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CENTRO DE PROFISSIONALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO TÉCNICA
 
 
 
STEFANI ANDRADE FERREIRA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO STEFANI
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro
2023
STEFANI ANDRADE FERREIRA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO STEFANI
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de Trabalho de Conclusão de Curso -
ADMINISTRAÇÃO , área..., da Centro de
Profissionalização e Educação Técnica, como
requisito parcial para a Obtenção do grau de
Bacharel em Trabalho de Conclusão de Curso -
ADMINISTRAÇÃO .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro
2023
STEFANI ANDRADE FERREIRA
 
 
 
 
PROJETO STEFANI
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de Trabalho de Conclusão de Curso -
ADMINISTRAÇÃO , área..., da Centro de
Profissionalização e Educação Técnica, como
requisito parcial para a Obtenção do grau de
Bacharel em Trabalho de Conclusão de Curso -
ADMINISTRAÇÃO .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 22 de Agosto de 2023.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais e amigos que
sempre me incentivaram.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus professores, familia e colegas por me ajudarem a
desenvolver este trabalho.
"Só sei que nada sei." (Sócrates)
RESUMO
No contexto atual, o mercado consumidor passa por transformações intensas
devido 
às demandas por novos serviços, além da revolução tecnológica em curso na 
sociedade. Isso culmina na necessidade de eficiência em produtos e serviços 
para atender às necessidades das pessoas. Nesse cenário, este artigo tem como 
objetivo refletir sobre a importância da inovação nas empresas como uma 
vantagem competitiva que as capacita a permanecer no mercado. A metodologia 
utilizada foi a pesquisa bibliográfica, consultando diversas obras. Conclui-se o 
trabalho com a ideia de que as empresas precisam investir em gestão de 
inovação fundamentada em sinais que as auxiliem a entender as demandas do 
mercado e suas ameaças, a fim de fornecer produtos e serviços satisfatórios ao 
público consumidor. 
Palavras-chave: Competitividade, Inovação, Mercado, Produtos.
ABSTRACT
In the current context, the consumer market undergoes intense
transformations due to demands for new services, in addition to the ongoing
technological revolution in 
society. This culminates in the need for efficiency in products and services. 
To meet people's needs. In this scenario, this article aims to objective to reflect on the
importance of innovation in companies as a competitive advantage that enables them
to stay in the market. The methodology bibliographical research was used, consulting
several works. It concludes the work with the idea that companies need to invest in 
innovation based on signals that help them understand the demands of the market
and its threats, in order to provide satisfactory products and services to the consumer
public.
Keywords: Competitiveness, Innovation, Market, Products.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1 — 999
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
LISTA DE SÍMBOLOS
@ Arrouba
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
SUMÁRIO
RESUMO: 13
INTRODUÇÃO: 14
DESENVOLVIMENTO 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 28
REFERÊNCIAS: 29
REFERÊNCIAS 31
GLOSSÁRIO 32
APÊNDICE A — SUBTITÍTULO DO APÊNDICE 33
ANEXO A — SUBTITÍTULO DO ANEXO 34
CONTEÚDO NÃO FORMATADO
A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE DE INOVAÇÃO EM UMA EMPRESA 
Stefani Andrade Ferreira 
12
1 RESUMO:
No contexto atual, o mercado consumidor passa por transformações intensas
devido às demandas por novos serviços, além da revolução tecnológica em curso na
sociedade. Isso culmina na necessidade de eficiência em produtos e serviços para
atender às necessidades das pessoas. Nesse cenário, este artigo tem como objetivo
refletir sobre a importância da inovação nas empresas como uma vantagem
competitiva que as capacita a permanecer no mercado. A metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, consultando diversas obras. Conclui-se o trabalho com a ideia
de que as empresas precisam investir em gestão de inovação fundamentada em
sinais que as auxiliem a entender as demandas do mercado e suas ameaças, a fim
de fornecer produtos e serviços satisfatórios ao público consumidor. 
 
 
Palavras-chave: Competitividade, Inovação, Mercado, Produtos.
 
