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LÂMPADAS, LUMINÁRIAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES-
PROJETOS DE PAISAGISMO
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NOSSA HISTÓRIA
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL ........................................................ 5
2.1 Definição de Sistema Artificiais ..................................................................... 5
2.2 Lâmpadas ......................................................................................................... 5
2.2.1 Eficiência Luminosa .................................................................................... 6
2.3 Considerações Gerais ................................................................................... 7
2.4. Lâmpadas Incandescentes ........................................................................... 7
2.5 Lâmpadas Fluorescentes ............................................................................ 14
2.6 LED´s - Lighting Emitted Diodes ..................................................................... 17
3. TIPOS DE ILUMINAÇÃO ................................................................................... 21
3.1 Iluminação Técnica .................................................................................... 21
3.2 Iluminação Decorativa ................................................................................. 21
3.3 Iluminação Tarefa ....................................................................................... 21
3.4 Iluminação Destaque .................................................................................. 22
3.5 Iluminação Arquitetônica ............................................................................. 23
3.6 Iluminação de Efeito .................................................................................... 23
4. EFEITOS DE ILUMINAÇÃO .............................................................................. 25
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 27
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1. INTRODUÇÃO
Das diferentes etapas que regem o trabalho em arquitetura ou interiores,
a iluminação é algo capaz de valorizar ou destruir visualmente um espaço concebido.
Isso porque existem diferentes possibilidades de iluminação artificial e fontes de luz
pensadas para as mais diferentes tarefas, ambientes e finalidades dentro de um
espaço interno ou mesmo, externos, como em fachadas e projetos paisagísticos.
Pensemos em dois ambientes com as mesmas dimensões e layout.
Suponhamos que no primeiro, fosse aplicado apenas um ponto de luz – geral no caso
– enquanto no segundo fosse realizado um projeto luminotécnico considerando cada
um dos usos do espaço, valorizando determinados aspectos. Sem dúvidas, a segunda
opção constitui-se de um espaço mais agradável. Da mesma forma que um projeto
luminotécnico equivocado pode estragar um espaço. Mas como é possível atingir
esses diferentes resultados?
https://www.archdaily.com.br/br/tag/iluminacao
https://www.archdaily.com.br/br/tag/iluminacao
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2. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
2.1 Definição de Sistema Artificiais
Os projetos são elaborados inicialmente com base no Método dos Lúmens, com
um único tipo de luminária e com distribuição uniforme. Nesta etapa, os critérios de
distribuição das luminárias são a distância entre as luminárias é o dobro da distância
entre estas e as paredes laterais, não ultrapassando 1,5 vez a altura de montagem
entre a luminária e o plano de trabalho (e = 1,5 L), e as luminárias possuem orientação
no sentido longitudinal (0 grau, maior dimensão paralela à abertura). Para esta
primeira etapa, os projetos são identificados pela nomenclatura "original".
O projeto luminotécnico inicia-se com uma estimativa do número de luminárias
necessárias para atingir um nível de iluminância de referência de 600 lux, sugerindo
que o fator de depreciação (Fd) está incluso no valor da iluminância (500 lux), ou seja,
em vez da consideração do Fd igual a 0,8 (usualmente utilizado), considera-se Fd
igual 1. Embora a integração com a luz natural seja analisada em função de 500 lux,
a adoção de 600 lux visa avaliar os sistemas no início de sua implantação,
desconsiderando as depreciações ao longo do tempo.
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2.2 Lâmpadas
O fluxo luminoso é sempre mais importante que a potência pois a eficiência
pode variar muito de um LED/lâmpada para outra.
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2.2.1 Eficiência Luminosa
Eficiência Luminosa é um parâmetro que indica o quão eficiente uma fonte
luminosa converte em luz a energia que recebe, sendo avaliada pela correlação do
fluxo luminoso total emitido, dado em lúmens (lm) e o seu consumo de energia dado
pela potência em Watts (W).
O cálculo é simples, basta dividir o fluxo luminoso pela potência conforme demostrado
abaixo:
A Eficiência Luminosa é um fator de extrema importância para avaliarmos, no
ato da compra, o desempenho de um produto em função de seu consumo de energia.
