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APG-APRENDIZAGEM EM PEQUENO GRUPO
OBJETIVOS:
01- RELEMBRAR A MORFOFISIOLOGIA/HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR/ PELE
ESTRUTURA DA PELE
- A pele, também conhecida como cútis, cobre a superfície externa do corpo e é o maior órgão do corpo em peso. 
-Nos adultos, a pele cobre uma área de cerca de 2 m2 e pesa entre 4,5 a 5 kg, cerca de 7% do peso corporal total
-A pele é formada por duas partes principais :
A) A parte superficial e mais fina, que é composta por tecido epitelial, é a epiderme. 
B)A parte mais profunda e espessa de tecido conjuntivo é a derme. 
Enquanto a epiderme é avascular, a derme é vascularizada. Por esse motivo, se você cortar a epiderme não haverá sangramento, porém, se o corte atingir a derme, haverá sangramento.
-Abaixo da derme, mas sem fazer parte da pele, encontra-se a tela subcutânea, também chamada de hipoderme, essa camada consiste nos tecidos areolar e adiposo. 
-Fibras que se estendem a partir da derme ancoram a pele na tela subcutânea, que, por sua vez, se liga à fáscia subjacente, o tecido conjuntivo ao redor de músculos e ossos. 
-Na tela subcutânea é armazenada gordura e existem grandes vasos sanguíneos que nutrem a pele. Essa região (e, algumas vezes, a derme) também contém terminações nervosas chamadas de corpúsculos lamelares ou corpúsculos de Pacini, que são sensíveis à pressão.
1.0- EPIDERME 
Epiderme
-A epiderme é composta por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 
-Ela contém quatro tipos principais de células: queratinócitos, melanócitos, macrófagos intraepidérmicos e células táteis epiteliais 
-Cerca de 90% das células epidérmicas são queratinócitos, que são organizados em quatro ou cinco camadas e que produzem a proteína queratina 
-Lembre-se do Capítulo 4 que a queratina é uma proteína fibrosa rígida que ajuda a proteger a pele e os tecidos subjacentes de abrasões, calor, microrganismos e substâncias químicas. 
-Os queratinócitos também produzem grânulos lamelares, que liberam uma substância que repele a água, diminuindo a entrada e a perda de água e inibindo a entrada de material estranho.
-Cerca de 8% das células epidérmicas são melanócitos, que se desenvolvem a partir do ectoderma do embrião em desenvolvimento e que produzem o pigmento melanina 
-Suas projeções longas e delgadas se estendem entre os queratinócitos e transferem grânulos de melanina para eles. A melanina é um pigmento amarelo avermelhado ou castanho-escuro que contribui para a cor da pele e absorve os raios ultravioleta (UV) perigosa. 
-Uma vez dentro dos queratinócitos, os grânulos de melanina se agrupam, formando um véu protetor sobre o núcleo, no lado voltado para a superfície da pele. 
-Desse modo, eles protegem o DNA nuclear do dano causado pelos raios UV. 
-Embora seus grânulos de melanina protejam efetivamente os queratinócitos, os melanócitos em si são particularmente suscetíveis aos danos causados pelos raios UV.
-Células na epiderme. Além dos queratinócitos, a epiderme contém melanócitos, que produzem o pigmento melanina; macrófagos intraepidérmicos (Langerhans), que participam das respostas imunes; e células epiteliais táteis (Merkel), que agem na sensação de toque.
A maior parte da epiderme é composta por queratinócitos, que produzem a proteína queratina (que protege os tecidos subjacentes) e grânulos lamelares (que contêm um impermeabilizante à prova d’água).
-Os macrófagos intraepidérmicos ou células de Langerhans surgem da medula óssea vermelha e migram para a epiderme , onde constituem uma pequena fração das células epidérmicas. 
-Eles participam das respostas imunes contra microrganismos que invadem a pele e são facilmente danificados pela luz UV. 
-Seu papel na resposta imunológica é ajudar outras células do sistema imunológico a reconhecer o microrganismo invasor e destruí-lo.
-As células epiteliais táteis, ou células de Merkel, são as células epidérmicas menos numerosas. Elas se localizam na camada mais profunda da epiderme, onde entram em contato com os processos achatados de um neurônio sensorial (célula nervosa), uma estrutura chamada de disco tátil ou disco de Merkel (Figura 5.2D). As células epiteliais táteis e seus discos táteis associados detectam as sensações de toque.
-Várias camadas distintas de queratinócitos em diversos estágios do desenvolvimento formam a epiderme (Figura 5.3). 
