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Principais Doenças 
auto-imunes 
 
 
A causa mais comum 
de hipotireoidismo 
pimário em países 
em que o consumo 
de iodo é suficiente 
TIREOIDE 
AUTOANTICORPOS 
 
Tireoidite de Hashimoto 
Condição em que alteração da imunidade mediada pelas células T 
provoca a destruição do tecido tireoidiano e o comprometimento da sua 
função, OU SEJA, um distúrbio autoimune em que o sistema imune 
ataca e destrói a glândula tireoide 
 
Tireoidite de Hashimoto 
É mais prevalente nas mulheres do que 
nos homens (relação de 8:1) e 
alcançando um pico aos 30 a 50 anos 
 
Incidência 
geral: 
0,3 a 1,5 
casos /1000 
pessoas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normalmente há história familiar para doenças da tireoide 
e/ou distúrbios cromossômicos e outras doenças autoimunes 
 
 
 
 
 
 
 Polimorfismo no gene CTLA-4 
 
Autoimmun Rev. 2020 Oct;19(10):102649. 
10% das mulheres são positivas 
para os autoanticorpos e 2% 
apresentam sintomas 
A imunidade celular e a 
humoral desempenham 
um papel fundamental 
no desenvolvimento da 
doença 
 
Tireoidite de Hashimoto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ação de linfócitos B e T 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autoimmun Rev. 2020 Oct;19(10):102649. 
Linfócitos T auxiliares (CD4) sinalizam para que 
linfócitos B produzam anticorpos anti- 
tireoidianos, ao mesmo tempo que ativam 
linfócitos T citotóxicos (CD8) para promoverem 
a apoptose de células tireoidianas 
 
HIPOTIREOIDISMO 
 
Tireoidite de Hashimoto 
 
 
 
 
 
 
 Ataque a tireoide 
 
 
 
Autoimmun Rev. 2020 Oct;19(10):102649. 
humor 
Queda de 
cabelo 
 
Tireoidite de Hashimoto 
Os sintomas da doença de Hashimoto, como com outras doenças 
crônicas, inicialmente não são agudos e específicos 
 
 
 
 
 
 
Alterações de Problemas de 
 concentração 
 Pele seca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando há desenvolvimento de um quadro de hipotireoidismo, os 
sintomas são mais específicos, causando os efeitos sistêmicos da doença 
Alterações 
intestinais 
Fadiga 
constante 
Alterações de 
peso 
 Depressão 
A glândula cronicamente inflamada torna-se não funcional, com 
deterioração de partes reativas da glândula depois de vários anos 
Esses autoanticorpos a longo prazo, inibem o simportador de 
Na+/I–, impedindo a captação de iodeto e, consequentemente, a 
síntese dos hormônios tireoidianos 
Tireoidite de 
Hashimoto 
 
PODE EVOLUIR PARA 
Hipotireoidismo 
primário 
 
 
 
 
 
 
 
Alimentos, nutrição e dietoterapia. 
Hashimoto x Hipotireoidismo 
O Hashimoto é considerado uma TIREOIDITE CRÔNICA 
 
Doença de Graves 
É uma doença autoimune que leva à secreção excessiva de 
hormônio tireoidiano devido à estimulação dos receptores de TSH 
por auto anticorpos (TRAb estimulantes) 
 
A incidência alcança um pico na terceira 
e na quarta décadas de vida, 
sendo 8 X mais comum nas mulheres 
 
 
 
É a principal causa de 
hipertireoidismo em 
países em que o consumo 
de iodo é normal 
Principal fator 
etiológico: genética 
(15% dos casos) 
 
 
 
 
Linfócitos T CD4 ativos induzem os linfócitos B 
a secretar imunoglobulinas estimulantes da 
tireoide contra o receptor de TSH 
 
HIPERTIREOIDISMO 
 
Doença de Graves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 hormônios tireoidianos 
 
 
 
 
 
Autoimmun Rev. 2020 Oct;19(10):102649. 
Produção excessiva de 
 
 
 
 
 
 
 Oftalmopatia 
 
 
 
 Bócio 
 
 
 
 Dermopatia 
 
 
 
 Acropatia 
 
 
 
 
 
Doença de Graves 
 
Doença de Graves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Oftalmopatia 
J Thyroid Res. 2012;2012:736161. 
secreção de anticorpos 
Ativação de células B e 
Se ligam ao receptor de TSH no 
fibroblasto orbital e nas células 
foliculares da tireoide 
Secreção de citocinas, 
como IFN-γ e IL-2 
 
 
 
 
 
 
 Aumento muscular e edema 
 
Diabetes tipo 1 
 
 
 
Incidência 
15 a cada 100.000 pessoas 
5 a 10 % do 
total de casos 
de DM 
 
 
 
9,5% 
É o tipo mais comum em 
casos de crianças e 
adolescentes (80 a 90%) 
 
 
 
 
 
 
DIABETES DE CRIANÇA 
Prevalência 
Diabetes tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I 
 
Insulina 
 
 
A destruição das células beta começa 
muitos anos antes que a doença se torne 
evidente 
 
Mediado imunologicamente Idiopático 
Não relacionado ao sistema imune 
 
 
 
 
 
Mais comum – normalmente referido apenas como DM1 
 
Doença autoimune onde há hipersensibilidade mediada por 
linfócitos T contra algum antígeno das células beta. 
 
