto: jornais velhos e latinhas vazias de refrigerante. 
c) No tempo
Ex.: Este momento que estamos vivendo será inesquecível.
 Esta noite terá lua cheia
2ª Pessoa - Esse, Essa, Esses, Essas, Isso.
	
No espaço
	
No contexto
	
No tempo
	
Indicam o que está próximo de quem ouve ou lê.
	
Refere-se a algo que já foi dito ou escrito.
	
Marcam um tempo anterior ou posterior próximo.
a) No espaço
Ex.: Por favor, eu poderia dar uma olhada nessa revista que está com você?
 Esse seu relógio parece ser banhado a ouro.
b) No contexto
Ex.: É mentira! Foi só isso que ele disse antes de sair.
 Eu gostaria muito de participar da excursão da escola, mas papai me falou que isso comprometeria o orçamento familiar do mês.
c) No tempo
Ex.: A meteorologia prevê que esse fim de semana terá tempo bom. 
Essa semana que passou não foi muito boa.
3ª Pessoa - Aquele, Aquela, Aqueles, Aquelas, Aquilo.
	
No espaço
	
No contexto
	
No tempo
	
Indicam o que está longe de quem fala ou escreve e de quem ouve ou lê.
	
Indicam um elemento referido anteriormente a outro.
	
Indicam tempo distante, bem anterior ou posterior ao momento da fala.
a) No espaço
Ex.: Aqui do avião, aquele rio lá embaixo parece uma cicatriz na selva.
Aquilo que Dário está levando não é dele. 
b) No contexto
Ex.: Marcos e Carla são irmãos. Aquele é músico; esta é médica.
Fomos à livraria e compramos três livros e dois DVDs: estes, clássicos do cinema mudo, e aqueles, clássicos da literatura universal.
c) No tempo
Ex.: Meu avô mudou-se para cá ainda menino. Naquela época, aqui só havia fazendas de café.
Naquele dia, em que reunimos toda a nossa turma, foi muito divertido.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS DENTRO 
DO TEXTO 
Coesão referencial
Contexto Endofórico (“dentro do texto”)
· Referência Anafórica – “retoma” - esse(a)(s), isso
Ex.: “Amai-vos uns aos outros”, esse é o maior mandamento.
· Referência Catafórica – “apresenta” - este(a)(s), isto
Ex.: O maior mandamento é este: “Amai-vos uns aos outros”.
Contexto Exofórico (“fora do texto”)
· Referenciação Dêixis – “apontar para”
Ex.: “Minha terra tem palmeiras
 Onde canta o sabiá
 As aves que aqui gorjeiam
 Não gorjeiam como lá...”
(Canção do exílio – Gonçalves Dias)
Pronomes Indefinidos
	Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. 
	
Variáveis
	
Invariáveis
	
Locuções Pronominais
	
algum(uns), alguma(s)
	alguém
	qualquer um
	nenhum(uns), nenhuma(s)
	algo
cada
	
cada um
todo aquele que
	
todo(s), toda(s)
	nada
	um ou outro
	
outro(s), outra(s)
	ninguém
	todo mundo
	
muito(s), muita(s)
	tudo
	seja quem for
	
pouco(s), pouca(s)
	
	
	
certo(s), certa(s)
	
	
	
tanto(s), tanta(s)
	
	
	
quanto(s), quanta(s)
	
	
	
qualquer, quaisquer
	
	
Uso de alguns pronomes indefinidos:
1) Algum e alguma
a) Quando anteposto ao substantivo da idéia de afirmação.
Ex.: Algum dinheiro terá sido deixado por ela.
 Alguma lembrança restou daquele amor.
b) Quando posposto ao substantivo dá ideia de negação.
Ex.: Dinheiro algum terá sido deixado por ela. 
 Lembrança alguma restou daquele amor.
Observação: O uso desse pronome indefinido antes ou depois do verbo está ligado à intenção do enunciador.
2) Demais
Este pronome indefinido, muitas vezes, é confundido com o advérbio "demais" ou com a locução adverbial "de mais".
Ex.: "Maria não criou nada de mais além de uma cópia do quadro de outro artista”.
(locução adverbial) 
Ex.: "Maria esperou os demais.”
(pronome indefinido = os outros)
Ex.: "Maria esperou demais”.
(advérbio de intensidade)
3) Todo (a) (s) + artigo:
Sem a presença do artigo definido tem valor de QUALQUER. Com a presença do artigo definido tem sentido de INTEIRO, COMPLETO.
Ex.: Todo carro tem seus defeitos. (qualquer)
Todo o carro tem seus defeitos. (este, inteiro)
4. Cada
Possui valor distributivo e significa todo, qualquer dentre certo número de pessoas ou de coisas.
Ex.: "Cada homem tem a mulher que merece." 
Este pronome indefinido não pode anteceder substantivo que esteja em plural (cada férias), a não ser que o substantivo venha antecedido de numeral.(cada duas férias).
Pode, às vezes, ter valor intensificador: 
Ex.:"Mário diz cada coisa idiota!"
Certas pessoas.... (anteposto = algumas)
Pessoas certas...(posposto = exatas,
corretas)
Qualquer pessoa.... (valor indefinido)
Pessoa qualquer... (valor pejorativo)
Pronomes relativos
Retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração.
Ex.: Armando comprou a casa que lhe convinha.
A palavra QUE representa o substantivo casa relaciona-se com o termo casa: é um pronome relativo. 
Outros exemplos:
A rua onde moro é muito escura à noite.
Onde: pronome relativo que representa "a rua". 
A rua: antecedente do pronome "onde"
Outros exemplos:
Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.
O lugar onde paramos era deserto.
Leve tantos ingressos quantos quiser.
Levarei alguns livros na viagem, com os quais pretendo encher o tempo.
Depois, seu olhar se fixou no corrimão da escada, cujos degraus não voltaria a pisar.
Uma catedral imensa, cujas torres tocassem o céu.
Eis o quadro dos pronomes relativos:
	 
VARIÁVEIS
	
INVARIÁVEIS 
	
Masculino
	
FemininoO qual 
Os quais
Cujo 
 Cujos
Quanto
 Quantos
	
A qual 
As quais
Cuja
 Cujas
Quanta
Quantas
	
Quem
Que
Onde
Os pronomes relativos nos permitem reunir duas orações numa só frase. 
Exemplos:
Das árvores caíam folhas. O vento leva essas folhas.
Das árvores caíam folhas, que o vento levava. 
Os planetas são súditos. 
O rei deles é o sol. 
Os planetas são súditos cujo rei é o sol.
 
O futebol é um esporte. 
O povo gosta muito deste esporte. 
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito. 
Visitei a cidade. Você nasceu nessa cidade.
Visitei a cidade onde você nasceu.
 
O local é perigoso. Você se dirige ao local
É perigoso o local a que você se dirige.
 
Tenho uma coleção de quadros. Já me ofereceram milhões por ela.
Tenho uma coleção de quadros pela qual já me ofereceram milhões. 
Características e empregos dos pronomes relativos
1) O pronome relativo QUEM sempre possui como antecedente uma pessoa ou coisas personificadas, vem sempre antecedido de preposição e possui o significado de "O QUAL" 
Ex.: Este é o artista a quem me referi ontem.
 O médico de quem falo é meu conterrâneo.
 O rapaz com quem eu falei foi embora.
 Esta foi a garota para quem eu me declarei. 
2) Os pronomes relativos CUJO(S), CUJA(S) imprimem ideia de posse e precedem sempre um substantivo sem artigo.
Ex.: Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? 
Antipatizei com o rapaz cuja namorada você conhece.
As pessoas cujas casas ficaram inundadas estão no galpão
3) Os pronomes relativos QUANTO(S) e QUANTA(S) aparecem geralmente precedidos dos pronomes indefinidos tudo, todos e todas. 
Ex.: Você é tudo quanto queria na vida.
 Tomei todos os sorvetes quanto pude.
 Beba todas quantas quiser beber. 
4) O pronome relativo ONDE tem sempre como antecedente palavra que indica lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.
Ex.: A casa onde moro é muito espaçosa.
 O prédio onde moro tem catorze andares.
 Eu conheço a cidade onde sua sobrinha mora. 
5) O pronome relativo QUE admite diversos tipos de antecedentes: nome de uma coisa ou pessoa, o pronome demonstrativo ou outro pronome. 
Ex.: Quero agora aquilo que ele me prometeu.
 O homem que bebe muito morre cedo.
 Roubaram a peça que era rara no Brasil.
 Encontrei o garoto que você procurava.
6) O pronome relativo O QUAL usado para pessoas ou coisas, a fim de conferir maior clareza ao enunciado. Emprega-se preferencialmente essa forma flexionada depois de preposições com mais de uma sílaba ou após “sem” e “sob”.
Ex.: Esta é Sônia namorada de Gustavo, a qual simultaneamente namora Marcos.
 Aquela é a árvore sob a qual sentávamos.
 Este é o homem perante o qual mecurvei.
Pronomes interrogativos
Usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Assemelham-se aos indefinidos, pois se referem a um ser sobre o qual não temos informações sempre na terceira pessoa do discurso.
Os pronomes interrogativos são: QUE, QUANTOS, QUEM, QUAL etc.
Ex.: Quantos livros teremos que comprar?
 Ele perguntou quantos livros teriam que comprar 
 Quem venceu a Guerra dos Sete Anos? 
 Gostaria de saber quem venceu a Guerra dos Sete Anos.
 Qual foi o motivo?
 Que time ganhou a partida ontem?
 Quem deixou esta carteira sobre a mesa?
 Qual roupa você vai usar?
 Quanto você me deve? 
VERBO
CONCEITO - Palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza.
Ex.: O grupo auxilia pessoas carentes. (ação)
 Ela parece pensativa. (estado)
 Choveu muito ontem. (fenômeno da natureza)
O técnico ficou doente. (mudança de estado)
Podemos flexioná-lo em número, pessoa, tempo, modo e voz. 
Conjugação verbal:
Há três conjugações para os verbos da língua portuguesa: 
1ª conjugação: verbos terminados em -ar . 
2ª conjugação: verbos terminados em -er . 
3ª conjugação: verbos terminados em -ir . 
Obs.: O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2ª conjugação, por se originarem do antigo verbo poer. 
NÚMERO: Há duas flexões: singular e plural.
Ex.: Vendo – singular;		Venderam – plural.
PESSOA 
1ª pessoa – é aquela que fala. (eu pago);
2ª pessoa – é aquela com quem se fala. (tu cantas);
3ª pessoa – é aquela de quem se fala. (eles venderam).
Notem que número e pessoa estão interligados:
Ex.: Eu pago – 1ª pessoa do singular;
 Eles venderam – 3ª pessoa do plural.
TEMPO: O processo expresso pelo verbo pode-se situar em três tempos: presente, pretérito e futuro. A possibilidade de flexão temporal é fundamental para definir uma palavra como verbo.
a) Presente: “Exprime um processo que ocorre no momento em que se fala”.
Ex.: Agora, ele entrega a recompensa.
b) Pretérito: “Exprime um processo que ocorreu anteriormente ao momento em que se fala”.
Ex.: Ontem, ele entregou a recompensa.
c) Futuro: “Exprime um processo que deverá ocorrer posteriormente ao momento em que se fala”.
Ex.: Amanhã, ele entregará a recompensa.
MODO: Corresponde às diferentes formas apresentadas pelo verbo, a fim de indicar a atitude que o falante assume em relação ao processo verbal (certeza, dúvida, ordem, etc.).
Modo Indicativo: Indica um fato certo e atitude de certeza. Revela uma atitude objetiva do falante em relação ao processo verbal, apresentando o fato expresso pelo verbo como certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro.
Ex.: Cláudia ama sua família.
 Ele canta no teatro hoje à noite.
Modo Subjuntivo: Indica um fato duvidoso, hipótese, desejo. Revela uma atitude subjetiva do falante em relação ao processo verbal, permitindo a expressão de estados emocionais como dúvida e desejo. 
Ex.: Jéssica falou que talvez vá ao shopping.
 Mariana quer que a convidem para a festa.
 Se Bianca quisesse, venceria a competição.
Modo Imperativo: Revela uma atitude de interferência do falante sobre o interlocutor, exprimindo ordem, pedido, conselho, sugestão, proibição, súplica ou convite. No imperativo, o falante sempre se dirige a um interlocutor, por isso esse modo só possui as formas que admitem um interlocutor (segundas e terceiras pessoas, além da primeira do plural.
Ex.: Faça-me um favor. (pedido)
 Tenha paciência. (conselho)
 Saia daqui! (ordem)
TEMPOS SIMPLES E TEMPOS COMPOSTOS
Quanto à forma, o tempo pode ser:
a) Simples: Formado por um só verbo.
Ex.: Ela chegou tarde.
b) Composto: Formado pelo verbo ter (ou haver) e um particípio.
Ex.: Ela tinha chegado tarde.
Havíamos chegado cedo.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
Verbos Regulares
São aqueles que não sofrem alterações no radical. Conservam seu radical em todas as formas.
Ex 1: eu estudo, tu estudas, ele estuda...
 eu estudei..., eu estudava ...
Ex 2: eu corro, tu corres, ele corre...
 eu corri..., eu corria ...
OBS: Para se saber se o verbo é irregular ou regular, basta conjugá-lo no presente do indicativo e pretérito perfeito do indicativo. 
Verbos Irregulares
São aqueles que sofrem pequenas alterações no radical. Afastando-se do modelo de conjugação.
Ex 1: eu fiz, tu fizeste, ele fez...
 eu faço, tu fazes, eu fiz, tu fizeste...
Ex 2: eu quero, tu queres, ele quer
 eu quis, tu quiseste, ele quis ...
Ex 3: eu meço, tu medes, ele mede ...
Verbos Defectivos
Verbos defectivos são aqueles que não possuem conjugação completa. Como nos verbos reaver, precaver, falir, abolir, adequar...
Ex. 1: verbo falir (presente do indicativo)
---, ---, ---, nós falimos, vós falis, ---
Ex. 2: verbo abolir (presente do indicativo)
---, tu aboles, ele abole, nós abolimos, vós abolis, eles abolem.
OBS: os verbos onomatopaicos (miar, latir,...) e os que exprimem fenômeno da natureza (unipessoais) classificam-se como verbos defectivos.
Ex.: Choveu muito ontem.
Os cachorros agitados latem em demasia.
Verbos Anômalos
Verbos anômalos são aqueles que sofrem grandes alterações no radical. São os verbos SER e IR.
Ex. ser = sou,é, fui, era, serei. 
Ex. 1 - SER: sou, és, é, somos, sois, são. 
(presente do indicativo)
Ex. 2 - IR: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
(presente do indicativo)
Outros tempos: era...; serei...; seria...; seja...
Outros tempos: ia...; irei...; iria...; vá...
Formas equivalentes: SER e IR
Pretérito perfeito
Fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
Pretérito mais-que-perfeito
Fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram.
Imperfeito do subjuntivo
Fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem.
Futuro do subjuntivo
for, fores, for, formos, fordes, forem
Formas nominais do verbo
São três as formas nominais do verbo, que não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais. 
01) Infinitivo: indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, desempenhando função semelhante a substantivo. São as formas terminadas em ar, er ou ir.
Ex: É preciso aumentar o número de verbas.
 Vender é o nosso lema.
02) Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinhos, quando adquire uma função de advérbio. São as formas terminadas em ndo. 
Ex.: Estou finalizando os exemplos.
 Fazendo isso de novo!!!
03) Particípio: indica uma ação já acabada, finalizada, adquirindo uma função parecida com a de um adjetivo ou advérbio. São as formas terminadas em ado ou ido. 
  
Ex.: Finalizado o wikiconcurso, os ganhadores serão notificados. 
Verbos Abundantes
Apresentam mais de uma forma para a mesma pessoa. Apresentam dois particípios. 
Ex.: Aceitar: aceitado, aceito. 
 Matar: matado, morto. 
 Acender: acendido, aceso. 
 Benzer: benzido, bento.
 Agradecer: agradecido, grato. 
 Eleger: elegido, eleito.
 Imprimir: imprimido, impresso.
 Expulsar: expulsado, expulso.
 Pegar: pegado, pego.
OBS: Os verbos abaixo não possuem particípio regular: 
Ex.: dizer (dito), escrever (escrito), abrir (aberto), cobrir (coberto), ganhar (ganho), vir (vindo), ver (visto), fazer (feito).
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS
Modo Indicativo
É dividido em:
Presente;
Pretérito (perfeito, mais-que-perfeito e imperfeito);
Futuro (futuro do presente e futuro do pretérito).
Presente do Indicativo
Indica que os fatos acontecem no instante da fala.
Ex.: Nós recebemos nossas provas de matemática.
(CANTAR)
eu cant-o 
tu cant-as
ele cant-a
nós cant-amos
vós cant-ais
eles cant-am
Ex.: Canto nos shows do Cabo.
 Naquele ambiente cantamos sempre.
 Vocês cantam muito bem.
PRESENTE DO INDICATIVO (VENDER)
Eu vend-o
tu vend-es
ele vend-e
nós vend-emos
vós vend-eis
eles vend-em
Ex.: Vendo livros usados.
 Naquele ambiente vendemos livros.
 Os rapazes vendem os produtos.
PRESENTE DO INDICATIVO (PARTIR)
eu part-o
tu part-es
ele part-e
nós part-imos
vós part-is
eles part-em 
Ex.: Parto para uma nova etapa da vida.
 Partimos sempre deste lugar.
 Todos partem felizes.
Pretérito Perfeito do Indicativo
Expressam fatos ou acontecimentos concluídos. Passado recente.
Ex.: Daniel pintou a casa.
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO (CANTAR)
eu cant-ei
tu cant-aste
ele cant-ou
nós cant-amos
vós cant-astes
eles cant-aram
Ex.: Cantei bastante ontem no show.
 Cantamos ontem na igreja.
 As moças cantaram muito bem.
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO (VENDER)
eu vend-i
tu vend-este
ele vend-eu
nós vend-emos
vós vend-estes
eles vend-eram
Ex.: Vendi muitas frutas na feira.
 Já vendemos os livros na feira livre.
 Os alunos venderam suas rifas.
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO (PARTIR)
eu part-i
tu part-iste
ele part-iu
nós part-imos
vós part-istes
eles part-iram 
Ex.: Parti deixando muitas saudades
 Partimos ontem ao meio-dia. 
 Os turistas partiram da rodoviária.
Pretérito Imperfeito do Indicativo
Expressam fatos ou acontecimentos concluídos. Passado recente.
Ex.: Daniel pintava a casa.
PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO (CANTAR)
eu cant-ava
tu cant-avas
ele cant-ou
nós cant-ávamos
vós cant-áveis
eles cant-avam
Ex.: Cantava muito naquele tempo.
 Cantávamos naquele restaurante. 
 Os rapazes cantavam na rua.
PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO (VENDER)
Eu vendia
Tu vend-ias
ele vendia
nós vendíamos
vós vendíeis
eles vendiam
Ex.: Vendia livros na rua.
 Vendíamos laranja na feira 
 Os rapazes vendiam naquele bar.
PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO (PARTIR)
Eu partia
tu partes-as
ele partia
nós partíamos
vós partíeis
eles partiam
Ex.: Partia sempre às 14h00minh rumo ao trabalho.
 Partíamos pela manhã todas às vezes. 
 Os rapazes partiam sem dar adeus.
Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo
Expressa fatos concluídos, mas que aconteceram antes de outros fatos concluídos. 
 Ex.: Daniel pintara a casa quando seu pai chegou.
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO (CANTAR)
eu cant-ara
tu cant-aras
ele cant-ara
nós cant-áramos
vós cant-áreis
eles cant-aram
Ex.: Eu Cantara no show quando você compareceu.
 Cantáramos naquele restaurante. 
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO (VENDER)
Eu vendera
Tu venderas
ele vendera
nós vendêramos
vós vendêreis
eles venderam
Ex.: Ele vendera livros.
 Vendêramos laranja. 
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO (PARTIR)
Eu partira
tu partiras
ele partira
nós partíramos
vós partíreis
eles partiram
Ex.: Eu partira do trabalho quando você partiu.
 Partíramos da casa de minha avó.
Futuro do Presente do Indicativo
Expressa fatos que acontecem após o momento da fala.
Ex.: Daniel pintará a casa.
FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO (CANTAR)
Eu cantarei
Tu cantarás
ele cantará
nós cantaremos
vós cantareis
eles cantarão
Ex.: Cantarei amanhã. 
 Cantaremos próximo mês.
 Eles cantarão em breve.
FUTURO DO PRESENTE (VENDER)
Eu venderei
Tu venderás
ele venderá
nós venderemos
vós vendereis
eles venderão
Ex.: Venderemos cachorros-quentes na praça.
 Venderei uma rifa.
 As moças venderão as casas.
FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO (PARTIR)
eu partirei
tu partirás
ele partirá
nós partiremos
vós part-íreis
eles part-irão
Ex.: Partiremos amanhã pela manhã.
 Partirei às nove horas.
 As moças partirão de suas casas.
Futuro do Pretérito do Indicativo
Indica um fato futuro, mas relacionado a um outro, no passado.
Ex.: Daniel pintaria a casa se não fosse a má qualidade da tinta.
FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO (CANTAR)
eu cant-aria
tu cant-arias
ele cant-aria
nós cant-aríamos
vós cant-aríeis
eles cant-ariam
Ex.: Cantaria bem caso não me atrapalhasse.
 Cantaríamos melhor se não fosse a rouquidão.
FUTURO DO PRETÉRITO (VENDER)
eu vend-eria
tu vend-erias
ele vend-eria
nós vend-eríamos
vós vend-eríeis
eles vend-eriam
Ex.: Venderia livros se tivesse disposição.
 Venderíamos bastante se não fosse a crise.
FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO (PARTIR)
eu part-iria
tu part-irias
ele part-iria
nós part-íriamos
vós part-iríeis
eles part-irão
Ex.: Se não fosse a saudade partiria ainda hoje.
 Partiríamos esta semana se nos pagassem.
Modo Subjuntivo
É dividido em:
Presente;
Pretérito Imperfeito
Futuro do Presente
Presente do Subjuntivo
Indica desejo atual, dúvida que ocorre no momento da fala. FATO INCERTO DE ACONTECER NO PRESENTE. Geralmente, é empregado depois da palavra QUE
Ex.: Espero que eu caminhe no ano que vem. 
 Quero que os homens discutam menos.
PRESENTE DO SUBJUNTIVO (CANTAR)
Que eu cant-e
Que tu cant-es
Que ele cant-e
Que nós cant-emos
Que vós cant-eis
Que eles cant-em
Ex.: Todos querem que você cante bem.
 Os fãs ansiosos para que os cantores cantem seus repertórios.
PRESENTE DO SUBJUNTIVO (VIVER)
Que eu viv-a
Que tu viv -as
Que ele viv -a
Que nós viv -amos
Que vós viv -ais
Que eles viv -am
Ex.: É importante que vivamos bem neste lugar.
 Que ele viva intensamente.
 PRESENTEDO SUBJUNTIVO (DIVIDIR)
Que eu divid-a
Que tu divid -as
Que ele divid -a
Que nós divid -amos
Que vós divid -ais
Que eles divid -am
Ex.: É importante que dividamos nossos bens.
 A expectativa é de que eles dividam o bolo.
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do Indicativo. 
Ex.: Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto. 
      Estudaria no colégio, se morasse em Pernambuco. 
      Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se eles nos prometessem não mais trair. 
PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (CANTAR)
Se eu cant-asse
Se tu cant-ássemos
Se ele cant-asse
Se nós cant-ássemos
Se vós cant-ásseis
Se eles cant-assem
Ex.: Se ela cantasse bem ganharia muito dinheiro.
 Terias um bom dinheiro se cantasses no show.
PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (VIVER)
Se eu viv-esse
Se tu viv -esses
Se ele viv -esse
Se nós viv -êssemos
Se vós viv -êsseis
Se eles viv -essem
Ex.: Seria muito feliz se eu vivesse aqui.
 Caso vivêssemos felizes seria muito bom.
PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (DIVIDIR)
Se eu dividi-sse
Se tu divid -isses
Se ele divid -isse
Se nós divid -íssemos
Se vós divid -ísseis
Se eles divid -issem
Ex.: O mundo seria melhor se as pessoas dividissem seus bens.
Futuro do Presente do Subjuntivo
Indica hipótese futura. Utiliza-se a conjunção QUANDO.
Ex.: Quando eu começar a caminhar todos os dias, sentir-me-ei melhor. 
      Quando ele estudar no colégio, aprenderá mais coisas. 
      Quando nós prometermos a ajuda e cumprir, faremos com muito orgulho. 
FUTURO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO (CANTAR)
Quando eu cant-ar
Quando tu cant-ares
Quando ele cant-ar
Quando nós cant-armos
Quando vós cant-ardes
Quando eles cant-arem
Ex.: Um dia, quando eu cantar naquele palco, será o dia mais feliz de minha vida.
FUTURO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO (VIVER)
Quando eu viv-er
Quando tu viv -eres
Quando ele viv -er
Quando nós viv -ermos
Quando vós viv -erdes
Quando eles viv -erem
Ex.: Deixe-os viverem em paz.
FUTURO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO (DIVIDIR)
Quando eu dividi-ir
Quando tu divid -ires
Quando ele divid -ir
Quando nós divid -irmos
Quando vós divid -irdes
Quando eles divid -irem
Ex.: Deixe-me dividir a herança.
Modo Imperativo
É dividido em: Imperativo Afirmativo e 
 Imperativo Negativo
Imperativo Afirmativo (CANTAR)
cant-a		tu
cant-e		você
cant-emos	nós
cant-ai		vós
cant-em	vocês
Ex.: Canta agora ou serás despedido
Imperativo Afirmativo (VIVER)
viv-e		tu
viv -a		você
viv -amos	nós
viv -ei		vós
viv -am		vocês
Ex.: Viva sua vida e deixem os outros em paz.
Imperativo Afirmativo (DIVIDIR)
divid-e		tu
divid -a		você
divid -amos	nós
divid -i		vós
divid -am	vocês
Ex.: Dividam sua parte e deixem a minha.
Imperativo Negativo (CANTAR)
Não cant-es	tu
Não cant-e	você
Não cant-emos	nós
Não cant-eis	vós
Não cant-em	vocês
Ex.: Não cantem nesta droga de show.
Imperativo Negativo (VIVER)
Não viv-as	tu
Não viv -a	você
Não viv -amos	nós
Não viv -ais	vós
Não viv -am	vocês
Ex.: Não viva uma vida que não é sua.
Imperativo Negativo (DIVIDIR)
Não divid-as	tu
Não divid -a	você
Não divid –amos nós
Não divid -ais	vós
Não divid -am	vocês
Ex.: Não dividam o dinheiro agora.
Verbos Auxiliares
São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Ex.: 
Vou espantar as moscas.
 
(verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo)
Está chegando a hora do debate.
(verbo auxiliar) (verbo principal no gerúndio)
Os noivos foram cumprimentados por todos os presentes.
(verbo auxiliar) verbo principal no particípio)
Verbos em Tempos Compostos
São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal qualquer verbo no particípio. São eles:
01) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particípio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente.
Ex.: Eu tenho estudado demais ultimamente.
02) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
Ex.: Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
03) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.
Ex.: Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.
04) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo simples.
Ex.: Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
Obs.: perceba que todas as frases remetem a ação obrigatoriamente para o passado. A frase Se eu estudasse, aprenderia é completamente diferente de Se eu tivesse estudado, teria aprendido.
05) Futuro do Presente Composto do Indicativo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do Indicativo.
Ex.: Amanhã, quando o dia amanhecer, eu já terei partido.
06) Futuro do Pretérito Composto do Indicativo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo.
Ex.: Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
07) Futuro Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo simples e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo simples.
Ex.: Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu caminharei 6 Km.
 Quando você chegar à minha casa, telefonarei a Manuel.
 Quando você chegar à minha casa, já terei telefonado a Manuel.
Perceba que o significado é totalmente diferente em ambas as frases apresentadas. No primeiro caso, esperarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo, primeiro praticarei a minha. Por isso o uso do advérbio "já".
Assim, observe que o mesmo ocorre nas frases a seguir:
Quando você tiver terminado o trabalho, telefonarei a Manuel.
Quando você tiver terminado o trabalho, já terei telefonado a Manuel.
08) Infinitivo Pessoal Composto: É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples e o principal no particípio, indicando ação passada em relação ao momento da fala.
Ex.: Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro.
Vozes Verbais
No que se refere à voz, o verbo pode ser ativo, passivo, reflexivo.
1) Voz ativa
O verbo de uma oração está na voz ativa quando a ação é praticada pelo sujeito, ou seja, o sujeito é o agente da ação verbal.
Ex.: O diretor da escola maltratou Alice. (O diretor da escola é o agente da ação verbal)
O caçador abateu a árvore. (O caçador é o agente da ação verbal)
O vento agitava as águas. (O vento é o agente da ação verbal)
Os pais educam os seus filhos. (Os pais é o agente da ação verbal)
2) Voz passiva
O verbo de uma oração está na voz passiva quando a ação é sofrida pelo sujeito, que não é o mesmo que pratica a ação verbal.
Ex.: Alice foi maltratada pelo diretor da escola. (Alice é o sujeito paciente porque recebeu a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, é o diretor da escola)
A ave foi abatida pelo caçador. (A ave é o sujeito paciente porque recebeu a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, é o caçador)As águas eram agitadas pelo vento. (As águas é o sujeito paciente porque recebeu a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, é o vento)
Os filhos são educados pelos pais. (Os filhos é o sujeito paciente porque recebeu a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, são os pais).
Voz Ativa/ Voz Passiva
Maria fez uma boa prova. / Uma boa prova foi feita por Maria.
Maria (sujeito ativo) 
Uma boa prova (sujeito paciente)
fez (verbo ativo) 
foi feita (verbo passivo)
uma boa prova (objeto direto)
por Maria (agente da passiva)
Note-se que:
* O que era sujeito ativo transformou-se em agente da passiva.
* O verbo que era simples passou a composto
* O complemento do verbo transformou-se em sujeito paciente.
A voz passiva é indicada de duas maneiras:
a) Passiva Analítica - Mediante o uso dos verbos auxiliares ser e estar e o particípio de certos verbos ativos: ser visto (sou visto, és visto, é visto....); estar abatido (estou abatido, estava abatido....).
Raramente, a passiva analítica aparecerá com outro verbos que desempenharão a função de um verbo auxiliar.
Ex.: O caçador matou a raposa. / A raposa foi morta pelo caçador.
O homem partiu a maçã. / A maçã estava partida pelo homem.
O namorado conduzia Alice. / Alice vinha conduzida pelo namorado 
Verbo auxiliar + verbo principal no particípio
Outros exemplos:
O homem é afligido pelas doenças.
A criança era conduzida pelo pai.
As ruas serão enfeitadas.
A aldeia estava isolada pelas águas.
O cachorro ficou esmagado pela roda do ônibus.
A noiva vinha acompanhada pelo pai.
b- Passiva sintética ou pronominal - É formada mediante o uso do pronome SE (pronome apassivador). Neste caso, o sujeito agente desaparece, porque não interessa ao narrador mencioná-lo.
Ex.: "Vendem-se jóias" - jóias não pratica a ação de vender, e, sim, recebe, sofre essa ação. Portanto, jóias não é o agente da ação verbal, sendo o sujeito paciente e o verbo é passivo, sendo essa passividade indicada pelo pronome SE. Essa mesma oração pode ser expressa por "Jóias são vendidas" (passiva analítica), continuando o sujeito a ser jóias, que, por estar no plural levará o verbo também para o plural.
Verbo ativo na 3ª pessoa + pronome apassivador
Outros exemplos:
Organizou-se o campeonato
Regam-se as plantas de manhã cedo.
Entregaram-se os troféus aos vencedores.
Ainda não se lançaram as redes.
3. Voz Reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. A voz reflexiva é formada de um verbo mais um pronome reflexivo (ME, TE, SE, NOS, VOS). Muitas vezes, para se evitar ambigüidade, temos que, ao usar a voz reflexiva empregar outro recurso além do uso desses pronomes, como ocorre no exemplo seguinte:
João e Paulo feriram-se.
A menina penteou-se e saiu com as colegas.
O preso suicidou-se.
Sacrifiquei-me por ele.
Os dois presidentes insultaram-se. (reflexiva recíproca)
Para que o verbo possa ser considerado reflexivo nesse exemplo, sem ambigüidades, temos que acrescentar alguma expressão de reciprocidade: João e Paulo feriram-se reciprocamente / um ao outro / a si próprios, etc.
Nos verbos reflexivos, vai sempre aparecer um pronome oblíquo, da mesma pessoa que o sujeito, sem o qual o verbo não poderá indicar reflexibilidade;
	me 
	nos
	te 
	vos 
	se 
	se 
EXERCÍCIOS
01) Reorganize as colunas, fazendo as frases corresponderem à voz adequada aos verbos:
( 1 ) ativa
( 2 ) passiva analítica
( 3 ) passiva pronominal
( 4 ) reflexiva
( 5 ) reflexiva recíproca
Demoliram-se as casas. ( )	
As abelhas colhem o néctar. ( )	
Cumprimentamo-nos cordialmente. ( )
A casa foi reformada. ( )
Rita olhou-se no espelho. ( )
02) Informe a voz dos verbos:
a) Laranjas são vendidas por atacado e varejo.
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b) As lojas do shopping vestem os homens de gala.
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c) Roberto feriu-se com a arma.
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d) Os moradores entreolharam-se decepcionados.
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e) Eu fui perseguido por criaturas inexistentes
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f) O médico cometeu um erro terrível.
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g) As casas foram alugadas pelo diretor.
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h) Compram-se roupas usadas.
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i) Os ônibus chocaram-se violentamente.
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j) As roupas foram compradas por uma elegante senhora.
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k) Carla machucou-se na varanda de casa.
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l) Entregam-se encomendas.
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m) Os jovens agrediram-se durante a festa.
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n) O magistrado proferiu a sentença.
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o) Maria Joana quebrou a janela de dona Télia.
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p) No inverno, pede-se um café
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q) José se queimou.
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Preposição
PALAVRA INVARIÁVEL QUE UNE DOIS TERMOS, SUBORDINANDO UM AO OUTRO.
Ex.:
Eles estão aptos a (ou para) estudar.
aptos = termo regente (subordinante)
estudar = termo regido (subordinado)
Nós assistimos ao filme.
assistimos = termo regente (subordinante)
filme = termo regido (subordinado)
Classificação das preposições
As preposições podem ser:
» essenciais: palavras que só funcionam como preposição. 
São elas: a, com, em, por, ante, contra, entre, sem, após, de, para, sob, trás, desde, perante, sobre.
» acidentais: são palavras de classes diferentes que, eventualmente, desempenham função prepositiva. 
Ex.: Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.
 Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio.
 Estou morrendo de pavor.
São elas: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, menos, salvo, segundo, visto, que.
Ex.: Agimos conforme a atitude deles.
 Conversamos muito durante a viagem.
 Obtiveram como resposta um bilhete.
 Ele terá que fazer o trabalho.
 Conversamos pouco durante a viagem.
Locuções prepositivas
É a união de duas ou mais palavras com função de preposição. 
Exemplos:
abaixo de, junto a, antes de, por cima de, a respeito de, a fim de, defronte de, a par de, em vez de, debaixo de, por baixo de, diante de, acima de, por detrás de, ao lado de, para com, depois de, além de, apesar de, por diante de, em torno de, por causa de.
Combinação e contração da preposição
Combinação: a preposição não sofre perda de fonemas. Dá-se a combinação com:
» preposição a + artigos definidos o, os:
Ex.: Fomos ao médico.
» preposição a + advérbio onde:
Ex.: Aonde você vai?
Contração: quando a preposição sofre perda de fonemas. Dá-se a contração com as preposições:
a) de + artigos de + pronome pessoal
de + o(s) = do(s) de + ele(s) = dele(s)
de + a(s) = da(s) de + ela(s) = dela(s)
de + um = dum
de + uma = duma
de + uns = duns
de + umas = dumas
b) de + pronomes demonstrativos de + advérbios
de + aqui(s) = daqui(s)
de + aí = daí 
de + ali = dali 
de + este(s) = deste(s) 
de + esta(s) = desta(s) 
de + esse(s) = desse(s) 
de + essa(s) = dessa(s)
de + aquele(s) = daquele(s)de + aquela(s) = daquela(s)
de + isto = disto
de + isso = disso
de + aquilo = daquilo
de + o(s) = do(s)
de + a(s) = da(s)
c) a + artigo feminino
a + a(s) = à(s)
Principais relações estabelecidas pela preposição:
Autoria: Música de Caetano Veloso.
Lugar: Sair após o jantar.
Modo: chegar aos gritos. Falar com medo.
Causa: tremer de frio. Ser preso por vadiagem.
Assunto: Falar sobre política.
Fim ou finalidade: Vir em socorro. Vir para ficar.
Instrumento: Escrever a lápis. Ferir-se com a faca.
Companhia: Sair com os amigos.
Meio: Voltar a cavalo. Viajar de ônibus.
Matéria: Anel de prata. Casa de madeira. 
Posse: Carro de João. Quarto de Maria.
Oposição: O Flamengo jogou contra o Fluminense.
Conteúdo: Copo de (com) vinho.
Preço: Vender a (por) trezentos reais. Livro de seis reais.
Origem: Descender de família humilde.
Destino: Ir a Roma. Ir para casa.
Distância: Parar a três passos da porta.
Limite: Ir até a escola. Brincar até não aguentar mais.
Observações: 
a) O A é: 
1) Preposição, quando liga dois termos, estabelecendo entre eles relação de dependência.
Ex.: Fui a Manaus.
2) Pronome pessoal obliquo, quando substitui um substantivo. 
Ex.: Nós levamos Maria a Manaus. 
 Nós a levamos a Manaus. 
3) Artigo, quando antecede o substantivo, determinando-o.
Ex.: A aluna foi a Manaus.
b) Na linguagem culta, não se deve contrair a preposição “de” se o termo seguinte estiver exercendo a função sintática de sujeito de um verbo.
Ex.1: Está na hora da onça beber água.
(registro informal, coloquial)
 Está na hora de a onça beber água. 
(registro formal, culto)
Ex.2: O fato da polícia estar investigando o crime nos deixa tranquilos. (registro informal, coloquial)
 
