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Princípios de interpretação da 
imagem radiográfica 
Exame radiográfico: identificação de estruturas 
anatômicas e alterações patólogicas 
Tons mais claros: estruturas radiopacas 
Tons mais escuras: estruturas radiolúcidas 
Projeção bidimensional cheio de estruturas 
tridimensionais 
Correlação clínico patológico 
Utilizar técnicas distintas para localização 
FATORES QUE INFLUENCIAM A IMAGEM 
RADIOGRÁFICA 
- Tipo de projeção: ex normal lateral e PAs 
Variação da posição do objeto em relação ao 
receptor de imagem e fonte de radiação 
 
Se aplico ângulo vertical excessivo: encurtada 
Ângulo horizontal excessivo: alongada 
Variação do tipo de objeto, mantendo a mesma 
relação com receptor de imagem e fonte de 
radiação 
- Kilovoltagem: acima de 70Kvp 
 
 
 
- Miliamperagem/tempo de exposição: 
As vezes tem um tempo excessivo aparecendo 
muito escura, baixo tempo de exceção e sai muito 
clara 
- Processamento radiográfico: mal 
processamento implica mais doses de radiação, 
tempo de trabalho alongado 
- Movimento e erros técnicos 
 
PRINCÍPIOS 
 A região a ser interpretada deve aparecer 
totalmente na radiografia e na incidência que 
melhor a reproduza 
 
 
Forame mentual intacto 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA 
INTERPRETAÇÃO 
Observar imagens sob condições ideais: 
- Ambiente deve estar silencioso 
- Luminosidade: penumbra 
- Luz extra do negatoscópio deve ser mascarada 
das margens da radiografia > máscaras 
- Cuidados devem ser tomados para que a 
radiografia esteja corretamente orientada no 
negatoscópio 
- Uma lupa deve estar disponível 
- Movimento continuo dos olhos: detectar 
alterações sutis em lesões com margens difusas 
borradas, com baixo gradiente de contraste 
 
Interpretar somente radiografias de alta 
qualidade 
- Máximo detalhe 
- Grau médio de contraste e densidade 
- Mínima distorção 
Radiografias adicionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo radiográfico das 
alterações do órgão dental 
ALTERAÇÕES COROA DO DENTE 
Lesão de cárie 
Área radiolúcida 
Revela o resultado de atividade bacteriana 
 
- Lesão de cárie em esmalte 
 Proximal: em formato de triangulo. 
Desmineralização em área 
- Lesão oclusal: localização mais prevalente. 
Superfícies irregulares com fóssulas e fissuras. 
Não é visualizada radiograficamente até atingir a 
junção amelodentinária. 
- Lesão de cárie em dentina 
- Lesão de cárie atingindo a câmara pulpar 
 
- Lesão de cárie na região de Furca 
- Lesão de cárie radicular 
Nódulos pulpares 
Mineralização de formato arredondado, ovalado 
ou em forma de agulha, no interior da câmara 
pulpar e/ou canal radicular 
 
 
Desgastes (erosão, abrasão e atrição) 
Dente idoso (senil): obliteração parcial ou total da 
cavidade pulpar na coroa, na raiz ou em ambas, 
devido a deposição de dentina secundária 
Erosão: perda de substancia dental por processo 
químico sem envolvimento bacteriano. Somente 
casos severos apresentam imagem radiográfica 
- Ex: ingestão de bebidas ácidas, hábito de chupar 
limão, vômito crônico (bulimia) 
- Características clínicas: 
 Lesões côncavas em forma de cunha, com 
maior frequência nas superfícies 
vestibulares. 
 Dentina amarelada subjacente, podendo 
apresentar-se exposta e com sensibilidade 
Abrasão: perda da estrutura dentária por um 
desgaste proporcionado por agente mecânico 
- Ex: escovação traumática, subs abrasivas, 
grampos de próteses, hábitos parafuncionais (uso 
de cachimbo ou piteira, alfinetes e pregos) 
- Características radiográficas: imagem 
radiolúcida horizontal ou em forma de V na 
porção cervical do dente 
 
- Imagem radiolúcida circular na região 
interproximal, abaixo do ponto de contato 
 
Atrição: pode ser um processo fisiológico ou 
patológico em que ocorre desgaste, com 
consequente perda da estrutura dental nas 
superfícies incisal, oclusal e proximal (pelo 
contato frequente dos dentes) 
- Ex: processo normal de envelhecimento, contato 
oclusal durante a mastigação, bruxismo, má 
oclusão, oclusão traumática 
 
Reabsorção interna 
Processo patológico que ocorre dentro da câmara 
pulpar (ou canal radicular) e resulta no aumento 
deste espaço, em detrimento do tecido dentinário. 
A etiologia do recrutamento de odontoclastos 
pode estar relacionada à inflamação 
 
Fraturas (transversais e oblíquas) 
Pode estar associada a: 
- Trinca: fratura incompleta) 
- Fratura não complicada: fratura incompleta da 
coroa sem exposição pulpar 
- Fratura complicada: fratura incompleta da coroa 
com exposição pulpar 
- Fratura coronorradicular: transversal, vertical ou 
oblíqua 
- Fratura radicular 
ALTERAÇÕES RAIZ DO DENTE 
Lesão de cárie: radicular 
Acomete frequentemente pacientes idosos 
Associada à retração gengival 
Junção amelodentária 
 
Nódulos pulpares 
 
Reabsorções radiculares 
Fisiológica: associado com a esfoliação dos dentes 
decíduos 
Patológica: externa e interna 
- Lesões benignas de progressão lenta (externas) 
- Associadas a processos inflamatórios (externas) 
- Reimplante dental (externas) 
- Forças (oclusais/ortodônticas) excessivas 
(externas) 
- Tratamento radioterápico (externas) 
- Idiopática (internas) 
- Traumatismo (internas) 
Rizólise: reabsorção de raízes 
 
Reabsorção radicular externa: 
 
Reabsorção radicular interna: 
 
Fraturas radiculares 
Solução de continuidade na superfície radicular, 
podendo haver ou não afastamento das partes dos 
fragmentos 
- Ex: acidentes traumáticos, preparo radicular, 
reabsorções radiculares, lesões de cárie 
 
Método de Clark 
Hipercementose 
Deposição excessiva de cemento no terço apical 
da raiz 
- Ex: extrusão dental por perda do dente 
antagnosita, presença de lesões periapicais 
(inflamatórios), trauma oclusal, doença de Paget e 
hiperpituitarismo 
Espessamento das raízes e manutenção do espaço 
do ligamento periodontal 
 
 
Estudo radiográfico das alterações 
do periodonto e do periápice 
LIGAMENTO PERIODONTAL 
Tecido conjuntivo que une o cemento ao osso 
alveolar. Nas radiografias, é representado por uma 
linha radiolúcida, o espaço do ligamento 
periodontal 
- Não deve estar muito aumentando, caso esteja 
está acontecendo processo de edema 
 
OSSO ALVEOLAR 
Região da maxila e mandíbula que contém os 
alvéolos dentários 
O osso alveolar propriamente dito atenua os feixes 
de raios x de modo a exibir a imagem de uma 
linha radiopaca, a lâmina dura 
Entre dois dentes, observa-se a crista óssea 
alveolar 
Crista óssea alveolar 
A altura da crista óssea alveolar fica em um nível 
aproximado de 0,5 a 2mm abaixo da junção 
amelocementária 
Variam de acordo com anatomia e 
posicionamento do dente 
Observar se não há esfumaçamento, ela tem que 
se manter em continuidade na lâmina dura 
(mesma radiopacidade) 
 
 
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DAS 
CONDIÇÕES PERIODONTAIS 
Quantidade de osso presente: avaliar a raiz (divide 
em terços), se tiver pelo menos 2 terços é bom 
- Cristas ósseas alveolares 
- Lesão de furca 
- Espessura do espaço do ligamento periodontal 
- Irritantes locais 
- Morfologia das raízes e relação raiz-coroa 
- Contatos interproximais 
- Posição do seio maxilar em relação a uma 
deformidade periodontal 
- Reabsorção 
GENGIVITE 
Inflamação causada por acúmulo de placa 
bacteriana em contato com a gengiva livre 
marginal. Não exibe alterações radiográficas 
Toda gengivite pode ser a “mãe” uma periodontite 
ALTERAÇÕES ÓSSEAS INICIAIS – 
PERIODONTITE 
Áreas de erosão na crista óssea alveolar 
 
Periodontite: perda da adesão do epitélio 
juncional, formação de bolsa periodontal e 
reabsorção do osso alveolar 
PERDA ÓSSEA HORIZONTAL 
Redução na altura óssea, mas a crista óssea 
alveolar permanece horizontal. A linha que une 2 
junções amelocementárias vizinhas deve ser 
paralela ao nível ósseo 
 
DEFEITOS ÓSSEOS VERTICAIS 
(ANGULARES) 
As perdas ósseas verticais podem acometer de 
uma a várias paredesósseas, sendo melhor 
diagnosticadas pelos exames clínicos/cirúrgicos 
 
ABCESSO PERIODONTAL 
Perda óssea alveolar e bolsa periodontal, que 
viabiliza a drenagem de secreções. No momento 
em que há obstrução dessa bolsa, pode ocorrer 
agudização 
 
LESÃO ENDOPÉRIO 
Perda óssea alveolar abrange a região apical, 
causando alteração pulpar 
 