 
Diabetes tipo 1 
Tipo 1A Tipo 1B 
 
OU 
Os testes para estes anticorpos podem 
detectar mais de 85% dos casos de DM1 
 
 
 
Contra a insulina 
(AAI) 
 
Contra as células das ilhotas 
(DAG ou IA-2) 
Diabetes tipo 1 
Autoanticorpos presentes meses ou anos antes dos primeiros sinais 
Período curto de regeneração das células 
beta após diagnóstico inicial de DM1 
Pode durar dias, semanas ou meses 
Mais frequente em crianças menores 
Sintomas reduzem e injeções podem ser 
reduzidas ou desnecessárias 
Após este período, ocorre a completa 
destruição das células beta 
Diabetes tipo 1 
 
 
Lua de mel: 
 
 
 
 
 
 
 
I 
Diabetes tipo 1 
SUSCETIBILIDADE GENÉTICA 
 
 
 
 
 
Complexo de histocompatibilidade 
principal (MHC) 
 
 
 
 
 
 
 
Risco 10x maior 
entre os parentes 
dos pacientes 
Antígenos leucocitários humanos 
(HLA) 
 
 
 
 
 
I 
Apenas 3 a 4% com pais DM1 
desenvolvem a doença 
 
 
 
Infecções virais Baixos níveis de Vit.D 
Ausência de 
aleitamento materno 
 
 
Obesidade/crescimento 
acelerado 
I 
Higiene excessiva Exposição pré-natal 
a poluentes 
Diabetes tipo 1 
Fatores ambientais 
Psoríase 
A psoríase é uma condição proliferativa e 
inflamatória crônica da pele. Caracteriza-se por 
placas eritematosas cobertas de escamas 
prateadas, principalmente nos joelhos, cotovelos, 
couro cabeludo e região lombossacral 
 
 
 A prevalência varia entre 0.2% e 4.8% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A etiologia exata é 
desconhecida, mas 
fatores como raça, etnia, 
herança familiar mostram 
predisposição genética 
Além disso lesões 
mecânicas, medicamentos 
(cloroquina, lítio, 
betabloqueadores, 
esteroides e AINEs), clima, 
infecções, estresse, álcool, 
tabagismo, obesidade e 
hipocalcemia podem 
desencadear ou piorar 
 
Nat Rev Dis Primers. 2016 Nov 24;2:16082. 
Psoríase 
 
 
 
A fisiopatologia da psoríase envolve a 
infiltração da pele por células T ativadas que 
estimulam a proliferação de queratinócitos 
 
Desregulação na renovação dos 
queratinócitos resulta na formação de 
placas espessas 
 
As células epidérmicas 
passam a não secretar 
lipídios, o que resulta em 
pele seca e escamosa 
 
 
 
Psoríase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2016 Nov 24;2:16082. 
Artrite Reumatoide 
Doença autoimune sistêmica crônica que afeta principalmente o revestimento 
do articulações sinoviais, podendo levar a incapacidade motora progressiva 
 
 
 
Dor articular (artralgia) 
Vermelhidão 
Edema 
Limitação de movimento 
Rigidez matinal 
 
 
Casos graves 
ou mal 
controlados 
Manifestações extra- 
articulares: 
• Ceratite 
• Granulomas 
pulmonares (nódulos 
reumatóides) 
• Pericardite/pleurite 
• Vasculite de pequenos 
vasos 
• Outros sintomas 
inespecíficos 
 
 
 
 
 
Bone Res. 2018 Apr 27;6:15. 
Mais frequente em mulheres e idosos, tendo prevalência relatada 
entre 0,5% a 1% da população e teve variação regional (2002). 
 