Quanto maior a Eficiência Luminosa de um produto, maior será o pacote de luz
entregue ao ambiente mantendo-se um baixo nível de consumo.
Lâmpadas Elétricas
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2.3 Considerações Gerais
As lâmpadas comerciais utilizadas para iluminação são caracterizadas pela
potência elétrica absorvida (W), fluxo luminoso produzido (lm), temperatura de cor (K)
e índice de reprodução de cor. Em geral as lâmpadas são classificadas, de acordo
com o seu mecanismo básico de produção de luz. As com filamento convencional ou
halógenas produzem luz pela incandescência, assim como o sol. As de descarga
aproveitam a luminescência, assim como os relâmpagos e as descargas atmosféricas.
E os diodos utilizam a fotoluminescência, assim como os vaga-lumes
Existem ainda as lâmpadas mistas, que combinam incandescência e
luminescência, e as fluorescentes, cuja característica é o aproveitamento da
luminescência e da fotoluminescência. Os aspectos eficiência luminosa e vida útil são
os que mais contribuem para a eficiência energética de um sistema de iluminação
artificial e devem, portanto, merecer grande atenção, seja na elaboração de projetos
e reformas, seja na implantação de programas de conservação e uso eficiente de
energia.
2.4. Lâmpadas Incandescentes
A lâmpada incandescente foi a primeira a ser desenvolvida e ainda hoje é uma
das mais difundidas. A luz é produzida por um filamento aquecido pela passagem de
corrente elétrica alternada ou contínua (efeito joule). O filamento opera em uma
temperatura elevada e luz é somente uma parcela da energia irradiada pela transição
de elétronsexcitados para órbitas de maior energia devido à vibração dos átomos. As
primeiras lâmpadas incandescentes surgiram por volta de 1840 e utilizavam filamento
de bambu carbonizado no interior de um bulbo de vidro a vácuo. Seguiram-se as
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lâmpadas com filamento de carbono, até que, por volta de 1909, Coolidge
desenvolveu um método para tornar o tungstênio mais dúctil e adequado para a
elaboração de filamentos uniformes por trefilação.
A característica de emissão, as propriedades mecânicas e o seu elevado ponto de
fusão (3655 K) foram determinantes na escolha do tungstênio como o material mais
adequado para fabricação de filamentos para lâmpadas incandescentes. As lâmpadas
incandescentes podem ser classificadas de acordo com a sua estrutura interna em
convencionais ou halógenas, abordadas neste subitem.
Lâmpada Incandescente Tradicional
A lâmpada funciona através da passagem de corrente elétrica pelo filamento
de tungstênio que, com o aquecimento (efeito joule), gera luz. Este filamento é
sustentado por três ou quatro suportes de molibdênio no interior de um bulbo de vidro
alcalino (suporta temperaturas de até 370 °C) ou de vidro duro (suporta temperaturas
de até 470 °C), sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte (nitrogênio ou
argônio a pressão de 0,8 atm) ou vácuo dentro do bulbo que contém o filamento. O
bulbo apresenta diversos formatos, sendo a forma de pêra a mais comum, podendo
ser transparente ou com revestimento interno de fósforo neutro difusor.
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A base da lâmpada incandescente tem por finalidade fixar mecanicamente a
lâmpada em seu suporte e completar a ligação elétrica ao circuito de iluminação. A
maior parte das lâmpadas usa a base de rosca tipo Edison. Elas são designadas pela
letra E seguidas de um número que indica aproximadamente seu diâmetro externo em
milímetros.
É constituída de uma caneca metálica, geralmente presa com resina epóxi
sobre o bulbo. Existem outras padronizações, por exemplo, baioneta e tele slide,
ambas utilizadas em lâmpadas miniatura. As lâmpadas incandescentes de médio e
grande porte geralmente utilizam uma base que suporta temperaturas até 250 °C. A
eficácia luminosa resultante cresce com a potência da lâmpada, variando de 7 a 15
lm/W. Estes valores são relativamente baixos, quando comparados com lâmpadas de
descarga com fluxo luminoso semelhante. No entanto, esta limitação é compensada,
pois possui temperatura de cor agradável, na faixa de 2700K (amarelada) e
reprodução de cores 100%.
