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Apostila_TGS_2023 TEORIA GERAL DO SEGURO

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TEORIA GERAL DO SEGURO

O SEGURO - CONCEITO
■ Conhecer o seguro por meio da sua história, entendendo o papel do corretor de seguros na sociedade atual. ■ Compreender a finalidade de uma operação de seguros, considerando seus conceitos básicos e seu objetivo.


IMPORTÂNCIA DO CORRETOR DE SEGUROS
Diante de um mercado em plena evolução, com avanço da tecnologia, aumento dos players e flexibilização de produtos, o “Corretor de Seguros” necessita a cada dia se especializar, conhecer a fundo as Condições Contratuais dos Produtos, estar atendo às mudanças e entender sua real responsabilidade no mercado. O Corretor de Seguros representa um papel que vai muito além da proteção de pessoas e bens – ele é um Agente do bem-estar social.


O SEGURO NO TEMPO
Necessidade de gerenciar os riscos.

DEFINIÇÕES DE SEGURO
Objetivo e finalidade do seguro.

What is the importance of the Insurance Broker in today's market, which is consolidating every day as a market of 'Consultancy', leaving behind the 'Insurance Salesman' professional and entering the 'Insurance Consultant' professional, whose mission is to help and support their clients in the 'Risk Management' process, seeking the best protection solutions.

The INSURANCE OVER TIME
The need for protection against danger, uncertainty about the future, and the possibility of losses have accompanied human beings in their evolution. As a consequence of this need, since Prehistory, human beings sought to organize themselves in groups to have more strength and ensure the support and security of the community.

If in the past, human beings were at risk of being attacked by a wild animal or dying from cold or hunger, today they face environmental risks that affect their health, due to their lifestyle, new diseases (e.g. Covid-19 - SARS-CoV-2), excessive eating, among others.

The evolution of commercial activities also brought the need for protection against financial losses. And it was in this way, precisely seeking to guarantee finances and reduce insecurity in daily activities, that insurance gained strength, based on the need to control or, considering a more current concept, manage risks.

Tip
Today, the Insurance Broker is already being called a Financial Consultant. There are professionals who, in addition to insurance, are already generating investment opportunities for their clients.

UNIT 1
GENERAL THEORY OF INSURANCE
Knowing the historical facts that marked the development of the insurance activity over the centuries allows, to this day, the development of techniques capable of recognizing risks in their various forms.

Our recent history has recorded facts whose probability was verified after their occurrence, and not the other way around, as it should be, so that individuals could prevent themselves. Therefore, knowing a little about the history of insurance shows us the path that the insurance market has taken until today.

If we could find words to define the emergence of the insurance activity, these words would certainly be 'solidarity' and 'mutualism', principles applied even in the insurance contract.

Learn more
Other Curiosities
Around 2,500 years before Christ, the camel drivers of Babylon, concerned about the constant losses in caravans, instituted a mutualistic way of supporting the affected companion, through an agreement by which the losses that occurred during the expedition would be shared among all.

Phoenician and Hebrew navigators also shared the losses that occurred during their trips, especially in the Aegean and Mediterranean seas.

In the 12th century AD, a type of insurance called Maritime Money at Risk emerged, according to which a financier lent the navigator the money equivalent to the value of the vessel. If the vessel was lost, the navigator did not return the borrowed money, but if the vessel arrived intact at its destination, the borrowed money was returned to the financier, plus interest.

In the same 12th century, Pope Gregory IX prohibited the realization of Maritime Money at Risk Contracts and, consequently, a similar form of insurance called Happy Destiny emerged, by which a banker bought the vessel, with the forecast of repurchase by the seller. If the vessel arrived without suffering any loss, the Repurchase Clause was activated, and the banker resold the vessel to the original owner for a higher value. If the vessel or cargo was lost, the money advanced by the banker would correspond to the compensation for the loss.

In 1347, the first Maritime Insurance contract was created in Genoa, Italy, with the issuance of an insurance policy.


No processo de gerenciamento de riscos, o papel mais importante, seja do indivíduo ou de uma organização, é a “previsibilidade”. Existem riscos que precisam e podem ser controlados, como o risco de uma organização perder um colaborador considerado uma pessoa-chave para os negócios. São usadas técnicas para evitar que essa pessoa deixe a organização, tais como: salário, benefícios, incentivos/participações. Entretanto, o risco de Morte (natural ou acidental) dessa mesma pessoa não pode ser controlado pela organização e pode levá-la a prejuízos, não só nos negócios mas também com indenizações à família. Nesse ponto, o SEGURO se apresenta como alternativa para suportar esses riscos, que são transferidos para a seguradora através das apólices, por exemplo: a morte ou invalidez do indivíduo, incêndio, roubo que podem atingir o patrimônio, responsabilidades, entre outros.


Quais são os tipos de riscos na classificação quanto à natureza?

Risco puro
Risco especulativo

What among automobiles is a pure risk, while the collision between vehicles of two identified individuals is a particular risk?

No que se refere à classificação dos Seguros Privados, esta foi inicialmente determinada pelo Decreto n° 61.589/1967, que mais recentemente foi modificado pela MP n° 2.177-44/2001. Com a criação da ANS pela Lei nº 9.961, as atribuções da ANS foram ampliadas, passando a regular também os planos de saúde. Quais são os ramos de seguros classificados de acordo com a legislação atual?


a) Ramos Elementares e Seguros de Pessoas.
b) Seguros de Danos e Seguros de Pessoas.
c) Seguros de Danos e Seguros de Vida.

Material
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Questões resolvidas

TEORIA GERAL DO SEGURO

O SEGURO - CONCEITO
■ Conhecer o seguro por meio da sua história, entendendo o papel do corretor de seguros na sociedade atual. ■ Compreender a finalidade de uma operação de seguros, considerando seus conceitos básicos e seu objetivo.


IMPORTÂNCIA DO CORRETOR DE SEGUROS
Diante de um mercado em plena evolução, com avanço da tecnologia, aumento dos players e flexibilização de produtos, o “Corretor de Seguros” necessita a cada dia se especializar, conhecer a fundo as Condições Contratuais dos Produtos, estar atendo às mudanças e entender sua real responsabilidade no mercado. O Corretor de Seguros representa um papel que vai muito além da proteção de pessoas e bens – ele é um Agente do bem-estar social.


O SEGURO NO TEMPO
Necessidade de gerenciar os riscos.

DEFINIÇÕES DE SEGURO
Objetivo e finalidade do seguro.

What is the importance of the Insurance Broker in today's market, which is consolidating every day as a market of 'Consultancy', leaving behind the 'Insurance Salesman' professional and entering the 'Insurance Consultant' professional, whose mission is to help and support their clients in the 'Risk Management' process, seeking the best protection solutions.

The INSURANCE OVER TIME
The need for protection against danger, uncertainty about the future, and the possibility of losses have accompanied human beings in their evolution. As a consequence of this need, since Prehistory, human beings sought to organize themselves in groups to have more strength and ensure the support and security of the community.

If in the past, human beings were at risk of being attacked by a wild animal or dying from cold or hunger, today they face environmental risks that affect their health, due to their lifestyle, new diseases (e.g. Covid-19 - SARS-CoV-2), excessive eating, among others.

The evolution of commercial activities also brought the need for protection against financial losses. And it was in this way, precisely seeking to guarantee finances and reduce insecurity in daily activities, that insurance gained strength, based on the need to control or, considering a more current concept, manage risks.

Tip
Today, the Insurance Broker is already being called a Financial Consultant. There are professionals who, in addition to insurance, are already generating investment opportunities for their clients.

UNIT 1
GENERAL THEORY OF INSURANCE
Knowing the historical facts that marked the development of the insurance activity over the centuries allows, to this day, the development of techniques capable of recognizing risks in their various forms.

Our recent history has recorded facts whose probability was verified after their occurrence, and not the other way around, as it should be, so that individuals could prevent themselves. Therefore, knowing a little about the history of insurance shows us the path that the insurance market has taken until today.

If we could find words to define the emergence of the insurance activity, these words would certainly be 'solidarity' and 'mutualism', principles applied even in the insurance contract.

Learn more
Other Curiosities
Around 2,500 years before Christ, the camel drivers of Babylon, concerned about the constant losses in caravans, instituted a mutualistic way of supporting the affected companion, through an agreement by which the losses that occurred during the expedition would be shared among all.

Phoenician and Hebrew navigators also shared the losses that occurred during their trips, especially in the Aegean and Mediterranean seas.

In the 12th century AD, a type of insurance called Maritime Money at Risk emerged, according to which a financier lent the navigator the money equivalent to the value of the vessel. If the vessel was lost, the navigator did not return the borrowed money, but if the vessel arrived intact at its destination, the borrowed money was returned to the financier, plus interest.

In the same 12th century, Pope Gregory IX prohibited the realization of Maritime Money at Risk Contracts and, consequently, a similar form of insurance called Happy Destiny emerged, by which a banker bought the vessel, with the forecast of repurchase by the seller. If the vessel arrived without suffering any loss, the Repurchase Clause was activated, and the banker resold the vessel to the original owner for a higher value. If the vessel or cargo was lost, the money advanced by the banker would correspond to the compensation for the loss.

In 1347, the first Maritime Insurance contract was created in Genoa, Italy, with the issuance of an insurance policy.


No processo de gerenciamento de riscos, o papel mais importante, seja do indivíduo ou de uma organização, é a “previsibilidade”. Existem riscos que precisam e podem ser controlados, como o risco de uma organização perder um colaborador considerado uma pessoa-chave para os negócios. São usadas técnicas para evitar que essa pessoa deixe a organização, tais como: salário, benefícios, incentivos/participações. Entretanto, o risco de Morte (natural ou acidental) dessa mesma pessoa não pode ser controlado pela organização e pode levá-la a prejuízos, não só nos negócios mas também com indenizações à família. Nesse ponto, o SEGURO se apresenta como alternativa para suportar esses riscos, que são transferidos para a seguradora através das apólices, por exemplo: a morte ou invalidez do indivíduo, incêndio, roubo que podem atingir o patrimônio, responsabilidades, entre outros.


Quais são os tipos de riscos na classificação quanto à natureza?

Risco puro
Risco especulativo

What among automobiles is a pure risk, while the collision between vehicles of two identified individuals is a particular risk?

No que se refere à classificação dos Seguros Privados, esta foi inicialmente determinada pelo Decreto n° 61.589/1967, que mais recentemente foi modificado pela MP n° 2.177-44/2001. Com a criação da ANS pela Lei nº 9.961, as atribuções da ANS foram ampliadas, passando a regular também os planos de saúde. Quais são os ramos de seguros classificados de acordo com a legislação atual?


a) Ramos Elementares e Seguros de Pessoas.
b) Seguros de Danos e Seguros de Pessoas.
c) Seguros de Danos e Seguros de Vida.

Prévia do material em texto

TEORIA GERAL DO SEGURO
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO
ASSESSORIA TÉCNICA
CLÁUDIO BIZERRA DE OLIVEIRA – 2023/2022/2021
FREDERICO MARTINS PERES – 2023/2022/2021
JOSÉ EDUARDO TEIXEIRA ARIAS – 2023/2022/2021
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS – GERÊNCIA DE CONTEÚDO E PLANEJAMENTO
PICTORAMA DESIGN
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Negócios e Seguros – ENS
 E73t Escola de Negócios e Seguros. Diretoria de Ensino Técnico.
 Teoria geral do seguro / Supervisão e Coordenação metodológica da 
 Diretoria de Ensino Técnico; assessoria técnica de José Eduardo Teixeira Arias, Frederico Martins Peres, 
Cláudio Bizerra de Oliveira. – 11.ed. -- Rio de Janeiro : ENS, 2023.
 4,51 Mb ; PDF 
 1. Seguro – Teoria. I. Arias, José Eduardo Teixeira. II. Peres, Frederico Martins. III. Oliveira, Cláudio 
Bizerra de. IV. Título. 
 
