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Adeline´s Book
DROGAS NA REANIMAÇÃO DE SALA DE PARTO: PREPARO, DOSES PRÉ-CALCULADAS POR PESO
DROGAS DOSE, E 
DILUIÇÃO
DOSES PRÉ CALCULADAS POR PESO
750g 1kg 1,5kg 2kg 2,5kg 3kg 3,5kg 4kg 4,5kg 5kg
ADRENALINA
1mg/ml = 1:1000
(0,01 A 0,03mg/kg)
1ml +9ml AD
(1:10.000)
0,1ml
1ml
ET
0,1ml
1ml
ET
0,2ml
2ml
ET
0,2ml
2ml
ET
0,3ml
3ml
ET
0,3ml
3ml
ET
0,4ml
4ml
ET
0,4ml
4ml
ET
0,5ml
5ml
ET
0,5ml
5ml
ET
EXPANSÃO
SF0,9% ou 
sangue total
(10ml/kg) 7ml 10ml 15ml 20ml 25ml 30ml 35ml 40ml 45ml 50ml
BICARBONATO
8,4% = 1mEq/ml
(2mEq/kg)
10ml BIC + 10ml AD
(4,2% = 0,5mEq/kg)
3ml 4ml 6ml 8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml 20ml
NALOXONE
0,4mg/ml 
10mg/ml
(0,1mg/kg)
1ml + 3ml AD 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
1ml + 9ml AD 0,1ml 0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,5ml
FLUMAZENIL
1mg/ml
(0,1mg/kg)
1ml +9ml AD
0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
DORMONID
5mg/ml
(0,15mg/kg)
1ml + 4ml AD
0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,6ml 0,7ml 0,7ml
FENOCRIS
200mg/2ml
(Ataque de 20mg/kg)
1ml +4ml AD
0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
Pode fazer 0,5ml/kg de 15/15min como adicional 2x
PESO TEMPERATURA
MENORES DE 1000g 35 - 36oC
De 1000 a 1500g 34 - 35oC
De 1500 a 2500g 33 - 34oC
De 2500g a 3500g 32 - 34oC
Mais de 3500g 31 - 33oC
CLASSIFICAÇÃO CONTROLE DE HGT
FMD 1,2,3,6,9,12,24,48h
PIG/GIG/BP/EBP 3,6,12,24h
EXT Logo após e 3,6,9,12h
NPT prolongada 8/8h
PESO CLASSIFICAÇÃO
MENORES DE 999g EPB
De 1000 a 1499g MBP
De 1500 a 2499g BP
De 2500g a 2999g Peso insuficiente
De 3000g a 3999g Peso adequado
De 4000 a 4499g Macrossomia Fetal
Acima de 4500g Excessivamente 
grande
GANHO PONDERAL
15g/kg/dia ou 20 a 30g/dia
PERDA DE PESO
RNT – 10% nos 7 a 10 dias iniciais
RNPT – 15% nos 7 a 10 dias iniciais
CRESCIMENTO MÉDIO NORMAL
Estatura: 0,8 a 1cm por semana
Aumento de PC: 0,5 a 0,8com por semana
ALGUNS DADOS E CLASSIFICAÇÃO
C
A
P
U
R
R
O
BALLARD
PELE
Pegajosa
friável 
transparente
Gelatinosa 
vermelha
translúcida
Lisa rósea 
veias visíveis
Descamação 
superficial 
e/ou erupção 
poucas veias
Rachaduras 
áreas pálidas 
raras veias
Pergaminho 
rachaduras
profundas 
nenhum vaso
Conácea
rachaduras 
enrrugamento
LANUGEM Nenhuma Escassa Abundante Afinamento
Áreas 
despeladas
Maioria 
despaladas
SUPERFÍCIE 
PLANTAR
Calcanhar-
dedo 
40-50 mm – 1 
< 40 mm - 2
> 50 mm 
nenhuma
prega
Marcas 
vermelhas 
descoradas
Somente 
pregas 
transversas
anteriores
Pregas 2/3 
anteriores
Pregas sobre 
toda a sola
MAMAS
Imperceptívei
s
Dificilmente 
perceptíveis
Aréola chata 
sem botão
Aréola 
pontilhada 
botão 1-2 mm
Aréola 
elevada 
botão 3-4 mm
Aréola 
completa 
botão 5-10 
mm
OLHOS/ 
ORELHAS
Pálpebras 
coladas 
frouxas – 1 
rijas – 2
Pálpebras 
abertas 
pina chata 
pregueada 
Pina curva 
mole, porém 
recolhe lento
Pina curva 
mole, porém 
recolhe 
rápido
Formada e 
firme com 
retorno 
instantâneo
Cartilagem
espessa 
orelha rija
GENITÁLIA 
MASC.
Escroto vazio 
sem rugas
Escroto cheio 
rugas escuras
Testículos no 
canal superior 
poucas rugas
Testículos 
descendo 
poucas rugas
Testículos 
baixos boas 
rugas
Testículos 
pendulares 
rugas 
profundas
GENITÁLIA 
FEM.
Clítoris
proeminente 
lábios 
achatados
Clítoris
proeminente
pequenos 
lábios 
menores
Clítoris
proeminente 
lábios 
menores 
aumentados
Grandes e 
pequenos 
lábios 
igualmente 
proeminentes
Grandes 
lábios 
maiores 
pequenos 
lábios 
menores
Grandes 
lábios cobrem 
clítoris e 
pequenos 
lábios
-1 0 1 2 3 4 5
GRÁFICO LUBICHENCO
OBS: Se o RN estiver em foto, aumentar 20%
da QH. Se estiver em VMI, diminuir 20% da QH.
OBS: Sempre lembrar de subtrair o volume dos eletrólitos da QH antes de calcular a Glic 50% e o SG 5%
VENÓCLISE 
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT)
• Quota hídrica total (QHT) : geralmente por Holiday (xFC)
• Quota de proteína (QP) : 1 a 3,5 g/Kg/dia (Aminoplasmal 110 A  1g = 10 ml) (x FC)
• Quota de lipídeos (QL) : 0,5 a 3 g/Kg/dia (Lipofundin 10% - 1g = 10 ml) (x FC)
• Quota de eletrólitos (QE) : valores para cada caso
– NaCl 20% (3,4 mEq/ml) = 2mEq/Kg/dia (x FC)
– KCl 10% (1,3 mEq/ml) = 2mEq/Kg/dia (x FC)
– Fosfato de Potássio 10% = 0,25 ml/Kg/dia (x FC)
– Gluconato de Cálcio 10% (100mg/ml) = 200 mg/Kg/dia (x FC)
– Sulfato de Magnésio 10% (1mEq/ml) = 1mEq/Kg/dia (x FC)
• Quota de glicídeos (QG): QHT – (QP+QL+QE)
Gg (gramas de glicose)= VIG x Peso(Kg) x 1,44
Glic 50% = (gg x 20) – QG (xFC)
9
SG 5% = QG – Glic 50% (xFC)
• Oligoelementos = 0,2 ml/Kg/dia (xFC)
• Polivitaminas = 1 ml para cada 100 ml da solução
ou MVI: < 2Kg = 3,5 ml
> 2Kg = 5ml
FATOR DE CORREÇÃO
FC = QHT +30
QHT
Condutas: Dextro, diurese, densidade urinária, glicosúria, cetonúria
Quotas calóricas Conversão
1g Glicose  4 calorias
1g Proteína  4 calorias
1g Lipídeo  9 calorias
Suspender NPT quando Quota calórica por via oral for 
igual a 80 cal/kg/dia
NO LEITE
Em cada 100ml de leite (70 calorias)
1,7g de Proteína  6,8 calorias
3,2g de Lipídeo  28,8 calorias
1- Início da dieta (leite materno ordenhado ou pasteurizado)
Peso Idade mínima
Volume início 
Máximo
Progressão 
Máxima
< 750g 72 h 10ml/kg 10ml/kg
750 – 999g 48 h 15ml/kg 20ml/kg
1000 – 1249g 36 h 20ml/kg 20ml/kg
1250 – 1500g 24 h 25ml/kg 20ml//kg
>1500g < 24h Se estável
2 - Volume máximo da dieta a ser alcançado – 150ml/kg/dia
3 - Para qualquer peso, aguardar MAIS 24h para o início da dieta quando:
* PIG abaixo do 5
* Apgar ≤ 4 no 1’ e ≤ 5 no 5’
Exemplo: RN com peso 800g e Apgar 3/5  Início da dieta = 48 + 24 = 72 horas
Dia/Peso < 750g 750-999g 1000-1500g 1501-2500g > 2500g
1 70 – 100 90 – 110 80 – 100 60 – 80 60 – 80 
2 100 – 120 110 –130 110– 130 90 – 110 80 – 110 
3 120 – 150 130– 140 120– 140 110 – 140 100 – 120 
Quotas hídricas indicadas de acordo com dias de vida e peso ao nascer (ml/kg/dia
Após 72 horas, QH máxima
- RNPT: 150 ml/kg/dia
- RNT: 120 ml/kg/dia
Quota de eletrólitos
•Cálcio: Iniciar imediatamente
RNT: 200 mg/kg/dia
RNPT: 300 mg/kg/dia
Gluconato de Cálcio 10% = 1 ml = 100mg = 
1,5 mEq
•Sódio: Iniciar após 48 horas de vida
- RNPT > 35 semanas e RNT – 2 mEq/kg/dia
- RNPT< 35 semanas – 3 a 4 mEq/kg/dia
NaCl 20% = 1ml = 3,4 mEq
NaCl 10% = 1ml = 1,7 mEq
•Potássio: Iniciar após 48 horas de vida
- RNPT: 1mEq/kg/dia
- RNT: 2 mEq/kg/dia
KCl 10% = 1ml = 1,3 mEq
KCl 19,1% = 1 ml = 2,5 mEq
Acetato de potássio a 10% = 1ml = 2 mEq
•Magnésio:
1 mEq/kg/dia
MgSO4 10% = 1 ml = 0,8 mEq
MgSO4 25% = 1 ml = 2 mEq
MgSO4 50% = 1 ml = 4 mEq
Obs:
NaCl 3% 100 ml => NaCl 20% - 15 ml + AD -
85 ml 
1 ml = 0,5 mEq
Condição Suspende dieta Retorna dieta Volume de reinício
RG ≥ 25% do 
volume oferecido
nas últimas 6 horas 
Sim
Se dado isolado,
24h após normalização
50% do volume
antes da suspensão
Correção de bicarbonato Sim 24h após normalização 
Seguir tabela 1 
(considerar peso atual)
Saturação mantida < 85% Sim 24h após normalização
Seguir tabela 1 
(considerar peso atual)
Choque Sim 24h após normalização
Seguir tabela 1 
(considerar peso atual)
Uso drogas vasoativas Sim 24h após suspensão
Seguir tabela 1 
(considerar peso atual)
Indometacina Sim 24h após suspensão 
Seguir tabela 1 
(considerar peso atual)
Suspeita ECN
(distensão abd, Sangramento e 
RG aumentado
Sim 48 h após afastar ECN 
50% do volume
antes da suspensão
3 – Enterocolite (qualquer peso)
• Suspender dieta
• Reiniciar dieta após 3 dias consecutivos de normalização
clínica e radiológica
• O reinício deve ser com leite ordenhado ou pasteurizado
(prioritariamente)
• Se fórmula (para prematuro ou de termo) no 1° dia de
reinício deve ser prescrita a 7,5%
4 - Normalização clínica:
• RG ausente ou mínimo
• Abdômen flácido ou indolor
• Trânsito intestinal estabelecido = (RHA
normais)
• Estabilidade hemodinâmica
• Infecção controlada
SUSPENSÃO DE DIETA
USO DO SURFACTANTE PULMONAR
ICTERÍCIA
PREMATUROS MENORES DE 35 SEMANAS
FOTOTERAPIA E DEEXSANGUINEOTRANSFUSÃO 
Fototerapia Exsanguineotransfusão
IG (semanas) Bilirrubina mg/dl Bilirrubina mg/dl
< 28 semanas 5 a 6 11 a 14
28-29 semanas 6 a 8 12 a 14
30 a 31 semanas 8 a 10 13 a 16
32 a 33 semanas 10 a 12 15 a 18
34 semanas 12 a 14 17 a 19
M
ai
se
le
 c
o
l. 
2
0
1
2
Utilizar fototerapia com indicação de BT menor nos
pacientes com fatores de risco para encefalopatia
bilirrubínica:
 Baixa idade gestacional,
 Albumina sérica < 2,5g/dl,
 Aumento rápido da BT sugestivo de doença
hemolítica e
 Pacientes clinicamente instáveis
• PH < 7,5;
• Sepse com cultura positiva,
• Apneia,
• bradicardia com necessidade de
reanimação neonatal entre as 24h do início
do tratamento,
• Hipotensão requerendo vasopressor entre
as 24h do início do tratamento e ventilação
mecânica no momento da coleta sanguínea.
 Caso reinstalar fototerapia, corrigir a idade
gestacional no momento da nova indicação.
 Suspender fototerapia 2mg/dl abaixo da indicação
inicial.
 Recomendação de exsanguineotransfusão em RN
com níveis indicativos de exsanguíneo em ascensão,
apesar do tratamento com irradiância ≥ 30
microwatts/cm/nm na máxima área corpórea.
Indicação de exsanguineotransfusão: RN com clínica de
encefalopatia bilirrubínica. Entretanto, os RNMBP não
apresentam clínica clássica de encefalopatia
bilirrubínica aguda.
 Fototerapia profilática por 72h, (convencional – irradiância de 8 a 10), para
RN ≤ 28 sem ou P<1000g, logo após sua estabilização. Colher BTF antes da
suspensão (para avliar necessidade de manter fototerapia.
 Utilizar fototerapia com radiância de 15 a 20 microwatts/cm/nm. Evitar altas
radiâncias em prematuros, exceto se indicação de exsanguineotransfusão.
Houve aumento na mortalidade em RN ≤ 1000g com uso de altas doses de
radiância. Evitar Bilispot em prematuros.
Irradiância de 8 a 10 (fototerapia convencional)
• Indicar fototerapia intensiva (irradiância > 30) na ausência de fatores de risco quando BT > 
3mg/dl que os níveis indicados na tabela ou na presença de fatores de risco com BT > 1mg/dl 
dos valores da tabela. 
INDICAÇÃO DE FOTOTERAPIA INTENSIVA EM RN ≥ 35 SEMANAS 
RE-INTERNADOS, DE ACORDO COM A BT
BILIRRUBINA TOTAL Fototerapia Nova coleta de BTF
RN sem risco de EXT Ver tabela Com 24h de fototerapia
17 – 19 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 
IMEDIATA
4 a 6 horas de fototerapia
20 – 25 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 
IMEDIATA
3 a 4 horas de fototerapia
Maior que 25 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 
IMEDIATA
2 a 3 horas
Preparar o material para EXT
Suspensão da fototerapia com BT < 13 – 14 mg/dL após o 5º DV. Coleta de BT em 24 h após a suspensão
INVESTIGAÇÃO DA ICTERÍCIA
• Solicitar BTF, Hb e Htc, reticulócitos, eritroblastos
• Pesquisa de G6PD (pode ser adiada em prematuros)
• Coombs direto na suspeita de anemia hemolítica
• Se CD+ , na ausência de IMF ABO e/ou Rh, solicitar painel de hemácias
• Nas 1as 48 a 72h, os valores de reticulócitos normais em RNPT = 8 -10% e RNT = 4 -6%
Normograma para indicação de fototerapia
RN >35s ou >2000g
Fatores de Risco: Isoimunização, deficiência de G6PD, asfixia, significante letargia, instabilidade térmica,
acidose, albumina <3 g/dl (se avaliada)
Para valores 2 a 3 mg/dl abaixo do que determina a curva = iniciar fototerapia convencional (COM RADIÂNCIA
MÍNIMA DE 8)
Para os valores indicados na curva = USAR RADIÂNCIA MÍNIMA DE 30)
DOENÇA 
HEMOLÍTCA
SEM DOENÇA 
HEMOLÍTICA
PESO BT (mg/dl) BT (mg/dl)
<1000g 5 5
1000 – 1499g 6 6 – 8
1500 – 1999g 8 10 – 12 
>2000g NORMOGRAMA NORMOGRAMA
Níveis de BT para FOTOTERAPIA 
RN < 35 sem ou < 2000g
Níveis de BT ao iniciar a terapia Intervalo para nova dosagem
BT maior ou igual a 25 mg/dl 2 – 3 horas
BT 20 – 25 mg/dl 3 – 4 horas
BT < 20 mg/dl 4 – 6 horas
BT < 20 e permanece diminuindo 8 – 12 horas
Controle laboratorial da BT no seguimento clínico
Normograma para indicação de Exsanguineotransfusão
RN >35s ou > 2000g
Atenção:
•Indicação se ultrapassar o nível definido apesar de 6h de foto intensiva
•Indic. Imediata: encefalopatia bilirrub. Aguda ou qnd ultrapassa o nível em 5mg/dl ou +
Fatores de risco: Isoimunização, defic. G6PD, asfixia, significante letargia, instabilidade 
térm., Acidose, albumina  3,0g/dl (se avaliada)
RN < 24 h vida RN > 24 h vida
PESO BT (mg/dl) BT (mg/dl)
<1000g 8 – 10 10 – 13 
1000 – 1249g 10 -12 10 – 13 
1250 – 1499g 12 – 14 13 – 15 
1500 – 1999g 12 – 15 15 – 17 
>2000g NORMOGRAMA NORMOGRAMA
Níveis de BT para EXSANGÜINEOTRANSFUSÃO em RN <35 sem ou <2000g
Controle laboratorial da BT no seguimento clínico
Níveis de BT ao iniciar a terapia Intervalo para nova dosagem
BT maior ou igual a 25 mg/dl 2 – 3 horas
BT 20 – 25 mg/dl 3 – 4 horas
BT < 20 mg/dl 4 – 6 horas
BT < 20 e permanece diminuindo 8 – 12 horas
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
IMF Hemácias Plasma
Rh ABO igual ao RN
Rh negativo
ABO igual ao RN
Rh negativo
ABO Tipo O
Rh igual ao RN
Tipo O
Rh igual ao RN
ABO e 
Rh
Tipo O
Rh negativo
Igual ao RN ou AB
Rh negativo
1. Volume de sangue:
2 volemias 160ml/kg (2/3 CH e 1/3 plasma)
Se Hb < 10, Hidropsia ou instabilidade 
hemodinâmica:
• CH 20 a 40ml/kg
• Se anemia mas estável: 80ml/kg
• Quando estável: sangue reconstituído
2. O troca deve ser realizada com alíquotas de até
10ml/vez através de AVC.
3. A duração do procedimento deve ser de 60 a 90
minutos
4. A EXT deve ser realizada em ambiente asséptico
com precaução de barreira máxima.
