Prévia do material em texto
IMPORTÂNCIA DO TEMA Alta prevalência no nosso meio Impacto social/ psicológico / econômico Possibilidade de prevenção e diagnóstico precoce Tratamento e reabilitação precoce Comprometimento do aprendizado, da vida do dia a dia. Comprometimento intelectual. Ouvir é essencial para o desenvolvimento intelectual. PREVALÊNCIA 1:1000 em nascidos vivos 3-6:1000 em RN de alto risco 20-40:1000 em RN em UTI neonatal ANATOMIA Orelha externa – rolha de cerume; mais comum Orelha média – catarro espesso parado dentro da orelha média, que deveria ser removido pelo movimento muco ciliar; vai da tuba auditiva em direção a orelha média; secreção impactada Orelha interna – a mais comum é o envelhecimento, presbacusia; diabético com perda coclear; tratar com aparelho de amplificação sonora *AASI – aparelho de amplificação sonora individual; corrige pouco; aparelho auditivo; melhora um pouco a audição Processo lateral do cabo do martelo sempre aponta para frente; triangulo luminoso Secreção pode estar na orelha média (secundaria a otite média secretora), pode ter rolha de cerume na externa ou alteração coclear Por que nós temos orelha média? Para o som que se propagava no ar passe para o sólido e em seguida para o líquido -> adaptação para os animais que saíram do meio aquático Do solido para o líquido a propagação de som é muito boa Além disso, concentra a energia. A área da membrana timpânica é 25x maior do que a da janela oval, então você concentra a energia. Disjunção de cadeia ossicular – soltar a bigorna do estribo -> o som não chega na cóclea – perda da condução do som A orelha média propaga o som por meio sólido (ossículos) para a orelha interna (líquido) IMPORTANCIA DO TEMA ANATOMIA O som chega no tímpano -> a membrana vibra -> condução pelos ossículos -> deslocamento do líquido -> audição TOPODIAGNÓSTICO Condução – externa e média Neurossensorial – interna; presbacusia e síndrome de Meniere Central – SNC -> tumor no lobo temporal Síndrome de Meniere – acometimento auditivo secundário ao diabetes; sensorial porque a cóclea é um órgão sensorial -> ela transforma a energia mecânica em elétrica Doença neural que causa perda auditiva -> tumor na bainha de mielina; esclerose múltipla; neuropatia auditiva... TIPOS DE PERDAS AUDITIVAS CONDUÇÃO Orelha externa Orelha média SENSORIAL/ NEURAL Cóclea Nervo auditivo MISTA Dois componentes Otorreia Externa ou média + interna Secreção de orelha média saindo pela externa -> otorreia catarral – perfuração da membrana timpânica -> a secreção da orelha média saindo pela externa -> pinga um aminoglicosídeo -> lesão nas células cocleares CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA A distância que você consegue conversar com a pessoa, auxilia a classificar clinicamente o grau da perda *obs. ele não detalhou muito a tabela AUDIOGRAMA Cresce para baixo – porque a perda vai descendo no gráfico -> normal na porção superior TOPODIAGNOSTICO CLASSIFICACAO CLINICA AUDIOGRAMA BATERIA AUDIOLOGICA BÁSICA Audiometria tonal (via aérea e óssea) Audiometria vocal (SRT e IRF) Imitanciometria Essas três são muito importantes – precisamos conhecer OUTROS EXAMES Otoemissões acústicas BERA Eletrococleografia Audiometria de alta frequência TPAC (Testes do Processamento Auditivo Central) AUDIOMETRIA TONAL Audiometria tonal limiar Logoaudiometria Imitanciometria Curvas timpanométricas Reflexo estapediano Exame subjetivo que exige atenção do paciente Começa com uma intensidade maior e vai diminuindo; mudar o intervalo de tempo que muda a frequência para não condicionar a resposta Ele testa o mínimo que o paciente ouve COMO É FEITO Apresentando-se sons são através de fones e de um vibrador em