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CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
RENAN NÓBREGA MOREIRA 
THIAGO TEIXEIRA DE OLIVEIRA 
VINICIUS HELENO DE ARAÚJO SOUSA DE MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
UMA ANÁLISE DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS DO ESPECTRO AUTISTA NAS 
ARTES MARCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM - PARÁ 
2021 
RENAN NÓBREGA MOREIRA 
THIAGO TEIXEIRA DE OLIVEIRA 
VINICIUS HELENO DE ARAÚJO SOUSA DE MORAES 
 
 
 
 
 
UMA ANÁLISE DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS DO ESPECTRO AUTISTA NAS 
ARTES MARCIAIS 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado como requisito final para a obtenção 
de nota na disciplina de Tópicos Integradores II da 
Faculdade Uninassau - Unidade Belém. 
 
Orientador: Prof. Dr. Francisco Rodrigues da Silva 
Neto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM - PARÁ 
2021 
3 
 
UMA ANÁLISE DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS DO ESPECTRO AUTISTA NAS 
ARTES MARCIAIS 
Renan Nóbrega Moreira
1
 
 Thiago Teixeira de Oliveira
2
 
Vinicius Heleno de Araújo Sousa de Moraes
3
 
Francisco Rodrigues da Silva Neto
4
 
 
RESUMO 
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) corresponde a um transtorno invasivo no 
desenvolvimento do ser humano, no qual se difere de pessoa para pessoa, onde cada indivíduo 
apresenta um quadro clínico específico. As pessoas com o diagnóstico de TEA apresentam 
uma série de déficits motores, cognitivos, sociais, além de apresentam um baixo índice de 
atividade física se for comparar com as pessoas que não possuem este transtorno. As crianças 
autistas podem se beneficiara partir das práticas esportivas e atividades físicas no seu 
aprendizado sensório-motor, da comunicação e da socialização, assim como no que 
compreende a melhoria da motivação e da autoconfiança, e dentro desse contexto, enfatiza-se 
que muitos estudos concentraram-se nos efeitos que a prática das artes marciais influencia na 
aptidão física e no desempenho motor das pessoas com autismo. O presente trabalho possui o 
objetivo de analisar a inclusão de crianças do Espectro Autista nas Artes Marciais, mais 
especificamente no Karatê. Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, no qual se 
utilizou artigos, livros e periódicos que correspondiam a esta temática. Conclui-se que o 
Karatê é uma modalidade que promove diversos benefícios para crianças com perturbações do 
Neurodesenvolvimento, ajudando na concentração, diminuição da ansiedade e depressão, 
melhorando as interações sociais, entre outros. Faz também com que se sinta melhor consigo 
mesma, elevando sua autoestima, bem-estar e consequentemente melhora a qualidade de vida. 
Palavras-chave: Autismo; Artes Marciais; Karatê. 
 
 
ABSTRACT 
The Autistic Spectrum Disorder (ASD) corresponds to an invasive disorder in the 
development of the human being, in which it differs from person to person, where each 
individual presents a specific clinical condition. People diagnosed with ASD have a series of 
motor, cognitive and social deficits, in addition to having a low rate of physical activity 
compared to people who do not have this disorder. Autistic children can benefit from sports 
practices and physical activities in their sensorimotor learning, communication and 
socialization, as well as in what comprises the improvement of motivation and self-
confidence, and within this context, it is emphasized that many studies focused on the effects 
that the practice of martial arts influences on the physical fitness and motor performance of 
people with autism. This work aims to analyze the inclusion of children from the Autistic 
Spectrum in Martial Arts, more specifically in Karate. It is an Integrative Literature Review, 
in which articles, books and periodicals that corresponded to this theme were used. It is 
concluded that Karate is a modality that promotes several benefits for children with 
 
1
Discente do curso de Bacharelado em Educação Física – UNINASSAU – Contato: renannobrega15@gmail.com 
2
 Discente do curso de Bacharelado em Educação Física – UNINASSAU. Contato: t_teixeira@outlook.com 
3
Discente do curso de Bacharelado em Educação Física – UNINASSAU. Contato: 
vinicius_moraes25@yahoo.com 
4
 Docente do curso de graduação de Bacharelado em Educação Física – UNINASSAU. Contato: 
fneto3004@gmail.com 
4 
 