5. Ao ínicio e término do procedimento deve-se colher
eritrograma, BTF, Na e K.
COMPLICAÇÕES
• Hipoglicemia
• Hipercalemia
• Acidose metabólica
• Plaquetopenia
• Sangramentos
• ECN
Peso (em gramas) Volume de troca
<1500g 5ml
1500 -2500g 10ml
2500 – 3500g 15ml
> 3500g
6. Repetir BTF ao término do procedimento;
7. Suspender dieta enteral 3 hotas antes e manter suspensa até 9
horas depois para RN < 1500g
8. Na EXT com finalidade de corrigir anemia (Hb 10 -12mg/dl),
deverá ser utilizada uma volemia de concentrado de hemácias
(80ml/kg)
9. Lavagem do material: 0,5ml de heparina para cada 500ml 
SF0,9%
10. Iniciar procedimento com retirada de sangue.
ACICLOVIR Idade
Pós-natal
Dose Intervalo 
Da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Herpes simples 
localizado: Tratar 
por 14 dias.
Disseminado ou 
infecção de SNC: 
Tratar por 21 dias.
Todos
RNPT < 34s 
ou IRA ou 
falência 
hepática
20mg/kg/dose
20mg/kg/dose
8/8h
12/12h
24/24h
IV
Ajuste de 
acordo com 
a função 
renal:
>50%
50%
<10%
Diluir 500 mg em 
10 ml de água 
destilada (AD) e 
rediluir 1ml em 9 ml 
de SF (5mg/ml).
Manter em 
temperatura ambiente 
por até 24h. Não 
refrigerar.
Infundir IV em 1h. 
Emulsão lipídica, 
cafeína,
cefepime, dobutamina,
dopamina, piperacilina.
Neutropenia, flebite,
tremores,convulsões,
letargia, coma, rash,
hipotensão, 
alterações renais e 
hepáticas em altas 
doses
AMICACINA Idade
Pós-natal
Dose Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas ou 
Hipóxia, PCA, 
uso de 
Indometacina
0-7 dias
8-28 dias
≥ 29 dias
18 mg/Kg/dose
15 mg/Kg/dose
15 mg/Kg/dose
48h
36h
24h
IV ou IM
(absorção 
variável via 
IM nos 
RNPT)
Ajuste de 
acordo com 
a função 
renal:
>50%
50%
<10%
Apresentação: 
2 ml/100mg
Diluir para obter 
concentração de 
5mg/ml (1ml para 
9 ml de AD)
Infundir em 30 
minutos.
Manter em 
temperatura 
ambiente por 24h e 
sob refrigeração 
por 48h
Emulsão lipídica, 
anfotericina, 
ampicilina, oxacilina, 
penicilina, fenitoína, 
imipenem
Não misturar com 
outros medicamentos.
Penicilinas ou 
cefalosporinas devem 
ser administradas 1h 
antes ou após.
Disfunção tubular 
renal com maior perda 
de Ca, Na, Mg.
Ototoxicidade 
agravada pelo uso 
concomitante com 
furosemide, 
anfotericina e 
vancomicina,
Bloqueio 
neuromuscular, se 
injeção rápida.
Eosinofilia, anemia, 
leucopenia.
30-34 semanas 0 a 7 dias 
≥ 8 dias 
18 mg/Kg/dose
15 mg/Kg/dose
36h
24h
≥ 35 semanas Todos15 mg/Kg/dose 24h
AMPICILINA Dose
(Dobrar a dose se 
meningite)
Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 25-50 mg/Kg/dose 0-28 dias
≥ 29 dias
12h
8h
IV ou IM Diluir para 
obter concentração 
de 100mg/ml IV (frasco 
ampola de 1g com 10 ml de 
água destilada) . Para 
administração IM obter 
concentração de 
250mg/ml (frasco ampola 
de 1g em 4 ml de água 
destilada).
Infundir lentamente
Deve ser usada 
Imediatamente após a 
preparação.
Amicacina, 
fluconazol, 
gentamicina, 
hidralazina
metoclopramida
midazolam.
Eosinofilia 
moderada
Hipersensibilidade
30-36 semanas 25-50 mg/Kg/dose 0-14 dias 
≥15 dias 
12h
8h
37-44 semanas 25-50 mg/Kg/dose 0-7 dias 
≥8 dias 
12h
8h
≥ 45 semanas 25-50 mg/Kg/dose Todas 6h
CIPROFLOXACINA Via Dose Idade
Pós-natal
Intervalo 
Da dose
Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Sem Meningite
Com Meningite
IV 20mg/kg/dia 
40mg/kg/dia
Todos 12/12h Apresentação
200mg/100ml.
Após diluída, 
conservar por até 
14 dias.
Não misturar com outros 
medicamentos.
Sérias reações podem ocorrer 
com o uso concomitante com 
teofilina.
Manter intervalo de 4h para o 
uso de anti-ácidos.
Rash, hipo ou hiperglicemia, 
diarréia, alterações da função 
hepática, cefaléia, convulsões, hipo
ou hipertensão, taquicardia, 
arritmia, sonolência, convulsões, 
hemorragia digestiva, dor 
abdominal, colite 
pseudomembranosa, hepatite, 
icterícia colestática, ruptura de 
tendão (principalmente com o uso 
de corticosteróides) e 
broncoespasmo
ANFOTERICINA 
B
Via Mecanismo 
de ação
Diluição Incompatibilidade Eventos adversos Tempo de tratamento e 
Recomendações
1mg/Kg/dia 24/24h IV Polieno que 
atua por 
ligação ao 
ergosterol da 
membrana 
celular, 
desencadeando 
aumento da 
permeabilidad
e, lise e morte 
celular.
1FA = 50mg
Diluir em SG 
5%
Concentração 
de 0,5mg/ml 
para infusão em 
cateter central e 
0,1mg/ml para 
infusão em veia 
periférica.
Infundir em 2 
horas.
Não é 
necessário 
proteger da luz 
fluorescente.
Não diluir com 
salina porque 
precipita.
Manter sob 
refrigeração por 
até 48h
Emulsão lipídica, 
amicacina, cefepime, 
cimetidina, 
ciprofloxacina, 
dopamina, fluconazol, 
gentamicina, 
linezolide, sulfato de 
magnésio, meropenem, 
oxacilina, penicilina, 
piperacilina, ranitidina.
Nefrotoxicidade:
acidose tubular renal, 
hipocalemia (agravada se 
associada ao uso de 
corticóide), hipomagnesemia 
e falência renal. 
Hepato, mielo e 
cardiotoxicidade (arritmia).
Anemia, leucopenia e 
trombocitopenia.
Hipo ou hipertensão,
febre, convulsões, rash 
cutâneo, perda de peso, 
broncoespasmo.
Se ocorrer redução da função 
renal reduzir a dose em 50% 
ou aplicá-la em dias 
alternados.
Ajustar a dose se creatinina 
elevar-se 
> 0,4mg/ml durante o 
tratamento (eve-se suspender 
a dose por 5 dias).
Quando hemocultura positiva para 
fungos, promover a retirada do cateter 
central.
Nas ITU, retirar ou trocar sonda vesical 
de demora.
Monitorar: uréia, creatinina, Mg, K e 
hematócrito e plaquetas.
Não existe um consenso sobre o tempo 
ideal de tratamento:
Recomenda-se manter o tratamento por 
14 dias após a última hemocultura 
negativa.
O tratamento pode ser completado com 
fluconazol oral.
Infecção urinária isolada 14 dias. 
Meningite 28 dias 
Endocardite 42 dias
Endoftalmite 84 dias
Artrite ou osteomielite 21 dias de 
anfotericina seguida de 12 meses de 
fluconazol oral.
PREPARAÇÕES 
LIPÍDICAS DA 
ANFOTERICINA
5 mg/Kg/dia
24/24h
IV Reduzem os 
efeitos 
colterais 
permitindo o 
uso de doses 
mais elevadas.
Amp=5mg/mlD
iluir em SG5% 
para obter 
concentração 
final de 1 a 
2mg/ml. 
Administrar em 
2h 
Redução da eficácia no 
tratamento da ITU, por ter 
menor eliminação urinária.
Droga de segunda linha indicada em: 
falência com a anfotericina
convencional, insuficiência renal prévia 
ou aumento de creatinina 
> 1,5mg/ml durante o tratamento.
Não existe um consenso sobre tempo 
ideal de tratamento.
CLINDAMICINA Dose Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilida
de
Eventos 
adversos
≤ 29 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0-28 dias 
≥29 dias 
12h
8h
IV ou
IM
Apresentação FA com 600mg.
Diluir com SF ou SG5% para 
obter concentração de 6mg/ml 
IV.
Infundir lentamente 30 minutos.
Manter em temperatura 
ambiente por até 16 dias e sob 
refrigeração por até 32 dias
Aminofilina, 
barbitúricos,
gluconato de 
cálcio, 
ciprofloxacim, 
fluconazol,
fenitoína
Diarréia 
mediada pela 
toxina do 
C. dificill.
Elevar a dose 
nos pacientes 
com disfunção 
hepática.
Monitorar 
função 
hepática. 
30-36 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0-14 dias 
≥ 15 dias 
12h
8h
37-44 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0 a 7 dias 
≥ 8 dias 
12h
8h
≥ 45 semanas 5-7,5mg/Kg/dose Todas 6h
CEFOTAXIMA Dose Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilid
ade
Eventos adversos
≤ 29 semanas 50mg/Kg/dose 0-28 dias 
≥ 29 dias 
12h
8h
IV ou
IM
Apresentação FA 500mg e 1g.
Diluir 500mg em 10ml de água estéril 
para obter concentração de 50mg/ml 
Infundir IV lentamente em 30 
minutos.
Após reconstituição é estável por 24h 
em temperatura ambiente e 5 dias sob 
refrigeração.
Aminofilina, 
fluconazol,
bicarbonato de 
sódio e 
vancomicina.
Não misturar 
com outros 
medicamentos.
São raros: rash, 
flebite, elevação de 
transaminases, 
diarréia, leucopenia, 
granulocitopenia e 
eosinofilia.
Se injetada 
rapidamente pode 
ocasionar arritmias. 
30-36 semanas 50mg/Kg/dose 0-14 dias 
≥ 15 dias 
12h
8h
37-44 semanas 50mg/Kg/dose 7 dias 
≥ 8 dias 
12h
8h
≥ 45 semanas 50mg/Kg/dose Todas 6h
GENTAMICINA Idade
Pós-natal
Dose Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas ou 
Hipóxia, PCA, uso 
de Indometacina
0-7 dias
8-28 dias
≥ 29 dias 
5 mg/Kg/dose
4 mg/Kg/dose
4 mg/Kg/dose
48h
36h
24h
IV ou 
IM
(Absorção 
variável via 
IM nos 
RNPT)
Apresentação 
40mg/ml.
Diluir 1ml com 
3 ml de AD e 
rediluir 1ml + 
4ml AD 
(2mg/ml)
infundir em 30 
minutos
Anfotericina B, 
ampicilina, 
cefepime, 
furosemide,
imipenem,
indometacina,
oxacilina,
penicilina.
Disfunção tubular renal com 
maior perda de Ca, Na, Mg.
Ototoxicidade agravada pelo 
uso concomitante com 
furosemide e vancomicina.
Bloqueio neuromuscular, se 
injeção rápida.
30-34 semanas 0-7 dias 
≥ 8 dias 
4,5 mg/Kg/dose
4 mg/Kg/dose
36h
24h
≥ 35 semanas Todos 4 mg/Kg/dose 24h
OXACILINA Idade
Pós-natal
Dose
Meningite 
dobrar a dose
Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 0-28 dias 
> 28 dias 
25 mg/Kg/dose 12h
8h
IV ou 
IM
Diluir 1FA (500mg) para 
10 ml de AD 
(50mg/ml).Rediluir 1ml 
+ 4ml AD (10mg/ml)
Infundir IV lentamente 
em 10 minutos.
Conservar até 7 dias sob 
refrigeração.
Aminofilina, 
barbitúricos, 
gluconato de cálcio, 
ciprofloxacim, 
fluconazol, fenitoína
Elevar a dose nos 
pacientes com disfunção 
hepática e
monitorar função 
hepática .
Raramente 
nerotoxicidade, 
neutropenia, eosinofilia.
30-36 semanas 0-14 dias 
> 14 dias 
25 mg/Kg/dose 12h
8h
37-44 semanas 0-7 dias 
> 7 dias 
25 mg/Kg/dose 12h
8h
≥ 45 semanas Todos 25 mg/Kg/dose 6h
CEFTRIAXONE Idade
Pós-natal
Dose Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
IG semanas
TODAS
Todas 50 mg/Kg/dose
Se MGE dobrar
a dose
24h IV ou 
IM
Apresentação: 
FA 500mg.
Diluir para 
10ml de AD 
para obter 
concentração de 
50mg/ml. 
Rediluir 1ml + 
4ml AD para 
obter10mg/ml. 
Infundir 
lentamente em 
30 minutos.
Para uso IM 
diluir 1FA em 
4ml AD.
Aminofilina, 
fluconazol, 
vancomicina.
Não se recomenda seu uso em 
RN com hiperbilirrubinemia, 
nem a administração 
concomitante e cálcio na 
mesma solução, pois pode 
ocorrer precipitação com risco 
de óbito.
Eosinofilia, trombocitopenia, 
leucopenia, diarreia, elevação 
das transaminases, da U e Cr.
Rash, náuseas, dor abdominal, 
aumento do tempo de 
sangramento.
POLIMIXINA B Idade
Pós-natal
Dose Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
IG semanas
TODAS
Todas 15.000 a 45.000 
UI/kg/dia
12h IV Apresentação:
FA = 5000.000UI.
Proteger da luz.
Infundir em 60 
minutos
Cl Cr 5 a 20ml/min = 
50% da dose a cada 
12h
Cl Cr < 5ml/min = 
15% da dose a cada 
12h
Ca
Mg
Cefalotina
Heparina
Penicilina
É inativada por 
soluções ácidas ou 
alcalinas
Deve ser evitado o uso 
concomitante com drogas 
nefrotóxicas, em especial aos 
aminoglicosídeos (hematúria, 
proteinúria, azotemia).
Neurotoxicidade em especial 
após o uso de anestésicos e 
bloqueadores 
neuromusculares (pode levar 
a paralisia respiratória).
Sonolência, ataxia, febre, 
tonturas, hipocalcemia, 
hiponatremia, hipocalemia, 
flebite, diplopia.
MEROPENEM Dose Intervalo 
Da dose
Idade
Pós-natal
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Sem Meningite
Com Meningite ou 
Pseudomonas
20mg/kg/dose 
40mg/kg/dose
12/12h
8/8h
Todos IV
IV
Apresentação FA 500mg 
e 1g.
Reconstituir 1000 mg 
com 20ml de diluente. 
Concentração máxima de 
50mg/ml. Infundir em 5 
minutos.
Manter até 48h sobre 
refrigeração. 
Anfotericina, 
metronidazol.
Não misturar com 
outros 
medicamentos
Trombocitose, 
eosinofilia, neutropenia, 
elevação de 
transaminases, flebite, 
hipotensão, convulsões,
diarréia, melena,
rash, dispnéia.
PENICILINA G 
(CRISTALINA)
Dose
Meningite dobrar 
a dose
Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 50000UI/Kg/dose 0-28 dias 
> 28 dias 
12h
8h
IV 
ou 
IM
Diluir (1 frasco-ampola 
de 5 milhões para 10 ml 
de AD e rediluir 1ml 
com 4 ml de AD para 
obter concentração de 1 
ml com 100.000).
Infundir IV lentamente 
30 minutos.
Conservar por 24h em 
temperatura ambiente.
Aminofilina, 
barbitúricos, 
gluconato de cálcio, 
ciprofloxacim, 
fluconazol, fenitoína.
Elevar a dose nos 
pacientes com disfunção 
hepática e
monitorar função 
hepática. 
30-36 semanas 50000UI/Kg/dose 0-14 dias 
> 14 dias 
12h
8h
37-44 semanas 50000UI/Kg/dose 0-7 dias 
> 7 dias 
12h
8h
≥ 45 semanas 50000UI/Kg/dose Todos 6h
PENICILINA 
PROCAÍNA
Dose Intervalo 
Da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Todas
50.000UI/kg/dia 12/12h
24/24h
IM FA: 400.000UI (Sendo 
300.000UI de procaína)
1FA + 2ml AD 
150.000U/ml
VANCOMICINA Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 0-14 dias 
> 14 dias 
18h
12h
10mg/Kg/dose
Se meningite 
15 mg/Kg/dose
Ajuste da dose 
de acordo com a 
função renal:
>50% =15 
mg/Kg/dia 24h
50% =reduzir 
50% 36h
<10% 
=reduzir 50% 
48h
IV Apresentação FA 
500mg.
Diluir 500g em 10ml 
de AD para obter 
concentração de 
50mg/ml e depois 
rediluir novamente 
1ml com 9 ml para 
obter concentração 
de 5mg/ml. Infundir 
IV lentamente em 60 
minutos.
Permanece ativa até 
14 dias sob 
refrigeração. 
Cefazolina, cefepime, 
cefotaxima, cefoxitin, 
ceftazidima, 
ceftriaxone, 
cloranfenicol, 
dexametazona, 
heparina, oxacilina, 
fenobarbital, 
piperacilina.
Interage com 
anestésicos 
(hipotensão, 
hipotermia)
Nefrotoxicidade e 
ototoxicidade especialmente 
se associada aos 
aminoglicosídeos. 
Rash e hipotensão na 
infusão rápida, flebite, 
eosinofilia, neutropenia
principalmente após 3 
semanas de uso.
30-36 semanas 0-14 dias 
> 14 dias 
12h
8h
37-44 semanas 0-7 dias 
> 7 dias 
12h
8h
≥ 45 semanas Todas 6h
FLUCONAZOL Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 0-14 dias 
> 14 dias 
72h
48h
6-12mg/Kg/dose
CLcr
21 -50ml/min=
50% da dose
CLcr
<20ml/min=25% 
da dose.
IV ou 
VO
Apresentação oral, 
concentração de 
10mg/ml.
Solução parenteral 
preparada com 
200mg/100ml ou 
400/100ml.
Infundir em 2 horas.
Não tem estabilidade: 
Não refrigerar
Anfotericina B, 
ampicilina, 
cefotaxima, 
ceftazidima, 
ceftriaxone, 
cloranfenicol, 
clindamicina, 
digoxina, 
furosemida, 
imipenem, 
piperacilina.
Dados em recém-nascidos 
são limitados. Elevação 
transitória de 
transaminases, interfere 
com o metabolismo dos 
barbitúricos, fenitoína, 
aminofilina, cafeína e 
midazolam.
Contra- indicado quando 
ocorrer uso concomitante 
de cisapride.