2.1 ABSTRACT
 
In the current context, the consumer market undergoes intense
transformations due to demands for new services, in addition to the ongoing
technological revolution in 
society. This culminates in the need for efficiency in products and services. 
To meet people's needs. In this scenario, this article aims to objective to reflect
on the importance of innovation in companies as a competitive advantage that
enables them to stay in the market. The methodology bibliographical research was
used, consulting several works. It concludes the work with the idea that companies
need to invest in 
innovation based on signals that help them understand the demands of the
market and its threats, in order to provide satisfactory products and services to the
consumer public. 
119 / 500 
Keywords 
: 
Competitiveness, Innovation, Market, Products. 
13
2 INTRODUÇÃO:
No cenário contemporâneo, as organizações estão em busca de maneiras de
assegurar sua competitividade no mercado. Para tal, têm adotado estratégias que as
permitam crescer em um ambiente dinâmico, caracterizado pela globalização e pelo
fluxo rápido de informações em escala global. Nesse contexto, a capacidade de
adaptação às transformações pelas quais o ambiente está passando é crucial para a
competitividade das empresas. Além disso, o cenário financeiro mundial está repleto
de incertezas, desafiando as empresas a buscarem diferenciais que as tornem
competitivas na concorrência por clientes. Portanto, elas são levadas a redefinir
seus objetivos, planejar caminhos a serem seguidos e serem ágeis na adaptação às
mudanças iminentes impostas pelo ambiente instável. 
À luz dessas considerações, empresas de diversos setores estão em busca
de ferramentas e técnicas que possam potencializar seus aspectos gerenciais. Isso
visa vislumbrar vantagens competitivas associadas à diversificação de negócios e,
principalmente, ao processo de inovação em seus produtos e serviços. As
transformações mencionadas têm refletido na forma como os modelos de gestão
são reformulados, no novo perfil do consumidor e, principalmente, na maneira de se
relacionar com os clientes. 
É evidente que uma empresa incorpora vantagens competitivas quando
consegue atuar de forma decisiva no mercado, agindo com eficiência e rapidez em
resposta aos estímulos provenientes do ambiente. Isso inclui a apresentação de
produtos e serviços inovadores, capazes de atender às expectativas e demandas
dos clientes. Portanto, o objetivo deste artigo é refletir sobrea importância da
inovação nas empresas como uma vantagem competitiva que lhes permite se
manter no mercado. 
A metodologia empregada para a realização deste trabalho foi a pesquisa
bibliográfica, envolvendo a leitura de diversas fontes, como livros, artigos científicos,
revistas, periódicos e outros materiais relevantes. Dentre os autores pesquisados,
destacam-se Barbiéri et al. (2004), Christensen (2003), Drucker (1997), Mitchell 
e Coles (2004), Rabechini Jr. e Correa (1996), Schumpeter (1998) e Terra
(2009).
14
3 DESENVOLVIMENTO
Nos dias atuais, o termo "inovação organizacional" traduz-se como um tema
de estudos e pesquisas acadêmicas e empresariais, diretamente proporcional ao
aumento das estatísticas de crescimento e competitividade no mercado, bem como
à sua dependência das inovações que emergem nas organizações. Por conta
desses motivos, torna-se crucial a análise do contexto inovacional através de uma
perspectiva de abrangência mais ampla. A palavra "inovação" traz consigo diversos
significados que, dependendo do contexto, podem parecer pouco detalhados e,
frequentemente, excessivamente complexos. 
Segundo o Dicionário Aurélio, "inovação" significa "ato ou efeito de inovar"
(FERREIRA, 1996, p. 949). Entretanto, essa palavra tem sua gênese no latim
"innovo", "innovare", que, entre outros significados, refere-se a tornar algo novo,
renovar ou implementar alguma novidade de qualquer natureza. Isso é destacado
por Barbiéri et al. (2004) e Machado (2004). Nessa perspectiva, a inovação é
concebida como algo novo, ou seja, um produto ou serviço que causa surpresa ao
consumidor, atendendo às suas expectativas e necessidades (CHRISTENSEN,
2003). 
De acordo com Schumpeter (1998), existe uma considerável diferença entre
invenção e inovação. A invenção remete a um significado diferente da inovação. A
inovação pode ocorrer sem ter sua origem na invenção, sendo esta última uma
descoberta, a origem de novos processos e produtos, novas metodologias, novos
bens de capital desenvolvidos pelo trabalho de engenheiros e cientistas. 
Nesse ponto, o autor destaca que, efetivamente: (continue a partir desse
ponto, fornecendo a continuação do desenvolvimento do texto) 
Enquanto não forem levadas à prática, as invenções são economicamente
irrelevantes. E implementar qualquer melhoria é uma tarefa completamente diferente
da sua invenção e uma tarefa, ademais, que requer tipos de aptidão inteiramente
diferentes. Embora os empresários possam naturalmente ser inventores exatamente
como podem ser capitalistas, não são inventores pela 
natureza de sua função, mas por coincidência e vice-versa. (SCHUMPETER, 
1988, p. 62). 
Para Drucker (1997), o ato de inovar requer, necessariamente, uma invenção
e o ato de comercializar, pois sem isso, não haveria sentido para essa busca pelas
empresas. O autor pondera assim que a invenção é algo e a transformação desse
algo em algo novo e aceitável pelos clientes é algo totalmente novo. Barbiéri (2004)
corrobora a ideia de Drucker (1997) e diz que a renovação é mais abrangente, pois a
invenção é "[...] uma ideia elaborada ou uma concepção mental e algo que se
15
apresenta na forma de planos, fórmulas, modelos, protótipos, descrições e outros
meios de registrar ideias" (2004, p. 44). 
Para este autor, para que uma invenção seja considerada um invento
inovador, deve garantir um efetivo sucesso no mercado. Gundling (2009) discute um
paradigma sobre o impacto que a inovação orquestra numa empresa e no mercado.
O autor pondera que a inovação pode ser traduzida como um conjunto de ações que
exprimem resultados para a empresa ou organização diversa, seja como melhoria
dos serviços prestados e/ou obtenção de lucro. 
Gundling (2009) diz também que é preciso muitas vezes levar os funcionários
de uma organização a diferenciar inovação de criatividade, pelo fato de que
indiscutivelmente, a inovação gera determinados impactos na organização;
entretanto, ela vai muito além de uma ideia criativa, porque é capaz de implementar
transformações na instituição de forma perceptível a todos. A inovação baseia-se no
discernimento do que favorece a possibilidade de mudança das conjunturas para a
