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1 PERÍCIA E AUDITORIA CONTÁBIL 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA ................................... Erro! Indicador não definido. CONCEITOS E DIFERENÇAS..................................................................3 AUDITORIA CONTÁBIL............................................................................7 PERÍCIA CONTÁBIL.................................................................................9 A CONTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO............................................16 PRINCÍPIOS...........................................................................................19 OBJETIVOS............................................................................................21 REFERÊNCIAS......................................................................................30 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 CONCEITOS E DIFERENÇAS A perícia é a prova elucidativa dos fatos, já a auditoria é mais revisão, verificação, tende a ser necessidade constante repetindo-se de tempo em tempo, com menos rigores metodológicos pois utiliza-se da amostragem. A perícia repudia a amostragem como critério e tem caráter de eventualidade e só trabalha com o universo completo, onde a opinião é expressada com rigores de cem por cento de análise. Para melhor visualização, apresentamos as principais características de auditoria e perícia: A perícia tem em suas entranhas o status de conhecimento notório, tratado na lei 9.457 de 5 de maio de 1997, que alterou a lei 6.404-76 no seu art. 163 parágrafo 8, que trata o profissional com o status de conhecimento notório e necessário para apurar fatos. No mesmo ordenamento, parágrafo 4, temos a figura contemporânea dos auditores independentes, para esclarecimentos ou apuração de fatos específicos, que acreditamos ser o relatório ou parecer de auditoria submetido à apreciação do conselho fiscal. Por isto, entendemos que a lógica do conhecimento, experiência e carreira ou educação continuada, no sentido holístico, segue a lógica da formação acadêmica de : primeiro contador, segundo auditor e a terceira e maior especialização, perito, pois só é possível ser perito o profissional contador que domina as técnicas de auditorias, de perícia e tem algum domínio do direito tributário, bancário, comercial, financeiro, penal, administrativo, constitucional, previdenciário, ambiental, trabalhista e processual, condição desejada para se navegar no meio jurídico como auxiliar do juízo. Naturalmente que este conhecimento também é bom para o auditor, mas se exige com mais propriedade do perito, por ser este junto com o juiz o provedor do equilíbrio da Justiça. 4 O status do perito, também é elevado para categoria de cientista, por força do CPC art. art. 145 que trata do perito como sendo um cientista para assistir o juízo em matérias de ciência e tecnologia. A auditoria, também ramo da mesma árvore, contabilidade, tem como seu destaque, as revisões de procedimentos relativos às atividades de interesse da CVM, pois a lei 6.385-76, art.. 26 e 27, trata do assunto, enfatizando o registro do profissional na CVM que está normalizando as condições que considera ideais para conceder o registro. Naturalmente é importante frisarmos que este registro da CVM só é obrigatório quando a empresa auditada está entre aquelas relacionadas na lei, ficando fora as auditorias de empresas que não estejam negociando ações na bolsa e que não estejam operando com valores mobiliários, como exemplo uma montadora de veículos automotores, de capital fechado. São duas atividades ótimas. Recomendamos estágios nas duas áreas antes de decidir a carreira. Acreditamos que seguir as duas simultaneamente é muito difícil, não impossível, pois ambas requerem estudos continuados e pesquisas cientificas. As duas bradam por constantes e eternas reciclagens. Para uma melhor visualização, apresentamos as principais características de auditoria e perícia na tabela abaixo. Tabela - QUADRO COMPARATIVO ENTRE AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL Itens P E R Í C I A A U D I T O R I A 1 Executada somente por pessoa física, profissional de nível universitário (CPC, art. 145). Pode ser executada tanto por pessoa física quanto por jurídica. 2 A perícia serve a uma época, questionamento específico, por exemplo Tende à necessidade constante, como exemplo: auditoria 5 apuração de haveres na dissolução de sociedade. de balanço, repetindo-se anualmente. 3 A perícia se prende ao caráter científico de uma prova com o objetivo de esclarecer controvérsias. Auditoria se prende à continuidade de uma gestão; parecer sobre atos e fatos contábeis. 