LIMITAÇÕES 
1. Imagens radiográficas são bidimensionais, 
portanto, as paredes V e L são de difícil 
visualização 
2. Radiografias subestimam a perda óssea (mais 
que 30% da massa óssea na região de crista deve 
ter sido perdida) e não mostram se há lesões ativas 
3. Não se pode avaliar mobilidade dental 
4. A referência de junção amelocemetária para o 
nível ósseo deve ser reconsiderada em casos de 
extrusão dental e atrição 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
1. Técnica periapical do paralelismo: menos 
distorção e melhor relação entre coroa, raiz e osso 
alveolar 
2. Técnica interproximal (Bite Wing): 
paralelismo entre coroa e receptor de imagem 
- Mais indicada para visualização de perda óssea 
inicial na crista alveolar 
3. Técnica panorâmica: útil para se avaliar 
globalmente as condições periodontais, porém não 
proporciona detalhamento do nível ósseo 
CONDIÇÕES SISTÊMICAS QUE PODEM 
INFLUENCIAR DOENÇAS PERIODONTAIS 
Tabagismo 
Diabetes: redução da capilaridade (ida de células 
imunes ao local) 
AIDs 
Gestação: pelas alterações hormonais 
Radioterapia e leucemia: redução da vascularidade 
A INFLAMAÇÃO PERIAPICAL 
 
PERIODONTITE APICAL (LÍTICA) 
 
Aumento inicial do espaço periodontal 
Abcesso agudo não aparece na radiografia 
 
FASE AGUDA (INICIAL) 
Apesar da evidencia clínica de necrose pulpar, não 
há imagens porque não houve perda óssea 
significativa. 
 
PERICEMENTITE 
Se houver trauma oclusal ou movimentação 
ortodôntica recente, pode ocorrer uma pequena 
reação inflamatória no periápice, com 
desaparecimento da lâmina dura e discreto 
espessamento do espaço do ligamento periodontal 
 
FASE CRÔNICA 
Se a maior parte da lesão exibe reabsorção óssea 
(“lise”), com seu epicentro (local de maior 
atividade) associado ao periápice, utiliza-se o 
termo osteíte rarefaciente periapical ou rarefação 
óssea periapical 
 
Difusa = associada a sintomatologia 
Circunscrita = imagem radiográfica bem evidente 
OSTEÍTE RAREFACIENTE PERIAPICAL 
DIFUSA 
Radiograficamente: 
- Perda de lâmina dura no periápice 
- Aumento do espaço do ligamento periodontal 
periapical 
- Rarefação óssea periapical sem limites 
 
OSTEÍTE RAREFACIENTE PERIAPICAL 
CIRCUNSCRITA 
Radiograficamente 
- Perda de lâmina dura no periápice 
- Aumento do espaço do ligamento periodontal 
periapical 
- Rarefação óssea periapical com contorno bem 
definido, esférico ou ovalado 
- Alteração na coroa (fratura, cárie extensa) 
 
Lesão sugestiva de cisto periapical: 
Aspectos radiográficos: 
- Rompimento da lâmina dura 
- Lesão radiolúcida (maior que o granuloma), 
unilocular e circunscrita 
- Contorno: pode apresentar halo radiopaco fino e 
regular (osteogênese reacional) 
- Forma: circular ou ovalada 
 
 
 
OSTEÍTE ESCLEROSANTE PERIAPICAL 
A imagem é sugestiva de osteíte esclerose 
periapical quando a maior parte da lesão apresenta 
neoformação óssea 
Radiograficamente: aumento apical do espaço 
ligamento periodontal, zona de esclerose óssea na 
área apical 
 
OSTEOMIELITE – FASE AGUDA 
Origina-se geralmente de um abcesso periapical e 
resulta da disseminação generalizada da infecção 
na mandíbula ou maxila 
Aspectos clínicos: dor intensa, linfadenoparia 
regional, dentes abalados e sensíveis 
Aspectos radiográficos: Sem imagem 
significativa no início 
7 a 10 dias após – áreas líticas difusas 
(microabscessos) 
Se a osteomielite aguda não for tratada = evolução 
do processo 
OSTEOMIELITE – FASE CRÔNICA 
Pode se desenvolver após uma fase aguda ou ter 
origem a partir de uma infecção odontogênica, 
sem passa pela fase aguda 
Aspectos clínicos: sinais e sintomas mais 
atenuados, pode apresentar fístulas 
Aspectos radiográficos: aspecto misto 
Áreas de tecido ósseo reabsorvidos (coleção 
purulenta) – radiolúcidas 
Áreas de tecido ósseo vital e áreas de tecido ósseo 
necrosado (sequestros ósseos) 
- Sequestros ósseos: fragmentos de osso necrótico 
que se separam do osso vital 
Radiopacas 
OSTEOMIELITE DE GARRÉ 
Osteomielite crônica com periostite proliferativa 
Aspectos radiográficos: 
Na radiografia periapical, uma lesão geralmente 
difusa 
Na radiografia oclusal, o aumento de volume do 
osso vestibular da mandíbula, em camadas 
concêntricas, com aspecto de “casca de cebola” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tomografias computadorizadas 
Consiste em um tubo de raios x que emite um 
feixe colimado em forma de leque, direcionado 
através do paciente a uma série de detectores. 
Estes medem a atenuação dos fótons 
As informações registradas são expressas em 
cortes axiais e também podem ser utilizadas para 
reformatações multiplanares e reconstruções 
tridimensionais 
Imagens são geradas por secção do corpo em 
“fatias” consecutivas e paralelas e não mais por 
sobreposição de volume 
As imagens geradas por tomografia 
computadorizada fornecem “cortes consecutivos” 
das estruturas, possibilitando avaliação e 
mensuração volumétrica das mesmas 
São geradas imagens axiais com espessura 
predeterminada pelo colimador (pós paciente) 
ESTAÇÃO DE TRABALHO/WORKSTATION 
Com auxilio de Software específico, ocorre a 
reconstrução matemática, que calcula o local de 
atenuação de cada ponto da imagem 
Este local é expresso em números tomográficos e 
convertido em tons de cinza, originando a imagem 
final 
CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS 
Conforme o movimento de varredura, ou seja, o 
movimento do tubo de raios x e a quantidade de 
detectores 
5° geração (por volume) 
Mesa/paciente move-se de forma contínua 
Tubo de raios x em rotação contínua de 360° para 
coleta dos dados 
Examina-se volume de tecido ao invés de cortes 
individuais 
Permite uma maior qualidade na reconstrução das 
imagens 
Menor possibilidade de artefatos 
Tempo menor de aquisição dos dados 
 
Aparelhos para múltiplos cortes (1998) 
Sistema multislice capaz de obter mais de 1 corte 
simultaneamente 
Vantagens: tempo reduzido de exame, cortes mais 
finos 
Aparelhos multislice 
Múltiplos conjuntos (fileiras) de detectores 
Menor tempo de aquisição (menos de 0,5s) 
Cortes < 1mm 
Registram o organismo em funcionamento 
Atualmente até 320 secções e dual source 
FORMAÇÃO DA IMAGEM 
Os valores de atenuação para cada conjunto de 
projeção adquirido sã registrados n computado e a 
imagem tomográfica computadorizada é 
reconstruída 
As variáveis envolvidas na formação da imagem 
campo de visão (FOV field of view) tamanho de 
matriz, espessura do corte e “ são controladas 
É possível obter cortes contíguos, intervalados ou 
superpostos 
Os intervalados são selecionados para exames 
longos 
Os superpostos, quando é requerido elevado grau 
de detalhe 
FOV – Field of View: Região do corpo 
(estrutura) selecionada para a aquisição dos cortes 
O software divide cada corte em pequenas 
unidades de imagem, os pixels. O corte ficará 
dividido em uma matriz matemática de (n x n) 
pixels, que poderá ser variável 
O corte também possui espessura. Então, cada 
pixel terá este volume. Nas imagens passíveis de 
analise tridimensional, a maior unidade da matriz 
chama-se voxel 
Após obtidos os múltiplos valores de atenuação, o 
computador começa então um complexo processo 
de cálculo, para que seja dado um valor 
correspondente a cada pixel do corte 
Tecidos moles absorvem pouca radiação e geram 
imagens hipodensas, enquanto tecidos duros 
absorvem mais radiação e geram imagens 
hiperdensas 
A imagem formada será representada por diversos 
tons de cinza, em uma escala denominada de 
escala Hounsfield 
 
