Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Apostila de 
Ortodontia 
 
Crescimento e Desenvolvimento 
Craniofacial
Crescimento - Aumento de volume de forma 
permanente, porém limitado. 
Desenvolvimento – É uma progressão no 
sentido maturidade. 
Crescimento dos tecidos 
Hiperplasia – Ocorre o aumento do número 
de células; 
Hipertrofia – Ocorre o aumento do tamanho 
das células; 
Hipertrofoplasia – Ocorre uma ação conjunta 
e coordenada dos dois processos. Intersticial 
– anexação de novos elementos celulares 
nos interstícios já existentes; 
Aposicional – Ocorre a anexação de novos 
elementos em camadas superpostas ao já 
existente; 
Interstícioaposicional – Ocorre a ação 
conjunta e coordenada dos dois processos 
(ex: tecido cartilaginoso). 
Fatores que influência o 
crescimento 
• Genético; 
• Embrionários; 
• Temperatura; 
• Nutricionais; 
• Hormonais. 
HORMÔNIOS 
Hormônios do crescimento: secretado pela 
glândula pituitária; 
Hormônio da tireóide: secretado pela glândula 
tireóide; 
Hormônio gonodais: secretado pelas gônadas; 
Hormônios adrenocorticais: inibem o 
crescimento, secretado pelas glândulas 
adrenais. 
 
Crescimento físico e 
desenvolvimento 
Nem todos os indivíduos com uma 
determinada idade cronologia estão em um 
mesmo estágio de desenvolvimento 
BIOLÓGICO. 
• Idade esquelética; 
• Idade dentária; 
• Idade cronológica; 
• Idade mental. 
Radiologia mão e punho: consegue ver em 
um paciente jovem a divisão da epífise e 
diáfise do rádio. No paciente adulto não existe 
mais essa separação. 
Picos de crescimento 
1º PICO 3 anos de idade; 
2º PICO 6-7 anos (M) , 7-9 anos (H); 
3º PICO 11-12 anos (M), 14-15 anos (H) 
Fases 
Pré-fetal: ovo 
• Fase embrionária – 3-8 semanas; 
• Fase fetal- 9 semanas até o 
Nascimento. 
Neofetal: até a segunda semana de vida 
pós-natal; 
Infância: da 3 semana até os 2 anos; 
Minínice ou puerícia: substituição da 
sucção pela mastigação. 2-10 anos; 
Adolescência: de 10 a 20 anos; 
Maturidade: Tem como grande marco a 
reprodução. 20 a 60 anos; 
Decadência: Velhice -60 anos aos 80; 
• Selenidade 80 anos até a morte. 
Desenvolvimento da face e 
cavidade oral 
3-4 SEMANAS – surge o estomódeo (boca 
primitiva); 
 
4-5 SEMANAS – os 4 arcos faríngeos estão 
bem definidos. 
 
Formação craniofacial 
CARTILAGINOSO OU ENDOCONDRAL: 
Células mesenquimais se diferenciam em 
CONDROBLASTOS (células que formam 
cartilagem). 
Os CONDROBLASTOS começam a produzir 
a matriz cartilagínea. Com isso irão ficar 
aprisionados nessa matriz originando os 
CONDRÓCITOS. Então a cartilagem se forma. 
INTRAMEMBRANOSO: As células 
mesenquimais se diferenciam em 
OSTEBLASTOS que iram produzir 
substância óssea da matriz OSTEOIDE que irá 
sofrer calcificação, com isso terá o TECIDO 
ÓSSEO. 
Mecanismo do crescimento 
Aposição e reabsorção 
Jovens sofrem mais aposição e menos 
reabsorção; 
Adultos a situação é de maior equilíbrio; 
Idosos sofrem menos aposição e maior 
reabsorção. 
REMODELAÇÃO: ocorre aposição óssea em 
um lado da superfície cortical, e reabsorção 
óssea na superfície oposta; 
DESLIZAMENTO: é o movimento gradual na 
áreas de crescimento ósseo; 
DESLOCAMENTO: uma parte está sendo 
reabsorvida e outra sofrendo aposição. 
Crescimento da maxila 
INTRAMENBRANOSA 
Aposição e reabsorção em áreas articuladas 
(suturas). 
• Frontal; 
• Zigomático; 
• Palatino; 
• Processo pterigóideo do esfenóide. 
O tuber é o principal centro de crescimento 
da MAXILA. 
A maxila cresce para TRÁS e para CIMA; 
A maxila desliza para FRENTE e para BAIXO. 
No que o túber encosta na base do crânio o 
deslizamento será para frente e para baixo. 
 
Aposição e reabsorção na maxila 
APOSIÇÃO 
• Túber; 
• Processo alveolar; 
• Espinha nasal anterior; 
• Sutura fronto maxilar; 
• Zigomático maxilar. 
REABSORÇÃO 
• Porção nasal do processo palatino; 
• Superfície vestibular da maxila; 
• Seio maxilar. 
Crescimento da mandíbula 
INTRAMENBRANOSA – porém tem área 
(cabeça do côndilo) que é o modelo 
CARTILAGINOSO. 
O crescimento da mandíbula acontece a 
partir da cartilagem de MERCKEL – surge no 
1º arco branquial. 
Com o passar do tempo essa cartilagem vai 
sumir deixando 2 ossículos como vestígio 
BIGORNA e o MARTELO. 
Cresce para TRÁS e para CIMA. 
Desliza para FRENTE e para BAIXO. 
CABEÇA DO CÔNDILO - Principal centro de 
crescimento da MANDÍBULA. 
 
 
Aposição e reabsorção da 
mandíbula 
APOSIÇÃO 
• Cabeça do côndilo; 
• Borda posterior do ramo 
ascendente; 
• Processo alveolar; 
• Borda inferior do corpo; 
• Chanfradura do sigmóide; 
• Processo coronóide; 
• Mento. 
REABSOÇÃO 
• Borda anterior do ramo ascendente; 
• Região submentoniana. 
Crescimento da base do 
crânio 
CARTILAGINOSO 
O crescimento acontece no sentido 
ÂNTERO-POSTERIOR. 
Nas sincondroses- esfenoccipital, 
esfenoetimoidal e intra-occipital. 
A sincondrose ESFENOCCIPITAL se mantém 
ativa até os 21 anos de idade. – Obliteração 
mais precoce na mulher. 
O crescimento da base do crânio influenciará 
no posicionamento da maxila e mandíbula. 
• Dependendo do crescimento Antero-
posterior da base do crânio, terá uma 
modificação da posição Antero-posterior 
de maxila e mandíbula. 
Crescimento da abóboda 
craniana 
MENBRANOSO 
Cresce secundariamente ao aumento do 
cérebro. 
Fatores que controla o 
crescimento craniofacial 
Genético intrínsecos: o osso já é 
programado; 
Epigenéticos locais: fatores hereditários; 
Epigenéticos gerais: hormonais sexuais; 
Fatores ambientais locais: pressão externa 
local, forças musculares. (ortodontia); 
Fatores ambientais gerais: suprimento 
alimentar, oxigênio. 
Desenvolvimento da Oclusão 
O desenvolvimento da oclusão se dar em 4 
períodos. 
• PERÍODO PRÉ-DENTAL 
• PERÍODO DA DENTIÇÃO DECÍDUA 
• PERÍODO DA DENTIÇÃO MISTA 
• PERÍODO DA DENTIÇÃO PERMANENTE 
Período pré-dental 
Abaulamento nas regiões dos processos 
alveolares tanto superior quanto inferior. 
SUPERIOR: arredondada e palato raso. 
• Devido a projeção da língua para frente. 
(devido ao espaço mesial anterior) para 
que ele consiga deglutir, projeta a língua. 
INFERIOR: forma de U e porção anterior 
inclinada para Vestibular. 
• O espaço mesial anterior some com a 
erupção dos incisivos. Pois a língua 
colocase em uma posição mais superior 
posterior (se posiciona no palato). 
Todos os bebês têm um pouco de 
retrognatismo mandibular. É fisiológico, pois 
irá ajudar tanto no parto quanto na 
amamentação. 
 
Dentição decídua 
1ª FASE- 6 meses 
• Incisivos inferiores e superiores 
• Incisivos laterais superiores e inferiores 
 
 
2ª FASE- 12 a 14 meses 
• 1º molares inferiores e superiores 
 
3ª FASE – 16 aos 18 meses 
• Caninos inferiores e superiores 
 
4ª FASE – 20 aos 28 meses 
• 2º molares inferiores e superiores 
 
SEQUÊNCIA 
ICI – ICS 
ILS – ILI 
1º MI – 1º MS 
 CI – CS 
2º MI – 2º MS 
 
Características da 1° fase 
• Primeira guia oclusal; 
• Movimentação da lateralidade da 
mandíbula são iniciados; 
• Abertura e fechamento já são mais 
precisos; 
• Esses dentes propiciam a função de 
apreensão.; 
• Posicionamento da língua; 
• Sobremordida acentuada. 
Quando esses dentes erupcionam a língua sai 
da posição ANTERIOR e assume uma posição 
mais POSTERIOR. 
Mordida mais profunda, quase não consegue 
ver os incisivos inferiores nessa fase é 
considerado NORMAL. 
Características da 2° fase 
Oclusão da cúspide mesio-palatina do 1º molar 
superior na fossa oclusocentral do 1º molar 
inferior. 
1º levantamento de mordida 
• Com a erupção dos 1º molares o seu 
toque faz com que tenha levantamento 
de mordida (ganha DVO). 
Diminuição da sobremordida; 
• No momento que erupcionam os 1º 
molares, reduz a sobremordida. 
Características da 3° fase 
Determinação da guia canina; 
• Quando se faz lateralidade e desoclui pelo 
canino. 
Maior estabilidade das arcadas; 
Refinamento dos movimentosde lateralidade; 
• O canino por ser um dente mais pontudo 
o movimento de lateralidade é mais 
preciso e a mandíbula fica mais contida. 
Características da 4° fase 
Estabilização do 1º levantamento de mordida; 
Com a erupção do 2º molar terá mais 
estabilidade na mordida; 
A ponta da língua é mantida na região de 
papila incisiva; 
Determinação do plano guia; 
• Plano, degrau mesial ou distal 
Oclusão normal na dentição 
decídua 
20 DENTES (10 superiores e 10 inferiores); 
Raízes paralelas; 
Na dentição permanente as raízes não são 
paralelas, tem um certo grau de angulação e 
inclinação; 
Ausência de inclinação axial; 
• Ausência da curva de Wilson 
Plano oclusal horizontal 
• Ausência de curva de Spee; 
Presença de espaços fisiológicos 
• Espaços interdentais generalizados; 
• Espaços primatas - SUPERIOR: lateral 
e canino; INFERIOR: canino e 1º molar. 
Paralelismo entre o longo eixo dos dentes 
decíduos superiores e inferiores; 
Ausência de curva de WILSON. 
Planos terminais da 
dentição decídua 
PLANO TERMINAL RETO 
A face distal do 2º molar estão terminando 
RETA. 
 