 O fato de a polícia estar investigando o crime nos deixa tranquilos. (registro formal, culto)
INTERJEIÇÃO
É a palavra invariável através da qual exprimimos emoções súbitas, um chamamento ou estado de espírito, procurando fazê-lo de modo vivo sem, no entanto, estabelecer uma relação de dependência como resto da frase.
Muitos autores consideram-na uma palavra-frase, pois a interjeição não faz parte das estruturas oracionais sintaticamente analisáveis.
Exemplos:
 “Oh! este orgulho máximo de ser paulistamente!”
palavra-frase frase
“Fora! Fu! fora o bom burguês!...”
palavra-frase frase
“Ai! malvada ingrata que escolhi bem!”
palavra-frase frase
Classificação
As interjeições são classificadas de acordo com o sentimento ou apelo que expressam. Como uma mesma interjeição pode expressar várias emoções, é importante lembrar que não há uma classificação rígida por existir uma influência fundamental do contexto em que se enquadra a enunciação. Qualquer lista que se faça está sujeita a falhas.
Eis aqui uma relação das principais interjeições e dos seus estados emocionais correspondentes:
1. Aclamação: viva!
2. Admiração, espanto ou surpresa: ah!, oh!, oi!, ui!, hem!,uai!, xi!, caramba!, puxa!, arre!, nossa!, opa!, ué!, céus!,quê!, virgem!, vixe!, cruzes!, credo!, pô!, putz!
3. Advertência: fogo!, olha!, cuidado!, atenção!, calma!,alerta!, sentido!, alto!, devagar!, lá!
4. Afugentamento: fora!, passa!, rua!, xô!, arreda!, sai!
5. Agradecimento: obrigado!, grato!, agradecido!, valeu!
6. Ajuda, apelo, chamamento ou pedido: alô!, hei!, psiu!,socorro!, ô, ó, olá!, oi!, psit!
7. Alegria: ah!, oba!, viva!, oh!, eh!, eta!, aleluia!
8. Alívio: ufa!, uf!, arre!, ah!, oh!
9. Animação ou estímulo: avante!, eia!, sus!, vamos!,coragem!, força!, ânimo!, adiante!, firme!, toca!
10. Aplauso ou aprovação: bravo!, bis!, parabéns!,apoiado!,ótimo!, viva!, isso!, boa!
11. Cessação: alto!, basta!, chega!
12. Concordância: sim!, ótimo!, claro!
13. Desacordo ou reprovação: ora!, qual!, barbaridade!,francamente!, credo!, irra!, ih!, livra!, abaixo!, basta!, chega!,opa!, pô!, puxa!, xi!, fora!
14. Desapontamento: uai!, ué!, ah!
15. Desejo: oh!, oxalá!, pudera!, tomara!
16. Desculpas: perdão!
17. Dor, lástima: ai!, ui!, ah!, oh!
18. Impaciência ou contrariedade: hem!, raios!, ora!, droga!,puxa!
19. Medo, terror: ui!, uh!, credo!, cruzes!, barbaridade!
20. Onomatopeia: bum!, tchibum!, zás!, smash!, splash!
21. Pena, comiseração ou lamento: coitado!, oh! ai!
22. Satisfação: upa!, oba!, boa!, opa!
23. Saudação: salve!, oi! Olá!, ave!, viva!, adeus!, tchau!
24. Silêncio: psiu!, silêncio!, basta!, alto!, chega!, psit!
25. Surpresa: oi!, ave!, olá!, ah!, ó!, Oh!, quê!
As interjeições cumprem, basicamente, duas funções:
1) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, animação, etc.:
Exemplos:
Ah! que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente! (Rubem Braga).
Oh! Onde estou? Onde estão meus quadrinhos? (Ziraldo)
2) Sintetizar uma frase apelativa:
Exemplo:
Cuidado, seu Augusto! (Joaquim Manuel de Macedo)
As interjeições aparecem quase sempre seguidas de um ponto de exclamação, que pode estar imediatamente depois delas ou no fim da frase:
Exemplo:
Ah! Menina... Que é que você fez? Quebrou-se o encanto. (Rubem Alves)
Oh... Grande alegria! exclamou, pulando de contente. ( Werner Zotz)
As interjeições podem ser formadas por:
Simples sons vocálicos: Oh!, ah!, ó, ô
Palavras: arre!, olá!, claro!, oba!
Grupos de palavras (locuções interjetivas): ora
bolas!, pois não!, meu Deus!, raios te partam!, alto lá!
Observações:
1) Além do contexto, o que caracteriza a interjeição é o seu tom exclamativo; por isso, palavras de outras classes gramaticais podem aparecer como interjeições.
Ex.: viva!, basta! (verbos); 
fora!, francamente! (advérbios) etc.
2) Oh! e Ó: a primeira é interjeição que pode exprimir espanto, admiração, alegria, lástima etc.; a segunda é interjeição usada para chamar alguém, para invocar, e é usada sem ponto de exclamação.
Ex.: Oh! como está linda!
“Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?
(Castro Alves)
Locuções Interjetivas
As locuções interjetivas possuem a mesma função de uma interjeição. O que difere uma interjeição de uma locução interjetiva, é que a interjeição é expressa por um único vocábulo e as locuções interjetivas são formadas por grupos de duas ou mais palavras. Então sendo assim chega-se a um conceito muito claro:
Locuções interjetivas são duas ou mais palavras, ou mesmo uma frase, com o mesmo valor de uma interjeição.
Exemplos:
Meu Deus!		Ora bolas!
Pois sim!		Valha-me Deus!
Ora essa!		Que horror!
Santo Deus!		Virgem Maria!
Puxa vida!		Qual o quê!
Muito bem!		Que esperança!
Que pena!		Nossa Senhora!
Credo-em-cruz!		Pobre de mim!
Muito obrigado!		Triste de mim!
Essa não!		Deus me livre!
Deus me ajude!		Graças a Deus!
Quem me dera!		Não diga!
Advérbios
É a palavra invariável que modifica o sentido do verbo, acrescentando a ele determinadas circunstâncias de tempo, de modo, de intensidade, de lugar, etc.
Ex.: Um balão atravessava lentamente o céu. 
 Nesse caso, a palavra lentamente modifica o verbo atravessar, pois acrescenta uma ideia de modo. 
Os advérbios de intensidade têm uma característica particular, pois além de intensificar o verbo, eles podem intensificar o sentido de adjetivos e de outros advérbios. 
Ex.: Nosso amigo é inteligente demais.
 As encomendas chegaram muito tarde. 
Classificação dos Advérbios
De acordo com as circunstâncias que exprimem o advérbio pode ser classificado: 
	
CIRCUNSTÂNCIA
	
ADVÉRBIO
	
Tempo
	
Ontem, hoje, amanhã, breve, logo, antes, depois, agora, já, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, outrora, ainda, antigamente, novamente, brevemente, raramente.
	
Lugar
	
Aqui, ali, aí, cá, lá, acolá, atrás, perto, longe, acima, abaixo, adiante, dentro, fora, além.
	
Modo
	
Bem, mal, assim, depressa, calmamente, suavemente, alegremente.
	
Afirmação
	
Sim, deverás, certamente, realmente, efetivamente.
	
Negação
	
Não, tampouco.
	
Dúvida
	
Talvez, quiçá, acaso, decerto, porventura, provavelmente, possivelmente.
	
Intensidade
	
Muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, tão, tanto, meio.Locução Adverbial
 Locução adverbial é toda expressão formada por mais de uma palavra e que funciona como advérbio.
Ex.: O gol surgiu de repente. 		 
 Tivemos que sair às pressas. 
  Há crianças que morrem de fome. 
  
OBS: As locuções adverbiais classificam-se como os advérbios, de acordo com as circunstâncias que exprimem. 
  
Abaixo a relação de algumas locuções adverbiais: 
  
Às vezes	com certeza	às cegas 
À esquerda	às claras	à distância 
Ao lado		à direita	às pressas 
Ao vivo		a pé		à toa 
De repente	por ali		por perto 
Por fora	sem dúvida	em cima 
De fome	de medo 
Outros exemplos:
Ex.: Gustavo certamente será aprovado no próximo concurso. (afirmação)
 Rafael provavelmente gostará destas aulas. (dúvida)
 Vocês brevemente estarão no serviço público.
(tempo)
 Saiu com os amigos (companhia).
 Falava-se sobre a guerra ao terrorismo.
(assunto)
Advérbios Interrogativos
  
São advérbios interrogativos quando, como, onde, por que e se referem às circunstâncias de tempo, de modo, de lugar, e de causa, respectivamente. Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas interrogativas indiretas. 
Ex.:  
Interrogativa direta	 interrogativa indireta 
  
Quando sairemos?       Não sei quando sairemos 
Como você caiu?         Não sei como você caiu. 
Onde você mora?         Não sei onde você mora. 
Por que não viestes?  Não sei por que não vieste.
DISTINÇÃO ENTRE ADVÉRBIO E PRONOME INDEFINIDO
  
Alguns advérbios podem ser confundidos com pronomes indefinidos; isso porque as palavras muito, bastante, pouco, podem aparecer como advérbio e como pronome indefinido. Veja como diferenciá-los: 
  
a) Advérbio » modifica um verbo, adjetivo ou o próprio advérbio e não sofre flexão (em gênero e número). 
  
Ex.: Eles beberam muito. 
 O rapaz chegou bastante cansado.
 Os rapazes chegaram bastante cansados.
  
Pronome indefinido » relaciona-se com substantivos e sofre flexões. 
  
Ex.: As meninas caminharam muitos quilômetros. 
 Ele trouxe bastantes malas
ADJETIVOS ADVERBIALIZADOS
  
Consideramos adjetivos adverbializados aqueles empregados com valor de advérbio. Por isso, são mantidos invariáveis. 
  
Ex.: Os bombeiros chegaram rápido ao local do incêndio. (rapidamente) 
  
A seleção venceu fácil o jogo. (facilmente) 
As aves voavam alto.
As blusas custam caro.
O ministro foi claro em suas palavras.
A cerveja que desce redondo.
  
PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS
  
As palavras e locuções denotativas são classificadas à parte pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) porque não se enquadram em nenhuma das dez classes gramaticais. Antigamente, eram consideradas advérbios, hoje são classificadas de acordo com o significado que elas expressam; por isso, chamadas palavras denotativas e exprimem: 
  
a) Adição: ainda, além disso. 
  
Ex.: Jogou uma ótima partida e ainda tem fôlego para outra. 
  
b) Afastamento: embora. 
  
Ex.: Vamos embora daqui. 
  
c) Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente. 
  
Ex.: Felizmente tudo acabou bem. 
  Ainda bem que vencemos o jogo. 
 
d) Designação: eis. 
  
Ex.: Eis o candidato que lhe falei. 
e) Exclusão: somente, só, exclusive, exceto, senão, apenas, etc. 
  
Ex.: Acertamos apenas dois números. 
f) Explicação: isto é, por exemplo. 
  
Ex.: Mereço um bom presente, por exemplo um carro. 
g) Inclusão: até, ainda, também, inclusive. 
  
Ex.: Consegui boas notas nas provas, inclusive em matemática. 
  
 Você também não foi trabalhar. 
h) Limitação: só, somente, unicamente, apenas. 
  
Ex.: Apenas você optou pela carreira acadêmica. 
  
 Só o comercial conseguiu atingir as metas. 
i) Retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes. 
  
Ex.: O dia está quente, aliás, muito quente. 
  
 O Brasil jogou bem, ou melhor, deu aula de futebol. 
Conjunção 
Palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática)
Examinemos estes exemplos:
a) Tristeza e alegria não moram juntas.
b) A tristeza corrói o corpo e a alegria purifica a alma.
c) Saímos de casa quando amanhecia. 
»No primeiro exemplo, a palavra "e" liga duas palavras da mesma oração (mesma função sintática). É uma Conjunção.
»No segundo e terceiro exemplos, as palavras “e” e “quando” estão ligando orações: são também Conjunções.
No exemplo b, a Conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a Conjunção "e" é Coordenativa.
»No exemplo c, a Conjunção liga duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira: por isso, a Conjunção "quando" é
Subordinativa. 
As conjunções, portanto, dividem-se em Coordenativas e Subordinativas.
LOCUÇÕES CONJUNTIVAS
Duas ou mais palavras empregadas com valor de conjunção.
Ex.: se bem que, a fim de que, ainda que, à medida que, ...
Para se ter um bom domínio sobre o estudo das conjunções é preciso também estar bastante atento às relações lógico-discursivas por elas estabelecidas.
Conjunção Coordenativa
a) Aditivas: São aquelas que dão idéia de adição, soma acrescentamento: e, nem (e não), mas também, mas ainda, como também, bem como etc.
Exemplos:
Os estudantes estudaram muito e passaram.
Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Os livros não só instruem, mas também divertem.
As abelhas não apenas produzem mel e cera, como também polinizam as flores.
b) Adversativas: São aquelas que exprimem oposição, contraste, ressalva, adversidade, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão (mas sim) no entanto, não obstante etc.
Exemplos:
Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
Não vemos a planta crescer, no entanto ela cresce.
A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
O professor não proíbe, entretanto estimula as perguntas em aula.
O exército do rei parecia invencível, não obstante foi derrotado.
Não estudou muito, porém passou nas provas.
c) Alternativas: São aquelas que exprimem alternância, escolha ou exclusão: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja etc.
Exemplos:
Os seqüestradores deviam render-se ou seriam mortos.
Ou você estuda ou arruma um emprego.
Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
Conclusivas: São aquelas que iniciam uma conclusão, fechamento, finalização: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso, então etc.
Exemplos:
As árvores balançam, logo está ventando.
Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.
O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.
Estudamos muito, então passaremos na prova.
Explicativas: São aquelas que precedem uma explicação, um motivo, justificativa, razão: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo) etc.
Exemplos:
Não solte balões, porquanto podem causar incêndios.
As ruas estão molhadas, pois choveu ontem à noite.
Vamos indo, que já é tarde.
Observações
a) A Conjunção "e" pode apresentar-se com sentido adversativo: 
Exemplos:
Sofrem duras privações e [= mas] não se queixam. 
"Quis dizer mais alguma coisa e não pôde."
b) A conjunção ‘mas’ (adversativa) pode aparecer
com valor aditivo.
Exemplo:
 
Era um homem trabalhador, mas principalmente honesto.
Conjunções Subordinativas
As Conjunções Subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à outra.
Essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade, conseqüência, finalidade, proporção, tempo). Abrangem as seguintes classes:
a) Temporais
Valores Semânticos: tempo (ou temporalidade),
relação cronológica
Conjunções: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, etc.
Exemplos:
Venha quando você quiser.
Não fale enquanto come.
Mal chegou e já vai sair.
Desde que o mundo existe, sempre houve guerras.
Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse. 
b) Proporcionais
Valores Semânticos:proporção, simultaneidade, proporcionalidade, concomitância...
Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais / menos, tanto mais (ou menos)... mais / menos etc.
Exemplos:
À medida que se vive, mais se aprende.
À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.
Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo.
Os soldados respondiam, ao passo que eram chamados. 
c) Condicionais
Valores Semânticos: condição, hipótese, pré-requisito, algo supostamente esperado.
Conjunções: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, que (= se não), a não ser que, a menos que, dado que, sem que etc.
Exemplos:
Você passará na prova, se estudar.
Comprarei o quadro, desde que não seja caro.
Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo.
d) Finais
Valores Semânticos: finalidade, objetivo, intenção, intuito...
Conjunções: para que, a fim de que, que, porque (= para que)
Exemplos:
Afastou-se depressa para que não o víssemos.
Fizemos de tudo, a fim de que você passasse na prova.
e) Conformativas
Valores Semânticos: conformidade, algo que condiz com outro, de acordo com.
Conjunções: como, conforme, segundo, consoante.
Exemplos:
As coisas não são como (ou conforme) dizem.
Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar.
Ele seguiu as ordens conforme foi ensinado.
f) Comparativas
Valores Semânticos: Comparação.
Conjunções: como, assim, que nem, como mesmo que, mais... (do) que, menos... (do) que, tão...como (ou quanto), tanto...como (ou quanto, qual ou como (precedidos de tal) ...
Exemplos:
Ele era arrastado pela vida como uma folha ao vento.
Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias.
Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa.
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. 
Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero.
g) Causais
Valores Semânticos: causa (causalidade), motivo, razão.
Conjunções: porque, como, porquanto, visto que, posto que, já que, uma vez que, por isso que.
Exemplos:
O tambor soa porque é oco. [porque é oco: causa; o tambor soa: efeito]
Como estivesse de luto, não nos recebeu.
Já que você vem se dedicando bastante aos estudos, suas chances de aprovação em concurso são enormes.
O rapaz deixou o magistério visto que sua saúde era precária.
h) Consecutivas
Valores Semânticos: consequência, resultado, produto final.
Conjunções: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, etc.
Exemplos:
Minha mão tremia tanto que mal podia escrever.
Falou com uma calma que todos ficaram atônitos.
Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí.
Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam.
Falou tão alto que ficou rouco.
i) Concessivas
Valores Semânticos: concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa.
Conjunções: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, por mais que, por menos que, se bem que, nem que, dado que, sem que (= embora não).
Exemplos:
Célia vestia-se bem, embora fosse pobre.
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer.
Beba, nem que seja um pouco.
Fez tudo direito sem que eu lhe ensinasse..
Não sei dirigir e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. 
j) Integrantes
Quanto iniciarem oração ‘equivalente’ aos pronomes “isso, esse(a)(s)”.
Conjunções: que, se, quando, quanto(a)(s), onde, qual, quem, ...
Exemplos
Necessito de que me ajudem.
(=Necessito disso)
 Perguntou se tudo estava bem.
(=Perguntou isso)
EXERCÍCIO (CONJUNÇÃO)
Marque a alternativa que corresponde â classificação da conjunção subordinativa de cada período abaixo:
01) Causou alvoroço na reunião que nem bêbado em festa de casamento.
a) causal	 b) concessiva c) comparativa
d) final		 e) conformativa
02) Os nove homens condenados não devem cumprir as sentenças, uma vez que todos têm entre 84 e 90 anos e já não aguentariam mais as celas da prisão.
a) final	 b) proporcional	 c) conformativa
d) causal e) consecutiva
03) Foi aprovado no concurso sem que tenha se preparado como deveria ser.
a) causal	 b) final	 c) consecutiva
d) temporal	 e) concessiva
04) Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.
a) causal	 b) final	 c) temporal
d) comparativa	 e) conformativa
05) Não a reconheci desde que ela veio aqui pela última vez.
a) condicional	 b) causal	 c) conformativa
d) temporal	 e) final
06) O brasileiro fica mais desmotivado à medida que a população deixa de lutar pelos seus direitos.
a) conformativa	 b) causal	 c) temporal
d) concessiva	 e) proporcional
07) Fiquei tão maravilhado pelo presente que não pude nem agradecer direito.
a) condicional	 b) conformativa c) concessiva
d) consecutiva	 e) causal
08) Uma vez que todos aceitem a proposta, assinaremos o contrato.
a) temporal	 b) condicional c) proporcional
d) conformativa	 e) consecutiva
09) Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda.
a) proporcional	 b) causal	 c) comparativa
d) conformativa	 e) consecutiva
10) Antes que anoiteça já terei ido à minha casa.
a) temporal	 b) conformativa	 c) final
d) comparativa	 e) consecutiva
11) Mesmo que passe toda a minha vida eu te esperarei
a) condicional	 b) concessiva c) causal
d) conformativa	 e) consecutiva
12) Ele falou em voz alta, de modo que foi ouvido por todos.
a) consecutiva 	 b) conformativa c) concessiva
d) causal	 e) temporal
13) Visto que estamos atrasados, não vamos fazer uma pausa.
a) temporal	 b) causal	 c) comparativa
d) condicional	 e) consecutiva
14) Todos os atletas correram assim que a largada foi dada.
a) concessiva	 b) proporcional c) temporal
d) comparativa	 e) consecutiva
15) A convivência entre as pessoas em metrópoles fica mais comprometida ao passo que surgem graves problemas sociais nestas grandes cidades.
a) proporcional	 b) temporal c) condicional
d) consecutiva	 e) concessiva
16) Sua sensibilidade é tão afinada quanto a sua inteligência.
a) temporal	 b) condicional c) final
d) causal	 e) comparativa
17) Rezei, porque não queria cair em tentação.
a) final		b) condicional c) consecutiva
d) causal	e) proporcional
18) Depositarei minha confiança em você, desde que tenhas vontade própria de estudar.
a) comparativa b) condicional c) final
d) conformativa	 e) proporcional
19) Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum.
a) temporal	 b) comparativa c) proporcional
d) concessiva	 e) consecutiva
20) Como estivesse muito frio, fiquei em minha casa degustando de uma boa leitura.
a) condicional	 b) conformativa c) concessiva
d) consecutiva	 e) causal
21) A prova foi difícil, de forma que poucos conseguiram boas notas.
a) conformativa b) proporcional c) comparativa
d) consecutiva	 e) causal
22) Ele chorou como quem tivesse perdido algo de muito valor sentimental.
a) causal	b) conformativa c) comparativa
d) final		e) consecutiva
23) Não estou querendo sair, a menos que você tenha dinheiro para bancar nossa diversão.
a) consecutiva	 b) condicional	 c) temporal
d) concessiva	 e) proporcional
24) O orador foi mais brilhante do que profundo.
a) final		 b) causal	 c) concessiva
d) comparativa	 e) temporal
25) Quanto mais deixamos de estudar, mais nos distanciamos de nossos objetivos no futuro.
a) concessiva	 b) causal	 c) proporcional
d) conformativa e) comparativa
26) Como dizia Gandhi, olho por olho ficaremos todos cegos.
a) conformativa	 b) concessiva c) causal
d) condicional	 e) comparativa
27) Ocorrem problemas neste recinto sempre que elesvêm aqui
a) causal	 b) temporal	 c) concessiva
d) condicional	 e) final
28) Há sempre alguma coisa que a gente não consegue entender por mais que a gente cresça. 
a) causal	 b) condicional c) concessiva
d) temporal	 e) conformativa
29) Deixei toda a casa arrumada para que possamos fazer uma grandiosa recepção ao grupo.
a) condicional	 b) causal	 c) concessiva
d) temporal	 e) final
30) Agora é concentração total nas próximas provas, já que não consegui obter boas notas nas provas que fiz esta semana.
a) causal	 b) final	 c) concessiva
d) conformativa	 e) temporal
31) A TV estava estragada, de maneira que não pude ver a novela.
a) final		 b) causal	 c) consecutiva
d) concessiva	 e) proporcional
32) Consoante reza a Constituição, todos os cidadãos têm direitos iguais.
a) consecutiva	 b) comparativa	 c) causal
d) conformativa	 e) proporcional
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
Oração é o enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Os termos da oração constituem-se de palavra ou grupo de palavras que nela desempenham funções sintáticas.
	A função sintática é definida pela relação que se estabelece entre as palavras ou grupos de palavras. O termo consiste em cada elemento ou parte da oração. Os termos podem ser: essenciais, integrantes e acessórios.
Ex.: A solidariedade é uma grande virtude. 
SUJEITO E PREDICADO
SUJEITO
É o termo da oração do qual se afirma ou se nega algo. É o ser do qual se diz alguma coisa. É o termo sobre o qual o restante da oração diz algo. 
Ex:
Pobreza não é tristeza.
Os homens capturaram os índios.
Um vento áspero sacudia as árvores.
Machado de Assis escreveu Dom Casmurro.
Caiu a prateleira da parede
Pessoas inteligentes estudam muito.
O livro está sobre a mesa.
Marcos e Ronaldo viajaram ontem. 
POSIÇÃO DO SUJEITO NA ORAÇÃO
Dependendo da posição de seus termos, a oração pode estar:
a) na ordem direta (sujeito antes do predicado)
Ex.: Todos os alunos passarão nas provas.
2) na ordem indireta ou inversa
Ex.: Passarão nas provas todos os alunos.
(sujeito depois do predicado)
Nas provas, todos os alunos passarão.
(sujeito no meio do predicado) 
NÚCLEO DO SUJEITO - É a palavra base do sujeito. É a palavra principal, porque é a respeito dela que o predicado diz algo. Pode ser um substantivo ou qualquer outra palavra com valor de substantivo (pronome – pessoais ou indefinidos, numerais com valor de substantivo, etc).
Ex.: Os alunos estudam com o material. (substantivo)
 
Eles estudam para passar nas provas. (pronome substantivo)
Estudar é muito bom. (verbo substantivado)
Alguém entrou na sala. (pronome substantivo)
Três é demais! (numeral substantivo) 
TIPOS DE SUJEITO
1) DETERMINADO
a) Simples- Possui um só núcleo.
Ex.: O menino estuda bastante.
 As pessoas saíram.
 Alguém esteve aqui.
 A turma de medicina fez uma bela comemoração.
 Vacas pretas e marrons comiam o pasto. 
b) Composto - Possui dois ou mais núcleos.
Ex.: João e Maria saíram.
 O Brasil e o Chile são países latino-americanos.
c) Desinencial, Elíptico, Oculto ou Implícito - “É expresso pela desinência verbal, está subentendido”.
Ex.: Fizeste um bolo. (TU)
 Estivemos em Recife. (NÓS) 
2) INDETERMINADO
d) Sujeito Indeterminado - Neste caso, o sujeito não está expresso na oração, e nenhum outro termo fornece elementos para o seu reconhecimento. Nessas orações, onde só o predicado está expresso, não se pode determinar sobre que (ou
quem) recai a informação. Pode-se construí-lo de duas formas:
a) Verbo na 3a pessoa do plural (ELES), sem referência.
Ex.: Estiveram aqui.
 Fizeram um bolo.
 Quebraram a vidraça.
 Atropelaram uma senhora.
ATENÇÃO!
Se houver qualquer referência, considerando-se o contexto discursivo apresentado,o sujeito será desinencial.
Ex.1: Os deputados adiaram a votação da lei orçamentária. Entenderam que o projeto ainda não estava completo.
(“Os deputados” = sujeito simples implícito)
Ex.2: João e Fernanda saíram tarde de casa. Chegaram atrasados ao trabalho.
(“João e Fernanda”= sujeito composto implícito)
b) Verbo na 3a pessoa do singular + SE
1º caso: VTI + SE + PREPOSIÇÃO
Ex1.: Simpatiza-se com bons alunos.
* Não admite voz passiva analítica - “Bons alunos com é simpatizado” (?)
Ex2.: Precisa-se de secretárias.
* Não admite voz passiva analítica - “Secretárias de é precisadas” (?)
2º caso: VI + SE (+ advérbio)
Ex3.: Vive–se bem aqui.
 advérbios (como? onde?)
* Não admite voz passiva analítica - “Aqui bem é vivido” (?)
Ex4.: Trabalha–se muito naquela empresa.
 advérbios (o quanto? onde?)
* Não admite voz passiva analítica - “Naquela empresa muito é trabalhado” (?) 
3º caso: VL + SE
Ex5.: É-se feliz naquela casa.
 advérbios (onde?)
* Não admite voz passiva analítica
Ex6.: Está-se satisfeito com os bons resultados.
	 Predicativo do Sujeito
* Não admite voz passiva analítica
ATENÇÃO! 
O pronome SE que acompanha o verbo transitivo indireto, intransitivo ou de ligação (sempre na 3a pessoa do singular) para indeterminar o sujeito é denominado índice de indeterminação do sujeito (IIS).
Ex.: Confia-se em pessoas honestas.
(em quem?)
Necessita-se de mais compreensão.
(de quê?) 
Caso o SE venha acompanhando um verbo transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI), será pronome apassivador ou partícula apassivadora (PA), admitindo, pois, voz passiva analítica.
Ex.1: Aluga-se sala comercial. (o quê?)
VTD PA sujeito simples
*Admite voz passiva analítica - “Sala comercial é alugada.”
Sujeito simples 
Ex.2: Alugam-se salas comerciais (o quê?)
VTD PA sujeito simples
*Admite voz passiva analítica - “Salas comerciais são alugadas.” Sujeito simples 
3) ORAÇÃO SEM SUJEITO/SUJEITO INEXISTENTE
Apesar de o sujeito ser um termo essencial, há orações constituídas apenas de predicado.
Os verbos utilizados nas orações sem sujeito são denominados impessoais. São sempre usados na 3ª pessoa do singular e, se acompanhados de verbos auxiliares, transmitem a eles sua impessoalidade.
Ex.: Fará vinte anos que me formei.
 (e não, “farão”)
 Vai fazer vinte anos que me formei.
 (e não, “vão fazer”) 
O sujeito inexistente ocorre nas seguintes construções
a) Verbo HAVER (singular) = “O FERA” (Ocorrer, Fazer, Existir, Realizar-se e Acontecer)
Ex.: Há alunos que estudam muito. (existem)
 Houve muitos imprevistos. (aconteceram)
 Houve uma grande festa. (realizou-se)
 Há muitos anos que não nos vemos. (faz)
b) “FA-S-E” = Fazer, Ser e Estar - tempo decorrido, hora, data ou fenômeno da natureza
Ex.: Faz meses que te espero. (e não, “fazem”)
 Fez muito frio ontem.
 Era cedo quando ela chegou.
 Hoje é/são 20 de maio.
 Estava um dia chuvoso. 
c) Verbos que indicam fenômenos da natureza - Chover, anoitecer, nevar, ventar, gear, trovejar, relampejar, etc.
Ex.: Choveu ontem.
 Trovejou muito em São Luís.
 Anoiteceu lentamente hoje.
Observação: Os verbos que exprimem fenômenos da natureza, quando usados em sentido figurado, deixam de ser impessoais.
Ex.: Amanheci muito disposto hoje. (sujeito desinencial “Eu”)
 Choveram denúncias de fraudes no INSS. (sujeito simples “denúncias de fraudes”) 
d) Expressões “basta de”, “chega de”, “passa de”
Ex.: Basta de férias!
 Chega de preguiça!
 Já passa de uma hora.
Observação: O verbo ser, impessoal, concorda com o predicativo, podendo, assim, aparecer Também na 3a pessoa do plural.
Ex.: É uma hora da tarde.
 Já são três horas da tarde. 
PREDICADO
É aquilo que se declara do sujeito, ou seja, é a informação que tenho a respeito do sujeito. É o termo da oração que contém o verbo. 
Ex.: Pobreza não é tristeza.
 Os homens capturaram os índios.
 Um vento áspero sacudia as árvores.
 Machado de Assis escreveu Dom Casmurro.
 Caiu a prateleira da parede.
PREDICAÇÃO VERBALTrata da transitividade dos verbos. Eles podem ser:
1) Significativos (ou nocionais) - “Indicam ação”. Se Subdividem em transitivos e intransitivos.
2) Não-significativos (ou não-nocionais) - “Indicam estado”. São conhecidos como verbos de ligação.
VERBOS SIGNIFICATIVOS (ou nocionais) - “Indicam ação”.
1) *VERBOS TRANSITIVOS – Precisam de um complemento chamado objeto. O objeto é a resposta dada ao verbo (o quê? quem? com/a/de quem?)
a) DIRETO (VTD) - precisam de complemento sem preposição. (Objeto direto)
Ex.: Martha comprou flores.
 VTD OD (o quê?)
Ex.: Os bêbados aborreciam os clientes.
 VTD OD (quem?)
Ex.: Aquele rapaz namora uma linda garota.
 VTD OD (quem?)
Ex.: Os telespectadores acompanham o programa.
 VTD OD (o quê?)
b) INDIRETO (VTI) - precisam de complemento com preposição. (Objeto indireto)
Ex.: Todos simpatizam com o diretor.
 VTI OI (com quem?)
Ex.: Paula gosta de estudar.
 VTI OI (de quê?)
Ex.: Ela obedece ao chefe.
 VTI OI (a quem?)
Ex.: Eu simpatizei com suas ideias.
 VTI OI (com o quê?) 
c) DIRETO E INDIRETO (VTDI) - precisam de dois complementos.
Ex.1: Ele entregou a encomenda ao rapaz.
 VTDI OD OI 
 (o quê?) (a quem?)
Ex.2: Informe os alunos sobre os prazos.
 VTDI OD OI 
 (quem?) (o quê?)
Ex.3: A empresa forneceu comida aos funcionários.
 VTDI OD OI 
 (o quê?) (a quem?)
Ex.4: O rapaz ofereceu flores à garota.
 VTDI OD OI 
 (o quê?) (a quem?) 
*INTRANSITIVOS – Não precisam de complemento. Em geral, possuem sentido completo.
Ex.1: Poucos saíram ontem.
 VI advérbio de tempo (quando?)
Ex.2: Juliana mora em Paris.
 VI advérbio de lugar (onde?)
Ex.3: As feras rugiam na jaula.
 VI advérbio de lugar (onde?)
Ex.2: O rapaz agiu calmamente.
 VI advérbio de modo(como?) 
*ATENÇÃO!
Para classificar o verbo como transitivo indireto, é necessário saber se ele realmente precisa de um complemento.
Na frase “Ele saiu com os amigos”, por exemplo, o verbo é intransitivo, apesar da existência da preposição. A expressão sublinhada será adjunto adverbial de companhia, e não objeto indireto, pois o verbo tem sentido completo, mesmo sem a locução adverbial ‘com os amigos’. (Ele saiu.) 
NÃO-SIGNIFICATIVOS (Indicam estado).
São os verbos de ligação. Recebem esse nome porque ligam o sujeito ao predicativo do sujeito.ou não-nocionais) - Os mais frequentes: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, andar, virar, tornar-se etc.
Ex.1: Leandro está feliz.
 VL adjetivo
Ex.2: Todos permaneceram sentados.
 VL adjetivo
Ex.3: O tempo continua chuvoso.
 VL adjetivo
ATENÇÃO!
A canoa virou.
(verbo intransitivo - sentido real = emborcar...)
Andréa virou uma fera.
(verbo de ligação - sentido figurado = tornou-se, transformou-se...) 
ATENÇÃO!
A menina está feliz.
 adjetivo
Verbo de ligação - sempre vem antes de um adjetivo
A menina está em Recife.
 advérbio (lugar)
Verbo intransitivo - não existe adjetivo depois dele 
PREDICATIVO
Adjetivo ou expressão com função adjetiva, localizada no predicado, que qualifica o sujeito ou o objeto. O predicativo pode expressar uma qualidade (alto, magro, bonito etc.) ou um estado (cansado, pensativo etc.) do termo ao qual se refere. 
Observe alguns casos em que o predicativo do sujeito é formado por palavras ou expressões com função adjetiva.
Ex.: O sol parece uma bola.
 Amar é viver
 Meu lugar não é esse
 A estatueta virou um monte de cacos.
 Nós somos seis em casa. 
Ele pode ser classificado como predicativo do sujeito (PDS), quando o adjetivo se refere ao sujeito; ou predicativo do objeto (PDO), quando se refere ao complemento de verbos transitivos (objetos).
Ex.1: Os alunos são inteligentes.
			 PDS
Ex.2: Fernando comprou livros novos.
 PDO
TIPOS DE PREDICADO
Existem três tipos de predicado: 
1) Predicado Verbal
2) Predicado Nominal
3) Predicado Verbo-Nominal
1) Predicado Nominal - Seu núcleo significativo é um nome (substantivo, adjetivo, pronome) ligado ao sujeito por um verbo de ligação. 
Ex: As moças eram encantadoras.
 A Terra é um planeta.
 A ilha está deserta.
 O espião é aquele.
 Minha mãe ficou feliz.
 Os atletas pareciam cansados. 
2) Predicado Verbal - Seu núcleo é um verbo, seguido ou não de complementos ou termos acessórios. 
Ex: As árvores floresceram.
 A família chamou o médico.
 Os alunos fizeram a prova do concurso.
 Os jovens gostam de aventura.
 O pintor ofereceu um quadro a um amigo.
3) Predicado Verbo-nominal - Tem dois núcleos significativos: um verbo e um nome: 
Ex.: O soldado voltou ferido.
 O réu deixou a sala abatido.
 Eu assisti à cena revoltado.
 Eu acho a garota bonita.
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
São aqueles que complementam (ou integram) o significado dos termos essenciais da oração. Dividem-se em:
a) Complementos verbais (OD e OI)
(Objeto Direto e Objeto Indireto)
b) Complemento nominal (CN)
c) Agente da passiva (AP) 
COMPLEMENTOS VERBAIS
São os termos que completam o sentido de verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos indiretos (VTI): objeto direto (OD) e objeto indireto (OI).
Ex.: Os alunos compraram dois livros.
(sem preposição – Objeto Direto)
 
