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Diagnóstico por Imagem 1 ☢ Diagnóstico por Imagem Tags Anatomia Morfológica e Funcional do Fígado Aplicada aos Diversos Métodos de Imagem Muito importante ter a segmentação hepática seja qual for o método utilizado (Raio-X, TC, Ressonância, Ultrassom) Pois existem segmentos que são mais complicados de serem ressecados, em especial os próximos a estruturas nobres Descrição Anatômica do Fígado Importante saber a anatomia para determinar uma hepatomegalia, com por exemplo o lobo esquerdo passando da linha média Em uma infiltração por gordura, ou seja, em um caso de esteatose hepática, o fígado estará mais ecogênico, mais branco, porém áreas que não são cobertas por peritôneo, dificilmente serão cobertas por gordura Áreas nuas do fígado: Podem ter aspecto de nódulo em paciente esteatótico, essas são: Fossa da Vesícula Biliar, face superior do diafragma e as superfícies apostas a veia cava inferior Anatomia Funcional Diagnóstico por Imagem 2 Direito > Esquerdo, se inverter é doença Cissuras Não se vê na imagem, mas se estiverem visíveis e largas é doença Setores Hepáticos: Distribuídos pelas cissuras portais são por sua vez subdivididos em segmentos: Uma linha transversa na parte média dos setores anterior e posterior direitos que se projeta a nível do hilo hepático Os Segmentos Hepáticos, segundo os critérios propostos por COUINAUD recebem numeração de 1 A 8 no sentido Horário com algarismos romanos Diagnóstico por Imagem 3 Sistema Porta: Formado pela junção das veias mesentéria superior e esplênica, drena sangue do tratogastrointestinal, baço e pâncreas para o fígado. Diagnóstico por Imagem 4 Diagnóstico por Imagem da Cirrose e Hipertensão Portal Cirrose Cirrose é basicamente a resposta generalizada do fígado a agressão e necrose hepatocelular Anatomia patológica : Fibrose extensa e numerosos nódulos de regeneração classificando-a em: Micronodular igual ou <3mm Macronodular >3mm Mista (Ambos) Causas: Álcool, hepatite, colangite (…) Complicações: Hipertensão Portal, Peritonite Bacteriana espontânea (…) → Toda vez que vir um fígado cirrótico o parênquima para de ser liso e passa a ser como “parede chapiscada” cheio de nódulos, em meio a esses pode ter uma “pontinha” de carcinoma hepatocelular Nódulo maligno em parênquima normal, deve ser metástase Nódulo Suspeito necessita de Ressonância Magnética, pois é o método mais sensível para achar CHC (Lembra de fazer controle com alfa-f-proteína para fazer ou não RM) Ultrassom e TC (S/Contraste Arterial, Venosa) pode perder ou pegar o nódulo de CHC, pois o nódulo ele sofre um grande realce com o uso da substância contrastante e tem WASHOUT (Perda do realce muito rápido, realça muito na arterial e perde tudo na venosa, em certas regiões pode nem perceber o realce na arterial), por isso na ressonância por uma sequência chamada de RESTRIÇÃO (Pega intensidade diferente independente do WASHOUT) da Determinar tamanho, contornos e aspecto do parênquima Vascularização Hepática Efeitos da Hipertensão Portal: Circulação Colateral, Trombose Portal, esplenomegalia e ascite Carcinoma Hepatocelular Métodos de Imagem OBJETIV OS IMAGEM Diagnóstico por Imagem 5 → Definição de sombras viscerais, opacidades, relações anatômicas, gás intestinal, calcificações → Não define características do tecido hepático, esplênico ou dimensão exata de vasos → Uso do Transdutor Convexo (Profundidade) → Exame de triagem e rastreio de alterações no parênquima hepático → Grande Sensibilidade para avaliação das alterações de esteatose hepática, porém pouca especificidade, não diz o que é a origem → Utiliza a segmentação hepática de Couinaud para determinar a localização de possíveis lesões focais intraparenquimatosas (É importante) Sinais diagnósticos na Imagem da Cirrose Hepática Irregularidade e lobulação dos contornos hepáticos Alargamento das Fissuras Hepáticas Heterogenicidade Difusa do parenquima hepático de aspecto multinodular Aumento Volumétrico do Lobo Esquerdo (Principalmente do segmento lateral e do lobo caudado e atrofia do lobo direito) Deslocamento Posterior da vesícula biliar Sinais de hipertensão portal Esteatose hepática - Sinal menos específico → Fígado de dimensões assimétricas a custa de maior aumento do lobo esquerdo com irregularidades e lobularidades de seus contornos e heterogêneo → Doença