A resistência específica do tungstênio na temperatura de funcionamento da
lâmpada (2800 K) é aproximadamente 15 vezes maior do que à temperatura ambiente
(25 °C). Portanto, ao ligar uma lâmpada incandescente, a corrente que circula pelo
seu filamento a frio é quinze vezes a corrente nominal de funcionamento em regime.
A temperatura do filamento sobe rapidamente, atingindo valores elevados em
frações de segundo. Ligações muito frequentes reduzem a vida útil da lâmpada, pois
o filamento geralmente não apresenta um diâmetro constante. A corrente de partida
causa aquecimento excessivo e localizado nos pontos onde a seção do filamento
apresenta constrições, provocando seu rompimento.
A vida útil de uma lâmpada incandescente comercial é da ordem de 1000 horas.
Quando uma lâmpada incandescente é submetida a uma sobretensão, a temperatura
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de seu filamento, sua eficiência, potência absorvida, fluxo luminoso e corrente
crescem, ao passo que sua vida se reduz drasticamente. As variações podem ser
calculadas pelas seguintes expressões empíricas:
Sendo φ: fluxo luminoso
T: temperatura
V: tensão
L: tempo de vida.
São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou ainda temos
em nossas casas. Por terem baixa eficiência, estão sendo substituídas pelas
lâmpadas fluorescentes (apenas 5% da energia elétrica consumida por uma
incandescente é transformada em luz, o restante é transformado em calor).
Uso: Em residências e espaços comerciais – para iluminação geral (em
pendentes, plafons, lustres) e para iluminação decorativa ou de
efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas
espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada, mas
sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e
geladeiras;
Características: Luz Amarelada - aconchegante, ótima reprodução de
cores, emitem calor
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/efeitos-de-iluminacao.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/efeitos-de-iluminacao.html
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Exemplos de lâmpadas incandescentes:
Bulbo transparente
Bulbo leitoso para iluminação não ofuscante
Lâmpada vela
Lâmpada incandescente para fogão.
Lâmpada Incandescente Halógena
As lâmpadas halógenas têm o mesmo princípio de funcionamento das
lâmpadas incandescentes convencionais, porém foram incrementadas com a
introdução de gases halógenos (iodo ou bromo) que, dentro do bulbo se combinam
com as partículas de tungstênio desprendidas do filamento. Esta combinação, somada
à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta
no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio.
Porém, este ciclo halógeno só se torna eficaz para temperaturas de filamento
elevadas (3200 K) e para uma temperatura da parede do bulbo externo acima de 250
°C. O resultado é uma lâmpada com vantagens adicionais, comparada às
incandescentes tradicionais:
Luz mais branca, brilhante e uniforme durante toda a vida; • Maior eficiência
energética (15 lm/W a 25 lm/W);
Vida útil mais longa, variando de 2000 a 4000 horas;
Dimensões menores, da ordem de 10 a 100 vezes.
As temperaturas elevadas no filamento só são atingidas com a circulação de
um nível mínimo de corrente. Por esta razão, lâmpadas com potências inferiores a 50
W são alimentadas em baixa tensão, geralmente 12 V ou 24 V. A Figura 3.2 apresenta
uma vista em corte de uma lâmpada halógena de 300 W do tipo lapiseira, mostrando
as três zonas de temperatura e as reações químicas envolvidas.
Sendo φ : fluxo luminoso
T: temperatura
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V: tensão
L: tempo de vida
Lâmpadas halógenas emitem mais radiação ultravioleta que as lâmpadas
incandescentes normais, porém os níveis são inferiores aos presentes na luz solar,
não oferecendo perigo à saúde. No entanto, deve-se evitar a exposição prolongada
das partes sensíveis do corpo à luz direta e concentrada.
Também são consideradas lâmpadas incandescentes (uma corrente elétrica
percorre um filamento liberando calor e luz), mas por possuirem halogêneo (geralmente
bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas.
