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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Tecnologia farmáceutica NOME DO ALUNO: Marivalda dias sousa RA: 0552808 POLO DE MATRÍCULA: Campinas centro POLO DE PRÁTICA:Campinas Swift DATA DAS AULAS PRÁTICAS (Relacione todas as datas em que compareceu): 23 / 09 / 2023 23 / 09 / 2023 30 / 09 / 2023 30 / 09 / 2023 Hortolândia_, 06 DE outubro DE 2023 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA Objetivo: Colocar em prática os conhecimentos sobre a técnica de granulação via úmida. Procedimento: 1. Pesou-se os pós individualmente, mantendo cada um em seu respectivo frasco identificado. A figura 1 ilustra a pesagem da lactoe, item com maior conetração. Figura 1 - Processo de pesagem. Na figura a pesagem da lactose. Fonte: acervo próprio. 2. Em um gral de porcelana misturou-se os pós em ordem crescente de concentração, usando diluição geométrica quando necessário. 3. Em béquer dissolveu-se a vanilina no isopropanol. 4. Adicionou-se o conteúdo do béquer no gral aos poucos, misturando, com o cuidado em não deixar a massa muito úmida. Este processo foi realizado aos poucos e com supervisão do professor que orientou a colocação de mais isopropanol. A figura 2 ilustra o processo realizado. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Granulação por via úmida ROTEIRO: 1 AULA: 1 Data de aula: 23/09/2023 Figura 2 - Processo de mistura no gral. Fonte: acervo próprio. 5. Granulou-se utilizando tamis malha 20. 6. O material foi colocado para secar em estufa a 40 °C. A figura a seguir apresenta o processo. Figura 3 - Secagem em estufa. Fonte: acervo próprio. 7. Calibrou-se o granulado utilizando tamis malha 10. Discussão: A granulação pode ser realizada de diferentes formas e se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas. Geralmente, são agrupadas em granulação por via úmida ou por via seca. Na atividade realizada, foi realizada o processo de granulação por via úmida em foi feita a adição de um líquido (isopropanol) para umedecer os pós. Assim obteve-se os granulados gerados podem ser usados em diferentes preparos na indústria farmacêutica (adaptado de Silva, 2019). DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS OBJETIVO: Colocar em prática os conhecimentos sobre a técnica de granulação via úmida. 1. GRANULADO DE AMINOÁCIDOS L-Leucina ............................................................. 2000 mg ( 4g) L-Lisina ................................................................. 200 mg (0,4g) L-Fenilalanina .......................................................200 mg (0,4g) L_Metionina .......................................................... 100 mg (0,2g) L-Triptofano ..........................................................80 mg (0,16g) PVP ...................................................................... 3,0% (0,36g) Amido ................................................................... 3,0% (0,36g) Vanilina ................................................................ q.s. Álcool etílico 70%.................................................. q.s. Sacarose q.s.p. .................................................... 1 sachê (6,12g) 1 sachê = 6 g Preparar 2 sachês. Técnica de Preparo 1. Foi pesado, pulverizado e tamisado os pós individualmente. 2. Em um gral de porcelana foi misturado os pós em ordem crescente de concentração, usando diluição geométrica quando necessário. 3. Em béquer foi dissolvido a vanilina no etanol. 4. Adicionado o conteúdo do béquer no gral aos poucos, misturando, com o cuidado em não deixar a massa muito úmida. 5. Foi granulado utilizando tamis malha 20. 