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Classificação das doenças periodontais Saber sempre a história do paciente Anamnese • Fatores de risco: diabetes • História da família/ hereditariedade - pais e mães que perderam dentes por doença periodontal • Informar resultados do tratamento e baixar expectaAvas Sinais e sintomas da doença periodontal: − Migração do dente − Aumento da mobilidade dental − Sangramento gengival − Impactação alimentar − Black space − Dificuldade de masAgar Avaliar frequência, duração e o que é usado na higiene Fatores de risco: ❖ História de uso de tabaco - provoca acúmulo de placa ❖ Fumantes apresentam risco aumentado a doença periodontal e doença Peri implante ❖ Analisar tempo de exposição e quanAdade de exposição ao tabaco ❖ Risco cardiovascular e circulatório ❖ Distúrbios hemorrágicos ❖ Reações hemorrágicas e alérgicas ❖ Uso de medicamentos pode ter influência sobre o tratamento Sinais e sintomas periodontais (SUSPEITA) ⇨ Sempre ver a radiografia e exame clínico, radiogragia periapical analisa perda ósseas obliqua/angular ou verAcal (perde de 1 lado mais rápido) ou horizontal Mudança na gengiva, sangramento, inchaço, vermelhidão, cor, textura da gengiva Gengiva inflamada - fibras inflamadas se degradam e causam flacidez PeriodonAte - células inflamatórias na bolsa, fibras degradam tecido flácido fica flácido e a sonda entra Avaliação de 6 faces DA e DP Gengivite - sangramento a sondagem (síAos infeccionados), há infiltrado inflamatório Sangramento é indicaAvo de progressão da doença Chance de ter ou não sangramento: • Tem sangramento 3 em cada 10 pessoas sangram, possuem 30% de chance de não ter doença periodontal • Não sangra 98% de chance de não ter doença periodontal (saudável) Mede profundidade de sondagem olhar o outro lado até 15 seg para sangrar Percorrer toda a bolsa para ver maior ponto de profundidade Dente = gengivite e implante = mucosite 2mm da largura de mucosa queraAnizada para evitar alta sensibilidade Parâmetros de avaliação: ⇨ Profundidade da bolsa a sondagem - margem gengival ao fundo da bolsa, PS maior que 4 mm são marcadas ⇨ Nível de inserção- distancia da junção cemento esmalte até a parte inferior da bolda gengival Erros na medição: − Espessura da sonda − Contorno do dente − Angulação incorreta − Escala de graduação da sonda − Variação da força − Extensão da inflamação Gengivite - + de 10% de sangramento, pode ser localizada ou generalizada PS – nunca mais que 3mm Periodonto saudável: periodonto intacto ou reduzido PeriodonAte é quando já temos a perda óssea Lesão endo/perio na raiz – exodonAa Gengiva fino festonado – dente triangular Grosso plano – dente arredondado Mucosite em até 3 semanas deve cicatrizar Medindo a profundidade clínica de sondagem: • A parAr da junção cemento esmalte ocorreu perda de inserção Medindo nível clinico de inserção: Sangramento a sondagem: sim ou não Determinando a extensão da gengivite: ⇨ Localizada – 10 a 30 % ⇨ Generalizada + 30% Perda óssea pode ser dividida em: perda óssea horizontal ou verAcal/angular (e ser classificada nos terços da raiz) ⇨ ÍNDICE DE PERDA ÓSSEA Avalia: Anota: %PO/ idade do paciente FenóApo gengival: • Introduz a sonda no sulco se pude ser visualizada ela tem – de 1 mm logo é classificada como fina • Se não for visível o tecido gengival terá mais de 1mm logo será espesso As principais classes de doença periodontal são: ⇨ Saúde periodontal doenças e condições gengivais ⇨ PeriodonAte ⇨ Outras condições que afetam o periodonto Uma vez que o paciente foi diagnosAcado com periodonAte será paciente de periodonAte para sempre e pode ser classificado em estabilidade, estado de remissão (inflamação gengival) ou estado de descontrole (periodonAte recorrente/instabilidade) Gengivite: ❖ Gengivite associada/induzida por biofilme − Gengivite em periodonto integro − Gengivite em periodonto reduzido sem periodonAte prévia − Inflamação gengival em periodonto reduzido com periodonAte tratada ❖ Gengivite mediada por fatores sistêmicos ou locais ❖ A u m e nto ge n g i va l i n fl u e n c i a d o p o r medicamento Doenças gengivais não induzidas por biofilme: ❖ Infecções virais, bacterianas ou fúngicas ❖ Condições imunes e inflamatórias ❖ Processos reacionais ❖ Neoplasias ❖ Doença endócrina, metabólica e nutricional ❖ Lesões traumáAcas ❖ Pigmentação gengival Formas de periodonAte: ❖ PeriodonAte ❖ Doenças periodontais necrosantes ❖ PeriodonAte como manifestação de doenças sistêmicas PERIODONTAIS NECROSANTES DOENÇAS: • Dor, ulceração da margem gengival e em alguns casos exposição do osso alveolar • DPN em pacientes compromeAdos crônica gravemente – gengiv i te necrosante, estomaAte necrosante ou periodonAte necrosante (fatores de pré-disposição: HIV/ AIDS, infecções virais) • DPN em pacientes compromeAdos tempóraria moderadamente – gengivite necrosante e periodonAte necrosante Suspeita de periodonAte – deve ter certeza que não foi causada por fatores locais como fraturas e outros ESTÁDIOS DE PERIODONTITE: considera severidade e complexidade da terapia periodontal • Severidade – medida da perda de inserção clínica e perda óssea radiograficamente • Complexidade – dificuldade no controle da doença e reabilitação funcional e estéAca • Sempre usar o pior local de perda óssea CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA: Cap.13 Hupp Quando um dente é extraído, deve ser pensado que um dia pode ir uma prótese lá. Exceto terceiros molares. E a extração pode influencia na prótese que virá. O leito receptor da prótese. Primeiro passo em qualquer procedimento odontológico:  Definir qual tipo de reabilitação oral a ser executado.  Quando pensar em prótese, deve-se pensar no que é mais próximo no que o paciente possuía antes, sendo o implante o mais próximo de um dente natural Quais tipos de prótese?  PT  PPR  Prótese fixa sobre dente  Prótese fixa sobre implante -Fixa sobre dente, e fixa sobre dente se diferenciam porque na fixa sobre dente existe uma raiz íntegra, e no implante é utilizado uma raiz artificial. Ou seja, um implante é um substituto da raiz. Conhecimento anatômicos da cavidade bucal:  Músculos relacionados  Bridas  Freios  Língua  Forames palatino e mentuais  Seio maxilar  Fossa nasal Princípios para avaliação:  Presença de lesões bucais (deve ser considerado uma doença que impossibilita a reabilitação, é preciso tratar a lesão)  Inserção de bridas e freios (próteses móveis)  Tecido conjuntivo sem suporte (hiperplasia tecidual, comunicação bucosinusal)  Profundidade de sulco necessária (PT, PPR)- retenção  Presenças de exostoses (tórus)  Quantidade de tecido ósseo suficiente -Implante: parafuso de titânio que se fixa no osso do rebordo funcionando como uma raiz. Princípios biológicos: A função do osso alveolar é manter os dentes, perdida essa função, sua tendência é reabsorver. -Quando você extrai um dente para fazer um implante, aquele dente vai ter uma corona um pouco maior que o dente do lado. Pois perde osso em altura e espessura. -A extração de um dente deve ser realizada prevendo-se naquele lugar a instalação de uma prótese A reabsorção óssea é crônica, progressiva e cumulativa. A perda óssea em maxila e mandíbula ocorrem de forma diferente:  O seio maxilar serva para aquecer e umedecer osso antes do pulmão além de deixar o osso mais leve.  O seio maxilar possui uma membrana de Schneider que trabalha quando a gente respira, com a perda do dente o seio sofre um avanço em regiões onde não tem mais dente, o que causa a pneumatização da maxila  A mandíbula tem perda óssea acentuada nas regiões posteriores Princípios biológicos:  Reabsorção mandibular e maxilar  Pneumatização maxilar  Região posterior mandibular TIPOS DE CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICAS:  Alvéoloplastiasque prestam atendimento infantil estejam aptos a ofertar ao paciente o correto diagnóstico e a melhor opção terapêutica. Afinal, as consequências clínicas, além de acometer a estética do paciente, podem interferir negativamente na qualidade de vida da criança nos casos mais graves. Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com) lOMoARcPSD|59548586  Uso excessivo do flúor atrapalha o ameloblasto na formação do esmalte  Consequência da ingestão de flúor acima dos níveis aceitáveis e por tempo prolongado  Dentição decídua e permanente  Bilateralidade e simetria  Dentes formados no mesmo período Tipos:  Grau leve: 25 a 50% da superfície (estrias, linhas brancas,flocos de algodão)  Grau moderado: > 50% da superfície (manchas escuras)  Grau severo: forma geral do dente modificada Tratamento: As intervenções clinicas minimizam os efeitos ou reabilitar as superfícies afetadas, estão vinculadas ao grau de fluorose que os dentes apresentam  Grau leve: não requerem intervenções;  Grau moderado: microabrasão e/ou clareamento (se for o caso e incomodar o paciente)  Graus mais severos: restaurações diretas ou indiretas Manter a utilização tópica de flúorà baseada no risco de cárie. SÍFILIS CONGÊNITA:  Dentes de hutchinson, molares em amora, molares de moon  Anamnese (história médica mãe e criança)  Encaminhar ao médico HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO: (MIH ou HMI)  Defeito qualitativo do esmalte  Primeiros molares permanentes (+ incisivos)  Entre 0 a 4 anos de idade Alterações sistêmicas frequentes, como ostite, infecções frequentes de garganta, nessa fase podem ter relação com a MHI devido a pouca deposição de mineral  Redução ou não ganho de até 20% de mineral  É um desafio clínico  Alterações estéticas, mau hálito, dor e impactacção alimentar  Dificuldade em mastigar alimentos e problemas no sono.  