parenquimatosa hepática crônica Fases de Acometimento Princípio - Hepatomegalia Raio−X USG Diagnóstico por Imagem 6 Fase tardia - Atrofia Vide Sinais do Ultrassom acima Tem 3 fases: Sem contraste/Arterial/FasePortal Hepatocarcinoma ele perde rapidamente o contraste e pode não aparecer na fase portal Hemangioma benigno realce de fora para dentro, começa na arterial por fora e na venosa todo realçado por dentro Hiperplasia nodular focal → Lado de fora na arterial, na venosa tem dentro em cicatriz Se for inespecífico vou para a ressonância TC RM Diagnóstico por Imagem 7 Mais sensível que o US e TC para detecção de lesões neoplásicas como o carcinoma hepatocelular e metástases pequenas devido as diversas sequencias utilizadas (Restrição) Método de Maior Acurácia tanto na detecção quanto na caracterização de lesões hepáticas focais em pacientes cirróticos e não cirróticos PERMITE A DETECÇÃO DE LESÕES NODULARES DE HEPATOCARCINOMA QUE APRESENTAM UM PADRÃO CARACTERÍSTICO DE REALCE APÓS INFUSÃO DA SUBSTANCIA CONTRASTANTE (REALCE PRECOCE E IRREGULAR NA FASE ARTERIAL COM WASHOUT NAS FASES VENOSAS E TARDIA. Diagnóstico por Imagem 8 Hipertensão Portal Aumento Persistente da pressão portal acima de 10 mmHg Há aumento da resistência vascular podendo ser de causas: Pré-hepática Trombose de veia esplênica Trombose de veia porta Cavernomatose da veia porta Intra-hepática CIRROSE Esquistossomose Fibrose hepática congênita hepatite crônica Pós hepática Síndrome de Budd-Chiari Ma formações congênitas na VCI Pericardite constrictiva Sinais diagnósticos de Hipertensão Portal (US, TC e RM) Dilatação da Veia Porta (Calibre acima de 12mm) e mesentérica superior e esplênica (Calibre acima de 9mm) Ausência de variações dos diâmetros das veias mesentérica superior e esplênica durante a respiração (estudo dinâmico) Esplenomegalia Homogênea (Até 13 é normal) Circulações Colaterais portosistêmicas, periesplenicas, perigástricas e periesofágicas Ascite Recanalização da veia umbilical Fluxo hepatofugal no interior da veia porta (US Doppler) Fluxo normal da veia porta → Uniforme e direcionado ao fígado (Hepatopetal) Diagnóstico por Imagem 9 Fluxo anormal da veia porta → Turbulento e direcionado para fora do fígado (Hepatofugal) Trombose Portal Elastografia Exame útil para monitorização da fibrose hepática e para detecção precoce de cirrose Utiliza-se um equipamento chamado fibroscan que promove alta sensibilidade e especificidade, mas a acurácia é comprometida por fatores como ascite e obesidade Método não invasivo que mede a elasticidade do parênquima Fukuda ALTERAÇÃO DA ECOTEXURA PARENQUIMATOSA HEPÁTICA CLASSIFICAÇÃO DE FUKUDA TIPO 0: ECOTEXTURA HOMOGÊNEA TIPO I :ECOTEXTURA HETEROGÊNEA , SEM NÓDULOS MAIORES QUE 3 mm TIPO II: ECOTEXTURA HETEROGÊNEA , COM NÓDULOS MAIORES DE 3-5 mm TIPO IV: ECOTEXTURA HETEROGÊNEA , COM NÓDULOS DE 5 -10 mm Ascite não realça por ser líquido Diagnóstico por Imagem 10 Esteatose Hepática Acúmulo reversível de triglicerídeos no citoplasma dos Hepatócitos Associa-se a hepatopatia alcoólica, obesidade, DM, desnutrição, uso de corticóides, fibrose cística, doença de depósito de glicogênio, gravidez, quimioterapia (metotrexato), ICC, uso excessivo de tetraciclinas Na US evidenciamos um aumento difuso da ecogenicidade do parenquima hepático, podendo ser: Discreta Grau I → Visualização Normal dos Vasos intrahepáticos e do diafragma Moderada Grau II → Perda da definição dos vasos intrahepáticos e do diafragma Acentuada Grau III → Perda da visibilização dos vasos intrahepáticos, do diafragmae dos contornos hepáticos Posso dizer que com acúmulo de gordura (ecogênico) tem um aumento da ecogenicidade do fígado ele fica mais ecogênico que o rim ou então um fígado menos hipogênico que o rim Diagnóstico por Imagem do Tromboembolismo Pulmonar Angio TC (2mm de corte)→ Técnica específica para análise da anatomia, com bomba de infusão de contraste endovenoso, sendo esse organoiodado Diagnóstico por Imagem 11 A TC helical do tórax com a infusão da substancia contrastante organoiodada endovenosa sem o protocolo específico de pesquisa vascular ( técnica Angio ) não é adequada para a visibilização de falhas de enchimentos vasculares sobretudo os segmentares e subsegmentares Não vê o trombo (Só se for um enorme que coloca um contraste muito rápido) com tumografia Raramente tem atelectasia laminar → Sinal de