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Classificação das doenças periodontais 
Saber sempre a história do paciente 
Anamnese 
• Fatores de risco: diabetes 
• História da família/ hereditariedade - pais e 
mães que perderam dentes por doença 
periodontal 
• Informar resultados do tratamento e baixar 
expectaAvas 
Sinais e sintomas da doença periodontal: 
− Migração do dente 
− Aumento da mobilidade dental 
− Sangramento gengival 
− Impactação alimentar 
− Black space 
− Dificuldade de masAgar 
Avaliar frequência, duração e o que é usado na 
higiene 
Fatores de risco: 
❖ História de uso de tabaco - provoca acúmulo 
de placa 
❖ Fumantes apresentam risco aumentado a 
doença periodontal e doença Peri implante 
❖ Analisar tempo de exposição e quanAdade de 
exposição ao tabaco 
❖ Risco cardiovascular e circulatório 
❖ Distúrbios hemorrágicos 
❖ Reações hemorrágicas e alérgicas 
❖ Uso de medicamentos pode ter influência 
sobre o tratamento 
Sinais e sintomas periodontais (SUSPEITA) 
⇨ Sempre ver a radiografia e exame clínico, 
radiogragia periapical analisa perda ósseas 
obliqua/angular ou verAcal (perde de 1 lado mais 
rápido) ou horizontal 
Mudança na gengiva, sangramento, inchaço, 
vermelhidão, cor, textura da gengiva 
Gengiva inflamada - fibras inflamadas se degradam e 
causam flacidez 
PeriodonAte - células inflamatórias na bolsa, fibras 
degradam tecido flácido fica flácido e a sonda entra 
Avaliação de 6 faces DA e DP 
Gengivite - sangramento a sondagem (síAos 
infeccionados), há infiltrado inflamatório 
Sangramento é indicaAvo de progressão da doença 
Chance de ter ou não sangramento: 
• Tem sangramento 3 em cada 10 pessoas 
sangram, possuem 30% de chance de não ter 
doença periodontal 
• Não sangra 98% de chance de não ter doença 
periodontal (saudável) 
Mede profundidade de sondagem olhar o outro lado 
até 15 seg para sangrar 
Percorrer toda a bolsa para ver maior ponto de 
profundidade 
Dente = gengivite e implante = mucosite 
2mm da largura de mucosa queraAnizada para evitar 
alta sensibilidade 
Parâmetros de avaliação: 
⇨ Profundidade da bolsa a sondagem - margem 
gengival ao fundo da bolsa, PS maior que 4 
mm são marcadas 
⇨ Nível de inserção- distancia da junção 
cemento esmalte até a parte inferior da bolda 
gengival 
Erros na medição: 
− Espessura da sonda 
− Contorno do dente 
− Angulação incorreta 
− Escala de graduação da sonda 
− Variação da força 
− Extensão da inflamação 
Gengivite - + de 10% de sangramento, pode ser 
localizada ou generalizada 
PS – nunca mais que 3mm 
Periodonto saudável: periodonto intacto ou reduzido 
PeriodonAte é quando já temos a perda óssea 
Lesão endo/perio na raiz – exodonAa 
Gengiva fino festonado – dente triangular 
Grosso plano – dente arredondado 
Mucosite em até 3 semanas deve cicatrizar 
Medindo a profundidade clínica de sondagem: 
• A parAr da junção cemento esmalte ocorreu 
perda de inserção 
Medindo nível clinico de inserção: 
Sangramento a sondagem: sim ou não 
Determinando a extensão da gengivite: 
⇨ Localizada – 10 a 30 % 
⇨ Generalizada + 30% 
Perda óssea pode ser dividida em: perda óssea 
horizontal ou verAcal/angular (e ser classificada nos 
terços da raiz) 
⇨ ÍNDICE DE PERDA ÓSSEA 
Avalia: 
Anota: %PO/ idade do paciente 
FenóApo gengival: 
• Introduz a sonda no sulco se pude ser 
visualizada ela tem – de 1 mm logo é 
classificada como fina 
• Se não for visível o tecido gengival terá mais 
de 1mm logo será espesso 
As principais classes de doença periodontal são: 
⇨ Saúde periodontal doenças e condições gengivais 
⇨ PeriodonAte 
⇨ Outras condições que afetam o periodonto 
Uma vez que o paciente foi diagnosAcado com 
periodonAte será paciente de periodonAte para 
sempre e pode ser classificado em estabilidade, 
estado de remissão (inflamação gengival) ou estado 
de descontrole (periodonAte recorrente/instabilidade) 
Gengivite: 
❖ Gengivite associada/induzida por biofilme 
− Gengivite em periodonto integro 
− Gengivite em periodonto reduzido sem 
periodonAte prévia 
− Inflamação gengival em periodonto 
reduzido com periodonAte tratada 
❖ Gengivite mediada por fatores sistêmicos ou 
locais 
❖ A u m e nto ge n g i va l i n fl u e n c i a d o p o r 
medicamento 
Doenças gengivais não induzidas por biofilme: 
❖ Infecções virais, bacterianas ou fúngicas 
❖ Condições imunes e inflamatórias 
❖ Processos reacionais 
❖ Neoplasias 
❖ Doença endócrina, metabólica e nutricional 
❖ Lesões traumáAcas 
❖ Pigmentação gengival 
Formas de periodonAte: 
❖ PeriodonAte 
❖ Doenças periodontais necrosantes 
❖ PeriodonAte como manifestação de doenças 
sistêmicas 
PERIODONTAIS NECROSANTES DOENÇAS: 
• Dor, ulceração da margem gengival e em 
alguns casos exposição do osso alveolar 
• DPN em pacientes compromeAdos crônica 
gravemente – gengiv i te necrosante, 
estomaAte necrosante ou periodonAte 
necrosante (fatores de pré-disposição: HIV/
AIDS, infecções virais) 
• DPN em pacientes compromeAdos tempóraria 
moderadamente – gengivite necrosante e 
periodonAte necrosante 
Suspeita de periodonAte – deve ter certeza que não 
foi causada por fatores locais como fraturas e outros 
ESTÁDIOS DE PERIODONTITE: considera severidade e 
complexidade da terapia periodontal 
• Severidade – medida da perda de inserção 
clínica e perda óssea radiograficamente 
• Complexidade – dificuldade no controle da 
doença e reabilitação funcional e estéAca 
• Sempre usar o pior local de perda óssea 
CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA: 
Cap.13 Hupp 
Quando um dente é extraído, deve ser pensado 
que um dia pode ir uma prótese lá. Exceto 
terceiros molares. E a extração pode influencia na 
prótese que virá. 
O leito receptor da prótese. 
Primeiro passo em qualquer procedimento 
odontológico: 
 Definir qual tipo de reabilitação oral a ser 
executado. 
 Quando pensar em prótese, deve-se 
pensar no que é mais próximo no que o 
paciente possuía antes, sendo o implante 
o mais próximo de um dente natural 
Quais tipos de prótese? 
 PT 
 PPR 
 Prótese fixa sobre dente 
 Prótese fixa sobre implante 
-Fixa sobre dente, e fixa sobre dente se 
diferenciam porque na fixa sobre dente existe 
uma raiz íntegra, e no implante é utilizado uma 
raiz artificial. 
Ou seja, um implante é um substituto da raiz. 
Conhecimento anatômicos da cavidade bucal: 
 Músculos relacionados 
 Bridas 
 Freios 
 Língua 
 Forames palatino e mentuais 
 Seio maxilar 
 Fossa nasal 
Princípios para avaliação: 
 Presença de lesões bucais (deve ser 
considerado uma doença que 
impossibilita a reabilitação, é preciso 
tratar a lesão) 
 Inserção de bridas e freios (próteses 
móveis) 
 Tecido conjuntivo sem suporte 
(hiperplasia tecidual, comunicação 
bucosinusal) 
 Profundidade de sulco necessária (PT, 
PPR)- retenção 
 Presenças de exostoses (tórus) 
 Quantidade de tecido ósseo suficiente 
-Implante: parafuso de titânio que se fixa 
no osso do rebordo funcionando como 
uma raiz. 
Princípios biológicos: 
A função do osso alveolar é manter os dentes, 
perdida essa função, sua tendência é reabsorver. 
-Quando você extrai um dente para fazer um 
implante, aquele dente vai ter uma corona um 
pouco maior que o dente do lado. Pois perde 
osso em altura e espessura. 
-A extração de um dente deve ser realizada 
prevendo-se naquele lugar a instalação de uma 
prótese 
A reabsorção óssea é crônica, progressiva e 
cumulativa. 
A perda óssea em maxila e mandíbula ocorrem 
de forma diferente: 
 O seio maxilar serva para aquecer e 
umedecer osso antes do pulmão além de 
deixar o osso mais leve. 
 O seio maxilar possui uma membrana de 
Schneider que trabalha quando a gente 
respira, com a perda do dente o seio sofre 
um avanço em regiões onde não tem mais 
dente, o que causa a pneumatização da 
maxila 
 A mandíbula tem perda óssea acentuada 
nas regiões posteriores 
Princípios biológicos: 
 Reabsorção mandibular e maxilar 
 Pneumatização maxilar 
 Região posterior mandibular 
TIPOS DE CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICAS: 
 Alvéoloplastiasque prestam atendimento infantil
estejam aptos a ofertar ao paciente o correto diagnóstico e a melhor opção terapêutica.
Afinal, as consequências clínicas, além de acometer a estética do paciente, podem
interferir negativamente na qualidade de vida da criança nos casos mais graves.
Downloaded by Ana Julia Kurten (mrkkf2pzn6@privaterelay.appleid.com)
lOMoARcPSD|59548586
 Uso excessivo do flúor atrapalha o 
ameloblasto na formação do esmalte 
 Consequência da ingestão de flúor acima dos 
níveis aceitáveis e por tempo prolongado 
 Dentição decídua e permanente 
 Bilateralidade e simetria 
 Dentes formados no mesmo período 
 
Tipos: 
 Grau leve: 25 a 50% da superfície (estrias, 
linhas brancas,flocos de algodão) 
 Grau moderado: > 50% da superfície 
(manchas escuras) 
 Grau severo: forma geral do dente modificada 
Tratamento: 
As intervenções clinicas minimizam os efeitos ou 
reabilitar as superfícies afetadas, estão vinculadas ao 
grau de fluorose que os dentes apresentam 
 Grau leve: não requerem intervenções; 
 Grau moderado: microabrasão e/ou 
clareamento (se for o caso e incomodar o 
paciente) 
 Graus mais severos: restaurações diretas ou 
indiretas 
Manter a utilização tópica de flúorà baseada no risco 
de cárie. 
SÍFILIS CONGÊNITA: 
 