4 É específica, restrita aos quesitos e pontos controvertidos, especificados pelo condutor judicial. Pode ser específica ou não; exemplo: auditoria de Recursos Humanos, ou em toda empresa. 5 Sua análise é irrestrita e abrangente. Feita por amostragem. 6 As normas técnicas são: < Resoluções CFC n.º 857/99, trata das normas profissionais do perito; < Resoluções CFC n.º 858-99, trata da perícia contábil. As normas técnicas são: < Resoluções CFC n.º 820/97, trata das normas de Auditoria Independente; < Resoluções CFC n.º 821/97, trata das normas Profissionais do Auditor Independente. 7 Usuários do serviço < As partes e principalmente a justiça Usuários do serviço < Sócios, investidores, administradores 8 As normas técnicas são: As normas técnicas são: < Resoluções CFC n.º 820/97, trata das normas de Auditoria Independente; 6 < Resoluções CFC n.º 857/99, trata das normas profissionais do perito; < Resoluções CFC n.º 858-99, trata da perícia contábil. < Resolução CFC n.º 821/97, trata das normas Profissionais do Auditor Independente. < Resolução CFC n.º 915/01, trata das normas profissionais e sigilos < Resolução CFC n.º 923- 02, trata da revisão externa pelos pares. Naturalmente temos estimulado os alunos do curso de ciências contábeis, para o exercício do direito de livremente escolher a opção profissional mais adequada aos seus sonhos, motivo pelo qual recomendamos aos pesquisadores, alunos e ex- alunos da ciência contábil, professores e demais estudiosos do assunto, a leitura do livro, "Prova Pericial Contábil, aspectos praticos & fundamentais", editado pela Juruá em 2001, para que conheçam a profissão de perito e exerçam o seu livre arbítrio para decidir sobre uma ou outra especialização. AUDITORIA CONTÁBIL No segmento contábil, que tem como objeto o patrimônio das entidades, várias são as oportunidades para quem decide atuar profissionalmente. Auditoria eperícia contábil, por exemplo, são duas das possibilidades relacionadas à área que, embora tenham como base o mesmo ramo, apresentam inúmeras diferenças. Você consegue identificá-las? Veja a seguir não só a diferença entre auditoria e perícia contábil como também os principais pontos e características de cada. O que é auditoria contábil? 7 A auditoria é considerada uma análise cautelosa e sistemática das atividades desempenhadas em certa entidade, tendo como intuito verificar se estão conforme o planejado e determinado de forma prévia. Dessa forma, o auditor constata se quem atua na parte contábil está efetuando os processos de maneira uniforme e com base na legislação, colaborando com apontamentos para a evolução dos procedimentos. O que é Perícia contábil? Já a perícia contábil corresponde a uma série de procedimentos de natureza técnica que tem como objetivo esclarecimentos na resolução demandas e disputas. O perito, assim, examina, de modo global e independente, o segmento financeiro de uma entidade, além de vínculos empregatícios ou demandas judiciais, gerando um laudo pericial ao concluir o trabalho. Auditoria X Perícia A seguir, confira um comparativo entre auditoria e perícia, com os principais pontos em que essas possibilidades se diferenciam. Auditoria Pode ser efetuada não só por pessoa física como também jurídica; Realizada por amostragem Vincula-se ao prosseguimento da gestão; Tendência à demanda frequente, renovando-se de tempos em tempos. Pode ou não ter caráter específico. Perícia Efetuada apenas por pessoa física, especificamente profissional de nível superior; É útil a uma etapa, questão singular, como a verificação de obrigações na dissolução empresarial. 8 Realizada por meio de análise abrangente e completa. É específica, observa os quesitos e pontos controvertidos, apontados judicialmente. Possui foco no aspecto científico de uma prova com o intuito de tornar clara uma controvérsia. Normas técnicas de auditoria e Perícia Resoluções CFC nº 820/97, traz as normas de Auditoria Independente; Resolução CFC nº 821/97, traz as normas profissionais do Auditor Independente; Resoluções CFC nº 858-99, aborda a perícia contábil. Resoluções CFC nº 857/99, aborda as normas profissionais do perito; PERÍCIA CONTÁBIL 9 Se a sua empresa já esteve envolvida em alguma demanda judicial ou mesmo se você já participou de algum processo de fusão empresarial, é possível que em algum momento já tenha se perguntado como executar uma perícia contábil. Trata-se de um procedimento bastante rígido por meio do qual profissionais especializados e devidamente autorizados para tal fazem a análise e a conferências de documentos fiscais e tributários de forma a certificar se eles são verdadeiros ou não. Conhecer mais detalhes sobre o que é perícia contábil é uma questão importante para empresários, gestores e profissionais de contabilidade. Nesse artigo, abordaremos mais detalhes sobre essa importante questão. O que é perícia