6. Foi colocado em estufa a 40 °C. Foram pesados todos os componentes da fórmula. Em seguida transferida para um grau para homerizar em partículas, acrescentou – se um qs de alcool 70º e depois tamisado no tamis nº 20. Logo após colocado em estufa 40º para secar por 40minutos. Figuras: Fonte: acervo próprio. Título: Preparo de Granulado ROTEIRO: 2 AULA: 1 Data de aula: 23/09/2023 Resultado da secagem na estufa Definição: Granulados são formas farmacêuticas sólidas que consistem em agregados de partículas de pós, contendo um ou mais princípios ativos e excipientes. Eles podem ser usados como produto final ou intermediário na fabricação de outras formas farmacêuticas, como comprimidos, cápsulas ou sachês. estabilidade. O preparo de granulados requer o conhecimento das características dos pós, dos agentes aglutinantes, dos equipamentos e das condições de processo. No experimento foi praticada a técnica de encapsulação através da seguinte formulação: Extrato seco de Cáscara sagrada............................100,0 mg Amido q.s.p...............................................................1 cápsula Preparar 60 cápsulas. Técnica de preparo: 1- Foi pesado e tamisado os pós. 2- Em gral foram misturados e por fim encapsulados. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Preparo de Cápsulas ROTEIRO: 1 AULA: 2 Data de aula: 23/09/2023 Figura Técnica de encapsulação de extrato de cáscara sagrada. Fonte: acervo próprio. Para determinar o volume do extrato e excipiente ocupado na cápsula foram realizados cálculos de densidade conforme os dados abaixo: d= m/v d: densidade (g/mL) m: massa (g) v: volume (mL) Determinação do volume aparente e cálculo da densidade das duas substâncias: - Em uma proveta de 10 ml, foi acrescentado o pó, compactado levemente na bancada e verificado o volume. Pesou-se aproximadamente 3,5 g de extrato seco de cáscara sagrada e obteve-se um volume aparente de 9 ml d= m/v d= 3,5/9 = 0,39 g/ ml - Em uma proveta de 10 ml, foi acrescentado o pó, compactado levemente na bancada e verificado o volume.Pesou-se aproximadamente 7,26 g de amido e obteve-se um volume aparente de 9 ml. d= m/v d=7,26/9 = 0,81 g/ml Calcular o volume ocupado pelo Extrato de cáscara sagrada d=m/v 0,39=0,1/v = 0,26 ml Escolha do tamanho da cápsula Foi utilizado a cápsula tamanho 0 devido a disponibilidade, mas pelo volume ocupado do fármaco de 0,26 ml ele caberia em uma cápsula nº3. O volume da cápsula 0 ocupa 0,67 ml. Calcular o volume que será ocupado pelo excipiente Volume total da cápsula-Volume total do fármaco = volume do amido. 0,67-0,26 = 0,41 ml (usado para completar a cápsula) Calcular a massa de amido por cápsula d=m/v 0,81=m/0,41= 0,33 g Considerando o que foi proposto na formulação, para 60 cápsulas pesou-se 6 g de cáscara sagrada e 19,8 g de amido. Outra parte do experimento foi a realização do controle de qualidade das cápsulas. Para isso pesou-se aleatoriamente 10 cápsulas vazias e após manipulação e obteve- se os seguintes resultados: Cápsula Massa Cápsula Massa 1 0,101 6 0,098 2 0,098 7 0,094 3 0,098 8 0,094 4 0,099 9 0,097 5 0,098 10 0,095 Peso médio: 0,097 g (Cápulas vazias) Cápsula Massa Cápsula Massa 1 0,507 6 0,519 2 0,507 7 0,521 3 0,518 8 0,519 4 0,496 9 0,508 5 0,512 10 0,523 Peso médio: 0,512 g (Cápsulas após manipulação) A- Cálculo do desvio padrão relativo (DPR): DPR = DP/ P médio x 100 = 1,8% B- Peso teórico das cápsulas: P terórico = 0,097 + 0,33 + 0,1 = 0,527 C- Quantidade teórica mínima das cápsulas: Qteor mín Pcápsula mais leve X 100 Pteórico 0,496 / 0,527 x 100 = 94,1%. D- Quantidade teórica máxima das cápsulas: Qteor máx. = Pcápsula mais pesada 100 Pteórico 0,523/0,527 x 100 = 99,24%Através dos cálculos realizados foi possível concluir que ás cápsulas manipuladas em laboratório, na forma farmacêutica como cápsulas duras, estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira (2019). Apresentando peso médio acima de 300 mg o desvio padrão relativo foi de 1,8%, abaixo de 4% descrito no Formulário Nacional da Farmacopei a Brasileira (2012) e apresentando variação dentro dos limites de ± 7,5%. Além disso a variação de conteúdo teóricos máximo e mínimo das cápsulas, permitiram uma variação aceitável de peso das cápsulas, aferindo que a quantidade de fármacos está uniformemente distribúida, contida no intervalo de 90 a 110% descritos nos compêndios farmacopeicos. A- Técnica de Preparo 1- Calculou-se a densidade aparente de cada componente (guaraná e lactose) 2- Pesou-se o lactose e o Guaraná, pulverizou-se e tamisou-se os pós individualmente. 