DEGRAU MESIAL 
O 2º molar inferior está mais para mesial em 
relação ao superior 
DEGRAU DISTAL 
O 2º molar inferior está mais distal em relação 
ao superior. 
 
Ortodontia na dentição 
decídua 
ORTODONTIA PREVENTIVA: orientações, 
remoção de hábitos; 
ORTODONTIA INTERCEPTADORS: mordida 
cruzada anterior e posterior, assimetria facial. 
Dentição mista 
• Presença de dentes permanentes e 
decíduos; 
• Fase do ser humano que apresenta 
maior quantidade de dente; 
• Início aos 6 ou 7 anos de idade até os 12 
anos. 
Calcificação dos dentes 
permanentes 
Estágio 6 de Nolla – coroa completa; 
• Começa o movimento eruptivo. 
Estágio 8 de Nolla – 2 ∕ 3 da raiz completa; 
• Irrompe na cavidade. 
 
Cronologia da dentição mista 
1º PERÍODO TRANSITÓRIO – irrupção dos 1º 
molares e incisivos permanentes; 
PERÍODO INTER-TRANSITÓRIO – 
estagnação; 
2º PERÍODO TRANSITÓRIO – irrupção dos 
pré-molares e caninos permanentes. 
 
1º molares; 
 Incisivos centrais inferiores e superiores; 
 Incisivos laterais inferiores e superiores; 
 Canino inferior; 
1º pré-molar superior; 
 1º pré-molar inferior; 
 2º pré-molar superior; 
2º pré-molar inferior; 
Canino superior; 
2º molares inferiores e superiores. 
Fatores que afetam a erupção 
Gênero – feminino mais precoce; 
Raça – negros mais precoce; 
Lesão periapical ou pulpar – acelera; 
Extração de decíduo; 
• Estágio 6 (atrasa); 
• Estágio 8 (acelera). 
Características da dentição 
mista 
Presença de curva de Spee e de Wilson; 
OVERBITE e OVERJET podem estar 
aumentados (fase do patinho feio). 
• OVERBITE: sobremordida (sentido 
vertical); 
• OVERJET: sobre saliência (sentido 
horizontal). 
Na dentição mista é normal que essas 
distâncias sejam maiores que 3 mm.; 
Estabelecimento da chave de oclusão; 
Espaço livre de Nance. 
Fase do patinho feio 
8-14 ANOS 
Inclinação axial labial e distal da coroa dos 
incisivos superiores; 
Diastemas entre os incisivos superiores. 
• Devido ao posicionamento mais 
vestibular. 
Sobremordida exagerada. 
Chave de oclusão 
A cúspide mesio-vestibular do 1º molar 
superior oclui no sulco vestibular do 1º molar 
inferior. 
 
A cúspide mésio-vestibular do 1º molar 
superior ocluindo a FRENTE do sulco 
vestibular do 1º molar inferior. 
 
A cúspide mésio-vestibular do 1º molar 
superior oclui mais ATRÁS do sulco vestibular 
do 1º molar inferior. 
 
Plano terminal reto: 76% - classe II ou classe I; 
Plano terminal mesial: 14% - classe I ou classe III; 
Plano terminal distal: 10% - classe II. 
Espaço livre de nance 
Quando se perde meio-distalmente os 
molares decíduos e compara com a distância 
do pré-molar permanente. 
SUPERIOR 
• 0,9mm lado direito; 
• 0.9 mm lado esquerdo; 
• Total: 1,8 mm 
INFERIOR 
• 1,7 mm lado direito; 
• 1,7 mm lado esquerdo; 
• Total: 3,4 mm 
 
Ectopias: dentes que erupcionam fora do 
arco; 
Pré-eruptivo: genéticos, traumáticos; 
Intra-alveolar: perda precoce, retenção 
prolongada, processo patológico; 
Intrabucal: ausência do antagonista, equilíbrio 
muscular, forças mastigatórias, hábitos. 
Apinhamento primária 
TEMPORÁRIO: incisivos apresentam 
irregularidades na posição, mas irrompem na 
linha do rebordo alveolar; 
DEFINITIVO: irrupção dos incisivos fora do 
rebordo alveolar, geralmente por lingual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oclusão Normal 
Oclusão normal X Maloclusão 
OCLUSÃO NORMAL: é o relacionamento ou 
encaixe correto entre os dentes da arcada 
superior e os dentes da inferior. 
 
MALOCLUSÃO: é qualquer desvio do 
relacionamento normal do encaixe correto 
entre os arcos. 
 
Pode-se definir oclusão normal um indivíduo 
com 28 dentes corretamente ordenados no 
arco e em harmonia com todas as forças 
estáticas e dinâmicas. 
Os dentes se relacionam através de suas 
faces de contato formando arcos, um 
superior e outro inferior, de concavidade 
posterior. 
Formas dos arcos 
 
 
 
Quando se finaliza um tratamento 
ortodôntico, o arco dental fica parabólico pois 
é o formato do fio ortodôntico. 
Equilíbrio dos arcos dentais 
Existe um complexo sistema de forças que 
mantém a forma dos arcos dentais em 
equilíbrio, em 3 planos espaciais. 
EQUILÍBRIO VESTIBULOLINGUAL 
Contraposição de dois sistemas musculares. 
• Os lábios e bochechas empurram os 
dentes para lingual; 
• A língua empurra os dentes para 
vestibular. 
EQUILÍBRIO MESIODISTAL 
Tendência de migração mesial dos dentes. 
• Esta tendência é anulada pela presença 
de todos os pontos de contato 
(presença de todos os dentes). 
A perda de um único dente pode alterar o 
seu equilíbrio. 
EQUILÍBRIO OCLUSOCERVICAL 
Forças de erupção contínua, que tende a 
extruir o dente no seu longo eixo. 
• Esta força de erupção contínua é 
importante para compensar o desgaste 
sofrido pelas faces oclusais – incisais ao 
longo dos anos. 
Oclusão 
Todos os dentes de um arco individualmente, 
devem ocluir com dois dentes do arco 
oposto, um dente será antagonista 
principalmente (dente homônimo) e o outro 
é o antagonista acessório ( dente 
imediatamente mesial na maxila e distal na 
mandíbula). 
EXCEÇÕES 
Incisivos centrais inferiores 3º molares 
superiores - Só tem antagonista principal. 
1 dente SUPERIOR oclui com 2 dentes 
INFERIORES. 
 
Os incisivos centrais só oclui com o central 
superior; 
Os 3º molares superiores só tocam nos 3º 
molares inferiores. 
Curvas de oclusão 
CURVA DE SPEE 
Curva ascendente do canino ao 3º molar 
determinada pelas faces oclusais dos dentes 
devido a posição que eles ocupam no alvéolo; 
Se a curva de seep ultrapassar 3 mm está 
fora da oclusão normal. 
 
CURVA DE WILSON 
Curva transversal de concavidade superior, 
ligando os planos oclusais dos molares por 
uma vista posterior. 
 
Direção geral dos dentes 
VESTIBULOLINGUAL 
No arco superior todos os dentes têm seu 
longo eixo inclinado para lingual RAÍZ PARA 
LINGUAL E COROA PARA VESTIBULAR. 
No arco inferior os dentes anteriores têm seu 
longo eixo inclinado para lingual RAÍZ 
VOLTADAPARA LINGUAL E COROA PARA 
VESTIBULAR. 
Exceção 
POSTERIORES coroas para lingual e raiz para 
vestibular. 
MESIODISTAL 
No arco superior TODOS os dentes têm seu 
longo eixo inclinado para distal RAÍZ PARA 
DISTAL E COROA PARA MESIAL. 
No arco inferior os dentes ANTERIORES têm 
seu longo eixo verticalizados. 
Nos dentes POSTERIORES tem seu longo 
eixo inclinado para distal. 
 
 
Oclusão – região anterior 
As bordas incisais dos incisivos e caninos 
inferiores tocam as faces linguais dos 
homólogos superiores. 
TRESPASSE VERTICAL (overbite) 
Distância entre as bordas incisais dos dentes 
anteriores superiores e dos dentes anteriores 
inferiores no sentido vertical. - Até 3 mm é 
NORMAL 
 
TRESPASSE HORIZONTAL (overjet) 
Distância entre as coroas dos dentesanteriores superiores e dos dentes anteriores 
inferiores no sentido horizontal. NORMAL é 
de 1 a 3mm 
 
Oclusão - Região posterior 
As pontas das cúspides V dos dentes 
inferiores devem ocluir nas fossetas principais 
centrais dos dentes superiores. As pontas das 
cúspides L dos superiores devem ocluir nas 
fossetas principais centrais dos dentes 
inferiores. 
 
