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1 
 
 
LÂMPADAS, LUMINÁRIAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES- 
PROJETOS DE PAISAGISMO 
 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
2. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL ........................................................ 5 
2.1 Definição de Sistema Artificiais ..................................................................... 5 
2.2 Lâmpadas ......................................................................................................... 5 
2.2.1 Eficiência Luminosa .................................................................................... 6 
2.3 Considerações Gerais ................................................................................... 7 
2.4. Lâmpadas Incandescentes ........................................................................... 7 
2.5 Lâmpadas Fluorescentes ............................................................................ 14 
2.6 LED´s - Lighting Emitted Diodes ..................................................................... 17 
3. TIPOS DE ILUMINAÇÃO ................................................................................... 21 
3.1 Iluminação Técnica .................................................................................... 21 
3.2 Iluminação Decorativa ................................................................................. 21 
3.3 Iluminação Tarefa ....................................................................................... 21 
3.4 Iluminação Destaque .................................................................................. 22 
3.5 Iluminação Arquitetônica ............................................................................. 23 
3.6 Iluminação de Efeito .................................................................................... 23 
4. EFEITOS DE ILUMINAÇÃO .............................................................................. 25 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 27 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 Das diferentes etapas que regem o trabalho em arquitetura ou interiores, 
a iluminação é algo capaz de valorizar ou destruir visualmente um espaço concebido. 
Isso porque existem diferentes possibilidades de iluminação artificial e fontes de luz 
pensadas para as mais diferentes tarefas, ambientes e finalidades dentro de um 
espaço interno ou mesmo, externos, como em fachadas e projetos paisagísticos. 
Pensemos em dois ambientes com as mesmas dimensões e layout. 
Suponhamos que no primeiro, fosse aplicado apenas um ponto de luz – geral no caso 
– enquanto no segundo fosse realizado um projeto luminotécnico considerando cada 
um dos usos do espaço, valorizando determinados aspectos. Sem dúvidas, a segunda 
opção constitui-se de um espaço mais agradável. Da mesma forma que um projeto 
luminotécnico equivocado pode estragar um espaço. Mas como é possível atingir 
esses diferentes resultados? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.archdaily.com.br/br/tag/iluminacao
https://www.archdaily.com.br/br/tag/iluminacao
 
 
5 
2. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
2.1 Definição de Sistema Artificiais 
 
Os projetos são elaborados inicialmente com base no Método dos Lúmens, com 
um único tipo de luminária e com distribuição uniforme. Nesta etapa, os critérios de 
distribuição das luminárias são a distância entre as luminárias é o dobro da distância 
entre estas e as paredes laterais, não ultrapassando 1,5 vez a altura de montagem 
entre a luminária e o plano de trabalho (e = 1,5 L), e as luminárias possuem orientação 
no sentido longitudinal (0 grau, maior dimensão paralela à abertura). Para esta 
primeira etapa, os projetos são identificados pela nomenclatura "original". 
O projeto luminotécnico inicia-se com uma estimativa do número de luminárias 
necessárias para atingir um nível de iluminância de referência de 600 lux, sugerindo 
que o fator de depreciação (Fd) está incluso no valor da iluminância (500 lux), ou seja, 
em vez da consideração do Fd igual a 0,8 (usualmente utilizado), considera-se Fd 
igual 1. Embora a integração com a luz natural seja analisada em função de 500 lux, 
a adoção de 600 lux visa avaliar os sistemas no início de sua implantação, 
desconsiderando as depreciações ao longo do tempo. 
. 
2.2 Lâmpadas 
 
O fluxo luminoso é sempre mais importante que a potência pois a eficiência 
pode variar muito de um LED/lâmpada para outra. 
 
 
 
6 
2.2.1 Eficiência Luminosa 
 
Eficiência Luminosa é um parâmetro que indica o quão eficiente uma fonte 
luminosa converte em luz a energia que recebe, sendo avaliada pela correlação do 
fluxo luminoso total emitido, dado em lúmens (lm) e o seu consumo de energia dado 
pela potência em Watts (W). 
O cálculo é simples, basta dividir o fluxo luminoso pela potência conforme demostrado 
abaixo: 
 
A Eficiência Luminosa é um fator de extrema importância para avaliarmos, no 
ato da compra, o desempenho de um produto em função de seu consumo de energia. 
Quanto maior a Eficiência Luminosa de um produto, maior será o pacote de luz 
entregue ao ambiente mantendo-se um baixo nível de consumo. 
 