 Dentes de hutchinson, molares em amora, 
molares de moon 
 Anamnese (história médica mãe e criança) 
 Encaminhar ao médico 
HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO: 
(MIH ou HMI) 
 Defeito qualitativo do esmalte 
 Primeiros molares permanentes (+ incisivos) 
 Entre 0 a 4 anos de idade 
Alterações sistêmicas frequentes, como ostite, 
infecções frequentes de garganta, nessa fase 
podem ter relação com a MHI devido a pouca 
deposição de mineral 
 Redução ou não ganho de até 20% de mineral 
 É um desafio clínico 
 Alterações estéticas, mau hálito, dor e 
impactacção alimentar 
 Dificuldade em mastigar alimentos e 
problemas no sono. 
 Influenciando diretamente na qualidade de 
vida dos pacientes, em que esses apresentam 
profundos impactos psicossocias NEGATIVOS 
como: baixa autoestima, vergonha, medo e 
insegurança. 
MHI: OBRIGATÓRIAMENTE 1 MOLAR 
Diagnóstico: 
1. Opacidades bem demarcadas (branco, 
amareladas ou acastanhadas) 
2. Fratura pós-eruptiva 
3. Pelo menos 1 primeiro molar permanente 
envolvido 
4. Geralmente defeitos não – simétricos 
5. Restaurações atípicas 
6. Presença de deds em 2os molares decíduos é 
um fator preditivo 
 
 
 
E
MHI: 
 Opacidades demarcadas 
 1ª Molares e Incisivos (2os MDs) 
 Não simétricos 
Fluorose: 
 Opacidades difusas 
 Grupos de dentes heterogêneos 
 Geralmente simétricos 
 
Hipoplasia: falta de matriz, falta de estrutura em 
um ligar específico 
HIHH: Falta de mineral, leva a porosidade, 
mancha e perda de dureza 
Supostos Fatores Etiológicos: 
 Condições sistêmicas: doenças da infância, 
infecções respiratórias, febre alta (entre 0-4 
anos) 
 Influências ambientais: poluentes 
ambientais no leite materno: dioxina 
 Limites desconhecidos: Antibióticos 
Prevalência: 
 Falta de padronização nos critérios de 
diagnóstico 
 Maior em Grupos alto risco: Asmáticos, 
Bronquite, Baixo peso 
 Mais comum em primeiros molares 
permanentes Mancha amarela 
Manejo clínico: 
Hipersensibilidade - tecido pulpar em constante 
inflamação 
 Modificações dietéticas e de higiene bucal 
 Fluorterapia 
 Dentifrícios dessensibilizantes 
 Selamento com civs fortificados (por pelo 
menos 30 dias) 
 Laserterapia (laser infravermelho) 
 
Proservação: 
 Incluir no plano de tratamento do paciente: 
proservação! 
 Monitorar margens das restaurações 
 Monitorar dieta 
 Considerar coroas totais, lentes de contato, 
próteses, trat. Ortodôntico, extrações. 
Multidisciplinaridade!!! 
Fatores Etiológicos Hereditários: 
Amelogênese imperfeita 
 Afeta genes das proteínas da matriz ou 
envolvidas na amelogênese) 
 Amelogênese imperfeita: todos os dentes 
afetados 
 Outras patologias hereditárias que afetem a 
amelogênese: sem padrão definido de dde 
 
ANOMALIAS HIPOPLÁSICAS: 
Dentina: 
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA: 
 Tipo I: Associada a osteogênese imperfeita 
(Associadas ao colágeno tipo I) 
 Tipo II: Isolada (DSPP – sialoproteińa da 
dentina) 
 Tipo III: Brandywine Isolate (variacã̧o da Tipo 
II) 
 1:8000 indivíduos 
 Dentes opalescentes 
e Tuberoplastias 
 Frenectomias 
 Remoção de tórus 
 Aprofundamento de sulco (sulcoplastia) 
 Remoção de hiperplasias 
 Reposicionamento do nervo mentual 
 Enxertos 
 Implantes dentários 
ALVEOLOPLASTIA: 
Osso alveolar faz parte do periodonto de suporte. 
Alveolectomia: excisão e remoção de uma parte 
do processo alveolar. 
Alveoloplastia: processo cirúrgico utilizado para 
preparar o processo alveolar para receber uma 
prótese. 
Indicações: 
 Todos os casos de extrações múltiplas 
(evita formação de 
espículas/irregularidades ósseas) 
-Na papila possui uma porção de osso, em 
caso de extração múltiplas de dentes, se 
esse osso não é removido fica uma 
espicula óssea que vá dificultar a prótese. 
 Correções de rebordo ósseo residual/ 
proeminência óssea exagerada. 
 Em casos de rebordos excessivamente 
grandes que impedem a montagem de 
dentes (falta de espaço protético) 
Classificação das alveoloplastias: 
1. Alveoloplastias conservadoras/ ou simples 
 Tem como finalidade manter osso 
 Técnica: 
 Pequena incisão linear 
(supracrestal – em cima do 
rebordo, com relaxante) 
 Com pinça goiva ou lima 
remover as espículas ósseas 
salientes 
 
2. Corretora/ radicais 
 Em extrações múltiplas ou áreas 
extensas 
 Utilizando a goiva/ broca/ cinzel 
para eliminar irregularidades e 
espículas ósseas proeminentes 
 
3. Intra-septais 
 Conhecida também por fratura de 
dean 
 Septo entre dentes= interdental 
 Septo entre raízes= interradicular 
 Técnica: 
 Remoção do septo interdental 
 Fratura da tabua óssea, através 
da pressão bidigital (manobra 
de chapre) 
 Depois o alvéolo é fechado 
 Essa técnica promove 
cicatrização por primeira 
intenção 
 
4. Alveoloplastias com prótese imediata 
 Instalar a prótese logo após a 
extração dos dentes 
I. Tirar todos dos registros 
II. Moldagem e confecção da PT 
provisória 
III. Remoção dos dentes 
IV. Após 3 meses troca da 
prótese provisória por 
definitiva 
Vantagens: 
 Menor sangramento pós-
operatório 
 Estética mais favorável 
TUBEROPLASTIAS: 
Consiste na correção cirúrgica do tuber maxilar, 
tanto em altura quando em largura. 
É uma região importante na estabilização de uma 
prótese. 
É uma regularização de rebordo da região do 
tuber em específico 
-Região posterior de maxila tem bastante 
pneumatização, importante saber se o túber é 
pneumatizado, caso seja, essa cirurgia está 
contra-indicada. 
 
Tipos de tuberoplastias: 
1. Tuberoplastia óssea oclusal 
2. Tuberoplastia óssea lateral 
3. Tuberoplastia fibromucosa oclusal 
4. Tuberoplastia fibromucosa lateral 
5. Tuberoplastia total (óssea e fibromucosa) 
Indicações: 
 Altura ou volume do túber prejudicar a 
montagem dos dentes 
 Falta de espaço protético 
FRENECTOMIA: 
O freio é uma região com muita fibra elástica que 
pode promover diastemas. 
Indicações: 
 Ortodônticas 
 Protéticas 
 Fonéticas (anquiloglossia) 
 Indicada também em casos de recessões 
gengivais 
Terapêutica cirúrgica dos freios: 
 Consiste na remoção ou reposição dos 
freios 
 Frenectomia = remoção total 
 Frenotomia= reposição do freio de forma 
que não comprometa estética, fonética ou 
função) 
Frenectomias: 
1. Técnica do duplo pinçamento 
 É pinçada com duas pinças 
hemostáticas 
 Incisando por trás das pinças – diminui 
risco de necrose e não deixa resquícios 
de freio 
 Nunca suturar de forma imediata, 
sempre após divulsão, para não ter 
tensão 
 
2. Técnica do pinçamento único 
Frenotomias: 
1. Técnica da simples secção 
 Inicsão em forma de V 
 pega a ponta e reposiciona mais 
superior 
 
2. Técnica da secção em Z 
 Freio reposicionado 
 Incisão com duas relaxantes e 
rotaciona as pontas 
 
Frenotomias ou frenectomias linguais: 
 Indicações fonéticas 
 Cuidado com o ducto de bartome, 
sempre fazer acima dele. 
REMOÇÃO DE TÓRUS: 
Na maioria doa casos mandibular. Por vestibular 
exocitose, por palatina tórus 
 Osso com aspecto de normalidade, não é 
uma patologia 
 Crescimento lento, espontâneo, 
progressivo sem qualquer sinal de 
malignidade. 
 Etiologia; hereditariedade 
Indicações: 
 Interferência na adaptação de próteses 
 Quando gerar problemas de dicção 
 Para prevenir irritação da mucosa com 
possível degeneração para malignidade 
(trauma) 
Tórus palatino: 
 Pode ser removido com cinzel e brocas 
 Cuidado com comunicação buco 
sinusal 
Técnicas: 
 Duplo Y 
Incisão em cima do tórus + duas relaxantes para 
trás e duas para frentes 
 
 Semi-lunar 
Incisão contornando o tórus. 
 
 Y único 
Incisão em cima do tórus e relaxantes apenas de 
um lado. 
 
APROFUNDAMENTO DE SULCO: 
 Incisão do rebordo até fundo de 
sulco, incisando até o lábio e volta 
para rebordo 
 Descola tecido 
 Sutura mais para dentro 
 Deixa uma faixa de tecido cruento 
– tec. conj. exposto 
REMOÇÃO DE HIPERPLASIAS: 
 Aumento hiperplásico 
 Advindo de outra prótese 
 Remoção da prótese e/ou cirurgia 
 Cirurgia e epitelização secundária 
Pinça clinica é capaz de pinçar aquele tecido 
solto- confirma a presença de hiperplasia 
Não deve ser feito sutura de primeira intenção, 
pois perde profundidade de sulco, dificultando 
adaptação de uma nova prótese 
Pinça a hiperplasia e remove ela com incisão em 
elipse com o bisturi 
 
LATERALIZAÇÃO DE NAI: 
Casos onde a reabsorção óssea leva a exposição 
do NAI 
O paciente possui dentes anteriores e deseja 
fazer implante de posteriores. 
O nervo é posicionado anteriormente é feito os 
implantes e depois ele é reposicionado. 
ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR: 
 Elevação do seio maxilar com enxerto 
ósseo abaixo da membrana do seio 
 É realizado acesso ao seio, deslocamento 
da membrana e preenchido com osso 
 A membrana é bem vascularizada e supre 
o enxerto 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS 
PARCIALMENTE DESDENTADOS 
 Finalidade didática 
 Sistematização do tratamento 
 Comunicações entre profissionais 
Classificação ideal: 
 Permitir visualização imediata do tipo de 
arco 
 Ser universalmente aceita 
 Obter bases mecânicas de planejamento 
 Simples e lógica 
É muito mais relevante onde os dentes estão 
posicionados, do que quantos dentes estão 
presentes. 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO SUPORTE 
Transmissão de forças mastigatórias. 
 Dento suportadas: transmite a força 
mastigatória diretamente aos dentes 
suportes. Ela vai ter algum nível de contato 
com a mucosa, porém sua base está 100% 
apoiada em dente. 
É necessário dente em todas as 
extremidades, e é considerado a 
prioridade. A nível de suporte a 
transmissão de força será melhor, 
proporcionando uma força de tração 
(boa) para osso e ligamento periodontal. 
 