contábil? De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade, perícia contábil é o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente. Em outras palavras, trata-se de um instrumento que visa criar os elementos comprobatórios necessários para que uma empresa apresente, em vias judiciais ou extrajudiciais, provas de que um fato ocorreu (ou não), averiguando-se se há ou não desrespeito à legislação vigente. Para que seja feita essa averiguação, os procedimentos devem ser conduzidos por um perito contábil, profissional que precisa estar habilitado junto ao Conselho Regional de Contabilidade. São etapas do processo de verificação documental o exame, a vistoria, a indagação, a investigação, o arbitramento, a avaliação e a certificação. Quais os tipos de perícia contábil existentes? Basicamente, as perícias contábeis podem ser divididas em dois tipos: as judiciais e as extrajudiciais. Vamos compreender um pouco mais sobre cada 10 uma delas e quais são as particularidades que se aplicam em cada um dos casos. A perícia contábil judicial é aquela solicitada por um juiz. Ela é indicada para casos em que é necessário um laudo especializado, elaborado de forma isenta, para a resolução de uma questão jurídica. Nessas circunstâncias, o perito contábil é responsável por fazer uma análise e emitir um parecer. Essas informações são anexadas ao processo e ajudam o juiz a tomar as suas decisões. Se o perito contábil é um elemento neutro, as partes têm como prerrogativa a indicação de um assistente técnico, que também fornece um parecer após o laudo pericial. Assim, são garantidas a lisura e a segurança das informações, permitindo que a análise do magistrado seja feita sem nenhum viés. Já a perícia contábil extrajudicial, como o nome indica, é aquela que é realizada sem que haja um pedido de um juiz ou, ainda, sem que exista um processo em andamento no judiciário. Ela pode ser subdividida em três tipos: perícia arbitral, perícia no âmbito estatal e perícia voluntária. Na perícia arbitral, os objetos de análise são definidos por meio da lei de arbitragem. Isso significa que as partes podem, em comum acordo, definir que uma questão seja arbitrada e, cabe ao árbitro em questão, determinar a necessidade de uma perícia. Deve haver concordância entre as partes na escolha de um perito independente. Já a perícia no âmbito estatal é aquela executada sob o controle dos órgãos do Estado. Isso inclui as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), as perícias criminais e aquelas conduzidas pelo Ministério Público da União (MPU). Por fim, temos ainda as perícias voluntárias. Elas são contratadas por uma empresa ou por um conjunto de empresas interessadas em comum acordo. Nesse caso, não é necessário que haja uma disputa entre elas. Uma empresa que tenha interesse em adquirir outra, por exemplo, poderá, em algum momento, solicitar que seja feita uma perícia contábil sobre certos documentos de forma a comprovar uma determinada informação. 11 Quem pode fazer uma perícia contábil? Como já mencionamos, a perícia contábil é uma atribuição exclusiva do profissional de contabilidade. Mesmo graduado e habilitado, é fundamental que a sua documentação esteja em situação regular junto ao Conselho Regional de Contabilidade de determinada jurisdição. Na função de perito, o contador deve se manter atualizado sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade e estar apto a empregar as técnicas contábeis que forem necessárias de forma a atestar a veracidade (ou não) de determinadas informações. Tanto o perito-contador e o perito-contador assistente, em ações judiciais, devem comprovar sua habilitação profissional mediante apresentação de certidão específica, emitida por Conselho Regional de Contabilidade, na forma regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade. Por suas características similares, muitas pessoas confundem perícia com auditoria. Porém, há uma diferença fundamental entre ambas: as auditorias operam sob amostragem, ou seja, não há a necessidade de se analisar todos os elementos até que se chegue a uma conclusão. Além disso, a perícia concentra- se sob um determinado ato, e não sobre o todo. As normas de perícias contábeis são reguladas pela Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TP 01), de 27 de fevereiro de 2015. Nesse texto, são relatados os conceitos, as normas de execução, os procedimentos e o planejamento necessários para esse tipo de trabalho. Os profissionais devem ficar atentos ainda aos termos de diligência, às regrasdos laudos e pareceres periciais contábeis bem como as modelos de comunicação a serem adotados de forma a se criar uma padronização na exposição dos esclarecimentos. Ferramentas de gestão facilitam a comprovação em perícias 12 Por fim, ressaltamos ainda que o uso