Lâmpadas Elétricas 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2.3 Considerações Gerais 
 
As lâmpadas comerciais utilizadas para iluminação são caracterizadas pela 
potência elétrica absorvida (W), fluxo luminoso produzido (lm), temperatura de cor (K) 
e índice de reprodução de cor. Em geral as lâmpadas são classificadas, de acordo 
com o seu mecanismo básico de produção de luz. As com filamento convencional ou 
halógenas produzem luz pela incandescência, assim como o sol. As de descarga 
aproveitam a luminescência, assim como os relâmpagos e as descargas atmosféricas. 
E os diodos utilizam a fotoluminescência, assim como os vaga-lumes 
Existem ainda as lâmpadas mistas, que combinam incandescência e 
luminescência, e as fluorescentes, cuja característica é o aproveitamento da 
luminescência e da fotoluminescência. Os aspectos eficiência luminosa e vida útil são 
os que mais contribuem para a eficiência energética de um sistema de iluminação 
artificial e devem, portanto, merecer grande atenção, seja na elaboração de projetos 
e reformas, seja na implantação de programas de conservação e uso eficiente de 
energia. 
 
 
 2.4. Lâmpadas Incandescentes 
 
A lâmpada incandescente foi a primeira a ser desenvolvida e ainda hoje é uma 
das mais difundidas. A luz é produzida por um filamento aquecido pela passagem de 
corrente elétrica alternada ou contínua (efeito joule). O filamento opera em uma 
temperatura elevada e luz é somente uma parcela da energia irradiada pela transição 
de elétronsexcitados para órbitas de maior energia devido à vibração dos átomos. As 
primeiras lâmpadas incandescentes surgiram por volta de 1840 e utilizavam filamento 
de bambu carbonizado no interior de um bulbo de vidro a vácuo. Seguiram-se as 
 
 
8 
lâmpadas com filamento de carbono, até que, por volta de 1909, Coolidge 
desenvolveu um método para tornar o tungstênio mais dúctil e adequado para a 
elaboração de filamentos uniformes por trefilação. 
A característica de emissão, as propriedades mecânicas e o seu elevado ponto de 
fusão (3655 K) foram determinantes na escolha do tungstênio como o material mais 
adequado para fabricação de filamentos para lâmpadas incandescentes. As lâmpadas 
incandescentes podem ser classificadas de acordo com a sua estrutura interna em 
convencionais ou halógenas, abordadas neste subitem. 
 
Lâmpada Incandescente Tradicional 
 
 
 
A lâmpada funciona através da passagem de corrente elétrica pelo filamento 
de tungstênio que, com o aquecimento (efeito joule), gera luz. Este filamento é 
sustentado por três ou quatro suportes de molibdênio no interior de um bulbo de vidro 
alcalino (suporta temperaturas de até 370 °C) ou de vidro duro (suporta temperaturas 
de até 470 °C), sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte (nitrogênio ou 
argônio a pressão de 0,8 atm) ou vácuo dentro do bulbo que contém o filamento. O 
bulbo apresenta diversos formatos, sendo a forma de pêra a mais comum, podendo 
ser transparente ou com revestimento interno de fósforo neutro difusor. 
 