Neurodevelopmental Disorders, helping with concentration, decreasing anxiety and 
depression, improving social interactions, among others. It also makes you feel better about 
yourself, increasing your self-esteem, well-being and consequently improving your quality of 
life. 
Keywords: Autism; Martial arts; Karate. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Autismo, denominado como Transtorno do Espectro Autista (TEA), corresponde a 
um transtorno invasivo no desenvolvimento do ser humano, no qual se difere de pessoa para 
pessoa, pois cada indivíduo apresenta um quadro clínico específico, se difere tendo como 
consequência variações na forma e no grau do autismo, tendo como características prejuízos 
persistentes na comunicação social e recíproca (CORREA, 2018). Segundo Moraes e Jesus 
(2017, p.15) o autismo também se classifica como um transtorno comportamental, no qual 
ocorrem no decorrer do desenvolvimento infantil, os indivíduos possuem défice nas 
habilidades sociais e de comunicação, nos padrões repetitivos e restritos de comportamento e 
interesses, pode ser classificado como leve, moderada ou severa. 
As pessoas com o diagnóstico de TEA apresentam uma série de déficits motores, 
cognitivos, sociais, além de apresentam um baixo índice de atividade física se for comparar 
com as pessoas que não possuem este transtorno. Porém, isto está relacionado à taxa de 
obesidade entre os indivíduos com TEA, sendo 30.4% em crianças com TEA, e 23.6% em 
crianças com desenvolvimento típico (YOUNG; FURGAL, 2016). Entretanto, alguns estudos 
demonstram que a inclusão na pratica regular de exercícios/atividade física é muito benéfica 
para pessoas com TEA, principalmente na fase infantil, e apesar dos déficits, essas pessoas 
são capazes de realizar e se desenvolver em atividades naturalmente. 
As crianças autistas podem se beneficiara partir das práticas esportivas e atividades 
físicas no seu aprendizado sensório-motor, da comunicação e da socialização, assim como no 
que compreende a melhoria da motivação e da autoconfiança (MASSION, 2006). 
Dentro desse contexto, enfatiza-se que muitos estudos concentraram-se nos efeitos 
que a prática das artes marciais influencia na aptidão física e no desempenho motor das 
pessoas com autismo. Dentre os benefícios podem-se citar os efeitos positivos nas habilidades 
motoras grossas, finas, no condicionamento físico, nas habilidades do desenvolvimento 
relacionadas ao comportamento adaptativo, o equilíbrio, a coordenação, ao controle motor, a 
coordenação dos membros superiores e inferiores, o tempo de reação motora, atividades 
físicas moderadas e vigorosas, a potência dos membros inferiores, assim como as habilidades 
5 
 
motoras características relacionadas às artes marciais (HUSSEN, 2010; GLESER et al., 1999; 
AGUIAR et al., 2008; SARABZADEH, 2019). 
Sendo assim, o presente trabalho apresenta o objetivo de analisar a inclusão de 
crianças do Espectro Autista nas Artes Marciais, mais especificamente no Karatê, 
demonstrando os pontos positivos e benéficos que esta prática pode proporcionar para esses 
indivíduos. 
 
2 AUTISMO: CONCEITO E HISTÓRIA 
Na literatura médica, o psiquiatra Eugen Bleuler, em 1911, classificou o autismo 
como correspondendo às pessoas que possuíam dificuldades na comunicação e interação 
social, tendo tendência a isolar-se (PEREIRA, 2009). Segundo Schmidt (2013), o termo 
autismo atravessa a literatura ora sendo um tipo específico do TEA, ora sendo um conjunto de 
sinais e sintomas. 
Este termo, autismo, passou por diversas mudanças ao longo do tempo, mas 
atualmente é conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo o Manual 
Diagnóstico e Estatísticode Transtornos Mentais (DSM-V) (APA, 2014). O autismo pode ser 
definido como sendo um transtorno complexo no desenvolvimento das pessoas que possuem 
este transtorno, mas as etiologias e graus variam de pessoa para pessoa (GADIA, 2006). 
Segundo Olivier (2008): 
[...] O autismo é entendido como um distúrbio que pode 
variar do grau leve ou severo, sendo considerado como 
limitrofia, em casos leves. Alguns podem ser 
diagnosticados com como individuo com traços 
autísticos, e, entre outros também podem ser vistos 
como portadores da síndrome de Asperge, que é 
considerada por muitos como um tipo de autismo com 
inteligência normal. (OLIVIER, 2008, p. 12) 
 