Na maior parte das regiões do corpo, a epiderme tem quatro camadas ou estratos – camada basal, camada espinhosa, camada granulosa e uma fina camada córnea. Essa é a chamada pele fina. 
-Onde a exposição ao atrito é maior, como nas pontas dos dedos, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, a epiderme tem cinco camadas – camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada lúcida e uma camada córnea espessa. Essa é a chamada pele espessa.
-A epiderme é composta por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado
-CAMADAS DA EPIDERME
-CAMADA BASAL
-A camada mais profunda da epiderme é a camada basal, composta por um único conjunto de queratinócitos cúbicos ou colunares. 
-Algumas células dessa camada são células-tronco, que sofrem divisão celular para produzir continuamente novos queratinócitos. 
-Os núcleos dos queratinócitos na camada basal são grandes e seus citoplasmas contêm muitos ribossomos, um pequeno complexo de Golgi, poucas mitocôndrias e alguns retículos endoplasmáticos rugosos. 
-O citoesqueleto dos queratinócitos da camada basal inclui filamentos intermediários esparsos, chamados de filamentos intermediários de queratina (tonofilamentos). 
-Os filamentos intermediários de queratina formam a proteína rígida queratina nas camadas epidérmicas mais superficiais. A queratina protege as camadas mais profundas contra lesões
-. Os filamentos intermediários de queratina se ligam aos desmossosmos, que ligam as células da camada basal umas às outras e às células da camada espinhoso adjacente, além dos hemidesmossomos, que ligam os queratinócitos à membrana basal posicionada entre a epiderme e a derme. 
-Melanócitos e células epiteliais táteis (Merkel) com seus discos táteis associados estão espalhados entre os queratinócitos da camada basal. A camada basal também é conhecido como camada germinativa, indicando seu papel na formação de novas células.
CAMADA ESPINHOSA
-Abaixo da camada basal se encontra a camada espinhosa. Essa camada é composta principalmente por numerosos queratinócitos organizados em 8 a 10 camadas. 
-As células nas camadas mais superficiais se tornam achatadas. Os queratinócitos na camada espinhosa, que são produzidos pelas células-tronco na camada basal, possuem as mesmas 
organelas das células da camada basal e algumas delas conservam a capacidade de se dividir. 
-Os queratinócitos dessa camada produzem feixes mais grossos de queratina nos filamentos intermediários do que aquelas na camada basal. 
-Embora elas sejam redondas e maiores no tecido vivo, as células da camada espinhosa se encolhem e se soltam quando preparadas para avaliações microscópicas, de modo que elas parecem estar cobertas por espinhos (daí o nome) (Figura 5.3).
- Em cada projeção semelhante a um espinho, feixes de filamentos intermediários de queratina se inserem nos desmossomos, que unem firmemente as células umas às outras. Essa organização confere força e flexibilidade à pele. Também estão presentes na camada espinhosa macrófagos intraepidérmicos e projeções de melanócitos.
CAMADA GRANULOSA
- Aproximadamente no meio da epiderme se encontra a camada granulosa, que consiste entre três a cinco camadas de queratinócitos achatados sofrendo apoptose,é a morte celular geneticamente programada e organizada em que o núcleo se fragmenta antes que a célula morra,
- Os núcleos e outras organelas dessas células começam a se degenerar conforme elas se afastam da fonte de nutrição (os vasos sanguíneos dérmicos). 
-Embora os filamentos intermediários de queratina não estejam mais sendo produzidos por essas células, eles se tornam mais aparentes porque as organelas das células estão regredindo. 
-Uma característica importante das células nessa camada é a presença de grânulosescuros de uma proteína chamada de querato-hialina, que une os filamentos intermediários de queratina. 
-Também estão presentes nos queratinócitos os grânulos lamelares revestidos por membrana, que se fundem com a membrana plasmática e liberam uma secreção rica em lipídios. 
-Essa secreção é depositada nos espaços entre as células da camada granulosa, da camada lúcida e da camada córnea. 
-A secreção rica em lipídios age como impermeabilizante que repele a água, retardando a perda e a entrada de água e de material estranho. 
-Conforme seus núcleos se fragmentam durante a apoptose, os queratinócitos da camada granulosa não conseguem mais realizar as funções metabólicas vitais e, então, morrem. 
-Desse modo, a camada granulosa marca a transição entre as camadas mais profundas e metabolicamente ativas e as células mortas das camadas mais superficiais.