 
 Dento-muco-suportada: transmite a força 
mastigatória aos dentes e ao rebordo 
residual. Quando a quantidade de dentes 
presentes é maior que a quantidade de 
dentes ausentes. 
 
 Muco-dento-suportados: quando a 
quantidade de dentes ausentes é maior 
que a quantidade de dentes presentes. 
Exercendo força de compressão sobre a 
mucosa, diretamente ao osso, o que não se 
adequa bem ao osso. 
 
CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA 
 Mais utilizada 
 Não considera o número e nem a extensão 
do espaço protético 
 Distribui os arcos em 4 classes 
Classificação de Kennedy: 
-CLASSE I: desdentado posterior bilateral 
 
Mais desafiadora, pela presença de extremidades 
livres. 
-CLASSE II: desdentado posterior unilateral 
 
-CLASSE III: desdentado posterior com pilar 
posterior 
-
NAO TEM EXTREMO
LIVRE
2 extremos
livres
1 extremo
livre
> TEM EXTREMO LIVRE
>
= DESD . INTERCALAR
 
Prótese dento suportada, sem extremidades 
livres. Desdentado intercalar. 
-CLASSE IV: desdentado anterior com 
comprometimento da linha média. 
 
REGRAS DE APPLEGATE: 
1) A classificação deve ser realizada após o 
preparo de boca e o planejamento; (ou 
seja, a PPR só começa quando todos os 
dentes forem tratados) 
2) A área desdentada mais posterior é que 
determina a classificação 
3) Quando o terceiromolar estiver ausente, 
a área não deve ser considerada, desde 
que o mesmo não seja reposto 
protéticamente. 
4) Nos casos em que se planeja a reposição 
do segundo molar a área não será levada 
em considerações para classificações. 
5) Áreas desdentadas adicionais são 
denominadas modificações ou sub-
classes 
EX: 
A região mais posterior determina ser classe 
II, porém existem duas áreas a mais 
desdentadas, logo, classe II modificação II. 
As modificações são classificadas de acordo com 
o espaço e não com o número de dentes 
faltando. 
CLASSE I MODIFICAÇÃO 1 
 
CLASSE II MODIFICAÇÃO 2 
 
CLASSE III MODIFICAÇÃO 2 
 
6) Classe IV não aceita modificações 
 
CONSIDERANDO O DENTE PILAR 
 Pilar direto: adjacente ao espaço 
protético. Espaço protético é uma área 
edentula que será reabilitada 
 Pilar indireto: distante ao espaço 
protético. 
 
 
> Não TEM
EXTREMIDADE
LIVRE
não tem
modificação
modif
modif.[
PRÓTESE FIXA 
Introdução 
Elementos para bom diagnóstico: 
• História → arte de ouvir 
• Avaliação oclusal → arte de examinar 
• Exame intraoral → arte de examinar 
• Imagens → arte de planejar 
• Análise dos modelos → arte de planejar 
História: 
• Queixa do paciente 
• Experiencia a tratamento ant 
• Expectativa do paciente 
Avaliação oclusal: 
• Relação estática entre as superfícies incisais 
ou oclusais dos dentes sup e inf 
 
• Relacionamentos funcionais ou 
disfuncionais entre um sist integrado de 
dentes, estruturas de suporte, articulações 
e componentes neuromusculares 
 
OBS* para avaliar oclusão: GUIAS 
• Guia anterior: movimento de protusão: toca 
a região anterior e desoclui a região 
posterior 
• Guia de lateralidade: deslizamento do dente 
da direita ou esquerda → dentes devem 
tocar para o lado que está sendo deslocado 
o Pode tocar só canino 
o Parcial em grupo 
o Total em grupo 
o Para prótese: total em grupo 
o Dentes naturais: de canino até 
parcial em grupo 
Exame intraoral: 
• Higiene bucal 
o Índice de placa 
• Saúde periodontal 
o Sondagem 
• Condição dos dentes, restaurações e 
próteses existentes 
o Presença de manchas e alteração 
de cor 
o Característica superficiais (textura) 
o Tamanho e forma das coroas 
o Nº e posição de dentes presentes 
o Presença de vitalidade pulpar 
o Problemas relacionados a perda de 
estrutura dental 
• Avaliação da condição de dentes pilares 
o Proporção coroa-raiz 
o 
o A situação ideal é que a inserção 
óssea da raiz tenha uma relação de 
2:1 em relação a coroa clinica 
o É aceitável uma relação 1:1, desde 
que os dentes não apresentem 
mobilidade 
o Classificação de mobilidade: 
indicação é até classe II 
• Hábitos parafuncionais 
o Características clínicas do paciente: 
o 1. Desgaste oclusais generalizados 
o 2. Desgastes oclusais em dentes 
específicos 
o 3. Lesões em tecido mole 
o 4. Dor e/ou sensibilidade muscular 
ou articular 
Imagens: 
• Radiografias convencionais, digitais, tomo 
• Periapicais, interproximal, oclusal, 
panorâmica 
• Fotos e filmagens 
• Análise digital 
Fotos e filmagens: 
• Armazenar na ficha do paciente 
Análise de modelos 
• Avaliar posição dos dentes e simetria 
• Correções estéticas através de desgastes e 
enceramento 
• Plano oclusal/delineamento 
• Preparar pilares e retentores 
 
 
Princípios biomecânicos de preparos 
Uma prótese fixa precisa ter uma durabilidade 
mínima de 5 anos para se dizer “bem feita” 
Definição: preparar o dente para receber uma PF 
Materiais para confecção da PF: 
• Metálicas: bloco fino, com pouco desgaste 
dentário 
• Resina de laboratório: restauração indireta 
• Metaloplásticas ou metalocerâmicas: 
utilizado tanto em posterior quanto 
anterior 
• Cerâmica pura: mais utilizado em dentes 
anteriores, por ser mais estético 
Princípios dos preparos: 
• Forma de retenção, resistência e 
estabilidade 
• Preservação da estrutura do dente 
• Durabilidade da restauração 
• Integridade marginal 
• Preservação do periodonto 
 
 
Conceito de preparo: 
• Processo do desgaste seletivo de esmalte 
e/ou dentina, em quantidades, áreas, 
extensões e formas predeterminadas, 
dentro de uma sequência de etapas 
operatórias preestabelecidas, empregando 
instrumental com formas e dimensões 
especificas 
Finalidade do preparo: criar espaço para uma 
restauração individual 
Preparo dentário: é uma fase clinica fundamental e 
irreversível na reabilitação protética e assim requer 
máxima atenção para garantir a retenção, 
resistência e longevidade da restauração protética 
Segredo do sucesso: princípios mecânicos, 
biológicos e estéticos 
Princípios mecânicos: 
• Retenção 
• Estabilidade ou resistência 
• Rigidez estrutural 
Retenção: 
• Quantidade do preparo em impedir o 
deslocamento no sentido contrário de sua 
inserção 
o Ex: a prótese desloca quando 
paciente se alimenta 
• Retenção friccional: resistência a força de 
tração e esta depende do contato entre a 
superfície interna da restauração e a 
superfície externa do dente preparado 
o Indicação de sucesso: menor 
quantidade de cimento foi utilizado, 
sendo difícil até de o CD conseguir 
tirar 
• Grau de inclinação / conicidade: posição da 
broca muda o grau de inclinação, quanto 
mais cônico o dente MENOR o grau de 
retenção, a broca precisa desgastar o dente 
paralelamente, tendo maior retenção 
o Obs: a inclinação ideal varia de 2º a 
6,5º, aceitável até 16º 
 
-> impede deslocdente lado1
contr
resist . a (
força de tração
- depende do con -
tato entre superf
int- da rest. e ext. do
preparo do dente
+ cônico
↓retenção
2 S
• Superfície do preparo: quanto mais alto o 
dente, maior região friccional (área de 
contato), a mesma coisa acontece com um 
dente de diâmetro maior, dentes pequenos 
as parede precisam ficar o mais paralelas 
possíveis 
 
Estabilidade ou resistência: qualidade do preparo em 
evitar a rotação e/ou deslocamento frente ás forças 
obliquas desenvolvidas durante a função 
• Relação altura e angulação / estabilidade: 
o A altura deve ser igual ou maior 
que a largura do dente 
o Quanto menor a angulação maior a 
estabilidade 
o Preparos curtos ou com conicidade 
acentuada, pode-se confeccionar 
canaletas ou sulcos nas paredes 
axiais 
 
Rigidez estrutural: é a resistência de um corpo á 
deflexão ou deformação por força aplicada, o 
desgaste do dente é feito através do material que se 
utiliza, quanto o material tiver maior estrutura, 
maior o desgaste do dente para resistir as forças 
mastigatórias 
 
Integridade marginal: necessidade de uma boa 
adaptação 
• Linha de terminação: 
o Lisa e uniforme → adaptação da 
restauração 
o Espessura e formato → compatível 
com a restauração 
o Localização → higienização e 
proteção ao periodonto 
 