Influenciando diretamente na qualidade de vida dos pacientes, em que esses apresentam profundos impactos psicossocias NEGATIVOS como: baixa autoestima, vergonha, medo e insegurança. MHI: OBRIGATÓRIAMENTE 1 MOLAR Diagnóstico: 1. Opacidades bem demarcadas (branco, amareladas ou acastanhadas) 2. Fratura pós-eruptiva 3. Pelo menos 1 primeiro molar permanente envolvido 4. Geralmente defeitos não – simétricos 5. Restaurações atípicas 6. Presença de deds em 2os molares decíduos é um fator preditivo E MHI:  Opacidades demarcadas  1ª Molares e Incisivos (2os MDs)  Não simétricos Fluorose:  Opacidades difusas  Grupos de dentes heterogêneos  Geralmente simétricos Hipoplasia: falta de matriz, falta de estrutura em um ligar específico HIHH: Falta de mineral, leva a porosidade, mancha e perda de dureza Supostos Fatores Etiológicos:  Condições sistêmicas: doenças da infância, infecções respiratórias, febre alta (entre 0-4 anos)  Influências ambientais: poluentes ambientais no leite materno: dioxina  Limites desconhecidos: Antibióticos Prevalência:  Falta de padronização nos critérios de diagnóstico  Maior em Grupos alto risco: Asmáticos, Bronquite, Baixo peso  Mais comum em primeiros molares permanentes Mancha amarela Manejo clínico: Hipersensibilidade - tecido pulpar em constante inflamação  Modificações dietéticas e de higiene bucal  Fluorterapia  Dentifrícios dessensibilizantes  Selamento com civs fortificados (por pelo menos 30 dias)  Laserterapia (laser infravermelho) Proservação:  Incluir no plano de tratamento do paciente: proservação!  Monitorar margens das restaurações  Monitorar dieta  Considerar coroas totais, lentes de contato, próteses, trat. Ortodôntico, extrações. Multidisciplinaridade!!! Fatores Etiológicos Hereditários: Amelogênese imperfeita  Afeta genes das proteínas da matriz ou envolvidas na amelogênese)  Amelogênese imperfeita: todos os dentes afetados  Outras patologias hereditárias que afetem a amelogênese: sem padrão definido de dde ANOMALIAS HIPOPLÁSICAS: Dentina: DENTINOGÊNESE IMPERFEITA:  Tipo I: Associada a osteogênese imperfeita (Associadas ao colágeno tipo I)  Tipo II: Isolada (DSPP – sialoproteińa da dentina)  Tipo III: Brandywine Isolate (variacã̧o da Tipo II)  1:8000 indivíduos  Dentes opalescentes e Tuberoplastias  Frenectomias  Remoção de tórus  Aprofundamento de sulco (sulcoplastia)  Remoção de hiperplasias  Reposicionamento do nervo mentual  Enxertos  Implantes dentários ALVEOLOPLASTIA: Osso alveolar faz parte do periodonto de suporte. Alveolectomia: excisão e remoção de uma parte do processo alveolar. Alveoloplastia: processo cirúrgico utilizado para preparar o processo alveolar para receber uma prótese. Indicações:  Todos os casos de extrações múltiplas (evita formação de espículas/irregularidades ósseas) -Na papila possui uma porção de osso, em caso de extração múltiplas de dentes, se esse osso não é removido fica uma espicula óssea que vá dificultar a prótese.  Correções de rebordo ósseo residual/ proeminência óssea exagerada.  Em casos de rebordos excessivamente grandes que impedem a montagem de dentes (falta de espaço protético) Classificação das alveoloplastias: 1. Alveoloplastias conservadoras/ ou simples  Tem como finalidade manter osso  Técnica:  Pequena incisão linear (supracrestal – em cima do rebordo, com relaxante)  Com pinça goiva ou lima remover as espículas ósseas salientes 2. Corretora/ radicais  Em extrações múltiplas ou áreas extensas  Utilizando a goiva/ broca/ cinzel para eliminar irregularidades e espículas ósseas proeminentes 3. Intra-septais  Conhecida também por fratura de dean  Septo entre dentes= interdental  Septo entre raízes= interradicular  Técnica:  Remoção do septo interdental  Fratura da tabua óssea, através da pressão bidigital (manobra de chapre)  Depois o alvéolo é fechado  Essa técnica promove cicatrização por primeira intenção 4. Alveoloplastias com prótese imediata  Instalar a prótese logo após a extração dos dentes I. Tirar todos dos registros II. Moldagem e confecção da PT provisória III. Remoção dos dentes IV. Após 3 meses troca da prótese provisória por definitiva Vantagens:  Menor sangramento pós- operatório  Estética mais favorável TUBEROPLASTIAS: Consiste na correção cirúrgica do tuber maxilar, tanto em altura quando em largura. É uma região importante na estabilização de uma prótese. É uma regularização de rebordo da região do tuber em específico -Região posterior de maxila tem bastante pneumatização, importante saber se o túber é pneumatizado, caso seja, essa cirurgia está contra-indicada. Tipos de tuberoplastias: 1. Tuberoplastia óssea oclusal 2. Tuberoplastia óssea lateral 3. Tuberoplastia fibromucosa oclusal 4. Tuberoplastia fibromucosa lateral 5. Tuberoplastia total (óssea e fibromucosa) Indicações:  Altura ou volume do túber prejudicar a montagem dos dentes  Falta de espaço protético FRENECTOMIA: O freio é uma região com muita fibra elástica que pode promover diastemas. Indicações:  Ortodônticas  Protéticas  Fonéticas (anquiloglossia)  Indicada também em casos de recessões gengivais Terapêutica cirúrgica dos freios:  Consiste na remoção ou reposição dos freios  Frenectomia = remoção total  Frenotomia= reposição do freio de forma que não comprometa estética, fonética ou função) Frenectomias: 1. Técnica do duplo pinçamento  É pinçada com duas pinças hemostáticas  Incisando por trás das pinças – diminui risco de necrose e não deixa resquícios de freio  Nunca suturar de forma imediata, sempre após divulsão, para não ter tensão 2. Técnica do pinçamento único Frenotomias: 1. Técnica da simples secção  Inicsão em forma de V  pega a ponta e reposiciona mais superior 2. Técnica da secção em Z  Freio reposicionado  Incisão com duas relaxantes e rotaciona as pontas Frenotomias ou frenectomias linguais:  Indicações fonéticas  Cuidado com o ducto de bartome, sempre fazer acima dele. REMOÇÃO DE TÓRUS: Na maioria doa casos mandibular. Por vestibular exocitose, por palatina tórus  Osso com aspecto de normalidade, não é uma patologia  Crescimento lento, espontâneo, progressivo sem qualquer sinal de malignidade.  Etiologia; hereditariedade Indicações:  Interferência na adaptação de próteses  Quando gerar problemas de dicção  Para prevenir irritação da mucosa com possível degeneração para malignidade (trauma) Tórus palatino:  Pode ser removido com cinzel e brocas  Cuidado com comunicação buco sinusal Técnicas:  Duplo Y Incisão em cima do tórus + duas relaxantes para trás e duas para frentes  Semi-lunar Incisão contornando o tórus.  Y único Incisão em cima do tórus e relaxantes apenas de um lado. APROFUNDAMENTO DE SULCO:  Incisão do rebordo até fundo de sulco, incisando até o lábio e volta para rebordo  Descola tecido  Sutura mais para dentro  Deixa uma faixa de tecido cruento – tec. conj. exposto REMOÇÃO DE HIPERPLASIAS:  Aumento hiperplásico  Advindo de outra prótese  Remoção da prótese e/ou cirurgia  Cirurgia e epitelização secundária Pinça clinica é capaz de pinçar aquele tecido solto- confirma a presença de hiperplasia Não deve ser feito sutura de primeira intenção, pois perde profundidade de sulco, dificultando adaptação de uma nova prótese Pinça a hiperplasia e remove ela com incisão em elipse com o bisturi LATERALIZAÇÃO DE NAI: Casos onde a reabsorção óssea leva a exposição do NAI O paciente possui dentes anteriores e deseja fazer implante de posteriores. O nervo é posicionado anteriormente é feito os implantes e depois ele é reposicionado. ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR:  Elevação do seio maxilar com enxerto ósseo abaixo da membrana do seio  É realizado acesso ao seio, deslocamento da membrana e preenchido com osso  A membrana é bem vascularizada e supre o enxerto CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE DESDENTADOS  Finalidade didática  Sistematização do tratamento  Comunicações entre profissionais Classificação ideal:  Permitir visualização imediata do tipo de arco  Ser universalmente aceita  Obter bases mecânicas de planejamento  Simples e lógica É muito mais relevante onde os dentes estão posicionados, do que quantos dentes estão presentes. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO SUPORTE Transmissão de forças mastigatórias.  Dento suportadas: transmite a força mastigatória diretamente aos dentes suportes. Ela vai ter algum nível de contato com a mucosa, porém sua base está 100% apoiada em dente. É necessário dente em todas as extremidades, e é considerado a prioridade. A nível de suporte a transmissão de força será melhor, proporcionando uma força de tração (boa) para osso e ligamento periodontal.  