Fleischner → AUSÊNCIA NÃO AFASTA TEP Estudo Diagnóstico por Imagem da Hemoptise Aplicado ao Módulo (Neoplasia e Tuberculose Pulmonar Diagnóstico por Imagem 12 Descrição radiológica de nódulo pulmonar RX e TC: Dimensões Contornos Limites Homogeneidade Número Localização Escavação Calcificação Descrição de acometimento pulmonar focal neoplásico: Dimensões: <3cm são nódulos e >3cm massas Contornos → Regulares (Não é receita de bolo, mas faz pensar em benignidade), irregulares, espiculados, lobulados Limites bem definidos, mal definidos ou parcialmente definidos Homogêneos ou heterogêneos Únicos ou Múltiplos Localizados por exemplo no apice pulmonar ou na base Diagnóstico por Imagem 13 Presença de área central radiotransparente ou hipodensa configurando escavação (3 Diagnósticos: Cavitação tuberculosa, abcesso pulmonar e neoplasia necrótica Presença de área radiopaca (RX) ou hipertensa a configurar calcificação Nódulo Pulmonar Solitário - Calcificações Com a TC multislice, alta sensibilidade para encontrar nódulo, mas baixa especificidade. (0,1-0,2) Padrão confiável de benignidade: Concêntrica ou laminar, difusa ou uniforme, central e em pipoca (HAMARTOMA) Inúmeros critérios têm sido descritos para ajudar a separar nódulo solitário benigno de maligno, porém os únicos sinais específicos de natureza benigna são a identificação de um dos tipos benignos de calcificação e a absoluta ausência de crescimento da lesão em um período de dois anos Potencialmente malignas quando se apresentam excêntricas e pontilhadas >2 cm Periféricos de contornos mal definidos, irregulares e espiculados Presença de escavações e calcificações do tipo excêntricas e pontilhadas Crescimento significativo em menos de 2 anos Realce intenso após infusão da substância contrastante na TC (>15UH), porém vale ressaltar que se a lesão tiver aspectos característicos de malignidade, a ausência de realce não é critério de exclusão (Ou biopsia ou faz controle) Diagnóstico por Imagem 14 CA de Pulmão Principal fator de risco - Tabagismo (Outros> Radiação, amianto, poluição do ar, fibrose pulmonar, fatores genéticos) Quatro subtipos histológicos principais: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas, carcinoma de grandes células e carcinoma de pequenas células. Os achados radiográficos mais frequentes são : Lesão nodular focal recente Lesão nodular já conhecida que apresentou crescimento Alargamento mediastinal (comprometimento linfonodal ) Derrame pleural Atelectasias Nódulo pulmonar solitário de bordos irregulares ou espiculados localizados geralmente no lobo superior com cavitação, paredes espessas, componente sólido no interior da lesão e aspecto de vidro fosco na TCAR e com crescimento no seguimento de imagem. A TC de tórax com contraste pode ajudar a determinar a extensão da invasão e o envolvimento linfonodal. PET/SCAN Diagnóstico por Imagem 15 Tuberculose Pulmonar Radiografia do Tórax é o método de imagem de escolha na avaliação inicial e no acompanhamento da tuberculose pulmonar Na tuberculose primária a radiografia do tórax pode ser normal, embora pequenos nódulos periféricos possam estar presentes e não serem visualizados. linfonodomegalia mediastinal é a manifestação radiológica mais freqüente na forma primária da tuberculose Diagnóstico por Imagem 16 SEMPRE QUE TEM PAREDE ESPESSA E NÓDULOS CENTRO LOBULARES REPRESENTA FASE ATIVA DA DOENÇA (Cavitação) Após a cura, evoluem para cicatrização, cujo aspecto residual são as estrias, calcificações e retrações do parênquima acometido. Diagnóstico por Imagem 17 Diagnóstico por Imagem do Trato Urinário Aplicado ao Módulo (Litíase e Neoplasia) 90 % dos cálculos do trato urinário contêm cálcio suficiente para serem visualizados na radiografia simples de abdome , porém o método torna-se limitado por gas intestinal , sobreposição de estruturas ósseas , posicionamento incorreto do paciente , sendo de dificil delimitação da sua correta topografia . Em virtude da constituição por cálcio apresenta-se como imagem radiopaca . Quando o cálculo apresenta baixa composição ou não apresenta conteúdo cálcico (cistina e xantina ) são de baixa densidade não sendo visibilizados por este método . Diagnóstico por Imagem 18 Um cálculo grande com sombra em topografia de rim você faz USG Na sombra ureteral não vê no ultrassom Cálculo ureteral + processo inflamatório → Sinal do Halo