Requisitos biológicos: 
• Preservação do órgão pulpar 
• Preservação da saúde periodontal 
Preservação do órgão pulpar: 
• Permeabilidade dentinária 
• Desgaste seletivo 
• Quantidade de desgaste 
• Calor gerado durante o preparo 
• Qualidade das pontas diamantadas 
Preservação da saúde periodontal: 
• Relacionado a todos procedimentos 
• O termino deve ser localizado 
supragengival quando a forma de retenção; 
resistência e a estética permitirem 
• Término cervical 0,5mm 
 
o Limitar os limites periodontais 
 
Requisitos estéticos: 
• Avaliar forma, contorno e cor dos dentes 
 
• Quantidade de desgaste da estrutura dental 
↑ dente + area
M de contato
2
altura laro.
=>
=>>
=>
-
=>
3
-
-
↑ esp . mat. 4 desgaste
W
C redução Padronizada evita
S
excesso falta de desgaste
Técnica da silhueta dente anterior
Definição: preparar metade do dente em todas as 
faces 
• Dente anterior: 1014,3216,3118,3203 ou 
2200 
• Dente posterior: 1014, 3116, 3203 ou 2200 
Primeiro passo: Sulco marginal cervical: o 
desgaste estabelece o término cervical em 
chanfrado, tem a finalidade de guiar a quantidade 
de desgaste no sulco vestibular e lingual o mais 
próximo da gengiva com profundidadede 0,7mm e 
introdução de 45º 
 
Na face palatina o preparo é feito diferente quem 
desgasta é a lateral da ponta diamantada paralela 
ao longo eixo do dente o mais próximo da gengiva 
 
Princípios utilizados ao fazer o desgaste: 
• Preservação da saúde periodontal: 
• Princípio estético: criar espaço para 
mascarar o metal 
Segundo passo: sulco de orientação na face V 
(médio e mesial) 
• Controlar a quantidade de desgaste das 
paredes axiais 
• Ponta diamantada 3216 (1,2mm) 
• Diâmetro total da ponta diamantada 
• Duas inclinações: 
o LED 1,2mm 
 
o Mais inclinada em direção a 
palatina 1,2mm 
 
Princípios utilizados para fazer os sulcos: 
• Rigidez estrutural do material: criar espaço 
p/ material restaurador 
• Preservação do órgão pulpar: desgastar 
apenas a quantidade necessária 
Terceiro passo: sulco de orientação incisal 
• Controlar a quantidade de desgaste da face 
incisal 
• Ponta diamantada 3216 
• Desgaste de 2,0mm 
• Uma ponta e meia da ponta diamantada 
• Inclinação: 
 
Princípios utilizados: 
• Rigidez estrutural do material: criar espaço 
p/ material restaurador 
• Retenção e estabilidade: altura do preparo 
• Princípio estético: criar espaço para 
caracterização incisal 
Quarto passo: sulco de orientação da face L 
cervical 
• Controlar a quantidade de desgaste do 
terço cervical lingual 
2
I
↳
Broca 1014
• Ponta diamantada 3216 
• Desgaste de 0,6mm 
• Feito ao LED 
 
Princípios utilizados: 
• Rigidez estrutural do material: criar espaço 
p/ material restaurador 
• Preservação do órgão pulpar: desgaste 
apenas do necessário 
Quinto passo: desgaste proximal (romper 
ponto de contato interproximal) e união dos sulcos 
de orientação 
• Ponta diamantada 3203 e uso de matriz de 
aço 
• Desgaste interproximal para abrir espaço 
entre os dentes e evitar sobrecontorno 
 
União dos sulcos: 
• 3216 (1,2mm) 
• Desgaste proximal de 1,2mm 
• Uma ponta ativa para o desgaste proximal 
 
 
Princípios utilizados: 
• Retenção e estabilidade: angulação das 
proximais 
• Princípios estéticos: criar espaço para a 
papila 
Sexto passo: desgaste lingual 
• Promover espaço para material restaurador 
• Ponta diamantada 3118 
• Desgaste de 1,3mm 
• Usa como referência a parte integra do 
dente ou pelo aspecto oclusal antagonista 
• Posteriormente medindo por meio da 
restauração provisória 
 
• Avaliação da metade do dente preparado: 
 
Princípios: 
• rigidez estrutural do material: criar espaço 
para material restaurador 
Sétimo passo: preparo da outra metade do 
dente 
• Seguir os mesmos passos descritos 
anteriormente para controlar a quantidade 
de desgaste e as inclinações das paredes 
• Após preparo do outro lado do dente 
 
ou 2200
Todos os dentes por vestibular ficam por 
subgengival já a parte palatina fica supragengival 
Oitavo passo: preparo subgengival 
• É a etapa mais crítica do preparo, pode 
apresentar diferentes configurações de 
acordo com o material que será empregado 
na confecção da prótese 
• Preparo com 0,5mm de profundidade 
• A união da parede gengival com axial é um 
segmento de um círculo 
 
Tipos de linha de término cervical: 
• Ombro ou degrau: metalfree 
o Boa estética e contorno adequado 
o Término nítido 
o Dificuldade de escoamento do 
cimento 
o Indicação: cerâmica pura 
 
• Ombro ou degrau com bisel 
• Chanfrado: metaloceramica 
o SEGMENTO CÍRCULO 
o Linha de término nítida fina e com 
resistência 
o Melhor adaptação da restauração 
o Estética adequada 
o Bom escoamento de cimento 
o Fácil preparo 
 
• Chanferete 
Princípios do preparo: 
• Preservação do periodonto: invadir o 
máximo que a profundidade do sulco 
permitir (0,5mm) 
• Estética: mascarar a linha cervical da 
prótese 
Nono passo: acabamento do preparo 
• Utilizar as mesmas pontas diamantadas 
anteriormente citadas dependendo do local 
de preparo (3216,3118) 
• Todas as arestas formadas devem ser 
arredondadas para evitar a concentração de 
ternsões internas → é a maior causa de 
traumas 
Vestibular: 
 
Palatina: 
 
 
 
Arredondar todas
as arestas
rember
10 sulco marc. cerical - 201 em 45e ↑ interproximal
↳ pl mascarar
2 Sulco de orient Vest L metal 30 desgaste proximal (2200)
↳ 2 inclin .
= 3216
(medio e mes.) definiravant de dessvel União dos sulcos (3216)
3 Sulco de orient incisal 3216 60 Desgaste lingual 3117
4 o Sulco de orient L cervical 3216 7 o preparo outra metade
8 preparo subgengival 3216
9 o Arredondamento 3216
Técnica da silhueta dente posterior 
Dentes preparados para metaloceramica: 
 
Dentes preparados para cerâmica pura: 
 
O preparo feito em boca tem que ser sempre sob 
refrigeração 
Sequência de passos: 
1. Sequência marginal cervical 
2. Sulco de orientação face V 
3. Sulco orientação face L 
4. Sulco de orientação face O 
5. Desgastes proximais 
6. União dos sulcos de orientação 
7. Seguir os mesmos passos para a outra 
metade 
8. Preparo subgengival 
9. Acabamento do preparo 
Os preparos são iguais os de dentes anteriores, a 
única parte que muda é a região oclusal 
Sulco de orientação na face oclusal: 
• Controlar a quantidade de desgaste 
• Broca 3216 
• Desgaste de 1,5mm 
• Levar em consideração o espaço que existe 
até o dente antagonista 
 
Aspecto final do dente: 
 
 
1014
X
2200
3216
• Muito cônico: estresse nas paredes laterais 
da raiz 
 
• Efeito cunha: estresse faz o dente abrir 
 
Conicidade ideal: 
• Paredes ligeiramente expulsivas, 
acompanhando a anatomia do conduto 
radicular 
• Para dentes com raiz curvas, o metal não 
consegue fazer a curva, dente precisa ser 
extraído 
 
Preparo do conduto: DIRECIONAMENTO DA FORÇA 
• Feito ao longo eixo do dente 
 
• Faz com que o núcleo não gire 
• Se prepara uma “CAIXA ADICIONAL 
INTERNA”, isso é feito para servir como uma 
férula invertida, impedindo que o núcleo 
gire e a força seja feita ao LED 
• Broca usada no preparo da caixa: 245 
 
Confecção do NMF 
1º passo: preparar o remanescente coronário 
2º passo: mensuração e planejamento da 
quantidade de material a ser desobturado 
3º passo: início da desobturação: 
• Pontas rhein 
• Profundidade pré-determinada 
• Cuidado com tecidos moles 
• Sem desobturação excessiva 
4º passo: desobturação: broca gates-glidden → 
desgaste em profundidade 
4.1 desobturação brocas de largo → desgaste em 
diâmetro 
5º passo: moldagem: 
• Direta: o que foi MODELADO será o núcleo 
• Indireta: a partir do MOLDE e modelo, o 
núcleo será feito 
5.1 moldagem direta: 
• Vaselinar o conduto 
• Adaptar bastão de resina 
• Resina usada: tipo duralay (menor expansão 
possível) 
 
6ª passo: inserção de resina + bastão no conduto 
• A resina precisa pegar presa dentro do 
conduto 
• A direção é da embocadura do canal até o 
ápice 
 
-
-
-
D - -
- -
⑰ -
-
-
-
-
-
-
3
longo eixo
do dente
7º passo: completar a porção coronária 
• O núcleo não pode encostar na porção 
cervical 
 
8º passo: preparo da porção coronária 
 
9º passo: enviar o padrão de fundição para 
laboratório 
• Ligas nobres: ouro 
• Bom custo-benefício: cobre-alumínio 
 
Técnica direta em dente 
multirradicular 
Se faz núcleos bipartidos (macho-femea) 
 
• Faz primeiro uma parte, depois a outra 
• A primeira feita é a femea, depois a macho 
se encaixa em cima dela 
 
Técnica indireta 
Indicação: moldagem simultâneas, condutos 
paralelos 
1º passo: escolha a prova de bastão em resina (ou 
fio com retenção) para moldagem 
 
2º passo: aplicação de adesivo 
3º passo: inserção de elastômero no conduto e, em 
seguida o bastão 
4º passo: moldagem 
5º passo: obtenção do modelo de gesso (especial IV) 
 
6º passo: confecção dos núcleos em resina/cera (em 
lab) 
7º passo: fundição do núcleo, acabamento e 
polimento 
8º passo: prova dos núcleos, ajustes e cimentação 
Cimentação 
Prova e ajuste do pino no canal: evidenciamento 
interno com carbono líquido (oque sair se faz o 
desgaste), quandoa porção coronaria encostar ver 
se o comprimento esta certo e verificar os espaços 
(maior que 1mm, desgastar mais) 
Os ajustes se fazem antes da cimentação, pois o 
cimento não pode vibrar 
-
-
-
Depois de todos os ajustes se faz a prova e a 
cimentação 
Cimentação: 
• Primeira indicação: fosfato de zinco 
o Confiabilidade 
o Preço acessível 
o Bom tempo de trabalho 
o Rigidez 
o Apresenta força logo após 
cimentação 
o Sua remoção é fácil 
• Outras opções: cimentos ionoméricos e 
resinosos de presa dual 
• Quanto mais ranhuras tiver no núcleo 
melhor, vai servir como retenções 
adicionais 
• Outra opção é aplicar oxido de zinco no 
núcleo 
Limpeza dos condutos: 
• Irrigação com soro fisiológico 
• Secagem com cone de algodão 
Técnica de manipulação do fosfato de zinco 
Aspecto: consistência de fio 
 