30-36 semanas 0-14 dias 
> 14 dias 
48h
24h
37-44 semanas 0-7 dias 
> 7 dias 
48h
24h
≥ 45 semanas Todas 24h
METRONIDAZOL
IDADE 
GESTACIONAL
(SEMANAS)
Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 0-28 dias 
> 28 dias 
48h
24h
Ataque 15mg/Kg
e manutenção de 
7,5mg/Kg 
IV Diluir para obter uma 
concentração final de 
5mg/ml.
Infundir IV 
lentamente em 60 
minutos. Não 
refrigerar
Meropenem. Convulsões e polineuropatia. 
Rash, leucopenia, neutropenia, 
diarréia, vômitos, flebite, 
neuropatia periférica.
Pode alterar a coloração da 
urina.
30-36 semanas 0-14 dias 
> 14 dias 
24h
12h
37-42 semanas 0-7 dias 
> 7 dias 
24h
12h
≥ 42 semanas Todas 8h
PIPERACILINA-
TAZOBACTAM
IDADE 
GESTACIONAL
(SEMANAS)
Dose
Dobrar a dose se 
meningite ou 
infecções graves
Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
≤ 29 semanas 50mg/Kg/dose
No HBL
50 a 100mg
0-28 dias 
> 28 dias 
12h
8h
IV ou IM Apresentação FA 
2,25g.
Diluir 2,25g em 10ml 
de AD para obter 
concentração de 
225mg/ml e depois 
rediluir 1 ml com 9 ml 
de AD para obter 
concentração de 
22,5mg/ml. Infundir 
IV lentamente em 30 
minutos.
Permanece ativa até 2 
dias só refrigeração e 
24h em temperatura 
ambiente.
A infusão em 3h 
melhora a efetividade 
da droga.
Aciclovir, amicacina, 
anfotericina B, 
amiodarona, 
gentamicina, 
ganciclovir e 
vancomicina.
Aminoglicosídeos 
devem ser 
administrados com 
intervalo de 1h.
Eosinofilia, neutropenia, 
anemia hemolítica, 
hiperbilirrubinemia. hipo ou 
hipertensão, convulsões, rash, 
diarréia, melena, colite 
pseudomembranosa,
Monitorar função hepática e 
renal, pois pode ocorrer 
alteração das transaminases e 
da função renal.
Raramente pode produzir 
alterações plaquetárias.
Ajuste da dose de acordo com 
a função renal:
>50% mantida
50% reduzir 25%
<10% reduzir 50%
30-36 semanas 50mg/Kg/dose 0-14 dias 
> 14 dias 
12h
8h
37-42 semanas 50mg/Kg/dose 0-7 dias 
> 7 dias 
12h
8h
≥ 42 semanas 50mg/Kg/dose Todos 8h
MICAFUNGINA
IDADE 
GESTACIONAL
(SEMANAS)
Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
É uma 
equinocandina
com atuação sobre 
Cândida albicans e 
não-albicans, 
incluindo espécies 
azole-resistentes.
Atua interferindo 
com a síntese da 
parede celular dos 
fungos.
24/24h 7 a 10 mg/Kg 
preconizamos 
doses maiores 
para nos RN com 
menos de 27 
semanas de IG, 
menos de 14 diasde vida e em 
casos de 
meningite (a 
penetração em 
SNC não é muito 
boa).
Infusão 
EV em 1h 
com 
bomba 
Apresentação de 50 e 
100mg.
Adicionar 5ml de SF 
e rediluir 1ml com 
mais 9ml para obter 
uma concentração 
final de 1mg/ml.
Agitar suavemente 
evitando a formação 
de espuma. Proteger 
da luz. Manter em 
temperatura 
ambiente por até 
24h. Lavar o acesso 
antes da infusão.
Albumina, amiodarona, 
dobutaminaepinefrina, 
insulina, midazolam, 
morfina, fenitoína.
Devem ser monitorados os 
eletrólitos Ca, K< função hepática 
e renal. Tem metabolismo 
hepático e se liga à albumina.
Os dados são limitados para os 
RN.
Em adultos pode provocar:
Diarréria, vômitos, hipocalemia, 
trombocitopenia, e reação 
mediada pela histamina: rash, 
prurido e vasodilatação, 
principalmente em infusões 
rápidas.
CEFEPIME Idade
Pós-natal
Intervalo 
da dose
Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Qualquer 
idade
< 7 dias
> 7 dias
12/12h
8/8h
100mg/kg/dia
100mg/kg/dia
Infecções graves 
ou MGE = 
150mg/kg/dia 
8/8h
EV
Infundir
em 30 
minutos
FA 1g
1FA + 10ml AD –
1ml + 2ml SF0,9%
FA 500mg
1FA + 5ml AD –
1ml + 2ml SF0,9%
FA 2g
1FA + 10ml AD –
0,5ml + 2,5ml 
SF0,9%
Conc. de 33,3mg/ml
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/
Condição
DOSE Intervalo
Penicilina Cristalina
FA = 5.000.000 UI
1 FA + 7,5ml AD  1ml + 9ml AD 
(1ml = 50.000UI)
Em 15 min
Peso ≤ 2kg < 7dias: 10.000UI/kg/dia 
≥ 7 dias: 150.000UI/kg/dia 
12/12h
8/8h
Peso > 2kg < 7dias: 150.000UI/kg/dia
≥ 7 dias: 200.000UI/kg/dia
8/8h
6/6h
Gentamicina 
FA = 40mg/ml
1ml + 3ml AD  1ml + 4ml AD
(1ml = 2mg)
Em 30 min
< 29 sem 2,5mg/kg/dia 24/24h
30 - 34 sem < 7dias: 3mg/kg/dia ≥ 7 
dias: 4mg/kg/dia 
24/24h
24/24h
> 34 sem 4mg/kg/dia 24/24h
Cefepime
FA = 1000mg
1 FA + 10ml AD  1ml + 2ml AD
(1ml = 33,3mg)
Em 30 min
sem MGE < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
Sem MGE ≥ 7 dias: 100.000UI/kg/dia 8/8h
Com MGE 150mg/kg/dia 8/8h
Amicacina
FA = 100mg/2ml
1ml + 9ml AD
(1ml = 5mg)
Em 30 min
≤ 29 sem < 7dias: 9mg/kg/dia ≥ 7 
dias: 10mg/kg/dia 
24/24h
30 – 34 sem < 7dias: 12mg/kg/dia ≥ 
7 dias: 15mg/kg/dia 
24/24h
≥ 34 sem 15mg/kg/dia 24/24h
Oxacilina
FA = 500mg
1 FA + 5ml AD – 1ml +3ml AD
(1ml = 25mg)
Em 30 minutos
Peso ≤ 2kg < 7 dias: 50mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 100mg/kg/dia 
12/12h
8/8h
Peso > 2kg < 7 dias: 750mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 
8/8h
6/6h
Eritromicina
FA = 250mg/5ml
Solução pronta para VO Todos
Intolerância
50mg/kg/dia – VO
2,5 – 12,5mg/kg/dose - VO
6/6h
6/6h
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/
Condição
DOSE Intervalo
Vancomicina
FA = 500mg
1 FA + 10ml AD  1ml + 9ml AD 
(1ml = 5mg)
Em 60 min
< 29 sem < 14 dias: 15mg/kg/dia 
≥ 14 dias: 15mg/kg/dia 
18/18h
24/24h
30 - 36 sem < 14 dias: 15mg/kg/dia 
≥ 14 dias: 15mg/kg/dia 
12/12h
8/8h
37 – 44 sem < 7 dias: 15mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 15mg/kg/dia 
12/12h
8/8/h
≥ 45 sem 15mg/kg/dia 6/6h
Meropenem
FA = 1000mg
1FA + 10ml AD  1ml + 9ml AD
(1ml = 10mg)
Em 30 min
Todos 40.000UI/kg/dia 12/12h
Se MGE ou 
Pseudomonas
120.000UI/kg/dia 8/8h
Ampicilina
FA = 1000mg
1 FA + 10ml AD  1ml + 2ml AD
(1ml = 33,3mg)
Em 30 min
Peso ≤ 2kg < 7dias: 100mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 
12/12h
8/8h
Peso > 2kg < 7dias: 150mg/kg/dia
≥ 7 dias: 200mg/kg/dia
8/8h
6/6h
Fluconazol
FA = 2mg/ml
Sem diluição – já é pronto! Ataque 12mg/kg/dose
Manutenção 
< 29 sem < 14 dias: 6mg/kg/dia 
≥ 14 dias: 6mg/kg/dia 
72/72h
48/48h
30 - 36 sem < 14 dias: 6mg/kg/dia 
≥ 14 dias: 6mg/kg/dia 
48/48h
24/24h
≥ 37 sem < 7 dias: 6mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 6mg/kg/dia 
48/48h
24/24h
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/
Condição
DOSE Intervalo
Cefalotina
FA = 1000mg
1 FA + 10ml AD  1ml + 3ml AD 
(1ml = 25mg)
Em 30 min
Peso ≤ 2kg < 7dias: 40mg/kg/dia 12/12h
≥ 7 d < 1200g 40mg/kg/dia 12/12h
≥ 1200g 60mg/kg/dia 8/8h
Peso > 2kg < 7dias: 60mg/kg/dia
≥ 7 dias: 80mg/kg/dia
8/8h
4/4h
Cefotaxima
FA = 1000mg
1FA + 10ml AD  1ml + 1ml AD
(1ml = 50mg)
Em 30 min
TODOS < 7 dias: 100mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 
12/12h
8/8h
Ceftazidime
FA = 1000mg
1 FA + 10ml AD  1ml + 3ml AD
(1ml = 25mg)
Em 30 min
TODOS < 7 dias: 100mg/kg/dia 
≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 
12/12h
8/8h
Ceftriaxone
FA = 1000mg
1FA + 10ml AD – 1ml + 3ml AD
(1ml = 25mg)
Em 30 minutos
TODOS 100mg/kg/dia 12/12 ou 
24/24h
Penicilina Procaína
FA = 300.000UI
1FA + 2ml AD
IM
TODOS 50.000ui/Kg/dia 24/24h
Anfotericina B
FA = 50mg
Diluir 1FA com AD e depois rediluir
com SG5% ou SG10% para uma 
concentração final de 0,1mg/ml em 
AVP e 0,2mg/ml em AVC. Proteger 
contra a luz. Não corrigir em Insuf. 
Renal, mas não usar se Cr >3.
Todos 0,5 a 1mg/kg/dia
Dose inicial de 0,5mg/kg/dia em 
infusão lenta (2 a 6h) e aumentar 
0,25mg/kg a cada dia até dose de 
1mg/kg. Na manutenção pode-se 
usar até 1,5mg/kg em dias 
alternados
24/24h
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/
Condição
DOSE Intervalo
Ciprofloxacina
FA = 200mg/100ml
200mg/100ml
Infusão em 1 a 2h
TODOS Sem MGE: 20 mg/kg/dia
Com MGE: 40 mg/kg/dia
12/12h
Piperacilina -
Tazobactam
FA = 2,25g
1FA + 10ml AD  1ml + 9ml AD
(1ml = 22,5mg)
50 a 100mg/kg/dose
< 29 sem < 28 dias 12/12h
> 28 dias 8/8h
30 -36 sem < 14 dias 12/12h
> 14 dias 8/8h
37 – 44 sem < 7 dias 12/12h
> 7 dias 8/8h
> 45 sem Todos 8/8h
Linezolida (Zyvox)
FA = 600mg/300ml
(2mg/ml)
Infusão em 1 a 2h
Correr em 30 a 120min
Não misturar a outras drogas
TODOS < 7 dias: 10mg/kg/dose 
≥ 7 dias: 10mg/kg/dose 
12/12h
8/8h
Metronidazol
FA = 500mg/100ml
Já pronto para infusão Ataque 12mg/kg/dose Dose única
Manutenção
6mg/kg/dose
< 29sem < 28 dias 48/48h
> 28 dias 24/24h
30 -36 sem < 14 dias 24/24h
> 14 dias 12/12h
> 37 sem < 7dias 24/24h
> 7dias 12/12h
ATB no HBL
Droga e apresentação Dose - via - intervalo entre doses Diluição Rediluição e infusão
Aciclovir
Frasco-ampola (250mg)
30 mg/Kg/dia - IV - 8/8 horas 1 FA para 5 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir 
em 30 min
Amicacina
Ampola (100mg/2ml)
22,5 mg/Kg/dia (máximo: 1,5 g/dia) – IV ou 
IM - 24/24 horas
Não se aplica IV: rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; 
infundir em 30 min #; IM: não é necessário diluir
Ampicilina
Frasco-ampola (1g)
400 mg/Kg/dia (máximo: 12 g/dia) - IV - 6/6 
horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Anfotericina B
Frasco-ampola (50mg)
1,0 mg/Kg/dia IV 24/24 horas 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:50 em SG 5% (veia 
periférica) ou de 1:10 (veia central); infundir em 
1 h
Cefalotina
Frasco-ampola (1g)
100 mg/Kg/dia (máximo: 12 g/dia) – IV – 6/6 
horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Cefazolina
Frasco-ampola (1g)
100 mg/Kg/dia (máximo: 6 g/dia) - IV - 8/8 
horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Cefepima
Frasco-ampola (1g)
150 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) - IV - 8/8 
horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Cefotaxima
Frasco-ampola (1g)
200 mg/Kg/dia (máximo: 12 g/dia) - IV - 6/6 
ou 8/8 horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Ceftazidima
Frasco-ampola (1g)
150 mg/Kg/dia (máximo: 6 g/dia) – IV - 8/8 
horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Ceftriaxona
Frasco-ampola (1g)
100 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) - IV ou IM -
12/12 ou 24/24 horas
1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:5 de SG 5%; infundir 
em 5 min
Cloranfenicol
Frasco-ampola (1g)
100 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) - IV - 6/6 
horas
1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Fluconazol
Ampola (2mg/ml)
12 mg/Kg/dia (máximo: 600 mg/dia), IV, 
24/24 horas
Não se aplica Infundir em 2 horas
Gentamicina
Ampola (40mg/ml e 80mg/2ml)7,5 mg/Kg/dia (máximo: 1,5 g/dia) - IV ou IM -
8/8, 12/12 h ou 24/24 h
Não se aplica Rediluir na proporção de 1:5 de SG 5%; infundir 
em 15 min #
Meropenem
Frasco-ampola (1g)
120 mg/Kg/dia (máximo: 6 g/dia) – IV - 8/8 
horas
1 FA para 20 ml de AD Infundir em 5 min
Metronidazol
Frasco (500mg/100ml)
30 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) – IV - 6/6 
horas
Não se aplica Infundir em 30 min
Oxacilina
Frasco-ampola (500mg)
200 mg/Kg/dia (máximo: 12g/dia) – IV - 6/6 
horas
1 FA para 5 ml de AD Rediluir na proporção de 1:5 de SG 5%; infundir 
em 15 min
Penicilina benzatina
Frasco-ampola (600.000U e 1.200.000U)
50.000 U/Kg/dia (máximo: 1.200.000 U) – IM -
dose única
1 FA para 4ml de AD Não se aplica
Penicilina cristalina
Frasco-ampola (5.000.000 U)
400.000 U/Kg/dia (máximo: 24 milhões U/dia) 
IV - 4/4 ou 6/6 horas
1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir 
em 30 min
Piperacilina-tazobactam
Frasco-ampola (2,25g)
300 mg/Kg/dia (máximo: 3g/dia) - IV – 6/6 ou 
8/8 horas
1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir 
em 30 min
Sulfametoxazol-trimetoprim
Frasco (400mg-80mg/5ml)
15-20 mg de trimetoprim /Kg/dia – IV – 6/6 
horas 
Não se aplica Rediluir na proporção de 1:25 de SG 5%; infundir 
em 60 min
Vancomicina
Frasco-ampola (500mg)
60 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) – IV - 6/6 ou 
8/8 horas
1 FA para 5 ml AD Rediluir na proporção de 1:20 de SG 5%; infundir 
em 60 min £
TAXA GLOMERULAR NA INFÂNCIA
K 0,31 Prematuro
0,33 RN até 1 mês baixo peso
Lactentes desnutridos
0,45 RN Eutrófico
Lactentes eutróficos (até 2 
anos)
0,55 Maiores de 2 anos 
Meninas Adolescentes
0,77 Meninos Adolescentes
Fórmula de Schwartz = K x Estatura (cm)
Cr Plasmática (mg/dL) 
Superfície corpórea: [peso (kg) x 4]+7
peso + 90
CLEARANCE DE CREATININA
IDADE VALOR MÉDIA
0 a 7 dias 16 – 66 41
8 dias a 2 meses 25 - 107 66
2 a 24 meses 60 - 132 96
2 a 12 anos 89 - 177 133
Meninas Adolescentes 90 - 162 126
Meninos Adolescentes 91 - 189 140
TFG F/M 1ª SEM DE VIDA 41 ml/min +/- 15
TFG F/M 2ª A 8ª SEM DE 
VIDA
66 ml/min +/- 25
TFG F/M + DE 8 SEM 96 ml/min +/- 22 
TFG F/M 2 A 12 ANOS 133 ml/min +/- 27
TFG MASC 13 A 21 ANOS 140 ml/min +/- 30
TFG FEM 13 A 21 ANOS 126 ml/min +/- 22
TAXA GLOMERULAR NA INFÂNCIA
RISCO ↑ 1,5 x creatinina sérica ou TFG > 25% Débito urinário < 0,5mL/kg/h em 6h
LESÃO ↑ 2 x creatinina sérica ou TFG > 50% Débito urinário < 0,5mL/kg/h em 12h
INSUFICIENCIA ↑ 3 x creatinina ou TFG > 25% ou creatinina
sérica > 4mg
Débito urinário < 0,3mL/kg/h em 24h 
ou anúria em 12h
RN
< 34sem IG < 2sem Cr 0,9 (0,7 – 1,4)
> 2 sem Cr 0,8 (0,7 – 0,9)
> 34sem IG < 2sem Cr 0,5 (0,4 – 0,6)
> 2 sem Cr 0,4 (0,3 – 0,5)
2 sem a 5a Cr 0,4 (0,2 – 0,5)
Estágio Final da IRA
IRA persistente = perda completa da função renal > 4 meses
Estágio final da doença renal > 3 meses
Classificação de RIFLE proposta para diagnóstico de IRA
Fonte: Bellomo e colaboradores (2004)
> 50% 10-50% <10%
NOME DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO
Amicacina 10 mg/Kg 12-24h 10 mg/Kg 24-36h 5 mg/Kg 24-28h
Ampicilina 100-200 mg/Kg/d 8-12h 100 mg/Kg/d 6-8h 100 mg/Kg/d 12h
Aztreonam
60-120 mg/Kg/d 8-12h
Reduzir 50% 
dose/dia
8-12h
Reduzir 75% 
dose/dia
12-24h
Cefotaxima
100-150 mg/Kg/d 8-12h
Reduzir 25% 
dose/dia
8-12h
Reduzir 50% 
dose/dia
12h
Ceftazidime 100-150 mg/Kg/d 8-12h Reduzir 33% 12h Reduzir 66% 24h
Ceftriaxona 50-75 mg/Kg/d 24h = = = =
Cimetidine
5-20 mg/Kg/d 8-12h
Reduzir 25% 
dose/dia
8-12h
Reduzir 50% 
dose/dia
12h
Digoxina
5-10 µg/Kg 12h
Reduzir 50% 
dose/dia
24h
Reduzir 75% 
dose/dia
24h
Furosemide 1-2 mg/Kg/dose 12-24h = = = =
Gentamicina 5 mg/Kg/dia 24h = 24-36h = 36-48h
Imipinem
60-100 mg/Kg/d 6h
Reduzir 50% 
dose/dia
6-8h
Reduzir 75% 
dose/dia
8-12h
Penicilina G
50-100.000 U/Kg/d 6-12h
Reduzir 25% 
dose/dia
6-8h
Reduzir 50% 
dose/dia
8-12h
Piperacilina
100-200 mg/Kg/d 12h
Reduzir 25% 
dose/dia
8h
Reduzir 50% 
dose/dia
12h
Teofilina
2-4 mg/Kg/d 8-12h
Reduzir 50% 
dose/dia
8-12h Não usar
Ticarcilina
150-300 mg/Kg/d 8-12h
Reduzir 50% 
dose/dia
8h
Reduzir 75% 
dose/dia
12h
vancomicina
15-20 mg/Kg/d 12-24h
Reduzir 50% 
dose/dia
24-36h
Reduzir 50% 
dose/dia
48h
Ajuste de dose e intervalo de algumas drogas em RN com redução da função renal
ANTIBIÓTICOS
Ajuste conforme falência renal
> 50 10-50 < 10
DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO
Amicacina 60-90% 12h 30-80% 12-18h 20-30% 24-48h
Anfotericina B - 24h - 24h - 24-36h
Aciclovir 100% 8h 100% 12-24h 50% 24h
Azitromicina 100% - 100% - 100% -
Azitreonam 100% - 100% - 100% -
Amoxacilina - 8h - 8-12h - 24h
Ampicilina - 6h - 6-12h - 12-24h
Cefazolina - 8h - 12h - 24-48h
Cefepime - 12h - 16-24h - 24-48h
Cefotaxime - 8-12h - 12-24h - 24h
Cefoxitina - 8h - 12h - 24-48h
Ceftazidime - 8-12h - 24-48h - 48h
Ceftriaxone 100% - 100% - 100% -
Cefuroxime - 8h - 8-12h - 24h
Ciprofloxacina 100% - 74-50% - 50% -
Claritromicina 100% - 75% - 75-50% -
Clindamicina 100% - 100% - 100% -
Cloranfenicol 100% - 100% - 100% -
Doxicilina 100% - 100% - 100% -
Eritromicina 100% - 100% - 75-50% -
Etambutol - 24h - 24-36h - 48h
Etionamida 100% - 100% - 50% -
Fluconazol 100% - 100% - 100% -
Foscarnet 50% - 25% - 10% -
Gentamicina 60-90% 8-12h 30-70% 12h 20-30% 24-48h
Ganciclovir - 12h - 24-48h - 48-96h
Imipenem - 6h - 8h - 12h
Itraconazol 100% - 100% - 100% -
Isoniazida 100% - 100% - 100% -
Meropenem - - 50% 12h 50% 24h
Metronidazol 100% - 100% - 50% -
Ofloxacina 100% - 50% - 25-50% -
Penicilina G 100% - 75% - 20-50% -
Piperacilina - 4-6h - 6-8h - 8h
Pirimetamina 100% - 100% - 100% -
Pirazinamida 100% - 100% - 100% -
Rifampicina 100% - 100% - 100% -
Stavidine 100% 12h 100% 12-24h ? ?