É caracterizada por autoanticorpos para imunoglobulina 
G (fator reumatoide/ RF) e proteínas citrulinadas 
(anticorpos antiproteína citrulinada/ ACPA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A doença é complexa e 
envolve fatores etiológicos 
genéticos e ambientais 
 
Artrite Reumatoide 
Fatores de risco A progressão da doença envolve o início e propagação 
Sem sinais e sintomas 
de autoimunidade 
da autoimunidade contra autoproteínas modificadas, 
quepodem ocorrer anos antes do início da inflamação 
sinovial e sintomas clínicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação 
saudável 
 
 
 
 
Possível infiltração 
de células imunes, 
mas muitas vezes 
normal 
Maior 
infiltração de 
células imunes 
Infiltração de células 
imunes, hiperplasia da 
camada de revestimento e 
formação de pannus 
(espessamento da 
membrana sinovial, 
abundante em células e 
citocinas inflamatórias) 
Lúpus 
O Lúpus Eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune 
multissistêmica, crônica e potencialmente fatal 
 
Pode afetar homens e mulheres de diferentes 
idades, etnias e raças, mas 90% dos caso são em 
mulheres, principalmente em idade fértil 
Desafio 
Defeitos podem ocorrer em diversos 
momentos da cascata imunológica, 
resultando em uma grande 
variedade de apresentações clínicas 
e dificuldades de diagnóstico e 
tratamento 
 
 
 Nat Rev Dis Primers. 2016 Jun 16;2:16039. 
Fatores de risco 
genéticos e 
história familiar 
representam 
apenas 1/3 dos 
casos 
Exposições 
ambientais e 
interações gene- 
ambiente são os 
principais fatores 
associados ao 
desenvolvimento 
da doença 
Lúpus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As principais interações gene- 
ambiente que podem iniciar a 
doença, são exposição à luz 
UV, infecção pelo vírus 
Epstein-Barr e fatores 
hormonais, resultando em 
desregulação na imunidade 
inata e adaptativas, através 
de citocinas, células T, células 
B e macrófagos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2016 Jun 16;2:16039. 
Há uma ampla gama de 
manifestações clínicas e 
anormalidades imunológicas que 
podem estar presentes na doença 
Consequências multissistêmica 
e individuais 
 
Lúpus 
 
 
 
 
 
Diferentes sistemas e órgãos 
podem ser afetados, e cada 
complicação específica do órgão 
pode se manifestar de maneiras 
diferentes e mudar ao longo da 
doença e do tratamento. 
 
 
Complicações hematológicas (50%) 
Exemplos: leucopenia, hemólise autoimune 
 
 
 Sintomas inespecíficos e febre (70%) 
 Exemplos: delírios, psicoses, epilepsia 
Complicações cutâneas e nas mucosas (70%) 
Exemplos: alopecia, úlceras orais, lesões 
avermelhadas (lúpus discoide) 
 Derrame pleural (40%) 
 
 
 
 
 Complicações gastrointestinais (50%) 
 Exemplos: pancreatite, hepatite e ascite 
 
 
 
 
 
 Fenômeno de 
 Raynaud (20%) 
 
 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2016 Jun 16;2:16039. 
Complicações renais (30%) 
Exemplos: proteinuria e nefrites 
Pericardites e 
derrames (20%) 
Artrite e complicações musculo 
esqueléticas (85%) 
Complicações neurológicas (50%) 
Esclerose Múltipla 
Doença crônica, inflamatória, 
desmielinizante e neurodegenerativa 
do sistema nervoso central (SNC). 
 
 
 
Acúmulo de lesões 
desmielinizantes que ocorrem na 
substância branca e na substância 
cinzenta do cérebro e da medula 
espinhal 
 
 
 
Tem origem heterogênea, 
multifatorial e imunomediada por 
complexas interações gene-ambiente 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
3,6 a cada 100.000 
pessoas-ano 
 
Esclerose Múltipla 
A prevalência tem aumentado desde a década de 1950, 
sendo mais prevalente em mulheres 
 
 
 
 
2,0 a cada 100.000 
pessoas-ano 
 
 
Em geral, a prevalência é 
maior em países 
ocidentais, sugerindo o 
papel do estilo de vida na 
etiologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
 
Esclerose Múltipla 
 
Na maior parte dos 
pacientes, episódios 
reversíveis de déficits 
neurológicos (conhecidos 
como recaídas) que 
geralmente duram dias ou 
semanas caracterizam as 
fases iniciais da doença: 
Síndrome clinicamente 
isolada (CIS) e EM 
recorrente-remitente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
Com o tempo, o desenvolvimento de déficits neurológicos permanentes e a progressão da 
incapacidade clínica tornam-se proeminentes (conhecida como EM secundária progressiva 
 
Esclerose Múltipla 
A EM não tem causas específicas conhecidas, mas sabe-se que esta doença resulta da 
interação de suscetibilidade genética e fatores de risco ambientais 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A característica patológica da 
EM é a formação de lesões 
desmielinizantes no cérebro e 
na medula espinhal, que 
podem estar associadas a 
danos neuroaxonais. 
 