inovação. É a proposta de mercancia ou correlação no meio social das criações,
desempenhando o vínculo de situações divergentes, sendo elas: descobrimento,
essa que independe do sentido e da função social com a eventualidade de adquirir
respostas financeiras com criatividade. A ideia coloca-se como inovação. Esta vista
e considerada como um suporte que auxilia no aprimoramento e na ampliação
dessas ideias que se correlacionam com estratégia e inovação. Logo, para que
venha a se lançar uma novidade no meio social, é necessário que se realizem
inúmeros e incessantes pesquisas para que se obtenha resultados satisfatórios de
tudo que se pretenda lançar e consequentemente propagar. 
De acordo com o Manual de Oslo, publicado pela OCDE (2005, p. 55): "uma
inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou
significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou
um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local
de trabalho ou nas relações externas". 
Assim, Drucker (1997) diz que uma organização pode causar dois tipos de
impactos a partir da inovação: 1) do ponto de vista organizacional, que são as ações
protagonizadas pela organização para transformar as habilidades a fim de ofertar
novos produtos. Neste prisma, tem-se uma inovação superficial ou radical, que no
primeiro caso seria a simples melhoria de um produto ou serviço, e uma mais
profunda, que seria a oferta de um produto diferente do que era antes. O segundo
tipo de impacto defendido por Drucker (1997) refere-se à inovação com vistas à
oferta de produtos superiores, mas de custo mais acessível, com melhor
desempenho ou ainda, com novas características, de forma que transforme os
produtos já existentes não competitivos. Para que se possa definir os ambientes de
16
inovações e suas características, é necessário que se identifiquem os componentes
que favorecem para a ocorrência de tais ações. 
Para Christensen (2003) a inovação pode ser compreendida como sendo um
comportamento cultivado pela organização com vistas ao desenvolvimento, geração
e implementação de ideias novas ou comportamentos. Para este autor, "[...] mais
amplamente, a inovação é um meio de mudança organizacional, é também uma
resposta à mudança ambiental ou uma ação preventiva para influenciar o ambiente
externo" (CHRISTENSEN, 2003, p. 693). 
É sabido que os membros, os funcionários de uma instituição possuem ideias
e que estas na maioria das vezes necessitam de modelamento para que através de
significativas mudanças, possa-se adequá-las aos paradigmas da empresa, o que
demanda recursos para o alcance deste objetivo. O autor continua na sua linha de
pensamento, argumentando que "[...] o conjunto de ideias que são processadas e
embaladas para a aprovação da alta gerência é muito diferente da efervescência
que borbulha nas bases da organização" (CHRISTENSEN, 2003, p. 24). O autor do
parágrafo anterior defende também que o que acontece 
muitas vezes nas organizações, não é a carência de boas ideias, mas
justamente na falta de habilidades em modelá-las de acordo com a sua essência, ou
seja, a execução e implementação do plano de negócios planejado. Autores como
Wind e Main (2002) corroboram com a ideia de que a inovação se relaciona com o
grau de intensidade e complexidade que a empresa apresenta. Assim sendo, no que
se refere à complexidade da organização, pode-se defini-la por meios diversos,
como a questão do número de unidades do trabalho, volume deste número de
especialização das tarefas que são executadas diariamente, recursos humanos,
marketing, entre outros. 
O autor, como Christensen (2003), acredita que em organizações que
apresentam um nível de complexidade considerável, é possível inferir
exponencialmente o número de ideias inovadoras, pois concebe-se a existência de
uma união de especialistas cujasideias podem convergir para um objetivo almejado,
já que pode-se realizar o cruzamento de informações. Muitos estudiosos afirmam
que a gestão de uma organização é essencial para promover inovações, ideias que
podem transformar a empresa: "[...] formas diferentes de organizações influenciam
diferentemente o ritmo e o tipo das inovações, conforme características do seu
ambiente" (BARBIERI et al., 2004, p. 61). O autor acredita que os arranjos
organizacionais que são orquestrados pelos seus gerentes são cruciais neste
processo. 
Segundo os postulados de Wind e Main (2002), inovações consideradas
radicais ou incrementais estão em função de quatro elementos básicos para chegar
ao sucesso almejado. O primeiro deles é o espírito empreendedor; 2) disposição
17
(continua)
para investir recursos na inovação; 3) metodologia e 4) tipo de organização. Para os
autores já elencados, o tipo de organização constitui um dos maiores problemas da
atual sociedade na busca de inovações. O espírito empreendedor dos funcionários
está presente em todas as organizações em todos os países, independentemente
das leis, da cultura e da economia que estes façam parte, afirmam Wind e Main
(2002). 
Fatores como administrar e inovar necessitam de tomada de decisões
acertadas de acordo com as características e demandas das organizações. Para
Draft (1998), estas duas ações (inovação e gestão) têm demonstrado sua
importância em 
manter ou melhorar um bom desempenho, até porque é a gestão da
organização que prima por ações que tenham por objetivo enfrentar mudanças que
exigem rapidez e dinamismo nos empreendimentos. Mitchell e Coles (2004)
acreditam que um modelo efetivo de inovação e gestão numa organização primada
pela eficiência em negócios, ao focarem em inovação, convergem suas ações para o
vislumbrar de soluções inovadoras, bem como a existência de um esforço
concentrado na obtenção de lucro e desempenho nas empresas. 
A inovação é concebida como algo fundamental para o sucesso de uma
organização. No entanto, Brito et al. (2009) postulam que ao analisar o crescimento
da receita líquida de uma empresa, não se tem observado uma relação interessante
entre inovação e lucro. Ou seja, existe apenas uma estatística positiva sobre o
assunto. Para Brito et al. (2009), a literatura especializada tem falado bastante sobre
a relação entre inovação e desempenho, pois a vantagem reside na criação de
vantagem de ordem competitiva, que por sua vez existe em função da habilidade
que a empresa possui em analisar e aproveitar oportunidades surgidas em função
de demandas do mercado. Tais demandas seriam causadas pela implementação de
novos produtos e/ou serviços. Para que as empresas possam implementar ações
que culminem em vantagens na competição, Terra (2009) cita alguns percursos que
as organizações devem considerar: 
Tabela 1 – Vantagens Estratégicas Através de Inovação
Quadro 1 
 