 Candidatos precisam de motivação.
(com preposição – Objeto Indireto) 
Outros exemplos:
O rapaz ofereceu flores.
O motorista cometeu uma infração.
A faculdade chamou os aprovados no concurso.
(sem preposição – Objeto Direto)
Os brasileiros necessitam de ajuda.
Os fiéis confiam em Deus.
As pessoas lutam contra os males.
(com preposição – Objeto Indireto) 
PRONOMES OBLÍQUOS NA FUNÇÃO DE OBJETO:
a) Os pronomes pessoais oblíquos o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na, nos, nas) funcionam como objeto direto.
Ex.1: O trovão abalou a cidade.
(O trovão abalou-a.)
Ex.2: Chamaram a diretora para a reunião.
(Chamaram-na para a reunião.)
Ex.3: Irei ver os meninos mais tarde.
(Irei vê-los mais tarde.) 
b) O pronome pessoal oblíquo lhe(s) funciona como objeto indireto.
Ex.1: Respondi tudo ao delegado.
(Respondi-lhe tudo.)
Ex.2: Nós oferecemos um presente ao rapaz.
(Nós lhe oferecemos um presente.)
Ex.3: Concederam aos operários um aumento salarial.
(Concederam-lhes um aumento salarial.) 
c) Os demais pronomes pessoais (me, te, se, nos, vos) variam de função conforme a transitividade do verbo.
Ex.1: Eles nos amam. (OD)
 Eles nos obedecem. (OI)
Ex.2: Eles me chamaram. (OD)
 Eles me perdoaram. (OI) 
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO
Esquema prático: VTD + preposição “intrusa”
Ex.1: Amar ao próximo.
Ex.2: Comemos do bolo.
Objeto Direto Preposicionado X Objeto Indireto:
Objeto direto preposicionado é complemento de um verbo transitivo direto (VTD), isto é, que não exige a presença da preposição.
Ex.: “Amar a Deus sobre todas as coisas.”
Objeto indireto é complemento de um verbo transitivo indireto (VTI), isto é, que exige a presença da preposição.
Ex.: Ele precisa de apoio em todos os momentos.
O objeto direto preposicionado ocorre principalmente:
a) quando é formado por vocábulos relativos a pessoas.
Ex.: “Amar ao próximo como a si mesmo”.
 Não prejudiques a Paulo em favor de Júlio.
b) quando é formado de pronome indefinido.
Ex.: A notícia sensibilizou a todos.c) quando é formado do pronome quem (relativo ou indefinido).
Ex.: Não reconheci a mulher a quem visitamos.
 Não soube a quem cumprimentar primeiro.
d) quando se deseja evitar a ambiguidade na frase.
Ex.: Enganou ao povo aquele político.
 Traiu ao pai o filho mais velho.
e) quando se quer dar ideia de parte, porção.
Ex.: Comi de sua comida e bebi do seu vinho.
f) quando é formado de um pronome pessoal oblíquo tônico.
Ex.: Não ouvíamos a ti nem a ele.
 Não prejudiques a mim.
*Formas pronominais correspondentes: me, a mim; te, a ti; se, a si.
É importante lembrar que todos os verbos são transitivos diretos (VTD)!
OBJETOS PLEONÁSTICOS
São os objetos que, por motivo de ênfase, aparecem repetidos.
a) Objeto direto pleonástico:
Ex.1: Este livro, eu o li semana passada.
Ex.2: Meus sobrinhos, eu não os vi ontem.
b) Objetos indiretos pleonásticos:
Ex.1: Ao réu, o juiz lhe perdoou.
Ex.2: A mim, ensinaram-me todo o assunto.
COMPLEMENTO NOMINAL
É o termo que completa o sentido de um nome (Advérbio, Substantivo ou Adjetivo), ligando-se a eles por meio de preposição.
Ex.1: A lembrança do passado o incomodava.
Ex.2: O porão da casa estava cheio de ratos.
Ex.3: Eles agiram favoravelmente ao povo.
Um grande número de nomes que pedem complemento são substantivos abstratos derivados de verbos significativos.
Ex.: A queima de fogos. (do verbo queimar)
 A volta à casa do pai. (do verbo voltar)
 O respeito aos pais. (do verbo respeitar)
 A confiança na justiça. (do verbo confiar)
COMPLEMENTO NOMINAL X OBJETO INDIRETO
Ambos são precedidos de preposição, porém: o complemento nominal completa o sentido de Advérbio, Substantivo ou Adjetivo (ASA); 
Já o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI).
Ex.: Eu tenho confiança em Deus.
 Eu confio em Deus.
 Ele deve obediência aos mais velhos.
 Ele obedece aos mais velhos.
Outras exemplos de complemento nominal:
Eu estou certo de sua aprovação.
Cláudia tem certeza da verdade.
AGENTE DA PASSIVA
É o termo da oração que se liga ao verbo para indicar o agente da ação expressa pelo verbo. Sempre vem precedido de preposição.
Ex.1: O deputado era respeitado por todos.
 Sujeito: O deputado
 Agente da Passiva: por todos
 
 Todos respeitavam o deputado. (voz ativa)
 Sujeito: Todos
 Objeto Direto: o deputado
Ex.2: A cidade estava rodeada de bosques.
 Sujeito: A cidade
 Agente da Passiva: de bosques
 Bosques rodeavam a cidade. (voz ativa)
 Sujeito: Bosques
 Objeto Direto: a cidade
ATENÇÃO!
VOZ ATIVA - VOZ PASSIVA
 Sujeito - Sujeito paciente
Objeto direto 	 -	 Agente da passiva
Outros exemplos de agente da passiva
A cidade foi cercada pelo exército.
Toda a vizinhança é acordada pelo barulho.
Os feridos foram socorridos por pedestres.
O exercício era feito pelo aluno.
O jantar foi regado a champanhe. 
Este mar se navega de cruéis marinheiros.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
São termos que, apesar de dispensáveis na estrutura básica da oração, são importantes para a compreensão do enunciado porque apresentam informações novas: especificam ou explicam um nome ou indicam uma circunstância do verbo. São três:
. Adjunto adnominal
. Adjunto adverbial
. Aposto 
ADJUNTO ADNOMINAL
Acompanha o nome (substantivo) procurando caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. 
São representados por “A-N-P-A-L”:
. Artigo, Numeral, Pronome (chamados determinantes)
. Adjetivo e Locução adjetiva (chamados modificadores) 
Exemplos:
As cinco belas modelos chegaram.
Aquelas esposas fiéis trabalham muito.
As pipas coloridas voavam no céu azul.
Os fogos iluminavam a noite.
A água da chuva molhou a rua.
ADJUNTO ADVERBIAL
É sempre um advérbio ou uma locução adverbial. Exprime uma circunstância.
Ex.: Nós estudamos muito bem ontem no curso.
muito = adjunto adverbial de intensidade
bem= adjunto adverbial de modo
ontem= adjunto adverbial de tempo
no curso = adjunto adverbial de lugar 
Outras Circunstâncias do Adjunto Adverbial
Ex.: Feriu-se com a faca.
 adjunto adverbial de instrumento
Ex.: Marcos saiu com os amigos.
 adjunto adverbial de companhia
Ex.: Viajamos de trem.
 adjunto adverbial de meio (de transporte) 
Ex.: Fala-se muito das pesquisas eleitorais.
 adjunto adverbial de assunto
Ex.: Ele morreu de tuberculose. 
 adjunto adverbial de causa
Ex.: A calça custou cinquenta reais.
 adjunto adverbial de valor (de preço)
Ex.: Certamente conseguiremos aprovação.
 adjunto adverbial de afirmação
Ex.: As pessoas não viajarão.
 adjunto adverbial de causa
Ex.: Eles estavam preparados para o jogo. 
 adjunto adverbial de finalidade
APOSTO
É o termo que explica, desenvolve, identifica ou resume um outro termo da oração, independente da função sintática que este exerça. Pode ser: explicativo, enumerativo, especificativo, recapitulativo, distributivo e comparativo. 
TIPOS DE APOSTO
a) Explicativo - É aquele que identifica ou explica o termo anterior. É destacado por pausas representadas por vírgulas, travessões ou parênteses.
Ex.: Recife, a Veneza brasileira, é bela.
 Castro Alves - poeta romântico - foi abolicionista.
 Pelé, o rei do futebol, foi homenageado no cinema. 
b) Enumerativo - É representado após os dois pontos e estabelece uma sequência de elementos que são usados para complementar a ideia principal da frase.
Ex.: Tenho dois filhos: João e Pedro.
 Havia poucas pessoas no parque: uma senhora, dois bebês e uma adolescente. 
c) Especificativo - Individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase. É utilizado para indicar pessoa, lugar (ruas, praças, rios...) ou obra literária e difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos).
Ex.: Meu amigo Paulo acaba de chegar.
 O rio Capibaribe transbordou.
 A Praça da República está bem iluminada.
 O romance A moreninha foi escrito por Macedo.
d) Recapitulativo (ou resumitivo) - É aquele que resume, por meio de um pronome indefinido, os elementos de um sujeito composto.
Ex.: Dinheiro, fama, poder, nada o iludia.
 Primos, tios, sobrinhos, todos foram à festa.
e) Distributivo - É aquele que distribui as informações de termos separadamente. Geralmente é utilizado com ponto e vírgula.
Ex.: Há duas atitudes que você pode tomar: uma é estudar; a outra, ficar reprovado.
 Separe duas folhas: uma para o rascunho, outra para o texto final da redação.
f) Comparativo - Estabelece uma comparação sem a presença de elemento conectivo, evidenciando um caráter metafórico.
Ex.: Meu coração, uma nau ao vento, está sem rumo.
 Minha vida, verdadeira colcha de retalhos, é muito eclética.
TERMO INDEPENDENTE DA ORAÇÃO
VOCATIVO
É um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. 
O vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.
Ex.: Ó Senhor, iluminai todos os homens de bem!
 Olá, professor, preciso falar com o senhor.
 Oh! Gente, é importante estudar muito.
 Caros amigos, é preciso lutar!
PERÍODO
É a frase organizada com uma ou várias orações, ou seja, é um conjunto de orações. Pode ser Simples ou Composto.
A) Período Simples - Possui uma só oração.
(oração absoluta)
Ex.: As garotas conversavam no trem.
B) Período Composto - Possui duas ou mais
orações.
Ex.: Estudou com muito empenho, portanto passou nas provas.
ATENÇÃO!
A maneira prática de saber quantas orações existem em um período é contar os verbos (ou as locuções verbais): 1 verbo = 1 oração;2 verbos = 2 orações...
Ex.1: É importante estudar todo o assunto, a fim de conseguir boa performance ao realizar as provas. (3 verbos = 3 orações)
ATENÇÃO!
Mas, cuidado com os verbos elípticos!
Ex.2: “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.” 5 verbos = 5 orações
“Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como (gorjeiam) lá.”
Período Simples e Período Composto
As orações podem constituir períodos simples ou compostos, dependendo de sua estrutura.
I. PERÍODO SIMPLES - É aquele formado de uma só oração (oração absoluta).
Ex.: As estrelas pareciam cardumes prateados.
Pedro admitiu a derrota.
Romero estava estudando muito.
II. PERÍODO COMPOSTO - É aquele formado por duas ou mais orações. Num período composto, dependendo das relações que se estabelecem entre duas ou mais orações que formam o tipo de período, teremos período composto por coordenação, período composto por subordinação ou ainda um período misto (composto por coordenação e subordinação).
Ex.1: Ele correu muito, mas chegou atrasado.
(período composto por coordenação)
Ex.2: Enquanto todos dormiam, eu estudava.
(período composto por subordinação)
Ex.3: Eram homens que falavam, mas nada
faziam. (período misto)
Período Composto por Coordenação
Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando são sintaticamente independentes entre si.
Ex.: Vamos logo, pois já é tarde.
(período composto por coordenação)
Orações Coordenadas Assindéticas
São as orações não iniciadas por conjunção coordenativa (sem conectivo).
Ex. Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.
Vim, vi e venci.
Orações Coordenadas Sindéticas
Ligadas às outras por um conectivo. São cinco as orações coordenadas, que são iniciadas por uma conjunção coordenativa.
A) Aditiva: Exprime uma relação de soma, de adição. Conjunções: e, nem, mas também, mas ainda.
Ex. Não só reclamava da escola, mas também atenazava os colegas.
B) Adversativa: exprime uma idéia contrária à da outra oração, uma oposição. Conjunções: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, contudo.
Ex. Sempre foi muito estudioso, no entanto não se adaptava à nova escola. 
C) Alternativa: Exprime idéia de opção, de escolha, de alternância. Conjunções: ou, ou...ou, ora... ora, quer... quer.
Ex. Estude, ou não sairá nesse sábado.
D) Conclusiva: Exprime uma conclusão da idéia contida na outra oração. Conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois - após o verbo ou entre vírgulas.
Ex. Estudou como nunca fizera antes, por isso conseguiu a aprovação.
 E) Explicativa: Exprime uma explicação. Conjunções: porque, que, pois - antes do verbo.
Ex. Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes
ORAÇÃO PRINCIPAL E ORAÇÃO SUBORDINADA
ORAÇÃO PRINCIPAL – É a oração absoluta que vem acompanhada da oração dependente (subordinada) que lhe completa ou amplia o sentido.
Ex: Acordamos quando amanhecia.
Pedi que tivesse calma.
O tambor soa porque é oco.
Eu não disse nada, mas achei que tinham razão.
ORAÇÃO SUBORDINADA – É a que depende da outra, completa o sentido de outra oração ligada geralmente por um conectivo (conjunção).
Ex: Acordamos quando amanhecia.
Pedi que tivesse calma.
O tambor soa porque é oco.
Eu não disse nada, mas achei que tinham razão.
OBS: Uma oração subordinada pode depender de outra subordinada e não da principal, que inicia o período.
Ex: Quero que saibam quanto o sucesso me custou.
QUERO: Oração principal
QUE SAIBAM: Oração subordinada à principal
QUANTO O SUCESSO: Oração subordinada à segunda oração
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS 
As orações subordinadas classificam-se. De acordo com seu valor ou função, em substantivas, adjetivas e adverbiais.
a) SUBSTANTIVAS – Exercem funções próprias de substantivos (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal, aposto).
Exemplo:
Peço que desistas. (Oração Subordinada Objetiva Direta)
Peço tua desistência. (Objeto Direto).
b) ADJETIVAS – Exercem funções próprias de adjetivos (adjunto adnominal).
Exemplo:
Pessoa que mente não merece fé. (Oração Subordinada adjetiva)
Pessoa mentirosa não merece fé.
c) ADVERBIAIS – Exercem funções próprias de advérbios. (adjunto adverbial).
Exemplo:
Quando amanhece, sopram ventos fortes. (Oração Subordinada adverbial)
De manhã, sopram ventos fortes. (advérbio)
Orações Subordinadas Substantivas
a) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: 
É a oração que funciona como sujeito da oração principal. O verbo sempre estará na 3ª pessoa. 
Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva:
1)Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex: É necessário que façamos nossos deveres.
 É bom que sejam sinceros.
 Não é segredo que os dois não se entendem.
 Quem avisa amigo é.
 
2) Verbos como convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex: Convém que façamos nossos deveres. 
 Aconteceu que não o encontrei em casa. 
 Parece que a situação melhorou.
 Constatou-se que os remédios eram falsos.
 Não consta que ele era religioso. 
 Importa que saibas isso bem.
 Acreditava-se que a Terra fosse imóvel. 
3)Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva. 
Ex: Foi afirmado que você subornou o guarda.
 Ficou provado que os documentos eram falsos. 
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta:
É a oração que funciona como objeto direto da oração principal. O objeto direto é o complemento do verbo transitivo direto. 
(sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex: Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.
 Veja onde está o livro.
 Ignoramos quantos são os desabrigados.
 O mestre exigia que todos estivessem presentes.
 O freguês perguntou quanto custava aquele relógio. 
 Não sabemos onde o proprietário do imóvel. 
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: 
É a oração que funciona como objeto indireto da oração principal. O objeto indireto é o complemento do verbo transitivo indireto. 
(sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Ex: Lembro-me de que tu me amavas.
 Lembre-se de que a vida é breve.
 Daremos o prêmio a quem o merecer.
 Não me oponho a que você viaje.
 Alguém me convencera de que eu devia jejuar.
 O soldado insistia em que a prisão fosse feita. 
d) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal: 
É a oração que funciona como complemento nominal de um termo da oração principal, que será um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio. 
(sujeito) + verbo + nome + prep. + oração subordinada substantiva completiva nominal.
Ex: Tenho necessidade de que me elogiem. 
Seja grata a quem te ensina.
Estava ansioso por que voltasses.
Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria.
Mariana teve a sensação de que alguém a observava.
Sou favorável a que o prendam.
e) Oração Subordinada Substantiva Predicativa: 
É a oração que funciona como predicativo do sujeito da oração principal. Sempre surgirá com a seguinte estrutura: 
(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.
Ex: A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.
Arnaldo foi quem trabalhou menos.
Minha esperança era que ele desistisse.
Para alguns a pátria é onde se está bem. 
Não sou quem você pensa. 
Meu maior desejo é que me deixe em paz. 
f) Oração Subordinada Substantiva Apositiva:
É a oração que funciona como aposto da oração principal. Em geral vem após dois pontos ou, mais raramente, entre vírgulas e explica o sentido da oração principal que deve estar completa sintaticamente. 
Ex: Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.
Só desejo uma coisa: que vivam felizes.
Mas disse uma coisa, esta proposta traz algum motivo. 
A notícia veio de supetão: iam me colocar na escola.Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas funcionam como adjetivos da oração principal e são sempre iniciadas por um pronome relativo. São duas as orações subordinadas adjetivas: 
a) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva – É aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.
Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.
Há alunos que praticam esportes.
Admiramos alunos que estudam
Os homens que fumam vivem pouco.
Pessoa que mente é pessoa mentirosa. 
Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.
b) Oração Subordina Adjetiva Explicativa – Serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A explicativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.
Ex. Londrina, que é a terceira cidade da Região Sul do país, está muito bem cuidada.
O Brasil, QUE É O MAIOR PAÍS DA AMÉRICA DO SUL, tem milhões de analfabetos.
Orações Subordinadas Adverbiais
Têm a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de modo, tempo, fim, causa, condição, etc.
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa.
a) Oração Subordinada Adverbial Causal – Funciona como adjunto adverbial de causa. Exprimem causa, motivo e razão.
Conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como, que.
Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
Ele gritou porque viu um vampiro.
Faltou à reunião, visto que esteve doente.
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir.
b) Oração Subordinada Adverbial Comparativa – funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente, o verbo fica subentendido.
Conjunções: (mais) ... que, (menos) ... que, (tão) ... quanto, como.
Ex. João era mais esforçado que o irmão.
Nadei como um cão.
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.
Certos cantores gesticulam mais do que cantam.
A luz é mais veloz do que o som.
Nenhum nadador treinou tanto como João.
c) Oração Subordinada Adverbial Concessiva – Funciona como adjunto adverbial de concessão. Exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao fato expresso na oração principal.
Conjunções: embora, conquanto, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que.
Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.
Era simples, embora não fosse rico.
Cumpriremos nosso dever, ainda que todos nos critiquem.
Admirava-o muito, se bem que não o conhecesse pessoalmente.
Ajudava-os em tudo, sem que isso fosse de minha obrigação.
 
d) Oração Subordinada Adverbial Condicional – Funciona como adjunto adverbial de condição. Exprime uma condição, hipótese.
Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.
Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.
Você pode ir, contanto que chegue cedo.
Se o conhecesses, não o condenarias.
Não sairei do consultório, a menos que haja casos urgentes.
Não poderás ser bom médico, desde que chegues cedo.
e) Oração Subordinada Adverbial Conformativa – Funciona como adjunto adverbial de conformidade. Exprime acordo ou conformidade de um fato com outro.
Conjunções: como, conforme, segundo.
Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
Relatei os fatos como os ouvi.
O homem age conforme pensa.
Vim hoje, segundo lhe prometi. 
f) Oração Subordinada Adverbial Consecutiva – Funciona como adjunto adverbial de consequência. Exprimem uma consequência, efeito ou resultado.
Conjunções: (tão)... que, (tanto)... que, (tamanho)... que.
Ex. Ele fala tão alto, que não precisa do microfone.
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
Estava tão distraído que pisou na lama.
A cidade tanto cresceu que não a reconhecia mais.
A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.
g) Oração Subordinada Adverbial Temporal – Funciona como adjunto adverbial de tempo. Exprimem circunstância de tempo.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal, até que.
Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.
Mal entrou em casa, tocou o telefone.
Um dos garimpeiros falou, enquanto os outros escutavam silenciosos.
Os povos se levantam, quando os tiranos caem.
Minha mãe ficava acordada até que eu voltasse.
Desde que não confia nele manda-o embora.
h) Oração Subordinada Adverbial Final – Funciona como adjunto adverbial de finalidade. Exprimem finalidade, objetivo.
Conjunções: a fim de que, para que.
Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.
Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
Marcelo recolheu a sua mala para que o intruso se acomodasse.
i) Oração Subordinada Adverbial Proporcional – Funciona como adjunto adverbial de proporção. Exprimem proporcionalidade.
Conjunções: à proporção que, à medida que, quanto mais
À medida que o tempo passa, mais experiente ficamos.
Quanto mais se tem, mais se deseja.
Mais se aprende, à medida que se vive.
À proporção que avançávamos, as casas iam sumindo.
CRASE
A palavra crase (do grego krásis = mistura, fusão) é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave. É a contração da preposição a com:’
a) o artigo feminino a ou as.
Ex.: Fomos à cidade. 
 Assistimos às festas.
b) o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo.
Ex.: Refiro-me àquele fato. 
 Poucas vão àquela ilha.
c) o ‘a’ do pronome relativo a qual e flexão (as quais):
Ex.: A cidade à qual nos referimos fica longe.
d) o pronome demonstrativo a ou as (= aquela, aquelas):
Ex.: Esta caneta é semelhante à que me deste.
 Essa roupa é igual à que comprei ontem. 
 Sua voz é igual à de um primo meu. 
CRASE DA PREPOSIÇÃO A COM OS ARTIGOS A, AS.
A crase resulta da contração da preposição A com o artigo feminino A ou AS.
Ex.: Irei à cidade. (Irei a a cidade.)
 Apresentei-me à diretora. (Apresentei-me a a diretora.)
 Dedico-me às artes. (Dedico-me a as artes.)
 Obedeço às leis de Deus. (Obedeço a as leis de Deus.)
Se não houver a presença de preposição ou do artigo, não haverá crase e, consequentemente, não se acentuará o A ou AS.
Ex.: Os turistas visitaram a cidade.
 A concórdia une as nações.
 Não diga isto a ninguém.
Podemos usar de alguns artifícios para saber o uso correto da crase:
1. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte. (Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas. (Respondi aos questionários)
2. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você. (Contarei uma estória para você).
Fui à Holanda. (Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba. (Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia. (Voltaremos da Bahia)
OBS: Se o lugar vier especificado, ocorrerá crase.
Ex.: Foi a Lisboa. 
 (não especificado = não ocorre crase)
 Foi à Lisboa de D. João VI. 
 (especificado = ocorre crase)
Outros exemplos do emprego de crase:
As crianças voltaram à piscina.
Exige-se a assistência às aulas.
O trem chegou à estação às 18 horas.
Avançamos rente à parede.
Atribuiu o insucesso à má sorte.
A desnutrição abre caminho às doenças.
CASOS ESPECIAIS DE CRASE
01) Diante das palavras moda e maneira, das expressões adverbiais à moda de e à maneira de, mesmo que as palavras moda e maneira fiquem subentendidas, ocorre crase.
Ex.: Fizemos um churrasco à gaúcha. 
 Comemos bife à milanesa, frango à passarinho e espaguete à bolonhesa. 
 Joãozinho usa cabelos à Príncipe Valente.
02) Nos adjuntos adverbiaisde modo, de lugar e de tempo femininos, ocorre crase.
Ex. à tarde, à noite, às pressas, às escondidas, às escuras, à direita, à esquerda, à vontade, às vezes, à toa, às claras, à força, à milanesa, à vista etc. 
Ex.: Meu pai só chega à noite.
 Vire à esquerda.
 Caminharam às pressas.
 Costumo fazer a tarefa, às vezes.
03) Nas locuções prepositivas e conjuntivas femininas ocorre crase. 
Ex. à maneira de, à moda de, às custas de, à procura de, à espera de, à medida que, à proporção que... 
Ex.: Estava à espera de todos.
O rapaz vive às custas do pai.
Aprendemos mais, à medida que vivemos.
OBS 1: Nas locuções adverbiais masculinas, como a cavalo, a caminho, a capricho, a caráter, a frio, a gás, a gosto, a lápis, a meio pau, a nado, a óleo, a pé, a postos, a prazo, a sangue-frio, a sério, a tiracolo, a vapor etc. não se acentua o a,  que é mera preposição.
OBS 2: Nas locuções circunstanciais femininas, contudo, embora esse A possa ser somente preposição, é de tradição acentuá-lo por motivo de clareza. Compare nos exemplos abaixo o significado da frase sem o acento e com ele:
Favor lavar a mão. - Favor lavar à mão, e não à máquina. 
Caiu a noite (anoiteceu). – Ele caiu à noite. (tempo)
Vendeu a vista (os olhos). – Vendeu à vista. (modo)
Foi caçada a bala (a bala foi caçada). - Foi caçada à bala. (modo)
Cortei a faca (cortou a própria faca). - Cortei à faca (instrumento).
Coloquei a venda (faixa nos olhos). - Sim, coloquei à venda (modo).
Trancou a chave (a chave foi trancada). – Trancou  à chave (modo).
Pagou a prestação (pagou-a). - Pagou à prestação (em prestações).
Bateu a máquina (deu um choque ou pancada...). – Bateu à máquina.
Cheirar a gasolina (aspirar) – Cheirar à gasolina (feder)
É por essa questão de clareza que se recomenda e geralmente se acentua o A nas locuções femininas de circunstância, para que a preposição não seja confundida com o artigo feminino. Nestes casos, não funciona o artifício de ver como é que se comporta uma expressão similar no masculino, pois não haverá correspondência de  À com AO. Trata-se de uma exceção. Então, por ex., mesmo que se escreva a prazo (subst. masc.), escreve-se à vista, com acento. 
OBS 3: É facultativo o acento indicativo de crase quando não há confusão possível: carro a gasolina, barco a vela, matou o cachorro a bala, guardar o dinheiro a chave etc.
04) Diante da palavra distância, só ocorrerá crase, se houver a formação de locução prepositiva, ou seja, se não houver a preposição de, não ocorrerá crase. 
Ex. Reconheci-o a distância. 
 Reconheci-o à distância de duzentos metros. 
05) Diante do pronome relativo que ou da preposição de, quando for fusão da preposição a com o pronome demonstrativo a, as (= aquela, aquelas). 
Ex. Essa roupa é igual à que comprei ontem. 
 Sua voz é igual à de um primo meu. 
06) Coloca-se acento de crase sobre A da expressão à distância de, seja a distância determinada precisa ou não.
Ex. Achava-me à distância de cem metros.
 Paramos à distância de alguns metros. 
OBS 1: Se antes de distância ocorrer adjetivo ou palavra que não admite o artigo definido, não se acentuará o A:
EX: O trem passava a pouca distância da casa.
 Só o João conservava-se a respeitável distância da água.
OBS 2: Quando se trata de locução adverbial a distância, é opcional o uso do acento grave sobre o A.
EX: É necessário vê-los a distância.
 É necessário vê-los à distância.
08) Usa-se, porém, a crase nas locuções adverbiais que exprimem hora determinada e nos casos em que o numeral estiver precedido de artigo:
Ex.: Chegamos às oito horas da noite.
 Chegamos à uma hora em ponto.
 Assisti às duas sessões de ontem.
 Entregaram-se os prêmios às três alunas vencedoras.
CASOS FACULTATIVOS DE CRASE
01) Diante de pronomes possessivos femininos: minha(s), tuas(s), sua(s), nossa(s), vossa(s), é facultativo o uso do artigo. Então, quando houver a preposição A, será facultativa a ocorrência de crase. 
Ex. Referi-me a sua professora. 
Referi-me à sua professora.
Obedeço a nossa coordenadora.
Obedeço à nossa coordenadora.
Temos aversão a sua arrogância.
Temos aversão à sua arrogância.
OBS: Diante de pronomes substantivos possessivos femininos ocorrerá crase, sempre que associados a termos cuja regência exija a preposição ‘a’.
Ex.: Esta camisa é semelhante à nossa.
 Aquelas toalhas são iguais às suas.
02) É facultativo o uso do artigo diante de nomes do sexo feminino.
Ex. Mandamos um convite à (a) Lúcia.
 Escrevi à (a) Elisa.
 Ele sempre obedece à (a) Bianca
11) Após a preposição até, caso haja substantivo feminino à frente.
Ex. Fui até a secretaria. 
 Fui até à secretaria.
 Luiz foi até a biblioteca.
 Luiz foi até à biblioteca.
CASOS QUE NÃO EXISTE CRASE
01) Antes de substantivos masculinos.
Ex.: Vendas a crédito. 	É bom andar a pé. 
Isto cheira a vinho.	Casarão cede lugar a edifício.
Comprei a prazo. 	Escreveu um bilhete a lápis.
02) Quando um a (singular) estiver diante de uma
palavra no plural (referência indeterminada = ausência do artigo)
Ex.: Não vai a festas nem a reuniões. 
Não dê atenção a pessoas suspeitas.
O parque foi liberado a visitas.
03) Diante de verbos.
Ex.: Começou a falar. 	Quando me dispunha a sair.
Puseram-se a discutir.
04) Diante de artigos indefinidos, pronomes interrogativos, pronomes pessoais (caso reto, oblíquo e de tratamento)
Ex: Chegamos à cidade a uma hora morta.
Recorreram a mim.
A ti peço desculpas.
Entregou o recibo a nós. 
A vós entrego este tesouro.
Solicito a Vossa Senhoria.
Não me referi a Vossa Excelência.
Falaste a que pessoa?
A qual delas você se refere?
OBS: Há exceção dos pronomes pessoais: senhora e senhorita.
Ex.: Peço à senhora que tenha paciência
 É um favor que peço à senhorita.
07) Diante de alguns pronomes indefinidos e relativos e boa parte dos demonstrativos:
Ex.: Dirigiu-se a cada candidata.
Escrevi a todas as colegas.
O letreiro pode despencar a qualquer hora.
Passo a essa diretoria o resultado dos exames
Esta é a vida a que aspiramos.
A cidade a que iremos é maravilhosa.
Chegaram turistas a essa cidade.
Ali havia uma árvore, a cuja sombra descansamos.
Não entregue a ninguém.
OBS: Há, no entanto, pronomes que admitem a crase:
Ex.: Assistimos sempre às mesmas cenas.
 Não fale nada às outras colegas.
 Diga à tal senhora que sua reclamação não procede.
OBS: Poderá ocorrer crase como pronome relativo a qual e flexão (as quais).
Ex.1: As cidades às quais iremos ficam longe.
As cidades as quais visitamos ficam longe.
Ex.2: As leis às quais obedecemos são justas.
As leis as quais estudamos são justas.
05) Diante de nomes de parentesco, precedidos de pronome possessivo:
Ex.: Recorri a minha mãe.		Peço desculpas a sua irmã.
Faremos uma a nossa tia.
06) Diante de locuções com a repetição da mesma palavra:
Ex.: Ele ficou face a face.		 Estavam frente a frente.
Tomou o remédio gota a gota.
OBS: Vale ressaltar que essa regra se estende às palavras de mesmo valor sintático.
Ex.:
O atendimento dar-se-á de segunda a quinta-feira.
As aulas ocorrerão de janeiro a junho deste ano.
De 25 a 30 de agosto, haverá um bom seminário.
07) Quando o A estiver no singular, diante de uma palavra no plural, não ocorre crase. 
Ex. Referi-me a todas as alunas, sem exceção. 
 Não gosto de ir a festas desacompanhadas. 
08) Diante da palavra CASA, no sentido de lar, domicílio, quando não acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva:
Ex: Voltamos a casa tristes.
 Chegou Basílio a casa.
 Chegavam a casa quase sempre à tardinha.
 Preciso voltar a casa.
OBS 1: Se a palavra CASA vier acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva, terá lugar o acento de crase:
Ex: O filho pródigo voltou à casa paterna.
 Fiz uma visita à velha casa de meus avôs.
 Fui à casa de meu colega.
OBS 2: Se a palavra CASA estiver no sentido de estabelecimento comercial, hospitalar, residência oficial de chefe de Estado, enfim, não significando lar ou domicílio,haverá crase:
Ex.: Fui à Casa Açucena comprar um presente.
 Poucos têm acesso à Casa da Moeda.
 O príncipe pertencia à casa de Bragança.
 O presidente americano regressou à Casa Branca.
9) Diante do substantivo TERRA, em oposição a bordo, a mar (quando significar chão firme)
Ex.: Os marinheiros tinham descido a terra para visitar a cidade.
 Vendo o tubarão, o nadador logo voltou a terra.
 Os passageiros precisavam voltar a terra
 Os jangadeiros chegaram a terra.
OBS: A palavra TERRA acompanhado de um elemento modificador ou referindo ao planeta terá a crase.
Ex.: O cometa passou rente à Terra.
 Os astronautas voltaram à Terra.
 Cheguei à terra natal de Elvis Presley.
 Os jangadeiros chegaram à terra procurada.
Concordância Verbal
O verbo concorda com o sujeito em número
(singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª e 3ª), estando o sujeito antes ou depois dele.
Ex.: Os presidiários faziam misérias.
 Vós conseguistes um bom dinheiro com o trabalho.
 Chegaram cedo muitos alunos.
 Existe sempre uma boa razão para viver.
. Quando o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo irá para o plural na pessoa que tiver prevalência. 1º , 2º , 3º. 2º , 3º.
Ex.: Eu, tu e ele fizemos o exercício.
 Tu e ele fizestes / fizeram o exercício.
Concordância do verbo com o sujeito composto:
1º. Caso:
Quando o sujeito composto vier anteposto (antes) ao verbo, o verbo irá para o plural.
Ex.: O milho e a soja subiram de preço.	
	João e Maria foram passear no bosque.
Observações: 
1)  Quando os núcleos do sujeito forem sinônimos, o verbo poderá ficar no singular ou no plural.
Ex.: Medo e terror nos acompanha (acompanham) sempre. 
	A angústia e ansiedade não ajudava (ajudavam) a se concentrar
2) Quando os núcleos do sujeito vierem resumidos por tudo, nada, alguém ou ninguém, o verbo ficará no singular.
Ex.: Dinheiro, mulheres, bebida, nada o atraía. 
 Papel, lápis, borracha, tudo era caro na loja.
3) Quando o sujeito for formado por núcleos dispostos em gradação (ascendente ou descendente) o verbo ficará no singular ou no plural.
Ex.: Uma briga, um vento, o maior furacão não os inquietava (inquietavam). 
4) Quando os núcleos se referem à mesma pessoa
ou coisa, a concordância dar-se-á no singular:
Ex.: O cidadão brasileiro, o eleitor espera leis mais justas.
 Um conselho, uma palavra amiga parecia o bastante para ela.
5) SUJEITO COMPOSTO, CUJOS NÚCLEOS SEJAM VERBOS NO INFINITIVO: 
a) Quando os verbos são usados de forma genérica e indeterminada, a concordância dar-se-á no singular:
Ex.: Estudar e trabalhar não faz mal a ninguém.
 Amar e servir é determinante para o crescimento interior.
 Lutar, reivindicar, analisar os problemas continua importante.
b) Quando usados com determinantes ou quando expressam ideias opostas, a concordância dar-se-á no plural:
Ex.: O amar e o servir são determinantes para o crescimento interior.
 Rir e chorar constituem rotina para ela.
2º. Caso:
Quando o sujeito composto vier posposto ao verbo, o verbo irá para o plural ou concordará apenas com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo.
Ex.: Chegou (ou chegaram) o pai e a filha. 
 Aqui mora (ou moram) a viúva e seus filhos.
 Chegou (ou chegaram) a roupa e os sapatos.
 
