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Oração: termos integrantes e acessórios 
 
 Os termos da oração são palavras ou grupo de palavras que exercem alguma função sintática dentro da oração. São 
divididos em: 
 
Termos essenciais (sujeito e predicado) 
Termos integrantes (complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva) 
Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto) 
 
 Vamos dar continuidade ao nosso conteúdo a partir dos termos integrantes. 
 
Termos integrantes da oração 
 
 São termos integrantes da oração aqueles que completam o sentido de certos verbos ou nomes, como fazem os 
complementos verbais (objeto direto e objeto indireto), o complemento nominal e o agente da passiva. 
 
1. Complementos verbais 
 
 São complementos do verbo o objeto direto e o objeto indireto. 
 
a) Objeto direto: complementa o sentido de um verbo sem o auxílio de uma preposição. 
 
– A chuva intensa prejudicou a navegação. 
 
b) Objeto indireto: complementa o sentido de um verbo com o auxílio de uma preposição. 
 
– Ele não confia em você. 
 
2. Complemento nominal 
 
 O complemento nominal liga-se a um nome, o qual pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio de base 
adjetiva, a fim de complementar o seu sentido. É obrigatoriamente regido de preposição. 
 
– Tenho necessidade de proteção. 
 
3. Agente da passiva 
 
 O agente da passiva é o termo que complementa um verbo na voz passiva analítica. É obrigatoriamente regido pelas 
preposições por ou de. 
 
– Os nadadores foram aplaudidos pelo público. 
 
Termos acessórios da oração 
 
 Os termos acessórios da oração desempenham função secundária na oração, sendo dispensáveis à construção de sentido 
dela. São eles o adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o aposto. 
 
1. Adjunto adnominal 
 
 O adjunto adnominal é o termo acessório que delimita o sentido de um substantivo, caracterizando-o. É representado 
pelas seguintes classes gramaticais: artigo, adjetivo, locução adjetiva, pronome adjetivo, numeral adjetivo. 
 
– O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância. 
 
O (artigo) e inovador (adjetivo) caracterizam o substantivo poeta; 
dois (numeral) e longos (adjetivo) caracterizam o substantivo trabalhos; 
o (artigo), seu (pronome adjetivo) e de infância (locução adjetiva) caracterizam o substantivo amigo. 
 
2. Adjunto adverbial 
 
 O adjunto adverbial é o termo que indica a circunstância expressa pelo verbo. Na prática, todo advérbio e toda locução 
adverbial exercem função sintática de adjunto adverbial, o qual pode expressar muitas as circunstâncias, sendo as mais comuns 
2 
 
as de: tempo, modo, lugar, causa, assunto, meio, instrumento, afirmação, negação, dúvida, intensidade, finalidade, 
companhia, condição e concessão. 
 
– Hoje é feriado. (tempo) 
 
– Todos correram de medo. (causa) 
 
– A esposa trabalha bastante. (intensidade) 
 
3. Aposto 
 
 O aposto é um termo de valor substantivo que explica, especifica, amplia ou resume um termo sintático antecedente. 
Pode ser classificado em: 
 
a) Aposto explicativo: amplia o significado do antecedente. Sempre vem isolado por pontuação. 
 
– Neymar, o maior jogador do Brasil hoje, atualmente joga pelo Paris Saint-Germain. 
 
b) Aposto especificativo: possui o mesmo valor semântico do antecedente e não é isolado por pontuação. 
 
– O escritor Machado de Assis era carioca. 
 
c) Aposto enumerativo: enumera as partes que constituem o antecedente. Aparece após vírgula, dois-pontos ou travessão. 
 
– Nas férias, visitei três países: Itália, França e Inglaterra. 
 
O que é vocativo? 
 
 O vocativo é uma invocação, um chamamento, um apelo. Ele é um termo independente, pois não faz parte da estrutura 
da oração. 
 Vejamos alguns exemplos: 
 
Ó vida! Por que não tenho sorte? 
Não pense, cara, que me esqueci daquele dia. 
Lidiane, preciso que você me diga toda a verdade. 
 
Diferença entre aposto e vocativo 
 
 O aposto mantém relação com um ou mais termos da oração, ou com toda a oração (no caso do aposto da oração). 
Portanto, ele é dependente desses termos ou oração: 
 
Chiquinha Gonzaga, a primeira maestrina brasileira, morreu em 28 de fevereiro de 1935. 
 
 Note que o aposto “a primeira maestrina brasileira” não tem autonomia, ele depende do termo “Chiquinha Gonzaga” 
para fazer sentido. 
 Já o vocativo é um termo independente na oração: 
 
Carolina, estudar é a coisa mais importante da vida. 
 
 Observe que o vocativo “Carolina” não se relaciona a nenhum termo da oração; é, portanto, independente. Além disso, 
se for excluído, a oração continua a fazer sentido: “Estudar é a coisa mais importante da vida”. 
 No entanto, às vezes, é a oração que depende do vocativo: 
 
Tu, que sonhas com riquezas, busca encontrar o teu caminho. 
 
 Nesse caso, o vocativo “Tu” é independente na oração, pois refere-se à pessoa com quem se fala. No entanto, a oração 
“que sonhas com riquezas” está subordinada a “Tu”, devido ao uso do pronome relativo “que”, o qual se refere ao termo anterior, 
ou seja, “Tu”; é, portanto, dependente dele.

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