Dento-muco-suportada: transmite a força mastigatória aos dentes e ao rebordo residual. Quando a quantidade de dentes presentes é maior que a quantidade de dentes ausentes.  Muco-dento-suportados: quando a quantidade de dentes ausentes é maior que a quantidade de dentes presentes. Exercendo força de compressão sobre a mucosa, diretamente ao osso, o que não se adequa bem ao osso. CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA  Mais utilizada  Não considera o número e nem a extensão do espaço protético  Distribui os arcos em 4 classes Classificação de Kennedy: -CLASSE I: desdentado posterior bilateral Mais desafiadora, pela presença de extremidades livres. -CLASSE II: desdentado posterior unilateral -CLASSE III: desdentado posterior com pilar posterior - NAO TEM EXTREMO LIVRE 2 extremos livres 1 extremo livre > TEM EXTREMO LIVRE > = DESD . INTERCALAR Prótese dento suportada, sem extremidades livres. Desdentado intercalar. -CLASSE IV: desdentado anterior com comprometimento da linha média. REGRAS DE APPLEGATE: 1) A classificação deve ser realizada após o preparo de boca e o planejamento; (ou seja, a PPR só começa quando todos os dentes forem tratados) 2) A área desdentada mais posterior é que determina a classificação 3) Quando o terceiromolar estiver ausente, a área não deve ser considerada, desde que o mesmo não seja reposto protéticamente. 4) Nos casos em que se planeja a reposição do segundo molar a área não será levada em considerações para classificações. 5) Áreas desdentadas adicionais são denominadas modificações ou sub- classes EX: A região mais posterior determina ser classe II, porém existem duas áreas a mais desdentadas, logo, classe II modificação II. As modificações são classificadas de acordo com o espaço e não com o número de dentes faltando. CLASSE I MODIFICAÇÃO 1 CLASSE II MODIFICAÇÃO 2 CLASSE III MODIFICAÇÃO 2 6) Classe IV não aceita modificações CONSIDERANDO O DENTE PILAR  Pilar direto: adjacente ao espaço protético. Espaço protético é uma área edentula que será reabilitada  Pilar indireto: distante ao espaço protético. > Não TEM EXTREMIDADE LIVRE não tem modificação modif modif.[ PRÓTESE FIXA Introdução Elementos para bom diagnóstico: • História → arte de ouvir • Avaliação oclusal → arte de examinar • Exame intraoral → arte de examinar • Imagens → arte de planejar • Análise dos modelos → arte de planejar História: • Queixa do paciente • Experiencia a tratamento ant • Expectativa do paciente Avaliação oclusal: • Relação estática entre as superfícies incisais ou oclusais dos dentes sup e inf • Relacionamentos funcionais ou disfuncionais entre um sist integrado de dentes, estruturas de suporte, articulações e componentes neuromusculares OBS* para avaliar oclusão: GUIAS • Guia anterior: movimento de protusão: toca a região anterior e desoclui a região posterior • Guia de lateralidade: deslizamento do dente da direita ou esquerda → dentes devem tocar para o lado que está sendo deslocado o Pode tocar só canino o Parcial em grupo o Total em grupo o Para prótese: total em grupo o Dentes naturais: de canino até parcial em grupo Exame intraoral: • Higiene bucal o Índice de placa • Saúde periodontal o Sondagem • Condição dos dentes, restaurações e próteses existentes o Presença de manchas e alteração de cor o Característica superficiais (textura) o Tamanho e forma das coroas o Nº e posição de dentes presentes o Presença de vitalidade pulpar o Problemas relacionados a perda de estrutura dental • Avaliação da condição de dentes pilares o Proporção coroa-raiz o o A situação ideal é que a inserção óssea da raiz tenha uma relação de 2:1 em relação a coroa clinica o É aceitável uma relação 1:1, desde que os dentes não apresentem mobilidade o Classificação de mobilidade: indicação é até classe II • Hábitos parafuncionais o Características clínicas do paciente: o 1. Desgaste oclusais generalizados o 2. Desgastes oclusais em dentes específicos o 3. Lesões em tecido mole o 4. Dor e/ou sensibilidade muscular ou articular Imagens: • Radiografias convencionais, digitais, tomo • Periapicais, interproximal, oclusal, panorâmica • Fotos e filmagens • Análise digital Fotos e filmagens: • Armazenar na ficha do paciente Análise de modelos • Avaliar posição dos dentes e simetria • Correções estéticas através de desgastes e enceramento • Plano oclusal/delineamento • Preparar pilares e retentores Princípios biomecânicos de preparos Uma prótese fixa precisa ter uma durabilidade mínima de 5 anos para se dizer “bem feita” Definição: preparar o dente para receber uma PF Materiais para confecção da PF: • Metálicas: bloco fino, com pouco desgaste dentário • Resina de laboratório: restauração indireta • Metaloplásticas ou metalocerâmicas: utilizado tanto em posterior quanto anterior • Cerâmica pura: mais utilizado em dentes anteriores, por ser mais estético Princípios dos preparos: • Forma de retenção, resistência e estabilidade • Preservação da estrutura do dente • Durabilidade da restauração • Integridade marginal • Preservação do periodonto Conceito de preparo: • Processo do desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina, em quantidades, áreas, extensões e formas predeterminadas, dentro de uma sequência de etapas operatórias preestabelecidas, empregando instrumental com formas e dimensões especificas Finalidade do preparo: criar espaço para uma restauração individual Preparo dentário: é uma fase clinica fundamental e irreversível na reabilitação protética e assim requer máxima atenção para garantir a retenção, resistência e longevidade da restauração protética Segredo do sucesso: princípios mecânicos, biológicos e estéticos Princípios mecânicos: • Retenção • Estabilidade ou resistência • Rigidez estrutural Retenção: • Quantidade do preparo em impedir o deslocamento no sentido contrário de sua inserção o Ex: a prótese desloca quando paciente se alimenta • Retenção friccional: resistência a força de tração e esta depende do contato entre a superfície interna da restauração e a superfície externa do dente preparado o Indicação de sucesso: menor quantidade de cimento foi utilizado, sendo difícil até de o CD conseguir tirar • Grau de inclinação / conicidade: posição da broca muda o grau de inclinação, quanto mais cônico o dente MENOR o grau de retenção, a broca precisa desgastar o dente paralelamente, tendo maior retenção o Obs: a inclinação ideal varia de 2º a 6,5º, aceitável até 16º -> impede deslocdente lado1 contr resist . a ( força de tração - depende do con - tato entre superf int- da rest. e ext. do preparo do dente + cônico ↓retenção 2 S • Superfície do preparo: quanto mais alto o dente, maior região friccional (área de contato), a mesma coisa acontece com um dente de diâmetro maior, dentes pequenos as parede precisam ficar o mais paralelas possíveis Estabilidade ou resistência: qualidade do preparo em evitar a rotação e/ou deslocamento frente ás forças obliquas desenvolvidas durante a função • Relação altura e angulação / estabilidade: o A altura deve ser igual ou maior que a largura do dente o Quanto menor a angulação maior a estabilidade o Preparos curtos ou com conicidade acentuada, pode-se confeccionar canaletas ou sulcos nas paredes axiais Rigidez estrutural: é a resistência de um corpo á deflexão ou deformação por força aplicada, o desgaste do dente é feito através do material que se utiliza, quanto o material tiver maior estrutura, maior o desgaste do dente para resistir as forças mastigatórias Integridade marginal: necessidade de uma boa adaptação • Linha de terminação: o Lisa e uniforme → adaptação da restauração o Espessura e formato → compatível com a restauração o Localização → higienização e proteção ao periodonto Requisitos biológicos: • Preservação do órgão pulpar • Preservação da saúde periodontal Preservação do órgão pulpar: • Permeabilidade dentinária • Desgaste seletivo • Quantidade de desgaste • Calor gerado durante o preparo • Qualidade das pontas diamantadas Preservação da saúde periodontal: • Relacionado a todos procedimentos • O termino deve ser localizado supragengival quando a forma de retenção; resistência e a estética permitirem • Término cervical 0,5mm o Limitar os limites periodontais Requisitos estéticos: • Avaliar forma, contorno e cor dos dentes • Quantidade de desgaste da estrutura dental ↑ dente + area M de contato 2 altura laro. => =>> => - => 3 - - ↑ esp . mat. 4 desgaste W C redução Padronizada evita S excesso falta de desgaste Técnica da silhueta dente anterior Definição: preparar metade do dente em todas as faces • Dente anterior: 1014,3216,3118,3203 ou 2200 • Dente posterior: 1014, 3116, 3203 ou 2200 Primeiro passo: Sulco marginal cervical: o desgaste estabelece o término cervical em chanfrado, tem a finalidade de guiar a quantidade de desgaste no sulco vestibular e lingual o mais próximo da gengiva com profundidadede 0,7mm e introdução de 45º Na face palatina o preparo é feito diferente quem desgasta é a lateral da ponta diamantada paralela ao longo eixo do dente o mais próximo da gengiva Princípios