 
 0022-2662 CDU 368.01(072) 
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele, 
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
11ª EDIÇÃO
RIO DE JANEIRO 
2023
TEORIA GERAL DO SEGURO
A 
ENS, promove, desde 1971, diversas iniciativas no âmbito 
 educacional, que contribuem para um mercado de seguros, 
previdência complementar, capitalização e resseguro cada 
vez mais qualificado.
Principal provedora de serviços voltados à educação continuada, para 
profissionais que atuam nessa área, a Escola de Negócios e Seguros 
oferece a você a oportunidade de compartilhar conhecimento e 
experiências com uma equipe formada por especialistas que possuem 
sólida trajetória acadêmica.
A qualidade do nosso ensino, aliada à sua dedicação, é o caminho para 
o sucesso nesse mercado, no qual as mudanças são constantes e a 
competitividade é cada vez maior.
 Seja bem-vindo à Escola de Negócios e Seguros.
TEORIA GERAL DO SEGURO
 1. O SEGURO – CONCEITO 8 
 INTRODUÇÃO 9
 IMPORTÂNCIA DO CORRETOR DE SEGUROS 10
 O SEGURO NO TEMPO 10
 NECESSIDADE DE GERENCIAR OS RISCOS 12
 DEFINIÇÕES DE SEGURO 13
 OBJETIVO E FINALIDADE DO SEGURO 14
 FIXANDO CONCEITOS 1 15
 2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SEGURO 18 
 CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 19
Previdência 19
Incerteza 19
Mutualismo 19
 ELEMENTOS BÁSICOS E ESSENCIAIS DO SEGURO 20
Risco 20
Segurado 24
Seguradora 25
Prêmio 25
Indenização 26
 DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO DO SEGURO 27
Quanto à Responsabilidade pela sua Operação 28
Quanto à Natureza 28
Quanto à Classificação dos Seguros Privados 28
 FIXANDO CONCEITOS 2 30
SUMÁRIO
INTERATIVO
TEORIA GERAL DO SEGURO
 3. A OPERAÇÃO DE SEGUROS 33 
 A OPERAÇÃO DE SEGUROS 34
 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO 34
 SUBSCRIÇÃO DE RISCO 35
 PRECIFICAÇÃO DO SEGURO 35
 COMERCIALIZAÇÃO DO SEGURO 38
 INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 39
Proposta 39
Apólice 42
Outros Instrumentos Contratuais 45
 COBRANÇA DE PRÊMIO 46
 PRAZO DE VIGÊNCIA DO SEGURO 46
 SINISTRO E INDENIZAÇÃO 47
 DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 47
Condições Contratuais 48
Garantias ou Coberturas 49
Limites Seguráveis 49
 RISCOS COBERTOS E NÃO COBERTOS OU EXCLUÍDOS 51
Riscos Cobertos 51
Riscos Não Cobertos ou Excluídos 51
 FIXANDO CONCEITOS 3 54
 4. MECANISMOS DE PULVERIZAÇÃO DO RISCO 57 
 A PULVERIZAÇÃO DO RISCO 58
Limite de Retenção 59
Transferência de Risco 59
 COSSEGURO 59
 RESSEGURO 61
Funções do Resseguro 62
 RETROCESSÃO 62
 FIXANDO CONCEITOS 4 64
TEORIA GERAL DO SEGURO
 5. A ESTRUTURA DO MERCADO SEGURADOR 66 
 ESTRUTURA DO MERCADO SEGURADOR 67
Importância da Regulação do Mercado de Seguros 68
 SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP) 68
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 70
Superintendência de Seguros Privados (Susep) 71
Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados (Seguradoras) 72
Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) – Previdência Privada 72
Sistema Nacional de Capitalização (SNC) 72
Empresas de Resseguro 73
Corretores de Seguros 73
 SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE 74
Ministério da Saúde 74
Conselho de Saúde Suplementar (Consu) 74
Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS) 75
Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS) 75
Operadoras 75
 SEGUROS NO BRASIL 75
 FIXANDO CONCEITOS 5 77
 6. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OS 
 PRINCIPAIS RAMOS DE SEGUROS 80 
 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS 81
 SEGUROS COMPREENSIVOS (RESIDENCIAIS, CONDOMINIAIS E EMPRESARIAIS) 81
 RISCOS NOMEADOS E RISCOS OPERACIONAIS 82
Seguros de Riscos Nomeados 82
Seguro de Riscos Operacionais 82
 LUCROS CESSANTES 83
 RISCOS DIVERSOS 83
 SEGUROS DE TRANSPORTES 84
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SEGUROS DE AERONÁUTICOS 84
 SEGURO DE CASCOS MARÍTIMOS (EMBARCAÇÕES) 84
 SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL 85
 SEGUROS DE CRÉDITO 85
 SEGURO DE GARANTIA 85
 SEGURO DE RISCOS DE ENGENHARIA 86
 SEGURO RURAL 86
 SEGUROS DE PESSOAS 87
 HABITACIONAL 87
 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA 87
 RISCOS ESPECIAIS 88
Seguro Riscos de Petróleo 88
Seguros Nucleares 88
Riscos Decorrentes da Operação Nuclear 88
 FIXANDO CONCEITOS 6 89
 ANEXOS 90 
Anexo 1– Modelo de Proposta de Seguro de Pessoas – Vida Individual 90
Anexo 2 – Modelo de Proposta de Seguro de Danos 97
Anexo 3 – Modelo de Apólice de Seguro de Danos 101
Anexo 4 – Modelo de Apólice de Seguro de Automóvel 106
Anexo 5 – Modelo de apólice de responsabilidade civil profissional 112
Anexo 6 – Codificação dos Ramos de Seguros 116
 GABARITO 122 
 GLOSSÁRIO 123 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 129 
TEORIA GERAL DO SEGURO 8
UNIDADE 101
O SEGURO 
 – CONCEITO
 ■ Conhecer o seguro por 
meio da sua história, 
entendendo o papel do 
corretor de seguros na 
sociedade atual. 
 ■ Compreender a finalidade 
de uma operação de 
seguros, considerando 
seus conceitos básicos e 
seu objetivo.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
⊲ INTRODUÇÃO
⊲ IMPORTÂNCIA DO 
CORRETOR DE SEGUROS
⊲ O SEGURO NO TEMPO
⊲ NECESSIDADE DE 
GERENCIAR OS RISCOS
⊲ DEFINIÇÕES DE SEGURO
⊲ OBJETIVO E FINALIDADE 
DO SEGURO
⊲ FIXANDO CONCEITOS 1
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
TEORIA GERAL DO SEGURO 9
UNIDADE 1
 INTRODUÇÃO 
A história nos mostra que o ser humano, ao longo da vida, por meio de sua 
intelectualidade e seus esforços, tornou-se uma magnífica fonte de gera-
ção de receitas, que podem ser convertidas em patrimônio físico, renda ou 
até mesmo a implementação de novos negócios.
Os negócios empresariais, semelhante ao ser humano, seguem o mesmo 
conceito de “vida”, ou seja, existe um início (nascimento do negócio) e, ao 
longo da sua existência, há um esforço empregado pelos seus gestores e 
colaboradores para que ele seja perenizado. Esses negócios, por sua vez, 
são compostos de patrimônio e vão gerar receitas, considerando os inves-
timentos realizados (capital inicial, tecnologia, instalações, máquinas, equi-
pamentos etc.).
Portanto, podemos afirmar que o “SEGURO” surge da necessidade 
de proteger a fonte geradora das receitas (ser humano), a própria 
receita e tudo o quanto ela pode gerar (patrimônio).
Olhando para um cenário mais amplo, hoje em dia o Seguro vai muito além, 
ele pode proteger contratos, responsabilidades, riscos ambientais, planta-
ções, animais, cargas e, mais recentemente, os riscos voltados as informa-
ções (Cyber Risks).
O material de Teoria Geral do Seguro proporcionará a você, futuro Corretor 
de Seguros, entender a amplitude da indústria do seguro e servirá como 
base para o desenvolvimento da sua carreira profissional, através de con-
ceitos fundamentais abordados de forma a simples e objetiva. 
Durante o curso, você conhecerá o surgimento do seguro, sua regulação, os 
termos técnicos utilizados somente no mercado segurador, elementos essen-
ciais do seguro, como se faz um seguro, enfim, assuntos que envolvem todas 
as etapas do seguro, além de conhecer inúmeros ramos de seguros.
Saibamais
VIDA é o nome que damos 
“ao espaço de tempo entre 
o nascimento e a morte do 
indivíduo”. Nesse período, o 
ser humano, através da sua 
intelectualidade e seus esforços, 
tornou-se uma magnífica fonte 
de geração de receitas.
Saiba mais
VIDA – Período de tempo 
compreendido entre o 
nascimento e a morte de um 
ser vivo.
Michaelis.
10
UNIDADE 1
TEORIA GERAL DO SEGURO
 IMPORTÂNCIA DO 
 CORRETOR DE SEGUROS 
Diante de um mercado em plena evolução, com avanço da tecnologia, aumen-
to dos players e flexibilização de produtos, o “Corretor de Seguros” necessita 
a cada dia se especializar, conhecer a fundo as Condições Contratuais dos 
Produtos, estar atendo às mudanças e entender sua real responsabilidade no 
mercado. O Corretor de Seguros representa um papel que vai muito além da 
proteção de pessoas e bens – ele é um Agente do bem-estar social.
Ao longo do curso, também será destacada a importância do Corretor de 
Seguros no mercado de hoje, que se consolida a cada dia como um mer-
cado de “Consultoria”, saindo de cena o profissional “Vendedor de Segu-
ros” e entrando o profissional “Consultor de Seguros”, o qual tem como 
missão ajudar e apoiar seus clientes no processo de “Gerenciamento dos 
Riscos”, buscando as melhores soluções em proteção.
 O SEGURO NO TEMPO 
A necessidade de proteção contra o perigo, a incerteza quanto ao futuro 
e a possibilidade de perdas acompanham o ser humano em sua evolução. 
Por consequência dessa necessidade, desde a Pré-História, o ser humano 
procurava se organizar em grupos para ter mais força e garantir o susten-
to e a segurança da comunidade. 
Se, no passado, o ser humano corria o risco de ser atacado por uma fera 
ou morrer de frio ou de fome, hoje, enfrenta riscos ambientais que afetam 
sua saúde, pelo seu estilo de vida, por doenças novas (ex.: Covid-19 – 
SARS-CoV-2), pelos excessos de alimentação, entre outros.
A evolução das atividades comerciais também trouxe a necessidade de 
proteção contra os prejuízos financeiros. E foi dessa forma, justamente 
buscando garantir as finanças e diminuir a insegurança nas atividades 
cotidianas, que o seguro ganhou força, a partir da necessidade de contro-
lar ou, considerando um conceito mais atual, gerenciar riscos.
Dica
Hoje, o Corretor de Seguros 
já está sendo chamado de 
Consultor Financeiro. Existem 
profissionais que, além do 
seguro, já estão gerando 
oportunidades de investimentos 
para seus clientes.
11
UNIDADE 1
TEORIA GERAL DO SEGURO
O conhecimento dos fatos históricos que marcaram o desenvolvimento da 
atividade securitária ao longo dos séculos possibilita, até hoje, o desenvolvi-
mento de técnicas capazes de reconhecer os riscos em suas várias formas.
Nossa história recente registrou fatos cuja probabilidade foi constatada 
após a sua ocorrência, e não ao contrário, como deveria ser, para que os 
indivíduos se prevenissem. Por isso, conhecer um pouco da história do 
seguro nos mostra o caminho que o mercado segurador trilhou até chegar 
aos dias de hoje.
Se pudéssemos encontrar palavras para definir o surgimento da atividade 
de seguros, certamente essas palavras seriam “solidariedade” e “mutua-
lismo”, princípios aplicados inclusive no contrato de seguros.
Saiba mais
Outras Curiosidades
Cerca de 2.500 anos antes de Cristo, os cameleiros da Babilônia, preocupados com 
as constantes perdas nas caravanas, instituíram uma forma mutualística de amparar o 
companheiro prejudicado, mediante um acordo por meio do qual as perdas ocorridas 
durante a expedição seriam rateadas entre todos.
Os navegadores fenícios e hebreus também rateavam os prejuízos ocorridos durante 
as suas viagens, principalmente nos mares Egeu e Mediterrâneo.
No século 12 d.C., surgiu uma modalidade de seguro chamada Contrato de Dinheiro a 
Risco Marítimo, segundo a qual um financiador emprestava ao navegador o dinheiro 
no valor da embarcação. Se a embarcação se perdesse, o navegador não devolvia o 
dinheiro emprestado, mas, se a embarcação chegasse intacta ao seu destino, o dinhei-
ro emprestado era devolvido ao financiador, acrescido de juros.
No mesmo século 12, o Papa Gregório IX proibiu a realização de Contratos de Dinheiro 
a Risco Marítimo e, consequentemente, surgiu uma forma similar de seguro denomina-
da Feliz Destino, pela qual um banqueiro comprava a embarcação, com a previsão de 
recompra pelo vendedor. Se a embarcação chegasse sem sofrer qualquer sinistro, a 
Cláusula de Recompra era acionada, e o banqueiro revendia a embarcação ao proprie-
tário original por um valor maior. Se a embarcação ou a carga se perdesse, o dinheiro 
adiantado pelo banqueiro corresponderia à indenização pelo sinistro.
Em 1347, surgiu em Gênova, na Itália, o primeiro contrato de Seguro Marítimo, com a 
emissão de apólice de seguro.
12
UNIDADE 1
TEORIA GERAL DO SEGURO
 NECESSIDADE DE 
 GERENCIAR OS RISCOS 
Atualmente, não há como se pensar em Seguro sem entender que ele 
deriva da necessidade de Gerenciar Riscos. Para tanto, precisamos primei-
ramente entender o que é “Risco”. Segundo a Normativa ABNT NBR ISO 
31000, temos uma definição normatizada de risco:
“Risco é o efeito da incerteza nos objetivos.”
Os indivíduos e as organizações estão sujeitos a Riscos (incertezas), no 
curso dos objetivos traçados, portanto, o “Gerenciamento de Riscos” entra 
como uma importante ferramenta de planejamento, visando à mitigação 
desses riscos.
IDENTIFICAR
AVALIAR
PLANEJAR
IMPLEMENTAR
MONITORAR
REVISAR
RISCOS
No processo de gerenciamento de riscos, o papel mais importante, seja 
do indivíduo ou de uma organização, é a “previsibilidade”. Existem riscos 
que precisam e podem ser controlados, como o risco de uma organização 
perder um colaborador considerado uma pessoa-chave para os negócios. 
São usadas técnicas para evitar que essa pessoa deixe a organização, tais 
como: salário, benefícios, incentivos/participações. Entretanto, o risco de 
Morte (natural ou acidental) dessa mesma pessoa não pode ser controlado 
pela organização e pode levá-la a prejuízos, não só nos negócios mas tam-
bém com indenizações à família.
Nesse ponto, o SEGURO se apresenta como alternativa para suportar 
esses riscos, que são transferidos para a seguradora através das apóli-
ces, por exemplo: a morte ou invalidez do indivíduo, incêndio, roubo que 
podem atingir o patrimônio, responsabilidades, entre outros.
Dica
1. Nem todos os riscos são 
passíveis de serem tratados 
por seguros. Mesmo assim, 
há necessidade de medidas 
de gerenciamento e controle, 
o que pode se tornar uma 
oportunidade a mais para o 
corretor, ofertando trabalho de 
consultor de riscos.
2. No mercado de seguros, 
os riscos acidentais têm maior 
relevância por serem riscos 
que, mesmo sendo previstos 
muitas vezes, não podem 
ser evitados, sejam eles 
relacionados a Patrimônio, 
Responsabilidades ou Pessoas 
e Receita Líquida.
Você terá a oportunidade de 
conhecer mais conceitos do 
Gerenciamento de Riscos em 
matéria específica.
13
UNIDADE 1
TEORIA GERAL DO SEGURO
A transferência de risco visa evitar os prejuízos que podem levar ao dese-
quilíbrio econômico de um indivíduo, uma família ou uma empresa. 
 DEFINIÇÕES DE SEGURO 
Seguro é um mecanismo de transferência de risco de uma pessoa ou 
empresa para uma seguradora que assumirá esse risco. Ao transferir o 
risco, uma pessoa ou empresa pagará determinado valor à seguradora. 
Caso esse risco aconteça, a seguradora reembolsará as perdas sofridas.
FIGURA 1: TRANSFERÊNCIA DE RISCO
O segurado 
paga o Prêmio
Caso ocorra o risco
relacionado, a seguradora
paga a indenização
CONTRATO
SEGURADO SEGURADO
SINISTRO
TRANSFERÊNCIA
DO 
RISCO
SEGURADORA
Entre as diversas definições de seguro, destacamos as seguintes:
“Contrato em virtude do qual um dos contratantes (segu-
rador) assume a obrigação de pagar ao outro (segurado), 
ou a quem este designar, uma indenização, um capital ou 
umarenda, no caso em que advenha o risco indicado e 
temido, obrigando-se o segurado, por sua vez, a lhe pagar 
o prêmio que se tenha estabelecido.”
(Houaiss)
14
UNIDADE 1
TEORIA GERAL DO SEGURO
"Operação pela qual, mediante o pagamento de uma peque-
na remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para 
outrem, no caso da efetivação de um evento determinado, 
uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um 
conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo 
com as leis da estatística e o princípio do mutualismo.”
 (Hermard)
 OBJETIVO E FINALIDADE 
 DO SEGURO 
Diante dessas definições, podemos dizer que o objetivo do seguro é 
garantir a reposição de um bem ou minimizar a perda de uma pessoa ou 
uma empresa por meio do pagamento da quantia estipulada no contrato.
A finalidade específica do seguro é restabelecer o equilíbrio econômico 
perturbado, sendo vedada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto 
de jogo ou de dar lucro ao segurado.
O seguro foi criado em função da necessidade de proteção contra o peri-
go, da incerteza do futuro e da imprevisibilidade dos acontecimentos. 
Progressivamente, foi aperfeiçoado, constituindo-se, atualmente, em um 
mecanismo de atuação também no campo macroeconômico, uma vez que 
promove a acumulação de recursos por meio da formação das reservas 
inerentes à atividade, além de contribuir para formar poupança interna e 
para gerar investimentos no país.
A finalidade do seguro está, portanto, vinculada à proteção dos indivíduos, 
da família e da própria sociedade, podendo, assim, ser dita de natureza 
particular, mas que atinge, consequentemente, objetivo de ordem social ao 
preservar condições de sustento individual ou familiar.
Isto é básico
O seguro não pode ser um jogo nem dar lucro ao segurado.
Importante
Quando um indivíduo morre, 
pode ser que sua família fique 
econômica e financeiramente 
desamparada, o que vem a 
ser um problema de ordem 
social. O mesmo acontece 
em caso de invalidez, com 
a perda da capacidade 
laborativa do responsável 
pelo sustento da família. 
15
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 FIXANDO CONCEITOS 1 
Marque a alternativa correta
1. A história nos mostra que o ser humano, ao longo da vida, por meio de 
sua intelectualidade e seus esforços, tornou-se uma magnífica fonte de 
geração de receitas, que podem ser convertidas em patrimônio físico, ren-
da ou até mesmo a implementação de novos negócios. Nesse contexto, a 
partir da necessidade de proteger a fonte geradora das receitas (ser huma-
no), a própria receita e tudo o quanto ela pode gerar (patrimônio), surge: 
a) A ENS.
b) O prêmio.
c) O risco. 
d) O Seguro. 
e) A ABNT.
2. Diante de um mercado em plena evolução, com avanço da tecnologia, 
aumento dos players e flexibilização de produtos, existe uma necessidade 
contínua de especialização dos profissionais que atuam como intermedia-
dores de seguros. Nesse sentido, eles precisam conhecer a fundo as Con-
dições Contratuais dos Produtos, estar atento às mudanças e entender sua 
real responsabilidade no mercado. 
Eles representam um papel que vai muito além da proteção de pessoas 
e bens, eles são verdadeiros “Agentes do bem-estar social”. Nesse caso, 
estamos falando de: 
a) Seguradoras. 
b) Susep.
c) Segurados. 
d) Seguros. 
e) Corretores de Seguros.
16
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
3. Na Pré-História, o homem se organizava em grupos de modo a garan-
tir o sustento e a segurança da comunidade. Nesse contexto, cada mem-
bro do grupo participava com alguma contribuição para apoiar uns aos 
outros com interesse mútuo. A partir disso, foram surgindo novas formas 
de garantir segurança ao longo do tempo.
Indique duas palavras que podem definir o surgimento da atividade de 
seguros que são conceitos utilizados nos contratos atuais: 
a) Patrimônio e saúde. 
b) Previdência e perigo.
c) Solidariedade e mutualismo. 
d) Fome e incerteza. 
e) Incerteza e previsão.
4. As pessoas ou empresas estão sujeitas a diversos tipos de eventos 
imprevisíveis, ou seja, a diversos tipos de riscos, como um incêndio ou 
acidente de automóvel. O seguro pode ajudar as pessoas ou empresas a 
diminuírem as preocupações futuras que poderão acarretar prejuízos. 
Portanto, podemos afirmar que o seguro é definido como:
a) Um mecanismo de transferência de risco.
b) Um mecanismo de transferência do bem. 
c) Um mecanismo de restabelecimento do equilíbrio do risco. 
d) Um mecanismo de enriquecimento do segurado através de uma 
indenização prevista em contrato. 
e) Um mecanismo que visa ao lucro por meio da transferência do bem 
para seguradora. 
17
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
5. O Sr. João da Silva tem uma indústria metalúrgica, que apresenta pro-
cessos de produção perigosos. Em seu processo de gerenciamento de 
riscos, apesar de tomar todas as precauções com relação à segurança, 
ele está preocupado com perdas financeiras causadas por indenizações 
às famílias, concernentes à morte ou invalidez de funcionários a partir de 
acidentes no exercício de suas funções.
Como o Sr. João pode buscar proteção para tais perdas?
a) Não há possibilidades, pois o risco de morte ou invalidez é intrínseco 
à sua atividade.
b) Ele pode treinar melhor os funcionários para que não aconteçam 
mortes.
c) Não há possibilidade de transferir esses tipos de riscos.
d) Ele deve transferir os riscos que não consegue controlar para uma 
seguradora por meio de uma apólice de seguros.
e) Não existem seguros para esses tipos de riscos.
6. O objetivo do seguro é garantir a reposição de um bem ou minimizar a 
perda de uma pessoa ou uma empresa por meio do pagamento da quantia 
estipulada no contrato. Portanto, podemos afirmar que a finalidade espe-
cífica do seguro é: 
(a) Restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
(b) Restabelecer o desequilíbrio econômico. 
(c) Restabelecer a lucratividade do segurado.
(d) Restabelecer a operação do segurado.
(e) Devolver o bem ao segurado. 
Consulte o gabarito clicando aqui.
TEORIA GERAL DO SEGURO 18
UNIDADE 202
PRINCÍPIOS 
BÁSICOS
do SEGURO
 ■ Reconhecer os princípios 
básicos do seguro 
por meio de suas 
características e de 
seus elementos básicos, 
aplicando-os em situações 
reais de comercialização. 
 ■ Conhecer as divisões 
e classificações dos 
seguros, considerando 
a sua natureza, a 
responsabilidade pela sua 
operação e a classificação 
dos seguros privados.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
⊲ CARACTERÍSTICAS 
DO SEGURO
⊲ ELEMENTOS BÁSICOS E 
ESSENCIAIS DO SEGURO
⊲ DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO 
DO SEGURO
⊲ FIXANDO CONCEITOS 2
TEORIA GERAL DO SEGURO 19
UNIDADE 2
 CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 
As características básicas do seguro são: Previdência, Incerteza e Mutualismo.
 — Previdência
O seguro oferece proteção às pessoas com relação às perdas e aos 
danos que venham a sofrer no futuro, atingindo a elas próprias ou às suas 
propriedades ou bens. Dessa forma, verificamos que uma pessoa que se 
preocupa em resguardar a si ou aos seus bens contra os prováveis riscos 
a que estão expostos em seu dia a dia, adotando medidas de prevenção 
e/ou contratando seguro, está sendo previdente.
 — Incerteza
Na contratação do seguro, sempre há o elemento de incerteza: seja 
 quanto à ocorrência (se vai acontecer) ou quanto à época (quando vai 
acontecer). Nos Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente à época. 
 — Mutualismo
Na atividade de seguros, entende-se por Mutualismo a reunião de um 
grupo de pessoas com interesses seguráveis comuns, que concorrem 
para a formação de uma massa econômica, com a finalidade de suprir, 
em determinado momento, necessidades eventuais de algumas daque-
las pessoas do grupo ou de parte do grupo. Assim, o impacto financeiro 
de um evento, que poderia ser fatal ou catastrófico para um indivíduo ou 
empresa, é distribuído entre os integrantes de um grupo maior por custo 
relativamentebaixo.
20
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Exemplos se apresentam de diversas formas em nosso cotidiano, como 
quando um grupo de estudantes se cotiza para realizar uma festa de 
 formatura ao término de seu curso ou quando os condôminos incluem em 
suas cotas condominiais mensais um valor destinado à formação de um 
fundo de reserva para fazer face às despesas eventuais não orçadas de 
seu condomínio.
No caso de Mutualismo, as seguradoras reúnem todos os prêmios que rece-
bem em um fundo usado para pagar as perdas que ocorrem com frequência.
 ELEMENTOS BÁSICOS 
 E ESSENCIAIS DO SEGURO 
São cinco os elementos básicos e essenciais para que exista um seguro: 
Risco, Segurado, Seguradora, Prêmio e Indenização.
Serão abordados também, além dos elementos básicos e essenciais do 
seguro, outros conceitos como: estipulante, beneficiário e corretor de 
seguros.
 — Risco
Nas operações de seguro, risco é a possibilidade de ocorrência de um 
evento aleatório que cause dano de ordem material, pessoal ou mesmo 
de responsabilidades. Ele é assumido pela seguradora, que se obriga a 
indenizar a importância segurada na ocorrência do risco coberto, mediante 
o pagamento do prêmio do seguro realizado.
Risco é ainda o evento incerto ou de data incerta que independe da von-
tade das partes contratantes e contra o qual é feito o seguro. Risco é a 
expectativa de sinistro. Sem risco, não faz sentido contratar um seguro.
Como já vimos, segundo a ABNT NBR ISO 31.000:2009, risco é o efeito da 
incerteza em relação aos objetivos (das pessoas ou das empresas).
Sob o ponto de vista legal, o risco constitui o objeto do seguro, pois o 
 segurado transfere à seguradora, por meio do seguro, o risco, e não o bem.
Não se faz seguro de vida, mas sim do evento morte. Não se faz seguro de 
automóveis, mas sim dos riscos que podem causar danos ao veículo (por 
colisão) ou a sua perda (por roubo).
21
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Nas operações de seguro, as condições indispensáveis que definem o 
 risco como segurável são:
Ser possível 
Para que haja a possibilidade de seguro, deve haver uma probabi-
lidade de ocorrência. Segurar risco impossível de acontecer seria 
o mesmo que admitir um contrato sem objeto. 
Exemplo: para contratar um Seguro de Automóveis, é necessário 
que a pessoa tenha algum interesse segurável (no caso desse 
seguro, um veículo). Se a pessoa não tem um veículo próprio ou 
sob sua responsabilidade, não existe bem a ser segurado. Logo, 
também não há risco segurável.
Ser futuro
Considera a possibilidade de um risco futuro. Eventos já ocorridos 
(sinistros) até o momento da realização do contrato não podem ser 
admitidos como riscos e, portanto, não são seguráveis. 
Exemplo: não se pode contratar um Seguro de Vida para garantir 
a morte de alguém já falecido. Da mesma forma, não se pode 
 contratar o Seguro de Automóveis para garantir o roubo ou furto 
se o veículo já estiver desaparecido por roubo ou furto.
Ser incerto
A natureza incerta ou aleatória do risco não pode ser dissociada 
do contrato do seguro. Logo, só se pode fazer seguro para garantir 
riscos incertos, que podem ou não ocorrer, ou, no caso de risco 
certo, que tenha data incerta para a ocorrência.
Exemplo: uma pessoa que se atira de um avião em pleno ar, de 
grande altitude, sem paraquedas sabe as consequências que seu 
ato pode acarretar.
Independer da vontade das partes contratantes
O risco deve ocorrer de forma acidental e não intencional. 
Exemplo: se uma pessoa contrata o seguro de um imóvel para 
garantir riscos de incêndio, queda de raio e explosão, e tem a 
intenção de incendiá-lo, está descaracterizando a incerteza quanto 
à ocorrência dos danos pelo fogo.
22
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Resultar de sua ocorrência um prejuízo
É necessário que o contratante tenha algum interesse segurável 
para que ele ou seu(s) beneficiário(s) venha(m) a receber indeni-
zação, ou seja, a ocorrência do risco deve comportar uma perda 
ou prejuízo financeiro. 
Exemplo: a ocorrência de um vendaval que atinja um imóvel e o 
danifique gera prejuízo financeiro.
Ser mensurável
Se o risco não puder ser medido, a seguradora não poderá esta-
belecer um custo adequado para a sua aceitação. 
Exemplo: o risco de acidentes na construção civil.
Com essas condições atendidas, poderíamos incluir mais duas:
Deve ser de interesse do segurador
O segurador deve querer subscrever o risco, ou seja, este deve 
estar entre os demais riscos que o segurador tem como aceitáveis 
em sua política de atuação.
Deve ser economicamente viável
Seu preço deve, ao mesmo tempo, ter capacidade de gerar con-
tribuição para a manutenção do mútuo e apreço comercial e ser 
viável para os segurados.
Divisão e Classificação dos Riscos 
Nas operações de seguros, existe a seguinte classificação de riscos:
Quanto à Natureza
Risco puro
Risco generalizado, que afeta a sociedade como um todo, para o 
qual só existem duas possibilidades: perder ou não perder. Esse 
tipo de risco é objeto de análise feita por técnicos de seguro, ou 
seja, é segurável.
Exemplo: A possibilidade de morte dos indivíduos é um risco puro. 
Se ocorrer a morte de alguém, haverá perda e, se não ocorrer, não 
haverá perda.
Risco especulativo
Risco que envolve três possibilidades: perder, não perder ou ganhar. 
Esse tipo de risco não é segurável no mercado de seguros, uma vez 
que envolve a possibilidade de ganho, vedado por lei nas opera-
ções dessa natureza. Deve ser tratado com técnicas comerciais. 
23
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Exemplo: Uma sapataria adquire determinada quantidade de 
sapatos com a intenção de vendê-los por preço maior. Caso isso 
aconteça, haverá ganho. Se a mercadoria for vendida pelo mesmo 
preço, não haverá perda nem ganho. Entretanto, se o preço de 
venda for inferior ao da compra, haverá perda.
Importante
Embora as expressões “riscos puros” e “riscos particulares” geralmente sejam utilizadas com 
o mesmo significado, nos riscos particulares, os riscos se limitam a situações particularizadas, 
enquanto, nos riscos puros, os riscos são generalizados. Observamos que em ambos só 
existem duas possibilidades: perder ou não perder. Portanto, são riscos seguráveis.
Exemplos: o risco de explosão de uma indústria é um risco puro, enquanto o risco de explo-
são da indústria “X” é um risco particular.
A possibilidade de choque entre automóveis é um risco puro, enquanto o choque entre os 
veículos de dois indivíduos identificados é um risco particular.
Quanto à Origem
Riscos fundamentais
Riscos impessoais que resultam de mutações sociais e econômi-
cas, afetando a coletividade. O tratamento desses riscos compete 
ao Estado.
Exemplo: perdas decorrentes de guerra ou inflação.
Riscos particulares
Aqueles que afetam somente os indivíduos ou empresas em parti-
cular, e não a sociedade, e para os quais também só existem duas 
possibilidades: perder ou não perder. Esses são riscos seguráveis, 
a serem tratados por seguradores particulares.
Exemplo: morte ou invalidez de um cidadão.
24
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
FIGURA 4: ELEMENTOS BÁSICOS E ESSENCIAIS DO SEGURO
 — Segurado
RISCO
Quanto à Natureza
Quanto à Origem 
ELEMENTOS
DIVISÃO DOS 
RISCOS
Ser Possível
Ser Futuro
Risco Puro
Especulativo
Risco Fundamentais
Risco Particulares
Ser Incerto
SEGURADO
SEGURADORA
PRÊMIO
INDENIZAÇÃO
Ser Mensurável
Independer da 
Vontade das 
Partes
Resultar em um 
Prejuízo
Ser de interesse 
do Segurador
Ser Economica-
mente Viável
CLASSIFICAÇÃO 
DOS RISCOS
É a pessoa física ou jurídica em nome da qual o seguro é contratado. É 
quem tem interesse economicamente no bem exposto ao risco e que trans-
fere para a seguradora, mediante o pagamento de certa quantia ( prêmio), 
o risco de um determinado evento atingir o bem de seu interesse ou gerar 
uma responsabilidade.
Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem existir 
adicionalmente as figurasdo estipulante e do beneficiário, assim qualificados:
 ■ Estipulante – é a pessoa física (natural) ou jurídica que contrata 
apólice coletiva de seguros, ficando investida dos poderes de 
representação dos segurados perante a sociedade seguradora 
nos termos da regulamentação em vigor – art. 801 do Código Civil 
Brasileiro;
 ■ Beneficiário – é a pessoa física (natural) ou jurídica designada pelo 
segurado para receber as indenizações devidas pelo segurador 
ou, ainda, as pessoas legalmente reconhecidas como habilitadas 
para este fim.
25
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Seguradora
É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados 
e responde junto ao segurado pelas obrigações assumidas. É responsável 
por emitir a apólice — em caso de ocorrência de sinistro — e pagar indeni-
zação ao segurado ou ao(s) seu(s) beneficiário(s). 
As principais obrigações da seguradora são: gerenciar corretamente os 
riscos que lhe são confiados e pagar o prejuízo resultante de risco coberto 
assumido na ocorrência de sinistro, ou seja, indenizar o beneficiário de 
acordo com as condições estabelecidas no contrato.
Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem 
 existir adicionalmente as figuras do estipulante, do beneficiário e do tomador.
 — Prêmio
É a prestação paga pelo segurado para a contratação do seguro, efetivada 
com a emissão da apólice por parte da empresa seguradora. É o mesmo 
que custo ou preço do seguro.
O prêmio deve ser especificado no contrato de seguro, de forma a garantir 
que o segurador assuma a responsabilidade de um determinado risco. 
Com o pagamento do prêmio, o segurado adquire o direito à indenização 
previamente combinada e devidamente estabelecida, desde que o sinistro 
corresponda ao risco coberto pelo contrato de seguro.
O prêmio é um dos elementos essenciais do contrato de seguro. A falta de 
pagamento, nas condições legais e contratualmente estabelecidas, implica 
a dispensa da obrigação de indenizar por parte da seguradora, na forma do 
art. 763 do Código Civil e conforme regras a seguir (quadro "importante").
O prêmio do seguro pode ser pago de uma só vez pelo segurado ou pelo 
estipulante, podendo ainda ser fracionado ou dividido em parcelas (com 
ou sem juros, por decisão do segurador).
26
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Importante
A falta de pagamento do prêmio à vista ou da 1ª parcela, em seguros parcelados, nas 
condições estabelecidas, implica o cancelamento automático do contrato, independen-
temente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial.
A falta de pagamento de demais parcelas que não a primeira, em seguros parcelados, 
pode implicar no cancelamento do seguro, dependendo da relação entre o prêmio pago 
e a vigência já transcorrida pelo seguro. Decorrida a vigência a que o segurado tem direi-
to pelo prêmio pago, o contrato será cancelado pela inadimplência das demais parcelas.
 — Indenização
É a contraprestação do segurador ao segurado que, com a efetivação do 
risco (ocorrência de evento previsto no contrato), venha a sofrer prejuízos 
de natureza econômica, tendo direito à indenização acordada.
A indenização é considerada um dos elementos do seguro por ser a con-
traprestação da seguradora ao segurado, caso ocorra um sinistro coberto.
Dessa forma, se, por um lado, o segurado tem por obrigação pagar um 
prêmio à seguradora quando contrata um seguro, por outro, a seguradora 
tem por obrigação efetuar o pagamento de uma indenização ao segurado 
quando ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro (sinistro).
Saiba mais
O prêmio pago pelo segurado se refere a todo o período de vigência do seguro. 
Entretanto, as seguradoras denominam prêmio ganho à parcela de prêmio relativa ao 
período de tempo do risco já passado.
Exemplo: se a seguradora emitiu uma apólice anual e decorreram 210 dias do prazo do 
seguro sem a ocorrência de sinistro no período, o prêmio correspondente a 210/365 do 
prêmio anual é denominado prêmio ganho..
27
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Exemplo
Suponha que uma empresa X tenha negociado com a Seguradora Imaginária um 
seguro de vida em grupo, para todos os seus funcionários, com cobertura de morte 
(qualquer causa) e invalidez permanente, ao custo mensal de R$ 12.000,00. Suponha 
também que, durante a vigência do seguro, houve o óbito de um funcionário, cabendo 
à esposa e aos filhos uma indenização de R$ 100.000,00.
Identificamos, nesse exemplo, os seguintes elementos:
 ■ Estipulante: empresa X.
 ■ Seguradora: Imaginária.
 ■ Segurados: todos os funcionários da empresa X.
 ■ Riscos cobertos: morte (qualquer causa) e invalidez permanente.
 ■ Prêmio Mensal: R$ 12.000,00.
 ■ Indenização: R$ 100.000,00.
 ■ Beneficiários: esposa e filhos do funcionário falecido.
Não esqueça:
Seguro é um contrato entre duas partes — o segurador (pessoa jurídica) 
e um segurado (uma empresa ou pessoa física) —, no qual está prevista 
a possibilidade de um determinado acontecimento, o risco, pelo qual se 
paga uma quantia, o prêmio, para que, quando ocorra esse acontecimento 
(sinistro), haja a reparação dos danos, que é a indenização ao segurado 
ou a terceiros (os beneficiários).
 DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO 
 DO SEGURO 
Os seguros são classificados de acordo com vários pontos de vista, entre 
eles: quanto à responsabilidade pela sua operação, quanto à sua 
natureza e quanto aos ramos de seguros.
28
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Quanto à Responsabilidade 
pela sua Operação
São divididos em Seguros Sociais e Seguros Privados:
Seguros Sociais
São aqueles operados pelo Estado por meio da Previdência Social. 
Incluem assistência médica, aposentadoria, pensão, acidentes de 
trabalho e outros benefícios, como os concedidos no âmbito do 
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Seguros Privados
São os operados por empresas privadas de seguro. Podem ou não 
ser obrigatórios e podem apresentar ainda características sociais, 
como é o caso do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados 
por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).
 — Quanto à Natureza
Seguros de Danos
Destinam-se à reparação, à compensação de um dano sofrido. É a 
reparação de perdas materiais em consequência de risco coberto e 
prejuízos aos bens de propriedade do segurado. São consideradas 
coberturas nos Seguros de Danos: incêndio, roubo, furto, por exemplo.
Seguros de Pessoas
Garantem pessoas contra os riscos a que estão expostas: sua 
existência, sua integridade física e sua saúde. No Seguro de Pes-
soas, não há o conceito de reparação de danos. São consideradas 
coberturas dos Seguros de Pessoas: morte, invalidez, por exemplo.
 — Quanto à Classificação 
dos Seguros Privados
O Código Civil Brasileiro instituiu uma nova divisão dos seguros em 
 Seguros de Danos e Seguros de Pessoas. A legislação atual classifica os 
seguros da seguinte forma:
Ramos Elementares
São aqueles seguros que visam garantir perdas e danos ou 
responsabi lidades provenientes de riscos de fogo, transporte, aciden-
tes pessoais e outros eventos que possam ocorrer e afetar pessoas, 
coisas e bens, responsabilidades, obrigações, garantias e direitos.
Saiba mais
Sobre Seguros de Danos – 
art. 778 a 788 do Código Civil 
Brasileiro.
29
UNIDADE 2
TEORIA GERAL DO SEGURO
Pessoas (Vida)
São os seguros que, com base na duração da vida humana, visam 
garantir a segurados ou a terceiros o pagamento, dentro de determi-
nado prazo e condições, de quantia certa, renda ou outro benefício.
Como exemplos de Seguros de Pessoas, temos: Seguro de 
Vida, Seguro Funeral, Seguro de Acidentes Pessoais, Seguro 
 Educacional, Seguro Viagem, Seguro Prestamista, Seguro de Diária 
por Internação Hospitalar, Seguro-Desemprego (perda de renda), 
Seguro de Diária de Incapacidade Temporária, Seguro de Perda de 
Certificado de Habilitação de Voo.
As sociedades seguradoras autorizadas a operar Seguros de 
Pessoas podem também operar Seguro de AcidentesPessoais 
e Seguro Habitacional, na forma regulamentada pelo Conselho 
Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de 
Seguros Privados (Susep).
No que se refere à classificação dos Seguros Privados, esta foi 
inicialmente determinada pelo Decreto n° 61.589/1967, que mais 
recentemente foi modificado pela MP n° 2.177-44/2001. Com a cria-
ção da ANS pela Lei nº 9.961, as atribuições que eram do CNSP e 
da Susep passaram para o Conselho de Saúde Suplementar (CON-
SU) e para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tendo 
como resultado dessa mudança a retirada do ramo Saúde da regu-
lamentação da Susep.
Atenção
Saúde Suplementar / Plano de Saúde / Seguro Saúde
A saúde suplementar é o ramo da atividade que envolve a operação de planos e seguros 
privados de assistência médica à saúde, regulada e fiscalizada pela Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS). 
Plano de saúde é um serviço que fornece atendimento de assistência médica à saúde, por 
meio de exames, consultas e procedimentos, de modo contínuo, mediante ao pagamento 
de um valor mensal pelo cliente e podem ser operados tanto por empresas seguradoras 
quanto por operadoras.
Apesar da confusão que boa parte da população faz ao se referir aos planos de saúde como 
seguro saúde, existem diferenças bem específicas entre eles. No seguro saúde, o consumi-
dor não fica limitado à rede credenciada de profissionais, clínicas, hospitais e laboratórios, 
podendo escolher os locais e profissionais de sua preferência, sendo o custo de utilização 
reembolsado posteriormente de acordo com o plano escolhido.
30
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 FIXANDO CONCEITOS 2 
Marque a alternativa correta
1. Durante a Pandemia de Covid-19, muitas pessoas no mundo perderam 
seus empregos, tiveram mudanças significativas em seus padrões de vida 
e precisaram recorrer ao atendimento público de saúde. Quando ocorrem 
mutações sociais e econômicas que afetam toda a coletividade, diz-se que 
surgem riscos cujo tratamento compete ao Estado. 
Nesse caso, tais riscos são chamados de:
a) Riscos fundamentais.
b) Riscos particulares.
c) Riscos estaduais.
d) Riscos originais.
e) Riscos especulativos.
2. Um empresário que atua no setor de tecnologia (venda de notebooks), 
comprou uma grande remessa de equipamentos. Ele estima vendê-los 
num curto espaço de tempo e com um preço que lhe garantirá uma boa 
lucratividade. Entretanto, ele tem medo de que seu plano não flua como 
esperado e demore muito para vender, gerando risco de perda financeira. 
Apesar de ser um risco, não há como se garanti-lo por meio dos seguros.
Esse tipo de risco é definido como:
a) Risco Puro.
b) Risco Particular.
c) Risco Especulativo.
d) Risco Decorrido.
e) Risco Fundamental.
31
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
3. Uma indústria metalúrgica teve, recentemente, uma morte de funcioná-
rio, e ela não tinha contratado nenhuma proteção para essa eventualidade. 
A partir desse evento, chamou seu corretor e contratou uma apólice de 
seguros de Vida Coletivo através de uma seguradora. O corretor fez con-
trato pelo CNPJ da empresa.
Como a empresa figurará na apólice?
a) Segurado.
b) Beneficiário.
c) Responsável financeiro.
d) Estipulante.
e) A empresa não figurará na apólice.
4. Manoel contratou seguro para sua residência, pois teme por riscos que 
possam lhe causar prejuízos, tais como incêndio e roubo. A Susep classifi-
ca os seguros sob vários pontos de vista, seja pela sua operação, pela sua 
natureza ou, no segmento privado, de acordo com destinação dos ramos.
Portanto, podemos afirmar que, de acordo com a sua natureza, o seguro 
residencial é um seguro de:
a) Pessoas.
b) Danos.
c) Social.
d) Benefícios.
e) Especulação.
5. Ao longo dos estudos já entendemos que os seguros têm a sua defi-
nição, seus objetivos e finalidade, além dessas definições o seguro tem 
algumas características que são intrínsecas a ele, são elas: 
a) Apólice, indenização e prêmio.
b) Incerteza, mutualismo e previdência.
c) Indenização, teoria das probabilidades e sinistro.
d) Solene, boa-fé e fundamental. 
e) Risco puro, fundamental e especial. 
32
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
6. Para que o risco seja segurável, são indispensáveis alguns parâmetros. 
Desse modo, podemos destacar que o risco:
a) Deve apenas depender da vontade das partes. 
b) Deverá causar prejuízo de ordem financeira e ser imensurável.
c) Deve ser possível, futuro e incerto. 
d) Deve ser mensurável e incerto em alguns casos.
e) Deve ser impossível, futuro e incerto. 
Consulte o gabarito clicando aqui.
TEORIA GERAL DO SEGURO 33
UNIDADE 3
A OPERAÇÃO 
03
 ■ Entender o processo de 
operação do seguro e 
suas partes integrantes, 
desde o desenvolvimento 
do produto e seus 
elementos integrantes, 
sua comercialização até 
a regulação de sinistros, 
identificando os riscos 
cobertos e excluídos.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
de SEGUROS
⊲ A OPERAÇÃO DE SEGUROS
⊲ DESENVOLVIMENTO DO 
PRODUTO
⊲ SUBSCRIÇÃO DE RISCO
⊲ PRECIFICAÇÃO DO SEGURO
⊲ COMERCIALIZAÇÃO DO 
SEGURO
⊲ INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
⊲ COBRANÇA DE PRÊMIO
⊲ PRAZO DE VIGÊNCIA 
 DO SEGURO
⊲ SINISTRO E INDENIZAÇÃO
⊲ DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS
⊲ RISCOS COBERTOS E NÃO 
 COBERTOS OU EXCLUÍDOS
⊲ FIXANDO CONCEITOS 3
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
TEORIA GERAL DO SEGURO 34
UNIDADE 3
 A OPERAÇÃO DE SEGUROS 
Vimos, em sua definição, que seguro é uma transferência de risco de uma 
pessoa ou empresa para uma companhia de seguros. Veremos, agora, 
como ocorre essa transferência, ou seja, como se contrata um seguro.
A contratação de um seguro envolve a conjugação de diversas partes inte-
grantes desse processo e que serão alvo dos estudos dessa unidade:
 ■ Desenvolvimento do Produto;
 ■ Subscrição do Risco;
 ■ Precificação do Seguro; 
 ■ Comercialização do Seguro;
 ■ Instrumentos Contratuais;
 ■ Cobrança de Prêmio;
 ■ Prazo de Vigência;
 ■ Sinistros e Indenizações;
 ■ Disposições Contratuais;
 ■ Riscos Cobertos e Não Cobertos ou Excluídos.
 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO 
A concepção de determinado produto de seguros se dá com base na 
demanda de mercado percebida e para o público alvo definido (clientes 
potenciais). Nesse momento, são definidos pontos fundamentais, como: 
os bens e riscos cobertos e excluídos; as coberturas a oferecer para o 
 segmento focado; as políticas de precificação (tarifas) e subscrição; suas 
condições contratuais; a nota técnica atuarial. Antes de sua comerciali zação, 
a seguradora precisa registrar produto na Susep.
35
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
O desenvolvimento de um produto pressupõe ainda a definição e desenvol-
vimento de processos (rotinas operacionais) e ferramentas sistêmicas que 
representarão os alicerces de toda sua operação.
As seguradoras acompanham constantemente o desempenho de seus 
produtos, verificando se suas rotinas estão fluindo de forma satisfatória e 
se seus resultados atingidos estão dentro dos objetivos planejados. Como 
consequência, os produtos de seguros são constantemente ajus tados 
pelas seguradoras para que sejam mantidos em consonância com os obje-
tivos de performance para eles traçados.
 SUBSCRIÇÃO DE RISCO 
Subscrição é o processo pelo qual uma seguradora determina se deve ou 
não aceitar uma proposta de seguro e, se optar por aceitar, define quais 
termos e condições serão aplicados além do nível de prêmio a cobrar. 
Esse processo é executado por um profissional chamado de subscritor de 
riscos, que, a partir dos elementos da proposta, avalia e mensura os riscos, 
decidindo se irá aceitá-los ou recusá-los.
São atividades desse processo: 
 ■ Decidir quais riscos são aceitáveis;
 ■ Determinar qual o prêmio será cobrado;
 ■ Decidir quais os termos e as condições do contrato de seguro;
 ■ Monitorar cada uma dessas decisões.
 PRECIFICAÇÃO DO SEGURO 
Como são calculados os produtos de seguros?
Na comercialização de qualquer produto ouserviço, o preço é um dos 
fatores decisivos para o consumidor fechar uma compra. Em seguros, não 
é diferente. Quanto mais coberturas e serviços uma seguradora oferece, 
mais a qualidade dos serviços reflete no custo do seguro.
Saiba mais
As ferramentas de 
cálculo e contratação de 
seguros massificados 
disponibilizadas pelas 