Casos especiais de Concordância Verbal:
1º. Caso:
Quando o sujeito for um coletivo o verbo concordará com ele.
Ex.: A multidão gritava desesperadamente.
 As multidões gritavam desesperadamente
 O cardume escapou da rede.
 Os cardumes escaparam da rede.
Observação: Quando o núcleo vem especificado, ocorrem duas concordâncias:
Ex.: Um grupo da escola chegou.
 (especificador no singular ð verbo no singular)
 Um grupo de alunos chegou. (ou chegaram)
 (especificador no plural - verbo no singular ou no plural)
2º.  Caso:
Quando o sujeito for formado por um pronome de tratamento o verbo irá sempre para 3º pessoa.
Ex.: Vossa Excelência leu meus relatórios? 
 Vossas Excelências leram meus relatórios?
Observação:
A uniformidade no tratamento ocorrerá tanto com os verbos quanto com as formas pronominais existentes na frase.
Ex.: Vossa Eminência conhece seu problema.
3º. Caso:
Ocorremos seguintes casos:
Ex.: Minas Gerais não possui mar.
 Estados Unidos é uma nação poderosa.
 (sem determinante - verbo no singular)
Ex.: As Minas Gerais não possuem mar.
 Os Estados Unidos são uma nação poderosa.
 (com determinante plural ð- verbo no plural)
O Amazonas possui vários afluentes.
(com determinante singular - verbo no singular)
4º. Caso:
Quando o sujeito de um verbo for pronome relativo "que", o verbo concordará com o antecedente deste pronome.
Ex: Sou eu que pago a conta. 	
 Fomos nós que pagamos a conta.
 Foram eles que realizaram a festa.
5º. Caso:
Quando o sujeito de um verbo for um pronome relativo "quem", o verbo concordará com o antecedente ou ficará na 3º pessoa do singular concordando com o sujeito quem.
Ex: Fui eu quem paguei a conta.
 Fui eu quem pagou a conta. 
 Foram eles quem realizaram a festa.
 Foram eles quem realizou a festa
Casos de Concordância Verbal com sujeito formado por expressões:
1º. Caso: 
Um ou outro – o verbo fica no singular.
Ex.: Hoje, um ou outro viaja a Brasília.
 Uma ou outra aluna ganhará o prêmio.
 Ficará um ou outro amigo responsável pela surpresa.
2º. Caso: 
Um e outro, nem um nem outro – o verbo vai, de
preferência, para o plural.
Ex.: Um e outro esculpiam a madeira bruta. (ou esculpia)
 Nem um nem outro detento conseguiu escapar. (ou conseguiram)
 Nem uma nem outra testemunha quis falar com a imprensa. (ou quiseram)
Observação: Quando a frase apresentar valor de reciprocidade, indicado pelo pronome reflexivo ‘SE’, o verbo concordará apenas no plural.
Ex.: Um e outro político se criticaram no plenário.
 Nem uma nem outra funcionária se toleravam.
3º. Caso: 
nem... nem... – o verbo vai, de preferência, para o plural.
a) Caso geral - verbo na 3ª pessoa
Ex.: Nem o síndico nem o porteiro entenderam / entendeu a reação do condômino.
b) Com pessoas gramaticais diferentes - lei da prevalência
Ex.: Nem eu nem minha família abrimos mão de nosso domingo.
 Nem tu nem ela precisais / precisam se preocupar.
c) Quando houver ideia de exclusão, o verbo ficará no singular.
Ex.: Nem você nem ninguém fará com que eu desista de meus ideais.
4º. Caso: 
Um dos que, uma das que – o verbo concordará no plural.
Ex.: Eu era uma das que mais estudavam na escola. (ou seja: Entre aquelas que mais estudavam, eu era uma.)
 O aluno é um dos que menos aparecem no curso. 
(ou seja: Entre os alunos que menos aparecem no curso, eu sou um.)
Observação: Quando se deseja dar ênfase a um dos indivíduos ou por questão de coerência enunciativa.
Ex.: Jorge era um dos atletas que mais se destacava nas competições. (ou se destacavam)
 “Uma das felicidades que se contava entre as do tempo presente, era acabarem-se as comédias em Portugal.” (Pe. Antônio Vieira)
5º. Caso: 
Cerca de / Perto de – Uma vez que tais expressões representam quantidade aproximada, o verbo irá para o plural.
Ex.: Perto de trinta voluntários ajudaram na campanha.
 Cerca de cem pessoas receberam os donativos.
6º. Caso: 
Mais de, menos de – o verbo concorda com o numeral que segue a expressão.
Ex.: Mais de um tenista representou o Brasil.
 Mais de cem pessoas morreram no incêndio.
 Menos de dez pessoas foram à reunião.
Casos especiais:
Mais de um aluno, mais de um professor faltaram.
(expressões repetidas na mesma frase)
Mais de um veículo chocaram-se.
(“se” = indicando reciprocidade)
7º. Caso: 
EXPRESSÕES PARTITIVAS - (a maior) parte de / porção de / grande número de / a maioria de / metade de...
a) Quando NÃO vêm especificadas, o verbo concorda com elas:
Ex.: A maioria concordou com a decisão.
 Grande parte estava presente.
b) Quando vêmespecificadas, ocorrem duas concordâncias:
Ex.: A maioria do alunado concordou com a decisão.
(especificador no singular - verbo no singular)
 A maioria dos alunos concordou com a decisão. (ou concordaram)
(especificador no plural - verbo no singular ou no plural)
8º. Caso: 
LOCUÇÕES PRONOMINAIS
“QUAL DE NÓS” / “QUAIS DE NÓS”
1º elemento (singular): qual / quem / alguém /
ninguém/ algum / nenhum...
1º elemento (plural): quais / quantos(as) / muitos(as) / vários(as) / poucos(as)...
2º elemento: de nós / de vós / de vocês / deles(as) / dentre nós / dentre vós...
Ex.: qual de nós, quais de nós; quem de vocês; algum
de nós; poucos dentre vós ...
a) Quando o primeiro pronome for singular, o verbo concordará apenas na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Qual de nós passará nas provas?
 Quem de vocês conseguiu me entender?
 Algum de vós precisa nos ajudar.
b) o primeiro pronome for plural, o verbo poderá concordar na 3ª pessoa do plural ou com o segundo elemento da locução.
Ex.: Quais de nós passarão nas provas?
(ou passaremos)
Quantos de vós conseguiram me entender?
(ou conseguistes)
Muitos de vocês precisam nos ajudar.
9º. Caso: 
CONJUNÇÕES CORRELATIVAS
2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também ; ... quanto / como
1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
Ex.: não só ... mas também; tanto ... quanto
O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
Ex.: Tanto o pai quanto a mãe se preocupam Com a educação dos filhos. (se preocupa)
 Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
Casos de Concordância Verbal com o pronome SE
1º. Caso: 
VERBO COM O PRONOME ‘SE’ – Apassivador - Quando o verbo transitivo direto (VTD) ou transitivo direto ou indireto (VTDI) aparece apassivado pelo pronome ‘SE’, concordará em número e pessoa com o seu sujeito.
Ex.1: Analisou-se o plano de reforma agrária.
 (sujeito singular - verbo singular)
 Analisaram-se os planos de reforma agrária.
 (sujeito plural - verbo plural)
Ex.2: Vende-se casa.
 (sujeito singular - verbo singular)
 
 Vendem-se casas.
 (sujeito plural - verbo plural)
Ex.3: Dão-se aulas de violão.
 (sujeito plural - verbo plural)
* Voz passiva analítica: “Aulas de violão são dadas.”
Ex.4: Revogar-se-á aquela lei.
 (sujeito singular ð verbo singular)
* Voz passiva analítica: “Aquela lei será revogada.”
2º. Caso: 
VERBO COM O PRONOME ‘SE’ – Índice de Indeterminação do Sujeito - O verbo fica na 3ª pessoa do singular quando a indeterminação do sujeito é marcada pelo pronome ‘SE’ com os seguintes casos:
Verbo na 3ª pessoa do singular + SE
a) VTI + SE + PREPOSIÇÃO
Ex1.: Simpatiza-se com bons alunos.
 VTI IIS OI
* Não admite voz passiva analítica - “Bons alunos
Com é simpatizado” (?)
Ex2.: Precisa-se de secretárias.
 VTI IIS OI
* Não admite voz passiva analítica - “Secretárias de é
precisadas” (?)
b) VI + SE (+ advérbio)
Ex3.: Vive-se bem aqui.
 VI IIS advérbios (como? onde?)
* Não admite voz passiva analítica - “Aqui bem é vivido” (?)
Ex4.: Trabalha-se muito naquela empresa.
 VI IIS advérbios (o quanto? onde?)
* Não admite voz passiva analítica - “Naquela empresa muito é trabalhado” (?)
c) VL + SE
Ex5.: É-se feliz naquela casa.
 VL IIS PDS advérbios (onde?)
* Não admite voz passiva analítica
Ex6.: Está-se satisfeito com os bons resultados.
 VL IIS PDS complemento nominal
* Não admite voz passiva analítica
ATENÇÃO!
O pronome SE que acompanha o verbo transitivo indireto, intransitivo ou de ligação (sempre na 3ª pessoa do singular) para indeterminar o sujeito é denominado índice de indeterminação do sujeito (IIS).
Ex.: Confia-se em pessoas honestas.
 (em quem?)
 Necessita-se de mais compreensão.
 (de quê?)
CONCORDÂNCIA DOS VERBOS IMPESSOAIS
Por não possuírem sujeito, os verbos impessoais Ficam na 3ª pessoa do singular:
1º. Caso: 
Haver (singular) usado no sentido de “O F-E-R-A”
(ocorrer, fazer, existir, realizar-se e acontecer).
Ex.: Há alunos que estudam muito. (= existem)
 Houve uma grande festa. (= realizou-se)
 Há muitos anos que não nos vemos. (= faz)
2º. Caso: 
FA-S-E (verbos FAzer, Ser e Estar) indicando: tempo decorrido, hora, data ou fenômeno da natureza.
* “fazer” e “estar” sempre no singular;
* “ser”, singular ou plural de acordo como predicativo.
Ex.: Faz meses que te espero. (e não “fazem”)
 Era cedo quando cheguei.
 Estava um dia chuvoso.
 Hoje é 20 de maio. (ou são)
3º. Caso: 
Verbos que expressam fenômenos da natureza (Chover, nevar, ventar, gear, trovejar, relampejar, anoitecer, etc.)
Ex.: Chovia muito em minha cidade.
 Anoiteceu lentamente.
 Sempre nevava durante o Natal.
Observação:
a) Os verbos que exprimem fenômenos da natureza, quando usados em sentido figurado, deixam de ser impessoais.
Ex.: Já amanheci disposto. (sujeito elíptico - ‘Eu’)
 Choveram denúncias no INSS. (sujeito determinado simples - ‘denúncias’)
 Dezenas de flashes relampejavam nos noivos. (sujeito determinado simples - ‘Dezenas de flashes’)
 As vozes trovejavam no meu ouvido. (sujeito determinado simples ð ‘As vozes’)
b) Expressões “basta de”, “chega de”, “passa de” etc.
Ex.: Basta de tanta impunidade!
 Chega de preguiça!
 Já passa das dez horas.
Outras observações:
a) Quando acompanhado de verbo auxiliar, o verbo impessoal transmite a ele a sua impessoalidade.
Ex.: Deverá haver feiras de artesanato na praça.
 Vai fazer cinco anos que te vi.
 Não pode haver erros no relatório.
Isso não ocorre quando “haver” é utilizado como verbo auxiliar em uma locução verbal.
Ex.: Eles haviam dito muitas palavras de motivação.
 Os advogados haviam sido responsabilizados pela absolvição do réu.
b) Na língua popular, é comum o uso do verbo ‘ter’, impessoal, no lugar de ‘haver’ ou ‘existir’.
Ex.: Tem gente nova no pedaço. 
 (norma culta - há / existe gente...)
 Tem dias em que a gente estuda demais.
 (norma culta - há / existem dias...)
c) O verbo SER (impessoal) concorda com o predicativo, podendo, assim, aparecer também na 3ª pessoa do plural.
Ex.: É uma hora da tarde.
 São três horas da manhã.
 É uma e quinze.
 São quinze para uma. (= faltam)
CONCORDÂNCIA DO VERBO SER
O verbo ‘ser’ ora concorda com o sujeito, ora concorda com o predicativo. Destacam-se os seguintes casos:
1º. Caso: 
Se o sujeito ou o predicativo forem representados por palavras indicativas de coisa (abstrata ou concreta), pessoa ou pronome pessoal, deve-se observar a seguinte ordem de prevalência: 1º) pronome pessoal reto (eu, tu, ele/a, nós, vós, eles/as); 2º) pessoa; 3º) coisa.
Pessoa e coisa (ou vice-versa) - O verbo concordará como termo que indica ‘pessoa’.
Ex.1: Minha vaidade são nossas filhas.
(ou Nossas filhas são minha vaidade.)
Ex.2: Paula era as minhas preocupações.
(ou Minhas preocupações era Paula.)
Pessoa e pronome pessoal (ou vice-versa) – O verbo concordará com o pronome.
Ex.1: O profissional ausente sois vós.
(ou Vós sois o profissional ausente.)
Ex.2: O político desonesto foste tu.
(ou Tu foste o político desonesto.)
Caso haja coincidência quanto à natureza das palavras que constituem sujeito ou predicativo, devem-se observar as seguintes orientações:
Coisa (sujeito) e coisa (predicativo) - Prevalece a forma plural.
Ex.1: Teus sorrisos são minha alegria.
(ou Minha alegria são teus sorrisos.)
Ex.2: Bons resultados eram nossa meta.
(ou Nossa meta eram bons resultados.)
Pessoa (sujeito) e pessoa (predicativo) - Prevalece a forma plural.
Ex.1: O professor eram os próprios alunos.
(ou Os próprios alunos eram o professor.)
Ex.2: O maior adversário são vocês mesmos.
(ou Vocês mesmos são o maior adversário.)
Atenção!
Caso o sujeito e o predicativo sejam pronomes pessoais, o verbo deverá concordar em número e pessoacom a forma que prevalecer.
Ex.: Eu não sou ele.
2º. Caso: 
Se o sujeito for representado por pronomes neutros
– sem flexão de gênero ou de número (tudo, nada, aquilo, isso, o, isto) – e o predicativo estiver no plural, o verbo concordará, de preferência, como predicativo.
Ex.: Naquela loja, tudo era / eram quinquilharias.
 Isso é / são lembranças de viagens.
3º. Caso: 
Como impessoal - na indicação de horas, dias e distância -, o verbo ‘ser’ concorda como numeral.
Ex.: É uma hora da madrugada.
 Era uma e quinze da tarde.
 Já eram quinze para uma.
 Eram 20 de setembro quando nos casamos.
 Para chegar ao lago, são dois quilômetros de caminhada.
Observação:
Na indicação de ‘dia’, o verbo ‘ser’ apresenta as seguintes concordâncias:
a) No singular, concorda coma palavra ‘dia’ explícita.
Ex.: Hoje é dia 20 de setembro.
b) No plural, concorda com o numeral, sem a palavra
‘dia’ explícita.
Ex.: Hoje são 20 de setembro.
c) No singular, concordando com a ideia implícita de
‘dia’.
Ex.: Hoje é 25 de outubro.
4º. Caso: 
Se o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito, menos de, mais de etc., o verbo ‘ser’ fica no singular.
Ex.: Cinco quilos de arroz é mais do que necessário.
 Trezentos reais pela passagem é muito.
 Duas dúzias de laranja era suficiente.
 Cinco metros de tecido foi pouco.
5º. Caso: 
Se o predicativo for o pronome demonstrativo o, mesmo o sujeito estando no plural, o verbo ‘ser’ ficará no singular.
Ex.: Dores é o que não sinto.
 (Dores é ALGO/AQUILO que não sinto.)
 Beleza foi o que não vi naquele lugar.
 (Beleza foi ALGO/AQUILO que não vi naquele lugar.)
6º. Caso: 
Sujeito formado pelos pronomes interrogativos QUE / QUEM - O verbo concordará com o predicativo.
Ex.: Que são hiperônimos?
Quem foi o culpado?
Quem foram os responsáveis?
OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA
CONCORDÂNCIA DOS VERBOS DAR, SOAR E BATER
Na indicação de horas, o verbo concordará com o sujeito em número e pessoa.
Ex.: Deu dez horas o relógio da matriz.
 (‘o relógio da matriz’ = sujeito simples)
 Bateram cinco horas no relógio da matriz.
 (‘no relógio da matriz’ = adjunto adverbial de lugar)
 Soaram três horas na torre da igreja.
 (‘três horas’ = sujeito simples)
FALTAR, SOBRAR E BASTAR
Uma vez que são verbos, concordam com o sujeito em número e pessoa.
Ex.: Basta uma semana para terminar a competição.
 Faltam quinze minutos para as duas horas.
 Sobraram apenas restos daquele jantar.
CONCORDÂNCIA DO VERBO PARECER
Antes de infinitivo admite duas concordâncias:
a) Varia o verbo parecer e não se flexiona o infinitivo.
Ex.: As brincadeiras pareciam alegrar a criançada.
 As pescarias pareciam dar vida nova ao meu pai.
b) Não varia o verbo parecer e flexiona-se o infinitivo.
Ex.: As brincadeiras parecia alegrarem a criançada.
 As pescarias parecia darem vida nova ao meu pai.
NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR COM
Via de regra, o verbo concorda no plural.
Ex.: O pedreiro com o marceneiro terminaram as reformas.
 A professora com o aluno apresentaram o seminário.
O marceneiro com o pintor terminaram o serviço combinado. 
Observação:
Pode-se empregar o verbo no singular, caso se queira dar ênfase ao sujeito e transformar a expressão iniciada pela preposição ‘com’ em um adjunto adverbial de companhia.
Ex.: A viúva, com seus três filhos menores, chegou ao juizado.
 O professor, com todos os seus alunos, tirou várias fotos.
  O marceneiro com o pintor terminou o serviço combinado. 
NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR OU
Quando houver ideia de exclusão, o verbo concordará no singular:
Ex.: José ou Gilberto casará com Fernanda.
 Ana ou Júnior será o representante da classe.
Quando houver ideia de adição, o verbo concordará no plural:
Ex.: A bebida ou o fumo prejudicam a saúde.
 Recife ou Natal possuem belas praias.
 Laranja ou mamão fazem bem a saúde. 
Observação:
Quando houver ideia de retificação, o verbo concordará como núcleo mais próximo.
Ex.: Não foi solicitada a passagem ou as passagens.
 O ladrão ou os ladrões invadiram a loja.
Quando ligar palavras ou expressões sinônimas, o verbo concordará no singular.
Ex.: O complemento verbal ou o objeto é um termo integrante da oração.
COM SUJEITO FORMADO POR NÚMERO PERCENTUAL
Dependendo do contexto, o verbo poderá concordar apenas com o numeral que representa a porcentagem ou também como termo a que ela se refere.
Ex.1: Um por cento concorda com ela.
(numeral percentual singular e sem especificação - verbo no singular)
 Um por cento do alunado concorda com ela. (numeral percentual singular e com especificação no singular ð verbo no singular)
Ex.2: Noventa por cento discordam da proposta.
(numeral percentual plural e sem especificação - verbo no plural)
 Noventa por cento dos alunos discordam da proposta.
(numeral percentual plural e com especificação plural - verbo no plural)
Outros casos:
Um por cento dos professores aprovou o resultado.
(ou aprovaram o resultado.)
Dez por cento do professorado aprovou o resultado.
(ou aprovaram o resultado.)
Os 87%da produção de soja foram negociados.
COM SUJEITO FORMADO POR NÚMERO
FRACIONÁRIO
Diante de numeral fracionário, a concordância se dá como numerador:
Ex.: Um terço concluiu a atividade.
 Dois quintos concluíram a atividade.
CONCORDÂNCIA DA EXPRESSÃO HAJA VISTA
A palavra ‘vista’ fica invariável.
Ex.: A política necessita de maior fiscalização, haja vista aos ladrões de colarinho branco. (= atente-se)
A política necessita de maior fiscalização, haja vista os ladrões de colarinho branco. (= por exemplo)
A política necessita de maior fiscalização, hajam vista os ladrões de colarinho branco. (= vejam-se)
Concordância Nominal
Ocupa-se da relação flexional harmônica entre as classes de palavras que compõem o chamado grupo nominal (substantivo, artigo, numeral, pronome e adjetivo).
REGRA GERAL: o artigo, o adjetivo e os vocábulos com função adjetiva (numeral e pronome) concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente alta. 
 Os nossos dois bons livros são de ficção.
 O alto ipê cobre-se flores amarelas.
CONCORDÂNCIA DO ADJETIVO COM O SUBSTANTIVO
O adjetivo sempre exercerá a função sintática de adjunto adnominal ou de predicativo.
Ex.1: As garotas inteligentes saíram.
 (adjunto adnominal)
Ex.2: As garotas são inteligentes.
 (predicativo do sujeito)
Ex.3: As alunas acharam a prova fácil.
 (predicativo do objeto)
1. CONCORDÂNCIA DO ADJETIVO (ADJUNTO ADNOMINAL) COM O SUBSTANTIVO
a) O adjetivo, seja ele simples ou composto, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Ex.: A casa amarela ficava no fim da rua.
 Candidatos inteligentes estudam com disciplina.
 Compareci a jornadas técnicas e científicas.
 (ou técnico-científicas)
RELEMBRANDO ...
Casos flexionais do adjetivo simples
Ex.1: Homens inteligentes / bonitos ...
 Mulheres inteligentes / bonitas ...
Ex.2: Compramos calças vinho. (rosa, cinza...)
 Fiz dois cursos relâmpago.
Casos flexionais do adjetivo composto
Ex.3: Há várias opções político-partidárias.
Ex.4: Compramos calças azul-marinho.
 (azul-celeste)
Usava camisas cor-de-rosa.
 (cor-de-laranja...)
Usava camisas verde-abacate.
Caso especial: surdo(a)(s)-mudo(a)(s)
b) Um só adjetivo referindo-se a mais de um substantivo de gênero ou número diferentes:
· Quando vem antes dos substantivos, concorda com o mais próximo.
Ex.: Os antigos postes e luminárias eram requintados.
 Informamos a ele adequada hora e lugar.
· Quando vem depois dos substantivos, concorda como mais próximo ou com os dois (substantivos).
Ex.: Apreciava muito as praias e o artesanato nordestino / nordestinos.O rapaz e a moça apaixonada / apaixonados saíram.
 Janela e porta quebrada(s) entulhavam-se no porão.
Observação: É importante lembrar que, quando o adjetivo posposto concordar com os dois substantivos, vale a seguinte orientação: masc. + masc., masc. + femin. ou femin. + masc. = masculino plural; femin. + femin. = feminino plural.
. Quando o adjetivo referir-se, por coerência, apenas a um dos substantivos, deverá concordar somente com esse substantivo.
Ex.: Admirávamos o sol e o mar azul.
 Comemos peixe e laranja madura.
. Caso o adjetivo se refira a pessoas, é de bom senso e elegância que ele concorde no plural com todos os substantivos.
Ex.: As maravilhosas Ana e Teresa nos visitaram ontem.
c) Dois ou mais adjetivos se referindo a um só substantivo:
Ex.1: Os líderes americano e italiano se reuniram hoje.
 O líder americano e o italiano se reuniram hoje.
 (
Ex.2: Estudávamos as línguas inglesa, francesa e espanhola.
Estudávamos a língua inglesa, a francesa e a espanhola. 
CONCORDÂNCIA DO ADJETIVO (PREDICATIVO) COM O SUBSTANTIVO
a) PREDICATIVO DO SUJEITO
Predicativo de um sujeito simples: Por ser adjetivo (ou palavra com valor de adjetivo), concordará em gênero e número com o termo que exerce o papel de núcleo do sujeito.
Ex.: Os alunos permaneciam atentos.
 Amanda andava feliz.
 Predicativo de um sujeito composto: · Quando aparece depois do sujeito, concordará no plural de acordo comas seguintes orientações:
Ex.: Arlinda e Graça sorriam satisfeitas com a vida.
 (feminino + feminino = feminino plural)
 Rodrigo e Henrique estavam dispostos.
 (masculino + masculino = masculino plural)
 O amor e a paixão pareciam idênticos.
 (masculino + feminino = masculino plural)
Predicativo de um sujeito composto: · Quando o predicativo aparece antes do sujeito, poderá concordar com o núcleo mais próximo ou com todos, seguindo a orientação anterior: M+M, M+F, F+M= masc. plural; F+F = femin. plural.
Ex.: São italianos a revista e o jornal.
 (concorda com todos no plural)
 É italiana a revista e o jornal.
 (concorda como núcleo mais próximo)
b) PREDICATIVO DO OBJETO
Predicativo de um objeto simples
Por ser adjetivo (ou palavra com valor de adjetivo), concordará em gênero e número com o termo que exerce o papel de núcleo do objeto.
Ex.: O professor encontrou a aluna confiante.
 Consideramo-lo tranquilo para o desafio.
 "Olhou para as suas terras e viu-as incultas e maninhas." (Clarice Lispector)
Predicativo de um objeto composto
Segue o mesmo raciocínio do sujeito composto.
. Objeto composto constituído por elementos do mesmo gênero
Ex.: Consideramos eternas a esperança e a paz.
 Ela julgava educados o diretor e o gerente.
. Objeto composto constituído por elementos de gêneros diferentes
Ex.1: Compramos caros livro e revista.
 Encontrei entusiasmados a mãe e o filho.
Ex.2: Consideraram os alunos e as alunas bem preparados.
Consideraram bem preparados as alunas e os alunos.
Consideraram bem preparadas as alunas e os alunos.
CONCORDÂNCIA DE OUTRAS CLASSES GRAMATICAIS COM O SUBSTANTIVO
a) CONCORDÂNCIA DO NUMERAL COM O SUBSTANTIVO: 
Os cardinais que se flexionam concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem:
Ex.: Dois rapazes e uma moça ganharam os prêmios do concurso literário.
Quando houver dois ordinais, referindo-se a um mesmo substantivo:
Ex.: O primeiro e o segundo andar / andares
desabaram.
O primeiro e (?) segundo andares
desabaram.
Os andares primeiro e segundo desabaram.
b) CONCORDÂNCIA DO PRONOME COM O SUBSTANTIVO
Os pronomes concordam em gênero e número como substantivo a que se referem:
Ex.: Muitos cidadãos sabem que aquelas reformas políticas são necessárias.
 Responsabilizamo-nos por quaisquer danos.
Quando houver um só pronome, referindo-se a mais de um substantivo de gêneros diferentes:
Ex.: Elogios e congratulações, recebera-os aos montes.
Diante das formas de tratamento
Ex.: Sua Majestade é generoso. (= rei)
 Vossa Excelência ficou surpresa como fato? 
 (= senadora, etc.)
c) CONCORDÂNCIA DO PARTICÍPIO COM O SUBSTANTIVO
O particípio concorda em gênero e número com
o substantivo a que se refere:
. nas orações reduzidas
Ex.: Dado o sinal, todos se retiraram.
Concluídas as pesquisas, detalharemos os dados.
. na voz passiva
Ex.: Foram anotadas todas as reclamações.
 Haviam sido anotados os detalhes da negociação.
· Quando o particípio se refere a dois ou mais substantivos de gêneros diferentes, toma a forma masculina plural.
Ex.: Os desejos e as esperanças foram aumentados.
O particípio não varia quando forma tempo composto.
(ter / haver + particípio)
Ex.: Ninguém havia anotado as reclamações.
 Todos haviam anotado as reclamações.
Casos especiais de Concordância Nominal:
1º. Caso: As expressões É BOM, É ÓTIMO, É PROIBIDO, É NECESSÁRIO, É PERMITIDO, E PRECISO etc. são invariáveis sem determinantes. Porém, se o sujeito vier precedido de determinantes, a concordância será obrigatória.
Ex.: É proibido permanência de pessoas.
 É proibida a permanência de pessoas.
 Cebola é bom
 Aquela cebola é boa.
 É necessário atitude sua.
 É necessária a atitude diante dos fatos.
 Foi preciso álcool para limpar a mesa.
 Seriam precisos vários conferencistas.
2º. Caso: ANEXO, INCLUSO, JUNTO, LESO e QUITE concordam com a palavra a que se referem:
Ex.: Remeto-lhe anexas as certidões.
 Remeto-lhe anexo o mapa.
 Remeto-lhe inclusas as procurações. 
 Remeto-lhe inclusa a procuração.
 Remeto-lhe incluso o mapa.
 Seguem juntas as faturas.
 Segue junta a fatura.
 Deixei a promissória quite.
 Deixei as promissórias quites.
 Foi um crime de leso-patriotismo.
 Foi um crime de lesa-majestade.
 Anexa ao envelope, vai a relação de mercadorias.
 Mando-lhe, incluso, o retrato que tirei.
 Mando-lhe, anexas, duas cópias do contrato.
 Enviarei anexos à carta, os documentos.
OBS.: A expressão em anexo é invariável.
Ex.: Remeto-lhe em anexo as certidões.
3º. Caso: MESMO, PRÓPRIO, OBRIGADO concordam com a palavra a que se referem:
Ex: Ele mesmo fará o exercício.
 Ela mesma fará o exercício.
 Eles mesmos farão o exercício.
 Elas mesmas farão o exercício.
 Eu próprio entregarei os documentos.
 Nós próprios entregaremos os documentos.
 Ela disse: muita obrigada.
 Ele disse um muito obrigado convincente.
4º. Caso: BASTANTE e MUITO são palavras que pode ser variáveis ou invariáveis.
a) Quando for adjetivo pode variar.
Ex.: Não havia provas bastantes para condenar o réu.
 Duas malas foram bastantes para elas
 Ele tem bastantes amigos.
 Foram muitas alunas presentes no evento.
 Encontrei muitos livros espalhados pelo chão
b) Quando for advérbio de intensidade se referindo a adjetivo não varia.
Ex.: Os atletas voltaram bastante otimistas.
 As cordas eram bastante fortes.
 Elas são bastante simpáticas.
 As alunas estudaram muito.
 Elas estão muito otimistas para a competição.
5º. Caso: Certos adjetivos, como SÉRIO, CLARO, CARO, ALTO, BARATO, RARO, LONGE etc. quando usados com a função de advérbios terminados em –MENTE, ficam invariáveis.
Ex: Vamos falar sério. (seriamente)
 Penso que falei bem claro. (claramente)
 Esses produtos custam caro.
 Estas aves voam alto.
 Gilberto e Regina raro vão ao cinema. (raramente)
 As mercadorias custaram muito barato.
 Elas residem muito longe.
6º. Caso: MEIO é palavra que pode ser variável ou invariável.
a) Quando for numeral e se referir a METADE pode variar.
Ex: Paguei meia entrada.
 É meio-dia e meia.
 Meias palavras bastam.
 Bebi meia xícara de café.
b) Quando for substantivo varia.
Ex.: Estes são os meios de transportes
 Há um meio fácil de acertar.
 Os fins não justificam os meios.
 