utilizados ao fazer o desgaste: • Preservação da saúde periodontal: • Princípio estético: criar espaço para mascarar o metal Segundo passo: sulco de orientação na face V (médio e mesial) • Controlar a quantidade de desgaste das paredes axiais • Ponta diamantada 3216 (1,2mm) • Diâmetro total da ponta diamantada • Duas inclinações: o LED 1,2mm o Mais inclinada em direção a palatina 1,2mm Princípios utilizados para fazer os sulcos: • Rigidez estrutural do material: criar espaço p/ material restaurador • Preservação do órgão pulpar: desgastar apenas a quantidade necessária Terceiro passo: sulco de orientação incisal • Controlar a quantidade de desgaste da face incisal • Ponta diamantada 3216 • Desgaste de 2,0mm • Uma ponta e meia da ponta diamantada • Inclinação: Princípios utilizados: • Rigidez estrutural do material: criar espaço p/ material restaurador • Retenção e estabilidade: altura do preparo • Princípio estético: criar espaço para caracterização incisal Quarto passo: sulco de orientação da face L cervical • Controlar a quantidade de desgaste do terço cervical lingual 2 I ↳ Broca 1014 • Ponta diamantada 3216 • Desgaste de 0,6mm • Feito ao LED Princípios utilizados: • Rigidez estrutural do material: criar espaço p/ material restaurador • Preservação do órgão pulpar: desgaste apenas do necessário Quinto passo: desgaste proximal (romper ponto de contato interproximal) e união dos sulcos de orientação • Ponta diamantada 3203 e uso de matriz de aço • Desgaste interproximal para abrir espaço entre os dentes e evitar sobrecontorno União dos sulcos: • 3216 (1,2mm) • Desgaste proximal de 1,2mm • Uma ponta ativa para o desgaste proximal Princípios utilizados: • Retenção e estabilidade: angulação das proximais • Princípios estéticos: criar espaço para a papila Sexto passo: desgaste lingual • Promover espaço para material restaurador • Ponta diamantada 3118 • Desgaste de 1,3mm • Usa como referência a parte integra do dente ou pelo aspecto oclusal antagonista • Posteriormente medindo por meio da restauração provisória • Avaliação da metade do dente preparado: Princípios: • rigidez estrutural do material: criar espaço para material restaurador Sétimo passo: preparo da outra metade do dente • Seguir os mesmos passos descritos anteriormente para controlar a quantidade de desgaste e as inclinações das paredes • Após preparo do outro lado do dente ou 2200 Todos os dentes por vestibular ficam por subgengival já a parte palatina fica supragengival Oitavo passo: preparo subgengival • É a etapa mais crítica do preparo, pode apresentar diferentes configurações de acordo com o material que será empregado na confecção da prótese • Preparo com 0,5mm de profundidade • A união da parede gengival com axial é um segmento de um círculo Tipos de linha de término cervical: • Ombro ou degrau: metalfree o Boa estética e contorno adequado o Término nítido o Dificuldade de escoamento do cimento o Indicação: cerâmica pura • Ombro ou degrau com bisel • Chanfrado: metaloceramica o SEGMENTO CÍRCULO o Linha de término nítida fina e com resistência o Melhor adaptação da restauração o Estética adequada o Bom escoamento de cimento o Fácil preparo • Chanferete Princípios do preparo: • Preservação do periodonto: invadir o máximo que a profundidade do sulco permitir (0,5mm) • Estética: mascarar a linha cervical da prótese Nono passo: acabamento do preparo • Utilizar as mesmas pontas diamantadas anteriormente citadas dependendo do local de preparo (3216,3118) • Todas as arestas formadas devem ser arredondadas para evitar a concentração de ternsões internas → é a maior causa de traumas Vestibular: Palatina: Arredondar todas as arestas rember 10 sulco marc. cerical - 201 em 45e ↑ interproximal ↳ pl mascarar 2 Sulco de orient Vest L metal 30 desgaste proximal (2200) ↳ 2 inclin . = 3216 (medio e mes.) definiravant de dessvel União dos sulcos (3216) 3 Sulco de orient incisal 3216 60 Desgaste lingual 3117 4 o Sulco de orient L cervical 3216 7 o preparo outra metade 8 preparo subgengival 3216 9 o Arredondamento 3216 Técnica da silhueta dente posterior Dentes preparados para metaloceramica: Dentes preparados para cerâmica pura: O preparo feito em boca tem que ser sempre sob refrigeração Sequência de passos: 1. Sequência marginal cervical 2. Sulco de orientação face V 3. Sulco orientação face L 4. Sulco de orientação face O 5. Desgastes proximais 6. União dos sulcos de orientação 7. Seguir os mesmos passos para a outra metade 8. Preparo subgengival 9. Acabamento do preparo Os preparos são iguais os de dentes anteriores, a única parte que muda é a região oclusal Sulco de orientação na face oclusal: • Controlar a quantidade de desgaste • Broca 3216 • Desgaste de 1,5mm • Levar em consideração o espaço que existe até o dente antagonista Aspecto final do dente: 1014 X 2200 3216 • Muito cônico: estresse nas paredes laterais da raiz • Efeito cunha: estresse faz o dente abrir Conicidade ideal: • Paredes ligeiramente expulsivas, acompanhando a anatomia do conduto radicular • Para dentes com raiz curvas, o metal não consegue fazer a curva, dente precisa ser extraído Preparo do conduto: DIRECIONAMENTO DA FORÇA • Feito ao longo eixo do dente • Faz com que o núcleo não gire • Se prepara uma “CAIXA ADICIONAL INTERNA”, isso é feito para servir como uma férula invertida, impedindo que o núcleo gire e a força seja feita ao LED • Broca usada no preparo da caixa: 245 Confecção do NMF 1º passo: preparar o remanescente coronário 2º passo: mensuração e planejamento da quantidade de material a ser desobturado 3º passo: início da desobturação: • Pontas rhein • Profundidade pré-determinada • Cuidado com tecidos moles • Sem desobturação excessiva 4º passo: desobturação: broca gates-glidden → desgaste em profundidade 4.1 desobturação brocas de largo → desgaste em diâmetro 5º passo: moldagem: • Direta: o que foi MODELADO será o núcleo • Indireta: a partir do MOLDE e modelo, o núcleo será feito 5.1 moldagem direta: • Vaselinar o conduto • Adaptar bastão de resina • Resina usada: tipo duralay (menor expansão possível) 6ª passo: inserção de resina + bastão no conduto • A resina precisa pegar presa dentro do conduto • A direção é da embocadura do canal até o ápice - - - D - - - - ⑰ - - - - - - - 3 longo eixo do dente 7º passo: completar a porção coronária • O núcleo não pode encostar na porção cervical 8º passo: preparo da porção coronária 9º passo: enviar o padrão de fundição para laboratório • Ligas nobres: ouro • Bom custo-benefício: cobre-alumínio Técnica direta em dente multirradicular Se faz núcleos bipartidos (macho-femea) • Faz primeiro uma parte, depois a outra • A primeira feita é a femea, depois a macho se encaixa em cima dela Técnica indireta Indicação: moldagem simultâneas, condutos paralelos 1º passo: escolha a prova de bastão em resina (ou fio com retenção) para moldagem 2º passo: aplicação de adesivo 3º passo: inserção de elastômero no conduto e, em seguida o bastão 4º passo: moldagem 5º passo: obtenção do modelo de gesso (especial IV) 6º passo: confecção dos núcleos em resina/cera (em lab) 7º passo: fundição do núcleo, acabamento e polimento 8º passo: prova dos núcleos, ajustes e cimentação Cimentação Prova e ajuste do pino no canal: evidenciamento interno com carbono líquido (oque sair se faz o desgaste), quandoa porção coronaria encostar ver se o comprimento esta certo e verificar os espaços (maior que 1mm, desgastar mais) Os ajustes se fazem antes da cimentação, pois o cimento não pode vibrar - - - Depois de todos os ajustes se faz a prova e a cimentação Cimentação: • Primeira indicação: fosfato de zinco o Confiabilidade o Preço acessível o Bom tempo de trabalho o Rigidez o Apresenta força logo após cimentação o Sua remoção é fácil • Outras opções: cimentos ionoméricos e resinosos de presa dual • Quanto mais ranhuras tiver no núcleo melhor, vai servir como retenções adicionais • Outra opção é aplicar oxido de zinco no núcleo Limpeza dos condutos: • Irrigação com soro fisiológico • Secagem com cone de algodão Técnica de manipulação do fosfato de zinco Aspecto: consistência de fio Aplicar o cimento no núcleo primeiro, depois levar até o conduto, a aplicação é feita através de um pincel fino A entrada do núcleo é feita de forma gradual, para saber que deu certo o cimento precisa ser extravasado por tudo O excesso é retirado com uma sonda A presa ocorre com 15 minutos Pinos pré fabricados Características: • Criados para promover agilidade no tratamento • Menor concentração de estresse nas paredes radiculares • Não-personalizados • Estética Indicação: • Perda da vitalidade pulpar (canal tratado) • 2 paredes remanescentes • >50% da coroa Classificação: • Forma: cilíndrico ou cônico • Superfície: lisa, serrilhada ou rosqueada • Retenção: passiva ou ativa • Composição: metálico, não metálico Forma • Cilíndrico: mais desgaste, canal mais alargado • Cônico: menor desgaste Superfície: • Liso: sem nenhuma ranhura • Serrilhado: maior área de retenção • Rosqueado Retenção • Ativa: • Passiva: Pinos pré-fabricados metálicos dentística 1 ---------------Clareamento