seguradoras aos 
corretores contemplam, 
em seus parâmetros, as 
políticas de precificação 
(tarifas) e subscrição dos 
respectivos produtos.
Ao utilizar tais ferramentas, 
o corretor acessa tais 
parâmetros de forma 
eletrônica, o que permite 
uma maior rapidez e 
praticidade na oferta de 
seguros aos clientes.
Para as seguradoras, tal 
processo representa um 
ganho de escala quanto 
à captação de seguros 
massificados de forma 
otimizada e a custos viáveis 
de contratação.
36
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
É importante, para o corretor de seguros, entender como funciona a preci-
ficação do seguro, porque esse conhecimento o ajudará a esclarecer seus 
clientes na decisão ou no fechamento de uma venda, fazendo com que este 
adquira um seguro adequado às suas necessidades por um preço justo.
Parâmetros gerais utilizados 
para calcular o prêmio
Prazo do seguro (período de vigência do seguro): quanto maior o prazo de 
vigência do seguro, maior será seu custo.
Importância segurada/LMI ou Capital Segurado: quanto maior a verba 
segurada de uma cobertura, maior será seu custo na apólice.
Exposição ao risco: consequência direta da probabilidade de ocorrência 
de sinistro (valor matemático do risco) e da severidade de prejuízos, caso 
esse sinistro venha a ocorrer (custo médio dos sinistros). Exemplo: quanto 
maior o índice de roubo de um veículo, maior será o custo da cobertura 
contra roubo e furto na apólice.
Elementos que compõem o prêmio
O prêmio que será efetivamente cobrado do segurado pela seguradora é 
composto por elementos que são particulares de cada ramo, por exemplo: 
no Vida, a tábua de mortalidade; nos seguros de Ramos Elementares, o 
prêmio estatístico (princípio do mutualismo). 
Alguns elementos são comuns a todos os seguros, pois eles definem 
aspectos importantes da composição do prêmio. 
São eles: 
a) Prêmio de risco: é o prêmio mínimo necessário para suportar a sinis-
tralidade de uma carteira ou grupo de segurados.
b) Despesas:
 » Administrativas: responsabilidade do segurador, destinadas 
à administração do seu negócio (pessoal, aluguel, comunica-
ções, investimentos em sistemas);
 » Comerciais: gastos decorrentes do processo comercial de dis-
tribuição e venda do seguro (comissão do corretor, material de 
propaganda, custos com veiculação de propaganda na mídia);
c) Remuneração do capital: remuneração esperada pelos sócios 
investidores = Lucratividade da Seguradora;
d) Encargos e impostos: juros de parcelamentos e impostos (Ex.: 
IOF – Imposto sobre operações financeiras).
37
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
O prêmio de cada seguro deve ser estabelecido em um nível adequado, 
de forma a permitir que o total de prêmios pagos por um grupo de segura-
dos similares pague as perdas e despesas desse grupo, além de garantir 
financeiramente toda a cadeia produtiva (seguradores, corretores, repre-
sentantes, empresas de serviços e acionistas etc.).
O que as seguradoras fazem com os prêmios que arrecadam?
Por determinação legal, as seguradoras não podem dispor livremente dos prêmios recebidos. 
As características dos negócios das seguradoras exigem que elas tenham condições 
de honrar com os compromissos assumidos, ou seja, elas são obrigadas a constituir 
 provisões para isso. Essas provisões são denominadas RESERVAS TÉCNICAS. 
Os prêmios arrecadados com o seguro são utilizados para diversos fins pelas seguradoras. 
Por exemplo: 
 ■ Constituem uma reserva para pagamento dos sinistros.
 ■ Pagam as despesas envolvidas em vender e disponibilizar a proteção do seguro.
 ■ Investem o dinheiro que não será necessário de imediato. As receitas desses 
 investimentos ajudam a limitar o custo do seguro para os segurados. 
Classificação do Prêmio
O prêmio pode ser classificado como:
Contributário
Quando pago total ou parcialmente pelo segurado.
Exemplo: seguro contratado por uma empresa para seus empre-
gados, sendo parte do prêmio paga pelos funcionários e parte 
pela empresa; ou seguro contratado por uma empresa para seus 
empregados, com 100% do prêmio pago pelo segurado.
Não contributário
Quando o segurado não tem responsabilidade ou o ônus do 
pagamento.
Exemplo: seguro contratado por uma empresa para seus empre-
gados, com 100% do prêmio pago pela empresa.
38
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
 COMERCIALIZAÇÃO DO SEGURO 
Como formas de comercialização de seguros, temos: 
Venda direta
A venda direta de seguros, sem a intermediação de corretores, 
é permitida por lei. O seguro pode ser contratado diretamente 
pelo proponente, porém, por meio de representantes devida-
mente autorizados pelas sociedades seguradoras. 
O representante do seguro é a pessoa jurídica que assume a obri-
gação de promover, em caráter não eventual e sem vínculos de 
dependência, a realização de contratos de seguro à conta e em 
nome da seguradora e de acordo com os poderes delimitados no 
contrato firmado com ela (Resolução CNSP n° 431/2021).
A figura do representante não se confunde com a do corretor 
de seguros nem com a do estipulante. É também vedado ao 
represen tante o exercício da atividade de corretagem de seguros 
ou atuação como estipulante.
Venda intermediada pelo corretor de seguros
É a forma mais comum de contratação de seguros. O mercado 
de seguros é um mercado muito técnico e exige especialização/ 
formação técnica de quem irá atender ao segurado devido à 
 complexidade dos contratos de seguros.
O corretor de seguros é um profissional habilitado, especializado, 
autorizado a comercializar os produtos das seguradoras.
Por meio de um corretor oficial, uma pessoa encaminha uma pro-
posta para uma seguradora, que avalia o risco e decide se aceitará 
ou não. Caso aceite, emitirá uma apólice.
O papel principal do corretor de seguros é identificar as necessi-
dades do cliente, ajudando-o a analisar e a avaliar os riscos aos 
quais está exposto, e a buscar planos de seguros mais adequados, 
visando reduzir possíveis perdas financeiras.
39
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
Para ajudar um futuro cliente a identificar as necessidades de cobertura, o 
primeiro passo é a compreensão de exposição aos riscos a que ele está 
sujeito. Não é uma tarefa simples — especialmente quando se trata de 
uma indústria que tem atuação em vários estados, por exemplo. Por isso, a 
 intermediação de um profissional com especialização técnica é fundamental.
 INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 
Para se contratar um seguro, alguns instrumentos contratuais são essenciais: 
a proposta e a apólice. 
 — Proposta
A proposta de seguro é um formulário específico de cada produto de 
 seguro, que advém da cotação prévia realizada, e que pode contemplar 
as respostas de um questionário detalhado a ser preenchido pelo propo-
nente que se candidata à contratação de um seguro.
Da proposta, devem constar dados do proponente, dados do bem a ser 
segurado, forma de exposição ao risco relativo à pessoa ou ao bem a ser 
segurado, formas de contratação e outras informações que influenciarão 
o custo do seguro.
O corretor de seguros deve orientar o proponente no preenchimento da 
proposta. É importante frisar que a análise e a aceitação do risco, feitas 
pela seguradora, tomam por base os dados da proposta. Por isso, são de 
fundamental importância os dados ali contidos, considerando os princípios 
da boa-fé e a veracidade das declarações que caracterizam o contrato. A 
boa-fé é uma característica do contrato do seguro.
Saiba mais
Com o avanço da tecnologia, a contratação de seguros por “meios remotos” vem cres-
cendo entre as seguradoras. A Circular Susep 408/2021, que regulamenta esse tipo decontratação, estabelece: 
Art. 4º É permitido o uso de meios remotos para emissão, envio e disponibilização, con-
forme o caso, de documentos relativos à contratação do produto, tais como propostas, 
documentos contratuais, documentos de cobrança, notificações, extratos, condições 
contratuais, regulamentos, materiais informativos e comunicados.
Art. 5º As propostas de seguro e de previdência complementar aberta poderão ser 
preenchidas e formalizadas por meio remoto seguro aceito pelas partes como válido, ne-
cessariamente de forma autenticada e passível de comprovação da autoria e integridade.
Importante
Cabe destacar que somente 
aquele que possua legitimidade 
e capacidade jurídica para 
preencher e assinar a proposta 
poderá fazê-lo, ou seja, o 
proponente, o estipulante 
ou o corretor de seguros 
habilitados (estes dois últimos 
em certas situações específicas 
autorizadas por lei). 
40
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
Por meio da análise dos elementos da proposta, a seguradora mensura o 
risco e avalia se poderá assumi-lo ou não. Sua finalidade é, portanto, satis-
fazer uma necessidade técnica.
A proposta servirá de base para a emissão da apólice de seguro, caso o 
risco seja aceito pela seguradora. Ela é indispensável, conforme determi-
nado no art. 759 do Código Civil Brasileiro, e seus critérios de aceitação 
encontram-se regulamentados por legislações da Susep.
O artigo cita a proposta, como segue: “A emissão da apólice deverá ser 
precedida da proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais 
do interesse a ser garantido e do risco”.
A proposta é dispensada em caso de seguro contratado por meio de bilhete.
Regras de Aceitação da Proposta
Sobre a Aceitação do Seguro, a Circular Susep 642/2021, estipula:
Art. 3º A celebração, a alteração ou a renovação não auto-
mática do contrato de seguro somente poderão ser feitas 
mediante proposta preenchida e assinada pelo proponen-
te, seu representante legal ou corretor de seguros, exceto 
quando a contratação se der por meio de bilhete.
§ 1º A proposta deverá conter os elementos essenciais ao 
exame e aceitação do risco.
§ 2º Caberá à sociedade seguradora fornecer ao propo-
nente, seu representante legal ou corretor de seguros, o 
protocolo que identifique a proposta por ela recepcionada, 
com indicação da data e hora de seu recebimento.
Art. 4º A proposta e as condições contratuais deverão 
prever, de forma clara, objetiva e em destaque, o prazo 
máximo para aceitação ou recusa da proposta, bem como 
as eventuais hipóteses de suspensão do referido prazo, 
devendo a sociedade seguradora se manifestar expressa-
mente sobre o resultado da análise.
§ 1º A emissão e o envio da apólice ou certificado individual 
dentro do prazo de que trata caput substitui a manifesta-
ção expressa de aceitação da proposta pela sociedade 
seguradora.
Atenção
Confira modelos de proposta 
nos anexos 1 e 2.
Atenção
Caso a aceitação da proposta 
dependa de contratação ou 
alteração da cobertura de 
resseguro facultativo, os prazos 
mencionados serão suspensos 
até que o ressegurador se 
manifeste formalmente.
41
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
§ 2º A proposta e as condições contratuais poderão prever 
que a ausência de manifestação da sociedade segurado-
ra no prazo previsto no caput caracterizará a aceitação 
tácita da proposta.
§ 3º Caso as condições contratuais não estipulem a acei-
tação tácita ao término do prazo estabelecido no caput, a 
ausência de manifestação expressa sobre o resultado da 
análise sujeitará a sociedade seguradora às penalidades 
administrativas cabíveis, bem como caracterizará a recusa 
da proposta.
§ 4º Em qualquer hipótese, a sociedade seguradora deverá 
comunicar formalmente ao proponente, ao seu represen-
tante legal ou corretor de seguros, a decisão de não aceita-
ção da proposta, com a devida justificativa da recusa.
Art. 5º A data de aceitação da proposta será aquela que 
ocorrer primeiro entre:
I – a data da manifestação expressa pela sociedade segu-
radora;
II – a data de emissão da apólice ou certificado individual 
com consequente envio e/ou disponibilização do docu-
mento contratual; ou
III – a data de término do prazo previsto no caput do art. 
4º, quando caracterizada a aceitação tácita da proposta 
prevista no § 2º do mesmo artigo.
Art. 6º Caso o prazo de que trata o caput do art. 4º seja 
maior do que quinze dias, se aceita a proposta, a socieda-
de seguradora não poderá efetivar cobrança de qualquer 
valor a título de prêmio, antes da confirmação de manuten-
ção de interesse e autorização expressa pelo proponente.
Art. 7º A cobrança total ou parcial de prêmio antes da acei-
tação da proposta somente é admitida em caso de ofere-
cimento de cobertura provisória ao proponente, para sinis-
tros ocorridos no período de análise da proposta, e desde 
que expressamente prevista nas condições contratuais e 
solicitada pelo proponente na proposta.
42
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
§ 1º No caso de aceitação da proposta, a seguradora 
poderá considerar o período de cobertura provisória como 
de efetiva vigência, desde que haja tal previsão nos docu-
mentos contratuais.
§ 2º No caso de recusa do risco, a cobertura provisória 
poderá ser encerrada imediatamente, devendo o critério 
de encerramento da mesma estar, de forma clara e em 
destaque, indicado na proposta e nas condições contra-
tuais do seguro.
§ 3º No caso previsto no §2º deste artigo, deverá ser res-
tituído ao proponente, no prazo máximo de dez dias cor-
ridos a contar da data de formalização da recusa da pro-
posta, pelo menos, a diferença entre o valor pago pelo 
proponente e o valor correspondente ao período em que 
tiver prevalecido a cobertura.
Art. 8º A proposta deverá indicar a data de início de vigên-
cia do seguro ou o critério para sua determinação, poden-
do coincidir com a data de aceitação da proposta.
 — Apólice 
A apólice é o contrato do seguro assinado 
entre o segurado e a seguradora.
O contrato de seguro tem as seguintes características fundamentais:
 ■ Nominado: os contratos previstos em lei são classificados como 
nominados, e o contrato de seguro está previsto nos arts. 757 a 
802 do Código Civil Brasileiro.
 ■ Adesão: o contrato de seguro é contrato de adesão, pois a 
 seguradora, na maioria dos casos, redige unilateralmente as cláusulas 
e as submete à aprovação do órgão regulador competente, restando 
ao proponente aderir ao seu conteúdo sem possibilidade de propor 
mudanças no clausulado. A exceção ocorre nos seguros de grandes 
riscos, nos quais as partes, em razão da complexidade do risco e do 
envolvimento econômico do interesse segurável, discutem e ajustam 
conjunta e previamente as cláusulas contratuais.
 ■ Bilateral: o contrato de seguro é assim definido, pois segurado e 
segurador detêm obrigações recíprocas.
 ■ Oneroso: o contrato de seguro será sempre oneroso, ocorrendo ou 
não o sinistro, pois o segurado paga um prêmio, havendo a ocorrência 
de um risco coberto, e o segurador sempre pagará uma indenização.
Atenção
Confira exemplos de apólices 
nos Anexos 3, 4 e 5.
43
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
 ■ Aleatório: o contrato de seguro é também aleatório, porque se encon-
tra fundamentado na possibilidade de ocorrência ou não do risco.
 ■ Formal ou solene: os contratos de seguro são assim compreendi-
dos porque exigem formato previsto em lei.
 ■ Da máxima boa-fé: o contrato de seguro é assim caracterizado 
porque obriga as partes a atuarem com a máxima honestidade na 
interpretação de seus termos e na determinação do significado 
dos compromissos assumidos.
É fundamental que o segurado faça declarações verdadeiras e completas, 
não omitindo nada sobre as circunstâncias que envolvem o risco, objeto 
do seguro, sob pena de perder o direito ao recebimento da indenização 
(art. 766 do Código Civil). É justamente com base nas informações e nas 
declarações do segurado que aseguradora mensura o risco proposto e 
faz sua taxação, fixando o respectivo prêmio. A seguradora pode, inclu-
sive, rejeitar a proposta do seguro, a partir da análise de informações e 
declarações do segurado.
Se, posteriormente, na vigência do contrato de seguro, for descober-
ta alteração no risco por omissão do segurado na contratação, isso pode 
 acarretar a perda de direito indenizatório, uma vez que a seguradora foi indu-
zida ao erro, podendo ter recusado o risco ou ter agravado a taxa do prêmio.
Definição de apólice
A Apólice é o documento que formaliza o contrato de seguro, estabele-
cendo os direitos e as obrigações da seguradora e do segurado. A Apóli-
ce de seguro caracteriza a aceitação dos itens discriminados na Proposta 
e o compromisso formal da seguradora em atender todas as obrigações 
advindas das cláusulas contidas na Proposta.
É o documento emitido pela seguradora que se traduz no contrato de 
seguro propriamente dito e que contém as cláusulas e Condições Gerais, 
Especiais e/ou Particulares do contrato. 
O art. 757 do Código Civil estabelece que contrato de seguro é um acor-
do em que o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a 
 garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, 
contra riscos predeterminados.
O art. 758 do Código Civil Brasileiro cita a apólice: “O contrato de seguro 
prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete de seguro, e, na falta 
deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio”.
A emissão da apólice, do certificado ou do endosso será feita em até 15 
(quinze) dias, contados a partir da data da aceitação da proposta.
Tipos de apólices
No que se refere às apólices, além das tradicionais, utilizadas pelos 
diversos ramos de seguro, existem outros tipos que servem para 
44
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
atender a situações específicas. Entre esses tipos específicos de 
apólice, destacamos as seguintes:
 ■ Apólice de averbação ou aberta: adotada principalmente nos 
Ramos de Seguros de Transportes, sendo também denominada 
“apólice de averbações”. Destina-se à inclusão por averbações de 
verbas e bens a segurar. É recomendada para segurados que efe-
tuam embarques com frequência.
 ■ Apólice ajustável: típica de seguro de armazéns ou depósitos, em 
que o valor em risco é variável no decorrer da vigência do seguro. 
Nesse tipo de apólice, geralmente, o segurado paga um prêmio de 
depósito, que é ajustado periodicamente em função do valor real 
do estoque segurado.
 ■ Apólice avulsa: destinada a cobrir riscos eventuais e transitórios, 
é muito comum no Ramo Transportes e visa à cobertura de um 
 único embarque. A contratação dessa apólice é recomendada 
para empresas que não efetuam embarques com frequência.
Alterações na apólice – endosso
Durante a vigência de um contrato de seguro, é comum a necessi-
dade da emissão de um documento denominado endosso ou 
 aditivo para o processamento de alterações, de complementações 
e até mesmo do cancelamento do contrato.
Os endossos podem ser de três tipos diferentes, em função da 
movimentação ou não de prêmio, a saber:
 ■ Endosso de cobrança: usado para cobrar eventuais diferenças 
de prêmio, em função dos riscos que resultem no agravamento 
de taxa, ou quando o segurado desejar aumentar a importância 
segurada, ampliar as coberturas anteriormente contratadas ou 
substituir por outro bem cujo custo do seguro é mais elevado.
Exemplo: um segurado substitui seu veículo por um modelo 
idêntico, mas um ano mais novo do que o anterior. Nesse caso, 
o valor da respectiva importância segurada será aumentado 
e, provavelmente, também o prêmio do seguro, gerando a 
cobrança de prêmio adicional.
 ■ Endosso de restituição: usado para proceder a eventuais 
devoluções de prêmio resultantes de alterações de taxas, por 
modificações nos riscos do contrato ou extinção de garantias.
Exemplo: um segurado que deseja cancelar seu seguro anual, 
após terem decorrido dois meses do início do contrato.
 ■ Endosso sem movimento: utilizado quando a modificação efe-
tuada não resulta em qualquer alteração de prêmio ou taxa.
Exemplo: endosso de alteração ou retificação do nome 
do segurado.
45
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Outros Instrumentos Contratuais 
Para complementar o contrato de seguro, podem ainda ser adotados 
outros instrumentos contratuais, como a averbação, o bilhete de seguro e 
o certificado de seguro.
 ■ Averbação: documento emitido pelo segurado para informar à 
seguradora sobre bens e verbas a garantir, genericamente previs-
tos nas apólices abertas. É utilizada apenas em determinados tipos 
de seguros.
Exemplo: em Seguros de Transportes, por meio de apólice de 
averbação ou aberta, na qual o segurado comunica à seguradora 
a realização de seus embarques.
 ■ Bilhete de seguro: documento jurídico, emitido pela seguradora, 
que dispensa a obrigatoriedade da proposta e substitui a apólice. 
É utilizado para agilizar a contratação de determinada modalidade 
de seguro.
Exemplo: DPVAT – Bilhete de Seguro para Danos Pessoais 
 Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres.
 ■ Certificado de seguro: documento emitido pela seguradora e 
enviado aos segurados, contendo a certificação da contratação 
do seguro.
Exemplo: nos Seguros de Vida, são emitidos certificados individuais.
FIGURA 5: RESUMO DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE SEGURO
SÍNTESE DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO E EMISSÃO
Seguradora emite apólice 
ou certificado para o aceite 
ou carta-recusa em caso de 
negação da proposta
mite apólice
para o aceite
a em caso de 
roposta
A seguradora decide 
se aceita ou recusa a 
proposta 
a decide 
recusa a 
O cliente, por meio 
de corretor, formaliza 
interesse pela 
contratação do 
seguro 
nte, por meiont
retor, formaliza
sse pela 
tação do
o 
O corretor encaminha a 
proposta à seguradora
r encaminha a 
à seguradora
A seguradora analisa
a proposta, considerando 
riscos e regulamentação 
Atenção
Confira um modelo de 
Certificado de Seguro no 
Anexo 5.
46
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
 COBRANÇA DE PRÊMIO 
A cobrança de prêmio dos seguros é efetuada, obrigatoriamente, por meio 
da rede bancária.
É permitido, também, que o pagamento e a cobrança de prêmio de seguro 
sejam efetivados por meio de cartão de crédito, desde que haja a concor-
dância expressa do segurado e sejam respeitadas as formalidades legais, 
como a indicação no extrato de cobrança do nome do segurado, do valor 
do prêmio e do número do documento de seguro a que se refere, entre 
outros. Também é permitido o débito em conta-corrente.
É da competência das seguradoras indicar ao segurado os bancos e as 
respectivas agências, além de enviar os documentos para pagamento do 
prêmio, até a data limite prevista na nota de seguro.
O prêmio do seguro pode ser pago de uma só vez pelo segurado ou pelo 
estipulante, podendo, ainda, ser fracionado ou dividido em parcelas (com 
ou sem juros, por decisão do segurador).
 PRAZO DE VIGÊNCIA 
 DO SEGURO 
De acordo com a Circular Susep 642/2021, a vigência do seguro é o inter-
valo contínuo de tempo durante o qual está em vigor o contrato de segu-
ro, podendo ser fixada em anos, meses, dias, horas, minutos, jornada, via-
gem ou trecho, ou outros critérios, conforme estabelecido no plano de 
seguro. O mais comum é o período anual. 
Os seguros poderão ser estruturados com qualquer período de vigência 
e/ou com período intermitente de cobertura dentro de seu período de 
vigência.
As condições contratuais, as propostas e os documentos contratuais 
deverão especificar, de forma clara, as regras relacionadas ao período 
intermitente de cobertura dentro do período de vigência do seguro, 
quando aplicável.
Atenção
As datas e os horários de 
início e término da vigência 
do seguro deverão estar 
indicados nos documentos 
contratuais.
Na falta de indicação 
expressa de horário nas 
condições contratuais, o 
horário de início e términode 
vigência do seguro será às 
vinte e quatro horas das datas 
para tal fim neles indicadas.
47
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SINISTRO E INDENIZAÇÃO 
O sinistro é a manifestação concreta do risco previsto no contrato de segu-
ro e ocasiona prejuízo ou responsabilidade. Ele somente tem amparo téc-
nico quando previsto no contrato do seguro.
O processo de sinistro se baseia no levantamento e na coleta de um 
 conjunto de documentos necessários para que se possa regular e liquidar 
o sinistro. É o meio pelo qual examinam se a cobertura, os procedimentos, 
o cálculo da indenização e a documentação.
É nesse momento que se percebe a importância do corretor de seguros, 
uma vez que o segurado precisa lidar com uma situação adversa (roubo, 
furto, colisão, incêndio, entre outros) e, em muitos casos, não tem ideia 
de como proceder. O corretor, por sua experiência e seu conhecimento 
técnico, deve ser capaz de auxiliá-lo durante o processo de sinistro.
A indenização é a contraprestação da seguradora, diante do pagamento 
do prêmio pelo segurado.
O processo de indenização é o pagamento que a seguradora faz ao 
segurado ou aos seus beneficiários, decorrente de um sinistro, obser-
vando as condições estabelecidas no contrato de seguro.
 DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 
Veremos, agora, o conteúdo das apólices. Como existem vários tipos 
de seguros, as apólices também podem variar. Porém, qualquer tipo de 
apólice deverá conter, entre outros, os seguintes elementos:
 ■ Condições Contratuais do seguro;
 ■ Nomes, endereços e obrigações (do segurado e do segurador);
 ■ Objeto do seguro (bens ou pessoas);
 ■ Riscos Cobertos e Não Cobertos;
 ■ Coberturas/garantias;
 ■ Prazo do seguro;
 ■ Prêmio;
 ■ Área geográfica;
 ■ Limites Seguráveis.
48
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
Veremos alguns desses elementos.
O artigo 757 do Código Civil estabelece que contrato de seguro é um 
a cordo em que o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, 
a garantir o interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, 
contra riscos predeterminados.
A operação de seguro se efetiva, portanto, por meio do contrato de seguro, 
representado pela exibição da apólice ou do bilhete de seguro e, na falta 
deles, por documento que comprove o pagamento do prêmio.
O contrato é norteado por cláusulas expressas por meio de Condições 
Contratuais.
 — Condições Contratuais
As apólices (contratos de seguro) contêm um conjunto de cláusulas, cha-
madas de Condições Contratuais, que estabelecem as obrigações e os 
direitos do segurado e do segurador.
Com a edição da Circular nº 621 de 17/02/2021, a Susep tornou opcional a 
estruturação de planos de seguros com inclusão de condições especiais e 
condições particulares. O termo Condições Gerais também deixou de exis-
tir na estruturação dos seguros de danos, dando lugar à expressão Condi-
ções Contratuais, definida como o conjunto de disposições que regem a 
contratação de um mesmo plano de seguro.
Porém, ainda é praticado pelo mercado apresentar as condições do seguro 
no seguinte formato:
Condições gerais
É o conjunto das cláusulas comuns a todas as coberturas de um 
plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos 
das partes contratantes.
Exemplo: todos os seguros do Ramo Vida terão as Condições 
Gerais do Ramo Vida.
As Condições Gerais devem apresentar a definição dos termos 
técnicos utilizados no contrato de seguro.
Condições especiais 
Constituem o conjunto das disposições específicas relativas a 
cada modalidade e/ou cobertura de um ramo de seguro, que 
eventualmente alteram as Condições Gerais. São disposições 
inseridas na apólice que ampliam ou restringem parte das dispo-
sições constantes das condições gerais.
Exemplo: no ramo Riscos Diversos, é sempre necessária a existência 
de condições especiais para definir as modalidades de cobertura.
49
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
Condições particulares 
Constituem o conjunto de cláusulas que alteram as condições gerais 
ou especiais de um plano ou ramo de seguro, modificando ou can-
celando disposições já existentes ou, ainda, introduzindo novas dis-
posições e, eventualmente, ampliando ou restringindo a cobertura.
Exemplo: as condições particulares definem beneficiários da 
indenização que não são os segurados, muito comuns nos 
seguros residenciais e empresariais de prédios realizados pelos 
locadores em favor dos locatários. 
 — Garantias ou Coberturas
Garantia ou cobertura é a natureza da obrigação pecuniária assumida 
pelo segurador, que, dependendo do ramo do seguro, pode ser a de 
pagar uma soma segurada, renda, indenização, diferença de rendimento, 
reparação ou um reembolso, tendo em vista a consequência do aconteci-
mento: morte, invalidez, incapacidade, doença, perda, prejuízo, insolvên-
cia de clientes, avaria ou dano.
As seguradoras podem ofertar produtos que as diferenciam no mercado para 
atender às necessidades específicas de diferentes segurados. Por isso, exis-
tem diferentes tipos de apólices, com diferentes tipos de garantias. 
Em uma apólice, poderá haver várias garantias e um valor estabelecido 
para cada uma delas. No momento da contratação, o segurado deve esta-
belecer um limite máximo de garantia ou importância segurada para cada 
cobertura contratada.
 — Limites Seguráveis
Nos Seguros de Pessoas (VIDA)
Especialmente nos Seguros de Pessoas (Vida), a importância segurada 
recebe o nome de capital segurado, que é o pagamento a ser efetuado 
ao assistido ou beneficiário sob a forma de pagamento único ou de renda 
(Resolução CNSP n° 348/2017).
Nos seguros de Danos (Ramos Elementares):
Limite Máximo de Garantia (LMG)
Representa o limite máximo de responsabilidade da socieda-
de seguradora, de indicação opcional pela seguradora, aplicado 
quando uma reclamação, ou série de reclamações decorrentes 
do mesmo fato gerador, e garantida por mais de uma das cober-
turas contratadas. Na hipótese de a soma das indenizações, 
decorrentes do mesmo fato gerador, atingir o LMG, a apólice será 
cancelada.
50
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
Limite Máximo de Indenização (LMI)
O Limite Máximo de Indenização é o valor fixado para cada uma 
das coberturas contratadas pelo segurado, que representa o 
valor máximo a ser pago pela seguradora, em decorrência de um 
sinistro ou série de sinistros garantidos por aquela cobertura, res-
peitado o limite máximo de garantia da apólice. Os limites máximos 
de indenização fixados são específicos de cada cobertura, não 
sendo admissível a transferência de valores de uma cobertura 
para outra.
Atenção
Dependendo do ramo de seguro e observadas as disposições do Código Civil Brasileiro, 
encontramos outras expressões, como: importância segurada, soma segurada e limite 
máximo de responsabilidade. De qualquer forma, estamos falando da verba que se desti-
na à cobertura.
O conceito de LMG (Limite Máximo de Garantia) pode variar de acordo com o produ-
to e a seguradora, mas sempre fará referência à verba contratada ou ao conjunto de 
verbas contratadas. 
No caso de contratação de várias coberturas em uma mesma apólice, é 
comum o contrato estabelecer, para cada uma delas, um distinto limite 
máximo de responsabilidade por parte da seguradora. Cada um deles é 
denominado Limite Máximo de Indenização de cada cobertura contra-
tada. Ressalte-se que esses limites são independentes, não se somando 
nem se comunicando. 
Exemplo: as coberturas de roubo de bens, danos elétricos e responsa-
bilidade civil, nos Seguros Compreensivos, podem trazer limites distintos 
que não se somam.
Nos Seguros de Danos, a verba a ser segurada (LMI – Limite Máximo 
de Indenização) é atribuída pelo segurado, mas não deve ser superior ao 
valor do bem (artigo 781 CC).
No Seguro de Pessoas, como não se pode estimar o valor em risco, não 
há limite para determinação do capital segurado. Por isso, para evitar uma 
exposição demasiada ao risco, as seguradoras estabelecemum limite 
máximo de aceitação de capital segurado por vida.
51
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
 RISCOS COBERTOS E NÃO 
 COBERTOS OU EXCLUÍDOS 
 — Riscos Cobertos
São os riscos que a seguradora cobrirá em caso de sinistro, observadas as 
cláusulas e condições contratadas.
Exemplos
 ■ No Seguro de Vida, a morte do segurado por causa natural estaria coberta, levan-
do a seguradora a proceder ao pagamento do capital segurado ao(s) beneficiário(s), 
 respeitadas as cláusulas do contrato de seguro firmado.
 ■ Na cobertura de Incêndio, no Ramo Seguro Compreensivo Residencial, estariam 
 cobertos também os danos causados pela queda de raio na área do edifício segurado, 
 gerando o pagamento de indenização ao segurado.
 — Riscos Não Cobertos ou Excluídos
São riscos não cobertos pelo contrato de seguro, podendo ser excluídos 
por força da lei ou por força do contrato.
 ■ Por força da lei
De acordo com o art. 762 do Código Civil, são riscos excluídos 
aqueles decorrentes de atos ilícitos dolosos ou de culpa grave 
equiparável ao dolo praticados pelo segurado, beneficiário ou 
pelo representante legal, de um ou de outro.
Nos casos de seguros contratados por pessoas jurídicas, a exclu-
são aplica-se a atos ilícitos, dolosos ou culpa grave praticados 
pelos sócios controladores, seus dirigentes e administradores 
legais, beneficiários e seus respectivos representantes legais.
Exemplo: Seguro de Transporte de carga roubada.
 ■ Por força do contrato
São riscos excluídos em função do ramo de seguro e para os 
quais a seguradora não tem interesse em conceder a cobertura 
securitária na eventualidade de sua ocorrência.
52
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
Exemplo: no Seguro de Automóvel (Casco), estão excluídos os 
danos causados ao veículo segurado cuja causa tenha sido tumulto.
Existem ainda dois tipos de riscos não cobertos:
 ■ Riscos fundamentais ou catastróficos: que devem ser tratados 
pelo Estado, pois podem dar margem a perdas desmensuradas, 
tanto de vidas quanto de bens materiais.
Exemplo: risco de explosão nuclear que poderá ocasionar mortes 
e perdas de caráter catastrófico.
 ■ Riscos que constituem carteiras específicas: cada risco possui 
um ramo de seguro específico, portanto, riscos diferentes podem 
e devem ser objetos de apólices distintas.
Exemplo: no Seguro de Vida, não estará coberto o roubo de um 
veículo. Para ter o risco de roubo do veículo coberto, o segurado 
deverá contratar um seguro do Ramo Automóvel (Casco).
53
UNIDADE 3
TEORIA GERAL DO SEGURO
PASSO A PASSO 
DO SEGURO+
+
EFETIVAÇÃO DO RISCO 5
Ocorre uma situação que 
caracteriza o sinistro.
SEGURADO PAGA O 
PRÊMIO
O segurado realiza o 
pagamento do prêmio. 
4
ANÁLISE DO RISCO3
3.1
3.2
A seguradora analisa o risco.
Se o risco é aceito, a 
seguradora emite a Apólice 
contendo: nome e domicílio do 
segurado, objeto ou pessoa 
segurada, natureza dos riscos 
garantidos, prazo de vigência, 
valor segurado, prêmio etc.
ENCAMINHAMENTO 
DA PROPOSTA
O corretor encaminha a proposta 
a uma seguradora.
2
1
COMUNICAÇÃO DE SINISTRO
O segurado comunica a ocorrência do 
sinistro à seguradora.
6
A seguradora paga a 
indenização ao segurado.
PAGAMENTO 
DA INDENIZAÇÃO8
A seguradora aciona seus peritos para apurar e 
quantificar a extensão dos prejuízos.
7REGULAÇÃO DO SINISTRO
PREENCHIMENTO 
DA PROPOSTA
O proponente, intermediado pelo 
corretor de seguros, preenche a 
proposta: um questionário com 
condições do contrato.
54
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 FIXANDO CONCEITOS 3 
Marque a alternativa correta
1. Uma indústria de calçados procurou a corretora de seguros XPTO Ltda 
para contratar um Seguro de Vida coletivo para proteger seus funcionários. 
Devido ao alto custo, a empresa fez um acordo com os funcionários para 
que eles pagassem 50% do valor do seguro.
Quando o prêmio do seguro é pago pelo segurado, total ou parcialmente, 
é classificado como:
a) Prêmio dividido.
b) Prêmio não contributário.
c) Prêmio contributário.
d) Prêmio participativo.
e) Prêmio coletivo.
2. A seguradora Live Seguros quer atuar no segmento de Seguros Empre-
sariais e está trabalhando nas etapas do desenvolvimento do seu produto. 
Entre as etapas, a seguradora precisa definir quais atividades serão aceitas 
pelo seu produto. 
Tal etapa é definida como:
a) Subscrição de risco.
b) Emissão da apólice.
c) Processo de regulação de sinistro.
d) Elaboração da proposta.
e) Pagamento de prêmio.
3. Márcio contratou uma apólice de Seguro Residencial, durante o período 
mais chuvoso do ano. Entre as coberturas, contratou básica de Incêndio 
e acessória de Vendaval. Posteriormente, seu imóvel foi atingido por uma 
queda de raio, que danificou consideravelmente seu telhado.
Considerando o seguro contratado, podemos afirmar que a queda de raio é um:
a) Risco excluído.
b) Risco não contratado.
c) Risco desnecessário.
d) Risco coberto.
e) Risco sem amparo.
55
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
4. Mário está contratando um Seguro de Vida e questiona o corretor, pois 
entende que deveria ter a oportunidade de negociar quais coberturas e 
condições seriam interessantes na sua apólice, ou seja, ele gostaria de 
alterar cláusulas das condições contratuais. Alberto, seu corretor de segu-
ros, muito experiente, explica que a unilateralidade das cláusulas do con-
trato é uma característica dos produtos de seguro no mercado, com algu-
mas exceções a grandes riscos.
Com essa explicação, Alberto está ratificando que os contratos de seguros são:
a) Contratos não previstos em leis.
b) Contratos unilaterais.
c) Contratos desonerados.
d) Contratos de má-fé.
e) Contratos de Adesão.
5. A empresa Vale do Sol Logística está com um problema para segurar seu 
depósito, pois ele tem uma grande imprevisibilidade quanto ao estoque – 
em alguns momentos e dependendo dos contratos, o depósito está cheio, e 
em outros momentos, abaixo da média. Ele conversou com Carlos, corretor 
de seguros, que lhe disse que existe uma alternativa viável para segurar seu 
depósito.
Nesse caso, sabemos que Carlos está falando do seguinte tipo de seguro:
a) Seguro de Automóvel.
b) Seguro de Acidentes Pessoais.
c) Seguro Ajustável.
d) Seguro Averbação.
e) Seguro Avulso.
6. Nos Seguros de Danos, ele é o valor fixado para cada uma das coberturas 
contratadas pelo segurado, que representa o valor máximo a ser pago pela 
seguradora, em decorrência de um sinistro ou série de sinistros garantidos 
por aquela cobertura, respeitado o limite máximo de garantia da apólice: 
a) Limite Máximo de Indenização.
b) Limite Máximo de Garantia.
c) Dano máximo provável. 
d) Indenização.
e) Capital Segurado.
56
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
7. Quanto à classificação dos Seguros Privados, podemos citar como 
exemplos de Seguros de “Ramos Elementares”:
a) Penhor Rural / Saúde / Vida.
b) Prestamista / Vida / Saúde.
c) Automóvel / Compreensivo Empresarial / Resp. Civil Geral. 
d) Saúde / Crédito / DPEM.
e) Prestamista / DPVAT / DPEM.
8. Nos Seguros de Danos, ele representa o limite máximo de responsabi-
lidade da sociedade seguradora, de indicação opcional pela seguradora, 
aplicado quando uma reclamação, ou série de reclamações decorrentes 
do mesmo fato gerador, e garantida por mais de uma das coberturas con-
tratadas: 
(a) Limite Máximo de Indenização.
(b) Limite Máximo de Garantia.
(c) Importância Segurada. 
(d) Indenização. 
(e) Capital Segurado.
Consulte o gabarito clicando aqui.
TEORIA GERAL DO SEGURO 57
UNIDADE 404
MECANISMOS 
 ■ Compreender os mecanismos e as 
operações de pulverização (repartição) de 
risco, identificando, para fins de aceitação 
dos seguros, a melhor técnica a ser 
empregada no processo de aceitação.
de PULVERIZAÇÃO do RISCO
TÓPICOS 
DESTA UNIDADEApós ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
⊲ A PULVERIZAÇÃO 
DO RISCO
⊲ COSSEGURO
⊲ RESSEGURO
⊲ RETROCESSÃO
⊲ FIXANDO CONCEITOS 4
TEORIA GERAL DO SEGURO58
UNIDADE 4
 A PULVERIZAÇÃO 
 DO RISCO 
A técnica das operações de seguros baseia-se em vários princípios, entre 
os quais se destaca o princípio da distribuição das responsabilidades decor-
rentes dos negócios segurados. Esse princípio também é conhecido como 
princípio de pulverização das responsabilidades ou pulverização dos riscos.
A pulverização dos riscos é a repartição do risco pertencente a uma apólice 
ou carteira de seguros entre o maior número possível de participantes, 
com o objetivo de aumentar a capacidade técnica do tomador do risco. 
Assim, é possível estruturar a aceitação de um seguro de grande porte 
com condições e custos adaptados às suas características. 
E como funciona?
Todas as seguradoras têm uma capacidade máxima de retenção de riscos 
que não deve ser ultrapassada, denominada Limite de Retenção.
Importante
O Limite de Retenção de cada ramo de seguro não deve ser confundido com os 
 valores de aceitação ou com a importância segurada do risco. Ou seja, a segurado-
ra pode aceitar seguros com valores superiores ao seu Limite de Retenção, porém, 
nestes casos, ela necessariamente deverá recorrer aos processos para pulverização 
do risco, especificamente o cosseguro e/ou resseguro.
59
UNIDADE 4
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Limite de Retenção
Com bases em critérios atuariais, as seguradoras calculam os valores que 
cada ramo de seguro possui como a sua capacidade máxima de retenção 
em cada risco isolado, os quais não podem ser ultrapassados. 
Essa capacidade máxima é chamada de Limite de Retenção (LR), e seus 
valores são determinados com base no valor do Patrimônio Líquido 
 Ajustado (PLA) da Seguradora. 
Antes de darmos mais detalhes sobre os Limites de Retenção, precisamos 
conhecer os seguintes conceitos: 
Risco Isolado: pode ser definido como o objeto ou conjunto de objetos 
de seguro (bens segurados) cuja probabilidade de serem atingidos por um 
mesmo evento gerador de perdas seja relevante. 
Patrimônio Líquido Ajustado (PLA): Patrimônio líquido contábil da 
 Seguradora ajustado por adições e exclusões realizadas para apurar 
mais qualitativamente os recursos disponíveis que possibilitem resguar-
dar sua solvência.
Os Limites de Retenção de cada ramo são calculados com base em critérios 
atuariais muito específicos e, ao final dos cálculos aplicados, representam 
um percentual do Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) da Seguradora.
 — Transferência de Risco 
Os riscos assumidos por uma seguradora ou resseguradora, quando superarem 
os respectivos limites técnicos, deverão ser transferidos pelas cedentes a outras 
congêneres por meio de operações de cosseguro, resseguro ou retrocessão. 
Por cedente, entende-se a sociedade seguradora que contrata a operação de 
resseguro ou o ressegurador que contrata a operação de retrocessão.
 COSSEGURO 
É uma operação de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras, 
com a anuência (o consentimento) do segurado, distribuem entre si, percen-
tualmente, os riscos de determinada apólice, sem solidariedade entre elas.
60
UNIDADE 4
TEORIA GERAL DO SEGURO
FIGURA 6: COSSEGURO
SEGURADORA 1 SEGURADORA 2
APÓLICE
O cosseguro poderá ocorrer pela emissão de apólice única com a 
 participação de todas as seguradoras. A seguradora encarregada da 
 emissão denomina-se líder, e as demais são apenas cosseguradoras.
Saiba mais
O art. 761 do Código Civil Brasileiro, ao citar o cosseguro, consagra a prática adotada 
pelo mercado ao prescrever que a seguradora líder administrará o contrato e repre-
sentará as demais seguradoras para todos os seus efeitos: “Art. 761: Quando o risco for 
assumido em cosseguro, a apólice indicará o segurador que administrará o contrato e 
representará os demais, para todos os seus efeitos”.
Exemplo
Em cosseguro, três seguradores assumiram uma responsabilidade de 
R$ 10.000.000,00, da seguinte forma:
 ■ segurador 1 – 20% (líder)
 ■ segurador 2 – 30%
 ■ segurador 3 – 50%
Considerando as responsabilidades assumidas por cada seguradora, aplicando:
 ■ Taxa do seguro de 1%; 
 ■ Eventual prejuízo ocasionado por sinistro de R$ 1.500.000,00.
Teremos a seguinte distribuição::
RESPONSABILIDADE PRÊMIO 
(1% DE 
R$ 10.000.000,00 
= R$ 100.000,00)
INDENIZAÇÃO (R$)
SEGURADOR % VALOR (R$)
1 20 2.000.000,00 20.000,00 300.000,00
2 30 3.000.000,00 30.000,00 450.000,00
3 50 5.000.000,00 50.000,00 750.000,00
61
UNIDADE 4
TEORIA GERAL DO SEGURO
 RESSEGURO 
É uma operação de transferência de riscos/responsabilidade de um 
cedente para um ressegurador. 
É a operação pela qual o segurador (cedente), com o objetivo de ade-
quar a responsabilidade assumida na aceitação de um risco, transfere 
parte dele e do prêmio recebido para um ressegurador.
Resseguro, portanto, é seguro da seguradora para cobrir os riscos que ela 
assumiu perante os segurados e que não pode ou não deseja garantir sozinha.
FIGURA 7: RESSEGURO
SEGURADORA RESSEGURADORA
A diferença básica do resseguro para o cosseguro é que as partes contra-
tantes do resseguro são o segurador e o ressegurador, sem conhecimento 
ou qualquer interferência do segurado. 
O ressegurador pode efetuar um repasse de parte das responsabilidades rece-
bidas, procedendo, assim, a uma cessão que recebe o nome de retrocessão.
Exemplo
Uma importância segurada (responsabilidade) de R$ 5.000.000,00 foi dividida da se-
guinte forma em resseguro:
Segurador = R$ 1.000.000,00 ⊲ 20%
Ressegurador = R$ 4.000.000,00 ⊲ 80%
Se houver pagamento de uma indenização de R$ 500.000,00, será dividido assim:
Segurador = R$ 100.000,00
Ressegurador = R$ 400.000,00
Se o prêmio do seguro foi de R$ 50.000,00, teremos:
Segurador = R$ 10.000,00
Ressegurador = R$ 40.000,00
62
UNIDADE 4
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Funções do Resseguro
O resseguro é a ferramenta mais importante para a proteção da carteira de 
riscos aceitos de uma seguradora.
O resseguro assume várias funções, entre as quais destacamos:
 ■ Aumentar a capacidade de aceitação de riscos da seguradora, uma 
vez que a parte que superar o seu limite de retenção será transferida 
ao ressegurador (função mercadológica).
 ■ Estabilizar os resultados e proteger a seguradora contra catástrofes 
e prejuízos financeiros elevados.
 ■ Possibilitar a especialização da seguradora em um segmento de mer-
cado, ficando a cargo do ressegurador atuar de forma diversificada.
 ■ Fornecer uma proteção de resultados, em função da oscilação 
entre períodos bons e ruins (função gerencial).
 ■ Permitir à seguradora a concentração geográfica de seus esforços 
de negócios.
 ■ Melhorar a compreensão de novos mercados, uma vez que o 
 ressegurador, que tem uma visão ampla de mercado, troca expe-
riências com os seguradores e auxilia na criação de inovações 
 técnicas a partir de banco de dados e experiências do ressegurador 
(função educacional).
 RETROCESSÃO 
É uma operação de transferência de riscos de resseguro de resseguradores 
para outros resseguradores ou para sociedades seguradoras locais.
Dessa forma, para limitar e equilibrar o seu risco, o ressegurador cede par-
te da cobertura de resseguro por ele assumida a um retrocessionário, que 
poderá ser um segurador ou um ressegurador.
Os contratos de retrocessão podem utilizar todas as formas de resseguro 
existentes. 
A retrocessão funciona de forma semelhante aos resseguros, em que as 
retrocessionárias assumem riscos excedentes dos retrocedentes e pagam 
uma comissão de retrocessão sobre o prêmio recebido. Em suma, retroces-
são é um resseguro de segundo grau, que absorve apenas determinados ris-
cos, que, após saturar a capacidade do ressegurador, vão para retrocessão.
63
UNIDADE 4
TEORIA GERAL DO SEGURO
FIGURA 8: RETROCESSÃO
SOCIEDADES 
SEGURADORAS LOCAIS
RESSEGURADORA
RESSEGURADORA
 
