Prévia do material em texto
CONDIÇÕES AGUDAS MAIS FREQUENTES DO PERIODONTO 1) DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES 2) GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA 3) ABSCESSO GENGIVAL 4) ABSCESSO PERIODONTAL 5) ABSCESSO PERICORONÁRIO 6) ESTOMATITE AFTOSA Prof. Dr. Luís Fernando Landucci REAÇÃO INFLAMATÓRIA AGENTE AGRESSOR PROTEÇÃO DEFESA R E P A R A Ç Ã O CRÔNICO AGUDO DOR Trowbridge & Emling, 1996 1) DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES FATORES ETIOLÓGICOS TECIDOS GENGIVAIS GN AGUDA CRÔNICA PN Paciente com necrose de papila Necrose de papilas e início de alterações marginais GN GUNA Infecção de Vincent Boca de Trincheira Gengivite Ulceromembranosa Aguda Gengivite Fusoespiralar Gengivite Ulcerosa AgudaEstomatite de Vincent Angina Pseudomembranosa Angina de Vincent Estomatite Fétida GN Fusiformes Espiroquetas ( Plaut & Vincent, 1890) Treponema sp Fusobacterium sp Selenomonas sp Prevotella intermedia (Loech et al., 1982) 43% bastonetes 29% cocos 28% espiroquetas Anaeróbios (F. nucleatum P. gingivalis) GN - ETIOLOGIA A) Fatores Locais A1. microrganismos Fusobacterium nucleatum Micromonas micros Bastonetes anaeróbios Gram negativos produtores de pigmento negro: Prevotella e Porphyromonas Treponema spp. Tannerella forsythia GN – ETIOLOGIA A) Fatores Locais A2. higienização Placa Bacteriana Má Higiene Bucal Gengivite Pré Existente GN REMOÇÃO DA SINTOMATOLOGIA DOLOROSA Lascala, 1962 GN – ETIOLOGIA B) Fatores Sistêmicos Tabagismo Resistência Hospedeiro Estresse GN ( Claffey et al., 1986) Biológico (corticosteróides) Comportamental (Cohen et al., 2002) Resposta PMN Quimiotaxia Fagocitose Nicotina Catecolaminas Vasoconstrição (Lark et al., 1981) HIV/AIDS DIAGNÓSTICO DA GN Estado Geral Sinais Clínicos Anamnese (dor, mal-estar, febre) Condições psíquicas e emocionais • dor • sangramento • “inversão papilar” COLETA DE DADOS Stevens, 1984 Suzuki, 1985 Necrose papilar OUTROS SINAIS CLÍNICOS DA GN 1) “Fetor Oris”(halitose) 2) Pseudo-membrana (fibrina, bactérias e resíduos) 3) Sialorréia 4) Gosto metálico 5) Adenopatia (linfadenopatia submandibular e cervical) 6) Febre (380 a 390) e mal estar Pseudo-membrana envolvendo a lesão necrótica TRATAMENTO DA GN 1a Visita: Situações de Urgência: Atendimento Imediato 10) Anamnese odontológica e médica 20) Diagnóstico 3o) Profilaxia das áreas afetadas 40) Remoção da pseudo-membrana (algodão com H2O2 10 vol.) 50) Remoção atraumática de resíduos, placa e Cálculo supra gengival 60) Aplicar clorexidina tópica (0,12%) no local e manter por 1 minuto. TRATAMENTO DA GN 1a Visita: Situações de Urgência: Atendimento Imediato →Cuidados caseiros: • bochechos com Clorhexidina 0,12%. •escovação com técnica atraumática • evitar ou abolir álcool, fumo e exaustão física • alimentação líquida e nutritiva OBS: . Febre ou comprometimento sistêmico: antibiótico . Subnutrição: complexo vitamínico TRATAMENTO DA GN 2a Visita: cinco dias após a primeira visita 1o) Polimento coronário mais profundo 2o) Controle de placa (escova sulcular, interdental e/ou fio dental) 3o) Após fase aguda → esperar 30 a 40 dias para Tratamento Periodontal Básico Sexo masculino, 16 anos, HIV positivo, transmissão vertical Sexo masculino, 16 anos, 1 dia após o tratamento DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE GUN E GEH GN GEH 1. Ocorrência Raro em crianças Frequentemente em crianças 2. Febre e mal-estar Pode ocorrer, mas geralmente é moderada Elevação de temperatura, geralmente acentuada 3. Locais de predileção Interdental, se expandindo lateralmente. Forma difusa na gengiva, lábios, língua e mucosa oral 4. Lesão e eritema Úlceras necróticas, eritema linear e estreito, separando da mucosa adjacente Pequenas vesículas que se rompem, pequenas úlceras, sem destruição 5. Halitose Característica, não patognomônico Pode estar presente; não é típica 2) GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA Vírus HSV HSV1 (lesões bucais) HSV2 (lesões genitais) Assintomática em 80% a 90% dos pacientes (herpes simplex) Vírus HSV Inoculação Primária Pele ou mucosa Células de gânglios locais e ao longo dos neurônios Replicação Local sol lesões pele e mucosa gripe febre alta estresse Ativação do vírus latente RECORRÊNCIA GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA - TIPOS GEH primária • Pequenas vesículas em ramalhete na gengiva, língua, interior dos lábios • Crianças ( 5 anos) • Assintomática (99%) • Incubação de 3 a 9 dias • Sintomatologia : irritação, febre, mal- estar, perda de apetite • Rompimento de pequenas vesículas formando úlceras • Úlceras com fundo branco amarelado com halo avermelhado, edema e dor GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA - TIPOS GEH recorrente • 40% a 60% da população • Altamente contagiosa • Labial • Intra bucal Manifestação extra oral da herpes Manifestação intra oral da herpes Manifestação GEH primária DIAGNÓSTICO DA GEH HISTÓRICO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS ASPECTOS DAS LESÕES ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS Reação sorológica e biópsia (cito diagnóstico) TRATAMENTO DA GEH A) GEH PRIMÁRIA: Tratamento sintomático • Hidratação e anestésicos tópicos • Dieta mole • Substituição da escovação por bochechos com solução salina ou bicarbonato de sódio • Doses de vitamina B + C= Citoneurim (1 drágea/dia) + vitamina C ( 500 mg/ 2X dia) • Não utilizar corticóides e antibióticos (sem ação) Aciclovir 200mg 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias. TRATAMENTO DA GEH B) GEH RECORRENTE: Tratamento sintomático • Gelo, éter, anti histamínico (Fenergan – 1 drágea/6h) • Vacina anti herpética (resultados relativos) • Drogas antivirais (sistêmicas e tópicas): Zovirax (Aciclovir) (1 comprimido de 200 mg/4 h/7 dias ( sem doses noturnas); creme (5X/dia); Inter IF (interferon): pomada (aplicação 3/3h) • Alívio da sintomatologia local : fórmula contendo violeta de genciana (4X/dia) PERGUNTAS ORIENTADORAS 1) Assinale a opção em que todos os patógenos citados estão associados às doenças periodontais necrosantes. a) A. actinomycetemcomitans, B. forsythus e S. mutans b) B. forsythus, Spirochaeta sp.e Streptococcus sp c) A. actinomycetemcomitans, S. aureus e P. gengivalis d) A. actinomycetemcomitans,Streptococcus sp.e P. gengivalis e) F. nucleatum,Treponema sp. e P. gengivalis PERGUNTAS ORIENTADORAS ▪ 2) Paciente com 23 anos de idade, sexo masculino, refere dor intensa e sangramento que inicia espontaneamente nas margens gengivais na região dos incisivos inferiores. O exame físico mostra intumescimento dos nódulos linfáticos submandibulares. Ao exame clínico, observa-se que as papilas gengivais estão edemaciadas e apresentam contorno arredondado. A remoção de uma camada pseudomembranosa brancoamarelada provoca sangramento e exposição de tecido ulcerado. Os sinais e sintomas são compatíveis com o diagnóstico provável de? ▪ R: PERGUNTAS ORIENTADORAS 3) “GUN é definida como uma condição inflamatória destrutiva do tecido gengival, sendo caracterizada por uma infecção bacteriana nas gengivas interdentais (em forma de cratera) com ulceração, necrose e destruição das papilas interdentais que pode se estender à gengiva marginal.” Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir. I. As lesões de GUNA normalmente acontecem em locais onde há gengivite preexistente. II. A etiologia primária dessas lesões está associada à invasão dos tecidos por bactérias oportunistas e vírus oportunistas. III. O estresse e a má higiene podem ser apontados como fatores predisponentes para a GUN. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) A) I B) I e II C) I e III D) II e III E) NDA PERGUNTAS ORIENTADORAS 4) Cite cinco diferenças entre a gengivoestomatite herpética primária (GEH) e a gengivite necrosante (GN)? 5) Cite cinco sinais clínicos da gengivite necrosante. As respostas deverãoser encaminhadas com o nome de cada aluno no título do arquivo e turma. Deverão obrigatoriamente serem postadas no HORÁRIO da aula referente a cada turma. E-mail: 31023@unilago.edu.br (UNILAGO) mailto:31023@unilago.edu.br Slide 3: CONDIÇÕES AGUDAS MAIS FREQUENTES DO PERIODONTO Slide 4 Slide 5: 1) DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: GN – ETIOLOGIA Slide 13: GN – ETIOLOGIA Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17: OUTROS SINAIS CLÍNICOS DA GN Slide 18 Slide 19: TRATAMENTO DA GN Slide 20: TRATAMENTO DA GN Slide 21: TRATAMENTO DA GN Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE GUN E GEH Slide 35: 2) GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA Slide 36 Slide 37: GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA - TIPOS Slide 38: GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA - TIPOS Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50: TRATAMENTO DA GEH Slide 51: TRATAMENTO DA GEH Slide 52: PERGUNTAS ORIENTADORAS Slide 53: PERGUNTAS ORIENTADORAS Slide 54: PERGUNTAS ORIENTADORAS Slide 55: PERGUNTAS ORIENTADORAS