Esse contato ponta de cúspide-fosseta 
central direciona as forças mastigatórias para 
longo eixo dos dentes MESA OCLUSAL.. 
A ponta das cúspides não oclui nas cristas 
marginais. 
Oclusão normal na dentição 
permanente 
Andrews, iniciou uma pesquisa em 1964, 
avaliou 120 pacientes com uma oclusão 
perfeita sem ter usado aparelho ortodôntico. 
Então começou a observar características 
comuns nesses pacientes. 
Então ele criou 6 chaves de oclusão: 
CHAVE 1 – RELAÇÃO INTERARCADAS 
A cúspide mesio-vestibular do 1º molar 
superior oclui no sulco mesio-vestibular do 1º 
molar inferior; 
A crista marginal distal do 1º molar superior 
oclui na crista marginal mesial do 2º molar 
superior; 
A cúspide mesiopalatina do 1º molar superior 
na fossa central do 1º molar inferior; 
As cúspides V dos pré-molares superiores 
ocluem nas ameias entre os pré-molares 
inferior; 
As cúspides palatinas dos pré-molares 
superiores ocluem nas fossas distais dos 
prémolares inferiores; 
O canino superior oclui na ameia entre canino 
e o 1º pré-molar inferior; 
Os incisivos superiores sobre-põe os incisivos 
inferiores, e as linhas médias se coincidem. 
CHAVE 2 - ANGULAÇÃO DE COROA 
Todas as coroas possuem uma angulação 
positiva (angulação de coroa para o sentido 
mesial). 
CHAVE 3 - INCLINAÇÃO DE COROA 
Os incisivos e caninos superiores e inferiores 
apresentam inclinação positiva, sendo menor 
nos incisivos inferiores; 
Os pré-molares e molares superiores 
apresentam inclinação positiva, diminuindo 
positivamente de anterior para posterior; 
Os pré-molares e molares inferiores 
apresentam inclinação negativa. 
CHAVE 4 - ROTAÇÃO 
Ausência de rotações dentárias 
CHAVE 5 - CONTATOS INYERPROXIMAIS 
Não deve haver espaços interproximais. 
CHAVE 6 - CURVA DE SPEE 
A profundidade da curva de spee varia de 
plana a levemente côncava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação das Más-Oclusões 
Classificação de angle O primeiro molar 
superior permanente está invariavelmente na 
posição correta - E o que estaria errado era 
a mandíbula. 
CLASSE I (CHAVE MOLAR) 
A classe I se torna uma má oclusão quando 
está associada a outros problemas. 
• A cúspide mésio vestibular do 1º molar 
superior, oclui no sulco mesio vestibular do 
1º molar inferior. 
 
MÁ OCLUSÃO DE CLASSE I 
• Associada a apinhamento; 
• Associada a diastemas; 
• Associada a mordida aberta; 
• Associada a Sobremordida; 
• Associada a mordida cruzada; 
• Associada a biprotrusão 
Se o paciente não tem o 1º molar irei 
classificar pelo CANINO. 
CLASSE II 
A cúspide mésio vestibular do 1º molar 
superior, oclui na FRENTE do sulco mesio 
vestibular inferior. 
 
CLASSE II – divisão 1 Incisivos superiores 
centrais estão VESTIBULARIZADOS. 
 
CLASSE II 
Divisão 2 Incisivos centrais superiores estão 
LINGUALIZADOS. 
 
SUBDIVISÃO – direita ∕ esquerda; 
Apenas no lado direito, ou apenas no lado 
esquerdo. 
CLASSE III 
A cúspide mesio vestibular do 1º molar 
superior, oclui ATRÁS do sulco mesio 
vestibular do 1º molar inferior. 
 
SUBDIVISÃO - direita ∕ esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etiologia das más - oclusões 
Estudo das causas, das anomalias da oclusão 
dental. 
Granber, 1966, estudou os fatores das más 
oclusões - EXTRÍNSECOS ou GERAIS - 
INTRÍNSECOS ou LOCAIS. 
Fatores extrínsecos ou gerais 
São fatores agindo a distância, muitas vezes 
durante a formação do indivíduo e que são 
dificilmente controláveis pelo ortodontista, 
com exceção dos hábitos bucais. 
ORIGEM – Hereditárias, Ambientais ou 
Hereditárias e ambientais. 
Os fatores hereditários não se consegue 
remover a causa, apenas CONTROLAR o 
problema. 
HEREDITARIEDADE 
• Padrão de crescimento; 
Padrão I - más oclusões de classe I 
 
Padrão II – más oclusões de classe II 
 
• Maxila protruída, mandíbula retruida; 
• Mandíbula retruida; 
• Mandíbula normal, maxila protruída 
Padrão III – más oclusões de classe III 
 
• Protrusão de mandíbula ou 
retrusão de maxila. 
Tipo facial 
MESOCEFÁLICO – dimensão vertical normal 
(classe I); 
BRAQUICEFÁLICO – terço inferior diminuído 
(classe III); 
DOLICOCEFÁLICO- terço inferior aumentado 
(classeII). 
 
Raça 
BRANCA: probabilidade CLASSE II; 
NEGRA: probabilidade CLASSE I com 
biprotrusão; 
ASIÁTICA: probabilidade CLASSE III. 
Doenças genéticas 
• DISPLASIA ECTODÉRMICA 
HEREDITÁRIA; 
• SÍNFROME DE DOWN; 
• Agenesia e microdontias = diastemas. 
• SÍNDROME DE GARDNER; 
• DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA; 
• Supranumerários = apinhamentos. 
• HIPERPITUITARISMO (gigantismo); 
• HIPOPITUITARISMO (nanismo); 
• Gigantismo = macrodontias, 
prognatismo; 
• Nanismo = microdontias, diastemas. 
• Hereditariedade ∕ meio ambiente; 
• LÁBIO LEPORINO PARALISIA 
CEREBRAL; 
• lábio leporino = agenesia, mordida 
cruzada; 
• paralisia cerebral = overjet, mordida 
aberta. 
• Meio ambiente; 
• INFLUÊNCIA PRÉ-NATAL 
• Sífilis congênita; 
O bebê vai apresentar os dentes de 
Hutchinson. 
• Febres exantematosas 
Rubéola; 
Sarampo; 
Catapora; 
Escarlatina. 
• Uso de drogas 
O bebê pode ter hiperplasia gengival e 
mobilidade; 
• Traumatismos 
Modificações nas posições dentárias e 
esqueléticas; 
• INFLUÊNCIA PÓS-NATAL 
Fratura do côndilo; 
Anquilose condilar; 
Acidentes que provocam Lesão traumatismo 
ao nascer. 
• INJESTÃO DE ANTIBIÓTICO 
Se o bebê no 1º ano de vida faz o uso de 
TETRACICLINA o permanente pode vir 
pigmentado ou com hipoplasias. 
• ACIDENTES E TRAUMATISMOS 
Descoloração do esmalte; 
Hipoplasia do esmalte; 
Dilaceração coronária; 
Má formação (odontoma); 
Duplicação das raízes; 
Interrupção da formação radicular; 
Impactação do dente permanente; 
Erupção ectópica, prematura ou retardada. 
Se o paciente tem uma postura corporal 
inadequada, irá posicionar a cabeça de uma 
maneira anteriorizada em relação a coluna, 
influenciando no crescimento das bases ósseas. 
O fato da cabeça está mais anteriorizada faz 
com que exista um crescimento maior de 
MAXILA. 
Amamentação natural x 
artificial 
AMAMENTAÇÃO NATURAL 
Exige que o bebê faça força, exercitando toda 
musculatura perioral; 
Lábios língua adquirem posturas corretas; 
Lábios veda o seio; 
Língua se movimenta para pressionar o 
mamilo; 
A respiração ocorre de forma adequada, sem 
ingestão de ar favorecendo o estabelecimento 
da respiração nasal; 
Durante a amamentação o bebê faz 
movimentos ântero-posterior da mandíbula 
estimulando seu crescimento. 
AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL 
Não exercita a musculatura, pois o leite passa 
com facilidade sem que haja esforço 
mandibular e sem movimento da língua para 
extrair o leite. 
A mandíbula não precisa se movimentar para 
frente e para trás, podendo levar as 
másoclusões de CLASSE II. 
• Caso a amamentação natural não for 
possível, optar pelo bicos ORTODÔNTICOS. 
 
HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS 
Sucção da chupeta ou digital; 
Acontece principalmente quando a criança se 
alimenta com mamadeira, para suprir a 
necessidade de sucção; 
Pode levar a: 
Mordida aberta anterior; 
Interposição de língua; 
Atresia da maxila; 
 Mordida cruzada posterior. 
• Deve-se ser removido até os 2 anos de 
idade. 
Na sucção digital pode ser observado: 
Inclinação lingual dos incisivos inferiores; 
Apinhamento dos inferiores; 
Inclinação vestibular dos incisivos superiores; 
Gerando: overjet e diastemas. 
 
 
Onicofagia 
Hábito de roer unhas: 
• Pequenas fraturas nas bordas dos 
incisivos; 
• Giroversões;• Mordida topo a topo. 
 
Bruxismo 
Hábito de ranger os dentes, durante o sono; 
Está associado a situações de estresse, 
ansiedade e problemas emocionais; 
Na dentição decídua e mista é considerado 
um fenômeno fisiológico, pois a criança está 
em desenvolvimento, com várias 
interferências oclusais. 
• Dependendo da intensidade e da perda de 
estrutura dentária pode levar à perda de DV. 
 
Deglutição Atípica 
Deglutição normal: O dorso da língua encosta 
no palato, e a ponta toca na papila incisiva. 
Lábios selam e os dentes se tocam. 
Deglutição atípica: Forças musculares (lábios 
e língua) se interpõem entre os dentes. 
Interposição labial: 
Má oclusão de classe II; 
Apinhamento dentário inferior; 
Vestibularização dos incisivos superiores; 
Overjet; 
Diastemas superiores; 
Sobremordida. 
Interposição de língua 
Pode ser consequência de uma mordida 
aberta anterior, amigdalite, faringite, 
persistência da deglutição infantil. 
Paciente que tem amigdalite ou faringite está 
com constante inflamação, então no 
momento que toca a língua atrás, dói, então 
irá sempre projetar a língua para frente para 
desviar da dor. 
Frequentemente está associada a respiração: 
Circular - SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA 
 