c) Quando foradvérbio e se referir a UM POUCO não varia.
Ex: Elas ficaram meio tontas.
 As meninas ficaram meio nervosas.
 Os sapatos eram meio velhos.
7º. Caso: SÓ é palavra que pode ser variável ou invariável.
a) Quando for adjetivo e equivaler a SOZINHO(a)(s) pode variar.
Ex: Elas estão sós.
 Elas andaram por si sós.
b) Quando for advérbio e equivaler a SOMENTE e não varia.
Ex: Elas só passeiam de carro.
 Só eles estavam na sala.
Observação: a expressão preposicionada “a sós” é invariável.
Ex.: Elas ficaram a sós na coordenação.
 Os empresários reuniram-se a sós, livres da imprensa e dos demais curiosos.
8º. Caso: ALERTA e MENOS, A OLHOS VISTOS são invariáveis.
Ex.: Os soldados ficaram alerta.
 Todos os sentidos alerta funcionam.
 Gaste menos água.
 Tinha menos pessoas que antes aqui.
 O dinheiro inflacionado some a olhos vistos.
Observações: A PALAVRA “ALERTA”
1) Quando sinônima de ‘aviso’ (ou ‘sirene’), é substantivo e sofre flexão de número.
Ex.: Já dei vários alertas ao gerente. (= avisos)
 Os alertas dos bombeiros soaram. (=sirenes)
2) A expressão preposicionada ‘em alerta’ é invariável.
Ex.: Os policiais estavam em alerta.
9º. Caso:
Possível / Possíveis
· Varia apenas em número, segundo a expressão superlativa a ela associada.
Ex.: O político obteve o maior número de votos possível.
Ela deixou as portas o mais bem fechadas possível.
As notícias que trouxe são as melhores possíveis.
Nós fazíamos trabalhos os mais completos possíveis.
REGÊNCIA VERBAL
O termo regente é um verbo significativo (nocional), seja ele transitivo ou intransitivo, e indica ação.
Ex.1: Ele prefere salgados a doces.
 VTDI
Ex.2: Os alunos moram em Vitória.
 VI 
PRINCIPAIS CASOS
1) ASSISTIR 
a) No sentido de socorrer, dar assistência é VTD
Ex.: A enfermeira assistiu o doente.
 O socorrista assistiu o ferido.
b) No sentido de ver, observar, presenciar é VTI 
Ex.: Paulo assistiu ao (a um) filme na TV.
 Paulo assistimos ao jogo da seleção.
c) No sentido de caber, pertencer é VTI (A)
Ex.: Liberdade é um direito que assiste ao homem.
 Assiste aos governantes o bem-estar social. 
Observação: Admite a forma oblíqua LHE.
Ex.: É um direito que lhe assiste.
d) No sentido de morar, residir é VI (EM)
Ex.: Jéssica assiste em Recife.
2) ASPIRAR
a) No sentido de respirar, sorver, inspirar é VTD
Ex.: Nós aspiramos o/um perfume.
 Aspirei o aroma das flores
b) No sentido de almejar, pretender é VTI (A)
Ex.: Pedro aspira ao/a um cargo de chefia.
 Nós aspiramos a um mundo melhor.
Observação: Mesmo coma preposição A, esse verbo não admite a forma oblíqua LHE.
Ex.: Esse posto? Aspiro-lhe. 
Usa-se a forma convencional: Aspiro a ele. 
3) VISAR
a) No sentido de mirar ou dar o visto é VTD
Ex.: O atirador visou o alvo, mas errou o tiro.
 O professor visou os exercícios.
b) No sentido de almejar, ter em vista é VTI (A)
Ex.: Marcos ajudava sem visar a lucros.
 O rapaz visou a um cargo na empresa.
Observação: Nesse sentido, visar também não pode ser usado na forma oblíqua LHE.
Ex.: “Esse posto? Viso-lhe”, 
Mas sim “Esse posto? Viso a ele”. 
4) CHAMAR
a) No sentido de reunir, convocar, fazer vir é VTD
Ex.: O presidente chamou a imprensa.
 O técnico chamou mais dois jogadores.
 O professor chamou o aluno.
b) É VTI quando significa “invocar” e é usado com a preposição “por”.
Ex.: Ela chamava por Jesus.
 O pai chamou pela filha.
c) Com o sentido de “apelidar” pode exigir ou não a preposição, ou seja, pode ser VTD ou VTI; 
Ex.: Chamei (a) Ricardo (de) preguiçoso. 
Admite as seguintes construções:
Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo)
Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)
5) PROCEDER
a) No sentido de ter fundamento, comportar e agir o verbo é VI.
Ex.: O depoimento da testemunha procedia.
 As suas teorias não procedem.
 O senhor procedeu bem agindo assim.
b) Nos sentidos de originar-se (DE), provir (DE) o verbo proceder constrói-se com a preposição de e será VI:
Ex.: A língua portuguesa procede do latim.
 Muitos males procedem da ambição humana.
c) É VTI para: realizar, iniciar, executar. Pede a preposição A
Ex.: Vossa Excelência irá proceder a um inquérito.
 O juiz procedeu ao interrogatório.
 O professor procedeu à chamada. 
6) ESQUECER / LEMBRAR
a) Ambos são VTD (quando não pronominais).
Ex.: Ana esqueceu tudo.
 Ana lembrou o ocorrido.
 O rapaz esqueceu a chave em casa.
 A garota lembrou o aniversário do pai.
b) São VTI e exigem a preposição (DE) quando pronominais
Ex.: Ana esqueceu-se de tudo.
 Ana lembrou-se do tudo.
 O rapaz esqueceu-se da chave em casa.
 A garota lembrou-se do aniversário do pai.
7) AGRADAR
a) No sentido de fazer carinho é VTD
Ex.: A mãe agradava o seu filho.
 Os tios agradavam seus sobrinhos.
b) No sentido de contentar, satisfazer é VTI e pede a preposição A
Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico.
 As notas não agradaram aos professores.
 (ou não lhes agradaram)
8) INFORMAR, AVISAR, PREVENIR, ADVERTIR, NOTIFICAR e CERTIFICAR
Apresentam OD (coisa) e OI (pessoa) ou vice-versa:
Ex.: Informe os novos prazos aos interessados.
 Informe os interessados dos novos prazos.
 Avisei vocês do horário da reunião.
 Avisei a vocês o horário da reunião.
9) PAGAR / AGRADECER / PERDOAR 
a) Será VTD quando o OD for coisa.
Ex.: Paguei o livro.
 Perdoei as ofensas.
 Agradeci a homenagem.
b) Será VTI quando o OI for coisa.
Ex.: Paguei ao livreiro.
 Perdoei ao meu amigo.
 Agradeci ao professor.
c) Será VTDI quando o OD for coisa e o OI for pessoa.
Ex.: Paguei o livro ao livreiro.
 Perdoei as ofensas ao amigo.
 Agradeci a homenagem ao professor.
10) QUERER
a) No sentido de desejar é VTD
Ex.: Eu quero uma casa no campo.
 Eles querem sorvete.
b) No sentido de estimar, ter afeto é VTI. Pede a preposição A 
Ex.: Quero a meus amigos.
 Queremos muito a nossos pais.
 Eu lhe quero muito bem.
11) IMPLICAR
a) No sentido de acarretar, provocar é VTD
Ex.: Sua postura implicará demissões.
 Sua caminhada na chuva implicou uma gripe.
b) No sentido de incomodar, embirrar é VTI e pede a preposição COM
Ex.: Ana implica com minhas amizades.
 O rapaz implicou com o torcedor.
c) No sentido de envolver(-se) é VTDI, e pede as preposições (EM/COM).
Ex.: Implicaram o tio em atividades criminosas.
12) CUSTAR
a) No sentido de ter o valor/preço de é VI
Ex.: A calça custou vinte reais.
b) No sentido de ser penoso/difícil é VTI
Ex.: Custa a um cidadão crer nos políticos.
 Custou-nos (ou custou-lhes) ter que agir.
 Custou ao governo aquela difícil meta.
c) No sentido de acarretar, causar será VTDI
Ex.: A insensatez custou-lhe os bens.
A conquista do pão custa ao pobre muitos sacrifícios.
São erradas as construções:
Ex.: “Custamos a entender o assunto.”
 “Ele custou para chegar.”
Usam-se:
Ex.: Custou-nos entender o assunto.
 (ou Custou a nós entender o assunto.)
 Custou a ele chegar.
 (ou Custou-lhe chegar.)
13) PREFERIR 
a) Será VTD no sentido de dar primazia, determinar-se por algo.
Ex.: Preferimos a alegria, não aceitamos a dor.
b) Será VTDI no sentido de querer antes, escolher e pede a preposição A.
Ex.: Prefiro doces a salgados.
 Prefiro o amor à guerra.
É importante lembrar que, além de exigir a preposição ‘a’ (e não, ‘de que’), esse verbo NÃO deve ser usado com intensificadores.
Ex.: Prefiro mais doces do que salgados.
 Prefiro mil vezes doces do que salgados.
14) RESPONDER
a) É VTD para dar o conteúdo da resposta diretamente.
Ex.: Ele respondeu que não estava bem hoje.
b) É VTI e pede a preposição A quando se refere a “quem” ou a “o quê” produziu a pergunta.
Ex.: Ele respondeu ao questionário.O rapaz respondeu ao seu tio.
c) É VTDI quando se fornecem duas respostas.
Ex.: Ele respondeu sim ao referendo pela Paz.
15) PRECISAR
a) É VTI como sinônimo de ‘necessitar’.
Ex.: Aluísio precisou de muito apoio.
b) É VTD como sinônimo de ‘marcar com precisão’, ‘calcular’.
Ex.: O piloto precisou o local do pouso.
 A auditoria ainda não precisou a quantia roubada.
OUTRAS REGÊNCIAS
1. São Transitivos Diretos:
namorar, abandonar, abençoar, aborrecer, conservar, convidar, proteger, respeitar, prejudicar, visitar, socorrer, suportar, conhecer, eleger etc.
2. São Transitivos Indiretos:
Simpatizar/antipatizar (com), necessitar (de), consistir (em), obedecer/desobedecer (a), versar (sobre), dispor (de), deparar-se (com), desdenhar (de), ansiar (por), prescindir (de), concordar (com), discordar (de) ... 
PONTUAÇÃO
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
 
'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem o deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
 
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
 
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
 
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?  Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
 