Tipo de Inovação
 
Vantagem Estratégica
 
 
 
 
 
Oferecer alguma coisa que outras empresas ainda não 
 
 
18
(conclusão)Quadro 1 
Novidade ofereceram.
 
Mudança
 
Reescrever as regras do jogo da competição.
 
 
 
 
Complexidade
 
Dificultar que concorrentes aprendam sua tecnologia – 
 
 
criação de barreiras.
 
 
 
 
Projeto robusto
 
Modelo de produto ou processo visando esticar o ciclo de 
 
 
vida do produto.
 
Inovações incrementais 
 
 
contínuas
 
Movimento contínuo de melhoramento do
 
 
custo/performance.
Fonte: O autor (2023)
Fonte: Terra (2009 
Por outro lado, ao buscar incorporar a inovação à cultura da organização, ela
deve ser concebida como uma metodologia que pode ser gerenciada para
potencializar o novo conhecimento no que se refere às suas características técnicas
e comerciais. Trata-se de um processo que demanda abstração, algo comum a
todas as empresas.
De acordo com Terra (2009), a inovação é composta pelas seguintes
características: 
Varredura Ambiental: Essa fase tem como objetivo identificar e processar
informações sobre o ambiente interno e externo da organização, buscando
compreender ameaças e oportunidades.
Decisão: Nesta etapa, baseada na visão estratégica da empresa, interpreta-
se as informações disponíveis para selecionar o melhor curso de ação.
Desenvolvimento: Aqui, a inovação é concebida considerando fatores
técnicos, de mercado e viabilidade. Pode envolver novos produtos, processos ou
melhorias significativas nos existentes.
Implementação: Neste estágio, a inovação é colocada em prática, requerendo
treinamento de funcionários, adaptação de sistemas e outros processos para efetivar
a mudança.
Avaliação:
19
Após a implementação, é fundamental avaliar os resultados da inovação. Isso
envolve análise de desempenho, retorno sobre investimento, feedback dos clientes e
métricas relevantes.
Feedback e Aprendizado: Baseado nos resultados, é possível ajustar e
aprimorar futuras inovações. O feedback e aprendizado contínuos são essenciais
para a melhoria do processo.
Difusão: Por fim, a inovação bem-sucedida pode ser compartilhada dentro da
organização ou com parceiros externos, visando expandir sua influência.
A inovação não se trata apenas de uma ideia isolada, mas de um processo
contínuo que exige planejamento, ação, análise e adaptação. Ela abrange várias
etapas 
interconectadas, desde a identificação de oportunidades até a implementação
e avaliação dos resultados. 
Recursos: Quando a empresa decide qual alternativa seguir, deve lançar mão
de recursos para viabilizar o caminho selecionado.
Implementação: Nesta fase, a empresa desenvolve a tecnologia (inovação),
ou seja, o produto ou serviço, e o disponibiliza interna e externamente.
Rabechini Jr. et al. (2006) conduziram uma pesquisa sobre várias empresas
instaladas no Brasil e chegaram à conclusão de que são poucas as que têm
buscado formalizar um processo de gerenciamento de inovação. A pesquisa
mostrou ainda que as experiências de gerenciamento de inovação tecnológica
podem ser identificadas em quatro classificações, de acordo com o tipo de empresa
considerada. 
A primeira classificação abrange as organizações que já possuem um sistema
interno de monitoramento tecnológico, fundamentado em vários comandos, como
pesquisa, triagem, avaliação e apresentação, além da informatização como o
gerenciamento de um banco de dados. As empresas primadas por esta classificação
são as grandes empresas multinacionais. 
A segunda classificação refere-se àquelas em que o processo de
informatização está iniciando. Muitas empresas nacionais podem ser inseridas neste
rol. 
A terceira classificação abrange aquelas que realizam o monitoramento
tecnológico de maneira incipiente, mesmo as informações não sendo informatizadas. 
A quarta classificação abrange as empresas que não realizam monitoramento
tecnológico. 
Uma empresa inovativa pode ser compreendida como aquela que possui uma
considerável preocupação com a necessidade de inovar e, por consequência, tem
buscado construir processos formalizados de gerenciamento das ações inovativas.
Terra (2009) elucida características importantes dessas organizações, as quais
20
visam a alguns aspectos essenciais: 
Visão e liderança para inovação: Essa característica diz respeito à postura
adotada em relação aos riscos envolvidos na inovação, sendo indispensável para a
edificação de uma organização inovadora. Portanto, uma visão e liderança
adequadas são fundamentais. 
Estrutura organizacional apropriada: Refere-se à existência de uma estrutura
de organização que prioriza as estratégias da empresa em relação à inovação. Esta
estrutura também se reflete na comunicação materializada internamente. 
Comunicação compartilhada: Nas empresas que optam pela inovação, a
comunicação não se limita a um formato vertical e linear. Pelo contrário, é