Algumas destas lâmpadas são ligadas diretamente na tensão de rede 110V ou
220V (as quais apresentam baixa eficiência - mas superior às incandescentes comuns) e
outras são ligadas em baixa tensão - 12V (obrigatório o uso de transformador) - sendo
estas consideradas de alta eficiência.
Exemplos: Halógena Palito ou Lapiseira, Halógena haloPAR (20,30, 38...), Halógena
Halopin, Halógena Bipino, Dicróica e Mini Dicróica, Halógena AR (48, 70, 111).
Uso: São indicadas para conferir destaque a objetos ou a uma determinada área, pois
apresentam alto controle do facho de luz. Podem ser usadas em residências e
comércios e instaladas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Alguns modelos
estão disponíveis em diferentes cores.
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Lâmpadas Halógenas PAR20 - com filtro transparente, vermelho e verde
respectivamente.
Características: Luz amarelada, ótima reprodução de cores, emitem calor,
possuem durabilidade maior que as demais incandescentes.
Exemplos de Lâmpadas Halógenas: Mini-dicróica | Lâmpadadicróica bi-pino
| Dicróica base E27 | Lâmpada dicróica.
Refletores Dicróicos
A redução de volume torna as lâmpadas halógenas adequadas para iluminação
direcionada ("spot light"), bastante usada para iluminação decorativa, porém a
irradiação térmica emitida é bastante elevada. Por esta razão, certos tipos de
lâmpadas são providos de um refletor espelhado especial, chamado dicroico, que
reflete a radiação visível e absorve a radiação infravermelha. Com este tipo de
espelho, consegue-se uma redução da ordem de 70% na radiação infravermelha,
resultando um feixe de luz emergente "frio" ("cold light beam"), ou seja, que não
aquece o ambiente.
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Recomenda-se os seguintes cuidados em sua instalação: - não tocar o bulbo
de quartzo com as mãos para evitar engordura-lo; caso necessário, limpar as
manchas com álcool; - nas lâmpadas de maior potência, protegê-las individualmente
por fusíveis pois, devido a suas reduzidas dimensões, no fim de sua vida, poderão
ocorrer arcos elétricos internos; - verificar a correta ventilação das bases e soquetes,
pois temperaturas elevadas poderão danificá-los e romper a selagem na entrada dos
lides; - só instalar a lâmpada na posição para a qual foi projetada. São lâmpadas de
grande potência, mais duráveis, de melhor rendimento luminoso, menores dimensões
e que reproduzem mais fielmente as cores, sendo todavia, mais caras. São utilizadas
para iluminação de praças de esporte, pátios de armazenamento de mercadorias
iluminação externa em geral, teatros, estúdios de TV museus, monumentos,
projetores, máquinas de xérox, etc.
2.5 Lâmpadas Fluorescentes
São as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e comercial, pois
apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia.
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-fluorescentes.html
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São comercializados 3 modelos:
Tubular: a mais comum e antiga das fluorescentes, é necessário o uso de reatores
eletrônicos externos;
Compacta eletrônica: seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte
da lâmpada;
Compacta não integrada: não apresenta o reator acoplado à lâmpada.
Uso: Substituem as lâmpadas incandescentes e podem ser utilizadas na iluminação
geral de residências e comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação
decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso).
Características: há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz (branca,
azulada, amarelada, ...), não emite calor, reprodução de cor aproximadamente 85%
(Saiba Mais: Luminotécnica);
Quer saber mais? Leia: Lâmpadas Fluorescentes - dicas e fotos
Os fabricantes tem investido bastante nas lâmpadas fluorescentes:
existem diversas cores e até mesmo a luz negra, tanto nos modelos compactos como
nos tubulares.
A maioria das pessoas conhece as lâmpadas fluorescentes de cor branca ou
azulada, mas também podemos encontrar modelos com temperaturas de cor baixa,
que apresentam cor amarelada, semelhante à luz da lâmpada incandescente comum.
Exemplos de lâmpadas fluorescentes: Lâmpada fluorescente eletrônica
circular | Lâmpada fluorescente tubular | Lâmpada fluorescente compacta negra.