 
9 
 
 
A base da lâmpada incandescente tem por finalidade fixar mecanicamente a 
lâmpada em seu suporte e completar a ligação elétrica ao circuito de iluminação. A 
maior parte das lâmpadas usa a base de rosca tipo Edison. Elas são designadas pela 
letra E seguidas de um número que indica aproximadamente seu diâmetro externo em 
milímetros. 
É constituída de uma caneca metálica, geralmente presa com resina epóxi 
sobre o bulbo. Existem outras padronizações, por exemplo, baioneta e tele slide, 
ambas utilizadas em lâmpadas miniatura. As lâmpadas incandescentes de médio e 
grande porte geralmente utilizam uma base que suporta temperaturas até 250 °C. A 
eficácia luminosa resultante cresce com a potência da lâmpada, variando de 7 a 15 
lm/W. Estes valores são relativamente baixos, quando comparados com lâmpadas de 
descarga com fluxo luminoso semelhante. No entanto, esta limitação é compensada, 
pois possui temperatura de cor agradável, na faixa de 2700K (amarelada) e 
reprodução de cores 100%. 
A resistência específica do tungstênio na temperatura de funcionamento da 
lâmpada (2800 K) é aproximadamente 15 vezes maior do que à temperatura ambiente 
(25 °C). Portanto, ao ligar uma lâmpada incandescente, a corrente que circula pelo 
seu filamento a frio é quinze vezes a corrente nominal de funcionamento em regime. 
A temperatura do filamento sobe rapidamente, atingindo valores elevados em 
frações de segundo. Ligações muito frequentes reduzem a vida útil da lâmpada, pois 
o filamento geralmente não apresenta um diâmetro constante. A corrente de partida 
causa aquecimento excessivo e localizado nos pontos onde a seção do filamento 
apresenta constrições, provocando seu rompimento. 
A vida útil de uma lâmpada incandescente comercial é da ordem de 1000 horas. 
Quando uma lâmpada incandescente é submetida a uma sobretensão, a temperatura 
 
 
10 
de seu filamento, sua eficiência, potência absorvida, fluxo luminoso e corrente 
crescem, ao passo que sua vida se reduz drasticamente. As variações podem ser 
calculadas pelas seguintes expressões empíricas: 
Sendo φ: fluxo luminoso 
T: temperatura 
V: tensão 
L: tempo de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou ainda temos 
em nossas casas. Por terem baixa eficiência, estão sendo substituídas pelas 
lâmpadas fluorescentes (apenas 5% da energia elétrica consumida por uma 
incandescente é transformada em luz, o restante é transformado em calor). 
Uso: Em residências e espaços comerciais – para iluminação geral (em 
pendentes, plafons, lustres) e para iluminação decorativa ou de 
efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas 
espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada, mas 
sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e 
geladeiras; 
 Características: Luz Amarelada - aconchegante, ótima reprodução de 
cores, emitem calor 
 
 
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/efeitos-de-iluminacao.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/efeitos-de-iluminacao.html
 
 
11 
 
Exemplos de lâmpadas incandescentes: 
Bulbo transparente 
Bulbo leitoso para iluminação não ofuscante 
Lâmpada vela 
Lâmpada incandescente para fogão. 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
As lâmpadas halógenas têm o mesmo princípio de funcionamento das 
lâmpadas incandescentes convencionais, porém foram incrementadas com a 
introdução de gases halógenos (iodo ou bromo) que, dentro do bulbo se combinam 
com as partículas de tungstênio desprendidas do filamento. Esta combinação, somada 
à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta 
no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. 
Porém, este ciclo halógeno só se torna eficaz para temperaturas de filamento 
elevadas (3200 K) e para uma temperatura da parede do bulbo externo acima de 250 
°C. O resultado é uma lâmpada com vantagens adicionais, comparada às 
incandescentes tradicionais: 
Luz mais branca, brilhante e uniforme durante toda a vida; • Maior eficiência 
energética (15 lm/W a 25 lm/W); 
Vida útil mais longa, variando de 2000 a 4000 horas; 
Dimensões menores, da ordem de 10 a 100 vezes. 
As temperaturas elevadas no filamento só são atingidas com a circulação de 
um nível mínimo de corrente. Por esta razão, lâmpadas com potências inferiores a 50 
W são alimentadas em baixa tensão, geralmente 12 V ou 24 V. A Figura 3.2 apresenta 
uma vista em corte de uma lâmpada halógena de 300 W do tipo lapiseira, mostrando 
as três zonas de temperatura e as reações químicas envolvidas. 
 
