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DIGESTIBILIDADE
Fração do alimento ingerido que não é excretado nas fezes. Parte do alimento que estaria disponível para o animal. O termo digestibilidade não se aplica apenas à digestão, mas também à absorção do alimento. É tudo que o animal consome e não excreta, pois é absorvido e utilizado no organismo.
Digestão: processo de conversão de macromoléculas da dieta em compostos mais simples, que podem ser absorvidos no trato gastrintestinal dos animais.
Digestibilidade do alimento: capacidade de permitir que o animal utilize em maior ou menor escala os seus nutrientes. Essa capacidade é expressa pelo coeficiente de digestibilidade (CD) do nutriente, sendo uma característica do alimento e não do animal.
Para avaliação biológica dos alimentos usa-se a digestibilidade e a biodisponibilidade.
· Digestibilidade: proporção de um componente nutricional que foi digerido e absorvido pelo organismo. É determinado por ensaios de digestibilidade.
· Biodisponibilidade: proporção de um componente nutricional que foi digerido, absorvido e aproveitado pelo organismo. Determinado por provas de ganho de peso.
A digestibilidade é dividida em aparente e real ou verdadeira.
· Digestibilidade aparente: definido como parte de um determinado nutriente do alimento que não é excretado nas fezes. 
I: ingerido
E: excretado
A digestibilidade aparente não desconta: células descamadas do epitélio intestinal, enzimas digestivas, proteínas de origem bacteriana, gorduras sintetizadas pelas bactérias. Não desconta as perdas que houveram no organismo do animal
· Digestibilidade real ou aparente: diferencia-se da aparente pelo fato de se distinguir nas fezes as proporções de nutrientes de origem dietética e de origem endógena.
I: ingerido
E: excretado
Pmet: perdas metabólicas
A digestibilidade real é a proporção de nutrientes que é absorvido no interior do TGI durante o transito, excluindo as proporções oriundas das fontes endógenas.
Biodiponibilidade – Provas de ganho de peso
· Conversão alimentar (CA): volume de alimento consumido para adquirir 1kg de peso vivo. O que o animal vai consumir para produzir, 1 litro de leite, 1kg de ovos, etc. (a conversão alimentar de valor menor é melhor, pois consumiu menos para ganhar mais peso).
· Eficiência alimentas (EF): kg de peso vivo obtido por uma quantidade unitária de alimento.
Ensaios de digestibilidade
· Métodos diretos (utiliza o animal): método da coleta de fezes, método do uso de marcadores, método da substituição, método in situ (envolve o animal fistulado).
· Métodos indiretos (não utiliza animais): in vitro (simula as condições do trato gastrointestinal, liquido de rúmen, enzimas), equações de predições.
Métodos diretos
· Método da coleta total de fezes: método mais comum e tradicional. Um alimento é fornecido ao animal e a digestibilidade é avaliada através das fezes coletadas, o quanto foi fornecido e o quanto foi excretado tem que ser medidos com exatidão. É necessário um período de adaptação tanto as instalações quanto a dieta (de 4 a 7 dias). Período de coleta de fezes e quantificação do consumo de ração de 4 a 5 dias. Esses testes geralmente são rápidos.
No caso de aves faz-se a coleta total de fezes utilizando gaiolas metabólicas, com os animais confinados sabe-se exatamente a quantidade que é fornecida e depois coleta as fezes da bandeja em baixo da gaiola, porém ali há outros materiais além do que foi excretado, por isso esse tipo de experimento acaba tendo uns erros. Em suínos também usa-se gaiolas metabólicas, porem nesse caso consegue-se coletar a urina separadamente das fezes.
· Método dos indicadores: utiliza-se indicadores, que são uma substancia que se coloca no alimento e não são absorvidos, por isso são facilmente observados nas fezes, utilizado quando for impossível ou inconveniente medir o consumo ou produção fecal. O indicador é uma substancia adicionada ao alimento (externo) ou presente no alimento (interno) cuja analise de sua concentração no alimento e nas fezes permite calcular o coeficiente de digestibilidade. Indica a quantidade ingerida de nutrientes, a taxa de passagem intestinal e a digestibilidade do alimento ou nutriente.
Características de um indicador: inerte para o animal a microrganismos do TGI, não absorvido ou absorção constante, quantitativamente recuperável, mistura homogênea com o alimente, distribuição uniforme na digesta, não afetar o metabolismo, método especifico e sensível a analises, não interferir com outras analises, economicamente viável.
Com o uso do indicador não é necessário coletar todas as fezes, se faz uma relação percentual.
Indicadores externos (adicionados à dieta): oxido de cromo, oxido de ferro, etc.
Indicadores internos (ocorrem normalmente nos alimentos): lignina, FDNi, FDAi.
· Método de substituição: inclusão de 20 a 40% do ingrediente a ser testado na dieta referência (já se sabe a digestibilidade), quanto maior o nível de inclusão, maior a precisão do teste.