3- Em gral misturou-se o guaraná e a lactose. 4- Encapsulou-se 5- Realizou-se os cálculos para controle de qualidade do lote produzido Figura 05- Processo de produção da cápsula de guaraná Fonte: acervo próprio. B-Resultados e discussão DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Preparo de Cápsulas de Guaraná ROTEIRO: 2 AULA: 2 Data de aula: 23/09/2023 Cálculo da densidade aparente para os componentes da cápsula de Guaraná 1- Cálculo densidade do guaraná 𝑑 = 𝑚𝐿 / 𝑔 𝑑 = , 𝑑 = 0,56 𝑔/𝑚𝐿 2- Cálculo densidade da lactose 𝑑 = 𝑚𝐿 / 𝑔 𝑑 = , 𝑑 = 0,64 𝑔/𝑚𝐿 3- Volume do Guaraná na cápsula 𝑑 = 𝑚𝐿 / 𝑔 0,56 = , 𝑣 = 0,45 𝑚𝐿 4- Volume vazio da cápsula cápsula 0= 0,67 mL 0,67 𝑚𝐿 = 0,45 𝑚𝐿 − 𝑣 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 𝑣 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 = 0,67 𝑚𝐿 − 0,45 𝑚𝐿 𝑣 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 = 0,22 𝑚𝐿 5- Massa de lactose 𝑑 = 𝑚𝐿 / 𝑔 0,64 = , = 0,14 𝑔 6- Massa de componentes para o total de cápsulas 𝑚 𝑙𝑎𝑐𝑡𝑜𝑠𝑒 = 30 𝑥 0,14 = 4,2 𝑔 𝑚 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑎𝑛á = 30 𝑥 0,25 = 7,5 𝑔 Após o preparo das cápsulas realizou-se o controle de qualidade do lote como descrito à seguir: Controle de Qualidade das cápsulas de Guaraná Pesou-se aleatoriamente 10 cápsulas vazias (já descrito anteriormente- x= 0,097 g) e após manipulação e obteve-se os seguintes resultados: Cápsula Massa Cápsula Massa 1 0,478 6 0,487 2 0,486 7 0,482 3 0,481 8 0,480 4 0,483 9 0,447 5 0,488 10 0,480 Peso médio: 0,479 g A-Cálculo do desvio padrão relativo (DPR): 𝐷𝑃𝑅 = é 𝑥 100 = , , 𝑥 100 = 2,5% B- Peso teórico das cápsulas: 𝑃 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 𝑃 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑐𝑎𝑝 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎 + 𝑃 𝑒𝑥𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 + 𝑃 𝑓á𝑟𝑚𝑎𝑐𝑜𝑠 𝑃 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,097 + 0,14 + 0,25 = 0,487 𝑔 C.1-Peso médio (limite de variação ±7,5 % do do peso teórico) Aceito entre 0,450 e 0,523 g. Vale salientar que obteve-se uma cápsula abaixo do peso médio aceito, indicando uma falta de uniformidade do peso do lote produzido. Provavelmente pela falta de habilidade em realizar o processo de enchimento das cápsulas. A Farmacopéia Brasileira (Brasil, 2019) preconiza a determinação do peso médio através da pesagem individual de 20 cápsulas. Para cápsulas acima de 300 mg tolera-se a variação de ± 7,5 % nos pesos individuais em relação ao peso médio. Caso uma ou mais cápsulas estiverem fora dos limites indicados, deve-se pesar individualmente 20 unidades, remover o conteúdo de cada uma e pesar novamente. O peso médio é determinado pela diferença dos valores individuais obtidos entre a cápsula cheia e a vazia. Tolera-se, no máximo, duas unidades fora dos limites especificados em relação ao peso médio, porém nenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobro da porcentagem indicada. D - Quantidade teórica mínima das cápsulas: 𝑄 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑚íпі𝑚𝑜 = 𝑃 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 + 𝑙𝑒𝑣𝑒 𝑃 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑥 100 𝑄 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑚íпі𝑚𝑜 = 0,447 0,488 𝑥 100 = 91,8% E- Quantidade teórica máxima das cápsulas: 𝑄 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = 𝑃 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 + 𝑙𝑒𝑣𝑒 𝑃 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑥 100 𝑄 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = 0,488 0,487 𝑥 100 = 100,2% Conclui-se que as cápsulas manipuladas em laboratório, na forma farmacêutica “cápsulas duras", estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira (2019). Apresentando o desvio padrão relativo foi de 2,5%, abaixo de 4% descrito no Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira (2012). Além disso a variação de conteúdo teóricos máximo e mínimo das cápsulas, permitiram uma variação aceitável de peso das cápsulas, mostrando que a quantidade de fármacos está uniformemente distribuída, contida no intervalo de 90 a 110% descritos nos compêndios farmacêuticos. As formas farmacêuticas sólidas administradas por via oral são amplamente prescritas na prática médica. Na manipulação, as cápsulas de gelatina dura representam a forma farmacêutica mais produzidas. Na produção de cápsulas devem ser cumpridas as especificações exigidas nas Farmacopéias e Compêndios Oficiais, que estabelecem limites mínimos de aceitabilidade e ensaios, precisamente teor e uniformidade de conteúdo, os quais devem ser realizados para garantir a dose unitária dos fármacos. Entretanto, o grande desafio das farmácias magistrais é produzir medicamentos de qualidade, que garanta ao paciente eficácia terapêutica e segurança (BRASIL, 2007) O teste de determinação de peso se aplica a formas farmacêuticas sólidas em dose unitária (comprimidos não revestidos e revestidos, pastilhas, cápsulas duras e moles e supositórios), formas farmacêuticas sólidas acondicionadas em recipientes para dose unitária (pós estéreis, pós liofilizados, pós para injetáveis e pós para reconstituição de uso oral) e a formas farmacêuticas sólidas e semi sólidas acondicionadas em recipientes para doses múltiplas (granulados, pós, géis, cremes, pomadas e pós para reconstituição). O teste permite verificar se as unidades de um mesmo lote apresentam uniformidade de peso (BRASIL,2012) O teste de uniformidade de doses unitárias permite avaliar a quantidade de substância ativa em unidades individuais do lote e verificar se esta quantidade é uniforme nas unidades testadas, este teste se destina às formas farmacêuticas com um único fármaco ou com mais de um componente ativo BRASIL, 2012) OBJETIVO: Treinar a técnica de encapsulação e entender a importância do cálculo de excipiente para produzir cápsulas com uniformidade de dose, além de realizar análises para verificar se atendem aos requisitos de qualidade preconizados. 1. PREPARO DE SUPLEMENTO VITAMÍNICO E MINERAL Preparou-se a fórmula a seguir. Vitamina C ..............................................................500,0 mg Sulfato de zinco ....................................................15,0 mg Lactose q.s.p. ..........................................................1 cápsula 30 cápsulas Técnica de Preparo 1. Pesou-se, pulverizou-se e tamisou-se os pós individualmente. 2. Em gral misture-se o extrato e o amido geometricamente. 3. Encapsulou-se . 4. Acondicionou-se e rotulou-se. Densidade: Sulfato de zinco = considera 1 Lactose = 0,64 Volume da vitamina c na cápsula 1,1=0,5/v V= 0,45ml Volume da lactose na cápsula: 0,67ml=0,45+vazio Vazio =0,67-0,45=0,22ml DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Preparo de Cápsulas ROTEIRO: 1 AULA: 3 Data de aula: 30/09/2023 Massa da lactose d=m/v 0,64=m/0,22 m=0,14 Para preparo de 30 cápsulas pesou-se 15g de vitamina c ,4,2g de lactose e 0,45g de sulfato de zinco Fonte: autoria propria A - peso médio Cápsula Massa Cápsula Massa 1 0,797 6 0,740 2 0,695 7 0,697 3 0,711 8 0,713 4 0,718 9 0,708 5 