As crianças com autismo normalmente apresentam padrões restritos de atividades, 
possuem interesses limitados, comportamentos estereotipados, têm ausência na comunicação, 
dificuldade em realizar brincadeiras, principalmente com outras crianças, não faz uso da 
imaginação, e boa parte das vezes tem menor ou quase nada de contato com o mundo externo, 
e também não realiza brincadeiras simbólicas ou fantasiosas. Há também outros sintomas, 
como a falta de emoção, a agressividade, o atraso ou como em alguns casos a genialidade. 
Entretanto, mesmo diante desses sintomas, na maioria dos casos no diagnóstico há a negação 
e aceitação por parte da família, onde o tratamento é procurado quando as crianças já se 
encontram na fase escolar (GORETTI, 2014). 
6 
 
O diagnóstico precoce é bem difícil, pois há uma variabilidade no desenvolvimento 
entre as crianças neurotípicas, e isto faz com que os médicos não tenham o costume de 
expressar preocupação, a menos que compreenda marcos importante do desenvolvimento 
como é o caso do sentar, engatinhar e caminhar, mas geralmente os pais só procuram os 
médicos por causa do atraso na fala dessas crianças (SERRA, 2018; WHITMAN, 2015). 
 
3 ARTES MARCIAIS 
A origem das lutas e/ou artes marciais ainda é um mistério, entretanto, pode-se dizer 
que na Grécia Antiga, os gregos possuíam uma forma de lutar, que era conhecida como 
“pancrácio”, esta modalidade se fez presente nos primeiros jogos olímpicos da era antiga. Os 
gladiadores romanos, já naquela época, utilizavam técnicas de luta a dois. Na Índia e na 
China, os primeiros indícios surgiram em formas organizadas de combate (FERREIRA, 
2006). 
O nome dado como Modalidades Esportivas de Combate corresponde a uma 
configuração das práticas de lutas, das artes marciais e dos sistemas de combate 
sistematizados em manifestações culturais modernas, que são orientadas mediante as 
decodificações propostas pelas instituições esportivas. Os aspectos e conceitos tidos como 
competição, mensuração, aplicação de conceitos científicos, comparação de resultados, regras 
e normas codificadas e institucionalizadas, maximização do rendimento corporal e 
espetacularização da expressão corporal são alguns dos exemplos dessa transposição moderna 
de práticas seculares de “combate”. Portanto, torna-se necessário enfatizar que a não 
consensualidade vem demarcando e caracterizando a interlocução entre os diversos 
protagonistas que compõem a cena histórica que representa o campo das lutas, artes marciais 
e modalidades esportivas de combate (DEL VECCHIO, FRANCHINI, 2006; PUCINELI et 
al., 2005). 
As lutas, as artes marciais e as modalidades esportivas de combate (L/AM/MEC) 
provocam um universo amplo de manifestações antropológicas de natureza que possuem 
variadas dimensões e complexidade. Como sendo um conjunto de práticas socioculturais 
advindas de um espectro diverso de demandas históricas específicas, é plausível a 
identificação de pluralidade muito patente nas suas diferentes configurações sociais, formas 
de expressão, repertório técnico, linguagens, organização e institucionalização. Neste 
contexto, as lutas e as artes marciais podem ser vistas como construções identificadas e 
inerentes ao patrimônio cultural de diversos povos e, sobretudo, como um fenômeno relevante 
7 
 
inserido na dinâmica da sociedade contemporânea e no processo da globalização (BACK; 
KIM, 1984; DONOHUE, 2005; GOODGER, 1982; STRATTON, 1986). 
Os benefícios das lutas, as artes marciais e as modalidades esportivas de combate são 
diversos, e dentre as modalidades pode-se citar o MMA, Muay, Thai, Krav Maga, 
Taekwondo, Judô, Karatê, entre outros. 
 