Sendo φ : fluxo luminoso 
 T: temperatura 
 
 
12 
 V: tensão 
L: tempo de vida 
 
 
 
Lâmpadas halógenas emitem mais radiação ultravioleta que as lâmpadas 
incandescentes normais, porém os níveis são inferiores aos presentes na luz solar, 
não oferecendo perigo à saúde. No entanto, deve-se evitar a exposição prolongada 
das partes sensíveis do corpo à luz direta e concentrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Também são consideradas lâmpadas incandescentes (uma corrente elétrica 
percorre um filamento liberando calor e luz), mas por possuirem halogêneo (geralmente 
bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas. 
Algumas destas lâmpadas são ligadas diretamente na tensão de rede 110V ou 
220V (as quais apresentam baixa eficiência - mas superior às incandescentes comuns) e 
outras são ligadas em baixa tensão - 12V (obrigatório o uso de transformador) - sendo 
estas consideradas de alta eficiência. 
Exemplos: Halógena Palito ou Lapiseira, Halógena haloPAR (20,30, 38...), Halógena 
Halopin, Halógena Bipino, Dicróica e Mini Dicróica, Halógena AR (48, 70, 111). 
Uso: São indicadas para conferir destaque a objetos ou a uma determinada área, pois 
apresentam alto controle do facho de luz. Podem ser usadas em residências e 
comércios e instaladas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Alguns modelos 
estão disponíveis em diferentes cores. 
 
 
 
13 
 
Lâmpadas Halógenas PAR20 - com filtro transparente, vermelho e verde 
respectivamente. 
Características: Luz amarelada, ótima reprodução de cores, emitem calor, 
possuem durabilidade maior que as demais incandescentes. 
 
 
Exemplos de Lâmpadas Halógenas: Mini-dicróica | Lâmpadadicróica bi-pino 
| Dicróica base E27 | Lâmpada dicróica. 
 
Refletores Dicróicos 
A redução de volume torna as lâmpadas halógenas adequadas para iluminação 
direcionada ("spot light"), bastante usada para iluminação decorativa, porém a 
irradiação térmica emitida é bastante elevada. Por esta razão, certos tipos de 
lâmpadas são providos de um refletor espelhado especial, chamado dicroico, que 
reflete a radiação visível e absorve a radiação infravermelha. Com este tipo de 
espelho, consegue-se uma redução da ordem de 70% na radiação infravermelha, 
resultando um feixe de luz emergente "frio" ("cold light beam"), ou seja, que não 
aquece o ambiente. 
 
 
 
14 
 
 
Recomenda-se os seguintes cuidados em sua instalação: - não tocar o bulbo 
de quartzo com as mãos para evitar engordura-lo; caso necessário, limpar as 
manchas com álcool; - nas lâmpadas de maior potência, protegê-las individualmente 
por fusíveis pois, devido a suas reduzidas dimensões, no fim de sua vida, poderão 
ocorrer arcos elétricos internos; - verificar a correta ventilação das bases e soquetes, 
pois temperaturas elevadas poderão danificá-los e romper a selagem na entrada dos 
lides; - só instalar a lâmpada na posição para a qual foi projetada. São lâmpadas de 
grande potência, mais duráveis, de melhor rendimento luminoso, menores dimensões 
e que reproduzem mais fielmente as cores, sendo todavia, mais caras. São utilizadas 
para iluminação de praças de esporte, pátios de armazenamento de mercadorias 
iluminação externa em geral, teatros, estúdios de TV museus, monumentos, 
projetores, máquinas de xérox, etc. 
 
2.5 Lâmpadas Fluorescentes 
 
 
São as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e comercial, pois 
apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. 
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-fluorescentes.html
 
 
15 
São comercializados 3 modelos: 
Tubular: a mais comum e antiga das fluorescentes, é necessário o uso de reatores 
eletrônicos externos; 
Compacta eletrônica: seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte 
da lâmpada; 
Compacta não integrada: não apresenta o reator acoplado à lâmpada. 
 