Ao se iniciar o exame,são determinadas a 
espessura e as posições de corte em uma imagem 
lateral (scanograma ou scout) 
Então, são adquiridos os cortes originais (os 
axiais) 
RECONSTRUÇÕES MULTIPLANARES 
Adquiridos os cortes e armazenados os dados, é 
possível obter as reconstruções em diferentes 
planos. Este procedimento é realizado sem a 
necessidade da presença do paciente 
RECONTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS 
Por meio dos dados adquiridos, é possível gerar 
imagens tridimensionais, sem que haja para tal 
necessidade de novos dados 
O software específico acessa os dados dos cortes 
obtidos e reconstrói a imagem tridimensional, que 
pode ser rotacionada, de acordo com o objetivo de 
visualização 
APLICAÇÕES CLÍNICAS 
Diagnóstico de patologias em tecidos duros e 
moles (cistos e tumores) 
Avaliação de traumatismos 
Avaliação de anomalias adquiridas e congênitas 
Análise dos seios da face 
Prototipagem 
DOSE DE RADIAÇÃO 
Depende de: características do aparelho, 
parâmetros de escaneamento, objetivos do exame 
Exame de maxila e mandíbula: 336 vezes a dose 
para uma radiografia panorâmica 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE 
BEAM 
Utiliza uma fonte de raios x rotacional em forma 
de cone ou pirâmide e um sensor recíproco 
(detector), para adquirir várias imagens de 
projeções únicas ou bases, em norma lateral 
Gera um conjunto volumétrico de dados (um 
bloco tridimensional) e por meio de algoritmos 
sofisticados, há a reconstrução de imagens nos 3 
planos ortogonais 
FORMAÇÃO DE DADOS 
Ray sun: obtenção de um corte com espessura 
aumentada 
Renderização volumétrica 
- Renderização de volume direto: apresenta a 
superfície, com transparência e profundidade 
- Renderização de volume indireto: projeção de 
intensidade máxima (valores mais elevados de 
voxel) 
TCFC 
Quanto menor o FOV (campo de visão): 
- Menor dose de radiação ao paciente 
- É indicado menor FOV 
FOV depende do tamanho e formato do detector 
(cilíndrico ou esférico) 
Quando indicar? 
Indicada quando a radiografia convencional é 
insuficiente para fornecer toda informação 
necessária ao diagnóstico 
TAMANHO DE VOXEL = RESOLUÇÃO 
ESPACIAL 
Voxel de aquisição menores aumentam a detecção 
de alterações em estágios iniciais 
- Lesão periapical 
- Reabsorção óssea 
- Fratura radicular 
APLICAÇÕES CLÍNICAS 
Avaliação de dentes impactados e ectópicos, 
avaliação de dentes impactados, carninomas 
TCFC: PONTOS FORTES 
Tamanho e custo dos aparelhos (e dos exames), 
aquisição rápida, resolução submilimétrica, dose 
de radiação relativamente mais baixa, anáise 
interativa 
TCFC: LIMITAÇÕES 
Ruídos, artefatos, contraste ruim para tecidos 
moles 
TC CONE BEAM: DOSE EFETIVA AO 
PACIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anomalias dentais 
As anomalias constituem alterações/desvios da 
normalidade que podem ocorrer devido a fatores 
locais, sistêmicos ou hereditários 
 
NÚMERO 
Ausência de dentes: 
Hipodontia / Agenesia: falta de 1 a 6 dentes 
Oligodontia / Agenesia: falta de vários dentes 
(mais do que 6) 
Anodontia: ausência de todos os dentes 
Agenesia: 
Etiologia: trauma, infecção, radiação ionizante, 
distúrbios endócrinos, genética 
 
Dentes supranumerários 
Qualquer dente que exceda o número normal na 
dentadura decídua ou permanente 
Classificação: 
Forma: eumorfo (dois) ou dismorfo (não tem 
característica similar a outros dentes) 
 
Localização: mesiodens, distomolar, paramolar 
- Mesiodens: dentes localizados na linha média 
 
- Distomolar: quarto molar ou acessório 
 
- Paramolar: supranumerário por vestibular ou 
lingual 
 
TAMANHO: 
Discrepância de conteúdo para continente 
- Continente: base óssea apical 
- Conteúdo: dentes 
Microdontia: 
Termo usado para descrever com tamanho menor 
que o normal 
É variável entre raças e sexos 
 
Microdontia localizada é comum 
Incisivos laterais superiores são mais afetados 
Coroas coronóides 
 
Macrodontia: 
Termo usado para descrever com tamanho maior 
que o normal 
 
Localizada mais fácil de diagnosticar 
 
POSIÇÃO: 
Classificação ortodôntica: giroversão, 
mesioinclinação, distoinclinação, vestíbuloversão, 
línguoversão, transposição, migração 
Transposição: troca de posição entre dois dentes 
contíguos, ectopia do folículo dental (ex: incisivo 
central no lugar do incisivo lateral) 
- Migração: movimento maior (ex: canino no 
lugar de molar) 
 
 
 
DE FORMA: 
Pode ser: geminação, fusão, concrescência, Dens 
in Dente, dente evaginatus, dilaceração, 
taurodontismo, raiz supranumerária, pérolas de 
esmalte 
Geminação: 
Tentativa de divisão do germe dental, resultando 
na formação de duas coroas com um único canal 
radicular 
Tentativa de bifurcação da coroa 
 
Fusão: 
União de dois germes dentais pelo esmalte e/ou 
dentina, canais radiculares individuais 
Aspectos clínicos: número reduzido de dentes, 
coroas largas únicas ou bífidas, mais comum em 
dentes anteriores e na dentição decídua 
 
Concrescência: 
União de dois dentes que ocorre após a formação 
completa da raiz, por meio do cemento 
Mais difícil de identificar 
 
Dens in Dente: 
É uma variação de desenvolvimento que, muito 
provavelmente, ocorre por invaginação de tecido 
embriológico (órgão do esmalte) na superfície da 
coroa (cíngulo) em direção à polpa (papila dental) 
de um dente (antes de sua mineralização) 
Aspectos radiográficos: presença de cavidade 
formando um tubo de esmalte, próximo à câmara 
pulpar 
 
Tipo I: Invaginação limitada à coroa 
 
Tipo II: Invaginação abaixo da junção cemento-
esmalte 
 
Tipo III: Estende-se por toda raiz 
 
 
Dente evaginado: cúspide em garra 
É uma projeção anômala na região de cíngulo dos 
incisivos ou evaginação de esmalte e dentina na 
face oclusal dos dentes posteriores 
 
Dilaceração: 
Angulação ou curvatura acentuada da raiz ou 
coroa 
 
Taurodontia: 
Aumento do corpo e câmara pulpar de um dente 
multirradicular, com deslocamento apical do 
assoalho da câmara pulpar 
 
Raiz supranumerária: 
Dentes com uma ou mais raízes além do normal 
A existência destas anomalias só é comprovada 
pelo exame radiográfico 
 
Radix Entomolaris: mais uma raiz na distal 
Radix Paramolaris: mais uma raiz na vestibular, 
difícil de identificar no raio x 
Pérolas de esmalte: 
Ilhotas de esmalte, esféricas ou ovais, geralmente 
presentes na junção amelodentária ou na região de 
furca, mais comum em dentes posteriores 
Mesial e distal: diagnóstico mais fácil 
 
DE ERUPÇÃO: 
Dentes inclusos: dentes retidos, sem um 
obstáculo aparente a sua erupção 
Supraerupção: na ausência do dente antagonista, 
um elemento dental se posiciona além do plano 
oclusal - extrusão 
 
Infraerupção: o elemento dental se posiciona 
aquém do plano oclusal - infraoclusão 
 
Dentição pré decídua: condição bastante raras, 
estruturas cornificadas, sem raízes, que ocorrem 
na gengiva e podem ser removidas facilmente 
Natais ou neonatais 
Precisam ser esfoliados porque core o risco da 
criança deglutir, são mal formados. 95% das vezes 
é o próprio dente decíduo 
 
ESTRUTURAIS 
Hipoplasia do esmalte: esmalte com 
desenvolvimento incompleto ou defeituoso na 
matriz orgânica do esmalte 
Hereditária, adquirida, congênita 
Amelogênese imperfeita: 
Hipoplásica: esmalte menos espesso, dentes 
menores e diastemas nos arcos 
 
Hipocalcificada: apesar da espessura normal, o 
esmalte mostra-se hipomineralizado e com 
densidade menor do que a da dentina. 
Clinicamente, o esmalte encontra-se poroso e, 
portanto, sofre abrasão frequente 
 
Hipomaturada: esmalte com espessura normal, 
mas densidade similar à da dentina. Esmalte se 
solta facilmente 
 
Fluorose causa alteração na matriz do esmalte, não 
tem maturação adequada 
 
Incisivos de Hutchinson: alteração de 
desenvolvimento do treponemapálido (bactéria da 
sífilis) causa 
 
Dentinogênese imperfeita: formação incompleta 
ou defeituosa da dentina, coloração de amarela a 
castanho escuro 
 
Displasia da dentina: formação de dentina 
atípica com morfologia pulpar anormal e esmalte 
normal. Tem relação com anomalia na câmara 
pulpar 
Tipo I: displasia dentinária radicular 
 
Odontodisplasia regional: dente com forma 
alterada e defeito de mineralização – esmalte e 
dentina 
Tem somente um molde do dente, “dentes 
fantasmas” 
Desenvolvimento de germe dental, 
predominantemente da dentina 
Aspectos radiográficos: baixa densidade, esmalte 
e dentina finos e indistinguíveis, câmaras pulpares 
amplas, raízes malformadas, curtas e com ápices 
abertos, nódulos pulpares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicabilidade das imagens por 
ressonância magnética na 
odontologia 
Corpo humano tem pequenos imãs/dipolos que 
ficam vibrando em direções que se anulam. 
Entram em um campo magnético e se alinham em 
sua direção. Aplicando radiofrequência, alteram a 
vibração. Tirando, voltam ao normal e emitem um 
sinal que é captado por um computador e 
transformado em imagem 
Ressonância magnética não usa radiação 
ionizante, trabalha com o que temos no organismo 
Importante para visualização de tecidos moles 
Qual seria nossa substancia química ou átomo 
envolvido na ressonância magnética? ÁGUA 
Dipolo = Hidrogênio 
Indicado com mais frequência para quais 
casos? DTM em estágio precoce, quando já 
ocorre aplanamento da cabeça da mandíbula o 
paciente já se acostumou 
 