CAMADA LÚCIDA
-A camada lúcida está presente apenas na pele espessa de áreas como as pontas dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. 
-Ele consiste entre quatro a seis camadas de queratinócitos achatados, claros e mortos, que contêm muita queratina e membranas plasmáticas espessas. Isso possivelmente fornece um nível adicional de rigidez a essa região da pele espessa.
CAMADA CÓRNEA
-A camada córnea consiste em cerca de 25 a 30 camadas de queratinócitos achatados e mortos, mas pode variar em espessura desde algumas células na pele fina até 50 ou mais camadas de células na pele espessa. As células são envelopes de queratina revestidos por membrana plasmática, extremamente finos e achatados, que não contêm mais um núcleo ou qualquer organela interna. 
-Elas são o produto final do processo de diferenciação dos queratinócitos. As células em cada camada são sobrepostas como as escamas na pele de uma cobra. As camadas vizinhas de células também formam conexões fortes entre si. As 
membranas plasmáticas das células adjacentes estão organizadas em dobras complexas e onduladas que são unidas como fragmentos de um quebra-cabeças serrilhado que mantém as camadas unidas. 
-Nessa camada mais externa da epiderme, as células são continuamente perdidas e repostas por outras das camadas mais profundas.
- Suas múltiplas camadas de células mortas ajudam a camada córnea a proteger as camadas mais profundas contra lesões e invasões microbianas. 
-A exposição constante da pele ao atrito estimula o aumento da produção celular e da produção de queratina, resultando na formação de um calo, um espessamento anormal da camada córnea.
QUERATINIZAÇÃO E CRESCIMENTO DA EPIDERME
-Células recém-formadas na camada basal são empurradas lentamente para a superfície. 
-Conforme as células se movem de uma camada epidérmica para a outra, elas acumulam cada vez mais queratina, um processo chamado de queratinização. 
-Elas, então, sofrem apoptose. Eventualmente, as células queratinizadas se soltam e são substituídas pelas células subjacentes que, por sua vez, se queratinizam. 
-O processo completo através do qual as células se formam na camada basal, ascendem à superfície, se tornam queratinizadas e se soltam dura cerca de 4 a 6 semanas em uma epiderme média de 0,1 mm de espessura. 
-Nutrientes e oxigênio se difundem para a epiderme avascular a partir dos vasos sanguíneos da derme. 
-As células epidérmicas da camada basal se encontram mais próximas aos vasos sanguíneos e recebem a maior 
parte dos nutrientes e do oxigênio.
- Essas células são mais metabolicamente ativas e sofrem divisão celular continuamente, produzindo novos queratinócitos. 
-Conforme os novos queratinócitos são empurrados para longe do suprimento sanguíneo pela divisão celular contínua, as camadas epidérmicas acima da camada basal recebem menos nutrientes e as células se tornam menos ativas e, eventualmente, morrem. 
-A taxa de divisão celular na camada basal aumenta quando as camadas externas da epiderme são removidas, como ocorre nas abrasões e nas queimaduras. 
-Os mecanismos que regulam esse crescimento notável não são bem compreendidos, porém proteínas semelhantes a hormônios como o fator de crescimento epidérmico (EGF, do inglês epidermal growth factor) têm sabidamente participação no processo. 
-Uma quantidade excessiva de células queratinizadas liberadas da pele do couro cabeludo é chamada caspa.
2.0- DERME
- A segunda porção mais profunda da pele, a derme, é composta por um tecido conjuntivo denso não modelado contendo fibras elásticas e colágenas. 
-Essa rede enovelada de fibras possui grande resistência elástica (resiste às forças de tração ou de estiramento). A derme também tem a capacidade de se esticar e de retornar ao estado original facilmente. 
-Ela é muito mais espessa que a epiderme e essa espessura varia em cada região do corpo, chegando às suas maiores espessuras nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. 
-O couro, que é utilizado para a fabricação de cintos, sapatos, luvas de beisebol e bolas de basquete é a derme seca e tratada de animais. 
-As poucas células presentes na derme incluem predominantemente fibroblastos, com alguns macrófagos e pouco adipócitos próximos à fronteira com a tela subcutânea. Vasos sanguíneos, nervos, glândulas e folículos pilosos (invaginações epiteliais da epiderme) se encontram inseridos na camada dérmica. 
-A derme é essencial para a sobrevivência da epiderme e essas camadas adjacentes formam muitas relações funcionais e estruturais importantes. 