Aplicar o cimento no núcleo primeiro, depois levar 
até o conduto, a aplicação é feita através de um 
pincel fino 
A entrada do núcleo é feita de forma gradual, para 
saber que deu certo o cimento precisa ser 
extravasado por tudo 
 
O excesso é retirado com uma sonda 
A presa ocorre com 15 minutos 
Pinos pré fabricados 
 
Características: 
• Criados para promover agilidade no 
tratamento 
• Menor concentração de estresse nas 
paredes radiculares 
• Não-personalizados 
• Estética 
Indicação: 
• Perda da vitalidade pulpar (canal tratado) 
• 2 paredes remanescentes 
• >50% da coroa 
Classificação: 
• Forma: cilíndrico ou cônico 
• Superfície: lisa, serrilhada ou rosqueada 
• Retenção: passiva ou ativa 
• Composição: metálico, não metálico 
Forma 
• Cilíndrico: mais desgaste, canal mais 
alargado 
• Cônico: menor desgaste 
Superfície: 
• Liso: sem nenhuma ranhura 
• Serrilhado: maior área de retenção 
• Rosqueado 
Retenção 
• Ativa: 
• Passiva: 
Pinos pré-fabricados metálicos 
 
dentística 
 
1 
---------------Clareamento dental---------------
INTRODUÇÃO 
• Independente do fator etiológico que leve a este 
problema, o escurecimento de um único dente 
anterior ou de um grupo de dentes interfere 
negativamente na aparência do sorriso, pois a cor é 
o fator mais importante no equilíbrio estético; 
• A limitação mais significativa dos procedimentos 
clareadores é a IMPREVISIBILIDADE – o profissional 
nunca pode dar ao seu paciente a certeza absoluta 
de que o dente escuro submetido ao clareamento 
irá clarear totalmente. Além disso, no caso de se 
obter uma resposta positiva com o clareamento, a 
longevidade deste resultado não pode ser 
estabelecida com precisão; 
• O clareamento é a primeira opção de tratamento 
nos casos de alteração de cor – mesmo sabendo das 
limitações do clareamento, quando possível e 
indicado, a maioria dos pacientes preferem 
submeter seus dentes a procedimento menos 
invasivos, que não desgastem estrutura dental 
sadia, mesmo que sua durabilidade seja menor ou 
menos previsível do que uma abordagem 
restauradora; 
• Clareamento: técnica de baixo custo; Tem poucos 
efeitos colaterais; É uma técnica conservadora, pois 
não implica em desgaste da estrutura dental; Em casos 
mais severos de alteração de cor, pode-se associá-lo a 
tratamentos restauradores; 
O sucesso do clareamento depende de que: 
1. sejam respeitadas as indicações especificas 
2. seja feito um adequado diagnóstico 
3. a técnica de clareamento e o agente clareador 
sejam compatíveis com a situação clínica 
4. seja seguido um protocolo clínico ordenado 
5. sejam observados os pré-requisitos essenciais à 
aplicação de cada técnica 
6. seja realizado uma documentação completa dos 
casos incluindo radiografias e fotografias iniciais 
7. o paciente siga as orientações e colabore durante o 
processo clareador 
Obs: Os dentes são policromáticos, ou seja, possuem 
várias tonalidades de cor; 
 
ETIOLOGIA DAS ALTERAÇÕES DE COR 
• As alterações de cor ou manchas podem estar 
localizadas sobre o dente (machas extrínsecas) ou 
no íntimo da estrutura dental (manchas 
intrínsecas) 
 
MANCHAS EXTRÍNSECAS 
• Manchas adquiridas do meio após a erupção do dente e 
são resultado da precipitação superficial de corantes e 
pigmentos da dieta sobre a placa bacteriana e/ou 
película adquirida; 
• Algumas características estruturais superficiais do 
esmalte podem favorecer este tipo de manchamento, 
como a rugosidade superficial (periquimáceas), 
porosidades intrínsecas, presença de trincas, fendas, 
sulcos e depressões localizadas; 
Obs: o cigarro é muito fácil de pigmentar porque a fumaça 
inalada é um gás, logo é mais fácil de penetrar na matriz 
dentária; 
Obs: as manchas extrínsecas, normalmente, são fáceis de 
trata-las com profilaxia; 
MANCHAS INTRÍNSECAS 
• As manhas intrínsecas são provenientes de fatores pré 
ou pós erupção dentária; 
• Nos dentes vitais, o escurecimento pode ser 
natural/fisiológico ou provocado pela ingestão excessiva 
de algum medicamento (tetraciclina e fluoretos). Pode 
ser também decorrente de doenças e distúrbios 
sistêmicos (doenças nutricionais), doenças exatomáticas 
(ex.: sarampo, rubéola, escalartina) e eritroblastose 
fecal; 
Obs: em situações de traumatismo, o dente pode sofrer 
alteração de cor discreta ou significativa, devido à 
hemorragia no interior da câmara pulpar e, ainda sim manter 
sua vitalidade. O dente fica de cor-de-rosa, porém a cor pode 
regredir em 2 a 3 meses sem que seja necessário 
tratamento. Em casos de traumatismos em que há necrose 
pulpar, o dente não regride a cor como em casos em que o 
dente fica rosa; 
Obs: processo fisiológico: ao longo do tempo há a formação 
de dentina reacional; 
Obs: em casos de fluorose severa não se pode fazer 
clareamento e nem microabrasão; 
Escurecimento Causa Prognóstico 
 
Congênitos 
Hipoplasia de 
esmalte 
Bom-ruim 
 
Dentinogênese 
imperfeita 
Bom 
Fluorose Bom-ruim 
 
 
Adquiridos 
pré-eruptivos 
Eritoblastose 
fetal 
Bom 
 
Hepatite 
infantil 
 Bom 
Porfina Regular 
 
tetraciclina Bom-ruim 
 
 
Adquiridos 
pós-eruptivos 
Trauma Ótimo 
Necrose pulpar Ótimo 
Matais Ruim 
 
Medicamentos 
odontológicos 
Ruim 
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dentística 
 
2 
MÉTODOS DE CLAREAMENTO 
Dentes vitais: 
à Caseiro 
à Consultório 
Dentes despolpados: 
à Lento ou mediato 
à Intensivo ou imediato 
 
PRINCIPAIS AGENTES CLAREADORES 
Método caseiro e de consultório: 
à Peróxido de carbamida = PC 
à Peróxido de hidrogênio = PH 
 
CARBOPOL 
Polímero carboxipolimetileno espessante que é 
adicionado a C16 e H16 com a finalidade de conferir 
aos peróxidos uma ação dixotrópica, espessar o 
material (consistência), melhorar a aderência do 
agente clareador aos tecidos, prolongar a liberação de 
oxigênio e aumentar a durabilidade do material. 
 
Obs: Flúor também é associado a PC e PH. Para 
diminuir uma possível sensibilidade, parar 
potencializar o efeito do clareamento e estabilizar o 
resultado – o flúor em gel neutro e incolor que se usa 
no clareamento, pois o flúor acidolado é ácido e 
aumenta a sensibilidade. 
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS 
AGENTES CLAREADORES 
• Os agentes clareadores, baseados em soluções de 
peróxidos, possuem uma capacidade de desnaturar 
proteínas. Por serem fortes agentes oxidantes, 
essas substâncias reagem com as macromoléculas 
responsáveis pelos pigmentos; 
• O clareamento atua na dentina, e só é possível 
devido a permeabilidade da estrutura dental aos 
agentes clareadores, capazes de se difundir 
livremente pelo esmalte e dentina e atuar na parte 
orgânica destas estruturas, promovendo o 
clareamento; 
• O ponto de saturação é o momento em que ocorre 
o máximo de clareamento, a partir dessa etapa os 
pigmentos não são mais clareados e o agente 
clareador começa a atuar em outros compostos que 
apresentam cadeias de carbono, como as proteínas 
da matriz do esmalte. Nesse ponto ocorre a perda 
de estrutura dental, por isso é necessário saberquando cessar o processo, pois, no momento em 
que há perda de estrutura dental perde-se todo 
benefício estético do clareamento; 
 
1 - O peróxido de carbamida (CH4N20 – H202) tem a 
composição baseada na associação de peróxido de 
hidrogênio (H2O2) e de uréia (Co(NH2)2, que se dissociam 
em contato com os tecidos ou com a saliva; 
2 - O peróxido de carbamida a uma concentração de 10% 
degrada-se em uma concentração aproximada de 
peróxido de hidrogênio a 3,6% e uréia a 6,4%, sendo que 
o peróxido de hidrogênio é considerado a principal 
substância ativa; 
3 - O peróxido de hidrogênio decomponha-se em oxigênio 
e água, e a uréia em amônia e dióxido de carbono. A uréia 
dissociada inicialmente tem a capacidade de neutralizar o 
pH do meio, enquanto a amônia irá facilitar a penetração 
do oxigênio porque aumenta a permeabilidade da 
estrutura dental; 
4 - Por um processo de oxidação, os materiais orgânicos 
são convertidos em dióxido de carbono (CO2) e em água, 
sendo gradualmente liberados junto com o oxigênio 
nascente, removendo assim os pigmentos da estrutura 
dentária por difusão; 
 
Resumindo: Agente clareador à superfície dental 
à oxigênio + água à oxigênio quebra pigmentos 
cromóforos à eliminados por difusão 
 
Obs: clareamento não altera a superfície do dente, pois 
é o oxigênio que ‘’entra’’; 
Obs: peróxido de Hidrogênio atua mais rápido 
Peróxido de Carbamida atua mais lento; 
Obs: PC 10% é diferente de PH 9%, pois o PH é mais 
potente, equivalendo 3x mais que o de PC; 
Obs: o clareamento é individual, pois algumas pessoas 
possuem mais dentina reacional, logo, a quantidade de 
sessões varia de pessoas para pessoas; 
 
 
 
 
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dentística 
 
3 
Clareamento Caseiro 
Essa técnica inclui o uso de moldeira plástica 
transparente confeccionada pelo dentista, o que 
possibilita a aplicação do agente clareador pelo 
paciente em casa, sempre com a supervisão do 
profissional; 
 
