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SOI 1 – APG 20 (semana 9) 
Conceito de Pele e Anexos 
o A pele, também conhecida como a membrana 
cutânea, cobre a superfície externa do corpo e é o 
maior órgão do corpo em peso. 
o O tegumento comum envolve a pele e seus 
anexos (pelo ou cabelo, glândulas sebáceas e 
sudoríparas, unhas e receptores sensoriais). 
o Funções do tegumento comum: 
▪ Regulação da temperatura corporal. 
▪ Armazenamento de sangue. 
▪ Proteção do corpo contra o ambiente externo. 
▪ Detecção de sensações cutâneas. 
▪ Excreção e absorção de substâncias. 
▪ Síntese de vitamina D. 
o Dependendo da espessura da epiderme, 
distinguem-se a pele espessa (palma das mãos, na 
planta dos pés e algumas articulações) e a pele fina 
(restante do corpo). 
o A pele é constituída de duas partes principais. A 
porção superficial, mais fina, que é composta de 
tecido epitelial, é a epiderme. A porção mais 
profunda e mais espessa do tecido conjuntivo é a 
derme. 
o Além disso, ainda há, abaixo da derme, a tela 
subcutânea ou hipoderme, composta por tecidos 
areolares e adiposos. 
Histologia da Pele 
Epiderme 
o Composta de epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado. 
o Contém quatro tipos principais de células: 
queratinócitos, melanócitos, células 
dendríticas (de Langerhans) e células epiteliais 
táteis (de Merkel). 
Células da Epiderme: 
QUERATINÓCITOS: 
▪ 85% das células epidérmicas. 
▪ Produzem a queratina, proteína rígida e 
fibrosa que ajuda a proteger a pele e os tecidos 
subjacentes de abrasões, calor, microrganismos 
e substâncias químicas. 
▪ produzem grânulos lamelares, que liberam um 
selante à prova d’água que diminui a entrada e 
perda de água e inibe a entrada de corpos 
estranhos. 
MELANÓCITOS: 
▪ Produzem a melanina, pigmento vermelho-
amarelado ou marrom escuro que contribui 
para a cor da pele e absorve a radiação 
ultravioleta (UV) prejudicial. 
▪ A melanina é transferida, na forma de grânulos, 
para os queratinócitos através de projeções 
longas e delgadas. 
▪ Os grânulos de melanina se aglomeram para 
formar um véu protetor sobre o núcleo dos 
queratinócitos para proteger o DNA nuclear 
dos danos causados pela luz UV. 
▪ A melanina protege eficazmente os 
queratinócitos da luz UV, mas não consegue 
evitar que ela seja nociva aos próprios 
melanócitos. 
CÉLULAS DENDRÍTICAS: 
▪ Originam-se da medula óssea vermelha e 
migram para a epiderme. 
▪ Participam de respostas imunes induzidas 
contra microrganismos que invadem a pele 
(ajudam outras células do sistema imunológico 
no reconhecimento e eliminação de um 
microrganismo invasor). 
▪ São facilmente lesionadas pela luz UV. 
CÉLULAS EPITELIAIS TÁTEIS: 
▪ 2% das células epidérmicas. 
▪ Elas estão localizadas na camada mais 
profunda da epiderme, onde fazem contato 
com o processo achatado de um neurônio 
sensorial (célula nervosa), denominado disco 
tátil ou disco de Merkel. 
▪ A célula e o disco tátil detectam sensações 
táteis. 
o A epiderme é dividida em camada basal, camada 
espinhosa, camada granulosa e camada córnea (da 
mais interna para a mais externa). 
Camadas da Epiderme: 
CAMADA BASAL: 
▪ Camada mais profunda da epiderme. 
▪ Composta de uma única fileira de 
queratinócitos cúbicos ou colunares. 
▪ Possui células-tronco epidérmicas que sofrem 
divisão celular para produzir continuamente 
novos queratinócitos. 
▪ O citoesqueleto dentro dos queratinócitos da 
camada basal inclui filamentos intermediários 
dispersos, chamados filamentos intermediários 
de queratina (tonofilamentos). 