compartilhada por um maior número possível de profissionais. 
Para que haja eficiência na gestão da inovação, é necessário considerar três
variáveis: informação, tempo e pessoas. 
As empresas que possuem facilidade para a gestão da informação são
aquelasque conseguem otimizar a informação certa para os profissionais desejados
no momento planejado. No entanto, esse fato só é alcançado quando há uma gestão
do conhecimento funcionando proativamente. Isso se apresenta como um desafio
para as organizações, visto que: 
[...] a teoria organizacional e as necessidades impostas pelo ambiente têm
evoluído no sentido de promover uma crescente participação da contribuição
intelectual dos trabalhadores e uma gestão proativa da criatividade, da
aprendizagem e do 
conhecimento (Terra, 2009, p. 156) 
Organização é o ato de planejar algo, podendo subentender também tudo que
a palavra engloba, o que inclui todo tipo de empreendimento, seja ele bancário,
comercial, entre outros que abrangem o termo. Este conceito que define
organização relaciona-se intimamente ou não com instituições, companhias,
parcerias as quais copiam esta ação, pode sim ocorrer uma possível organização de
uma única pessoa ou até mesmo de um elemento, porém o estudo relacionado à
criatividade voltado às organizações fundamenta-se principalmente na vinculação de
pessoas e ações incumbidas por grupos. Neste sentido, o autor pontua que os
funcionários devem a todo momento serem informados do que se passa na
organização para que suas funções sejam executadas de maneira 
holística e não mais de forma mecânica como no fordismo, ou seja, é preciso
explorar o máximo da potencialidade dos trabalhadores. Assim, as atuações e
decisões deliberadas em um determinado grupo não se colocam como ações
independentes, tudo é interpretado e avaliado em conjunto por todos os integrantes
do grupo, que podem ir de acordo ou não com a ideia. 
Em qualquer ambiente que trata de negócios, seja uma instituição
21
governamental, universitária ou qualquer que seja a organização onde se aplica uma
ação considerada criativa, é, portanto, uma atitude de coragem, pois essa se
enquadra em uma linha tênue do acertar ou errar, uma vez que é impossível prever
o que poderá acontecer. Dessa forma, tudo que envolve o valor atribuído à nova
ideia será um momento propício ao conflito, pois sendo uma ideia nova, não terá
uma resposta pronta. Nessa perspectiva, se não ocorrer uma organização que gere
um conforto, este caminho será solitário, isolado, sem retorno lucrativo em todas as
instâncias. 
Entretanto, as mais diversas transições que ocorrem na economia industrial
exigem muitas mudanças, principalmente na forma de como desenvolver o trabalho.
Isso porque a indústria também ao longo dos anos vem constantemente sofrendo
modificações, as perdas crescentes, pleiteando nos mais diversos ramos dos
negócios uma atuação extraordinária com atitudes cada vez inovadoras que
possibilitem e atendam a todo custo a essa economia pós-industrial. 
Em meio a tantas evoluções nas mais diversas áreas, é plausível tecer um
universo motivador, desafiador, que faz jus à ousadia quando essa mostra eficiente.
Um ambiente flexível, que favorece transferência de conhecimentos e legendo
informações. Logo, tais características podem gerar ações que farão uma diferença
significativa capazes de estimular a criatividade e essa converter-se em inovação. O
ambiente empresarial é dos primeiros setores que precisam ser reinventados, os
recursos humanos devem não apenas atender a uma única necessidade, mas há
uma ampla exigência que a clientela busca e necessita. Segundo Dejours (1992). 
... outra vivência, não menos presente do que a indignidade, o sentimento de
inutilidade, remete, primeiramente, à falta de qualificação e de finalidade do trabalho.
O operário da linha de produção, como o escriturário de um serviço 
de contabilidade, muitas vezes não conhece a própria significação de seu
trabalho em relação ao conjunto da atividade da empresa. Mas, mais do que 
isso, sua tarefa não tem significação humana. 
Na busca da oferta e procura, não se deve atentar-se a um único modelo,
mas é necessário que se execute uma infinidade de funções, que possam gerar não
apenas um resultado positivo, criativo, que funcione por alguns dias, porém
necessita de uma ação inovadora que prepondere sem datas delimitadas, ou seja,
continue a longo prazo. Assim, implica dizer que as ações consideradas organizadas
poderão também serem desorganizadas, o que não depende unicamente da
criatividade, mas da valorização e das mudanças que afetam essas relações de
organização. É por meio desta atuação inovadora e resultante na superação, que se
espera uma revolução no campo industrial, onde não se justifique apenas com a
oferta do produto em si, mas que as ações inovadoras transformem o mercado e o