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
 Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Casos Gerais
Os sinais de pontuação se constituem como uma forma de representar graficamente as pausas e as entonações típicas da fala, uma vez que a língua, em sua modalidade escrita, não dispõe dos mesmos recursos expressivos. Todavia, é importante destacar: não há critérios extremamente rígidos quanto ao uso dos sinais de pontuação.
1) PONTO FINAL
Utilizado para encerrar frases declarativas e imperativas ou mesmo, períodos. Representa a pausa máxima da voz.
Ex.: É importante superar o desânimo.
 Eu não conhecia este professor.
 Pratique o bem.
Observação:
O ponto final também é usado para indicar abreviação de palavras.
Ex.: senhor (Sr.), exemplo (ex.), observação (obs.)...
2) PONTO DE INTERROGAÇÃO
Usado em frases interrogativas diretas.
Ex.: Quem é você?
 Por que você faltou ontem?
Observação:
Frases interrogativas indiretas
Ex.: Não sei por que você se foi.
3) PONTO DE EXCLAMAÇÃO
a) Usado ao final de frases exclamativas e imperativas.
Ex.: Cale-se!
 Saia daqui!
b) Após interjeições ou orações que indiquem surpresa, entusiasmo.
Ex.: Oh! Ah!
 Que maravilha!
Observações:
1) Ainda que não indicada por muitos gramáticos, a construção “?!” já se configura como um recurso estilístico bastante conhecido pelos leitores. É utilizada para indicar perguntas que expressem caráter de refutação, marcando estado de surpresa diante da situação apresentada.
Ex.: - O gerente insinuou que você seria o único responsável pelos danos causados aos clientes.
- Como é que é?!
2) Após a interjeição ‘ó’, não se verifica o uso da exclamação.
Ex.1: “Deus! Ó Deus!
 Onde estás que não respondes?”
 (Castro Alves)
Ex.2: “Ó Virgem, que vais responder?” 
 (Manuel Bandeira)
3) Alguns autores apontam ainda outros dois tipos de construção estilística:
Ex.: Tenha calma!! (ênfase à entonação)
 Socooorro!!! (grito)
4) DOIS PONTOS
Marca uma sensível suspensão da voz numa frase não concluída e, geralmente, são usados para anunciar:
a) Uma citação.
Ex.: Recordando um verso de Manuel Bandeira: “A vida inteira que poderia ter sido e que não foi”.
b) Uma enumeração.
Ex.: Ganhei muitos presentes: calças, camisas, sapatos etc.
c) Um esclarecimento ou explicação.
Ex.: Não se trata de um garoto inconsequente: é, apenas, muito impulsivo.
d) A fala da personagem.
Ex.: E o rapaz perguntou: - Para onde foram todos?
e) Na invocação das correspondências.
Ex.: Prezados Senhores: Comunicamos a V. Sas. que, na próxima semana, (...)
5) PONTO E VÍRGULA
Estabelece uma marcação intermediária (menos forte que o ponto e mais forte que a vírgula). Geralmente é usado para:
a) Separar os diversos itens de uma enumeração, bastante característicos nas redações técnica ou oficial (regulamentos, instruções normativas, relatórios etc.).
Ex.1: Os manifestantes entregaram uma pauta de reivindicação constando os seguintes itens: redução da jornada de trabalho; direito a descanso remunerado; fim das demissões e garantia dos direitos adquiridos na última assembleia.
Ex.2: “O Vocabulário conterá:
a) o formulário ortográfico, que são estas instruções;
b) o vocabulário comum;
c) o registro de abreviaturas.” (Pequeno VOLP)
b) Separar orações de mesma natureza, longas ou curtas, que já possuem elementos sintáticos separados por vírgula.
Ex.1: “Não gostem, e abrandem-se; não gostem, e quebrem-se; não gostem e frutifiquem”. (Pe. Antônio Vieira)
Ex.2: “Se o homem peca nos maus passos, paguem os pés; se peca nas más obras, paguem as mãos; se peca nas más palavras, pague a língua; se peca nos maus pensamentos, pague a memória; (...) (Pe. Antônio Vieira, apud Ribeiro, E.C.)
Ex.3: Antes, você dirigia tudo; agora, dirijo eu.
c) Alongar a pausa (substituindo a vírgula) ou separar orações coordenadas adversativas com a conjunção intercalada.
Ex.1: Poderia entregar a encomenda amanhã; todavia, farei isso hoje mesmo.
Ex.2: Imaginava receber uma fortuna de imediato; recebi, no entanto, alguns míseros tostões.
6) RETICÊNCIAS
Marcam uma interrupção da sequência lógica da frase, muitas vezes, devido a elementos de natureza emocional. São usadas:
a) Para indicar continuidade de uma ação ou fato.
Ex.: O balão foi subindo...
b) Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
Ex.: E eu que trabalhei tanto pensando que...
c) Para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada.
Ex.: Não quero sair... porque... porque eu não estou com vontade.
d) Para realçar uma palavra ou expressão.
Ex.: Não há motivo para tanto... choro.
7) ASPAS
São usadas:
a) Para isolar citação textual ou discurso direto.
Ex.1: Como afirma McLuhan: “O meio é a mensagem”.
Ex.2: “Eu vou me superar!”, disse o candidato.
b) Para isolar palavras ou expressões estranhas à língua culta (expressões populares, gírias, estrangeirismos, neologismos, arcaísmos etc.).
Ex.: André era um “gentleman”.
 Pedro estava “numa night”.
 O aluno estava “encrespando” com as provas.
c) Indicar sentido diverso do usual, conotativo (ironia).
Ex.: Ficou “lindo” (=feio).
 Neste mundo dito “civilizado”, muitas atitudes humanas são simplesmente lastimáveis.
d) Para dar destaque a uma palavra ou expressão.
Ex.: Não entendi o “porquê” de sua ida.
e) Na representação de nomes de livros e legendas.
Ex.: Camões escreveu “Os lusíadas” (ou Os lusíadas) no século XVI.
8) PARÊNTESES
Servem para isolar explicações, indicações, comentários acessórios ou siglas.
Ex.: Pedro leva uma vida mansa (dinheirinho, casa, comida, roupa lavada etc.) e ainda reclama de tudo.
 Conheci a Associação Jamais Abortar (AJA), com sede em Recife.
9) TRAVESSÃO
Pode ser usado:
a) nos diálogos, indicando que alguém está falando de viva voz (discurso direto), marcando a mudança de interlocutor (turnos de fala).
Ex.: – Olá! Como vai?
 – Vou bem. E você? (...)
b) como ‘duplo travessão’ para substituir a ‘dupla vírgula’.
Ex.: Castro Alves – poeta romântico – foi abolicionista.
 Eu – afirmou o acusado – sou inocente.
c) diante de enumeração, substituindo os dois pontos.
Ex.: Apesar da imensa crise financeira por que passou, decidiu comprar tudo – roupas, sapatos, toalhas etc.
10) VÍRGULAAssinala uma pequena pausa. É usada, normalmente, nos seguintes casos:
a) Nas datas, para separar o nome da localidade.
Ex.: Recife, 20 de maio de 2005.
b) Depois do sim e do não, usados como resposta, no início ou no fim da frase.
Ex.: - Você vai estudar hoje?
 - Sim, eu vou.
c) Para indicar a omissão de um termo (elipse ou zeugma), geralmente de um verbo.
Ex.: Na sala, muitos alunos interessados. (há)
- elipse
 Muitos preferem cinema; eu, teatro.
(prefiro) - zeugma
d) Para separar termos de mesma função sintática | termos semelhantes | termos coordenados assindéticos | itens de uma enumeração.
Ex.: Primos, tios, sobrinhos e netos viajaram.
 Mauro comprou balas, pirulitos, doces e pipocas.
e) Para separar o vocativo.
Ex.: Senhor, livrai-nos de todo o mal!
 Júnior, minha senhora, é um bom rapaz.
f) Para separar o aposto.
Ex.: Brasília, capital do Brasil, é belíssima.
(explicativo)
 Meu coração, uma nau ao vento, está sem rumo. (comparativo)
g) Para separar palavras e expressões explicativas
ou retificadoras como: por exemplo, ou seja, isto é, além disso, então, aliás, ou melhor etc.
Ex.: Era uma pessoa íntegra, ou seja, de boa índole e de conduta exemplar.
 Os atletas chegaram do torneio ontem, aliás, anteontem.
h) Para separar os elementos paralelos de um provérbio.
Ex.: Tal pai, tal filho.
i) Para separar orações coordenadas assindéticas.
Ex.: Chegou, entrou rapidamente, depois saiu.
j) Para separar orações coordenadas sindéticas, com exceção das introduzidas por e, ou e nem.
Ex.: Falam muito, mas nada fazem. (adversativa)
 Vamos logo, pois já é tarde. (explicativa)
Observações:
1) As conjunções e, ou e nem, quando repetidas ou empregadas enfaticamente, admitem vírgula antes.
Ex.: “Todos cantavam, e pulavam, e sorriam.”
2) Com exceção da conjunção adversativa mas (que aparece obrigatoriamente no início da oração), as demais adversativas podem também aparecer no meio dela, ficando, assim, entre vírgulas.
Ex.: “O problema foi exposto; ninguém, entretanto, o resolveu”.
3) Havendo sujeitos diferentes, pode-se usar a vírgula.
Ex.: Ele agiu de má fé, e o policial o prendeu.
IMPORTANTE: ORDEM DIRETA
Termos: sujeito + verbo + complemento + advérbio 
Ex.: O Brasil comprou várias mercadorias no exterior.
Orações: Oração principal + oração subordinada
Ex.: Eu estudava, enquanto todos dormiam.
DESLOCAMENTO OU INTERCALAÇÃO:
Termos:
sujeito – verbo – complemento + advérbio + = termo deslocado ou intercalado!
Ex.: No exterior, o Brasil comprou várias mercadorias.
 O Brasil comprou, no exterior, várias mercadorias.
Orações:
Oração subordinada, oração principal.
Ex.: Enquanto todos dormiam, eu estudava.
k) Para separar termos e orações deslocados de sua posição normal na frase ou intercalados.
Termos:
Ex.1: De lasanha, eu gosto.
(objeto indireto anteposto/deslocado)
Ex.2: Os livros, você trouxe?
(objeto direto anteposto/deslocado)
Ex.3: Felizes e sorridentes, estavam os alunos após as provas do concurso.
(predicativo do sujeito anteposto/deslocado)
Ex.4: Pela manhã, os alunos foram à escola.
(adjunto adverbial anteposto/deslocado)
Orações:
Ex.1: Enquanto todos dormiam, eu estudava. (oração subordinada adverbial anteposta à principal)
Ex.2: Quem mandou as flores, ninguém ficou sabendo.
À medida que estudavam, aprendiam. (orações substantivas e adverbiais quando antepostas à principal.)
Ex.3: Terminada a sessão, iremos para casa. (oração reduzida anteposta à principal)
Ex.4: Os candidatos, que são inteligentes, estudam muito. (oração subordinada adjetiva explicativa)
Ex.5: O importante, afirmou o atleta, é competir. (orações intercaladas)
OBSERVAÇÃO: Valor semântico x Vírgula
Ex1: Os micros, que são modernos, custam caro.
 (Explicação – sentido amplo)
 Os micros que são modernos custam caro.
 (Restrição – sentido restrito)
Ex2: As monarquias, despóticas e sórdidas, prejudicaram a democracia.
 (Explicação – sentido amplo)
 As monarquias despóticas e sórdidas prejudicaram a democracia. (Restrição – sentido restrito)
EXERCÍCIOS 
Interpretação Textual
Leia atentamente o texto para responder às questões 01 e 02.
TEXTO
A luta contra a poluição em favor da preservação do meio ambiente é mundial. Em todo o planeta, multiplicam-se as associações e grupos de pessoas conscientes de que, se não houver uma interrupção do processo poluidor e uma recuperação das zonas, tanto na terra, quanto no ar e no ambiente aquático, já devastados, o mundo se tornará inexequível dentro de muito pouco tempo.
O tema vem crescentemente ganhando adeptos e motivando a formação de uma consciência crítica em relação ao fenômeno, embora esteja ainda longe de poder produzir resultados compatíveis com as necessidades.
(Revista INTERIOR, Ano VII, Nº 38, p. 11)
01) (UPENET) Após ler o texto, analise as afirmativas abaixo.
I. Existe a preocupação ecológica, apenas para recuperar o meio ambiente terrestre.
II. Encontram-se, na terra, no ar e na água, as zonas poluídas a serem recuperadas.
III. A luta pela natureza abrange a defesa da terra, do ar e da água.
Está(ão) CORRETA(S)
a) I, II e III.
b) II e III. 
c) I, apenas. 
d) II, apenas. 
e) III, apenas.
02) (UPENET) Todas as alternativas correspondem ao texto, EXCETO:
a) Preservar o meio ambiente não é uma preocupação mundial.
b) A poluição é, sem dúvida, um fenômeno contra o qual se vem motivando a conscientização mundial.
c) O meio ambiente tem sido ameaçado por um processo poluidor.
d) Existe uma preocupação ecológica para que o mundo continue exequível.
e) Existe uma preocupação mundial para que sejam preservados os meios aquático, terrestre e aéreo.
03) (UPENET) Leia o texto abaixo:
“Ao debruçar-se sobre o saber e a cultura do estudante, o educador deve respeitar e cultivar as diferenças, criando oportunidades para expandir os conhecimentos, ampliar a convivência e a sensibilidade na formação do aluno.”
(Paulo Ricardo Zargolin)
Disponível em : https://pensador.uol.com.br/frases_dia_do_estudante/3/
Sobre ele, está CORRETO o que se afirma na alternativa
a) O educador precisa, de modo descomprometido, adquirir conhecimentos para bem atuar em sala de aula.
b) Saber e cultura caminham dissociados na vida do educador.
c) O respeito às diferenças em relação a cada estudante deve ser uma prática a ser perseguida pelo educador.
d) A ironia associada com o sarcasmo devem compor o perfil de um educador de qualidade.
e) Nem sempre a sensibilidade colabora para a formação do estudante.
Texto para a questão 04
Os movimentos sociais urbanos são também diferentes de outros movimentos sociais, relacionados aos direitos mais universais. Os movimentos sociais urbanos são assim denominados porque atuam sobre uma problemática urbana relacionada com o uso do solo, com a apropriação e a distribuição da terra urbana e dos equipamentos coletivos. Portanto, os movimentos por moradia, pela implantação ou melhoria dos serviços públicos, como transporte público de qualidade, são exemplos de movimentos reivindicatórios urbanos relacionados ao direito à cidade e ao exercício da cidadania.
Fonte: SANTOS, Regina Bega dos. Movimentos Sociais Urbanos. São Paulo: Editora Unesp, 2008, p. 11.
04) (UPENET) Para oferecer ao leitor a possibilidade de definir o que são movimentos sociais urbanos, o texto
a) apresenta uma noção geral sobre “movimentos sociais” e defende o princípio da cidadania.
b) compara o mérito dos diferentes tipos de movimento, destacando como os urbanos são mais relevantes à cidadania.
c) conceitua movimentos sociais e amplia essa noção com exemplos ligados aos direitos universais.
d) distingue os objetivos desse tipo de movimento daqueles que motivam os movimentos sociais.
e) iguala os direitos defendidos nos diferentes movimentos, já que todos são relevantes ao direito à cidadania.
Para responder a questão 05, leia atentamente os textos 01 e 02 a seguir: 
Texto 01 
O conceito de mídia cruzada [cross-media] é definido comosendo a distribuição de um determinado conteúdo ou história sobre diversas mídias (internet, mobile, TV digital etc.), de forma que cada uma delas contribua com a interação, com suas próprias forças e direcione o usuário para os próximos passos nas demais mídias. 
Fonte: http://www.usp.br/siicusp/Resumos/16Siicusp/4723.pdf (com adaptação). Acesso em: 14 de março de 2010.
Texto 02
Os arranjos cross-media possibilitados pela linguagem digital questionam a manutenção de um padrão jornalístico de difusão de informações. Os conteúdos da área ambiental veiculados não se restringem a reportagens, newsletters e clippings. Com as novas tecnologias eletrônicas sintonizadas à desterritorialização do mundo global, são várias as formas de apresentação da temática ambiental. Denúncias de contaminação, documentação de convênios multilaterais, filmes promocionais, relatórios de projetos, estratégias de manejo, links específicos etc. são exemplos dos diversos conteúdos ofertados frequentemente por intermédio de sites, assessorias, mala direta de entidades e outros.
Fonte: Paes, Maria Tereza D. et alii. Patrimônio, Natureza e Cultura. São Paulo, Papirus, 2004, p. 173.
05) (UPENET) Em relação à produção e à circulação da informação na sociedade contemporânea, o uso de cross-media tem como consequência a(o)
a) descentralização da informação, uma vez que o usuário é incentivado a estabelecer relações entre várias fontes.
b) desterritorialização da informação, uma vez que não há mais controle de autoria no sistema cross-media.
c) oferta de vários conteúdos concorrentes, com empobrecimento da possibilidade de formação de opinião crítica.
d) perda de qualidade do jornalismo tradicional, que se vê ameaçado pela cobertura superficial dos assuntos em linguagem digital.
e) fortalecimento do jornalismo impresso que continua a ser o núcleo de distribuição de informações e opiniões.
Texto para a questão 06
A internet e as novas tecnologias mudaram drasticamente os hábitos e a maneira de consumir notícias. Mas ninguém consegue responder a esta perguntinha incômoda: “As pessoas estão mais e mais bem informadas?”, questionou Dines, que, em seguida, comentou que o jornalismo-cidadão “mostrou seu potencial” durante os protestos que se seguiram às eleições presidenciais no Irã. “Aumenta o número de blogueiros e de twiteiros, mas não aumenta o número dos bem informados. Esse é um dos saldos da revolução informativa que bem se resume a uma coletânea de factoides.
Fonte: Observatório da Imprensa. Irã, novas mídias e velho jornalismo. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/observatorio/cme/090707_ resumo_510.htm. Acesso em: 21 de março de 2010 (adaptado).
06) (UPENET) Com base no que o texto 01 apresenta, pode-se afirmar que a divulgação de informações na Internet, por meio de blogs e outros sistemas de comunicação, resultou em
a) aumento das possibilidades de veiculação da notícia, com superficialidade no tratamento das informações.
b) aumento do número de leitores críticos, com a mudança de hábitos no consumo das notícias.
c) aumento do número de protestos de cidadãos sobre fatos políticos, graças à maior qualidade da informação.
d) diminuição do consumo de notícias veiculadas pelas formas impressas (jornais e revistas), com o aumento do número de blogueiros e twiteiros.
e) diminuição do potencial do jornalismo-cidadão, visto que a maioria das pessoas não tem acesso a novas tecnologias.
Texto para a questão 07 
 (Menes de Esquerda. re id de est d ss d facebook.com. Acesso em: 01/02/2015) 
07) (UPENET) A charge é um tipo de texto que traz, através da ironia, certa reflexão acerca de fatos ocorridos no cotidiano. A partir do texto I, é CORRETO depreender que 
a) enquanto ficamos chocados com atrocidades que acontecem em lugares distantes, nós nos esquecemos de olhar pela nossa própria janela e ver o que está ao nosso lado. 
b) a pena de morte na Indonésia tem causado espanto nos brasileiros. 
c) há uma crítica ao modo de punição vigente na Indonésia, onde pessoas podem ser mortas por cometerem crimes considerados leves no Brasil. 
d) há uma apologia à ideia de que todos os membros familiares devem assistir à TV juntos, mesmo quando o cenário é de intensa violência. 
e) a violência no Brasil e na Indonésia tem aumentado bastante, e tal fato é veiculado nos principais meios de comunicação.
TEXTO 
"É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela." (Hermann Hesse)
08) (UPENET) Para Hesse,
a) a fé condiciona o ser humano à morte.
b) matar pela fé é algo não permitido ao indivíduo. 
c) a opção pela morte é algo repudiado. 
d) a fé concorre para libertar as pessoas da morte.
e) viver na fé ajuda a não nutrir desejos de vingança.
Texto para a questão 09
09) (UPENET) Segundo Schopenhauer,
a) o poeta desagrada exclusivamente os detentores de sabedoria.
b) a inspiração do poeta se baseia em fatos irreais.
c) a estaticidade faz parte do perfil do poeta.
d) cada leitor é induzido pelo poeta a “dar asas” ao seu pensamento.
e) para ser poeta, é preciso ser um pouco sábio e um pouco tolo.
TEXTO 
O Caminho da Vida Charles Chaplin O caminho da vida pode ser o da liberdade e o da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. 
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. 
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência, e tudo será perdido. 
Disponível em: pensador.uol.com.br
10) (UPENET) Após a leitura do texto, conclui-se que Chaplin
a) elogia os homens pelo seu espírito de ambição e ganância. 
b) declara ser o mundo atual transbordante de tecnologia e escasso de sentimentos humanísticos.
c) se posiciona a favor de uma realidade que exija mais competências na esfera tecnológica que homens afáveis.
d) evidencia um cenário de modernidade em que se multiplicam gestos de afeição e doçura.
e) enaltece as pessoas que se dedicam à tecnologia e praticam a violência diária.
TEXTO para as questões 11 e 12
A importância da participação da família no desenvolvimento da criança é indiscutível, mas, neste século, os pais deixaram de lado a educação dos filhos, já que esperam que tudo venha da escola. Sem a transmissão de valores, a criança tem dificuldade em processar mentalmente estímulos, de relacionar fatos e estabelecer a importância entre eles. Deixa, portanto, de aprender com os erros do passado. O processo de mediação pode estar presente em qualquer situação do dia a dia. Numa viagem de férias, uma mãe estará mediando o aprendizado de seu filho, ao juntar ao lazer algumas histórias sobre o local, ao chamar a atenção para a arquitetura ou o comportamento das pessoas.
MORAES, Rita. Deixe-me pensar. Isto é, 30 jun.1998. (Adaptado)
12) (UPENET) Segundo o texto,
a) o processo ensino-aprendizagem é bastante discutido nos contextos sociais.
b) inegavelmente, é de grande significância o papel da família no tocante ao desenvolvimento da criança.
c) indubitavelmente, na atualidade, família e escola caminham sempre juntas em prol da formação das crianças.
d) é incontestável que hoje a escola pouco participa do desenvolvimento da criança.
e) a relevante atuação da família no desenvolvimento da criança tem gerado discussões calorosas e bastante frutíferas.
13) (UPENET) Existe, em uma das alternativas, uma mensagem que NÃO foi apontada pelo texto 1. Assinale-a.
a) A não transmissão de valores às crianças gera grande prejuízos em relação ao seu desenvolvimento.
b) Neste século, tem sido pouco expressiva a contribuição dos pais no tocante à educação dos filhos.
c) A mediação no processo educacional entre pais e filhos existe exclusivamenteem momentos emergenciais.
d) Na atualidade, os pais delegam à escola a responsabilidade de educar os seus filhos.
e) Sem estar consciente dos valores, a criança não tem condições de relacionar fatos e indicar a relevância existente entre eles.
TEXTO para a questão 14
PARA ONDE CAMINHA A GERAÇÃO Y?
É expressivo o número de jovens adultos insatisfeitos com sua carreira como também tem crescido substancialmente o universo daqueles que iniciam mais uma graduação e não finalizam nenhuma. A falta de clareza quanto ao que desejam seguir, o excesso de exigências dos professores ou a qualidade do ensino da faculdade onde estudam são algumas razões alegadas por eles.
GUSMÃO, Sílvia. Jornal do Commercio. Oportunidades e Empregos. Classificados JC. 29.06.2014. p. 54.
14) (UPENET) De acordo com a autora,
a) um número irrisório de jovens adultos se manifestam descontentes com a sua profissão.
b) grande parte dos jovens chegam a concluir os cursos dos quais participam.
c) é bastante significativo o quantitativo de jovens adultos que se revelam descontentes com a sua carreira.
d) grande parte da insatisfação dos jovens diante da profissão é justificada pela pouca exigência por parte dos professores.
e) a insatisfação dos jovens diante da profissão não se justifica, uma vez que são sempre orientados sobre o que devam fazer ou seguir.
TEXTO para a questão 15
15) (UPENET) De acordo com o texto, 
a) a conduta ética é prática de todos os alunos. 
b) a professora exige de todos os seus alunos a prática da ética. 
c) por erro de terceiros, o aluno foi impedido de atender ao pedido da professora. 
d) todos os alunos sabem diferenciar o certo do errado. 
e) o aluno não sabe escrever a palavra ética.
Tipologia Textual
Texto
A parte de trás da casa era virada ao poente, e das suas janelas debruçadas sobre pomares e campos via-se o rio que atravessa a várzea verde e viam-se ao longe os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam roxos.
Nas vertentes cavadas em socalco, crescia a vinha. À direita, entre a várzea e os montes, crescia a mata, a mata carregada de murmúrios e perfumes e que os Outonos tornavam doirada.
Andresen, Sophia de Mello Breyner. O Jantar do Bispo.Adaptado. Disponível em : http://pt.scribd.com/doc
01) (UPENET) Após a sua leitura, percebe-se que se trata de um texto
a) Narrativo. 	 b) Descritivo. c) Argumentativo. 
d) Injuntivo. e) Narrativo
02) Preencha os parênteses com os números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a correspondência correta.
(1) Narrar		(2) Argumentar
(3) Expor		(4) Descrever
(5) Prescrever
( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo.
( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal.
( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto.
( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.
( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.
a) 3, 5, 1, 2, 4		b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5		d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5
Texto: Internet e a importância da imprensa
É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio. 
(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)
03) Pelas características da organização do discurso, a respeito do texto pode-se afirmar que se trata de uma:
a) dissertação de caráter expositivo, pois explica, reflete e avalia ideias de modo objetivo, com intenção de informar ou esclarecer.
b) narração, por reportar-se a fatos ocorridos em determinado tempo e lugar, envolvendo personagens, numa relação temporal de anterioridade e posterioridade.
c) dissertação de caráter argumentativo, pois faz a defesa de uma tese com base em argumentos, numa progressão lógica de ideias, com o objetivo de persuasão.
d) descrição, por retratar uma realidade do mundo objetivo a partir de caracterizações, pelo uso expressivo de adjetivos.
e) expressão injuntiva, por indicar como realizar uma ação, utilizando linguagem simples e objetiva, com verbos no modo imperativo.
04) Analise os fragmentos a seguir e assinale a alternativa que indique as tipologias textuais às quais eles pertencem:
Texto I
“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan – Umavela para Dario).
Texto 2
“Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais.”
Texto 3
Novas tecnologias
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. 
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).
Texto 4
Modo de preparo:
Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por 5 minutos;
Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando tudo, menos o fermento;
Esse é misturado lentamente com uma colher;
Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos.
a) narração – descrição – dissertação – prescrição.
b) descrição – narração – dissertação – prescrição.
c) dissertação – prescrição – descrição – narração.
d) prescrição – descrição – dissertação – narração.
e) narração – prescrição – descrição – dissertação.
O trecho que segue foi extraído do conto “Lâmpadas e Ventiladores”, de Humberto de Campos:
Texto
A tarde estava quente, abafada, ameaçando tempestade. Na sala da sorveteria onde tomávamos chá, os ventiladores ronronavam, como gatos, refrescando o ambiente. Lufadas ardentes, fortes, brutais, varreram, lá fora, o asfalto da Avenida. O céu escureceu, de repente, e um trovão estalou, rolando pelo céu. Nesse momento, as lâmpadas do salão, abertas àquela hora, apagaram-se todas, ao mesmo tempo em que, dependendo da mesma corrente elétrica, os ventiladores foram, pouco a pouco, diminuindo a marcha, até que pararam, de todo, como aves que acabam de chegar de um grande voo.
05) Sobre a tipologia textual dessa passagem do conto, pode-se dizer a organização predominante é
a) Argumentativa	b) Descritiva
c) Expositiva		d) Narrativa
e) Injuntiva
Acentuação Gráfica
01) (UPENET) Sobre Acentuação, detendo-se nas palavras sublinhadas, analise os itens abaixo:
I. “O pai perdeu a mãe muito cedo, vítima de um câncer...” – a primeira se acentua por ser proparoxítona, e a segunda por ser paroxítona terminada em er.
II. “...casou-se com Mônica, com quem teve três filhas. Micarla, a caçula, foi a única que conseguiu ingressar na faculdade...” – ambas as palavras são acentuadas, uma vez que a tonicidade delas recai na antepenúltima sílaba.
III. “...época, ele ajudou na construção da Estácio de Sá e trazia muitos livros de direito...” – ambas as palavras se acentuam por serem paroxítonas terminadas em ditongo.
IV. “...eu estou na melhor universidade pública do país” – a primeira se acentua por ser proparoxítona, e a segunda por formar ditongo.
V. “...convivência com assistentes sociais que a maioria das pessoas não tem consciência nem da metade...” – ambas recebem acento por serem paroxítonas terminadas em ditongo.
Em relação às justificativas para os acentos das palavras sublinhadas, está CORRETO o que se afirma apenas em
a) I, III e V.	 b) II e V.		c) II e III.
d) I e IV.	 e) II, IV e V.
02) (UPENET) Em relação à ACENTUAÇÃO, analise os itens abaixo e seus comentários.
I. Em “...destacada em um capítulo exclusivo do projeto político-pedagógico...", a tonicidade dos termos destacados recai na antepenúltima sílaba.
II. O acento do termo destacado em “As lições precisam ser incluídas na formação docente...” se justifica pelo fato de o “i” formar ditongo com a sílaba anterior.
III. “...elaboradas e adequadas ao nível de cada turma” – o termo destacado se classifica como paroxítono, sendo acentuado por terminar em “l”.
IV. No trecho “... a frequência com que ela seria proposta...”, o acento do termo destacado se justifica por se tratar de paroxítona terminada em hiato.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em
a) I e III.	 b) I, II e IV. 	 c) III e IV. 
d) I, III e IV. 	 e) II e III.
03) (UPENET) Sobre ACENTUAÇÃO GRÁFICA, analise os itens abaixo: 
I. Não só o termo “além” recebe acento por ser oxítono terminado em “EM” mas também aquém. 
II. Na palavra “egoísmo”, acentua-se a vogal I porque ela forma um hiato seguido de S; isso, também, ocorre com a vogal U da palavra baús. 
III. Não só a palavra “bênção” recebe acento por ser paroxítona terminada em ÃO como também sótão. 
IV. Acentuam-se os monossílabos tônicos “já” e “só” por terminarem em A e O, respectivamente. 
Estão CORRETOS 
a) I e II, apenas. 	b) I e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 	d) III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV.
04) (UPENET) O grupo em que todas as palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão é:
a) biólogo – suíço – dúvidas. 
b) sério – consequência – colégio. 
c) família – alguém – próximo.
d) colégio – está – século.
e) códigos – há – Flávio.
05) (UPENET) O grupo em que todas as palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão é:
a) saúde – famílias – políticas.
b) econômicas – igualitários – há.
c) único – possível – através.
d) públicos – saúde – necessário.
e) além – através – está.
06) (UPENET) Sobre ACENTUAÇÃO, analise as afirmativas abaixo:
I. "A origem do topônimo Garanhuns é muito controversa, havendo várias versões." - quanto às palavras acentuadas, tem-se: a primeira se acentua por ser proparoxítona e a segunda, por ser paroxítona terminada em hiato.
II. "e anhu ou anhum (anum, pássaro preto), espécies que habitavam o vale do rio Mundaú " - a última palavra deste trecho é acentuada pelo fato de o "u" formar ditongo tônico.
III. "Dicionário Corográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco" - em relação à tonicidade dos termos sublinhados, esta recai na antepenúltima sílaba.
IV. "...derivados de guirá ou guará (ave vermelha pernalta, aquática)..." - as duas primeiras palavras sublinhadas são acentuadas pela mesma regra gramatical. Quanto à terceira, a tonicidade recai na penúltima sílaba.
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em
a) III.		 b) II e III.	 c) II e IV.
d) II.		 e) I, III e IV.
07) (UPENET) Observe os termos abaixo sublinhados: 
I. "...Serra Talhada tem sido referência neste assunto para todo o país..." 
II. "...reunir em Museu toda a história da saga "lampiônica"..." 
III. "...quando da colonização, nos longínquos anos do século XVIII..." 
IV. "...se fez necessário conhecer um pouco da história de Serra Talhada...” 
Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA. 
a) No item I, os termos se acentuam obedecendo a uma mesma regra gramatical. 
b) No item II, o primeiro termo se acentua por ser paroxítona terminada em hiato e o segundo, proparoxítona. 
c) No item III, a tonicidade do primeiro termo sublinhado recai na penúltima sílaba, e a do segundo, na antepenúltima sílaba. 
d) Apenas um dos termos do item IV é acentuado por ser paroxítona terminada em ditongo. 
e) O acento do segundo termo sublinhado do item I se justifica pelo fato de o "i" formar ditongo. 
08) (UPENET) Em qual das alternativas abaixo, a justificativa para a existência do acento está INCORRETA?
a) "é necessário que você tenha" - acentua-se por ser palavra oxítona terminada em E.
b) "a compreensão de um filósofo" - é uma paroxítona terminada em O, razão por que é acentuada.
c) "a tolerância de um estudioso" - segue a mesma regra de acentuaçãoda palavra "paciência".
d) "a sutileza de um sábio" - acentua-se por ser palavra paroxítona terminada em ditongo.
e) "O amor perfeito é realmente raro"- o acento se justifica por ser monossílabo tônico.
09) (UPENET) Extraindo termos do texto, sobre ACENTUAÇÃO, assinale a alternativa que contém uma justificativa CORRETA.
a) Acentua-se o termo "alguém" por ser paroxítona terminada em EM.
b) O termo "saúde" é acentuado porque o "u" átono forma hiato com a vogal A.
c) Acentua-se o termo "contrário" por ser paroxítona terminada em hiato.
d) A tonicidade do termo "abstém" recai na última sílaba.
e) Os termos "saúde" e "contrário" obedecem à mesma regra de acentuação.
10) (UPENET) Sobre Acentuação, analise os itens abaixo:
I. "que a música deve ser conteúdo obrigatório no currículo escolar."
II. “ter noção do que é uma boa música...”
É CORRETO o que se afirma na alternativa
a) No item I, a tonicidade dos termos sublinhados recai na antepenúltima sílaba.
b) No item II, a tonicidade do primeiro termo sublinhado recai na penúltima sílaba.
c) O "u" átono do segundo termo sublinhado no item I forma hiato, razão por que é acentuado.
d) O segundo termo sublinhado do item II é acentuado por ser monossílabo átono.
e) O acento do primeiro e o do quarto termo sublinhado no item I obedecem à mesma regra de acentuação.
11) (UPENET) Sobre o trecho:
“Discussões sobre a competência ou incompetência, para que guardas municipais executem tarefas relativas ao trânsito nos municípios:”
Assinale a alternativa que declara uma verdade.
a) O primeiro e o segundo termo sublinhados são acentuados por serem paroxítonas terminadas em hiato.
b) A tonicidade do termo trânsito recai na penúltima sílaba.
c) O terceiro termo sublinhado se acentua por ser paroxítona terminada em hiato.
d) Retirando-se o acento da palavra pública, não haverá mudança quanto à classe gramatical.
e) Se se retirar o acento do termo “trânsito”, esse termo sofrerá mudança em termos de classe gramatical.
12) (UPENET) Em qual das alternativas abaixo, a justificativa para a existência do acento está INCORRETA?
a) "é necessário que você tenha" - acentua-se por ser palavra oxítona terminada em E.
b) "a compreensão de um filósofo" - é uma paroxítona terminada em O, razão por que é acentuada.
c) "a tolerância de um estudioso" - segue a mesma regra de acentuação da palavra "paciência".
d) "a sutileza de um sábio" - acentua-se por ser palavra paroxítona terminada em ditongo.
e) "O amor perfeito é realmente raro"- o acento se justifica por ser monossílabo tônico.
13) (UPENET) Observe os termos abaixo sublinhados:
I. "...Serra Talhada tem sido referência neste assunto para todo o país..."
II. "...reunir em Museu toda a história da saga "lampiônica"..."
III. "...quando da colonização, nos longínquos anos do século XVIII..."
IV. "...se fez necessário conhecer um pouco da história de Serra Talhada...”
Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA.
a) No item I, os termos se acentuam obedecendo a uma mesma regra gramatical.
b) No item II, o primeiro termo se acentua por ser paroxítona terminada em hiato e o segundo, proparoxítona.
c) No item III, a tonicidade do primeiro termo sublinhado recai na penúltima sílaba, e a do segundo, na antepenúltima sílaba.
d) Apenas um dos termos do item IV é acentuado por ser paroxítona terminada em ditongo.
e) O acento do segundo termo sublinhado do item I se justifica pelo fato de o "i" formar hiato.
14) (UPENET) Sobre ACENTUAÇÃO GRÁFICA, analise os itens abaixo:
I. Não só o termo “além” recebe acento por ser oxítono terminado em “EM” mas também aquém.
II. Na palavra “egoísmo”, acentua-se a vogal I porque ela forma um hiato seguido de S; isso, também, ocorre com a vogal U da
palavra baús.
III. Não só a palavra “bênção” recebe acento por ser paroxítona terminada em ÃO como também sótão.
IV. Acentuam-se os monossílabos tônicos “já” e “só” por terminarem em A e O, respectivamente.
Estão CORRETOS
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV.
15) (UPENET) Sobre o texto 01, analise os itens abaixo referentes à Acentuação Gráfica.
I. O termo “fé” recebe acento gráfico porque segue a mesma regra gramatical de três.
II. Acentua-se o termo “Ética” por ser proparoxítono. Aplica-se essa regra gramatical ao termo “ídolo”.
III. Assim como se acentua o termo “responsáveis” por ser um paroxítono terminado em ditongo seguido de s, acentua-se o termo órfãos.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I e II, apenas. 	b) II e III, apenas. 
c) I e III, apenas. 	d) II, apenas. 
e) I, II e III
16) (UPENET) Sobre Acentuação Gráfica, analise os itens abaixo:
I. Os termos “álcool” e “vítimas” são proparoxítonos, logo se acentuam.
II. Os termos “país” e “construída” se acentuam por apresentarem hiatos tônicos.
III. Os termos “más” e “até” recebem acento por serem monossílabos tônicos.
IV. Acentua-se o termo “táxi” por ser paroxítono terminado em i.
Estão CORRETOS
a) II e III.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, II e III.
17) (UPENET) Assinale a alternativa em que as sílabas tônicas das palavras nela contidas recaem na penúltima sílaba.
a) Impossível, êxito, difíceis.
b) Através, técnicas, única. 
c) Experiências, memória, analíticas. 
d) Difíceis, memória, impossível.
e) Impossível, através, memória.
Ortografia
01) (UPENET) Assinale a alternativa que NÃO apresenta erro de ortografia.
a) O novo diretor será empossado derrepente.
b) Ela agiu prazeirosamente e não quis dizer o porquê.
c) O meretíssimo solicitou que fechassem o abrigo imediatamente.
d) Sempre foi um impecilho aquela cadeira de rodas.
e) O requerimento do aluno foi deferido.
02) (UPENET) Faça a correspondência entre as colunas, preenchendo CORRETAMENTE as lacunas.
Rodrigo, você fez isso, ..................? 
Foram muitas as dificuldades ............. passei. 
Não ficamos sabendo o ................ da resposta. 
Estamos muito felizes ................você venceu. 
1. por que		2. porque
3. porquê		4. por quê
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) 4 – 1 – 3 – 2.			b) 2 – 2 – 4 – 2. 
c) 1 – 4 – 3 – 4. 		d) 1 – 1 – 1 – 1.
e) 4 – 1 – 4 – 1.
03) (UPENET) Em português, como em outras línguas, não há correspondência total entre sons e letras. Assim, uma letra pode representar mais de um som. A sequência em que a letra X, em todas as palavras, representa o mesmo som que em “exemplo” é:
a) existir – próximo – êxito. 
b) exame – exíguo – enxada. 
c) exigência – exibir – exilado.
d) enxame – exercício – táxi.
e) exímio – exceder – exato.
04) (UPENET) A flexão dos verbos segue modelos que, em certos casos, servem também como orientação ortográfica. Observe uma das flexões do verbo „criar‟ a seguir.
Criar → crie
Identifique, entre as opções a seguir, a flexão que, obedecendo ao mesmo modelo do verbo „criar‟, está grafada CORRETAMENTE.
a) Atuar → atue.
b) Constituir → constitue.
c) Distribuir → distribue.
d) Possuir → possue.
e) Substituir → substitue.
05) (UPENET) Sobre a Grafia das palavras, é INCORRETO afirmar que, na frase
a) “A morte de Eduardo Campos foi uma grande perda para o Estado de Pernambuco”, a palavra “perda” está grafada corretamente.
b) “Os Assistentes de Saúde têm enfarte quando recebem os seus contracheques”, a palavra “enfarte” também pode ser grafada assim: infarto, infarte.
c) “Moro numa casa geminada onde há muitos germes”, a palavra “geminada” está grafada corretamente.
d) “Não pertube! Gente doente”, a palavra “pertube” está grafada corretamente.
e) “Só os pobres de coração cometem estupros”, a palavra “estupros” está corretamente grafada.
06) (UPENET) Assinale a alternativa em que um dos termos em parênteses NÃO se escreve da mesma forma que o sublinhado. Dessa forma, está, portanto, incorreta a sua grafia. (Observe as letras destacadas em cada palavra sublinhada)
a) "é neceSSário que você tenha" - (aSSintoso)
b) "a sutileZa de um sábio" - (delicadeZa)
c) "a aceitaÇão de um santo" - (intenÇão)
d) "a compreenSãode um filósofo"- (pretenSão)
e) "a fleXibilidade de uma criança" - (óXido)
07) (UPENET) Sobre ORTOGRAFIA, observe os itens abaixo:
I. "Elas, quanta delicadeZa! Como são misteriosas e grandes as bolsas femininas!."
II. "Respeitadas as idioSSincrasias comuns, alguns consideram a ida ao supermercado um agradável passeio."
III. "Ora, isso pode esperar, reflete o triste caiXa, e a fila que se alonGa."
Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA.
a) Como o termo "delicadeZa" do item I, grafa-se o termo "turqueZa".
b) No item II, existe um termo sublinhado e o destaque para o dígrafo SS. Como esse termo, grafa-se o termo "rechaSSar".
c) Como o termo "caiXa" do item III, grafa-se o termo "faXada".
d) No item I, existe um termo sublinhado. Como ele, grafa-se o termo "empreZa".
e) Como o termo sublinhado do item III, "alonGa", grafa-se o termo "aGiota".
08) (UPENET) Observe os fragmentos do texto, atentando para os termos sublinhados e as letras destacadas em maiúsculo.
I. "Por favor, não me analiSe" - como o termo sublinhado, grafa-se "gaSe".
II. "Ciumento, exiGente, inseguro, carente" - o termo "anGina" escreve-se da mesma forma que o termo sublinhado.
III. "Todo CHeio de marcas que a vida deixou" - como o termo sublinhado, grafa-se "inCHaço".
IV. "É uma integraÇão de dados" - como o termo sublinhado, escreve-se "constipaÇão".
Assinale a alternativa que contém apenas os itens CORRETOS.
a) I e II.		 b) I e III. 	 c) II, III e IV. 
d) II e III. e) II e IV.
09) (UPENET) Considerando as normas ortográficas vigentes, assinale a alternativa na qual TODAS as palavras estão CORRETAMENTE grafadas.
a) O juiz não hesitou em estender o prazo para que a proibição de uso de celulares em grandes shows continuasse valendo.
b) Em festas de celebridades, elas poderiam ser idenizadas se algum convidado ouzasse tirar fotos sem sua permissão.
c) A espectativa de que as selfies fossem terminantemente proibidas não teve êxito; foi totalmente frustada.
d) Há exceções, mas, no geral, os vídeos que mais fazem sucesso na internet são de muito mau gosto, com chingamentos e baixarias. 
e) Nas redes sociais, há uma micelânia de informações; registram-se até estrupos e outras formas de violência.
10) (UPENET) Em nossa língua, como em outras, há convenções no que se refere ao emprego de algumas palavras e expressões. Considerando essas convenções, analise as proposições abaixo.
I. Mal começa o show, e as pessoas já estão disparando as suas câmeras.
II. Está com o smartphone sempre pronto a capturar os acontecimentos é a moda atual.
III. Meu irmão disse que não vai estar na festa de formatura da escola.
IV. Ele deu o seu melhor, mais não foi o suficiente.
V. Não entendo por que o compartilhamento nas redes sociais ganhou tamanha relevância.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I, II, III e IV. 	 b) I e IV. c) II, III e IV. 
d) II e V. 		e) I, III e V.
11) (UPENET) Nas alternativas abaixo, observe os termos sublinhados e os contidos nos parênteses. Em seguida, assinale a alternativa cuja grafia do termo em parênteses NÃO corresponde à do termo entre parênteses.
a) “...a Política de Medicamentos do Ministério da Saúde procura conscientiZar...” (hipnotiZar)
b) “Para alertar a população sobre os riscos da automedicaÇão...” (objeÇão)
c) “As interações medicamentoSas são outro perigo para o organismo...” (vertiginoSas)
d) “...pretende lançar uma série de filmes tratando sobre o aSSunto.” (insoSSo)
e) “...o perCentual de internações hospitalares provocadas por reações...” (reSeoso)