Uso: Substituem as lâmpadas incandescentes e podem ser utilizadas na iluminação 
geral de residências e comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação 
decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). 
Características: há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz (branca, 
azulada, amarelada, ...), não emite calor, reprodução de cor aproximadamente 85% 
(Saiba Mais: Luminotécnica); 
Quer saber mais? Leia: Lâmpadas Fluorescentes - dicas e fotos 
 
Os fabricantes tem investido bastante nas lâmpadas fluorescentes: 
existem diversas cores e até mesmo a luz negra, tanto nos modelos compactos como 
nos tubulares. 
A maioria das pessoas conhece as lâmpadas fluorescentes de cor branca ou 
azulada, mas também podemos encontrar modelos com temperaturas de cor baixa, 
que apresentam cor amarelada, semelhante à luz da lâmpada incandescente comum. 
 
 
Exemplos de lâmpadas fluorescentes: Lâmpada fluorescente eletrônica 
circular | Lâmpada fluorescente tubular | Lâmpada fluorescente compacta negra. 
 
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/luminotecnica-introducao-.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-fluorescentes.html
 
 
16 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes Compactas Espiral: várias cores. 
 
 
3.5 Lâmpadas de Descarga (HID) 
 
 Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes 
internos do tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15 
minutos para acender por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua 
ignição (acionamento) e operação (manter-se ligada). 
Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, 
possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas – lâmpadas 
relativamente pequenas. 
Há quatro modelos de lâmpadas de descarga: 
Multivapores Metálicos 
Vapor de Sódio 
Vapor de Mercúrio 
Lâmpadas Mistas 
Uso: São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, 
galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (postes de ruas). 
Características: há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades de 
reprodução de cores e durabilidade variável, alguns modelos emitem menos calor do 
que as halógenas; 
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-de-descarga-hid.html
 
 
17 
 
 
Lâmpada de Vapor de Sódio Ovóide 
Lâmpada de Vapor Metálico Tubular. 
 
2.6 LED´s - Lighting Emitted Diodes 
 
 
São consideradas as lâmpadas mais modernas – produto de última tecnologia. 
Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos 
chips. É considerado um produto ecologicamente correto por consumir pouca energia 
e possuir uma vida extremamente longa. Devido a alta eficiência e ao baixo consumo 
estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial. 
Uso: Iluminação geral e iluminação de destaque em ambientes residenciais e 
comerciais. Podem ser utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos 
decorativos), arandelas (criar efeitos na parede), balizadores (iluminação de 
corredores e escadas) e na iluminação de fachadas. 
Características: possuem baixíssimo consumo de energia e vida útil muito 
grande; há lâmpadas de diferentes tonalidades de cor; e não emitem calor; 
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/led-na-iluminacao.html
 
 
18 
 
 
 
 
 
Led Dicróica 
Led PAR30 
Led Dicróicas coloridas verde e amarelo. 
 
Fibra Ótica 
 
 
É um filamento de vidro ou de elementos poliméricos utilizado para transmitir a 
luz. Isto é, ao lançar um feixe de luz em uma das extremidades do filamento de fibra, 
esta parte de luz percorre toda a fibra por meio de reflexões sucessivas até “sair” pela 
outra extremidade (isto em uma velocidade altíssima). 
É necessária apenas uma fonte geradora de luz para que esta possa percorrer 
o(s) cabo(s) de fibra ótica e assim iluminar vários outros pontos. Por isso, a iluminação 
com fibra ótica é considerada econômica, de baixa manutenção e segura - os 
filamentos transmitem a luz e não a energia elétrica. 
 
 
 
 
19 
Modelos: 
Filamentos: 0,5 a 1,5 milímetros. 
Cabos: de 8 a 17 milímetros (com luz pontual e lateral). 
 Uso: É ideal para iluminação de efeito, em detalhes arquitetônicos, forro de 
gesso, painéis, móveis / nichos, jardins, piscinas e em vitrines de lojas. Garante maior 
liberdade na criação de efeitos luminotécnicos. Exemplos: céu estrelado,chão de 
estrelas e cortina de luz. 
Características: não transmite calor, não emite ruídos, pode ser utilizada em 
vários locais (os cabos são bem finos) e é uma boa alternativa para substituir o néon. 
 