4 A INCLUSÃO DE CRIANÇAS DO ESPECTRO AUTISTA NAS ARTES MARCIAIS 
As PND, Perturbações do Neurodesenvolvimento, correspondem a um grupo diverso 
de patologias, na qual possui anomalias neurológicas ou sensoriais de carácter permanente. 
No global, atinge entre 10 e 20% da população do período da infância, no qual essas 
patologias crónicas mais frequentes e com tendência a aumentar nas sociedades modernas 
(LIMA, 2015; OLIVEIRA et al., 2012; TORPY, CAMPBELL & RICHARDS, 2010; 
FELDMAN & STUCLIFFE, 2009; CAPUTE & ACCARDO, 2008; SHEVELL et al., 2003). 
Segundo os autores Lima (2015) e Oliveira et al (2012) as PND afetam a maioria das 
áreas do corpo humano, como a cognição, a comunicação, a linguagem, a motricidade, a 
atenção, a socialização, o comportamento ou a aprendizagem escolar, o que limita o processo 
de aprendizagem fundamental para a integração na sociedade de um modo autónomo. Os 
autores ainda discorrem que as PND mais frequentes são as que se referem às Perturbações do 
Desenvolvimento Intelectual, como o Espectro do Autismo (PEA), a Específica da 
Linguagem (PEL), o Défice de Atenção e Hiperatividade (PHDA) e da Aprendizagem. 
O exercício esportivo apresenta-se como uma boa sugestão de mecanismo para 
ajudar na melhora nas áreas da comunicação, concentração, memorização, atenção e redução 
da ansiedade e na relação do indivíduo com ele mesmo e a interação social, autonomia e 
capacidade resolutiva de problemas por meio do confronto e vivências de diversas situações, 
tanto de frustração como de superação e conquista. 
E, dentre as diversas práticas esportivas, pode-se citar as Artes Marciais e Desportos 
de Combate (AM&DC), que possuem características peculiares de mediação para este tipo de 
necessidades especiais, pois apresentam influencia no ganho das principais funções, como as 
psicomotoras, o desenvolvimento cognitivo, a socialização e a comunicação, a segurança e a 
disciplina, a autoestima e o autocontrole, assim como o auxílio de diferentes valores de ordem 
pessoal e interpessoal (MARTIN, 2002; WOODWARD, 2009; PICK & ZUCHETTO, 2010). 
Especificamente sobre o Karatê há diversos estudos realizados que apresentam o 
objetivo de entender os efeitos que a prática desta modalidade, de modo adaptado, pode 
proporcionar para as PND em particular. Encontrou-se em um estudo no qual utilizou um 
8 
 
programa de 10 semanas de Karatê, uma diminuição nos níveis de ansiedade da criança e 
também dos pais, assim como melhoras na atenção, concentração, impulsividade, percepção 
corporal e qualidade de vida (CONANT, 2008). 
 
5 MÉTODO 
Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, no qual se utilizou artigos, livros e 
periódicos que correspondiam a esta temática. Como critério de inclusão utilizou-se trabalhos 
que apresentavam descritores do tipo “Autismo” “Artes Marciais” e “Karatê”. E, para os 
critérios de exclusão pautou-se em todos os trabalhos que não atendiam ao objetivo deste 
estudo. 
 
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
6.1 O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) E SUAS CARACTERÍSTICAS 
Segundo Nogueira (2014) o Transtorno do Espectro Autista (TEA) compreende a um 
transtorno comportamental que não apresenta uma causa definida, específica, e apenas 
características como incapacidade de se relacionar, tanto consigo mesmo, assim como com 
outras pessoas, apresenta distúrbios na linguagem, resistência ao aprendizado e não se adepta 
e aceita mudanças na rotina. Os portadores de TEA, principalmente as crianças, têm 
dificuldades em compreender as regras básicas de convívio social, a comunicação do tipo não 
verbal, a intençãodas pessoas, assim como aquilo que os outros esperam eles façam. Sendo 
assim, diante dessas dificuldades funcionais, há um grande impacto na eficiência da 
comunicação, de modo que acaba por fazer com que o cérebro sempre esteja lento para 
executar suas funções primordiais para interação social, por isso, o autismo passou a ser 
definido como sendo um transtorno de atraso de neurodesenvolvimento dessas pessoas, que 
acaba por afetar a socialização, comunicação e aprendizado. 
São os comportamentos atípicos que caracterizam as pessoas que possuem TEA, no 
qual estes sinais se manifestam de maneira heterogênea com diferentes níveis e graus. No 
caso das crianças, estas costumam balançar as mãos, corre de um lado para o outro, 
permanecer em posse de um determinado objeto, possui atraso no desenvolvimento da 
coordenação motora fina, grossa e também na linguagem, não possui tanta autonomia ou 
demora a adquirir o controle do esfíncter, assim como as suas habilidades do dia a dia, não 
consegue ter o autocuidado de tomar banho ou escovar dos dentes sozinhos (MARTELETO et 
al., 2011). 
9 
 