A ressonância magnética é a propriedade física 
exibida por núcleos de determinados átomos que, 
ao serem submetidos a um forte campo magnético 
e excitados por ondas de radiofrequência, emitem 
radiossinal que pode ser capturado por uma antena 
e transformado em imagem 
Em essência, um mapa da distribuição de 
hidrogênio 
Átomos de H fortemente ligados, como no osso 
cortical produzem sinais fracos 
O exame por ressonância magnética proporciona 
uma visualização expressiva dos tecidos moles, 
com grande aplicação no estudo das patologias do 
sistema nervoso central 
A resolução de contraste de tecidos moles nas 
imagens por ressonância magnética é superior em 
relação à tomografia computadorizada 
AQUISIÇÃO DA IMAGEM 
Spin Up: paralelo ao campo magnético 
Spin Down: antiparalelo ao campo magnético 
 
 
Ao submeter estes magnetos à força de um campo 
magnético externo de alto valor, a maioria se 
alinha na direção deste campo magnético de modo 
paralelo (com menor energia: spin up). Um grupo 
menor se alinha de modo antiparalelo (de maior 
energia: spin down) 
Quando o sinal de radiofrequência é interrompido, 
os prótons tendem a retornar à posição inicial 
(alinhados ao campo magnético externo), e, então, 
alinham a energia absorvida (relaxamento), na 
forma de sinais captados, manipulados e 
convertidos em imagem 
INTERPRETAÇÃO 
 
Osso cortical: hipossinal 
Músculo pterigoideo lateral: isossinal ou 
hipersinal 
Meato acústico: ausência de sinal 
Osso medular: hipersinal 
 
 
Posso ponderar imagens: alterar os tempos de 
relaxamento 
 
CONTRA INDICAÇÕES 
 
SEGURANÇA 
Objetos metálicos podem ser lançados pelo ar 
como verdadeiros projéteis. 
Grampos de papel e prendedores de cabelo 
adquirem na velocidade de até 65Km-h ao serem 
puxados por um magneto de 1,5T 
APLICAÇÕES CLÍNICAS 
Fossa articular: vermelho 
Eminencia articular: amarelo 
Cabeça da mandíbula: azul 
 
 
 
 
SISTEMATICA PARA ESTUDO DA ATM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anomalias dos maxilares 
As anomalias constituem alterações/ desvios da 
normalidade que podem ocorrer devido a fatores 
locais, sistêmicos ou hereditários. 
ADQUIRIDAS 
Anquilose da ATM: anquilose óssea 
(verdadeira), anquilose fibrosa, geralmente 
unilateral, na infância pode causar assimetria 
facial (por causa das cartilagens da cabeça da 
mandíbula, importantes centros de crescimento, o 
outro lado da anquilose cresce normalmente), 
associada a traumas e infecções 
 
Secção de base óssea apical: decorrente de 
infecções, traumatismos, neoplasias e outras 
lesões ósseas, bem como tratamento com 
radiações ionizantes e bisfosfonatos 
- Hemimandibulectomia: 
 
- Hemimaxilectomia: 
 
Hipoplasia de cabeça da mandíbula: 
Pode resultar de alterações congênitas ou 
adquiridas, como traumatismos e infecções 
Geralmente unilaterais 
A cabeça da mandíbula é um centro de 
crescimento. Se o fator causal ocorrer na infância, 
poderá estar associada a assimetria facial 
 
CONGÊNITAS 
Fissura lábio palatina: multifatorial com 
componente genético (deficiência pré natal de 
ácido fólico, agentes teratogênicos como 
tabagismo, estresse, defeito de suprimento 
vascular) 
Fissura labial: mais frequente em homens 
Fissura palatina: mais frequente em mulheres 
Uni ou bilateral 
Associação com anomalias dentárias: agenesia, 
microdontia e hipoplasia de esmalte 
 
 
Cabeça da mandíbula bífida: condição rara, uni 
ou bilateral, obstrução de suprimento sanguíneo 
 
HEREDITÁRIAS 
Toro palatino e mandibular 
Toro palatino: 20% da população, 2X mais em 
mulheres, região mediana do palato. Hiposinal na 
ressonância (pq tem pouca água) e hiperdenso na 
tomografia (densidade) 
 
Toro mandibular: 8% da população, predileção 
pelo sexo feminino, região de pré-molares, uni ou 
bilateralmente, associado ao estresse mastigatório 
 
 
Hiperplasia da cabeça da mandíbula: 
Hiperatividade da cartilagem ou restos 
cartilaginosos persistentes 
Geralmente unilaterais, mais frequentes em 
mulheres 
Geralmente diagnosticada antes dos 20 anos 
Assimetria facial, mordida aberta posterior e 
mordida cruzada posterior contralateral 
 
Displasia ectodérmica: caracterizado pela 
presença de alterações em duas ou mais estruturas 
de origem ectodérmica (folheto ectodérmico), 
incluindo pele, cabelos, unhas, dentes e glândulas 
sudoríparas, 90% homens 
 
Disostose/Displasia Cleiodocraniana 
Crânio, clavículas e dentição 
Estatura mais baixa, hipertelorismo ocular, aplasia 
ou tamanho reduzido das clavículas 
Retenção prolongada de dentes decíduos 
Vários dentes supranumerários 
Micrognatia da maxila 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cistos odontogênicos 
Relacionado aos dentes, na maxila e mandíbula. 
Acima do canal mandibular 
Imagens radiolúcidas e circunscritas, geralmente 
com halo radiopaco, (osteogênese reacional, 
hipermeniralização a fim de conter a lesão) fica 
acima do canal radicular 
Cavidade patológica revestida por tecido epitelial 
e cápsula de tecido conjuntivo fibroso, com 
substância líquida ou semi sólida no seu interior 
Encontrado em ossos ou nos tecidos moles, nas 
várias partes do corpo humano 
Característica clínica: abaulamento, crepitação, 
afastamento de raízes e aproximação de coroas 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Crescimento lento e assintomático 
Abaulamento das corticais ósseas 
Integridade da mucosa: sem associação com 
traumatismo 
Aspecto radiolúcido 
Formato redondo ou ovalado: circunscrito 
Margens bem definidas e halo de osteogênese 
reacional 
EFEITO NAS ESTRUTURAS ADJACENTES 
Deslocamento e reabsorção de raízes 
Expansão da mandíbula e maxila 
Deslocamento do canal mandibular 
Invasão do seio maxilar: se houver invasão, o seio 
maxilar fica radiopaco 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ORIGEM DOS CISTOS ODONTOGÊNICOS 
Bainha epitelial de Hertwing forma a raíz 
Quando termina, há um remanescente de epitélio, 
que algum dia por trauma/infecção/processo 
inflamatório, pode desencadear um cisto 
Lâmina dental: remanescente que pode gerar um 
cisto paardental, que pode acometer a coroa dos 
dentes 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CISTOS 
ODONTOGÊNICOS 
Um agente que causa uma infecção, se é patente, o 
cisto é inflamatório. Ex: necrose pulpar nãodiagnosticada, desdobramento foi evolução para 
cisto 
 
Embora desencadeados por processo 
inflamatório/traumatismo, não tenho a certeza 
disso, não da pra diagnosticar na clínica. 
 
CISTO RADICULAR (APICAL/PERIAPICAL) 
Etiologia: restos epiteliais de Malassez 
Mais comum 
Idade: 3° ou 5° décadas 
Sexo masculino: pela tendência de cudiarem 
menos da sua saúde 
Dente não vital: com necrose pulpar 
Achado radiográfico ou aumento de volume 
 
Área radiolúcida, de formato ovóide ou 
arredondando, limites bem definidos e muitas 
vezes corticalizado 
Tamanho variável: 1,5 – 3cm 
 
CISTO RESIDUAL 
Ex: casos em que faz exodontia e não cureta, cisto 
continua ali crescendo 
 
Área radiolúcida circundada por halo radiopaco, 
associada a região edêntula 
 
 
CISTO PARADENTAL 
Histórico de pericoronarites sucessivas 
1° e 4° décadas (média de idade: 26 anos) 
Sexo masculino (56%) 
Terceiros molares inferiores parcialmente 
irrompidos 
Abaixo de capuz gengival, restos de comida e 
placa bacteriana que perpetua uma infeçcão 
 
 
CISTO DENTÍGERO 
Associado a coroa de um dente em 
desenvolvimento ou não irrompido (terceiros 
molares inferiores, caninos superiores, pré 
molares inferiores) 
 
Origem: a partir do epitélio reduzido do órgão do 
esmalte 
Frequência: 2° tipo mais comum (20%) 
Idade: adolescentes e adultos até a 3° década 
Sexo masculino 
Central: quando acomete a coroa de modo 
simétrico 
Lateral: quando crescimento é mais evidente de 
um dos lados da superfície radicular 
Circunferencial: na volta do dente todo 
 
Cisto é maior do que 2,5mm 
- Capuz é menor que 2,5mm 
 
 
CISTO FOLICULAR INFLAMATÓRIO 
Não deixar dente decíduo com cárie e necrose 
pulpar até ser esfolheado, pq as toxinas 
produzidas a partir de uma necrose pulpar podem 
acometer o germe do dente permanente que é 
imediatamente continuo e causar hipoplasia de 
esmalte, e pode desencadear proliferação do 
epitélio pericoronoario do germe em 
desenvolvimento causando aparecimento de um 
cisto 
 
CISTO DE ERUPÇÃO 
Acumulo de sangue/líquido entre a coroa e o 
epitélio reduzido do órgão do esmalte de um dente 
em erupção 
Criança com menos de 10 anos, incisivos 
superiores e molares 
 