 
 
Lâmpadas de Neon 
 
A lâmpada de neon é composta por um tubo com gás neón em seu interior (este 
tubo pode ter diferentes formatos). Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de 
 
 
20 
neón emite uma luz vermelha (diferentes gases produzem diferentes cores). A tensão 
necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás 
utilizado; pode ser direto na rede ou com transformador. 
Uso: É utilizada para iluminação decorativa, principalmente comercial. 
Seu inconveniente é o ruído emitido pelo reator. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
3. TIPOS DE ILUMINAÇÃO 
 
3.1 Iluminação Técnica 
 
Consiste na busca por efeitos de luz e fachos diferenciados, por meio da análise 
dos tipos de lâmpadas e luminárias que irão criar os cenários. 
 
3.2 Iluminação Decorativa 
 
Caracteriza-se pela escolha dos formatos dos lustres, pendentes e 
abajures. “Conseguimos perfeitamente aliar eficiência e economia no projeto 
luminotécnico”.3.3 Iluminação Tarefa 
 
Como o próprio nome diz, é utilizada em áreas onde se realiza algum tipo de 
trabalho (ler, escrever, cozinhar, etc). Recomenda-se muito cuidado com a colocação 
da luminária para que não produza sombras e nem atrapalhe a atividade. Para ler e 
escrever, por exemplo, utiliza-se, em geral, luz bem difusa e abundante, vinda por 
cima dos ombros ou pela lateral. 
 
 
22 
 
 
3.4 Iluminação Destaque 
 
Também chamada de iluminação pontual é o tipo de iluminação que cria centro 
de interesse para algum tipo de adorno, um móvel ou uma tela. É uma iluminação que 
proporciona mais luz e sombra, uma vez que o facho de luz é concentrado o restante 
fica com sobra. A luz pontual pode ser também luz de tarefa, como luminárias de 
leitura que tem uma função específica de pontuar a luz na área de trabalho. 
 
 
 
 
23 
3.5 Iluminação Arquitetônica 
 
A iluminação arquitetônica tem se tornado uma experiência para observadores, 
dando vida a edificações e realçando suas características arquitetônicas. O desafio 
com a iluminação arquitetônica é criar efeitos intensos de iluminação colorida sobre 
grandes áreas. 
As fontes de luz deverão fornecer alta produção de luz e extrema estabilidade 
de cores, mas também deverão consumir pouca energia e serem duráveis. Além 
disso, o design termicamente e mecanicamente estável da lâmpada é essencial para 
se obter resultados perfeitos em condições operacionais severas. 
As diferentes temperaturas de cor proporcionam aos projetistas uma maior 
liberdade, que eles jamais tiveram para criar exibições espetaculares, de dia e à noite. 
 
 
 
3.6 Iluminação de Efeito 
 
O efeito pode ser criado por meio de lâmpadas fluorescentes ou com fita de 
LED dos projetos com lâmpada fluorescente tubular. "Ela tem uma iluminação mais 
intensa e isso faz com que esse efeito fique em maior evidência. Ao projetar o móvel, 
se insire braçadeiras que vão segurar essas lâmpadas para escondê-las no móvel", 
salienta. 
O mercado de decoração conta com uma grande variedade de materiais e 
design, o que permite mudar o visual da casa com muita criatividade. Uma das últimas 
tendências em iluminação, muito presente nos projetos de arquitetura é a "iluminação 
de efeito". 
 
 
24 
Esse recurso, que tem como segredo as fitas de LED, torna os ambientes mais 
leves e elegantes, e surpreende ao ser a estrela da composição de um espaço. O 
fantástico dessa técnica é que cria a ilusão de que móveis e objetos estão deslocados 
da superfície. É como se estivessem flutuando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
4. EFEITOS DE ILUMINAÇÃO 
 