0,715 10 0,737 Peso médio: 0,715 g B -Cálculo do desvio padrão relativo (DPR): DPR = DP/ P médio x 100 = 3,1% 0,015/0,715x100= 2,1% C- Peso teórico das cápsulas: P terórico =0,097 + (0,14 + 0,015+0,5 = 0,752 D- Quantidade teórica mínima das cápsulas: Qteor mín Pcápsula mais leve X 100 Pteórico 0,695/ 0,752x 100 = 92,4%. E-Quantidade teórica máxima das cápsulas: Qteor máx. = Pcápsula mais pesada 100 0,740/0,752x100=98,4 No experimento foi praticada a técnica de encapsulação através da seguinte formulação: Cálcio elementar ................................................. 250,0 mg Amido q.s.p. ...........................................................1 cápsulaAmido Preparar 30 cápsulas. Observação: a matéria-prima disponíbilizada para o preparo da fórmula foi o carbonato de cálcio. Assim, foi realizado o calculo da massa de carbonato de cálcio equivalente a 250 mg de álcio elementar. Dado: MMcálcio = 40,1 g/mol MMcarbonato cálcio = 100,1 g/mol Carbono de calcio =100,01/40 Feq=2,5 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Preparo de Cápsulas ROTEIRO: 2 AULA: 3 Data de aula: 30/09/2023 205xFeq=625 mg Técnica de preparo: 3- Foi pesado e tamisado os pós. 4- Em gral foram misturados e por fim encapsulados. Figura 1: pós pesados misturados , capsulas prontas Fonte: acervo próprio. Para determinar o volume do extrato e excipiente ocupado na cápsula foram realizados cálculos de densidade conforme os dados abaixo: d= m/v d: densidade (g/mL) m: massa (g) v: volume (mL) Determinação do volume aparente e cálculo da densidade das duas substâncias: - Em uma proveta de 10 ml, foi acrescentado o pó, compactado levemente na bancada e verificado o volume. Pesou-se aproximadamente 3,7 g de calcio e obteve-se um volume aparente de 8,8 ml d= m/v d= 3,7g/8,8ml = 0, 4 g/ml 625mg de CaCO3= 0,625g 0,625g x 30 capsulas = 18,75g de CaCO3 - Em uma proveta de 10 ml, foi acrescentado o pó, compactado levemente na bancada e verificado o volume.Pesou-se aproximadamente 7,26 g de amido e obteve-se um volume aparente de 9 ml. d= m/v d=7,26/9 = 0,81 g/ml Calcular o volume ocupado pelo CaCO3 d=m/v 0,4=0,625/v = 1,56ml Escolha do tamanho da cápsula Foi utilizado a cápsula tamanho 0 , mas pelo volume ocupado do fármaco foi necessario triplicar a quantidade de capsulas . O volume da cápsula 0 ocupa 0,67 ml , o farmáco ocupa 1,56ml , três capulas da 0 tem um volume de 2,01 ml Calcular o volume que será ocupado pelo excipiente Volume total da cápsula-Volume total do fármaco = volume do amido. 2,01-1,56 = 0,45 ml (usado para completar a cápsula) Calcular a massa de amido por cápsula d=m/v 0,81=m/0,45= 0,36 g Considerando o que foi proposto na formulação, para 30 cápsulas sendo uma dose=3 capsulas, as capsulas foram triplicadas 3x30= 90 capsulas pesou-se 18,75 g de cáscara sagrada e 10,8 g de amido. CONTROLE DE QUALIDADE DAS CÁPSULAS: Outra parte do experimento foi a realização do controle de qualidade das cápsulas. Para isso pesou-se aleatoriamente 10 cápsulas vazias e após manipulação e obteve- se os seguintes resultados: A - peso médio Cápsula Massa Cápsula Massa 1 0,427 6 0,437 2 0,425 7 0,436 3 0,416 8 0,417 4 0,413 9 0,395 5 0,437 10 0,427 Peso médio: 0,423 g B -Cálculo do desvio padrão relativo (DPR): DPR = DP/ P médio x 100 = 3,1% 0,13/0,423x100= 3,1% C- Peso teórico das cápsulas: P terórico = 0,097 + 0,12 + 0,20 = 0,417 Por ser em triplicata é necessario dividir o peso de excipiente e fármaco por 90 Excipiente 90,8/90=0,12 Fármaco 18,75/90=0,20 D- Quantidade teórica mínima das cápsulas: Qteor mín Pcápsula mais leve X 100 Pteórico 0,395/ 0,417 x 100 = 94,7%. E-Quantidade teórica máxima das cápsulas: Qteor máx. = Pcápsula mais pesada 100 Pteórico 0,437/0,417 x 100 = 104% OBJETIVO: Treinar a técnica de encapsulação e entender a importância do cálculo de excipiente para produzir cápsulas com uniformidade de dose, além de realizar análises para verificar se atendem aos requisitos de qualidade preconizados. 