Retangular - INTERPOSIÇÃO DE LÍNGUA 
 
Respiração bucal 
Causada por um hábito vicioso ou por 
obstrução da cavidade nasal. 
Desvio do septo, inflamação crônica da 
mucosa nasal, alergias, presença de pólipo nos 
tecidos nasais, adenóides hipertróficas. 
Características faciais: 
Lábios hipertônicos; 
Ausência do selamento labial; 
Lábio superior curto e inferior volumoso e 
evertido; 
Aparência de cansaço com presença de 
olheiras; 
Altura facial anterior aumentada - Narinas 
pequenas. 
Características oclusais: 
Atresia da maxila; 
Mordida cruzada posterior; 
Mordida aberta anterior; 
Diastemas superiores; 
Projeções V dos incisivos superiores. 
FATORES INTRÍNSECOS OU LOCAIS 
Hereditariedade 
ANOMALIAS DE NÚMEROS 
Agenesia; 
Supranumerarios 
ANOMALIAS DE TAMANHO 
Microdentes; 
Macrodentes 
ANOMALIAS DE FORMA 
Dentes conóide; 
Cúspide de garra; 
Dentes de hutchison; 
Molares em amora; 
Geminação; 
Fusão. 
Hereditariedade ∕ meio ambiente 
FATORES CAUSADORES DE DIASTEMAS 
INTERINCISAIS: 
Mesiodente; 
Cisto nasopalatino; 
Baixa inserção do freio; 
Retenção prolongada de decíduos; 
Via de erupção anormal; 
Anquilose. 
Meio ambiente 
Perda precoce dos dentes; 
Cárie dental; 
Restaurações dentárias inadequadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cefalometria 
A documentação ortodôntica é composta 
por: 
• Ficha clínica com dados do paciente e 
anamnese; 
• Fotografia extrabucais e intrabucais; 
• Radiografia panorâmica e laudo; 
• Telerradiografia perfil; 
• Traçados cefalométricos; 
• Modelos de gesso. 
É uma técnica para se resumir as 
complexidades anatômicas da cabeça do ser 
humano, dentro de um esquema geográfico. 
OJETIVOS: 
Permitir a avaliação do crescimento de 
desenvolvimento dos ossos maxilares faciais; 
Fornece meios eficientes para diagnosticar as 
anomalias e alterações encontradas nas várias 
regiões do crânio.; 
Documento legal; 
 
Observação das alterações que estão se 
processando tanto pelo crescimento como 
pela mecânica empregada.; 
Avaliar os resultados obtidos ao final do 
tratamento e verificar se as metas propostas 
foram atingidas. 
 
Teleradiografia de perfil 
Radiografia da cabeça obtido a distância, com 
o feixe central do raio x incidindo 
perpendicularmente ao plano sargital 
mediano. 
Traçado cefalométrico 
Diagrama contendo determinadas estruturas 
anatômicas do crânio e da face, onde estão 
traçados algumas linhas e planos, com o 
objetivo de originar grandezas lineares e 
angulares. 
Análise cefalométrica 
Interpretação dos valores obtidos nos 
traçados cefalométricos. 
• USP; 
• MCNAMARA; 
• RICKETTS; 
• ROTH JARABAK; 
• UNICAMP; 
• LVV; 
• FOR; 
• ROCABADO; 
• PROFIS; 
• STEINER; 
• TWEED. 
Análise USP 
(TWEED + STEINER + INTERLANDI) 
Base do crânio Mandíbula 
Base do crânio Maxila 
Maxila Mandíbula 
Dente Dente 
Dente Maxila 
Dente Mandíbula 
Desenho anatômico 
Para o desenho anatômico, um bom 
conhecimento de anatomia do crânio e da 
face é indispensável. 
Esse desenho deve ser construído de um 
mínimo de estruturas e detalhes que 
permitam o traçado de orientação e uma 
visualização clara do padrão cefalométrico a 
ser estudado. 
O desenho anatômico exigirá apenas o 
contorno das estruturas anatômicas 
essenciais – CEFALOGRAMA. 
 
Pontos cefalométricos 
SELA (S): centro geométrico da selatúrcica; 
NÁSIO (N): localizado na sutura frontonasal; 
CONDILAR (CO): localizado mais posterior e 
superior no côndilo; 
PÓRIO (PO): localizado mais superior do 
meato acústico externo; 
ORBITAL (Or): localizado mais inferior no 
assoalho da órbita; 
BÁSIO (Ba): ponto mais anterior e inferior do 
forame magno; 
PTERIGOMAXILAR (PTM): ponto mais 
superior e posterior da fissura; 
PTM. ESPINHA NASAL ANTERIOR (ENA): 
ponto mais anterior das fossas nasais; 
ESPINHA NASAL POSTERIOR (ENP): ponto 
mais posterior do assoalho das fossas nasais; 
PRÓSTIO (Pr): ponto mais inferior do rebordo 
alveolar superior; 
PONTO (A): ponto mais interno da 
concavidade do perfil alveolar da maxila; 
 PONTO (B): ponto mais interno da 
concavidade do perfil alveolar da mandíbula; 
POGÔNIO (Pg): ponto mais saliente do mento 
ósseo; 
MENTONIANO (M): ponto mais inferior as 
sínfise mentoniano; 
GÔNIO (Go): ponto mais posterior e inferior 
da mandíbula; 
GNÁTIO (Gn): ponto mais inferior anterior do 
contorno do mento; 
POGÔNIO MOLE (Pg’): ponto mais anterior 
do pogônio do tecido mole; 
LÁBIO SUPERIOR (Ls): ponto mais 
proeminente do lábio superior; 
LÁBIO INFERIOR (Li): ponto mais proeminente 
do lábio inferior. 
 
 
 
 
PLANO DE FRANKFURT: passa pelos pontos 
(Po e Or); 
PLANO OCLUSAL: passa pela borda incisal do 
II e o ponto médio da oclusão entre os 1º 
molares S. 
PLANO MANDÍBULAR: passa pelos pontos 
(Go e Me); 
LINHA SN: base anterior do crânio, passa 
pelos pontos (S e N); 
Linha ENA e ANP: também chamado de plano 
palatino; 
LINHA NA: posicionamento da mandíbula em 
relação à base do crânio; 
LINHA NB: posicionamento da mandíbula em 
relação à base do crânio. 
Posição da maxila e da 
mandíbula 
SNA: posicionamento ântero-posterior da 
maxila em relação à base do crânio. 
 
< 80º = retrusão maxilar ˃ 84º = protrusão 
maxilar. 
SNB: posicionamento Antero-posterior da 
mandíbula em relação à base do crânio. 
 
< 78º = retrusão mandibular; ˃ 82º = 
protrusão mandibular; 
ANB: relacionamento entre maxila e 
mandíbula. 
 
< 0º = classe III esquelética ˃ 4º = classe II 
esquelética. 
EIXO Y: tendência ao crescimento. 
 
< 67º = crescimento horizontal ˃ 67º = 
crescimento vertical. 
SN.GoMe: rotação mandibular 
 
< 28º = rotação da mandíbula para cima ˃ 
36º = rotação da mandíbula para baixo. 
SNPlOcl: relacionamento do plano oclusal com 
base do crânio. 
 
82◦ ± 2◦ 
82◦ ± 2◦ 
2◦ ± 2◦ 
6◦ 
32◦ ± 4◦ 
14◦ 
< 14º = braquifacial ˃ 14º = dolicofacial; 
FMA: inclinação do plano mandibular em 
relação a face média. 
 
< 20º = Braquifacial ˃ 30º = dolicofacial 
Análise do padrão dentário 
1.NA: inclinação do incisivo superior. 
 
< 22º = incisivos superiores lingualizados ˃ 
22º = incisivos superiores vestibularizados. 
1.NA: posicionamento do incisivo superior. 
 
< 4mm = incisivo superior retruído ˃ - 4mm 
= incisivo superior protruído. 
1.SN: inclinação do incisivo superior em relação 
a base do crânio. 
 
< 103º = incisivo superior lingualizado ˃ 103º = 
incisivo superior vestibularizado. 
1.NB: inclinação do incisivo inferior. 
 
< 25º = incisivo inferior lingualizado ˃25º = 
incisivo inferior vestibularizado 
IMPA: inclinação do incisivoinferior em 
relação a mandíbula. 
 
< 87º = incisivos inferiores lingualizados ˃ 87º 
= incisivo inferior vestibularizado. 
Análise do perfil 
tegumentar 
H.NB: perfil mole; 
< 9°= perfil tegumentar côncavo; 
> 11° = perfil tegumentar convexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25◦ ± 5◦ 
22◦ 
4mm 
103 ◦ 
25◦ 
87◦ ± 5◦ 
Análise de Modelos 
Modelos de estudo são excelentes 
coadjuvantes no processo de diagnóstico e 
planejamento ortodôntico. 
• Faz parte da documentação ortodôntica. 
Devem ser minuciosamente estudados, para 
obter-se até os seus mínimos detalhes. 
 
Podem ser confeccionado de 3 maneira: 
• Moldagem + confecção de modelos; 
• Moldagem + confecção de modelos + 
escaneamento dos modelos; 
• Escaneamento intraoral. 
OBJETIVOS 
A análise dos modelos nos permite visualizar: 
 
• Estruturas anatômicas; 
• Face oclusal dos dentes; 
• Forma e simetria dos arcos; 
• Giroversão; 
• Diastemas; 
• Anomalias de forma e tamanho; 
• Formato do palato; 
• Discrepância. 
Os modelos devem reproduzir, além de todos 
os dentes, as bases apiacais, a sutura palatina 
e as inserções. 
Plano sagital 
DISCREPÂNCIAS TRANSVERSAIS: analisando 
o modelo frontal - mordida cruzada. 
Plano oclusal (frankfurt) 
DISCREPÂNCIA VERTICAIS - mordida aberta 
ou Sobremordida. 
Planos da tuberosidade 
DISCREPÂNCIA ÂNTERO-POSTERIOR: visão 
lateral – overjet, mordida cruzada. 
A análise de modelos permite: 
• Análise transversal da mandíbula; 
• Análise transversal da maxila; 
• Análise da discrepância de modelos. 
Análise da discrepância de 
modelos 
Relação tamanho dentário com o tamanho 
das estruturas de suporte - Comparativo 
matematicamente das estruturas de suporte 
com os dentes. 
Relação do tamanho dentário e o espaço 
disponível durante a dentição mista; 
Relação do tamanho das estruturas dentárias 
entre si - Se o paciente tem tamanho 
dentário maior ou menor para o arcabouço 
ósseo. 
A análise de modelos permite fazer medições 
que determinam a quantidade de espaço 
presente no arco e a quantidade de espaços 
exigidos para que os dentes se alinham. Essa 
diferença recebe o nome de DISCREPÂNCIA 
 
A discrepância de modelos (DM) é a relação 
entre o espaço presente (EP) na arcada 
dentária e o espaço requerido (ER) para o 
posicionamento correto dos dentes na 
dentição permanente. 
 
Espaço presente (EP) 
É o valor da medida do espaço ósseo em 
milímetros sobre a crista óssea alveolar a 
partir da MESIAL do 1º MOLAR DIREITO até 
a MESIAL do 1º MOLAR ESQUERDO. 
 