-Com base em sua estrutura tecidual, a derme pode ser dividida em uma REGIÃO PAPILAR SUPERFICIAL e fina e em uma REGIÃO RETICULAR PROFUNDA e espessa.
a) A região papilar contribui em cerca de um quinto da espessura da camada total 
-Ela contém fibras elásticas e colágenas finas. Sua área de superfície aumenta muito por causa das papilas dérmicas, pequenas estruturas com formato de mamilo que se projetam para a superfície abaixo da epiderme. 
-Todas as papilas dérmicas contêm alças capilares (vasos sanguíneos). 
-Algumas também contêm receptores táteis chamados de corpúsculos táteis ou corpúsculos de Meissner, terminações nervosas sensíveis ao toque. 
-Outras papilas dérmicas também contêm terminações nervosas livres, dendritos que não possuem
 especialização estrutural aparente. 
-Diferentes terminações nervosas livres iniciam sinais que dão origem a sensações de calor, frio, dor, cócegas e prurido.
B) A região reticular, que se liga à tela subcutânea, contém feixes de fibras colágenas espessas, fibroblastos espalhados e várias células móveis (como os macrófagos). 
-Alguns adipócitos podem ser encontrados na porção mais profunda da camada, junto com algumas fibras elásticas grossas.
- As fibras colágenas na região reticular são organizadas de maneira semelhante a uma rede e exibem organização mais regular do que aquelas encontradas na região papilar. 
-A orientação mais regular das fibras colágenas ajuda a pele a resistir ao estiramento. Vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríferas ocupam os espaços entre as fibras.
A combinação entre fibras colágenas e elásticas na região reticular fornece à pele força, extensibilidade, a capacidade de sofrer estiramento, e elasticidade, a capacidade de retornar ao formato original após o estiramento. 
-A extensibilidade da pele pode ser prontamente observada em torno das articulações, na gravidez e na obesidade.
-As superfícies das palmas das mãos, dos dedos das mãos e das plantas dos pés possuem uma série de cristas e sulcos. 
-Eles aparecem como linhas retas ou como um padrão de alças e espirais, como nas pontas dos dedos. 
-Essas cristas epidérmicas são produzidas durante o terceiro mês do desenvolvimento fetal como projeções voltadas para o interior da epiderme sobre a derme, entre as papilas dérmicas da região papilar 
-As cristas epidérmicas criam uma ligação forte entre a epiderme e a derme em uma região de grande estresse mecânico. 
-As cristas epidérmicas também aumentam a área superficial da epiderme, aumentando assim a aderência das mãos ou dos pés, 
por causa do aumento do atrito. 
-Finalmente, como as cristas epidérmicas aumentam muitoa área de superfície, há também aumento do número de corpúsculos táteis e do tato. 
-Como os ductos das glândulas sudoríferas se abrem no topo das cristas epidérmicas como poros, o suor e as cristas produzem as impressões digitais quando se toca um objeto liso. 
-O padrão epidérmico é determinado em parte geneticamente e é único para cada indivíduo. 
-Mesmo gêmeos idênticos possuem padrões diferentes. Normalmente, o padrão de cristas não muda durante a vida, exceto pelo crescimento, e, desse modo, pode funcionar como uma base para a identificação. 
-O estudo do padrão das cristas epidérmicas é chamado de dermatoglifia.
-Além de formar as cristas epidérmicas, a superfície papilar complexa da derme possui outras propriedades funcionais. 
-As papilas dérmicas aumentam muito a superfície de contato entre a derme e a epiderme. 
-Esse aumento da superfície de contato dérmica com sua rede extensa de pequenos vasos sanguíneos, proporciona uma fonte importante de nutrição para a epiderme sobrejacente. 
-As moléculas se difundem a partir dos pequenos capilares sanguíneos nas papilas dérmicas até as células do extrato basal, permitindo que as células-tronco epiteliais basais se dividam e que os queratinócitos cresçam e se desenvolvam. 
-Conforme os queratinócitos são empurrados para a superfície e para longe da fonte sanguínea dérmica, eles 
não são mais capazes de obter a nutrição necessária, levando a uma clivagem eventual de suas organelas.
-As papilas dérmicas são mantidas unidas com as cristas epidérmicas complementares, formando uma junção extremamente forte entre as duas camadas. 
-Essa conexão serrilhada semelhante a um quebra-cabeça fortalece a pele contra as forças de cisalhamento (forças que se deslocam lateralmente uma em relação à outra), que tentam separar a epiderme da derme.
