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Anatomia 
Medula Espinhal 
• Neurônios 
o Originados das céls. nervosas precursoras. 
o Neurônios são pós-mitóticos e entram em apoptose se reativado o seu 
ciclo celular. 
o Logo, não realizam mitoses -> as lesões do SN são de recuperação 
diminuta. 
o Espinhas dendríticas: ramos finais dos dendritos -> onde há recepção de 
sinais advindos de outras células. 
o Cone axonal: parte do soma de onde parte o axônio -> tem alta 
densidade de canais de sódio voltagem-dependente. 
o Terminal axonal: porção mais distal do axônio, onde há os espaços pré-
sinápticos. 
• Tipos de Neurônios – foco na direção 
o Aferentes (sensoriais) -> excitam-se por estímulos e levam informações, 
via PAs, da periferia ao SNC (encéfalo e ME). 
o Eferentes (motores) -> excitados pelo SNC e deste partem à periferia, 
levando PAs que deverão atingir efetores (músculos ou glândulas) e 
executar/controlar as ações do corpo. 
o Interneurônios -> conectam diferentes neurônios, repassando o PA de 
um a outro. 
• Tipos de Neurônios – foco na morfologia 
o Unipolares -> não são muito frequentes, possuem apenas um corpo 
celular e um axônio. 
o Bipolares -> frequentes em órgãos sensoriais; possuem corpo celular, um 
dendrito e um axônio. 
o Pseudounipolares -> possuem um corpo celular e apenas um 
prolongamento, agindo como dendrito em uma extremidade e axônio em 
outra. 
o Morfologia distinta desse padrão: céls. piramidais, de Purkinje, de 
Renshae, de Lugaro, etc. 
• Céls. Gliais 
o Conjunto de céls. não-neuronais do SN. 
o Não geram/conduzem PA. 
o As do SNC se subdividem em 4 tipos e as do SNP em 2 tipos subtipos. 
o Astrócitos – céls. mais frequentes e mais numerosas. 
o Oligodendrócito – envolvem os axônios do SNC, formando a bainha de 
mielina. 
o Micróglia – fagócitos especializados, dirigem a resposta imune do SNC. 
o Céls. ependimárias – forram as cavidades do encéfalo e a ME; produzem 
o LCR e possuem cílios. 
o Subtipos do SNP: céls. de Schwann formam a bainha de mielina; céls. 
satélites são pequenas e possuem papel na homeostase. 
 
glioma cerebral – tumor muito agressivo. 
>> a maior parte dos tumores primários (não metastáticos) que acometem o encéfalo 
são de origem glial. 
Medula Espinhal (ME) 
Conceitos Fundamentais 
• A ME é a parte do SNC que está envolta pela coluna vertebral. 
o Da ME saem os nervos. 
• Nervos: estruturas tubulares, cilíndricas, maciças -> constituídas por fibras 
nervosas e tecido conjuntivo. 
>> o SNP é formado por gânglios (conjunto de somas de neurônios do SNP) e nervos 
(conjunto de axônios dos neurônios do SNP). 
• Nervos do SNP -> divididos de acordo com seu ponto de origem: 
o Nn. cranianos – originados do encéfalo (12 pares) 
o Nn. espinais – originados da ME (31 pares) 
Medula Espinal 
• Órgão que se inicia junto ao forame magno e termina junto à L2 – 42-45 cm. 
• É cilíndrica, levemente achata -> se aloja no canal medular das vértebras. 
• Não é uniforme – intumescências (dilatações) cervical e lombossacral. 
o Esses dois alargamentos representam um número maior de neurônios 
que emitem seus axônios para formar respectivamente os plexos braquial 
e lombossacral. 
o Estreitamento caudal – cone medular. 
• A subst. Branca envolve a subst. cinzenta – que forma um H em seu interior. 
• É revestida por meninges -> dura-mater, aracnoide e pia-mater. 
• Cresce menos que a coluna vertebral -> formando no final a cauda equina 
(conjunto de nervos espinhais) e o filamento terminal. 
• Pela medula, passam conjuntos de axônios de neurônios aferentes e eferentes – 
liga SNC e SNP. 
• Possuir 31 divisões chamadas segmentos -> empilhados verticalmente e 
contínuos. 
o De cada segmento parte um par de nervos – direito e esquerdo. 
o Cada segmento medular se relaciona com o corpo de uma vértebra – mas 
não é uma relação direta -> são 31 segmentos, mas 33 vértebras. 
 
• Segmentos 
o Cervicais: C1 a C8 – o 1º n. sai acima da vértebra C1. 
o Torácicos: T1 a T12 – o n. que sai da vértebra tem o mesmo número dela. 
o Lombares: L1 a L5. 
o Sacrais: S1 a S5. 
o Coccígeo: Co1. 
Vértebra Segmento medular 
C2 a T10 Soma-se 2 ao número da vértebra para 
obter o segmento correspondente 
T11 e T12 Os 5 segmentos lombares 
L1 Os 5 segmentos sacrais 
L2 1 segmento coccígeo. 
 