contato com crânio Quando o examinador percebe o som deve apertar um botão ou repetir a palavra que lhe é apresentada Bolinha – direito Concha – via aérea (fone de ouvido) Via óssea – seta (vibrador ósseo que vai emitir som diretamente para a cóclea, sem necessidade de orelha média) Normal -> corte normal = 20 AUDIOLOGICA Perda condutiva Perda sensório neural Perda mista AUDIOMETRIA VOCAL (SRT E IRF) Palavras monossilábicas balanceadas Ouve uma coisa e entende outra -> deficiência na discriminação vocal – ouve, mas não compreende Som de alerta x Discriminação sonora *o aparelho consegue melhorar o som de alerta, mas não melhora a discriminação sonora Palavras monossilábicas retiradas da nossa língua e balanceadas foneticamente. Se você acertar todas = 100% São 25 palavras e cada erro equivale a 4% A cada erro perde 4% Prever se o aparelho vai ajudar na conversação ou se será apenas para som de alerta Se a discriminação for boa (>80%), o aparelho irá ajudar na conversação Aparelho de amplificação sonora -> não auxilia na discriminação sonora!! Ajuda em sons de alerta IMITANCIOMETRIA Paciente não responde nada Sonda dentro da orelha e ela vai gerar uma pressão que vai medir a resistência do sistema Como resposta 5 curvas Pressão x complacência A – curva normal; a membrana timpânica vai e volta -> é complacente B – a membrana não se movimentou adequadamente; secreção na orelha média, por isso ela não conseguiu se movimentar corretamente por conta da secreção presente na orelha média C – pico negativo; membrana timpânica retraída; disfunção tubaria; retração da MT; hiperplasia adenoidiana AD – disjunção de cadeia ossicular; pancada e o ramo longo do estribo dissociar da bigorna e a membrana não terá nada segurando, grande amplitude da membrana; pico alto AS – rígido; doença autossômica dominante; mais comum em mulheres brancas de origem mediterrânea; osteosclerose -> estribo preso/ calcificado Audiometria -> diagnóstico anatômico Diagnóstico etiológico da perda condutiva Tem que saber o formato OTOEMISSÕES ACÚSTICAS Lei que obriga a realização do exame em maternidades e hospitais Você ouve a contração das células da cóclea; esse som será detectado ao nível do CAE Microfone ultrassensível perto do tímpano e emite um som e observa o barulho que a cóclea produz para detectar se o RN tem cóclea Screening auditivo Otoemissões transientes por produto de distorção Fácil realização; confiabilidade; baixo custo; detecta perdas de 25dB NA ou 40 dB SPL De escolha para avaliação neonatal Testa a função das células ciliadas Teste inespecífico AUDIOMETRIA DE TRONCO ENCEFÁLICO (ABR-BERA) Consiste no registro de ondas bioelétricas por estimulação sonora, em nível das vias auditivas e tronco cerebral Pode-se observar o registro de 5 ondas Cada onda corresponde a um sítio onde se origina a resposta evocada pela estimulação auditiva A RNM detecta a lesão, enquanto esse exame detecta alteração elétrica que pode ser uma lesão. Caiu em desuso ECOLI -> locais do cérebro em que vai haver uma onda (cada letra de ECOLI corresponde a uma região) Se uma onda estiver alargada -> você descreve onde está a lesão Era feito de screening e se fosse alterado pediria a RNM Sempre começar pela audiometria -> em caso de perda neurossensorial unilateral -> possibilidade de tumor na bainha de mielina -> BERA ou RNM para descartar Shivanoma?? ELETROCOCLEOGRAFIA Era o exame de escolha para Meneire Mede a pressão da cóclea AUDIOMETRIA DE ALTA FREQUÊNCIA Não serve para nada TESTE DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL (TPAC) Saber se a pessoa compreende o que ela ouviu A pessoa tem que ficar atenta aos comandos em meio a outros barulhos Ainda está em fase