Ticarcilina 70% 4h 70-50% 8h 50% 12h
Trimetropim - 12h - 18h - 24h
Vancomicina - 12-24h - 1-4 dias - 4-7 dias
Zidovudina 100% - 100% - 50% -
Sanfort.Guia para terapêutica antimicrobiana, 2003/04. 33ª Ed.
Taketomo. Pediatric Dosage Handbook, 2000/01. 7ª Ed.
DROGAS DE INFUSÃO CONTÍNUA : SOLUÇÃO PADRÃO :
Dose Apresentação Diluição /
dose
0,25 μg/kg/
min
0,5 μg/kg/
min
1 μg/kg/
min
2 μg/kg/
min
5 μg/kg/
min
10 μg/kg/
min
ADRENALINA 0,05 – 10 
μg/kg/min
1ml = 1mg
1ml = 1.000 
μg
< 10kg
adrenalina 
(0,6ml x peso)
SG 5% 
completar para 
100ml
> 10kg
adrenalina 
(0,6ml x peso ) 
÷ 2 
SG 5% 
completar para 
50ml
2,5 ml/h 5 ml/h 10 ml/h 20 ml/h 50 ml/h 100 ml/h
NORADRENALINA 0,05 – 2 
μg/kg/min
Levoped®
1ml = 1mg
1ml = 1.000 
μg
Noradrenalina
= acima
2,5 ml/h 5 ml/h 10 ml/h 20 ml/h
Dose Apresentação Diluição /
Dose
2,5 μg/kg/
min
5 μg/kg/
min
7,5 μg/kg/
min
10 μg/kg/
min
15 μg/kg/
min
20 μg/kg/
min
DOPAMINA
PxDosex1440/5000
2,5 – 20
μg/kg/min
10ml = 50mg
1ml = 5mg
1ml = 5.000 μg
< 10kg : (6 x 
peso) ÷ 5
SG 5%
Completar 
para 100ml
> 10kg : (6 x
peso) ÷ 5 e ÷ 2
SG 5% 
completar para 
50ml
2,5 ml/h 5 ml/h 7,5 ml/h 10 ml/h 15 ml/h 20 ml/h
DOBUTAMINA
PxDosex1440/12500
5 – 20
μg/kg/min
20ml = 250mg
1ml = 12,5mg
1ml = 12.500 μg
< 10kg : (6 x 
peso) ÷ 12,5
SG 5% 
completar para 
100ml
> 10kg : (6 x
peso) ÷ 12,5 e
÷ 2 
SG 5%
completar para 
50ml
2,5 ml/h 5 ml/h 7,5 ml/h 10 ml/h 15 ml/h 20 ml/h
DROGA Dose Apresentação Diluição 0,25μg/kg/min 0,5μg/kg/min 1μg/kg/min 2μg/kg/min 5μg/kg/min 10μg/kg/min
ADRENALINA 0,05 -
10μg/kg/min
1ml = 1mg
1ml = 1.000μg
Adrenalina -- -
--------18ml +
SG -- 42ml
0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 1,0 ml/kg/h 2,0 ml/kg/h
NORADRENAL
INA
0,05 – 2 
μg/kg/min
Levoped®
1ml = 1mg
1ml = 1.000μg
Nora
drenalina
----------9ml +
SG --- 51ml
0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 0,8 ml/kg/h - -
DROGAS EM INFUSÃO CONTÍNUA : SOLUÇÃO PADRÃO FORMULADA EM DOSE μg /kg/min
Diluição 2,5μg/kg/min 5μg/kg/min 7,5μg/kg/min 10μg/kg/min 15μg/kg/min 20μg/kg/min
DOPAMINA 2,5 – 20 
μg/kg/min
Revivan e 
Dopamin®
10ml = 50mg
5mg = 1ml
1ml = 5.000μg 
< 10kg
Dopa – 18ml
SG ---- 42ml
0,1 ml/kg/h0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 0,6 ml/kg/h 0,8 ml/kg/h
OBS : 50mg = 
2ml
25mg = ml
2.500μg/ml
>10kg/ < QH
Dopa - 36ml
SG ---- 24ml
0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h
DOBUTAMINA 5 – 20 
μg/kg/min
20ml = 250mg
10ml = 125mg
ml =12.500μg 
< 10kg
Dobuta --------
--------14,4ml
SG ----45,6ml
- 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h
>10kg/ < QH
Dobuta--------
------- 28,8ml
SG --- 31,2ml
- 0,05 ml/kg/h 0,075 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 20μg/kg/min 30μg/kg/min 40μg/kg/min 50μg/kg/min 60μg/kg/min
LIDOCAÍNA 20 – 60 
μg/kg/min
Xilocaína ® 2%
1ml = 20mg
1ml = 
20.000μg
Xilocaína 2% 
---------14,4ml
SG -----45,6ml
0,25 ml/kg/h 0,37 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h 0,62 ml/kg/h 0,75 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 1μg/kg/min 2μg/kg/min 3μg/kg/min 5μg/kg/min 10μg/kg/min
NIPRIDE 1 - 10μg/kg/min 2ml = 50mg
1ml = 
25.000μg 
Nipride ®--- ----
-------------6ml
SG -------54ml
0,025 ml/kg/h 0,05 ml/kg/h 0,075 ml/kg/h 0,125 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 0,1μg/kg/min 0,4μg/kg/min 0,5μg/kg/min 1μg/kg/min
MILRINONA 0,25 – 0,75 
μg/kg/min
Primacor ®
1ml = 1mg
1ml = 1.000μg 
Milrinona -------
----------- 14,4ml
SG ---- --45,6ml
0,025 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,125 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h
DROGAS EM INFUSÃO CONTÍNUA : SOLUÇÃO PADRÃO FORMULADA EM DOSE μg /kg/min
Dose Apresentação Diluição 0,1μg/kg/min 0,4μg/kg/min 0,5μg/kg/min 1μg/kg/min 2μg/kg/min 10μg/kg/min
SALBUTAMOL
TERBUTALINA
0,4 – 10 
μg/kg/min
Aerolin ®
Bricanyl ®
1ml = 500μg
Aerolin ------
-------34,5ml
SG ---37,5ml
- 0,1 ml/kg/h 0,12 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h 2,5 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 10UI/kg/h 15UI/kg/h 20UI/kg/h 25UI/kg/h
HEPARINA 10- 25 UI/kg/h 1ml = 5.000U Heparina --
2,4ml
SF ----------
57,6ml
0,05 ml/kg/h 0,075 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,125 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 1 Diluição 2 Atenção 0,1UI/kg/h 0,2UI/kg/h
INSULINA 0,1 – 0,2 UI/kg/h Insulina regular
100UI/ml
IR ------ 5ml
SF ------ 495ml
IR ------- 1,2ml
SF ----118,8ml
Deixar correr pelo 
transfuso 50ml de solução 
antes da administração.
TROCAR SOLUÇÃO 6/6h
0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 1μg/kg/min 2μg/kg/min 3μg/kg/min 5μg/kg/min 10μg/kg/min 18μg/kg/min
DORMONID 1 – 18 
μg/kg/min
3ml = 15mg
10ml = 50mg
1ml = 5.000μg 
< 10kg
Dormonid --
--------7,2ml
SG --52,8ml
>10kg/ < 
QH
Dormonid --
-------14,4ml
SG --45,6ml 
0,1 ml/kg/h
0,05 ml/kg/h
0,2 ml/kg/h
0,1 ml/kg/h
0,3 ml/kg/h
0,15 ml/kg/h
0,5 ml/kg/h
0,25 ml/kg/h
1 ml/kg/h
0,5 ml/kg/h
1,8 ml/kg/h
-
Dose Apresentação Diluição 1μg/kg/h 2μg/kg/h 3μg/kg/h 4μg/kg/h 5μg/kg/h
FENTANIL
PxDosex24/50
1 - 8μg/kg/h Fentanil ®
Amp. 2, 5 e 
10ml
1ml = 0,05mg 
= 50μg
< 10kg
Fentanil --- ---
----------12ml
SG -------48ml
0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h
>10kg / < QH
Fentanil --- ---
----------24ml
SG ------36ml
0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h
Dose Apresentação Diluição 10μg/kg/h
MORFINA 10 - 20μg/kg/h 1ml = 1mg = 1.000μg
OBS = várias 
apresentações
Morfina ------- 6ml
SG ------------ 54ml 0,1 ml/kg/h
LCR
RNPT RNT 2º mês 3º mês Criança 
Leucócitos 0 a 15 ≤ 9 ou < 20 0 a 15 < 5 < 5
Hemácias 0 a 625 0 a 625 - - -
Proteínas ≤ 115 (±43) ≤ 90 < 60 < 50 < 40
Cloreto 700 a 749 700 a 749 650 a 700 680 a 750 -
Glicose > 30 (± 21) ou 
2/3 da sérica
> 30 ou 2/3 
da sérica
> 30 ou 2/3 
da sérica
> 30 ou 2/3 
da sérica
> 30 ou 2/3 
da sérica
Ureia 15 a 42 15 a 42 15 a 42 15 a 42 -
Aspecto Límpido ou 
turvo
Límpido ou 
turvo
Límpido Límpido Límpido
Cor Incolor ou 
xantocrômico
Incolor ou 
xantocrômico
Incolor Incolor Incolor
De 0 a 28 dias Após 28 dias
Proteínas ≥150 mg/dL ≥40 mg/dL
Celularidade ≥ 25 leucócitos por mm3 ≥ 5 leucócitos por mm3
SÍFILIS CONGÊNITA
VDRL positivo no LCR  NEUROSSÍFILIS. Independente de haver alterações na celularidade ou proteínas
SEPSE PRECOCE
Prevenção e controle
Presença de um ou mais dos seguintes fatores de risco:
- TP < 35 sem
- TBR > 18h
- Febre materna
- Bacteriúria por SGB
- Filhos anteriores com doença invasiva por SGB
NÃO SIM
Não utilizar 
profilaxia intra-
parto
Profilaxia intra-
parto com 
penicilina
Protocolo para uso de 
antimicrobianos na UNI IMIP-2006
SEPSE PRECOCE
1) Fatores de risco para estreptococo 
sem MGE:
PENICILINA + GENTAMICINA
2) Fatores de risco para estreptococo 
com MGE:
DOBRAR A DOSE DA PENICILINA
3 ) Epidemiologia materna para infecção 
por gram-negativos (com ou sem 
MGE)
AMPICILINA + AMICACINA
Providenciar antibiograma para ajustar 
esquema
SEPSE TARDIA
1) Epidemiologia para infecção 
estafilocócica (celulite, oseomielite) 
sem MGE:
CEFALOTINA OU OXACILINA + AMICACINA
2) Com MGE:
DOBRAR A DOSE DA OXACILINA
3) Evolução súbita/pcte em VMA, CVC 
estável sem MGE:
CIPROFLOXACINA / PIPE-TAZO
4) Com MGE
DOBRAR A DOSE DA CIPROFLOXACINA
Investigação de Sepse: RN SINTOMÁTICO
Fatores de risco:
(corioamnionite) e/ou 
sinais e sintomas 
sugestivos de sepse
Avaliação completa: HMG + PCR 
+ HMC + LCR
Iniciar terapia empírica 
“Screening” duvidoso
Repetir com 24h: se 
normal e RN clinicamente 
bem. Suspender ATB.
Não valorizar PCR 
isoladamente.
“Screening” 
+ Culturas 
ou Rx
Se RN 
clinicamente 
bem, evolução 
clínica não 
compatível 
com sepse:
Suspender 
ATB e obs 24h
Todos os 
testes 
negativos
Manter ATB por 8 a 10 
dias (14 a 21 dias se 
MGE)
Investigação de Sepse: RN assintomático
Presença de fatores 
de risco (strepto
grupo B)
Ausência de sinais e 
sugestivos de sepse
Idade Gestacional
Avaliação limitada 
(leucograma+PCR)
Se normal: 
-Observar 48h
-- Alta com retorno 
precoceProfilaxia materna 
intra-parto
-Nenhuma 
avaliação
-nenhuma terapia
-Obs 48h
-Retorno precoce
Desenvolve Sintomas de 
sepse:
-completa avaliação 
(screening completo com 
LCR)
- Iniciar terapia empírica
< 35sem
≥ 35sem
≥ 2 doses
< 2 doses
ITENS PARA CÁLCULO DO ESCORE HEMATOLÓGICO DE RODWELL 
( 1 PONTO PARA CADA ITEM PRESENTE)
1. Leucocitose ou leucopenia
a. ≥ 25.000 ao nascimento
b. ≥ 30.000 entre 12 e 24h
c. ≥ 21.000 acima de 48h
d. ≤ 5.000
2. Neutrofilia ou neutropenia
3. Elevação de neutrófilos imaturos
TEMPO DE 
VIDA
NEUTROPENIA NEUTROFILIA AUMENTO 
DE 
IMATUROS
ÍNDICE 
NEUTROFÍLICO
< 1,5kg > 1,5kg < 1,5kg > 1,5kg
Nascimento < 500 < 1800 > 6300 > 5400 > 1100 > 0,16
12 horas < 1800 < 7800 > 12400 > 14500 > 1500 > 0,16 
24 horas < 2200 < 7000 > 14000 > 12600 > 1280 > 0,16
36 horas < 1800 < 5400 > 11600 > 10600 > 1100 > 0,15
48 horas < 1100 < 3600 > 9000 > 8500 > 850 > 0,13
60 horas < 1100 < 3000 > 6000 > 7200 > 600 > 0,13
72 horas < 1100 < 1800 > 6000 > 7000 > 550 > 0,13
120 horas < 1100 < 1800 > 6000 > 5400 > 500 > 0,12
4º ao 28º dia < 1100 < 1800 > 6000 > 5400 > 500 > 0,12
4. índice neutrofílico (razão de neutrófilos imaturos sobre total 
de neutrófilos) aumentado;
5. Razão de neutrófilos imaturos sbre os segmentados ≥ 0,3
6. Alterações degenerativas nos neutrófilos com vacuolização e 
granulações tóxicas
7. Plaquetopenia (< 150.000)
Fonte: Critérios Diagnósticos relacionados a Assistência à Saúde. Neonatologia. ANVISA
IRAS DE ORIGEM MATERNA - PREVENÇÃO E CONTROLE
Presença de um ou mais dos seguintes fatores de risco:
•“Screening” positivo para EGB ou se este é desconhecido ou não realizado:
•TP < 37 sem
•TBR ≥ 18 h
•Febre Materna ≥ 38,0°C
•Bacteriúria por Estreptococo grupo B (EGB) em qualquer fase da gestação
•Filhos anteriores com doença invasiva por SGB
NÃO SIM
Não utilizar profilaxia 
intraparto
Profilaxia intraparto com 
Penicilina, exceto se parto 
cesáreo acontecendo 
antes do início do TP ou 
Rotura membranas
“screening” é válido por 5 semanas
Colonização ou bacteriúria em gestações anteriores ou “screening” negativo
NÃO Não utilizar profilaxia 
intraparto
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Sintomático
Sinais e sintomas
sugestivos de Sepse
com ou semfatores de 
risco
Avaliação diagnóstica completa * (“screening”)
Hemograma + PCR + Hemocultura + LCR 
+ Radiografia de tórax se sintomas respiratórios
Iniciar terapia empírica
“screening” duvidoso 
Repetir com 24h:
Se normal e
RN clinicamente bem
Suspender antibióticos
Não valorizar PCR isoladamente
“screening” +
Culturas +
ou RX +
Manter antibióticos por 8 a 10 dias 
14 a 21 dias se meningite
Todos os 
testes 
negativos
Se RN clinicamente bem
Evolução clínica não 
Compatível com Sepse
Suspender antibióticos e 
observar 48h
Colher hemocultura se for cateterizar o coto umbilical
Manuseio dos Recém-Nascidos Assintomático de Mães com 
Corioamnionite
CORIAMNIONITE:
Temperatura materna ( 38C) sem outra 
causa definida e/ou líquido amniótico (LA) de 
odor fétido ou purulento; 
Duas ou mais das seguintes alterações : 
tempo de bolsa rota  24h, taquicardia 
materna (FC  100) ou fetal (FC  160) 
mantidas e persistentes, aumento de 
sensibilidade uterina com dor intensa à 
palpação, leucograma materno infeccioso, 
PCR materna positiva, Gram ou cultura do LA 
positiva. 