de ferramentas de gestão contábil é de suma importância para os profissionais envolvidos. Além de facilitarem o acesso aos dados a serem analisados, os softwares organizam a informação, permitindo que se tenha mais agilidade no trabalho. A recomendação, portanto, é que nenhuma empresa, independentemente do seu tamanho, deixe de lado as possibilidades que a adoção de sistemas de gestão contábil trazem para o negócio. Sem sombra de dúvidas, esse é um passo fundamental para demonstrar a credibilidade e a idoneidade do seu registro financeiro. Quem pode realizar perícias contábeis? A realização de perícias contábeis (judiciais, arbitrais e extrajudiciais) constitui atribuição privativa dos bacharéis em Ciências Contábeis com registro ativo no CRC na categoria de contador. A função de assistente técnico também é prerrogativa exclusiva de contadores. Cabe à Fiscalização do CRCSP verificar se os contadores estão procedendo regularmente conforme os preceitos das Normas de Perícia na elaboração de seus laudos e pareceres e coibir a atuação de não habilitados e técnicos em contabilidade neste segmento específico da profissão contábil, tomando as medidas cabíveis quando da constatação da irregularidade. Qual a regulamentação específica que norteia o trabalho do profissional que atua em função pericial? Para elaborar trabalhos de natureza pericial, o profissional deve seguir o que está estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade NBC TP 01 referente ao trabalho técnico elaborado e NBC PP 01 referente à atuação do profissional. Laudos periciais contábeis e pareceres periciais contábeis devem ter Certidão de Regularidade Profissional (CRP)? Desde 27 de fevereiro de 2015 é obrigatória anexar aos trabalhos a certidão de regularidade ao assinar trabalhos de natureza pericial, seja perícia judicial, extrajudicial ou arbitral, de acordo com os itens 7 e 8 da NBC PP 01 e item 65, alínea "j" da NBC TP 01. 13 Existe alguma Certidão especial para habilitação do Perito Judicial nos Fóruns? O CRCSP expede a certidão para habilitação dos peritos nos Fóruns do Estado de São Paulo. Esta certidão é expedida pelo Departamento de Registro e as informações completas do procedimento podem ser consultadas no portal do CRCSP. Qual o objetivo do Cadastro Nacional de Peritos Contábeis? O Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), criado pela Resolução CFC n.º 1.502/2016 e alterada pela Resolução CFC n.º 1.513/2016 e 1.519/2017, tem o objetivo de oferecer ao Judiciário e à sociedade uma lista de profissionais que atuam como peritos contábeis, permitindo ao Sistema CFC/CRCs identificá-los com o intuito de dar maior celeridade à ação do Poder Judiciário, uma vez que se poderá conhecer geograficamente e, também, por especialidade a disponibilidade desses profissionais. O CNPC se justifica tendo em vista o novo Código de Processo Civil Brasileiro (CPC), que entrou em vigor no dia 18 de março de 2016, determinando que os juízes sejam assistidos por peritos quando a prova do fato depender de conhecimento específico e que os tribunais consultem os conselhos de classe para formar um cadastro desses profissionais. Como ingressar no CNPC? O ingresso no CNPC para os profissionais com experiência ou não estará condicionado à aprovação prévia em Exame de Qualificação Técnica (EQT) para perito contábil, regulamentado pela NBC PP 02, que tem por objetivo aferir o nível de conhecimento e a competência técnico-profissional necessário ao contador que pretende atuar na atividade de perícia contábil. Aos contadores inscritos no CNPC é obrigatório o cumprimento do PEPC (Programa de Educação Profissional Continuada) nos termos da NBC PG 12 (R3). 14 Para consultar ou solicitar cadastro no CNPC acesse http://www1.cfc.org.br/sisweb/Registro/AcessoExterno. Para emitir a certidão de regularidade no CNPC acesse http://www1.cfc.org.br/sisweb/Registro/EmitirCertidaoCNPCInternet?tok enCRC=6206b553-8530-49bb-9382- 9bc030b8d205. Caso julgue necessário, acesse o passo-a-passo http://cfc.org.br/wp- content/uploads/2016/03/passo-a-passo-CNPC.pdf para auxiliá-lo(a) no correto preenchimento do pedido de cadastro no CNPC. Para mais esclarecimentos específicos sobre a atividade de perícia contábil, deverá ser contatado o CRCSP por meio do e- mail fiscalizacao@crcsp.org.br. *A inscrição no cadastro é voluntária. A CONTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO Quando se trata sobre a Contabilidade aplicada no Setor Público, há que fazer a relação também com o Orçamento Público, pois existe a necessidade dos dois caminharem juntos, um complementando o outro. Quando se insere o tema Contabilidade aplicada ao Setor Público com os temas Auditoria e Controladoria mostra-se sua importância na governança na Administração Pública, que de acordo com o Decreto n. 9.203, de 22 de Novembro de 2017, tem como definição de acordo com o art. 2º, inciso I “[...] conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade” (BRASIL, 2017). 