Base estrutural da cor da pele
-Melanina, hemoglobina e caroteno são os três pigmentos que contribuem para uma grande variedade de tons de pele. A quantidade de melanina faz com que a cor da pele varie de amarelo claro até vermelho-amarronzado e preto. 
-A diferença entre os dois tipos de melanina, a feomelanina (amarela a vermelha) e a eumelanina (marrom a preta) é mais aparente nos pelos. 
-Os melanócitos, as células produtoras de melanina, são mais abundantes na epiderme do pênis, nos mamilos, na área ao redor dos mamilos (aréolas), na face e nos membros. Eles também são encontrados nas membranas mucosas. 
-Como o número de melanócitos é aproximadamente o mesmo em todas as pessoas, as diferenças nos tons de pele se devem principalmente à quantidade de pigmento que os melanócitos produzem e transferem para os queratinócitos. 
-Em algumas pessoas que são predispostas geneticamente, a melanina se acumula na forma de sardas (efélides). 
-As sardas tipicamente são avermelhadas ou amarronzadas e tendem a ser mais visíveis no verão do que no inverno. Conforme as pessoas envelhecem, podem aparecer manchas senis (melanose solar). 
-Elas se parecem com sardas e sua cor varia desde marrom-claro até preto. Assim como as sardas, as manchas senis são acúmulos de melanina. 
-Elas são mais escuras do que as sardas e se formam ao longo do tempo por causa da exposição à luz solar. 
-As manchas senis não desaparecem durante os meses de inverno e são mais comuns em adultos com mais de 40 anos de idade. 
-Uma área redonda, achatada ou em relevo que representa um crescimento localizado benigno de melanócitos e se desenvolve em geral na infância ou na adolescência é chamada de nevo ou verruga.
-Os melanócitos sintetizam melanina a partir do aminoácido tirosina na presença de uma enzima chamada de tirosinase. A síntese ocorre em uma organela chamada de melanossomo. 
-A exposição aos raios ultravioleta (UV) aumenta a atividade enzimática dentro dos melanossomos, aumentando a produção de melanina. 
-Tanto a quantidade quanto a cor da melanina aumentam com a exposição à luz UV, dando à pele uma aparência bronzeada e ajudando a proteger o corpo contra radiações UV adicionais. 
-A melanina absorve os raios UV, evita danos ao DNA nas células epidérmicas e neutraliza radicais livres que se formam na pele após os danos causados pelos raios UV. 
-Desse modo, dentro de limites, a melanina desempenha uma função protetora. Em resposta a danos ao DNA, a produção de melanina aumenta. 
Como voc
Indivíduos com pele escura possuem muita melanina na epiderme, de modo que a cor da pele varia desde o amarelo até o vermelho-amarronzado e o preto. Indivíduos com pele clara possuem pouca melanina na epiderme. Desse modo, a epiderme parece translúcida e a cor da pele varia de rosa a vermelho dependendo do teor de oxigênio no sangue que flui nos capilares na derme. A cor avermelhada se deve à hemoglobina, o pigmento carreador de oxigênio nos eritrócitos.
ATENÇÃO : HISTOLOGIA
A pele recobre a superfície do corpo e é constituída por um tecido epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e um tecido conjuntivo de origem mesodérmica, a derme. Dependendo da espessura da epiderme, distinguem-se a pele espessa e a fina (Figuras 18.1 e 18.2, respectivamente). A pele espessa é encontrada na palma das mãos, na planta dos pés e recobrindo algumas articulações. O restante do corpo é protegido por pele fina. Abaixo e em continuidade com a derme, encontra-se a hipoderme ou tecido celular subcutâneo, que não faz parte da pele, apenas lhe serve de união com os órgãos subjacentes. A hipoderme é um tecido conjuntivo frouxo que pode conter muitas células adiposas, constituindo o panículo adiposo.
A pele é o maior órgão do corpo humano, compondo 16% do peso corporal, e desempenha múltiplas funções. Graças à estrutura da epiderme, com suas múltiplas camadas celulares e camada córnea, ela protege o organismo contra desidratação, atrito, agentes químicos e patógenos. Por meio de suas terminações nervosas sensoriais, a pele recebe constantemente informações sobre o ambiente e as envia para o sistema nervoso central. Em virtude de seus vasos sanguíneos e glândulas, colabora com a termorregulação do organismo. Suas glândulas sudoríparas participam da termorregulação e da excreção de várias substâncias. Um pigmento que é produzido e acumulado na epiderme, a melanina, tem função protetora contra os raios ultravioleta. Na pele também se forma vitamina D3 pela ação da radiação 
ultravioleta do sol sobre precursores sintetizados no organismo. Ela apresenta ainda células do sistema imunitário, que atuam contra a invasão de microrganismos.