Mede-se : 
Mesial do 1º molar e a mesial do canino; 
Mesial do canino e a mesial do incisivo central; 
Mesial do incisivo central até a mesial do 
canino; 
Mesial do canino até a mesial do 1º molar. 
Espaço requerido 
É o espaço necessário para alinhar os dentes 
no arco. 
DM = EP – ER 
Mede-se: a mesiodistal de todos os dentes. 
 
 
Para dentes ausentes ou inclusos, mede-se o 
homólogo e considera seu tamanho. 
Discrepância de modelos 
DISCREPÂNCIA POSITIVA = quando o espaço 
presente é maior que o requerido (dentes 
ausentes e diastemas); 
• Sobra de espaços para o alinhamento e 
nivelamento. 
DISCREPÂNCIAA NEGATIVA = quando o 
espaço presente é menor que o requerido. 
(apinhamento, giroversão); 
• Não há espaços para alinhamento e 
nivelamento. 
Leve -4; 
Moderado -5 a -7; 
Severo -8 
DISCREPÂNCIA NULA = quando o espaço 
presente é igual ao requerido; 
Dentes alinhados e nivelados com contatos 
interproximais justos. 
Análise de modelos na 
dentição mista 
A partir dos 6 anos de idade sabe-se, através 
de teorias do crescimento, que pouquíssimo 
crescimento da arcada dentária é esperado 
na região anterior aos 1º molares. 
Pode-se estender até 8 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ortodontia Interceptadora 
Mordida cruzada 
Em uma oclusão normal, o arco superior 
apresenta dimensões transversas maiores do 
que o arco inferior. Encaixe tampa-caixa 
Na presença de uma mordida cruzada todo 
sistema de forças são rompidos (vertical, 
horizontal) podendo ocorrer: 
• Sobrecarga; 
• Recessões; 
• perda óssea. 
De início deve-se descruzar mordida para 
iniciar os outros tratamentos, pois será a 
mordida cruzada que irá gerar disfunções. 
Podem ser classificadas em: 
• ETIOLOGIA; 
• LOCALIZAÇÃO. 
Etiologia 
• Dentária; 
• Esquelética; 
• Funcional. 
Localização 
• Anterior; 
• Posterior; 
• Combinada 
MORDIDA CRUZADA BUCAL (BRODIE). 
A mordida cruzada bucal é localizada na 
região POSTERIOR, ela acontece devido ao 
excesso de vestibularização dos superiores 
ou lingualização dos inferiores. 
 
Mordida Cruzada Dentária 
Conseguimos diferenciar a mordida cruzada 
dentária da esquelética, observando os 
números de dentes envolvidos. 
É comum o cruzamento do menor número 
de dentes – UNITÁRIO. 
1 ou 2 dentes cruzados no máximo 3. 
Quando acontece: 
Erupção anormal do elemento; 
• Erupcionou por uma via anoma. 
Trauma; 
Desvio de linha média. 
Mordida cruzada esquelética 
Observa-se que ocorre em VÁRIOS DENTES. 
Desproporção óssea entre a maxila e 
mandíbula. 
Associado: 
• Desvio de linha média; 
• Assimetria facial. 
REGIÃO ANTERIOR: 
Por retrusão de MAXILA. 
• SNB está normal; 
• SNA está menor que o normal. 
Por protrusão da MANDÍBULA 
• SNA está normal; 
• SNB está exacerbado. 
REGIÃO POSTERIOR: 
• Atresia de maxila; 
• Crescimento assimétrico mandibular; 
• Assimetria de face. 
 
NORMAL 
A maxila no seu sentido transversal deve ser 
maior que a mandíbula. 
Quando a maxila é atresica terá uma mordida 
cruzada posterior. 
Atresia 
• Respiração bucal; 
• Hábitos parafuncionais 
A mordida cruzada posterior pode ser 
UNILATERAL ou BILATERAL. 
• Na atresia de MAXILA a língua não se 
acomoda no palato, então o palato ficará 
profundo e rugosidades salientes. 
MORDIDA CRUZADA DENTÁRIA - Acomete 1, 
2 ou 3 dentes. 
MORDIDA CRUZADA ESQUELÉTICA - 
Acomete vários dentes. 
 
Mordida cruzada bucal 
Pode acontecer: 
Excesso de crescimento transversal da 
maxila; 
Hipodesenvolvimento transversal da 
mandíbula. 
 
Mordida cruzada funcional 
Envolve vários elementos dentários, pode 
estar associada a desvio de linha média e 
assimetria facial. 
Causa: 
 Deslocamento mandibular frente a um 
contato prematuro ou a um hábito. 
Diagnóstico: 
Manipulação no articulador; 
Observar a linha média no momento de 
abertura e fechamento. 
No momento que o paciente abre a boca a 
sua linha média se alto corrige. 
• MORDIDA CRUZADA FUNCIONAL 
Quando tem contato prematura dentário 
acaba desviando do contato para poder fazer 
o encaixe dos dentes. 
• Mal posicionamento dentário; 
• Restauração alta. 
Diagnóstico da mordida cruzada: 
• Clinicamente; 
• Fotografia; 
• Modelo de gesso anatômico; 
• Análise facial de hirtz; 
• Montagem em articulador semi-
ajustável. 
Tratar: Imediatamente após fazer o 
diagnóstico. 
MORDIDA CRUZADA NÃO SE 
AUTOCORRIGE. 
Diagnóstico de mordida cruzada posterior: 
Observar se tem algum obstáculo impedindo 
que o dente esteja na posição correta. 
Tratamento das mordidas 
cruzadas 
TALA DE MADEIRA 
É colocada na lingual do dente e o paciente 
fica abrindo e fechando a boca. (3meses). 
15 minutos, 3 vezes ao dia. 
 
PISTA DIRETAS PLANAS 
Aumento em resina composta os dentes que 
estão cruzados (6meses). 
PLANO INCLINADO 
Aparelho de resina acrílica em formato de 
pista, é REMOVÍVEL. 
MOLA DIGITAL 
Muito utilizada para casos de cruzamento de 
um único dente. 
É feito uma placa de hawley e associada a 
placa faz a mola, é REMOVÍVEL. 
 
ARCO PALATINO ATIVO 
Quando se tem mais dentes cruzados, é 
FIXO. 
APARELHO MIOFUNCIONAL 
Compra-se pronto (P,M,G). Mede-se a 
distância dos caninos do paciente para 
escolher o tamanho para utilizar. 
Tratamento para mordida 
cruzada anterior 
PLACA EXPANSORA 
Parecido com a placa de HAWLEY só que 
terá o expansor no meio. 
Paramordida cruzada na região posterior 
dentária . 
 
BIHÉLICE ∕ QUADRIHÉLICE 
Duas bandas nos molares e nessas bandas é 
colocado o fio 0,8. 
Vou conseguir decidir qual irei usar de acordo 
com a quantidade de dentes decíduos que o 
paciente tem. 
Quanto mais helicóide tem o aparelho, mais 
flexível ele será. 
 
Pois não posso colocar forças demasiada em 
dentes decíduos. 
Tratamento das mordidas 
cruzadas esqueléticas. 
ÁSCARA FACIAL DE PETIT 
Aparelho ortopédico, usado para casos de 
mordida cruzada ANTERIOR em paciente que 
estão em fase de crescimento. (8 a 12 meses). 
 
PROGÊNES 
Utilizado em mordida cruzada ANTERIOR, é 
REMOVÍVEL. 
MENTONEIRA 
Não é tão usada, pois após a remoção a 
mandíbula crescia novamente. 
 
HAAS 
Usado para mordida cruzada posterior. 
APARELHO DENTOMUCOSUPORTADO 
DENTIÇÃO – mista e decídua - Deve-se 
permanecer com aparelho por 6 meses. 
 
HYRAX 
Usado na dentição PERMANENTE. 
DENTOSUPORTADO; 
Sinal que rompeu a sutura frontomaxilar -
DIASTEMA; 
Dependendo da idade do paciente pode ter 
4 ativações. 
 
Quanto mais velho for o paciente, mais terá 
ativação – máximo de 4 ativações por dia. 
Mordida aberta 
É a ausência de contato e trespasse 
VERTICAL entre os dentes superiores e 
inferiores. 
Consequências: 
• Dificulta a apreensão e corte dos 
alimentos; 
• Prejudica determinados fonemas; 
• Interposição lingual; 
• Fator de riscos para DTM; 
• Piora da estética; 
• Sobrecarga nos dentes que estão 
em contato, podendo levar a um 
recessão gengival. 
PREVALÊNCIA 
Aos 6 anos = 42% 
Aos 14 anos = 2,5 % 
Classificada quanto a localização : 
• Anterior; 
• Posterior; 
• Combinada. 
Classificada quanto a quantidade: 
• SUAVE = 1 a 2 mm; 
• MODERADO = 2 a 5 mm; 
• SEVERA = ˃ 5 mm. 
Classificada quanto a etiologia: 
• Dentária – até canino. 
• Esquelética – além do canino. 
Para saber se é dentária ou esquelética é só 
observar a quantidade de dentes envolvidos. 
MORDIDA ABERTA DENTÁRIA 
Hábitos parafuncionais provocando 
arqueamento dental na região anterior. 
• Interposição de língua. 
Projeção e intrusão de incisivos superiores; 
Inclinação lingual dos incisivos inferiores. 
• Podendo gerar uma ANQUILOSE 
TRÍADA DE GRABER 
• DURAÇÃO; 
• INTENSIDADE; 
• FREQUÊNCIA. 
Um mesmo hábito, com ás mesmas 
características, em uma criança com 
tendência a apresentar os planos horizontais 
da face divergentes, pode acarretar uma 
grande mordida aberta, enquanto uma 
criança com tendência a apresentar 
convergência desses planos, o efeito pode 
nem mesmo estar presente. 
• Se o paciente tema tendência a ser 
dolicofacial (crescimento vertical), só por 
isso ele já tem tendência a ter mordida 
aberta, se ele já é dólico e faz hábito 
parafuncionais – a mordida aberta será 
acentuada. 
• Se uma criança tem o mesmo hábito 
parafuncional, mas tem tendência a 
crescimento horizontal, possa ser que não 
apresente mordida aberta. 
MORDIDA ABERTA ESQUELÉTICA 
Genética - Direção do crescimento ósseo 
maxilomandibular (VERTICAL). 
Atresia maxilar: 
• Hipertrofia de tonsilas palatinas e ou 
adenóide; 
• Respiração bucal; 
• Interposição lingual 
Se o arco superior estiver atrésico, ou seja, 
na maxila os dentes posterior estão para 
dentro, palato profundo. Esse contato 
prematuro posterior gera a mordida aberta 
anterior. 
Tratamento da mordida aberta 
DENTÁRIA 
Dentição decídua e mista inicial = ortodontia 
preventiva. 
• Conscientização; 
• Interrupção do hábito; 
• Cirurgia das amígadalas e adenóides; 
• Estabelecimento de uma deglutição 
madura. 
Dentição mista avançada = ortodontia 
interceptadora. 
GRADE PALATINA 
Barreira física, onde o paciente não consegue 
colocar nem o dedo nem a língua. Fixa ou 
móvel 
 
PLACA GENIANA 
Quando o paciente não tem os molares 
superiores totalmente irrompidos. 
Será fixa nos molares permanente inferiores. 
APARELHO EDUCADOR LINGUAL 
• Para interposição de língua; 
• Furo na palatina dos incisivos. 
 T4K 
• Aparelho pré-fabricado – REMOVÍVEL 
ESPORÕES 
Colado nos 4 incisivos na palatina - 
Interposição de língua. 
 