▪ A queratina protege as camadas mais 
profundas contra lesões. 
▪ Os filamentos intermediários de queratina 
estão unidos aos desmossomos, que ligam as 
células da camada basal entre si e às células da 
camada espinhosa adjacente e também aos 
hemidesmossomos, que ligam os 
queratinócitos à membrana basal posicionada 
entre a epiderme e a derme. 
▪ Melanócitos e células epiteliais táteis (Merkel) 
com seus discos táteis associados estão 
dispersos entre os queratinócitos da camada 
basal. 
▪ A camada basal também é conhecida como a 
camada germinativa para indicar seu papel na 
formação de novas células. 
CAMADA ESPINHOSA: 
▪ Superficial à camada basal. 
▪ Constituída principalmente de inúmeros 
queratinócitos dispostos em 8 a 10 camadas (as 
camadas superficiais tornam-se ligeiramente 
achatadas). 
▪ Os queratinócitos da camada espinhosa 
produzem feixes mais espessos de queratina 
nos filamentos intermediários do que aqueles 
encontrados na camada basal (no microscópio 
parecem espinhos). 
▪ Em cada projeção em forma de espinho, feixes 
de filamentos intermediários de queratina são 
inseridos em desmossomos, que unem 
firmemente as células entre si. Esse arranjo 
proporciona tanto resistência quanto 
flexibilidade para a pele. 
▪ As células dendríticas e projeções de 
melanócitos também estão presentes na 
camada espinhosa. 
CAMADA GRANULOSA: 
▪ Aproximadamente na região central da 
epiderme, consiste em três a cinco camadas de 
queratinócitos achatados que estão em 
processo de apoptose (os núcleos e outras 
organelas dessas células começam a degenerar 
à medida que se distanciam de sua fonte de 
nutrição – os vasos sanguíneos da derme). 
▪ Marca a transição entre as camadas mais 
profundas e metabolicamente ativas e as 
células mortas das camadas mais superficiais. 
▪ As características distintivas das células dessa 
camada é a presença de grânulos de coloração 
escura de uma proteína denominada querato-
hialina, que une os filamentos intermediários 
de queratina. 
▪ Também presentes nos queratinócitos estão os 
grânulos lamelares envoltos por membrana, 
que se fundem com a membrana plasmática e 
liberam uma secreção rica em lipídios. Essa 
secreção é depositada nos espaços entre as 
células da camada granulosa, camada lúcida e 
camada córnea. A secreção rica em lipídios atua 
como selante à prova d’água, retardando a 
perda e entrada de água e a entrada de materiais 
estranhos. 
CAMADA LÚCIDA: 
▪ Está presente apenas na pele espessa de áreas 
como as palmas das mãos, as superfícies 
palmares dos dedos das mãos, solas dos pés e 
superfícies plantares dos dedos dos pés. 
▪ Consiste em quatro a seis camadas de 
queratinócitos achatados, claros e mortos, que 
contêm grandes quantidades de queratina e 
membranas plasmáticas espessas (fornecem 
mais rigidez a essas áreas). 
CAMADA CÓRNEA: 
▪ É constituída em média de 25, 30 ou até 50 (na 
pele espessa) camadas de queratinócitos 
mortos e achatados. 
▪ As células são queratinócitos diferenciados, 
que formam pacotes de queratina 
extremamente finos e achatados, envoltos por 
membrana plasmática, que não contêm mais 
um núcleo ou quaisquer organelas internas. 
▪ As células dentro de cada camada se 
sobrepõem como as escamas na pele de uma 
cobra: as camadas vizinhas de células formam 
fortes conexões umas com as outras e as 
membranas plasmáticas das células adjacentes 
estão dispostas em pregas complexas e 
onduladas que se encaixam como peças de um 
quebra-cabeça para segurar as camadas através 
de cristas e sulcos. 
▪ Nessa camada externa da epiderme, as células 
são continuamente liberadas e substituídas por 
células das camadas mais profundas. 
▪ Suas múltiplas camadas de células mortas 
ajudam a camada córnea a proteger as camadas 
mais profundas de lesões e invasão microbiana. 