-A junção entre a epiderme e a derme é irregular. A derme tem projeções, as papilas dérmicas, que se encaixam em reentrâncias da epiderme, as cristas epidérmicas, aumentando a coesão entre essas duas camadas. 
-Essa coesão é muito importante, porque a pele está constantemente sujeita a agressões mecânicas provenientes de múltiplas direções. Pelos, unhas e glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias são estruturas anexas da pele.
EPIDERME
É constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (com camada córnea), cujas células mais abundantes são os queratinócitos. 
-A epiderme apresenta ainda outros três tipos de células: os melanócitos, as células de Langerhans e as de Merkel.
-A espessura e a estrutura da epiderme variam com o local estudado, sendo mais espessa e complexa na palma das mãos, na planta dos pés e em algumas articulações. Nessas regiões, a espessura chega até a 1,5 mm e, vista da derme para a superfície, apresenta cinco camadas (Figura 18.3) – basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea –, descritas a seguir
-A camada basal é constituída por células prismáticas ou cuboides, ligeiramente basófilas, que repousam sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme. 
-A camada basal, rica em células-tronco (stem cells) da epiderme, é também chamada de germinativa. Apresenta atividade mitótica, sendo responsável, junto com a camada seguinte (espinhosa), pela constante renovação da epiderme. 
-Os queratinócitos proliferam na camada basal e migram em direção à superfície da epiderme, diferenciando-se progressivamente até contribuirpara a formação da camada córnea. 
-Fatores mitogênicos produzidos pelos fibroblastos presentes na derme subjacente, como o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF), o fator de crescimento de fibroblastos 7 e 10 (FGF-7 e FGF-10) e diversos ligantes para o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), são muito importantes para a proliferação celular na camada basal. 
-Os queratinócitos contêm filamentos intermediários de queratina, que se tornam mais abundantes à medida que a célula avança para a superfície.
-A camada espinhosa (ver Figuras 18.1, 18.3 e 18.4) é formada por células cuboides ou ligeiramente achatadas, com volume maior que o das células da camada basal, de núcleo central e citoplasma com feixes de filamentos de queratina (tonofilamentos). 
-Nessa camada os queratinócitos estão unidos entre si por inúmeras junções intercelulares do tipo desmossomo. Em preparações histológicas, essas junções aparecem como pequenas projeções celulares, o que confere a cada célula 
um aspecto espinhoso ;
 Ao microscópio eletrônico, verifica-se que os tonofilamentos terminam inserindo-se nos espessamentos citoplasmáticos dos desmossomos 
-Os filamentos de queratina e os desmossomos têm importante papel na manutenção da coesão entre as células da epiderme e na resistência ao atrito.
-A camada granulosa tem apenas três a cinco fileiras de células poligonais achatadas, núcleo central e citoplasma carregado de grânulos basófilos (ver Figura 18.3), chamados de grânulos de querato-hialina, que não são envolvidos por membrana. Esses grânulos contêm uma proteína rica em histidina fosforilada e também proteínas com cisteína. 
-Os grânulos de querato-hialina são importantes para a condensação dos tonofilamentos, previamente à formação da camada córnea. Outra característica das células da camada granulosa, que somente pode ser visualizada ao microscópio eletrônico, são os grânulos lamelares, com 0,1 a 0,3 mm, que contêm discos lamelares formados por 
bicamadas lipídicas e são envoltos por membrana. Esses grânulos se fundem com a membrana plasmática e expulsam seu conteúdo para o espaço intercelular da camada granulosa, onde o material lipídico se deposita, contribuindo para a formação de uma barreira contra a penetração de substâncias e para tornar a pele impermeável à água, impedindo a desidratação do organismo. 
-Durante a evolução, esse impermeabilizante epidérmico surgiu nos répteis, e esse foi um evento importante para tornar possível a vida fora da água.
-A camada lúcida, mais evidente na pele espessa, é constituída por uma delgada camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos núcleos e organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e desapareceram.
- O citoplasma apresenta numerosos filamentos de queratina, compactados e envolvidos por material elétron-denso. Ainda se podem ver desmossomos entre as células ao microscópio eletrônico, mas as células são indistinguíveis ao microscópio óptico.
-A camada córnea tem espessura muito variável e é constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo citoplasma se apresenta repleto de queratina. 