dental--------------- INTRODUÇÃO • Independente do fator etiológico que leve a este problema, o escurecimento de um único dente anterior ou de um grupo de dentes interfere negativamente na aparência do sorriso, pois a cor é o fator mais importante no equilíbrio estético; • A limitação mais significativa dos procedimentos clareadores é a IMPREVISIBILIDADE – o profissional nunca pode dar ao seu paciente a certeza absoluta de que o dente escuro submetido ao clareamento irá clarear totalmente. Além disso, no caso de se obter uma resposta positiva com o clareamento, a longevidade deste resultado não pode ser estabelecida com precisão; • O clareamento é a primeira opção de tratamento nos casos de alteração de cor – mesmo sabendo das limitações do clareamento, quando possível e indicado, a maioria dos pacientes preferem submeter seus dentes a procedimento menos invasivos, que não desgastem estrutura dental sadia, mesmo que sua durabilidade seja menor ou menos previsível do que uma abordagem restauradora; • Clareamento: técnica de baixo custo; Tem poucos efeitos colaterais; É uma técnica conservadora, pois não implica em desgaste da estrutura dental; Em casos mais severos de alteração de cor, pode-se associá-lo a tratamentos restauradores; O sucesso do clareamento depende de que: 1. sejam respeitadas as indicações especificas 2. seja feito um adequado diagnóstico 3. a técnica de clareamento e o agente clareador sejam compatíveis com a situação clínica 4. seja seguido um protocolo clínico ordenado 5. sejam observados os pré-requisitos essenciais à aplicação de cada técnica 6. seja realizado uma documentação completa dos casos incluindo radiografias e fotografias iniciais 7. o paciente siga as orientações e colabore durante o processo clareador Obs: Os dentes são policromáticos, ou seja, possuem várias tonalidades de cor; ETIOLOGIA DAS ALTERAÇÕES DE COR • As alterações de cor ou manchas podem estar localizadas sobre o dente (machas extrínsecas) ou no íntimo da estrutura dental (manchas intrínsecas) MANCHAS EXTRÍNSECAS • Manchas adquiridas do meio após a erupção do dente e são resultado da precipitação superficial de corantes e pigmentos da dieta sobre a placa bacteriana e/ou película adquirida; • Algumas características estruturais superficiais do esmalte podem favorecer este tipo de manchamento, como a rugosidade superficial (periquimáceas), porosidades intrínsecas, presença de trincas, fendas, sulcos e depressões localizadas; Obs: o cigarro é muito fácil de pigmentar porque a fumaça inalada é um gás, logo é mais fácil de penetrar na matriz dentária; Obs: as manchas extrínsecas, normalmente, são fáceis de trata-las com profilaxia; MANCHAS INTRÍNSECAS • As manhas intrínsecas são provenientes de fatores pré ou pós erupção dentária; • Nos dentes vitais, o escurecimento pode ser natural/fisiológico ou provocado pela ingestão excessiva de algum medicamento (tetraciclina e fluoretos). Pode ser também decorrente de doenças e distúrbios sistêmicos (doenças nutricionais), doenças exatomáticas (ex.: sarampo, rubéola, escalartina) e eritroblastose fecal; Obs: em situações de traumatismo, o dente pode sofrer alteração de cor discreta ou significativa, devido à hemorragia no interior da câmara pulpar e, ainda sim manter sua vitalidade. O dente fica de cor-de-rosa, porém a cor pode regredir em 2 a 3 meses sem que seja necessário tratamento. Em casos de traumatismos em que há necrose pulpar, o dente não regride a cor como em casos em que o dente fica rosa; Obs: processo fisiológico: ao longo do tempo há a formação de dentina reacional; Obs: em casos de fluorose severa não se pode fazer clareamento e nem microabrasão; Escurecimento Causa Prognóstico Congênitos Hipoplasia de esmalte Bom-ruim Dentinogênese imperfeita Bom Fluorose Bom-ruim Adquiridos pré-eruptivos Eritoblastose fetal Bom Hepatite infantil Bom Porfina Regular tetraciclina Bom-ruim Adquiridos pós-eruptivos Trauma Ótimo Necrose pulpar Ótimo Matais Ruim Medicamentos odontológicos Ruim Licensed to Junia Marisa Ramos de Sousa - junniamarisa@outlook.com - 103.018.086-51 - HP1894387604 Downloaded by Ana Bia (anabeatriz1607@gmail.com) lOMoARcPSD|18915400 dentística 2 MÉTODOS DE CLAREAMENTO Dentes vitais: à Caseiro à Consultório Dentes despolpados: à Lento ou mediato à Intensivo ou imediato PRINCIPAIS AGENTES CLAREADORES Método caseiro e de consultório: à Peróxido de carbamida = PC à Peróxido de hidrogênio = PH CARBOPOL Polímero carboxipolimetileno espessante que é adicionado a C16 e H16 com a finalidade de conferir aos peróxidos uma ação dixotrópica, espessar o material (consistência), melhorar a aderência do agente clareador aos tecidos, prolongar a liberação de oxigênio e aumentar a durabilidade do material. Obs: Flúor também é associado a PC e PH. Para diminuir uma possível sensibilidade, parar potencializar o efeito do clareamento e estabilizar o resultado – o flúor em gel neutro e incolor que se usa no clareamento, pois o flúor acidolado é ácido e aumenta a sensibilidade. MECANISMO DE AÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES • Os agentes clareadores, baseados em soluções de peróxidos, possuem uma capacidade de desnaturar proteínas. Por serem fortes agentes oxidantes, essas substâncias reagem com as macromoléculas responsáveis pelos pigmentos; • O clareamento atua na dentina, e só é possível devido a permeabilidade da estrutura dental aos agentes clareadores, capazes de se difundir livremente pelo esmalte e dentina e atuar na parte orgânica destas estruturas, promovendo o clareamento; • O ponto de saturação é o momento em que ocorre o máximo de clareamento, a partir dessa etapa os pigmentos não são mais clareados e o agente clareador começa a atuar em outros compostos que apresentam cadeias de carbono, como as proteínas da matriz do esmalte. Nesse ponto ocorre a perda de estrutura dental, por isso é necessário saberquando cessar o processo, pois, no momento em que há perda de estrutura dental perde-se todo benefício estético do clareamento; 1 - O peróxido de carbamida (CH4N20 – H202) tem a composição baseada na associação de peróxido de hidrogênio (H2O2) e de uréia (Co(NH2)2, que se dissociam em contato com os tecidos ou com a saliva; 2 - O peróxido de carbamida a uma concentração de 10% degrada-se em uma concentração aproximada de peróxido de hidrogênio a 3,6% e uréia a 6,4%, sendo que o peróxido de hidrogênio é considerado a principal substância ativa; 3 - O peróxido de hidrogênio decomponha-se em oxigênio e água, e a uréia em amônia e dióxido de carbono. A uréia dissociada inicialmente tem a capacidade de neutralizar o pH do meio, enquanto a amônia irá facilitar a penetração do oxigênio porque aumenta a permeabilidade da estrutura dental; 4 - Por um processo de oxidação, os materiais orgânicos são convertidos em dióxido de carbono (CO2) e em água, sendo gradualmente liberados junto com o oxigênio nascente, removendo assim os pigmentos da estrutura dentária por difusão; Resumindo: Agente clareador à superfície dental à oxigênio + água à oxigênio quebra pigmentos cromóforos à eliminados por difusão Obs: clareamento não altera a superfície do dente, pois é o oxigênio que ‘’entra’’; Obs: peróxido de Hidrogênio atua mais rápido Peróxido de Carbamida atua mais lento; Obs: PC 10% é diferente de PH 9%, pois o PH é mais potente, equivalendo 3x mais que o de PC; Obs: o clareamento é individual, pois algumas pessoas possuem mais dentina reacional, logo, a quantidade de sessões varia de pessoas para pessoas; Licensed to Junia Marisa Ramos de Sousa - junniamarisa@outlook.com - 103.018.086-51 - HP1894387604 Downloaded by Ana Bia (anabeatriz1607@gmail.com) lOMoARcPSD|18915400 dentística 3 Clareamento Caseiro Essa técnica inclui o uso de moldeira plástica transparente confeccionada pelo dentista, o que possibilita a aplicação do agente clareador pelo paciente em casa, sempre com a supervisão do profissional; Agente clareador: Peróxido de carbamida de 10 a 22% Peróxido de hidrogênio de 3 a 9% Obs: nunca esquecer de colocar a porcentagem VANTAGENS DA TÉCNICA CASEIRA à Fácil execução; à Custo relativamente baixo; à Menor tempo de consultório; DESVANTAGENS à Agressão dos tecidos moles e parte do sistema digestivo (desconforto gastrointestinal); à Sucesso depende diretamente do paciente; à Demora na obtenção do resultado estético; à Risco da moldeira individual interferir no sono do paciente; Obs: pacientes com disfunções oclusais (bruxismo) não podem fazer, pois a moldeira é de material fino e flexível; INDICAÇÕES à Dentes com vitalidade pulpar; à Dentes manchados por tetraciclina (amarelo claro, amarelo castanho, cinza claro e cinza); à Dentes com fluorose leve (amarelo suave); à Dentes que precisam ter a mesma tonalidade; à Geralmente são pacientes com dentes hígidos; CONTRAINDICAÇÃO à Gestantes; à Lactantes; à Fumantes inveterados – aqueles que fumam demais; à Pacientes com menos de 20 anos de idade; à Portadores de lesões de tecido mole; à Pacientes com hipersensibilidade dentinária – primeiro deve-se tratar com flúor ou dessensibilizante; à Múltiplos dentes