Assintomáticos 
Tamanho: 1 a 1,5cm 
Coloração normal ou azulada 
Consistência mole e flutuante 
Radiograficamente, não há imagem sugestiva 
- Um dente em formação com o decíduo caído 
antes do tempo 
 
QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO 
10% dos cistos 
Faixa etária: 2° - 3° décadas 
Sexo principalmente masculino 
Região: posterior da mandíbula (corpo e ramo) 
Elevada taxa de recidiva (remoção incompleta, 
cistos satélites) 65% 
Não tem atipia, quando corta a lâmina e tem 
vários cistos (lesões maiores e menores) 
- Quando vai fazer remoção cirúrgica, as vezes 
não consegue retirar as lesões menores (cisto 
satélite), deixa e tem a recidiva 
Crescimento assintomático infiltrativo (nos 
espaços medulares) 
Áreas radiolúcidas definidas e corticlaizadas uni 
ou multioculares 
Pode estar associado a um dente não irrompido 
Pode causar reabsorção dental 
Característica da síndrome de Gorlin-Goltz 
 
 
Síndrome do nevo basocleular – Síndorme de 
Gorlin-Goltz: 
Faixa etária: 5-30 anos 
Carcinomas basocelulares (pele) 
Costela bífida 
Alterações neurológicas e oftalmológicas 
Múltiplos queratocistos odontogênicos 
Nervos palmares/plantares 
 
CISTO PERIODONTAL LATERAL 
Origina-se de remanescentes epiteliais 
odontogênicos no periodonto, sem a necessidade 
de um estímulo inflamatório 
Localiza-se lateralmente ou entre as raízes de 
dentes com vitalidade 
Localização: (50-75% na mandíbula) incisivo 
lateral ao segundo pré molar 
Assintomáticos 
Média de idade: 50 anos 
Sexo masculino: discreta predileção 
 
Área radiolúcida bem definida com margem 
esclerótica associada à porção lateral da raiz de 
um dente vital 
Variação botrióide 
Radioluscência multiocular (coroas unidas e raízes 
afastadas), circunscrita, lateralmente a raiz 
 
multiocular 
CISTO GENGIVAL DO ADULTO 
Etiologia: remanescentes da lâmina dental no 
tecido gengival 
Localização: caninos e pré molares inferiores, por 
vestibular 
Faixa etária: 5° a 6° décadas 
Radiograficamente, pode ser possível observar 
erosão óssea superficial 
Manifestação extraóssea do cisto periodontal 
lateral 
- Características clínicas parecidas, porém não há 
imagem radiográfica 
 
CISTO GENGIVAL DO RECÉM NASCIDO 
Não se trata de um cisto mesmo, algumas vezes é 
um acúmulo de queratina que tem 
 
CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR 
Etiologia: epitélio odontogênico, incluindo células 
que produzem muco 
Localização preferencial: região anterior da 
mandíbula 
Extremamente rara 
Sexo feminino 
Radiograficamente, pode se apresentar uni u 
multiocular 
CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE 
Cavidade cística que contém células fantasmas e 
pode apresentar dentina displásica 
Localização preferencial: região anterior, 
geralmente associado a um canino (maxila e 
mandíbula, mais na maxila) 
Imagem radiolúcida com pontos de mineralização 
- Pontos de mineralização representam uma 
dentina displásica 
Adultos jovens (2° geração) 
Pode se apresentar uni ou multiocular com 
radiopacidade irregulares internamente e 
associado a dente incluso 
 
CISTO ODONTOGÊNICO 
ORTOQUERATINIZADO 
Cavidade que apresenta epitélio alinhado 
ortoqueratinizado com células basais não 
hipercromáticas (não tem coloração intensa, não 
tem atipia) 
Segmento posterior da mandíbula 
Adultos jovens 
Sexo masculino 
Lesão radiolúcida e unilocular, podendo, em 
alguns casos, ser multiocular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cistos não odontogênicos e 
pseudocistos 
 
CISTO DUCTO NASOPALATINO 
CISTO DO CANAL INCISIVO 
CISTO PALATINO MEDIANO 
CISTO MAXILAR MEDIANO 
Etiologia: remanescentes do ducto nasopalatino 
(conecta as cavidades nasal e oral na área do canal 
incisivo) 
Aproximadamente 10% dos cistos dos maxilares 
Faixa etária: 40-60 anos 
Sexo masculino 
Desenvolve-se a partir de restos epiteliais 
presentes no canal nasopalatino 
Aumento de volume no palato e na cavidade nasal 
(região anterior) 
Assintomático 
Pode ocorrer somente em tecido mole: cisto da 
papila incisiva (cor azulada) 
 
Aumento de volume na região anterior e mediana 
do palato, bem como abaixo ou lateral ao freio 
labial 
Drenagem mucoide ou purulenta (gosto salgado 
na boca) 
Radiograficamente: lesão radiolúcida bem 
definida oval ou circular, na linha média da 
maxila, entre os incisivos centrais 
Maior que 6mm (forame incisivo) 
Pode apresentar cordiforme: projeção da espinha 
nasal na imagem 
O crescimento pode levar a divergência de raízes e 
reabsorção radicular (rara) 
 
 
CISTO NASOLABIAL 
Etiologia: remanescentes epiteliais retidos ao 
longo da linha de fusão dos processos nasal 
lateral, mediano e maxilar ou epitélio do ducto 
nasolacrimal 
Aprisionamento de epitélio da linha da asa do 
nariz com face 
Raro e assintomático 
Tumefação do lábio superior e elevação da asa do 
nariz 
Adultos (4° a 5° décadas) e sexo feminino 
Tumefação de consitencia flutuante, ao fundo do 
vestíbulo entre assoalho da cavidade nasal e sulco 
labial 
Dificuldade para respirar pelo nariz 
Dificuldade para encaixar a prótese superior 
Tamanho variável 
Formato: esférico ou forma de rim (visualizado 
por contraste) 
 
Redução da densidade radiográfica no processo 
alveolar, acima dos ápices dos incisivos superiores 
Reabsorção da margem inferior da abertura 
anterior do nariz 
 
CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO 
Etiologia: anomalia congênita, remanescentes 
epiteliais do ducto tireoglosso 
Crescimento lento e indolor na linha média do 
pescoço, ao nível ou abaixo do osso hióide 
Tipos de cisto do ducto tireoglosso: infrahióide 
(65% posição paramediana), suprahióide (20% 
linha média), justahióide, intralingual, variante 
supraesternal,intralaríngeo (muito raro) 
Primeiras duas décadas de vida 
 
CISTO DO ARCO BRANQUIAL 
Podemos ter aprisionamento de epitélio, alteração 
mais lateralizada 
 
 
CISTO LINFOEPITELIAL DA GLÂNDULA 
PARÓTIDA 
Etiologia: crescimento lento e indolor na região da 
glândula parótida, tem sido associado a infecções 
por HIV 
Faixa etária: 5° década 
Mais prevalente em mulheres 
 
CISTO DERMÓIDE 
Forma cística de teratoma (alteração do 
desenvolvimento) 
Anexos epidérmicos e cutâneos preenchidos por 
queratina e material sebáceos, que podem incluir 
osso, dentes, músculos ou pelos 
Crescimento lento e indolor 
10% ou menos em cabeça e pescoço 
Primeiras duas décadas de vida 
 
 
Pseudocisto pq tem algo faltando (epitélio ou 
cápsula fibrosa) 
 
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO 
Não causa abaulamento, falta epitélio 
Característica de fina extração: derramamento 
infiltra entre as raízes, ficam ondulações entre as 
raízes 
Lesão intraóssea com uma delgada cobertura de 
tecido conjuntivo sem revestimento epitelial 
Cavidade vazia 
Trauma? Hemorragias intramedulares 
Localização: região posterior – corpo (pré molares 
e molares) acontece mais na mandíbula 
Média de idade: 17 anos 
Sexo masculino 
Área radiolúcida com bordas definidas e contorno 
festonado entre as raízes 
 
 
CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO 
Falta epitélio, tem expansão de corticais 
Dilatações de vasos sanguíneos: o aumento de 
volume que causa expansão pode estar associado a 
sangramento pela gengiva 
Lesão intraósseo com comportamento de 
neoplasia benigna agressiva 
Idade: antes dos 30 anos 
Sexo feminino 
Aumento de volume de crescimento rápido, por 
vestibular, que algumas vezes está associado a dor 
Localização: região de molares (mais frequente na 
mandíbula do que na maxila) 
Radiograficamente: imagem radiolúcida uni ou 
multiocular (mais frequente), associada a 
marcante expansão e adelgaçamento de corticais 
Presença de spetos delgados e incompletos no 
interior da lesão 
Não reabsorve raízes 
 
 
CISTO DE RETENÇÃO DO SEIO MAXILAR 
Lesão sazonal que ocorre com maior frequência 
na primavera e no outono 
Ex: sinusite acúmulo de muco sob a mucosa 
sinusal 
Tem epitélio, falta a cápsula fibrosa 
Sexo masculino 
Aumento de volume por crescimento 
assintomático 
Localização: qualquer seio paranasal 
(frequentemente no seio maxilar) 
Radiograficamente: imagem radiopaca bem 
delimitada não corticalizadas, que pode 
desaparecer espontaneamente e ressurgir 
 
 
 