22
cliente, porque esses é quem precisam estar satisfeitos com o produto que se
pretende oferecer, pois buscam em seus anseios, a praticidade, conforto e eficácia
nos serviços a eles prestados. 
Contudo, para que essas ações sejam de fato concretizadas, não pela
criatividade, mas pela inovação, os conhecimentos necessários para o
desenvolvimento de um plano de ação que realmente faça a diferença precisam
coincidir com as exigências que causaram a necessidade dessa intervenção. Para
tanto, as organizações devem inicialmente construírem no seu núcleo um ambiente
favorável a todos esses processos de transformações, colocando-se como um
universo que promova participação e troca mútua de conhecimentos, onde possa
agregar-se valores reais aos produtos, conhecimentos adquiridos e prestação de
serviços, de uma forma mais organizacional. 
Tudo depende da organização e das influências tanto internas quanto
externas. Cada empresa precisa encontrar uma solução particular para começar a
inovar. A inovação é um processo e não um simples evento, e precisa ser manejada
como tal. Para tanto, propõe-se uma rotina de cinco fases: monitorar ou processar
sinais, estabelecer estratégias, encontrar os meios, implementar, aprender e inovar
novamente. Para o sucesso das inovações, quatro componentes precisam ser
gerenciados: estratégia, mecanismos de 
implementação, conexões externas e contexto organizacional (TIDD, 
BESSANT & PAVITT, 1997). 
A acepção atribuída ao trabalho e à motivação precisam encontrar-se em uma
mesma mutualidade com as táticas de atuação e valores instituídos pela cultura da
organização. Acredita-se que a cultura se encontra intrínseca ao agregado de
conceitos pessoais na iminência de colocar-se como influência ao sistema
empresarial. Nesse sentido, observa-se que as ações a serem deliberadas como
precursoras para a inovação do ambiente de uma empresa não podem colocar- se
apenas como criativas ou inovadoras, mas em harmonia, pois é necessário que este
se apresente como um lugar descontraído, motivador, diferente de um ambiente
comum. A repercussão das mudanças no ambiente de trabalho, seja ele na
estrutura, espaço ou pessoal, é notável em vários momentos e aspectos, seja no
comportamento dos próprios funcionários, na prestação de serviços, no
favorecimento da atuação como um participante ativo e não mais como um simples
executor de tarefas, onde não lhe possibilita seu próprio crescimento, estando atento
apenas aos anseios da empresa, neste caso a lucratividade. 
Segundo Chiavenato (2008), "criatividade significa a aplicação da
engenhosidade e imaginação para proporcionar uma nova ideia, uma diferente
abordagem ou uma nova solução para um problema". Para Chiavenato, é essencial
23
uma visão que se volte a ações que contemplem em transformações que
transcorrem nos anos subsequentes. Afirma ainda que com essas frequentes
mudanças, tornaram-se inevitáveis atitudes extremas que favoreçam resultados
eficazes e com rapidez, isso porque, segundo ele, nos tempos transcorridos, o modo
como funcionavam as ações requisitavam um modo mais passivo além de trâmites
administrativos mais convencionais, recorrente de seus colaboradores onde a
eficiência não era assim tão extraordinária, uma vez que as ações eram realizadas
de acordo com as exigências e regras da empresa. 
É preciso sem demora adquirir maestria para oferecer e incitar a criatividade,
porém estar apto a encarar porventura algumerro. A criatividade coloca-se como
uma mola propulsora para a modificação instrutiva, colocando-se como um aspecto
intrínseco e significante chamado inovação (Chiavenato, 2008). Podem ser
acrescidas a esta convicção, as palavras aplicabilidade e sugestionamento, 
porém, necessários para isto a criatividade, essa, porém, tão importante
quanto a inovação. Sabe-se que outrora não era necessário que o servidor tivesse a
necessidade de pensar, pois, as situações vivenciadas não exigiam tal façanha,
bastava apenas executar ordens e realizar tarefas repetidas. Atualmente tornou- se
mais que necessário atitudes que viessem a fazer diferença foram imprescindíveis
frenéticas adequações nas organizações propondo novas acomodações. 
Dado o papel decisivo da criatividade para o êxito das organizações no seu
processo de lidar com a mudança, incerteza, instabilidade, concorrência, e promover
de forma sistemática a inovação, é necessário que os dirigentes estejam atentos às
condições prevalecentes no seu ambiente de trabalho, no sentido de desfazer
possíveis barreiras à criatividade, maximizando as oportunidades para 
a sua expressão (Alencar, 1998, p. 23). 
Por algum tempo, afirmava-se que a capacidade de ser criativo era destinada
apenas a pessoas com um nível elevado de saber, e que, portanto, era mínimo tais