Para um ambiente aconchegante e acolhedor você não vai precisar somente 
de móveis, tapetes, adornos e pinturas de paredes. Pois nada terá o mesmo valor se 
a iluminação não fizer parte desse contexto. E não falo aqui de luminária de design ou 
de moda, mas sim do efeito de iluminação, esta sim dará o resultado esperado para o 
ambiente proposto. 
O efeito de iluminação é muito importante para cada ambiente. Saber qual sua 
função (se é trabalho ou descanso), saber o perfil do usuário (seu cotidiano, a idade), 
e observar a decoração do ambiente. Principalmente no que se refere as cores e 
texturas. Esses itens interferem e muito no efeito de iluminação desejado. 
Antes de sair “salpicando” o teto de luminárias, faça um estudo mais adequado 
e cauteloso sobre o ambiente a ser projetado, e nada melhor do que consultar alguém 
que seja especialista na área de iluminação, pois iluminar não é uma tarefa fácil, 
existem muitas informações e detalhes técnicos. Como todo e qualquer projeto, é 
melhor analisar muito bem antes de executá-lo. Assim estará evitando transtornos e 
desperdício de tempo e dinheiro com obra. 
LUZ AMBIENTE e a iluminação geral de um ambiente e que pode ser 
classificada em luz difusa ou luz indireta. Esse tipo de iluminação não tem intenção 
de ressaltar algum tipo de objeto, mas ajuda na percepção de um todo do ambiente e 
tem maior flexibilidade na disposição interna dos ambientes. É um tipo de iluminação 
que pode ser usada em qualquer ambiente na casa, mas também em salas ou quartos. 
Nestes casos é sempre bom ter outros tipos de fonte de luz que possam modificar a 
intensidade de luz, pois nem sempre se quer luz total. 
LUZ INDIRETA: esse tipo de iluminação trabalha por meio de reflexão onde o 
facho de luz é direcionado para cima e reflete no ambiente. É uma luz mais suave e 
agradável, pois a fonte de luz não vai diretamente aos olhos, se vê somente o efeito 
já produzido. Esse tipo de iluminação pode ser adotado nos ambientes como salas e 
quartos para se obter o efeito de luz indireta. Para isso é necessário escolher a 
luminária correta que esconda a lâmpada e faça a reflexão. Por exemplo: luminárias 
de piso, plafons, arandelas e detalhes de gesso. 
LUZ DIFUSA: é uma luz mais homogênea que distribui por igual no ambiente. 
Esse tipo de luz é mais versátil, pode-se utilizar em qualquer ambiente, como salas, 
quartos, banheiros, cozinhas, garagens e corredores. Mas lembre-se, se for sala e 
 
 
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quarto é importante ter outros tipos de fonte de luz, pois nem sempre deseja-se 
somente luz geral no ambiente. 
ILUMINAÇÃO PONTUAL ou de destaque é o tipo de iluminação que cria centro 
de interesse para algum tipo de adorno, um móvel ou uma tela. É uma iluminação que 
proporciona mais luz e sombra, uma vez que o facho de luz é concentrado o restante 
fica com sobra. A luz pontual pode ser também luz de tarefa, como luminárias de 
leitura que tem uma função específica de pontuar a luz na área de trabalho. 
ILUMINAÇÃO DECORATIVA é uma luz mais aconchegante, a intenção dela 
não é “iluminar”, mas sim deixar o ambiente acolhedor. Para esse tipo de iluminação 
pode-se usar abajur, dispositivos de dimmer, ou mesmo com outros . 
ILUMINAÇÃO FUNCIONAL como o próprio nome diz ela deve ser funcional e 
está relacionada a estimulação da atividade física e mental. Esse efeito ajuda na 
percepção do ambiente como um todo. É muito utilizado em ambientes comerciais ou 
residenciais como cozinhas, lavanderias, escritórios, academias ou outro tipo de 
ambiente que exige boa iluminação para atividade. 
ILUMINAÇÃO CÊNICA, esse é o efeito de luz mais atraente de todos. Em 
ambientes como salas e home theater é onde recebemos visitas, então sempre 
queremos deixá-lo o mais aconchegante possível, uma luz mais intimista e 
convidativa. Pode-se dizer também que é uma luz teatral, pois transforma o cenário 
com efeitos de luz e sombra, destacando móveis e objetos estratégicos, fazer 
demarcação de piso e circulação. O ideal neste caso é deixar os circuitos as mais 
separado possíveis, pois assim você pode brincar com os cenários. 
LUZ DE EFEITO, bem até agora vimos que a luz tem função de iluminar o 
ambiente ou destacar algum objeto desejado, mas no caso da iluminação de efeito é 
a luz o centro de interesse, com cores, formas e desenhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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Indústria, janeiro 2004. [10] Eletrobrás / PROCEL, 2006 – Conservação de Energia: 
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