Como já fora mencionado, o autismo apresenta causas e tipos diferentes, no caso no 
autismo clássico a sua característica principal é a dificuldade na comunicação e interação 
social, no qual é diagnosticado antes dos 3 anos de idade. Ainda dentro deste tipo, subdivide-
se em Autismo Clássico de Alto Funcionamento no qual correspondem as competências 
linguísticas em atraso e QI na média, e o Autismo Clássico de Baixo Funcionamento que 
corresponde a um caso mais grave do autismo e QI abaixo da média (CORDIOLI et al., 
2014). 
Há outras variações do autismo, denominadas de Síndrome de Asperger (SA) e 
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID). A Síndrome de Asperger se caracteriza por 
possuir habilidades extraordinárias e dificuldade no desenvolvimento da motricidade fina e 
grossa, as pessoas que se classificam nesta categoria são capazes de classificar milhares de 
objetos, mas apresentam dificuldade em auxílio no manuseio dos mesmos. No Transtorno 
Invasivo do Desenvolvimento o diagnóstico é junto com a SA, entretanto, as crianças com 
TID têm atraso na linguagem, diferente das que possuem AS (CORDIOLI et al., 2014). 
 
6.2 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA 
O significado de atividade física corresponde à ativação do corpo fisicamente, se 
caracteriza como todo e qualquer movimento corporal executado pelos músculos do corpo, no 
qual envolve gasto energético superior aos níveis de repouso do corpo, todos os indivíduos 
praticam atividade física sem nem perceber, também abrange componentes de caráter 
biopsicossocial, cultural e comportamental. Dentre os tipos de atividades físicas encontram-se 
variados tipos de jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, atividades laborais e 
deslocamentos. Atividades como subir ou descer escadas, andar, correr, fazer faxina e passear 
com o cachorro pode ser considerada uma atividade física, pelo fato do indivíduo ter saído do 
seu estado de repouso. Entretanto, para que haja benefícios é necessária uma prática regular 
(PITANGA, 2002). 
Segundo Silva et al. (2010) a prática regular da atividade física proporciona 
múltiplos benefícios à saúde, assim como uma como a sensação agradável de bem-estar, 
autoestima, qualidade de vida, funções cognitivas, socialização e diminuição da gordura 
corporal, estresse, ansiedade e consumo de medicamentos, além de também beneficiar em 
caráter antropométrico, neuromuscular e metabólico. 
Além disso, a prática regular de atividade física previne diversas doenças, como as 
crônicas não transmissíveis (DCNT), pois possibilita mudanças nas capacidades metabólicas e 
funcionais. A atividade física também é primordial para pessoas com TEA, principalmente as 
10 
 
crianças e jovens, e ligada a uma alimentação adequada e balanceada ajuda a regular, ou 
tentar, as desordens gastrointestinais, como diminuição da produção de enzimas digestivas, 
inflamações da parede intestinal, e permeabilidade intestinal alterada. Também ajuda a 
diminuir o comportamento agressivo, melhorado a aptidão física, o desenvolvimento social, 
físico e motor, além de melhorar a qualidade de sono, reduz a ansiedade e depressão 
(TASSITANO et al., 2007; BREMER; CROZIER; LLOYD, 2016). 
Todavia, mesmo que diversos estudos trem demonstrado que a atividade física é 
benéfica aos indivíduos com TEA, há as restrições diárias. As famílias dos autistas explicitam 
as dificuldades em inserir essas pessoas nas práticas regulares de alguma atividade física. 
Pode-se citar dentre essas barreias a habilidade motora fraca, os problemas comportamentais e 
de aprendizagem, as dificuldade com habilidades sociais, que necessitam de muita supervisão, 
possuem poucos amigos, profissionais sem qualificação para lidar com essas pessoas, poucas 
oportunidades de exercício, e também o fato de que quando existe uma modalidade que 
interesse, esta não cabe no orçamento das famílias, também há a exclusão por parte das outras 
crianças (MUST et al., 2015). 
As crianças autistas possuem baixa habilidade cognitiva e social, tornam-se, como 
tempo, menos fisicamente ativas, e mais sedentárias. Sendo assim, é necessário que, mesmo 
diante das dificuldades, o exercício físico se faça presente, de alguma forma, na vida das 
crianças e jovens com TEA, a fim de haver uma melhora no desenvolvimento da mesma, a 
tornando mais independente (MEMARI et al., 2017). 
 