É caracterizada como duvidosa, quando as 
últimas cinco alterações surgiram de forma 
isolada
Avaliação diagnóstica (“screening”)
Hemograma + PCR + Hemocultura 
Iniciar terapia empírica
“screening” duvidoso 
Repetir com 24h:
Se normal e
RN clinicamente bem
Suspender antibióticos
Se persistirem alterados colher LCR e manter 
antibióticos
Não valorizar PCR isoladamente se o 
paciente é assintomático
“screening” +
Culturas +
Colher LCR
Manter antibióticos por 8 a 10 dias, 
14 a 21 dias se meningite
Todos os 
testes 
negativos
Se RN clinicamente bem
Evolução clínica não 
Compatível com Sepse
Suspender antibióticos e 
observar 48h
Colher hemocultura se for cateterizar o coto umbilical
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Assintomático
Presença de Fatores de Risco 
para o Streptococcus grupo B
Ausência de sinais e sintomas
sugestivos de Sepse
Mãe recebeu profilaxia
Intraparto em tempo ≥ a 4 horas ou 
mais de duas doses 
com penicilina ou ampicilina
 Observar 48h
 Alta com retorno precoce
Se Desenvolve Sintomas de Sepse:
 Realiza a avaliação (screening
completo incluindo LCR)
 Iniciar terapia empírica
SIM
NÃO
≥ 37 semanas de IG e < 18 horas de TBR
<37 semanas de IG ou ≥ 18 horas de TBR
 Avaliação limitada com 
leucograma e PCR
 Observar 48h
 Alta com retorno precoce
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Assintomático
Avaliação limitada 
(Leucograma + PCR) 
Se normal
 Observar 48h
 Alta com retorno precoce
Desenvolve Sintomas de 
Sepse
 Completar a avaliação 
(screening completo 
incluindo LCR)
 Iniciar terapia empírica
Outros Fatores de Risco (FR): 
Bolsa rota ≥ 18h, cerclagem, 
trabalho de parto prematuro 
< 37 semanas, ITU atual sem 
tratamento ou menos de 72h de 
tratamento, gemelaridade < 35 
semanas, febre materna sem causa 
definida nas últimas 48h 
Observações:
1.A interpretação através dos gráficos e do 
escore de Rodwell, melhora a avaliação do 
leucograma. Recomendamos que a coleta dos 
exames (hemograma, PCR e hemocultura) seja 
realizada antes do início da antibioticoterapia.
2.Os FR podem ser avaliados de forma isolada ou 
em conjunto
PROTOCOLO PARA USO DE 
ANTIMICROBIANOS NA UNI - IMIP - 2010
IRAS PRECOCE
Penicilina+Gentamicina
Com meningite dobrar a dose da penicilina 
e repetir LCR com 72h 
Se recém-nascido grave e com epidemiologia 
importante e documentada para germes 
Gram-negativos e/ou LCR piorado:
Cefotaxima
Objetivos:
1. Restringir o uso da ampicilina devido à resistência das bactérias Gram-negativos em ITU maternas
2. Restringir o uso de cefalosporinas de terceira geração
Observação: casos documentados de Listeria monocytogenes deverão ser tratados 
com ampicilina associada ou não à gentamicina
PROTOCOLO PARA USO DE ANTIMICROBIANOS NA UNI -
IMIP - 2010
IRAS TARDIA
• Paciente com suspeita clínica de sepse tardia quadro 
clínico leve a moderado
Oxacilina + Amicacina 
• Evolução súbita com choque, sugerindo infecção por Gram-
negativo
Piperacilina/Tazobactam + Amicacina 
Com meningite 
Dobrar a dose do antimicrobiano e colher LCR com 72h
Observações:
1. É possível a obtenção do resultado da hemocultura em 48 a 72 horas para 
ajuste do esquema. Caso não se consiga o resultado solicitar a colaboração 
da CCIH. 
2. Se o paciente não está evoluindo bem os exames controle devem incluir 
uma segunda hemocultura e antes da mudança dos antimicrobianos, 
verificar o resultado da hemocultura solicitada e avaliar o protocolo de 
manejo do paciente com cateter.
3. Deve-se aguardar um tempo mínimo de 72 horas para a coleta de 
hemograma e controle.
Recomendações Manejo ICS e CVC
ICS associada a CVC
Não complicada
ECN S. aureus Candida 
Bacilo 
gram negativo
Remover CVC 
e tratar ATB por 
5 a 7 dias
Se CVC mantido: 
ATB 14 dias, 
desviar 
NPT, 
hemocultura com 
48h
Remover 
CVC 
e tratar ATB 
por 14 dias
Se CVC 
mantido: 
hemocultura 
com 48h
Remover CVC 
e tratar ATB 
por 10 a 14 
dias
Se CVC 
mantido: 
hemocultura 
com 48h
Remover 
CVC 
e tratar 
ATB 14 
dias após 
última 
hemocultur
a negativa
Retirar CVC: Bacteremia e/ou plaquetopenia persistentes, 
infecções polimicrobianas e/ou Instabilidade clínica
Complicada
Remover CVC 
e tratar ATB por 4 a 6 
semanas e 6 a 8 
semanas se osteomielite 
Trombose séptica
Endorcadite
Osteomielite
Situações especiais
• Staphylococcus oxacilino-resistente: 
Atenção: só considerar o S. coagulase-negativa como agente etiológico se o paciente apresentar 
clínica com Leucograma e/ou PCR alterada. Se o paciente estiver bem, considerar a 
manutenção do esquema de oxacilina e amicacina.
Vancomicina + Amicacina
• Bactérias Gram-negativas resistentes a Amicacina e Piperacilina:
Utilizar Meropenem se resistentes aos demais antimicrobianos e nos paciente graves, após 
avaliação de exames e, se possível, discussão com a CCIH.
Nas situações onde se indique a Amicacina de forma sinérgica, tentar utilizá-la por 3 a 5 dias
• Fungos
Fluconazol ou Anfotericina
Iniciar precocemente o Fluconazol se o paciente tem qualquer sintomatologia clínica e: 
tem idade gestacional < 30 semanas e/ou Peso ao nascer < de 1000g e/ou uso de múltiplos 
esquemas de antibióticos e plaquetopenia persistente
• Meningomielocele
Oxacilina+Amicacina (colher LCR controle após ajustes das doses) 
• Infecção do trato urinário
Amicacina 7 a 10 dias (com urocultura controle negativa). Se função renal comprometida usar 
cefotaxima ou piperacilina
• Enterocolite necrosante
Só modificar o esquema iniciado caso o paciente não evolua bem, resgatar o resultado da 
hemocultura
TRATAMENTO DA PCA
HEMOTRANSFUSÃO
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
HEMATÓCRITO < 40% ou Hb < 13g/dl
• Cardiopatia congênita cianótica
• ICC refratário a drogas
• Choque hipovolêmico refratário à expansão 
volumétrica
HEMATÓCRITO < 35% ou Hb < 12g/dl
• VMA com MAP > 8 cm H2O
• Cirurgia de grande porte
• ICC ou choque
• Doença cardiopulmonar grave
• Primeiras 24h de vida
• Necessidade de transporte em RN ventilado
HEMATÓCRITO < 30% ou Hb < 10g/dl
• CPAP ou HALLO com FiO2 > 35%
• VM com MAP ≤ 8 cm H2O
• Cirurgia de pequeno/ médio porte
HEMATÓCRITO < 25% ou Hb < 8g/dl
• CPAP ou HALLO com FiO2 ≤ 35%
• FC > 180bpm ou FR < 80ipm por 24h sem causa 
aparente
• Ganho de peso insuficiente em 4 dias
(< 10g/dia com oferta de quota calórica de 
100cal/kg/dia)
• Mais de 6 episódios de apneia em 12 horas ou 2 
em 24 horas com necessidade de VBM, sem 
causa aparente
HEMATÓCRITO < 20% ou Hb < 7g/dl
Assintomático com reticulócitos < 100.000 u/mm3 ou < 2%
TRATAMENTO
Concentrado de hemácias = 15ml/kg em 2h. Hemácias irradiadas, infundir em 4h para evitar hipercalemia.
Concentrado de plaquetas = 10 a 20ml/kg em 30 minutos. Não é necessário suspender dieta.
Para menores de 1200g, prescrever hemáciasirradiadas e desleucocitadas
Nos menores de 1000g, usar uma bolsa-mãe
Se múltiplas transfusões, usar hemácias lavadas
Suspender dieta 3 horas antes e 6 horas depois em recém nascidos com peso menores que 1500g
A primeira dieta após o jejum, deverá ser metade do volume que o RN recebia.
Suspender suplementação profilática de ferro por 21 dias após concentrado de hemácias.
CONCENTRADO DE PLAQUETAS
Transfundir se plaquetas ≤ 100.000 e sangramento, pré ou pós, ECMO
Transfundir se plaquetas ≤ 50.000 se sangramento presente ou pré-operatório
Transfundir se plaquetas ≤ 25.000 em qualquer neonato
P
O
LI
C
IT
EM
IA
H
IP
O
TE
R
M
IA
 -
P
R
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Ç
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O
H
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P
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EN
Ç
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EN
TE
R
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C
O
LI
TE
SNAPPE
ESCALA DE DOR NO RN
0 PONTO 1 PONTO 2 PONTOS
FACE Relaxada Contraída
CHORO Ausente Resmungo Vigoroso
RESPIRAÇÃO Regular Diferente da basal -
BRAÇOS Relaxados Fletidos/estendidos -
PERNAS Relaxadas Fletidas/estendidas -
ALERTA Dormindo e/ou calmo Desconfortável e/ou irritado -
No RN intubado, dobrar a pontuação de face e não pontuar o choro.
Avaliar NIPS antes do transporte. Se NIPS > 3, transportar com analgesia 
adequada. Se o RN estiver recebendo opióides, transportar intubado.
ANALGESIA EM NEONATOLOGIA
• Analgésicos não opióides:
Paracetamol em processos inflamatórios leves a moderados. Contra indicado nos casos de
deficiência de G6PD. Início de ação lento (cerca de 1 hora). Dose: 10 a 15mg/kg/dose, VO. Intervalo de 6 a 8
horas no RNT e 8 a 12 no RNPT.
• Analgésicos Opióides: tratamento da dor em RN criticamente doentes. Efeitos colaterais – depressão
respiratória, sedação, íleo, retenção urinária, náuseas, vômitos, dependência física e tolerância. A partir
de 3 dias de uso, a retirada dos opióides deve ser gradual 10 a 20% da dose ao dia; ou a cada 3 dias para
um período de utilização superior a 2 semanas.
Morfina: pode levar à liberação histamínica com hipotensão e broncoespasmo.
Intermitente – 0,05 a 0,2mg/kg/dose, EV de 4/4h
Contínua – 5 a 20 µg/kg/h em RNT e 2 a 10 µg/kg/h RNPT
Citrato de Fentanil: poucos efeitos no ACV , discreta bradicardia, injeção rápida se associa a rigidez muscular
(torácica).
Intermitente: 1 a 4µg/kg/dose em 2 a 4 horas
Contínua; 0,5 a 2 10 µg/kg/h
Naxolone é um antagonista, usado na dose de 0,001mg/kg (Narcan 0,4mg/ml – 1ml + 3ml AD – retirar 1ml +
9ml AD – 1ml + 9ml AD – aplicar 1ml/kg) para reverter náuseas e prurido e na dose de 0,01mg/kg (Narcan
0,4mg/ml – 1ml + 3ml AD – 1ml + 9ml AD – aplicar 1ml/kg) para reverter depressão respiratória e analgesia.
Não utilizar se o paciente estiver usando fentanil a mais de 4 dias.
Diluição para 50mg/5ml:
Dose de 0,01mg/ml = Narcan 50mg/5ml – 1ml + 9ml AD – retirar 1ml + 9ml AD – retirar 1ml +9ml AD –
aplicar 1ml/kg
Dose de 0,001mg/ml= Narcan 50mg/5ml – 1ml + 9ml AD – retirar 1ml + 9ml AD – retirar 1ml +9ml AD –
retirar 1ml + 9ml AD - aplicar 1ml/kg
CRISE CONVULSIVA EM RN
Doses de Ataque e Manutenção 
FENOBARBITAL (Fenocris 200mg/2ml) - 1ª ESCOLHA
-Ataque (20mg/kg) – 1ml + 4ml SF0,9% - aplicar 1ml/kg EV lento. Se necessário dose adicional de 
0,5ml/kg EV lento de 15/15 minutos 2x apenas.
-Manutenção 3 - 5 mg/kg/dia (4mg/kg/dia)– 1ml + 4ml SF0,9% - Fazer 0,2ml/kg/dia de 12/12 ou 24/24h.
FENITOÍNA (Hidantal 250mg/5ml = 50mg/ml)
-Ataque (20mg/kg) – 1ml + 4ml SF0,9% - aplicar 2ml/kg EV bem lento em 30 minutos 
-Manutenção (5mg/kg/dia) – 1ml + 9ml SF0,9% - aplicar 1ml/kg 24/24h EV bem lento - 30´
-Manutenção (10mg/kg/dia) – 1ml + 9ml SF 0,9% - aplicar 2ml/kg 24/24h EV bem lento – 30´
MIDAZOLAM ( Dormonid 15mg/3ml = 5mg/ml)
-Ataque (0,2mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD – Aplicar 0,2 ml/kg/dose – EV- em 5 minutos
-Ataque (0,3mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD – Aplicar 0,3 ml/kg/dose – EV - em 5 minutos
-Intranasal (0,3mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD - Aplicar 0,3ml/kg Intranasal
-Manutenção – Dormonid 7,2ml + 52,8ml SG5%  (máximo dose de 18)
Dose 1 = 0,1ml/kg/h Dose 3 = 0,3ml/kg/h Dose 5 = 0,5ml/kg/h
Dose 2 = 0,2ml/kg/h Dose 4 = 0,4ml/kg/h Dose 10 = 1ml/kg/h
- Desmame gradativo após 12h do controle das crises. Após o controle das crises, iniciar manutenção com 
fenobarbital – 5mg/kg/dia
Se crise de difícil controle, associar Hidantal 5 – 10mg/kg/dia de 12/12h – 24h após o ataque. 
Após 24h de manutenção, suspender o Hidantal. 
Só suspender o fenobarbital com 58 a 72h sem crises, sem alterações neurológicas e com EEG normal. 
Se não, receber alta com fenobarbital oral.
Fenobarbital gotas 4%: 40mg/ml = 1mg/gota. Fazer dose de 3 a 5 mg/kg/dia de 12/12h.