favorecidos dessa capacidade e habilidade. Nos dias atuais, detém-se do
discernimento de que a criatividade é comum a quase todas as pessoas, porém é
necessário que esta seja provocada, instigada, para que venha a manifestar- se.
Precisa destacar-se através de específicas condições, colocando em evidência os
mais diversos fatores, entre eles individuais e sociais, colocando- se ativo de uma
forma interativa e integrada. "A maioria das pessoas tem um potencial criativo que
pode ser usado quando elas se confrontam com a necessidade de solucionar
problemas" (Robbins, 2005, p. 112). A inovação decorrente no ambiente empresarial
precisa de fato ocorrer no íntimo de cada componente que constitui tal ambiente,
dessa forma fluirá naturalmente por tudo e por todos através das práticas atitudinais.
"As organizações inovadoras tendem a ter culturas semelhantes. Elas encorajam a
24
experimentação, premiam sucessos e fracassos e celebram os erros" (Robbins,
2000, p. 475). 
Para tanto, é viável que o arranjo possua uma orientação eficaz norteada em
intervenções que possibilitem as ações favoráveis a novos caminhos e alternativas
que contribuam às que já existem no ambiente, levando em consideração
principalmente os conhecimentos firmados. 
A inovação é o elemento-chave para a concretização do crescimento
agressivo das receitas, e igualmente para aumentar os percentuais dos lucros.
Muitas companhias recorrem à inovação a fim de produzir crescimento quando as
abordagens mais convencionais vão se esgotando. A inovação pode ter como
resultado o crescimento das receitas, uma base mais sólida de rendimentos,
melhores relações com os clientes, funcionários mais motivados, desempenho
melhor das parcerias e vantagem competitiva incrementada (Davila; Epstein; 
Shelton, 2007). 
No entanto, para que aconteça uma inovação de sucesso, é necessário que
se tenha uma organização bem definida que mostre claramente todas as estratégias
estipuladas pela empresa. É preciso também que se tenha consciência do quanto e
que tipo de ação será necessário, pois cada ambiente implica uma forma e uma
maneira específica que possa contribuir para seu processo de inovação e
superação, criando um dossiê contendo os diversos investimentos em inovação no
decorrer de sua atuação. O que se torna evidente no universo do contexto
empresarial é que não se limita apenas em repetir ou seguir determinada ordem ou
maneira de conduzir as ações para uma retomada de um nível, de uma escala, ou
até mesmo um início de um processo de inovação necessário, mas a necessidade e
disponibilidade de estar inovando, reinventando, seja nos produtos, na tecnologia
utilizada, organização de espaço, e o mais importante de tudo isso; a maneira de
como pensam e atuam cada um dos envolvidos. 
Para Schumpeter (1988), a inovação é um conjunto de novas funções
evolutivas que alteram os métodos de produção, criando novas formas de
organização do trabalho e, ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de
novos mercados através da criação de novos usos e consumos. 
A inovação é uma forma de se alcançar um sucesso esperado além de
colocar-se à frente de seus competidores, sendo fundamental para o crescimento da
empresa. Logo, para que possam surgir atitudes inovadoras que incentivem ideias
promissoras, é necessário que alguém enxergue a existência de uma lacuna que
separa o sucesso de seu principal provedor, neste caso, o cliente, e estas lacunas
observadas de uma maneira sensata, oferece um leque de 
opções capazes de alavancar grandes ideias que poderão provocar
25
perspectivas que tornam essas lacunas numa excelente atitude de inovação. 
A capacidade da empresa de formular e implementar estratégias
concorrenciais que lhe permitam conservar, de forma duradoura, uma posição
sustentável no mercado. O sucesso competitivo das empresas advém da criação e
da renovação das vantagens competitivas por parte das empresas, em um processo
em que cada produtor se esforça por obter peculiaridades que a distingam
favoravelmente dos demais, como por exemplo, custo e/ou preço mais baixo, melhor
qualidade, menor lead time, maior habilidade de servir a clientela [...]. (COUTINHO &
FERRAZ, 1994, p. 17). 
A inovação favorece também a ampliação de lucros, portanto, torna-se uma
aliada elementar para reforçar a permanência do desenvolvimento sustentável da
empresa. Segundo Davila, Epstein e Shelton (2007, p.42), "a fim de inovar, os altos
executivos precisam criar uma cultura que tenha a capacidade e a coragem de
mudar, explorar e inovar, mantendo ao mesmo tempo a estabilidade necessária para
concretizar as inovações". Essas atitudes de promover a inovação devem integrar
não apenas a própria organização, mas que integre principalmente os interessados
externos, que ultrapasse barreiras e que atenda as expectativas. Segundo Blanco et