Tumores odontogênicos 
TUMORES BENIGNOS 
Neoformação/proliferação celular desordenada 
Crescimento relativamente lento, delimitado ou 
infiltrativo 
Células assemelham-se ao tecido de origem 
Ausência de metástase 
Risco de vida, apenas se comprometer órgãos 
vitais 
1.Tumores odontogênicos epiteliais benignos: 
Ameloblastomas 
10% de todos os tumores odontogênicos 
Sólido ou multicístico (maioria dos casos 85%) 
Unicístico (cerca de 14%) 
Periférico (1%) 
 
Multicístico: 
- Sexo: masculino 
- Faixa etária; 20-50 anos 
- Lesão radiolúcida multiocular, preferencialmente 
na mandíbula (região posterior), pode estar 
associada a dente incluso 
- Bolhas de sabão (loculações maiores), favos de 
mel (loculações menores) 
- Deslocamento e reabsorção dentária 
- Perfuração de cortical 
 
Unicístico: 
Pacientes mais jovens (2ª década) 
Lesões assintomáticas (crescimento relativamente 
lento) 
Localização: 90% na região posterior de 
mandíbula e 80% envolvem terceiro molar incluso 
Lesão radiolúcida unilocular bem definida 
Confirmação do diagnóstico após analise 
histopatológica 
 
Tumor odontogênico escamoso 
Lesão rara 
Crescimento gengival indolor 
Sem predileção por sexo 
Final da 3ª década de vida 
Mobilidade dentária 
Localização: mandíbula mais acometida (na 
maxila, mais agressivo) 
Lesão radiolúcida triangular, lateralmente ás 
raízes de dentes erupcionados 
Pode ou não ter margens bem definidas 
 
Tumor odontogênico epitelial calcificante 
1% dos tumores odontogênicos 
Sexo masculino 
Faixa etária: 30-50 anos 
Localização: mandíbula (região posterior) 
Lesão radiolúcida uni ou multilocular, pode conter 
focos de mineralização 
Circunscrita 
Margens festonadas 
Pode estar associado a dente incluso (52%) 
 
Tumor odontogênico adenomatóide 
Epitélio tem formações similares a ductos de 
glândulas, por isso adenomatóide 
3% de todos os tumores odontogênicos 
2º década de vida 
Sexo feminino 
Localização: região anterior da maxila (40% 
associado a um canino incluso) 
Variantes folicular (dente incluso), extrafolicular e 
periférica (região gengival, mucosa alveolar) 
Lesão circunscrita, unilouclar e contendo 
mineralizações em “flocos de neve” (2/3 dos 
casos) 
 
2. Tumores odontogênicos benignos mistos 
(epitelias e mesenquimais) 
Fibroma ameloblástico 
Verdadeiro tumor misto – os tecidos epitelial e 
mesenquimal são neoplásicos 
Adolescentes e adultos jovens 
Crescimento lento 
Localização: região posterior da mandíbula (pré 
molares) pode estar associado a dente incluso 
Expansão óssea unilocular ou multilocular 
Bordas bem definidas e deslocamento dentário 
sem reabsorção 
 
Tumor odontogênico primordial 
Não era parecido com nenhum outro tumor 
Histologicamente, caracteriza-se por tecido 
conjuntivo frouxo com áreas similares à da papila 
dental, circundados por uma camada de células 
parecida com o epitélio interno do órgão do 
esmalte, que ainda não sofreu os processos 
indutivos. Por isso é primordial 
Faixa etária: 3-19 anos 
Localização: imagem radiolúcida bem definida na 
mandíbula (pode estar associada a um terceiro 
molar incluso) 
Expansão óssea com reabsorção e deslocamento 
de dentes adjacentes 
 
Odontoma 
Origem: epitélio e ectomesênquima odontogênico 
Frequência: tumor odontogênico mais comum 
(mais de 50% dos tumores) 
2ª década de vida 
Composto: múltiplos dentículos 
- Mais comum que os complexos 
- Características clínicas: região anterior de maxila 
- Características radiográficas: coleção de 
estruturas semelhantes a dente, forma e tamanho 
variado, bem delimitado, pode estar associado a 
um dente não irrompido, raramente confundido 
com outra lesão 
 
Complexo: massa conglomerada de esmalte e 
dentina, diferente da morfologia de um dente 
- Características clínicas: sexo feminino, região de 
primeiro e segundo molares inferiores 
- Características radiográficas: densidade variável 
com halo radiolúcido, tamanho variável, limites 
bem definidos, associado a um dente incluso evita 
sua erupção 
 
 
Tumor dentinogênico de células fantasmas 
Tumor benigno, mas infiltrativo que contém 
células fantasmas e material dentinóide 
Sexo masculino 
Faixa etária: 40-60 anos 
Crescimento lento 
Localização variante central: região posterior da 
maxila e mandíbula (mais predominante) 
Unilocular (78%) ou multilocular 
Aspecto misto (78%), com bordas bem definidas 
 
3. Tumores odontogênicos esenquimais 
benignos 
Fibroma odontogênico 
Não se observa elementos epiteliais, somente 
elementos mesequimais do desenvolvimento 
odontogênese 
Características clínicas: 
- Faixa etária: 11-39 anos 
- Maxila e mandíbula (região de pré molares e 
molares) 
- Sexo feminino 
Características radiográficas: 
- Expansão óssea e reabsorção radicular 
- Uni ou Multilocular 
- Radiolúcido, podendo conter focos radiopacos 
- Bordas bem delimitadas 
 
Mixoma 
Características clínicas: 
- 3-6% dos tumores odontogênicos 
- Infiltrativo (recorrência: 25%): cresce por 
infiltração 
- Adultos jovens: 25-30 anos 
- Há leve predileção pelo sexo feminino 
- Localizam-se com mais frequência na 
mandíbula, região de molares 
Característica radiográfica: 
- Lesão radiolúcida multilocular 
- Margens irregulares 
- Finas trabéculas ósseas arranjadas em ângulos 
retos, tipo “raquete de tênis” ou “favo de mel” 
- Lesões grandes: imagens que lembra bolhas de 
sabãoCementoblastoma: 
2ª década de vida 
Sexo masculino 
Localização: mandíbula (pré molares e 1° molar 
90%) 
Proliferação de cemento: acontece também na 
hipercementose 
É uma substituição da raiz por tecido similar ao 
cemento que é neoplásico, formação de modo 
circular com halo radiolúcido ao redor 
Características: crescimento lento, expansão 
localizada, o dente é vital 
Aspectos radiográficos: 
- Densidade: área radiopaca intimamente 
associada a raiz ou raízes de um dente 
- Reabsorção radicular e fusão do tumor ao dente 
- Forma circular ou irregular e tamanho variável 
- Limites: definidos, com halo radiolúcido 
 
Fibroma cemento-ossificante 
Células com potencial para formar tecido fibroso, 
cemento e osso, ou uma combinação destes 
Pode estar presente em casos de 
hiperparatireoidismo 
Lesões uniloculares, inicialmente radiolúcidas (as 
mais antigas têm conteúdo radiopaco) 
Tipo mais comum 
Sexo feminino, 2 e 4º décadas 
Região posterior da mandíbula, mas também pode 
ocorrer na região de canino superiores 
Crescimento lento, que pode resultar em 
assimetria facial 
Lesão radiolúcida a mista; halo radiolúcido 
(cápsula fibrosa); borda bem delimitada 
(esclerótica) 
Envolve raízes dentárias, pode causar reabsorção e 
mobilidade 
 
TUMORES MALIGNOS PRIMÁRIOS E 
SECUNDÁRIOS 
Crescimento rápido e ilimitado 
Invasivos 
Maior grau de anaplasia (desvio da normalidade) 
Metástases regionais para os linfonodos 
Metástases a distância 
1.Carcinomas odontogênicos: carcinoma 
ameloblástico, carcinoma intraósseo primário, 
carcinoma odontogênico esclreosante, carcinoma 
odontogênico de células claras, carcinoma 
odontogênico de células fantasmas 
Carcinoma intraósseo primário 
Tumor maligno de origem epitelial 
Podem se manter sem sinais clínicos até que 
atinjam tamanhos razoáveis 
Dor, fratura patológica e linfadenopatia 
Idade: 4ª e 8ª décadas 
Sexo masculino 
Localização da metástase: linfonodos cervicais 
Aspectos radiográficos: 
- Localização: mandíbula (destruição dos rebordos 
alveolares) 
- Margens mal definidas 
- Aparência de “roído de traça” 
2.Carcinossarcoma odontogênico 
3. Sarcomas odontogênicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tumores não odontogênicos 
TUMORES BENIGNOS 
Neoformação desordenada 
Crescimento relativamente lento, delimitado ou 
infiltrativo 
Células se assemelham ao tecido de origem 
Ausência de metástase 
Risco de vida, apenas se comprometer órgãos 
vitais 
Hemangioma central 
Raro (considerado hamartoma) 
Composto por vasos sanguíneos que proliferam 
Sexo feminino, 10-20 anos 
Região posterior da mandíbula e canal mandibular 
Crescimento lento, que pode resultar em edema, 
mobilidade dentária, sangramento ao redor dos 
dentes e sensação de pulsação 
Lesão radiolúcida multilocular, pode causar 
expansão de corticiais e reabsorção radicular 
Pode apresentar flebólitos (focos radiopacos): 
mineralizações que acontecem no interior de vasos 
dilatados 
 
 
 