6.3 EFEITOS DA PRÁTICA DO KARATÊ PARA CRIANÇAS COM TEA 
O esporte praticado de maneira sistemática vem sendo utilizado para promover 
benefícios na saúde e qualidade de vida de seus praticantes. É notório que a prática esportiva 
apresenta características que parecem ajudar na aprendizagem, interação social, e também no 
comportamento, principalmente das crianças, sendo, portanto um aliado importantíssimo no 
desenvolvimento de crianças com TEA (ÖZER et al., 2012; MCCONKEY, 2013). 
Vale salientar a procura, por parte de pais e professores, pelos esportes de contato, 
como as lutas/combate ou artes marciais. Essas modalidades possuem características 
organizacionais que têm um maior ajuste social e conduta de seus praticantes, e também 
possui a regularidade prática que permite a adaptação, por parte dos alunos (DAIRO, 2016; 
PESTANA et al., 2018; BREMER, 2016). 
Muito se acredita que a motivação e regularidade na prática das artes marciais possa 
proporcionar um maior envolvimento, por parte dos praticantes, aumentando a probabilidade 
11 
 
de se alcançar diversos benefícios (HUTZLER; KORSENSKY, 2010). Alguns estudos 
defendem que a prática de artes marciais por pessoas com TEA pode alcançar interessantes 
para essas pessoas (ZOU et al., 2017; RAJAN, 2015; RAO, 2008). 
Em um estudo verificou-se o efeito de 12 semanas de um programa de karatê, no 
qual se constatou o progresso significativo do desenvolvimento físico e das habilidades 
motoras específicas que foram avaliadas (PERIC et al., 2018). 
Em estudo realizado com crianças com TEA, sobre os efeitos do treino através de 
exercícios de Kata (型), após 14 semanas de treino observou-se que a prática apresenta 
redução nos comportamentos estereotipados (BAHRAMI, 2012). Em outro estudo, com a 
mesma metodologia, pode-se observar que o treino de Kata apresenta uma grande influencia 
no que compreende a interação social das crianças (MOVAHEDI, 2013). Também foi 
possível observar uma melhora e consequente diminuição nos défices na área da comunicação 
(BAHRAMI, 2015). 
Segundo Scheliemann (2013) as atividades físicas e esportivas podem proporcionar 
excelentes oportunidades de aprendizagem, especialmente para as crianças autistas, 
proporcionando prazer e autoestima, melhorando sua qualidade de vida, e consequentemente 
garantindo o bem-estar desses indivíduos. A inclusão de crianças com TEA em práticas de 
artes marciais proporciona melhorias relacionadas ao rendimento físico, melhorano 
conhecimento das capacidades e percepção do corpo, melhor relação e comunicação, 
socialização, tanto com seus companheiros de equipe, como os adversários (MASSION, 2006 
p.243). Sendo assim, a inclusão de crianças com TEA em práticas como as artes marciais é de 
suma importância para seu desenvolvimento, tanto físico como psicológico. 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A partir dos resultados do apresentado trabalho, pode-se concluir que a prática 
regular de atividade física proporciona inúmeros benefícios para corpo e para a mente, 
principalmente para crianças com TEA. Sendo assim, conclui-se que o Karatê é uma 
modalidade que promove diversos benefícios para crianças com perturbações do 
Neurodesenvolvimento, ajudando na concentração, diminuição da ansiedade e depressão, 
melhorando as interações sociais, entre outros. Faz também com que se sinta melhor consigo 
mesma, elevando sua autoestima, bem-estar e consequentemente melhora a qualidade de vida. 
 
 
 
12 
 
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