12) (UPENET) Analisando-se o fragmento “Um mau patrão pode até obrigar um motorista profissional a dirigir mais horas do que a lei permite, mas, ainda assim, existe escolha - e ela deve ser a de recusar-se a fazê-lo e denunciar o abuso.”, é CORRETO afirmar que
a) os termos sublinhados expressam o significado de quantidade.
b) apenas o 1º termo expressa o significado de quantidade.
c) apenas o 2º termo sublinhado expressa o significado de quantidade.
d) o 1º termo sublinhado expressa o significado de quantidade e o 2º, de conclusão.
e) o 2 º termo sublinhado expressa o significado de contraste e o 1º, de adição.
13) (UPENET) Atente para os termos sublinhados e, sobretudo, para as letras destacadas nos itens abaixo:
I. “De um lado, temos uma organiZação buscando uma pessoa para executar...”
II. “Assim se faz necessária a seleÇão de pessoas nas organizações.”
III. “Este processo é diretamente proporcional ao sucesso dentro das empreSas...”
IV. “...como o primeiro instrumento de gestão de talentos dentro das organizações de suceSSo.”
V. “...buscando uma pessoa para eXecutar determinada função...”
Assinale a alternativa que contém a afirmativa CORRETA.
a) Como o termo sublinhado no item I, escreve-se “paraliZação”.
b) O termo “ascenÇão” segue a mesma regra de grafia do termo sublinhado no item II.
c) Como o termo sublinhado do item III, grafa-se o termo “miudeSa”
d) O termo “rebuliSSo” se grafa da mesma forma que o termo sublinhado no item IV.
e) Como o termo sublinhado no item V, grafa-se o termo “eXumar”.
Classes Gramaticais 
01) (UPENET) Dadas as afirmações de que o plural de
1. corrimão pode ser corrimãos ou corrimões.
2. segunda-feira é segundas-feiras.
3. gravidez é gravidezes.
4. bem-te-vi é bem-te-vis.
constatamos que está(ão) CORRETA(S)
a) apenas 1.		b) apenas 2. 
c) apenas 3. 		d) apenas 1 e 4. 
e) todas.
02) (UPENET) Analise a pertinência das afirmativas seguintes acerca das formas verbais destacadas nos enunciados.
I. Em: “o serviço era o que mais transferia dados pela rede”, o tempo da forma verbal destacada indica que se trata de ação concluída.
II. Em: “No rápido desenvolvimento tecnológico, logo se entrará no mundo pós-aplicativo.”, o tempo verbal
destacado está empregado de modo a indicar uma ação em andamento.
III. No trecho: “a realidade é que essa troca de mensagens é mais confortável, mesmo que às vezes seja inconveniente.”, a escolha da forma verbal destacada é adequada por indicar “probabilidade”.
IV. Observe: “Imagine a simplicidade de mandar mensagens como "pague o condomínio". Apesar de o modo imperativo ser comum às duas formas verbais destacadas, o efeito de sentido dessa opção em cada uma delas não é
o mesmo.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I e II.		 b) I e III. 	 c) II e III. 
d) II e IV. e) III e IV.
03) (UPENET) Observe os termos sublinhados do trecho abaixo.
"O especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba sabendo tudo sobre nada." - George Bernard Shaw
Sobre eles, é CORRETO afirmar.
a) “Mais” é palavra variável que indica intensidade.
b) “Menos” se classifica como palavra invariável que exprime ideia de modalidade.
c) “Tudo” e “nada” se classificam como termos que se referem a algum antecedente.
d) “Mais” e “menos” se classificam como palavras invariáveis que encerram ideia de intensidade.
e) “Menos” exprime ideia de temporalidade, e “nada” se refere a algo declarado anteriormente.
TEXTO para a questão 03
Os velhos invejam a saúde e o vigor dos moços; estes não invejam o juízo e a prudência dos velhos: uns conhecem o que perderam, os outros desconhecem o que lhes falta. 
 (Marquês de Maricá)
03) (UPENET) Em relação à Classe de Palavras, analise os itens abaixo:
I. "estes moços não invejam o juízo e a prudência..." - o termo sublinhado se classifica como pronome indefinido e se refere a "moços".
II. "uns conhecem o que perderam..." - ambos os verbos existentes neste trecho estão conjugados em tempo presente.
III. "os outros desconhecem o que lhes falta." - o primeiro termo se classifica como artigo definido, e o segundo, pronome pessoal que se refere a "outros".
IV. "Os velhos invejam a saúde e o vigor dos moços..." - todos os termos sublinhados se classificam como substantivo.
Está CORRETO apenas o que se afirma em
a) IV. 		 b) II. 		 c) II e IV. 
d) I e III.	 e) III.
04) (UPENET) Observe ostermos sublinhados dos itens abaixo:
I. "acabam voltando para as nossas residências"
II. "As estações de tratamento de água não eliminam esses produtos"
III. "e sancionada pela prefeitura ainda não foi regulamentada"
IV. "A iniciativa que tem o apoio do CRF/MS"
V. "agrotóxicos e toda a sorte de produtos químicos"
Em que item(ns) o termo sublinhado NÃO se classifica como PRONOME?
a) I e V. 	 b) II e III. 	 c) II. 
d) I, III e V. 	 e) III.
Texto para a questão 05
Ser amigo é...amar e respeitar nossos primeiros amigos, que são nossos pais. Eles brigam e dizem coisas que não gostamos de ouvir, mandam a gente escovar os dentes, tomar banho e dormir. Em alguns dias, choramos; em outros, rimos sem parar, pois sabemos que esses amigos nunca vão nos abandonar.
Disponível em: http://meninomaluquinho.educacional.com.br. Acesso em: 19 de setembro de 2013.
05) (UPENET) Analisando-se a expressão “esses amigos nunca vão nos abandonar.”, observa-se que a palavra “esses”
a) é um pronome com valor coesivo e indica uma retomada do que foi dito no texto.
b) é um determinante, mas não é um elemento de coesão nesse texto.
c) é um pronome que indica posse, no entanto não exerce função coesiva no texto.
d) exerce coesão e faz referência a todos os amigos dos pais apresentados no texto.
e) não exerce valor coesivo, apenas retoma o que foi dito no texto.
Texto para a questão 06
06) (UPENET) No pensamento de autoria anônima,
a) o verbo "explicar" está conjugado no modo imperativo, na 2ª. pessoa do singular.
b) o verbo "precisar" está conjugado em tempo passado.
c) a locução "vão acreditar" indica que a ação já foi realizada.
d) o verbo "explicar" encontra-se na 3ª. pessoa do singular do modo imperativo.
e) conjugando-se o verbo "precisar" em tempo futuro, estaria correto o seguinte trecho: seus amigos não precisaram.
07) (UPENET) Observe abaixo o fragmento de trecho: "tudo o que é absoluto pertence à patologia." Nele, existe(m)
a) três pronomes, sendo dois indefinidos e um relativo.
b) um verbo cujo complemento não vem regido de preposição. 
c) um pronome demonstrativo. 
d) dois adjetivos de gêneros diferentes.
e) um verbo de 1ª. conjugação.
Texto para a questão 08
08) (UPENET) No texto, o autor tratou o leitor na 3ª pessoa do singular. Caso desejasse tratá-lo como TU, mantendo-se o mesmo tempo e modo verbal, estaria CORRETO o que está indicado na alternativa
a) Não tenhas medo das dificuldades da vida, pois podem lhes trazer grandes jardins.
b) Não tenhais medo das dificuldades da vida, pois podem vos trazer grandes jardins.
c) Não tendes medo das dificuldades da vida, pois podem te trazer grandes jardins.
d) Não tenhas medo das dificuldades da vida, pois podem vos trazer grandes jardins.
e) Não tenhas medo das dificuldades da vida, pois podem te trazer grandes jardins.
Texto para a questão 09
09) (UPENET) Se, no texto, os termos “para sempre”, “vaias” e “eternas” fossem permutados, respectivamente, por “rapidamente”, “homenagens” e “efêmeras”, preservando-se o tempo e o modo verbal, o texto CORRETO estaria indicado na alternativa
a) Não há aplausos que duram rapidamente nem homenagens que serão efêmeras.
b) Não há aplausos que durassem rapidamente nem homenagens que seriam efêmeras.
c) Não há aplausos que durem rapidamente nem homenagens que sejam efêmeras.
d) Não há aplausos que durem rapidamente nem homenagens que fossem efêmeras.
e) Não há aplausos que duraram rapidamente nem homenagens que forem efêmeras.
10) (UPENET) Em qual das alternativas abaixo, o verbo sublinhado indica que a ação já foi consumada no passado?
a) “E o circo se propõe à difícil tarefa...”
b) “Vamos prestando atenção à cena...”
c) “...antecipando o que irá acontecer...”
d) “Vocês já repararam que os artistas circenses...”
e) “Há registros de saltimbancos se apresentando para famílias...”
11) (UPENET) Observe o texto abaixo:
"Valoriza teu pai, valoriza tua mãe, tua família, teus amigos, valoriza os que estão ao seu lado. A vida não avisa quando vai terminar." (Autor desconhecido)
Nele existe um erro gramatical. Reescrevendo-o, o texto CORRETO está indicado na alternativa
a) Valorize teu pai, valorize tua mãe, tua família, teus amigos, valorize os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar.
b) Valoriza seu pai, valoriza sua mãe, sua família, seus amigos, valoriza os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar.
c) Valorize seu pai, valorize sua mãe, seus amigos, valorize os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar.
d) Valorizeis vosso pai, valorizeis vossa mãe, vossa família, vossos amigos, valorizeis os que estão ao seu lado. A vida não avisa quando vai
terminar.
e) Valoriza teu pai, valoriza tua mãe, tua família, teus amigos, valoriza os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar.
12) (UPENET) Ao produzir o texto acima, o autor se reportou ao leitor na 3ª. pessoa do singular. Caso ele optasse pela 2ª. pessoa do plural, estaria CORRETO o texto da alternativa
a) Vós podes sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar vosso sonho em realidade.
b) Vós podeis sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar vosso sonho em realidade.
c) Tu podes sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar teu sonho em realidade.
d) Tu podeis sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar teu sonho em realidade.
e) Vós podes sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade.
13) (UPENET) No trecho do texto: “Por isso, você só conhece alguém quando sabe que ele erra, e errando, não desiste.”, o termo sublinhado se classifica como pronome de tratamento e como tal exige verbo e pronome na 3ª pessoa.
Sobre esse pronome, assinale a alternativa cuja assertiva está de acordo com a norma padrão.
a) Sr. Prefeito, aprenda que Vossa Excelência só pode acertar se reconhecer os vossos erros.
b) Papa Francisco, esperamos que Vossa Santidade conduza a sua igreja com muita sabedoria e humildade!
c) Professora, prometo a Vossa Excelência reconhecer os meus erros.
d) Amiga, você não admitiu os vossos erros, daí não poder dar o meu perdão.
e) Você, amigo de fé, não se entregueis aos seus erros.
14) (UPENET) Observe o poema de Millôr Fernandes abaixo citado:
Poeminha sobre o Trabalho
Chego sempre à hora certa,
contam comigo, não falho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.
Disponível em: www.citador.pt/poemas.
Percebe-se que todos os verbos desse poema estão conjugados no tempo presente. Caso se desejasse demonstrar ao leitor que as ações, apesar de se repetirem, já haviam acontecido, está CORRETO o que se indica na alternativa
a) Chegarei sempre à hora certa; contavam comigo, não falhava, pois adoraria o meu emprego; o que detestava era o trabalho.
b) Chegava sempre à hora certa; contariam comigo, não falharia, pois adoro o meu emprego; o que detestava era o trabalho.
c) Cheguei sempre à hora certa; contaram comigo, não falhei, pois adorei o meu emprego; o que detesto é o trabalho.
d) Chegava sempre à hora certa; contavam comigo, não falhava, pois adorava o meu emprego; o que detestava era o trabalho.
e) Chegava sempre à hora certa; contavam comigo, não falharia, pois adoro o meu emprego; o que detestei foi o trabalho.
15) (UPENET) No texto, existem verbos que expressam uma ação que está ocorrendo no momento em que se fala, como: “Eu conheço pessoas ricas que dividem seu pão.” Em qual das alternativas abaixo, NÃO existe exemplo desse tempo verbal?
a) “Existem pessoas que amam o poder; outras têm o poder de amar.”
b) “A gente só vive enquanto ama.”
c) “...ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.”
d) “Amornão se implora, não se pede, não se espera...”
e) “O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem.”
16) (UPENET) Observe a imagem a seguir:
Disponível em: www.faceboock.com. Acesso em 03.08.2012
Sobre ela, está CORRETO o texto contido na alternativa
a) O termo mais que se repete em três momentos é palavra invariável que denota intensidade.
b) Os termos feliz, forte e corajoso concordam apenas em número com o nome a que se referem e se classificam como adjetivos.
c) Pedir, perdoar e esquecer encontram-se no particípio passado.
d) O termo primeiro que se repete em três momentos classifica-se como numeral cardinal.
e) O termo desculpas se classifica como verbo de 1ª. conjugação e se encontra no presente do indicativo.
17) (UPENET) Sobre CLASSES DE PALAVRAS, assinale a alternativa que contém uma declaração CORRETA.
a) “Violência social é o resultado da repressão da minha e da sua agressividade” – os termos sublinhados se classificam, respectivamente, como pronome possessivo e demonstrativo.
b) “...e os cães latem sempre diante da casa do dono” – o termo sublinhado é palavra invariável e exprime circunstância modal.
c) “... só conseguem acompanhar até o próximo quarteirão” – o termo sublinhado é palavra variável que caracteriza a palavra quarteirão.
d) “Os cães sem dono só conseguem acompanhar até o próximo quarteirão” – ambos os termos sublinhados são classificados como preposição.
e) “De mais a mais a caravana passa e os cães latem sempre diante da casa do dono” – os verbos deste trecho exprimem uma ação que ocorreu em passado remoto.
18) (UPENET) Em relação aos termos sublinhados, classifique-os, numerando a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
1. Pronome pessoal 
2. Verbo – imperativo 
3. Advérbio 
4. Verbo – presente 
5. Adjetivo 
6. Substantivo 
7. Pronome possessivo 
( ) Vai em frente sem temer
( ) Amanhã nas nossas mãos
( ) Nosso país sempre nos diz
( ) Estudante brasileiro
( ) Estudamos com fervor
( ) Nosso país sempre nos diz
( ) É por ti que todos nós estudamos
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) 2, 4, 3, 5, 7, 6, 1. 		b) 3, 2, 4, 6, 5, 1, 7. 
c) 2, 3, 6, 5, 7, 4, 1. 		d) 4, 3, 2, 1, 5, 7, 6. 
e) 2, 3, 7, 5, 6, 4, 1.
19) (UPENET) Analisando os termos contidos no fragmento E um sol a sorrir..., temos respectivamente:
a) Conjunção/artigo/substantivo/preposição/verbo.
b) Artigo/substantivo/preposição/verbo/conjunção.
c) Conjunção/artigo/substantivo/artigo/verbo.
d) Preposição/artigo/substantivo/preposição/verbo.
e) Preposição/artigo/substantivo/artigo/verbo. 
Análise Sintática
01) (UPENET) Observe o trecho abaixo:
"A lição de casa é tão importante nos processos de ensino e de aprendizagem...”
Sobre MORFOSSINTAXE, assinale a alternativa CORRETA.
a) O termo “importante” exerce a função sintática de sujeito do verbo “ser”.
b) “...nos processos de ensino e de aprendizagem” completam o termo “importante”, exercendo sintaticamente a função de complemento nominal.
c) Os termos “de ensino e de aprendizagem” completam o sentido do verbo “ser” e, como vêm introduzidos por uma preposição, exercem a função sintática de objeto indireto.
d) Sintaticamente, “tão importante” modifica o verbo, razão por que exerce a função de adjunto adverbial.
e) Sintaticamente “de casa” completa o sentido do verbo ser; trata-se, pois, de um objeto indireto, uma vez que vem preposicionado.
Texto para a questão 02
02) Sobre o texto, assinale a alternativa CORRETA.
a) O verbo "oferecer" exige, apenas, um complemento, e este vem regido de preposição.
b) A forma verbal "permite" exige um complemento não regido de preposição, denominado objeto direto.
c) O verbo "satisfazer" exige, apenas, complemento, e este não vem regido de preposição.
d) A forma verbal "põe" exige dois complementos: um regido de preposição e o outro sem ser regido.
e) O verbo "levar" não pede complemento.
03) (UPENET) Sobre o pensamento “O melhor meio de multiplicar a felicidade é dividi-la com os outros.” (Mark Twain), analise os itens abaixo:
I. O termo “la” completa o significado do verbo dividir sem ser regido de preposição.
II. O termo “felicidade” completa o sentido do verbo “multiplicar” regido da preposição “a”.
III. Os verbos “multiplicar” e “dividir” exigem complemento regido de preposição. 
Está CORRETO o que se afirma em
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, apenas. 
d) III, apenas. 
e) II, apenas.
04) (UPENET) Observe os verbos abaixo sublinhados:
“A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.”
Eles têm, respectivamente, como sujeitos os termos:
a) alma; mundo; passo.
b) cobiça; muralhas; miséria. 
c) alma; mundo; ganso. 
d) cobiça; ódio; passo.
e) cobiça; cobiça; cobiça.
Texto para a questão 05
05) (UPENET) No contexto apresentado no texto, o verbo TRAZER
a) exige, apenas, um complemento, e este vem regido de preposição.
b) significa ofertar e exige dois complementos: “lhe” e “grandes jardins”.
c) apresenta o significado de proporcionar e exige dois complementos regidos de preposição.
d) não exige complemento.
e) significa gerar, exige apenas um complemento, e este não vem regido de preposição.
06) (UPENET) Observe os verbos dos itens abaixo:
I. "Se ninguém resiste a uma análise profunda" - o verbo deste trecho exige complemento não regido de preposição.
II. "Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor." - o verbo deste trecho exige dois complementos: um regido de preposição e o outro não.
III. "Não me corte em fatias" - o verbo deste trecho exige dois complementos: um regido de preposição e o outro sem ser regido de preposição.
IV. "Ninguém consegue abraçar um pedaço"- o verbo sublinhado exige um complemento e este não vem regido de preposição.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
a) IV. 		b) I e III. 	 c) II e IV. 
d) III. 		e) II, III e IV.
Texto para a questão 07
"Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu." (Érico Veríssimo)
07) (UPENET) Analisando-se o verbo "dar", nesse contexto, é CORRETO afirmar que
a) exige um complemento apenas, e este não vem regido de preposição.
b) não pede complemento.
c) pede um complemento apenas, e este vem regido de preposição.
d) exige dois complementos: um regido de preposição e o outro sem preposição.
e) é impessoal e não pede complemento.
08) (UPENET) Observe os trechos abaixo:
I. "Comprarás não o que te é útil, mas o que te é necessário." (Marcos Catão)
II. "Às vezes, para comprares o alheio, venderás o vosso." (Publílio Siro)
Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA.
a) Se o sujeito do texto I fosse "você", estaria correto: Comprará não o que lhe é útil, mas o que vos é necessário.
b) Se o sujeito do texto II fosse "vós", estaria correto: Às vezes, para comprardes o alheio, vendereis o vosso.
c) Caso o sujeito do texto I fosse "vós", estaria correto: Comprareis não o que te é útil, mas o que te é necessário.
d) Caso o sujeito do texto II fosse "você", estaria correto: Às vezes, para comprar o alheio, vendereis o vosso.
e) Em sendo o sujeito do texto I o pronome "nós", estaria correto: Compraremos não o que nos é útil, mas o que lhe é necessário.
Texto para a questão 09
09) (UPENET) Após ler a charge, analise os itens abaixo com relação à pontuação.
I. Após as palavras “escreva” e “lousa”, poderiam ser empregadas vírgulas, isolando o adjunto adverbial.
II. A vírgula após a palavra “giz” foi empregada para isolar o vocativo.
III. O ponto de exclamação foi empregado no final da frase do 1º balão para indicar a atitude de ordem da professora.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I, apenas. 	 b) II, apenas. c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. e) I, II e III.
Texto para a questão 10
10) (UPENET) Analisando-se o texto, pode-se afirmarque
I. o 1º verbo tem como complemento “teus inimigos” regido da preposição “a”.
II. a forma verbal “chateia” admite o uso do termo “os” para completar a sua significação.
III. tanto o 1º como o 2º verbo exigem termos para completar a sua significação, e esses vêm regidos de preposição.
IV. estaria correto também se construíssemos o trecho “nada os chateia tanto” da seguinte maneira: Nada lhes chateia tanto.
Estão CORRETOS
a) I, II, III e IV. 		b) I e II. 	c) I e IV. 
d) II e III. 		e) I e III.
11) (UPENET) Analise as proposições abaixo:
I. No trecho: “Eles entraram em uma floresta escura,...”, o verbo é intransitivo, logo não exige a presença de termo para completar seu
sentido.
II. No trecho: “...pois onde há fumaça, há fogo.”, ambos os verbos exigem a presença de termos que completam sua significação, regidos de
preposição.
III. No trecho: “...não me procurem...”, o verbo exige a presença de um termo regido de preposição para completar o seu significado.
IV. No trecho: “...nunca mais me encontrarão...”, o verbo exige a presença de um termo não regido de preposição para completar a sua
significação.
IV. No trecho: “...procurem a fumaça...”, o verbo não exige um termo para completar o seu significado.
Assinale a alternativa que contém o quantitativo das assertivas CORRETAS.
a) Uma. 	 b) Duas. 	 c) Três. 
d) Quatro. 	 e) Cinco.
12) (UPENET) Observe o fragmento abaixo:
“E quem dá a voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la.”
Sobre o verbo sublinhado, analise os itens abaixo:
I. Exige apenas um complemento, e este vem regido de preposição.
II. Não exige complemento.
III. Exige apenas um complemento, e este não vem regido de preposição.
IV. Pede dois complementos: um regido de preposição e o outro sem preposição.
V. Pede apenas um complemento, e este vem sempre regido pela preposição a.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I, II e IV. 	 b) II, III e V. 	c) III. 
d) IV. e) II, IV e V.
13) (UPENET) Assinale a alternativa cujo verbo sublinhado exige, ao mesmo tempo, um complemento regido de preposição e o outro sem ser regido de preposição.
a) “Naquela cadeira, ela falava da vida”.
b) “Dava conselho às comadres”. 
c) “... sentei na praça, em frente à antiga casa da boa amiga”. 
d) “...mas fez falecer o prazer da vida”.
e) “O vento agreste balançava seus cabelos”.
14) (UPENET) Quanto aos verbos em destaque, afirma-se que
I. são transitivos diretos, ou seja, exigem complemento sem preposição.
II. são transitivos indiretos, ou seja, exigem complemento com preposição.
III. o primeiro é transitivo direto e o segundo é transitivo indireto.
IV. apenas o primeiro é transitivo direto.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I e II. 	 b) II e III. 	 c) I e IV. 
d) I. e) IV. 
Crase
01) (UPENET) Viajando pela BR 232, são encontradas várias placas de sinalização. Analise-as quanto ao uso da crase.
Está(ão) CORRETA(S)
a) 1, 2 e 3.
b) 2 e 3, apenas. 
c) 2, apenas. 
d) 3, apenas.
e) 1 e 3, apenas.
02) (UPENET) Retomando o fragmento: ‘Nele, estariam definidos os objetivos, a frequência com que ela seria proposta nos diversos segmentos e como os professores iriam apresentá-la à turma e retomá-la em sala. Essa é uma maneira de colocar o tema em debate e incitar toda a comunidade a discuti-lo”.
Quanto à CRASE, assinale a alternativa CORRETA.
a) Em “...como os professores iriam apresentá-la à turma...”, se antes do termo “turma” fosse inserido o pronome “essa”, a crase se manteria, sem caracterizar desobediência às normas gramaticais.
b) No trecho “toda a comunidade a discuti-lo”, em relação ao termo destacado, a crase é facultativa.
c) No trecho “...e incitar toda a comunidade a discuti-lo.”, a omissão da crase no termo destacado se justifica por estar diante de verbo.
d) Em “...a frequência com que ela seria proposta ...”, a crase é facultativa.
e) Se no trecho “...como os professores iriam apresentá-la à turma...”, o termo destacado estivesse no plural, estaria correta a construção: como os professores iriam apresentá-la à turmas.
03) (UPENET) No trecho “Aderindo à global vulgaridade”, o acento indicativo de crase de forma correta. Assinale a alternativa em que o uso da crase está em desacordo com a norma padrão da língua.
a) Aquela candidata à rainha de beleza, quando foi à televisão, pôs-se à roer as unhas.
b) Ela aderiu à fantasia de carnaval.
c) À noite, iremos ao teatro.
d) Ela aderiu às fantasias de carnaval.
e) Faltou a todas as reuniões e recusou-se a obedecer às decisões da assembleia.
04) (UPENET) Considere os princípios que orientam o emprego da crase para identificar a alternativa que utiliza esse recurso
CORRETAMENTE.
a) Ficar muito tempo no chuveiro leva à faltar água.
b) É possível apontar o bom caminho à uma criança.
c) Não há conselhos que substituam às boas práticas.
d) Os pais podem pedir apoio à escola?
e) Muitos pais não levam à mão a consciência.
05) (UPENET) Da mesma forma que em “direito à saúde”, a crase é obrigatória em:
a) Finalmente o juiz absolveu à ré.
b) Ele fez jus à uma aposentadoria.
c) Ela tem direito à plano de saúde.
d) A música é uma homenagem à vida.
e) Todos merecem ter acesso à bens culturais.
06) (UPENET) Sobre CRASE, analise os itens abaixo:
I. “uma das coisas mais associadas ao riso e à alegria é o circo.” – nesse caso, a crase é facultativa.
II. “E o circo se propõe à difícil tarefa de nos trazer alegria.” – se o verbo sublinhado fosse substituído pela forma verbal “tem”, a crase permaneceria.
III. “Vamos prestando atenção à cena e começamos a nos iluminar...” – em relação ao primeiro termo sublinhado, a crase é obrigatória. Quanto ao segundo termo sublinhado, existe apenas a presença da preposição, razão por que inexiste a presença do acento grave.
IV. “...vilarejos e nobres desde a Antiguidade.”- nesse caso, a crase é facultativa.
Está CORRETO o que se afirma em
a) III, apenas. 		b) I e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 	d) II e III, apenas. 
e) I, II, III e IV.
07) (UPENET) Sobre CRASE, analise os itens abaixo:
I. "...deixarão de ser fabricadas e importadas a partir de 30 de junho." - neste contexto, a crase é facultativa.
II. “...lojas e supermercados passaram a oferecer mais opções de lâmpadas..." - neste caso, não se usa crase por estar diante de verbo.
III. "...a preços cada vez mais baixos."- se o termo "preços" fosse substituído por "taxas", a crase seria obrigatória.
IV. "...as mais tradicionais no país..." - neste caso, existe a presença do artigo "as", razão por que não existe crase.
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em
a) I e III. 	 b) II e IV. 	 c) II e III. 
d) I e II. 	 e) III e IV.
Texto para a questão 08
08) (UPENET) No texto, 
a) deveria haver o sinal da crase em “Leva a mal não...” 
b) em “atravessar a rua”, a crase é facultativa. 
c) se o verbo “atravessar” fosse substituído por “descongestionar”, a crase seria obrigatória. 
d) se o termo “mal” fosse substituído por “sério”, a crase seria facultativa. 
e) no trecho “atravessar a rua”, no termo sublinhado, existe a presença, apenas, do determinante.
08) (UPENET) Quanto ao uso da crase, analise os fragmentos textuais.
I. “A água é um elemento essencial à vida.”
II. “O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água.”
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Em ambos os fragmentos, a crase é obrigatória.
b) Em ambos os fragmentos, a crase é facultativa. 
c) Apenas no fragmento I, a crase é facultativa. 
d) Apenas no fragmento II, a crase é obrigatória.
e) Apenas no fragmento II, a crase é facultativa.
09) (UPENET) Na expressão “face a face”, observa-se a impossibilidade do uso de acento grave, indicador da crase. Analise as proposições abaixo quanto ao uso da crase, colocando V nas Verdadeiras e F nas Falsas.
( ) O trecho “Urge sermos responsáveis, aliando compromisso e honestidade.” poderia ser construído da seguinte forma, sem infringiras normas gramaticais: Urge sermos responsáveis, aliando compromisso à honestidade.
( ) Em: A Ética dá valor à pessoa humana em todas as suas dimensões., há erro no emprego do acento indicador de
crase.
( ) Em: A Ética nos induz à proteção dos mais fracos., está correto o uso do acento indicador de crase.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) V, V, V 	 b) F, F, F 	 c) F, V, F 
d) V, F, V e) V, F, F
10) (UPENET) Qual das alternativas abaixo apresenta o acento grave em desacordo com a norma padrão da língua?
a) A violência no trânsito é a segunda maior causa de morte no nosso país, à frente até de homicídios.
b) Morte gerada pela violência no trânsito é um efeito do desrespeito às leis e da má qualidade dos motoristas.
c) Os jovens, principais vítimas do trânsito, têm direito à habilitação a partir dos 18 anos.
d) Mais de 95% dos acidentes no país estão relacionados à combinação de imperícia e irresponsabilidade.
e) Ao cometer uma infração, o motorista deve voltar à casa para refletir sobre o seu ato.
11) (UPENET) No trecho: “A professora pergunta ao aluno que não para quieto um segundo na sala de aula”, se substituíssemos o termo “aluno” por aluna, o acento indicador de crase seria registrado. Marque a alternativa em que esse acento está empregado INCORRETAMENTE.
a) Joãozinho estava à beira de um estresse, pois é muito ativo.
b) Joãozinho acorda às 5h para fazer suas estripulias. 
c) A professora prefere sala de aula à ginástica. 
d) Joãozinho causa prejuízo à toda a sala de aula.
e) Joãozinho desobedece às regras da escola.
12) (UPENET) Em “Bem-vindos à Feira de Caruaru”, a crase é obrigatória. Em qual das alternativas abaixo, o uso da crase É FACULTATIVO?
a) A Feira de Caruaru é atração devido à grande diversidade lá existente.
b) Na Feira de Caruaru, tudo está à venda.
c) Em feiras, como a de Caruaru, vendem-se coisas às pessoas de diferentes classes sociais.
d) Nas cidades de pequeno comércio, há mais pagamentos à vista.
e) Todos os dias, os comerciantes da Feira de Caruaru permanecem até às 18h.
13) (UPENET) Observe as seguintes construções:
I. Às cinco horas, fui à igreja e assisti ao sermão do padre.
II. Carlos passou o dia à pensar se iria ou não viajar.
III. Beijo à beijo, assim começava nossa história.
IV. Refiro-me à que chegou agora.
V. Aludiu à sua participação.
Apresenta(m) ERRO quanto à omissão ou presença do sinal indicativo da crase
a) somente uma das frases.
b) todas as frases, excetuando-se as de número I, IV e V.
c) todas as frases de número ímpar.
d) nenhuma das frases.
e) todas as frases de número par.
14) (UPENET) Em qual das alternativas abaixo, no termo sublinhado, deveria existir o acento indicativo de crase?
a) “Estou substituindo a menina que está de licença-maternidade.”
b) “A partir daquele momento, já não seria possível recebê-la...”
c) “...não a verei no ambiente de trabalho.”
d) “...deixando prontas as coisas em casa...”
e) “A volta das férias, não verei você...”
15) (UPENET) Em relação à CRASE, analise as justificativas contidas nos itens abaixo.
I. “...que começou a ser um esporte popular na região Nordeste.” – a ausência do acento grave no
termo sublinhado se justifica por estar diante de verbo no infinitivo.
II. “O dinheiro era usado para a organização do evento...” – neste caso, a crase é facultativa.
III. “...deu lugar a uma superfície de areia...” – a ausência do acento grave no termo sublinhado se
justifica por estar diante de um artigo indefinido.
IV. “Com o tempo, a vaquejada se popularizou...” – no termo sublinhado, existe a presença, apenas, do
determinante “a”, razão pela qual não ocorre o fenômeno denominado crase.
Estão CORRETAS as justificativas dos itens
a) I, III e IV. 	 b) I e II. 	 c) I, II e III. 
d) II e IV. e) II e III
16) (UPENET) No fragmento... “que sua gravidade é muito semelhante à da gripe comum.”, a crase é obrigatória, porque existe a fusão da preposição a, exigida pelo termo semelhante, com o pronome demonstrativo a, exigido pelo termo gravidade. Que alternativa abaixo apresenta um exemplo de crase ocorrida pela mesma razão do fragmento acima?
a) Às vezes, as gripes ocasionam pandemias.
b) Encaminhe-se à clínica para realizar exames, a fim de detectar o vírus.
c) À direita do corredor dos infectados pela nova gripe, havia pacientes com a gripe comum.
d) Depois da pandemia, voltamos à casa de nossos pais.
e) Os infectados brasileiros estão em condições iguais à dos países desenvolvidos.
17) (UPENET) Sobre CRASE, analise os itens abaixo.
I. “...pode tentar com toda a sua habilidade ...” – neste contexto, a crase é facultativa.
II. “O ideal é unir as duas.” – no termo sublinhado, existe a presença, apenas, da preposição, daí inexistir a crase.
III. “...é gerenciar os pensamentos e as emoções.” – no termo sublinhado, existe apenas a presença do
determinante “as”.
IV. “...e passaremos a ser diretores do teatro de nossa mente.”- não se craseia por estar diante de verbo no infinitivo.
Somente está CORRETO o que se afirma em
a) I e IV. 	 b) III e IV. 	 c) II e IV. 
d) I, III e IV. 	 e) II, III e IV.
Concordância
01) (UPENET) Anteponha aos períodos C ou E, consoante a concordância nominal esteja Certa ou Errada.
( ) Os documentos anexo devem ser guardados no armário à direita, pois são sigilosos.
( ) Apresento a você meu certificado de reservista, pois estou quites com o serviço militar.
( ) Exceto os dois policiais, todos foram presos como suspeitos.
( ) Encontrou, no lago, meio submersa a sapatilha de couro.
A sequência obtida foi a seguinte:
a) C – C – C – C.
b) C – E – E – C. 
c) E – C – C – E. 
d) E – E – C – C.
e) C – C – E – C.
02) (UPENET) Em qual das alternativas a seguir, ambos os exemplos estão CORRETOS no que diz respeito à Concordância Verbal?
a) I- “Aos 16 anos, casou-se com Mônica com quem teve três filhas.”
II- Aos 16 anos, casou-se com Mônica, com quem tiveram três filhas.
b) I- “... a manifestação das pessoas que compartilharam seu post tem sido a sua maior recompensa.”
II- a manifestação das pessoas que compartilhou seu post têm sido a sua maior recompensa.
c) I- “ ...que a maioria das pessoas não tem consciência nem da metade dos direitos que elas têm”, declarou.”
II- que a maioria das pessoas não têm consciência nem da metade dos direitos que elas têm.
d) I- “O pai perdeu a mãe muito cedo, vítima de um câncer, e precisou abrir mão dos estudos para trabalhar e ajudar no sustento da família.”
II- O pai perdeu a mãe muito cedo, vítima de um câncer, e precisaram abrir mão dos estudos para trabalharem e ajudarem no sustento da família.
e) I- “Eu estava com muito medo, porque meus pais não têm condições financeiras de me sustentar.”
II- Eu estava com muito medo, porque meus pais não tem condições financeiras de me sustentar.
TEXTO para a questão 03
CORAÇÃO DE ESTUDANTE
 (Milton Nascimento)
Coração de estudante
E há que se cuidar da vida
E há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas e sentimento
Folhas, coração, juventude e fé
http://www.letras.com.br/#!milton-nascimento/coracao-de-estudante
03) (UPENET) Observe os fragmentos abaixo:
I. “Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho”
II. “Verdes, plantas e sentimento
Folhas, coração, juventude e fé”
Sobre eles, em relação à CONCORDÂNCIA NOMINAL, assinale a alternativa CORRETA.
a) No fragmento I, o termo “espalhados” está incorretamente empregado, porque deveria concordar, apenas, com o nome a que se refere, “sonho”.
b) No fragmento II, o termo “verdes” faz referência, apenas, a “plantas” razão por que se encontra flexionado no plural.
c) Se no fragmento I, o termo “alegria” estivesse posicionado após muito sonho, só haveria uma construção considerada: Muito sonho e alegria espalhada.
d) No fragmento II, se o termo “sentimento” viesse anteposto a “plantas”, obrigatoriamente o adjetivo “verdes” deveria estar no singular, concordando com ele.
e)O termo “espalhados” concorda com os nomes a que se refere, “alegria” e “sonho”. Estaria também correto se estivesse no singular, concordando com o termo mais próximo, “sonho”.
04) (UPENET) Releia o último parágrafo do Texto 1, com especial atenção para as relações de concordância das formas verbais
destacadas.
A criança precisa perceber claramente que as regras são definidas por aquele que está no comando: na escola, o professor; em casa, os pais. “Família e escola precisam definir muito bem os seus códigos de conduta e têm o dever de fazer com que sejam seguidos pelos jovens”, afirma Flávio Gikovate, diretor do Instituto de Psicoterapia de São Paulo.
Acerca das relações de concordância verbal estabelecidas nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.
I. Os segmentos „escola‟, „professor‟, „casa‟ e „pais‟ são responsáveis pelo plural de “precisam”.
II. As formas verbais “precisam” e “têm” estão no plural em concordância com o mesmo sujeito, „Família e
escola‟.
III. O plural da forma verbal “sejam” está em concordância com o segmento „os seus códigos‟.
IV. A forma verbal “afirma” está em concordância com o seu sujeito „Flávio Gikovate‟.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV.
05) (UPENET) Identifique a alternativa em que as relações de concordância estão em conformidade com a norma formal da língua portuguesa.
a) Enquanto sonha, muita gente vivem realidades aumentadas.
b) Fazem 25 anos que as mensagens curtas estão no nosso dia a dia.
c) Hoje existe aplicativos muito complicados para o usuário comum.
d) Se criarem bons aplicativos, haverá pessoas interessadas neles.
e) Ultimamente cresceu muito os protocolos da mensagem curta.
06) (UPENET) Observe o atendimento às regras de concordância no trecho: “(...) o Estado apenas oferecia atendimento à saúde para trabalhadores com carteira assinada e suas famílias; as outras pessoas tinham acesso a esses serviços como um favor e não como um direito (...)”. Assinale a alternativa na qual as regras de concordância foram também atendidas.
a) Fazem poucos anos que a Constituição garantiu o acesso à saúde a todos os brasileiros.
b) Na Constituição brasileira, estão totalmente garantidos aos cidadãos o acesso à saúde.
c) Julgam-se plenamente desenvolvidos os países que garantem plenos direitos a todos os seus cidadãos.
d) Embora haja uma Constituição que assegura saúde a todos, ainda existe muitas falhas no sistema de saúde brasileiro.
e) Apesar de os trabalhadores de carteira assinada terem acesso ao sistema de saúde, o resto da população não tinham.
07) (UPENET) Os pronomes podem substituir uma palavra, evitando, assim, uma repetição desnecessária. Na língua portuguesa, a vinculação entre essa palavra e o pronome que a substitui é estabelecida pelo sentido e pode ser marcada pela concordância nominal. Observe:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Considerando os sentidos do texto e as regras de concordância nominal, conclui-se que o pronome destacado está substituindo a palavra
a) saúde. 
b) direito. 
c) políticas. 
d) redução. 
e) agravos.
08) (UPENET) Analise os itens abaixo:
I. No pensamento "O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes." (Autor desconhecido), os termos sublinhados são adjetivos que se referem ao substantivo “homens” e concordam com ele em gênero e número.
II. No pensamento “As únicas pessoas verdadeiramente felizes são as que buscam uma maneira de ser úteis às outras.” (Albert Schweiter), o adjetivo “úteis” exige um complemento, no caso os termos “às outras” para completar seu sentido.
III. No pensamento “Nunca tenha medo das sombras. Elas somente mostram que há uma luz que resplandece por perto.” (Ruth E. Renkel), o verbo sublinhado concorda com o seu sujeito “uma luz”.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I e II. 
e) II e III.
09) (UPENET) Analise o trecho abaixo:
“Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.”
Contemplando o conteúdo CONCORDÂNCIA, se o trecho acima fosse escrito na 1ª pessoa do singular, estaria CORRETO o contido na alternativa
a) Meus conhecimentos fizeram-me cético, minha inteligência, empedernido e cruel. Penso em demasia e sinto bem pouco.
b) Meus conhecimentos fizeram-me céticos; minha inteligência, empedernidas e cruel. Penso em demasia e sinto bem pouco.
c) Meus conhecimentos fizeram-me cética; minha inteligência, empedernidos e cruel. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
d) Meus conhecimentos fizeram-me cético: minha inteligência, empedernida e cruel. Penso em demasia e sinto bem pouco.
e) Meus conhecimentos fizeram-me cético; minha inteligência, empedernida e cruel. Pensamos em demasia e sinto bem pouco.
10) (UPENET) Observe os fragmentos do texto 4, relacionados abaixo:
I. "Juntos, mãe e filho, apavorados, corriam de um lado para o outro, atônitos. Chega um carro e, vagarosamente, decide parar próximo ao local do crime."
II. "Desce um homem, uma mulher, ambos aparentando 50 anos."
III. "Havia rumores de que, bêbado, o homem caído..."
Sobre eles, está CORRETO o que se afirma na alternativa
a) No item I, caso o sujeito fosse composto de dois termos femininos, os adjetivos "juntos", "apavorados" e "atônitos" se manteriam inalterados em sua grafia.
b) No item II, estaria correto também se o verbo sublinhado estivesse no plural, concordando com ambos os sujeitos.
c) No item III, se o verbo sublinhado fosse substituído por "existir", mantendo-se o mesmo tempo verbal, estaria correto o trecho: Existia rumores de que, bêbado, o homem caído...
d) "de que, bêbado, o homem caído, um adulto de seus quase 60 anos, tentara atravessar a avenida..." - se o termo "homem" fosse substituído por "mulher", estaria correto o trecho: de que, bêbada, a mulher caída, um adulto de seus quase 60 anos, tentaram atravessar a avenida...
e) "Uma criança permanece no automóvel. Ainda bebê, de quase 06 meses, dorme tranquila." - se o termo sublinhado fosse permutado por "duas", mantendo-se o tempo verbal dos verbos, estaria correto o seguinte trecho: Duas crianças permaneceram no automóvel. Ainda bebês de quase 6 meses, dormiam tranquilas.
Texto para a questão 11
11) (UPENET) Se o verbo HAVER fosse substituído por EXISTIR, mantendo-se, respectivamente, o mesmo tempo e modo, estaria CORRETO o texto presente na alternativa
a) Não existe aplausos que durem para sempre...
b) Não existiram aplausos que durariam para sempre... 
c) Não existiam aplausos que durassem para sempre... 
d) Não existem aplausos que durem para sempre...
e) Não existirão aplausos que durem para sempre...
Texto para a questão 12
12) (UPENET) Se o pronome “eu” fosse substituído por “nós”, mantendo-se o tempo e o modo verbais, estaria CORRETO o trecho contido na alternativa
a) Mas nós precisávamos atravessar a rua.
b) Mas nós precisaremos atravessar a rua. 
c) Mas nós precisássemos atravessar a rua.
d) Mas nós precisamos atravessar a rua.
e) Mas nós precisaríamos atravessar a rua.
13) (UPENET) Observe as orações abaixo:
I. "Todo mundo tem direito à vida"
II. "Não adianta esquentar a cabeça"
III. "Já buzinou, espere, não insista"
IV. "Tanto faz você chegar primeiro"
V. "É melhor você chegar inteiro"
Sobre CONCORDÂNCIA VERBAL, assinale a alternativa CORRETA.
a) Se o sujeito do item I fosse "Todos", estaria correto o trecho: Todos tem direito à vida.
b) Se o sujeito do trecho II fosse "nós", estaria correto: Não adianta esquentares a cabeça.
c) No item III, o sujeito dos verbos existentes é o pronome "você".
d) Se o sujeito do item IV estivesse no plural, o trecho correto seria: Tanto fazem vocês chegarem primeiro.
e) Se, no item V, o sujeito estivesse no plural, otrecho correto seria: É melhor vocês chegarão inteiros.
Imagem para a questão 14
14) (UPENET) No texto, a palavra “meia” tem valor de adjetivo e concorda com o substantivo “volta”. Em qual das alternativas abaixo, o adjetivo sublinhado NÃO segue as normas gramaticais vigentes? 
a) No transporte público, não há espaço para bastantes usuários. 
b) A passagem do transporte público é cara em relação ao serviço prestado aos usuários. 
c) No valor da passagem do transporte público, estão inclusas todas as despesas. 
d) Disse a cobradora ao usuário do transporte público: Muito obrigado! 
e) Seguem anexas as reclamações feitas pelos usuários do transporte público.
15) (UPENET) Analise as proposições.
I. 	Em “..., com os limites que impõem a própria convivência humana?”, o verbo sublinhado concorda com o termo antecedente ao pronome que – “limites”.
II. 	Em “Estamos vivendo um momento em que circula uma forte energia...”, o verbo sublinhado concorda com “forte energia”.
III. 	Em “...a educação é um projeto de médio e longo prazo, que traz enormes resultados...”, o verbo sublinhado concorda com o termo antecedente ao pronome que – “projeto”.
		