15 Citando-se Contabilidade Pública, vem a ideia de ser uma contabilidade diferente. Na verdade, ela não é diferente daquela aplicada nas empresas privadas, pois a contabilidade é uma só. O diferencial entre a Contabilidade Pública e a Contabilidade aplicada nas organizações não governamentais são alguns aspectos e algumas particularidades e, por isso, chamada de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e, recentemente, com as convergências às normas Internacionais. Conceitualmente é o ramo da Contabilidade que estuda o Patrimônio à disposição das entidades públicas, fornecendo elementos para a tomada e prestação de contas dos responsáveis por bens e valores a eles confiados e para a organização dos balanços e respectivos anexos Mais especificamente, segundo o Art. 83, da Lei n. 4.320, de 17/03/64, “A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados”. (BRASIL, 1964). Lei n. 4.320, de 17 de Março de 1964 Para informar, um pouco da história da Contabilidade Pública no Brasil, Castro (2010) expõe: A Contabilidade Pública no Brasil foi marcada por fases bem distintas. A primeira fase teve início após um fato de proporção política e econômica que acabou por produzir o Código de Contabilidade Pública. Tudo começou quando em 1914, o então Ministro da Fazenda não teve condições de realizar operações de crédito com banqueiros ingleses por incapacidade de oferecer garantias para os empréstimos. O motivo era a falta de uma Contabilidade organizada que produzisse informações consistentes sobre a situação financeira, econômica e patrimonial do Governo. (2010, p. 101). Foi um acontecimento que, de certa forma, impulsionou o Governo da época para viabilizar técnicas de Contabilidade na área Pública, padronizando registros, orientações e controle de atos da gestão pública. Atualmente, o Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, publicou o Manual de contabilidade aplicada ao setor público, a aplicar-se à 16 União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, válido a partir do exercício de 2019, regulamentado pela Portaria Conjunta STN/SOF n. 06, de 18 de dezembro de 2018, Portaria Conjunta STN/SPREV n. 07, de 18 de dezembro de 2018 e pela PortariaSTN n. 877, de 18 de dezembro de 2018. Manual de contabilidade aplicada ao setor público A justificativa do Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional é de que: A ciência contábil no Brasil vem passando por significativas transformações rumo à convergência aos padrões internacionais. O processo de evolução da contabilidade do setor público deve ser analisado de forma histórica e contextualizada com o próprio processo de evolução das finanças públicas. (BRASIL, 2019, p. 20). Em complemento ainda, o Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, afirma que: Dessa forma, a STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista a legislação nacional vigente e os princípios da ciência contábil. (BRASIL, 2019, p. 20) A contabilidade no Brasil, principalmente no Setor Público, evolui no sentido de acompanhar a complexidade das atividades econômicas que cada vez mais requerem novas habilidades e competências do profissional contábil. Assim o seu ensino passa por diversas reformulações e inovações. De acordo com o MCASP Edição de 2019, essas inovações, principalmente no Setor Público, são assim descritas: As inovações trazidas pelos processos de padronização dos registros contábeis com vistas à consolidação nacional das contas públicas e de convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público (CASP) impactam, principalmente, a Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PCP), a Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e a Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – (DCASP) deste Manual. (BRASIL, 2019, p. 23) Ainda na linha de inovações no Setor Público, no que se refere às diretrizes, normas e procedimentos contábeis aplicáveis aos entes da Federação, com vistas à consolidação das contas públicas da União, dos 17 estados, do Distrito Federal e dos municípios, inclusive quanto aos prazos para sua implantação, são definidas pela Portaria STN n. 634/2013. Art. 11 O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP deverão ser adotados por todos os entes da Federação até o término do exercício de 2014. [...] Art. 13 Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PCP, definidos no MCASP e de observância obrigatória pelos entes da Federação, terão prazos finais de implantação estabelecidos de forma gradual por meio de ato normativo da STN. (BRASIL, Portaria 634/2013). PRINCÍPIOS De acordo com