restaurados com resina composta (necessidade de substituição); à Dentes com fissuras e trincas acentuadas no esmalte; à Pacientes com machas severas por minociclina à Pacientes com fluorose discreta; à Pacientes com manchas brancas hipoplásicas; à Pacientes que tenham se submetido a cirurgia periodontal recente; à Pacientes com intolerância aos agentes clareadores; Obs: Fumantes – a fumaça penetra na matriz dentária junto com o agente clareador, podendo piorar a situação de escurecimento dental; Obs: Pacientes com menos de 20/16 anos é contraindicado porque eles possuem a polpa volumosa, logo, podem ocorrer alterações sobre ela; Obs: Não poder ter nenhuma ferida na boca/lábio, pois pode agravar a lesão; Obs: Pacientes com restaurações antigas devem ser trocadas. Pois a restauração não muda de cor com o clareamento, logo, como a matriz dentária irá mudar de cor, a restauração deve ser trocada, para acompanhar a mudança; Obs: O agente clareador pode levar a necrose pulpar em dentes com fissuras profundas e trincas de esmalte profundas; Obs: Em tratamento periodontal recente não se pode fazer clareamento também, por que o tecido ainda está em fazer de cicatrização; RISCOS à Dor; à Necessidade de troca de material restaurador; à Artificialidade da cor; à Aparência de giz; à Clareamento apenas nos terços incisivos e médio (arcada superior), por conta da gravidade e também o terço cervical é mais saturado; à Clareamento excessivo; à Falta de resposta ao tratamento clareador (depende da constituição do dente de cada individuo); à O clareamento é imprevisível; Obs: a partir do ponto de saturação, o dente não clareia mais do que já clareou. Em pacientes com clareamento prévio, esse detalhe é bem importante, pois se ele for realizar novamente o procedimento, a cor do dente não irá mudar mais do que já mudou Licensed to Junia Marisa Ramos de Sousa - junniamarisa@outlook.com - 103.018.086-51 - HP1894387604 Downloaded by Ana Bia (anabeatriz1607@gmail.com) lOMoARcPSD|18915400 n clareia + dentística 4 EXAME DO PACIENTE 1˚ passo: Anamnese à Histórico médico à Se faz ou fez uso de antibióticos à Presença de doenças sistêmicas à Condições sistêmicas (gravidez) à Histórico de saúde oral à Ingestão de flúor na infância à Traumatismo à Hipersensibilidade à Dieta (se consome muito chá, café, vinho, corantes, refrigerantes, bebidas esportivas) à Se teve realização de clareamento prévio à Hábitos (fumo, onicofagia, bruxismo) 2˚ passo: Exame clínico à Presença de cálculo/biofilme à Restaurações defeituosas à Lesões bucais à Trincas de esmalte à Presença de gengivite ou periodontite à Presença de cáries ou cavidade abertas à Lesões cervicais – elas aumentam a sensibilidade 3˚passo: exame radiográfico Verificar o volume pulpar e presença lesões bucais 4˚passo: profilaxia pedra pomes + água 5˚passo: tomada de cor e fotografia Com escala de cor e câmera fotográfica para tirar foto, para no final do procedimento, mostrar para o paciente o antes e depois – só assim ele verá a real mudança Obs: não se usa pasta profilática, pois possui óleos que podem interferir no agente clareador Obs: a foto inicial é indispensável! Obs: onicofagia = roedor de unha PROTOCOLO CLÍNICO 1. Registro da cor inicial para comparação É fundamental que se faça um registro inicial da cor para que o profissional e o próprio cliente tenham um parâmetro de comparação da melhora obtida 2. Moldagem com alginato e obtenção dos modelos de gessos à vazar em gesso apenas na área dos dentes 3. Confecção da moldeira individual Confecção na plastificadora a vácuo 4. Recorte e prova da moldeira no paciente O recorte da moldeira deve ser reto 5. Instrução de uso É fundamental que o paciente aprenda a utilizar corretamente o produto, visto que o sucesso do tratamento está diretamente relacionado ao uso preciso do clareador à Paciente deve realizar higiene bucal completa previamente à Aplicação de uma gota do gel clareador na face vestibular de cada dente à A moldeira carregada deve ser posicionada e adaptada contra os dentes à Remoção do excesso de agente clareador extravasado com cotonete à Não se alimentar durante o uso à Não sugar o material clareador à Utilizar o tempo certo orientado pelo dentista à Retirar, escovar os dentes e limpar a moldeira Evitar alimentos com corantes à Interromper tratamento se tiver hipersensibilidade descontrolada 6. Consultas de controle periódico à Retorno com 7 dias. Se ocorrer sensibilidade, pode ser antes. à Sempre observar a intensidadedo clareamento a cada consulta QUANTO TEMPO UTILIZAR? à Peróxido de carbamida 10% 8 horas durante o sono 1 a 2 horas durante o dia à Peróxido de carbamida 16% e 22% 1 a 2 horas durante o dia à Peróxido de hidrogênio (3 a 9%) 2 períodos de 30 minutos durante o dia Obs: 3 a 4 semanas de uso Obs: O dentista deve monitorar e entrar 1 seringa a cada semana Licensed to Junia Marisa Ramos de Sousa - junniamarisa@outlook.com - 103.018.086-51 - HP1894387604 Downloaded by Ana Bia (anabeatriz1607@gmail.com) lOMoARcPSD|18915400 dentística 5 CLAREAMENTO de CONSULTÓRIO Agentes clareadores: Peróxido de hidrogênio de 30 a 37% Obs: PH é cáustico (corrói tecidos orgânicos) – deve ser aplicado apenas pelo operador (dentista), pois tem risco de danos nos tecidos moles VANTAGENS à Alto índice de sucesso à Maior rapidez na obtenção de resultado estético à Independe da colaboração do paciente à Operador controla todo o processo à Melhor controle dos locais de aplicação à Não agride os tecidos moles da boca, desde que não entre em contato com os tecidos moles se for aplicado corretamente à Paciente raramente desiste do tratamento DESVANTAGENS à Maior custo operacional à Maior tempo de consultório INDICAÇÕES à Dentes com vitalidade pulpar (casos generalizados ou isolados) à Dentes tratados endodonticamente à Dentes que nunca foram clareados ou escureceram recentemente Obs: quanto maior tempo de dente escurecido, pior o prognóstico CONTRAINDICAÇÃO à Dentes com vitalidade pulpar muito sensíveis às diferenças térmicas (frio e quente) à Dentes com polpa volumosa (pacientes jovens) à Dentes com fissuras acentuadas no esmalte à Dentes manchados gravemente por tetraciclina à Dentes tratados endodonticamente com grande destruição coronal à Recidiva de escurecimento à Escurecimento ocorrido há muito tempo retativas RISCOS Dentes com vitalidade de polpa à Recidiva de escurecimento à Dor transitória à Não clareamento (probabilidade maior) Obs: em casos de muita sensibilidade, pode prescrever analgésico e anti-inflamatório no dia da sessão (toragesic 10mg ou feldene sublinguais) Obs: deve conversar e alertar os riscos ao paciente antes de iniciar o procedimento PROTOCOLO CLÍNICO 1. Diagnóstico e planejamento – tratamento básicos 2. Profilaxia – pedra pomes + água, taça de borracha ou escova de Robinson ( para remover o biofilme e a película adquirida que dificultam a ação do clareador) 3. Registro da cor (indispensável) Obs: lembrar que a cor do canino é mais saturada que a dos incisivos 4. Proteção dos tecidos moles – utilizar vaselina sólida para lubrificar os lábios e evitar desidratação 5. Isolamento relativo – arc flex, barreira gengival (resina fotopolimerizável) e sugador de saliva A barreira tem que cobrir 0,1 da área cervical dos dentes, as papilas e 4 mm até a gengiva ceratinizada Tem que fotopolimerizar a cada 3 dentes Obs: tem que secar com jato de ar antes de colocar a resina 6. Preparação e mistura do agente clareador – os peróxidos a base de hidrogênio costumam apresentar-se em dois frascos = 1 de peróxido + 1 de espessante (carbopol). 3 gotas do peróxido + 1 gota do espessante = média 21:7 7. Tempo de ação e trocas do agente clareador – uma vez posicionado sobre os dentes, o clareador deverá permanecer por 15 minutos. Ao final do período de 15 minutos, deve-se remover o gel com sugador. Isso deverá ser repetido por 3 vezes, ou seja, deverá ser feito três aplicações de gel de 15 minutos cada = total de 45 minutos Obs: mexer o agente clareador com microbrush nas aplicações de 15 minutos à medida que pequenas bolhas de ar (oxigênio) apareçam no interior do gel, para se obter o melhor contato possível do clareador aos dentes. Obs: clareamento feito apenas até os pré-molares Obs: o sugador tem que ficar o tempo todo na boca sem encostar no gel clareador Obs: a cada aplicação, deve-se remover com sugador cirúrgico. Não lavar a cada aplicação. Obs: se o paciente reclamar de ardor na gengiva, isso indica que o houve vazamento no isolamento Obs: pode ser feito fotoativação com led ou lazer, porém o benefício do seu uso é questionável Obs: não é a luz que ativa o gel, e sim o calor Obs: temperatura excessiva do gel pode levar a necrose pulpar Licensed to Junia Marisa Ramos de Sousa - junniamarisa@outlook.com - 103.018.086-51 - HP1894387604 Downloaded by Ana Bia (anabeatriz1607@gmail.com) lOMoARcPSD|18915400 dentística 6 8. Remoção final do agente clareador Usar o sugador para remover o gel e lavagem abundante com água. Depois remoção da barreira com sonda. 