 
Osteoma 
Neoplasia verdadeira: exclusiva dos ossos 
craniofaciais 
Efeitos: 
- Alteração da oclusão (osteoma no côndilo) 
- Sinusites, dor de cabeça e manifestações 
oftalmológicas (osteomas nos seios paranasais) 
- Expansão dos maxilares (de grande tamanhos) 
Crescimento lento e constante (diferente de tórus e 
exostoses: variações da normalidade) 
Assintomático 
Osso medular ou compacto 
- Osso medular: endosteais 
- Osso compacto: periosteais 
Abaulamento consistentes à palpação 
Adultos jovens, mas diagnosticados após a 4ª 
décadas 
Osso compacto: 
- Radiopacidade intensa, circunscrita e ovalada 
- Trabeculado ósseo normal mantido ao centro e 
na periferia, radiopacidade intensa 
Osso medular: 
- Difíceis de se diferenciar de esclerose óssea 
- Áreas circulares trabeculadas com radiopacidade 
similar a do osso normal 
 
Síndrome de Gardner: osteomas múltiplos 
(crescimento rápido e grandes dimensões), pólipos 
intestinais (podem se transformar em 
adneocarcinomas), odontomas, impactação 
dentária e dentes supranumerários, cistos 
epidermóides múltiplos 
 
Fibroma ossificante 
Neoplasia benigna óssea bem delimitada e 
assintomática 
Localização: mandíbula na região de pré molares 
e molares 
3 e 4ª décadas de vida 
Sexo feminino 
Mucosa de revestimento normal 
Assimetria facial com o crescimento 
Imagem bem circunscrita, circular ou oval 
Fase radiolúcida unilocular lítica inicial, 
delimitada ou não por halo radiopaco 
Maturação: deposição de material mineralizado, 
puntiforme a massas radiopacas 
- Similar a displasia cementária periapical 
Inversão da borda inferior da mandíbula, 
deslocamento e reabsorção dentária 
 
Fibroma ossificante juvenil 
Raro, localmente agressivo 
Trabecular ou psamomatoide 
Faixa etária: antes dos 15 anos 
Elevada tendência a recorrência 
Clinicamente: aumento de volume 
(comprometimento de vias aéreas e seio maxilar), 
dor e parestesia 
Localização: maxila 
Lesão radiolúcida: mista, delimitada 
Pode causar adelgaçamento e erosão de corticais 
 
Osteocondroma 
Raro na região craniofacial 
Crescimento ocorre na porção cartilaginosa e essa 
com a fusão epifisária 
- Epífise: local de crescimento ósseo, extremidade 
do osso, onde tem a cartilagem 
Final da adolescência 
Sexo masculino 
Localização: processo coronóide e região 
anteromedial condilar, articulação 
temporomandibular 
Aumento significativo da região condilar e 
alongamento da face, assimetria mandibular 
Deslocamento de disco 
Área exofítica e pediculada com radiopacidade 
variável 
Formato de cogumelo 
Não se consegue distinguir limite entre osso 
medular da lesão e osso adjacente 
 
Condroma 
Cartilagem hialina madura 
Endocondromas (cavidade medular): mais comuns 
dos tumores cartilaginosos 
Condromas subperiósteos ou justacorticais 
Raro nos ossos craniofaciais 
Mais frequente nos côndilos 
Ausência de sintomatologia e crescimento lento 
Lesão mista: área radiolúcida bem delimitada com 
radiopacidades 
Diagnóstico diferencial: condrossarcoma (margem 
festonada) 
 
Osteoblastoma 
Coluna vertebral e no sacro 
2ª década de vida 
Sexo masculino 
Sintomatologia dolorosa crônica, que não cessa 
com AINES 
Lesão radiolúcida bem delimitada, circular ou 
oval, com margem esclerótica (radiopaca) 
Com o evolver, ocorre deposição de material 
mineralizado, do centro para a periferia 
 
Osteoma osteóide 
Características histológicas idênticas as do 
osteoblastoma 
Ossos longos (fêmur e tíbia) 
Dor aguda crescente, mais intensa no período 
noturno, que cessa com AINES (por exemplo 
salicilatos) 
A dor pode ser confundida com artrite 
Adolescente e adultos jovens do sexo masculino 
TUMORES MALIGNOS PRIMÁRIOS E 
SECUNDÁRIOS 
Crescimento rápido e ilimitado 
Invasivos 
Maior grau de anaplasia (desvio da normalidade) 
Metástases regionais 
Metástases a distância 
Osteossarcoma 
Tumor maligno primário mais comum 
Intramedular ou periférico: parosteal (mais 
interno) e periosteal (mais externo) 
Osteoblástico, condroblástico (mais comum nos 
ossos gnáticos) e fibroblásticos 
3 e 4ª décadas de vida 
Sexo masculino 
Sintomatologia dolorosa e aumento de volume 
Parestesia, mobilidade dentária e obliteração do 
seio maxilar e da cavidade nasal 
“Dentes flutuantes” 
Características radiográficas: 
- Cresce invadindo estruturas com menos 
resistência (aumento do espaço do ligamento 
periodontal), reabsorção radicular em “cunha” 
- Aspecto totalmente lítico ou predominantemente 
radiopaco, mas usualmente há uma combinação 
desses padrões 
- Proliferação osteofítica na superfície da lesão 
(aspectos de “raios de sol”) 
- Bordas irregulares: “roídos de traça” 
- Prognóstico ruim 
- Recorrência maior na maxila: muitas estruturas 
que podem ser infiltradas poreste tumor (ex: 
cavidade nasal), não tem precisão na hora de 
remover 
 
Sacorma de Ewing 
Mais comum em ossos longos (fêmur) 
Pacientes mais jovens, 2ª década 
Sexo masculino 
Localização: região posterior de mandíbula 
Aumento de volume, dor, mobilidade dentária, 
parestesia, exoftalmia, ptose, epistaxe, trismo, 
sinusite e linfadenopatia cervical 
Área radiolúcida com limites indefinidos 
Pode estimular neoformação óssea subperiosteal 
Estruturas adjacentes podem ser destruídas: canal 
mandibular e borda inferior da mandíbula 
Caracteristicamente não causa reabsorção dentária 
 
Linfoma de Burkitt 
Lesão que ocorre em crianças, sexo masculino 
Crescimento rápido: pode dobrar de tamanho em 
24h 
Região posterior dos ossos maxilares 
Inicialmente, múltiplas áreas radiolúcidas mal 
definidas que coalescem (sem produção de tecido 
ósseo) 
Expansão e rompimento de corticais 
Deslocamento dos folículos dos germes dentários 
 
Condrossarcoma 
Metade da frequência do osteossarcoma 
Intramedular e justacortical 
Sexo masculino 
Costelas, pelve e ombros 
Região de cabeça e pescoço 
Maxila mais acometida 
Crescimento com expansão de cortical e dor 
Limites impreciso, podendo apresentar margens 
festonadas e material mineralizado 
Aumento simétrico do espaço do ligamento 
periodontal e reabsorção radicular em “cunha” 
 
Carcinoma mucoepidermóide 
Neoplasia maligna mais comum das glândulas 
salivares (maior concentração no palato) 
Faixa etária: 2 a 7ª décadas de vida 
Sexo feminino 
Localização (glândulas salivares maiores): 
glândula parótida, glândulas salivares menores 
(palato) 
Tumefação assintomática de cor azul ou vermelha 
Características radiográficas: 
- Área radiolúcida uni ou multilocular 
- Margens bem definidas, mas alguns irregulares 
(“roído de traça”) 
- Localização: mandíbula (molares e ramo 
ascendente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões fibro-ósseas 
Lesões em que o osso normal é substituído por 
tecido fibroso com quantidade variável de tecido 
mineralizado neoformado (osso, cemento ou 
ambos) 
Osso é substituído por um osso displásico: 
composto por fibras, trabéculas ósseas e células 
gigante multinucleares 
DISPLASIA FIBROSA 
Lesão fibro-óssea benigna 
Anomalia displásica da formação óssea a partir do 
tecido mesenquimal: inabilidade do tecido ósseo 
formador que resulta em tecido fibroso com tecido 
ósseo desorganizado 
Mutação no gene GNSA 1 não neoplásica 
Autolimitante: tende a cessar ao final da 
maturação esquelética 
Crianças e adultos jovens: 1 e 2ª décadas de vida 
Crescimento lento e assintomático 
Podem ser diagnosticadas lesões extensas e 
desfigurantes (assimetria facial), firmes a 
palpação, mas com mucosa de revestimento e pele 
normais 
Displasia fibrosa monostótica 
Diagnóstico: 2 a 3ª décadas de vida 
Ossos gnáticos são os mais afetados 
Localização mais frequente na face: maxila na 
região de canino, mandíbula envolvendo mais 
frequentemente o corpo 
Expansão de corticais e deslocamento de dentes, 
obliteração dos seios maxilares e da cavidade 
nasal 
Inicalmente, as lesões são radiolúcidas e mal 
delimitadas, com a maturação, há deposição de 
trabéculas ósseas imaturas: “vidro fosco e 
despolido” ou “casca de laranja” 
 