Heckert e Wilson (apud SANTOS, 2012), os princípios que norteiam as funções do controller se resumem às características profissionais que contribuem para melhor execução das atividades de maneira eficiente e eficaz. Iniciativa Prenuncia situações que ocasionem problemas no campo da gestão econômica global e provisionar informações que afetam diretamente a área administrativa. Visão econômica Serve para assessorar outros gestores, tendo visão dos feitos econômicos de atividades de qualquer área, estudando e assimilando métodos utilizados no desempenho de atividades, sugerindo propostas que alterem de forma positiva o resultado econômico. Comunicação racional Objetiva viabilizar informação às áreas, transmitindo uma linguagem com- preensível a todos os setores, simples, objetiva e direta, possibilitando assim, a minimização da dificuldade do trabalho e a interpretação. Síntese 18 Traduz fatos e estatísticas de forma mais dinâmica, seja em gráficos de tendências ou em índices, visando comparar o planejado com o resultado dos períodos anteriores. Visão de Futuro Analisa o desempenho dos períodos passados visando executar alterações a partir deles, exercendo ações que proporcionem melhor performance no futuro. Oportunidade Este princípio viabiliza informações aos administradores das áreas, em tempo competente para mudanças nos planos padrões, a partir de alterações no âmbito coletivo, que seja cooperativo para as áreas distintas e favoreçam o ambiente geral. Persistência Conduz os resultados das áreas adjuntas dos seus estudos para fazer as interpretações que exigem ações para otimizar o desempenho econômico geral. Cooperação Auxilia os demais setores contribuindo para a otimização dos pontos fracos, sem limitar-se apenas para criticá-los, mas para melhorá-los. Imparcialidade Este princípio oferece informações à administração geral sobre os resultados do desempenho econômico de todas as áreas, mesmo quando apontam sinais de ineficiência dos administradores. Há possibilidade de dificuldade no relacionamento interpessoal. Mas, aspirando o controle organizacional mesmo diante de opiniões pessoais, visa sempre a otimização do resultado econômico, independente de qualquer fato ou situação. Persuasão Resumido na ação e habilidade de convencer os administradores da validade de suas opiniões, compreendendo os desempenhos de forma global. 19 Consciência das limitações Ter ciência da responsabilidade de assessorar os administradores com informações de gestão econômica para a eficácia corporativa, que tem pouca influência em questões de estilos gerenciais. Cultura geral Ter conhecimento sobre as diferentes culturas, entre raças e nações, questões sociais e econômicas de países e blocos econômicos é importante para a manu- tenção e planejamento do meio em que está inserido, tornando-se relevante no contexto. Liderança Influenciar e comandar pessoas de maneira correta, motivando os subordinados para atividades mais eficientes. Ética Uma das principais a ser destacada, pois é ter conduta profissional voltada pautada em valores morais aceitos. OBJETIVOS Para Santos (2012), o objetivo da controladoria é apoiar administração, a economia, a estatística e a contabilidade, porque controla informações, estabelece teorias e conceitos para a formulação e manutenção dos sistemas de informações a serem implementados na gestão, visando eficiência e eficácia. Diante disso, a controladoria tem como principal objetivo a eficácia da forma mais primorosa possível, a fim de amparar o controle interno quanto às tomadas de decisão, conforme Santos explicita: Tem como objetivo alcançar eficiência (relação a custos por unidade de medida) e eficácia – relação com resultados pretendidos e resultados alcançados através de normatizações que auxiliem o controle interno, supervisionando áreas e subsidiando o processo decisório através de técnicas de análise contábil-financeira e estatística, e de técnicas de percepções através de simulações empresariais. (2012, p. 5) Nessa perspectiva, o controle interno faz estudos que concretizem a manutenção de resultados, fato citado por Figueiredo e Caggiano, (2008, p. 10) 20 que evidencia que o objetivo da controladoria é zelar pela continuidade da empresa, assegurando a otimização do resultado global. Já Almeida, Parise e Pereira (1999 apud SILVA; CARNEIRO; RAMOS, 2015, p. 77) argumentam que os principais objetivos da controladoria são: “ a) a promoção da eficácia organizacional; b) a viabilização da gestão econômica; e c) a promoção da integração das áreas sob sua responsabilidade.” (Almeida, Parise e Pereira 1999 apud SILVA; CARNEIRO; RAMOS, 2015, p. 77. Com visão voltada ao setor público, segundo Catelli (2012 apud SILVA; CARNEIRO; RAMOS, 2015) a controladoria objetiva coordenar a gestão econômica da