1. PREPARO DE SUPLEMENTO VITAMÍNICO Preparar a fórmula a seguir. Ácido fólico ......................d = 1.................................... 5,0 mg (0,3 g) Amido q.s.p. ....................32,4..................................... 1 cápsula d= 1= , = 0,005ml Acido Fólico d= d= 0,81 0,81= , = 0,54 𝑥 60 = 32,40 Amido Técnica de Preparo das cápsulas 1. Foi pesado, pulverizado e tamisado os pós individualmente. 2. Em gral misturado os pós. 3. Encapsulado. Pesagem: Figuras: Fonte: acervo próprio. . CONTROLE DE QUALIDADE DAS CÁPSULAS: Selecione aleatoriamente 10 cápsulas dentre as que acabou de manipular e determine: A- Peso médio: Cápsula Massa Cápsula Massa DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Preparo de Cápsulas ROTEIRO: 1 AULA: 4 Data de aula: 30/09/2023 1 0,633 6 0,639 2 0,641 7 0,628 3 0,647 8 0,632 4 0,632 9 0,631 5 0,634 10 0,633 Peso Médio: 6,35 0,635mg Capsula de menor peso: 0,628 Capsula de maior peso: 0,647 B- Determine o desvio padrão relativo (DPR): = 0,9 % C- Determine o peso teórico das cápsulas: 0,097 + 0,54 + 0,005 = 0,642 DP = 0,005 DPR = 0,9 D- Determine a quantidade teórica mínima das cápsulas: 0,628/0,642 = 97,8% E- Determine a quantidade teórica máxima das cápsulas: Qteor máx. = Pcápsula mais pesada 100 0,647/0,642x100= 100,7% Com o objetivo de avaliar a desintegração de cápsulas gelatinosas duras, de DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Título: Desintegração de Cápsulas ROTEIRO: 2 AULA: 4 Data de aula: 30/09/2023 acordo com o que estabelece a Farmacopeia Brasileira (6ª edição), foram realizados procedimentos em aula seguindo as boas práticas de laboratório, utilizando os equipamentos de proteção individual necessários e realizando o descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. Descrição dos resultados: Os testes de desintegração são realizados de acordo com os padrões da Farmacopeia Brasileira e possibilita verificar se comprimidos e cápsulas se desintegram dentro do limite de tempo especificado, quando seis unidades do lote são submetidas à ação de aparelhagem específica sob condições experimentais descritas. É uma medida da qualidade da forma de dosagem oral (Farmacopeia Brasileira, 6ª edição). A aparelhagem consiste no sistema de cestas e tubos, de recipiente apropriado para o líquido de imersão e de termostato para manter o líquido a (37 ± 1) ºC. Um mecanismo movimenta verticalmente a cesta e os tubos no líquido de imersão, com frequência constante e percurso específico. Fonte: Próprio autor Figura – Desintegrador Figuras: Fonte: acervo próprio. Foram utilizadas seis cápsulas de vitamina C, previamente preparadas na aula 3 – roteiro 1, adicionando-as, uma em cada um dos seis tubos da cesta do desintegrador. Foram adicionados os discos, um em cada tubo e então, acionado o aparelho contendo água mantida à (37 ± 1) ºC como líquido de imersão. As cápsulas foram observadas até que houvesse a total desintegração, momento em que foi cessado o movimento da cesta e observado o material em cada um dos tubos. O tempo para observação da desintegração, segundo a Farmacopeia Brasileira, é de 45 minutos, porém a cápsula de gelatina foi rapidamente desintegrada facilitando a liberação da vitamina C que possui alta solubilidade, portanto a completa desintegração ocorreu após 2 minutos de imersão, não restando nenhum fragmento insolúvel. Fonte: Próprio autor Figura –Cápsulas duras de vitamina C, antes e após a desintegração. Figuras: Fonte: acervo próprio REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 6. ed. Brasília, 2019. 1 v. LUZENTE, F. P. G.; OLIVEIRA, L. C.; KREIDEL, R. N. Tecnologia Farmacêutica. 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