>> a intumescência cervical origina as raízes nervosas C5-T1 -> que se unem formando 
o plexo braquial. 
 
plexo braquial 
>> a intumescência lombar origina o plexo lombossacral. 
 
 
 
> lesão da 
coluna vertebral 
com 
esmagamento 
da ME. 
 
 
 
 
 
 
cone medular -> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervos Espinhais 
• Um par a cada segmento = 62 nervos. 
• Todos são nn. mistos – contêm fibras aferentes e eferentes. 
• Recebem o nome do segmento de que se originam. 
• Se original de radículas (raízes pequenas) que se ligam à medula. 
• Radículas ventrais -> se unem formando a raiz ventral; 
o As radículas são motoras. 
• Radículas dorsais -> se unem formando a raiz dorsal. 
o As radículas são sensitivas. 
o A raiz dorsal possui um glânglio. 
• As duas raízes se unem formando o nervo espinhal -> que deixa a coluna 
vertebral pelos forames intervertebrais. 
 
>> as radículas motoras se originam do corno motor anterior e formam a raiz anterior. 
>> o corpo do neurônio capta a sensibilidade na periferia está no gânglio da raiz 
posterior -> o 1º neurônio das vias sensitivas não se situa no SNC. 
> > a subst. Branca ao redor da cinzenta forma os cordões/funínculos -> um anterior, 
um lateral e um posterior. 
 
• A ME possui anteriormente a fissura mediana anterior e dois sulcos laterais 
anteriores. 
• Possui posteriormente dois sulcos posteriores laterais, dois sulcos intermédios 
laterais e um sulco (não fissura) mediano posterior menor e estreito. 
• A subst. branca é dividida, por esses sulcos em reigões chamadas funínculos (ou 
cordões) anterior, lateral e posterior. 
• A subst. cinzenta forma um H no centro da ME, que é dividido em regiões 
chamadas de cornos (ou colunas) anterior, lateral e posterior. 
>> entre uma vértebra e outra há o forme intervertebral -> por onde saem os nervos. 
 
 
• Entre os sulcos laterias anteriores e a fissura mediana anterior -> funículos 
anteriores. 
• Entre os sulcos laterais anteriores e os sulcos laterais posteriors -> funínculos 
laterais. 
• O funículo posterior se divide em fascículos grácil e cuneiforme. 
• O corno lateral da subst. cinzenta só existe nos segmentos medulares torácicos 
e lombares (T1-L5). 
>> sulco lateral posterior -> por onde as radículas sensitivas penetram na ME. 
>> sulco lateral anterior -> por onde as radículas motoras saem da ME. 
 
> corte histológico da ME. 
• Os cornos são subst. cinzenta (corpos de neurônios). 
• Eles foram estudados por Bror Rexed no séc XX -> ele propôs subdivisões, as 
lâminas de Rexed. 
o I-IV: área receptora de fibras dos receptores sensitivos. 
o V e VI: área de fibras de neurônios proprioceptivos. 
o VII-X: área de fibras de neurônios motores. 
>> as lâminas em si não são importantes para decorar – mas é bom saber que os cornos 
apresentam uma série de núcleos. 
Mais Conceitinhos 
• Decussação: estrutura anatômica formada por axônios que cruzam o plano 
mediano de forma oblíqua. 
• Comissura: estrutura anatômica formada por axônios que cruzam o plano 
mediano perpendicularmente. 
• Trato: feixe de axônios com mesma origem, função e destino. 
o Nomenclatura se faz por dois nomes -> o 1º se refere a sua origem e o 
2º à terminação dessas fibras. 
• Fascículos: tratos que se organizam de forma mais compacta. 
 
 
Vias Medulares 
• Os tratos e fascículos de fibras aferentes formam as vias ascendentes no interior 
da medula. 
o Essas fibras chegam pelas raízes dorsais dos nn. espinhais. 
• Os tratos de fibras eferentes formam as vias descendentes no interior da medula. 
o Essas fibras deixam a medula através das raízes ventrais. 
Trato Córtico-espinhal Lateral 
• Viadescendente que desce no cordão lateral da medula. 
• É a antiga via piramidal! 
• É bilateral (D e E) e situa-se nos funículos laterais. 
o Tem origem no córtex cerebral e destino nos neurônios do corno anterior. 
• Controla os movimentos voluntários das extremidades do corpo. 
• Suas fibras decussam (cruzam e passam a seguir contralateralmente) na altura 
das pirâmides do bulbo. 
• Assim, o córtex de um hemisfério cerebral comanda os nerônios motores 
(movimentos voluntários) situados na medula do lado oposto. 
o Se a lesão da via é no cérebro -> déficit/perda é do lado contralateral. 
o Se a lesão da via é na medula -> déficit é do lado ipsilateral (mesmo lado). 
 