A abertura do mercado de resseguro no Brasil foi realizada por meio da 
Lei Complementar nº 126, de 15/07/2007, e de um conjunto de resolu-
ções subsequentes, os quais regulam todas as operaçõesde resseguro 
e retrocessão no mercado brasileiro.
64
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 FIXANDO CONCEITOS 4 
Marque a alternativa correta
1. A seguradora XYZ precisou distribuir as responsabilidades decorrentes 
de seus negócios segurados com outras empresas. Nesse caso, as segu-
radoras participam desse tipo de negociação seguindo regras específicas.
Sobre a participação das seguradoras em uma operação de pulverização 
de riscos, é correto afirmar que:
a) Os limites de retenção de cada ramo representam o mesmo valor 
do patrimônio da seguradora.
b) No cosseguro, a distribuição de riscos é realizada sem a anuência 
do segurado.
c) Por cedente, entende-se a sociedade seguradora que contrata a 
operação de retrocessão.
d) As seguradoras podem aceitar seguros com valores superiores ao 
seu limite de retenção, mas deverão recorrer ao cosseguro e/ou 
resseguro.
e) As seguradoras locais jamais poderão participar de operações de 
retrocessão, nem como cedentes nem como retrocessionárias.
2. A KWZ foi a seguradora escolhida por uma indústria de autopeças para 
segurar sua apólice de seguros. Devido aos altos valores da importância 
segurada, a KWZ recorreu à pulverização de riscos.
Sobre os princípios envolvidos em operações de pulverização de riscos, 
podemos afirmar que:
a) O cosseguro é uma operação de transferência de riscos entre segu-
radoras.
b) A retrocessão é uma operação de transferência de riscos de uma 
seguradora para outra seguradora.
c) O resseguro é uma operação de transferência de riscos de uma 
resseguradora para uma seguradora.
d) O cosseguro é uma operação de transferência de riscos de uma 
seguradora para uma resseguradora.
d) No resseguro, as partes contratantes devem ser apenas resseguradores.
e) Na retrocessão, as partes contratantes devem ser cosseguradores.
65
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
3. A Lei Complementar 126, de 15/01/2007, estabelece que: “A operação 
de seguro que duas ou mais seguradoras, com anuência do segurado, dis-
tribuem, entre si, percentualmente, os riscos de determinada apólice, sem 
solidariedade entre elas”. Podemos afirmar que tal definição refere-se à(ao):
a) Resseguro.
b) Cosseguro.
c) Retrocessão.
d) Seguradora Líder.
e) Pulverização.
4. É a operação pela qual o segurador, denominado cedente, com o fim de 
diminuir sua responsabilidade na aceitação de um risco considerado exces-
sivo ou perigoso, cede a um ressegurador uma parte da responsabilidade 
e do prêmio recebido”. É correto afirmar que tal definição refere-se à(ao):
(a) Resseguro.
(b) Cosseguro.
(c) Retrocessão.
(d) Seguradora Líder.
(e) Pulverização.
Consulte o gabarito clicando aqui.
TEORIA GERAL DO SEGURO 66
UNIDADE 5
A ESTRUTURA 
05
 ■ Conhecer a estrutura 
do mercado segurador, 
entendendo a importância 
de sua regulação.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
 do MERCADO SEGURADOR
⊲ ESTRUTURA DO 
 MERCADO SEGURADOR
⊲ SISTEMA NACIONAL 
 DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP)
⊲ SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE
⊲ SEGUROS NO BRASIL
⊲ FIXANDO CONCEITOS 5
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Conhecer a estrutura 
do Sistema Nacional 
de Seguros Privados e 
do Sistema Nacional de 
Saúde, reconhecendo seus 
respectivos integrantes e 
atribuições. 
TEORIA GERAL DO SEGURO 67
UNIDADE 5
 ESTRUTURA DO 
 MERCADO SEGURADOR 
O mercado de seguros é regulado em todo o processo produtivo do 
 seguro. Desde a criação de um produto (serviço), o seu registro junto ao 
órgão regulador, sua comercialização, a atuação de quem desenvolve e de 
quem comercializa e o relacionamento com o cliente desde a compra até a 
utilização dos serviços.
O processo produtivo do seguro abrange clientes, seguradoras, fornece-
dores e corretores de seguros. Todos os elos dessa cadeia de suprimentos 
são regulados por órgãos estabelecidos pelo Governo, consolidando o 
SNSP (Sistema Nacional de Seguros Privados).
FIGURA 2: CADEIA DE SUPRIMENTOS
Automóveis
Incêndio
Danos
Responsabilidades
FABRICANTESPRODUTOSMATÉRIA-PRIMA DISTRIBUIDOR CONSUMIDORÓRGÃOS REGULADORES
SEGURADOCORRETORESSEGURADORAS E 
RESSEGURADORAS
SEGUROSRISCO
MINISTÉRIO 
DA FAZENDA
CNSP – CONSELHO 
NACIONAL DE 
SEGUROS PRIVADOS
SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA 
NACIONAL DE SEGUROS 
PRIVADOS
Vida
68
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Importância da Regulação 
do Mercado de Seguros
Por que o seguro é regulado? 
A regulação é fundamental para garantir o bom funcionamento do 
 mercado em todos os elos da cadeia. Resguarda o setor de seguros dos 
riscos sistêmicos, diminuindo a probabilidade de "quebra" de empresas 
de empresas de seguros e resseguros. Um dos objetivos é preservar a 
solvência das empresas, garantindo que elas cumpram os compromissos 
financeiros assumidos.
O monitoramento do mercado, especificamente quanto aos consumido-
res, tem por objetivo evitar propagandas enganosas, impedindo fraudes e 
comportamentos antiéticos no mercado.
Se um processo é bem regulado, traz impactos positivos. Da mesma forma, 
um mau regulamento também gera impactos negativos em toda a cadeia.
Vimos os benefícios que o seguro proporciona para a sociedade. Esses 
benefícios somente são possíveis pela regulação eficaz do mercado. 
 SISTEMA NACIONAL 
 DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP) 
Embora seguros, previdência complementar e capitalização sejam ativi-
dades exercidas por empresas privadas, tais atividades são normatizadas, 
reguladas e fiscalizadas pelo Governo. A atividade seguradora é regula-
da não apenas no Brasil, mas nos demais mercados desenvolvidos em 
outros países.
A necessidade de regulação surgiu em razão do crescimento desse mer-
cado no mundo. Cada país tem sua regulação própria. No Brasil, foi criado 
o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP).
69
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
FIGURA 3: ESTRUTURA DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP)
Empresas 
de Resseguro
Corretores 
de Seguros
Empresas de 
Seguro, 
Previdência Privada 
e Capitalização
CNSP
CONSELHO NACIONAL 
DE SEGUROS PRIVADOS
SUSEP
SUPERINTENDÊNCIA 
DE SEGUROS PRIVADOS
MINISTÉRIO 
DA FAZENDA
Os órgãos do SNSP estão subordinados ao Ministério da Fazenda, que 
cuida, basicamente, da formulação e da execução da política econômica. 
Suas áreas de competências incluem a moeda, o crédito, as instituições 
financeiras, a poupança popular, os seguros privados e a Previdência 
Complementar Aberta, excluindo-se a Saúde Privada e Suplementar.
O Sistema de Saúde Privada e Suplementar é da competência do Ministério 
da Saúde, que atua por meio do Conselho Nacional de Saúde Suplementar 
(CONSU) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O órgão 
que integra as empresas de Capitalização é o Sistema Nacional de 
 Capitalização (SNC).
Isto é básico
CNSP: fixa as diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil.
Susep: regula, supervisiona, controla, fiscaliza e incentiva as atividades de seguro no Brasil.
Sistema Nacional de Seguros Privados
O SNSP foi instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto-Lei 
n° 73/1966, art. 8°:
Art. 8º Fica instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, 
regulado pelo presente Decreto-lei e constituído:
70
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
a) do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP;
b) da Superintendência de Seguros Privados – Susep;
c) dos resseguradores (Redação dada pela Lei Complementar 
nº 126, de 2007);
d) das Sociedades autorizadas a operar em seguros privados;
e) dos corretores habilitados.
A promulgação da Lei Complementar n° 126/2007 processou a abertura do 
resseguro e, portanto, o IRB-Brasil Resseguros S.A. deixou de ser o único 
ressegurador no mercado.
Em 1998, foi criado o Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros 
Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitali zação (CRSNSP) 
como órgão colegiado, integrante da estrutura básica do Ministério da 
 Fazenda, que tem por finalidade o julgamento, em última instância adminis-
trativa, dos recursosde decisões dos órgãos fiscalizados do SNSP.
A Capitalização é regulamentada pelo Decreto-Lei n° 261/1967, que criou o 
“Sistema Nacional de Capitalização”, entretanto, a fiscalização e a regula-
mentação da Capitalização estão a cargo da Susep e do CNSP, da mesma 
forma que ocorre com as sociedades seguradoras, uma vez que diversos 
artigos do Decreto-Lei n° 73/1966, que criou o SNSP, são também aplicá-
veis à Capitalização.
 — Conselho Nacional de 
Seguros Privados (CNSP)
É o órgão governamental encarregado da fixação das diretrizes e normas 
da política de Seguros Privados no Brasil, entre outras atribuições:
 ■
Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados.
 ■ Regular a constituição, a organização, o funcionamento e a fiscali-
zação dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem 
como a aplicação das penalidades previstas.
 ■ Fixar as características gerais dos contratos de Seguro, Previdência 
Privada Aberta, Capitalização e Resseguro.
 ■ Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.
 ■ Conhecer dos recursos de decisão da Susep e do IRB.
71
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
 ■ Prescrever os critérios de constituição das sociedades segura-
doras, de Capitalização, entidades de Previdência Privada Aberta 
e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das 
respectivas operações.
 ■ Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão do corretor.
O CNSP é composto por representantes dos seguintes órgãos:
 ■ Ministério da Fazenda;
 ■ Ministério da Justiça;
 ■ Ministério da Previdência e Assistência Social; 
 ■ Superintendência de Seguros Privados (Susep);
 ■ Banco Central do Brasil;
 ■ Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
 — Superintendência de Seguros 
Privados (Susep)
São atribuições da Susep:
 ■ Fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a ope-
ração das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades 
de previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de 
executora da política traçada pelo CNSP.
 ■ Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que 
se efetua por meio das operações de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro.
 ■ Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados 
supervisionados.
 ■ Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do 
SNSP e do Sistema Nacional de Capitalização.
 ■ Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, 
assegu rando a sua expansão e o funcionamento das entidades 
que neles operem.
 ■ Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram 
o mercado.
 ■ Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em 
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.
 ■ Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP, e exercer as 
ativi dades que por este forem delegadas.
 ■ Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
72
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
A esse órgão são encaminhadas as denúncias dos segurados contra 
 seguradoras e outros órgãos do mercado de seguros.
 — Sociedades Autorizadas a Operarem 
em Seguros Privados (Seguradoras)
São empresas legalmente constituídas sob a forma de sociedade anônima, 
que assumem e gerem os riscos de acordo com critérios técnicos e admi-
nistrativos regulamentados pela Susep. 
Para se contratar um seguro, é preciso existir alguém que queira se pro-
teger de possíveis riscos que possam acarretar prejuízo financeiro, uma 
empresa que queira assumir esse risco e alguém que faça intermediação 
entre as partes.
Uma seguradora é uma empresa que comercializa seguros. Existem várias 
empresas seguradoras no mercado que criam seus próprios produtos. 
Estes, quando estão na fase de projeto, são submetidos ao órgão regu-
lador, que é a Susep. Essa submissão também se aplica a um Plano de 
Previdência ou a um Título de Capitalização. 
 — Entidades Abertas de Previdência 
Complementar (EAPC) – 
Previdência Privada
De acordo com a Lei Complementar 109/2001, as Entidades Abertas de 
Previdência Complementar, são constituídas unicamente sob a forma 
de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de 
benefícios de caráter previdenciário, concedidos em forma de renda con-
tinuada ou pagamento único e acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
As sociedades seguradoras autorizadas a operar no ramo vida também 
poderão ser autorizadas a operar os planos de benefícios a que se refere 
a mencionada lei complementar.
 — Sistema Nacional de 
Capitalização (SNC)
Nos termos do Decreto-Lei n° 261, o Sistema Nacional de Capitalização, cria-
do em 28 de fevereiro de 1967, tem a seguinte composição: CNSP, Susep, 
Sociedades de Capitalização e Corretores de Capitalização.
A atividade de capitalização tem por objeto a colocação pública de títulos de 
capitalização. O Título de Capitalização é uma economia programada de pra-
zo definido, com um pagamento único ou em parcelas periódicas. Durante a 
vigência do título, o consumidor tem o direito de participar de sorteios.
Atenção
O SNC e suas características 
serão abordados de forma 
detalhada no material de 
Capitalização.
73
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — Empresas de Resseguro
São as empresas legalmente constituídas com a finalidade de operar o 
Resseguro, entendido como transferência de riscos de uma seguradora 
para um ressegurador.
Entende-se como Empresas de Resseguro as resseguradoras nacionais, 
as estrangeiras autorizadas a operar no País e as corretoras de resseguro.
Saiba mais
A importância do resseguro
O resseguro tem por função preliminar garantir que as seguradoras possam fazer frente 
aos riscos que lhes são oferecidos, cedendo parte desses riscos de forma proporcional 
ou não a resseguradores. Em caso de sinistros, os resseguradores auxiliam as segu-
radoras financeiramente a indenizarem os segurados. Além disso, fornecem expertise 
técnica e muitos outros serviços às seguradoras.
 — Corretores de Seguros
Pessoas físicas ou jurídicas são intermediários legalmente autorizados 
a angariar e promover contratos de seguros entre as seguradoras e as 
 pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Saiba mais
O corretor é peça fundamental do mercado e parte integrante do SNSP (Sistema Nacional 
de Seguros Privados – instituído pela Lei 73/66), tendo a sua profissão regulamentada 
pelo Decreto Lei 4594/1964.
74
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE 
No Brasil, o Sistema Nacional de Saúde é formado pelo Sistema Único de 
Saúde (SUS) e pelo Sistema de Saúde Suplementar.
A estrutura da Saúde Suplementar é formada por:
 — Ministério da Saúde
Órgão de assessoramento da Presidência da República, integrante do 
Poder Executivo. Tem ação direta sobre os componentes do Sistema 
Nacional de Saúde (SUS e Saúde Suplementar).
 — Conselho de Saúde 
Suplementar (Consu)
Criado pela Lei n° 9.656/1998 e recentemente alterado pelo Decreto 
n° 10.236/2020, o Consu é um órgão colegiado integrante da estrutura 
regimental do Ministério da Saúde – que o preside, sendo composto 
pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência 
da República, pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública e pelo 
Ministro da Fazenda, além do Presidente da ANS, que atua como 
Secretário-Executivo das reuniões 
O Consu tem competência para desempenhar as seguintes atividades:
 ■ Estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes 
gerais do setor de Saúde Suplementar.
 ■ Aprovar o contrato de gestão da ANS.
 ■ Supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS.
 ■ Fixar diretrizes gerais para a constituição, organização, funciona-
mento e fiscalização das empresas operadoras de produtos de 
que trata a Lei n° 9.656/1998.
 ■ Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consulti-
vo, de forma a subsidiar as decisões.
75
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DOSEGURO
 — Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS)
A ANS é autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde. 
Sua missão é promover a defesa do interesse público na assistência 
suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto 
às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o 
desenvolvimento das ações de saúde no País.
 — Câmara de Saúde 
Suplementar (CAMSS)
Câmara de caráter consultivo da estrutura da ANS, conforme a Lei 
n° 9.961/2000, que tem como principal objetivo promover a discussão de 
temas relevantes para o setor de saúde suplementar no Brasil, além de dar 
subsídios às decisões da ANS.
 — Operadoras
As operadoras que compõem a estrutura empresarial do setor de saúde suple-
mentar se classificam em diferentes modalidades de atuação no mercado:
 ■ Medicinas de grupo;
 ■ Seguradoras especializadas em saúde;
 ■ Cooperativas médicas;
 ■ Filantropias;
 ■ Autogestões;
 ■ Odontologias de grupo;
 ■ Cooperativas odontológicas; 
 ■ Administradoras de benefício.
76
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SEGUROS NO BRASIL 
SÉCULO 19 – Início
Chegada da Família Real Portuguesa – Criação da Boa Fé 
 Seguradora.
Promulgação do 1º Código Comercial Brasileiro – Regulamen-
tação do seguro Marítimo e abrindo oportunidade para outras 
seguradoras 
Cia. Tranquilidade, a primeira Seguradora de Vida a entrar em 
Atividade. 
SÉCULO 20 – Grandes avanços
O Decreto n° 4.270/1901 regulou as operações de seguros 
no Brasil e criou as Inspetorias de Seguros, subordinadas ao 
 Ministério da Fazenda.
Maior avanço de ordem jurídica no campo do contrato de seguro 
com a promulgação do Código Civil brasileiro.
Surgiu a capitalização, com a criação da SulAmérica Capitalização 
S.A.
Fundado o primeiro Sindicato dos Corretores de Seguros e, em 
1933, foi fundado o primeiro Sindicato das Seguradoras, ambos 
no Rio de Janeiro.
Fundado o IRB – Instituto de Resseguros do Brasil – hoje IRB-Bra-
sil Resseguros S.A.
Criada a Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados 
e de Capitalização (Fenaseg), entidade de representação sindical 
do mercado segurador.
Publicado o Decreto-Lei n° 73/66, que reformulou a política de 
seguros no Brasil e criou o Sistema Nacional de Seguros Privados 
(SNSP).
Fundada a Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de 
Seguros Privados.
Fundação da Funenseg – Escola Nacional de Seguros – hoje ENS 
– Escola de Negócios e Seguros.
1808
1850
1855
1901
1916
1929
1932
1939
1951
1966
1968
1971
77
UNIDADE 5
TEORIA GERAL DO SEGURO
SÉCULO 21 – Abertura do mercado
Lei Complementar n° 126, que, entre outras matérias, dispôs 
sobre a política de resseguros e retrocessão, promovendo a aber-
tura do mercado ressegurador brasileiro.
Criação da CNseg – Confederação Nacional das Empresas de 
Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e 
Capitalização. 
A normatização e a regulamentação do microsseguro, cuja opera-
ção tem um mercado.
No mesmo momento, a Saúde Suplementar passa a ter vida 
própria, tendo a ANS como Órgão Regulador (fundada pela lei 
9.961/2000
CNSP nº 294/2013, alterada pela Resolução CNSP nº 359/2017. É 
o início da regulamentação de práticas mais modernas de comer-
cialização de seguros por meios remotos.
Susep regulamentou a possibilidade da comercialização de segu-
ros com vigência reduzida ou período de cobertura intermitente, 
por meio da Circular Susep nº 592/2019, estimulando a prática de 
seguros tecnológicos, modernos e mais aderentes às necessida-
des do consumidor.
Sandbox Regulatório, por meio da Circular Susep nº 598/2020 
que visa atrair empresas de tecnologia em seguros (Insurtechs), 
para operar no mercado de seguros como seguradoras e ofere-
cendo produtos de tecnologia diferenciada ao mercado.
Circular Susep 620/2020 – Permitiu a flexibilização dos Seguros 
do Grupo Patrimonial (Compreensivos, Riscos de Engenharia, 
Lucros Cessantes, Riscos Diversos).
Dando continuidade ao processo de flexibilização, mais duas 
importantes circulares foram emitidas: Circular Susep 621/2021, 
instituindo novas regras para os seguros de danos e a Resolução 
CNSP 407/2021, definindo o enquadramento de seguros na cate-
goria de "Grandes Riscos". 
2007
2008
2012
2013
2019
2020
2021
78
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 FIXANDO CONCEITOS 5 
1. O Sr. Antônio decidiu contratar uma apólice de seguros para sua residên-
cia. Após a contratação, no entanto, seu corretor de seguros se negou a 
fornecer a apólice de seguros e a prestar informações sobre alguns itens 
da contratação. Nesse caso, o Sr. Antônio poderá efetuar uma reclamação 
formal junto ao órgão regulatório, responsável por zelar pela defesa dos 
interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
Podemos afirmar que o órgão junto ao qual Sr. Antônio fará a reclamação 
é o(a):
a) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
b) Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados
(CRSNSP).
c) Ministério da Justiça.
d) Ministério da Fazenda.
e) Superintendência de Seguros Privados (Susep).
2. A regulação é fundamental para garantir o bom funcionamento do mer-
cado em todos os elos da cadeia. No que diz respeito à regulação, no 
mercado de seguros, podemos afirmar que:
a) Aumenta a probabilidade de falência de empresas de seguros.
b) Não existe relação com medidas de proteção aos consumidores.
c) É independente da análise de solvência das seguradoras.
d) Resguarda o setor de seguros dos riscos sistêmicos.
e) Incentiva a venda de seguros desnecessários.
3. Em relação ao Sistema Nacional de Seguros Privados, ele é o órgão que 
determina as diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil.
a) CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
b) Susep – Superintendência de Seguros Privados.
c) Sociedade autorizada a operar em Seguros Privados.
d) Ministério da Infraestrutura.
e) Ministério do Desenvolvimento Econômico.
79
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
4. Em relação ao Sistema Nacional de Seguros Privados, o responsável 
por assumir e gerir os riscos que lhe são transferidos pelos segurados, de 
acordo com os critérios técnicos e administrativos regulamentados, é:
a) O CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
b) A Susep – Superintendência de Seguros Privados.
c) A Sociedade autorizada a operar em Seguros Privados.
d) O Ministério da Infraestrutura.
e) O Ministério do Desenvolvimento Econômico.
5. Em relação ao Sistema Nacional de Seguros Privados, o órgão que faz 
cumprir as deliberações do CNSP, zela pela defesa dos interesses dos con-
sumidores dos mercados supervisionados e pela liquidez e solvência das 
sociedades que integram o mercado é:
a) O CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
b) A Susep – Superintendência de Seguros Privados.
c) A Sociedade autorizada a operar em Seguros Privados.
d) O Ministério da Infraestrutura.
e) O Ministério do Desenvolvimento Econômico.
Consulte o gabarito clicando aqui.
TEORIA GERAL DO SEGURO 80
UNIDADE 606NOÇÕES 
BÁSICAS 
SOBRE os 
PRINCIPAIS
 ■ Conhecer as noções 
básicas e os objetivos 
dos principais ramos de 
seguros patrimoniais e 
de pessoas disponíveis 
no mercado segurador 
brasileiro.
Após ler esta 
unidade, você 
deverá ser capaz de:
 RAMOS de SEGUROS
⊲ SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
⊲ SEGUROS COMPREENSIVOS 
(RESIDENCIAIS, CONDOMINIAIS 
E EMPRESARIAIS)
⊲ RISCOS NOMEADOS E 
RISCOS OPERACIONAIS
⊲ LUCROS CESSANTES
⊲ RISCOS DIVERSOS
⊲ SEGUROS DE TRANSPORTES
⊲ SEGUROS DE AERONÁUTICOS
⊲ SEGURO DE 
CASCOS MARÍTIMOS 
(EMBARCAÇÕES)
⊲ SEGUROS DE 
RESPONSABILIDADE CIVIL
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
⊲ SEGUROS DE CRÉDITO
⊲ SEGURO DE GARANTIA
⊲ SEGURO DE 
RISCOS DE ENGENHARIA
⊲ SEGURO RURAL
⊲ SEGUROS DE PESSOAS
⊲ HABITACIONAL
⊲ PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR ABERTA
⊲ RISCOS ESPECIAIS
⊲ FIXANDO CONCEITOS 6
TEORIA GERAL DO SEGURO 81
UNIDADE 6
 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS 
OBJETIVO: indenizar o Seguradopelos prejuízos que o mesmo venha a 
sofrer, em virtude de danos ocasionados ao veículo ou veículos, inclusive, 
prejuízos causados a terceiros, discriminados na apólice e decorrentes de:
 ■ colisão;
 ■ abalroamentos;
 ■ capotagem acidental;
 ■ incêndio, explosão, raio e suas consequência;
 ■ roubo.
Assim, podem ser segurados não só particulares de PASSEIO, como 
 também CAMINHÕES, ÔNIBUS e DEMAIS VEÍCULOS AUTOMOTORES.
Para complementar esse seguro, é comum a comercialização do seguro 
do casco com os seguros de danos a terceiros, por meio do ramo de 
seguro RCF-V — Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos e com o 
seguro de APP — Acidentes Pessoais de Passageiros.
 SEGUROS COMPREENSIVOS 
 (RESIDENCIAIS, CONDOMINIAIS 
 E EMPRESARIAIS) 
A finalidade dos seguros compreensivos é garantir ao segurado, até o limi-
te das importâncias seguradas em cada uma das garantias contratadas e 
de acordo com as condições do contrato, o pagamento de indenização por 
82
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
prejuízos, devidamente comprovados, diretamente decorrentes de perdas e 
danos aos bens segurados, ocorridos no local segurado, em consequência 
de risco coberto.
Cobertura básica dos seguros compreensivos:
 ■ Incêndio de qualquer natureza.
 ■ Queda de raio dentro da área do terreno ou edifício segurado.
 ■ Explosão (conforme prática do mercado, explosão de qualquer 
causa ou de gás de uso doméstico dentro da área do terreno ou 
edifício, desde que o gás não tenha sido gerado no local e/ou o 
local segurado não faça parte de uma fábrica de gás).
 ■ Além da cobertura básica, os produtos de seguros compreensivos 
oferecem um conjunto de coberturas adicionais a serem contra-
tadas conforme a necessidade do segurado, como por exemplo: 
danos elétricos, responsabilidade civil, vendaval e roubo de bens.
 RISCOS NOMEADOS 
 E RISCOS OPERACIONAIS 
 — Seguros de Riscos Nomeados
Riscos Nomeados é um seguro feito sob medida (tailor made) para um 
determinado local, com base na análise dos riscos, a partir da qual serão 
nomeados os riscos considerados como possíveis de serem seguráveis. 
O segurado escolhe (nomeia) as coberturas que deseja segurar, com 
ampla liberdade, a seguradora analisa caso a caso e submete à apre-
ciação do ressegurador, que estabelece as normas e condições para a 
aceitação do risco.
 — Seguro de Riscos Operacionais
O Seguro de Riscos Operacionais se caracteriza por sua cobertura do tipo 
all risks, isto é, por uma cobertura que abrange todas as perdas ou danos 
materiais causados aos bens segurados. Exceto os formalmente conside-
rados excluídos em suas condições.
Seguro de riscos operacionais, assim como o seguro de riscos nomeados, 
exigem a avaliação individual de cada negócio e são formatados com base 
nas necessidades de cada segurado em particular, ou seja, prevalece a com-
posição “sob medida”, sendo normalmente utilizados apenas para cobertu-
ras de grandes riscos, sendo muito comum em complexos industriais.
83
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
 LUCROS CESSANTES 
O Seguro de Lucros Cessantes é aquele que tem por finalidade garantir 
a situação financeira da empresa segurada após um sinistro de Danos 
Materiais (prática de mercado) que tenha perturbado ou paralisado o 
movimento normal de seus negócios. Esse seguro tem por objeto a 
manutenção da operacionalidade e lucratividade da empresa, sendo as 
perdas ocorridas identificadas por meio da análise dos relatórios finan-
ceiros elaborados pela contabilidade.
Logo, é fundamental e obrigatório que a contabilidade esteja perfeitamente 
organizada para comprovar as perdas oriundas do sinistro.
As perdas cobertas por esse seguro incluem a não efetivação do lucro 
líquido operacional – o lucro que o segurado deixou de obter em virtude 
da paralisação causada pelo sinistro – e as despesas fixas (aquelas que 
não podem deixar de ser realizadas mesmo após a ocorrência do sinistro).
 RISCOS DIVERSOS 
Existem várias modalidades de seguros agrupadas no Ramo de Riscos 
Diversos.
Cada uma delas possui condições especiais, critérios específicos de 
 taxação e determinado número de riscos cobertos.
A indenização, por parte da seguradora, é garantida em função da ocorrên-
cia de um dos riscos previstos nas respectivas apólices.
São vários os tipos de seguros enquadrados no Ramo de Riscos Diversos, 
tais como:
 ■ equipamentos: móveis (incluído o risco de translado e viagens de 
entrega); cinematográficos; fotográficos e de televisão (exclusi-
vamente em estúdio e laboratórios ou em reportagens externas); 
anúncios luminosos; em exposição (podendo incluir ou excluir o 
risco de transporte); estacionários (cobertura limitada no local indi-
cado na apólice); em operações sobre água; instrumentos musi-
cais e equipamentos de som; arrendados ou cedidos a terceiros;
 ■ valores em veículos de entrega de mercadorias ou valores 
 transportados em carros-fortes;
 ■ obras de arte;
 ■ roubo.
Importante
A Circular Susep 
nº 620/2020 permite o 
oferecimento de seguros de 
Lucros Cessantes, em que 
o sinistro não esteja restrito 
a uma ocorrência de Danos 
Materiais. O mercado ainda 
não pratica esse tipo de seguro.
84
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SEGUROS DE TRANSPORTES 
A carteira de transportes abrange o conjunto de seguros relativos a bens 
e mercadorias transportadas. Compreende, assim, todos os seguros 
que visam cobrir os riscos relacionados às viagens nacionais, internacio-
nais, realizadas por quaisquer meios de transporte regular, e também os 
 Seguros de Responsabilidade Civil dos Transportadores de Carga.
Nesses ramos de seguro, existem diversas coberturas básicas, adicionais 
e cláusulas específicas.
 SEGUROS DE AERONÁUTICOS 
Este seguro oferece cobertura para riscos do transporte aéreo. 
Abrange a aeronave e a responsabilidade civil contra tercei ros e acidentes 
pessoais, de que resultem morte, invalidez ou tratamento médico de 
passa geiros e tripulantes. Garante também as indenizações por prejuí-
zos, reembolsos de despesas e responsabili dades legais à aeronave.
 SEGURO DE CASCOS MARÍTIMOS 
 (EMBARCAÇÕES) 
Este seguro cobre perdas e danos causados a embarcações, de carga ou 
lazer, que atinjam o casco, máquinas e equipamentos, estando as embar-
cações em operação, construção ou em reparos.
As coberturas podem incluir:
 ■ Perda total (por naufrágio ou outros motivos);
 ■ Assistência e Salvamento;
 ■ Avaria Grossa e Avaria Particular;
 ■ Responsabilidade Civil por Albaroação;
 ■ Desembolso etc.
85
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SEGUROS DE 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 
O seguro de responsabilidade civil geral garante ao segurado o reembol-
so das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, relativas à 
reparação por danos involuntários, corporais e/ou materiais causados a 
terceiros e que decorram de riscos cobertos pela apólice.
 SEGUROS DE CRÉDITO 
O seguro de crédito é uma modalidade de seguro que tem por objetivo 
ressarcir o segurado (credor), nas operações de crédito realizadas den-
tro do território nacional, das perdas líquidas definitivas causadas por 
devedor insolvente.
Em outras palavras, o objetivo do seguro de crédito é garantir ao segurado 
(credor) as perdas líquidas definitivas resultantes do não recebimento de 
valores relativos às operações de crédito realizadas pelo credor aos seus 
diversos clientes (devedores).
 SEGURO DE GARANTIA 
Seguro garantia é o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações 
contraídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados e/ou 
públicos, bem como em licitações, como definido pela legislação em vigor.
86
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SEGURO DE 
 RISCOS DE ENGENHARIA 
O Seguro de Riscos de Engenharia garante proteção contra perigos que 
afetam todo tipo de obra civil, com:
 ■ Incêndio;
 ■ Erro de execução;
 ■ Sabotagens;
 ■ Roubo e furto qualificado;
 ■ Danos decorrentes de vendaval, queda de granizo;■ Entre outros, inclusive, prejuízos causados a terceiros.
Cobre, ainda, máquinas e equipamentos em fase de instalação e 
montagem, além do maquinário em operação.
 SEGURO RURAL 
Protege o produtor contra perdas causadas por fenômenos adversos da 
natureza até o limite máximo de indenização contratado. 
Além da atividade agrícola, o seguro rural abrange também:
 ■ a atividade pecuária;
 ■ o patrimônio do produtor rural;
 ■ seus produtos;
 ■ o crédito para comercializar a produção;
 ■ o risco de morte dos produtores. 
87
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
 SEGUROS DE PESSOAS 
Estes Seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma indenização 
ao Segurado ou aos seus beneficiários quando ocorrer um evento coberto 
especificado nas condições contratuais. 
Eles podem ser contratados:
 ■ de forma individual;
 ■ de forma coletiva. Nesse caso, os Segurados aderem a uma apóli-
ce contratada pelo estipulante.
 HABITACIONAL 
Objetivo: oferecer garantias adicionais às operações de financiamento 
para aquisição ou para a construção de imóvel residencial. 
Contratação: é obrigatória em financiamentos habitacionais.
Coberturas: contempla, no mínimo, coberturas que prevejam os riscos 
de morte e invalidez permanente do mutuário (Segurado) e os riscos de 
danos físicos no imóvel financiado. Além dessas, podem ser contratadas, 
de forma facultativa, outras coberturas.
 PREVIDÊNCIA 
 COMPLEMENTAR ABERTA 
A previdência complementar é facultativa e tem a finalidade de propor-
cionar ao indivíduo proteção adicional àquela fornecida pela previdência 
social (INSS e instituições semelhantes).
Exemplo
Seguro de vida, Seguro funeral, 
Seguro de acidentes pessoais, 
Seguro educacional, Seguro 
viagem, Seguro prestamista, 
Seguro de diária por internação 
hospitalar, Seguro perda de 
renda, Seguro de diária de 
incapacidade temporária, entre 
outros.
88
UNIDADE 6
TEORIA GERAL DO SEGURO
A decisão de participar de um plano de previdência significa fazer uma 
poupança mensal “forçada” durante o período de acumulação (data de 
contratação até data escolhida para início do recebimento do benefício), 
visando juntar recursos para receber de uma única vez ou sob a forma de 
renda mensal. 
 RISCOS ESPECIAIS 
 — Seguro Riscos de Petróleo
Este Seguro cobre bens e responsabilidade civil relativo às atividades liga-
das às operações de prospecção, perfuração e produção de petróleo e/ou 
gás no mar e na terra.
 — Seguros Nucleares
São oferecidas coberturas de danos materiais e de responsabilidade civil 
relacionados à energia nuclear.
 — Riscos Decorrentes da 
Operação Nuclear
Eles são objeto de seguro específico no Brasil e nos demais países do 
mundo, inclusive com a pulverização dos referidos riscos através de 
pools de empresas internacionais. No mercado mundial, existem pools de 
 seguradoras especializadas em riscos nucleares que aceitam e repassam 
riscos das usinas entre si. 
89
FIXANDO CONCEITOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 FIXANDO CONCEITOS 6 
Marque a alternativa correta
1. Uma das lojas de uma grande rede de fast food sofreu um incêndio de 
grandes proporções. Como consequência, a loja precisou interromper seu 
movimento normal de negócios. 
Podemos afirmar que o seguro que tem por objeto a manutenção da ope-
racionalidade e lucratividade da empresa, tendo as perdas ocorridas iden-
tificadas por meio da análise dos relatórios financeiros elaborados pela 
contabilidade, é o:
a) Seguro de riscos de engenharia.
b) Seguro de diária de incapacidade temporária.
c) Seguro prestamista.
d) Seguro de perda de renda.
e) Seguro de lucros cessantes.
2. É o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações contraídas 
pelo tomador junto ao segurado em contratos privados e/ou públicos, bem 
como em licitações, como definido pela legislação em vigor:
a) Seguro de crédito.
b) Seguro prestamista.
c) Seguro de pessoas.
d) Seguro habitacional.
e) Seguro de garantia.
3. Gabriela deseja contratar um seguro para sua residência e gostaria de 
saber qual é a cobertura básica desse seguro. Podemos afirmar que a 
cobertura básica, nesse caso, é:
a) Incêndio, queda de raio e explosão.
b) Incêndio, danos elétricos e furto simples.
c) Danos elétricos, vendaval e furto qualificado.
d) Impacto de veículos, responsabilidade civil e desmoronamento.
e) Vazamentos, quebra de vidros e explosão.
Consulte o gabarito clicando aqui.
90
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 ANEXOS 
 — ANEXO 1– MODELO DE 
PROPOSTA DE SEGURO DE 
PESSOAS – VIDA INDIVIDUAL
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
 