 
Displasia fibrosa polistótica 
Idades mais precoces do que a displasia 
monostótica 
Ossos craniofaciais 
No fêmur: curvatura acentuada e diminuição do 
tamanho do osso 
Pigmentações na pele: coloração marrom claro a 
preta 
Síndrome de McCune-Albright mais frequente no 
sexo feminino: displasia poliostótica, 
pigemntações cutâneas e alterações endócrinas 
(adenomas hipofisários, hipertireoidismo e 
hiperplasia da glândula suprarrenal), puberdade 
precoce 
DISPLASIAS ÓSSEAS 
Restritas aos ossos gnáticos 
Reacional: agentes agressores de baixa 
intensidade 
Assintomáticas 
Substituição do osso normal por tecido conjuntivo 
com grau variado de mineralização, que aumenta 
progressivamente, nódulos cementóides 
Redução da vascularização, predispondo a 
isquemia tecidual (osteomielites e sequestros 
ósseos) 
Displasia óssea periapical 
Sexo feminino 
Raça negra 
Periápice dos incisivos inferiores 
Maturação: inicialmente, há maior quantidade de 
tecido conjuntivo, então, ocorre depósito de tecido 
mineralizado e culmina em mineralização 
abundante 
Lesões inicialmente radiolúcidas, circunscritas e 
com tamanho reduzido 
Vitalidade pulpar: geralmente positivas 
Aumento de focos radiopacos até o preenchimento 
total, com halo radiolúcido periférico 
Fase I: osteolítica 
 
Fase II: mista 
 
Fase III: radiopaca (fase mais madura) 
 
 
Displasia óssea focal 
Sexo feminino, raça negra 
Única localidade: áreas dentadas ou edêntulas 
Maturação 
Região posterior da mandíbula: molares inferiores 
Lesões iniclamente radiolúcidas, bem delimitadas, 
com área radiopaca central 
Vitalidade pulpar 
 
 
Displasia óssea florida 
Sexo feminino (49 anos de idade), raça negra 
Mandíbula envolvida em 100% dos casos, em 
67% concomitante com envolvimento da maxila 
Áreas dentadas ou edêntulas 
Maturação 
Vitalidade pulpar 
Pode haver infecção secundária das lesões 
(próteses mal adaptadas) 
 
 
Cementoma gigantiforme familiar 
Características histológicas idênticas aquelas da 
displasia óssea florida 
Condição hereditária 
História familiar 
Sexos feminino e masculino 
Raça branca 
Lesões multifocais e bilaterais, expansivas, densas 
 
LESÕES PSEUDOTUMORAIS 
Lesão central de células gigantes 
Não neoplásica 
7% dos abaulamentos ósseos nos masxilares 
Periférica (mais comum) e central (endóstea ou 
intraóssea) 
Aumento de volume assintomático 
Crianças e adultos jovens (1 e 2ª décadas) 
Sexo feminino – alterações hormonais 
Dor, parestesia ou sangramento espontâneo 
(comportamento agressivo) 
Região posterior da mandíbula, bem delimitadas, 
mas sem halo radiopaco 
Imagem radiolúcida multilocular, mais frequente 
na região posterior da mandíbula (lesões maiores) 
Imagem radiolúcida unilocular, mais frequente na 
região anterior da mandíbula 
Lesões agressivas ultrapassam a linha média 
Reabsorção radicular e deslocamento dentário 
 
 
Tumor marrom do hiperparatireoidismo 
Hiperparatireoidismo: alteração endócrina com 
aumento de PTH circulante 
- Primário: adenoma 
- Secundário: resposta a hipocalcemia 
- Familiar: extremamente raro 
- Reabsorção óssea generalizada 
- Primário: sexo feminino, 30-60 anos de idade, 
cálculo renal, úlceras pépticas, comprometimento 
cognitivo, dor nos ossos e articulações 
- Mobilidade dentária gradual, migração e perda 
dos dentes 
- Elevação plasmática de PTH e fosfatase alcalina 
- Manifestações radiográficas do 
hiperparatireoidismo: 
 1 em cada 5 pacientes tem alterações 
visíveis 
 Erosões ósseas subperiosteais nas falanges 
das mãos 
 Osteopenia generalizada 
 Áreas localizadas de perda óssea (casos 
avançados) em múltiplos ossos 
 Perda da lâmina dura 
Tumor marrom do hiperparatireoidismo: 
Sexo feminino, 3 a 4ª década 
Lesões líticas (radiolúcidas), únicas ou múltiplas, 
podem causar adelgaçamento de corticais 
Aumento de volume progressivo 
A reversão do quadro determina depósito ósseo e 
formação de osso esclerótico mais radiopaco 
 
Querubismo 
Desordem hereditária 
Diagnóstico: 7 anos de idade, sexo masculino 
Alterações progridem até a puberdade, estabilizam 
e regridem 
Quase exclusiva dos ossos gnáticos 
Expansão óssea normalmente simétrica 
Mandíbula e/ou maxila 
- Ângulo da mandíbula (mais frequente), a cabeça 
da mandíbula raramente é afetada 
- Na maxila, inicia-se na tuberosidade e podem 
resultar em estreitamento do palato em forma de 
V 
Cavidade nasal e seios amxilares podem ser 
obliterados 
Língua deslocada 
Imagem radiolúcida com efeito de “bolhas de 
sabão”, expansão de corticais 
Dentes deslocados e submersos 
Dentes decíduos esfoliados e permanentes não 
erupcionadosou ausentes 
Graduação: 
- Grau 1: ambos os ramos mandibulares 
- Grau 2: ambos os ramos mandibulares e 
tuberosidades maxilares 
- Grau 3: envolvimento maciço de maxila e 
mandíbula 
- Grau 4: envolvimento maciço de maxila e 
mandíbula, bem como das órbitas 
 
 
Osteíte deformante doença de Paget 
Desordem esquelética (poliostótica), com 
etiologia relacionada a processo infecciosos 
(virais) e predisposição genética 
65 anos de idade, sexo masculino 
Evolução lenta e assintomática 
O crescimento ósseo excessivo pode causar 
obliteração de forames e, por conseguinte, surdez, 
cegueira e complicações neuromusculares (crânio) 
Fase inicial: intensa atividade osteoclástica com 
reabsorção óssea e formação de cavidades 
irregulares 
Maturação: atividade osteoblástica vigorosa 
Osso aumentado e deformado 
Localização mais frequente: pelve, fêmur, crânio e 
vértebras 
Aumento do nível sérico de fosfatase alcalina e da 
excreção urinária de hidroxiprolina 
Fase inicial: áreas radiolúcidas mal adaptadas 
Maturação: tecido ósseo imaturo – as imagens 
radiolúcidas são permeadas por focos radiopacos 
(“flocos de algodão”) 
Fase madura: radioapcidade intensa dispersa, 
ocultando o trabeculado normal e aumento de 
volume 
Maxila duas vezes mais afetada que mandíbula 
Separação de dentes e desadaptação de próteses 
dentárias 
Crescimento ósseo na região de zigoma e osso 
frontal (achatamento de perfil) 
Arqueamento de pernas, curvatura da coluna e 
aumento do crânio 
Proservar: transformar em osteossarcoma 
 
 
ALTERAÇÕES MAXILOMANDIBULARES 
Osteorradionecrose 
Complicação da radioterapia para neoplasias 
malignas de cabeça e pescoço 
Etiopatogenia: arterite por irradiação, que pode 
conduzir ao estabelecimento de ambiente tecidual 
hipocelular, hipovascular e hipóxico 
Sexo masculino predominante 
Pode ocorrer em períodos de até 5-15 anos após a 
radioterapia 
Localização: mandíbula, mais próximo a tábua 
óssea vestibular 
Pode ser precipitada por uma exodontia 
Tomografia computadorizada: imagens 
osteolíticas e sequestro ósseo 
Cintilogia óssea: hipercaptação de radiofármaco 
Imagem por ressonância magnética ponderada em 
T2: hipersinal 
 
Osteonecrose induzida por medicamentos 
Complicação geralmente observada pelo uso de 
bisfosfonatos 
Etiopatogenia: os bisfosfonatos são inibidores de 
reabsorção óssea osteoclástica e tem sido utilizado 
para o tratamento de osteoporose e metástases 
ósseas 
Sexo feminino predominante 
Pode ocorrer em pessoas com histórico de 
osteoporose 
Sob uso de medicamentos como alendronato, 
zoledronato/ácido zoledrônico 
Localização: mandíbula 
Pode ser precipitada por uma exodontia 
Tomografia computadorizada: imagens 
osteolíticas, sequestros ósseos e proliferação óssea 
periosteal 
Cintilografia óssea: hipercaptação de 
radiofármaco 
Imagem por ressonância magnética ponderada em 
T2: hipersinal 
 
 
Comparação: 
 
Hipoplasia de seios da face: 
Hipoplasia de seio maxilar é uma rara alteração 
anatômica de desenvolvimento dos seios 
paranasais 
Diagnóstico por tomografia computadorizada 
Aumento da órbita ipsilateral e deslocamento 
lateral da fossa nasal 
 
Adenoma pleomórfico 
75% de todos os tumores de glândulas salivares 
80% na glândula parótida e 10% nas glândulas 
salivares menores 
5ª década de vida 
Sexo feminino 
 
 
Sialolitíase 
Deposição de sais minerais ao redor de acúmulo 
de restos orgânicos no lúmen do ducto (estes 
“restos” podem ser constituídos de muco 
condensado, bactérias, células epiteliais do ducto 
e/ou corpos estranhos) 
Obstrução mineralizada no ducto salivar 
80-90%: glândula submandibular e ducto de 
Wharton 
5-20%: glândula parótida 
Tumefação intermitente e dor durante a 
alimentação 
A depender do grau de mineralização, podem 
aparecer radiopacos. 20-40% podem aparecer 
como tampões mucosos 
A maioria dos cálculos é menor do que 10mm

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