-A queratina contém pelo menos seis polipeptídios diferentes, com peso molecular entre 40 e 70 kDa. A composição dos tonofilamentos se modifica à medida que os queratinócitos se diferenciam. 
-As células da camada basal apresentam queratinas de baixo peso molecular (tipos 5 e 14, principalmente), enquanto os queratinócitos mais diferenciados sintetizam queratinas de peso molecular maior (tipos 1 e 10, principalmente). 
-Na camada córnea os tonofilamentos se aglutinam junto com uma matriz formada pelos grânulos de querato-hialina. Nessa etapa da diferenciação, os queratinócitos estão transformados em placas sem vida e descamam continuamente.
DERME
É o tecido conjuntivo (ver Figuras 18.1 e 18.2) em que se apoia a epiderme e que une a pele ao tecido subcutâneo, ou hipoderme. A derme apresenta espessura variável de acordo com a região observada, alcançando um máximo de 3 mm na planta do pé. Sua superfície externa é irregular, observando-se saliências, as papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme . As papilas são mais frequentes nas zonas sujeitas a pressões e atritos
-A derme oferece suporte à epiderme e é essencial para a sua nutrição, já que a epiderme não é vascularizada. Além disso, os vasos sanguíneos da derme são importantes para a função de termorregulação da pele. A derme é também importante para a percepção sensorial (tato, temperatura, dor) e para a defesa imunológica da pele.
-A derme é constituída por duas camadas de limites pouco distintos: a papilar, superficial, e a reticular, mais profunda.
-A camada papilar é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas .
-Nessa camada foram descritas fibrilas especiais de colágeno, que, por um lado, se inserem na membrana basal e, por outro, penetram profundamente a derme. Essas fibrilas contribuem para prender a derme à epiderme. 
-Os pequenos vasos sanguíneos observados nessa camada são responsáveis pela nutrição e oxigenação da epiderme.
-A camada reticular é mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso . Ambas as camadas contêm muitas fibras do sistema elástico (Figuras 18.11 e 18.12), responsáveis, em parte, pela elasticidade da pele. Além dos vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas na derme as seguintes estruturas, derivadas da epiderme: folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
-Camadas papilar e reticular da derme. A camada papilar é constituída por tecido conjuntivo frouxo e contém as papilas dérmicas. A camada reticular é constituída por tecido conjuntivo denso, com feixes grossos de fibras de colágeno tipo I.
HIPODERME
É formada por tecido conjuntivo frouxo, que une de maneira pouco firme a derme aos órgãos subjacentes. É a camada responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia.
Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, a hipoderme pode ter uma camada variável de tecido adiposo, que, quando desenvolvida, constitui o panículo adiposo (ver Capítulo 6, Tecido Adiposo). Este modela o corpo, é uma reserva de energia e proporciona proteção contra o frio (a gordura é um bom isolante térmico).
-TIPOS DE PELE
Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, a hipoderme pode ter uma camada variável de tecido adiposo, que, quando desenvolvida, constitui o panículo adiposo (ver Capítulo 6, Tecido Adiposo). 
-Este modela o corpo, é uma reserva de energia e proporciona proteção contra o frio (a gordura é um bom isolante térmico).
OBJETIVO 02- FATORES DE RISCO E EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES BACTERIANAS NA PELE.
-A maioria dos casos de infecção cutânea bacteriana é causada por estreptococos beta-hemolíticos ou por Staphylococcus aureus. 
- Outras espécies de Grampositivos que também colonizam a pele, como Corynebacterium spp e Staphylococcus epidermidis, podem ser causadores de infecções cutâneas, em menor proporção.
-Alguns agentes etiológicos podem ser associados a determinadas condições: na região perianal, é comum a presença de espécies entéricas, como Enterobacteriaceae ou Enterococcus spp; em caso de contato com águas naturais, Aeromonas hydrophila é um agente etiológico frequente; em indivíduos expostos a aquários, Mycobacterium marinum é um causador importante de infecções cutâneas (“granuloma de aquário”);
 em usuários de drogas intravenosas, é mais comum infecção por S.aureus meticilina-resistente (MARSA) ou Pseudomonas aeruginosa;
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO:
-Fatores de risco de infecções bacterianas da pele
· Algumas pessoas têm risco particularmente elevado de contrair infecções da pele:
· Pessoas com diabetes, que têm maior probabilidade de má circulação sanguínea (sobretudo nas mãos e nos pés), têm concentrações elevadas de açúcar (glicose) no sangue, o que diminui sua capacidade de combater infecções
· Pessoas que estão internadas ou morando em uma casa de repouso
· Pessoasde mais idade
· Pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV), que têm AIDS ou outras doenças imunológicas, ou hepatite
· Pessoas que estão em quimioterapia ou tratamento com outros medicamentos supressores do sistema imunológico]
· A pele inflamada ou lesionada é mais sensível a infecções. De forma geral, qualquer lesão na pele expõe uma pessoa ao risco de contrair uma infecção.