▪ A exposição constante da pele ao atrito 
estimula o aumento da produção de células e 
de queratina, que resulta na formação de um 
calo, um espessamento anormal da camada 
córnea. 
Queratinização: 
Processo pelo qual as células epiteliais migram em 
direção à superfície e são preenchidas totalmente por 
grânulos de queratina. Elas morrem e se transformam 
em escamas microscópicas que constituem o estrato 
córneo, mais superficial, e que protege o epitélio de 
forças mecânicas, atrito e dessecamento. 
Derme 
▪ A segunda e mais profundaparte da pele. 
▪ É composta de tecido conjuntivo denso não 
modelado contendo fibras colágenas e elásticas. 
▪ É resistente à tração e tem bastante 
maleabilidade (pode ser esticada e voltar ao 
estado anterior). 
▪ Suas células incluem predominantemente 
fibroblastos, com alguns macrófagos e poucos 
adipócitos próximos de seu limite com a tela 
subcutânea. 
▪ Vasos sanguíneos, nervos, glândulas e folículos 
pilosos (invaginações epiteliais da epiderme) 
estão embebidos na camada dérmica. 
▪ A derme é essencial para a sobrevivência da 
epiderme, e essas camadas adjacentes formam 
muitas relações estruturais e funcionais 
importantes. 
Camadas da derme: 
CAMADA PAPILAR: 
▪ Camada mais superficial da derme, compõe 
20% de sua espessura. 
▪ Contém fibras colágenas finas e fibras elásticas 
delicadas. 
▪ As papilas dérmicas são pequenas estruturas 
que se projetam na superfície inferior da 
epiderme e contêm alças capilares (vasos 
sanguíneos). 
▪ São essas projeções que permitem a ligação 
eficiente entre derme e epiderme e, assim, a 
nutrição das estruturas epidérmicas. 
▪ As papilas podem conter também receptores 
táteis (corpúsculos táteis ou corpúsculos de 
Meissner), que são terminações nervosas 
sensíveis ao toque, ou ainda terminações 
nervosas livres, dendritos que não possuem 
qualquer especialização estrutural aparente. 
▪ As diferentes terminações nervosas livres das 
papilas iniciam os sinais que dão origem a 
sensações de calor, frio, dor, cócegas e prurido. 
CAMADA RETICULAR: 
▪ Camada que está ligada à hipoderme. 
▪ Contém feixes de fibras colágenas espessas, 
fibroblastos difusos e várias células móveis 
(como os macrófagos), além de células 
adiposas que podem estar presentes na parte 
mais profunda da camada reticular juntamente 
com algumas fibras elásticas espessas. 
▪ Apresenta um arranjo semelhante à camada 
papilar. 
▪ A orientação regular das grandes fibras 
colágenas ajuda a resistência da pele ao 
estiramento. 
▪ Vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, 
glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas 
ocupam os espaços entre as fibras. 
▪ A extensibilidade da camada reticular pode ser 
bem observada na pele ao redor das 
articulações, na gravidez e na obesidade. 
Hipoderme ou Tela Subcutânea 
o Não é uma parte da pele, mas está embaixo da 
derme e a une aos órgãos subjacentes. 
o É formada por tecido conjuntivo frouxo. 
o É a camada responsável pelo deslizamento da pele 
sobre as estruturas nas quais se apoia. 
o Pode ter uma camada variável de tecido adiposo, 
dependendo da região e do grau de nutrição do 
organismo, que, quando desenvolvida, constitui o 
panículo adiposo. 
o Essa camada de gordura modela o corpo, é uma 
reserva de energia e proporciona proteção contra o 
frio (a gordura é um bom isolante térmico). 
Anexos da Pele 
PELOS: 
o Os pelos são estruturas delgadas e queratinizadas 
que se desenvolvem a partir de uma invaginação da 
epiderme. 
o A cor, o tamanho e a disposição deles variam de 
acordo com a cor da pele e a região do corpo. 
o São observados em quase toda a superfície 
corporal, com exceção de algumas regiões bem 
delimitadas. 
o Cada folículo piloso passa por um ciclo de 
crescimento (células da matriz do pelo estão se 
dividindo), um estágio de regressão (movimento 
dos pelos para longe do suprimento sanguíneo, em 
que o pelo para de crescer) e um estágio de 
repouso (a raiz do pelo velho cai ou é empurrada 
para fora do folículo piloso). 