Pega o alimento que se quer testar e substitui na dieta, a qual já se sabe a digestibilidade d alimento na dieta.
· Método in situ: faz-se a medição da digestibilidade do alimento no próprio animal. Utiliza-se sacos de náilon com porosidade e dimensões conhecidas, introduzidas no rúmen através de fistula ruminal com amostras dos alimentos a serem avaliados. A remoção dos sacos é feita ao longo do tempo de incubação, determinando-se o desaparecimento da M, FDN e P em função do tempo.
Vantagens: determina o efeito da adição de grãos e concentrados sobre a ação celulolitica do rúmen, efeito de nutrientes sobre a digestibilidade da celulose no rúmen, efeito de níveis de amônia no rúmen sobre atuação dos microrganismos, estima o valos nutritivo dos alimentos, determina a degradação, taxa de digestão, de pastagem, e o consumo, apresenta baixo custo e rapidez na estimativa do valor nutritivo.
· Alimentação precisa: força o animal a ingerir a quantidade exata de alimento. Alimentação forçada antes das 24 horas de coleta de excretas. A vantagem é saber exatamente a quantidade ingerida pelo animal.
Métodos indiretos
· Digestibilidade in vitro: técnicas simples e econômicas, são feitas em laboratório com uso de liquido de rúmen que possui as enzimas digestivas, todas as condições do rúmen. Pode ser feita em tubos de ensaio contendo 5g de amostra. Esse método simula as condições ideais para o funcionamento do rúmen (pH, temperatura, eletrólitos, anaerobiose, microrganismos).
Fatores que afetam a digestibilidade: composição do alimento (teor de PB, FDN, EE, etc), composição da ração, preparo do alimento (picado, moído, aquecido), nível de ingestão, taxa de passagem do animal (raça, espécie, idade, estado fisiológico).
· Equações de predição de energia: quando não se tem condições de fazer um ensaio de digestibilidade. Usa-se tabelas já existentes, que possuem as equações, que foram determinadas através de ensaios já realizados.
ENERGIA
A energia não é um nutriente, e sim p resultado do metabolismo dos nutrientes. A produção de energia é resultante da oxidação dos compostos orgânicos.
É medida no valor expresso de calorias, que é o calor necessário para elevar a temperatura de 1g de água de 14,5 para 15,5°C.
Diferença de energia liberada em diferentes nutrientes:
· 1g proteína = 4Kcal.
· 1g de carboidrato = 4Kcal.
· 1g lipídio = 9Kcal (2,25x mais).
Carboidratos, proteínas, lipídios e parte das fibras possuem energia, mas nem toda essa energia é aroveitada pelos animais. 
Todo alimento possui um valor de energia referente a ele, a energia bruta, o animal excreta, parte da energia do alimento é perdida pela energia excretada nas fezes, quando esse valor de energia perdida nas fezes é descontado, a energia passa a ser chamada de energia digestível, quando se mede o quanto de energia é perdida pela urina e desconta esse valor, a energia passa a ser energia metabolizável, quando se mede o valor de incremento calórico e se desconta, a energia passa a ser energia liquida, que é dividida em energia de mantença e de produção.
Em aves nãohá energia digestível em experimentos, pois não consegue se separar fezes de urina. Aves = energia metabólica, suínos = energia digestível.
NUTRIENTES DIGESTIVEIS TOTAIS (NDT)
Medida de valor energético dos alimentos e das correspondentes necessidades dos animais (usada em animais ruminantes). Forma de expressão de energia para ruminantes.
1Kg de NDT equivale aproximadamente a 4410 Kcal de ED.
Apresenta algumas falhas: não mede a energia em unidades energéticas (Kg e não Kcal), não considera incremento calórico, não faz correção para o valor energético da proteína.
PROTEINA
O conhecimento dos níveis dos aminoácidos essenciais e de sua biodisponibilidade nos alimentos é fundamental. Deve-se sabe o valor de aminoácidos da dieta.
Utilizar bem uma proteína otimiza o uso dos ingredientes de alto custo, inclui-se ingredientes alternativos corrigindo a formula da ração com aminoácidos sintéticos, permitindo o Maximo desempenho animal e diminuindo a poluição ambiental.
Para determinação da digestibilidade de proteína usa-se: animais em jejum, dieta livre de proteína, dieta purificada (caseína hidrolisada, aminoácidos cristalinos).
Digestibilidade de aminoácido em aves
Coleta de excretas: 25% dos aminoácidos são de origem microbiana.
Galos cecectomizados: degradação microbiana de aminoácidos endógenos no ceco.
Coleta ileal: recomendação para aves em crescimento.
Digestibilidade de aminoácidos em suínos
3 métodos: cânula no íleo terminal, mais utilizado; anastomose íleo-retal; coleta da digesta ileal após a eutanásia.

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