organização pública, sendo responsável pela elaboração dos planos estratégicos e operacionais, assim como da execução do controle. Portanto, os objetivosda controladoria são apoiar a administração, favorecer a interação entre os diversos setores, fornecer informações úteis para alcançar resultados, de maneira eficiente e eficaz, a fim de apoiar a tomada de decisão. Os fatos a seguir comprovam a relação do Brasil com o mercado internacional: Capital estrangeiro no País Na década de 1990, um grande volume de capital estrangeiro ingressou no Brasil. Várias indústrias do setor automobilístico se instalaram em distintos pontos geográficos do país, além de instituições financeiras que antes não estavam em solo brasileiro e outras empresas pertencentes a distintos setores da economia. Ademais, havia a previsão de novas entradas em território nacional. Esse foi, então, o período de abertura da economia brasileira. Compra de empresas brasileiras Algumas empresas brasileiras começaram a ser compradas por grupos estrangeiros, formando, muitas vezes, joint ventures em todo tipo de negócio. 21 Capital brasileiro no exterior O caminho inverso ao anterior também aconteceu: organizações do Brasil ingressaram em mercados de capitais estrangeiros. Em 1996, mais de 40 empresas brasileiras já negociavam seus títulos e valores mobiliários em bolsas de valores internacionais. Na segunda década dos anos 2000, esse número aumentou muito. Veja, a seguir, quais foram as consequências dessas mudanças no mundo dos negócios. Globalização na economia Os efeitos da globalização, que afetavam a economia brasileira de fora para dentro, obrigavam o mercado nacional a se adaptar a uma nova realidade. No Brasil, quase não havia concorrência: os produtos eram desenvolvidos com base em uma tecnologia pouco avançada. Logo, as empresas não apresentavam alta eficiência produtiva. Antes da abertura de capital Como resultado desse cenário, os custos e os preços finais eram muito elevados para os consumidores, que acabavam sendo os grandes prejudicados nessa história, pois pagavam caro por produtos de baixa qualidade. Depois da abertura de capital No entanto, depois da abertura do capital do Brasil para a entrada de produtos estrangeiros no país, o brasileiro passou a pagar menos por produtos similares, mas de melhor qualidade. Impacto na indústria nacional A situação a que nos referimos anteriormente a respeito da abertura do capital brasileiro causou grande impacto na indústria nacional, afetando os setores da economia que menos tinham concorrência, tais como os de: • Brinquedos; • Informática; • Automóveis etc. Diante disso, empresas locais – como a manufatureira de brinquedo Estrela, por exemplo – se sentiram obrigadas a mudar totalmente seu processo 22 produtivo e a forma de trabalhar com o modelo empresarial antigo. Essa mudança foi focada, basicamente, na área de produção, o que impactou na estrutura de custos gerenciada pelas organizações. Essas empresas identificaram que, se não realizassem tal modificação financeira, comprometeriam sua continuidade no mundo dos negócios. Controladoria Toda a contextualização anterior a respeito do ambiente empresarial foi feita para que você compreendesse a organização das empresas. A necessidade de criar um sistema contábil mais adequado ao controle gerencial surgiu de uma série de fatores que tiveram origem no cenário então exposto, tais como: • A complexidade das organizações empresariais atuais; • A interferência governamental nesses ambientes; • A busca crescente por diferentes fontes de financiamento; • O dever de observar padrões éticos e melhores práticas de gestão nos negócios. Tudo isso contribuiu para que o gerenciamento das finanças passasse a exercer um diferente e cada vez mais importante papel dentro das empresas, o que impactou na função do executivo financeiro: cargo que assumiu maior responsabilidade e múltiplas funções. Nesse momento de separação das áreas financeira e contábil, era necessário aperfeiçoar o processo de gestão. Disso resultou o nascimento da controladoria como ferramenta de negócios! Entendimento da controladoria De acordo com Mosimann, Alves e Fisch (1993), a controladoria pode ser entendida de duas formas: Órgão administrativo Nesse caso, a controladoria tem como principal missão a continuidade da empresa, que deve ser assegurada pela otimização de seu resultado. 