Tratamento de mordida 
aberta 
ESQUELÉTICA 
Evitar o crescimento VERTICAL 
BITE BLOCK 
Escudo de resina acrílica, fica na região 
posterior bilateral. 
Irá fazer uma intrusão dos posteriores, 
causando a extrusão dos anteriores. 
 
APARELHO THUROW MODIFICADO 
Fixo na plaquinha de Hawley, irá intruir a parte 
posterior. 
Na dentição permanente = ortodontia 
corretiva; 
MA dentária = técnica ortodôntica; 
MA esquelética = técnicas ortodônticas + 
cirurgia ortognática. 
Sobremordida 
Trespasse excessivo no sentido VERTICAL 
entre os incisivos superiores e inferiores. 
 
LEVE 
Os incisivos superiores recobrem até 1 ∕ 3 dos 
inferiores. 
MODERADO 
Os incisivos superiores recobrem de 1 ∕ 3 à 2 
∕ 3 dos inferiores. 
SEVERO 
Os incisivos superiores recobrem mais de 2 ∕ 
3 dos incisivos. 
A sobremordida exagerada é considerada 
NORMAL em algumas fases do 
desenvolvimento da oclusão: 
• Até 2 anos, até erupção dos 2º 
molares decíduos. 
• De 6 à 12 anos, até erupção dos 2º 
molares permanentes. 
Quando a sobremordidada ultrapassa esses 
períodos as possíveis causas: 
DENTÁRIA : 
• Grau de erupção dos dentes posteriores; 
• Angulação interincisiva. 
ESQUELÉTICA: 
• Mordida cruzada bucal; 
• Altura do ramo da mandíbula; 
• Direção de crescimento mandibular. 
Tratamento 
BITE BLOCK 
Colocado nos anteriores. 
APARELHO EXTRABUCAL + TRAÇÃO 
BAIXA 
Vetor será para baixo irá extruir os dentes. 
EXPANSANSOR SHWARZ 
Coloca na mandíbula (expansão dento 
alveolar). 
 
 
 
 
 
 
Ortodontia Preventiva e 
Interceptadora 
Ortodontia preventiva 
Visa evitar as más oclusões. Busca 
diagnosticas com antecedência os problemas 
ortodônticos que a criança possa ter. (fase de 
dentição decídua e mista); 
• Orientações; 
• Remoções de hábitos; 
• Manutenção de espaço. 
Ortodontia interceptadora 
Objetiva interceptar um problema já 
existente, restabelecendo o desenvolvimento 
da oclusão. 
• Interceptação de apinhamento leve a 
moderado: recuperação do espaço; 
• Interceptação de apinhamento severo: 
extrações seriadas; 
• Interceptação de mordidas cruzadas, 
mordidas abertas e sobremordidas: 
aparelhos fixos e removíveis. 
Diagnóstico 
• Clínico; 
• Radiográfico; 
• Análise de modelos da dentição 
mista; 
• Análise de Moyers; 
• Análise de Nance; 
• Análise de Tanaka e Johnston; 
• Análise de Hixon e Oldfather. 
Verificar a discrepância de modelos, se 
apresenta apinhamento LEVE, MODERADO 
OU SEVERO. 
Apinhamento leve = até – 4 
• Trabalhar de forma preventiva, 
mantendo o espaço, para quando troque 
os dentes haja espaço apara eles. 
LEVE = - 4; 
MODERADO = - 5 a – 7; 
SEVERO = - 8. 
Manutenção de espaço 
Em casos de leve apinhamento dentário 
Antero-posterior, na fase de troca de 
molares decíduos. 
• Fase de maior redução do 
perímetro do arco, devido ao espaço 
livre de NANCE. 
Em casos de perda precoce de decíduo. 
Objetiva impedir a migração mesial dos 1º 
molares permanentes, diminuindo o 
apinhamento de incisivos e erupção ectópica 
de canino e pré-molares. 
• Estágio 6 – ATRASA; 
• Estágio 8 – ACELERA. 
Mantenedores de espaço 
ARCO LINGUAL 
Visa, manter o molar parado para quando o 
pré erupcionar ter espaço. 
 
BANDA ALÇA 
Só funciona se o dente perdido for o 2º molar 
decíduo. 
 
PLACA DE HAWLEY 
No local que o dente foi extraído coloca-se 
um dente de estoque ou preenche com 
resina acrílica. 
 
PLACA DE SILICONE 
No local que perdeu o dente, preencher com 
resina acrílica. 
Recuperação de espaço 
Já houve a migração mesial do 1º molares 
permanentes. 
• Perda precoce dos molares decíduos; 
• Lesões cariosas nas faces 
interproximais de molares decíduos. 
Objetiva abrir espaço mesiodistal, distalizar 1º 
molares que sofreram mesialização,vestibularizar incisivos e expandir 
transversalmente o arco. 
• Distalizar molares; 
• Vestibularizar incisivos; 
• Expandir o arco. 
Recuperadores de espaço 
PLACA DE HAWLEY COM MOLAS DIGITAIS 
Coloca-se um mola no local do dente perdido. 
Mensalmente ativa a helicóide. 
PLACA LABIOATIVA 
Coloca-se no lábio inferior. Compra-se pronta 
e encaixa no tudo das bandas ortodônticas. 
Deve-se ficar afastada dos dentes de modo 
que jogue toda mucosa para frente. 
 
PÊNDULO ∕ PENDEX 
Fixo nos molares; 
Ativação dos helicóides mensalmente; 
Levante de mordida. 
AEB 
Não é uma opção boa para distalizar molares. 
SISTEMA TRAINEER 
Aparelhos prontos P,M,G. 
Extrações seriadas 
Procedimento terapêutico destinado a 
harmonizar o volume dos dentes com o dos 
maxilares. 
• Tem que ser na idade certa e na 
ordem correta. 
OBJETIVO: 
Conciliar as diferenças entre a quantidade 
de material dental e a deficiência do osso de 
suporte. 
• Prevenir que o paciente desenvolva 
apinhamento severo. 
• Verificar o comprimento do arco. 
(discrepância de modelos). 
A técnica de extrações seriadas é indicadas 
para JOVENS no início da dentadura mista, 
evitando que as anomalias se desenvolvam. 
• Os dentes remanescentes em 
erupção assumem posições naturais 
no arco. 
EVITANDO futuros movimentos dentais 
exagerados; 
Reduzindo o tempo de uso do aparelho fixo, 
podendo esta ser desnecessária, devido à 
possibilidade de autocorreção das anomalias 
de posição dos dentes e consequentemente 
da oclusão. 
• Saber distinguir as crianças com 
deficiência insuperáveis no 
comprimento do arco, das quais há 
uma esperança de se obter um 
tratamento sem extrações. 
Para realizar o diagnóstico o ortodontista deve 
ter um profundo conhecimento da dentição 
mista. 
• Sistema esquelético; 
• Sistema muscular; 
• Sistema dentário. 
Sistema esquelético 
Avaliar o tratamento dos maxilares e suas 
relações entre si. 
• Crescimento e desenvolvimento; 
• Tendência de crescimento facial 
• CEFALOMETRIA. 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
O tamanho dos arcos aumenta ligeiramente 
entre 4 e 8 anos. 
O principal acréscimo do arco se faz pelo 
crescimento posterior, a medida que os 
dentes erupcionam. 
A distância intercaninos na dentição 
permanente não sofre alteração, apenas os 
dentes anteriores se posicionam 
vestibularmente em relação aos decíduos . 
• A distância intercanina tende a diminuir 
com o passar dos anos. 
Más oclusões de CLASSE I. 
• Relação normal Antero-posterior da 
maxila e da mandíbula; 
• Atividade muscular harmoniosa; 
• Quantidade desproporcional de 
material. 
EXTRAÇÕES SERIADAS 
Avaliar a radiografia de mão e punho. 
TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO FACIAL 
Análise de Tweed: 
Sobreposição de duas telerradiografias com 
intervalos de 12 a 18 meses. 
TIPO A – maxila e a mandíbula crescendo 
juntos (indicado); 
TIPO B – desarmonia no crescimento, o 
crescimento será no sentido HORÁRIO. 
(contra-indicado). 
TIPO C – crescimento HORIZONTAL 
antihorário (indicado). 
Sistema muscular 
Verificar o equilíbrio muscular entre lábios, 
língua, bochechas. 
Desvio da atividade muscular provocam más 
posições dentárias. 
• Uma interposição de lábio pode causar 
apinhamento Antero-inferior e 
overjet. 
Em más oclusões de classe I é possível 
eliminar os apinhamentos sem realizar 
extrações, porém os dentes assumem 
posições instáveis, onde atuam forças 
musculares que ocasionam um desequilíbrio 
entre MÚSCULOS e DENTES, fazendo com 
que a correção seja temporária. 
Sistema dental 
AVALIAR: 
• Diastemas fisiológicas da dentição 
decídua; 
• Relação distal dos 2º molares decíduos; 
• Sequência de erupção dos 
permanentes; 
• Distância intercaninos; 
• Perímetro do arco dental. 
• Material dentário. 
Diastemas fisiológicos da dentição decídua = 
compensam as diferenças de diâmetro 
médio-distal existentes entre os decíduos e 
permanentes. 
Relação distal dos 2º molares decíduos: 
 