 
 
Início da doença 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acredita-se que as 
lesões focais sejam 
causadas pela 
infiltração de células 
imunes, incluindo 
células T, células B e 
células mieloides, no 
parênquima do 
sistema nervoso 
central, com lesão 
associada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
Progressão da doença 
 
 
Fatores como neuro 
degeneração devido 
ao estresse oxidativo 
promovido pela 
ativação de células 
imunes inata e 
adaptativa, disfunção 
mitocondrial, 
acúmulo extracelular 
de ferro livre, perda 
do suporte trófico da 
mielina, hipóxia, 
alteração da 
homeostase do 
glutamato e ambiente 
pró-inflamatório, 
levam a progressão 
 
 
 
 
 Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
 
 
 
 
 
SINTOMAS SENSORIAIS 
 
 
 
 
 
SINTOMAS MOTORES 
 
 
 
 
 
SINTOMAS COGNITIVOS 
 
Esclerose Múltipla 
Os sintomas da EM são a principal causa direta de morte em mais de 50% dos pacientes , embora as 
infecções e o suicídio estejam substancialmente aumentados em comparação com a população geral 
 
Parestesia (formigamento, aperto, 
frieza e/ou inchaço dos membros 
ou tronco) comprometimento da 
sensação articular, redução da dor e 
percepção do toque etc (podem 
piorar temporariamente com o 
aumento da temperatura corporal) 
 
Comprometimento nos 
movimentos oculares, 
oscilopsia, diplopia (visão 
dupla), ataxia, desequilíbrio, 
dismetria (má coordenação), 
fala arrastada e disfagia 
(dificuldade de deglutição). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nat Rev Dis Primers. 2018 Nov 8;4(1):43. 
FADIGA 
DISTURBIOS AFETIVOS 
Síndrome de Sjogren 
Distúrbio autoimune sistêmico que se apresenta mais comumente 
com sintomas de secura envolvendo os olhos e a boca devido à 
inflamação e patologia das glândulas lacrimais e salivares 
 
 
Afeta 0,5% a 1,0% da população 
independente da idade, mas os sintomas 
geralmente entre 45 e 55 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas extra glandulares em até 50% dos afetados: 
articulações, pele, pulmões, trato gastrointestinal, 
sistema nervoso e rins. 
Ocorre frequentemente em conjunto com 
outros distúrbios autoimunes, incluindo artrite 
reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico 
 
SÍNDROME DE SJOGREN SECUNDÁRIA 
J Clin Med . 2020 Jul 20;9(7):2299. 
Papel dos hormônios sexuais como fator de risco da doença 
Síndrome de Sjogren 
Nove em cada dez são mulheres e geralmente na menopausa 
 
 
 
 
 
 
Pesquisas recentes apontam que andrógenos 
suprimem a inflamação e melhoram a função das 
glândulas lacrimais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Menopausa androgênica 
 
 
 
 
J Clin Med . 2020 Jul 20;9(7):2299. 
Deficiência 
A única fonte de DHT 
nas células glandulares 
depende da conversão 
local de DHEA 
Gatilhos ambientais, 
como infecções virais, 
predisposições 
genéticas, 
epigenética e 
desregulação de 
hormônios sexuais, 
causam a ruptura da 
célula epitelial da 
glândula salivar, a 
produção de 
interferon tipo I e 
outras citocinas e a 
alteração de proteínas 
envolvidas na 
secreção salivar. 
 
 
 
 
 
 
 
Células T 
autorreativas: 
induzem dano tecidual 
através da liberação de 
grânulos citotóxicos e 
causam a exposição de 
autoantígenos na 
superfície do das 
mucosas 
 
Células B 
autorreativas: 
produzem 
autoanticorpos que 
induzem a apoptose 
tecidual e criam um 
microambiente 
inflamatório 
 
 
 
J Clin Med . 2020 Jul 20;9(7):2299. 
As células dendríticas adquirem características de células apresentadoras 
de antígenos capazes de processarantígenos virais e próprios, levando à 
ativação de células T e B autorreativas. 
Em casos avançados, essa inflamação 
pode levar à fibrose e calcificação, 
resultando na perda de flexibilidade e na 
fusão da coluna vertebral, 
assemelhando-se a um “bambu” com 
uma posição imóvel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inflamação 
articular 
Fusão: 
“espinha em 
bambu” 
Espondilite anquilosante 
É um tipo de doença reumática autoimune que envolve principalmente 
articulações da coluna vertebral, articulações sacro ilíacas e tecidos moles 
adjacentes, como tendões e ligamentos 
Espondilite anquilosante 
Manifestações clínicas: 
dor nas costas, rigidez da coluna vertebral, 
inflamação dos quadris, ombros e 
articulações periféricas 
Manifestações extra articulares: 
uveíte anterior aguda e doença 
inflamatória intestinal (DII) 
 
 
Se desenvolve por meio de 
interações complexas entre a 
herança genética, fatores 
ambientais e anormalidades 
endócrinas 
 
 
 
Bone Res. 2019 Aug 5;7:22. 
Espondilite anquilosante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Front Immunol. 2018 Nov 16;9:2668.

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