9. Aplicação tópica de flúor durante 4 semanas Aplicação do flúor neutro incolor 10. Polimento dental feito na última sessão apenas Passo realizado para diminuir as porosidades do esmalte, evitando a chance de recidivas de cor por impregnação de pigmentos Usar discos de feltro + pastas de polimento dental 11. Recomendações ao paciente Não ingerir alimentos ácidos Não ingerir alimento fortemente corados Repetir as sessões de 48h a 1 semana entre elas Restauração ou procedimentos adesivos após 14 dias Obs: a aplicação do gel é feita em média a 4 sessões com intervalo de uma semana Obs: existe a possibilidade de associar a técnica caseira com a de consultório Obs: não se pode usar pasta com bicarbonato de sódio DICA DE PRODUTO-MARCA • Kit whiteness • Hp Maxx 35% Obs: Kit para um paciente – 3 sessões REFERÊNCIAS • Baratieri, L.N; Monteiro Jr. S; Andrada MAC; Vieira LCC, Ritter AV, Cardoso AC. Odontologia Restauradora - Fundamentos e Possibilidades. São Paulo: Ed. Santos; 2002; • Conceição EN. Dentística: saúde e estética. Porto Alegre: Artmed; 2000 Licensed to Junia Marisa Ramos de Sousa - junniamarisa@outlook.com - 103.018.086-51 - HP1894387604 Downloaded by Ana Bia (anabeatriz1607@gmail.com) lOMoARcPSD|18915400 1 Classe II 1 Classe II desequilí�io no sentido anteroposteri� entre as bases ósseas, tendendo a um retrognatismo mandibular Classe II de Angle: cúspide disto-vestibular do 1º molar superior permanente encaixa-se no sulco vestibular mesial do 1º molar inferior apesar de não ser a mais frequente, representa a maioria dos pacientes que procuram por tratamento ortodôntico, devido ao acentuado comprometimento da estética facia l disto-oclusão 42% da população ângulo da base do crânio e a altura da base craniana superior encontram-se aumentados enquanto que a altura da base craniana inferior apresenta-se diminuída tratamento: depende da fase de crescimento que o paciente se encontra e, em qual base óssea expressa a discrepância ântero-posterior Classe II divisão 1 Classe II divisão 2 atresia do arco dentário superior incisivos superiores alongados e protruídos overjet acentuado selamento labial deficiente obstrução nasal e respiração bucal discreta atresia do arco dentário superior apinhamento dos incisivos superiores com sobreposição inclinação para lingual função nasal e labial normal incisivos com overbite acentuado 34 Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com) lOMoARcPSD|59548586 Classe II dentária ➝ padrão I ➝ mesialização do segmento posterior superior ➝ distalização do segmento posterior inferior ➝ causas: protrusão dentária superior ou mesialização dos primeiros molares superiores permanentes Classe II esquelética ➝ padrão II ➝ discrepância entre as bases ósseas ➝ retrognatismo mandibular ou protrusão de maxila ou ambos ➝ excesso vertical e rotação mandibular ➝ 33% da população Tratamento 1- Aparelho extrabucal (AEB) ➩ usado para ancoragem ou distalizador de molar ➩ indicações:● distalização dos dentes superiores ● protrusão mandibular ● controle do crescimento facial ➩ efeitos: ● ortodônticos: ➢ distalização e/ou manutenção das posições dos molares superiores ➢ extrusão/ intrusão dos molares dependente do tipo de tração ➢ efeito expansivo - abertura do arco interno do AEB ● ortopédicos: ➢ restrição do crescimento maxilar, enquanto permite o desenvolvimento mandibular no período - splint maxilar Composição: ⤹ arco facial: arco de metal duplo, com a parte interna inserida nos molares e a parte externa nos elásticos ⤹ elásticos: responsáveis pela força que vai movimentar os dentes; ⤹ apoio extrabucal: tiras de tecido flexíveis que se ajustam à cabeça e podem ser posicionadas na região occipital, cervical ou parietal, dependendo do caso Tipos de tração 1- Tração alta (parietal): ➔ somente para dolicofaciais ↴ ➔ restringe o crescimento vertical indesejável, não aumentando a altura facial anterior ➔ intruir molares 35 Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com) lOMoARcPSD|59548586 2- Tração média (occipital): ➔ diminui a possibilidade de extrusão dos molares e os distaliza sem alterar a altura facial inferior do paciente 3- Tração baixa (cervical): ➔ extruir os molares ➔ rotacionar a mandíbula no sentido horário ➔ aumentar o terço inferior da face 2- Bionator de Balters ⤷ aparelho ortopédico funcional: age sobre a arcada dentária, estruturas craniofaciais médias e sobre funções vitais tais como musculares, respiratórias e fonética, promovendo um desenvolvimento harmonioso dos arcos dentários ⤷ deve ser usado no período de maior crescimento (8-12 anos), geralmente 2º PT ⤷ usado no tratamento da Classe II, divisão 1 ⤷ objetivos: ● estimular o selamento labial e condicionar o posicionamento lingual adequado ● aumentar o espaço bucal e treinar sua função ● relacionar os incisivos ● estimular o crescimento mandibular, que por sua vez, aumentará o espaço oral, tornando possível uma melhor posição da língua ● estabelecer um equilíbrio dentário, ósseo e neuromuscular ⤷ alterações esperadas no tratamento: ● leve restrição do desenvolvimento anterior da maxila ● aumento vertical do ⅓ inferior (aumenta AFAI) ● correção dos trespasses horizontal e vertical ● maior crescimento mandibular , dentro dos limites genéticos ● vestibularização dos incisivos inferiores ● lingualização dos incisivos superiores ⤷ tipos de bionator: Bionator Base Bionator fechado Bionator invertido ⤳ tratamento do retrognatismo mandibular ⤳ correção das mordidas abertas com ou sem alterações esqueléticas ⤳ corrigir o prognatismo mandibular 36 Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com) lOMoARcPSD|59548586 ANESTÉSIO EM ODONTOPEDIATRIA Existe uma associação de dentistas com a dor, esse conceito deve ser mudado diante dos pacientes, mostrando confiança diante do paciente, com conhecimento sobre a técnica, principalmente anestésica. A técnica correta anestésica não gera dor no paciente. Anestésicos locais e classificações:  Ésteres  Cocaína  Procaína  Tetracaína  Benzocaína (anestésico tópico) Solução pouco estável (hidrólise pela cholinesterase plasmática) Reações alérgicas PABA O uso de anestésicos tópicos em crianças, deve ser usado com cuidado, pois pode ser tóxico. São soluções menos estáveis com pouca penetração tecidual grandes reações alérgicas.  Amidas  Lidocaína  Prilocaína  Bupivacaína  Mepivacaína  Articaína Possuem maior estabilidade, maior penetração tecidual, menor reação alérgica. Importante usar o vasoconstritor, para melhorar tempo de ação, devido a vasocosntrição, pois o anestésico ao entrar na corrente sanguínea perde seu efeito. Na odontopediatria não usamos o anestésico sem vaso. Vasoconstritores:  Adrenalina: segura e eficaz sendo o vasoconstritor mais usado  Noradrenalina: ¼ da potência da adrenalina, promove necrose e descamação tecidual, ação de 90% em receptores alfa adrenérgicos  Levonordrefina: 1/6 da potência da adrenalina, mesma ação da adrenalina mas em menor grau. Contraindicado em pacientes alérgicos a bissulfeto de sódio  Felipressina: Efeito predominante na circulação venosa, não é efetivo em hemostasia, não efeito na transmissão nervosa adrenérgica. Seguro em pacientes com hipotireoidismo e antidepressivos. Anestésicos tópicos: Seu uso veio para revolucionar, várias pesquisas mostram a efetividade desse anestésico no bem- estar do paciente. Muitas crianças quando visitam o dentista estão na sua fase oral, e o desconforto na boca para a criança pode ser extremo. ANESTÉSICOS LOCAIS: LIDOCAÍNA + EPINEFRINA 1:100000  Classificação b pela FDS  Padrão ouro  Anestésico mais utilizado  Inicio de ação de 3 a 5 min ARTICAÍNA 4% + EPINEFRINA 1:100000  Características únicas do grupo da amida possui um grupo éster e um anel de tiofeno, o que permite maior SOLUBILIDADE e potência lipídica, facilitando MAIOR DIFUSÃO através da membrana nervosa rica lipídicos para acessar os receptores alvos. Pode se difundir através de tecidos moles e duros de maneira mais confiável quando comparado a outros agentes anestésicos locais  Meia vida plasmática mais curta  Baixa toxicidade  Parestesia lingual associada com o NAI  Anestésico muito potente para a odontopediatria, sempre dar prioridade para a Lidocaína. Podem ser utilizadas por infiltração mandíbular ou bloqueio mandíbular. PRILOCAÍNA 3% + FELIPRESSINA  Potencial de ação similar a lidocaína e mepivacaina  Risco de metaglobulemia (sobredosagem)  Inicio de ação de 3 a 5 min  Contraindicado em pacientes com anemia falciforme, anemia ou sintomas de hipóxia ou em pacientes recebendo aceaminameno ou fenacetina Cálculo da dose: MANEJO PSICOLÓGICO:  Olhar nos olhos  Manter conforto  Falar baixo com tom calmo e firme A técnica de administração da anestesia local na odontopediatria é uma consideração importante relacionada ao comportamento do paciente. Uma abordagem não ameaçadora, terminologia apropriada para a idade, técnicas de distração, anestésicos tópicos, técnica adequada, uso de óxido nitroso/oxigênio e controle de ansiedade podem ajudar o paciente a ter uma experiência positiva durante a administração da anestesia local. TÉCNICAS ANESTÉSICAS: O anestésico tópico é indispensável, deve-se limpar o local