de pesquisa MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO S DAS AFECÇÕES DO EQUILÍBRIO LABIRINTOPATIAS PERIFÉRICAS Sensação de desequilíbrio corporal Tontura x Vertigem *vertigem – caráter rotatório; sugere doença nos canais semicirculares 42% de prevalência (65% dos idosos) 85% periférica 15% central FISIOLOGIA DO EQUILÍBRIO Três sistemas: visual, proprioceptivo e vestibularEquilíbrio é um sentido que precisa de 3 órgãos para coordenar Tontura visual – primeira vez que usa óculos Proprioceptiva – saída da UTI -> sarcopenia – tontura Vestibular – principal VESTIBULAR Informa posição da cabeça no espaço. Aceleração angular (rotatória). Aceleração linear. Gelatina – movimento da gelatina informa que está se movimentando; movimento dos otólitos sob a gelatina 3 canais semicirculares Sáculo Utrículo FLUIDOS VESTIBULARES Esses líquidos precisam detectar qualquer alteração no corpo e permitir o equilíbrio PERILINFA Labirinto ósseo; similar ao líquido extracelular (-K e +Na). ENDOLINFA: interior do labirinto membranoso; similar ao fluido intracelular (+K e – Na). Ambos fluídos em continuidade a cóclea. O açúcar promove o desequilíbrio O açúcar promove o desequilíbrio da bomba sódio potássio ATPase -> acumulo de sódio na endolinfa -> hidropisia endo linfática -> síndrome de Meniere AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO ANAMNESE Mais importante Descrição completa dos sintomas Vertigem (rotatório) ou tontura? Inicio, duração, agravantes, hipoacusia, tinitus, pressão aural, limitação funcional Fatores desencadeantes υ Uso de medicações υ Doenças associadas υ TCE υ Alterações emocionais EXAME CLÍNICO Confirmar a hipótese diagnóstico Exame de pares craneanos Coordenação cerebelar (disdiadocosinesia): index-nariz e marcha Propriocepção / Vestibulospinal Teste de Romberg Reflexos tendinosos profundos Propriocepção PA Palidez cutâneo-mucosa Ausculta cardíaca EXAMES COMPLEMENTARES VECTONISTAGMOGRAFIA Principal exame complementar para desordens do equilíbrio Produção de uma tontura e analisar como ele irá responder a essa tontura DIAGNÓSTICO É labirintopatia? Proprioceptiva? Visual? Central ou periférica? Qual a etiologia? LABIRINTOPATIAS PERIFÉRICAS Qual é a característica de uma doença central? Ela não responde fisiologicamente ao que é esperado A doença periférica é fisiológica Periférica – profunda; náusea, vomito... a pessoa perdeu o norte -> perdeu a consciência Crise de curta duração e muito intensa Piora com o movimento da cabeça porque a fixação ocular auxilia no equilíbrio -> informação a mais para o cérebro Sintomas neurovegetativos porque o núcleo do 10° par craniano é próximo ao núcleo do 8° par. Possuem a mesma irrigação NISTAGMO Movimento do olho para corrigir a tontura Presente apenas na crise; provocar uma crise para detectar Se tiver nistagmo sem crise de tontura será central Horizontal, simetria, tontura associada, fixação ocular melhora o periférico Basta uma característica de central presente para ser central Importância do tema Prevalência Anatomia Topodiagnóstico Tipos de perdas auditivas Condução Sensorial/ neural Mista Classificação clínica Audiograma Bateria audiologica Básica Outros exames Audiometria tonal Como é feito Audiometria vocal (SRT e IRF) Imitanciometria Otoemissões acústicas Audiometria de tronco encefálico (ABR-BERA) Eletrococleografia Audiometria de alta frequência Teste do processamento auditivo central (TPAC) Labirintopatias periféricas Fisiologia do equilíbrio Vestibular Fluidos vestibulares Perilinfa Endolinfa: Avaliação do paciente com distúrbio do equilíbrio Anamnese Exame clínico Exames complementares vectonistagmografia Diagnóstico Labirintopatias periféricas Nistagmo