 
 
 
 
Dados do Seguro 
Proposta Versão Data da Proposta Válido até Vigência Total de Itens 
 De 24 hrs 04/08/2021 até 24 hrs 04/08/2022 
Tipo de Prazo Tipo de Seguro Número de Protocolo (PI) Identificador 
Anual Parcelado Seguro Novo Não transmitido. 
 
Dados do Proponente 
Nome CPF 
 
Tipo de Documento Número Data de Emissão Orgão Emissor Nacionalidade 
RG 
Renda Mensal (R$) Correio Eletrônico 
 
Atividade Econômica Código Operação 
Empresário 
Endereço Residencial 
Logradouro Complemento Telefone 
 
Cidade UF CEP Bairro 
 
 
Dados do Risco 
Titular 
Nome CPF 
 
Tipo de Documento Número Data de Emissão Orgão Emissor Nacionalidade 
RG 
Data de Nascimento Idade Sexo Estado Civil Fumante Altura (m) Peso (Kg) 
 
Atividade / Ocupação Renda Mensal (R$) 
 
Detalhamento da Atividade / Ocupação 
 
Prática de Esportes 
Nenhum esporte da lista acima 
Pessoa Politicamente Exposta 
É uma pessoa politicamente exposta conforme previsto na Circular SUSEP 445/2012? ( ) Sim ( ) Não 
Se sim, em qual cargo/função? 
 
Cônjuge 
Nome CPF 
 
 
 
Data: 02/08/2021 3:09 PM 
Matriz: (endereço) CNPJ. 
Central de Atendimento: Capitais e Regiões Metropolitanas 
Deficientes Auditivos 
SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 
Página: 1 / 7 
www.xxx.com.br 
Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 | www.susep.gov.br 
Vida Individual 
Produto 
91
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
Data: 02/08/2021 3:09 PM 
Matriz: (endereço) - CNPJ. 
Central de Atendimento: 
Deficientes Auditivos 0800 
SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 0800 
Página: 2 / 7 
www.xxx.com.br 
Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 021 8484 | www.susep.gov.br 
Capitais e Regiões Metropolitanas 
 
 
 
Dados do Risco (continuação) 
Cônjuge 
Data de Nascimento Idade Sexo Estado Civil Fumante Altura (m) Peso (Kg) 
 
Atividade / Ocupação Renda Mensal (R$) 
 
Prática de Esportes 
 
Pessoa Politicamente Exposta 
É uma pessoa politicamente exposta conforme previsto na Circular SUSEP 445/2012? ( ) Sim ( ) Não 
Se sim, em qual cargo/função? 
 
Coberturas 
Cobertura Capital Individual Prêmio Individual 
Morte com Pagamento Antecipado por IFPD-MIFPD 200.000,00 834,64 
Morte Acidental 200.000,00 190,35 
Invalidez Perm. Total ou Parcial por Acidente 100.000,00 59,49 
Doenças Graves Master - 20 Tipos 50.000,00 266,68 
Morte Cônjuge 200.000,00 271,40 
Doenças Graves Master - 20 Tipos (Cônjuge) 50.000,00 84,06 
Morte Acidental (Cônjuge) 200.000,00 190,35 
Invalidez Perm. Total ou Parcial por Acidente (Cônjuge) 100.000,00 59,49 
 
Coberturas - Informações Adicionais 
Cobertura Capital Individual Franquia Prêmio Total 
Assistência Funeral Familiar - Com Reembolso - 
5000.00 - - 17,31 
 
Demonstrativo de Prêmio Total 
Prêmio Líquido R$ Prêmio de Assistência R$ Adicional de Fracionamento R$ IOF R$ Prêmio Total R$ 
1.966,30 0,00 0,00 7,47 1.973,77 
 
Forma e Periodicidade de Pagamento 
Tipo Pagto 1a Parcela: Boleto Avulso, Demais: Débito em Conta Dia Vencimento: 10 
Periodicidade de Pagamento Prêmio 1ª Parcela Prêmio Demais Parcelas IOF R$ Prêmio Total R$ 
Mensal 164,49 164,48 7,47 1.973,77 
Autorização de Débito 
Banco Agência Digito Nome da Agência Número da Conta Digito 
 - 
Autorizo a XXX Seguros S/A a 
efetuar débito na conta corrente de 
minha titularidade acima descrita.Data CPF Correntista Assinatura do Correntista 
 
O recebimento do crédito não caracteriza em hipótese alguma a aceitação automática do risco, a qual se dará 
exclusivamente conforme disposto nas referidas Condições Gerais do Seguro dentro do prazo de 15 dias nela 
previsto. 
92
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
Data: 02/08/2021 3:09 PM 
Matriz: (endereço) - CNPJ. 
Central de Atendimento: 
Deficientes Auditivos 0800 
SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 0800 
Página: 3 / 7 
www.xxx.com.br 
Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 021 8484 | www.susep.gov.br 
Capitais e Regiões Metropolitanas 
 
 
Observações 
 
 
 
As parcelas somente serão consideradas quitadas após a confirmação pelo banco. A inexistência de saldo suficiente na conta 
corrente ou a impossibilidade de efetuar o débito por encerramento da conta ou transferência de agência, pelo período 
determinado nas Condições Gerais do Seguro, implicará no cancelamento deste seguro por parte da XXXX Seguros S/A. 
 
 
Sr.(a) Corretor / Sr.(a) Segurado(a) 
 
A veracidade das informações aqui prestadas, bem como a autorização para débito automático na conta bancária 
informada, são de suma importância e de sua exclusiva responsabilidade. Caso os dados informados estejam incorretos, 
haverá a possibilidade de prejuízo das coberturas do seguro. A XXXX Seguros S/A não se responsabiliza por eventual 
inadimplemento do prêmio motivado pela indicação incorreta da conta bancária para débito automático. As devoluções 
em conta corrente ocorrerão apenas quando o titular da conta for o próprio segurado. 
 
Caso este seguro tenha sido contratado com pagamento em débito automático através do Banco do Brasil, por exigência 
da instituição bancária, o débito deve ser autorizado pelo titular da conta junto aos canais do Banco. Essa autorização 
será necessária somente para a primeira parcela do seguro. Se não houver autorização junto ao Banco, o débito não 
será efetuado o que implicará em cancelamento do seguro. É importante manter os dados cadastrais atualizados para 
que as comunicações de débito e demais informações não sejam interrompidas. 
 
 
Ao contrário do que consta na alínea “d” do item 4.1. da cláusula 4 das Condições Gerais do Seguro, estão garantidos 
pelo presente seguro os eventos exclusivamente decorrentes da Pandemia relativa ao novo Coronavírus e à doença 
Covid-19. 
 
Esta condição é exclusiva para os eventos relativos ao novo Coronavírus e à doença Covid-19, permanecendo excluídas 
quaisquer outras Pandemias ou Epidemias declaradas por órgão competente. 
 
Em caso de morte por acidente, os capitais segurados das coberturas de Morte e Morte Acidental, desde que 
contratadas, se acumulam. 
 
 
DECLARAÇÃO DO PROPONENTE 
Declaro, para todos os fins, ter tido conhecimento prévio das Condições Gerais e Especiais do seguro, suas coberturas e 
limitações (riscos excluídos e perda de direitos), com as quais concordo plena e integralmente. Declaro que todas as 
informações prestadas nesta proposta são verdadeiras, completas, exatas e precisas com relação às circunstâncias por 
mim conhecidas e que possam influir na avaliação do risco a ser feita pela XXXX Seguros S/A, sob pena de perder o direito 
à eventual cobertura securitária (artigo 766 do Código Civil Brasileiro). Assumo o compromisso de comunicar de forma 
imediata à XXXX Seguros S/A quaisquer outras que possam modificar o risco ora garantido, em conformidade com as 
Condições Gerais e Especiais, concordando plenamente com eventuais ajustes de prêmio. Estou ciente e de acordo que 
não haverá cobertura para eventos ou doenças preexistentes à contratação deste seguro, conforme previsto nas Condições 
Gerais e Especiais. Estou ciente que a XXXX Seguros S/A poderá solicitar o envio ou a realização de exames médicos e 
laboratoriais e informações adicionais, e que somente após o recebimento de todos os exames e informações requeridas, a 
XXXX Seguros S/A decidirá quanto à aceitação integral ou parcial desta proposta. Estou ciente que a inexistência de saldo 
suficiente em minha conta corrente ou a impossibilidade de efetuar o débito por encerramento da conta ou transferência de 
 
Forma e Periodicidade de Pagamento (continuação) 
93
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
Central de Atendimento: 
Deficientes Auditivos 0800 
Capitais e Regiões Metropolitanas Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 021 8484 | www.susep.gov.br SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 0800 
 
 
Notas Importantes 
agência, pelo período determinado nas Condições Gerais do seguro implicará no cancelamento por parte da XXXX 
Seguros S/A. 
O Proponente declara que teve acesso prévio a todas as informações de seu interesse sobre o presente seguro, incluindo 
informações relativas à intermediação, sem prejuízo do direito de poder solicitá-las na forma estabelecida pela legislação e 
regulamentação em vigor. 
 
Local e Data Assinatura do Proponente ou Representante Legal 
 
 
Local e Data Assinatura do Cônjuge 
 
Dados do Corretor 
Código Nome Registro SUSEP 
 
Filial Produtor Telefone 
 +55(0011) 
 
DECLARAÇÃO DO CORRETOR 
 
Estou ciente de minha responsabilidade pela conferência dos documentos de identificação do proponente, bem como pela 
autenticidade de sua assinatura e veracidade dos dados cadastrais, sob as penas da legislação civil e penal, especialmente 
da Lei nº. 4594/64, Capítulo V. Declaro que entreguei ao Proponente as Condições Gerais e Especiais deste seguro, o qual 
está ciente de seu conteúdo, que a Declaração Pessoal de Saúde e Atividade e a indicação de beneficiários foram 
preenchidas de próprio punho pelo proponente titular, ou seu responsável, se menor, e que, segundo meu conhecimento, 
todas as informações, repostas e declarações desta proposta refletem a verdade, não contendo incorreções ou omissões. 
O(s) intermediário(s) da presente Proposta declara(m) sua conformidade com os princípios e regras de conduta 
estabelecidas na Resolução CNSP 382/20, bem como que disponibilizam ao cliente as informações mínimas previstas no 
art. 4º, antes da contratação do produto de seguro. 
 