Plano terminal reto 
• Classe II; 
• Classe I. 
Degrau mesial 
• Classe I; 
• Classe III. 
Degrau distal 
• Classe II. 
Plano terminal reto: 
Presença de espaço primata inferior 
• Classe I. 
Ausência de espaço primata inferior; 
• Topo a topo (classe I ou classe II). 
Erupção do molar superior antes do inferior; 
Fechamento do espaço primata superior 
Classe II. 
Associada ou não há retenção prolongada 
dos laterais superiores ou erupção dos 
laterais superiores por lingual. 
Degrau mesial: Ausência de espaço primata 
inferior - Classe I. 
Erupção do molar superior antes do inferior 
- Classe I. 
Presença do espaço primata inferior - Classe 
I e III. 
Degrau distal: 
Classe III 
Presença de espaço primata superior e ou 
ausência do inferior; 
Erupção do molar superior antes do molar 
inferior; 
Fatores que podem alterar a sequência de 
erupção: 
Lesões periapicais e pulpotomia do molar 
decíduo; 
Dentes decíduos extraídos antes do estágio 
6 nolla.; 
Se houver esfoliação precoce do canino 
inferior, ou quando o pré-molar erupciona 
antes; 
Se houver esfoliação precoce do canino 
superior. 
Distância intercanino 
Entre 5 a 9 anos há um aumento dessa 
distância. 
4mm – maxila: Inclinação V dos permanentes. 
3 mm – mandíbula: Posicionamento mais 
distal do canino. 
Perímetro do arco 
Redução do perímetro do arco inferior com 
o passar dos anos, de aproximadamente 
5mm. 
• Tendência ao deslocamento mesial dos 
posteriores. 
• Posicionamento lingual dos incisivos 
inferiores. 
• Desgastes interproximais. 
Material dentário 
Os incisivos permanentes são maiores que os 
decíduos. 
A diferença entre material dentário dos 
incisivos superiores permanentes e decíduos 
7,6 mm. 
• Aumento da distância intercanina 4 mm; 
• Espaço interdentários 3mm; 
• Posição mais anterior dos permanentes 
3mm. 
A diferença entre material dentário dos 
incisivos inferiores permanentes e decíduos 
6mm. 
• Aumento da distância intercanina 3mm; 
• Espaços interdentários 2mm; 
• Posição mais anterior dos permanentes 
2mm. 
Posterior: 
Os pré-molares permanentes são menores 
que molares decíduos; 
Ocasiona o ESPAÇO LIVRE DE NANCE 
Inferior = 1,7 mm. 
Superior = 0,9 mm. 
REGRAS PARA INDICAR EXTRAÇÕES 
SERIADA 
• Relação classe I bilateral; 
• O esqueleto facial deve estar 
equilibrado nos sentidos Antero-
posterior, vertical e latero-lateral; 
• A discrepância deve ser de pelo 
menos 10mm em cada arcada; 
• As linhas médias devem coincidir; 
• Não pode haver mordida aberta nem 
Sobremordida; 
• O paciente deve ter crescimento tipo 
A ou B; 
• Deve haver ausência de diastemas 
fisiológicos na dentição decídua; 
• Perfil não deve ser côncavo; 
• O FMA deve ser menor que 30º. 
Técnica da extração seriada 
1. Remoção de caninos decíduos - 8 e 9 anos. 
Permite a erupção e alinhamento dos laterais 
e prevenir a migração mesial dos caninos 
permanente. 
 
2. Remoção dos 1º molares decíduos - 9 a 10 
anos. 
Acelera a erupção dos 1º pré-molares; 
Os 1º pré deve ter ultrapassados o estágio 6 
de NOLLA. 
 
3. Remoção dos 1º pré permanentes 
Só deverá ser realizada após confirmação da 
deficiência do arco. 
Permite que o canino irrompa distalmente no 
espaço criado pela extração. 
 
3.1 Remoção dos 2º molares decíduos 
Quando os caninos erupcionam antes dos 
pré; 
Usar o mantenedor de espaço para prevenir 
inclinação mesial do 1º molar. 
Técnica de tweed 
1. Remoção dos 1º molares decíduos; 
2. Remoção dos 1º pré e caninos. 
Vantagens: 
Não ocorre uma inclinação exagerada dos 
incisivos para lingual e com isso diminui a 
tendência a sobremordida e a concavidade do 
perfil decorrente das extrações seriada. 
Limitações: 
Nem sempre pode-se optar por essa técnica, 
uma vez que o paciente vai ao ortodontista 
após a esfoliação natural do canino. 
TRATAMENTO ORTODÔNTICO APÓS AS 
EXTRAÇÕES SERIADAS 
Normalmente se faz necessáriopara corrigir 
pequenas imperfeições: Diastemas, 
Giroversões, sobremordidas. 
Ortopedia Funcional dos Maxilares 
O tratamento ortodôntico limita-se à 
movimentação dentária no osso alveolar. 
O tratamento ortopédico objetiva influenciar 
o crescimento das bases esquelética. 
Sempre que existir discrepância 
maxilomandibular, a solução ideal é corrigi-la 
pelo direcionamento do crescimento facial da 
criança dessa forma, o problema é corrigido 
pelo crescimento maior e menor das bases 
ósseas. 
O direcionamento do crescimento deve ser 
feito ANTES que acabe o surto de 
crescimento puberal. 
• Em adultos que não tem mais 
potencial de crescimento, só irá 
conseguir com cirurgia ortognática. 
Os fatores relacionados à discrepâncias 
maxilomandibulares encontram-se sob 
influência: GENÉTICOS E AMBIENTAIS. 
 
Discrepâncias maxilomandibulares: classe II ou 
classe III esquelética; 
Se todos eles estivessem somente sobe 
influência genética, não ocorreria o 
mecanismo natural de compensação e 
tratamento ortopédico não teria a 
possibilidade de sucesso. 
• Quando o paciente chega com classe 
II ou III esquelética, a gente só 
consegue resolver o problema com 
ortopedia, porque a causa não é 
apenas de origem genética. 
Se todos os eles estivessem somente sob 
influência do meio ambiente e tratamento 
ortopédico seria fácil e apresentaria os 
mesmos prognósticos do tratamento 
ortodôntico. 
 
Indicações dos aparelhos 
ortopédicos 
• Correção de maloclusão de classe II 
esquelética; 
• Correção de maloclusão de classe III 
esquelética; 
• Correção de sobremordida em pacientes 
braquifaciais severos; 
• Correção de mordida aberta em 
pacientes dolicofaciais severos; 
• Correção de atresia de maxila. 
CONTRAINDICAÇÕES: 
• Quando a discrepância esquelética; 
• Quando o paciente não apresenta 
máxima cooperação; 
• Quando o crescimento está terminado. 
• Mulher = 1 ano após a menarca; 
• Homem = quando a diáfise fusiona. 
EXTRABUCAIS 
AEB 
• Tração cervical; 
• Tração occipital; 
• Tração parietal; 
• Conjugado (splint). 
Máscara facial; 
Mentoneira. 
INTRABUCAL 
• Propulsores mandibulares – CLASSE 
II; 
• Progenese - CLASSE III; 
• Bionator de Balters; 
• Frankel; 
• Bimler; 
• Sistema Traineer; 
• Haas ∕ Hyrax - Atresia de maxila. 
 
COMPONENTES: 
• Arco facial (interno e externo); 
• Apoio; 
• Elástico. 
Princípios biomecânicos da força 
extrabucal 
Força : é o fator que altera a posição do 
dente; 
Ponto de aplicação da força : gancho do 
braço externo; 
Linha de ação da força: posição que o 
elástico se encontra (oblíquo, horizontal); 
Centro de resistência: ponto localizado 
próximo a trifurcação das raízes do molar 
superior; 
Fulcro: centro de rotação do movimento 
dental. 
Intensidade ou magnitude da força: é a 
quantidade de força aplicada, através da 
tração exercida pelos elásticos, medida com 
o TENSIÔMETRO; 
Resultante: soma dos vetores componentes 
da força; 
Duração da força: intermitente (alternada 
com períodos de descanso) ou contínua. 
ATUAÇÃO DO AEB: 
No sentido Antero-posterior. 
• Distalizar molares; 
• Restringir crescimento de maxila. 
No sentido cérvico-oclusal. 
• Intrusão ou extrusão de molares. 
No sentido látero-lateral. 
• Expansão ou contração de molares. 
A ação ortopédica do AEB baseia-se na 
restrição do crescimento maxilar, para que o 
crescimento mandibular seja superior. 
TRAÇÃO CERVICAL 
Tração baixa; 
Linha de ação de forças passa 25 º a 30º 
abaixo do plano oclusal. 
Vetores de força – DISTALIZAÇÃO E 
EXTRUSÃO. 
O apoio é posicionado no pescoço. 
INDICAÇÕES: 
• Braquifaciais; 
• Classe II; 
• Sobremordida. 
 
TRAÇÃO OCCIPITAL 
Tração média ou horizontal; 
A linha de ação de forças está localizada 5º a 
10º acima do plano oclusal, a altura do centro 
de resistência do molar superior. 
Vetor de força – distalização 
O apoio extrabucal se localiza na região 
posterior da cabeça, na região occipital. 
 