• Do corno anterior da medula, saem as radículas que formam o n. espinhal, 
formando-se o n. periférico. 
• Via motora final comum: neurônios do corno anterior da medula + seus axônios 
saindo em direção ao músculo. 
> os neurônios descem no corno lateral e fazem a sinapse com somas de neurônios no 
corno anterior -> de lá, vão se originar axônio que vão formar um nervo. 
>> núcleo rubro/vermelho – origina a via rubroespinhal -> muito importante para os 
movimentos finos. 
Trato Cortico-espinhal Anterior 
• Via descendente -> motora! 
• É bilateral e situa-se nos funículos anteriores. 
• Se origina no córtex cerebral e se destina aos neurônios do corno anterior da ME. 
• É responsável pelo controle de musculatura axial -> pescoço, tronco e músculos 
das cinturas pélvica e escapular. 
• Mais voltada para movimentos automáticos e posturais. 
• Suas fibras não decussam, seguindo ipsilateralmente. 
• Logo, o córtex de um hemisfério cerebral comanda os neurônios situados na 
medula ipsilateralmente. 
 
 
 
> tratos cortico-espinhais lateral 
(decussa) e anterior (não decussa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
> tudo isso é bilateral! 
 
>> o 1º neurônio das vias sensitivas, ascendentes, se encontra no gânglio da raiz 
dorsal/posterior – fora da ME – fazem sinapse no corno posterior e já decussam! 
Fascículos Grácil e Cuneiforme 
• Via ascendente -> sensitiva. 
• Presentes no funículo posterior e separados pelo sulco intermédio posterior. 
• Fascículo Grácil 
o Se estende do limite caudal da ME, conduzindo impulsos provenientes do 
membro inferiores e da metade do tronco até o encéfalo. 
• Fascículo Cuneiforme 
o É mais evidente em segmentos torácicos altos – conduzindo impulsos 
originados nos membros superiores e na metade superior do tronco. 
• Funcionalmente, não há diferença entre eles. 
• Ambos não decussam. 
• Conduzem impulsos relacionado a: 
o Propriocepção consciente -> percepção, sem auxílio da visão, de onde 
está uma parte do corpo ou percepção de seu movimento. 
o Tato epicrítico -> permite descrição e localização das características táteis 
de objetos. 
o Estereognosia -> percepção, com as mãos, de dimensões e forma de um 
objeto. 
o Sensibilidade vibratória -> percepção de estímulos vibratórios. 
Trato Espinotalâmico Anterior 
• Via sensitiva. 
• Encontrado no funículo anterior. 
• É formado por axônios de neurônios do corno posterior (sensitivos) que cruzam 
(decussam) o plano mediano rumo ao tálamo. 
• Função de condução de impulsos de: 
o Pressão. 
o Trato protopático -> modalidade de tato pouco discriminativo – permite 
localização do estímulo apenas de forma grosseira. 
Trato Espinotalâmico Lateral 
• Encontrado no funículo lateral. 
• Formado por axônios de neurônios do corno posterior que cruzam o plano 
medial (decussam) rumo ao tálamo. 
• Função de condução de impulsos de: 
o Temperatura. 
o Dor. 
>> se a pessoa queima a mão esquerda, essa informação vai ser interpretada do lado 
direito do cérebro! 
 
 
 
 
Caso Clínico 
 
>> paralisia: perda total de força; paresia: fraqueza; espática: rígida. 
> a perda de força do paciente é do mesmo lado da lesão (ipsilateral) – trato 
corticoespinhal lateral. 
> a perda de sensibilidade dolorosa e térmica é contralateral à lesão – tratos 
espinotalâmicos anterior e lateral. 
> perda do tato epicrítico, sensibilidade vibratória e propriocepção consciente do 
mesmo lado da lesão – cordonal posterior -> fascículos grácil e cuneiforme. 
Quadro característico da Síndrome de Brown-Sécquard 
• Cosiste na hemissecção medular – interrupção dos tratos de apenas um dos lados 
da ME. 
• Nessa caso clínico, houve lesão ao lado direito da medula, causando a síndrome. 
• Sintomatologia da síndrome: resulta da perda de função de cada trato. 
o Mas deve-se entender o percurso das fibras para entender em qual lado 
incidirá a perda. 
• Deve-se lembrar que o trato corticoespinhal lateral é o mais importante 
descendente – clinicamente, não considera-se o anterior. 
• O trato corticoespinhal lateral decussa no bulbo. 
o Na lesão do paciente do caso, as fibras já tinham cruzado -> a perda de 
força é do mesmo lado da lesão – ipsilateral. 
• As fibras dos tratos espinotalâmicos anterior e lateral têm sentido ascendente e 
decussão após a lesão. 
o Logo, a perda das suas modalidades de sensibilidade é contralateral à 
lesão. 
• Sobre os fascículos grácil e cuneiforme, como eles não decussam, a lesão trará 
sempre a sintomatologia ipsilateral da lesão.

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