23 Além disso, sua função e os princípios que a norteiam são definidos no modelo de gestão da empresa para a melhoria contínua do processo de gerenciamento. O objetivo é propor e aperfeiçoar instrumentos de planejamento e controle gerencial por meio das diversas ciências advindas da controladoria. Área do conhecimento humano Nesse caso, a controladoria possui fundamentos, princípios e métodos oriundos de outras ciências. Controladoria na gestão empresarial Como já vimos, a principal missão da controladoria é a continuidade das empresas, e o profissional responsável por cumpri-la é o executivo denominado controller. Suas funções não se limitam somente à área contábil mas também às aplicações gerenciais da organização. De forma geral, as atividades e responsabilidades básicas do controller incluem: Planejamento Estabelecimento e manutenção de objetivos e de metas da companhia – tanto em curto quando em longo prazo –, que deverão passar por análise periódica, bem como comunicação com os diversos níveis de gerência. Controle Desenvolvimento e revisão dos sistemas de controle relacionados aos padrões de avaliação e de desempenho, que servirão para que outros gestores possam medir e comparar seus resultados. Informação Preparação, análise e, principalmente, interpretação de resultados financeiros que serão utilizados no processo de gestão, além da gerência da informação exigida pelo governo, por órgãos reguladores acionistas, pelas instituições financeiras e por outros interessados em geral. Contabilidade Manutenção do sistema de contabilidade e de custos. Essas informações devem ser úteis para as contabilidades gerencial e financeira – que representam, respectivamente, o processo de decisão e os usuários externos. A instituição e funcionamento de um Sistema de Controle Interno em cada Poder e esfera é um mandamento constitucional insculpido nos artigos 70 e 74 da Lei Maior, cujas competências relativas ao controle e transparência dos 24 gastos públicos foram ampliadas significativamente pela Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com as Diretrizes para o Controle Interno no Setor Público (CONACI, 2009), o controle interno deve abranger quatro macro funções: auditoria governamental, controladoria, corregedoria e ouvidoria. A propósito, o resultado deste trabalho cominou na Emenda nº 1-CCJ (Substitutivo) ao Projeto de Lei Complementar nº 229/2009 e no PEC nº 45/2009, que contemplam essas funções de controle, as quais requerem a existência de instituições sólidas e adequadas para o desempenho dessas funções exclusivas de Estado. Nesse contexto, o Governo Federal foi precursor, ao criar em 2001, a Controladoria-Geral da União (CGU), órgão central de seu Sistema de Controle Interno, ao qual compete assistir direta e imediatamente ao presidente da República, no âmbito do Poder Executivo Federal, nos assuntos relativos "à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência da gestão no âmbito da administração pública federal" (art. 17, da Lei nº 10.683/2003). Segundo informações do CONACI, atualizadas neste trabalho, das 27 unidades federativas estaduais e distrital, 16 já adotam o modelo de Controladoria Geral, ou seja, quase 60%, sendo que a maioria delas evoluiu da forma tradicional de Auditoria Geral. A título de exemplo, somente em 2011, as Auditorias Gerais dos Estados de Minas Gerais e Goiás transformaram-seem Controladorias Gerais, segundo a Lei Delegada nº 180/2011 e Lei nº 17.257/2011, respectivamente. Com efeito, as mudanças nas estruturas administrativas e nas competências das então Auditorias Gerais, incorporando as funções de ouvidoria e correição, têm influência direta e incontestável das ações e trabalhos realizado pela CGU, que durante os 10 anos de sua existência conquistou respeito e credibilidade junto às instituições públicas e à sociedade. 25 Nessa vertente, o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Lei Complementar nº 413/2010, reestruturou a organização da administração pública do Poder Executivo Estadual, transferindo a Auditoria Geral do Estado às funções de ouvidoria e corregedoria (art. 8º), visando à eficiência dos serviços públicos prestados à sociedade. Ademais, o Governo do Estado tem demonstrado seu compromisso em fortalecer o órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo ao realizar, em 2009, o concurso público para Auditor do Estado e, em 2010, de criar mais 30 vagas para este cargo e nomear 32 novos Auditores do Estado, suprindo, parcialmente, seu quadro funcional. Por fim, a transformação da Auditoria Geral do Estado em Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso representará não somente o comprometimento do Governo com o controle da coisa pública, mas também do Estado para com a sociedade mato-grossense. 26 27 REFERÊNCIAS KANITZ, Stephen Charles. Controladoria: teoria e estudo de casos. São Paulo: Pioneira, 1976. 28 LAJOSO, P. Guilherme. A importância da Auditoria Interna para a Gestão de Topo. Revista de Auditoria Interna, Nº 19, Janeiro-Março, pp. 10-12, 2005. MARTIN, Nilton Cano. Da contabilidade à controladoria: a evolução necessária. Revista Contabilidade e Finanças. 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