Agente clareador: 
Peróxido de carbamida de 10 a 22% 
Peróxido de hidrogênio de 3 a 9% 
 
Obs: nunca esquecer de colocar a porcentagem 
VANTAGENS DA TÉCNICA CASEIRA 
à Fácil execução; 
à Custo relativamente baixo; 
à Menor tempo de consultório; 
DESVANTAGENS 
à Agressão dos tecidos moles e parte do sistema 
digestivo (desconforto gastrointestinal); 
à Sucesso depende diretamente do paciente; 
à Demora na obtenção do resultado estético; 
à Risco da moldeira individual interferir no sono 
do paciente; 
Obs: pacientes com disfunções oclusais (bruxismo) 
não podem fazer, pois a moldeira é de material 
fino e flexível; 
INDICAÇÕES 
à Dentes com vitalidade pulpar; 
à Dentes manchados por tetraciclina (amarelo 
claro, amarelo castanho, cinza claro e cinza); 
à Dentes com fluorose leve (amarelo suave); 
à Dentes que precisam ter a mesma tonalidade; 
à Geralmente são pacientes com dentes hígidos; 
CONTRAINDICAÇÃO 
à Gestantes; 
à Lactantes; 
à Fumantes inveterados – aqueles que fumam 
demais; 
à Pacientes com menos de 20 anos de idade; 
à Portadores de lesões de tecido mole; 
à Pacientes com hipersensibilidade dentinária – 
primeiro deve-se tratar com flúor ou 
dessensibilizante; 
à Múltiplos dentes restaurados com resina 
composta (necessidade de substituição); 
à Dentes com fissuras e trincas acentuadas no 
esmalte; 
à Pacientes com machas severas por minociclina 
à Pacientes com fluorose discreta; 
à Pacientes com manchas brancas hipoplásicas; 
à Pacientes que tenham se submetido a cirurgia 
periodontal recente; 
à Pacientes com intolerância aos agentes 
clareadores; 
 
Obs: Fumantes – a fumaça penetra na matriz 
dentária junto com o agente clareador, podendo 
piorar a situação de escurecimento dental; 
Obs: Pacientes com menos de 20/16 anos é 
contraindicado porque eles possuem a polpa 
volumosa, logo, podem ocorrer alterações sobre 
ela; 
Obs: Não poder ter nenhuma ferida na boca/lábio, 
pois pode agravar a lesão; 
Obs: Pacientes com restaurações antigas devem 
ser trocadas. Pois a restauração não muda de cor 
com o clareamento, logo, como a matriz dentária 
irá mudar de cor, a restauração deve ser trocada, 
para acompanhar a mudança; 
Obs: O agente clareador pode levar a necrose 
pulpar em dentes com fissuras profundas e trincas 
de esmalte profundas; 
Obs: Em tratamento periodontal recente não se 
pode fazer clareamento também, por que o tecido 
ainda está em fazer de cicatrização; 
RISCOS 
à Dor; 
à Necessidade de troca de material restaurador; 
à Artificialidade da cor; 
à Aparência de giz; 
à Clareamento apenas nos terços incisivos e 
médio (arcada superior), por conta da 
gravidade e também o terço cervical é mais 
saturado; 
à Clareamento excessivo; 
à Falta de resposta ao tratamento clareador 
(depende da constituição do dente de cada 
individuo); 
à O clareamento é imprevisível; 
 
Obs: a partir do ponto de saturação, o dente não 
clareia mais do que já clareou. Em pacientes com 
clareamento prévio, esse detalhe é bem importante, 
pois se ele for realizar novamente o procedimento, a 
cor do dente não irá mudar mais do que já mudou 
 
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n clareia +
dentística 
 
4 
EXAME DO PACIENTE 
1˚ passo: Anamnese 
à Histórico médico à Se faz ou fez uso de 
antibióticos 
à Presença de 
doenças sistêmicas 
à Condições sistêmicas 
(gravidez) 
à Histórico de saúde 
oral 
à Ingestão de flúor na 
infância 
à Traumatismo à Hipersensibilidade 
à Dieta (se consome 
muito chá, café, 
vinho, corantes, 
refrigerantes, 
bebidas esportivas) 
à Se teve realização de 
clareamento prévio 
à Hábitos (fumo, 
onicofagia, bruxismo) 
 
2˚ passo: Exame clínico 
à Presença de 
cálculo/biofilme 
à Restaurações 
defeituosas 
à Lesões bucais 
à Trincas de esmalte 
à Presença de 
gengivite ou 
periodontite 
à Presença de cáries 
ou cavidade abertas 
à Lesões cervicais – 
elas aumentam a 
sensibilidade 
 
3˚passo: exame radiográfico 
Verificar o volume pulpar e presença lesões bucais 
4˚passo: profilaxia 
pedra pomes + água 
5˚passo: tomada de cor e fotografia 
Com escala de cor e câmera fotográfica para tirar 
foto, para no final do procedimento, mostrar para 
o paciente o antes e depois – só assim ele verá a 
real mudança 
 
Obs: não se usa pasta profilática, pois possui óleos 
que podem interferir no agente clareador 
Obs: a foto inicial é indispensável! 
Obs: onicofagia = roedor de unha 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO CLÍNICO 
1. Registro da cor inicial para comparação 
É fundamental que se faça um registro inicial da cor 
para que o profissional e o próprio cliente tenham 
um parâmetro de comparação da melhora obtida 
2. Moldagem com alginato e obtenção dos 
modelos de gessos à vazar em gesso apenas 
na área dos dentes 
3. Confecção da moldeira individual 
Confecção na plastificadora a vácuo 
4. Recorte e prova da moldeira no paciente 
O recorte da moldeira deve ser reto 
5. Instrução de uso 
É fundamental que o paciente aprenda a utilizar 
corretamente o produto, visto que o sucesso do 
tratamento está diretamente relacionado ao uso 
preciso do clareador 
à Paciente deve realizar higiene bucal completa 
previamente 
à Aplicação de uma gota do gel clareador na face 
vestibular de cada dente 
à A moldeira carregada deve ser posicionada e 
adaptada contra os dentes 
à Remoção do excesso de agente clareador 
extravasado com cotonete 
à Não se alimentar durante o uso 
à Não sugar o material clareador 
à Utilizar o tempo certo orientado pelo dentista 
à Retirar, escovar os dentes e limpar a moldeira 
Evitar alimentos com corantes 
à Interromper tratamento se tiver 
hipersensibilidade descontrolada 
6. Consultas de controle periódico 
à Retorno com 7 dias. Se ocorrer sensibilidade, pode 
ser antes. 
à Sempre observar a intensidadedo clareamento a 
cada consulta 
QUANTO TEMPO UTILIZAR? 
à Peróxido de carbamida 10% 
8 horas durante o sono 
1 a 2 horas durante o dia 
à Peróxido de carbamida 16% e 22% 
1 a 2 horas durante o dia 
à Peróxido de hidrogênio (3 a 9%) 
2 períodos de 30 minutos durante o dia 
Obs: 3 a 4 semanas de uso 
Obs: O dentista deve monitorar e entrar 1 seringa a 
cada semana 
 
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dentística 
 
5 
CLAREAMENTO de 
CONSULTÓRIO 
 
Agentes clareadores: 
Peróxido de hidrogênio de 30 a 37% 
 
Obs: PH é cáustico (corrói tecidos orgânicos) – 
deve ser aplicado apenas pelo operador (dentista), 
pois tem risco de danos nos tecidos moles 
VANTAGENS 
à Alto índice de sucesso 
à Maior rapidez na obtenção de resultado estético 
à Independe da colaboração do paciente 
à Operador controla todo o processo 
à Melhor controle dos locais de aplicação 
à Não agride os tecidos moles da boca, desde que não 
entre em contato com os tecidos moles se for 
aplicado corretamente 
à Paciente raramente desiste do tratamento 
DESVANTAGENS 
à Maior custo operacional 
à Maior tempo de consultório 
INDICAÇÕES 
à Dentes com vitalidade pulpar (casos generalizados 
ou isolados) 
à Dentes tratados endodonticamente 
à Dentes que nunca foram clareados ou escureceram 
recentemente 
Obs: quanto maior tempo de dente escurecido, pior o 
prognóstico 
CONTRAINDICAÇÃO 
à Dentes com vitalidade pulpar muito sensíveis às 
diferenças térmicas (frio e quente) 
à Dentes com polpa volumosa (pacientes jovens) 
à Dentes com fissuras acentuadas no esmalte 
à Dentes manchados gravemente por tetraciclina 
à Dentes tratados endodonticamente com grande 
destruição coronal 
à Recidiva de escurecimento 
à Escurecimento ocorrido há muito tempo 
 retativas 
RISCOS 
Dentes com vitalidade de polpa 
à Recidiva de escurecimento 
à Dor transitória 
à Não clareamento (probabilidade maior) 
Obs: em casos de muita sensibilidade, pode prescrever 
analgésico e anti-inflamatório no dia da sessão 
(toragesic 10mg ou feldene sublinguais) 
Obs: deve conversar e alertar os riscos ao paciente 
antes de iniciar o procedimento 
PROTOCOLO CLÍNICO 
1. Diagnóstico e planejamento – tratamento básicos 
2. Profilaxia – pedra pomes + água, taça de borracha 
ou escova de Robinson ( para remover o biofilme e 
a película adquirida que dificultam a ação do 
clareador) 
3. Registro da cor (indispensável) 
Obs: lembrar que a cor do canino é mais saturada que 
a dos incisivos 
4. Proteção dos tecidos moles – utilizar vaselina sólida 
para lubrificar os lábios e evitar desidratação 
5. Isolamento relativo – arc flex, barreira gengival 
(resina fotopolimerizável) e sugador de saliva 
A barreira tem que cobrir 0,1 da área cervical dos 
dentes, as papilas e 4 mm até a gengiva ceratinizada 
Tem que fotopolimerizar a cada 3 dentes 
Obs: tem que secar com jato de ar antes de colocar a 
resina 
6. Preparação e mistura do agente clareador – os 
peróxidos a base de hidrogênio costumam 
apresentar-se em dois frascos = 1 de peróxido + 1 
de espessante (carbopol). 3 gotas do peróxido + 1 
gota do espessante = média 21:7 
7. Tempo de ação e trocas do agente clareador – uma 
vez posicionado sobre os dentes, o clareador deverá 
permanecer por 15 minutos. Ao final do período de 
15 minutos, deve-se remover o gel com sugador. 
Isso deverá ser repetido por 3 vezes, ou seja, deverá 
ser feito três aplicações de gel de 15 minutos cada 
= total de 45 minutos 
Obs: mexer o agente clareador com microbrush nas 
aplicações de 15 minutos à medida que pequenas 
bolhas de ar (oxigênio) apareçam no interior do gel, 
para se obter o melhor contato possível do clareador 
aos dentes. 
Obs: clareamento feito apenas até os pré-molares 
Obs: o sugador tem que ficar o tempo todo na boca 
sem encostar no gel clareador 
Obs: a cada aplicação, deve-se remover com sugador 
cirúrgico. Não lavar a cada aplicação. 
Obs: se o paciente reclamar de ardor na gengiva, isso 
indica que o houve vazamento no isolamento 
Obs: pode ser feito fotoativação com led ou lazer, 
porém o benefício do seu uso é questionável 
Obs: não é a luz que ativa o gel, e sim o calor 
Obs: temperatura excessiva do gel pode levar a 
necrose pulpar 
 