 
Local e Data Assinatura do Corretor 
 
Processo SUSEP: 15414.004129/2006-04 
Código do ramo: 1381; 1391 
 
O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. 
O proponente poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site www.susep.gov.br, por meio de 
seu numero de registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF. 
 
As condições contratuais/regulamento deste produto protocoladas pela sociedade/entidade junto à SUSEP poderão ser 
consultadas no endereço eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da 
apólice/proposta. 
 
 
Data: 02/08/2021 3:09 PM Página: 4 / 7 
Matriz: ( endereço) CNPJ. www.XXXX.com.br 
94
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
Central de Atendimento: 
Deficientes Auditivos 0800 
Capitais e Regiões Metropolitanas Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 021 8484 | www.susep.gov.br SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 0800 
 
 
Declaração Pessoal de Saúde e Atividade 
 
 
 
Este seguro é por prazo determinado tendo a sociedade seguradora a faculdade de não renovar a apólice na 
data de vencimento, sem devolução dos prêmios pagos nos termos da apólice. 
 
Esta declaração deve ser integralmente preenchida, utilizando as expressões "SIM" ou "NÃO", ou ainda "S" para SIM ou "N" 
para NÃO, completando também todos os dados e informações necessárias à análise e aceitação da proposta, ainda que 
não expressamente solicitadas, mas de conhecimento do proponente. As respostas e informações serão incluídas em 
bancos de dados que poderão ser consultados para fins de análise de riscos e de liquidação de processos de indenização,inclusive de Cosseguro e Resseguro podendo ainda a XXXX Seguros S/A estender as consultas a bancos de dados de 
entidades de perfil de crédito e proceder ao registro destas consultas junto a tais entidades. Se o proponente for menor de 
18 (dezoito) anos, esta declaração deverá ser respondida e assinada pelo responsável legal. 
 
Questões Titular Cônjuge 
1 - Encontra-se em plena atividade de trabalho? Se responder não, esclarecer porque não 
está trabalhando. Se responder não por estar aposentado, informe o motivo e a data da 
aposentadoria no campo informações adicionais. 
 
2 - Sofre atualmente ou sofreu nos últimos 5 (cinco) anos de alguma moléstia que o tenha 
obrigado a consultar médico, hospitalizar-se, submeter-se a exames laboratoriais 
(tomografia, ressonância magnética, biópsias ou qualquer outro exame de diagnóstico), 
intervenções cirúrgicas e tratamento médico como por exemplo, diabetes, câncer, 
hipertensão, AIDS, doenças neurológicas ou psiquiátricas, digestivas, renais, hepáticas, 
circulatórias, pulmonares, cardíacas ou a se afastar de suas atividades normais? Informe 
o(s) motivo(s), datas, exames, testes laboratoriais, resultados e os dados do médico que 
fez/faz o tratamento. Caso positivo para qualquer indicação acima Informe o(s) motivo(s), 
datas, exames, testes laboratoriais, resultados e os dados do médico que fez/faz o 
tratamento. 
 
3 - Está sob observação, controle ou tratamento médico? Faz uso de medicação contínua? 
Especifique o(s) tipo(s) de tratamento(s), médico(s),medicamento(s) e dose(s) diária(s). 
 
4 - Foi submetido a tratamento em regime hospitalar ou intervenção cirúrgica ou ainda em 
clínica médica ou de reabilitação nos últimos 10 anos? Em caso afirmativo informar qual(is) 
o(s) diagnóstico(s) e período(s) de internação. 
 
5 - É ou foi portador de alguma doença ou lesão produzida pelo trabalho (doença 
profissional)? Possui deficiência de órgãos, Membros ou sentidos? Em caso afirmativo, 
esclareça. 
 
6 - É piloto em competições automobilísticas ou motociclísticas? Pratica esportes Radicais 
ou possui Hobby de alto risco? Esclareça e especifique qualquer item afirmativo. 
 
7 - É condutor habilitado de motocicleta ou ciclo motor? Em caso afirmativo, informar 
freqüência, periodicidade e finalidade (ida e volta ao trabalho/escola ou no exercício do 
trabalho/ocupação). Caso a finalidade seja a trabalho, detalhar qual é o trabalho executado 
e o local de circulação. 
 
 
Dados de Beneficiários 
Titular 
Nome CPF Data Nasc. Parentesco % Particip. 
 Cônjuge 100,00 
 
Data: 02/08/2021 3:09 PM Página: 5 / 7 
Matriz: (endereço) CNPJ. www.XXXX.com.br 
Notas Importantes (continuação) 
95
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
Central de Atendimento: 
Deficientes Auditivos 0800 
Capitais e Regiões Metropolitanas Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 021 8484 | www.susep.gov.br SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 0800 
 
 
Beneficiário(s) não indicado(s) 
Cônjuge 
Na falta de indicação de pessoa ou beneficiário, ou se por qualquer motivo não prevalecer a que for feita, o Capital 
Segurado será pago metade ao Cônjuge não separado judicialmente e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a 
ordem de vocação hereditária, conforme art. 792 do Código Civil Brasileiro. 
O segurado poderá a qualquer tempo, substituir o(s) beneficiário(s), desde que o faça mediante informação por escrito, 
entregue à XXXX Seguros S/A, para a qual valerá sempre a última comunicação efetivamente recebida e assinada pelo 
segurado. 
 
Dados de Beneficiários (continuação) 
Titular 
Nome CPF Data Nasc. Parentesco % Particip. 
 
 
 
Informações Adicionais - Declaração Pessoal de Saúde, Atividade e Beneficiários 
Item Titular Cônjuge Descrição 
 
 
 
 
 
Atenção: A contar da data de recebimento desta proposta pela XXXX Seguros S/A, devidamente acompanhada de 
toda a documentação eventualmente necessária a análise do risco, a XXXX Seguros S/A terá 15 ( quinze) dias para 
avaliar se aceita ou não esta proposta, obedecidas as suas exclusivas regras de aceitação, que são aplicáveis 
indistintamente em todas as propostas. Para aceitação deste seguro a XXXX Seguros S/A poderá solicitar outros 
documentos necessários a análise do risco. Caso a proposta não seja aceita pela XXXX Seguros S/A, e tenha 
havido algum adiantamento do prêmio, este será devolvido corrigido pela variação do IPC-FIPE, pro rata die. Nos 
casos em que a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração da cobertura de resseguro, os prazos 
previstos acima serão suspensos até que o ressegurador se manifeste formalmente. 
 
Declaro que todas as informações prestadas nesta proposta, foram fornecidas por mim ou a partir de minhas 
indicações,sendo verdadeiras, completas, exatas e precisas com relação às circunstâncias por mim conhecidas e que 
possam influir naavaliação do risco a ser feita pela XXXX Seguros S/A, sob pena de perder o direito à eventual cobertura 
securitária(artigo 766 do Código Civil Brasileiro). Assumo o compromisso de comunicar de forma imediata à XXXX Seguros 
S/A quaisquer alterações nas informações ora prestadas ou ainda quaisquer outras que possam modificar o risco ora 
garantido,em conformidade com as Condições Gerais e Especiais, concordando plenamente com eventuais ajustes de 
prêmio. Autorizo a XXXX Seguros S/A a obter de qualquer médico, hospital, clínica, consultórios, ambulatórios ou 
seguradoras,documentos e informações referentes e sobre minha condição de saúde mental e física, anterior e atual, 
dispensando-os de qualquer impedimento ligado ao sigilo profissional. 
 
Local e Data Assinatura do Proponente Titular ou 
Resp. Legal (proponente menor) 
 
 
 
 
 
Data: 02/08/2021 3:09 PM Página: 6 / 7 
Matriz: (endereço) CNPJ. www.XXXX.com.br 
96
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
XXXX SEGUROS DE VIDA Proposta de Contratação 
Central de Atendimento: 
Deficientes Auditivos 0800 
Capitais e Regiões Metropolitanas Demais Localidades 0800 
Ouvidoria: 0800 
SUSEP: 0800 021 8484 | www.susep.gov.br SAC (informações, cancelamentos e reclamações) 0800 
 
 
 
 
 
Local e Data Assinatura do Cônjuge 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Data: 02/08/2021 3:09 PM Página: 7 / 7 
Matriz: (endereço) CNPJ. www.XXXX.com.br 
97
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — ANEXO 2 – MODELO DE 
PROPOSTA DE SEGURO DE DANOS
PÁGINA 1 de 4 
PROPOSTA DE SEGURO
DATA DE CÁLCULO: ORIGEM N. PROPOSTA COMPANHIA
22/10/2019 11 - 17024733 
VIGÊNCIA DAS 24H DO DIA TIPO DE SEGURO:22/10/2019 NOVO 
ATÉ AS 24H DO DIA IMPRESSÃO:22/10/2020 22/10/2019 - 14:40:23 
C.N.P.J. SUSEP N.: 
RAMO: 118 MODALIDADE: 0 - PRINT WEB EMPRESA 
DADOS GERAIS
PROPONENTE TIPO DE PESSOA
JURÍDICA 
CNPJ
ATIVIDADE ECONÔMICA TIPO DE EMPRESA
E-MAIL DO SEGURADO ENVIAR CÓPIA DA APÓLICE PARA O E-MAIL DO CORRETOR ? ENVIAR APÓLICE FÍSICA PARA
TELEFONE RESIDENCIAL TELEFONE CELULAR TELEFONE COMERCIAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Não desejo informar 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA ANUAL
Não desejo informar 
CONTROLADORES
Não desejo informar os Administradores, Controladores e Procuradores 
QUESTIONÁRIO GERAL
QUESTÕES RESPOSTAS
POSSUI RISCOS MAIORES DE R$ 5.000.000,00 ? NÃO 
ENDEREÇO EMPRESARIAL
CEP CIDADE ESTADO ENDEREÇO
NÚMERO COMPLEMENTO BAIRRO
ENDEREÇO DE COBRANÇA
CEP CIDADE ESTADO
SP 
ENDEREÇO
NÚMERO COMPLEMENTO BAIRRO
INFORMAÇÕES CADASTRAIS DO CORRETOR
SUSEP NOME DA CORRETORA TELEFONE
() 
% PART.
100,00 
E-MAIL
TELEFONE PARA FUTUROS CONTATOS DE INSPEÇÃO
TELEFONE RAMAL CONTATO
LOCAL DE RISCO 1
LOCAL DE RISCO NÚMERO BAIRRO
CEP COMPLEMENTO CIDADE ESTADO
ATIVIDADE ECONÔMICA
QUESTIONÁRIO
Importante: Declarações falsas, inexatas ou omissas implicarão na perda de indenização e cancelamento da apólice, conforme itens 23 e 25 
das Condições Gerais. 
QUESTÕES RESPOSTAS
EXPERIÊNCIA DO RISCO SEM BÔNUS 
O LOCAL DE RISCO POSSUI ISOPAINELEM SUA CONSTRUÇÃO ? NÃO 
POSSUI SEGUROS VIGENTES PARA O MESMO LOCAL DE RISCO ? NÃO 
O IMÓVEL POSSUI UM PROGRAMA CONTÍNUO DE REUSO, REAPROVEITAMENTO OU USO 
EFICIENTE DE ÁGUA ? NÃO 
CONTRATAR VALOR DE NOVO (SEM DEPRECIAÇÃO) ? SIM 
98
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
PÁGINA 2 de 4 
DESCONTOS 
DESCONTO RESPOSTA 
DESCONTO POR AGRUPAMENTO DE COBERTURAS (%) 10 
L.M.I. DISCRIMINADO 
L.M.I. DISCRIMINADO NÃO DESEJO L.M.I DISCRIMINADA 
COBERTURAS 
COBERTURA L.M.I. PRÊMIO P.O.S. 
INCENDIO, EXPLOSÃO, FUMAÇA E QUEDA DE AERONAVE 250.000,00 209,83 POS não contratada. 
DANOS ELETRICOS 20.000,00 80,81 10% das indenizações com o mínimo de R$900,00 
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS 70.000,00 100,13 Não há. 
SUBTRAÇÃO DE BENS 10.000,00 113,91 POS não contratada. 
PERDA DE ALUGUEL 15.000,00 26,94 Não há. 
DESPESAS FIXAS 50.000,00 26,94 5 dias de paralisação do estabelecimento 
RESPONSABILIDADE CIVIL 10.000,00 38,62 10% das Indenizações com mínimo de R$ 500,00. 
RC EMPREGADOR 10.000,00 20,39 10% das Indenizações com mínimo de R$ 500,00. 
VAZAMENTO TANQUES TUBULACOES 10.000,00 101,77 15% das indenizações com mínimo de R$1.000,00. 
COBERTURA DE DESPESAS FIXAS DECORRENTES DE: 
Incêndio (X) Danos Elétricos ( ) Vendaval ( ) Tumultos ( ) 
CLÁUSULA DE SERVIÇOS 
PLANO PRATA - REDE REFERENCIADA - EMP 
SERVIÇOS DE SINISTRO 
LIMPEZA GUARDA DA RESIDENCIA 
COBERTURA PROVISÓRIA DE TELHADOS COBERTURA PROVISORIA PORTAS JANELAS DIVISAS E VITRINES 
SERVIÇOS EMERGENCIAIS 
SUBSTITUIÇÃO DE TELHAS E CUMEEIRAS ELETRICISTA 
REPAROS DE TELEFONIA DESENTUPIMENTO 
REPAROS AR CONDICIONADO REPAROS EM BEBEDOURO 
VIGIA ENCANADOR 
CHAVEIRO COMUM REPAROS EM PORTA DE AÇO ONDULADA 
CLÁUSULAS PARTICULARES 
ADMISSÃO VIA FONE /CHAT/E-MAIL 
A PRESENTE PROPOSTA FOI EMITIDA CONFORME SOLICITAÇÃO TELEFÔNICA, CHAT OU E-MAIL FEITA EM NOME DO SEGURADO 
PELO CORRETOR DE SEGUROS. OS VALORES DAS COBERTURAS, PARTICIPAÇÕES OBRIGATÓRIAS DO SEGURADO, PRÊMIOS E 
DEMAIS CONDIÇÕES, FORAM ESTABELECIDAS CUJA DATA ESTÁ REGISTRADA NO CAMPO PRÓPRIO. OS DADOS E INFORMAÇÕES 
FORNECIDOS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO PROPONENTE E DO CORRETOR, OS QUAIS DEVEM OBRIGATORIAMENTE 
COINCIDIR COM A REGULAR DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA. É FACULTADO AO SEGURADO, ATRAVÉS DO SEU CORRETOR DE 
SEGUROS, O DIREITO DE ARREPENDIMENTO EM 07 (SETE) DIAS DA DATA DE EMISSÃO DA APÓLICE CONFORME PREVISTO NO 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, O QUE DEVERÁ SER FEITO MEDIANTE ENTREGA DE CARTA DEVIDAMENTE PROTOCOLADA 
EM QUALQUER ESCRITÓRIO DA SEGURADORA. PARA EMISSÕES COM FORMA DE PAGAMENTO DÉBITO EM CONTA CORRENTE OU 
CARTÃO DE CRÉDITO: AS INFORMAÇÕES E DADOS FORNECIDOS (BANCO, AGÊNCIA, CONTA CORRENTE, DADOS DO CARTÃO DE 
CRÉDITO), SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO CORRETOR DE SEGUROS, O QUAL DECLAROU TER OBTIDO ANUÊNCIA DO 
SEGURADO PARA FORNECÊ-LAS. 
99
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
PÁGINA 3 de 4 
CLÁUSULA PARTICULAR DE RATEIO 
CÁLCULO DE RATEIO 
ESTOU CIENTE E DE ACORDO QUE SOMENTE NOS CASOS EM QUE O VALOR EM RISCO DECLARADO (VRD) FOR INFERIOR A 
80% (OITENTA POR CENTO) DO VALOR EM RISCO APURADO (VRA) NO MOMENTO DO SINISTRO, O SEGURADO PARTICIPARÁ 
PROPORCIONALMENTE DOS PREJUÍZOS CORRESPONDENTES A ESTA DIFERENÇA, CONFORME DETERMINA AS CONDIÇÕES GERAIS 
DO XXX SEGURO EMPRESA 
PARA LOCAIS COM VALOR CONTRATADO PARA A COBERTURA DE INCÊNDIO (LMI) INFERIOR A R$2.000.000,00 (DOIS MILHÕES DE 
REIAS) NÃO SERÁ SOLICITADO O VRD, NESTES CASOS O CÁLCULO DO RATEIO SERÁ FEITO UTILIZANDO O LMI CONTRATADO. 
QUANDO NA OCASIÃO DO SINISTRO O VALOR EM RISCO APURADO (VRA) FOR INFERIOR A R$2.000.000,00 (DOIS MILHÕES DE 
REIAS) A CONTRATAÇÃO SERÁ A PRIMEIRO RISCO ABSOLUTO. 
IA - CONSTRUÇÕES ISOPAINEL INCÊNDIO 
FICA ENTENDIDO E ACORDADO QUE CONFORME DESCRITO NO ITEM EMPRESAS ABRANGIDAS PELO SEGURO DAS CONDIÇÕES 
GERAIS. CASO SEJA CONSTATADO QUE NO LOCAL DE RISCO POSSUA CONSTRUÇÃO EM ISOPAINEL OU "PAINEL SANDUÍCHE" 
CONSTITUÍDO POR CHAPAS METÁLICAS UNIDAS POR UM MATERIAL ISOLANTE, SERÁ COBRADO PRÊMIO ADICIONAL E 
PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA, CONSIDERANDO O LIMITE MÁXIMO DE INDENIZAÇÃO CONTRATADO PARA A COBERTURA DE 
INCÊNDIO, EXPLOSÃO E FUMAÇA, CONFORME SEGUE: 10% DAS INDENIZAÇÕES COM MÍNIMO DE R$ 25.000,00. 
RATIFICAM-SE OS DEMAIS DIZERES DAS CONDIÇÕES GERAIS QUE NÃO TENHAM SIDO ALTERADAS PELA 
PRESENTE CLÁUSULA. 
DEMONSTRATIVO DE PRÊMIO DO ITEM 
PRÊMIO LÍQUIDO COBERTURAS 
719,34 
PRÊMIO LÍQUIDO CLÁUSULAS 
301,66 
PRÊMIO LÍQUIDO TOTAL 
1.021,00 
CUSTO DE APÓLICE 
0,00 
PRÊMIO TOTAL 
1.096,35 
DESCONTOS 
DESCONTO PERCENTUAL 
DESCONTO DE NEGOCIAÇÃO 10.50 
CLÁUSULAS PARTICULARES 
ADMISSÃO VIA FONE /CHAT/E-MAIL 
 
A PRESENTE PROPOSTA FOI EMITIDA CONFORME SOLICITACcedil;Atilde;O TELEFOcirc;NICA, CHAT OU E-MAIL FEITA EM NOME DO 
SEGURADO PELO CORRETOR DE SEGUROS. OS VALORES DAS COBERTURAS, PARTICIPACcedil;Otilde;ES OBRIGATOacute;RIAS DO 
SEGURADO, PREcirc;MIOS E DEMAIS CONDICcedil;Otilde;ES, FORAM ESTABELECIDAS CUJA DATA ESTAacute; REGISTRADA NO CAMPO 
PROacute;PRIO. OS DADOS E INFORMACcedil;Otilde;ES FORNECIDOS SAtilde;O DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO PROPONENTE E 
DO CORRETOR, OS QUAIS DEVEM OBRIGATORIAMENTE COINCIDIR COM A REGULAR DOCUMENTACcedil;Atilde;O APRESENTADA. 
Eacute; FACULTADO AO SEGURADO, ATRAVEacute;S DO SEU CORRETOR DE SEGUROS, O DIREITO DE ARREPENDIMENTO EM 07 
(SETE) DIAS DA DATA DE EMISSAtilde;O DA APOacute;LICE CONFORME PREVISTO NO COacute;DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, 
O QUE DEVERAacute; SER FEITO MEDIANTE ENTREGA DE CARTA DEVIDAMENTE PROTOCOLADA EM QUALQUER ESCRITOacute;RIO 
DA SEGURADORA. PARA EMISSOtilde;ES COM FORMA DE PAGAMENTO DEacute;BITO EM CONTA CORRENTE OU CARTAtilde;O DE 
CREacute;DITO: AS INFORMACcedil;Otilde;ES E DADOS FORNECIDOS (BANCO, AGEcirc;NCIA, CONTA CORRENTE, DADOS DO 
CARTAtilde;O DE CREacute;DITO), SAtilde;O DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO CORRETOR DE SEGUROS, O QUAL DECLAROU TER 
OBTIDO ANUEcirc;NCIA DO SEGURADO PARA FORNECEcirc;-LAS. 
DEMONSTRATIVO DE PRÊMIO GERAL 
PRÊMIO LÍQUIDO COBERTURAS PRÊMIO LÍQUIDO CLÁUSULAS PRÊMIO LÍQUIDO TOTAL CUSTO DE APÓLICE I.O.F. PRÊMIO TOTAL 
719,34 301,66 1.021,00 0,00 75,35 1.096,35 
INFORMAÇÃO DE COBRANÇA. 
FORMA DE PAGAMENTO 
41 - 4 x BOLETO BANCARIO 
VALOR DAS PARCELAS 
1º PARCELA DEMAIS PARCELAS(R$) JUROS I.O.F. ENCARGOS 
274,08 274,09 0,00 75,35 0,00 
100
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
PÁGINA 4 de 4 
AVISOS 
Além das garantias de Incêndio, Raio (danos físicos), Explosão e Fumaça, a cobertura básica também ampara despesas decorrentes de 
medidas tomadas para redução dos prejuízos e desentulho, em caso de sinistro coberto. 
Atividades inspecionáveis ( conforme Manual ) estão sujeitas a inspeção para Análise de Aceitação. 
A Participação Obrigatória do Segurado (POS) será deduzida da indenização de cada sinistro, em moeda corrente de acordo com o valor 
estabelecido na especificação deste documento. 
OBSERVAÇÕES 
A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo 
ou recomendação a sua comercialização. O segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site 
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF. 
Este orçamento terá validade por 15 (quinze) dias corridos a contar da data de sua realização perdendo sua validade na data de início da 
vigência do risco constante no orçamento. 
As condições contratuais/regulamento deste produto protocolizadas pela sociedade/entidade junto à Susep poderão ser consultadas no 
endereço eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da apólice/proposta. 
DECLARAÇÕES DO PROPONENTE 
Declaro que as informações foram prestadas com exatidão, boa fé e verdade e assumo integral responsabilidade, inclusive poles não 
escritas de próprio punho. Tomei conhecimento prévio das Condições Gerais da Apólice correspondente a esta proposta. Estou ciente e de 
acordo que a Seguradora tem o prazo de 15 dias contados do protocolo da Proposta de Seguro com o respectivo pagamento do prêmio 
ou da 1ª parcela do prêmio,para se manifestar sobre a concretização ou não do seguro. No case de não aceitação da Proposta de 
Seguro o eventual pagamento de prêmio efetuado será devolvido devidamente corrigido polo IPCA/IBGE proporcional aos dias decorridos. 
Havendo indenização, autorizo que o valor seja creditado em minha conta bancária a ser indicada no momento oportuno. 
Declaro estar ciente e expressamente autorizo a inclusão de todos os dados e informações relacionadas ao presente seguro, assim como 
de todos os eventuais sinistros e ocorrências referentes ao mesmo, em banco de dados, aos quais a seguradora poderá repórter pare 
análise de riscos atuais e futuros e na liquidação de processos de sinistros. 
Conforme estabelece o artigo 10, II, "e" da Circular Susep 445/2012, o proponente pessoa jurídica deve informar a seguradora os nomes 
dos controladores até o nível de pessoa física, dos principais administradores e procuradores. Na qualidade de representante legal da 
pessoa jurídica proponente, garanto a veracidade e completude dos dados fornecidos nos termos do artigo 766 do Código Civil. 
 
 
 
 
 
 
LOCAL E DATA ASSINATURA DO PROPONENTE ASSINATURA DO CORRETOR 
 
 
101
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — ANEXO 3 – MODELO DE 
APÓLICE DE SEGURO DE DANOS
 
 
DADOS DO CORRETOR 
Nome: 
SUSEP: 
Telefone: 
E-mail: 
Participação (%): 50 
 
DEMAIS CORRETORES (CO-CORRETAGEM) 
Nome: 
SUSEP: 
E-mail: 
 
Telefone: 
Participação (%): 50 
 DADOS DA APÓLICE 
Apólice: *NOVA* Número da proposta: 
Número da apólice: Ramo: 114 
Vigência: A partir das 24h do dia 02/12/2021 até as 24h do dia 02/12/2022. 
Processo SUSEP. 
Código C.I.: 
DADOS DO SEGURADO 
Nome: 
CPF: 
Endereço: 
Bairro: 
Cidade: Sao Paulo Estado: SP CEP: 
Telefone: Não informado 
Celular: 
E-mail: 
 
 
 
 LOCAL SEGURADO 
Endereço: 
Bairro: 
102
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 
 
NOME DA COBERTURA 
INCÊNDIO, EXPLOSÃO, FUMAÇA E QUEDA DE AERONAVE 
DANOS ELÉTRICOS 
PERDA OU PAGAMENTO DO ALUGUEL 
PREÇO LÍQUIDO DAS COBERTURAS 
PREÇO (R$) 
R$ 
R$ 
R$ 
R$ 
L.M.I.1 (R$) 
R$ 
R$ 
R$ 
 
 LOCAL SEGURADO 
Cidade: 
Estado: CEP: 
Tipo de residência: Casas de alvenaria 
 
 COBERTURAS CONTRATADAS 
 
1. Limite máximo de indenização. 
 
PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO 
INCÊNDIO, EXPLOSÃO, FUMAÇA E QUEDA 
DE AERONAVE 
 
DANOS ELÉTRICOS 
 
PERDA OU PAGAMENTO DO ALUGUEL 
 
 
 
 SERVIÇOS CONTRATADOS 
PLANO ESSENCIAL GRATUITO 
EM CASO DE SINISTRO - 2 UTILIZAÇÕES POR SERVIÇO 
Caçamba 
Cuidador de crianças e idosos 
Hospedagem 
Limpeza 
Cobertura provisória de telhados 
Guarda da residencia 
 
Hospedagem de animais domésticos 
Transferência de móveis 
Não há 
10% das indenizações com mínimo de R$500,00. 
Não há 
103
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 
 
PREÇO LÍQUIDO DO PLANO DE SERVIÇOS R$ 0,00 
 
 SERVIÇOS CONTRATADOS 
PLANO ESSENCIAL GRATUITO 
EMERGENCIAIS - ATÉ 3 UTILIZAÇÕES NA VIGÊNCIA 
Chaveiro comum 
Encanador 
Rep. máq. de lavar roupa 
Rep. de fogão, cook top e forno, a gás 
Rep. de máq. de lavar louça 
Reparos de telefonia 
Rep. em geladeira modelo side by side 
Reversão de gás para fogão 
Eletricista 
 
 
Lav. de roupas lava e seca 
Rep. de congelador freezer 
Rep. de forno microondas 
Rep. de máq. de secar roupa 
Rep. em depurador e exaustor de ar 
Rep. em geladeira e frigobar 
Vidraceiro 
 
 
 
 QUESTIONÁRIO 
Importante: declarações falsas, inexatas ou omissas implicarão a perda de indenização e o cancelamento 
da apólice. 
LMI Discriminada L.M.I. SEPARADA PARA EDIFÍCIO E CONTEÚDO 
A residencia encontra-se localizada em condomínio horizontal? Sim 
Houve sinistro no local nos últimos 12 meses? Não 
Edifício R$ 
Conteúdo R$ 
Contratar Valor de Novo (Sem Depreciação)? Não 
 
 INFORMAÇÕES ADICIONAIS 
LIMITE MÁXIMO DE INDENIZAÇÃO DISCRIMIDADO 
Valor do imóvel: R$ 
Valor do conteúdo: R$ 
 
CLÁUSULAS PARTICULARES 
Valor de novo 
Foi optado pelo segurado a contratação do seguro com aplicação da depreciação nas coberturas. Em caso 
de sinistro será aplicada a regra de depreciação conforme previsto no item 20 apuração dos prejuízos das 
104
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 
 
R$ PREÇO TOTAL DO SEGURO 
R$ IOF 
R$ Preço líquido das coberturas 
VALOR (R$) DESCRIÇÃO 
 
 INFORMAÇÕES ADICIONAIS 
CLÁUSULAS PARTICULARES 
condições gerais. Foi optado pelo segurado a contratação do seguro comaplicação da depreciação nas 
coberturas. Em caso de sinistro será aplicada a regra de depreciação conforme previsto no item apuração 
dos prejuízos das condições gerais. Ratificam-se os dizeres das condições gerais deste seguro que não 
tenham sido alterados pela presente cláusula. Ratificam-se os dizeres das condições gerais do presente 
seguro que não tenham sido alterados pela presente cláusula. 
Proteção de dados pessoais 
1. A ( Seguradora) (aqui compreendida por todas as empresas pertencentes ao seu grupo econômico), tem 
o compromisso de respeitar e garantir a privacidade e a proteção dos dados pessoais dos titulares e por 
isso, declara que o tratamento de dados pessoais se dá para o desempenho de suas atividades legais, 
observando a legislação aplicável sobre segurança da informação, privacidade e proteção de dados e 
demais normas setoriais ou gerais sobre o tema. 2. A coleta de dados pessoais pode ocorrer de diversas 
formas, como por exemplo: na cotação e/ou contratação de seus diversos produtos e serviços, utilizações 
do site e aplicativos, bem como nas interações com os diversos canais de comunicação, mas sempre 
respeitando os princípios finalidade, adequação, necessidade, transparência, livre acesso, segurança, 
prevenção e não discriminação e obrigações legais. 3. A Seguradora implementará as medidas técnicas e 
organizacionais apropriadas para proteger os dados pessoais, levando em conta técnicas avançadas 
disponíveis, o contexto e as finalidades do tratamento. As medidas de segurança atenderão as (i) 
exigências das leis de proteção de dados; e (ii) medidas de segurança correspondentes com as boas 
práticas de mercado. 4. Os dados pessoais serão, em regra, armazenados pelo tempo que perdurará a 
relação entre as partes. Entretanto, há situações em que esses dados deverão ser armazenados além do 
período de relacionamento e essas situações advêm de exigências legais e/ou regulatórias, ou quando for 
necessário para exercer direitos em processos judiciais ou administrativos. 5. A Seguradora possui uma política 
de privacidade, a qual encontra-se disponível no seguinte endereço www. com. b r 
 
 
 VALORES DO SEGURO 
 
105
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 
 
R$ 224,69 
 
 DADOS DO PAGAMENTO 
FORMA DE PAGAMENTO BOLETO BANCARIO 
PARCELAMENTO DO SEGURO 
 Parcela Valor (R$) Vencimento 
01 12/12/2021 
 
 
 
 
 
 INFORMAÇÕES E CLÁUSULAS GERAIS 
Admissão via fone /chat/e-mail 
A presente proposta foi emitida conforme transmissão eletrônica realizada pelo corretor de seguros em nome do segurado. os valores das coberturas, 
participações obrigatórias do segurado, prêmios e demais condições, foram estabelecidas na data registrada nesta apólice. Os dados e informações 
fornecidos são de inteira responsabilidade do proponente e do corretor, os quais devem obrigatoriamente coincidir com a regular documentação 
apresentada. é facultado ao segurado, através do seu corretor de seguros, o direito de arrependimento em 07 (sete) dias da data de emissão da 
apólice conforme previsto no código de defesa do consumidor, caso não tenha sido utilizado nenhum serviço da apólice. Os dados fornecidos (banco, 
agência, conta corrente, dados do cartão de crédito) para as emissões com forma de pagamento débito em conta corrente ou cartão de crédito, são de 
inteira responsabilidade do corretor de seguros, o qual declarou ter obtido anuência do segurado para fornecê-las. 
Para validade do presente contrato, a seguradora, representada por seu diretor - presidente,assina esta apólice 
 
Local e Data. Assinaturas 
 Seguradora 
 
106
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — ANEXO 4 – MODELO DE APÓLICE 
DE SEGURO DE AUTOMÓVEL
Logo 
C.N.P.J: 
Número Código: 
 
Seguro Auto 
Sucursal: SÃO PAULO 
Proposta Individual 
de Renovação 
NR Registro: 19/11/2021 15.48.37 
(Tarifa:Novembro/2021) 
 
Na Renovação Seguradora não é obrigatória vistoria prévia. Evite perder tempo realizando 
vistoria desnecessária. 
Cálculo válido até 14/12/2021 desde de que não seja excluído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Email: 
Pessoa exposta politicamente : Não. 
Banco: Agência: Conta: CPF: Agrupamento: 00000 
 
Vigência Apólice às 24h de: 23/11/2021 até às 24h de: 23/11/2022 Renova Cia: 
Qt. Parc: 01 À Vista: Sim Data Recibo: 00/00/0000 Valor: R$ 0,00 
Cobrança: Débito em Conta 
Corretor(es): 
 Perc.Div: 100,00% Tel: 0011- Ramal: (0000) 
Fax: - Ramal ( ) Susepinha: SUSEP: Insp.reg: 
 
SAC : 0800 Ouvidoria: 0800 SAC /Ouvidoria Deficientes Auditivos: 0800 
Assistência e/ou sinistro: Capitais e Grandes Centros 4004 Outras Regiões 0800 
 
 
Dados do Veículo Item: 1 Data de saída: Número da nota fiscal: Cobertura provisória: 
Número agendamento para instalação dispositivo: 0 Dispositivo já instalado: Não 
Cód.FIPE:00014039-2 Modelo: FIT LX-MT 1.4 8V Fabricante: HONDA 
Ano/Model: 2005 / 2005 0KM: Não - 76670 Veículo Alienado: Não 
Capacidade: 05 Portas: 5 Kit Gás: Não 
Perc de desconto de IPI/ICMS: S/Isenção Vistoria Especial: Não Chassi remarcado: Não 
Câmbio Automático: Não Franquia: 50% Básica - 3 
Placa: Chassi: Renavam: 
Combustível: Blindado: Não 
Cobert/Categ: Compreensiva / Bônus: Classe 01 Beneficiário: 
Classe 
Localização: CEP de Pernoite: 
Acessórios/Equipamentos: Número da Vistoria: 000000000 Data da Vistoria: 
 
Dentre as formas de contratação oferecidas pela Seguradora, foi selecionada a modalidade abaixo, nos termos das Condições Contratuais do 
Seguro de Automóvel, conforme Processo SUSEP n. 15414.001055/2004-84 
(X) VMR-Valor de Mercado Referenciado (Cláusula 52),com fator de ajuste de 100,00% em relação à tabela FIPE. 
 