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/luminotecnica-introducao-.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-fluorescentes.html
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Lâmpadas Fluorescentes Compactas Espiral: várias cores.
3.5 Lâmpadas de Descarga (HID)
Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes
internos do tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15
minutos para acender por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua
ignição (acionamento) e operação (manter-se ligada).
Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante,
possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas – lâmpadas
relativamente pequenas.
Há quatro modelos de lâmpadas de descarga:
Multivapores Metálicos
Vapor de Sódio
Vapor de Mercúrio
Lâmpadas Mistas
Uso: São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas,
galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (postes de ruas).
Características: há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades de
reprodução de cores e durabilidade variável, alguns modelos emitem menos calor do
que as halógenas;
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-de-descarga-hid.html
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Lâmpada de Vapor de Sódio Ovóide
Lâmpada de Vapor Metálico Tubular.
2.6 LED´s - Lighting Emitted Diodes
São consideradas as lâmpadas mais modernas – produto de última tecnologia.
Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos
chips. É considerado um produto ecologicamente correto por consumir pouca energia
e possuir uma vida extremamente longa. Devido a alta eficiência e ao baixo consumo
estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial.
Uso: Iluminação geral e iluminação de destaque em ambientes residenciais e
comerciais. Podem ser utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos
decorativos), arandelas (criar efeitos na parede), balizadores (iluminação de
corredores e escadas) e na iluminação de fachadas.
Características: possuem baixíssimo consumo de energia e vida útil muito
grande; há lâmpadas de diferentes tonalidades de cor; e não emitem calor;
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/led-na-iluminacao.html
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Led Dicróica
Led PAR30
Led Dicróicas coloridas verde e amarelo.
Fibra Ótica
É um filamento de vidro ou de elementos poliméricos utilizado para transmitir a
luz. Isto é, ao lançar um feixe de luz em uma das extremidades do filamento de fibra,
esta parte de luz percorre toda a fibra por meio de reflexões sucessivas até “sair” pela
outra extremidade (isto em uma velocidade altíssima).
É necessária apenas uma fonte geradora de luz para que esta possa percorrer
o(s) cabo(s) de fibra ótica e assim iluminar vários outros pontos. Por isso, a iluminação
com fibra ótica é considerada econômica, de baixa manutenção e segura - os
filamentos transmitem a luz e não a energia elétrica.
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Modelos:
Filamentos: 0,5 a 1,5 milímetros.
Cabos: de 8 a 17 milímetros (com luz pontual e lateral).
Uso: É ideal para iluminação de efeito, em detalhes arquitetônicos, forro de
gesso, painéis, móveis / nichos, jardins, piscinas e em vitrines de lojas. Garante maior
liberdade na criação de efeitos luminotécnicos. Exemplos: céu estrelado,chão de
estrelas e cortina de luz.
Características: não transmite calor, não emite ruídos, pode ser utilizada em
vários locais (os cabos são bem finos) e é uma boa alternativa para substituir o néon.
Lâmpadas de Neon
A lâmpada de neon é composta por um tubo com gás neón em seu interior (este
tubo pode ter diferentes formatos). Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de
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neón emite uma luz vermelha (diferentes gases produzem diferentes cores). A tensão
necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás
utilizado; pode ser direto na rede ou com transformador.
Uso: É utilizada para iluminação decorativa, principalmente comercial.
Seu inconveniente é o ruído emitido pelo reator.
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3. TIPOS DE ILUMINAÇÃO
3.1 Iluminação Técnica
Consiste na busca por efeitos de luz e fachos diferenciados, por meio da análise
dos tipos de lâmpadas e luminárias que irão criar os cenários.
3.2 Iluminação Decorativa
Caracteriza-se pela escolha dos formatos dos lustres, pendentes e
abajures. “Conseguimos perfeitamente aliar eficiência e economia no projeto
luminotécnico”.3.3 Iluminação Tarefa
Como o próprio nome diz, é utilizada em áreas onde se realiza algum tipo de
trabalho (ler, escrever, cozinhar, etc). Recomenda-se muito cuidado com a colocação
da luminária para que não produza sombras e nem atrapalhe a atividade. Para ler e
escrever, por exemplo, utiliza-se, em geral, luz bem difusa e abundante, vinda por
cima dos ombros ou pela lateral.