Regra prática para casa = 1gota/kg de 24/24h
ESCORE PARA AVALIAR A GRAVIDADE DA ABSTINÊNCIA
CHORO REFLEXO TREMORES
EXCESSIVO 2 HIPERATIVO 2 LEVE 1
CONTÍNUO 3 EXCESSIVAMENTE 
HIPERATIVO
3 MODERADO 2
INTENSO 3
SONO PÓS ALIMENTAR OUTROS OUTROS
< 1 HORA 3 ESCORIAÇÃO 1 TEMPERATURA DE 37,5O A 38O 1
1-2 HORAS 2 SALIVAÇÃO 1 TEMPERATURA ACIMA DE 38O 2
2-3 HORAS 1 AUMENTO DE TÔNUS 2 CONGESTÃO NASAL 1
BOCEJOS FREQUENTES 2 FR ATÉ 60ipm 1
CRISES CONVULSIVAS 5 FR ACIMA DE 60ipm 2
SUCÇÃO EXCESSIVA 1
ALIMENTAÇÃO POBRE 2
REGURGITAÇÃO 2
VÔMITOS EM JATO 3
DIARRÉIA 2
0-7 Pontos Abstinência Leve
8-11 Pontos Abstinência Moderada
12-15 Pontos Abstinência Grave
DESMAME FENTANIL E DORMONID
LORAZEPAM ↔ DORMONID
Quantidade diária de Dormonid em ml x 5 ÷ 12 (constante) = Total de Lorazepam de 6/6h
1 comprimido de Lorazepam = 2mg
Ex. 2ml/dia de Dormonid  2 x 5 = 10 ÷ 12 = 0,8mg ÷ 4 = 0,2mg de Lorazepam de 6/6h  1cp (2mg) +
10ml AD – Fazer 1ml – VO de 6/6h
METADONA ↔ FENTANIL
Dose diária anterior do Fentanil x 50 ÷ 1000 = Total de Metadona de 6/6h
1 comprimido de Metadona = 5mg
Ex. 1,6ml/dia de Fentanil  1,6 x 50 = 80mcg ÷ 1000 = 0,08mg ÷ 4 = 0,02mg de Metadona de 6/6h 
1cp (5mg) + 50ml AD – Fazer 0,2ml – VO de 6/6h
• Após 24h, iniciar redução do Dormonid e Fentanil – 25% da dose de 6/6h
• A cada 2 dias, reduzir 1 dose do Lorazepam e da Metadona ( 6/6h – 8/8h – 12/12h –
24/24h – suspender)
ROTEIRO PARA INTERPRETAÇÃO DE GASOMETRIA ARTERIAL
pH Baixo HCO3 Baixo
pCO2 Alta
Acidose 
metabólica
Acidose 
respiratória
pCO2 baixa
pCO2 esperada
pCO2 alta
HCO3 baixo
HCO3 esperado
HCO3 alto
Acidose metabólica + alcalose respiratória
Acidose metabólica simples
Acidose mista
Acidose mista
Acidose respiratória simples
Acidose respiratória + Alcalose metabólica
pH Alto HCO3 Alto
pCO2 baixo
Alcalose 
metabólica
Alcalose 
respiratória
pCO2 baixa
pCO2 esperada
pCO2 alta
HCO3 baixo
HCO3 esperado
HCO3 alto
Alcalose mista
Alcalose metabólica simples
Alcalose metabólica + acidose respiratória
Alcalose respiratória + acidose metabólica
Alcalose respiratória simples
Alcalose mista
pH Normal Acidose metabólica com alcalose respiratória concorrentes
Alcalose metabólica com acidose respiratória concorrentes
Alcalose respiratória crônica completamente compensada
TABELA DE COMPENSAÇÕES ESPERADAS
VALORES CONSIDERADOS NORMAIS
Acidose metabólica pCO2 = [(1,5 x HCO3) + 8] ± 2
Acidose respiratória aguda pCO2 ↑ 7mmHg p/ cada 10meq/Lde HCO3
Acidose respiratória crônica HCO3 ↑ 1mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Alcalose metabólica HCO3 ↑ 3,5 mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Alcalose respiratória aguda HCO3 ↓ 2 mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Alcalose respiratória crônica HCO3 ↓ 4 mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Idade pH pCO2 pO2 HCO3 BE SatO2
< 30sem 7,27 – 7,32 38 – 50 45 – 60 19 – 22 ± 4 > 90
30 – 36 sem 7,30 – 7,35 35 – 45 60 – 80 22 – 25 ± 3 > 92 
RNT 7,32 – 7,38 35 – 45 80 – 95 24 – 26 ± 3 > 92 
Lactentes 7,35 – 7,45 27 – 41 83 – 108 21 – 28 > - 7 > 92 
Crianças 7,35 – 7,45 32 - 48 83 - 108 21 - 28 > - 3 > 92 
MANEJO DA VMA CONFORME GASO 
Acidose Respiratória ↓ pH, ↑PaCO2, HCO3 normal ↑ PIP, ↑ FC, ↑ PEEP
Acidose Metabólica ↓ pH, PaCO2 normal ou baixa, ↓HCO3 ↓ FC e corrigir HCO3 s/n
Alcalose Respiratória ↑pH, ↓ PaCO2, HCO3 normal ↓PIP, ↓ FC, ↓ PEEP
Alcalose Metabólica ↑pH, PaCO2 normal, ↑HCO3 Suspender administração de 
bicarbonatos ou diuréticos
Hipóxia ↓ PaO2 ↑ PIP, ↑ PEEP
FÓRMULAS
ÂnionGAP Na – (Cl + HCO3) Valor normal = 12 ± 2
AG normal  Ác. Metab. Hiperclorêmica
AG aumentado  Ác. Metab. normoclorêmica
PCO2 esperado 1,5 x Bic encontrado + 8 (± 2) PCO2 esperado > PCO2 da Gaso = acidose mista
PCO2 esperado < PCO2 da Gaso = acidose metabólica + 
alcalose respiratória
PCO2 esperado = PCO2 da Gaso = acidose pura
PaCO2 [(1,5 x HCO3) + 8] ± 2
Déficit de Bicarbonato (15 – HCO3 encontrado) x 0,3 x peso 
(BE desejado – BE encontrado) x 0,3 x peso
Bic 8,4% = 1mEq/ml
Bic 10% = 1,2mEq/ml 
Solução para infusão = (1x)ml de bicarbonato + (3x) ml de AD – infundir 
metade em 1h. Reavaliar nova fase (outra metade em 2h) após Gaso.
CORREÇÃO DE BICARBONATO
DHE E ÁCIDO-BÁSICO
HIPONATREMIA
• Correção:
mEq Na = P (kg) x 0,6 x (130 – Na encontrado)
• Infundir na velocidade máxima de 1mEq/kg/h
• NaHCO3 para correção é melhor tolerado 
pelos rins que o NaCl
HIPOCALEMIA 
K sérico < 3,5
• Infusão insuficiente, perdas anormais 
(diuréticos, SNG, alcalose metabólica)
• Quadro clínico: hipoatividade, hipotermia, 
hiporreflexia, distensão abdominal, íleo 
paralítico
• ECG: intervalo QT↑, onda T achatada e 
segmento ST↓
• CD: aumentar aporte de manutenção (xarope 
2 mEq/kg/dia ou EV se < 3); se alteração de 
ECG ou íleo paralítico  0,3 a 0,4mEq/kg/h 
em 6 a 12h
HIPERCALEMIA
K sérico > 6,5
• Muito comum em RNPT < 30sem ou com 
função renal alterada
• Nos RNPT aumenta nas primeiras 24h e 
declina até normalizar em torno de 72h
• Aumentam risco: hemólise, EXSTF com sangue 
estocado há mais de 4 dias, sepse
• CD: 
Remover fontes de K, 
Avaliar hidratação, 
- BicNa: 1 a 2 mEq/kg/h em 10 min (não usar o 
mesmo acesso do cálcio), 
- GluCa 10%: 100 a 200mg/kg
- Lasix: 1mg/kg/dose 8/8h
- Solução polarizante para os mais graves:
Glicose 25% (0,5ml/kg/h) + Insulina (0,15U/kg/h)
- Sorcal ( 1 envelope + 120mlSF0,9%  1g/4ml): 
1g/kg/dose 6/6h ou 12/12h
MAGNÉSIO
Normal: 1,6 a 2,2 ( até 2,8mg/dl)
• O uso do MgSO4 nas gestantes com DHEG 
pode levar a hipermagnesemia no RN. 
Geralmente é assintomática, mas pode cursar 
com apnéia, hipotonia, hiperreflexia, letargia e 
íleoparalítico.
• Tratamento: ↑ QH para diluir o magnésio, se 
sintomas graves, fazer Ca (antagonista)
HIPOGLICEMIA NEONATAL
1. HGT de 20 a 40 = oferecer dieta
2. HGT < 20 sem sintomas  ↑ VIG
3. Com sintomas, independente do HGT  Push de glicose
4. Sem convulsão - Push de glicose – 200mg/kg
• SG 10% = 10g/100ml = 2ml/kg
• Glic 50% = 50g/100ml = 0,4ml/kg
2. Com convulsão - Push de glicose – 400mg/kg
• SG 10% = 10g/100ml = 4ml/kg
• Glic 50% = 50g/100ml = 0,8ml/kg
3. Manutenção
• VIG = 8mg/kg/min
• HGT 2/2h
4. Hipoglicemia Persistente
• Duração maior que 5 a 7 dias, com impossibilidade de retirada
da glicose endovenosa.
• Se houver necessidade de VIG acima de 12mg/kg/min, colher
glicemia, cortisol, GH, insulina séricas e solicitar avaliação
endocrinológica.
• Se mesmo com VIG = 12 não houver elevação da glicemia, iniciar
CE.
• Hidrocortisona : 5 a 10 mg/kg/dia EV - 12/12 h (manter no
mínimo 48h e colher glicemia antes)
• Prednisona : 1 a 2 mg/kg/dia VO 12/12h
5. Redução da VIG – 1º tirar CE e depois baixar a VIG
• Se HGT > 45mg/dl, manter VIG = 12 e CE por 24h. Reduzir VIG
em 1 ponto a cada 12h até VIG = 6. Após, passar para VIG = 4 e
reduzir gradualmente nas 4 a 6h seguintes.
• Se a insulina tiver valores maiores que 10mcU/ml em vigência
de hipoglicemia e/ou relação insulina/glicose for maior que 0,3 a
0,5 sugerem hiperinsulinismo.
1. Glicemia plasmática > 145mg/dl
2. Glicose sérica > 125mg/dl
3. Reduzir VIG = 2mg/kg/min a cada 4 a 6h
4. Redução mais rápida se glicose > 200mg/dl
5. Se persistir hiperglicemia (>250mg/dl) e VIG já de
2 a 3, avaliar o uso de insulina regular:
• 0,1UI/kg EV em 15 a 20 min (se hiperglicemia,
glicosúria e desidratação)
• 0,02 a 0,1 UI/kg/h EV contínua
• 0,1 a 0,2 UI/kg SC a cada 6 a 8h
• Diluir insulina em SF0,9% ou AD
• DILUIÇÃO DA INSULINA  1ml = 100U – 0,1ml= 10U
• 0,1ml (10U) + 0,9ml AD  1ml = 10U  Retirar
0,1ml (1U) + 0,9ml AD  1ml = 1U  0,1ml = 0,1U 
Aplicar 0,1ml /kg
HIPERGLICEMIA NEONATAL
CONTROLE DE HGT
RN FMD: 1, 2, 3, 6, 9, 12, 24, 48h
RN < 2,5kg: 3, 6, 9, 12, 24, 48h
RN > 3,8kg: 3, 6, 9, 12, 24, 48h
DIABETES E ESQUEMA DE INSULINA
NPH 0,3 a 0,5UI/kg Iniciar com 2/3 pela manhã e 1/3 a noite.
Aumentar 20% a cada 24 a 48h até achar dose adequada
Regular 0,1 a 0,2UI/kg Correção conforme HGT
HGT 0,1 UI/kg
Ex. 10kg
0,2UI/kg
Ex. 20kg
180 -250 1UI 2UI
251 - 300 2UI 3UI
301 - 350 3UI 4UI
351 - 400 4UI 5UI
> 400 5UI 6UI
Para correção de HGT as 21h e 3h da manhã 
só iniciar com HGT > 250
TIPO DE INSULINA INÍCIO DE AÇÃO PICO DE DOSE DURAÇÃO DE AÇÃO
AR 15min 1h 2 – 3h
IR 30 – 60 min 2 – 4h 4 – 6h
NPH 30 – 60 min 4 – 6h 8 - 16h
Glargina 30 – 60 min ------- 23 -26h
RISCO TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
Idade gestacional < 28 semanas
28 a 34 semanas
> 34 semanas
6
3
2
Temperatura axilar <36,3 ou >37oC
36,3 a 37oC
3
2
Doença de base Malformações do SNC
Outras
4
2
Destino Centro cirúrgico
RNM ou TAC
Outros 
5
3
2
Suporte respiratório Ventilação mecânica
Oxigênio suplementar
Ausente 
6
7
2
ESCORE RISCO DE MAIS DE 1 INTERCORRÊNCIA NO TRANSPORTE
13 a 15 Risco 24%
16 a 20 Risco 38%
> 20 Risco 57%
RISCO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR
Temperatura axilar <36,1 ou >37,6oC
36,1 – 36,5oC ou 37,2 – 37,6 oC
36,6 a 37,1oC
8
1
0
Padrão respiratório Apneia, gasping, intubado
FR > 60 imp e/ou SatO2 < 85%
FR < 60 imp e/ ou SatO2 > 85%
14
5
0
PAS < 20 mmHg
20 – 40 mmHg
> 40 mmHg
26
16
0
Estado neurológico Sem resposta a estímulos, convulsão ou em uso de 
relaxante muscular
Letárgico, não chora
Ativo, chorando
17
6
0
Valores > 10 antes e no fim do transporte se associam ao óbito até sete dias após o 
procedimento e/ou a hemorragia intraventricular grave. ( TRIPS: Lee et al, 2001)
Protocolos do Canguru
I.Critérios de Alta
1.Prematuro em SML ganhando peso há 02 dias
Moradoras do Recife :Alta com P>1600g
Moradoras do interior: Alta com P>1750g
2. Prematuro em uso de fórmula
Alta com P>2kg
II. Rotinas
PTV – 8º dia de vida
6 gotas VO 2x/dia. Uso contínuo até 01 ano de idade.
Sulfato ferroso – 01 mês de vida
Dose: 4mg/kg/dia em <1kg
3mg/kg/dia em 1kg-1,5kg
2mg/kg/dia em =/>1,5kg
FTC – 15º dia de vida em prematuros com PN=/<1,5kg
Dose: 3,5 ml/kg/dia 8/8h até IGc=40sem ou PA=2kg
USG TF
Prematuros com PN=/<1,5kg
OU
Prematuros com PN>1,5kg
com fatores de risco para HIC
-meningite neonatal
-hipóxia mod- grave
-apnéia
Fundo de olho
Prematuros com PN=/<1750g ou IG=/<34sem
Realizada no 28º dia de vida
TRIAGEM NEONATAL PARA CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA 
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
Oximetria de pulso
Membro superior direito e em um dos membros inferiores
Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar
SpO2 < 95% ou uma diferença ≥ 3% entre as medidas
Realizar outra oximetria em 1 hora
SpO2 < 95% ou 
uma diferença ≥ 3% entre as medidas
Realizar Ecocardiograma e NÃO 
dar alta até esclarecimento 
diagnóstico
SpO2 ≥ 95% e/ou 
diferença < 3% entre as medidas
SpO2 ≥ 95% e uma
diferença < 3% entre as medidas
Seguimento neonatal de 
rotina
Teste do coraçãozinho. Fluxograma de orientação para a aplicação da oximetria de 
pulso como ferramenta de triagem neonatal de CCC. Fonte: SBP 2011.
H
ID
R
O
N
EF
R
O
SE
H
ID
R
O
N
EF
R
O
SE
H
ID
R
O
N
EF
R
O
SE
MENINGOMIELOCELE
MENINGOMIELOCELE
C
A
TE
TE
R
IS
M
O
 V
EN
O
SO
 U
M
B
IL
IC
A
L
CATETERISMO ARTERIAL UMBILICAL
Distância Ombro –
Umbigo (cm)
Posição baixa 
(Artéria umbilical)
Posição Alta
(Artéria umbilical)
Linha Venosa Umbilical
9 5,0 9,0 5,7
10 5,5 10,5 6,5
11 6,3 11,5 7,2
12 7,0 13,0 8,0
13 7,8 14,0 8,5
14 8,5 15,0 9,5
15 9,3 16,5 10,0
16 10,0 17,5 10,5
17 11,0 19,0 11,5
18 12,0 20,0 12,5
APNEIA DA PREMATURIDADE 
1. INVESTIGAÇÃO
• Rastreio infeccioso
• Rastreio da anemia
• Gasometria arterial
• Rx de tórax
• Investigar RGE
• Rastreio metabólico
2. TRATAMENTO SUPORTE
• Posicionamento adequado
• CPAP Nasal– conforme necessidade
• Aumento do tempo de infusão da dieta
3. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
• Início 
 < 32 semanas – iniciar nas 1as 24h de vida 
(substituir aminofilina por cafeína como início da 
via enteral)
 De 32 a 34 semanas – início individualizado
 > 34 semanas – iniciar se sintomático
• Término
 Suspender com 34 semanas e após 7 dias sem 
apneia
4. MEDICAÇÕES
AMINOFILINA (24mg/ml)
• Dose: 2mg/kg/dose - EV - 12/12h
• Aumentar a dose conforme 
necessário para 8/8h
CAFEÍNA (Citrato de Cafeína 10mg/ml)
• Manutenção: 5mg/kg/dose – VO/SOG –
24/24h
• Ataque: 20mg/kg/dia se necessário.
CONTRA - INDICAÇÕES
• Taquicardia (FC > 180)
• Hemorragia digestiva
• Suspeita de enterocolite
CITRATO DE CAFEÍNA - Xarope de cafeína 10mg/ml (5 a 10mg/kg - 24/24h VO)
Dose de Ataque: 10mg/kg (20mg/kg de citrato de cafeína) – VO ou EV
Dose de Manutenção: 2,5 a 4mg/kg/dia (5 a 8mg/kg de citrato de cafeína) a cada 24h, VO ou EV. 
Deve ser iniciada 24 horas após a dose de ataque.
Nível Sérico: 5 a 25 mcg/ml – deve ser determinado 48 a 72 horas após o início do tratamento e 
depois, semanalmente, sempre logo após a administração da dose. Estando em nível subterapêutico, 
deve-se aumentar a dose de manutenção em 25%.
Nível Tóxico: 40 a 50mcg/ml – nas situações de intoxicação, a administração deve ser descontinuada.
AMINOFILINA – FA = 24mg/ml
Dose de Ataque: 4 a 6mg/kg – EV – em 20 a 30 minutos
Dose de Manutenção: 1,5 a 3mg/kg/dose a cada 8 a 12h, VO ou EV. Deve ser iniciada 8 a 12 horas 
após a dose de ataque.
Dose 2mg/kg/dose – 1ml + 9 ml AD – Aplicar 0,83ml/kg/dose de 8/8h ou 12/12h. 
Manter por 10 dias após a última apneia. Já pode iniciar sua redução após 3 dias de uso sem apneia. 
Fazer até IG 34s ou 4ª semana de vida.
Efeitos Colaterais: ↑FC (não fazer se FC > 160), ↑ RG, ↑ Glicemia, ↑ diurese, ↓Na, arritmia, vômitos, 
sangramento digestivo, RGE, irritabilidade, tremores.
Nível Sérico: 7 a 12 mcg/ml – deve ser determinado 48 a 72 horas após o início do tratamento e
depois, semanalmente, logo após a administração da dose. Estando em nível subterapêutico, deve-se
aumentar a dose de manutenção em 25%.
Nível Tóxico: superior a 20 mcg/ml – nas situações de intoxicação, a administração deve ser 
descontinuada.
O tratamento com as metilxantinas deve ser mantido até que o RN complete 34 semanas de IG ou por 7 dias após o último episódio de apneia.
RN EXPOSTO AO VÍRUS HIV
Quimioprofilaxia com AZT + NPV (Nevirapina) para todos os recém-nascido de mães com
diagnóstico de infecção pelo HIV que NÃO receberam ARV na gestação, mesmo que a mãe
tenha recebido AZT injetável no momento do parto.
Esquema para RN > 35semanas ou com peso > 1,5kg
1. AZT xarope (10mg/ml): 4mg/kg/dose VO a cada 12h por 6 semanas ou 2mg/kg/dose VO
de 6/6h
2. Nevirapina xarope (10mg/ml)
• Peso de 1,5 a 2kg: 8mg (0,8ml)/dose por VO
• Peso maior que 2kg: 12mg (1,2ml)/dose por VO
• 1ª dose: até 48h de vida/ 2ª dose: 48h após a 1ª dose/ 3ª dose: 96h após a 2ª dose
Esquema para RN < 35semanas ou com peso < 1,5kg
1. AZT xarope (10mg/ml): 2mg/kg/dose VO a cada 12h por 2 semanas e depois de 8/8h por
4 semanas
2. Se não puder fazer por VO, fazer AZT (10mg/ml): 1,5mg/kg/dose EV de 6/6h mesmo que
a mãe não tenha recebido ARV na gestação . Diluir 1ml +9ml AD – aplicar 1,5ml/kg/dose de 6/6h
Após 6 semanas, iniciar SMX + TMP 750mg/m2/ dia VO de 12/12h 3x por semana
SÍFILIS CONGÊNITA
• É o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não tratada ou
inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária.
• Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão vertical do T. pallidum são o estágio da sífilis
na mãe e a duração da exposição do feto no útero.
• Há possibilidade de transmissão direta por meio do contato da criança pelo canal de parto, se houver lesões genitais
maternas. Durante o aleitamento, ocorrerá apenas se houver lesão mamária por sífilis.
• Pode ser precoce, quando surge até os dois anos de vida e tardia após essa idade.
Quadro Clínico:
• Assintomático
• Hepatomegalia com ou sem esplenomegalia
• Lesões cutâneas – pênfigo palmo-plantar, condiloma plano, roséola sifilítica
• Anormalidades esqueléticas - osteocondrite, periostite, osteíte, pseudoparalisias dos membros
• Sofrimento respiratório com ou sem pneumonia
• Rinite sero-sanguinolenta
• Linfadenopatia generalizada – principalmente epitroclear
• Outras alterações: icterícia, petéquias, púrpuras, fissura peribucal, síndrome nefrótica, hidropsia, edema, convulsão e
meningite
• Sífilis Tardia: tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”, dentes
incisivos medianos superiores deformados ( dentes de Hutchinson), molares em “amora”, rágades periorais,
mandíbula curta, arco palatino elevado, ceratite intersticial, surdez neurológica e dificuldade de aprendizado.
SÍFILIS CONGÊNITA
Exames:
• Sorologia: VDRL – triagem e seguimento pós tratamento e FTA-ABS IgM.
• Alterações laboratoriais: anemia, trombocitopenia, leucocitose (reação leucemóide, linfocitose e monocitose) ou
leucopenia
• Estudo radiológico: alterações simétricas e bilaterais. Metáfises com lesões destrutivas, sinais de rarefação e
alterações diafisárias com imagem de neo-osteogênese perióstica.
• LCR no período neonatal: leucócitos ≥ 25 células por mm3 as custas de linfomononucleares, proteínas ≥ 150mg/dl,
hipoglicorraquia, VDRL positivo = neurossífilis, VDRL negativo = não exclui. FTA – ABS IgM mais sensível.
• LCR no período pós-neonatal: proteínas ≥ 40mg/dl, leucócitos ≥ 5 células por mm3
Manifestações da sífilis em adultos e adolescentes:
• Sífilis primária: cancro duro, que poderá passar despercebido na mulher quando localizado nas paredes vaginais ou
no colo do útero, associado, ou não à adenopatia satélite
• Sífilis secundária: lesões cutâneo-mucosas generalizadas, poliadenopatia, entre outras
• Sífilis terciária: lesões cutâneo-mucosas, alterações neurológicas, alterações cardiovasculares e alterações ósteo-
articulares.
Manejo do recém - nascido:
• Realizar VDRL em amostra de sangue periférico
• Rx de ossos longos
• Hemograma completo
• LCR
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em adultos e adolescentes
• Sífilis primária: Penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo – dose única
• Sífilis secundária ou assintomática com menos de uma no de evolução (latente recente): Duas séries de
penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo, com intervalo de 1 semana entre cada
série. Dose total: 4.800.000 UI
• Sífilis terciária ou sífilis assintomática com mais de um ano de evolução (latente tardia) ou com duração
ignorada: Três séries de penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo, com intervalo de
uma semana entre cada série. Dose total: 7.200.000UI
• TRATAR PARCEIROS SEXUAIS
• Alergia comprovada à penicilina: tetraciclina ou estearato de eritromicina – 500mg – VO – 6/6h ou doxiciclina
100mg – VO – 12/12h por 15 dias para sífilis recente ou 30 dias para sífilis tardia.
• Neurossífilis: Penicilina G Cristalina – 18 a 24.000.000 UI/ dia de 4/4h por 10 a 14 dias ou Penicilina Procaína –
2.400.000 UI – IM/dia + Probenecida 500mg – VO – 6/6h por 10 a 14 dias.
Classificação do tratamento:
• Tratamento adequado: é todo tratamento completo, adequado ao estágio da doença, feito com penicilina e
finalizado pelo menos 30 dias antes do parto, tendo sido o parceiro tratado concomitantemente.
• Tratamenro inadequado:
 Todo tratamento que não tenha sido feito com penicilina
 Tratamento incompleto, mesmo que tenha sido feito com penicilina
 Tratamento inadequado para a fase clínica da doença
 Tratamento instituído antes de 30 dias do parto
 Ausência de documentação de tratamento anterior
 Ausência de queda dos títulos da sorologia não-treponêmica (VDRL)
 Parceiro não tratado ou tratado inadequadamente ou quando não se sabe sobre seu tratamento
 Quando nãose sabe informação sobre o tratamento
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em recém – nascidos
A. Mãe com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, independente do resultado do VDRL do RN – fazer 
HMG, Rx de ossos longos, LCR (se não for possível LCR, tratar como neurossífilis)
A 1 – Se houver alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas: Penicilina Cristalina
50.000UI/kg/dose EV de 12/12h nos primeiros 7 dias e após a cada 8 horas após 7 dias, totalizando 10 dias ou penicilina
G procaína 50.000UI/kg/dia IM por 10 dias.
A 2 – Se houver alteração liquórica: Penicilina G Cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, EV, a cada 12 horas (nos
primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), durante 10 dias.
A 3 – Se não houver alterações clínicas, radiológicas, hematológicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa:
Penicilina G Benzatina - IM na dose única de 50.000 UI/Kg. O acompanhamento é obrigatório, incluindo o seguimento
com VDRL sérico após a conclusão do tratamento. Sendo impossível garantir o acompanhamento, o recém-nascido
deverá ser tratado com o esquema A1.
B. Mãe adequadamente tratada – VDRL periférico do RN; se for reagente com titulação maior que a materna,
e/ou presença de alterações clínicas, realizar HMG, Rx de ossos longos e LCR
B 1 – Se houver alterações clínicase/ou radiológicas, e/ou sorológicas com LCR normal – tratar como A 1
B 2 – Se LCR alterado – tratar como A 2
C. Mãe adequadamente tratada – VDRL periférico do RN
C 1 – Se RN assintomático com VDRL não reagente – seguimento clínico –laboratorial. Na impossibilidade deste
seguimento - Penicilina G Benzatina, IM, 50.000 UI/Kg – dose única
C2 – Se RN assintomático com VDRL reagente, com títulos igual ou menor ao materno – acompanhar clinicamente. Na
impossibilidade de seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações
no LCR).
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em pós – neonatal (após 28º dia de vida)
• Realizar: HMG, Rx de ossos longos , VDRL e LCR
• Confirmando- se o diagnóstico: 
 Penicilina G cristalina – 50.000UI/Kg/dose – EV de 4/4h por 10 dias ou
 Penicilina procaína – 50.000UI/kg/dia – IM – de 12/12h por 10 dias 
Seguimento ambulatorial:
• Consultas ambulatoriais mensais até o 6o mês e bimensais do 6o ao 12º mês.
• Realizar VDRL com 1 mês, 3, 6, 12 e 18 meses, interrompendo o seguimento com dois exames consecutivos de
VDRL negativos.
• Realizar TPHA ou FTA-Abs para sífilis após os 18 meses para a confirmação do caso.
• Caso sejam observados sinais clínicos compatíveis com a infecção treponêmica congênita, deve-se proceder à
repetição dos exames sorológicos, ainda que não esteja no momento previsto acima.
• Diante de elevação do título sorológico ou da sua não negativação até os 18 meses de idade, reinvestigar o paciente
e proceder ao tratamento.
• Recomenda-se o acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico semestral por dois anos.
• Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser realizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a
normalização do mesmo; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou tempo do tratamento preconizado, deve-se
convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, e reiniciar o tratamento da criança, obedecendo aos
esquemas anteriormente descritos.
Observações:
• No caso de interrupção do tratamento por mais de um dia, este deverá ser reiniciado.
• Precaução de contato para todos os casos por até 24h após o início do tratamento
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA – INVESTIGAÇÃO
INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B
H
e
p
a
t
it
e
 B
Hepatite C
INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C
H
e
p
a
t
it
e
 C
Varicela
PPD +
P
R
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C
O
LO
 H
IP
O
TE
R
M
IA
IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.° IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.°
1 DIA 46 50 65 80 84 1 DIA 38 42 55 68 72
3 DIAS 53 57 72 86 90 3 DIAS 38 42 55 68 71
7 DIAS 60 64 78 93 97 7 DIAS 38 41 54 67 71
1 MÊS 65 69 84 98 102 1 MÊS 35 39 52 65 69
2 MESES 68 72 87 101 106 2 MESES 34 38 51 64 68
3 MESES 70 74 89 104 108 3MESES 35 38 51 64 68
4 MESES 71 75 90 105 109 4 MESES 35 39 52 65 68
5 MESES 72 76 91 106 110 5 MESES 36 39 53 65 69
6 MESES 72 76 91 106 110 6 MESES 36 40 53 66 69
7 MESES 72 76 91 106 110 7 MESES 36 40 53 66 70
8 MESES 72 76 91 106 110 8 MESES 37 40 53 66 70
9 MESES 72 76 91 106 110 9 MESES 37 41 54 67 70
10 MESES 72 76 91 106 110 10 MESES 37 41 54 67 71
11 MESES 72 76 91 105 110 11 MESES 38 41 54 67 71
1 ANO 72 76 91 105 110 1 ANO 38 41 54 67 71
2 ANOS 71 76 90 105 109 2 ANOS 40 43 56 69 73
3 ANOS 72 76 91 106 110 3 ANOS 40 43 56 69 73
4 ANOS 73 78 92 107 111 4 ANOS 40 43 56 69 73
5 ANOS 75 79 94 109 113 5 ANOS 40 43 56 69 73
6 ANOS 77 81 96 111 115 6 ANOS 40 44 57 70 74
7 ANOS 78 83 97 112 116 7 ANOS 41 45 58 71 75
8 ANOS 80 84 98 114 118 8 ANOS 43 46 59 72 76
9 ANOS 81 86 100 115 119 9 ANOS 44 48 61 74 77
10 ANOS 83 87 102 117 121 10 ANOS 46 49 62 75 79
11 ANOS 86 90 105 119 123 11 ANOS 47 51 64 77 81
12 ANOS 88 92 107 122 126 12 ANOS 49 53 66 78 82
13 ANOS 90 94 109 124 128 13 ANOS 46 50 64 78 82
14 ANOS 92 96 110 125 129 14 ANOS 49 53 67 81 85
15 ANOS 93 97 111 126 130 15 ANOS 49 53 67 82 86
16 ANOS 93 97 112 127 131 16 ANOS 49 53 67 81 85
17 ANOS 93 98 112 127 131 17 ANOS 48 52 66 80 84
18 ANOS 94 98 112 127 131 18 ANOS 48 52 66 80 84
LEITURAS DE PRESSÃO ARTERIAL NORMAL EM CRIANÇAS MENINAS :
SECOND TASK FORCE PRESSURE CONTROL IN CHILDREN, NATIONAL HEART, LUNG AND BLOOD INSTITUTE 
HAS LEVE : PA > 10 mmHg DE P.95 MODERADA : PA > 10-20 mmHg DE P.95 GRAVE : PA > 20 mmHg DE P.95
PERCENTUAL DE PRESSÃO SISTÓLICA PERCENTUAL DE PRESSÃO DIASTÓLICA
IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.° IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.°
1 DIA 54 58 73 87 92 1 DIA 38 42 55 68 72
3 DIAS 55 59 74 89 93 3 DIAS 38 42 55 68 71
7 DIAS 57 62 76 91 95 7 DIAS 37 41 54 67 71
1 MÊS 67 71 86 101 105 1 MÊS 35 39 52 64 68
2 MESES 72 76 91 106 110 2 MESES 33 37 50 63 66
3 MESES 72 76 91 106 110 3MESES 33 37 50 63 66
4 MESES 72 76 91 105 110 4 MESES 34 37 50 63 67
5 MESES 72 76 91 105 110 5 MESES 35 39 52 65 68
6 MESES 72 76 90 105 109 6 MESES 36 40 53 66 70
7 MESES 71 76 90 105 109 7 MESES 37 41 54 67 71
8 MESES 71 75 90 105 109 8 MESES 38 42 55 68 72
9 MESES 71 75 90 105 109 9 MESES 39 43 55 68 72
10 MESES 71 75 90 105 109 10 MESES 39 43 56 69 73
11 MESES 71 76 90 105 109 11 MESES 39 43 56 69 73
1 ANO 71 76 90 105 109 1 ANO 39 43 56 69 73
2 ANOS 72 76 91 106 110 2 ANOS 39 43 56 68 72
3 ANOS 73 77 92 107 111 3 ANOS 39 42 55 68 72
4 ANOS 74 79 93 108 112 4 ANOS 39 43 56 69 72
5 ANOS 76 80 95 109 113 5 ANOS 40 43 56 69 73
6 ANOS 77 81 96 111 115 6 ANOS 41 44 57 70 74
7 ANOS 78 83 97 112 116 7 ANOS 42 45 58 71 75
8 ANOS 80 84 99 114 118 8 ANOS 43 47 60 73 76
9 ANOS 82 86 101 115 120 9 ANOS 44 48 61 74 78
10 ANOS 84 88 102 117 121 10 ANOS 45 49 62 75 79
11 ANOS 86 90 105 119 123 11 ANOS 47 50 63 76 80
12 ANOS 88 92 107 121 126 12 ANOS 48 51 64 77 81
13 ANOS 90 94 109 124 128 13 ANOS 45 49 64 77 81
14 ANOS 93 97 112 126 131 14 ANOS 46 50 64 78 82
15 ANOS 95 99 114 129 133 15 ANOS 47 51 65 79 83
16 ANOS 98 102 117 131 136 16 ANOS 49 53 67 81 85
17 ANOS 100 104 119 134 138 17 ANOS 51 55 69 83 87
18 ANOS 102 106 121 136 140 18 ANOS 52 56 70 84 88
LEITURAS DE PRESSÃO ARTERIAL NORMAL EM CRIANÇAS MENINOS :
SECOND TASK FORCE PRESSURE CONTROL IN CHILDREN, NATIONAL HEART, LUNG AND BLOOD INSTITUTE 
HAS LEVE : PA > 10 mmHg DE P.95 MODERADA : PA > 10-20 mmHg DE P.95 GRAVE : PA > 20 mmHg DE P.95
PERCENTUAL DE PRESSÃO SISTÓLICA PERCENTUAL DE PRESSÃO DIASTÓLICA
Velocidade de Crescimento
PESO ESTATURA PERÍMETRO CEFÁLICO
Idade Peso Idade Estatura Idade PC
Nascimento 3000 – 3500g Nascimento 48 – 50 cm Nascimento 34 – 35cm
1º Trimestre 25 – 30g/dia750g/mês
1º Trimestre 15 cm 1º Trimestre 2 cm/ mês
2º Trimestre 20g/dia
600g/mês
2º Trimestre 10 cm 2º Trimestre 1 cm/ mês
3º Trimestre 15g/dia
450g/mês
1 a 2 anos 12 – 13 cm/ano 3º Trimestre 0,5 cm/ mês
4º Trimestre 10g/dia
300g/mês
2 a 4 anos 5 – 8 cm/ano 1 a 2 anos 45 – 46cm
2º Ano 2,5kg/ano 3º, 4º, 5º 
Anos
6 – 8 cm/ano 2º Ano Média 2cm
3º, 4º, 5º Anos 2kg/ano Escolar 5 a 7 cm/ano Aumenta 10cm nos 20 anos 
seguintes. 
80 a 85% até 4 anos
Escolar 3 – 3,5kg/ano Aos 4 anos tem 1 metro
VC (cm/ano) = (Altura atual – Altura anterior) ÷ tempo entre as duas medidas em anos 
Alvo Genético para MENINOS Altura do pai + (altura da mãe + 13cm)
2
Alvo genético para MENINAS Altura da mãe + (altura do pai - 13cm)
2
Altura de acordo com a idade
(de 3 a 11 anos)
Altura (cm) = (idade – 3) x 6 + 95
Peso MENINOS 2 x idade + 9
Peso MENINAS 2 x idade +8
PA MENINOS PAS = {(2 x idade) ÷ 10} + 9
PAD = (PAS ÷ 2) + 1
PA MENINAS PAS = {(2 x idade) ÷ 10} + 8
PAD = (PAS ÷ 2) + 1
Medidas da Criança
Curvas Crescimento
Meninas
Percentis
0 a 6 meses
Prematuro
Curvas Crescimento
Meninos
Percentis
0 a 6 meses
Prematuro
Curvas Crescimento
Meninas
Z Escore
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninas
Z Escore
Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento
Meninas
Percentis
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninas
Percentis
Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Z Escore
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Z Escore
Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Percentis
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Percentis
Maiores de 5 anos
Coqueluche – Recomendações Atuais
QUADRO CLÍNICO
O principal motivo de hospitalização de bebês com menos de seis meses é a pneumonia (>60%), muitas
vezes acompanhada por crises de apneia e hipóxia, levando à necessidade de internação em unidade de
cuidados intensivos. Outras complicações são perda de peso, otite, convulsão, encefalopatia e morte.
Embora as complicações sejam mais frequentes em lactentes incompletamente vacinados, elas podem
ocorrer em pessoas de qualquer idade. Um achado de importância é a leucocitose com predomínio de
pequenos linfócitos.
MANUSEIO CLÍNICO
Lactentes jovens com quadro de apneia ou tosse paroxística apresentam indicação de hospitalização.
Lembrar que recém-nascidos prematuros, crianças com doenças de base cardíaca, pulmonar, muscular ou
neurológica apresentam alto risco para doença grave.
AVALIAÇÃO DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO
(1) Acompanhar a progressão da doença e ocorrência de eventos que envolvam risco de vida,
(2) Prevenção e tratamento de complicações. As frequências cardíaca e respiratória e a oximetria de
pulso devem ser continuamente monitoradas com alarmes programados de modo que os paroxismos
possam ser observados e documentados pelos profissionais de saúde.
(3) Os paroxismos típicos que NÃO conferem risco de vida têm as seguintes características: duração
inferior a 45 segundos; rubor, mas não cianose; taquicardia, bradicardia (não inferior a 60 batimentos/min
em lactentes), ou dessaturação de oxigênio que se resolve espontaneamente ao final do paroxismo;
guincho ou esforço para auto-recuperação ao final do paroxismo; rolha de muco espontaneamente
expectorada; e a exaustão pós-tosse mas ausência de perda de consciência.
(4) Os registros detalhados da tosse e documentação de alimentação, vômitos e alterações no peso
fornecem informações para avaliação da gravidade
PRINCIPAIS SINAIS DE ALARME PARA QUADROS GRAVES
Os lactentes, cujos paroxismos frequentes levem a risco de vida apesar da oferta de oxigênio
ou cuja fadiga resulte em hipercapnia, têm indicação de intubação e ventilação mecânica.