Franquias: Dedutível(is) a cada sinistro indenizável, em caso de perda parcial: 
Automóvel (casco): R$ 2.537,00 / Equipamentos: Não contratado /Acessórios: Não contratado 
Franquia de Vidro Para Brisa e traseiro: R$ 170,00 
Franquia de Vidro Lateral: R$ 90,00 
Franquia de Retrovisor R$ 170,00 
Franquia de Farol e Lanterna convencional: R$ 210,00 
Franquia de Farol de xenônio / Farol de Led (Item de série): R$ 890,00 
Franquia de lanterna de LED(Item de série): R$ 290,00 
 
Dados do Cliente: Nascimento: 
Pessoa: Física CPF: Celular: 
Profissão: Renda Mensal: End. Cobrança: Env. Digital 
R.G.: 
Nacionalidade: 
 
Brasileira 
Emissor: 
Reside no Brasil? 
 Emissão: 
End. Cliente: Nr.: Compl: Bairro: 
Cidade: CEP: DDD: (0011) Tel: 
 
107
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Proposta Individual de 
Renovação 
19/11/2021 15.48.37 
Seguro Auto 
Sucursal: C.N.P.J: 
Número Código: 
NR Registro: 
(Tarifa:Novembro/2021) 
 
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO "(CLÁUSULA 57A)" Principal condutor com idade superior a 24 anos - Versão 24 
O principal condutor utiliza o veículo dois ou mais dias da semana, para prestação de serviços e/ou 
visitar clientes e/ou fornecedores? 
Não 
 
O principal condutor possui garagem ou estacionamento fechado exclusivo para o veículo: 
Na residência? Sim, com portão automático ou Porteiro. 
No trabalho? Não trabalha ou não utiliza o veículo como meio de 
transporte ao trabalho. 
No colégio/faculdade/pós-graduação? Não estuda ou o veículo não é utilizado como meio de 
transporte ao colégio/faculdade/pós-graduação. 
Possui dispositivo Antifurto/Anti-roubo instalado? Comum 
Residem com o principal condutor, pessoas na faixa etária entre 18 e 24 anos? Sim e utiliza o veículo até 15% do tempo da semana, e seja 
do sexo masculino. 
 
Nome do Principal condutor: (O principal condutor é a pessoa que utiliza o veículo pelo menos 85% do tempo da semana, caso não exista um principal condutor 
informar o condutor mais jovem.) 
 
Principal Condutor Sexo CPF Nascimento E. Civil Moradia 
 2-Casado(a) 3-Apartamento/Flat 
Garantias Contratadas Cláusulas nrs L.M.I Prêmio R$ 
11-Automóvel (Casco) 1 Valor Referenciado FIPE 1.011,72 
14-RCFV DM 118 100.000,00 394,35 
15-RCFV DC 119 200.000,00 76,74 
190-APP Morte Acidental 10.000,00 13,75 
191-APP Invalidez Permanente 10.000,00 13,75 
38-Vidros,retr.,faróis e lant. 38N Rede Referenciada 76,57 
33-Carro Extra 58I 07 Dias - Referenciada 33,91 
35-Danos Morais e estéticos 135 10.000,00 16,73 
37-Assistência ao Veículo 37H Gratuita 0,00 
Cálculo de Prêmio Total R$ 
Prêmio Automóvel+Demais: 1.011,72 Parcelamento: 1 parcela de R$ 1.758,37 
Prêmio RCF(DM + DC): 487,82 Serviços assistência 0,00 
Prêmio APP: 27,50 
Prêmio Gar.Opc.: 110,48 
Prêmio Líquido: 1.637,52 
Adic.Frac. ( 0,00%): 0,00 
IOF: 120,85 
Custo de Apólice: 0,00 
Prêmio Total: 1.758,37 (Qualquer divergência no parcelamento com relação a vigência a proposta 
será devolvida) 
 
AVISOS: 
Para proposta com forma de pagamento Debito em Conta, o respectivo banco somente validara o debito cujo CPF/CNPJ informado seja do proprio 
correntista. 
A utilizacao do carro extra esta sujeita as regras da locadora no ato da solicitacao. Para maiores informacoes consultar as Condicoes Gerais do Produto. 
Veículos com 11 anos ou mais de uso tem direito ao parcelamento do prêmio total em até 10 vezes fixas nas opções de pagamento em débito em conta..Em 
caso de pagamento a vista no débito em conta, cartão de crédito ou ficha de compensação é concedido o desconto de 5%. 
O recebimento da apolice sera por meio digital. 
Cliente Correntista Itau Uniclass tem desconto de 7% no premio liquido do seguro. Desconto concedido no calculo. 
Na Renovacao XXXX nao e obrigatoria vistoria previa. Evite perder tempo realizando vistoria desnecessaria. 
"Declaro, como Corretor responsável por esta intermediação, que, na forma da legislação vigente, dei cumprimento integral às disposições contidas na 
Resolução CNSP n° 382/2020, inclusive quanto à prévia disponibilização ao proponente das informações previstas no art. 4°, § 1°, da referida Resolução." 
 
108
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Proposta Individual de 
Renovação 
19/11/2021 15.48.37 
Seguro Auto 
Sucursal: C.N.P.J: 
Número Código: 
NR Registro: 
(Tarifa:Novembro/2021) 
 
 
As peças avariadas que necessitem de substituição serão substituídas por outras de reposição genuínas ou originais não genuínas, da mesma 
especificação do fabricante, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. 
 
Nos reparos dos veículos segurados, quando realizados em oficinas referenciadas, serão empregadas peças automotivas genuínas nos seguintes itens: (a) 
sistemas de freios e seus subcomponentes; (b) caixa de direção e eixos; (c) as peças de suspensão; (d) o sistema de airbags; (e) os cintos de segurança; e 
(f) lataria de porta, paralama, capô, tampa traseira, lateral, painel dianteiro e traseiro. 
 
Com relação às demais peças empregadas no reparo dos veículos, em itens que não sejam os especificados acima, poderão ser empregadas, além das 
peças genuínas, peças automotivas originais não genuínas. 
 
Peças genuínas: são aquelas vendidas pelo fabricante à montadora de veículos e distribuídos para os concessionários ou para distribuidoras de peças que 
a representam e que, em geral, trazem o logotipo, símbolo ou marca da montadora. 
 
Peças originais não genuínas: são aquelas vendidas pelo fabricante à rede de varejo independente, que não ostentam o logo, marca ou símbolo da 
montadora em suas estruturas e que mantenham todas as suas especificações técnicas e funcionalidades originais. 
 
 
PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS 
 
1. XXXX SEGUROS tem o compromisso de respeitar e garantir a privacidade e a proteção dos dados pessoais dos titulares e por isso, declara queo 
tratamento de dados pessoais se dá para o desempenho de suas atividades legais, observando a legislação aplicável sobre segurança da informação, 
privacidade e proteção de dados e demais normas setoriais ou gerais sobre o tema. 
 
2. A coleta de dados pessoais pode ocorrer de diversas formas, como por exemplo: na cotação e/ou contratação de seus diversos produtos e serviços, 
utilizações do site e aplicativos, bem como nas interações com os diversos canais de comunicação, mas sempre respeitando os princípios finalidade, 
adequação, necessidade, transparência, livre acesso, segurança, prevenção e não discriminação e obrigações legais. 
 
3. XXXX SEGUROS implementará as medidas técnicas e organizacionais apropriadas para proteger os dados pessoais, levando em conta técnicas 
avançadas disponíveis, o contexto e as finalidades do tratamento. As medidas de segurança atenderão as (i) exigências das leis de proteção de dados; e (ii) 
medidas de segurança correspondentes com as boas práticas de mercado. 
 
4. Os dados pessoais serão, em regra, armazenados pelo tempo que perdurará a relação entre as partes. Entretanto, há situações em que esses dados 
deverão ser armazenados além do período de relacionamento e essas situações advêm de exigências legais e/ou regulatórias, ou quando for necessário 
para exercer direitos em processos judiciais ou administrativos. 
 
5. XXXX SEGUROS possui uma Política de Privacidade, a qual encontra-se disponível no seguinte endereço 
https://www.XXXXseguros.com.br/institucional/politica-de-privacidade/ 
 
109
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Proposta Individual de 
Renovação 
19/11/2021 15.48.37 
Seguro Auto 
Sucursal: C.N.P.J: 
Número Código: 
NR Registro: 
(Tarifa:Novembro/2021) 
 
 
 
 
Cláusulas Ratificadas na Proposta 
 
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO - CLÁUSULA 57A: 
 
Os dados do Questionário de Avaliação de Risco, devem ser preenchidos com as informações de utilização do veículo durante a vigência do seguro. 
 
Quando na ocorrência de sinistro com o veículo segurado, for apurado que as informações prestadas pelo cliente, seu representante legal ou pelo Corretor de 
Seguros no Questionário de Avaliação de Risco, não correspondem às declarações verdadeiras e completas, ou omitem circunstâncias que possam influir na 
aceitação da proposta, ou no cálculo do prêmio o cliente PERDERÁ O DIREITO À INDENIZAÇÃO, conforme disposto na Cláusula 12 - Alínea "a" - Perda de 
Direitos. 
 
IMPORTANTE 
 
Fica entendido e acordado que, o presente seguro somente será emitido nas condições desta proposta. Caso sejam constatadas no laudo de vistoria a existência de 
avarias no veículo, até o limite aceito pela XXXX, as mesmas serão registradas no Relatório de Vistoria Prévia do Risco, como também a apólice será emitida 
com Cláusula 59 - Cláusula Especial de Avarias Preexistentes, das Condições Gerais do XXXX Seguro Auto. 
 
A aceitação do seguro estará sujeita a análise do risco. 
 
A XXXX Seguros tem 15 (quinze) dias para considerar aceito os termos e condições da presente proposta. 
No caso de recusa da presente proposta pela XXXX Seguros e o cliente ou proponente tenha efetuado qualquer pagamento, reconhecido e comprovado, o 
mesmo será restituído ao cliente ou proponente. 
 
O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação a sua comercialização. 
 
O Segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na SUSEP, nome 
completo, CNPJ ou CPF. 
 
"Não serão aceitos como PARTE INTEGRANTE DO VALOR DO VEÍCULO: acessórios (rádios, toca-fitas, CD, etc) e/ou equipamentos e/ou carrocerias, 
devendo os mesmos serem indicados nos campos específicos para cobertura." 
 
"Se a tabela FIPE, divulgada no site www.fipe.org.br for extinta ou deixar de ser publicada a indenização integral terá como base o valor que constar na tabela 
Molicar." 
 
Não serão aceitos neste seguro os veículos utilizados como Transporte de Passageiros por Aplicativo. 
Quando da ocorrência do sinistro, for constatado que o veículo é utilizado como Transporte de Passageiros por Aplicativo e na proposta 
for informado o tipo de uso como particular, ou ainda, a utilização do mesmo tenha sido alterada durante a vigência do seguro para 
Transporte de Passageiros por Aplicativo sem que a seguradora tivesse sido previamente comunicada, o segurado perderá o direito a 
indenização conforme disposto na Cláusula 13 - alínea "a" - Perda de Direitos. 
 
"Em caso de sinistro, segurado e terceiro terão direito à livre escolha de oficina para reparo de seu veículo, sem que isso implique por si 
só na negativa da indenização ou reparação." 
 
Em atendimento à regulamentação vigente, informamos que incidem as alíquotas PIS 0,65% e COFINS 4% sobre a formação de preço. 
 
As condições contratuais/regulamento deste produto protocolizadas pela sociedade/entidade junto à Susep poderão ser consultadas no endereço 
eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da apólice/proposta. 
110
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Proposta Individual de 
Renovação 
19/11/2021 15.48.37 
Seguro Auto 
Sucursal: C.N.P.J: 
Número Código: 
NR Registro: 
(Tarifa:Novembro/2021) 
 
 
 
Declaro que : 
1. Recebi as orientações sobre esta proposta, bem como o acesso às 
condições gerais do seguro e suas cláusulas por meio da página da XXXX 
Seguros na internet (www.XXXXseguros.com.br), e tomei ciência desse 
material e não tenho dúvidas sobre as referidas cláusulas. Estou ciente que 
posso solicitar a qualquer momento as Condições Gerais impressas ao meu 
Corretor de Seguros. 
2. Esta proposta foi preenchida com dados informados por mim, inclusive o 
Questionário de Avaliação de Risco. 
3. Estou ciente que a seguradora poderá utilizar meus dados cadastrais e que 
restrições financeiras, tais como ações, cheques sem fundos, protestos, 
pendências financeiras e similares, sejam em nome do proponente, ou em 
nome do proprietário legal do veículo, ou em nome do condutor indicado 
nesta proposta, poderão implicar na recusa imediata do risco. 
4. Solicito expressamente que o respectivo endosso e o carne de pagamento, 
sejam encaminhados diretamente ao corretor indicado nesta proposta, que 
enviará aos meus cuidados. 
5. Estou ciente e expressamente autorizo a inclusão de todos os dados e 
informações relacionadas ao presente seguro, assim como de todos os 
eventuais sinistros e ocorrências referentes ao mesmo, em banco de dados, 
aos quais a seguradora poderá recorrer para análise de riscos atuais e futuros 
e na liquidação de processos de sinistros. 
6. Conforme estabelece o artigo 7, II, 'e' da Circular Susep 445 de 02 de julho 
de 2012, o proponente pessoa jurídica deve informar à seguradora os nomes 
dos controladores até o nível de pessoa física, dos principais administradores 
e procuradores. Essas informações devem ser prestadas em formulário 
anexo. Na qualidade de representante legal da pessoa jurídica proponente, 
garanto a veracidade e completude dos dados fornecidos, nos termos do 
artigo 766 do Código Civil. 
Declaro que : 
1. Tomei ciência das Condições Contratuais e dei conhecimento das 
mesmas ao meu Cliente / Proponente. 
2. Prestei as devidas orientações sobre a proposta e as Condições 
Contratuais ao meu Cliente/Proponente, que leu e não tem dúvidas. 
3.Esta proposta foi preenchida por mim, representante legal do meu 
Cliente/Proponente, com os dados fornecidos e aceitos pelo mesmo. 
 
 
 
PROPONENTE CORRETOR(ES) 
 
 
LOCAL E DATA 
 
111
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 
 
C.N.P.J: 
SEGURO AUTO 
Versão 21.11 (2111) 
AUTORIZAÇÃO PARA DÉBITO EM 
CONTA CORRENTE ATUALIZADA 
 
 
Pela presente, autorizo(amos), a XXXX SEGUROS, a efetuar o débito automático em minha(nossa) conta corrente abaixo mencionada, para pagamento 
das parcelas subsequentes deste seguro do ramo Automóvel. 
 
Proposta número N° da apólice (no caso de endosso) Qtd. de parcelas01 
 Valor da primeira parcela 
R$ 1.758,37 
Datas para débito 
Todo dia 30 
Nome do cliente 
 
 CPF/CNPJ 
 
Banco Itaú 
 
N° do banco Nome da agência Cód. agência - débito N° conta corrente - débito CPF/CNPJ - correntista 
 
Endereço 
CEP Cidade UF Telefone para contato 
 
Declaro também que tenho(temos) ciência de que, caso os débitos não sejam efetuados nas datas previstas, por quaisquer dos motivos abaixo marcados , os quais 
poderão ocasionar o cancelamento automático da apólice de seguro em questão, e/ou perda do direito à indenização securitária, conforme art.763 do código civil. 
Nos pagamentos em atraso, serão acrescidos ao valor da parcela, juros mais taxa de vistoria no valor de R$60,00 (sessenta reais). 
 
• Encerramento da conta 
• Insuficiência de saldo na conta 
• Número de conta inválida 
• Encerramento da agência detentora da conta 
• CPF/CNPJ não ser do titular da conta 
• Divergência de assinatura 
• Contra-ordem do correntista 
• Débito não efetuado por se tratar de conta salário ou conta poupança 
• A falta de autorização prévia para débito em conta corrente, quando esta for uma exigência do Banco no qual a conta corrente é mantida. 
 
 
LOCAL E DATA ASSINATURA CORRENTISTA/CLIENTE 
*Este formulário deve ser enviado à sucursal, com a respectiva proposta de seguro até a data de início de vigência. 
O débito referente à primeira parcela ocorrerá até o 5º (quinto) dia da data da emissão. 
O débito automático das demais parcelas será feito na data escolhida pelo cliente e/ou corretor. 
Caso a data do débito da 2ª parcela seja superior a 30 dias da data do débito da 1ª parcela, será acrescido ao valor taxa de 0,16% para 
cada dia excedido. 
Caso o n° de dias entre a data de débito da 1ª Parcela e a data escolhida para a 2ª Parcela seja superior a 20 dias, os dois débitos 
poderão ocorrer no mesmo mês (consulte seu corretor). 
ATENÇÃO: A presente autorização de débito é válida, para emissão de apólice bem como de seus aditamentos (endossos) subsequentes que venham a ser gerados 
ao longo do Contrato de Seguro. 
112
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — ANEXO 5 – MODELO DE 
APÓLICE DE RESPONSABILIDADE 
CIVIL PROFISSIONAL
Página: 1/4 
 
 
Ao SILVA SILVA SOCIEDADE DE ADVOGADOS 
 
A BBBB International do Brasil Seguros S/A tem a satisfação em tê-lo como Segurado. Segue em anexo a 
apólice de Seguro nº 1003715278000, emitida em conformidade com a MP nº 2.200-2/2001 
que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, ICP - Brasil, a qual garante a autenticidade, 
a integridade e a validade de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações 
habilitadas que utilizem certificados digitais. 
 
Isto significa que a apólice digital, que V. Sas agora recebe, tem a mesma validade jurídica da apólice 
impressa, todavia com as vantagens e segurança das transações eletrônicas certificadas digitalmente. 
 
Além da segurança do processo de certificação digital, a autenticidade deste documento poderá ser verificada 
através de nosso site www.berkley.com.br. 
 
 
Atenciosamente 
 
BERKLEY INTERNATIONAL DO BRASIL SEGUROS SA - 01414 
TÍTULO: APÓLICE RC PROFISSIONAL Nº1007800371520 - ENDOSSO 0000000 
Documento eletrônico digitalmente assinado por: 
 
 
 
 
 
 
 
Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001, que instituiu a infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - 
ICP - Brasil por: Signatários(as): 
 
LEANDRO EZEQUIEL GARCIA OKITA Nº de Série do Certificado: 11DE200108660C8A Data e Hora Atual Dec 9 2021 2:47PM 
ALEXANDRO BARBOSA SANXES Nº de Série do Certificado: 11DE20010865FA68 Data e Hora Atual Dec 9 2021 2:47PM 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe oferece o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, 
com força de lei: 
 
Art 1º - Fica instituída a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade 
jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem 
como a realização de transações eletrônicas seguras. 
 
 
 
 
 
 Logomarca da Seguradora 
Nº Apólice: 1007800371520 - ENDOSSO 0000000 
Controle Interno: 1687380 
 
Publicado por: Seguradora BERKLEY INTERNATIONAL DO BRASIL SEGUROS SA - 01414 
113
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Página: 2/4 
APÓLICE RC PROFISSIONAL 
Filial Emissora 
SÃO PAULO 
Apolice 
1007800371520 
Endosso 
0000000 
Proposta 
23167414 
Dt. Emissão 
09/12/2021 
Grupo 
RESPONSABILIDADES 
Ramo 
78 - R. C. PROFISSIONAL 
Processo Susep 
15414.900083/2013-77 
Moeda 
REAL 
Cosseguro 
NÃO 
DADOS DO ESTIPULANTE/SEGURADO 
Nome 
SILVA COSTA E BARBOSA SOCIEDADE DE ADVOGADOS 
CPF / CNPJ 
23.937.433/0001-73 
Atividade Principal Desenvolvida 
Endereço 
RUA Inácio 
Número 
702 
Complemento 
SALA 05 
CEP 
03142-001 
Bairro 
Vila Prudente 
Cidade 
São Paulo 
UF 
SP 
CO-SEGURADO 
Nome 
SILVA COSTA E BARBOSA SOCIEDADE DE ADVOGADOS 
VIGÊNCIA DO SEGURO 
A PARTIR DAS 24H DO DIA 15/11/2021 ATÉ ÀS 24HORAS DO DIA 15/11/2022 
A BERKLEY INTERNATIONAL DO BRASIL SEGUROS SA a seguir denominada ”SEGURADORA”, tendo em vista as declarações constantes da proposta de seguro 
mencionada, que lhe foi apresentada pelo “Estipulante / Segurado” acima identificado, proposta esta que, servindo de base para a Emissão da presente Apólice, fica 
fazendo parte integrante deste contrato, obriga-se a indenizar nos termos e sob as Condições Gerais, Especiais e Particulares anexas e que fazem parte integrante 
da presente apólice, as reparações pecuniárias decorrentes dos riscos do seguro, tudo de acordo com as condições gerais, especiais e particulares anexa. 
CONDIÇÕES DE COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL 
GARANTIAS / MODALIDADES / 
COBERTURAS CONTRATADAS 
IMPORTÂNCIA 
SEGURADA - (R$) 
(EM GARANTIA 
ÚNICA) 
FRANQUIAS POR RECLAMANTE 
(PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO EM CASO DE 
SINISTRO) 
PRÊMIO 
 
 
 
R$ 2.976,16 RC PROFISSIONAL R$ 400.000,00 10% dos prejuízos com o mínimo de R$ 5.000,00 para importância segurada 
de até R$ 500.000,00 acima 10% dos prejuízos com o mínimo de R$ 
OUTROS SEGUROS : Não há 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUSEP - Superintendência de Seguros Privados - Autarquia Federal responsável pela fiscalização, normatização e controle dos mercados de seguro, previdência 
complementar aberta, capitalização, resseguro e corretagem de seguros - site www.susep.gov.br - Atendimento gratuito ao público Susep 0800-021-8484 
CORRETOR 
Código Corretor Registro Susep Parti.% Lider 
756822 Thiga Consultoria e Corretagem de Seguros Eireli - ME 202051989 100,00 SIM 
Para a validade do presente contrato, a "SEGURADORA", representada de conformidade com o seu Estatuto Social, assina esta apólice em única via original, na 
cidade de São Paulo, estado de São Paulo em 09/12/2021. 
Seguradora: BERKLEY INTERNATIONAL DO BRASIL SEGUROS SA - 01414 Para falar com a Ouvidoria Berkley ligue para: 0800-797-3444 
Endereço: AV PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK, 1455 15 AND ou envie um e_mail para: ouvidoria@berkley.com.br 
CNPJ: 07.021.544/0001-89 
SAC: 0800-777-3123 
 
 
 
 
BERKLEY INTERNATIONAL DO BRASIL SEGUROS SA - 01414 
 
 
 Logomarca da Seguradora 
114
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Página: 3/4 
APÓLICE RC PROFISSIONAL 
Filial Emissora 
SÃO PAULO 
Apolice 
1007800371520 
Endosso 
0000000 
Proposta 
23167414 
Dt. Emissão 
09/12/2021 
Grupo 
RESPONSABILIDADES 
Ramo 
78 - R. C. PROFISSIONAL 
Processo Susep 
15414.900083/2013-77 
Moeda 
REAL 
Cosseguro 
NÃO 
DESCRIÇÃO DO OBJETO DO SEGURO - ANEXO 
 
Data da cobertura retroativa: 
15/11/2019 
 
Prazo Complementar: 
12 meses 
 
Prazo Suplementar: 
até 3 anos – 1 ano - cobrança de 75% do valor do prêmio / 2 anos - cobrança de 100% do valor do prêmio / 3 anos - cobrança de 125% do 
valor do prêmio 
 
Informar as Condicionantes: 
 
- Lucros Cessantes decorrentesde um risco coberto pela apólice. 
 
- Despesas de Defesa nas esferas administrativas, judiciais e criminais, incluindo custas judiciais e periciais. 
 
- Despesas de Publicidade. 
 
- Quebra não intencional de propriedade intelectual. 
 
- Perda, Roubo ou Furto de Documentos de terceiros em posse do Segurado. 
 
- Atos intencionais de funcionários que resultem danos a terceiros 10% do LMG. 
 
- Quebra de sigilo profissional desde que cometido involuntariamente pelo Segurado na execução dos serviços profissionais. 
 
Exclusão de reclamações por danos e / ou perdas causadas por qualquer tipo de transmissão e/ou contágio, real ou alegado, de doenças, 
epidemias e/ou pandemias, especialmente as decorrentes do contágio do vírus Corona COVID 19. É expressamente excluído qual quer 
reclamação derivada direta ou indiretamente, ou como consequência da falta de implementação de políticas ou gerenciamento na prevenção 
de infecções, em relação a seus produtos, bens e serviços perante funcionários, clientes e/ou terceiros. 
 
 
Não obstante as condições dispostas nesta proposta, todos os termos, condições e exclusões da apólice encontram-se devidamente elencados 
nas condições gerais, particulares e especiais do seguro, parte integrante e inseparável desta proposta, com as quais o segurado 
expressamente concorda. Disponíveis também no site www.berkley.com.br 
 
 
 
Seguradora não se responsabilizará, pelas Reclamações ou circunstâncias ou Fatos Geradores que pudessem ser conhecidos pelo Segurado 
antes da data de início do período de vigência do seguro nesta Cia. 
 
 
 
Aceitação do risco e ratificação dos valores estão condicionados ao preenchimento e envio dos questionários ATUALIZADOS, DATADOS e 
ASSINADOS pelo proponente. 
 