 
 
 
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dentística 
 
6 
8. Remoção final do agente clareador 
Usar o sugador para remover o gel e lavagem 
abundante com água. Depois remoção da barreira com 
sonda. 
9. Aplicação tópica de flúor durante 4 semanas 
Aplicação do flúor neutro incolor 
 
10. Polimento dental feito na última sessão apenas 
Passo realizado para diminuir as porosidades do 
esmalte, evitando a chance de recidivas de cor por 
impregnação de pigmentos 
Usar discos de feltro + pastas de polimento dental 
 
11. Recomendações ao paciente 
Não ingerir alimentos ácidos 
Não ingerir alimento fortemente corados 
Repetir as sessões de 48h a 1 semana entre elas 
Restauração ou procedimentos adesivos após 14 dias 
 
Obs: a aplicação do gel é feita em média a 4 sessões 
com intervalo de uma semana 
Obs: existe a possibilidade de associar a técnica caseira 
com a de consultório 
Obs: não se pode usar pasta com bicarbonato de sódio 
 
DICA DE PRODUTO-MARCA 
• Kit whiteness 
• Hp Maxx 35% 
 
Obs: Kit para um paciente – 3 sessões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
• Baratieri, L.N; Monteiro Jr. S; Andrada MAC; Vieira 
LCC, Ritter AV, Cardoso AC. Odontologia 
Restauradora - Fundamentos e Possibilidades. São 
Paulo: Ed. Santos; 2002; 
• Conceição EN. Dentística: saúde e estética. Porto 
Alegre: Artmed; 2000 
 
 
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 1 Classe II 1 
 Classe II desequilí�io no sentido anteroposteri� entre as bases ósseas, 
 tendendo a um retrognatismo mandibular 
 Classe II de Angle: cúspide disto-vestibular do 1º 
 molar superior permanente encaixa-se no sulco 
 vestibular mesial do 1º molar inferior 
 apesar de não ser a mais frequente, representa a 
 maioria dos pacientes que procuram por tratamento 
 ortodôntico, devido ao acentuado comprometimento 
 da estética facia l 
 disto-oclusão 
 42% da população 
 ângulo da base do crânio e a altura da base craniana superior encontram-se aumentados 
 enquanto que a altura da base craniana inferior apresenta-se diminuída 
 tratamento: depende da fase de crescimento que o paciente se encontra e, em qual base 
 óssea expressa a discrepância ântero-posterior 
 Classe II divisão 1 Classe II divisão 2 
 atresia do arco dentário superior 
 incisivos superiores alongados e protruídos 
 overjet acentuado 
 selamento labial deficiente 
 obstrução nasal e respiração bucal 
 discreta atresia do arco dentário superior 
 apinhamento dos incisivos superiores com 
 sobreposição 
 inclinação para lingual 
 função nasal e labial normal 
 incisivos com overbite acentuado 
 34 
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 Classe II dentária 
 ➝ padrão I 
 ➝ mesialização do segmento posterior 
 superior 
 ➝ distalização do segmento posterior 
 inferior 
 ➝ causas: protrusão dentária superior ou 
 mesialização dos primeiros molares 
 superiores permanentes 
 Classe II esquelética 
 ➝ padrão II 
 ➝ discrepância entre as bases ósseas 
 ➝ retrognatismo mandibular ou protrusão 
 de maxila ou ambos 
 ➝ excesso vertical e rotação mandibular 
 ➝ 33% da população 
 Tratamento 
 1- Aparelho extrabucal (AEB) 
 ➩ usado para ancoragem ou distalizador de molar 
 ➩ indicações:● distalização dos dentes superiores 
 ● protrusão mandibular 
 ● controle do crescimento facial 
 ➩ efeitos: 
 ● ortodônticos: 
 ➢ distalização e/ou manutenção das posições dos molares superiores 
 ➢ extrusão/ intrusão dos molares dependente do tipo de tração 
 ➢ efeito expansivo - abertura do arco interno do AEB 
 ● ortopédicos: 
 ➢ restrição do crescimento maxilar, enquanto permite o desenvolvimento 
 mandibular no período - splint maxilar 
 Composição: 
 ⤹ arco facial: arco de metal duplo, com a parte 
 interna inserida nos molares e a parte externa nos 
 elásticos 
 ⤹ elásticos: responsáveis pela força que vai 
 movimentar os dentes; 
 ⤹ apoio extrabucal: tiras de tecido flexíveis que se 
 ajustam à cabeça e podem ser posicionadas na 
 região occipital, cervical ou parietal, dependendo do 
 caso 
 Tipos de tração 
 1- Tração alta (parietal): 
 ➔ somente para dolicofaciais ↴ 
 ➔ restringe o crescimento vertical indesejável, não aumentando a altura facial anterior 
 ➔ intruir molares 
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 2- Tração média (occipital): 
 ➔ diminui a possibilidade de extrusão dos molares e os distaliza sem alterar a altura 
 facial inferior do paciente 
 3- Tração baixa (cervical): 
 ➔ extruir os molares 
 ➔ rotacionar a mandíbula no sentido horário 
 ➔ aumentar o terço inferior da face 
 2- Bionator de Balters 
 ⤷ aparelho ortopédico funcional: age sobre a arcada dentária, estruturas craniofaciais médias e sobre 
 funções vitais tais como musculares, respiratórias e fonética, promovendo um desenvolvimento harmonioso dos 
 arcos dentários 
 ⤷ deve ser usado no período de maior crescimento (8-12 anos), geralmente 2º PT 
 ⤷ usado no tratamento da Classe II, divisão 1 
 ⤷ objetivos: 
 ● estimular o selamento labial e condicionar o posicionamento lingual adequado 
 ● aumentar o espaço bucal e treinar sua função 
 ● relacionar os incisivos 
 ● estimular o crescimento mandibular, que por sua vez, aumentará o espaço oral, 
 tornando possível uma melhor posição da língua 
 ● estabelecer um equilíbrio dentário, ósseo e neuromuscular 
 ⤷ alterações esperadas no tratamento: 
 ● leve restrição do desenvolvimento anterior da maxila 
 ● aumento vertical do ⅓ inferior (aumenta AFAI) 
 ● correção dos trespasses horizontal e vertical 
 ● maior crescimento mandibular , dentro dos limites genéticos 
 ● vestibularização dos incisivos inferiores 
 ● lingualização dos incisivos superiores 
 ⤷ tipos de bionator: 
 Bionator Base Bionator fechado Bionator invertido 
 ⤳ tratamento do retrognatismo 
 mandibular 
 ⤳ correção das mordidas 
 abertas com ou sem alterações 
 esqueléticas 
 ⤳ corrigir o prognatismo 
 mandibular 
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ANESTÉSIO EM ODONTOPEDIATRIA 
Existe uma associação de dentistas com a dor, 
esse conceito deve ser mudado diante dos 
pacientes, mostrando confiança diante do 
paciente, com conhecimento sobre a técnica, 
principalmente anestésica. 
A técnica correta anestésica não gera dor no 
paciente. 
Anestésicos locais e classificações: 
 Ésteres 
 Cocaína 
 Procaína 
 Tetracaína 
 Benzocaína (anestésico tópico) 
Solução pouco estável (hidrólise pela cholinesterase 
plasmática) Reações alérgicas PABA 
O uso de anestésicos tópicos em crianças, deve 
ser usado com cuidado, pois pode ser tóxico. São 
soluções menos estáveis com pouca penetração 
tecidual grandes reações alérgicas. 
 
 Amidas 
 Lidocaína 
 Prilocaína 
 Bupivacaína 
 Mepivacaína 
 Articaína 
Possuem maior estabilidade, maior penetração 
tecidual, menor reação alérgica. 
Importante usar o vasoconstritor, para melhorar 
tempo de ação, devido a vasocosntrição, pois o 
anestésico ao entrar na corrente sanguínea perde 
seu efeito. 
Na odontopediatria não usamos o anestésico sem 
vaso. 
Vasoconstritores: 
 Adrenalina: segura e eficaz sendo o 
vasoconstritor mais usado 
 Noradrenalina: ¼ da potência da 
adrenalina, promove necrose e 
descamação tecidual, ação de 90% em 
receptores alfa adrenérgicos 
 Levonordrefina: 1/6 da potência da 
adrenalina, mesma ação da adrenalina 
mas em menor grau. Contraindicado em 
pacientes alérgicos a bissulfeto de sódio 
 Felipressina: Efeito predominante na 
circulação venosa, não é efetivo em 
hemostasia, não efeito na transmissão 
nervosa adrenérgica. Seguro em pacientes 
com hipotireoidismo e antidepressivos. 
Anestésicos tópicos: 
Seu uso veio para revolucionar, várias pesquisas 
mostram a efetividade desse anestésico no bem-
estar do paciente. 
Muitas crianças quando visitam o dentista estão 
na sua fase oral, e o desconforto na boca para a 
criança pode ser extremo. 
ANESTÉSICOS LOCAIS: 
LIDOCAÍNA + EPINEFRINA 1:100000 
 Classificação b pela FDS 
 Padrão ouro 
 Anestésico mais utilizado 
 Inicio de ação de 3 a 5 min 
ARTICAÍNA 4% + EPINEFRINA 1:100000 
 Características únicas do grupo da amida 
possui um grupo éster e um anel de 
tiofeno, o que permite maior 
SOLUBILIDADE e potência lipídica, 
facilitando MAIOR DIFUSÃO através da 
membrana nervosa rica lipídicos para 
acessar os receptores alvos. Pode se 
difundir através de tecidos moles e duros 
de maneira mais confiável quando 
comparado a outros agentes anestésicos 
locais 
 Meia vida plasmática mais curta 
 Baixa toxicidade 
 Parestesia lingual associada com o NAI 
 Anestésico muito potente para a 
odontopediatria, sempre dar prioridade 
para a Lidocaína. 
Podem ser utilizadas por infiltração mandíbular 
ou bloqueio mandíbular. 
PRILOCAÍNA 3% + FELIPRESSINA 
 Potencial de ação similar a lidocaína e 
mepivacaina 
 Risco de metaglobulemia (sobredosagem) 
 Inicio de ação de 3 a 5 min 
 Contraindicado em pacientes com anemia 
falciforme, anemia ou sintomas de hipóxia 
ou em pacientes recebendo aceaminameno 
ou fenacetina 
Cálculo da dose: 
 