Assinale a alternativa correta.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas. 	
c) Somente a III está correta. 	
d) Somente a I e a III estão corretas.
e) Somente a II está correta.
TEXTO para a questão 16
A cólera prejudica o sossego da vida e a saúde do corpo, ofusca o julgamento e cega a razão. (Diderot)
16) (UPENET) Se o termo "cólera" fosse substituído por "maus pensamentos", preservando-se o tempo verbal, estaria CORRETO o texto indicado na alternativa
a) Maus pensamentos prejudicariam o sossego da vida e a saúde do corpo, ofuscariam o julgamento e cegariam a razão.
b) Maus pensamentos prejudicavam o sossego da vida e a saúde do corpo, ofuscavam o julgamento e cegavam a razão.
c) Maus pensamentos prejudicam o sossego da vida e a saúde do corpo, ofuscam o julgamento e cegam a razão.
d) Maus pensamentos prejudicarão o sossego da vida e a saúde do corpo, ofuscarão o julgamento e cegarão a razão.
e) Maus pensamentos prejudicam o sossego da vida e a saúde do corpo, ofuscaram o julgamento e cegaram a razão.
Texto para a questão 17
17) (UPENET) Se o termo "você" fosse substituído por "vocês" e o texto se dirigisse, apenas, a mulheres, estaria CORRETO o que se declara na alternativa
a) Se vocês já se fingiram de mudos, surdos ou cegos para evitar o stress, compartilhem.
b) Se vocês já se fingiram de mudas, surdas ou cegas para evitardes o stress, compartilhem.
c) Se vocês já se fingiram de mudos, surdos ou cegos para evitarem o stress, compartilhem.
d) Se vocês já se fingiram de mudas, surdas ou cegas para evitarem o stress, compartilhem.
e) Se vocês já se fingiram de mudas, surdas ou cegas para evitar o stress, compartilhe.
Texto para a questão 18 
Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade. (Walt Disney) 
18) (UPENET) Ao produzir o texto acima, o autor se reportou ao leitor na 3ª pessoa do singular. Caso ele optasse pela 2ª pessoa do plural, estaria CORRETO o texto da alternativa 
a) Vós podes sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar vosso sonho em realidade. 
b) Vós podeis sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar vosso sonho em realidade. 
c) Tu podes sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar teu sonho em realidade. 
d) Tu podeis sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar teu sonho em realidade. 
e) Vós podes sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade. 
19) (UPENET) Em uma das alternativas, existe um ERRO de Concordância. Assinale-a. 
a) "Localizada a 415 km da capital, a terra de Virgulino Ferreira da Silva é cortada pela BR-232" - o primeiro termo sublinhado concorda com "capital", e o segundo, com "terra". 
b) "...ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória..."- se o termo "comemorações" fosse substituído por "festividades e homenagens", o termo sublinhado se manteria inalterado em sua grafia. 
c) "A imponente Serra Talhada marca a paisagem da cidade..." - se Serra Talhada fosse trocada pelo termo “município”, o termo sublinhado permaneceria inalterado em sua grafia. Haveria mudança do determinante "a" para o "o". 
d) "É lá que estão guardados vários pertences do Rei do Cangaço..." - se o termo "pertences" fosse substituído por "obras", estaria correta a seguinte construção: É lá que estão guardadas várias obras do Rei do Cangaço. 
e) "O centro do município tem a Igreja de Nossa Senhora da Penha com seus belos vitrais..." - se o termo "vitrais" fosse substituído por "altares", o texto original não sofreria qualquer mudança.
20) (UPENET) Em “Francisco, o Papa que fez os brasileiros...”, o verbo concorda com o antecedente do pronome relativo “que”, o Papa.
Em qual das alternativas abaixo, o verbo NÃO concorda com o seu sujeito, caracterizando uma desobediência à Sintaxe de Concordância?
a) A multidão de peregrinos aplaudiu o Papa Francisco.
b) Papa Francisco, o seu sorriso e a sua simplicidade nos cativaram.
c) O Brasil vivenciou momentos de reflexão com as palavras do Papa Francisco.
d) Existem nas pessoas uma admiração e um respeito pelo Papa Francisco.
e) Choveu elogios e preces para o Papa Francisco.
Regência
01) (UPENET) Em uma das alternativas, os termos grifados são exemplo de Regência Nominal. Assinale-a.
a) “...ele ajudou na construção da Estácio de Sá...”
b) “Micarla cobrou das pessoas pararem de debochar...”
c) “Foi quando ele me mandou aquela mensagem.”
d) “...a declaração do pai foi dada em retribuição a um agradecimento...”
e) “...ela espera ainda retornar ao direito e concluir as duas graduações.”
TEXTO para a questão 02
CORAÇÃO DE ESTUDANTE
 (Milton Nascimento)
Coração de estudante
E há que se cuidar da vida
E há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas e sentimento
Folhas, coração, juventude e fé
http://www.letras.com.br/#!milton-nascimento/coracao-de-estudante
02) (UPENET) Observe o fragmento abaixo:
E há que se cuidar da vida
E há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Sobre ele, no tocante à REGÊNCIA, está CORRETO o que se afirma na alternativa
a) Em “E há que se cuidar da vida”, os termos destacados completam o sentido do verbo cuidar. Trata-se de um exemplo de regência nominal.
b) No trecho “E há que se cuidar do mundo”, os termos em destaque caracterizam um exemplo de regência verbal em que o complemento se liga ao verbo por meio de uma preposição.
c) Em “Tomar conta da amizade”, os termos destacados completam o sentido do verbo, caracterizando, assim, um exemplo de regência verbal.
d) Ambos os trechos “E há que se cuidar da vida” e “E há que se cuidar do mundo” contêm exemplos de regência nominal.
e) No trecho “Tomar conta da amizade”, os termos em destaque completam o sentido do verbo “conta”. Trata-se, pois, de um exemplo de regência verbal.
03) (UPENET) Em apenas uma das alternativas abaixo, os termos sublinhados indicam um exemplo de REGÊNCIA NOMINAL. Assinale-a.
a) "Todo mundo tem direito à vida".
b) "Não se deve atropelar um cachorro" .
c) "Pisca alerta pra encostar na guia" .
d) "Não precisa avançar no sinal".
e) "Desencoste o seu do meu metal".
04) (UPENET) Sobre o trecho abaixo:
"É onde se pode assistir a uma apresentação de xaxado..."
Está CORRETO o que se afirma na alternativa
a) O verbo assistir tem o significado de presenciar, e o seu complemento pode vir ou não regido de preposição.
b) Estaria tambémcorreta a seguinte construção: É onde se pode assistir à uma apresentação de xaxado.
c) Se o artigo "uma" fosse retirado desse trecho, seria facultativo o emprego da crase.
d) Estaria correta a seguinte construção: É onde se podem assistir à apresentações de xaxado.
e) Permutando-se o verbo "assistir" por "presenciar", estaria correta a seguinte construção: É onde se pode presenciar uma apresentação de xaxado.
05) (UPENET) Sobre REGÊNCIA VERBAL, observe os verbos sublinhados dos itens abaixo:
I. "A EXAME fez essas perguntas a dezenas de representantes do mundo corporativo..." - o verbo exige um complemento regido de preposição e o outro sem ser regido de preposição.
II. "Ao final, sobraram 20 nomes."- o verbo exige complemento não regido de preposição.
III. "...o personagem que abre a série dos 20 empreendedores nacionais." - o verbo exige dois complementos: um regido de preposição e o outro não.
IV. "Três banqueiros aparecem na lista..." - o verbo não exige complemento.
V. "Há também três representantes da mídia..." - o verbo exige complemento não regido de preposição.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I, IV e V. 	b) I e II. 	c) III e V. 
d) II e V. 	e) I, II e IV.
06) (UPENET) Sobre REGÊNCIA NOMINAL e VERBAL, analise as proposições abaixo.
I.	“Uma prática arriscada que permite a sobrevivência da empresa a curto prazo...” – o verbo sublinhado exige complemento regido de preposição.
II. 	“...é essencial investir na profissionalização da gestão...” – o verbo sublinhado exige complemento regido de preposição.
III. 	“...sem necessidade de pensar no amanhã.” – os termos sublinhados caracterizam um exemplo de regência nominal, uma vez que estes complementam o sentido de “necessidade”.
IV. 	“...sem necessidade de pensar no amanhã. ” – o verbo sublinhado exige complemento regido de preposição.
Estão corretas apenas
a) II, III e IV.	b) I e IV.	c) I, II e IV.	
d) II e III.	e) III e IV.
07) (UPENET) Observe o trecho abaixo:
“Precisamos orientar e alertar a população do grande risco"
Se os verbos sublinhados fossem permutados por INFORMAR, estaria CORRETO o que se afirma em
a) Precisamos informar a população o grande risco.
b) Precisamos informar a população do grande risco. 
c) Precisamos informar à população no grande risco. 
d) Precisamos informar à população ao grande risco.
e) Precisamos informar a população no grande risco.
08) (UPENET) Assinale a alternativa em que ambos os textos NÃO desobedecem às normas gramaticais vigentes sobre REGÊNCIA.
a) "...sua origem foi ligada diretamente ao Cangaço." e sua origem foi ligada diretamente do Cangaço.
b) "...passando de um "simples recruta" a comandante do grupo." e passando de um simples recruta desde comandante do grupo.
c) "...um tipo de coreografia que era chamada de pisada." e um tipo de coreografia que era chamada pisada.
d) "A expressão xaxado vem de uma atividade do sertanejo..." e A expressão xaxado vem para uma atividade do sertanejo.
e) "...para que sobre ele se dançasse um tipo de coreografia" e para que dele se dançasse um tipo de coreografia.
10) (UPENET) Quanto à Regência do verbo MORAR, é correto afirmar que ele é intransitivo, exigindo adjunto adverbial com a preposição em, como no trecho: “Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas...”, diferenciando-se do verbo
a) ver que, no trecho: “Vê aquela pilha de madeira...”, exige dois complementos.
b) fazer que, no trecho: “O carpinteiro que fez o trabalho...”, exige complemento sem ser regido de preposição.
c) partir que, no trecho: “O carpinteiro que fez o trabalho e partiu com sua caixa de ferramentas.”, exige adjunto adverbial
sem preposição.
d) construir que, no trecho: “construir cercas e muros”, se classifica como transitivo direto e indireto.
e) esperar que, no trecho: “O que você está esperando?, exige complemento com preposição.
11) (UPENET) Sobre REGÊNCIA VERBAL, assinale a alternativa INCORRETA.
a) “Os menores podem confundir comprimidos com balinhas e xaropes com sucos, por exemplo.” – o verbo sublinhado pede dois complementos, um regido de preposição, e o outro não.
b) “...pretende lançar uma série de filmes tratando sobre o assunto.” – o verbo sublinhado exige complemento regido de preposição.
c) “Quando o paciente recebe atendimento médico ou assistência farmacêutica...”- o verbo sublinhado exige complemento sem ser regido de preposição.
d) “Para alertar a população sobre os riscos da automedicação...” – o verbo deste trecho exige apenas um complemento, e este não vem regido de preposição.
e) “Um remédio pode anular o outro ou potencializar um efeito colateral.” – ambos os verbos sublinhados pedem complemento sem ser regido de preposição
12) (UPENET) No trecho: “...nos deveres relativos à responsabilidade...”, o termo “relativos” exige um complemento regido de preposição. Em qual alternativa abaixo, há ERRO quanto à Regência Nominal?
a) Ética é uma virtude essencial à vida do trabalhador.
b) Deve haver sempre união entre os colegas de trabalho.
c) O mercado de trabalho exige pessoas fiéis sobre o compromisso assumido.
d) Você é responsável por todas as ações que pratica.
e) Deve-se ter respeito a todos os que compõem a equipe de trabalho.
13) (UPENET) Observe o trecho abaixo:
“Este processo é diretamente proporcional ao sucesso dentro das empresas atuais...”
Sobre os termos sublinhados, está CORRETO o que se declara na alternativa
a) Estão ligados ao verbo “ser”, caracterizando-se um complemento verbal.
b) Ligam-se ao termo “proporcional”, apontando um exemplo de regência verbal.
c) Ligam-se ao termo proporcional, caracterizando um exemplo de regência nominal.
d) Estão ligados ao termo “diretamente”, caracterizando exemplo de regência nominal.
e) Estão ligados a “diretamente proporcional”, apontando exemplo de regência verbal.
14) (UPENET) No tocante à REGÊNCIA VERBAL, observe os verbos sublinhados das afirmativas abaixo.
I. “...pessoas do mundo inteiro assistirão aos jogos da Copa do Mundo de Futebol”.
II. “pois atraiu torcedores negros a um esporte considerado de brancos”.
III. “selecionam 12 cidades-sede para abrigarem os jogos”
IV. “O outro estádio de Johanesburgo, o Ellis Park, pertence a um time de rugby”.
Somente está CORRETO o que se declara na alternativa
a) No item I, o verbo não pede complemente regido de preposição.
b) No item II, o verbo não pede complemento.
c) No item III, ambos os verbos exigem complementos verbais não regidos de preposição.
d) No item IV, o verbo exige apenas um complemento, e este não vem regido de preposição.
e) Nos itens I e IV, os verbos não pedem complemento regido de preposição.
15) (UPENET) Sobre o trecho abaixo: 
"É onde se pode assistir a uma apresentação de xaxado..." 
Está CORRETO o que se afirma na alternativa 
a) O verbo assistir tem o significado de presenciar, e o seu complemento pode vir ou não regido de preposição. 
b) Estaria também correta a seguinte construção: É onde se pode assistir à uma apresentação de xaxado. 
c) Se o artigo "uma" fosse retirado desse trecho, seria facultativo o emprego da crase. 
d) Estaria correta a seguinte construção: É onde se podem assistir à apresentações de xaxado. 
e) Permutando-se o verbo "assistir" por "presenciar", estaria correta a seguinte construção: É onde se pode presenciar uma apresentação de xaxado.
Conjunção
01) (UPENET) Observe o trecho abaixo:
"Quando você deseja uma coisa, todo o universo conspira para que possa realizá-la."
Sobre os conectivos sublinhados, está CORRETO o que se afirma em
a) O primeiro exprime uma circunstância modal.
b) O segundo exprime uma circunstância condicional.
c) O primeiro poderia ser substituído por " no entanto" e seria mantido o sentido original.
d) O segundo indica finalidade e poderia ser substituído por "a fim de que", sem causar prejuízo ao sentido original.
e) O segundo poderia ser permutado por "à medida que", preservando-se o sentido original.
02) (UPENET) Em qual das alternativas a seguir, o período é composto por coordenação, e o conectivo sublinhado exprimeideia de adição?
a) “Quando eu nasci, meu pai resolveu vir para o Rio de Janeiro, como muitos nordestinos.”
b) “Eu estava com muito medo, porque meus pais não têm condições financeiras de me sustentar.”
c) “‛[...] já tá na hora de vocês aceitarem que nem todo mundo tem as mesmas oportunidades’, afirmou ela em sua postagem.”
d) “...a família se mudou para São Paulo, uma vez que o pai descobriu uma doença cardíaca grave...”
e) “O pai perdeu a mãe muito cedo, vítima de um câncer, e precisou abrir mão dos estudos para trabalhar e ajudar no sustento da família.”
03) (UPENET) Leia:
“Embora a maior parte seja queimada nas caldeiras das próprias usinas para geração de energia térmica ou elétrica, cerca de 20% são rejeitados no meio ambiente.”
Que termo abaixo pode substituir a palavra sublinhada sem alterar o valor semântico do período?
a) Ainda que	 b) Contudo c) Depois que 
d) Por que 	 e) Uma vez que
04) (UPENET) Observe os termos em destaque dos itens abaixo:
I. “Consegue entender não somente aquela contagem regressiva para entrar de férias mas também a felicidade de voltar para a escola.” 
II. “...contar aos amigos todas as coisas que fez enquanto esteve fora.”
III. “...pois a escola é assim: muita gente especial indo e vindo o tempo todo.”
Está CORRETO afirmar que
a) no item I, eles se classificam como conectivos que exprimem ideia de contrariedade.
b) no item II, o termo destacado, conjunção coordenativa, encerra ideia de proporcionalidade.
c) no item III, o termo destacado exprime uma conclusão, sendo classificado como conjunção subordinativa.
d) tanto no item I como no II, os termos destacados se classificam como conectivos que exprimem ideia de adição.
e) no item II, o conectivo destacado exprime ideia de temporalidade.
05) (UPENET) Em: “O problema é que muitos pais pedem socorro aos professores, mas nunca abrem mão de suas próprias soluções (...)”, a palavra grifada introduz uma ideia de
a) adição.
b) conclusão.
c) explicação.
d) negação.
e) oposição.
TEXTO 
"É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela." (Hermann Hesse)
06) (UPENET) No texto, o termo "mas" exprime ideia de oposição, podendo ser substituído, sem alterar o sentido, pelo conectivo
a) pois.
b) assim.
c) todavia.
d) portanto.
e) por isso.
07) (UPENET) Assinale a alternativa que apresenta uma oração que expressa ideia de proporcionalidade.
a) “...assegurar um futuro mais promissor às novas gerações.”
b) “E quando encontraremos o momento mais acertado...”
c) “Isso possivelmente acontecerá, na medida em que continuarmos esperando que só o governo possa resolver...”
d) “..., pois sabemos que é possível movimentar a sociedade para trabalhar pela educação.”
e) “...esperanças de formar o cidadão e a sociedade que queremos e merecemos.”
08) (UPENET) Observe os itens abaixo: 
I. "...conforme dizer de especialistas, “num verdadeiro museu a céu aberto”". 
II. "Para se conhecer um pouco das histórias dos bravos sertanejos que povoaram os sertões..." 
III. "...quando da colonização...” 
Sobre os termos sublinhados, está CORRETO o que se afirma em 
a) No item I, o termo poderia ser substituído por "enquanto", sem causar prejuízo ao sentido original do texto. 
b) No item II, o termo encerra ideia de causa. 
c) No item III, o termo exprime circunstância temporal. 
d) Tanto o termo do item I como o do item III poderiam ser substituídos por "segundo", sem causar prejuízo ao sentido original de ambos os textos. 
e) O termo do item II poderia ser substituído por "por” e isso não implicaria mudança de sentido no texto original.
09) (UPENET) Observe, neste trecho, os termos sublinhados: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” (Madre Teresa de Calcutá)
Sobre eles, está CORRETO o que se afirma na alternativa
a) Ambos exprimem ideia de contrariedade.
b) Apenas um deles encerra ideia de temporalidade.
c) Sem alterar o sentido da oração, o primeiro poderia ser substituído por “portanto”.
d) O primeiro exprime ideia contrária, ao passo que o segundo encerra circunstância condicional.
e) O primeiro poderia ser permutado por “à medida que”, e o segundo, por “caso”, e essas permutas não causariam prejuízo semântico ao período.
10) (UPENET) Observe os itens abaixo:
I. "A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga” (Provérbio japonês)
II. "Se quiser conhecer um cavalo, monte nele; se quiser conhecer uma pessoa, conviva com ela."(Provérbio japonês)
III. “Endireite o galho, enquanto a árvore é nova."(Provérbio japonês)
Sobre os termos neles sublinhados, é CORRETO o que se afirma em
a) No item I, o termo exprime relação de concessão.
b) No item II, o termo poderia ser substituído por “uma vez que”, sem causar prejuízo de sentido à oração.
c) No item III, o termo exprime circunstância temporal.
d) Tanto o termo do item I com o do item III poderiam ser substituídos por “se bem que”.
e) O termo do item II exprime relação de oposição.
11) (UPENET) Analise os itens abaixo:
I. No trecho: “Isso era quando ainda existia...”, o termo sublinhado tem valor semântico de tempo.
II. No trecho: “...de fato, você é a cabeça perante a lei, entretanto eu sou o pescoço...”, o termo sublinhado tem valor semântico de oposição.
III. No trecho: “...e, se eu amanhecer com torcicolo...” o termo sublinhado pode ser substituído por salvo se, sem alterar o sentido original do texto.
IV. No trecho: “...você estará com dificuldades, pois perderá totalmente os movimentos.” o termo sublinhado pode ser substituído por porque, sem alterar o sentido original do texto.
V. No trecho: “Todos riram, e o assunto ficou encerrado.”, o termo sublinhado liga duas orações, estabelecendo entre elas uma ideia de adição.
Estão CORRETOS
a) I, II, III, IV e V. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) IV e V, apenas. 
e) I, III e V, apenas.
12) (UPENET) Leia o fragmento abaixo:
[...]“Uma vez que a maior parte do crime emprega armamento ilegal (segundo dados oficiais apenas 7,5 % das armas existentes no Brasil são registradas), o veto certamente não funcionará para refrear a ação de criminosos. Mais preocupante ainda, a medida
poderá ter o efeito funesto de estimular ainda mais o contrabando caso não seja acompanhada de ações eficazes contra o comércio clandestino”. (2º parágrafo)
Analisando-se os elementos coesivos em destaque, utilizados neste fragmento, é CORRETO afirmar que
a) “Mais ...ainda” expressa conclusão de ideias.
b) “Caso” indica uma explicação e uma condição.
c) “Uma vez que” indica uma causa.
d) “Mais ...ainda” sinaliza uma inclusão e uma causa.
e) “Uma vez que” indica uma causa, consequência e conclusão.
13) (UPENET) Leia os fragmentos abaixo e identifique as relações semânticas que são sinalizadas pelos conectores sublinhados.
I. Como o sol não costuma dar trégua, as praias são sempre uma ótima opção. (Anúncio de uma Agência de Viagens)
II. Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido. (Marcos Bagno)
III. Desde que foi escolhido para substituir o italiano Albino Luciani, em outubro de 1978, João Paulo II foi
assunto de capa de Veja treze vezes.
IV. A linguística não é sensível às preocupações com o suposto risco de “descaracterização” do idioma, visto que, por sua natureza, a língua só assimila as transformações que lhe são úteis e necessárias. (Folha de S. Paulo).
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) I – Condicionalidade, II – conformidade, III – temporalidade, IV – causalidade.
b) I – Causalidade, II – condicionalidade, III – causalidade, IV – temporalidade.
c) I – Comparação, II – condicionalidade, III – temporalidade, IV – causalidade.
d) I – Causalidade, II – condicionalidade, III – temporalidade, IV – causalidade.
e) I – Comparação, II – causalidade, III – temporalidade, IV – comparação
Pontuação
01) (UPENET) Em uma das alternativas abaixo,as vírgulas separam termos que explicam o seu antecedente, o aposto. Assinale-a.
a) “Micarla, a caçula, foi a única que conseguiu ingressar na faculdade.”
b) “Eu tomei o maior tapa na cara da minha vida e, ao mesmo tempo, o maior empurrão, afirmou. ”
c) “O que acho muito interessante, é que, em uma determinada época...”
d) “Aos 16 anos, casou-se com Mônica, com quem teve três filhas...”
e) “Ser assistente social é, acima de tudo, assegurar direitos.”
02) (UPENET) No tocante à PONTUAÇÃO, analise os itens abaixo:
I. “...diz Maura Barbosa, consultora de GESTÃO ESCOLAR e formadora da Comunidade Educativa Cedac em São Paulo.”
II. “...estariam definidos os objetivos, a frequência com que ela seria proposta nos diversos segmentos.”
III. “...afirma Tânia Resende, doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).”
IV. “...para serem devidamente elaboradas e adequadas ao nível de cada turma", afirma Tânia Resende.”
V. “...que deveria estar destacada em um capítulo exclusivo do projeto político-pedagógico", diz Maura Barbosa.”
Assinale a alternativa que contém uma declaração CORRETA.
a) No item I, a vírgula isola orações coordenadas.
b) No item II, a vírgula poderia ser substituída por um ponto, e isso não caracterizaria desobediência às normas gramaticais.
c) No item III, estaria também correto, se a vírgula fosse permutada por um ponto-e-vírgula.
d) As vírgulas dos itens I e III isolam termos que explicam o seu antecedente.
e) As vírgulas existentes nos itens IV e V isolam termos invocativos.
03) (UPENET) Releia este trecho extraído do segundo parágrafo do Texto e atente para o emprego da pontuação.
A transmissão de valores é uma das preocupações que todo pai tem ao educar. Como fazer isso no dia a dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode ajudar? É natural que dúvidas acabem surgindo: o assunto é sério. Sem
transmitir valores humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade.
Sobre como os sinais de pontuação colaboram com os sentidos nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.
I. Na primeira frase, o ponto final marca uma afirmação categórica, consensual, ou seja, da qual não há como se
discordar.
II. O ponto de interrogação indica que o autor pretende que o seu interlocutor responda à pergunta.
III. Se os dois pontos fossem substituídos pela palavra „pois‟, precedida de vírgula, manter-se-ia o sentido original de
explicação e a correção do texto.
IV. A vírgula separa duas orações: a primeira, de sentido condicional, está em relação de dependência com a segunda.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I, II e IV.
b) I e III.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
Texto para a questão 04
04) (UPENET) No tocante à PONTUAÇÃO,
a) estaria correto também se, após o termo “movimento”, fosse colocada uma vírgula.
b) a vírgula após o termo “situações” poderia ser substituída por um ponto, e isso não implicaria desobediência às normas gramaticais.
c) se a vírgula após o termo “modo” fosse permutada por ponto-e-vírgula, isso não caracterizaria erro gramatical.
d) estaria também correto se após o termo “permite” fosse colocada uma exclamação.
e) a vírgula após o termo “vida” isola orações coordenadas.
05) (UPENET) Sobre Sinais de Pontuação, analise os itens abaixo:
I. "...outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados..."
II. "A boca, o nariz, os olhos estavam abertos."
III. "Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!"
IV. "...o guarda-civil sorria, passavam bicicletas..."
V. "Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos."
VI. "nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava no jardim, pela manhã!!! "
Em apenas uma das alternativas abaixo, a justificativa está em consonância com as normas vigentes em relação ao emprego da vírgula. Assinale-a.
a) No item I, as vírgulas separam orações coordenadas.
b) Apenas nos itens I e II, as vírgulas separam elementos de mesma função sintática.
c) No item III, as exclamações poderiam ser substituídas por um ponto e vírgula.
d) Nos itens IV e V, as vírgulas obedecem à mesma regra de pontuação das vírgulas existentes nos itens II e III.
e) No item VI, a vírgula isola adjuntos adverbiais.
06) (UPENET) Observe os sinais de PONTUAÇÃO, existentes nos itens abaixo: 
I. "Localizada a 415 km da capital, a terra de Virgulino Ferreira da Silva é cortada pela BR-232.” 
II. "É lá que estão guardados vários pertences do Rei do Cangaço: as armas, roupas de couro." 
III. “imponente Serra Talhada marca a paisagem da cidade, onde está o cruzeiro da cidade, que proporciona belas vistas como a do mirante do Talhado do Urubu." 
IV. "Se a figura de Lampião representa a Rota do Cangaço e de Lampião, Serra Talhada não pode ficar de fora do roteiro.” 
Assinale a alternativa que contém uma afirmativa CORRETA. 
A) No item I, a vírgula é facultativa. 
b) No item II, os dois pontos indicam início de diálogo, e a vírgula isola elementos de mesma função sintática. 
c) No item III, as vírgulas isolam orações subordinadas adjetivas. 
d) No item IV, a vírgula é facultativa. 
e) Os dois pontos do item II poderiam ser suprimidos, e isso não caracterizaria desobediência às normas vigentes de pontuação.
TEXTO para a questão 07
A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia. (Friedrich Nietzsche)
07) (UPENET) Em relação aos Sinais de Pontuação, assinale a alternativa CORRETA.
a) A terceira vírgula poderia ser permutada pelo conectivo "e", e isso não caracterizaria desobediência às normas gramaticais
vigentes.
b) As três primeiras vírgulas separam termos explicativos.
c) Os dois pontos poderiam ser permutados por reticências, e a frase se manteria gramaticalmente correta.
d) A segunda vírgula poderia inexistir, e isso não seria considerado desobediência às normas vigentes de pontuação.
e) Os dois pontos poderiam ser substituídos por uma exclamação, o que não se constituiria em erro gramatical.
08) (UPENET) Sobre PONTUAÇÃO, analise as afirmativas abaixo:
I. “O caminho da vida pode ser o da liberdade e o da beleza, porém nos extraviamos.”- neste caso, a vírgula é facultativa.
II. “Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.”- o ponto-e-vírgula poderia ser substituído por uma interrogação e não causaria qualquer prejuízo semântico.
III. “A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.”- a primeira reticência poderia ser substituída por vírgula, o que não caracterizaria desobediência aos padrões vigentes dos sinais de pontuação.
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em
a) II e III. 
b) I. 
c) I e II. 
d) III. 
e) II.
09) (UPENET)
Sobre a charge acima, são feitos abaixo alguns comentários acerca de PONTUAÇÃO. Analise-os.
I. A vírgula existente após o termo "querida" isola o vocativo.
II. A vírgula após o termo "endividado" caracteriza um erro gramatical.
III. Deveria haver vírgula após “que” e "bem".
IV. As exclamações poderiam ser substituídas por interrogações.
Está CORRETO somente o que se afirma em
a) I e IV. 	
b) II, III e IV. 	
c) I e II. 
d) I, II e III. 	
e) I, II e IV.
10) (UPENET) Em todas as alternativas, as justificativas em relação ao emprego do sinal de pontuação estão corretas, EXCETO em
a) "Na hora de pagar, o homem tira a carteira do bolso traseiro, saca o cartão e, vapt, vput! Está pago" - a primeira vírgula isola termos deslocados, e a segunda separa orações coordenadas assindéticas.
b) "Como são misteriosas e grandes as bolsas femininas!" - a exclamação poderia ser permutada por uma interrogação e não causaria qualquer prejuízo semântico.
c) "Pagamos todos nós, homens e mulheres dos tempos modernos,..."- as vírgulas isolam o aposto.
d) "Batons, espelhos, pentes, cadernetas, minúsculas canetas e óculos escuros" - as vírgulas separam elementos de mesma função sintática.
e) "Respeitadas as idiossincrasias comuns,alguns consideram a ida ao supermercado um agradável passeio." - a vírgula separa a oração principal da subordinada.
TEXTO para a questão 11
A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia. (Friedrich Nietzsche)
11) (UPENET) Em relação aos Sinais de Pontuação, assinale a alternativa CORRETA.
a) A terceira vírgula poderia ser permutada pelo conectivo "e", e isso não caracterizaria desobediência às normas gramaticais vigentes.
b) As três primeiras vírgulas separam termos explicativos.
c) Os dois pontos poderiam ser permutados por reticências, e a frase se manteria gramaticalmente correta.
d) A segunda vírgula poderia inexistir, e isso não seria considerado desobediência às normas vigentes de pontuação.
e) Os dois pontos poderiam ser substituídos por uma exclamação, o que não se constituiria em erro gramatical.
12) (UPENET) A vírgula foi empregada no fragmento “Se o Brasil quer avançar em seu processo civilizatório, é hora de as pessoas serem responsabilizadas pelas escolhas que fazem na vida.” para separar a oração principal da oração subordinada adverbial.
Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula desobedece à norma culta da língua.
a) Nos últimos anos, aumentou bastante o número de motos no trânsito brasileiro.
b) Em relação ao trânsito, o mundo avança, e o Brasil retrocede.
c) A precariedade das estradas é causa para as fatalidades, mas precisamos nos conscientizar de que o brasileiro dirige muito mal.
d) A Lei Seca permite a punição dos que dirigem embriagados em locais públicos, durante a noite.
e) Pai, mãe e filho sobre uma moto, sem capacete – cena comum no dia a dia, das cidades brasileiras
Texto para a questão 13
A professora pergunta ao aluno que não para quieto um segundo na sala de aula:
- Joãozinho, como você consegue fazer tanta estripulia num único dia?
- É que eu acordo cedo, professora!
Disponível em: http://ideiasdemilene.blogspot.com.br/2012/05/piadas.html Acessado em: 07 de julho de 2012
13) (UPENET) Neste texto, considerado uma piada, NÃO podemos afirmar que
a) as vírgulas foram empregadas para isolar o vocativo.
b) o sinal de pontuação dois-pontos foi empregado para introduzir orações que esclarecem o que foi dito anteriormente.
c) os travessões foram utilizados para indicar a mudança de interlocutor no diálogo.
d) a exclamação foi empregada para indicar súplica.
e) uma vírgula poderia ser empregada após a palavra segundo
14) (UPENET) Observe os sinais de pontuação existentes no pensamento abaixo:
“Dinheiro é como água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. O mesmo se aplica à fama.”
(Schopenhauer)
Sobre eles, está CORRETO o que se afirma na alternativa
a) Os dois pontos introduzem um esclarecimento do que foi declarado.
b) A vírgula isola termos explicativos.
c) As aspas indicam o encerramento da fala de alguém.
d) Um dos pontos finais sugere continuidade de mensagem.
e) Os dois pontos finais indicam interrupção da mensagem.
15) (UPENET) Analise o trecho abaixo:
Universidade, caminhe com o homem.
Avance com ele, atualize-se
Em prol de uma sociedade sempre crescente.
Sobre as vírgulas nele contidas, está CORRETO o que se declara na alternativa
a) A primeira separa termo que explica o antecedente.
b) A segunda isola orações subordinadas.
c) Tanto a primeira quanto a segunda isolam termos deslocados.
d) A primeira separa vocativo.
e) A segunda isola orações coordenadas ligadas por conectivo.
Semântica
01) (UPENET) No trecho: “Muitos pais (...) acreditam ser isso um retrocesso ao conservadorismo (...)”, o segmento destacado pode ser substituído, sem alteração dos sentidos, por:
a) uma busca do conservadorismo.
b) uma exigência do conservadorismo.
c) um receio de conservadorismo.
d) uma violência do conservadorismo.
e) uma volta ao conservadorismo.
02) (UPENET) Os sentidos da afirmação: “Os direitos sociais têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas.” Estão adequadamente mantidos em:
a) Os direitos sociais têm como aspiração a igualdade entre as pessoas.
b) Os direitos sociais têm origem na ideia de igualdade entre as pessoas.
c) Os direitos sociais têm como resultado a igualdade entre as pessoas.
d) Os direitos sociais pretendem lutar pela igualdade entre as pessoas.
e) Os direitos sociais buscam obter a igualdade entre 
as pessoas.
03) (UPENET) Em qual das alternativas abaixo, o termo em parênteses NÃO apresenta o mesmo significado do termo sublinhado?
a) Você tem a mente flexível. (maleável)
b) Devemos ter pensamentos otimistas. (positivos) 
c) Aprendemos que tudo na vida é efêmero. (duradouro) 
d) Precisamos cumprir nossas metas. (objetivos)
e) Os erros diários são os futuros acertos. (cotidianos)
05) (UPENET) Em qual das alternativas abaixo, os termos sublinhados NÃO expressam o mesmo sentido?
a) “Os curiosos atrapalham o trânsito” – Os curiosos prejudicam o trânsito.
b) “Não precisa avançar no sinal” – Não precisa ultrapassar o sinal.
c) “Devagar pra contemplar a vista” – Devagar pra admirar a vista.
d) “Mas tem que dirigir direito”- Mas é preciso dirigir direito.
e) “Para não congestionar o local”- Para não desobstruir o local.
06) (UPENET) Assinale a alternativa cujo termo sublinhado é sinônimo do termo contido em parênteses.
a) “...deixou a diretoria de projetos e obras da estatal na semana passada” (delegou)
b) “E, entusiasmada, assumiu sua presidência.” (resignada)
c) “...será, pela primeira vez em seus 94 anos de história, comandado por uma mulher” (regido)
d) “Consigo discutir os processos facilmente, entender e visualizar o que pode ficar mais eficiente” (abolir)
e) “Às críticas que invariavelmente surgirão sobre a falta de conhecimento de Marta...” (jamais)
Questões Gerais
01) (UPENET) “Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder ________ sensibilidade, mesmo que, ________, ela arranhe um pouco ______ alma. Porque sem ela, não poderia sentir a mim _______” 
(Clarice Lispector) Disponível em: http://kdfrases.com/autor/clarice-lispector
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, CORRETA e respectivamente, as lacunas acima.
a) a; às vezes; à; mesma.
b) à; às vezes; a; mesmo. 
c) a; às vezes; a; mesma. 
d) a; as vezes; à; mesmo.
e) à, às vezes; à; mesma.
Texto para a questão 02
Circuito fechado (Ricardo Ramos)
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lápis, caneta, blocos de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo. Xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo.Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. 
(aldinere123.blogspot.com.br. Acesso em: 01/02/2015)
02) (UPENET) Sobre a leitura do texto II, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A disposição das palavras no texto deixa clara a rotina diária da personagem.
b) O texto é formado exclusivamente por substantivos.
c) Apesar do pouco uso de conjunções e preposições, o texto está coeso, isto é, há interligação entre as palavras, deixando-o compreensível.
d) Pode-se, por meio de alguns substantivos, dizer que é masculino o gênero da personagem do texto.
e) O texto termina com o encerramento do dia da personagem, induzindo o leitor a perceber que aquele já está nos seus aposentos para descansar.
03) (UPENET) “Aplicativos de troca de mensagens em vídeo têm uma comunicação mais intensa. Apesar de seu sucesso em determinados
grupos e faixas etárias, até hoje tais aplicativos não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto”.
Assinale a alternativa em que o trecho destacado está fielmente parafraseado.
a) Por mais que esses aplicativos façam sucesso em determinados grupos e faixas etárias, até hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto.
b) A não ser que tais aplicativos façam sucesso em determinados grupos e faixas etárias, jamais conseguirão atingir uma parcela da popularidade do singelo texto.
c) Tais aplicativos fazem tanto sucesso em determinados grupos e faixas etárias que até hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto.
d) Tais aplicativos fazem sucesso em determinados grupos e faixas etárias, porque até hoje não conseguiram atingir uma parcela da popularidade do singelo texto.
e) Tais aplicativos fazem sucesso em determinados grupos e faixas etárias, mas não atingem uma parcela da popularidade do singelo texto.
TEXTO 
"É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela." (Hermann Hesse)
04) (UPENET) No fragmento "É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé...", os termos sublinhados indicam exemplo de
a) concordância verbal.
b) concordância nominal. 
c) regência nominal.
d) regência verbal.
e) Deslocamento de termos na oração
TEXTO para as questões 05 e 06
05) Sobre o texto, é CORRETO afirmar que
a) “pelos animais” é exemplo de regência verbal.
b) a vírgula após “caráter” está incorretamente utilizada.
c) “com a bondade de caráter” funciona como complemento do verbo “estar”.
d) o termo “bom” poderia também concordar com “animais”.
e) estaria também correta a construção “a compaixão dos animais”, e isso não causaria mudança no sentido original.
06) (UPENET) Analise o texto abaixo: 
“Se não tornar seus sonhos realidade, a realidade os levará embora.” (Eric Pio)
Sobre ele, assinale a alternativa CORRETA.
a) O período é composto, e o elemento conector exprime circunstância condicional. 
b) O sujeito do verbo “tornar”, não expresso na oração, é o pronome “tu”. 
c) O verbo “levar” exige complemento regido de preposição. 
d) Se o sujeito do verbo tornar fosse o pronome vós, estaria correto o trecho: Se não tornares vossos sonhos realidade. 
e) A vírgula, neste caso, é facultativa.
Texto para a questão 07
07) (UPENET) Observe o trecho abaixo:
"E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos..."
Sobre ele, está CORRETO o que se declara na alternativa
a) "Ao dinheiro" indica exemplo de regência nominal.
b) Se o termo "dinheiro" fosse substituído por "riqueza", seria facultativa a crase.
c) A vírgula após o termo "dinheiro" é facultativa.
d) O verbo "deixar" exige complemento regido de preposição.
e) O termo "cegos" indica que o texto se refere a pessoas do sexo feminino.
Texto para a questão 08
08) (UPENET) Sobre o texto do pensamento de Lao-Tsé, assinale a alternativa CORRETA.
a) Em "Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência." - em relação ao primeiro termo sublinhado, a crase é facultativa. Quanto ao segundo, existe nele a presença, apenas, do artigo "a".
b) O verbo "revelar" exige complemento regido de preposição.
c) Os termos "ignorância" e "sapiência" obedecem à mesma regra de acentuação.
d) O verbo "viver" exige complemento regido de preposição.
e) A regência do verbo "conhecer" difere da dos verbos "revelar" e "ignorar".
09) (UPENET) Analise o que se afirma a seguir sobre diversos aspectos gramaticais do texto.
I. O termo “gente” se grafa com G assim como o termo cangica.
II. No trecho: “...o melhor método pedagógico seria errar bastante.”, o termo sublinhado obedece ao padrão culto da língua, assim como na oração seguinte: Bastantes erros foram praticados pelos nossos ancestrais.
III. Se no trecho: “É bom lembrar que todo cogumelo é comestível.”, fizéssemos a permuta do termo “cogumelo” por “bactéria”, o termo “comestível” sofreria alteração.
Está CORRETO o que se afirma em
a) II. 		b) III. 		c) I. 
d) I e II. 	e) II e III
10) (UPENET) Analisando-se o trecho do texto: “As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.”,
I. registra-se a concordância do termo sublinhado, que resume os elementos do sujeito composto, com o verbo.
II. percebe-se que os termos “será” e “você” são acentuados por serem oxítonos terminados em A e E, respectivamente.
III. observa-se a presença do termo “abraça” grafado com Ç. Como esse termo, grafa-se rebuliço.
IV. afirma-se que a forma verbal “será” também poderia flexionar no plural.
Somente estão CORRETOS
a) I e III. 	 b) I e IV. 	 c) I, II e IV. 
d) I, II e III. 	 e) III e IV.
11) (UPENET) Analisando-se o período “Se você souber, eu lhe dou 10”, é CORRETO afirmar que o termo destacado é um(uma)
a) pronome, indicando posse e apresenta valor persuasivo.
b) conjunção, indicando uma condição para que o professor dê a nota 10.
c) advérbio, indicando o momento em que a prova foi realizada.
d) preposição, iniciando a oração e indicando condição.
e) conjunção, indicando um modo como o fato foi expresso na oração principal.
Texto para a questão 12
13) (UPENET) Analise as afirmativas a seguir:
I. Na imagem, o autor cometeu dois erros em relação à acentuação, ao deixar de acentuar esses termos.
II. Na construção "todos crescemos", o autor se incluiu na fala, tendo o verbo concordado com o pronome "nós" de forma implícita.
III. Como o termo "direções", grafa-se "distorções".
Está CORRETO o que se afirma em
a) I e III, somente. 
b) II e III, somente. 
c) I, II e III. 
d) II, somente. 
e) III, somente.
14) (UPENET) Observe o texto abaixo: 
"Valoriza teu pai, valoriza tua mãe, tua família, teus amigos, valoriza os que estão ao seu lado. A vida não avisa quando vai terminar." (Autor desconhecido) 
Nele existe um erro gramatical. Reescrevendo-o, o texto CORRETO está indicado na alternativa 
a) Valorize teu pai, valorize tua mãe, tua família, teus amigos, valorize os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar. 
b) Valoriza seu pai, valoriza sua mãe, sua família, seus amigos, valoriza os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar. 
c) Valorize seu pai, valorize sua mãe, seus amigos, valorize os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar. 
d) Valorizeis vosso pai, valorizeis vossa mãe, vossa família, vossos amigos, valorizeis os que estão ao seu lado. A vida não avisa quando vai terminar. 
e) Valoriza teu pai, tua mãe, tua família, teus amigos, valoriza os que estão ao teu lado. A vida não avisa quando vai terminar.
15) (UPENET) Analise as proposições e seus argumentos.
I. “Há menas coisa para comprar hoje do que na semana passada”.
O vocábulo menos é invariável, sendo, portanto, considerada inadequada à norma padrão a seguinte construção: “Há menas coisa para ...”.
II. “Achava os homens declamadores, grosseiros, cansativos,pesados, frívolos, chulos, triviais”.
A vírgula foi utilizada para separar elementos que exercem a mesma função sintática.
III. “À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o capim, os insetos”.
Os dois-pontos foram empregados para anunciar uma enumeração explicativa.
IV. “Só um ou outro menino usava sapatos; a maioria, de tamanco ou descalça”.
Na frase acima e na frase “Nem um nem outro havia idealizado previamente este encontro”,
as expressões um ou outro e nem um nem outro, empregadas como pronomes adjetivos, exigem normalmente o verbo no singular.
A alternativa CORRETA é
a) I. 
b) I e II. 
c) II, III e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV.

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