 
UNHAS: 
o As unhas são placas de células queratinizadas 
localizadas na superfície dorsal das falanges 
terminais dos dedos. 
o Sua porção proximal é chamada de raiz da unha. 
O epitélio da dobra de pele que cobre a raiz da 
unha consiste nas camadas usuais da epiderme, e a 
camada córnea desse epitélio forma a cutícula da 
unha. 
o É na raiz da unha que se observa sua formação, 
graças a um processo de proliferação e 
diferenciação das células epiteliais aí colocadas, que 
gradualmente se queratinizam, formando uma 
placa córnea. 
o A unha é constituída essencialmente de escamas 
córneas compactas, fortemente aderidas umas às 
outras, contendo um tipo de queratina mais dura, 
diferente da epiderme. 
o Elas crescem deslizando sobre o leito ungueal, que 
tem estrutura típica de pele e não participa na 
firmação da unha. 
o A transparência da unha e a pequena espessura do 
epitélio do leito ungueal possibilitam observar a 
cor do sangue dos vasos da derme, constituindo 
uma maneira de se avaliar a oxigenação sanguínea. 
 
GLÂNDULAS CUTÂNEAS: 
SEBÁCEAS: 
o Glândulas acinares simples ramificadas que 
frequentemente estão conectadas a um folículo 
piloso. 
o Secretam uma substância oleosa chamada de sebo, 
uma mistura de triglicerídeos, colesterol, proteínas 
e sais inorgânicos. 
o O sebo tem as funções de: revestir a superfície dos 
pelos, ajudando a evitar que eles sequem e se 
tornem quebradiços; evitar a evaporação excessiva 
de água da pele, mantendo a pele suave e flexível; 
além de inibir o crescimento de algumas bactérias. 
SUDORÍPARAS: 
o Liberam suor ou transpiração, em folículos pilosos 
ou na superfície da pele através dos poros. 
o São divididas em dois tipos principais, écrinas e 
apócrinas, com base em sua estrutura e tipo de 
secreção. 
o Écrinas: são glândulas tubulares simples 
enoveladas que são muito mais comuns do que as 
glândulas sudoríparas apócrinas. Elas estão 
distribuídas por toda a pele da maioria das regiões 
do corpo, principalmente na pele da testa, nas 
palmas das mãos e nas plantas dos pés. O suor 
produzido por elas consiste principalmente em 
água, com pequenas quantidades de íons, ureia, 
ácido úrico, amônia, aminoácidos, glicose e ácido 
láctico. A principal função das glândulas 
sudoríparas écrinas é ajudar a regular a temperatura 
corporal através da evaporação. 
o Apócrinas: são glândulas tubulares simples 
enoveladas, mas apresentam ductos e lúmens 
maiores que as glândulas écrinas. Elas são 
encontradas principalmente na pele da axila, 
virilha, aréolas (áreas pigmentadas ao redor dos 
mamilos) das mamas e regiões com barba na face 
em homens adultos. Em comparação com o suor 
écrino, o suor apócrino tem aspecto leitoso ou cor 
amarelada. O suor apócrino contém os mesmos 
componentes do suor écrino, além de lipídios e 
proteínas. As glândulas sudoríparas écrinas 
começam a funcionar após o nascimento, mas as 
glândulas sudoríparas apócrinas não começam a 
funcionar até a puberdade. 
CERUMINOSAS: 
o Glândulas sudoríparas modificadas na orelha 
externa que produzem uma secreção lubrificante 
cerosa. 
o Localizadas na hipoderme. 
o A secreção combinada das glândulas ceruminosas 
e sebáceas é um material amarelado denominado 
cerume ou cera de ouvido. 
o O cerume, junto com os pelos no meato acústico 
externo, proporciona uma barreira adesiva que 
impede a entrada de corpos estranhos e insetos. O 
cerume também impermeabiliza o meato e impede 
que bactérias e fungos entrem nas células. 