-Infecções de pele e tecidos moles (SSTIs) envolvem invasão microbiana da pele e tecidos moles subjacentes. Têm apresentações, etiologias e gravidades variáveis.
EPIDEMIOLOGIA
-A taxa de incidência estimada de IPPM é de 24,6 por 1.000 pessoas-ano 
-Como a maioria das IPPMs tende a se resolver dentro de sete a 10 dias, uma estimativa de prevalência é altamente variável. 
-Entre pacientes hospitalizados, a prevalência estimada de IPPM é de 7% a 10% (8,9). 
-Dentre todos os pacientes internados apenas com infecções, as IPPM assumem papel de maior destaque. 
-No ambiente de atendimento de emergência, as IPPMs representam o terceiro diagnóstico mais comum depois da dor torácica e da asma 
-Há uma prevalência aumentada entre homens (60% a 70% de todos os casos) e pacientes entre 45 e 64 anos de idade. 
-Aproximadamente 70% a 75% de todos os casos são tratados em ambiente ambulatorial (2,7), com muitos 
casos de IPPM envolvendo a região inferior da perna (7,9-11). 
-No geral, a taxa de celulite complicada é baixa (erisipela 0,09 por 1.000 pessoas-ano; linfadenite 0,16% de todos os casos de celulite; linfangite 0,16 por 1.000 pessoas-ano e fasciíte necrotizante 0,04 por 1.000 pessoas-ano;
-A incidência de infecções bacterianas de pele e tecidos moles é de cerca de 24,6 por 1000 pessoas-ano3 , mas como a maioria dura entre sete e dez dias, a prevalência estimada das mesmas é bastante variável; entre pacientes hospitalizados, essa taxa de prevalência varia entre 7% e 10%
-FATORES DE RISCO A presença de fatores de risco específicos pode potencializar as IPPMs, podendo ditar sua etiologia, o curso da doença e a resposta a tratamentos específicos. A presença de fatores de risco para desenvolver uma IPPM não demonstrou correlação com gravidade da doença (9).
- Assim, o uso de fatores de risco para fins diagnósticos requer uma investigação mais aprofundada.
-Os fatores de risco podem ser organizados em duas categorias. Primeiro, existem fatores relacionados ao paciente, que podem predispor à doença ou ter implicações prognósticas. 
-Os fatores de risco nesta categoria incluem doença crítica, idade avançada, estado imunocomprometido, doença hepática e renal e insuficiência vascular (especialmente linfática ou venosa) 
-Como a parte inferior da perna demonstrou ser o local mais frequente para IPPMs, estudos descreveram fatores de risco específicos relacionados ao paciente para tais infecções. 
Um estudo recente de Björnsdóttir et al (11) foi capaz de quantificar a probabilidade de uma IPPM dos membros inferiores com base na presença de Staphylococcus aureus e/ ou estreptococo beta-hemolítico em palmilhas, erosões ou úlceras nas pernas e/ou safenectomia prévia . 
-Esses fatores correlacionaram-se independentemente com o desenvolvimento de SSTI da perna. 
-Na mesma população, se as bactérias dos dedos dos pés estivessem ausentes, a presença de tinea pedis tinha um poder preditivo moderado para uma IPPM.
-Além disso, vários fatores de risco relacionados ao paciente podem estar correlacionados a um pior prognóstico, progressão mais rápida da doença, cicatrização mais lenta e, também, patógenos mais resistentes. Certos fatores de risco (insuficiência renal ou hepática crônica, asplenia, estado imunocomprometido, insuficiência vascular ou neuropatia) devem ser considerados na determinação da gravidade da doença.
-A segunda categoria são os fatores de risco etiológicos. O mecanismo de lesão (trauma ou outros) ou exposições específicas aumentam a probabilidade de SSTIs causadas por micróbios específicos. Há sobreposição entre os fatores de risco neste grupo e os listados no grupo acima.
RELEMBRAR A FISIOPATOLOGIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO IMPETIGO, ERIPSELA E SEU TRATAMENTO

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