SINAIS DE ALARME
1 Taquipnéia com frequência respiratória acima de 60 movimentos respiratórios por minuto;
2 Frequência Cardíaca abaixo de 50 batimentos / minuto;
3 Contagem de leucócitos acima de 50.000 células/mm3;
4 Hipóxia persistente após paroxismos.
ESQUEMAS ANTIMICROBIANOS TERAPÊUTICOS E QUIMIOPROFILÁTICOS
Todos os pacientes diagnosticados e todos os contactantes domiciliares devem receber
antibiótico terapêutico ou profilático. A recomendação atual do Ministério da Saúde é utilizar
como droga preferencial a AZITROMICINA pela maior facilidade de uso. O tratamento e a
quimioprofilaxia têm os mesmos esquemas terapêuticos.
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
1. CRITÉRIOS DE INTERNAMENTO: Edema ( no mínimo dos pés bilateralmente) ou índice peso/altura < -3 no escore Z
(NCHS), apresentando anorexia grave, vômitos e/ou diarreia e/ou qualquer infecção.
2. HIPOGLICEMIA: (HGT/Glicemia) < 50% ou impossibilidade de realizar o exame.
• 50ml de SG 10% ou solução de sacarose ( 1 colher de chá cheia de açúcar + 3 ½ colheres de sopa cheias de água) por
VO ou SNG. (oferecer para todos quando não for possível alimentar imediatamente).
• Se a 1ª refeição de fórmula láctea F75 estiver disponível, administre logo a dieta no lugar da solução de glicose.
• Se a criança estiver inconsciente, tratar com SG 10% - 5ml/kg IV rápido
• Verificar HGT/glicemia após 30 minutos. Se ainda menor que 50%; repetir o tratamento.
3. HIPOTERMIA: (Temperatura axilar menor que 35º C)
• Aquecer imediatamente a criança com roupas e cobertor, inclusive a cabeça. Pode-se utilizar o método da mãe
canguru ou aquecimento com lâmpada (sem contato direto com o corpo).
• Fazer HGT
• Monitorizar temperatura a cada 2h até T> 36º C (axilar)
4. DESIDRATAÇÃO (qualquer grau)
• Utilizar via venosa apenas em caso de choque com letargia ou inconsciência
• Utilizar SRO (ReSoMal) por VO ou SNG: 5ml/kg a cada 30 minutos nas primeiras 2h
• Após hidratação, iniciar dieta com fórmula láctea F75
• Monitorizar progresso de hidratação a cada 2 horas até a criança reidratar
• Se houver sinais de hiperidratação ( ↑ FC e FR) suspender imediatamente o SRO e reavaliar após 1 hora
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
5. SINAIS DE CHOQUE COM LETARGIA E INCONSCIÊNCIA:
• Administrar SGF (1:1) - 15ml/kg IV em 1 hora. Repetir se não tiver
• Se tiver sinais de melhora (↓ FC e FR), repetir SGF (1:1) - 15ml/kg IV em 1 hora e iniciar reidratação oral ou por SNG
com SRO – 10ml/kg/h
• Iniciar alimentação com fórmula láctea F75
• Sem sinais depois dos 15ml/kg IV; assumir choque séptico e iniciar ATB de amplo espectro (Ampicilina e Gentamicina)
• Administrar SGF 1:1 – 4ml/kg/h IV na espera do sangue – Concentrado de hemácias 10ml/kg lentamente em 3 horas
• Se tiver sinais de ICC, iniciar furosemida (10mg/2ml) - 1mg/kg e reduzir a velocidade de infusão
• Após transfusão, iniciar dieta com fórmula láctea F75 por SNG
• Se desenvolver distensão abdominal ou vômitos repetidos, dar dieta mais lentamente. Se persistir, parar a
alimentação e administrar SGF 1:1 – 2 a 4ml/kg/h IV e potássio 4mEq/kg/dia
• Com sinais de ICC (↑ FC de 25 bpm ou ↑ FR de 5 ipm) durante a reidratação IV, suspender a infusão.
6. INICIAR ATB SEMPRE:
• Sem complicações: SMZ + TMP (suspensão 200 + 40mg/ 5ml) - 40mg/kg/dia VO de 12/12h
• Com complicações ( hipoglicemia, hipotermia, sepse): Ampicilina - 200mg/kg/dia IV ou IM de 6/6h por 2 dias; após,
Amoxicilina 50mg/kg/dia 8/8h por 5 dias e Gentamicina ( 40mg/ml) – 7,5mg/kg/dia IV ou IM de 24/24h ou conforme
rotina do serviço.
• Se há anorexia após o curso de ATB programado, continuar o tratamento até o 10º dia, e se após ainda persistir
anorexia, reavaliar a criança para possíveis agentes resistentes e checar administração corretas de vitaminas e
minerais.
7. VITAMINA A (AROVIT 150.000UI/30GTS)– DOSE ÚNICA
• Menores de 6 meses: 50.000 UI = 10 gotas
• De 6 a 12 meses: 100.000 UI = 20 gotas
• Maiores de 12 meses: 200.000 UI = 40 gotas
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
8. ÁCIDO FÓLICO (1MG/ML)
• 5mg = 5ml VO no 1º dia – 1x ao dia
• 1mg/dia = 1ml/dia a partir do 2º dia por pelo menos 2 semanas
9. PROTOVIT
• 6 gotas VO no 1º dia – 1x ao dia por pelo menos 2 semanas
11. ALIMENTAÇÃO INICIAL
• Fórmula lácteaF75 – iniciar nas 2 primeiras horas da admissão e manter de 3/3h
• Volume: 130ml/kg/dia – 11ml/kg/vez.
• Se desnutrição edematosa: 100ml/kg/dia
12. PALIDEZ INTENSA – SOLICITAR Hb
• Hb < 4g% - concentrado de hemácias 10ml/kg IV lento
• Hb entre 4 e 6g% - transfundir se houver taquipneia ou taquicardia
• Fazer furosemida (10mg/2ml) - 1mg/kg IV no início da transfusão
• Monitorizar FC e FR no início, meio e fim da transfusão. Se houver aumento importante, lentificar ou suspender
transfusão.
• Se após a transfusão, a Hb continuar a baixar, não repetir a transfusão senão após 4 dias
10. SULFATO FERROSO
• 3mg de ferro elementar/kg/dia após início do ganho de peso
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
13. ALIMENTAÇÃO INICIAL
• Iniciar a dieta tão logo possível após a admissão
• Quantidades pequenas e frequentes de baixa osmolaridade e baixa concentração de lactose
• Alimentar por VO ou SNG
• Calorias: 100cal/kg/dia (80 – 100)
• Proteínas: 1 a 1,5g/kg/dia
• Líquidos: 130ml/kg/dia ( 100ml/kg/dia se houver edema grave)
• Se a criança estiver sendo amamentada, continuar; mas dar as quantidades programadas da fórmula inicial antes –
F75 (F75: 75cal/100ml e 0,9g de proteína/100ml) de 3/3h
• Para crianças com bom apetite e sem edema, o horário pode ser completado em 2 a 3 dias
• Alimentar durante a noite é essencial para prevenir longos períodos de jejum
• Se a dieta não atingir 80cal/kg/dia, dar o complemento por SNG ( não exceder 100cal/kg/dia nessa fase inicial)
• Monitorizar: quantidades de dieta oferecida e deixada, vômitos, frequência e consistência das fezes e peso diário
INGREDIENTES F75 F100
Leite integral 35g 110g
Açúcar 100g 50g
Óleo vegetal 20g 30g
Mistura de minerais 20ml 20ml
Água para completar 1000ml 1000ml
Ressomal mmol mmol
Glicose 125 Zinco 0,3
Sódio 45 Cobre 0,045
Cloreto 70 Osmolaridade 300
Citrato 7 Potássio 40
Magnésio 3
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
14. RECUPERAÇÃO DO CRESCIMENTO - CATCH - UP
• Uma abordagem cuidadosa é requerida para garantir uma alta ingesta e rápido ganho de peso: > 10g/kg/dia. Deve-se
estar sempre alerta para garantir a prevenção do risco de ICC
• Fazer uma transição gradual da Fórmula inicial F75 para a fórmula de recuperação F100
• Substituir a F75 por igual quantidade de F100 por 2 dias
• Aumentar cada dieta sucessiva em 10ml até algum resto de comida ser deixada pela criança 9 o que ocorrerá em
torno de 200ml/kg/dia) e passar o intervalo para 3/3h
• Após a transição gradual; dar alimentações frequentes em quantidade ilimitada: 150 a 220cal/kg/dia e 4 a 6g/kg/dia
de proteína
• Se a criança estiver sendo amamentada, continuar; mas dar antes a quantidade programada de F100
• Se houver sinais de ICC e esse aumento for mantiso em 2 aferições com intervalo de 4 horas; reduzir o volume da
dieta para 100ml/kg/dia por 24h. Aumentar gradativamente; 115ml/kg/dia em 24h, 130ml/kg/dia por 48h e depois
aumentar 10ml em cada dieta
• Peso diário pela manhã em jejum e anotar o ganho ponderal em g/kg/dia a cada 3 dias.
• Sendo o ganho de peso pobre (<5g/kg/dia) – reavaliar a criança por completo
• Sendo o ganho de peso moderado (5 a 10g/kg/dia) – checar se a ingesta está adequada e avaliar infecção associada
15. CRITÉRIOS PARA ALTA HOSPITALAR
• Cura da doença que motivou o internamento ou possibilidade de continuar o tratamento ambulatorialmente
• A criança deverá aceitar bem a quota programada da dieta por VO
• A criança deverá apresentar ganho médio de peso > 10g/kg/dia durante os últimos 3 dias
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
• É a eliminação súbita de fezes de conteúdo líquido acima do habitual, associada em geral a um aumento no número
de evacuações – três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas por dia.
• De etiologia infecciosa, é também denominada infecção intestinal, diarreia aguda infecciosa e gastroenterite.
• Caracteriza-se pelo curso autolimitado com duração inferior a quatorze dias e ocorrência de má absorção intestinal de
água e eletrólitos.
• A transmissão de enteropatógenos ocorre por via fecal – oral, principalmente pela água, por alimentos, mãos e
objetos contaminados.
ETIOLOGIA
• Vírus: rotavírus, adenovírus, astrovírus, norovírus, sapovírus
• Bactérias: Escherichia coli, Shiguella sp, Salmonella sp, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica,
Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Vibrio cholerae, Clostridium difficile
• Protozoários: Entamoeba histolytica, Giardia lamblia
QUADRO CLÍNICO
• Depende dos fatores como idade, estado nutricional, competência imunológica, alterações morfofuncionais do
intestino, grau de patogenicidade do agente etiológico, assim como do adequado manejo da reposição
hidroeletrolítica e de nutrientes.
• Além da diarreia, a criança pode apresentar desidratação, febre, vômitos, dores abdominais, perda ou diminuição do
apetite, redução do volume urinário.
• Quanto menor a idade e maior o comprometimento do estado nutricional, maior será a gravidade do episódio
diarreico.
• Diarreia Secretora: perda de grande volume de líquidos e eletrólitos, raramente com sangue ou muco.
• Diarreia Invasiva/Disentéricas/Colites: evacuações frequentes, em menores volumes, com menor conteúdo hídrico
e com características disentéricas. Pode haver cólicas abdominais, tenesmo, prolapso retal, presença de sangue ou
pus.
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
QUADRO CLÍNICO
• Diarreia sugestiva de Rotavírus: mais frequente em menores de 6 meses e vômitos mais persistentes.
• Diarreia Osmótica ou Fermentativa: por má absorção de nutrientes e carboidratos, líquidas e frequentes. Tendem a
provocar dermatite.
• Diarreia Colônica: mucossanguinolenta de volume pequeno.
• Diarreia por Má –Absorção: fezes esteatorreicas, alimentos mal digeridos, pálidas e fétidas.
COMPLICAÇÕES
• Desidratação: desequilíbrio entre o déficit hidrossalino provocado pela infecção intestinal e a oferta de água e eletrólitos.
• Desnutrição: pode ser secundária a perda entérica aumentada, aos vômitos, ao aumento do consumo calórico e do
catabolismo nitrogenado, a diminuição do apetite, ao jejum prolongado e à oferta de dietas de baixo conteúdo calórico.
• Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidobásicos
• Bacteremia e septicemia em crianças de baixa idade e/ou desnutridas
• Insuficiência renal aguda: associada a distúrbios hídricos ou a síndrome hemolítico-urêmica (SHU)
• Convulsões: podem estar presentes e decorrentes de febre, DHE e metabólicos e da ação de neurotoxinas secretadas por
enteropatógenos.
DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico Clínico - deve-se verificar o grau de desidratação, o grau de nutrição e o estado geral.
• Exames laboratoriais – em casos especiais que envolvem lactentes muito jovens, desnutridos graves, imunodeprimidos,
ou seja, naqueles casos em que há o risco da generalização do processo infeccioso ou de seu prolongamento, na tentativa
de isolar o agente infeccioso: lâmina direta de fezes (etiologia); coprocultura (para diarréia invasiva, epidemias e
imunodeprimidos), pesquisa de vírus nas fezes, pH fecal e pesquisa de substâncias redutoras, HMG, hemocultura,
ionograma, gasimetria – após expansões se necessário
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
TRATAMENTO
• Prevenir a desidratação pela reposição de água e eletrólitos (via oral ou venosa se necessário).
• Proporcionar aporte nutricional proteico e calórico necessários para não desencadear ou agravar o quadro de
desnutrição.
• A dieta recomendada deve ser a habitual, exceto se forem constatados erros alimentares. Torna-se inapropriada a
restrição de gorduras nas refeições.
• Probióticos – têm mostrado efeito promissor mediante melhor balanço microbiano intestinal.
 Floratil/Florax/Repoflor – 1 flaconete ou 1 sachê diluído em água de 12 em 12 horas – VO por 3 dias.
• Antiespasmódicos e drogas que atuam na motilidade intestinal são contraindicados
• Suplementação com Zinco – reduz a gravidade e a duração da diarreia em menores de 5 anos e reduz a recorrência
em 2 a 3 meses subsequentes.
 Sulfato de Zinco 10mg/ml(manipulado) – Menores de 6 meses: 1 ml de 24/24h por 10 a 14 dias
- Maiores de 6 meses: 2ml de 24/24h por 10 a 14 dias
• ATB – prescritos apenas em casos selecionados, como na presença de diarréia com sangue, período neonatal e
imunocomprometidos por 3 a 5 dias.
 Ceftriaxona: 100mg/kg/dia de 12/12h ou 24/24h por 3 a 5 dias – Máx. 4g/dia
 Ciprofloxacina: 20mg/kg/dose – de 12/12h por 3 a 5 dias
 Cólera: Tetraciclina (maiores de 8 anos) – 25 a 50mg/kg/dia – VO - 6/6h
150 a 250mg/dose – IM - 12/12h
10-20mg/kg/dia – EV de 6/6h
Doxiciclina (maiores de 8 anos) – 5mg/kg/dia – VO - 12/12 ou 24/24h
SMZ – TMP (menores de 8 anos): 40mg/kg/dia – VO - 12/12h
 RN: Ampicilina 200mg/kg/dia – 6/6h – EV + Gentamicina 5mg/kg/dia – 24/24h – EV
 Amebíase/Giardíase: Metronidazol – 30 a 50mg/kg/dia – VO – 12/12h (5-10 dias – repetir com 1 a 2 sem)
Secnidazol – 30mg/kg/dia – VO – dose única – Máx. 2g
Furazolidona – 5 a 8mg/kg/dia – VO – 12/12h – 7 a 10 dias
FLUXOGRAMA DE CONDUTA NO PACIENTE COM DIARREIA
AVALIAR A GRAVIDADE DA DOENÇA, A INTENSIDADE DAS PERDAS E O ESTADO DE HIDRATAÇÃO
Tempo de evolução, número e volume das dejeções, sangue nas fezes, febre, vômitos associados.
Alerta, olhos normais, prega 
da pele retorna rápido, 
diurese preservada.
HIDRATADO
PLANO A
Oferecer a solução oral após cada dejeção:
SRO com Na < 60mEq/L
- Até 1 ano: 50 a 100ml
- De 1 a 10 anos: 100 - 200ml
- Maiores de 10 anos: 200 a 400ml
Manter a alimentação normal e aumentar a
oferta de líquidos caseiros
Hipoativo, irritado, olhos fundos, prega 
cutânea demora 1-2 seg, sede, boca seca.
Pelo menos 2 dos dados acima.
ALGUMA DESIDRATAÇÃO
PLANO B
Hidratação oral intensiva:
SRO com Na > 60mEq/L: 50 a 100ml/kg em 4 a
6 horas (10 a 25ml/kg/h) até que desapareçam
os sinais de desidratação com boa diurese.
Gastróclise: 120ml/kg em 6 horas – 20ml/kg/h
Manutenção: Plano A
Interromper a dieta (exceto LM) apenas
durante as 4 a 6 horas.
Letargia ou inconsciência, olhos bem 
fundos, sinal da prega (>2seg), boca seca, 
dificuldade para beber.
Pelo menos dois dos dados acima ou sinais 
de choque: taquicardia, pulso fino, TEC > 
3seg, extremidades frias.
DESIDRATAÇÃO GRAVE
PLANO C
Internar
Se choque: 20ml/kg SF0,9% ou SRL
EV aberto
Desidratação Grave: (SF0,9% ou SRL)
Até 1 ano: 30ml/kg na 1ª hora
70ml/kg em 5 horas
De 1 a 5 anos: 30ml/kg em 30 min
70ml/kg em 2 ½ hora
Se não resolver em 1 ou 2 horas, fazer
mais rapidamente. Sempre reavaliar a
necessidade de repetir após cada
expansão.
Após hidratação e boa diurese, fazer
manutenção (Holliday) e progredir por
via oral.
Alimentar assim que o paciente estiver
alerta e hidratado.
Reposição de Perdas
1. Perdas por diarreia :
Leve: 20 a 40ml/kg/dia Para cada 100ml de água, acrescentar 4 mEq
Moderada: 40 a 60ml/kg/dia de Na, K e Bicarbonato.
Grave: 60 a 100ml/kg/dia
2. Vômitos ou Drenagem de secreção biliosa por SNG:
Bilioso: volume perdido de SG5% + 15mEq de Na + 2 mEq de K + 3 mEq de
Bicarbonato para cada 100ml perdido. Caso seja feita a reposição com SF 0,9%, esse já
oferece a quota de Na necessária.
Não – bilioso: volume perdido de SG5% + 15mEq de Na + 2 mEq de K para cada
100ml perdido
Hipertermia: 6 a 10ml/kg/dia de glicose a 10%

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