al. (2004), serve como exemplo da visão sobre inovação [...]. 
As profundas mudanças econômicas, empresariais (gerenciais) e
tecnológicas vividas nas últimas décadas conduziram a um rápido amadurecimento
das relações das redes de negócios. A inovação passa a ser premissa de sucesso,
pois as grandes diferenças de atuação passam a inexistir: a informação está
disponível, os modelos de boas práticas estão disseminados, a tecnologia pode ser
adquirida. Para se obter vantagem competitiva neste novo cenário, é preciso
encontrar a melhor forma de inovar. (BLANCO et al. apud CURTARELLI et al., 2004:
p. 1). 
Compreende-se que o ambiente precisa de fato oferecer, como um ato de
inovação, a implantação de um procedimento que seja compreendido como
corporativo nas atitudes de negociação da empresa, na sua estruturação de
trabalho, relações internas e externas, visão de como deve se apresentar ao público,
melhor uso 
do conhecimento dos integrantes desse ambiente, eficiência nas práticas,
além de uma qualidade da oferta, seja o bem de consumo ou os serviços prestados.
Nessa perspectiva, não é apenas o ambiente em si que precisa ser inovado, mas as
pessoas que estão diretamente ligadas para que aconteça de fato esse processo
evolutivo de inovação, e tudo aquilo que possibilitará um novo recomeço. (a)
Inovação de produto: mudança nos produtos/serviços que uma empresa oferece; (b)
Inovação de processo: mudanças nas formas em que os produtos/serviços são
26
produzidos, como exemplo, a redução do número de pessoas na linha de produção;
(c) Inovação de posição: mudanças no contexto em que produtos/serviços são
introduzidos. Pode-se lançar um produto/serviço para um segmento com um
objetivo, porém, pode-se adaptá-lo para um novo segmento com outro objetivo,
aproveitando o crescimento de outro mercado; e 
(d) Inovação de paradigma: mudanças nos modelos mentais dasociedade,
que orientam o que a empresa faz. (TIDD, Joe et al., 2008, p. 31). 
Dessa forma, a inovação do ambiente implica não somente na sua
estruturação, mas na sua disposição da oferta de seu produto e serviço prestado,
tudo isso são estratégias que serão aplicadas quando se percebe que toda uma
ação que está sendo realizada não está fornecendo o que se espera de retorno.
Para tanto, é necessária uma enumeração de atitudes que promova de fato o que se
propõe, começando pela necessidade de inovar, o surgimento da ideia, a arrumação
do ambiente e prática eficaz de todos esses atos. 
27
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O presente trabalho buscou abordar a inovação como componente essencial
nas organizações com vistas a manterem sua competitividade no mercado atual,
marcado por constantes turbulências e incertezas econômicas. Viu-se que é
necessário que as empresas busquem melhorar seus produtos e serviços a que se
destinam, mediante ao atendimento das demandas e expectativas que os clientes
apresentam. Parte que as organizações possam implementar um sistema de
inovação em sua estrutura organizacional, alguns procedimentos fazem-se
necessários, como a instituição de uma gerência de inovação, para que esta analise
as diversas informações que vêm do ambiente interno e 
externo do empreendimento, para assim, culminar em produtos e serviços
inovadores. O que se quer deixar claro aqui é que qualquer ação inovadora
necessita atender ao cliente, ou seja, não se pode propor algo novo sem uma
demanda nova. Nos tempos atuais, concebe-se que alguns fatores são essenciais
para que se vislumbre uma organização inovadora, tais como visão de mercado,
estrutura organizacional, peças-chave na organização, qualificação de funcionários,
equipe proativa, clima propício a inovações, foco externo, e sobretudo, comunicação
e aprendizagem. A comunicação é algo de muita importância no funcionamento da
empresa e o gerenciamento desta deve dar-se de maneira horizontal, deve existir
fluidez no tráfego desta e não, de forma vertical como muitas vezes acontece. As
organizações que buscam implementar inovação em seu quadro, deve estar
constantemente atentada às informações, às mudanças, ao gerenciamento proativo
dos processos em seu interior, pois somente assim, poderá atender com eficiência
as demandas espargidas pelo mercado. 
28
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30
REFERÊNCIAS
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Disponível em: https://blog.mettzer.com/tcc-pronto/. Acesso em: 11 mai. 2021.
31
GLOSSÁRIO
Expressão Descrição
32
APÊNDICE A — SUBTITÍTULO DO APÊNDICE
Apêndices tem objetivo de melhorar a compreensão textual, ou seja,
completar ideias desenvolvidas no decorrer do trabalho. 
33
ANEXO A — SUBTITÍTULO DO ANEXO
Anexos são elementos que dão suporte ao texto, mas que não foram
elaborados pelo autor. 
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