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3.4 Iluminação Destaque
Também chamada de iluminação pontual é o tipo de iluminação que cria centro
de interesse para algum tipo de adorno, um móvel ou uma tela. É uma iluminação que
proporciona mais luz e sombra, uma vez que o facho de luz é concentrado o restante
fica com sobra. A luz pontual pode ser também luz de tarefa, como luminárias de
leitura que tem uma função específica de pontuar a luz na área de trabalho.
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3.5 Iluminação Arquitetônica
A iluminação arquitetônica tem se tornado uma experiência para observadores,
dando vida a edificações e realçando suas características arquitetônicas. O desafio
com a iluminação arquitetônica é criar efeitos intensos de iluminação colorida sobre
grandes áreas.
As fontes de luz deverão fornecer alta produção de luz e extrema estabilidade
de cores, mas também deverão consumir pouca energia e serem duráveis. Além
disso, o design termicamente e mecanicamente estável da lâmpada é essencial para
se obter resultados perfeitos em condições operacionais severas.
As diferentes temperaturas de cor proporcionam aos projetistas uma maior
liberdade, que eles jamais tiveram para criar exibições espetaculares, de dia e à noite.
3.6 Iluminação de Efeito
O efeito pode ser criado por meio de lâmpadas fluorescentes ou com fita de
LED dos projetos com lâmpada fluorescente tubular. "Ela tem uma iluminação mais
intensa e isso faz com que esse efeito fique em maior evidência. Ao projetar o móvel,
se insire braçadeiras que vão segurar essas lâmpadas para escondê-las no móvel",
salienta.
O mercado de decoração conta com uma grande variedade de materiais e
design, o que permite mudar o visual da casa com muita criatividade. Uma das últimas
tendências em iluminação, muito presente nos projetos de arquitetura é a "iluminação
de efeito".
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Esse recurso, que tem como segredo as fitas de LED, torna os ambientes mais
leves e elegantes, e surpreende ao ser a estrela da composição de um espaço. O
fantástico dessa técnica é que cria a ilusão de que móveis e objetos estão deslocados
da superfície. É como se estivessem flutuando.
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4. EFEITOS DE ILUMINAÇÃO
Para um ambiente aconchegante e acolhedor você não vai precisar somente
de móveis, tapetes, adornos e pinturas de paredes. Pois nada terá o mesmo valor se
a iluminação não fizer parte desse contexto. E não falo aqui de luminária de design ou
de moda, mas sim do efeito de iluminação, esta sim dará o resultado esperado para o
ambiente proposto.
O efeito de iluminação é muito importante para cada ambiente. Saber qual sua
função (se é trabalho ou descanso), saber o perfil do usuário (seu cotidiano, a idade),
e observar a decoração do ambiente. Principalmente no que se refere as cores e
texturas. Esses itens interferem e muito no efeito de iluminação desejado.
Antes de sair “salpicando” o teto de luminárias, faça um estudo mais adequado
e cauteloso sobre o ambiente a ser projetado, e nada melhor do que consultar alguém
que seja especialista na área de iluminação, pois iluminar não é uma tarefa fácil,
existem muitas informações e detalhes técnicos. Como todo e qualquer projeto, é
melhor analisar muito bem antes de executá-lo. Assim estará evitando transtornos e
desperdício de tempo e dinheiro com obra.
LUZ AMBIENTE e a iluminação geral de um ambiente e que pode ser
classificada em luz difusa ou luz indireta. Esse tipo de iluminação não tem intenção
de ressaltar algum tipo de objeto, mas ajuda na percepção de um todo do ambiente e
tem maior flexibilidade na disposição interna dos ambientes. É um tipo de iluminação
que pode ser usada em qualquer ambiente na casa, mas também em salas ou quartos.