com clorexidina 0,12% (não falar para a criança fazer bochecho) secar bem o local, por aproximadamente 3min Atenção aos fatores psicológicos e comportamentais, atenção a dosagem (baseada no peso da criança), ter conhecimento das estruturas anatômicas. Infiltrativa: As crianças são absorvem melhor o anestésico do que os adultos, por isso a infiltrativa funciona super bem. Na arcada inferior quando a cárie estiver muito profunda em casos de endo, não optar pela infiltrativa! A técnica é semelhante ao adulto, com a agulha em direção ao ápice do dente. BNAI: Inervação de todos os dentes inferiores, tecido da mucosa da mandíbula, tecido ósseo, lábio inferior Diferente dos adultos que é colocado 1mm do nível oclusal, em crianças como a mandíbula esta se desenvolvendo a altura é menor. A altura do forame varia de acordo com a idade do paciente:  6 ANOS: abaixo do plano oclusal – inclinar a agulha 45º  10 ANOS: altura do plano oclusal – agulha na altura do plano oclusal  + DE 12 ANOS: semelhante ao adulto: localizar o trígono e subir 1cm. Nervo Mentoniano:  Entre os dois molares decíduos  Mesma técnica dos adultos Nasopalatino:  Pode se optar pela técnica indireta, para melhorar o desconforto Palatino maior:  Técnica semelhante aos adultos Existem COMPLICAÇÕES com a anestesia, deve ser orientado aos pais sobre o efeito da anestesia, para evitar lacerações emlábios e mucosas, lembrar a criança. Odontopediatria II Tema: Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) Introdução: A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é uma deficiência na qualidade do esmalte e decorre de um distúrbio durante o momento de calcificação ou maturação, apresentando clinicamente translucência anormal e opacidade do esmalte. Ela afeta um ou até todos os primeiros molares permanentes, podendo estar presente também nos incisivos permanentes. Por se tratar de uma classificação relativamente nova, é importante que os cirurgiões-dentistas estudem e aprendam, para evitar erros de diagnóstico e no tratamento. Características clínicas: Os dentes hipomineralizados apresentam inicialmente lesões opacas bem delimitadas, diferenciando-se do esmalte normal, atingindo principalmente os dois terços oclusais da coroa, tanto nos molares quanto nos incisivos. O esmalte defeituoso tem espessura normal, superfície lisa e sua coloração pode variar entre branco, amarelo e castanho. Lesões de coloração amarela ou castanha, por serem mais porosas que o esmalte com coloração branca/opaca, aumentam a severidade. Com o aumento da severidade, pode ocorrer a perda do esmalte de superfície após a erupção do dente. As cavidades encontradas não estão em conformidade com o quadro de cárie dentária. Na maioria dos molares permanentes, elas se apresentam de forma atípica com extensões para superfícies lisas como vestibular e lingual. No limite entre dente e cavidade encontra-se com frequência áreas de opacidade. Geralmente, as lesões nos incisivos manifestam-se na face vestibular como opacidades demarcadas e frequentemente não exibem fraturas, diferente do que acontece com os molares que se encontram sob influência direta das forças mastigatórias. As fraturas pós-eruptivas associadas a menor qualidade do esmalte promovem a formação de cavidades incomuns, o que facilita o acúmulo de biofilme nessas áreas e aumenta a susceptibilidade dos dentes com a HMI à cárie dentária. Essas lesões cariosas podem mascarar as superfícies hipomineralizadas conduzindo a rápida destruição da coroa dentária. Dentes hipomineralizados são mais propensos à ocorrência de hipersensibilidade e, por isso, a escovação dentária e o tratamento odontológico podem se tornar dificultados. Diagnóstico: O diagnóstico correto da doença é fundamental para determinar o tratamento adequado e deve basear-se na realização de uma anamnese detalhada, que inclua a pesquisa de doenças sistêmicas na infância e exame clínico, observando a presença de opacidades bem demarcadas e a perda de esmalte pós-eruptivo. Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com) lOMoARcPSD|59548586 O exame físico intrabucal deve ser realizado após a profilaxia com os dentes úmidos e tem por base a idade de 8 anos. Logo, a presença de um único primeiro molar permanente hipomineralizado já é suficiente para considerar o indivíduo portador da HMI. Como a formação do esmalte dos molares e incisivos permanentes ocorre ao mesmo tempo que os molares decíduos, a presença de defeitos de esmalte nestes indica um risco para que os defeitos ocorram na dentição permanente. Deste modo, crianças com HMI em molares decíduos devem ter os dentes permanentes monitorados quanto à presença de defeitos semelhantes. Diagnóstico diferencial: É necessário estabelecer critérios para o diagnóstico diferencial entre a HMI e condições semelhantes como: fluorose dentária, amelogênese imperfeita, hipoplasia do esmalte e cárie dentária. Na fluorose as opacidades são difusas e estão presentes em dentes homólogos. A amelogênese imperfeita é uma alteração genética que pode envolver todos os dentes e estar associada a taurodontia e a mordida aberta anterior. Fraturas de esmalte pós-eruptivas devido à HMI apresentam bordas irregulares, ao contrário de quebras relacionadas à hipoplasia que têm arestas lisas e arredondadas. Por fim, as lesões de cárie dentária aparecem como manchas brancas, opacas e irregulares localizadas em áreas de acúmulo de biofilme Etiologia: A etiologia da HMI está relacionada a complicações durante o período de mineralização dos primeiros molares e incisivos permanentes. Essa fase se inicia no período de gestação e é finalizada ao longo dos três primeiros anos de vida. Existe uma dificuldade de se estabelecer um agente patológico particular e os fatores associados à etiologia da HMI devido à maioria dos estudos serem baseados na lembrança dos pais. Apesar de vários fatores etiológicos serem citados como causa das alterações, sua etiologia ainda permanece desconhecida. Fatores ligados as complicações pré, peri e pós-natais tem sido evidenciados e muitas condições de risco são relacionadas, incluindo problemas de gestação, parto prematuro e baixo peso ao nascer; doenças da primeira infância como varíola, asma, otite média, infecções do trato urinário, amigdalite, febre alta, dermatite atópica, alergias alimentares, distúrbios gastrointestinais e uso frequente de antibióticos. Considerando-se que as células formadoras do esmalte são geneticamente controladas, a susceptibilidade genética também pode estar associada com a origem da HMI. Possibilidades de tratamento: O tratamento das opacidades demarcadas pode ser realizado por meio de diferentes condutas dentre as quais o clareamento dentário e mais recentemente a técnica de infiltração profunda, com objetivo de melhoria estética. Esta técnica se refere à abrasão mecânica inicial da superfície externa do esmalte, seguida por uma fase de erosão química Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com) lOMoARcPSD|59548586 com ácido clorídrico a 15%, penetração através da porosidade do esmalte por resina fluida e, quando necessário, reparo da camada fina de esmalte perdido usando um compósito. Em molares hipomineralizados, a aplicação direta de selantes apresenta taxa de sobrevivência adequada, sugerindo que podem ser utilizados para prevenir lesões cariosas. Com relação à hipersensibilidade em crianças com dentes com HMI, o uso de substâncias remineralizantes como: fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP), flúor e CPP-ACP adicionado de flúor, apresentam redução significativa da hipersensibilidade após 3 meses de acompanhamento clínico. O uso de dessensibilizantes também é descrito na literatura, revelando redução da hipersensibilidade em molares afetados pela HMI através da aplicação de pasta dessensibilizante contendo 8% de arginina e carbonato de cálcio associada a um programa de escovação com creme dental de mesma composição com adicional de 1450 ppm fluoreto e enxaguante bucal durante 8 semanas. Para os dentes afetados pela HMI e cavitados, alguns estudos indicam a realização de restaurações temporárias com Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) restaurador e seu acompanhamento clínico e radiográfico, visando à preservação do esmalte remanescente saudável. A aplicação de verniz fluoretado associada ao preenchimento de cavidades com CIV é uma medida que auxilia no fortalecimento da estrutura dentária. As restaurações diretas têm sua indicação quanto mais conservador for o preparo do dente. Em dentes com grandes extensões de destruição coronária, restaurações indiretas como onlays e coroas de aço podem ser utilizadas como tratamento para os dentes afetados. Nos casos de extensa destruição coronária, a exodontia pode ser indicada juntamente com o tratamento ortodôntico para reabilitação do arco funcional. Conclusão: Como a etiologia da HMI não está completamente esclarecida e por se tratar de uma classificação de doença relativamente nova na Odontopediatria, são necessários mais estudos na literatura, para que os cirurgiões-dentistas