 
MANEJO PSICOLÓGICO: 
 Olhar nos olhos 
 Manter conforto 
 Falar baixo com tom calmo e firme 
A técnica de administração da anestesia local na 
odontopediatria é uma consideração importante 
relacionada ao comportamento do paciente. 
Uma abordagem não ameaçadora, terminologia 
apropriada para a idade, técnicas de distração, 
anestésicos tópicos, técnica adequada, uso de 
óxido nitroso/oxigênio e controle de ansiedade 
podem ajudar o paciente a ter uma experiência 
positiva durante a administração da anestesia 
local. 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS: 
O anestésico tópico é indispensável, deve-se 
limpar o local com clorexidina 0,12% (não falar 
para a criança fazer bochecho) secar bem o local, 
por aproximadamente 3min 
Atenção aos fatores psicológicos e 
comportamentais, atenção a dosagem (baseada 
no peso da criança), ter conhecimento das 
estruturas anatômicas. 
Infiltrativa: 
As crianças são absorvem melhor o anestésico do 
que os adultos, por isso a infiltrativa funciona 
super bem. 
Na arcada inferior quando a cárie estiver muito 
profunda em casos de endo, não optar pela 
infiltrativa! 
A técnica é semelhante ao adulto, com a agulha 
em direção ao ápice do dente. 
BNAI: 
Inervação de todos os dentes inferiores, tecido da 
mucosa da mandíbula, tecido ósseo, lábio inferior 
Diferente dos adultos que é colocado 1mm do 
nível oclusal, em crianças como a mandíbula esta 
se desenvolvendo a altura é menor. 
A altura do forame varia de acordo com a idade 
do paciente: 
 6 ANOS: abaixo do plano oclusal – inclinar a 
agulha 45º 
 10 ANOS: altura do plano oclusal – agulha na 
altura do plano oclusal 
 + DE 12 ANOS: semelhante ao adulto: 
localizar o trígono e subir 1cm. 
 
Nervo Mentoniano: 
 Entre os dois molares decíduos 
 Mesma técnica dos adultos 
 
Nasopalatino: 
 Pode se optar pela técnica indireta, para 
melhorar o desconforto 
 
Palatino maior: 
 Técnica semelhante aos adultos 
Existem COMPLICAÇÕES com a anestesia, deve 
ser orientado aos pais sobre o efeito da 
anestesia, para evitar lacerações emlábios e 
mucosas, lembrar a criança. 
 
Odontopediatria II
Tema: Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI)
Introdução:
A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é uma deficiência na qualidade do esmalte
e decorre de um distúrbio durante o momento de calcificação ou maturação, apresentando
clinicamente translucência anormal e opacidade do esmalte. Ela afeta um ou até todos os
primeiros molares permanentes, podendo estar presente também nos incisivos
permanentes. 
Por se tratar de uma classificação relativamente nova, é importante que os
cirurgiões-dentistas estudem e aprendam, para evitar erros de diagnóstico e no tratamento.
Características clínicas:
Os dentes hipomineralizados apresentam inicialmente lesões opacas bem
delimitadas, diferenciando-se do esmalte normal, atingindo principalmente os dois terços
oclusais da coroa, tanto nos molares quanto nos incisivos. O esmalte defeituoso tem
espessura normal, superfície lisa e sua coloração pode variar entre branco, amarelo e
castanho. Lesões de coloração amarela ou castanha, por serem mais porosas que o
esmalte com coloração branca/opaca, aumentam a severidade. Com o aumento da
severidade, pode ocorrer a perda do esmalte de superfície após a erupção do dente.
As cavidades encontradas não estão em conformidade com o quadro de cárie
dentária. Na maioria dos molares permanentes, elas se apresentam de forma atípica com
extensões para superfícies lisas como vestibular e lingual. No limite entre dente e cavidade
encontra-se com frequência áreas de opacidade.
Geralmente, as lesões nos incisivos manifestam-se na face vestibular como
opacidades demarcadas e frequentemente não exibem fraturas, diferente do que acontece
com os molares que se encontram sob influência direta das forças mastigatórias. 
As fraturas pós-eruptivas associadas a menor qualidade do esmalte promovem a
formação de cavidades incomuns, o que facilita o acúmulo de biofilme nessas áreas e
aumenta a susceptibilidade dos dentes com a HMI à cárie dentária. Essas lesões cariosas
podem mascarar as superfícies hipomineralizadas conduzindo a rápida destruição da
coroa dentária. 
Dentes hipomineralizados são mais propensos à ocorrência de hipersensibilidade e,
por isso, a escovação dentária e o tratamento odontológico podem se tornar dificultados.
Diagnóstico: 
O diagnóstico correto da doença é fundamental para determinar o tratamento
adequado e deve basear-se na realização de uma anamnese detalhada, que inclua a
pesquisa de doenças sistêmicas na infância e exame clínico, observando a presença de
opacidades bem demarcadas e a perda de esmalte pós-eruptivo.
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O exame físico intrabucal deve ser realizado após a profilaxia com os dentes úmidos
e tem por base a idade de 8 anos. Logo, a presença de um único primeiro molar
permanente hipomineralizado já é suficiente para considerar o indivíduo portador da HMI.
Como a formação do esmalte dos molares e incisivos permanentes ocorre ao
mesmo tempo que os molares decíduos, a presença de defeitos de esmalte nestes indica
um risco para que os defeitos ocorram na dentição permanente. Deste modo, crianças com
HMI em molares decíduos devem ter os dentes permanentes monitorados quanto à
presença de defeitos semelhantes.
Diagnóstico diferencial:
É necessário estabelecer critérios para o diagnóstico diferencial entre a HMI e
condições semelhantes como: fluorose dentária, amelogênese imperfeita, hipoplasia do
esmalte e cárie dentária. Na fluorose as opacidades são difusas e estão presentes em
dentes homólogos. A amelogênese imperfeita é uma alteração genética que pode envolver
todos os dentes e estar associada a taurodontia e a mordida aberta anterior. Fraturas de
esmalte pós-eruptivas devido à HMI apresentam bordas irregulares, ao contrário de
quebras relacionadas à hipoplasia que têm arestas lisas e arredondadas. Por fim, as
lesões de cárie dentária aparecem como manchas brancas, opacas e irregulares
localizadas em áreas de acúmulo de biofilme 
Etiologia:
A etiologia da HMI está relacionada a complicações durante o período de
mineralização dos primeiros molares e incisivos permanentes. Essa fase se inicia no
período de gestação e é finalizada ao longo dos três primeiros anos de vida.
Existe uma dificuldade de se estabelecer um agente patológico particular e os
fatores associados à etiologia da HMI devido à maioria dos estudos serem baseados na
lembrança dos pais. Apesar de vários fatores etiológicos serem citados como causa das
alterações, sua etiologia ainda permanece desconhecida.
Fatores ligados as complicações pré, peri e pós-natais tem sido evidenciados e
muitas condições de risco são relacionadas, incluindo problemas de gestação, parto
prematuro e baixo peso ao nascer; doenças da primeira infância como varíola, asma, otite
média, infecções do trato urinário, amigdalite, febre alta, dermatite atópica, alergias
alimentares, distúrbios gastrointestinais e uso frequente de antibióticos.
Considerando-se que as células formadoras do esmalte são geneticamente
controladas, a susceptibilidade genética também pode estar associada com a origem da
HMI. 
Possibilidades de tratamento:
O tratamento das opacidades demarcadas pode ser realizado por meio de diferentes
condutas dentre as quais o clareamento dentário e mais recentemente a técnica de
infiltração profunda, com objetivo de melhoria estética. Esta técnica se refere à abrasão
mecânica inicial da superfície externa do esmalte, seguida por uma fase de erosão química
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com ácido clorídrico a 15%, penetração através da porosidade do esmalte por resina fluida
e, quando necessário, reparo da camada fina de esmalte perdido usando um compósito.
Em molares hipomineralizados, a aplicação direta de selantes apresenta taxa de
sobrevivência adequada, sugerindo que podem ser utilizados para prevenir lesões
cariosas.
Com relação à hipersensibilidade em crianças com dentes com HMI, o uso de
substâncias remineralizantes como: fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo
(CPP-ACP), flúor e CPP-ACP adicionado de flúor, apresentam redução significativa da
hipersensibilidade após 3 meses de acompanhamento clínico.
O uso de dessensibilizantes também é descrito na literatura, revelando redução da
hipersensibilidade em molares afetados pela HMI através da aplicação de pasta
dessensibilizante contendo 8% de arginina e carbonato de cálcio associada a um programa
de escovação com creme dental de mesma composição com adicional de 1450 ppm
fluoreto e enxaguante bucal durante 8 semanas. 
Para os dentes afetados pela HMI e cavitados, alguns estudos indicam a realização
de restaurações temporárias com Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) restaurador e seu
acompanhamento clínico e radiográfico, visando à preservação do esmalte remanescente
saudável. A aplicação de verniz fluoretado associada ao preenchimento de cavidades com
CIV é uma medida que auxilia no fortalecimento da estrutura dentária.
As restaurações diretas têm sua indicação quanto mais conservador for o preparo
do dente. Em dentes com grandes extensões de destruição coronária, restaurações
indiretas como onlays e coroas de aço podem ser utilizadas como tratamento para os
dentes afetados. Nos casos de extensa destruição coronária, a exodontia pode ser
indicada juntamente com o tratamento ortodôntico para reabilitação do arco funcional.
Conclusão:
Como a etiologia da HMI não está completamente esclarecida e por se tratar de
uma classificação de doença relativamente nova na Odontopediatria, são necessários mais
estudos na literatura, para que os cirurgiões-dentistas

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