Nestes casos é sempre bom ter outros tipos de fonte de luz que possam modificar a
intensidade de luz, pois nem sempre se quer luz total.
LUZ INDIRETA: esse tipo de iluminação trabalha por meio de reflexão onde o
facho de luz é direcionado para cima e reflete no ambiente. É uma luz mais suave e
agradável, pois a fonte de luz não vai diretamente aos olhos, se vê somente o efeito
já produzido. Esse tipo de iluminação pode ser adotado nos ambientes como salas e
quartos para se obter o efeito de luz indireta. Para isso é necessário escolher a
luminária correta que esconda a lâmpada e faça a reflexão. Por exemplo: luminárias
de piso, plafons, arandelas e detalhes de gesso.
LUZ DIFUSA: é uma luz mais homogênea que distribui por igual no ambiente.
Esse tipo de luz é mais versátil, pode-se utilizar em qualquer ambiente, como salas,
quartos, banheiros, cozinhas, garagens e corredores. Mas lembre-se, se for sala e
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quarto é importante ter outros tipos de fonte de luz, pois nem sempre deseja-se
somente luz geral no ambiente.
ILUMINAÇÃO PONTUAL ou de destaque é o tipo de iluminação que cria centro
de interesse para algum tipo de adorno, um móvel ou uma tela. É uma iluminação que
proporciona mais luz e sombra, uma vez que o facho de luz é concentrado o restante
fica com sobra. A luz pontual pode ser também luz de tarefa, como luminárias de
leitura que tem uma função específica de pontuar a luz na área de trabalho.
ILUMINAÇÃO DECORATIVA é uma luz mais aconchegante, a intenção dela
não é “iluminar”, mas sim deixar o ambiente acolhedor. Para esse tipo de iluminação
pode-se usar abajur, dispositivos de dimmer, ou mesmo com outros .
ILUMINAÇÃO FUNCIONAL como o próprio nome diz ela deve ser funcional e
está relacionada a estimulação da atividade física e mental. Esse efeito ajuda na
percepção do ambiente como um todo. É muito utilizado em ambientes comerciais ou
residenciais como cozinhas, lavanderias, escritórios, academias ou outro tipo de
ambiente que exige boa iluminação para atividade.
ILUMINAÇÃO CÊNICA, esse é o efeito de luz mais atraente de todos. Em
ambientes como salas e home theater é onde recebemos visitas, então sempre
queremos deixá-lo o mais aconchegante possível, uma luz mais intimista e
convidativa. Pode-se dizer também que é uma luz teatral, pois transforma o cenário
com efeitos de luz e sombra, destacando móveis e objetos estratégicos, fazer
demarcação de piso e circulação. O ideal neste caso é deixar os circuitos as mais
separado possíveis, pois assim você pode brincar com os cenários.
LUZ DE EFEITO, bem até agora vimos que a luz tem função de iluminar o
ambiente ou destacar algum objeto desejado, mas no caso da iluminação de efeito é
a luz o centro de interesse, com cores, formas e desenhos.
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REFERÊNCIAS
ACEEE disponível em: https://aceee.org/portal/national-policy/international-
scorecard. Acesso em: janeiro 2018.
PROCEL disponível em: http://www.procelinfo.com.br/resultadosprocel2016/#mark2 .
Acesso em janeiro 2021.
VARGAS JR., R. H., 2006 – Análise do Potencial de Conservação de Energia Elétrica
em Hospitais Públicos de Pequeno Porte no Brasil: Sistemas de Iluminação e Ar
Condicionado do Tipo Janela, Rio de Janeiro – RJ, dezembro de 2006.
GUELLER, H. S., 2003, Revolução Energética – Políticas para Um Futuro Sustentável.
Relume Dumará, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
CERVELIN S., 2002 – Melhoria da Eficiência Luminosa: Estudo de caso do Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR – Unidade de Curitiba,
Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção,
UFSC, Florianópolis – SC, outubro de 2002.
GHISI, E., LAMBERTS, R., Influência das CaracterísticasReflexivas da Luminária e
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do Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 1988, págs. 391- 399,
Santa Catarina, Brasil.
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