Indicações: 
• Mesofaciais; 
• Dolicofaciais leves; 
• Classe II. 
TRAÇÃO PARIETAL 
Tração alta; 
A linha de ação de força está acima do plano 
oclusal 30º a 35º; 
Vetor de força – INTRUSÃO, 
DISTALIZAÇÃO. 
O apoio está localizado na parte superior da 
cabeça na região dos parietais. 
Indicações: 
• Dolicosfaciais severos; 
• Classe II; 
• Mordida aberta. 
CONJUGADO SPLINT AO THUROW 
O arco é inserido numa placa de resina acrílica 
com recobrimento oclusal. 
Associado a tração ALTA. 
Vetor de força – INTRUSÃO, 
DISTALIZAÇÃO. 
Indicações: 
• Dolicofaciais; 
• Dentição decídua e mista; 
• Classe II; 
• Mordida aberta; 
• Mordida cruzada posterior. 
PROTOCOLO DE USO DO AEB 
• Intensidade de força 
Ação ortodôntica: 100 - 450 gramas; 
Ação ortopédica : 500 – 1500 gramas. 
• Duração da força 
Classe II dentária : 12 -14 horas; 
Classe II esquelética: 8 a 10 meses. 
• Duração do tratamento 
8 a 10 meses. 
IDADE IDEAL Os efeitos ortopédicos do AEB 
são eficazes na fase de crescimento puberal. 
• Mulher: 11 e 12 anos; 
• Homem: 14 e 15 anos. 
CONTENÇÃO – AEB 
O protocolo é de uso noturno, durante a 
metade fase atida. 
MÁSCARA FACIAL 
A protrusão mandibular verdadeira ou isolada 
não é o aspecto predominante das classes III 
esquelética. 
Indicações: 
• Classe III esquelética. 
PETIT 
DELAIRE 
SKY HOOK 
O uso da máscara facial deve ser precedido 
da expansão rápida da maxila. 
• Intensidade de força 
Ação ortodôntica: 100 - 450 g; 
Ação ortopédica: 500 – 1600 g. 
Duração da força 
• Classe III dentária : 12 – 14 h; 
• Classe III esquelética: 18h; 
Duração do tratamento 
• 8 a 10 meses 
A literatura recomenda que a máscara facial 
seja aplicada 2 vezes: 
• 1ª etapa: 6 – 7 anos; 
• 2ª etapa: 9 – 10 anos. 
MENTONEIRA 
• Tração alta; 
• Redireciona o crescimento mandibular; 
• Não restringe crescimento de mandíbula. 
Indicações: 
• Classe III (CONTENÇÃO); 
• Mordida aberta. 
12 a 14 horas (uso noturno); 
400 g a 450g de cada lado. 
 
Ortopedia funcional 
• Avanço mandibular 
O crescimento adicional ocorre em resposta 
ao movimento do côndilo para fora da 
cavidade glenoide mediante a redução da 
pressão nos tecidos condilares ou por 
alterações na tensão muscular do côndilo. 
O descolamento condilar com aparelho 
propulsor mandibular provoca alterações 
viscoelásticas nos tecidos moles retrodiscais, 
provocando transdução e neoformação. 
MECANISMO DE AÇÃO 
• Remodelação condilar; 
• Redirecionamento do crescimento 
maxilar; 
• Rotação para baixo da porção 
anterior da maxila; 
• Rotação horária mandibular; 
• Alteração Antero-posterior dos 
arcos dentais; 
• Alteração de erupção dentária dos 
posteriores; 
• Inclinação dos incisivos; 
• Remodelação da fossa mandibular. 
BIONATOR 
• Classe II associado a retrognatismo 
mandibular; 
• Arcos dentais desalinhados; 
• Sobremordida profunda; 
• AFAI reduzida ou normal. 
FRANKEL 
Tem seu funcionamento similar aos demais 
aparelhos; 
Se distingue dos demais tipos por promover 
o estiramento do periósteo V do sulco dos 
processos alveolares, atuando primariamente 
sobre a musculatura peribucal. 
BIMLER 
Desenvolvido por Hans Bimler; 
Sistema de molas; 
Indicado para arco superior; 
• Bimler A – classe III; 
• Bimler B – classe II; 
• Bimler C – classe III. 
 
PROPULSORES MANDIBULARES 
• HERBST 
• PROGENES 
• SISTEMA TRAINEER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ortodontia Corretiva 
É realizada quando há necessidade de 
correção do posicionamento dentário na fase 
de dentição permanente ou no fim da fase 
de dentição mista, com intuito de promover 
uma oclusão satisfatória ao paciente, além de 
devolver estética. 
• Aparelhos ortodônticos fixos; 
• Aparelhos ortodônticos removíveis; 
• A paratologia ortodôntica + cirurgia 
ortognática. 
Movimentação dentária 
O tratamento ortodôntico é baseado no 
princípio da movimentaçãodentária, ou seja, 
se uma pressão prolongada for aplicada em 
um dente, fatalmente ocorrerá seu 
deslocamento. 
Tecidos que sofrem mudanças: 
• Gengiva; 
• Ligamento periodontal; 
• Osso alveolar. 
Causa nas fibras gengivais: 
ESTIRAMENTO – COMPRESSÃO – 
RETRAÇÃO 
 
Quando as fibras periodontais tencionam de 
um lado e comprime do outro, gera uma 
recuperação no osso alveolar. 
• REABSORÇÃO 
• APOSIÇÃO. 
1º SEGUNDOS: 
Força tenta deslocar a raiz; 
Impedida pelas fibras periodontais e pelos 
fluídos (função hidráulica ); 
Transferência de carga para o osso alveolar. 
(efeito pizoelétrico). 
1º SEGUNDOS ATÉ O 2º DIA 
Drenagem dos fluídos intersticial devido a 
porosidade osso. 
A raiz se aproxima da parede alveolar, 
distendendo o ligamento periodontal do lado 
em que a força foi aplicada e comprimento 
do lado oposto. 
Processo inflamatório Aumento da atividade 
metabólica. 
Resposta imediata 
Aplica uma força nesse dente, o mastócitos 
vão liberar as histaminas – que libera 
vasodilatação. 
As cininas, protaglandinas vão trabalhar na 
manutenção da vasodilatação durante 2 a 4 
h. 
Depois de 2 a 4 horas terá a movimentação 
dentária devido a vasodilatação que terá 
liberação de monócitos que ativa 
OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS. 
Osteoclasto – reabsorve 
Osteoblasto – aposição 
APÓS 2º DIA 
Início do processo de remodelação óssea 
(aposição do lado onde há tensão da fibras e 
reabsorção na face óssea comprimida). 
Deslocamento do alvéolo no sentido da força. 
Movimentação dentária. 
 
21 DIAS APÓS - Finalização do processo de 
reabsorção – aposição. 
FATORES QUE INTERFEREM NA 
RESPOSTA ORTODÔNTICA : MAGNITUDE 
DA FORÇA 
Temos que trabalhar com forças ótimas 
ortodônticas são forças LEVES. 
Forças inócuas: forças de magnitude 
pequena que são capazes de deflagrar a 
movimentação. 
Forças leves: Forças ótimas capazes de 
realizar o movimento dental (reabsorção 
frontal). 
 
HIALINIZAÇÃO 
Na hialinização a remodelação óssea ocorre 
por células derivadas de áreas adjacentes não 
danificada, que invadem a área necrótica. 
Quanto maior o número de áreas hialinizadas, 
mais lento será o movimento ortodôntico. 
Forças pesadas: 
Grande quantidade de áreas de hialinização; 
Troca da reabsorção frontal pela reabsorção 
SOLAPANTE (degraus). 
Aumentar a magnitude da força não 
aumenta a porcentagem do movimento 
dentário. 
 
As forças pesadas podem causar: 
• Dor; 
• Mobilidade dental; 
• Reações pulpares; 
• Alterações radiculares; 
• Alterações na crista óssea radicular. 
Forças pesadas – favoráveis nas 
movimentações ortopédicas. 
CONDIÇÕES ANATÔMICAS 
• Volume radicular; 
• Implantação óssea; 
• Idade do paciente; 
• Compleição óssea. 
CONDIÇÕES METABÓLICAS 
• Fatores hormonais; 
• Fatores nutricionais; 
• Fatores vitamínicos. 
USO DE MEDICAÇÕES 
O tratamento com anti-inflamatório prejudica 
o tratamento ortodôntico, visto que irão inibir 
a inflamação local ocasionada pela ativação do 
aparelho, impossibilitando a movimentação 
dentária. 
Tipos de movimento dental 
INCLINAÇÃO 
Forma mais comum de movimento; 
Dente gira em torno do seu centro de 
resistência; 
Força ótima = 35 a 60 g. 
TRANSLAÇÃO 
Movimento de corpo; 
Ápice radicular e coroa se movem na mesma 
direção e na mesma quantidade; 
Força ótima = 70 a 120 g. 
TORQUE 
Movimento de raiz; 
Força ótima = 50 a 100 g. 
ROTAÇÃO 
Quando o dente gire no seu longo eixo. 
Força ótima = 35 a 60 g 
INTRUSÃO 
Levam o dente para dentro do alvéolo no 
sentido vertical. 
 Alta concentração de força no ápice 
radicular. Força ótima = 10 a 20 g EXTRUSÃO 
Levam o dente para fora do alvéolo no 
sentido vertical. 
Produzem áreas de tensão 
Força ótima = 35 a 60 g. 
Ancoragem em ortodontia 
Resistência ao movimento oferecida por 
diferentes dispositivos ou pelos próprios 
dentes. 
A ancoragem faz com que mantenha os 
dentes que não precisam parados, para que 
só seja lançada nos dentes que precisam ser 
movimentados. 
TIPOS DE ANCORAGEM: 
• Ancoragem extrabucal 
São geradas forças fora da cavidade bucal 
que são aplicada para estabilizar, movimentar 
elementos dentais ou direcionar o 
crescimento ósseo. 
• AEB 
• Ancoragem intrabucal 
É o meio pelo qual damos a um determinado 
dente, a um grupo de dentes ou ao osso a 
capacidade de resistir a movimentos 
indesejáveis. 
SIMPLES 
Quando o elemento dental não se movimenta 
de corpo, apenas se inclina. 
ESTACIONÁRIA 
Quando os dentes de apoio não devem ser 
movimentados. 
RECÍPROCA 
Quando 2 dentes ou mais, sob ação de uma 
força, se movimentam em direção oposta, 
isto é, um encontro ao outro. 
ABSOLUTA 
É aquela proporcionada por dispositivos 
temporários de fixação óssea, instalados 
durante a mecânica ortodôntica e removidos 
ao final. 
Dispositivos auxiliares para ancoragem 
intrabucal: 
Dentes 
• Preparo de ancoragem; 
• Barra transpalatina; 
• Arco lingual. 
Tecidos moles 
• Arcos vestibular; 
• PLA; 
• Osso; 
• Mini implante; 
• Mini placas. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
OKESON, J.P. Tratamento das desordens 
temporomandibulares e oclusão. 4ed. São 
Paulo: Artes Médicas, 2000. 
Livro: Ortodontia diagnóstico e planejamento 
clínico - Vellini 
Livro: Ortodontia Contemporânea – Proffit.

Mais conteúdos dessa disciplina