 
Cobertura Nacional – Foro Brasileiro 
 
 
 Logomarca da Seguradora 
115
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
Página: 4/4 
 APÓLICE RC PROFISSIONAL 
Filial Emissora 
SÃO PAULO 
Apolice 
1007800371520 
Endosso 
0000000 
Proposta 
23167414 
Dt. Emissão 
09/12/2021 
Grupo 
RESPONSABILIDADES 
Ramo 
78 - R. C. PROFISSIONAL 
Processo Susep 
15414.900083/2013-77 
Moeda 
REAL 
Cosseguro 
NÃO 
CONDIÇÕES GERAIS 
 
As Condições Gerais da Apólice encontram-se disponíveis em nosso site: Acesse www.berkley.com.br 
 
 
 Logomarca da Seguradora 
116
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 — ANEXO 6 – CODIFICAÇÃO 
DOS RAMOS DE SEGUROS
A Circular Susep nº 536/2016, alterada pelas Circulares nº 550/2017, 
554/2017, 565/2017 e 579/2018, determina os seguintes ramos de seguros:
GRUPO NOME DO GRUPO
IDENTIFICADOR 
DO RAMO NOME DO RAMO
01 Patrimonial 12
Assistência – 
Bens em Geral
01 Patrimonial 14
Compreensivo 
Residencial
01 Patrimonial 16
Compreensivo 
Condomínio
01 Patrimonial 18
Compreensivo 
Empresarial
01 Patrimonial 41 Lucros Cessantes
01 Patrimonial 67 Riscos de Engenharia
01 Patrimonial 71 Riscos Diversos
01 Patrimonial 73 Global de Bancos
01 Patrimonial 95
Garantia Estendida – 
Bens em Geral
01 Patrimonial 96
Riscos Nomeados 
e Operacionais
03 Responsabilidades 10
Responsabilidade Civil de 
Administradores e 
Diretores – D&O
03 Responsabilidades 13
Responsabilidade Civil 
Riscos Ambientais
03 Responsabilidades 27
Compreensivo Riscos 
Cibernéticos
03 Responsabilidades 51
Responsabilidade Civil 
Geral
03 Responsabilidades 78
Responsabilidade Civil 
Profissional
05 Automóvel 20
Acidentes Pessoais de 
Passageiros – APP
05 Automóvel 24 Garantia Estendida – Auto
05 Automóvel 25 Carta Verde
117
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
GRUPO NOME DO GRUPO
IDENTIFICADOR 
DO RAMO NOME DO RAMO
05 Automóvel 26 Seguro Auto Popular
05 Automóvel 31 Automóvel – Casco
05 Automóvel 42
Assistência e Outras 
Coberturas – Auto
05 Automóvel 53
Responsabilidade Civil 
Facultativa Veículos – 
RCFV
05 Automóvel 88 DPVAT
06 Transportes 21 Transporte Nacional
06 Transportes 22 Transporte Internacional
06 Transportes 23
Responsabilidade Civil do 
Transportador Rodoviário 
de Passageiros em 
Viagem Interestadual ou 
Internacional
06 Transportes 28
Responsabilidade Civil do 
Transportador Rodoviário 
de Passageiros em 
Viagem Municipal ou 
Intermunicipal
06 Transportes 32
Responsabilidade Civil do 
Transportador Rodoviário 
de Carga em Viagem 
Internacional – RCTR-VI-C
06 Transportes 38
Responsabilidade Civil do 
Transportador Ferroviário 
Carga – RCTF-C
06 Transportes 44
Responsabilidade Civil do 
Transportador Rodoviário 
em Viagem Internacional 
pessoas transportadas ou 
não – Carta Azul
06 Transportes 52
Responsabilidade Civil 
do Transportador Aéreo 
Carga – RCTA-C
06 Transportes 54
Responsabilidade Civil do 
Transportador Rodoviário 
Carga – RCTR-C
118
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
GRUPO NOME DO GRUPO
IDENTIFICADOR 
DO RAMO NOME DO RAMO
06 Transportes 55
Responsabilidade. Civil do 
Transportador Desvio de 
Carga – RCF-DC
06 Transportes 56
Responsabilidade Civil do 
Transportador Aquaviário 
Carga – RCA-C
06 Transportes 58
Responsabilidade Civil do 
Operador do Transporte 
Multimodal – RCOTM-C
07 Riscos Financeiros 11
Riscos Diversos – 
Financeiros
07 Riscos Financeiros 43 Stop Loss
07 Riscos Financeiros 46 Fiança Locatícia
07 Riscos Financeiros 48 Crédito Interno
07 Riscos Financeiros 49 Crédito à Exportação
07 Riscos Financeiros 75
Garantia Segurado – 
Setor Público
07 Riscos Financeiros 76
Garantia Segurado – 
Setor Privado
09 Pessoas Coletivo 29 Funeral
09 Pessoas Coletivo 36
Perda do Certificado de 
Habilitação de Voo – 
PCHV
09 Pessoas Coletivo 69 Viagem
09 Pessoas Coletivo 77
Prestamista (exceto 
Habitacional e Rural)
09 Pessoas Coletivo 80 Educacional
09 Pessoas Coletivo 82 Acidentes Pessoais
09 Pessoas Coletivo 83 Dotal Misto
09 Pessoas Coletivo 84
Doenças Graves ou 
Doença Terminal
09 Pessoas Coletivo 86 Dotal Puro
09 Pessoas Coletivo 87
Desemprego/ 
Perda de Renda
09 Pessoas Coletivo 90 Eventos Aleatórios
09 Pessoas Coletivo 93 Vida
119
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
GRUPO NOME DO GRUPO
IDENTIFICADOR 
DO RAMO NOME DO RAMO
09 Pessoas Coletivo 94
VGBL/VAGP/VRGP/VRSA/
VRI
10 Habitacional 61
Seguro Habitacional em 
Apólices de Mercado – 
Prestamista
10 Habitacional 65
Seguro Habitacional em 
Apólices de Mercado – 
Demais Coberturas
10 Habitacional 66
Seguro Habitacional do 
Sistema Financeiro da 
Habitação
11 Rural 01
Seguro Agrícola sem 
 cobertura do FESR
11 Rural 02
Seguro Agrícola com 
 cobertura do FESR
11 Rural 03
Seguro Pecuário sem 
 cobertura do FESR
11 Rural 04
Seguro Pecuário com 
 cobertura do FESR
11 Rural 05
Seguro Aquícola sem 
 cobertura do FESR
11 Rural 06
Seguro Aquícola com 
 cobertura do FESR
11 Rural 07
Seguro Florestas sem 
 cobertura do FESR
11 Rural 08
Seguro Florestas com 
 cobertura do FESR
11 Rural 09
Seguro da Cédula do 
 Produto Rural
11 Rural 30
Seguro Benfeitorias e 
 Produtos Agropecuários
11 Rural 62 Penhor Rural
11 Rural 64 Seguros Animais
11 Rural 98
Seguro de Vida do 
Produtor Rural
13 Pessoas Individual 29 Funeral
13 Pessoas Individual 36
Perda do Certificado de 
Habilitação de Voo – 
PCHV
120
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
GRUPO NOME DO GRUPO
IDENTIFICADOR 
DO RAMO NOME DO RAMO
13 Pessoas Individual 69 Viagem
13 Pessoas Individual 77
Prestamista (exceto 
Habitacional e Rural)
13 Pessoas Individual 80 Educacional
13 Pessoas Individual 81 Acidentes Pessoais
13 Pessoas Individual 83 Dotal Misto
13 Pessoas Individual 84
Doenças Graves ou 
Doença Terminal
13 Pessoas Individual 86 Dotal Puro
13 Pessoas Individual 87
Desemprego/ 
Perda de Renda
13 Pessoas Individual 90 Eventos Aleatórios
13 Pessoas Individual 91 Vida
14 Marítimos 17
Seguro Compreensivo 
para Operadores 
Portuários
14 Marítimos 28
Responsabilidade 
Civil Facultativa para 
Embarcações – RCF
14 Marítimos 33 Marítimos (Casco)
14 Marítimos 57 DPEM
15 Aeronáuticos 28
Responsabilidade 
Civil Facultativapara 
Aeronaves – RCF
15 Aeronáuticos 35 Aeronáuticos (Casco)
15 Aeronáuticos 37
Responsabilidade Civil 
Hangar
15 Aeronáuticos 74 Satélites
15 Aeronáuticos 97
Responsabilidade 
do Explorador ou 
Transportador Aéreo – 
RETA
16 Microsseguros 01 Pessoas
16 Microsseguros 02 Danos
16 Microsseguros 03 Previdência
17 Petróleo 34 Riscos de Petróleo
121
ANEXOS
TEORIA GERAL DO SEGURO
GRUPO NOME DO GRUPO
IDENTIFICADOR 
DO RAMO NOME DO RAMO
18 Nucleares 72 Riscos Nucleares
19 Saúde 85
Saúde – Ressegurador 
Local
20
Aceitações do 
Exterior
79 Aceitações do Exterior
22 Pessoas EFPC 93 Vida
22 Pessoas EFPC 01
Sobrevivência de 
Assistido
22 Pessoas EFPC 02 Fluxo Biométrico
22 Pessoas EFPC 03 Índice Biométrico
122
GABARITO
TEORIA GERAL DO SEGURO
 GABARITO 
Fixando conceitos
UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3
1 – D 1 – A 1 – C
2 – E 2 – C 2 – A
3 – C 3 – D 3 – D
4 – A 4 – B 4 – E
5 – D 5 – B 5 – C
6 – A 6 – C 6 – A
7 – C
8 – B
UNIDADE 4 UNIDADE 5 UNIDADE 6
1 – D 1 – E 1 – E
2 – A 2 – D 2 – E
3 – B 3 – A 3 – A
4 – A 4 – C
5 – B
123
GLOSSÁRIO
TEORIA GERAL DO SEGURO
 GLOSSÁRIO 
ACEITAÇÃO: ato pelo qual o segurador aceita o seguro que lhe foi proposto.
ACIDENTE: todo caso fortuito, especialmente aquele do qual deriva um dano.
ADESÃO: termo utilizado para definir características do contrato de segu-
ro, contrato de adesão, ato ou efeito de aderir.
ADITIVO: termo utilizado para definir instrumento do contrato de seguro, 
utilizado para alterar a apólice, sem, contudo, alterar a cobertura básica 
contida nela; o mesmo que endosso.
AGRAVAÇÃO: termo utilizado para definir ato do segurado em tornar o 
risco mais grave do que originalmente se apresenta no momento de con-
tratação do seguro, podendo, por isso, perder o direito a este.
APÓLICE: instrumento do contrato de seguro pelo qual o segurado repas-
sa à seguradora a responsabilidade sobre os riscos estabelecidos na 
apólice. A apólice contém as cláusulas e condições gerais, especiais e/ou 
particulares do contrato. Constitui-se, assim, no contrato de seguro pro-
priamente dito.
AVISO DE SINISTRO: comunicação da ocorrência de um evento (sinistro) 
que o segurado é obrigado a fazer à seguradora, assim que dele tenha 
conhecimento. Pode-se dizer que é a comunicação oficial à seguradora 
sobre a ocorrência do sinistro, sua natureza e gravidade.
BENEFICIÁRIO: pessoa física ou jurídica à qual é devida a indenização 
em caso de sinistro. O beneficiário pode ser certo (determinado), quando 
constituído nominalmente na apólice, ou incerto (indeterminado), quando 
desconhecido na formação do contrato.
É a pessoa que recebe a indenização prevista em caso de ocorrência de 
sinistro com risco coberto. O segurado pode escolher quantas e quais pes-
soas deseja como beneficiárias, bastando indicá-las no ato da contratação 
do seguro, desde que o segurado preveja a figura do beneficiário.
BILATERAL: é assim também chamado o contrato de seguro em que duas 
partes tomam, sobre si, obrigações recíprocas.
BOA-FÉ: convicção ou persuasão de ter agido dentro da lei ou de estar por 
ela amparado. O contrato de seguro é de estrita boa-fé.
BÔNUS: termo que define o desconto a ser concedido ao segurado, na 
renovação de certos e determinados seguros, por não ter reclamado inde-
nização ao segurador, durante o período de vigência do seguro; direito 
intransferível; desconto progressivo; redução no prêmio.
124
GLOSSÁRIO
TEORIA GERAL DO SEGURO
CADUCIDADE: perecimento de um direito pelo seu não exercício, em deter-
minado intervalo de tempo, marcado pela lei ou pela vontade das partes.
CANCELAMENTO: baixa do seguro, no registro geral de apólice, por falta 
de pagamento do prêmio, anulação do contrato ou pelo pagamento de 
indenização pela perda total do bem segurado.
CAPITAL SEGURADO: termo utilizado pelo segurador para definir a impor-
tância segurada no seguro de vida e de acidentes pessoais.
CERTIFICADO DE SEGURO: nos seguros em grupo, é o documento expe-
dido pela seguradora provando a existência do seguro para cada indivíduo 
componente do grupo segurado.
CLASSE DO RISCO: expressão empregada para designar a situação do 
risco, quando encarada sob determinado aspecto.
CLÁUSULA: disposição particular. Parte de um todo que é o contrato.
CLÁUSULA ADICIONAL: cláusula suplementar, adicionada ao contrato, 
estabelecendo condições suplementares.
COMISSÃO: modo de pagamento empregado pelas sociedades segura-
doras para remunerar o trabalho dos corretores de seguros.
COMISSÃO DE RESSEGURO: percentagem que o ressegurador paga ao 
segurador pela cessão total ou parcial do seguro.
CONDIÇÕES (GERAIS, ESPECIAIS OU ADICIONAIS) DO SEGURO: cláu-
sulas que definem os riscos cobertos, riscos não cobertos e demais direi-
tos e obrigações das partes contratantes do seguro.
CORRETOR DE SEGUROS: intermediário, pessoa física ou jurídica, legal-
mente autorizada a angariar e promover contratos de seguro entre as 
seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, podendo 
ser brasileiro ou estrangeiro e, se pessoa física, com residência permanen-
te no País.
COSSEGURO: operação que consiste na repartição de um mesmo risco, 
de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradoras.
DANO: todo prejuízo material ou pessoal sofrido por um segurado, pas-
sível de indenização, de acordo com as condições de cobertura de uma 
apólice de seguro.
DENÚNCIA: base de processo administrativo para verificação de infrações 
cometidas pelas sociedades de seguros.
DEPRECIAÇÃO: diz-se que há depreciação quando um bem, móvel ou 
imóvel, sofre redução em seu valor.
125
GLOSSÁRIO
TEORIA GERAL DO SEGURO
DOLO: falta intencional para ilidir uma obrigação.
DURAÇÃO DO SEGURO: expressão usada para indicar o prazo de vigên-
cia do seguro.
ENDOSSO OU ADITIVO: documento expedido pelo segurador durante 
a vigência do contrato, pelo qual aquele e o segurado acordam quanto 
à alteração de dados, modificam condições ou objetos da apólice ou os 
transferem a outrem.
ESTIPULANTE: pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice 
coletiva de seguros, ficando investida dos poderes de representação dos 
segurados perante a sociedade seguradora.
EVENTO: acontecimento futuro, possível, incerto, desvinculado de ilícito 
das partes, que causa prejuízos econômicos para o segurado e que acon-
tece independentemente de sua vontade.
EXTINÇÃO DO CONTRATO: o contrato de seguro extingue-se, normal-
mente, na data do vencimento fixada na apólice ou quando é paga indeni-
zação pelo seu todo pelo segurador.
FRANQUIA: valor previsto na apólice, pelo qual o segurado fica responsá-
vel em cada sinistro. Pode ser dedutível ou simples.
GARANTIA: designação genérica utilizada para indicar as responsabilida-
des pelos riscos assumidos por um segurador ou ressegurador. É também 
empregada como sinônimo de cobertura.
IMPORTÂNCIA SEGURADA: é o valor monetário atribuído ao patrimônio 
ou às consequências econômicas do risco sob expectativa de prejuízos, 
para o qual o segurado deseja a cobertura de seguro, ou seja, é o limite de 
responsabilidade da seguradora, que, nos seguros de coisas, não deverá 
ser superior ao valor do bem. Também designada por Capital Segurado, 
Quantia Segurada e Soma Segurada.
INDENIZAÇÃO: contraprestação do segurador ao segurado que, com a 
efetivação do risco (ocorrência de evento previsto no contrato), venha a 
fazer jus a um recebimento pactuado.
INTERESSE SEGURÁVEL: legítimo interesse econômico ou pecuniário que 
as pessoas físicas ou jurídicas podem ter com relação a si próprias, outras 
pessoas ou bens seguráveis.
JURISPRUDÊNCIA: modo uniforme pelo qual os tribunais interpretam e 
aplicam determinadas leis.
LEI DOS GRANDES NÚMEROS: princípio geral das ciências de observa-
ção, segundo o qual a frequência de determinados acontecimentos, veri-
ficada em um grande número de casos análogos, tende a se estabilizar 
cada vez mais à medida que aumenta o número de casosobservados, 
aproximando-se dos valores previstos pela Teoria das Probabilidades.
126
GLOSSÁRIO
TEORIA GERAL DO SEGURO
LIMITE TÉCNICO: valor básico da retenção, que a companhia de segu-
ros deve adotar em cada ramo ou modalidade que operar, fixado pela 
ciência atuarial.
MÁ-FÉ: agir de modo contrário à lei ou ao direito, propositadamente de 
má-fé, considerada e consubstanciada na legislação de quase todos os 
países. Assume, nos contratos de seguros, excepcional relevância.
NOTA DE SEGURO: documento de cobrança que acompanha as apólices 
e endossos remetidos ao banco cobrador.
PERDA TOTAL: dá-se a perda total do objeto segurado, quando este pere-
ce completamente ou quando se torna, de forma definitiva, impróprio ao 
fim a que era destinado.
PRÊMIO: é a soma em dinheiro paga pelo segurado ao segurador para 
que este assuma a responsabilidade de um determinado risco.
PRÊMIO ADICIONAL: é um prêmio suplementar pago pelo segurado, para 
extensão de cobertura de riscos não prevista na apólice ou para extensão 
de prazos de vigência.
PRÊMIO FRACIONADO: prêmio anual, dividido em parcelas, para efeito 
de pagamento.
PRÊMIO GANHO: parcela do prêmio referente ao período de tempo de 
risco decorrido.
PRESCRIÇÃO: meio pelo qual, de acordo com o transcurso do tempo, 
adquirem-se direitos e se extinguem obrigações.
PROBABILIDADE: diz-se da possibilidade de realização de um determina-
do evento. A probabilidade pode ser matemática ou estatística.
PROPOSTA: formulário impresso, contendo um questionário detalhado 
que deve ser preenchido pelo segurado, ou seu representante de direito, 
ao candidatar-se à cobertura do seguro. A proposta é a base do contrato 
de seguro, geralmente fazendo parte dele.
PULVERIZAÇÃO DO RISCO: distribuição do seguro, por um grande núme-
ro de seguradores, de modo que o risco, assim disseminado, não venha 
a constituir, por maior que seja a sua importância, perigo iminente para a 
estabilidade da carteira.
REINTEGRAÇÃO: restabelecimento da importância segurada após o sinistro 
parcial e o pagamento de uma indenização. A reintegração visa restabelecer 
o valor da importância segurada para as coberturas dos Seguros de Bens 
Materiais e de Responsabilidades. É prevista em alguns ramos de seguro.
127
GLOSSÁRIO
TEORIA GERAL DO SEGURO
RESERVA TÉCNICA: termo utilizado para definir valores matematicamente 
calculados pelo segurador, com base nos prêmios recebidos dos segura-
dos, para garantia dos pagamentos eventuais dos riscos assumidos e não 
expirados. Ex.: Reserva de Sinistros a Liquidar.
RISCO: evento incerto ou de data incerta, que independe da vontade das 
partes contratantes e contra o qual é feito o seguro. O risco é a expectativa 
de sinistro. Sem risco, não pode haver contrato de seguro.
SEGURADO: pessoa física ou jurídica que, tendo interesse segurável, con-
trata o seguro em seu benefício pessoal ou de terceiros. Pode também ser 
definido como “a pessoa ou empresa protegida pela cobertura de uma 
apólice de seguro, para os casos de perdas materiais ou eventos relacio-
nados com a vida”.
SEGURADORA: pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos 
contratados e paga indenização ao segurado ou ao(s) seu(s) beneficiário(s) 
no caso de ocorrência de sinistro coberto. São empresas legalmente cons-
tituídas para assumir e gerir coletividades de riscos, obedecidos os crité-
rios técnicos e administrativos específicos.
SEGURO: denomina-se contrato de seguro aquele que estabelece para 
uma das partes, mediante recebimento de um prêmio da outra parte, a 
obrigação de pagar a esta, ou à pessoa por ela designada, determinada 
importância, no caso da ocorrência de um evento futuro e incerto, ou de 
data incerta, previsto no contrato.
SINISTRALIDADE: relação entre os valores indenizados, ou a indenizar, e os 
prêmios pagos pelo segurado. Mede a expectativa de perda, que é impres-
cindível para estabelecer o prêmio estatístico ou o custo puro de proteção.
SINISTRO: ocorrência de acontecimento previsto no contrato de seguro e 
que, legalmente, obriga a seguradora a indenizar.
SUB-ROGAÇÃO: ocorre no seguro quando, após a ocorrência do sinistro e 
o pagamento da indenização pelo segurador, este substitui o segurado nos 
direitos e ações que tem de demandar o terceiro responsável pelo sinistro.
TARIFA: relação das taxas correspondentes a cada classe de risco. É de 
acordo com a taxa constante da tarifa que o segurador calcula o prêmio 
relativo ao seguro que lhe é proposto.
TARIFAÇÃO: avaliação do risco de pessoa física ou jurídica.
TAXA: elemento necessário à fixação das tarifas de prêmios, cálculos de 
juros, reservas matemáticas. A taxa é um percentual fixo que se aplica a cada 
caso determinado, estabelecendo a importância necessária ao fim visado.
TERCEIRO: pessoa que, envolvida em um sinistro, não represente nenhu-
ma das duas partes do contrato de seguro (segurado e seguradora). Não 
128
GLOSSÁRIO
TEORIA GERAL DO SEGURO
se incluem no conceito de terceiros parentes, cônjuge, funcionários, sócios 
ou representantes do segurado, bem como objetos ou bens de sua pro-
priedade ou posse.
VIGÊNCIA: período de tempo fixado para validade do seguro (ou cobertu-
ra). É o prazo que determina o início e o fim da duração das coberturas ou 
garantias contratadas.
VISTORIA DE SINISTRO: inspeção feita por profissionais habilitados, após 
o sinistro, para verificar e estabelecer os danos ou prejuízos sofridos pelo 
objeto segurado.
VISTORIA DO RISCO: inspeção feita por profissionais habilitados para 
avaliar as condições do risco a ser segurado, com a finalidade de estabe-
lecer o valor em risco. 
129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TEORIA GERAL DO SEGURO
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BARROS, Hamilcar S. C. de. Teoria geral do seguro. Rio de Janeiro: 
MIC/IRB, [s.d.].
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria 
geral do seguro. Assessoria técnica de Bruno Kelly. 13. ed. Rio de Janeiro: 
Funenseg, 2014. 196 p.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria 
geral do seguro I. Assessoria técnica de Bruno Kelly. 13. ed. Rio de Janei-
ro: Funenseg, 2014. 116 p.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria 
geral do seguro I. Assessoria técnica de Alessandra de Souza Teixeira. 14. 
ed. 1a reimpressão. Rio de Janeiro: Funenseg, 2015. 116 p.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria 
geral do seguro II. Assessoria técnica de Bruno Kelly. 14. ed. Rio de Janei-
ro: Funenseg, 2015. 154 p.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria 
geral do seguro. Assessoria técnica de Alessandra de Souza Teixeira. Rio 
de Janeiro: Funenseg, 2016. 214 p.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teo-
ria geral do seguro. Assessoria técnica de Manoela Louise Assayag de 
Magalhães Souza. 2. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 2017. 214 p.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. 
Teoria geral do seguro. Assessoria técnica de de José Eduardo Tei-
xeira Arias, Frederico Martins Peres, Cláudio Bizerra de Oliveira. 10. 
ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 2021. 3,35 Mb.
RIBEIRO, Paulo Gomes. História do seguro: um resumo. Rio de Janei-
ro: Funenseg, 1994.
SOUZA, Antonio Lober Ferreira et al. Dicionário de seguros: vocabulá-
rio conceituado de seguros. Rio de Janeiro: IRB-Brasil Re S/A/Funenseg, 
2000.
TEIXEIRA, Antonio Carlos. Contrato de seguro, danos, risco e meio 
ambiente. Rio de Janeiro: Funenseg, 2004 (T264 C).
Sites
https://www.gov.br/fazenda/pt-br 
http://novosite.susep.gov.br/
https://www.irbre.com/
https://www.gov.br/fazenda/pt-br 
http://novosite.susep.gov.br/
https://www.irbre.com/
	 O SEGURO NO BRASIL 
	O Surgimento e o Desenvolvimento da Indústria do Seguro
	 SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS 
 PRIVADOS – SNSP 
	CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados
	SUSEP – Superintendência de Seguros Privados
	Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados(Seguradoras)
	Entidades Abertas de Previdência Complementar – EAPC
	Empresas de Resseguro
	Corretores de Seguros
	Sistema Nacional de Capitalização – SNC
	O CONTRATO 
	do SEGURO
	 DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 
	 CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO 
	 TIPOS DE PLANO DE SEGURO E NOVA 
 CODIFICAÇÃO PARA RAMOS 
	 INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 
	Proposta
	Apólice
	Tipos de Apólices
	Endosso
	Outros instrumentos contratuais
	 Fixando Conceitos 3 
	 Fixando Conceitos 4 
	 COBRANÇA DE PRÊMIO 
	 CLASSIFICAÇÃO 
 E TIPOS DE PRÊMIO 
	 IMPORTÂNCIA SEGURADA (IS), 
 LIMITE MÁXIMO DE 
 INDENIZAÇÃO (LMI) 
 E LIMITE MÁXIMO DE 
 GARANTIA (LMG) 
	 RISCOS NÃO COBERTOS 
 OU EXCLUÍDOS 
	 RISCOS COBERTOS 
	MECANISMOS 
	de PULVERIZAÇÃO do RISCO
	 COSSEGURO 
	Cosseguro Facultativo
	Cosseguro Obrigatório
	 RESSEGURO 
	 glossário 
	 Anexos 
	ANEXO 1– MODELO DE PROPOSTA DE SEGURO DE PESSOAS – VIDA INDIVIDUAL
	ANEXO 2 – MODELO DE APÓLICE DE SEGURO DE 
PESSOAS – ACIDENTES PESSOAIS
	 Gabarito 
	 ESTRUTURA DO MERCADO SEGURADOR 
	Importância da Regulação do Mercado de Seguros	
	 SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP) 
	Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
	Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
	Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados (Seguradoras)
	Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC)
	Empresas de Resseguro
	Corretores de Seguros
	Sistema Nacional de Capitalização (SNC)
	 SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE 
	Ministério da Saúde
	Conselho de Saúde Suplementar (CONSU)
	Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
	Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS)
	 Operadoras 
	Beneficiário
	O CONTRATO 
	do SEGURO
	 Etapas da operação de Seguro 
	Desenvolvimento do produto
	Comercialização do seguro 
	 INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 
	Proposta
	 Apólice 
	 COBRANÇA DE PRÊMIO 
	 PRAZO DE VIGÊNCIA DO SEGURO 
	Seguro a Prazo Curto
	Seguro a Prazo Longo
	 OUTROS INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 
	 Fixando Conceitos 3 
	 Fixando Conceitos 4 
	 FORMAS DE CONTRATAÇÃO – SEGUROS PROPORCIONAIS E NÃO PROPORCIONAIS 
	Seguros Proporcionais 
	 RISCOS COBERTOS E NÃO COBERTOS OU EXCLUÍDOS 
	Riscos Cobertos
	Riscos Não Cobertos ou Excluídos
	 DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 
	Condições Gerais, Especiais e Particulares
	Garantias ou Coberturas
	MECANISMOS 
	de PULVERIZAÇÃO do RISCO
	 A PULVERIZAÇÃO DO RISCO 
	Limite Operacional e Limite Técnico
	 COSSEGURO 
	 RESSEGURO 
	Funções do Resseguro
	 RETROCESSÃO 
	 Anexos 
	Anexo 1– Exemplo de Apóloce
	O Seguro 
	 Introdução 
	 IMPORTÂNCIA DO 
 CORRETOR DE SEGUROS 
	 O SEGURO NO TEMPO 
	 NECESSIDADE DE 
 GERENCIAR OS RISCOS 
	 DEFINIÇÕES DE SEGURO 
	 OBJETIVO E FINALIDADE 
 DO SEGURO 
	 FIXANDO CONCEITOS 1 
	Princípios Básicos
	do Seguro
	 CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 
	Previdência
	Incerteza
	Mutualismo
	 ELEMENTOS BÁSICOS 
 e ESSENCIAIS DO SEGURO 
	Risco
	Segurado
	Seguradora
	Prêmio
	Indenização
	 DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO 
 DO SEGURO 
	Quanto à Responsabilidade pela sua Operação
	Quanto à Natureza
	Quanto à Classificação dos Seguros Privados
	 Fixando Conceitos 2 
	A Operação 
	de SEGUROS
	 A OPERAÇÃO DE SEGUROS 
	 Desenvolvimento do produto 
	 Subscrição de risco 
	 Precificação do Seguro 
	 Comercialização do seguro 
	 INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 
	Proposta
	Apólice 
	Outros Instrumentos Contratuais 
	 COBRANÇA DE PRÊMIO 
	 PRAZO DE VIGÊNCIA 
 DO SEGURO 
	 Sinistro e Indenização 
	 DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 
	Condições Contratuais
	Garantias ou Coberturas
	Limites Seguráveis
	 RISCOS COBERTOS E NÃO 
 COBERTOS OU EXCLUÍDOS 
	Riscos Cobertos
	Riscos Não Cobertos ou Excluídos
	 Fixando Conceitos 3 
	MECANISMOS 
	de PULVERIZAÇÃO do RISCO
	 A PULVERIZAÇÃO 
 DO RISCO 
	Limite de Retenção
	Transferência de Risco 
	 COSSEGURO 
	 RESSEGURO 
	Funções do Resseguro
	 RETROCESSÃO 
	 Fixando Conceitos 4 
	a estrutura 
	 do Mercado Segurador
	 ESTRUTURA DO 
 MERCADO SEGURADOR 
	Importância da Regulação do Mercado de Seguros
	 SISTEMA NACIONAL 
 DE SEGUROS PRIVADOS (SNSP) 
	Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
	Superintendência de Seguros Privados (Susep)
	Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados (Seguradoras)
	Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) – Previdência Privada
	Sistema Nacional de Capitalização (SNC)
	Empresas de Resseguro
	Corretores de Seguros
	 SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE 
	Ministério da Saúde
	Conselho de Saúde Suplementar (Consu)
	Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS)
	Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS)
	Operadoras
	 Seguros no Brasil 
	 Fixando Conceitos 5 
	NOÇÕES BÁSICAS SOBRE os PRINCIPAIS
	 RAMOS de SEGUROS
	 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS 
	 SEGUROS COMPREENSIVOS 
 (RESIDENCIAIS, CONDOMINIAIS 
 E EMPRESARIAIS) 
	 RISCOS NOMEADOS 
 e RISCOS OPERACIONAIS 
	Seguros de Riscos Nomeados
	Seguro de Riscos Operacionais
	 LUCROS CESSANTES 
	 Riscos DIVERSOS 
	 SEGUROS DE TRANSPORTES 
	 SEGUROS DE AERONÁUTICOS 
	 SEGURO DE CASCOS MARÍTIMOs 
 (EMBARCAÇÕES) 
	 SEGUROS DE 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 
	 SEGUROS de CRÉDITO 
	 SEGURO DE GARANTIA 
	 SEGURO DE 
 RISCOS DE ENGENHARIA 
	 SEGURO RURAL 
	 SEGUROS DE PESSOAS 
	 HABITACIONAL 
	 PREVIDÊNCIA 
 COMPLEMENTAR ABERTA 
	 RISCOS ESPECIAIS 
	Seguro Riscos de Petróleo
	Seguros Nucleares
	Riscos Decorrentes da Operação Nuclear
	 Fixando Conceitos 6 
	 Anexos 
	Anexo 1– Modelo de Proposta de Seguro de Pessoas – Vida Individual
	Anexo 2 – Modelo de Proposta de Seguro de Danos
	Anexo 3 – Modelo de Apólice de Seguro de Danos
	Anexo 4 – Modelo de Apólice de Seguro de Automóvel
	Anexo 5 – Modelo de apólice de responsabilidade civil profissional
	Anexo 6 – Codificação dos Ramos de Seguros
	 Gabarito 
	 glossário 
	 Referências Bibliográficas

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