Reparação Tecidual 
A cicatrização pode ser dividida em cicatrização de 
feridas epidérmicas (afetam apenas a epiderme), ou 
cicatrização de feridas profundas (afetam a derme). 
Cicatrização de feridas epidérmicas: 
o Ainda que possam afetar a derme, as feridas 
epidérmicas só danificam, de fato as células da 
epiderme. 
o Geralmente são abrasões ou pequenas 
queimaduras. 
PROCESSO DE REPARAÇÃO: 
o Em resposta a uma lesão epidérmica, as células-
tronco epidérmicas que envolvem a ferida rompem 
o contato com a membrana basal. As células então 
aumentam e migram pela ferida, como uma 
camada até que as células avancem dos lados 
opostos da ferida e se encontrem. 
o Quando as células epidérmicas se encontram, elas 
param de migrar por causa de uma resposta celular 
denominada inibição por contato. A migração 
das células epidérmicas cessa completamente 
quando cada uma delas está finalmenteem contato 
com outras células epidérmicas em toda a extensão 
da ferida. 
o À medida que as células epidérmicas basais 
migram, um hormônio denominado fator de 
crescimento epidérmico estimula as células-
tronco basais a se dividirem e substituírem as que 
se moveram para dentro da ferida. As células 
epidérmicas basais realocadas dividem-se para 
construir novas camadas, assim tornando a nova 
epiderme mais espessa. 
Cicatrização de feridas profundas: 
o A ferida profunda é quando a derme e hipoderme 
(tela subcutânea) são danificadas. 
o Mais complexo que o processo de cicatrização de 
feridas epidérmicas, já que várias camadas de pele 
são danificadas. 
o É formado um tecido cicatricial e o tecido 
cicatrizado perde parte de sua função normal. 
PROCESSO DE REPARAÇÃO: 
o Dividido em quatro fases: fase inflamatória, fase 
migratória, fase proliferativa e fase de maturação. 
Fase inflamatória: 
▪ Como seu nome indica, essa fase de 
cicatrização de feridas profundas envolve a 
inflamação, uma resposta vascular e celular que 
auxilia na eliminação de microrganismos, 
corpo estranho e tecido morto em preparação 
para o reparo. 
▪ Ocorre a formação de um coágulo sanguíneo 
na ferida, que une frouxamente as suas bordas. 
▪ Também ocorrem a vasodilatação e o aumento 
da permeabilidade dos vasos sanguíneos, que 
associados à inflamação, melhoram a liberação 
de células com funções benéficas (leucócitos 
fagocíticos e células mesenquimais, que se 
transformam em fibroblastos). 
Fase migratória: 
▪ O coágulo se torna uma crosta e as células 
epiteliais migram sob a crosta para cobrir a 
ferida. 
▪ Os fibroblastos migram ao longo dos 
filamentos de fibrina e começam a sintetizar o 
tecido cicatricial (fibras de colágeno e 
glicoproteínas) e os vasos sanguíneos 
danificados começam a crescer novamente. 
▪ Durante essa fase, o tecido que preenche a 
ferida é denominado tecido de granulação. 
Fase proliferativa: 
▪ Caracterizada por um extenso crescimento de 
células epiteliais sob a crosta, deposição de 
fibras colágenas por fibroblastos em padrão 
aleatório, além do crescimento contínuo de 
vasos sanguíneos. 
Fase de maturação: 
▪ A crosta se desprende uma vez que a epiderme 
tenha sido restaurada à espessura normal. 
▪ As fibras colágenas se tornam mais 
organizadas, os fibroblastos diminuem em 
número e os vasos sanguíneos são restaurados 
ao normal. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. Grupo GEN, 
2023. E-book. ISBN 9788527739368. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/
9788527739368/. Acesso em: 05 out. 2023. 
JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. 
Histologia Básica: Texto e Atlas. Grupo GEN, 2023. 
E-book. ISBN 9788527739283. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/
9788527739283/. Acesso em: 05 out. 2023.

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